Epidendrum armeniacum

 

 

Hoje vou falar de uma planta espetacular. Uma planta de porte imponente, com longos bulbos e folhas vistosas, que formam encantadoras e lindas touceiras. Uma planta de inflorescências magníficas forradas de minúsculas, simpáticas e atraentes flores. Uma planta que recomendo a todos os amigos que seguem este blog. Estou me referindo ao Epidendrum armeniacum…

 

 

… o Epidendrum alaranjado

  

 

Epidendrum (abreviatura: Epi.) é um dos maiores gêneros da família Orchidaceae, composto por mais de 1.000 espécies. E já foi maior, quando gêneros como Encyclia, Prostechea, Anacheilium, Coylostilis, Auliza e muitos outros ainda estavam subordinados a ele.

 

Estas plantas, que podem ser de hábito epífita, rupícola e/ou terrestre, são originárias da extensa faixa que se estende desde a região sul dos Estados Unidos, na América do Norte, até a região norte da Argentina, na América do Sul.

 

Epidendrum armeniacum - ocorrencia genero JPG

Epidendrum – Ocorrência

Imagem retirada da internet – Site:
http://www.imagui.com/a/imagenes-de-el-mapa-de-las-3-americas-cyEao8Exo

 

 

Este mega-gênero foi proposto em 1759 pelo pai da taxonomia moderna, o sueco Carl Nilsson Linnaeus (1707 – 1778). Aliás, na ocasião, Linnaeus incluiu neste gênero todas as orquídeas epífitas que conhecia.

 

Epidendrum armeniacum - Linnaeus JPG

Carl Nilsson Linnaeus

Imagem retirada da internet – Site:
http://wikistoriaenciclopedia.wikidot.com/wiki:carlos-lneu

 

 

Eu considero o Linnaeus como um dos maiores gênios da humanidade. Com certeza ele foi o maior botânico da época, além de ter sido um zoólogo brilhante, um médico revolucionário e um físico notável. Foi um dos fundadores da Academia Real das Ciências da Suécia, e foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento da Escala Celsius, utilizada até hoje para medição de temperatura.

 

Epidendrum armeniacum - Termômetro JPG

 

 

E, como se tudo isso fosse pouco, Linnaeus foi um estupendo poeta, muito reconhecido em toda a Europa por seus dotes literários. Em termos científicos ele escreveu mais de setenta livros e trezentos artigos, dentre os quais se destacam:

 

  • Systema naturae  (1735),
  • Fundamenta botanica  (1736),
  • Flora lapponica  (1737),
  • Genera plantarum  (1735-1737),
  • Hortus Cliffortianus  (1737),
  • Flora Suecica  (1745),
  • Fauna suecica  (1746),
  • Philosophia botanica  (1751),
  • Species plantarum  (1753),
  • Clavis medicinae duplex  (1766) e
  • Mundus invisibilis  (1767).

 

 

Apenas como curiosidade, Linnaeus também foi o responsável pela criação dos glifos utilizados até hoje para referenciar machos e fêmeas:

 

Epidendrum armeniacum - macho e femea JPG

 

 

E fecho o tema com uma das tantas frases célebres de Linnaeus:

 

Epidendrum armeniacum - frase Lineu JPG

Imagem de fundo retirada da internet – Site:
https://rosafernandezsalamancaprimaria.blogspot.com/2014/04/marcos-infantiles-para-fotos-y-marcos-o.htmlmgfedayi.info/venda-definicion-55fb34/

 

 

Inicialmente a espécie “tipo” do gênero foi o Epidendrum nodosum, depois reclassificado como Brassavola nodosa. Atualmente a planta considerada “tipo” para o gênero é o Epidendrum nocturnum.

 

Epidendrum armeniacum - Epidendrum nocturnum JPG

Epidendrum nocturnum

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

O nome Epidendrum deriva da latinização de duas palavras gregas: epi, que significa “sobre”, “em cima de”; e dendron, que significa “árvore”; referindo-se à maneira como vive a maior parte destas espécies deste gênero, de forma epífita.

 

É muito difícil apontar características específicas para as plantas de Epidendrum. As espécies que compõem este gênero possuem diversas variações de formas: desde miniaturas de dois centímetros de altura até gigantes de dois metros; algumas espécies são pendentes e outras eretas; algumas possuem pseudobulbos e outras longos caules. Enfim, muitas variáveis, todas fascinantes e encantadoras.

 

Porém, a principal característica que distingue Epidendrum dos demais gêneros é o labelo soldado à coluna em todo seu comprimento, formando um tubo. Abaixo mostro uma pequena tabela que elaborei com o intuito de mostrar as principais características distintivas entre os gêneros Epidendrum e os gêneros Encyclia e Prostechea, que anteriormente estavam vinculadas a ele.

 

Epidendrum armeniacum - caracteristicas distintivas JPG

 

 

Por ser muito grande, como já citado, e pela grande diversidade de seus exemplares, o gênero da planta do dia foi dividido em GRUPOS e SUBGRUPOS pelo renomado botânico mexicano Eric Hagsater (1945), com certeza uma das maiores autoridades mundiais quando falamos sobre Epidendrum.

Abaixo mostro tabela que preparei mostrando esta classificação, e informando a quantidade de espécies inseridas em cada uma, bem como o nome de uma espécie correspondente. Visando facilitar a formatação, dividi o conteúdo da tabela em 5 partes:

 

Epidendrum armeniacum - seções 1

 

Epidendrum armeniacum - seções 2

 

Epidendrum armeniacum - seções 3

 

Epidendrum armeniacum - seções 4

 

Epidendrum armeniacum - seções 5

 

 

Vários dos grupos mostrados nas tabelas acima já são considerados como novos gêneros da família Orchidaceae. Cito o caso do Epidendrum avicula, que consta nas tabelas acima no Grupo Lanium, e que atualmente foi elevado a condição de gênero. Assim, o Epidendrum avicula acima citado pode ser tratado como Lanium avicula.

 

Epidendrum armeniacum - Lanium avicula JPG

Lanium avicula

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

O gênero Epidendrum está incluso na subtribo Laeliinae, a mais difundida e preferida mundialmente para a geração de híbridos. É o mesmo grupo ao qual pertencem orquídeas como Cattleya, Sophronitis e Laelia, tão conhecidas de todos.

E, para aqueles que desejam se aventurar na arte da hibridação, segue lista com alguns dos tantos componentes desta subtribo: Acrorchis, Alamania, Arpophyllum, Artorima, Barkeria, Brassavola, Broughtonia, Cattleya, Caularthron, Dimerandra, Dinema, Domingoa, Encyclia, Epidendrum, Euchile, Guarianthe, Hagsatera, Hexisea, Homalopetalum, Isabelia, Jacquiniella, Laelia, Lanium, Leptotes, Loefgrenianthus, Meiracyllium, Myrmecophila, Nageliella, Nanodes, Neocogniauxia, Nidema, Oerstedella, Oestlundia, Orleanesia, Pinelia, Platyglottis, Prosthechea, Pseudolaelia, Psychilus, Pygmaeorchis, Quisqueya,  Rhyncholaelia, Scaphyglottis, Schomburgkia, Sophronitis, Tetramicra e seus híbridos.

 

Abaixo relaciono apenas alguns dos tantos gêneros obtidos por hibridações envolvendo espécies de Epidendrum:

 

Epidendrum armeniacum - hibridos 1

 

Epidendrum armeniacum - hibridos 2

 

Epidendrum armeniacum - hibridos 3

 

 

E exeplifico com foto de uma Epicatanthe Volcano Trick, híbrido intergenérico muito conhecido no meio da orquidofilia, e que foi registrado na RHS (Royal Horticultural Society) em 2004 por Akatsuda Orchid Gardens, espetacular orquidário localizado no Parque Nacional dos Vulcões, no Havaí.

 

Epidendrum armeniacum - arvore Volcano JPG

 

 

Epidendrum armeniacum - Epicatanthe Volcano Trick JPG

Epicatanthe Volcano Trick

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Agora sim vamos ao estudo da planta do dia, o Epidendrum armeniacum, descrito em 1836 pelo botânico inglês John Lindley (1799 – 1865).

 

Epidendrum armeniacum - Lindley JPG

John Lindley

Imagem retirada da internet – Site:
https://www.britannica.com/biography/John-Lindley

 

 

Como já citado inúmeras vezes, Lindley provavelmente foi o mais renomado de todos orquidólogos. Descreveu centenas de gêneros e espécies, publicou muitos artigos e livros científicos, participou na fundação da revista Gardener’s Chronicle, e em 1857 foi agraciado com a Medalha Real, homenagem da Real Sociedade de Londres para pessoas com importantes contribuições para o avanço do conhecimento da Natureza.

Entre suas obras destacam-se os seguintes trabalhos:

  • An Outline of the First Principle of Horticulture – 1832,
  • An Outline of the Structure and Physiology of Plants – 1832,
  • Nixus Plantarum – 1833,
  • A Natural System Botany – 1836,
  • Flora Medica – 1838,
  • Theory oh Horticulture – 1840,
  • The Vegetable Kingdom – 1846,
  • Folia Orchidaceae – 1852 e
  • Descriptive Botany – 1858.

 

 

Vinte e quatro anos após a descrição da espécie, em 1960, esta planta foi transferida para o gênero Amblostoma pelo botânico e geneticista alemão Friederich Gustav Brieger (1900 – 1985), retornando ao gênero Epidendrum poucos anos atrás.

 

Epidendrum armeniacum - Brieger JPG

Friederich Gustav Brieger

Foto retirada da internet - Site:
https://agronomos.ning.com/profiles/blogs/texto-conserva-o-da-flora-e-fauna-brasileiras-do-professor-f-g

 

 

Apenas por curiosidade comento a seguir alguns tópicos sobre este brilhante botânico.

Quando Adolf Hitler assumiu o poder, Brieger abandonou a Alemanha e foi trabalhar no John Innes Horticultural Institution, em Londres. Três anos depois, em 1936, Brieger foi exilado da Alemanha e aceitou um convite para vir ao Brasil.

Em nosso país Brieger iniciou uma cátedra de Citologia e Genética na ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), em Piracicaba, localizada a aproximadamente 160km de São Paulo.

 

Epidendrum armeniacum - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz JPG

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Foto retirada da internet - Site:
http://imagens.usp.br/?attachment_id=14676

 

 

Brieger desenvolveu um brilhante trabalho na área da genética vegetal e citologia. Criou algumas variedades de milho, adaptou cultivares de frutas e verduras originárias da Europa para suportar ao calor do verão brasileiro, e desenvolveu técnicas inovadoras na área da adubação química, que permitiram a transformação de terrenos improdutivos em solos férteis para o cultivo.

 

Na área da orquidologia, Brieger se dedicou ao estudo, classificação e melhoramento de plantas, criando belos híbridos que até hoje são muito apreciados. Entre os tantos trabalhos, destaque para as obras:

 

  • Introdução à Genética – 1941.
  • Tipos de milho no Brasil e outros países do leste sul-americano – 1958.

 

 

Entrando na área de taxonomia, a planta do dia está inserida no subgrupo Alpicolum do grupo Alpicolum de Epidendrum. Apenas por curiosidade mostro abaixo a classificação completa desta orquídea:

 

Epidendrum armeniacum - classificacao JPG

 

 

As principais características distintivas das espécies do Grupo Alpicolum são:

1 – Possuem pseudobulbos longos em forma típica de cana.

2 – Possuem folhas de formato elíptico-lanceolado.

3 – Possuem diminutas flores de formato estrelado e que apresentam labelo trilobado e carnudo.

4 – Apresentam inflorescência racemosa com aparência de “espiga”. Exemplifico este último item com uma foto de Epidendrum zosterifolium, espécie inserida no mesmo Grupo e Subgrupo da planta do dia:

 

Epidendrum armeniacum - Epidendrum zosterifolium JPG

Epidendrum zosterifolium

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Epidendrum armeniacum é uma orquídeas originária de duas extensas regiões bem definidas: a primeira delas engloba Equador, Peru e Bolívia, países que possuem costa para o Oceano Pacífico, e a outra parte voltada para o Oceano Atlântico que inclui a área do Brasil que se estende desde Pernambuco até o Rio Grande do Sul, onde vegeta em florestas sombrias e úmidas localizadas entre 500 e 1700 metros de altitude.

 

Epidendrum armeniacum - ocorrencia espécie JPG

Epidendrum armeniacum –  Ocorrência

Imagem retirada da internet – Site:
https://www.todamateria.com.br/paraguai/

 

 

Em termos etimológicos, o nome desta espécie, armeniacum, é uma epíteto oriundo do latim, cuja tradução seria algo como “cor do damasco”, numa óbvia comparação da cor das flores da planta do dia com a cor desse fruto, cujo nome científico é Prunus armeniaca (ameixa armênia), da família Rosaceae.

 

Epidendrum armeniacum - damasco JPG

 

 

Sinonímia: Amblostoma armeniacum; Encyclia macrostachya e Epidendrum macrostachya.

 

 

Trata-se de uma planta de crescimento simpodial com rizoma curto e robusto, e com raízes cobertas por tecido velame. Deste rizoma se originam os finos e eretos caules que não são suficientemente inchados para ser denominados pseudobulbos. Em termos dimensionais possuem entre 8 e 17cm de comprimento e entre 0,3 e 0,5cm de diâmetro. Apresentam o típico formato de cana e suportam normalmente entre 2 e 5 folhas.

 

As folhas desta magnífica planta são finas e conduplicadas (1*), de formato elíptico-lanceolado (2*), apresentando uma tonalidade escura de verde, com medidas que podem chegar a 14cm de comprimento por 1,5cm de largura.

(1*) Conduplicada: termo botânico aplicado à folha dobrada em duas partes sobre o eixo de simetria longitudinal.

(2*) Lanceolado: em forma de lança. Que tem base larga e se afina em direção à extremidade.

 

As inflorescências são magníficas. Longas hastes florais que se originam no ápice dos caules e que podem chegar a 20cm de comprimento, com inflorescências racemosas (3) suportando uma quantidade próxima a uma centena de  diminutas e charmosas flores ressupinadas. Estas flores apresentam diâmetro inferior a 1cm, mas apesar disto não se encaixam  na classificação de micro-orquídea (4*) pelo porte da planta.

 

Epidendrum armeniacum - planta JPG

Epidendrum armeniacum  –  Estruturas da planta

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

(3*) Inflorescência racemosa: termo botânico utilizado para descrever inflorescências cujos pedicelos se originam diretamente da haste floral.

 

Epidendrum armeniacum - inflorescência JPG

Epidendrum armeniacum  –  Inflorescência

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

(4*) Micro-orquídea: este termo gera muita polêmica dentro da orquidologia. A maior parte dos autores se limita a verificar o tamanho da flor, definindo limites para classificar a orquídea como micro, como mini, etc. Assim, normalmente classificam as micro como sendo orquídeas com diâmetro inferior a 1cm. Desta forma, segundo eles, um Arpophyllum giganteum, por exemplo, cuja flor possue apenas 0,8cm de diâmetro, entraria na classificação de micro-orquídea apesar da planta possuir folhas de mais de 30cm de comprimento e hastes florais de mais de 40cm. Eu particularmente sigo uma outra linha de pensamento, bastante difundida aqui no Brasil, e utilizo dois parâmetros para poder classificar uma planta como micro-orquídea: a flor tem que possuir diâmetro igual ou inferior a 1cm, e o tamanho da planta, considerando o somatório das medidas do pseudobulnbo e da folha, tem que ser de no máximo 5cm.

 

Epidendrum armeniacum - micro-orquidea JPG

Arpophyllum giganteum  

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Voltando a falar do Epidednrum armeniacum, suas flores, que apresentam o típico formato estrelado, sépalas bem mais largas do que as pétalas, com comprimento próximo a 0,5cm e largura de 0,2cm, e pétalas que mais se assemelham a pequenas “antenas”, com apenas 2mm de comprimento por meio milímetro de largura, praticamente imperceptíveis e muito difíceis de destacar na imagem abaixo. Um labelo trilobado, carnoso e proporcional ao conjunto complementa a obra. Em termos de cores uma ampla predominância de alaranjado mesclado sutilmente com uma linda tonalidade de verde. Um verdadeiro show de formas e de cores.

Na foto abaixo destaco as principais estruturas florais do Epidendrum armeniacum :

 

Epidendrum armeniacum - flor JPG

Epidendrum armeniacum  –  Estruturas florais

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Apesar de ser originária de uma extensa região geográfica, pelo avanço da especulação imobiliária, pela expansão das fronteiras agrícolas, pelas queimadas e, principalmente pela ação predatória do homem com a coleta irregular de exemplares para fins ornamentais e comerciais, Epidendrum armeniacum é mais uma das tantas orquídeas pertencentes ao temido rol das plantas com risco de extinção (Apêndice II). Esta lista é gerada pela CITES (inglês: Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora –  português: Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção).

 

Epidendrum armeniacum - CITES JPG

CITES – Logotipo

Imagem retirada da internet – Site:
https://mondodeirettili.blogspot.com/2012/04/cites-che-cose.html

 

 

 

Abaixo relaciono algumas dicas importantes para o cultivo de Epidendrum armeniacum:

 

  • A melhor forma de cultivo é fixada em árvores, ou então em cascas, troncos ou galhos, e com muitas raízes expostas.
  • Se sua opção for cultivar esta planta em vaso ou caixeta, então utilize um substrato confeccionado com partes iguais de casca de pinus, carvão vegetal, esfagno e pedra brita.
  • Esta, assim como a grande maioria das orquídeas, não suporta raízes encharcadas. Portanto, se você optou por cultivo em vasos, utilize recipientes baixos, com pouco substrato e rápida drenagem.
  • A periodicidade das regas vai depender de vários fatores, tais como do substrato utilizado, temperatura, umidade ambiente, vento, etc. Porém, se você cultivar a planta fixada em placa de madeira ou tronco, como sugeri na primeira dica, que retém a umidade por pouco tempo, então recomendo regas diárias em períodos quentes, e a cada dois dias em períodos frios.
  • Muitas pessoas cultivam esta planta em vasos de barro. Muito bom porque este material retém umidade e não deixa o substrato encharcado. Porém, eu não recomendo o uso destes recipientes, porque os mesmos filtram a água e retém os sais que, com o tempo, prejudicam a planta e dificultam novas floradas.
  • Importante: esta planta aprecia uma boa sombra. Sugiro cultivo com sombreamento entre 50 e 60%.
  • Por sua região de ocorrência, em termos de temperaturas sugiro cultivo entre  15 e 35 graus. Proteja a planta nos dias mais rigorosos do inverno.
  • Outra questão muito importante é a circulação de ar. Ambientes fechados e abafados representam um irrecusável convite para pragas como cochonilhas, pulgões e percevejos, que perfuram as diversas estruturas da planta abrindo passagem para a entrada de fungos, bactérias e vírus. Manter a planta em local ventilado é fundamental para o sucesso no seu cultivo.
  • Pode ser dividida como quase todas as orquídeas de crescimento simpodial, cortando o rizoma e deixando pelo menos 3 ou 4 bulbos em cada parte da divisão.
  • Não esqueça de adubar periodicamente.

 

 

Aqui na região sul do Brasil floresce normalmente no final da primavera e sua floração dura entre 20 e 25 dias.

 

 

A seguir relaciono algumas fotos ilustrativas do exemplar de minha coleção:

 

 

Epidendrum armeniacum - novemb 2019 (4)

Epidendrum armeniacum

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Epidendrum armeniacum - novemb 2019 (11)

Epidendrum armeniacum

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Epidendrum armeniacum - novemb 2019 (2)

Epidendrum armeniacum

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Epidendrum armeniacum - novemb 2019 (7)

Epidendrum armeniacum

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Epidendrum armeniacum - novemb 2019 (6)

Epidendrum armeniacum

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Epidendrum armeniacum - novemb 2019 (1)

Epidendrum armeniacum

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Epidendrum armeniacum - novemb 2019 (5)

Epidendrum armeniacum

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Epidendrum armeniacum - novemb 2019 (8)

Epidendrum armeniacum

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Epidendrum armeniacum - novemb 2019 (13)

Epidendrum armeniacum

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Epidendrum armeniacum - novemb 2019 (10)

Epidendrum armeniacum

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Epidendrum armeniacum - novemb 2019 (14)

Epidendrum armeniacum

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Epidendrum armeniacum - novemb 2019 (12)

Epidendrum armeniacum

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Epidendrum armeniacum - novemb 2019 (9)

Epidendrum armeniacum

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Epidendrum armeniacum - novemb 2019 (3)

Epidendrum armeniacum

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

 

 

IMAGENS: fonte pesquisa GOOGLE

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IMAGES: GOOGLE search

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