Epigeneium cymbidioides

 

Caros amigos,

 

Depois de um ano e meio afastado do trabalho por problemas de saúde, estou retornando às minhas atividades normais. Agora o tempo dedicado a este blog será um pouco mais escasso e, portanto, vou passar a fazer apenas uma publicação (aula) mensal, se possível no primeiro domingo de cada mês.

 

Mas posso garantir que apesar de diminuir a quantidade de publicações, o meu amor pela orquidofilia está cada vez maior.

 

Então ao trabalho… hoje vou falar sobre uma planta de um gênero pouco conhecido aqui no Brasil. Uma planta de médio porte que conquista e encanta ao primeiro olhar. Uma planta realmente fenomenal que cultivo com muito carinho e que todos os anos me brinda com lindas florações. Enfim, uma planta realmente fenomenal e que considero fácil de cultivar… estou falando do Epigeneium cymbidioides

 

 

… uma obra-prima de Java

 

 

Epigeneium (abrev.: Egm.), é um gênero botânico pertencente à família Orchidaceae, descrito em 1932 pelo botânico François Gagnepain (1866 – 1952).

 

François Gagnepain 

Imagem retirada da internet – Site:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_Gagnepain

 

 

Gagnepain foi um botânico francês que se destacou com suas pesquisas sobre a flora francesa e chinesa. Foi diretor honorário do Muséum National d`historie Naturelle, localizado em Paris, e publicou diversos trabalhos científicos, dentre os quais se destacam:

  • Topographie botanique des environs de Cercy-la-Tour – 1900
  • Contributions à la flore de l’Asie oriental – 1905
  • Contribution à l’étude géo-botanique de l’Indo-Chine – 1926

 

O gênero botânico Gagnepainia, pertencente à família Zingiberaceae, foi nomeado em sua homenagem pelo botânico alemão Karl Moritz Schumann (1851 – 1904).

Em 1907 Gagnepain recebeu o Prix de Coincy, importante distinção concedida pela Société botanique de France pela importância de seu trabalho sobre pesquisa taxonômica.

 

Société botanique de France

Imagem retirada da internet - Site:
http://www.apbg.org/wp-content/uploads/2018/02/2018-02-Courrier-SBF-SVT.pdf

 

 

Este magnífico gênero é composto por pouco mais de 30 espécies, anteriormente vinculadas ao mega-gênero Dendrobium, e que são divididas em três seções, Epigeneium, Katherinea e Racemosum, obviamente agrupadas por características distintivas comuns. Abaixo exibo tabela que preparei mostrando a distribuição destas orquídeas nas citadas seções:

 

 

 

A planta considerada “tipo” para o gênero é o Epigeneium fargesii, uma linda orquídea originária da região da Cordilheira do Himalaia, e que originalmente foi descrita em 1903 pelo botânico francês Achille Eugène Finet (1863 – 1913) como Dendrobium fargesii.

 

 

As plantas deste magnífico gênero são originárias da região sudeste da Ásia, onde vegetam normalmente de forma epífita, fixadas em árvores, e ocasionalmente de forma rupícola, fixadas sobre rochas cobertas de musgo, em florestas primárias, florestas pantanosas e florestas de mangues, em áreas onde existe uma estação de seca bem definida.

 

Epigeneium –  Ocorrência

Imagem retirada da internet – Site:
https://www.mapasmundi.com.br/mapa-mundi-nome/

 

 

Aqui no Brasil as espécies deste gênero são pouco comercializadas. Acredito que as mais conhecidas no mercado nacional são o Epigeneium cymbidioides, planta tema desta aula, e o Epigeneium nakaharaei,  uma lindíssima orquídea endêmica de Taiwan:

 

Epigeneium nakaharaei

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

O nome deste gênero  deriva da união de duas palavras gregas: epi, que significa “sobre”, “em cima de”, e géneion, que significa “queixo”; numa provável referência ao formato do lobo central do labelo.

 

 

A seguir relaciono algumas características comuns às diversas espécies de Epigeneium:

  • Como já citado são predominantemente epífitas, rara e ocasionalmente rupícolas.
  • Possuem rizoma alongado e rastejante.
  • Seus pseudobulbos são bi ou trifoliados, e apresentam formato ovoide, lisos quando novos tornando-se profundamente sulcados longitudinalmente com o passar do tempo.
  • As folhas surgem do ápice dos pseudobulbos. São oblongas (1*), conduplicadas (2*), coriáceas (3*) e de formato elíptico.
  • Suas hastes florais são finas e longas, suportando normalmente até 12 flores ressupinadas.
  • O ginostêmio (4*) de suas flores é curto e tem a base fundida com as sépalas laterais.
  • O labelo das flores do gênero Epigeneium são sempre trilobados (5*).
  • Suas flores são de longa duração, podendo chegar a quase 30 dias abertas na plenitude de sua beleza.

 

 

(1*) Oblonga: termo botânico aplicado à folha que apresenta comprimento maior que a largura.

(2*) Conduplicada: termo botânico aplicado à folha dobrada em duas partes sobre o eixo de simetria longitudinal.

(3*) Coriácea: o termo coriáceo significa “semelhante ao couro”. Em termos botânicos aplica-se a folhas grossas e rígidas que quebram com facilidade

(4*) Ginostêmio: também conhecido como ginostema, ou simplesmente como coluna, é o nome dado ao órgão das orquídeas nos quais se encontram o aparelho reprodutor masculino (antera) e o feminino (estigma) da flor.

(5*) Labelo trilobado: termo botânico que indica que o labelo é dividido em três partes, denominadas lobos, sendo dois laterais, que no caso do exemplo abaixo cobrem totalmente a coluna do labelo, e um terceiro chamado lobo frontal ou lobo central, que é a parte normalmente mais vistosa do mesmo.

 

Cattleya x venosa – Detalhes do labelo trilobado

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

E para aqueles que desejam se aventurar na arte da hibridação, informo abaixo alguns dos tantos gêneros pertencentes à subtribo Dendrobiinae, à qual pertence Epigeneium: Bulbophyllum, Cadetia, Cirrhopetalum, Chaseella, Dactylorhynchus, Dendrobium, Diplocaulobium, Dockrillia, Drymoda, Flickingeria, Genyorchis, Jejosephia, Monomeria, Monosepalum, Pedilochilus, Saccoglossum, Sunipia, Trias e seus híbridos.

 

 

 

E agora finalmente vamos ao estudo da orquídea do dia, o Epigeneium cymbidioides, descrito em 1825 pelo botânico teuto-neerlandês Carl Ludwig Blume (1789 – 1862), na ocasião com o nome de Desmotrichum cymbidioides.

 

Carl Ludwig Blume

Imagem retirada da internet – Site:
https://ca.wikipedia.org/wiki/Carl_Ludwig_Blume

 

 

Blume nasceu na Alemanha mas passou a maior parte da sua vida profissional trabalhando nos Países Baixos, onde foi diretor do famoso Herbário de Leiden. Em seu trabalho centralizou o estudo na flora do sudeste asiático, especialmente da ilha de Java, na época colônia holandesa, onde passou muito tempo coletando e pesquisando orquídeas.

Blume descreveu mais de mil espécies de plantas e escreveu vários livros e artigos, dentre os quais se destaca o “Collection des Orchides les plus remarquables De’Archipel Indien et du Japón”, lançado em  1858, com textos e ilustrações coloridas, o que era raro na época.

 

Collection des Orchides les plus remarquables De’Archipel Indien et du Japón

Imagem retirada da internet – Site:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Ludwig_Blume

 

 

Depois de ser descrita como Desmotrichum cymbidioides a planta do dia passou por muitas denominações, vinculada a diversos gêneros como Callista, Dendrobium, Sarcopodium e Katherinea, até chegar ao nome atual, Epigeneium cymbidioides, em 1957, nome dado segundo classificação do botânico inglês Victor Samuel Summerhayes (1897 – 1974).

 

Victor Samuel Summerhayes

Imagem retirada da internet – Site:
https://www.yumpu.com/en/document/view/23818388/648-victor-samuel-summerhayes-vice-kew-guild

 

 

Summerhayes (abrev.: Summerh.) foi um brilhante botânico e reconhecida autoridade na descrição e classificação científica de plantas, tendo como foco principal a família Orchidaceae.

 

 

Durante quase 40 anos Summerhayes foi o responsável pelo herbário de orquídeas do Royal Botanical Gardens, Kew, onde se aposentou em 1964.

 

The Palm House, que durante muitos anos foi a maior estufa do mundo, localizada no Royal Botanical Gardens, Kew

Imagem retirada da internet – Site:
https://en.wikipedia.org/wiki/Kew_Gardens

 

 

Entrando na área de taxonomia, a planta dia está inserida na seção Racemosum de Epigeneium. Abaixo apresento tabela que preparei mostrando a classificação completa desta orquídea:

 

 

 

Sinonímia: Callista cymbidiodes; Callista marginata; Dendrobium banghamii; Dendrobium cymbidioides; Dendrobium marginatum; Dendrobium triflorum; Desmotrichum cymbidioides; Katherinea cymbidioide e Sarcopodium cymbidioides.

 

 

Esta magnífica planta é originária da paradisíaca região sudeste da Ásia, mais especificamente da área peninsular da Malásia, além de Sumatra e Java, onde vegeta de forma  epífita em florestas onde a neblina é intensa, normalmente em altitudes compreendidas entre 1.600 e 2.800 metros.

A região oeste de Java, formada por um interessante relevo vulcânico, é um dos principais centros de dispersão da planta do dia, sendo o Monte Pangrango um de seus principais redutos.

 

Epigeneium cymbidioides  –  Ocorrência

Imagem retirada da internet – Site:
https://sites.google.com/site/stoddart6th/social-studies/unit-8---southeast-asia

 

 

 

 

O Monte Pangrango, na região ocidental de Java, é um estratovulcão (6*) adormecido localizado a 80 km de Jacarta, capital da Indonésia.

 

Com pouco mais de 3.000 metros de altitude, o Monte Pangrango é um grande centro de biodiversidade e um importante ponto turístico da região.

 

(6*) Estratovulcão: nome dado ao vulcão em sua típica forma de cone, que toma essa forma pelo acúmulo de magma extravasado e acumulado ao longo do tempo.

 

Mount Pangrango – Java – Indonésia

Imagem retirada da internet – Site:
https://en.wikipedia.org/wiki/Mount_Pangrango

 

 

Mount Pangrango – Localização

Imagem retirada da internet – Site:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Java

 

 

 

 

Epigeneium cymbidioides  é uma planta de crescimento simpodial e pequeno porte, que forma lindas touceiras. Seu rizoma é curto e grosso, com raízes cobertas por tecido velame.

Possui pseudobulbos bem definidos, normalmente bifoliados e raramente trifoliados, de formato ovoide, e que são dispostos de forma aglomerada sobre o rizoma. Estes pseudobulbos apresentam superfície lisa quando novos, tornando-se profundamente sulcados longitudinalmente com o passar do tempo. Em termos dimensionais possuem entre 3,5 e 6,0cm de comprimento por 1,8 a 3,0cm de diâmetro em sua parte mais grossa.

 

Epigeneium cymbidioides – Pseudobulbos

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Do ápice dos pseudobulbos se originam 2 ou 3 folhas coriáceas, conduplicadas e de formato elíptico, que apresentam uma tonalidade escura de verde e que possuem, em média, 18,0cm de comprimento por apenas 1,7cm de largura.

 

As inflorescências são do tipo racemosa (7*). Finas e eretas hastes florais que brotam do ápice dos pseudobulbos mais maduros, entre as folhas, e que podem passar de 20,0cm de comprimento, suportando normalmente entre 3 e 10 flores ressupinadas (8*) e de diâmetro variando entre 3,5 e 4,2cm.

 

(7*) Inflorescência racemosa: termo botânico utilizado para descrever inflorescências cujos pedicelos se originam diretamente da haste floral. Ilustro abaixo com uma planta do gênero Dendrochilum:

 

Dendrochilum cobbianum – Detalhes da inflorescência racemosa

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

(8*) Ressupinação: é um mecanismo fantástico que a natureza criou para garantir que as orquídeas sobrevivam e perpetuem a espécie. Na grande maioria das orquídeas, o botão floral cresce em posição vertical. Mais tarde, no entanto, ele se deita e faz a chamada ressupinação, um movimento de até 180 graus destinado a colocar o labelo na posição horizontal, como se fosse uma plataforma ou uma pista de aterrissagem, visando facilitar ao máximo o trabalho dos agentes polinizadores. Ilustro com fotos de uma orquídea do gênero Cymbidium de minha coleção:

 

Processo de ressupinação em Cymbidium

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Na figura abaixo mostro as estruturas da planta citadas até o momento:

 

Epigeneium cymbidioides – Estruturas da planta

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

As flores são maravilhosas, um verdadeiro espetáculo de formas e cores. Sépalas e pétalas de formato elíptico, com pétalas mais estreitas do que as sépalas, todas apresentando uma total predominância de uma linda tonalidade de branco.

O labelo de Epigeneium cymbidioides é trilobado e é bem mais curto que as estruturas citadas no parágrafo anterior. Os lobos laterais são eretos e muito chamativos, com sua harmônica pintura que combina branco e amarelo, com um lindo desenho estriado estampado em sua face interior de cor púrpura escuro. Já o lobo frontal é estreito e pontiagudo, com ampla predominância de branco e amarelo, e com uma característica pinta pequena de cor púrpura em sua base, onde também se destacam algumas protuberâncias (calos).

 

Epigeneium cymbidioides – Estruturas florais

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Na figura abaixo, bem ampliada em relação ao tamanho original, destaco algumas das estruturas do labelo da flor de Epigeneium cymbidioides:

 

Epigeneium cymbidioides – Detalhes do labelo

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

E para fechar o descritivo da planta do dia só faltou falar do perfume, uma doce e suave fragrância com alto poder de sedução.

 

 

Por ser originária de uma pequena região geográfica, e pela ação predatória do homem, com a coleta irregular de exemplares para fins ornamentais e comerciais, Epigeneium cymbidioides é uma das tantas orquídeas pertencentes ao temido rol das plantas com alto risco de extinção, entrando no Apêndice II da CITES (inglês: Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora –  português: Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção).

 

CITES – Logotipo

Imagem retirada da internet – Site:
https://mondodeirettili.blogspot.com/2012/04/cites-che-cose.html

 

 

A seguir relaciono algumas dicas básicas para o sucesso no cultivo desta orquídea:

 

  • A melhor forma de cultivo é fixada em árvores, ou então em cascas, troncos ou galhos, e com muitas raízes expostas.
  • Porém, se sua opção for por cultivo em vaso ou caixeta, então utilize um substrato confeccionado com partes iguais de casca de pinus, carvão vegetal e pedra brita.
  • A planta do dia não suporta raízes encharcadas. Portanto, se você optou por cultivo em vasos, utilize recipientes baixos, com pouco substrato e rápida drenagem.
  • A periodicidade das regas vai depender de vários fatores, tais como do substrato utilizado, temperatura, umidade ambiente, vento, etc. Porém, se você cultivar a planta fixada em placa de madeira ou tronco, como sugeri na primeira dica, que retém a umidade por pouco tempo, então recomendo regas diárias em períodos quentes, e a cada dois dias em períodos frios. Para cultivo em vaso ou caixeta o intervalo entre as regas deve ser maior.
  • Ainda falando sobre regas, é muito importante diminuir sensivelmente o volume e a periodicidade das regas durante o outono e principalmente durante o inverno.
  • Evite ao máximo molhar botões florais. Isto pode abortar a floração ou manchar seriamente a flor.
  • Em termos de luminosidade esta planta gosta de ambientes claros. Recomendo cultivo com sombreamento próximo a 50%.
  • Em termos de temperaturas o Epigeneium cymbidioides se adapta bem a diversos climas, mas prefere locais onde exista uma boa variação de temperatura entre o dia e a noite. Sugiro cultivo entre 10 e 35 graus. Proteja a planta nos dias mais rigorosos do inverno.
  • Outra questão muito importante é a circulação de ar. Ambientes fechados e abafados representam um irrecusável convite para pragas como cochonilhas, pulgões e percevejos, que perfuram as diversas estruturas da planta abrindo passagem para a entrada de fungos, bactérias e vírus. Manter a planta em local ventilado é fundamental para o sucesso no seu cultivo.
  • Pode ser dividida como quase todas as orquídeas de crescimento simpodial, cortando o rizoma e deixando pelo menos 3 ou 4 bulbos em cada parte da divisão.
  • Não esqueça de adubar periodicamente seguindo fielmente às recomendações do fabricante.

 

 

Aqui no sul do Brasil floresce normalmente em pleno inverno, e sua floração dura em média 25 dias.

 

 

A seguir relaciono algumas imagens ilustrativas do exemplar de minha coleção.

 

               

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Epigeneium cymbidioides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

IMAGENS: fonte pesquisa GOOGLE

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IMAGES: GOOGLE search

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