Guia digital de palmeiras da BR-319

Guia digital
Palmeiras da BR-319
Thaise Emilio
Versão 2.2
CRÉDITOS

Thaise Emilio, MSc.
Bióloga pela Universidade Federal de São Carlos
Mestre em Ecologia pelo Programa Integrado de Pós-
graduação em Biologia Tropical e Recursos Naturais/INPA
Contato: thaise_emilio@yahoo.com.br
Guia digital
Palmeiras da BR-319CréditosIr para Menu
Principal
“A história desse guia começa junto com a minha história
com as palmeiras. Recém chegada na Amazônia me
apaixonei, como muitos, pela exuberância dessas plantas.
Depois de idas e vindas do destino resolvi estudar a
distribuição dessa família no entorno da BR-319. Minha
primeira tarefa foi aprender a identificar palmeiras em
campo. Existe uma boa bibliografia disponível sobre o
assunto, e eu comecei por aí. Com a ajuda de um
parataxônomo fui para campo testar meus novos
conhecimentos . Não precisei de muito tempo para perceber
que identificação de campo não é tarefa fácil. A maioria das
características que diferenciam tão claramente as espécies
nos livros, não são tão evidentes assim sob o dossel. O
objetivo desse guia é compilar e ilustrar informações de
diagnose em campo que me ajudaram a morfotipar e
identificar palmeiras.”
Todas as fotos foram tiradas pela autora, exceto pelas com
créditos atribuídos na própria foto. Esse guia foi produzido
com recursos do CNPq, FAPEAM, Fundação O Boticário de
Proteção à Natureza e apoio do PPBio e da Dra. Flãvia
Costa. Para maiores informações sobre o projeto consulte
http://ppbio.inpa.gov.br/Port/inventarios/dadosinvent/metbr319/

A BR 319 atravessa o interflúvio Purus-Madeira
cortando a Amazônia ocidental na direção sudoeste-
nordeste. A área da rodovia é considerada atualmente
uma área bem preservada da Amazônia. A
recuperação da BR-319 foi anunciada em 2004 e as
obras estão em andamento.
O Estado de Rondônia, de onde parte a
estrada, é atualmente uma das áreas de maior pressão
pela expansão da fronteira agrícola e a maior
comunicação entre a capital desse estado e do
Amazonas irá favorecer o escoamento de produção e
colonização de áreas antes pouco acessíveis tornando
a região mais susceptível ao desmatamento.
Atualmente, o interflúvio Purus-Madeira é uma das
regiões prioritárias para o estabelecimento de unidades de
conservação na Amazônia central e um mosaico de
unidades de conservação estaduais e federais foi
recentemente propostos para a região.
A geomorfologia da região é caracterizada pela
ocorrência de grandes interflúvios tabulares com topografia
muito plana (Brasil, 1978) e altitudes variando entre 30 e
50 m (IBGE, 1997). O micro-relevo com variações de
altitude entre 1 e 3 m favorece a formação de poças
temporárias no local. A presença de grandes quantidades
de liteira e raízes finas sobre o solo, similar ao encontrado
em solos podzólicos da calha norte do rio Amazonas,
também é característica marcante da região, apesar do
solo siltoso. Nas muitas árvores caídas observam-se
raízes pivotantes com não mais que 50 cm de
comprimento, sugerindo a existência de lençol freático
próximo à superfície durante uma parte do ano.
A vegetação dominante é a Floresta Ombrófila
Densa de dossel emergente, mas manchas de floresta
aberta com palmeiras também podem ser encontradas no
local (IBGE, 1997). A altura do dossel é de cerca de 40 m
(Brasil 1978) e palmeiras são um elemento constante no
dossel e sub-bosque.
Rodovia
BR-319
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Foto: Fernando Oliveira Gouvea de Figueiredo

Glossário
Lista de espécies
Guia rápido
Bibliografia
Pranchas
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Menu
Principal
Como usar este guia
Este guia digital foi feito para ajudar a identificar em
campo algumas das palmeiras da região da BR-319. Para
cada espécie são apresentadas as características usadas
para identificar as palmeiras em campo e que são úteis
para distinguir grande parte das espécies de terra-firme
do Interflúvio Madeira-Purus.
O conteúdo desse guia está organizado em
pranchas ilustradas para cada espécie . As pranchas
podem ser acessadas sequencialmente, por meio da lista
de espécies ou usando o guia rápido. As pranchas estão
organizadas em ordem alfabética e podem ser visualizadas
sequencialmente a partir da seção “Pranchas”. A s
espécies encontradas nos sítios de amostragem estão
apresentadas em “Lista de espécies”, você pode ter
acesso direto à prancha desejada clicando sobre o nome
da espécie nesta lista. Por enquanto, estão disponíveis
somente as pranchas para as espécies com nome em
negrito. O Guia rápido é uma ferramenta para ajudar
comparar espécies que compartilham características. Nele
você tem consulta listas de espécies com características
em comum. Nesta versão estão disponíveis consultas por
hábito, porte e forma da folha.
A navegação entre as pranchas pode ser feita
pelas setas amarelas na parte inferior da folha ou pelos
menus de navegação na parte superior. O menu principal
dá acesso a qualquer uma das formas de exibição , à um
glossário de termos técnicos e à bibliografia consultada.

Astrocaryum aculeatum G. Mey. (Tucumã)‫‏‬
Astrocaryum gynacanthum Mart. (Mumbaca)‫‏‬
Attalea microcarpa Mart. (Palha-branca)‫‏‬
Attalea speciosa Mart. (Babaçu)‫‏‬
Bactris acanthocarpa Mart. (Marajá)‫‏‬
Bactris acanthocarpoides Barb. Rodr. (Marajá)‫‏‬
Bactris balanophora Spruce (Marajá)‫‏‬
Geonoma macrostachys Mart. (Ubim)‫‏‬
Socratea exorrhiza (Mart.) H Wendl (Paxiúba)‫‏‬
Oenocarpus minor Mart. (Bacabinha)‫‏‬
Oenocarpus bataua Mart. (Patauá)‫‏‬
Mauritia carana Wallace (Buritirana)‫‏‬
Mauritella armata (Buritirana)‫‏‬
Lepidocaryum tenue Mart. (Caranaí)‫‏‬
Iriartella setigera Mart. (Paxiubinha)‫‏‬
Geonoma oligoclona (Ubim)‫‏‬
Bactris maraja Mart.(Marajá)‫‏‬
Bactris hirta Mart. (Marajá)‫‏‬ Mauritia flexuosa Mart. (Buriti)‫‏‬
Astrocaryum murumuru Kahn & Millán (Muru-muru)‫‏‬
Attalea maripa (Aubl.) Mart. (Inajá)‫‏‬
Bactris aubletiana Trail (Marajá)‫‏‬
Bactris elegans Barb. Rodr. (Marajá)‫‏‬
Bactris gastoniana Barb. Rodr. (Marajá)‫‏‬
Bactris killipii Burret ((Marajá)‫‏‬
Bactris oligocarpa Barb. Rodr. & Trail (Marajá)‫‏‬
Bactris simplicifrons Mart. (Marajá)‫‏‬
Bactris syagroides Barb. Rodr. & Trail (Marajá)‫‏‬
Desmoncus polyacanthos Mart. (Jacitara)‫‏‬
Elaeis oleifera (Kunth) Cortés (Caiué)‫‏‬
Euterpe precatoria Mart.(Açaí)‫‏‬
Geonoma deversa (Poit.) Kunth (Ubim)‫‏‬
Geonoma maxima var chelidonura (Mart.) (Ubim)‫‏‬
Geonoma maxima var maxima (Mart.) (Açaízinho)‫‏‬
Geonoma maxima var spixiana (Mart.) (Ubim)‫‏‬
Leopoldinia pulchra Mart. (Jará)‫‏‬
Oenocarpus bacaba Mart. (Bacaba)‫‏‬
Astrocaryum acaule G. Mey. (Tucumã-í)‫‏‬
Lista de
Espécies
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Com o “guia rápido” você pode
acessar listas de espécies que
tenham em comum uma das
caracterísitcas apresentadas na
caixas ao lado. Por exemplo, para
saber quais são as espécies que
apresentam folha inteira, clique em
“inteira” dentro da caixa “folha” e
uma página contendo link para
todas as espécies com folhas
inteiras aparecerá.
Touceira Subterrâneo
HÁBITO
Solitário
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Guia
Rápido
Sub-dossel Sub-bosque
PORTE
Dossel
Inteira Palmada
FOLHA
Pinada regular
Pinada irregular
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Mauritia flexuosa Mart. (Buriti)‫‏‬
Hábito
Solitário
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Rápido

Bactris hirta Mart. (Marajá)‫‏‬
Estipe aéreo (touceira
Hábito
Touceiras
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Astrocaryum acaule (Tucumã-í)‫‏‬
Hábito
Subterrâneo
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Espécies de
Dossel
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Espécies de
Sub-dossel
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Espécies de
Sub-bosque
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Folha regularmente
Pinada
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Folha irregularmente
Pinada
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Folha
Inteira
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Folha
Palmada
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Rápido

Nome da espécie Autor da descrição
(Nome popular)‫‏‬
características usadas para identificar
as palmeiras em campo e que são úteis
para distinguir grande parte das espécies
de terra-firme do Interflúvio Madeira-
Purus;
As características ilustradas são
seguidas pelo número da foto.
DIAGNOSE
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Como usar as
Pranchas
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Rápido
Vista geral
Detalhe folha
Frutos/flores
Caracter distintivo
Irparapranchaanterior
Irparapróximaprancha
Como estão organizadas
as pranchas?
Mapa de distribuição
atual
nova ocorrência
ocorrência já
registrada
ocorrência fora
da área de
estudo

Astrocaryum aculeatum G. Mey.
(Tucumã)‫‏‬
Palmeira de dossel, estipe aéreo (1)‫‏‬
Altura potencial: 20 m
Folha regularmente pinada (2);
Muitos espinhos nos nós (3);
Frutos grandes (4)‫‏‬
DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
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Palmeiras da BR-319Pranchas
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Rápido
Adaptado de Henderson (1995)‫‏‬
nova ocorrência
ocorrência já
registrada

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Palmeira de sub-bosque, estipe aéreo
formando touceiras(1);
Regularmente pinada, verde na face adaxial
(2) e esbranquiçada na face abaxial (3) ;
Espinhos agrupados nos internós (4);
Frutos e flores (5)‫‏‬
Astrocaryum gynacanthum Mart.
(Tucumãí)‫‏‬
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nova ocorrência
ocorrência já
registrada

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Astrocaryum murumuru (Kahn & Millán)‫‏‬
(Muru-muru)‫‏‬
Palmeira de sub-bosque, estipe aéreo (1);
Folha regularmente pinada com pêlos
marrom na face abaxial das pinas(2);
Bainhas das folhas persistentes no estipe
(3);
Frutos (4)‫‏‬
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nova ocorrência
ocorrência já
registrada

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Attalea microcarpa Mart.
(Palha-vermelha)‫‏‬
Palmeira de sub-bosque, estipe subterrâneo (1a);
Plântula com pinas regulares (1b);
Cicatriz de descolamento no ápice das pinas (2);
Tomento avermelhado no pecíolo e pinas (3).
Fruto e flores (4 e 5)‫‏‬
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nova ocorrência
ocorrência já
registrada

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Attalea speciosa Mart.
(Babaçú)‫‏‬
Palmeira de dossel, estipe aéreo (1a);
Plântula (1b)‫‏‬
Folha séssil regularmente pinada (2),
pendendo lateralmente;
Flores e frutos (3 e 4);
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nova ocorrência
ocorrência já
registrada
Foto: Jefferson da Cruz
Foto: Helder Mateus V. Espirito Santo

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Bactris acanthocarpa Mart.
(Marajá)‫‏‬
Sub-bosque, estipe subterrâneo ou até 1 m de
altura (1);
Pinas lineares-sigmoides dispostas em diferentes
ângulos e arranjadas em grupos irregulares (2);
Tomento avermelhado e espinhos nos pecíolos
e raquis (3)‫‏‬
Frutos maduros (4)‫‏‬
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nova ocorrência
ocorrência já
registrada

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Bactris acanthocarpoides Barb. Rodr.
(Marajá)‫‏‬
Estipe aéreo, espinhuloso nos internós (1) ;
Pinas lineares dispostas em diferentes
ângulos e arranjadas em grupos irregulares;
Bases das folhas persistentes (2);
Brácteas persistentes (3);
Frutos imaturos (4)‫‏‬
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nova ocorrência
ocorrência já
registrada

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Bactris balanophora Spruce
(Marajá)‫‏‬
Sub-bosque, estipe aéreo (1);
Espínulas na face abaxial da folha(2a). Folha
pinada, com pina basal larga(2b);
Espinhos de diferentes tamanhos agrupados
no pecíolo e bainha(3);
Ráquis espinhulosa, parecendo aveludada (4).
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nova ocorrência
ocorrência já
registrada

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Bactris hirta Mart.
(Marajá)‫‏‬
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Rápido
Estipe aéreo (1) , formando touceiras;
Folhas inteira (2), bastante plicada (3) ou
pinada;
Face abaxial densamente coberta com
espinhos curtos;
nova ocorrência
ocorrência já
registrada

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Bactris maraja Mart.
(Marajá)‫‏‬
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Estipe aéreo (1) , formando touceiras;
Folhas pinadas (2) ou raro inteira, regular ou
irregularmente pinada, pinas dispostas em um ou
vários ângulos. Pinas sigmóides , raro lanceoladas;
Ocrea proeminente (3);
nova ocorrência
ocorrência já
registrada

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Geonoma macrostachys Mart.
(Ubim)‫‏‬
Estipe subterrâneo e solitário (1);
Folha de forma variável (a = var poiteuana e
b = var acaulis), trijugada (2) ou inteira;
Ráquila única, laranja quando frutos
maduros (3a). Frutos verdes (3b)
Flores em espiral (4)‫‏‬
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nova ocorrência
ocorrência já
registrada
var acaulis
var poiteuana

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Geonoma oligoclona
(Ubim)‫‏‬
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Estipe aéreo , em touceira (1);
Altura potencial: 3 m;
Folha regularmente dividida em três pinas
sigmóides e estreitas na base (2);
Inflorescência sub-foliar (3)ç
Ráquilas avermelhadas quando em fruto (4)‫‏‬
nova ocorrência
ocorrência já
registrada

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Iriartella setigera Mart.
(Paxiubinha)‫‏‬
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Estipe aéreo com raízes escora curtas e
pretas. (1a); Plântula com folha inteira (1b)‫‏‬
Pinas rômbicas dispostas em um só plano (2);
Pêlos urticantes nas pinas e bainha das folhas
(3);
Fruto maduro laranja (4)‫‏‬
nova ocorrência
ocorrência já
registrada

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Lepidocaryum tenue Mart.
(Caranaí)‫‏‬
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Rápido
Estipe aéreo, formando densas touceiras
(1a); Plântula (1b)‫‏‬
Folhas palmadas (2), com espinhos amarelos
nas veias principais (3);
Flores (4a) e frutos maduros (4b).
nova ocorrência
ocorrência já
registrada

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Mauritella armata
(Buritirana)‫‏‬
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Estipe aéreo (1), formando touceiras ;
Folhas palmadas, face abaxial branco-cerosa
(2) e com espinhos nas veias principais;
Espinhos no estipe (3);
Frutos imaturos (4).
nova ocorrência
ocorrência já
registrada

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Mauritia flexuosa Mart.
(Buriti)‫‏‬
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Estipe aéreo (1), solitário;
Folhas palmadas (2), com pinas pendendo
para baixo;
Bainhas das folhas visíveis (3);
Frutos maduros (4).
nova ocorrência
ocorrência já
registrada

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Mauritia carana Wallace
(Buritirana)‫‏‬
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Folhas palmadas (2), cerosa na face abaxial;
Bainhas encobertas por grande quantidade
de fibras(3);
Frutos maduros (4).
nova ocorrência
ocorrência já
registrada

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Oenocarpus bataua Mart.
(Patauá)‫‏‬
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nova ocorrência
ocorrência já
registrada
Folhas regularmente pinadas, face abaxial
esbraquiçada com pequenos pêlos agrupados (2);
Bainhas com muitas fibras delicadas intercaladas
com fibras pretas e rígidas (3);
Cacho em forma de rabo-de-cavalo (4).

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Oenocarpus minor Mart.
(Bacabinha)‫‏‬
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Rápido
nova ocorrência
ocorrência já
registrada
Estipe aéreo (1), formando touceiras;
Folhas regularmente pinadas, vermelhas
quando jovens (2), com face abaxial
esbraquiçada;
Fruto maduro (3).

DIAGNOSE
DISTRIBUIÇÃO
Socratea exorrhiza (Mart.) H Wendl.
(Paxiúba)‫‏‬
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Rápido
nova ocorrência
ocorrência já
registrada
Estipe aéreo (1), solitário. Plântula com pina
bífida;
Folha com pinas rômbicas dispostas em
diferentes ângulos (2);
Raízes escora (4) espinhulosas (3);

Abaxial: lado oposto ao lado mais visível.
Acaulescente: sem estipe visível.
Adaxial: lado mais visível.
Bainha: base da folha, a princípio tubular, mas
que abre durante ou após maturação.
Bráctea: folha modificada associada com a
inflorescência.
Espínulas: espinhos muito pequenos.
Estipe: tipo especial de caule no qual não
ocorrem galhos laterais, apenas uma coroa de
folhas terminais.
Estipe escandente: estipe prostrado, pendente.
Folha: órgão laminar e verde das plantas.
Folha bífida: partida em duas partes, em geral
iguais.
Folha palmada: folha com pinas (folíolos)
partindo de uma região central.
Folha pinada: folha com pinas (folíolos) partindo
lateralmente de um eixo central, as pinas pode
estar regular ou irregulamente dispostas ao
longo do eixo principal.
Folha séssil: folha sem pecíolo.
Internó: área do estipe entre dois nós.
Nó: área do estipe onde as folhas estiveram
anexadas.
Ócrea: extensão da bainha para além da
inserção do pecíolo.
Pecíolo: haste da folha
Pinas lanceoladas: em forma de lança.
Pinas lineares: mais longa do que larga,
geralmente estreita.
Pinas sigmóides: em forma de “S”.
Pinas: sub-unidade da folha pinada.
Raquis: eixo principal da folha, a partir do
pecíolo.
Tomento: adensamento de pelos curtos ou
escamas.
Venação cruzada: com veias visíveis entre as
veias paralelas.
(Adaptado de Uhl & Dransfield , 1987)‫‏‬
Glossário
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Brasil. 1978. Projeto RADAMBRASIL. Folha
SB.20 Purus; geologia, geomorfologia,
pedologia, vegetação e uso potencial da terra
(ed Mineral, D.N.P.), Vol. 17. p. 566.
Kahn, F. 1990. Identification of Amazonian Palm
Genera from Vegetative Characters. Principes
34(4): 199-207
Henderson, A. 1995. The Palms of Amazon.
Oxford University Press, New York. 361p.
Henderson, A; Galeano, G. & Bernal, R. 1995.
Field Guide to the palms of the Americas.
Princeton University Press, Princeton. 351p. ill
Henderson, A. 2000. Bactris (Palmae). Flora
Neotropica Monograph, 79: 1-181p.
IBGE. 1997. Recursos naturais e meio ambiente:
uma visão do Brasil. Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística. 2. ed. 208 p.
Uhl, N. & Dransfield, J. 1987. Genera palmarum.
Lawrence, Kansas, Allen Press, 610p. iIl.
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