Iheringia
Série Botânica
Museu de Ciências Naturais
Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul
ISSN ON-LINE 2446-8231
Check-list de Euphorbiaceae s. str., Phyllanthaceae e Peraceae
de Mato Grosso do Sul, Brasil
Ricardo de Souza Secco1, Narcisio Costa Bigio2, Inês Cordeiro3,
Allan Carlos Pscheidt3, Otavio Marques3 & Maria Beatriz Rossi Caruzo4
1
Museu Paraense Emilio Goeldi, Av. Magalhães Barata, 376, CE 66040-170, Belém, Pará. rsecco@museu-goeldi.br
2
Universidade Federal de Rondônia, Núcleo de Ciência e Tecnologia, Departamento de Biologia,
Campus José Ribeiro Filho, BR 364, Km 9,5, CEP 76800-000, Porto Velho, Rondônia
3
Instituto de Botânica, Cx. Postal 3005, CEP 01061-970, São Paulo, São Paulo
4
Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Ciências Exatas e da Terra, Campus Diadema, São Paulo
Recebido em 27.IX.2014.
Aceito em 06.V.2016
DOI 10.21826/2446-8231201873s207
RESUMO – O check-list atualizado das espécies de Euphorbiaceae s. str., Phyllanthaceae e Peraceae do estado de Mato Grosso do Sul é apresentado,
baseado em dados da Lista de Espécies do Brasil, dos acervos de vários herbários, bem como de revisões e floras disponíveis. Para cada táxon é
citada uma coleção testemunho do Mato Grosso do Sul, as macroregiões onde ocorre no estado (Cerrado, Chaco, Pantanal, Mata Atlântica) e sua
distribuição geográfica total no Brasil. Para Euphorbiaceae s. str. foram reportados para o estado 154 espécies, para Phyllanthaceae 16 espécies e
para Peraceae duas espécies.
Palavras-chave: biodiversidade, Cerrado, Chaco, Mata Atlântica, Pantanal
ABSTRACT – Checklist of Euphorbiaceae s. str., Phyllanthaceae and Peraceae from Mato Grosso do Sul, Brazil. An updated checklist of
the families Euphorbiaceae s.str., Phyllanthaceae and Peraceae from the state of Mato Grosso do Sul is presented based on data from Lista das
Espécies do Brasil, collections of several herbaria and floras and revisions available. For each taxon is cited a voucher specimen from MS, its area
of occurrence (Cerrado, Chaco, Pantanal, Mata Atlantica) and its geographical distribution in Brazil. The following numbers of species were reported
for each family in the state: Euphorbiaceae s. str. 154 species, Phyllanthaceae 16 species and Peraceae 2 species.
Keywords: Atlantic forest, Biodiversity, Cerrado, Chaco, Pantanal
INTRODUÇÃO
Em sua delimitação tradicional, Euphorbiaceae reunia
várias linhagens de grande variabilidade morfológica,
cujas flores unissexuais e os óvulos providos de obturador
placentário eram praticamente as únicas características
compartilhadas pela maioria de seus representantes.
Chase et al. (1993, 2002), em seus estudos baseados em
dados moleculares, demonstraram claramente o polifiletismo
das Euphorbiaceae sensu lato, propondo uma nova
circunscrição para a família, dela excluindo os grupos com
lóculos 2-ovulados, ou seja, as subfamílias Phyllanthoideae
e Oldfieldioideae, restringindo as Euphorbiaceae sensu
stricto apenas às subfamílias 1-ovuladas: Euphorbioideae,
Crotonoideae e Acalyphoideae, enquanto as Phyllanthoideae
foram desmembradas nas famílias Phyllanthaceae e
Putranjivaceae, e as Oldfieldioideae compuseram a família
Picrodendraceae.
Estudos moleculares de Wurdack et al. (2005) revelaram
uma mudança na circunscrição tradicional da família,
levando a separação de subfamílias (ex. Phyllanthoideae)
em famílias (ex. Phyllanthaceae). Mais recentemente,
Davis et al. (2007) demonstraram que Euphorbiaceae s.
str. também não era uma família monofilética, pois em seus
estudos com base em dados moleculares, representantes de
Rafflesiaceae emergiram entre seus gêneros. Posteriormente,
Wurdack & Davis (2009) revisando as relações filogenéticas
entre as famílias da ordem Malpighiales, corroboraram os
resultados obtidos por Davis et al. (2007) e, para tornar
as Euphorbiaceae monofiléticas, elevaram a subfamília
Peroideae ao status de família (Peraceae), tornando
finalmente monofilética a família Euphorbiaceae s. str.
Euphorbiaceae s.str. distribui-se preferencialmente pelas
regiões tropicais de todo o mundo, representada por cerca
de 300 gêneros e 6.000 espécies (Souza & Lorenzi 2008) e
inclui plantas monoicas (ex. Croton, Hevea) ou dioicas (ex.
Pausandra, Aparisthmium, Alchornea), com flores sempre
unissexuadas. Tem entre suas principais características
a presença de um óvulo em cada lóculo do ovário, além
de látex leitoso ou transparente e colorido, e sementes
carunculadas na maioria dos seus representantes (Judd et
al. 2008). De acordo com a Lista de Espécies da Flora do
Brasil (Cordeiro et al. 2013), no país ocorrem 63 gêneros e
912 espécies, presentes em todos os domínios vegetacionais
brasileiros. Gêneros de destaque pelo número de espécies
são Croton L. (o maior), Mabea Aubl., Acalypha L.,
Manihot Mill., Dalechampia L., Hevea Aubl., Micrandra
Benth. Entre os representantes de interesse econômico, os
Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, 73(supl.):207-215, 15 de março de 2018
208
mais destacados são a “seringueira” (Hevea brasiliensis
Müll. Arg.) e a “mandioca” (Manihot esculenta Cranz).
Phyllanthaceae, que também possui distribuição
pantropical e flores unissexuais, inclui a maioria dos gêneros
da subfamília Phyllanthoideae (Hoffmann et al. 2006). Está
representada por cerca de 60 gêneros e 1.800 espécies (Souza
& Lorenzi 2008). Entre suas características principais estão
a ausência de látex, dois óvulos em cada lóculo do ovário e
sementes desprovidas de carúncula, o que a diferencia das
Euphorbiaceae s. str. (Judd et al. 2008). De acordo com a
Lista de Espécies da Flora do Brasil (Secco et al. 2013), no
país ocorrem 14 gêneros e 118 espécies de Phyllanthaceae.
Alguns desses gêneros têm ampla distribuição, ocorrendo
em todos os domínios vegetacionais brasileiros. Gêneros
de destaque são Phyllanthus L. o maior em número de
espécies, Hieronyma Alemão e Richeria Vahl., que ocorrem
em florestas úmidas de todo o Brasil, Amanoa Aubl.,
com ampla distribuição na Amazônia, e Margaritaria L.,
amplamente distribuída por todo o Brasil.
Peraceae, também pantropical, é representada por
cerca de cinco gêneros e 140 espécies. Inclui plantas
lenhosas, excepcionalmente ervas, geralmente dioicas,
raramente monoicas, sem látex, inflorescência racemosa
ou cimosa, com um óvulo em cada lóculo do ovário e
sementes carunculadas (Souza & Lorenzi 2008). De acordo
com Bigio et al. (2013), no Brasil ocorrem três gêneros
e cerca de 19 espécies da família, sendo Pera Mutis o
mais numeroso, além de Pogonophora Miers ex Benth.;
Chaetocarpus Thwaites
Principais Grupos de Pesquisa
No Brasil há especialistas em Euphorbiaceae s.str.,
Phyllanthaceae e Peraceae distribuídos nas regiões Norte
(Ricardo Secco e Narcísio C. Bigio), Nordeste (Margareth
Ferreira de Sales, André Laurênio de Melo, Letícia Ribes
de Lima, Daniela Carneiro-Torres, Luciana Santos Dias de
Oliveira, Rafaela Pereira e Sarah Maria Athiê Souza), Sudeste
(Inês Cordeiro, Luci de Sena Vale, Maria Beatriz Rossi Caruzo,
Arline Souza de Oliveira, Alan Pscheidt, Débora Medeiros,
Barbara de Sá Haiad e Otávio Marques) e Centro-Oeste
(Marcos José da Silva). Esse grupo tem parcerias estabelecidas
no exterior, especialmente com Paul E. Berry, da University
of Wisconsin, e Ricarda Riina, do Museu de Madrid, ambos
enfatizado Croton L.; Hans-Joachim Esser, do Botanische
Staatssammlung München, enfatizando Hippomaneae
(Mabea, Sapium, Microstachys); W. John Hayden, do British
Museum, enfatizando Amanoa e Discocarpus; J.M. Cardiel,
colaborando com o estudo de Acalypha na Flora de São Paulo,
e Victor Steinmann, estudando Euphorbia.
Principais Acervos
As Euphorbiaceae, Phyllanthaceae e Peraceae
ocorrentes em Mato Grosso do Sul ainda têm pouca
representatividade nos acervos do Brasil, sendo que a maior
parte das coletas estão depositadas nos herbários CGMS,
MBM, RB, SP, UEC. Acredita-se que devido ao fato de
Mato Grosso ter sido desmembrado mais recentemente,
algumas amostras mais antigas dessas famílias possam ter
Secco et al.
sido, de fato, coletadas em Mato Grosso do Sul.
Principais Lacunas de Conhecimento
Muitas coleções de Euphorbiaceae, Phyllanthaceae e
Peraceae, especialmente as mais antigas, estão atribuídas
apenas a Mato Grosso, sem especificar Mato Grosso do Sul,
o que de certa forma dificulta limitar espécies que podem
ser restritas ou endêmicas a Mato Grosso do Sul. Talvez
haja também falta de coleta no estado, o que requer um
programa recente de incentivo a tal atividade, e somente
dessa forma poderá se ter um diagnóstico mais preciso da
riqueza de sua flora. Tanto que, sem querer afirmar, mas
com o objetivo de chamar atenção ao assunto, acredita-se
na possibilidade da ocorrência em MS de algumas espécies,
como Croton macrobothrys Baill., C. vulnerabilis Baill.,
Dalechampia cujabensis Mart ex Baill., D. herzogiana Pax
& K.Hoffm., Euphorbia portulacoides subsp. colina (Phil.)
Croizat, Gymnanthes glandulosa (Sw.) Müll.Arg. Jatropha
catingae Ule, Manihot caerulescens subsp. macrantha (Pax
& K.Hoffm.) D.J.Rogers & Appan, Manihot pentaphylla
Pohl, Manihot pruinosa Pohl, Pausandra hirsuta Lanj., P.
trianae (Müll. Arg.) Baill..) e Pera heteranthera (Schrank)
I.M. Johnst., representadas em MT. Mas não se pode
desprezar o fato de que a maior representatividade de tais
gêneros em Mato Grosso, e não em MS, deva-se também
à influência da vegetação da Amazônia (cerrado, campos e
mata de terra firme), como no caso de Pera, representado
em MT por Pera bicolor (Kl.) Müll. Arg., Pera coccinea
(Benth.) Müll. Arg., Pera tomentosa (Benth.) Müll. Arg.,
Pera anisotrichia Müll. Arg., Pera eiteniorum Bigio &
Secco e Pera glabrata (Schott) Baill.
MATERIAL E MÉTODOS
O checklist das Euphorbiaceae do MS foi elaborado
com base na Lista de espécies da Flora do Brasil (Cordeiro
et al. 2013) e acervo de vários herbários (ALCB, CESJ,
CGMS, CPAP, F, FLOR, FUEL, FURB, HUEFS, HUFU,
IAC, IAN, INPA, IPA, MBM, MG, MO, NY, RB, S, SP,
SPF, UB, UEC, UPCB e Z), além de revisões (Rogers &
Appan 1973, Secco & Webster 1990, Secco 2004, Dehgan
2012 ), sinopses (Caruzo & Cordeiro 2007, Caruzo &
Cordeiro 2013, Pscheidt & Cordeiro 2012, Webster &
Armbruster 1991, Webster 2002) tratamento de espécies
amazônicas (Bigio & Secco 2012), Prodromus Florae
Matogrossensis (Dubs 1998) e a Flora do Pantanal (Pott
& Pott 1999). Também foram consultados os dados de
herbários brasileiros disponibilizados pelo CRIA (2013),
para busca de coleções provenientes do Mato Grosso do Sul
identificadas por especialistas nas famílias Euphorbiaceae,
Phyllanthaceae e Peraceae.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As espécies das famílias Euphorbiaceae s. str.,
Phyllanthaceae e Peraceae encontradas em Mato Grosso
do Sul encontram-se nos Quadros 1-3.
Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, 73(supl.):207-215, 15 de março de 2018
Check-list de Euphorbiaceae s. str., Phyllanthaceae e Peraceae...
209
Quadro 1. Espécies de Euphorbicaeae com as ocorrências em Mato Grosso do Sul e estados do Brasil com o respectivo voucher.
Espécies
Acalypha arvensis Poepp. & Endl.
Macroregião do MS
Mata Atlântica
Ocorrência no Brasil
AC, PA, RO, MS
Voucher
A. Pott 1481 (CPAP)
Acalypha brasiliensis Müll. Arg.
Cerrado / Chaco
Sul, Sudeste, MS, GO, BA, CE
G. Hatschbach 58964 (MBM)
Acalypha communis Müll. Arg.
Cerrado
Sul, SP, MG, MS, GO, DF, MT
G. Hatschbach 33133 (CPAP)
Acalypha diversifolia Jacq.
Cerrado
MS, MG, GO, RO, AC, AM,
PA, RR
G. Hatschbach 48539 (MBM)
Acalypha villosa Jacq.
Cerrado
PR, SP, MG, GO, MS, MT, BA,
CE
G.L. Webster 25373 (CPAP)
Actinostemon concepcionis (Chodat &
Hassl.) Hochr.
Cerrado
PR, MS, SP, MG, RJ, GO, BA,
MA
I. Cordeiro 1008 (SP)
Actinostemon klotzschii (Müll.Arg.) Pax
Mata Atlântica
PA, MA, CE, BA, MG, ES, RJ,
MS SP, PR
W.B.G. Garcia 1979 (UEC)
Cerrado / Chaco
MS, SP, BA
A. Pott 4917 (CPAP)
Pantanal
MS, MT, AC, AM, PA, BA, PE,
MA
U.M. Resende 519 (RB)
Adelia membranifolia (Müll.Arg.)
Chodat & Hassl.
Alchornea castaneifolia (Willd.) A. Juss.
Alchornea glandulosa Poepp. & Endl.
Pantanal
Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg.
Cerrado / Pantanal /
Mata Atlântica
Centro Oeste, RO, AC, AM, PA,
RR, BA, PE
RR, AM, PA, MA, AL, BA, AC,
MT, RO, DF, MG, ES, MS, RJ,
SP, PR, SC
Sul, Sudeste, Centro Oeste, BA,
PE, RO, AC, AM, RR
Cerrado
MS, GO, SP, PR
A. Pott 14554 (CGMS)
Cerrado / Pantanal
Cerrado / Chaco
Cerrado
Cerrado
Pantanal
Cerrado / Pantanal
Cerrado / Pantanal
Cerrado
Cerrado / Pantanal
Brasil
MS
MS, PR
MS, BA, SP, PR, SC, RS
MS
MS, GO, AM
RS, MS, SP
MS, SP
MS, MG, GO, MA
Caperonia paraguayensis Pax & K. Hoffm.
Cerrado / Chaco
MS
Chiropetalum griseum Griseb.
Cnidoscolus albomaculatus (Pax) I. M.
Johnst.
Cnidoscolus appendiculatus (Pax &
K.Hoffm.) Pax & K.Hoffm.
Cerrado
Centro-Oeste
W.M. Ramos 102 (CGMS)
G. Hatschbach 76536 (MBM)
G. Hatschbach 49144 (MBM)
A. Sciamarelli 849 (UEC)
I. Cordeiro 946 (SP)
V.J. Pott 3810 (CPAP)
E.P. Heringer 822 (UEC)
G. Hatschbach 26086 (SP)
A. Pott 3933 (CPAP)
E.L.M. Catharino 1738
(SP)
G. Hatschabach 58833 (MBM)
Cerrado
MT, MS
G. Hatschbach 77205 (MBM)
Pantanal / Chaco
MS
A. Pott 1501 (CPAP)
Alchornea discolor Poepp.
Astraea cincta (Müll.Arg.) Caruzo &
Cordeiro
Astraea lobata (L.) Klotzsch
Bernardia paraguariensis Chodat & Hassl.
Bernardia polymorpha Chodat & Hassl.
Bernardia pulchella (Baill.) Müll.Arg.
Caperonia angustissima Klotzsch
Caperonia castaneifolia (L.) A. St.-Hil.
Caperonia cordata A. St.-Hil.
Caperonia langsdorffii Müll.Arg.
Caperonia palustris (L.) A. St.-Hil.
Cerrado / Pantanal
V.J. Pott 15695 (UPCB)
E. Pereira 407 (RB)
G.L. Webster 25367 (MBM)
Cnidoscolus calcareus Fern. Casas
Cerrado / Chaco
MT, MS
Cnidoscolus calyptratus Fern. Casas
Cerrado / Chaco
MS, GO
Cnidoscolus cervii Fern. Casas
Cnidoscolus inaequalis Fern. Casas
Cerrado / Chaco
Cerrado
MS
MT, MS, GO
G. Hatschbach 76103 (MBM)
S. Tsugaru & H.A. Guinoza B-19778
(MO)
G. Hatschbach et al 74264 (SPF)
G. Hatschbach 23580 (MBM)
Cnidoscolus maracayensis (Chodat &
Hassl.) Pax & K. Hoffm.
Cerrado / Chaco
MS
G. Hatschbach et al 47305 (SPF)
Cnidoscolus paucistamineus (Pax) Pax
Pantanal / Chaco
MS
AL, MG, MS, BA, SE, PE, PB,
RN, CE, PI
G.L. Webster 25318 (MBM)
Cerrado
PA, MT, GO, MS
G. Hatschbach 25255 (MBM)
Cerrado
MT, MS
A. Allem 128 (R)
Cerrado / Pantanal
PR, SP, MG, RJ, ES, BA, SE,
AL, PE, PB, RN, MT, MS, GO,
DF
A.C. Araújo 795 (CGMS)
Cnidoscolus quercifolius Pohl
Cnidoscolus subinteger (Chodat &
Hassl.) Pax & K. Hoffm.
Cnidoscolus tridentifer Fern. Casas &
J. M. Pizarro
Cnidoscolus urens (L.) Arthur
Cerrado
J.Y. Tamashiro 118 (SP)
Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, 73(supl.):207-215, 15 de março de 2018
210
Secco et al.
Quadro 1. Cont.
Espécies
Cnidoscolus urens var. neglectus
(Pohl) Lourteig
Cnidoscolus vitifolius (Mill.) Pohl
Croton aberrans Müll. Arg.
Croton abutilopsis G. L. Webster
Croton antisyphiliticus Mart.
Croton argenteus L.
Macroregião do MS
Ocorrência no Brasil
Voucher
Pantanal
MT, MS, GO
A. Pott 5485 (MBM)
Cerrado / Pantanal
Cerrado
Pantanal
MT, MS,BA, PE, CE, PI, MA
MG, GO, MS, SP,PR,SC, RS
MS, MT
SC, PR, SP, MG, MS, GO, MT,
DF, BA, PE, PI, MA, TO, PA,
AM, AC
MS, MT, MG, RJ, BA, PE, RN,
PI, MA, AM
MS
M. Groppo Jr. 515 (SPF)
D. Sucre 10350 (RB)
G.L. Webster et al 25328 (MO)
Cerrado
Cerrado / Pantanal
A.S. Penha 488 (CGMS)
V.J. Pott 3705 (CGMS)
C.A. Conceição et al 2130 (MO)
Croton bonplandianus Baill.
Chaco
Croton campestris A.St.-Hil.
Cerrado
RS, PR, MS, GO, DF, MG, RJ,
ES, BA, AL, PE, CE, PI, TO
W.B.G. Garcia 14026 (UEC)
Croton chaetophorus Müll.Arg.
Croton cinerellus Müll. Arg.
Croton corumbensis S.Moore
Cerrado
Cerrado
Cerrado
MS, PR,SP
MG, MS
Centro Oeste
A.C. Allem 686 (SP)
U.M. Resende 310 (CGMS)
G.L. Webster 25387 (MBM)
Croton didrichsenii G.L.Webster
Cerrado / Pantanal
Sul, Centro Oeste, SP, MG, BA
A. Pott 10367 (CGMS)
Croton doctoris S. Moore
Cerrado / Pantanal
MT, MS
S. Moore 951 (BM)
Cerrado / Mata
Atlântica
CE, RN, PB, PE, AL, BA, TO,
MT, MS, MG, ES, RJ, MT, PR
A. Sciamarelli Jr. 1200 (UEC)
Cerrado
MS, SP
A. Sciamarelli Jr. 12 (CGMS)
Croton glandulosus L.
Cerrado / Pantanal /
Mata Atlântica
SC, PR, MS, MT, GO, SP, MG,
RJ, ES, BA, SE, AL, PE, PB, RN,
CE, PI, AC, AM, PA, AP, TO
H.F. Leitão Filho 2128 (UEC)
Croton glyptospermus Müll.Arg.
Cerrado / Pantanal
Centro Oeste, MG, PR, GO, PA
V.F. Kinupp 1086 (SP)
Croton gracilipes Baill.
Croton grandivelus Baill.
Cerrado / Chaco
Cerrado / Pantanal
C.A. Cid Ferreira 1566 (RB)
G. Hatschbach 58679 (MBM)
Croton hirtus L’Hér.
Cerrado / Pantanal
MG, SP, PR, MT, MS, GO
PR, SP, MG, RJ, MS, MT
SC, PR, SP, MG, MS, MT, GO, DF,
NORDESTE, TO, PA
Croton floribundus Spreng.
Croton fuscus (Didr.) Müll.Arg.
G. Hatschbach 74374 (RB)
Croton lanatus var. astrogynus (Baill.)
P.E. Berry
Croton medians Müll. Arg.
Croton micans Sw.
Croton leptobotryus Müll.Arg.
Cerrado / Pantanal
MS, RS
Dubs & Kramer 1084 (Z)
Pantanal
Cerrado / Chaco
Cerrado / Pantanal
Malme 3064 (S)
G.L. Webster 25322 (UEC)
C.A. Polido 52 (CGMS)
Croton lundianus (Didr.) Müll.Arg.
Cerrado / Pantanal
MT, MG, MS
PE, AL, SE, BA, MS
MS, SP, MG, GO
SC, PR, Sudeste, MS, BA, SE,
AL, PE, PI, MA, GO, RO, PA,
TO
MG, MT
PR, SP, MG, RJ, BA, SE, PB,
RN, CE, PI, MA, CENTRO
OESTE, TO
Croton medians Müll.Arg.
Cerrado
Croton pedicellatus Kunth
Cerrado / Pantanal
Croton piptocalyx Müll. Arg.
Cerrado / Mata
Atlântica
Cerrado / Mata
Atlântica
Cerrado / Pantanal
Cerrado / Pantanal
Chaco / Pantanal
Cerrado / Pantanal
Croton rottlerifolius Baill.
Croton sanctae-crucis S.Moore
Croton sarcopetaloides S.Moore
Croton sellowii Baill.
Croton serratifolius Baill.
Croton solanaceus (Müll.Arg.)
G.L.Webster
Croton splendidus Mart.
Croton subferrugineus Müll.Arg.
Croton trinitatis Millsp.
Cerrado
Cerrado
Cerrado
Cerrado
MT, MS, MG, RJ, SP
P.E. Gibbs 5188 (UEC)
Amado 166 (RB)
C.A. Cid Ferreira 1651 (RB)
G. Hatschbach 60813 (MBM)
MS, BA, MG, MS, RJ, SP
U.M. Resende 285 (PEUFR)
SP, MS, GO, DF
MT, MS
MS, BA, SE, AL, PE, PB
SUL, SP, PR, SC, MS
SC, PR, Centro Oeste, Sudeste,
Nordeste
MS, SC, PR, MG, RJ, ES
Centro Oeste, MG, BA
RS, MS, MT, MG, RJ, BA, SE,
AL, PE, PB, CE, MA, RO, AC,
AM, PA, AP, TO
C.A. Conceição 1949 (CGMS)
A.C. Cervi 3273 (MBM)
G.A. Damasceno Jr. 2316 (CGMS)
D. Sucre 10567 (RB)
Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, 73(supl.):207-215, 15 de março de 2018
G. Hatschbach 51530 (MBM)
O.S. Ribas 2434 (MBM)
E.L.M. Catharino 1827 (SP)
C.A. Conceição 1713 (CGMS)
Check-list de Euphorbiaceae s. str., Phyllanthaceae e Peraceae...
211
Quadro 1. Cont.
Espécies
Macroregião do MS
Ocorrência no Brasil
SUL, MS, SUDESTE, BA, SE, AL,
PE, PB, RN, CE, MA
Voucher
Croton triqueter Lam.
Cerrado / Pantanal
Croton urucurana Baill.
Cerrado / Mata
Atlântica / Pantanal
SUL, SUDESTE, CENTRO OESTE, BA, AL, MA, AC, AM, TO
G. Hatschbach 45936 (MBM)
Cerrado
MT, MS, MG, SP, PR, SC, RS
A.Pott 7104 (MBM)
Croton uruguayensis Baill.
Dalechampia adscendens (Müll.Arg.)
Müll.Arg.
Dalechampia alata Klotzsch ex Baill.
Dalechampia bangii Pax & K.Hoffm.
Dalechampia brasiliensis Lam.
Dalechampia burchelli Müll. Arg.
Dalechampia caperonioides Baill.
Dalechampia ficifolia Lam.
Dalechampia humilis Müll. Arg.
Dalechampia occidentalis Müll. Arg.
Dalechampia pentaphyla Lam.
Dalechampia riedeliana Müll. Arg.
Dalechampia scandens L.
Dalechampia stipulacea Müll. Arg.
Dalechampia sylvestris S. Moore
Dalechampia tenuiramea Müll.Arg.
Dalechampia violacea Pax & K. Hoffm.
Dalechampia weddelliana Baill.
Ditaxis malmeana Pax & K. Hoffm.
Ditaxis purpurascens (S.Moore) Pax
& K.Hoffm.
G.L. Webster 25360 (HUEFS)
Cerrado
MS, MT
T.C.S. Paggoto 99 (SP)
Cerrado
Pantanal
Cerrado
Cerrado
Cerrado
BA, AL, PE, RJ, MS
PA, MS, RS
MS,SP, MG, ES, BA
MS, GO
MS, SP, GO, DF
J. Guimarães 1273 (RB)
G.O.A. Malme 2754 (S)
G. Davidse s.n. (F 1909365.0)
F.S. Carvalho 58 (CGMS)
G.A. Damasceno Jr. 2527 (CGMS)
Pantanal, Mata
Atlântica, Cerrado
SC, SP, PR, MG, MS, MT, RJ,
ES, BA, PE, CE, MA, AL, PI
E. Pereira 299 (RB)
Cerrado / Pantanal
Pantanal / Cerrado
Cerrado / Pantanal/
Mata Atlântica
Cerrado
Cerrado, Mata
Atlântica
Cerrado
Pantanal
Cerrado
Cerrado
Chaco / Pantanal
MT, MS, GO, MG, BA, SP
MT, MS, GO
PR, SP, MG, RJ, ES, GO, BA,
MT, MS
MT, MS
AM, AC, PA, MA, AL, PB, PE,
BA, RO, RR, MT, MS, CE, SP,
PR, MG
SC, PR, SC, RS, SP, MS, MG,
RJ, ES, MA
PA, BA, MT, MG, ES, MS
AP, AM, AC, MT, MS
MT, MS
MS, GO, MT, PA
MS, MT
Pantanal
MT, MS
Cerrado / Pantanal,
Mata Atlântica
C.A. Conceição 1594 (CGMS)
G. Hatschbach 60827 (MBM)
C.A. Conceição 1691 (CGMS)
G. Hatschbach 35949 (MBM)
G.A. Damasceno Jr. 2306 (CGMS)
G. Hatschbach 45873 (MBM)
S. Moore 376 (BM)
G.O.A. Malme 2754 (S)
G.O.A. Malme 2752 (S)
G. Hatschbach 47204 (MBM)
G.L. Webster 25314 (UEC)
S. Moore 959 (BM)
Euphorbia potentilloides Boiss.
Cerrado / Pantanal
Euphorbia prostrata Aiton
Cerrado
Cerrado / Pantanal/
Mata Atlântica
Cerrado
PA, MA, BA, MT, GO, MS, RJ,
SP, PR
BA, MS
BA, MS
AM, PA, RO, BA, MS, SP, PR,
SC, RS
AC, BA, GO, MG, MS, RJ, SP, PR
AP, AM, AC, TO, PB, BA, GO, MG,
RJ, SP, MS, PR, SC
MS
MS, MT, GO, BA, MG, SP, PR,
RS
Brasil
PA, MA, CE, BA, GO, MG, MS,
SP, PR
MS, MG, RJ, SP, SC
Cerrado
MS, GO, PR, SC, RS
G. Hatschbach 58943 (MBM)
Euphorbia chamaerrhodos Boiss.
Pantanal
Euphorbia hirta L.
Cerrado / Pantanal
Cerrado / Pantanal
Cerrado / Mata
Atlântica / Pantanal
Cerrado / Pantanal
Euphorbia hyssopifolia L.
Cerrado / Pantanal
Euphorbia comosa Vell.
Euphorbia cyathophora Murray
Euphorbia heterophylla L.
Euphorbia pampeana Speg.
Euphorbia sciadophila Boiss.
Euphorbia serpens Kunth
Euphorbia stenophylla (Klotzsch &
Garcke) Boiss.
Cerrado / Chaco
A.C. Allem 2456 (SP)
G. Hatschbach 22023 (MBM)
A.C. Allem 651 (SP)
A.C. Allem 665 (SP)
V.J. Pott 376 (CPAP)
G. Hatschbach 52591 (MBM)
Pott, A. 5275 (MO)
F. Barros 1189 (SP)
L.F. Boabaid s.n. (MBM 264899)
A.C. Allem 135 (SP)
G. Hatschbach 49078 (MBM)
Pantanal
AP, AM, MA, PE, BA, MS, SP
A. Pott 3326 (CGMS)
Mata Atlântica /
Pantanal
Cerrado / Mata
Atlântica
MS, RJ
M.P. da Silva 86 (CPAP)
MT, MS, MG, ES, RJ, MS, SP,
PR, SC, RS
F. Chagas e Silva 1310 (FUEL)
Gymnanthes schottiana Müll.Arg.
Cerrado
BA, GO, MG, MS, PA, SC, RS
I. Cordeiro 1184 (SP)
Gymnanthes serrata Baill. ex Müll.
Arg.
Cerrado / Pantanal /
Mata Atlântica
SP, PR, MG, SC, GO, RJ, BA,
MS
P.P. Furtado 05 (RB)
Euphorbia thymifolia L.
Gymnanthes discolor (Spreng.) Müll.Arg.
Gymnanthes klotzschiana Müll.Arg.
Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, 73(supl.):207-215, 15 de março de 2018
212
Secco et al.
Quadro 1. Cont.
Espécies
Jatropha breviloba
Jatropha elliptica (Pohl) Oken
Jatropha gossypiifolia L. var. gossypiifolia
Jatropha grossidentata Pax & K.Hoffm.
Jatropha isabellei Müll.Arg. var. isabelei
Jatropha ribifolia (Pohl) Baill.
Jatropha weddeliana Baill.
Mabea anomala Müll.Arg.
Macroregião do MS
Cerrado
Cerrado / Pantanal
Cerrado / Pantanal
Chaco / Pantanal
Pantanal
Cerrado / Pantanal
Cerrado
Cerrado
Mabea fistulifera Mart.
Cerrado
Mabea paniculata Spruce ex Benth.
Cerrado
Manihot anomala Pohl
Cerrado
Manihot caerulescens Pohl
Cerrado
Manihot carthaginensis (Jacq.) Müll.Arg.
Manihot gracilis Pohl
Manihot procumbens Müll.Arg.
Manihot purpureocostata Pohl
Manihot salicifolia Pohl
Cerrado
Cerrado
Cerrado
Cerrado
Cerrado
Manihot tripartita (Spreng.) Müll.Arg.
Cerrado / Pantanal
Manihot triphylla Pohl
Manihot weddelliana Baill.
Cerrado
Cerrado
Maprounea brasiliensis A.St.-Hil.
Cerrado
Maprounea guianensis Aubl.
Microstachys bidentata (Mart.& Zucc.)
Esser
Microstachys corniculata (Vahl)
Griseb.
Microstachys daphnoides (Mart.) Müll.
Arg.
Microstachys ditassoides (Didr.) Esser
Microstachys hispida (Mart.) Govaerts
Philyra brasiliensis Klotzsch
Pleradenophora membranifolia (Müll.
Arg.) Esser & A.L.Melo
Romanoa tamnoides (A. Juss.) Radcl.-Sm.
Mata Atlântica
Cerrado
Cerrado
Cerrado / Pantanal
Pantanal
Cerrado / Pantanal
Cerrado
Cerrado
AM, PA, MA, TO, BA, MT, RO,
GO, MG, DF, MS, RJ, SP
AM, PA, MA, PI, PE, BA, MT,
GO, MS, MG, RJ, SP, SC
PI, PE, TO, BA, MT, GO, DF, MG,
ES, RJ, MS, SP, PR, RS
PI, BA, GO, MS, MG
BA, MT, GO, DF, MG, MS, SP, PR
BA, ES, MT, MS, SP, MG, PR,
RJ, RS
MT, GO, MG, MS, SP
G. Hatschbach 62192 (MBM)
A. Pott 7096 (CPAP)
G. Hatschbach 33057 (MBM)
G. Hatschbach 63387 (MBM)
C.A. Conceição 2413 (SP)
C.A. Conceição 1796 (SP)
G. Hatschbach 65365 (UPCB)
A.C. Allem 715 (RB)
C.A. Conceição 2371 (HUEFS)
A. Pott 6570 (MBM)
G. Hatschbach 65343 (MBM)
A. Pott 6664 (MBM)
A. Pott 5598 (CGMS)
C.A. Conceição 1848 (CGMS)
G.A. Damasceno Jr. 2577 (UEC)
V.F. Kinnup 1094 (UEC)
G. Hatschbach 52627 (MBM)
H.F. Leitão Filho 12967 (UEC)
G. Hatschbach 46218 (MBM)
Pantanal / Caatinga /
Cerrado
Pantanal / Mata
Atlântica
Cerrado, Mata
Atlântica
RN, CE, SE, PB, PE, BA, SP,
PR, RS
A.C. Allem 133 (SP)
MS, RS
G.L. Webster 25358 (UEC)
PR, SC, MS
F. Chagas e Silva 811 (UPCB)
PA, RO, AL, CE, BA, MG, SP,
PR, SC
J. Correa Gomes Jr. 1937 (SP)
Sapium obovatum Klotzsch ex Müll. Arg.
Cerrado / Pantanal
Sebastiania brasiliensis Spreng.
Cerrado / Pantanal
Tragia volubilis L.
AP, PA, MA, PI, CE, PE, BA, MT,
GO, MG, MS, RJ, SP
CE, PB, PE, BA, MG, MS
PA, GO, MG, SP
MG, SP, MS
PA, GO, MS
MT, GO, MS
AM, PA, RO, BA, MT, GO, MG,
MS, RJ, SP
GO, MS, MG
BA, GO, MS
PA, MA, BA, MT, MS, GO, DF,
MG, SP, PR
AM, BA, MS, SP
A.C. Allem 1197 (NY)
AL, BA, DF, MS, SP, PR, SC
Cerrado / Pantanal
Tragia polyandra Vell.
G. Hatschbach 65400 (CPAP)
Pott 6246 (MBM)
Cerrado
Sapium haematospermum Müll. Arg.
Tragia melochioides Griseb.
PA, MT, MS, GO, BA, MG, SP
G. Hatschbach 49252 (MBM)
F. Chagas e Silva 793 (FUEL)
B. Dubs 179 (Z)
E. Melo 4241 (HUEFS)
F.C. Hoehne 53 (RB)
G. Hatschbach 35911 (MBM)
Cerrado
Cerrado / Pantanal
Tragia bahiensis Müll.Arg.
Voucher
G.L. Webster & A. Pott 25338 (CEN)
G.L. Webster 25337 (NY)
MT, MS, BA, AL, PE, MG, GO,
RJ, ES
Norte, Centro Oeste, Sudeste,
Sul, Nordeste
MT, RJ, PR, SC
AM, BA, MT, GO, DF, MG,
MS, MT
PB, PE, AL, BA, MT, GO, MG, ES,
MS, SP, PR, SC, RS
MT, MS
Cerrado / Chaco
Sapium glandulosum (L.) Morong
Stillingia salpingadenia (Müll.Arg.) Huber
Tragia alienata (Didr.) Múlgura &
M.M. Gutiérrez
Ocorrência no Brasil
MS
PA, MA, MT, GO, DF, MS
AP, AM, PA, AC, MA,BA, MT,
MS, RJ, SP, SC
MS
MT, MS, RS
SE, PB, PE, BA, MS
MS, MT
AM, RO, GO, TO, MS
RO, TO, PI, MA, AM, AP, SE,
PA, AC, BA, MT, GO, DF, MG,
ES, RJ, MS, SP
AM, AC, PA, AC, RO, MT, MS,
GO, RR
Cerrado
Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, 73(supl.):207-215, 15 de março de 2018
G.A. Damasceno Jr. 2091 (CGMS)
A.C. Allem 2265 (RB)
E.P. Heringer 834 (UEC)
C.A. Conceição 1631 (CGMS)
G. Hatschbach 51609 (MBM)
J.M. Silva 5256 (RB)
Check-list de Euphorbiaceae s. str., Phyllanthaceae e Peraceae...
213
Quadro 2. Espécies de Phyllanthaceae com as ocorrências em Mato Grosso do Sul e estados do Brasil com o respectivo voucher.
Espécie
Macroregião do MS
Hieronyma alchorneoides Allemão
Mata Atlântica, Cerrado
Margaritaria nobilis L.f.
Mata Atlântica / Cerrado
Phyllanthus acuminatus Vahl
Cerrado /Mata Atlântica
Phyllanthus amarus Schumach. & Thonn
Cerrado / Mata Atlântica
/ Pantanal
Phyllanthus chacoensis Morong
Chaco
Phyllanthus claussenii Müll.Arg.
Cerrado / Mata Atlântica
Phyllanthus fluitans Benth. ex Müll.Arg.
Phyllanthus hyssopifolioides Kunth
Pantanal
Cerrado / Pantanal
Phyllanthus lindbergii Müll.Arg.
Pantanal
Phyllanthus minutulus Müll.Arg.
Pantanal
Phyllanthus niruri L.
Cerrado / Pantanal /
Mata Atlântica
Ocorrência no Brasil
AM, PA, AC, SE, BA, MT,
GO, DF, MG, ES, RJ, MS,
SP, PR, SC, RS
RR, AP, AM, PA, MA, PE,
TO, AC, RO, BA, GO, DF,
MG, ES, RJ, MS, SP, PR
AM, PA, PB, PE, BA, AC,
RO, GO, DF, MG, SP
RR, AP, AM, PA, MA, CE,
PB, PE, BA, AC, RO, MT,
GO, DF, MG, RJ, MS, SP, SC
CE,PE, BA, MS, PR
PA, CE, PB, PE, BA, MS,
MG, ES, SP, PR
AP, AM, PA, MA, MT, MS
RR, AM, MS, PA, PR
AM, MT, MS, GO, MG,
SP, PR, SC
RR, AM, PA, MA, TO, PE,
AC, RO, BA, GO, MG,
MS, RJ, SP, PR, SC
Brasil
Phyllanthus orbiculatus Rich.
Cerrado / Pantanal
Phyllanthus sellowianus (Klotzsch) Müll.Arg.
Cerrado / Pantanal
Phyllanthus subemarginatus M¨ll. Arg.
Cerrado / Mata Atlântica
Phyllanthus stipulatus (Raf.) G.L.Webster
Cerrado / Pantanal
Richeria grandis Vahl var. grandis
Cerrado / Mata Atlântica
Savia dictyocarpa Müll. Arg.
Cerrado / Mata Atlântica
AP, AM, PA,RO, BA, GO,
MG, MS, SP, PR
MS, Sul
CE, PE, BA, MG, ES, MS,
RJ, SP, PR, SC
RR, AM, PA, MA, AC,
RO, BA, MT, GO, DF,
MG, MS, SP, PR, SC
AP, AM, PA, MA, CE, PE,
AC, BA, MT, RO, GO, MG,
ES, MS, RJ, SP, PR, SC
MG, MS, RJ, SP, PR, SC
Voucher / Ref. Bibl
G. Hatschbach 58973 (MBM)
G.A. Damasceno Jr. 1665
(CGMS)
S. Aragaki 1010 (CGMS)
G.A. Damasceno Jr. 4397
(CGMS)
A. Pott 6968 (CGMS)
D.S. Pereira s.n. (CGMS 2569)
V.J. Pott 1874 (CPAP)
G. Hatschbach 47240 (MBM)
V.J. Pott 3167 (UPCB)
G.L. Webster 25323 (UEC)
G.L. Webster 25326 (NY)
G. Hatschbach 49165 (MBM)
G. Hatschbach 24292 (UPCB)
G. Hatschbach 31980 (MBM)
H.F. Leitão Filho 2098 (UEC)
R.R. Santos et al. 1498 (B)
S. Aragaki 920 (CGMS)
Quadro 3. Espécies de Peraceae com as ocorrências em Mato Grosso do Sul e estados do Brasil com o respectivo voucher.
Espécie
Domínio Fitogeográfico MS
Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke
Cerrado
Pera glabrata (Schott) Baill.
Cerrado /Mata Atlântica
Comentários sobre a lista, riqueza do estado comparado
com outras regiões
A maior riqueza de espécies está concentrada em
Euphorbiaceae s.str., com 154 espécies, 27 gêneros e três
subespécies. Destacam-se Croton (39 spp.), Dalechampia
(17 spp.), Euphorbia (13 spp.), Cnidoscolus (13 spp.)
e Manihot (11 spp.) e Phyllanthaceae (Phyllanthus),
sendo esta com apenas 16 espécies. Em Peraceae, a
representatividade é baixa, de apenas duas espécies, com
destaque para Pera glabrata (Schott) Baill. e Chaetocarpus
echinocarpus (Baill.) Ducke, espécies amplamente
distribuídas em todo o Brasil.
Ocorrência
GO,MT, MS SP, MG, BA,
PE, RO, AM, PA, TO, RR
Norte, MA, CE, RN, PB,
PE, SE, AL, BA, Centro
Oeste, Nordeste, Sul,
Sudeste,
Voucher / Ref. Bibl
C.A. Conceição 2158 (CGMS)
L.R.H. Bicudo 183 (CGMS)
A maioria das espécies de Euphorbiaceae s.str.
encontradas no Mato Grosso do Sul são nativas dos cerrados,
algumas delas com ampla distribuição, ocorrendo também
em formações abertas dos domínios da Amazônia, Caatinga
e Mata Atlântica, em todas as regiões do Brasil, como
Croton antisyphiliticus Mart., C. glandulosus L., C. hirtus
L’Hér., C. trinitatis Millsp., C. triqueter Lam., Euphorbia
heterophylla L., Euphorbia hirta L. e E. hyssopifolia L.
Outras espécies são mais restritas aos cerrados do Brasil
central, sendo encontradas principalmente nos estados da
Região Centro-Oeste e Sudeste do Brasil como Astraea
cincta (Müll. Arg.) Caruzo & Cordeiro, Croton fuscus
Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, 73(supl.):207-215, 15 de março de 2018
SECCO et al.
214
(Didr.) Müll. Arg., C. grandivelus Baill., Dalechampia
caperonoides Baill., D. humilis Müll. Arg.; Euphorbia
potentilloides Boiss. e a grande maioria das espécies do
gênero Manihot. Mais raras são aquelas de formações
campestres do sul/sudeste do Brasil, cujo limites norte
de distribuição alcançam o Mato Grosso do Sul, como
Croton aberrans Müll. Arg., C. chaetophorus Müll. Arg.,
C. serratifolius Baill., C. uruguayensis Baill. e Euphorbia
stenophylla (Klotzsch & Garcke) Boiss. Das espécies de
Euphorbiaceae nativas da Mata Atlântica destacam-se no
Mato Grosso do Sul Actinostemon klotzschii (Müll.Arg.)
Pax, Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg., Croton
floribundus Spreng., Croton urucurana Baill., Maprounea
guianensis Aubl., Gymnanthes klotzschiana Müll.Arg. e
Sebastiania brasiliensis Spreng., que apesar de serem mais
comuns em matas úmidas, também ocorrem em florestas
secas ou matas ciliares em meio ao cerrado.
Entre as espécies de Euphorbiaceae registradas
apenas para o Mato Grosso do Sul, como Bernardia
paraguariensis Chodat & Hassl., Caperonia angustissima
Klotzsch, C. paraguayensis Pax & K. Hoffm., Cnidoscolus
appendiculatus (Pax & K.Hoffm.) Pax & K.Hoffm., C.
maracayensis (Chodat & Hassl.) Pax & K. Hoffm., C.
paucistamineus Pax (Pax), Croton bonpladianus Baill.,
Euphorbia pampeana Speg., e Jatropha grossidentata
L., nenhuma delas é realmente endêmica do estado, pois
também ocorrem em países limítrofes como Argentina,
Paraguai ou Bolívia.
Por outro lado, há dois gêneros especialmente bem
representados no MS, em relação a outros estados
brasileiros, Caperonia (seis spp.) e Cnidoscolus, (13 spp),
o primeiro com espécies exclusivas de solos alagadiços,
muito comuns na região do Pantanal, e o segundo com
várias espécies características da região do chaco.
O número de espécies de Euphorbiaceae s.str. do Mato
Grosso do Sul é semelhante ao dos estados de Goiás e São
Paulo (Figura 1). Certamente o mosaico vegetacional do
estado, onde se encontram lado a lado formações de cerrado,
floresta úmida e estacional e o Chaco (Pott et al. 2012),
está estreitamente relacionado a essa alta diversidade.
Outro fator que influenciou essa quantidade de espécies
foi a elaboração dessa lista regional, visto que inicialmente
o MS apresentava 93 spp. de Euphorbiaceae (Cordeiro
et al. 2013) e aqui chegou-se a 154 espécies, portanto
havendo um aumento de 65%.
Entre as espécies de Euphorbiaceae cultivadas no
Mato Grosso, e que podem ser encontradas crescendo
subespontaneamente, encontram-se Manihot esculenta
Crantz, Jatropha curcas L., J. gossipiifolia e Ricinnus
communis L. As famílias Picrodendraceae e Putranjivaceae,
antigos representantes de Euphorbiaceae subfamília
Phyllanthoideae, aparentemente não têm representantes
no estado do Mato Grosso do Sul, já que suas espécies
exibem centro de diversidade mais ao Norte do Brasil.
Perspectivas de Pesquisa para o Grupo nos próximos
10 anos
Considerando-se que atualmente há especialistas
em Euphorbiaceae, Phyllanthaceae e Peraceae nas
regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do
Brasil, acredita-se que as perspectivas de pesquisa nessas
famílias, especialmente nos gêneros distribuídos em Mato
Grosso do Sul, sejam as mais alvissareiras. Isto porque
tais especialistas já vêm trabalhando de forma integrada
na Lista de Espécies da Flora do Brasil (Bigio et al.
2013, Cordeiro et al. 2013, Secco et al. 2013), bem como
intercambiando idéias e propostas para a elaboração de
diversas floras, como as da Reserva Ducke, em Manaus,
e de Goiás-Tocantins, além checklists sobre plantas raras
e ameaçadas do Brasil. Vale destacar as colaborações já
existentes no país nos estudos de gêneros complexos e
megadiversos como Croton L e Phyllanthus L., ambos
também tendo como participantes o Dr. Paul E. Berry, de
Michigan University, e da Dra. Ricarda Riina, do Jardim
Botânico Real de Madri. Além disso, nos últimos anos
vários alunos de programas de pós-graduação do Norte,
Nordeste e Sudeste vêm se integrando nas pesquisas sobre
essas famílias, inclusive com expressiva participação em
expedições de coleta. Um panorama geral sobre os estudos
atuais e a serem realizados nas três famílias por especialistas
brasileiros, com a participação de colegas estrangeiros,
encontra-se em Secco et al. (2012) e Esser (2012).
AGRADECIMENTOS
À Dra. Maria Ana Farinaccio, da Universidade Federal
de Mato Gosso do Sul, pelo convite para participarmos
deste projeto; ao Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico, pela bolsa de produtividade
concedida ao primeiro (processo n. 303424/2010-9) e
terceiro (307945/2012-0) autores. Ao colega Pedro Lage
Viana, do Museu Goeldi, pela orientação editorial
Fig.1. Número de espécies de Euphorbiaceae s.s. no Mato Grosso do Sul
(MS), São Paulo (SP), Goiás (GO), Mato Grosso (MT) e Paraná (PR).
Baseado em: Lista de Espécies da Flora do Brasil (2013) e Wanderley
et al. (2011).
REFERÊNCIAS
Bigio, N.C. & Secco, R.S. 2012. As espécies de Pera (Euphorbiaceae)
na Amazônia brasileira. Rodriguésia 63(1): 63-207.
Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, 73(supl.):207-215, 15 de março de 2018
Check-list de Euphorbiaceae s. str., Phyllanthaceae e Peraceae...
Bigio, N.C., Secco, R., Oliveira, A.S., Valle, L.S., Medeiros, D. & Pinto,
L.J.S. 2013. Peraceae. In Lista de Espécies da Flora do Brasil.
Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/
FB17628. Acessado em 18.03.2013.
Caruzo, M.B.R. & Cordeiro, I. 2007. Sinopse da tribo Crotonea Dumort.
(Euphorbiaceae s.s.) no Estado de São Paulo, Brasil. Hoehnea
34(4):571-585.
______. 2013. Taxonomic revision of Croton section Cleodora
(Euphorbiaceae). Phytotaxa 121(1): 1-41.
Chase, M.W., Soltis, D.E., Olmstead, R.G., Morgan, D., Les, D.H., Mishler,
B.D., Duvall, M.R., Price, R.A., Hills, H.G., Qiu, Y.L., Kron, K.A.,
Rettig., J.H., Conti, E., Palmer, J.D., Manhart, J.R., Sytsma, K.J.,
Michaels, H.J., Kress, W.J., Karol., K.H., Clarck, W.D., Hedrén,
M., Gaut, B.S., Jansen, R.K.., Kim, K.J., Wimpee, C.F., Smith, J.F.,
Furnier, G.R., Strauss, S.H., Xiang, Q.Y., Plunkett, G.M., Soltis, P.S.,
Swensen, S.M., Willians, S.E., Gadek, P.A., Quinn, C.J., Eguiarte,
L.E., Golenberg, E., Learn, J.R., Graham, S.W., Barret, S.C.H.,
Dayanandan, S. & Albert, V.A. 1993. Phylogenetics of seed plants:
an analysis of nucleotide sequences from plastide gene rbcL. Annals
of the Missouri Botanical Garden 80(3): 528-580.
Chase, W.M., Zmarzty, S., Lledó, M.D., Wurdack, K.J., Swensen,
S.M. & Fay, M.F. 2002. When in doudt, put in Flacourtiaceae:
a molecular phylogenetic analysis based on plastid rbcL DNA
sequences. Kew Bull. 57:141-181.
Cordeiro, I., Secco, R., Pscheidt, A.C., Melo, A.L.D., Sales, M.F.D., Silva,
M.J.D., Oliveira, L.S.D.D. & Souza, S.M.A. 2013. Euphorbiaceae
s.s. In Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio
de Janeiro. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/
floradobrasil/FB17447. Acessado em 18.03.2013.
Centro de Referência em Informação Ambiental – CRIA 2013.
SpeciesLink. Disponível em: http://splink.cria.org.br/geoloc.
Acessado em 20.03.2013.
Davis , C.C., Latvis, M., Nickrent, D.L., Wurdack, K.J. & Baum, D.A.
2007. Floral gigantism in Rafflesiaceae. Science 315 (5820):1812
Dehgan, B. 2012. Jatropha (Euphorbiaceae). Flora Neotropica 110:1-273
Dubs, B. 1998. Prodromus Florae Matogrossensis. Betrona Verlag,
Küsnacht. 444 p.
Esser, H-J. 2012. The tribe Hippomaneae (Euphorbiaceae) in Brazil.
Rodriguésia 63(1): 209-225.
Hoffmann, P., Kathriarachchi, H. & Wurdack, K.J. 2006. A phylogenetic
classification of Phyllanthaceae (Malpighiales; Euphorbiaceae sensu
lato). Kew Bull. 61(1):37-53.
Lista de Espécies da Flora do Brasil 2013. Disponível em:http://
floradobrasil.jbrj.gov.br/ . Acessado em 29.03.2013.
Judd, W.S., Campbell, C.S., Kellog, E.A., Stevens, P.F. & Donoghue. 2008.
Plant Systematics. 3 ed. Sinauer Associates publishers, Sunderland.
Pott, A. & Pott, V.J. 1999. Flora do Pantanal, listagem atual de Fanerógamas.
In: II Simpósio sobre Recursos Naturais e Socioeconômicos do
215
Pantanal. Corumbá. Anais. Embrapa, Brasília. p. 297-325.
Pott, A., Pott, V. & Moreira, S.N. 2012. Flora and vegetation of Mato
Grosso do Sul, Brazil. Glalia 4(1):19-50.
Pscheidt, A.C. & Cordeiro, I. 2012. Sinopse da tribo Hippomaneae
(Euphorbiaceae) no Estado de São Paulo, Brasil. Hoehnea 39(3):347368.
Rogers, D. & Appan, S.G. 1973. Manihot, Manihotoides (Euphorbiaceae).
Flora Neotropica 13:1-273.
Secco, R.S. & Webster, G.L. 1990. Materiais para a Flora Amazônica.
IX. Ensaio sobre a sistemática de Richeria Vahl (Euphorbiaceae).
Boletim do Museu Para. Emilio Goeldi, Série Botânica (2):141-158.
Secco, R.S. 2004. Alchorneae (Euphorbiaceae): Alchornea, Aparisthmium e
Conceveiba. Flora Neotropica 93:1-194.
Secco, R. S., Cordeiro, I., Senna-Vale, L., Sales, M. F., Lima, L.R.,
Medeiros, D., Oliveira, A. S., Caruzo, M. B. R., Bigio, N.C. 2012.
An overview of recent taxonomic studies on Euphorbiaceae s.l. in
Brazil. Rodriguésia 63:227-242.
Secco, R., Cordeiro, I. & Martins, E.R. 2013. Phyllanthaceae. In Lista
de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/
FB38478 . Acessado em 18.03.2013.
Souza, V.C. & Lorenzi, H. 2008. Botânica Sistemática.. Instituto
Plantarum, Nova Odessa. 704p.
Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Martins, E.S., Estrada, T.E.M.D.,
Romanini, R.P., Koch, I., Pirani, J.R., Melhem, T.S., Giulietti,
A.M., Kinoshita, L.S., Magenta, M.A.G., Longhi-Wagner,
H.M., Barro, F., Lohmann, L.G., Amaral, M.C.E., Cordeiro, I.,
Aragaki, S., Bianchini, R.S. & Esteves, G.L. 2011. Checklist das
Spermatophyta do Estado de São Paulo, Brasil. Biota Neotropica
11 (1a): 193-390. Disponível em http://www.biotaneotropica.
org.br/v11n1a/pt/fullpaper?bn0131101a2011+pt . Acessado em
em 29.03.2013.
Webster, G.L. & Armbruster, W.S. 1991. A synopsis of the neotropical
species of Dalechampia (Euphorbiaceae). Botanical Journal of
Linnean Society 105:137-177.
Webster, G. L. 1994. Synopsis of the genera and suprageneric taxa of
Euphorbiaceae. Annals of the Missouri Botanical Garden 81(1):33144.
____. 2002. A synopsis of the Brazilian taxa of Phyllanthus section
Phyllanthus (Euphorbiaceae). Lundellia 5:1-26.
Wurdack, K.J., Hoffmann, P. & Chase, M.W. 2005. Molecular phylogenetic
analysis of uniovulate Euphorbiaceae (Euphorbiaceae sensu stricto)
using plastid rbcL and trnL-F DNA sequences. American Journal
of Botany 92 (8):1397-1420.
Wurdack, K.J. & Davis, C.C. 2009. Malpighiales Phylogenetics: gaining
ground on one of the most recalcitrant clades in the Angiosperm tree
of life. American Journal of Botany 96 (8):1551-1570.
Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, 73(supl.):207-215, 15 de março de 2018