28.02.2013 Views

BOLETIM ANNUAL - Biblioteca Digital de Botânica - Universidade ...

BOLETIM ANNUAL - Biblioteca Digital de Botânica - Universidade ...

BOLETIM ANNUAL - Biblioteca Digital de Botânica - Universidade ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

SOCIEDADE BROTERIANA<br />

<strong>BOLETIM</strong> <strong>ANNUAL</strong><br />

II<br />

1 8 8 3<br />

COIMBRA<br />

IMPRENSA DA UNIVERSIDADE<br />

1884


' Faz a Socieda<strong>de</strong> Broteriana a quarta distribuição <strong>de</strong> plantas, completando<br />

o numero do quinhentas c oitenta ò nove espécies.<br />

No presente Boletim, em que é dado o catalogo das plantas agora distribuídas,<br />

começa-se a publicação d'alguns trabalhos botânicos sobre floras<br />

locaes, bem como <strong>de</strong> estudos geraes sobre a flora portugueza, fundados<br />

no material existente no herbario da Universida<strong>de</strong>.<br />

A importância d'estes trabalhos não <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong> ser reconhecida, porque<br />

elles <strong>de</strong> certo concorrerão para o conhecimento da flora portugueza, por<br />

emquanto não muito estudada.<br />

Dou principio também à publicação do catalogo das plantas que vivem<br />

em Macau. Uma collecçâo <strong>de</strong> trezentas e sessenta espécies, colhidas, preparadas<br />

e <strong>de</strong>terminadas pelo sr. J. Gomes da Silva foi-me offerecida por<br />

este distincto medico. O trabalho dó sr. Gomes da Silva prova mais uma<br />

vez a gran<strong>de</strong> aptidão <strong>de</strong> que é dotado para esta or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> serviços, sendo<br />

bem para sentir que tal aptidão não seja <strong>de</strong>vidamente aproveitada.<br />

A Hollanda, a França e a Inglaterra tem sempre encarregado homens<br />

competentes do estudo das producções vegetaes dos paizes em que dominam,<br />

e tem feito a publicação <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subido mérito scientifico, conseguindo<br />

por esse meio conhecer as riquezas <strong>de</strong> que po<strong>de</strong>m dispor e aquellas que<br />

po<strong>de</strong>m adquirir.<br />

Se este exemplo fosse seguido em Portugal, <strong>de</strong> certo os conhecimentos<br />

e especial aptidão do sr. Gomes da Silva <strong>de</strong>veriam ser aproveitados e não<br />

postos <strong>de</strong> parte, se não censurados.<br />

Para que a Socieda<strong>de</strong> continue trabalhando efficaz e regularmente é<br />

indispensável a boa vonta<strong>de</strong> e zelo dos que me têm acompanhado n'estes<br />

trabalhos, porque assim tanto a distribuição das plantas, como a publicação<br />

do Boletim serão feitas no tempo proprio.<br />

É para <strong>de</strong>sejar que o numero dos sócios augmente, porque d'essa forma<br />

maior será o numero das regiões exploradas e mais <strong>de</strong>pressa attingido o<br />

fim da Socieda<strong>de</strong>.<br />

Aos sócios actuaes se po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>ver a alliciação <strong>de</strong> novos sócios, no que<br />

prestarão não pequeno serviço.<br />

Conto, para bem continuar, com o auxilio <strong>de</strong> todos os que até hoje têm<br />

trabalhado e com a protecção d'aquelles que reconhecem a importância<br />

dos serviços que a Socieda<strong>de</strong> Broteriana po<strong>de</strong>rá vir a prestar.<br />

Jardim Botânico da Universida<strong>de</strong>, janeiro <strong>de</strong> 1884.<br />

Julio A. Henriques,


Ex. mos<br />

Srs.<br />

RELAÇÃO .DOS SÓCIOS<br />

Classe A<br />

Adolpho F. Moller, inspector do Jardim Botânico <strong>de</strong> Coimbra.<br />

Alvaro Rebello Valente.<br />

Alexandre <strong>de</strong> Sousa Figueiredo, agrónomo em Faro.<br />

B. el<br />

Antonio <strong>de</strong> Castro Freire, medico, Caparica.<br />

Antonio Joaquim <strong>de</strong> Sousa Doria, Loanda.<br />

B.°' Antonio Manuel da Costa Lercno, Cabo Ver<strong>de</strong> (Ilha Brava).<br />

B. !l<br />

Antonio Seabra Couceiro, Juiz <strong>de</strong> direito na Povoa <strong>de</strong> Lanhozo. (S. C.) 1<br />

B. el<br />

Augusto Barjona <strong>de</strong> Freitas, medico, Montemór-o-Novo.<br />

Augusto Luso da Silva, professor no Lyceu do Porto.<br />

B. el<br />

Balthazar Aprígio Ferreira <strong>de</strong> Mello, Povoa <strong>de</strong> Lanhozo.<br />

B. el<br />

Bernardino Barros Gomes, engenheiro florestal, Lisboa.<br />

Dr. Bernardino L. Machado Guimarães, professor <strong>de</strong> agricultura há Universida<strong>de</strong>.<br />

Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ficalho, professor <strong>de</strong> <strong>Botânica</strong> na Eschola Polytechnica <strong>de</strong> Lisboa.<br />

Eduardo Sequeira, Porto.<br />

Dr. Francisco <strong>de</strong> Salles Gomes Cardoso, professor <strong>de</strong> <strong>Botânica</strong> na Eschola<br />

Polytechnica do Porto.<br />

Francisco Ferreira <strong>de</strong> Loureiro, empregado florestal; Bussaco.<br />

Henrique <strong>de</strong> Mendia, engenheiro florestal, Lisboa.<br />

Isaac Newton, empregado <strong>de</strong> commercio, Porto.<br />

Jayme Batalha Reis, professor do Instituto Agrícola.<br />

B. el<br />

Joaquim da S. Cortezão, medico. (J. Cort.)<br />

Joaquim Pedro <strong>de</strong> Freitas Castello Branco, agrónomo na Guarda.<br />

J. Gomes da Silva, medico, Macau e Timor.<br />

Manuel dAlbuquerque, Porto.<br />

Manuel J. Felgueiras, Porto.<br />

Manuel Rodrigues <strong>de</strong> Moraes, agrónomo, Porto.<br />

Pedro Gastão Mesnier, Lisboa.<br />

Ramiro Larcher Marçal, agrónomo em Portalegre.<br />

Sebastião Ph. Martins Estácio da Veiga, socio correspon<strong>de</strong>nte da Aca<strong>de</strong>mia<br />

Real das Sciencias do Lisboa, Algarve.<br />

Conselheiro Sylvestre Bernardo Lima, professor no instilulo agrícola e<br />

director geral dos negócios do commercio e agricultura.<br />

Abreviatura empregada no catalogo das plantas.


s<br />

Tancredo do Casal Ribeiro, agrónomo em Timor.<br />

Dr. Wenceslau Pereira Lima, professor na Eschola Polytechnica


ESPÉCIES DISTRIBUÍDAS<br />

1 8 8 3<br />

Algas<br />

433 Batrachospermum moniliforme Roth.—Trofa, agua corrente (P.)<br />

434 Enteromorpha ramulosa Hook, β. spinosa Kg. — Povoa <strong>de</strong> Varzim,<br />

praia (P.)<br />

435 Gigartina pistillata Lamour. — Buarcos, rochedos da praia (Gltz.)<br />

436 Hypoglossum Woodwardii Kg. — Praia da Nazareth (P.)<br />

437 Laurencia pinnatifida Lamour. — Praia da Nazareth (P.)<br />

438 Stypocaulon scoparium Kg. — Buarcos, rochedos da praia (Gltz.)<br />

. Cogumelos<br />

439 Cladosporium gramineum Lk.—Bougado (P. )<br />

440 Puccinia Maydis Carr. comEpicocum negletum Desm. — Bougado (P.)<br />

441 Ramularia Tulasnei Sac. — Bougado (P.)<br />

442 Schizophyllum commune Fries, f. pedicellate Roumg.—Bemfica (J. D.)<br />

443 Septoria effusa Lb. — Bougado (P.)<br />

444 Sphaerella brassicaecola De Not. — Bougado (P.)<br />

Musgos<br />

443 Grimmia pulvinata Smith. — Serra <strong>de</strong> Monsanto, rochas (J. D.)<br />

446 Homalothecium sericeum Br. Sch. — Queluz (J. M.)<br />

Fetos<br />

447 Gymnogramma leptophylla Desv. — Lisboa (P. C), Rio Tinto (C. J.)<br />

448 Cheilanthes hispânica Mett. — Coimbra, Dianteiro (M. F.)<br />

449 Adianthum Capillus Veneris L. — Chellas pr. <strong>de</strong> Lisboa (S.)<br />

450 Asplenium palmatum Lam. —­ Serra <strong>de</strong> Cintra (P. C.)


7<br />

]VLonocotyled.ort©as<br />

Gramíneas<br />

451 Piptatherum miliaceum Coss. — Lisboa: cast, <strong>de</strong> S. Jorge (0. S.)<br />

452 Holcus lanatus L.—Marinha Gran<strong>de</strong> (S. P.)<br />

453 Aegilops ovata L. — Coimbra: Balea (B. C.)<br />

Cyperaceas<br />

454 Carex maxima Scop. — Marinha Gran<strong>de</strong> (S. P.)<br />

455 Scirpus maritimus L. a. genuinus Godr.—Faro (A. G.)<br />

Iri<strong>de</strong>as<br />

456 Trichonema Bulbocodium Ker. — Buarcos: Quinta dos Poços (Gltz.)<br />

Amary Ili<strong>de</strong> as<br />

457 Narcissus reflexus Brot. — Povoa <strong>de</strong> Lanhoso (S. C.)<br />

Or chi<strong>de</strong> as<br />

458 Ophrys tentheredinifera W. — Cascaes, outeiros seccos (P. C.)<br />

Smilaoeas<br />

459 Smilax mauritanica Desf. — Buarcos, vallados (Gltz.)<br />

Liliaceas<br />

460 Simethis bicolor Kth. — Buarcos (Gltz.)<br />

T) i o o t y 1 o doi ι oa s<br />

­ Urticeas<br />

461 Urtica dioica L.—Idanha a Nova (R. da C.)<br />

462 Parietaria lusitanica L. var. — Amadora : estrada'<strong>de</strong> Cintra (J. D.)<br />

Chenopodiaceas<br />

463 Atriplex Halimus L.—Porto Brandão (J. M.), Faro (A. G.)<br />

Polygoneas<br />

464 Rumex Acetosella L. — Coimbra : Villa Franca (B. C.)<br />

Santalaceas<br />

465 Osyris lanceolata Höchst.—Loulé, Algarve (A. G.)<br />

466 Thesium divaricatum A. DC. a. divaricatum. —Alpedrinha (R. daC.)


8<br />

Dipsaceas<br />

467 Pterochepalus Broussonetii Coult. — Alcochete (P. C.)<br />

Compostas<br />

468 Eupatorium cannabinum L. — Buarcos (Gltz.)<br />

469 Inula crithmoi<strong>de</strong>s L. — Faro (J, G.)<br />

470 I. viscosa Ait.—Lisboa: arcos das aguas livres (O. S.)<br />

471 Filago germanica L. a. eanescens..— Coimbra: Balea (B. C.)<br />

472 Phagnalon saxatile Cass. — Amora pr. <strong>de</strong> Lisboa (S.)<br />

473 Achillea Ageratum L. — Serra <strong>de</strong> Monsanto (O. S.), S. Julião da<br />

Barra (S.)<br />

474 A. Millefolium L. — S. Cruz do Bispo pr. do Porto (E. J.)<br />

475 Ormenis mixta D. C.—Marinha Gran<strong>de</strong> (S. P.)<br />

476 Tanacetum annuum L. — Carnaxi<strong>de</strong> pr. <strong>de</strong> Lisboa (S.), Monchique<br />

(A. G.)<br />

477 Centaurea nigra L. γ. pallida. Lge. — S. Pedro da Cova (Sch.)<br />

478 C. ornata W. ß. microcephala. Wk.—Villa Velha <strong>de</strong> Ródão (R.<br />

da C.)<br />

479 C. uliginosa Brot. — Coimbra: Penedo da Meditação (B. C.)<br />

480 Picridium Gaditanum Wk. — Praia da torre <strong>de</strong> Belém (J. M.)<br />

481 Andryala Ragusina L. γ. ramosissima. Bss.—Villa Velha do Ródão<br />

Rubiaceas<br />

482 Galium Aparine L. — Serra do Pilar pr. do Porto (C. B.)<br />

483 G. Broterianum Bss. Reut. — Marinha Gran<strong>de</strong> (S. P.)<br />

484 G. <strong>de</strong>bile Desv. —Valladares (E. J.)<br />

485 Vaillantia muralis L.—Belém (J. M.)<br />

Eric ao e as<br />

486 Arbutus Unedo L. — Bussaco (O. S.)<br />

Plantagineas<br />

487 Plantago lanceolata L.—Marinha Gran<strong>de</strong> (S. P.)<br />

Plumb agine as<br />

488 Armeria Berlengcnsis J. Dav. — Ilha Berlenga (J. D.)<br />

Labiadas<br />

489 Lavandula multifida L. — Serra d'Arrábida (J. D.)<br />

490 Thymus carnosus Bss. —Cabo <strong>de</strong> S. Maria, Algarve (A. G.)<br />

491 TL cephalotus L.—Faro: Monte Negro (A. G.)


492 Th. tomentosus Willd. — Faro : Monte Negro (A. G.)<br />

493 Prasium majus L. — Loulé, Algarve (J. D.)<br />

494 Teucrium Scorodonia L.—Marinha Gran<strong>de</strong> (S. P.)<br />

9<br />

Borragineas<br />

495 Borrago officinalis L. — Tapada d'Ajuda pr. <strong>de</strong> Lisboa (S.)<br />

496 Cynogiossum clan<strong>de</strong>stinum Desf.— Bemfica pr. <strong>de</strong> Lisboa (V. D.)<br />

497 Heliotropium europaeum L.—Rabicha (J. M.)<br />

498 H. supinum Clus. — Faro (A. G.)<br />

Convolvulaceas<br />

499 Convolvulus lineatus L. — Cabo Mon<strong>de</strong>go (Gltz.)<br />

Solanaceas<br />

500 Solanum Dulcamara L.—Idanha a Nova (R. da C.)<br />

501 S. miniatum Willd.—Lisboa, cast, <strong>de</strong> S. Jorge (0. S.)<br />

502 Lycium europaeum L. — Buarcos (Gltz.)<br />

S cr opb.u.1 arine as<br />

503 Gratiola officinalis L. ß. angustifolia. — Idanha a Nova (R. da C.)<br />

504 Linaria <strong>de</strong>lphinoi<strong>de</strong>s J. GaY. — Serra da Estrella : S. Romão<br />

(F.F.)<br />

505 L. hirta Moench. — Arredores <strong>de</strong> Serpa (J. D.)<br />

506 L. lanígera Desf.—Faro: Atalaia (A. G.)<br />

507 L. triornithophora W. — S. Pedro da Cova (Sch.)<br />

508 Eufragia latifolia Griseb. — Arredores d'Evora (J. D.)<br />

Lentibulareas<br />

509 Pinguicula Lusitanica L. — S. Gens pr. do Porto (E. J.)<br />

Primulaceas<br />

510 Lysimachia vulgaris L.—Marinha Gran<strong>de</strong> (S. P.)<br />

511 Samolus Valerandi L.—Arredores do Porto: Senhor d'Areia (C. J.)<br />

Gencianaceas<br />

512 Erythraea spicata P.—Faro, Atalaia (J. P.)<br />

TJmbelliferas<br />

513 Eryngium corniculatum Lam. — Arredores do Porto, Senhor da<br />

Pedra (C. Β.) ; Paid <strong>de</strong> Foja (J. P.)<br />

514 E. tenue Lam.—Idanha a Nova (R. da C.)<br />

515 E. viviparum J. Gay. — Arredores do Porto, Senhor da Pedra (G. Β.)


10<br />

516 Turgenia latifolia Hoffm. β. purpurea Wk. — Lagarteira pr. d'Ancião<br />

(D. F.)<br />

517 Angelica silvestris L. — Arredores do Porto, Villar, Lor<strong>de</strong>llo (Sch.)<br />

518 Oenanthe fistulosa L.—Paranhos (C. B.)<br />

519 Bupleurum protractum Hflgg. Lk. — Buarcos (Sch.)<br />

520 Ammi majus L.—Porto (Sch.)<br />

521 A. Viznaga Lam. — Bemfica pr. <strong>de</strong> Lisboa (S.)<br />

522 Carum verticillatum Roh.—Recarei pr. do Porto (Sch.)<br />

523 Ridolíia segetum Mer. — Adorigo (Sch.)<br />

Saxifragaceas<br />

524 Saxifraga stellaris L. a. latifolia. — Serra da Estrella (M. F.)<br />

Ficoi<strong>de</strong>as<br />

525 Mesembryanthemum nodiflorum L. — Alcochete (P. C.)<br />

Crassulaceas<br />

526 Umbilicus horizontalis D. C. — Alcochete (P. C.)<br />

527 Sedum anglicum Huds. a. Raji Lge. — Coimbra, Portclla (C. L.)<br />

Paronycniaceas'<br />

528 Loeflingia micrantha Bss. Rent. — Alcochete (P. C.)<br />

Onagrareas<br />

529 Epilobium hirsutum L. ß. vilosissimum Koch.—Faro (A. G.)<br />

530 E. parviflorum Schreb. — Faro, Atalaia (J. P.)<br />

531 E. tetragonum L. — Faro, Atalaia (J. P.)<br />

Myrtaoeas<br />

532 Myrtus communis L. a. latifolia. — Buarcos (Gltz.)<br />

Sanguisorbeas<br />

533 Alchemilla alpina L. — Serra da Estrella: Cântaro magro (M. F.)<br />

534 A. cornucopioi<strong>de</strong>s R. Sch. — Bragança, S. Sebastião (P. C.)<br />

Papilionaceas<br />

535 Ornithopus compressus L. — Coimbra, Cidral (C. L.)<br />

536 Vicia hirsuta Koch. — Cruz do Bispo pr. do Porto (E. J.)<br />

537 V. lutea L. — Boa Nova pr. do Porto (E. J.)<br />

538 V. tetrasperma Much. — S. Paio, margem do Douro (G. B.)<br />

539 Lathyrus pratensis L. — Rebordãos pr. <strong>de</strong> Bragança (M. F.)<br />

540 L. sphaericus Retz. —Villa Nova <strong>de</strong> Gaya (C. B.)


11<br />

541 Physanthyllis tetraphylla Bss. — Montargil (J. Cort.)<br />

542 Authyllis Vulneraria L. γ. rubriílora. — Coimbra, Balea (C. L.)<br />

543 Lotus parviflorus Desf. — Coimbra, Cidral (C. L.)<br />

544 Trifolium fragiferum L. Mattosinhos (C. B.)<br />

545 T. glomeratum L. — Bemfica (V. D.)<br />

546 T. incarnatum L. — Coimbra : Portella (C. L.)<br />

547 T. procumbens L. — Arredores <strong>de</strong> Coimbra (B. C.)<br />

548 T. resupinatum L. — Bemfica (V. D.)<br />

549 T. scabrum L. — Coimbra, Sete Fontes (C. L.) e (B. C.)<br />

550 T. subterraneum L. — Arredores <strong>de</strong> Coimbra, Valle <strong>de</strong> Canas (C. L.)<br />

551 T. tomentosum L. — Coimbra, Sete Fontes (C. L.)<br />

552 Melilotus alba Desr.—Valbom, margem do Douro (C. B.)<br />

553 M. Neapolitana Ten. — Arredores do Porto, Areinho <strong>de</strong> Quebrantões<br />

(C. B.)<br />

554 Ulex <strong>de</strong>nsus Wehv. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa, Montelavar (R. da C),<br />

Charneca <strong>de</strong> Cintra (P. C.)<br />

555 TJ. europaeus L. — Bemfica (J. D.)<br />

556 Cytisus albus Lk.—Arredores do Porto, Cruz do Bispo (E. J.) ;<br />

Coimbra, Villa Franca (B. C.)<br />

Euphorbiaceas<br />

557 Euphorbia angulata Jacq.— S. Pedro da Cova (Sch.)<br />

558 Mercurialis annua L. ß. ambigua Mull. — Lisboa (V. D.)<br />

Lineas<br />

559 Linum setaceum Brot. — Coimbra: Balea (B. C.)<br />

560 L. strictum L. γ. axillare Gr. Godr. — Serra <strong>de</strong> Monsanto (J. D.)<br />

Hypericineas<br />

561 Hypericum quadrangulum L. — Marinha Gran<strong>de</strong> (S. P.)<br />

562 H. undulatum Schousb. — Faro, rib. <strong>de</strong> S. Christovão (J. P.)<br />

563 Elo<strong>de</strong>s palustris Spach. — Arredores do Porto (E. J.)<br />

Alsinaceas<br />

564 Alsine tenuifolia Crtz. «. genuína. — Arredores do Porto, Areinho<br />

<strong>de</strong> Quebrantões ((". B.)<br />

565 Stellaria Holostea L. —S. da Estrella (V. D.); Coimbra (C. L.);<br />

Leça do Balio (E. J.)<br />

566 Arenaria montana L. — S. Pedro da Cova (Sch.)<br />

Sil ene as<br />

567 Silene fuscata Lk. —Bemfica (V. D.)


12<br />

568 S. melandrioi<strong>de</strong>s Lge. var. acutifolia (Lk.) — Serra da Estrella (F.)<br />

569 Sapoiiaria officinalis L.—Villa Velha do Ródão (R. da C.)<br />

570 Dianthus attenuatus Srn. —Villa Velha do Ródão (R. da C.)<br />

571 D. Lusrtanicus Brot. — Serra da Estrella, Cântaro magro (J. II.)<br />

Cisteneas<br />

572 Cistus Bourgaeanus Coss.—Entre Faro e S. João da Venda (J. D.)<br />

Crueiferas<br />

573 Rapistrum rugosum AU. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa, Chellas (S.)<br />

574 Bisculella auriculata L. — Serra <strong>de</strong> Monsanto (J. M.)<br />

575 Iberis Welwitschii Bss. Reut. — Moita (J. M.), Vendas Novas (O. S.)<br />

576 Senebiera Coronopus Poir. — Buarcos (Sch.)<br />

577 S. didyma Pers.—Arredores do Porto, Foz (C. B.)<br />

578 Sisymbrium Irio L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa, praia da Torre (J. M.)<br />

579 Nasturtium Boissieri Coss. — Cascaes (J. C.)<br />

580 N. officinale R. Br. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa, rib. d'Algés (S.)<br />

581 Alyssum campestre L. — Serra <strong>de</strong> Monsanto (J. M.)<br />

582 Draba muralis L. — Coimbra, Penedo da Meditação (B. C.)<br />

Fumariaoeas<br />

583 Fumaria capreolata L. ß. albillora Hamm.-—Bemfica (V. D.)<br />

Resedaceas<br />

584 Reseda lutea L. — Porto Brandão (J. M.)<br />

Ranunculaceãs<br />

585 Ranunculus adscen<strong>de</strong>ns Brot. — Coimbra, Balea (B. C.)<br />

586 R. bullatus L. a. ovatus Freyn. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa (0. S.);<br />

Mertolla (J. P.)<br />

587 R. flabellatus Desf. gregarius D. C —Coimbra (C. L.); Serra <strong>de</strong><br />

Monsanto (0. S.)<br />

588 Ranunculus muricatus L.—Tapada da Ajuda (J. M.)<br />

589 R. suborbiculatus Freyn. — Serra <strong>de</strong> Cintra (P. C.)<br />

Emendas d'alguns numéros anteriores<br />

84 Linaria linogrisea Hffgg. Lk. — Portalegre (L.)<br />

110 Ononis ramosissima Desf. a. vulgaris Gr. Godr. — Serra <strong>de</strong> Monsanto<br />

(J. M.)<br />

396 TJlcx sparlioidcs Wbb. —Pinhal <strong>de</strong> Leiria (B. G.)<br />

397 U. Vaillantii Webb. — Arredores <strong>de</strong> Faro (Algarve) (A. G.)<br />

398 U. janthocladus Webb. »


CONTRIBUIÇÕES PARA A FLORA DE PORTUGAL<br />

ι<br />

Excursion /botanique aux îles Berlengas<br />

et FariUiõos par* J. Davoau<br />

Le petit groupe <strong>de</strong>s Berlengas et celui <strong>de</strong>s Farilhões, se trouvent situés<br />

au Ν. O du Cap Carvoero, par 22'34" <strong>de</strong> longitu<strong>de</strong> du méridien <strong>de</strong> Lisbonne<br />

et 39°,2o2"4 <strong>de</strong> latitu<strong>de</strong> N., à environ 12 ou 15 milles <strong>de</strong> reniche<br />

(Estremadure).<br />

Nous ne présentons ici que l'élu<strong>de</strong> botanique <strong>de</strong>s <strong>de</strong>ux plus grands îlots<br />

<strong>de</strong> cet archipel : Bcrlenga le plus important <strong>de</strong> tous, et le Farilhao gran<strong>de</strong>.<br />

Les autres sont <strong>de</strong>s rochers sans autre végétation que le Crithmum mari*<br />

iimum et le Suaeda frulicosa.<br />

Aspect <strong>de</strong> la végétation<br />

BERLENGA. — La végétation <strong>de</strong> l'île Berlenga, est en gran<strong>de</strong> partie<br />

représentée par ces mômes plantes saxicoles qui habitent les falaises du<br />

littoral <strong>de</strong> l'Estremadure portugaise ; cependant vers le centre <strong>de</strong> l'île, là<br />

ou l'épaisseur <strong>de</strong> la couche <strong>de</strong> terre, formée par la désagrégation <strong>de</strong> la<br />

roche granitique, est un peu plus considérable, les fourragères dominent et<br />

s'y trouvent même représentées par une vingtaine d'espèces.<br />

Eu égard à la petite superficie <strong>de</strong> l'île et au nombre limité <strong>de</strong>s plantes<br />

qu'on y observe, il est permis <strong>de</strong> supposer que la plupart <strong>de</strong> ces plantes<br />

fourragères, sinon la totalité, y ont été introduites avec les bestiaux qu'à<br />

une certaine époque on élevait dans l'île Berlenga. On y a cultivé aussi du<br />

maïs en assez gran<strong>de</strong> quantité et j'y trouvai encore quelques champs d'orge.<br />

Les roches directement soumises aux influences maritimes et situées au<br />

S. <strong>de</strong> l'île, sont en partie couvertes <strong>de</strong> Spergularia marina et le Crithmum<br />

marilimum s'établit comme partout, clans les fentes <strong>de</strong>s rochers. Les parois


li<br />

sombres et humi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> la roche, particulièrement les parties suintantes<br />

avoisinant les <strong>de</strong>ux sources, sont richement revêtues <strong>de</strong> magnifiques touffes<br />

<strong>de</strong> YAsplenium marinum appelé «Avencão» par les gens <strong>de</strong> Péniche. Une<br />

forme du Thrincia hispida Roth, à souche vivace et à feuilles épaissies,<br />

accompagne presque toujours cette fougère et se répand sur toute la partie<br />

sud dans les fentes <strong>de</strong> la roche.<br />

Au N. les falaises les plus escarpées sont couronnées par YArmeria<br />

berlengensis et sa variété villosa. Ces <strong>de</strong>ux plantes s'avancent aussi vers le<br />

centre <strong>de</strong> l'île, principalement le type, qu'on retrouve jusque sur le versant<br />

S. mais localisé il est vrai sur l'isthme qui sépare Γ «Ilha Velha» <strong>de</strong> «Ber­<br />

lenga» 1<br />

. A cette même localité se trouve le Scrophularia sublyrala Brot,<br />

également très circonscrit dans son habitat.<br />

Le Thapsia villosa et la variété latifolia se retrouvent à sa fois, au N.<br />

sur le «Promontório do Penedo» à 1Έ. dans Γ «Ilha Velha», et à ΓΟ. sur<br />

les rochers qui dominent la «Cova do Somno». Une autre ombellifère très<br />

remarquable du N. 0. <strong>de</strong> l'Espagne, {'Angelica pachycarpa, croît vigoureusement<br />

dans les parties sombres et abritées <strong>de</strong> l'île ; elle est particulièrement<br />

abondante au N. dans le «Carreiro dos Cações» et se retrouve au<br />

S. 0. près du «Furado Supérieur». C'est Berlenga le seul point du territoire<br />

portugais où cette plante ait été observée jusqu'à ce jour.<br />

Quelques herbes annuelles ou bisannuelles me paraissent également<br />

<strong>de</strong>voir être mentionnées. Dans les pierres qui forment l'assise du poste<br />

sémaphorique, on trouve YAnchusa granalensis, plante <strong>de</strong> la Beira, <strong>de</strong><br />

l'Alemtejo, <strong>de</strong> l'Algarve que je ne connais pas dans l'Estremadure portugaise<br />

et qui à par conséquent son extrême limite 0. à l'île Berlenga.<br />

Un Echium nouveau (E. Davei Rouy. Naturaliste. Décembre 1883) est<br />

localisé dans les ébouiis à ΓΕ. du phare, en société <strong>de</strong> Calendula algarbiensis,<br />

dont les racines nourrissent l'Orobanche barbata. A la même localité<br />

citons : Crépis gaditana, plante également nouvelle pour la flore portugaise,<br />

et plus bas le Cryplostemma calendulaceum.<br />

Sur le versant S. E., qui est assez escarpé, croît assez abondamment le<br />

Cochlearia danica, dont l'extrême limite géographique S., jusqu'ici Porto,<br />

se trouve ainsi reculée d'un <strong>de</strong>gré et <strong>de</strong>mi. Citons encore le Silène hirsuta<br />

comme une <strong>de</strong>s plantes les plus abondantes <strong>de</strong> l'île, elle se trouve répandue<br />

à peu près partout et ses fleurs rouges tranchent <strong>de</strong> loin sur le teinte générale<br />

(pourtant analogue) <strong>de</strong> la roche.<br />

Lorsqu'en Août 1879, je visitai l'île Berlenga pour la première fois, la<br />

1<br />

L'ile Berlenga est divisée du N. au S. par une coupure interrompue par un isthme<br />

la partie E. qui est la plus considérable est appellee Berlenga, l'autre s'appelle llha<br />

Velha.


18<br />

végétation n'était guère représentée que par quelques plantes à floraison<br />

tardive. Une espèce récemment décrite la Pulicaria microcephala (Lge. Bull.<br />

Soc. Brot. 1883) couvrait littéralement le sol à <strong>de</strong> certains endroits, principalement<br />

dans Γ «Ilha Velha». J'y récoltai également YEchium Davei et<br />

une autre plante également nouvelle, ÏAndryala Ficalheana (Dav. Bull.<br />

Soc. Brot. 1883) assez fréquent aux environs du phare.<br />

La végétation ligneuse n'est représentée que par un Figuier (Ficus<br />

Carica) qui croît sur le versant S. à l'E. du fort <strong>de</strong> S. Jean Baptiste, on<br />

il a été probablement planté.<br />

Quant aux pâturages dont j'ai parlé plus haut et dont la spontanéité<br />

est au moins suspecte, ils sont en gran<strong>de</strong> partie formés par <strong>de</strong>s Iéguminenses<br />

dont les espèces dominantes sont :<br />

Ornithopus ebraclealus<br />

» isthmocarpus<br />

Biserrula Pelecinus<br />

Medkago kispida (plur. var.)<br />

» litlorea<br />

Lotus hispidus<br />

Trifolium patens<br />

Trifolium resupinatum<br />

» ' ' » var. major<br />

» tomentosum<br />

» glomeralum<br />

Vicia cordata<br />

Melilotus parvißora<br />

Lalhyrus angulalus.<br />

Les autres plantes qui se trouvent assez bien représentées dans ces pâturages<br />

sont les suivantes :<br />

Erodium moschatum<br />

Ormenis mixta<br />

Vulpia ciliala<br />

Lagurus ovatus<br />

IIolcus lanalus<br />

Polypogon m arilimum<br />

Dactylis hispânica.<br />

La présence parmi ces fourrages <strong>de</strong> Γ Ornithopus isthmocarpus, semblerait<br />

indiquer qu'ils proviennent du sud du pays où cette plante est fort commune<br />

; la localité la plus septentrionale où cette plante ait été signalée en<br />

Portugal est le «Pinhal <strong>de</strong> Leiria».<br />

FARILHÀO GRANDE.—La seule partie accessible du «Farilhào gran<strong>de</strong>»,<br />

le versant S. nourrit une végétation assez luxuriante. La Lavatera arbórea<br />

assez rare à Berlenga croît abondamment à Farilhào ; on y retrouve le<br />

Cochlearia danica et le Calendula algarbiensis et <strong>de</strong> même qu'à l'île Berlenga,<br />

ce <strong>de</strong>rnier nourrit une espèce d'orobanche, l'O. minor.<br />

Une <strong>de</strong>s plantes les plus communes <strong>de</strong> ce rocher est certainement le<br />

Melandrium silvestre \ar. crassifolium; cette caryophyllée n'existe pas à<br />

Berlenga, pas plus qu'en Portugal ; elle est indiquée en Espagne par Mr.<br />

Lange dans le nord <strong>de</strong> la province <strong>de</strong> Gallice. On trouve aussi dans les


J()<br />

fentes <strong>de</strong>s roches /' Umbilicus pendulums, le Desmazeria loliacea et le Polypogon<br />

subspatliaceum, qui se disputent les parcelles <strong>de</strong> terrain dans les<br />

éboulis, mais la plante dominante <strong>de</strong> l'Ile Farilhào est le «Capim» variété<br />

à feuilles larges et glauques du Dactylis hispânica qui croît vigoureusement<br />

dans l'humus entremêlé <strong>de</strong> mica qui compose le sol <strong>de</strong> l'île.<br />

Les Farilhões sont également dépourvus d'arbres ou d'arbustes ; on y<br />

retrouve les mômes Armeria qu'à Berlenga, mais localisés sur les falaises<br />

inaccessibles du flanc N. Enfin toutes les roches maritimes y sont ornées<br />

par le Crithmum maritimum la Suaeda frulicosa.<br />

En résumant les observations qui précè<strong>de</strong>nt, nous trouvons que, parmi<br />

les 112 espèces <strong>de</strong> plantes vasculaires indiquées dans l'archipel, 10 espèces<br />

ou variétés sont nouvelles où indiquées pour la première fois en Portugal ;<br />

ce sont :<br />

1 Pulicaria microcephala (sp. nov.)<br />

2 Armeria berlengensis (sp. nov.)<br />

3 » » var. villosa<br />

(n. var.)<br />

4 ~Echium Davei (n. sp.)<br />

5 Andryala Ficalheana (n. sp.)<br />

6 Crépis gaditana<br />

7 Angelica pachycarpa<br />

8 Melandryum silvestre var. crassifolium<br />

9 Sedum an<strong>de</strong>gavense.<br />

Parmi ces plantes, les S premières sont spéciales à l'île Berlenga, les<br />

autres appartiennent à la flore <strong>de</strong> l'Espagne ou <strong>de</strong> la France.<br />

Si nous examinons la flore <strong>de</strong> l'archipel au point <strong>de</strong> vue <strong>de</strong> l'aire géographique<br />

<strong>de</strong>s végétaux qui y croissent, nous trouvons que 4 <strong>de</strong> ces plantes<br />

n'ont été trouvées jusqu'ici qu'au N. <strong>de</strong> ces îles; elles y ont donc par<br />

conséquent leur limite géographique S. Ce sont :<br />

Cochlearia danica.<br />

Angelica pachycarpa.<br />

Sedum an<strong>de</strong>gavense.<br />

Melandryum silvestre v. crassifoUum.<br />

3 autres plantes ont aux Berlengas leur limite géographique N. au moins<br />

dans l'océan. Ce sont:<br />

1 Crépis gaditana<br />

2 Papaver seligerum,<br />

3 Cryploslemma calendulaceum.


17<br />

Lu première appartient au S. <strong>de</strong> l'Espagne. Le P. setigerum, plante <strong>de</strong><br />

la région méditerranéenne, remonte dans l'Océan Atlantique le long du littoral<br />

portugais, (Tróia, Praia das maçãs). Le Cryptoslemma calcndulaceum,<br />

plante du Cap. <strong>de</strong> B. Espérance, mais déjà signalée à Setúbal par Brotero<br />

dans sa «Flora lusitanica» n'a jamais, croyons nous, été signalé au N. du<br />

Tage. Il se trouve abondamment sur la rive gauche <strong>de</strong> l'estuaire <strong>de</strong> ce<br />

fleuve, principalement à Barreiro, Seixal, Arrentella, etc., dans les sables<br />

d'alluvion.<br />

Enfin parmi les quelques, algues rapportées <strong>de</strong> File Berlenga, <strong>de</strong>ux<br />

espèces, la Valonia macrophysa et l'Amphiroa rígida sont nouvelles pour<br />

, la flore marine <strong>de</strong>s côtes portugaises.<br />

En terminant cette note, j'adresse mes plus vifs remerciments à Mr. le<br />

Dr. Julio A. Henriques ainsi qu'à son digne et consciencieux ai<strong>de</strong>-naturaliste<br />

Mr. le Dr. Joaquim <strong>de</strong> Mariz, qui m'ont fourni avec une inépuisable<br />

obligeance <strong>de</strong> précieux renseignements.<br />

Catalogue <strong>de</strong>s plantes qui croissent<br />

aux îles Berlenga et Farilnão Gran<strong>de</strong> 1<br />

PHANEROGAMAE<br />

I3ïcotylecloxioa,o<br />

I Ranunculaoeae 2<br />

1 Ranunculus muricatus L. (Willk. Prod. il. hisp. vol. III, pag. 94-1.)<br />

Hab : Berlenga : sentiers près du phare et du poste sémaphorique.<br />

(Exsicc. n.° 1.)<br />

1<br />

Quoiqu'une première excursion ait eu lieu en Août 1879, la presque totalité <strong>de</strong><br />

ces plantes ont été récoltées en Mai 1883.<br />

2<br />

Liste <strong>de</strong>s ouvrages consultés, cités dans ce catalogue<br />

Boissier (Ed.) —Voyage botanique dans le midi <strong>de</strong> l'Espagne, 2 vol. Paris, 1839-184S.<br />

» »<br />

2<br />

—Diagnoses plantarum orientalium novarum, Series II Leipsick et Paris,<br />

18Ö4-18S9.


18<br />

II Papaveraceae<br />

1 Papaver setigerum DC. (Wk. I. c. III p. 873.)<br />

Hab : Berlenga : ruines du monastère (Carreiro do Mosteiro).<br />

(Exsicc. n.° 2.)<br />

OBSEEV. Notre plante est à peu près complètement dépourvue <strong>de</strong> soies, mais les<br />

incisions <strong>de</strong>s feuilles et surtout le nombre <strong>de</strong>s stigmates (8) ne me laissent ancun doute.<br />

J'ai trouvé du reste à la «Praia das Maçãs» et croissant en société, la forme hirsute et<br />

la forme glabre avec <strong>de</strong>s intermédiaires plus ou moins sétigères, mais toujours à 7-8<br />

stigmates.<br />

III Cmciferae<br />

1 Alvssum maritimum Lank. (Lobularia maritima Desv. (W r<br />

k. 1. c. III,<br />

p. 836.)<br />

Hab : Berlenga : Roches du versant S. (Exs. n. u<br />

» Farilhào : id. (Exs. n.° 4.)<br />

2 Cochlearia danica L. (Wk. I. c. Ill, p. 843.)<br />

Hab : Berlenga : dans l'humus entre les roches (Exsicc. n.° 6.)<br />

» Farilhào : versant S. (Exsicc. n. os<br />

5 et 1032.)<br />

IV Frankeniaceae<br />

1 Frankenia hirsuta L. var. laevis Boiss (W r<br />

k. 1. c. Ill, p. 692.)<br />

Hab : Berlenga : granites désagrégés, versant S. (Exsicc. n.° 7.)<br />

» Farilhào: sur les roches granitiques (Exsicc. n.° 8.)<br />

Boletim da Socieda<strong>de</strong> Broteriana, 1880-1882. Coimbra, 1883.<br />

BroUro (Felix <strong>de</strong> Avellar) —Flora lusitanica, 2 vol. Olyssipone, 1804.<br />

» • —Phytographia lusitanica selectior, 2 vol. Olyssipone,<br />

1816-1827.<br />

Cotion (E.) — Notes sur quelques plantes nouvelles critiques ou rares du midi <strong>de</strong><br />

l'Espagne, 3 fascicules. Paris, 1849-1852.<br />

De Candolle — Prodromus systematis regni vegetabilis, 17 vol. 1824-1873.<br />

Desfontaines — Flora Atlântica, 2 vol. Paris, 1790-1800.<br />

Grenier & Godron,— Flore <strong>de</strong> France, 3 vol. Paris, 1848-1855.<br />

Hackel— Catalogue raisoné <strong>de</strong>s graminées du Portugal. Coimbra, 1880.<br />

Iloff'mansegg et Link — Flore Portugaise, 3 vol. 1809-1840.<br />

Janka (Victor <strong>de</strong>) — Plumbagineae curopeae (Extrait du ïhermesetsajzi Fuselek,<br />

vol. VI, part. I-II, 1882).<br />

Flitzing — Phycologia generalis etc. Leipsick, 1843.<br />

Lange (J.) — Descriptio iconibus illustralam plantarum novarum vel minus cognitarum<br />

praecipue e 11. Hispanicac etc. Copenhague, 1864.<br />

Rouy — Diagnoses d'espèces nouvelles pour la flore <strong>de</strong> la Péninsule ibérique (Naturaliste<br />

n.° 47. Décembre 1863 — Paris).<br />

Willkomm & Lange — Prodromus florae'hispanicac etc. 3 vol. 1861-1880.<br />

3.)


19<br />

V Caryophylleae<br />

1 Silène hirsuta Lag. (Wk. 1. c. III, p. 648.)<br />

» var. (lor. albis.<br />

Hab : Berlenga : excessivement abondant sur les roches à toute orientation<br />

(Exsicc. n. 05<br />

9 et 1031); la variété albiflore au S. 0. près<br />

du Furado supérieur.<br />

2 Silène maritima With. (Wk.Vl. c. Ill, p. 669.)<br />

Hab: Berlenga: roches du versant maritime (Exsicc. n.° 10.)<br />

3 Mclandrium pratense Rahl.<br />

p. 642.)<br />

var. crassifolium Lge (Wk. 1. c. III,<br />

Hab: Farilhào: très abondant sur le versant S. (Exsicc. n. os<br />

11<br />

et 1030.)<br />

4 Spergularia marina Lehel (Wk. 1. c. Ill, p. 165.)<br />

Hab : Berlenga : versant N. (Exsicc. n.° 12.)<br />

5 S. media Pers. (Wk. 1. c. Ill, p. 166.)<br />

Hab: Berlengajn ,<br />

e » Farilhào l s<br />

, 1 a -n? '· «<br />

v e r s a n<br />

t S. (Exsicc. n. 14.)<br />

6 S. media Pers. var. flor. plcnissimis.<br />

Hab : Berlenga : roches près du «Furado» supérieur et da «Lagosteira».<br />

(Exsicc. n.° 13.)<br />

7 Cerastium pumilum Curt. (Wk. 1. c. Ill, p. 633.)<br />

Hab: Berlenga: parties "ari<strong>de</strong>s et incultes. (Exsicc. n.° 14 bis.)<br />

•VI Malvaceae<br />

1 Lavatera cretica L. (Wk. 1. c. Ill, p. 581.)<br />

Hab: Berlenga: commun dans les décombres. (Exsicc. n.° 15.)<br />

2 Lavatera arbórea L. (Wk. 1. c. Ill, p. 580.)<br />

Hab : Berlenga : auprès du poste sémaphorique. (Exsicc. n.° 1034.)<br />

» Farilhào : très abondant sur le versant S. 0. (Exsicc. n.° 16.)<br />

VII Geraniaceae<br />

1 Erodium cicutarium Herit. (Wk. 1. c. Ill, p. 536.)<br />

Hab : Berlenga : dans les pâturages (Exsicc. n.° 17.)<br />

2 E. moschatum llerit. (Wk. 1. c. Iii, p. 538.)<br />

Hab : Berlenga : commun dans les pâturages.<br />

3 Geranium molle L. (Wk. 1. c. Ill, p. 528.)<br />

Hab : Berlenga : dans les décombres et les éboulis. (Exsicc. n.° 19.)<br />

VIII Papiliortaceae<br />

1 Ornithopus isthmocarpus Coss. (Notes sur quelques Plant. Crit. du midi<br />

<strong>de</strong> l'Espagne, p. 36.)<br />

Hab : Berlenga : abondant parmi les pâturages. (Exsicc. n.° 20.)


20<br />

2 O. ebracteatus Brot. (Flor. lusit. II, p. 159.)<br />

Hab: Berlenga: très abondant parmi les pâturages. (Exsicc. n.°21.)<br />

3 Biserrula Pelecinus L. (Wk. I. c. Ill, p. 287.)<br />

Hab : Berlenga : abondant parmi les pâturages. (Exsicc. n.° 22<br />

et 1029.)<br />

OBSERV. Outre le type, on trouve à l'île Berlenga <strong>de</strong>ux formes assez distinctes du<br />

B. Pelecinus. L'une a les folioles plus larges, le légume plus court, obscurément <strong>de</strong>nté<br />

et moins toruleux (Exsicc. n.° 23); elle se rencontre dans les pâturages, mélangée<br />

avec le type. L'autre a les légumes à peu près <strong>de</strong> même forme et <strong>de</strong> même longueur,<br />

mais presque complètement dépourvus <strong>de</strong> <strong>de</strong>nts; les folioles sont extrêmement ténues.<br />

(Exsicc. n °24). Cette <strong>de</strong>rnière forme se trouve dans les parties sèches <strong>de</strong> l'Ilha Velha<br />

à ΓΟ. <strong>de</strong> Berlenga.<br />

4 Ononis reclinata L. (Wk. 1. c. Ill, p. 404.) var. a. genuina. Gren. Sf<br />

Goar. (Fl. franc. I, p. 372.)<br />

Hab : Berlenga : chemin qui conduit du phare au fort S. Jean<br />

Baptiste. (Exsicc. n.° 25 et 964.)<br />

5 Medicago hispida Gaerln. (Wk. 1. c. III, 386.)<br />

Hah : Berlenga : pâturages <strong>de</strong> l'Ile (Exs. n.° 28.)<br />

6 M. hispida Gaerln. a a microcarpa Urb.<br />

Hab : Berlenga : pâturages (Exsicc. n.° 27.)<br />

7 M. littoralis Roh<strong>de</strong>. (Wk. 1. c. III, 384.)<br />

var. breviseta DC.<br />

Hab: Berlenga: roches du versant Sud. (Exsicc. n. 09<br />

29 et 1018.)<br />

8 M. littoralis Roh<strong>de</strong> var. a. inermis Mor.<br />

subvar. a. tricycla Urb.<br />

Hab: Berlenga, avec le précé<strong>de</strong>nt. (Exsicc. n. os<br />

30 et 1017.)<br />

9 M. littoralis Roh<strong>de</strong> var. longiseta DC.<br />

Hab : Berlenga : pâturages <strong>de</strong> l'île et avec les précé<strong>de</strong>nts. (Exsicc.<br />

n.° 31.)<br />

10 Melilotus parvillora Desf. (Fl. AU. II, p. 192.)<br />

Hab : Berlenga : très abondant parmi les pâturages (Exsicc. n.°33.)<br />

11 Trifolium resupinatum L. (Wk. I. c. Ill, p. 360) var. major.<br />

Hab: Berlenga, assez commun dans les pâturages. (Exsicc. n.°34.)<br />

12 T. patens L. (Willk. 1. c. Ill, p. 351.)<br />

Hab : Berlenga, pâturages et lieux incultes : répandu (Exsicc.<br />

n." 35.)<br />

13 T. glomeratum.L (Wk. 1. c. Ill, p. 357.)<br />

Hab : Berlenga : commun dans le pâturages. (Exsicc. n.° 36.)<br />

H T. suffocatum L. (Willk. 1. c. Ill, p. 357.)<br />

Hab : Berlenga : dans les sentiers auprès du phare (Exsicc.<br />

n. 03<br />

37 a 1035.)


21<br />

15 T. tomentosum L. (Wk. 1. c. Ill, p. 360.)<br />

Hab : Berlenga : assez commun au bord <strong>de</strong>s sentiers. (Exsic. n.° 38.)<br />

16 T. scabrum L. (Wk. 1. Ill, p. 37î.)<br />

Hab : Berlenga : dans les granits désagrégés et les parties sèches<br />

<strong>de</strong> l'île, (Exsicc. n.° 39.)<br />

17 Lotus hispidus Desf. (Willk. 1. c. Ill, p. 346.)<br />

Hab : Berlenga : très répandu dans le éboulis et mélangée aux<br />

pâturages (Exsicc. n. 03<br />

26 et 1028.)<br />

18 Vicia cordata Wulf. (Wk. 1. c. III, 295).<br />

Hab: Berlenga: dans les pâturages. (Exsicc. n.° 40.)<br />

19 Lathyrus angulatus L. (Wk. 1. c. Ill, p. 318.)<br />

Hab: Berlenga: pâturages. (Exsicc. n.° 41.).<br />

IX Lythrarieae<br />

1 Lythrum Graefferii ten. (Wk. I. c. Ill, p. 172.)<br />

Hab : Berlenga : Fonte do Carreiro, rare (Exsicc. n.° 42.)<br />

X Paronychieae<br />

1 Corrigiola littoralis L. (Wk. 1. c. III, 149.)<br />

Hab : Berlenga : esplana<strong>de</strong> du phare (Exsicc. n.° 43.)<br />

2 Polycarpon tetraphyllum L. (Wk. 1. c. Ill, p. 160).<br />

Hab : Berlenga, au bord <strong>de</strong>s sentiers. (Exsicc. n.° 44.)<br />

3 Herniaria cinerea DC. (Willk 1. c. Ill, p. 153.)<br />

Hab : Berlenga, roches <strong>de</strong> l'Ilha Velha, assez rare (Exsicc. n.° 45.)<br />

XI Crassulaceae<br />

1 Umbilicus pendulinus DC. (Prodr. Ill, p. 400.)<br />

Hab : Farilhào gran<strong>de</strong>, dans les fentes <strong>de</strong>s rochers du versant<br />

­meridional. (Exsicc. n.° 46.)<br />

2 Sedum an<strong>de</strong>gavense DC. (Prodrom. ΠΙ, p. 406) var. florib. tetrameris.<br />

Hab : Berlenga : Fort. S. João Baptista. Rare. (Exsicc. n. os<br />

47<br />

et 1036.)<br />

XII Umbelliferae<br />

1 Crithmum maritimum L. (Willk. 1. c. Ill, p. 49.)<br />

Hab : abondant sur toutes les roches <strong>de</strong> l'archipel.<br />

2 Angelica pachycarpa Lge. (Descript. icon, plant, novar. tab. 9; Willk.<br />

1. c. Ill, p. 47).<br />

Hab : Berlenga : très abondant au N. et au S.O. <strong>de</strong> l'île; Carreiro<br />

dos Cações, Furado, Lagostcira, etc. (Exsicc. n. os<br />

49 et 1037.)


22<br />

3 Thapsia villosa L. (Wk. 1. c. Ill, p. 27.)<br />

var. latifolia et clissecta.<br />

Hab : Berlenga : au Ν. O. <strong>de</strong> l'île, Promontório do Penedo etc<br />

Exsicc. n.° 48.)<br />

. XIII Synanthereae<br />

1 Conyza ambigua DC. (Wk. 1. c. II, p. 34.)<br />

Hab: Berlenga: parties ari<strong>de</strong>s, peu commun. (Exsicc. n.° 50.)<br />

2 Filago gallica I. (Wk. 1. c. II, p. 156.)<br />

Hab : Berlenga : dans les granits désagrégés, rare. (Exsicc.<br />

n.° 51.) ,<br />

3 Pulicaria microcephala Lge. (n. sp.) In. Bull. Socied. Broter. 1880­1882<br />

p. 50, nota Ε. Conimb. 1883.)<br />

Hab : Berlenga : abondant à Filha Velha. (Exsicc. n. os<br />

52 et 1038.)<br />

Août. 1879. Dav! —Août. 1882. Zuqte Simões!<br />

4 Ormenis mixta DC. (Prodom. IV, p. 18.)<br />

Hab : Berlenga : parmi les pâturages. (Exsicc. n.° 53.)<br />

5 Senecio gallicus Chaix. (Wk. 1. c. II, p. 621.)<br />

Hab: Berlenga, <strong>de</strong>vant le phare. (Exsicc. n.° 53 bis.)<br />

6 Calendula algarbiensis Boiss. (Diag. pl. orient, ser. II, n.° 6, p. 106.)<br />

Hab : Berlenga : <strong>de</strong>vant le phare. (Exsicc. 55 et 1025.)<br />

» Farilhào : répandu sur le versant S. (Hxsicc. n.° 54.)<br />

7 Cryptostemma calendulaceuni R. Broivn. (DC. Prodr. VI, p. 495.)<br />

Arctotis tristis Brot. (Fl. lusit. I, p. 401.)<br />

Hab: Berlenga, ruines du «Mosteiro». (Exsicc. n.° 56.)<br />

8 Carlina hispânica Lamk. (Wk. I.e. II, p. 133.)<br />

Hab: Berlenga: N. <strong>de</strong> l'île «Promontório du Penedo». (Exsicc.<br />

n.° 57.)<br />

9 Crépis virens L. (Wk. 1. c. II, p. 248.)<br />

var. α. <strong>de</strong>ntata Bisch. (C. diffusa DC.)<br />

Hab : Berlenga : Parties incultes <strong>de</strong> l'IIha Velha. (Exsicc. n.° 59.)<br />

10 C. gaditana Boiss. (Voy. en Esp. p. 743.) ­<br />

Hab : Berlenga : abondant parmi les éboulis <strong>de</strong>vant le phare.<br />

(Exsicc. n. os<br />

58 et 1019.)<br />

11 Aetheorhiza bulbosa Cass. (Wk. 1. c. II, p. 244.)<br />

Hab : Berlenga, éboulis du « Carreiro do Mosteiro». (Exsicc. n.° 60.)<br />

12 Hypochaeris glabra L. (Wk. 1. c. II, p. 228.)<br />

var. «. genuina. Godr.)<br />

Hab: Berlenga: dans les éboulis, peu commun. (Exsicc. n.° 61.)<br />

13 Andryala Ficalheana Dav. (sp. n.) (In Bull. Soc. Broter; 1880­1882,<br />

p. 51, nota G, Coimbra 1883.)<br />

Hab : <strong>de</strong>vant le phare et dans Filha Velha. (Exsicc. n. 09<br />

62 et 927.)


23<br />

14 Thrincîa hispida Roth (?) (Wk. 1. c. II, p. 213.)<br />

Hab: Berlenga: Roches maritimes. (Exsicc. n. 09<br />

63, 64 et 1020.)<br />

OBSEHV. Cette plante diffère du Th. hispida Roth, par les feuilles épaisses et par la<br />

racine ligneuse. Plante certainement vivace, qui présente une variation à feuilles entières<br />

(Exsicc. n.° 63) et h feuilles sinuées <strong>de</strong>ntées (Exsicc. 64 et 1020).<br />

16 Picridium gaditanum ( Willk. 1. c. II, p. 232.)<br />

Hab : Berlenga : Carreiro do Mosteiro. (Exsicc. n.° 6S.)<br />

16 Sonchus oleraceus L. (Wk. 1. c. II, p. 242.)<br />

ß. lacerus Wallr.<br />

Hab: Farilhào: entre les roches, dans l'humus. (Exsicc. n." 66.)<br />

XIV Primulaceae<br />

1 Anagallis linifolia L. (Wk. 1. c. II, 648.)<br />

Hab: Berlenga:.abondant sur les pentes pierreuses. (Exsicc.n.° 67.)<br />

XV Convolvulaceae<br />

1 Cuscuta Epithymum L. (Wk. 1. c. II, p. 520.)<br />

Hab : Berlenga: au N.'«Promontório do Penedo.» (Exsicc. n.° 68.)<br />

Parasite sur le Thapsia villosa, Alyssum maritimum, etc.<br />

XVI Scrophularineae.<br />

1 Linaria Broussònetti Chav. (Wk. 1. c. II, p. 567.)<br />

Hab : Berlenga: sur le versant N. «Carreiro dos Cações». Exsicc.<br />

n. 09<br />

70 et 1026.)<br />

2 L. spartea Hoffm & Link. (Flore portugaise, p. 233, tab. 36.)<br />

β. praecox. Lye. (Wk. 1. c. II, p'. 564.)<br />

3 <strong>Digital</strong>is purpurea L. (Willk. 1. c. p. 589.)<br />

ß. tomentosa Webb.<br />

Hab : Berlenga: Sud. O. <strong>de</strong> l'île au «Furado Supérieur» au sommet<br />

<strong>de</strong> la «Cova do Somno» (Exsicc. n.° 71.)<br />

OBSERV. La plante <strong>de</strong> Berlenga est certainement vivace.<br />

4 Scrophularia sublyrata Brot. (Phil, lusit. II, tab. 147.)<br />

Hab: Berlenga: au N. du «Carreiro do Mosteiro» sur le versant<br />

Sud. <strong>de</strong> l'île. (Exsicc. n. 03<br />

72 et 1027.)<br />

XVII Borragineae<br />

1 Echium Davaei Rouy. (sp. nov.) (Diagnoses d'espèces nouv. pr. la 11. <strong>de</strong><br />

la péninsule — Naturaliste n." 47, 1.° décembre, 1882.)<br />

Hab: Berlenga: dans les éboulis <strong>de</strong>vant le phare. (Exsicc. n. os<br />

73<br />

; et 1016.)


24<br />

2 Anchusa granatensis Boiss. (Voy. bot. en Espagne, pag. 430, tab. 123.)<br />

Hab : Berlenga : sur les assises du sémaphore, rare. (Exsicc. n.° 74.N<br />

XVIII Solanaceae<br />

1 Solanum nigrum L. (Willk. 1. c, p. 526.)<br />

Hab : Berlenga : dans les décombres. (Exsicc. n.° 75.)<br />

XIX Orobaneheae<br />

1 Orobanche barbata Poir. (Wk. 1. c. II, p. 624.)<br />

Hab : Berlenga : <strong>de</strong>vant le phare. (Exsicc. n.° 76 bis.)<br />

OBSEBV. Cette espèce ainsi que la suivante croissent toutes <strong>de</strong>ux sur les racines du<br />

Calendula algarbiensis. L'O. barbata que l'on observe à Berlenga a les épis beaucoup<br />

plus laxiflores que ceux <strong>de</strong> l'O. barbata que l'on rencontre communément dans les<br />

terrains siliceux <strong>de</strong>s environs <strong>de</strong> Lisbonne, sur les racines du Convolvulus tricolor.<br />

2 0. minor Suit. (Wk. 1. c. II, p. 625.)<br />

Hab : Farilhào : versant méridional. (Exsicc. n.° 76.)<br />

XX Labiateae<br />

1 Stachys arvensis L. (Wk. 1. c. II, p. 442.)<br />

Hab : Berlenga : décombres et lieux incultes. (Exsicc. n." 77.)<br />

XXI Plumb agineae<br />

1 Armeria berlengensis Dav. (Sp. nov.)<br />

Souche ligneuse, très cœspiteuse, atteignant jusqu'à 50 et 60 cent,<br />

<strong>de</strong> diamètre.—Feuilles en rosette très <strong>de</strong>nse, les anciennes marcescentes<br />

sur la tige, les nouvelles planes, d'un vert clair, glabres, coriacées,<br />

oblongues .lancéolées acurninées, obscurément 5 nerviées, atténuées et<br />

violacées à la base. — Scapes nombreux assez longs, glabres, supportant<br />

<strong>de</strong>s capitules sub­globuleux, munis <strong>de</strong> gaines <strong>de</strong> 25 mm. <strong>de</strong> longueur.<br />

— Squames <strong>de</strong> l'involucre, très glabres, coriacées, bordées d'une membrane<br />

scarieuse : les extérieures lancéolées acurninées cuspidées, les<br />

intérieures largement ovales mucronées. — Bractéoles ovales, celles du<br />

centre dépassant le calice, les extérieures l'égalant. — Calice à tube<br />

entièrement velu ainsi que les nervures, prolongé en éperon à la base.<br />

Pédicelle glabre, égalant le tube du calice. — Limbe à lobes légèrement<br />

aristés, les lobes sont décurrents sur presque tout la longueur <strong>de</strong> l'arête<br />

et égalent le tube du calice. — Corolle gran<strong>de</strong>, rose.<br />

7?1 ·, , . • • c ,τ Λ ι lAoût 18791^<br />

rleurit <strong>de</strong> mai en J îuin, lruclme en août. .» .<br />

' (Mai 1883<br />

Λααnΐ-ϋαν.<br />

i<br />

Hab: Berlenga: crête <strong>de</strong> l'Ile entre le «Carreiro do Mosteiro» et<br />

le «Carreiro dos Cações». (Exsicc. n. os<br />

78 et 937.)


25<br />

2 A. berlengeiisis Dav. var. villosa Dav. (n. var.)<br />

Diffère du type par la pubescence <strong>de</strong> toutes ces parties et par sa<br />

corolle blanche ou rose très pâle.<br />

Hab: Berlenga: abondant sur le versant N. «Promontório do Penedo»,<br />

Carreiro dos Cações en société avec le type. (Exsicc.<br />

n. os<br />

79 et 1039. Mai. 1883.)<br />

OBSERV. L'éperon qui termine le calice chez cette espèce la classe dans la section<br />

«Macrocentron Boiss.» Par l'ensemble <strong>de</strong> ses caractères, cette plante nous parait<br />

<strong>de</strong>voir prendre place entre l'A. gaditana Boiss et l'A­ cinerea Boiss et Welw. Elle se<br />

rapproche en effet <strong>de</strong> l'A. gaditana, par la structure <strong>de</strong> son calice et surtout par<br />

ses feuilles; mais elle s'en éloigne par ses proportions bien moindres, son port et plusieurs<br />

autres caractères. Notre plante est plus proche <strong>de</strong> l'A­ cinerea, dont elle diffère<br />

cependant (le type) par sa glabriété, sa souche plus robuste, plus fournie, ses feuilles<br />

lancéolées plus rai<strong>de</strong>s plus étalées, planes, <strong>de</strong> 3 a 5 fois plus larges ; — ses gaines plus<br />

courtes, (25 ,nm<br />

au lieu <strong>de</strong> 34""") glabres ; enfin par les squames <strong>de</strong> l'involucre plus brusquement<br />

et plus longuement acurninées etc. etc.<br />

La variété villosa <strong>de</strong> t'A. berlegensis, qui s'en rapprocherait par sa pubescence, s'en<br />

distingue 1.° par les caractères différentiels du type, 2.° par ses fleurs pâles (L'A cinerea<br />

B. à. W. abondant au cap Carvoeiro près Peniche, a les fleurs d'un rose foncé.)<br />

XXII Plantagineae<br />

1 Plantago Coronopus L. (Wk. 1. c. II, p. 359.)<br />

Hab : Berlenga : éboulis ça et là dans l'île, assez répandu. (Exsicc.<br />

n.° 80.)<br />

2 P. Coronopus L. γ. maritima Gren. Sf Goar. (Fl. <strong>de</strong> France II, p. 272.)<br />

Hab : Berlenga : sentiers <strong>de</strong> l'île. (Exsicc. n.° 80 bis.)<br />

XXIII Polygoneae<br />

1 Rumex palustris Smith. (W r<br />

k. I. c. I, p. 283.)<br />

Hab: Berlenga: Fonte do Carreiro, Rare. (Exsicc. n.° 81.)<br />

2 R. Bucephalophorus L. (Wk. 1. c. I, p. 284.)<br />

Hab : Berlenga : pâturages et éboulis, commun. (Exsicc. n.° 82.)<br />

XXIV Chenopo<strong>de</strong>ae<br />

1 Beta maritima L. (Wk. 1. c. I, p. 274.)<br />

Hab: Berlenga: roches maritimes, éboulis, pâturages, assez répandu.<br />

(Exsicc. n. os<br />

83 et 84.)<br />

2 Suaeda fruticosa Forsk. (Wk. 1. c. p. 271.)<br />

Hab: Roches maritimes <strong>de</strong> tout l'archipel. (Berlenga! Farilhào!)<br />

(Exsicc. n.° 85.)


26<br />

3 Chenopodium album L. (Wk. 1. c. I, p. 271.)<br />

Hab : Berlenga : éboulis. (Exsicc. n.° 86.)<br />

4 C. murale L. (Wk. 1. c. I, p. 273.)<br />

Hab : Berlenga : éboulis. (Exsicc. n.° 87.)<br />

5 Atriplex hastata L. (Wk. 1. c. I, p. 268.)<br />

ß. opposifolia Moq. Tand.<br />

Hab : Berlenga : versant Nord. (Exsicc. n.° 88.)<br />

XXV Euphorbiaceae<br />

1 Mercurialis annua L. (Wk. 1. c. Ill, p. 509.)<br />

var. ambigua J. Muell.<br />

Hab : Berlenga : décombres. (Exsicc. n.° 89.)<br />

2 Euphorbia segetalis L. (Wk. 1. c. Ill, p. 499.)<br />

var. littoralis. (E. Portlandica L.)<br />

Hab: Berlenga: très abondant parmi les éboulis (Exsicc. n.° 91.)<br />

Uha Berlenga pr. Peniche. Zuqte Simões !<br />

3 E. Characias?<br />

Hab : Berlenga : Promontório do Penedo. Rare. (Exsicc. n.° 90.)<br />

XXVI TJrticeae<br />

1 Urtica membranacea Poir. (Wk. 1. c. I, p. 251.)<br />

Hab : Farilhào : abondant. (Exsicc. n.° 92.)<br />

Monocotyledoneae<br />

XXVII Liliaceae<br />

1 Allium Ampeloprasum L. (Wk. 1. c. I, p. 209.)<br />

Hab : Berlenga : ao N. do phare. (Exsicc. n.° 95.)<br />

XXVIII Smilaceae<br />

1 Asparagus marinus Clus. (Wk. 1. c. I, p. 198.)<br />

Hab: Berlenga: «Promontório do Penedo». (Exsicc. n.° 96.)<br />

XXIX Iricleae<br />

1 Trichonema Columnœ Rchb. (Wk. 1. c. I, p. 145.)<br />

Hab : Berlenga : Ilha Velha. (Exsicc. n.° 93.)


27<br />

XXX Amarylli<strong>de</strong>ae<br />

1 Narcissus obesus Salisb. (Wk. 1. c. I, p. 151.)<br />

Hab : Berlenga : «Promontório do Penedo», dans l'humus entre les<br />

roches. (Exsicc. n.° 94.)<br />

XXXI Gr amine ae<br />

1 Polypogon subspathaceus Req. (Wk. 1. c. I, p. 57.)<br />

Hab : Berlenga : Encosta do forte.<br />

» Farilhào: dans les éboulis. (Exsicc. n.° 100.)<br />

2 P. maritimus Willd. (Wk. c. I, p. 57.)<br />

Hab: Berlenga: granits désagrégés. (Exsicc. n.° 101.)<br />

3 Lagurus ovatus L. (Wk. 1. c. I, p. 58.)<br />

Hab : Berlenga : parmi les pâturages. (Exsicc. n.° 99.)<br />

4 Avena barbata Broth. (Flora lusit. I, p. 108.)<br />

Hab : Berlenga : dans les céréales auprès do fort S. Jean Baptiste.<br />

(Exsicc. n.° 110.)<br />

5 Holcus lanatus L. (Wk. 1. c. I, p. 74.)<br />

Hab: Berlenga: dans les pâturages. (Exsicc. n. os<br />

102 et 103.)<br />

6 Dactylis hispânica Both. (Hackel, Catalogue raisonné <strong>de</strong> graminées du<br />

Portugal, page 23.)<br />

Hab : Berlenga : éboulis granitiques. (Exsicc. n.° 104.)<br />

» Farilhào : dans les interstices <strong>de</strong>s rochers. (Exsicc. n. os<br />

105<br />

et 106.)<br />

OBSERV. Le n.° t(M a les feuilles enroulées, la panicule lobée plus développée que<br />

celles <strong>de</strong>s n. os<br />

105 et 106. Ceux-ci, ont le feuilles glauques, planes, larges, <strong>de</strong> 3 a 4<br />

millim , à bords calleux. Les chaumes sont feuilles jusqu'à la panicule qui a 55 millim.<br />

<strong>de</strong> long sur 15 mill <strong>de</strong> large.<br />

7 Vulpia ciliata link, (Wk. 1. c. I, p. 91.)<br />

Hab : Berlenga : pâturages. (Exsicc. n.° 97.)<br />

8 Bromus maximus Desf. (Fl. Atlant. I, p. 95, tab. 26.)<br />

Hab : Berlenga : parties incultes. (Exsicc. n.° 109.)<br />

9 Desmazeria loliacea Nym. (Wk. 1. c. I, p. 112.)<br />

Hab : Berlenga : sentier conduisant au fort. (Exsicc. n. 03<br />

et 1015.)<br />

Hab : Farilhào : interstices <strong>de</strong>s roches. (Exsicc. n.° 108.)<br />

10 Lolium temulentum L. (Wk. 1. c. I, p. 114.)<br />

Hab ; Berlenga : parmi les céréales. (Exsicc. n." 98.)<br />

107


28<br />

Y< JO t y 1 eclo M oao vasculares<br />

XXXII Filices<br />

1 Asplenium raarinum L. (Wk. 1. c. I, p. 6.)<br />

Hab : Berlenga : fentes <strong>de</strong>s roches humi<strong>de</strong>s au S. <strong>de</strong>s Berlengas.<br />

(Exsicc. n. os<br />

112 et 1014.)<br />

2 Pteris Aquilina L. (Wk. 1. c. I, p. 4.)<br />

Hab: Berlenga: Promontório do Penedo, rare. (Exsicc. n.° 111.)<br />

Acotylecloneae cellular es 1<br />

Hepaticae<br />

Frullania dilatata N. ab E. (mélangée avec le Parmelia perlata).<br />

Algae<br />

I Conferveae<br />

1 Cladophora pellucida Kg.<br />

Creux <strong>de</strong>s roches au S. E. <strong>de</strong> l'île. (N.° 10.)<br />

2 C.IIutchinsiae Dillw.<br />

S. E. <strong>de</strong> l'île. (N.° 15.)<br />

3 Stypocaulon scoparium Kg.<br />

S. E. <strong>de</strong> l'île. (N.° 50.)<br />

II Spnacelarieae<br />

III TJlvaceae<br />

4 Uiva latíssima Kg.<br />

Derrière le fort S. J. Baptiste. (N.° 16.)<br />

5 Enteromorpha compressa Grev.<br />

Derrière le fort. (N.° 23.)<br />

1<br />

IV Enter omorp ne ae<br />

Ces algues proviennent toutes <strong>de</strong>s roches <strong>de</strong> l'île Berlenga.


29<br />

V Vaucheriae<br />

6 Bryopsis plumosa Huds. (?)<br />

Au Sud. <strong>de</strong> l'île. (N.° 33.)<br />

7 Valonia macrophysa Kg.<br />

Assez abondant au S. E. <strong>de</strong> l'île. (N.° 20.)<br />

VI Codieae<br />

8 Codium tomentosum Ag.<br />

Cova do Somno, ao S. 0. <strong>de</strong> l'île. (N.° 17.)<br />

9 ITalyseris polypodioi<strong>de</strong>s Ag.<br />

Cova do Somno. (N.'° 38.)<br />

VII Dictyoteae<br />

VIII Laminarieae<br />

10 Hafgygia digitata Kng.<br />

Sud. E. <strong>de</strong> l'île. (N." 24 et 25.)<br />

IX Fuceae<br />

11 Himanthalia lorea Lyngb.<br />

Au Sud. <strong>de</strong> l'île. (N.° 51.)<br />

12 Fucus caniculatus L.<br />

Très abondant au pieds <strong>de</strong>s ruines du «Mosteiro» sur les roches<br />

découvertes à marée basse. (N.° 22.)<br />

X Cystoseireae<br />

13 Cystoseira ericoi<strong>de</strong>s Ag.<br />

Très abondant au Sud. <strong>de</strong> l'île et a la «Cova do Somno.»<br />

(N.° 1.)<br />

XI Ceramieae<br />

14 Echinoceras ciliatum Kg.<br />

Sud­Ε. <strong>de</strong> l'île. (N.° 12.)<br />

XII Spongiteae<br />

15 Melobesia amplexifrons Dan.?<br />

Cova do Somno. — Carreiro do Mosteiro. (N.° 27.)<br />

16 Spongites agariciformis Kg.<br />

Sud­Est <strong>de</strong> l'île. (N.° 52.)


30<br />

XIII Corallineae<br />

17 Amphiroa rígida Lamrx.<br />

Roches découvertes à marée basse, abondante au Furado. (N.° 56.)<br />

18 Corallina squamata EU. el Sol.<br />

Abondant, creux <strong>de</strong> rochers. (N. os<br />

1θ Jania rubens Lamrx.<br />

Sud­Est <strong>de</strong> l'île. (N.° 54.)<br />

20 Jania longifurca Zanard.<br />

S. E. <strong>de</strong> l'île. (N.° 55.)<br />

21 Euhymenia reniformis Kg.<br />

Cova do Somno. (N.° 42.)<br />

22 Callophyllis laciniata Kg.<br />

S. E. <strong>de</strong> l'île. (N.° 34.)<br />

23 Calliblepharis ciliata Kg.<br />

S. E. <strong>de</strong> l'île. (N.° 26.)<br />

XIV Gigartineae<br />

XV Rhynahococceae<br />

XVI Gelidieae<br />

18 et 14.)<br />

24 *Gelidium corneum Lamrx.<br />

Cova do Somno, S. E. <strong>de</strong> l'île, excessivement abondant. (N. os<br />

3,<br />

4, 5, 6, 8, 9, 27.)<br />

25 Sphaerococcus confervoi<strong>de</strong>s Ag.<br />

S. E. <strong>de</strong> l'île. (N.° 7.)<br />

XVII Sphaerococoeae<br />

XVIII Polysiphonieae<br />

26 Polysiphonia fruticulosa Knzg.<br />

Est. du Carreiro do Mosteiro. (N. os<br />

14, 40.)<br />

27 P. variegata Kg.<br />

Derrière le fort S. J. Baptiste. (N.° 11.)<br />

XIX Chondrieae<br />

28 Laurentia hybrida Lenorm. (in Duby.)<br />

Creux <strong>de</strong>s rochers S. E. <strong>de</strong> l'île. (N.° 13.)<br />

29 L. paniculata Kg.<br />

Creux <strong>de</strong>s rochers S. E. <strong>de</strong> l'île. (N.° 43.)


31<br />

XX Plocamieae<br />

30 Plocamium coccineum Kng.<br />

Creux <strong>de</strong>s rochers. (N.° 21.)<br />

Lichenes<br />

Rocella tiiicloria DC.<br />

R. fuciformis Ach.<br />

Ramalina scopulorum Ach.<br />

R. polymorpha Ach.<br />

Cladonia furcata Hjfm.<br />

Parmelia perlata Ach. var. ciliata Scher.<br />

Endocarpon miniatum L.<br />

Lichinia pygmaea Ag.<br />

Novembre, 1883.<br />

J. Daveau.


II<br />

Oon.tr*ifou.itloiies a cl floram mycologicam<br />

lizsitaiiioam<br />

SERIES V»<br />

Auct. Dr. Georg. Winter<br />

Antes <strong>de</strong> apresentar aos especialistas, no seguinte opúsculo, a V serie<br />

das Contribuitiones ad Floram Mycologicam lusitanicam, seja-me permittido<br />

dizer algumas palavras da historia da sciencia mycologica em Portugal<br />

para o que me servirei d'alguns apontamentos que <strong>de</strong>vo á bonda<strong>de</strong> do<br />

sr. Adolpho Fre<strong>de</strong>rico Moller, muito digno inspector do Jardim Botânico<br />

da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra.<br />

Muito pouco conhecimento havia dos cogumelos <strong>de</strong> Portugal antes<br />

da publicação d'estas Contribuitiones. O dr. Brotero foi o primeiro que, na<br />

sua Flora Lusit., II, (Olisipone, 1804), apresentou alguns cogumelos portuguezes.<br />

Menciona este auctor 54 espécies distribuídas em 16 géneros<br />

(Agaricus 16 esp., Boletus 6 esp , Phallus 1 esp., Telephora 3 esp.,<br />

Hydnum 2 esp., Helvella 1 esp., Clathrus 1 esp., Peziza 5 esp., Cyathella<br />

3 esp., Clavaria 3 esp. (uma das quaes, Clavaria hauri, é o nosso Exobasidum<br />

hauri), Lycoperdon 6 esp., Tuber 1 esp., Sphaeria 1 esp., Reticulata<br />

1 esp., Mucor 3 esp., Tremella, (indicada como Alga), 1 esp.).<br />

Quasi durante meio século nada se escreveu, que nos conste, a respeito<br />

da Flora Mycologica Portugueza. Só em 1853 publicou Berkeley (Rev. M.<br />

J.) um folheto intitulado An enumeration of the Fungi collected in Portugal,<br />

1842-1850, by Fried. Welwitsch, with brief notes and <strong>de</strong>scriptions of<br />

the new species. Este trabalho contém 74 espécies <strong>de</strong> cogumelos, entre<br />

os quaes se apresentam como novos os seguintes : Dothi<strong>de</strong>a duríssima,<br />

Gymnosporium inquinam, Phylloslicla Ceratoniae, Perisporium nilidiãum,<br />

1<br />

Ser. I. conf. in Journal <strong>de</strong> Sciencias Malhematicas, Physicas e Naturaes, n.°XXlV.<br />

Lisboa, 1878. — Sers. II-III-1V. in O Instituto, <strong>de</strong> Coimbra, vol. XXVJI, 187!) et<br />

1880, vol. XXXIII, 1880-1881, vol. XXXI 1883-1884.)<br />

\


33<br />

Phoma Erylhrynae, Valsa Welwitschii, Septoria Pisi, Phoma Cacti. A estes<br />

reunem-se ainda os seguintes : Phylloslicla hematocycla e Ph. Draconis,<br />

Sphaeropsis crassipes, Septoria brumeola e Depazia crepidophora.<br />

O impulso mais importante para o conhecimento dos cogumelos <strong>de</strong><br />

Portuga] data <strong>de</strong> tempos mo<strong>de</strong>rnos sendo digno <strong>de</strong> menção muito honrosa<br />

o trabajho incansável do sr. Adolpho Fre<strong>de</strong>rico Moller, <strong>de</strong> Coimbra.<br />

Primeiro citaremos as Contribuitiones ad Floram Cryptogamicam Lusitanicam<br />

: — Enumerado melhodica Algarum, Lichenum et Fungorum —<br />

Conimbricae, 1881; folheto on<strong>de</strong> são indicados 132 cogumelos pertencentes<br />

a maior parte á classe dos Hymenomycetos. Todos estes cogumelos<br />

foram <strong>de</strong>senhados pelo prof. J. Henriques, sendo os <strong>de</strong>senhos<br />

enviados ao dr. Hooker, director do Jardim Botânico <strong>de</strong> Kew e classificados<br />

pelo Rev. Berkeley e M. C. Cooke.<br />

A maior parte d'estes cogumelos são dos arredores <strong>de</strong> Coimbra on<strong>de</strong> o<br />

dr. J. Henriques, Moller e Ferreira os colligiram ; cerca <strong>de</strong> oito espécies<br />

foram colhidas nas visinhanças do Porto por W. Tait, uma em Aveiro e<br />

cinco em Cabeceiras <strong>de</strong> Basto pelo dr. J. Henriques.<br />

Um segundo trabalho mo<strong>de</strong>rno, que infelizmente ficou incompleto, foi<br />

publicado em 1877 por Mesnier (Pedro). Intitula-se Apontamentos para a<br />

Flora Portugueza — Plantas cellulares (Microfungi), centúria l, publicado<br />

no Jornal d'Horticultura pratica, vol. VIII, Porto, 1877. Apresenta 79<br />

espécies uma das quaes é nova a que chamou Brachycladium insigne<br />

Mesnier.<br />

Chegamos finalmente á obra <strong>de</strong> mais vulto sobre cogumelos portuguezes :<br />

as Contribuitiones ad Floram Mycologicam Lusitanicam, das quaes as très<br />

primeiras series foram organisadas pelo Barão <strong>de</strong> Thuemen, a quarta serie<br />

pelo prof. dr. G. von Niessl, ficando as restantes sob a minha responsabilida<strong>de</strong>.<br />

Nas quatro series até hoje publicadas mencionam-se 688 espécies,<br />

sendo novas não menos <strong>de</strong> 153. A gran<strong>de</strong> maioria d'estas espécies é<br />

<strong>de</strong>vida ao sr. Moller, explorador a quem a Mycologia <strong>de</strong>ve hoje relevantes<br />

serviços. As espécies restantes foram colligidas pelos srs. dr. J. Henriques,<br />

P. G. Mesnier, E. da Veiga, bacharel A. D. Moreira Padrão e M.<br />

Ferreira.<br />

A quinta serie, que vai seguir-se, augmenta com 130 espécies o numero<br />

dos cogumelos conhecidos em Portugal enriquecendo-se a sciencia<br />

mycologica com 29 espécies novas. .<br />

Desta vez ainda o principal explorador foi o sr. Moller a quem damos<br />

os nossos sinceros agra<strong>de</strong>cimentos pelo seu trabalho incansável. Apenas<br />

um pequeno numero <strong>de</strong> indivíduos, a maior parte Hymenomycetos foi colligido<br />

pelo sr. José da Silva e Castro, très espécies apanhadas pelos srs.<br />

dr. J. A. Henriques, bacharel J. Mariz e bacharel J. M. Rosa <strong>de</strong> Carvalho.<br />

3


34<br />

É para notar que d'esta vez se não limitaram as hérborisaeões só ás visinhanças<br />

<strong>de</strong> Coimbra, pois que o sr. Moller trouxe uma collecção <strong>de</strong> cogumelos<br />

do norte <strong>de</strong> Portugal (serra do Gerez) e d'outros pontos do paiz,<br />

entre os quaes se acham algumas espécies até aqui <strong>de</strong>sconhecidas.<br />

Esperamos que em outras partes <strong>de</strong> Portugal e particularmente nas<br />

possessões ultramarinas, appareçam novos amadores da sciencia mycologica<br />

para a flora respectiva d'esse paiz ficar completamente conhecida.<br />

Lipzig (Saxonia), janeiro <strong>de</strong> 1884.<br />

Zygomicetes<br />

Dr. Georg Winter.<br />

689. Mucor Aspergillus Scop., Flora carniol. II, p. 494. — Syzygites megolocarpus<br />

Ehrb. Sylv. berol. p. 25. — Mucor Syzygites <strong>de</strong> Bary,<br />

Beitrage II, p. 33.<br />

.Ad Agaricos vetustos. Praia da Granja. 12.83. N.° 2293. Leg. J.<br />

<strong>de</strong> Castro.<br />

180. 6<br />

Peronosporei<br />

Pliythoplithora infcstans <strong>de</strong> By. in Journ. Roy. Agricult. Soc. II, vol. XII.<br />

1876. I, n.° 23.—­Peronospora infestans <strong>de</strong> By. in Ann. sc.<br />

nat. 1863. XX. Tab. 5.<br />

In Solani luberosi L. foliis vivis. Zombaria pr. Coimbra. 6.83.<br />

N.° 1537. Leg. Moller.<br />

Uredinei<br />

690. Uromyces Genistae tinctoriae (Pers.) Winter, Die Pilze Deutschl. I. p.<br />

146. — Uredo appendiculata γ. Genistae tinctoriae Pers., Synops.<br />

p. 222.<br />

In Coluleae arborescentis L. foliis vivis. Coimbra in horto botânico.<br />

9.83. N.° 1786. Leg. Moller.<br />

691. Pucciuia Asteris Duby, Botan. Gallic. II. p. 888.<br />

In Galaclilidis lomentosae Moench, foliis vivis. Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr.<br />

Coimbra. 4.83. N.° 1507. Leg. Moller.


35<br />

50.* Pueciiiia Alla (DC.) Winter, Die Pilze Deutschl. I. p. 184. —Xiloraa<br />

Allii DC. Flore franc. VI. p. 82. p. p.<br />

In Allii sativi Lin. foliis vivis. Coimbra in horto botânico. 4.83.<br />

N.° 1485. — Ad Allii spec, prope Ponte dos Asnos circa Coimbra.<br />

6.83. N.° 1506. Leg. Moller.<br />

692. Puccinia Tanaccti DC, Flore franc. II. p. 222.— Puccinia Absinthii<br />

DC, Encyclop. VIII. p. 245. — Caeoma Artemisiae Lin. in<br />

Linné, Spec, plant. VI. 2. p. 19.<br />

In Artemisiae spec, folia viva. Coimbra in horto botânico. 11.83.<br />

N.° 1875. Leg. Moller.<br />

693. Puccinia Pimpiaellae (Strauss) Winter, Die Pilze I. p. 212. — Puccinia<br />

Heraclei Grev., Scott. Crypt. Flora taf. 42.<br />

Ad Heraclei Sphondylii Lin. folia viva. Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr.<br />

Coimbra. 4.83. N.° 1476. Leg. Moller.<br />

694. Gyuinosporangium juniperinum (L.)<br />

I. Accidium: Ceralitium cornutum Roth, in Botan. Zeitg. 1851.<br />

p. 452.<br />

Ad Aroniae rotundifoliae Pers. folia viva prope Borrageiro (Serra<br />

do Gerez); altid. 1380 m<br />

. 8.83. N.° 1712. — Ad Sorbi Aucuparia<br />

L. folia viva : Preza (Serra do Gerez) ; altid. 1200 m<br />

. 8.83.<br />

N.° 1709. Leg. Moller.<br />

40. c<br />

Cronartium asclcpiailcum (Willd.) Fries, Observ. mycol. I. p. 220.<br />

In Vinceloxici oßcinalis Moench foliis vivis prope Caldas do Gerez ;<br />

altid. 350 m<br />

. 8.83. N.° 1716. Leg. Moller.<br />

249. c<br />

Mclampsora populina (Jacq.) Tub in Ann. sc. natur. 1854. I. p. 93.<br />

In Popule albae Lin. foliis vivis. Coimbra ad vias publicas. 8.83.<br />

N.° 1769. Leg. Moller.<br />

Tremellinei<br />

»<br />

695. Calocera cornea (Batsch) Fries, Syst. I. p. 486. p. p.<br />

Ad Populi tremulae L. lignum putridum. Choupal pr. Coimbra.<br />

10.82. N.° 1798. Leg. Moller.<br />

Glavariei<br />

696. Clavaria cristata (Holmskiold) Pers., Synops. p. 591.<br />

Ad terram prope Praia da Granja. 11.83. N.° 1927. Leg. José<br />

da Silva e Castro.<br />

Thelephorei<br />

697. Exobasidium Lauri Geyler in Botan. Zeitg. 1874. p. 321. — Clavaria<br />

Laury Bory.<br />

Ad Lauri nobilis L. ramos. Quinta do Espinheiro prope Coimbra.


36<br />

1.83. N.° 1513. et Quinta <strong>de</strong> Santa Cruz circa Coimbra. 7.83.<br />

N.° 1646. Leg. Moller.<br />

491.* Cypbella villosa (Pers.) — Peziza villosa Pers., Synops. p. 655.<br />

Ad Heraclei Sphondylii L. caules pútridos. Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr.<br />

Coimbra. 4.83. N.° 1319. Leg. Moller.<br />

698. Corticium quercinum (Pers.) Fries, Epicris. p. 563.<br />

Ad Quercus ludlanicae Lam. ramos áridos. Pousada pr. Sernache<br />

dos Alhos. 12.82. N.° 2027. Leg. Moller.<br />

699. Sterenm sanguinolenlum (Alb. et Schew.) Fries, Epicris. p. 549.<br />

Ad corticem Pini prope Praia da Granja. 11.83. N.° 1878. Leg.<br />

J. <strong>de</strong> Castro.<br />

700. Craterellus pusillus Fries, Epicris. p. 533.<br />

Ad terram. Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Canas prope Coimbra. 11.83.<br />

N.° 1850. Leg. Moller.<br />

Hydnei<br />

701. Hydnum graveolens (Pers.) Fries, Epicris. p. 509.<br />

Ad terram. Praia da Granja. 11.83. N.° 1880. Leg. J. <strong>de</strong> Castro.<br />

702. Hydnum scrobiculalum Fries. Observ. I. p. 148.<br />

Ad terram prope Praia da Granja. 11.83. N.° 1851. Leg. J. <strong>de</strong><br />

CaStrO. ( ihr.iHV! • (\\<br />

703. Hydnum repandum L., Flora suec. N.° 1258.<br />

Ad terram: Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra. 11.83. N.°<br />

1909. Leg. Moller.<br />

Polyp orei<br />

97. Ä<br />

Polyporus hirsutus (Schrad.) Fries, Syst. I. p. 367.<br />

Ad arbores pr. Coimbra. 4.77. Leg. Moller.<br />

704. Polyporus fraxineus (Bull.) Fries, Syst. I. p. 374.<br />

Quinta <strong>de</strong> Santa Cruz pr. Coimbra. 2.77. Leg. Moller.<br />

259.* Polyporus igniarius Fries, Syst. I. p. 375. var. pomaceus Pers., Observ.<br />

II. p. 5.<br />

Ad Pruni avium L. truncum: Quinta das Maias pr. Coimbra, et<br />

ad Prunum domesticam L. : cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra.<br />

11.83. N.° 1914 et 15. Leg. Moller.<br />

705. Polyporus applanatus (Pers.) Wallr. Flora crypt. German. II. p. 591.<br />

Ad arbores prope Coimbra. 4.76. Leg. Moller.<br />

481.* Polyporus adustus (Willd.) Fries. Syst. I. p. 363.<br />

Ad Populi tremulae L. truncos. Choupal pr. Coimbra. 10.83.<br />

Ν." 1852. Leg. Moller.


37<br />

706. Polyporus Schweinizii Fries, Syst. Ii p. 331.<br />

Ad Pini marilimae Brot, (non Lamk.) truncos vetustos. Zombaria<br />

prope Coimbra. 12.83. N.° 2283. Leg. Moller.<br />

261. b<br />

Fistulina hepática (Huds.) Fries, Syst. I. p. 396.<br />

Ad Quercus pendiculatae Ehrh. truncos prope Boa Vista circa<br />

Coimbra. 10.83. N.° 1806. Leg. Moller.<br />

707. Boletus granulatus Lin. Flora suec. N.° 1249.<br />

Ad terram. Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Canas pr. Coimbra. 11.83. Leg.<br />

Moller.<br />

.i'HUi *M ΜΛ ; Agaricini<br />

708. Cantharellus aurantiacus (Wulf.) Fries, Syst. I. p. 318.<br />

Ad terram pr. Praia da Granja. 11.83. N.° 1881. Leg. J. <strong>de</strong><br />

Castro.<br />

709. Agaricus (Psalliota) campestris Lin., Flora suec. N.° 1205.<br />

Ad terram prope Coimbra frequens. Autumno. Leg. Moller.<br />

82. 6<br />

Agaricus (Psalliota) arvensis Schaeffer, ícones, taf. 310.311.<br />

Ad terram. Coimbra in horto botânico frequens. 10.83. Leg.<br />

Moller.<br />

710. Agaricus (Clilocybe) laccatus Scop., Flora earn. II. p. 444.<br />

Ad terram in pinetis. Zombaria pr. Coimbra et Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong><br />

Canas pr. Coimbra. 11.83. Leg. Moller.<br />

711. Agaricus (Armillaria) mellcus Flora dan. taf. 103.<br />

Ad terram. Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Canas pr. Coimbra. 11.83. Leg.<br />

Moller.<br />

712. Agaricus (Amanita) asper Fries, Syst. I. p. 18.<br />

Ad terram. Praia da Granja. 12.83. N.° 1882. Leg. J. <strong>de</strong> Castro.<br />

713. Agaricus (Amanita) muscarius Lin., Flora suecica. N.° 1235.<br />

Ad terram in pinetis: Zombaria et Penedo da Melancholia prope<br />

Coimbra. 11.83. Leg. Moller. — Prope Praia da Granja. 12.83.<br />

N.° 1883. Leg. J. <strong>de</strong> Castro.<br />

74. 6<br />

Agaricus (Amanita) phalloï<strong>de</strong>s Fries, Syst. I. p. 13.<br />

Ad terram: Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas prope Coimbra. 11.83.<br />

Leg. Moller.<br />

714. Agaricus (Amanita) cacsarcus Scop., Flora earn. II. p. 419.<br />

Ad terram. Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Canas prope Coimbra. 11.83. Leg.<br />

Moller.<br />

Phalloi<strong>de</strong>i<br />

715. Phallus impudicus Linn., Flora suec. N.° 1261.<br />

Ad terram inter arbores. Cerca <strong>de</strong> S. Bento et Quinta <strong>de</strong> Sauta<br />

Cruz pr. Coimbra. Autumno hiemeque. Leg. Moller.


38<br />

716. Clatliriis cancellatus Lin., Syst. vcget. p. 1017.<br />

Ad terram inter arbores. Prope Cidra! et S. Antonio dos Olivaes<br />

circa Coimbra etiamque in horto botânico. Aestate et autumno.<br />

Leg. Moller.<br />

Hymenogastrei<br />

717. Hydnangium carneum Wallr. in Dietrich, Flora boruss. VII. Taf. 465.<br />

Ad terram. Baleia pr. Coimbra. 12.83. N.° 1983. Leg. Moller.<br />

718. Rhizopogon luteolus Fries, Symb. Gast. p. 5.<br />

Ad terram in pinetis. Zombaria pr. Coimbra. 11.83. N.° 1985.<br />

645. b<br />

Leg. Moller. _ . „ r<br />

Rhizopogon rubescens Tul. in Giorn. bot. Ital. II. p. 58.<br />

In pinetis. Zombaria et Baleia prope Coimbra. 12.83. N. os<br />

1984<br />

et 2264. Leg. Moller. V­'q'T · i.a­<br />

Sclero<strong>de</strong>rmei<br />

719. Sclero<strong>de</strong>rma Geaster Fries, Syst. III. p. 46.<br />

Ad terram pr. Quinta das Monicas et prope Baleia circa Coimbra.<br />

12.83. Ν. 03<br />

1985 et 1986. Leg. Moller.<br />

720. Polysaccum Pisocarpium Fries. Syst. III. p. 54.<br />

Ad terram pr. Bussaco. 8.83. N.° 1623. Leg. Mariz.<br />

721. Polysaccum crassipes DC, Rapport s. une voyage dans l'ouest <strong>de</strong> la<br />

France. I. p. 8.<br />

Ad terram prope Coimbra. 1.83. N.° 2098. Leg. Moller.<br />

Tulostomei<br />

722. Tulostoma mammosum (Micheli) Fries, Syst. III. p. 42.<br />

Ad terram prope Coimbra. 1.83. N.° 2066. Leg. Moller.<br />

Lycoperdinei<br />

723. Lycopcrdon gemmatum Batsch, Elenchus p. 147.<br />

var. echinatum Pers., Dispos, p. 53.<br />

In pinetis prope Coimbra. 2.83. N.° 2177. Leg. Moller.<br />

724. Lycoperdou gemmatum Batsch, Elenchus p. 147.<br />

var. papillalum Schaeff., Icônes taf. 184.<br />

Ad terram prope Praia da Granja. 11.83. Ν." 1853. Leg. J. <strong>de</strong><br />

Castro.<br />

725. Lycoperdoii constellatnm Fries, Symb. Gasterom. p. 7.<br />

Ad terram. Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Canas prope Coimbra. 11.83.<br />

N.° 1809. Leg. Moller.


500. 6<br />

125. 6<br />

39<br />

Nidulariei<br />

Crucibulum vulgare Tui. in Ann. sc. nat. III. Série. I. Bd. p. 89.<br />

Ad Eucalypti globuli Labill. corticum putridum. Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong><br />

Canas pr. Coimbra. 11.83. N.° 1916. Leg. Moller.<br />

Cyathus vernicosus (Bull.) DC, Flore franc. II. p. 270. —Cyathus<br />

Olla Pers., Synops. p. 237.<br />

Ad terram prope Coimbra. 4.78. Leg. Moller.<br />

Erysiphei<br />

726. Spliaerolheca pannosa (Wallr.) Lév. in Ann. sc. nat. III. Sér. XV.<br />

p. 138.<br />

Ad Rosarum cultarum folia petiolosque. Coimbra in horto botânico.<br />

6.83. N.° 1487. Leg. Moller.<br />

Perisporlei<br />

727. Sleliola Penzigii Sacc, Sylloge I. p. 70.<br />

Ad Citri medicae Risso folia viva. Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra.<br />

1.83. N.° 2043. Leg. Moller.<br />

Microtliyriei<br />

309. b<br />

Myiocopron Srailacis (<strong>de</strong> Not.) Sacc, Sylloge Π. p. 660.—Microthyrium<br />

Smilacis <strong>de</strong> Not., Microm. ital. Dec. IV. p. 22. fig. IV.<br />

Ad Smilacis maurilanicae Lin. sarmenta árida. Matta d'Alcarraques<br />

pr. Coimbra. 4.83. N.° 1498. Leg. Moller.<br />

728. Microtliyriura microscopicum Desm. in Ann. sc. nat. II. Sér. tome XV.<br />

p. 138.<br />

Ad folia arida Buoci sempervirentis L. Coimbra in horto botânico.<br />

1.83. N.° 2152. Leg. Moller.<br />

Hypocreacei<br />

729. Gibbcrella Saubinetii (Mont.) Sacc, Michelia I. p. 513. — Gibbera<br />

Saiibinctii Mont., Sylloge p. 252.<br />

Ad Piplathcri multiflori Beauv. culmos aridos, prope Cellas circa<br />

Coimbra. 3.83. N.° 1324. — Ad Donacis arundinaccae Beauv.<br />

culmos aridos. Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Canas pr. Coimbra. 11.83.<br />

N.° 1917. Leg. Mollor.<br />

666.' Cordyceps militaris Link, Handbuch. III. p. 347.<br />

In pinetis prope Coimbra. 2 83. N.° 2177. Leg. Moller.


179. b<br />

40<br />

Claviceps purpurea (Fries) Kuhn, Krankh. D. Kult. p. 115.<br />

forma sclerotioi<strong>de</strong>a : Sclerotium Clavus DC, Flore franc. VI.<br />

p. 115.<br />

In germinibus vivis Secalis cerealis L. prope Penedo da Meditação<br />

circa Coimbra. 6.83. N.° 1579. Leg. Moller.<br />

Sphaeriei<br />

730. Sphaerulina intermixta (B. et Br.) Sacc, Fungi, ital. taf. 347.—<br />

Sphaeria intermixta B. et Br. in Ann. and Magaz, of Nat.<br />

Hist. N.° 639. taf. XI. fig. 24.<br />

Ad Rubi frutkosi L. sarmenta árida. Zombaria prope Coimbra.<br />

1.83. N.° 2118. Leg. Moller.<br />

731. Spliaerella Clymenia Sacc. Michelia I. p. 35.<br />

In Lonicerae Periclymenum DC. foliis vivis. Prope Coimbra.<br />

1.83. N.° 2134. — Prope Manga da Maceira (Serra do Gerez.)<br />

770. altid. 8.83. N.° 1719. Leg. Moller.<br />

732. Sphaerclla Mygindae Winter, nova species.<br />

Perithecia <strong>de</strong>nse gregária, macula cinerea rotundato­difformia, 1­10<br />

mill, lata, interdum effusa et folii magnam partem occupanti,<br />

insi<strong>de</strong>ntia, primo immersa, <strong>de</strong>mum subsuperficialia, punctiformia,<br />

globosa, poro pertusa, atra, 80­90 p. diam. Asei elongato^<br />

obclavati, in stipitem brevem producti, 36­48 p. longi, infra mediam<br />

7 (A lati, sursum usque 5 p. attenuati. Sporae fusiformes,<br />

saepe parum inaequilaterales, bicellulares, cellula superiori parum<br />

latiori, hyalinae, inordinate distichae, 10­12 p. longae, 2, 5<br />

p. latae.<br />

Ad Mygindae pallentis Sm. folia árida. Coimbra, in horto botânico.<br />

1.83. N.° 20^2. Leg. Moller.<br />

733. Spliaerella Sophorae Winter, nova species.<br />

Perithecia in macula pallida, cxarida, fusco­atrocincta, 2­5 mill,<br />

lata, rotundata amphigena, immersa, ostiolo punctiformi perforata,<br />

globosa, fusca, 90­110 μ diam. Asei elongato­oblongi,<br />

sessiles, sursum vix attenuati, rotundati, 8­spori, 56­68 p.<br />

lg., 15­16 γ­ lati. Sporae subdistichae, oblongae, didymae,<br />

hyalinae, medio profun<strong>de</strong> constrictae, inaequilaterales, cellula<br />

superiori latiori, guttulatae, 15­17 p. longae, 7­8 p. latae.<br />

In Sophorae spc. foliis vivis. Coimbra, in horto botânico. 8.83.<br />

N.° 1775. Leg. Moller.<br />

734. Spliaerella sparsa (Wallr). Auersw, in Gonncrm. et Rabh., Mycolog.<br />

europ. V. p. 4. — Sphaeria sparsa Wallr., Flora, crypt. Germ,<br />

p. 772.


41<br />

In Quercus pedunculated Ehrh. foliis aridis. Matta <strong>de</strong> Alcarraques<br />

pr. Coimbra. 2.83. N.° 2165. Leg. Moller.<br />

Ceratostoinei<br />

735. Gnomonia setacea (Pers.) Ces. et <strong>de</strong> Not., Schema p. 232. — Sphaeria<br />

setacea Pers., Synops. p. 62.<br />

In maculis exaridis foliorum vivorum Quercus cocciferae Lin. Baleia<br />

prope Coimbra. 2.83. N.° 2152^. Leg. Moller.<br />

736. Gnomonia anstralis Winter, nova spec.<br />

Perithecia <strong>de</strong>nse sparsa, hypophylla, immersa, <strong>de</strong>mum errumpentia,<br />

globosa, membranacea, fusco­atra, 120­200 p. diam.<br />

metientia, rostro crasso, cylindrico, apice saepe parum compresso<br />

et incrassato, usque 180 ψ longo, 20 p. crasso instructa.<br />

Asei fusoi<strong>de</strong>o­elongati, 8­spori, 56r60 p. longi, 8­9 p. crassi.<br />

Sporae oblongae, utrinque parum attenuatae et rotundatae,<br />

inaequilaterales, bicellulares, 4­guttulatae, hyalinae, ad septum<br />

constrictae, 14­16 p. longae, 4­4,3 p. crassae.<br />

Ad Apolonias canariensis Nees folia árida. Coimbra, in horto bo 1<br />

­<br />

tanico. 1.83. N.° 2062. Leg. Moller.<br />

737. Gnomonia australis Winter.<br />

var. Lauri Winter.<br />

Perithecia gregária, in macula in<strong>de</strong>terminata, obscuriore hypophylla<br />

; asci <strong>de</strong>orsum in pedicellum brevem attenuati, usque 78<br />

p. longi ; sporae interdum usque 18 p. elongatae.<br />

Ad Lauri nobilis L. folia árida. Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra.<br />

2.83. N.° 2160. Leg. Moller.<br />

Pleosporei<br />

738. Didymosphaeria Hakeae Winter, nova spec.<br />

Perithecia gregária, sine macula, immersa, <strong>de</strong>presso­globosa, ostiolo<br />

punctiformi prominulo instructa, membranacea, fusco­atra,<br />

0,25 mill. diam. Asci oblongo­cylindracei, utrique attenuati,<br />

in stipitem brevem producti, 8­spori, 55­75 α longi, 9­11 p.<br />

lati. Sporae distichae, oblongae, supra mediam uniseptatae et<br />

profun<strong>de</strong> constrictae, inaequilaterales, utrinque acuminatae, binucleatae,<br />

fuligineae 15­17 p. longae, 4,5­5 p. crassae. Paraphyses<br />

filiformes.<br />

Ad Hakeae salignae R. Br. folia árida rarissime. Matta <strong>de</strong> Valle<br />

<strong>de</strong> Canas pr. Coimbra. 11.83. N.° 1918. Leg. Moller.<br />

739. Leptospliaeria niyraiis (Rob.) Ces. et <strong>de</strong> Not, Schema p. 235.—<br />

Sphaeria nigrans Roberge in Desm. XIII. Notice in Ann. sc.<br />

nat. III, Sér. tome VI. p. 79.


42<br />

Ad Daclylidis hispanicae Roth, culmos aridos. Santa Clara pr.<br />

Coimbra. 4.83. N. p<br />

1559. Leg. Moller.<br />

740. Leptosphaeria Fuckelii Niessl in Osterr. botan. Zeitscht. 1882. N.° 11.<br />

Ad Piptalheri multißori Beauv. culmos aridos prope Cellas circa<br />

Coimbra. 3.83. N.° 1324 Leg. Moller.<br />

741. Leptosphaeria culmifraga (Frics) Ces. et <strong>de</strong> Not., Schema.' p. 235.—<br />

Sphaeria culmifraga Fries, Syst. II. p. 510. — Pleospora culmifraga<br />

Fuckel, Symb. p. 137.<br />

Ad Piptalheri multißori Beauv. culmos aridos prope Cellas circa<br />

Coimbra. 3.83. N.° 1324. Leg. Moller.<br />

742. Leptosphaeria Graminis (Fuckel) Sacc., Sylloge II. p. 76. — Pleospora<br />

Graminis Fuckel, Symbolae p. 139.<br />

Ad Arundinis Donacis Beauv. culmos pútridos. Cellas prope Coimbra.<br />

3.83. N.° 1342. Leg. Moller.<br />

743. Leptosphaeria arundinacea (Sow.) Sacc, Fungi Veneti. Sér. II. p. 320.<br />

— Sphaeria arundinacea Sow., Engl. Fungi taf. 336.<br />

Ad Arundinis Donacis Beauv. culmos aridos. Cellas pr. Coimbra.<br />

3.83. N,° 1342. Leg. Moller.<br />

744. Leptosphaeria nervisequa Winter, nova spec.<br />

Perithecia secus nervos primários sparsa, immersa, <strong>de</strong>mum parum<br />

prominentia, globosa, ostiolo punctiformi prominulo instructa,<br />

membranacea, atra, 250­260 μ, diam. Asei e basi ventricosa<br />

sursum attenuati, sessiles, 8­spori, 60­70 p. longi, usque 23 p.<br />

(in parte inferiori) lati, paraphysibus numerosis, filiformibus<br />

obvallati. Sporae inordinate distichae, oblongae, inaequaliter<br />

didymae, 4­septatae, medio profun<strong>de</strong>, ad alia septa parum<br />

constrictae, parte superiore 12­14 p. longa, 6­7 p. lata, biseptata,<br />

parte inferiore 8­9 p. longa, 4­5,25 p. lata, uniseptata,<br />

hyalina.<br />

Ad Smilacis Pseudo­chinae Lin. folia arida rarissime. Coimbra in<br />

horto botânico. 2.83. N.° 2158. Leg. Moller.<br />

745. Leptosphaeria Iransiucens W T<br />

inter, nova spec<br />

Perithecia subsparsa, tecta, translucentia, sub­globosa, ostiolo punctiformi<br />

epi<strong>de</strong>rmi<strong>de</strong>m perforantia, fere coriacea, atra, 0,2­0,24<br />

mill. diam. Asci cylindracei, <strong>de</strong>orsum parum attenuati, sessiles,<br />

75­95 p. longi, 10­11 p. crassi, 8­spori. Sporae distichae, cylindraceae,<br />

utrinque rotundatae, interdum parum curvatae,<br />

6­cellulares, cellula quarta (ab asci apice numerata) perparum<br />

incrassata, mellcae, <strong>de</strong>mum fuscae, 21­24 p. longae, 5­6 p.<br />

crassae. Paraphyses fdiformes, ascos supcrantes.<br />

Ad folia arida Furcroyae. Coimbra, in horto botânico. 2.83.<br />

N.° 2146. Leg. Mollcr,


43<br />

746. Pleospora Dianthl <strong>de</strong> Not., Sferiacei ital. N.° 80.<br />

Ad caules aridos Dianlhi Coryophylli L. Zombaria pr. Coimbra.<br />

1.83. N.° 2100. Leg. Moller.<br />

747. Pleospora vaijans Niessl, Notiz, ub. Pyrenom. p. 14 in Verh. d. naturf.<br />

Ver. in Brunn. XIV. Band.<br />

varietas c. Airae Niessl, 1. c. p. 15.<br />

Ad culmos aridos Piptatheri multißori Beauv. pr. Cellas circa<br />

Coimbra. 3.83. N.° 1324. Leg. Moller.<br />

30l. c<br />

Pleospora herbarum (Rabh.) Niessl, Notizen p. 29.<br />

Ad caules aridos Campanulae Rapunculi L. Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr.<br />

Coimbra. 12.82. N.° 2029.—­Ad folia Kennedyae ovatae Sims.<br />

Coimbra in horto botânico. 2.83. N.° 2217. Leg. Moller.<br />

748. Pyrenopliora trichosloma (Fries) Fuckel, Symbolae p. 215. — Sphaeria<br />

trichostoma Fries. Syst. IL p. 504.<br />

Ad Dactylidis hispanicac Roth, culmos aridos. Santa Clara prope<br />

Coimbra. 4.83. N.° 1559. Leg. Moller.<br />

Clypeosphaeriei<br />

409/ Trabutia qucrcina (Fries et Rud.) Sacc. et Roumeg. in Revue mycol.<br />

N." 9. p. 27.<br />

Ad Quercus humilis Lam. folia viva. Zombaria pr. Coimbra. 3­83.<br />

N.° 2228. Leg. Moller.<br />

Sordarieae<br />

749. Sordaria fimicola (Rob.) Ces. et <strong>de</strong> Not., Schema p. 226. — Sphaeria<br />

fimicola Rob. in Desmaz., XVII. Not. N.° 40. in Ann. sc. nat.<br />

III. Sér. tom. XL p. 353.<br />

Ad fimum cuniculorum in pinetis pr. Coimbra. 11.83. N.° 1919.<br />

Leg. Moller.<br />

750. Podospora setosa (Winter) Niessl in Hedwigia 1883. p. 156. — Sordaria<br />

setosa Winter. Die <strong>de</strong>utschen Sordarien p. 33 in Abh. d.<br />

Naturf. Ges. zu Halle. XIII.<br />

Ad fimum cuniculorum in pinetis pr. Coimbra. 11.83. N.° 1919.<br />

Leg. Moller.<br />

Lasiosphaeriei<br />

751. Rosselinia aquila (Fries) <strong>de</strong> Not., Sferiac. p. 21. taf. 18. — Sphaeria<br />

aquila Fries, Syst. II. p. 442.<br />

Ad Piri communis L. et Mali L. ramulos val<strong>de</strong> pútridos. Cerca <strong>de</strong><br />

S. Bento pr, Coimbra. 12.83. Ν·° 1987. Leg. Möller-


Lophiostomei<br />

752. Lopliiostoma semiliberura (Desm.) Ces. et <strong>de</strong> Not., Schema p. 220.—<br />

Sphaeria semilibera Desmaz. in Ann. sc. nat. III. Sér. VI. p. 78.<br />

Ad Piptatheri multißori Beauv. culmos aridos prope Cellas circa<br />

Coimbra. 3.83. N.° 1324. Leg. Moller.<br />

753. Lopliiostoma Mollerianum Winter, nova spec.<br />

Perithecia in macula exarida, grisea, anguste fusce­cincta, irregulari<br />

hypophylla, sparsa, immersa, sub­globosa, ostiolo compresso,<br />

integro, prominulo instructa, membranacea, fusco­atra,<br />

200­260 μ diam. Asci cylindracei, <strong>de</strong>orsum attenuati, 78­88<br />

μ longi, 9 μ crassi, 8­spori, paraphysibus filiformibus, aequilongis<br />

obvallati. Sporae distichae, fusoi<strong>de</strong>o­biconicae, uniseptatae, ad<br />

septum profun<strong>de</strong> constrictae, hyalinae, 4­guttulatae, utrinque<br />

appendiculis brevissimis, rotundatis, ca. 1 μ longis praeditae,<br />

14­16 μ longae, 5 μ crassae.<br />

Ad Quercus cocciferae L. folia viva. Baleia pr. Coimbra. 2.83.<br />

N.° 2152. Leg. Moller.<br />

OBSBBV. Macula aliena vi<strong>de</strong>tur. Ostiolum sub microscópio brevissime fimbriatum.<br />

754. Melomastia Friesii Nitschke in Fuckel, Symbolae, Nachtr. I. p. 306.<br />

— Sphaeria mastoi<strong>de</strong>a Fries, Syst. II. p. 463.<br />

Ad Fuchsiae arborescentis Sims, ramulos aridos. Coimbra in horto<br />

botânico. 4.83. N.° 1650. Leg. Moller.<br />

Cucurbitarieae<br />

755. Coelospbaeria suberis Winter, nova spec.<br />

Perithecia sparsa vel gregária, superficialia, absque subiculo, lentiformia,<br />

<strong>de</strong>mum collapso­concava, atra, rugulosa et parcissime<br />

pilis brevissimis fuscis, articulatis, obsita, 0,23­0,26 mill. diam.<br />

Asci cylindracei, utrinque parum attenuati, sessiles, 8­spori,<br />

80­90 μ longi, 10 μ crassi, paraphysibus filiformibus obvallati.<br />

Sporae inordinate distichae, allontoi<strong>de</strong>ae, fere semiorbiculatim<br />

curvatae, hyalinae, continuae, 17­23 μ longae, 3,5 μ crassae.<br />

Ad Quercus Suberis L. corticem. Lomba da Arregaça pr. Coimbra.<br />

4.83. N.° 1657. Leg. Moller.<br />

Valsei<br />

756. Valsa salicina (Pers.) Fries, Summa veget. Scandin. p. 412.—<br />

Sphaeria salicina Pers., Observ. mycol. I. p. 64.<br />

Ad Salicis albae L. ramulos áridos, prope Coimbra. 2.83. N.° 2179.<br />

Leg. Moller. .>


45<br />

757. Eutypa flavovirens (Hoffm.) Tulasne, Carpolog. II. p. 57. — Sphaeria<br />

flavovirens Hoffm., Veget. Crypt. I. p. 10. taf. II. fig. 4.<br />

Ad Lauri nobilis L. ramulus pútridos. Matta d'Alcarraques pr.<br />

Coimbra. 4.83. Ν." 1662. Leg. Moller.<br />

758. Diaporthe (Euporthe) Tulasnei Nitschke, Pyrenom. germ. p. 274.<br />

Forma Gallegae Winter.<br />

Differt a forma typica : ostiolis interdum val<strong>de</strong> elongatis, nodulosis<br />

flexuosisque ; sporidiis parum crassiöribus, semper medio contrictis.<br />

— An species nova ?<br />

In Gallegae officinalis Lin. caulibus pútridos, cum spermogoniis —<br />

Phoma Galegae Thumen, Contribuitiones HL N.° 570. Coimbra<br />

in horto botânico. 2,83. N.° 2140 et 2205. Leg. Moller.<br />

759. Diaporthe (Euporthe) Dulcamarae Nitschke, Pyrenom. Germ. p. 250.<br />

Fungus spermogonium — Phoma Dulcamarae Sacc, Michelia II.<br />

p. 272 (non Thumen !)<br />

Ad Solani Dulcamarae L. ramulos aridos. Coimbra, in horto botânico.<br />

1.83. Ν." 2069. Leg. Moller.<br />

760. Diaporthe (Tetrastaga) Lebiseyi (Desmaz.) Niessl. Beitr. z. Kennt, d.<br />

Pilze, p. 54. — Sphaeria Lebiseyi Desm. in Ann. sc. nat. II. Sér.<br />

tome XV. p. 144.<br />

In ramulis aridis Aceris Negundinis Lin. Coimbra in horto botânico.<br />

1.83. N.° 2123. Leg. Moller.<br />

Melogrammei<br />

761. Valsaria donacina <strong>de</strong> Not., Schema p. 205.<br />

Ad Donacis arundinaceae Beauv. culmos aridos. Zombaria pr.<br />

Coimbra. 4.83. N.° 1666. Leg. Moller.<br />

281. b<br />

Valsaria imitira Ces. et <strong>de</strong> Not., Schema p. 205.<br />

Ad Robiniae Pseudacaciae L. ramulos pútridos. Cerca <strong>de</strong> S. Bento<br />

prope Coimbra. 4.83. Leg. Moller.<br />

514. fc<br />

Diatrypei<br />

Diatrypella quercina (Pers.) Nitschke, Pyrenom. p. 71. — Diatrype<br />

quercina Fries, Summa p. 385. — Sphaeria quercina Pers.,<br />

Synops. p. 24.<br />

Ad Quercus lusilanicae Brot, ramulos pútridos. Pousada pr. Sernache<br />

dos Alhos. 12.82. N.° 2027. Leg. Moller.<br />

Xylariei<br />

762. Hypoxylon rubiginosum (Pers.) Fries, Summa p. 384. — Sphaeria rubiginosa<br />

Pers., Synops. p. 11.


46<br />

Ad lignum putridum. Matta <strong>de</strong> Alcarraques prope Coimbra. 2.83.<br />

N.° 2185. Leg. Moller.<br />

133.6 Xyiaria Hjpoxylon Grev., Flora Edin. p. 355.<br />

Ad Lauri nobilis L. ramos aridos. Matta d'Alcarraques pr. Coimbra.<br />

4.83. N.° 1671. Leg. Moller.<br />

Dothi<strong>de</strong>acei<br />

763. Phyllachora betulina (Fr.) Fuckel, Symb. p. 217. — Xyloma betulinum<br />

Fries, Observ. I. p. 198.<br />

Ad fíelulae pubescentis Ehrh. folia viva prope Borrageiro (Serra do<br />

Gerez) altitud. 1380 m<br />

. 8.83. N.° 1725. Leg. Moller.<br />

Phacidiaeei<br />

764. Propolis alba Fries, Summa veg. Scand. p. 372.<br />

Ad Eucalyptus globuli Labill. corticem putridum. Matta <strong>de</strong> Valle<br />

<strong>de</strong> Canas pr. Coimbra. 1.83. Leg. Moller.<br />

277. 6<br />

Lopho<strong>de</strong>rmium peliolieolum Fuckel, Symbolae p. 255.<br />

Ad Quercus pedunculatae Ehrh. folia arida. Matta <strong>de</strong> Alcarraques<br />

pr. Coimbra. 2.83. N.° 2165. Leg. Moller.<br />

765. Lopho<strong>de</strong>rmium abbrevialum (Rob.) — Hysterium culmigenum abbreviatum<br />

Rob. in Desmaz., Exsicc. II. N.° 171.<br />

Ad Hold lanati L. culmos aridos. Zombaria pr. Coimbra. 4.83.<br />

131. 6<br />

oll. 6<br />

Ν.· 1683. Leg. Moller.<br />

Lopho<strong>de</strong>rmium arundinaceum Chev., Flore, paris. I. p. 435.<br />

Ad folia pútrida Donacis arundinaceae Beauv. pr. Sete Fontes<br />

circa Coimbra. 3.83. N.° 1690. Leg. Moller.<br />

Ailouraphum Donacis Niessl in Thumen, Contribuitiones III. p. 25.<br />

Ad Donacis arundinaceae Beauv. culmos aridos. Cellas pr. Coimbra.<br />

3.83. N.° 1342. Leg. Moller.<br />

OBSEBV. Secundum observationes meas sporae sunt 10 μ. longae, 4 μ crassae!<br />

672. 6<br />

Steyia Ilicis (Chev.) Fries, Summa, p. 370.<br />

Ad Llicis Aquifolii Lin. folia arida. Pr. Leonte, Serra do Gerez,<br />

altitud. 825 m<br />

. 8.83. N.° 1711. Leg. Moller.<br />

Patellariaeei<br />

271.'' Lccanidion atrum Rabh., Deutschl. Krypt. Flora I. p. 342.<br />

Ad Piptatheri multißori Beauv. culmos aridos prope Cellas circa<br />

Coimbra. 3.83. N.° 1324. Leg. Moller.<br />

766. Sphinctrina tiibaeformis Massai., Mem. Lieh. p. 155.<br />

Ad Quercus lusitanicae Brot, ramulos aridos in thallo Perlusarcae<br />

parasitans. Pouzada pr. Sernache. 12.82. N.°2027. Leg. Moller.


122. 6<br />

123. 6<br />

47<br />

Helvellacei<br />

HelveHa lacnnosa Afzel. in Act. Holm. 1783. p. 303.<br />

In pinetis prope Coimbra. 2.83. N.° 2177.'Leg. Moller.<br />

Leotia lúbrica Pers., Synops. p. 613.<br />

In pinetis prope Coimbra. 1.83. N.° 2097. Leg. Moller.<br />

Spori<strong>de</strong>smiacei<br />

8* Melanconium sphaerospermum Lk. in Lim, Spec, plant. VI. 2. p. 91.<br />

In culmis aridis Piptatheri multißori Beauv. Cellas circa Coimbra.<br />

3.83. N.° 1324. Leg. Moller.<br />

Dematiei<br />

211. h<br />

Cercospora beticola Sacc. in Nuovo Giorn. Botan. Ital. VIII. 1876.<br />

p. 189.<br />

Ad Betae vulgaris L. folia viva prope Villa Nova <strong>de</strong> Famalicão.<br />

1883. Leg. J. <strong>de</strong> Castro.<br />

767. Cercospora bicolor Winter, nova spec.<br />

Caespites minutissimi, punctiformes, atri, in macula exarida, in<br />

pagina foliorum superiore fusca, margine concentrice griseo­zonata,<br />

in pagina inferiore cinerea, area viridula, lata circumdata<br />

ctiamque lineis concentricis obscurioribus notata, rotundata vel<br />

irregulari, usque 8 millim. lata hypophylli. Hyphae <strong>de</strong>nsissime<br />

fasciculatae, breves, olivaceae, simplices, erectae, parum favulosae,<br />

22­35 p. longae. Sporae filiformes, sursum parum attenuatae,<br />

olivaceae, remote septatae, usque 80 p. longae, 3,5 p.<br />

crassae.<br />

Ad Coccolobiae sagiltaefoliae Orteg. folia viva. Coimbra, in horto<br />

botânico. 10.83. Ν." 1813. Leg. Moller.<br />

768. Cercospora circumscissa Sacc, Fungi Veneti novi V. p. 189.<br />

Ad Pruni spinbsae L. folia viva pr. Cellas circa Coimbra. 6.83.<br />

N.° 1599.—In Pruni domesticae Lin. foliis vivis. Cerca <strong>de</strong><br />

S. Bento pr. Coimbra. 8.83. N.° 1747. Leg. Moller.<br />

16. 6<br />

Cercospora <strong>de</strong>pozeoi<strong>de</strong>s (Desmaz.) Sacc, Fungi Veneti V. p. 187.—<br />

Exosporium <strong>de</strong>pozeoi<strong>de</strong>s Desm., in Ann. sc nat. XI. 1849.<br />

p. 364.<br />

In foliis vivis Sambuci nigrae Lin. Cidral pr. Coimbra. 6.83.<br />

N.° 1491. Leg. Moller.<br />

769. Cercospora Ecbii Winter, nova spec.<br />

Caespites sparsi,. minutissimi, in macula exarida, fusca, centro<br />

pallidiori, rötundato­angulata vel irregulari, hypo­rarius epiphylli.<br />

Hyphae fasciculatae, erectae, parum torulosae, simplices,


48<br />

palli<strong>de</strong> fuscae, remote septatae, 40-60 p. longae, 5 p. crassae.<br />

Sporidia elongata, sursum paullulum attcnuata, remote 3-8<br />

septata, hyalina, usque 80 p. longa, 3,5 p. crassa.<br />

Ad Echii tubcrculali Lk. folia viva. Villa Franca pr. Coimbra.<br />

7,83. N.° 1726. Leg. Moller.<br />

770. Cercospora Molleriana Winter, nova spec.<br />

Maculae amphigenae, fuscae, rotundatae seu irregulares, saepe<br />

confluentes, non raro marginales et totam marginem occupantes,<br />

exaridae et <strong>de</strong>mum in centro expallescentes, griseae, 4 usque<br />

20 (et ultra) millim. latae. Caespituli amphigeni, <strong>de</strong>nse sparsi,<br />

minuti, errumpentes. Hyphae e stromate pulvinato, minuto,<br />

fusco-atro ortae, brevissimae, simplices vel semel ramosae, torulosae,<br />

fuscae, vix septatae, 26 p. ca. longae, 3-4 p. crassae.<br />

Conidia longissime cylindracea, apicem versus longe attenuata,<br />

multiseptata guttulataque, saepe curvata, usque 95 p. longa,<br />

3,5 p. crassa, subolivacea.<br />

Ad Arbuti longifoliae Lois, folia viva. Coimbra in horto botânico.<br />

2.83. N.° 2166. Leg. Moller. —Ad Arbuti Unedinis Lin. folia<br />

viva languidave prope Caldas do Gerez. 315 m<br />

. altit. 8.83.<br />

\° 1722. Leg. Moller.<br />

771. Cercospora Periclymeni Winter, nova spec.<br />

Maculae amphigenae, fuscae, in pagina foliorum superiore saepe<br />

parum tuberculosae, centro pallescentes, griseae, <strong>de</strong>terminatae,<br />

rotundatae vel angulatae, 2-4 mill, latae. Hyphae fasciculatae,<br />

hvpophyllae, breves, apicem versus parum torulosae, non vel<br />

uni-(rarius bi-) septatae, ílavo-fuscae, 30-35 p. longae, 3-5<br />

p. crassae. Sporidia elongato-cylindrica, initio utrinque rotundata,<br />

<strong>de</strong>mum sursum attenuata, plerumque subcurvata, palli<strong>de</strong> grisea,<br />

1-2 septis transversalibus praedita, 20-40 p. longa, 3-5 p. crassa.<br />

In Lonicerae Periclymeni Lin. foliis vivis prope Vidoeiro, Serra do<br />

Gerez ; 400 m<br />

. altit. 8.83. N.° 1727. Leg. Moller.<br />

208. b<br />

Cercospora Planlaginis Sacc. in Michelia I. p. 267.<br />

In Planlaginis lusitanicae Lin. foliis vivis pr. Sete Fontes circa<br />

Coimbra. 6.83. N.° 1578. Leg. Moller.<br />

772. Cercospora scan<strong>de</strong>ns Sacc. et Winter in Winter, Fungi europaei et<br />

extraeuropaei exsicc. N.°<br />

In Tami communis L. foliis languidie. Cellas circa Coimbra. 6.83.<br />

N.° 1575, et cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra. 8.83. N.° 1748.<br />

Leg. Moller.<br />

773. Cercospora Violae Sacc, Fungi veneti novi. Ser. V. p. 187.<br />

Ad Violae odoralae Lin. folia viva. Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra.<br />

2.83. N.° 2209. Leg. Moller.


4-9<br />

774. Cercospora zonata Winter, nova spec.<br />

Caespites gregarii, in macula magna (usque 12 millim. lata), fuscopurpurea,<br />

concentrice zonata, centro pallidiore, plerumque epiphylli.<br />

Hyphae vulgo breves, simplices, torulosae, fuscae, 26-44<br />

p. longae, 6-8 p. crassae. Sporidia filiformi-clavata, apice parum<br />

attenuate, hyalina, plerunque 4-septata, 40-63 p. longa, 4-6 p.<br />

crassa.<br />

Ad Viceae Fahae Lin. folia viva, pr. Coimbra. 3.83. N.° 2251..<br />

Leg. Moller.<br />

775. Ma emporium concentricum Winter, nova spec.<br />

Caespites <strong>de</strong>nse sparsi, tenuissimi, in macula medio exarida, pallida,<br />

viridi-fusce late marginata et pluribus lineis, concentrice<br />

dispositis, circumdata, amphigeni. Hyphae fasciculatae, erectae,<br />

torulosae, palli<strong>de</strong> fuscae, remote septatae, ad septa constrictae,<br />

simplices, 50-70 p. longae, 5, ad basin 7 p. crassae. Sporae<br />

elongato-clavatae, in apice cylindrica attenuatae, palli<strong>de</strong> fuscae,<br />

muriformi septatae, magnitudine val<strong>de</strong> varia 35-100 p. longae,<br />

15-18 p. crassae.<br />

In Phylolaccae <strong>de</strong>candrae Lin. foliis vivis. Choupal prope Coimbra.<br />

447. b<br />

11.83. N.° 1920. Leg. Moller.<br />

Arthriuium sporophleum Kunze et Schmidt, Mycol. Hefte. II. p. 104.<br />

Ad Junci effusi Lin. culmos aridos. Ribeira <strong>de</strong> Coselhas pr. Coim­<br />

bra. 3.83. N.° 1662. Leg. Moller.<br />

450. 6<br />

Trichotlieciuiu roseum Link, Observ. I. p. 16.<br />

Ad Phormii lenacis Lin. folia pútrida. Villa Nova <strong>de</strong> Famalicão.<br />

1883. N.° 1855. Leg. J. <strong>de</strong> Castro.<br />

776. Mystrosporium aterrinium Berk, et Curt, in Ravenel, Fungi Cor. exs.<br />

IV. 86.<br />

Ad Smilacis mauritanicae Poir. sarmenta pútrida. Casal do Theodore<br />

pr. Coimbra. 4.83. N.° 1705. Leg. Moller.<br />

777. Ramularia calcca (Desmaz.) Cés. in Klotzsch, Herbar., myc. 1681.—<br />

Fusisporium calceum Desm.,' in Ann. sc. nat. II. Sér. tome XVII.<br />

p. 93.<br />

In Glechomae he<strong>de</strong>raceae Lin. foliis languidis. Quinta do Espinheiro<br />

pr. Coimbra. 7.83. N.° 1749. Leg. J. M. Rosa <strong>de</strong> Car-,<br />

29. 6<br />

221. 6<br />

valho.<br />

Raraularia láctea (Desmaz.) Sacc, Michelia II. p. 549. —Fusisporium<br />

lacteum Desm. in Ann. sc. nat. III. Sér. tome XIV. p. 109.<br />

Ad Violae odoratac Lin. folia viva languidave. Cerca <strong>de</strong> S. Bento<br />

pr. Coimbra. 2.83. N.° 1519. Leg. Möller. — Coimbra, in horto<br />

botânico. 6.83. N.° 2209. Leg. Moller.<br />

Raraularia Lampsanae Sacc, Fungi ital. taf. 995.—Cylindrium Cordae<br />

4<br />

v


50<br />

Sacc, Fungi veneti Sér. V. p. 186.—Fusidium cylindricum<br />

Cda., Joon. I. 1. Tab. ΐ. Fig. 52.<br />

Ad Lapsanae communis Lin. folia viva. Boa Vista pr. Coimbra.<br />

6.83. N.° 1550. Leg. Moller.<br />

778. Ramularia purpurascens Winter, nova spec.<br />

Maculae arescendo pallidae, griseae vel albidae, late fusce marginatae<br />

et area latíssima, purpurascente, in<strong>de</strong>terminata circumdatae,<br />

angulato-rotundatae seu irregulares, 5-7 millim. diam.<br />

Caespites amphigeni, minutissimi, atri. Hyphae fasciculatae, e<br />

stromate pulviniformi, minuto, fusco, celluloso ortae, hyalinae,<br />

simplices, brevissimae. Conidia cylindrical utrinque acuminata,<br />

continua vel spurie uniseptata, hyalina, 7-26 p. longa, 3 p.<br />

crassa.<br />

In Nardosmiae fragrantis Reich, foliis vivis. Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr.<br />

Coimbra. 1.83. N.° 2110. Leg. Moller.<br />

779. Ramularia pratensis Sacc, Fungi ital. 998. — Ejus<strong>de</strong>m Michelia II.<br />

p. 550.<br />

Ad Rumicis AceioseUae Lin. folia viva pr. Caldas do Gerez; altit.<br />

350. 8.83. N.° 1728. Leg. Möller.<br />

780. Ramularia Primulae Thum, in Osterr. botan. Zeitsch. 1878. p. 147.<br />

In foliis vivis Primulae acaulis Jacq. pr. Caldas do Gerez. 315.<br />

altit. 8.83. N.° 1746. Leg. Moller.<br />

781. Ramularia Tulasnei Sacc, Michelia I. p. 536.<br />

In Fragariae vescae L. cultáe foliis vivis. Quinta do Espinheiro pr.<br />

446. 6<br />

lS. b<br />

Coimbra. 5.83. N.° 1512. Leg. Moller.<br />

Ramularia Urticae Ces. in Fresenius, Beitr. p. 89.<br />

Ad folia viva Urlicae ãioicae Lin. Rangel pr. Coimbra. 6.83.<br />

N.° 1581. Leg. Moller.<br />

Ramularia variabilis Fuckel,* Symb. p. 361.<br />

Ad folia viva Verbasci pulverulenti Vill. Boa Vista et Villa Franca<br />

pr. Coimbra. 7.83. Leg. Moller. — Ad Scrophulariae sambucifoliae<br />

Lin. folia viva. Quinta do Espinheiro pr. Coimbra. 3.83.<br />

N.° 2245. Leg. Moller. — In foliis vivis <strong>Digital</strong>is purpureae Lin.<br />

pr. Caldas do Gerez; altit. 315. 8.83. N.° 1729. Leg. Moller.<br />

216. b<br />

Ovularia obliqua (Cooke) Ou<strong>de</strong>mans in Hedwigia 1883. p. 85.—<br />

Peronospora obliqua Cooke, Microscopic Fungi p. 160. — Ramularia<br />

obovata Fuckel, Symbol, p. 103.<br />

Ad folia viva Rumicis oblusifolii Lin. pr. Lconte (Serra do Gerez)<br />

825. altit. 8.83. N.° 1756. Leg. Moller.<br />

782. Acrostalagmus cinnabarinus Corda, Icon. II. p. 15, Taf. 10. Fig. 66.<br />

Ad Betae vulgaris L. folia pútrida pr. Villa Nova <strong>de</strong> Famalicão.<br />

1883. N.° 1854. Leg. J. <strong>de</strong> Castro.


51<br />

Stilb ei<br />

783. StilLum fimctarium (Pers.) Berk, et Br. in. Ann. and Magaz. Natur.<br />

Hist. N.° 4-94.—Helotium fimetarium Pers., Synops. p. 678.<br />

Ad fimum cuniculorum in pinetis pr. Coimbra. 11.83. N.° 1919.<br />

Leg. Moller. — Ad fimum caninum pr. Zombaria circa Coimbra.<br />

11.83. N.° 1963. Leg. Henriques.<br />

Hymenulacei<br />

784. Leptoslroma discosioi<strong>de</strong>s Winter, nova spec.<br />

Perithecia clypeata, plerumque orbicularia, interdum conlluentia,<br />

niti<strong>de</strong> atra, ca. 120-200 p. lata, in macula palli<strong>de</strong> lutea, in<strong>de</strong>terminata<br />

et irregulari, plerumque secus nervos primários expanse<br />

gregária, hypophylla. Spermatia minutíssima, bacillaria,<br />

hyalina, continua, 3,5 p. longa, 0,8 p. crassae.<br />

Ad Lagerslroemiae indicae Lin. folia arida. Coimbra, in horto botânico.<br />

1.83. N.° 2060. Leg. Moller.<br />

785. Glueosporiura Mygindae Winter, nova spec.<br />

Stromata sparsa, immersa, punctiformia, parum concava, <strong>de</strong>mum<br />

<strong>de</strong>nudata, fusco-atra, 130-150 p. lata, non maculicola. Conidia<br />

oblonga, basin vesus parum attenuate, hyalina, continua, intus<br />

granulosa seu guttulis 2-3 oleosis praedita, 14-21 p. longa,<br />

5,25-7 p. crassa, hyphis simplicibus, sublongis, hyalinis suffulta.<br />

Ad Mygindae pallentis Sm. folia arida. Coimbra, in horto botânico.<br />

1.83. N.° 2072. Leg. Moller.<br />

786. Gloeosporium nobile Sacc, Michelia II. p. 153.<br />

Ad Lauri nobilis Lin. folia viva. Matta d'Alcarraques pr. Coimbra.<br />

2.83. N.° 2211. Leg. Mollerr—Prope Agua do Gallo (Serra do<br />

Gerez), altit. 350. 8.83. N.° 1730. Leg. Moller.<br />

787. Marsonia Castagnei (Desm. et Mont.) Sacc, Michelia II. p. 119.—<br />

Gloeosporium Castagnei Desm. et Mont, in Ann. sc. nat. III.<br />

. Sér. tome XII. p. 295.<br />

Ad Populi albae Lin. folia viva. Prope Coimbra. 8.83. N.° 1769.<br />

Leg. Moller.<br />

236.* Marsonia Juglandis (Lib.) Sacc, Fungi ital. N.° 1065.—Leptothyrium<br />

Juglandis Lib., Cryptog. Ar<strong>de</strong>n. N.° 164.<br />

Ad Juglandis regiae Lin. folia viva. Pousada pr. Coimbra. 6.83.<br />

N.° 1590. Leg. Moller.<br />

788. Vermicularia trichellä Fries, Summa veget. Scand. p. 420.<br />

Ad He<strong>de</strong>rae Helicis Lin. folia viva. Cerca <strong>de</strong> ïhomar pr. Coimbra.<br />

8.83. N.° 2231. Leg. Moller.


52<br />

Phyllostictei<br />

789. Discosia clypeata <strong>de</strong> Not. in Fres., Beitraege p. 68.<br />

Ad Aspho<strong>de</strong>li ramosi Lin. folia arida. Matta da Baleia pr. Coimbra.<br />

10.83. N.° 1820. Leg. Moller.<br />

790. Coniothyrium Informe Winter, nov. spec.<br />

Perithecia nunc immersa, <strong>de</strong>mum erumpentia, usque 300 p. diam.,<br />

nunc superficialia, 130-14-0 ύ diam., subglobosa, nitida, atra,<br />

membranacea, sub microscópio atro-violacea. Spore angulatoglobosae,<br />

fuscae, 5-7 p. diam.<br />

Ad Fourcroyae folia emortua. Coimbra, in horto botânico. 2.83.<br />

N.° 2146. Leg. Moller.<br />

791. Harknessia Moileriana Winter in Hedwigia 1883. N.° 2.<br />

Ad Eucalypti globuli Labill. folia ramulosque arida. Matta <strong>de</strong> Valle<br />

<strong>de</strong> Canas pr. Coimbra. 1.83. N.° 2092. Leg. Moller.<br />

570.* Phoma Galegae Thum, in Contrib. ad Mycolog. lusit. III. p. 40.<br />

In caulibus emortuis Gallegae officinalis Lin. Coimbra in horto botânico.<br />

2.83. N.° 2140 et 2205. Leg. Moller.<br />

OBSEBV. Fungus ascophorus=ZHoporifte Tulasnei Nitschke etiam non raro obvenit.<br />

792. Phoma Lebiseyi Sacc, Michelia I. p. 257.<br />

Ad ramulos emortuos Aceris Negundinis Lin. socio Fungi ascophori=Diaporthe<br />

Lebiseyi (Desmaz.) Coimbra in horto botânico.<br />

1.83. N. ü<br />

2123. Leg. Moller.<br />

793. Pyrenochaeta Stanhopeae Winter, nova spec.<br />

Perithecia amphygena, erumpentia, sine macula, gregária sparsave,<br />

atra, setis fuscis, saepe flexuosis continuis obsita. Spermatia<br />

oblongata vel cylindracea, utrinque rotundata, continua, guttulata,<br />

hyalina, 14-23 p. longa, 4-7 p. crassa.<br />

In Stanhopeae eburncae Lindl, foliis aridis. Coimbra in horto botânico.<br />

12.82. N.° 2005. Leg. Moller.<br />

OnsEBV. A Pyrenochacte nobili <strong>de</strong> Not. praecipue slerigmatibus brevioribus et<br />

simplicibus diversa»<br />

794. Leptothyrium maculicolum Winter, nova spec.<br />

Perithecia in macula magna, exarida, grisea, angustissime fusee<br />

cinda, angulata, 8-20 mill, lata* sparsa, epiphylla, disciformia,<br />

atra, sub-cutanea, ca. 0,25 mill. diam. Sporidia ovata, vel py-


53<br />

riformia, antice Iate rotundata, continua, pallidissime colorata,<br />

15­16 p. longa, 8­9 p. crassa.<br />

Ad Quercus suberis Lin. folia viva. Zombaria pr. Coimbra. 3.83.<br />

N.° 2256. Leg. Moller.<br />

795. Ascocliyta Auculiicola Winter, nova spec.<br />

Perithecia in macula arescendo­albida, fusce cincta, irregulari,<br />

usque 15 mill, lata, epiphylla, sparsa, lenticularia, <strong>de</strong>mum collabescentia,atra,<br />

80­90 p. diam. Sporidia oblonga, uniseptata,<br />

non constricta, hyalina, cumulata, palli<strong>de</strong> fuscescentia, 7­9 p.<br />

longa, 2,5 p. crassa.*<br />

Ad Aucubae japonicae Thumb, folia viva. Coimbra, in horto botânico.<br />

3.83. N.° 2236, Leg. Moller.<br />

796. Ascocliyta Molleriana Winter, nova spec.<br />

Maculae rotundatae seu irregulares, arescendo griseae, late fuscopurpureo<br />

cinctae, usque 12 mill. diam. Perithecia sparsa, epiphylla,<br />

membranacea, hemisphaerica, pertusa, pallida, 120­140<br />

p. diam. Sporidia oblonga, saepe medio parum angustata, utrinque<br />

rotundata, hyalina, <strong>de</strong>mum uniseptata, sed non constricta,<br />

9,5­12 p. longa, 3,5 p. crassa.<br />

Ad Digilalis purpureae Lin. folia viva pr. Leonte (Serra do Gerez),<br />

altit. 800 m<br />

. 8.83. N.° 1733. Leg. Moller.<br />

796. Ascochyta Twccdiana Winter, nova spec.<br />

Perithecia in macula exarida, palli<strong>de</strong> grisea, late fusco­purpureo<br />

cincta, rotundata seu irregulari, 4­20 mill, lata, sparsa, epiphylla,<br />

punctiformia, poro pertusa, membranacea, fusco­atra,<br />

50­60 υ. diam. Sporae oblongae seu bacillares, utrinque late<br />

rotundatae, medio vix vel perparum constrictae, hyalinae, spurie<br />

uniseptatae, 5 p. longae, 1,5 p. crassae.<br />

Ad Bignoniae Tweedianae Lindl, folia viva. Coimbra, in horto bo­<br />

tânico. 3.83. N.° 2242. Leg. Moller.<br />

592. 6<br />

Phyllosíicta Amlirosioidis Thumen in Contribut. ad floram mycol. lusit.<br />

III. p. 45.<br />

Ad Chenopodii Ambrosioidis Lin. folia viva. Villa Franca pr. Coimbra.<br />

6.83. N.° 1548. Leg. Möller.<br />

798. Pliyllosticta Aquilegiae Roumeg. et Pat., Revue Mycol. N.° 17. (Janvier<br />

1883). p. 28.<br />

Ad Aquilegiae vulgaris Lin. folia viva pr. Caldas do Gerez. 8.83.<br />

altit. 330 m<br />

. N.° 1738. Leg. Moller.<br />

164. 6<br />

Pliyllosticta hcdcricola Dur. et Mtg. in Montg., Sylloge. p. 279.<br />

Ad folia viva He<strong>de</strong>rae Helicis Lin. Cerca <strong>de</strong> Thomar pr. Coimbra.<br />

3.83. N.° 2247. Leg. Moller. — Prope Caldas do Gerez. 8.83.<br />

altit. S20 m<br />

. N.° 1755. Leg. Moller.


54<br />

799. Phyllosticta infuscata Winter, nova spec.<br />

Maculae <strong>de</strong>terminatae, irregulares, plerumque angulato-rotundatae,<br />

fuscidulae, margine obscuriose purpureo-fusco cinctae, <strong>de</strong>mum<br />

in centro albidae, usque 6 mill. diam. Perithecia sparsa, punctiformia,<br />

subglobosa, atra, membranacea. Sporae oblongae,<br />

interdum ovatae, hyalinae, continuae, 3,5-4,5 p. longae, 2 p.<br />

crassae.<br />

Ad Teucrii Scordii Brot, folia viva. prope Caldas do Gerez. 8.83.<br />

altit. 315 m<br />

. N.° 1760. Leg. Moller.<br />

800. Phyllosíicta Kennedyae W T<br />

inter, nova spec.<br />

Maculae irregulares, saepe confluentes, plerumque marginales, fuscescente-pallidae,<br />

<strong>de</strong>mum albescentes exaridaeque, fusco-cinctae.<br />

Perithecia hypophylla, sparsa, lenticularia, poro pertusa, fusca,<br />

96-105 p. diam. Sporidia elliptica, continua, hyalina, 7-9 p.<br />

longa, ca. 3,5 p. crassa.<br />

Ad Kennedyae ovatae Sims, folia viva. Coimbra, in horto botânico.<br />

2.83. N.° 2217. Leg. Moller.<br />

801. Phyllosticta Liriodcndri Thumen in Contribuz. alio studio <strong>de</strong>i funghi<br />

<strong>de</strong>l Litorale. I. p. 35.<br />

Ad Lirio<strong>de</strong>ndri lulipiferae Lin. folia viva. Coimbra, in horto botânico.<br />

7.83. N.° 1829. Leg. Moller.<br />

163. c<br />

Phyllosticta rnscicola Dur. et Mont. Flore Alger. I. p. 611.<br />

In Rusci aeuleali Lin. cladodiis vivis. Agua do Gallo. (Serra do<br />

Gerez). 8.83. altit. 350 m<br />

. N.° 1739. Leg. Moller.<br />

802. Phyllosticta Sterculiae Winter, nova spec.<br />

Maculae irregulares, angulatae, palli<strong>de</strong> ochraceae, <strong>de</strong>mum arescendo-candicantes,<br />

Iate et in<strong>de</strong>terminate violacée cinctae. Perithecia<br />

rara, subglobosa, fusca, epiphylla, 60-65 p. diam.<br />

Sporae oblongae vel clavatae, medio interdum preparum constrictae,<br />

spurie uniseptatae, hyalinae, 8-9 p. longae, 3 p.<br />

crassae.<br />

Ad Sterculiae heterophyllae Beauv. folia viva. Coimbra, in horto<br />

botânico. 2.83. N.° 2218. Leg. Möller.<br />

803. Phyllosticta Symphoricarpi Westd., Les Cryptog. d'après 1. stat. nat.<br />

p. 347.<br />

Ad Symphoricarpi racemosi Michx. folia viva. Quinta do Espinheiro<br />

pr. Coimbra. 8.83. N.° 1793. Leg. Moller.<br />

380.* Phyllosticta Syringae Westd. in Bull. Acad. d. se. Bruxelles. 1851.<br />

p. 400.<br />

Ad Syringae mdgaris Lin. folia viva. Quinta do Espinheiro pr.<br />

Coimbra. 8.83. N.° 1835. Leg. Moller.<br />

171. 6<br />

Septoria Acanthi Thum., Contrib. ad flor. mycol. Lusitan. I. p. 25.


SS<br />

Ad Acanthi mollis Lin. folia viva. Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra.<br />

1.83. N.° 2105. Leg. Moller.<br />

804. Septoria Aceris Berk, et Br. in Ann. and Magaz. Nat. Hist. ΝΛ432.<br />

Ad Aceris Pseudoplatani Lin. folia viva pr. Cabril (Serra do Gerez).<br />

8.83. altit. 900 m<br />

. Leg. Moller.<br />

805. Septoria Staphysagriae Winter, nova spec.<br />

Perithecia in macula rotundato-angulata, <strong>de</strong>mum irregulari, medio<br />

pallida exaridaque, late fusco cincta, <strong>de</strong>terminata, amphigena,<br />

gregária, punctiformia, atra, 50-70 p. diam. Sporae bacillares,<br />

saepe parum curvatae, utrinque subattenuatae non γβΐ vix visibile<br />

uniseptatae, hyalinae, 10-16 p. longae, ^ p. crassae.<br />

Ad Delphini Staphysagriae Lin. folia viva. Serra d'Arrábida. 4.80.<br />

Leg. Möller.<br />

404. 6<br />

Septoria Dulcamarae Desmaz. in Ann. sc. nat. 1841. XV. p. 135.<br />

Ad Solani Dulcamarae Lin. folia viva. Motas do Mon<strong>de</strong>go. 7.83.<br />

N.° 1964. Leg. Moller.<br />

622.* Septoria Epilobii W r<br />

estd. in Bull. Acad. Brüx. 1852. XIX. 3.<br />

p. 120.<br />

Ad Epilobii ßaccidi Brot, folia viva pr. Leonte (Serra do Gerez).<br />

8.83. 800 m<br />

. altit. N.° 1717. Leg. Moller.<br />

806. Septoria Eupatorii Desmaz. in Ann. sc. nat. 1853. XX. p. 90.<br />

Ad Eupatorii canabinni Lin. folia viva, pr. Caldas do Gerez. 8.83.<br />

altit. 380 m<br />

. N.° 1740. Leg. Moller.<br />

807. Septoria lle<strong>de</strong>rae Desm. in Ann. sc. nat. 1843. XIX. p. 340.<br />

Ad He<strong>de</strong>rae Helicis Lin. folia viva, pr. Leonte (Serra do Gerez).<br />

8.83. altit. 800 m<br />

. N.° 1753. Leg. Moller.<br />

808. Septoria Lycopi Paperini in Rabenhorst. Fungi europ. N.° 2358.<br />

Ad Lycopi europaei Lin. folia viva. Rangel pr. Coimbra. N.° 1583.<br />

Leg. Moller.<br />

615. 6<br />

Septoria Polygonorum Desmaz. in Ann. sc. nat. 1842. XVII. p. 108.<br />

Ad folia viva Polygoni Persicariae Lin. Motas do Mon<strong>de</strong>go et<br />

Choupal pr. Coimbra. 7.83. N.° 1701. Leg. Moller.—In Polygoni<br />

serriäati Lag. foliis vivis. Alcarraques pr. Coimbra. 6.82.<br />

N.° 2084. Leg. Möller.<br />

809. Septoria quercina Desmaz. in Ann. sc. nat. 1847. VIII. p. 25.<br />

Ad Quercus pedunculalae Ehrh. folia viva prope Chão do Carvalho<br />

(Serra do Gerez). 8.83. altit. 1025 m<br />

. N.° 1758. Leg.<br />

Moller.<br />

620 6<br />

Septoria Rosae arvensis Sacc, Michelia I. p. 179. — Septoria rosana<br />

Thum., Contribui, ad flor. mycol. lusit. III. p. 52.<br />

Ad Rosae semperflorentis Desf. folia viva. Quinta do Espinheiro pr.<br />

Coimbra. 2.83. N.° 2149. Leg. Moller.


56<br />

611. 6<br />

Septoria Rubi Westd. Herb, crypt. Belg. N.° 839.<br />

Ad Rubi fruticosi Lin. folia viva pr. Caldas do Gerez. 8.83.<br />

31S m<br />

. altit. N.° 1761. Leg. Moller.<br />

710. Septoria salieicola (Fries). :<br />

—Depazea salicicola Fries, Syst. myc. II.<br />

p. 530.<br />

Ad Salicis alrocinereae Brot, folia viva, pr. Caldas do Gerez; altit.<br />

315 ra<br />

. 8.83. N.° 1713. Leg. Moller.<br />

811. Septoria Vincetoxici (Schub.) Auersvyald in litt, et Niessl, Kryptogamenflore<br />

p. 36.—Depazea Vincetoxici Schubert in Ficinus,<br />

Flora dresd. II. p. 352.<br />

Ad Cynancki Vincetoxici R. Br. folia viva pr. Caldas do Gerez.<br />

350 m<br />

. altit. 8.83. N.° 1716. Leg. Moller.<br />

Sphaeropsi<strong>de</strong>i<br />

812. Pestalozzia Guepini Desmaz. in Ann. sc. nat. 1840. XVI. p. 182.<br />

Taf. 4. Fig. 1­3.<br />

Ad Camelliae japonicae Lin. folia viva. Coimbra, in horto botânico.<br />

3.83. Ν." 2250. Leg. Moller.<br />

813. Diplodia Agaves Rabh., in Fungi europ. 2434.<br />

Ad Fourcroyae folia emortua. Coimbra, in horto botânico. 2.83.<br />

N.° 2146. Leg. Moller.<br />

814. Diplodia melaena Lev. in Ann. sc. not. 1846. V. p. 292.<br />

Ad Lauri nobilis Lin. ramulis aridis. Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr.<br />

Coimbra. 12.82. N.° 2030. Leg. Moller.<br />

815. Diplodia Mygiudae Winter, nova spec.<br />

Perithecia sparsa, epiphylla, sine macula, immersa, globosa, ostiolo<br />

punctiformi epi<strong>de</strong>rmi<strong>de</strong>m pustulatim elevatam perforantia, atra,<br />

240 ρ, ca. diam Sporae elliptico­oblongae, initio hyalinae et<br />

continuae, <strong>de</strong>mum uniseptatae, medio non vel vix constrictae,<br />

fuscae, 24­25 p. longae, 12­13 p. crassae.<br />

Ad Mygindae pallenlis Lin. folia arida. Coimbra, in horto botânico.<br />

1.83. N.° 2072. Leg. Moller.<br />

816. Diplodia Rosarum Fries, Summa veg. Scandin. p. 417.<br />

Ad Rosae spec, ramulos emortuos. Coimbra, in horto botânico.<br />

3.83. N. p<br />

2280. Leg. Moller.<br />

817. Diplodia Rubi Fries, Summa p. 417.<br />

Ad Rubi fruticosi Lin. sarmenta arida. Zombaria pr. Coimbra.<br />

148. h<br />

1.83. N.° 2118. Leg. Moller.<br />

Diplodia salicina Lev. in Ann. sc. nat. 1847. V. p. 292.<br />

Ad Salicis albeae Lin. ramulos aridos pr. Coimbra. 2,83. N.° 2179.<br />

Leg. Moller,


57<br />

Myxomycètes<br />

ι<br />

818. Didymium farinaccuni Schrad., Nov. Gener. p. 22.<br />

Ad Acaciae pendulae folia pútrida. Coimbra in horto botânico.<br />

10.83. N.° 1856. Leg. Moller.<br />

417. 6<br />

Lycogala epidcmlron Fries, Systema III. p. 80.<br />

Ad truncos pútridos Pini marüimae Brot, in pinetis. Penedo da<br />

Melancholia pr. Coimbra. 10.83. N.° 1857. Leg. Moller.


III<br />

Subsídios para o estudo da Flora Portugueza<br />

Tendo sido encarregado, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> naturalista adjuncto <strong>de</strong> <strong>Botânica</strong>,<br />

pelo sr. dr. J. Henriques, <strong>de</strong> fazer a revisão, do já importante<br />

herbario <strong>de</strong> plantas phanerogamicas portuguezas que existe no Jardim<br />

Botânico <strong>de</strong> Coimbra, e tendo n'elle encontrado, á medida que vou proseguindo<br />

no estudo, importantes novida<strong>de</strong>s para a nossa flora, pareceu-me<br />

da maior vantagem ir dando publicida<strong>de</strong>, em catálogos parciaes e racionalmente<br />

dispostos por famílias, aos resultados d'esté estudo. Revela-se a sua<br />

importância não só por se tornarem, d'esté modo, mais conhecidas as<br />

riquezas vegetaes portuguezas, mas também porque estes apontamentos,<br />

ainda que mo<strong>de</strong>stos, não <strong>de</strong>ixarão <strong>de</strong> ter cabida juncto dos elementos já<br />

existentes, elaborados por especialistas <strong>de</strong> muita competência a fim <strong>de</strong><br />

concorrerem no seu tanto para a <strong>de</strong>finitiva formação d'uma Flora <strong>de</strong><br />

Portugal.<br />

Principiarei a publicação d'esta serie <strong>de</strong> trabalhos pela família das<br />

Papilionaceas, por ser uma das melhor representadas no herbario do Jardim<br />

Botânico. Seguirei a or<strong>de</strong>m adoptada pelos srs. M. Willkomm e J. Lange<br />

no Prodromus Florae Hispanicae, III, p. 247 e seguintes, tendo o cuidado<br />

<strong>de</strong> ir interpretando a synonymia do nosso illustre botânico dr. Brotero,<br />

na sua Flora e Phytographia Lusitanicas, o mais completamente que me<br />

seja possível.<br />

Coimbra, 15 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1884.<br />

O naturalista adjuncto <strong>de</strong> <strong>Botânica</strong>,<br />

Joaquim <strong>de</strong> Mariz.


89<br />

PAPILIONACEAE L.<br />

Trib. I. Hedysareae DC.<br />

I. Scorpiurus L. Gen. pi. n. 886<br />

1. S. suunllosa L. Cod. n. 5484; Gr. Godr. Fl. Fr. I, p. 492; Wk.<br />

Lge. Prodr. Fl. Hisp. Ill, p. 249 (S. echinata Lam. var. subvillosa Brot.<br />

Fl. Lusit. II. p. 79). Corhilhão.<br />

Campos cultivados, collinas seccas e calcareas da região inferior. Lumiar<br />

pr. <strong>de</strong> Lisboa (D. Sophia), serra <strong>de</strong> Monsanto (Daveau), Cascaes (P.<br />

Coutinho), Gala pr. da Figueira da Foz (Moller), Coimbra (Henriq.),<br />

Miranda do Corvo (Balthazar). — ann. Maio-Jun. (v. v.)<br />

Hab. em toda a zona mediterrânea, Ma<strong>de</strong>ira e Canárias.<br />

2. S. sulcata L. Cod. n. 5484; DC. Prodr. II, p. 308; Wk. Lge. 1.<br />

c. p. 250 (S. echinata Lam. var. sulcata Brot. 1. c.)<br />

Terrenos arenosos e calcareos da região inferior. Ourentâ? (A. <strong>de</strong><br />

Carv.), V. N. d'Ourem (Daveau), Campinas pr. <strong>de</strong> Faro (J. Guimarães).<br />

— ann. Març.-Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., ilh. Balear., Grécia, Abyss., Afr. bor., Canárias e<br />

Ma<strong>de</strong>ira.<br />

3. S. muricata L. Cod. n. 5483 ; DC. 1. c. ; Wk. Lge. 1. c. p. 250<br />

(S. echinata Lam. var. muricata Brot. 1. c.)<br />

Terrenos cultivados do Alemt. e Alg. V. Fernando (Larcher), Beja<br />

(R. da Cunha), Faro (J. Guim.). — ann. Abril-Julh. (v. s.)<br />

Hab. na zona mediterrânea.<br />

4. S. verraiculata L. Cód. n. 5482; Brot. 1. c. ; DC. 1. c; Gr. Godr. 1.<br />

c. p. 493 ; Wk. Lge. 1. c.<br />

Terrenos cultivados e incultos da região inferior. Coimbra (A. <strong>de</strong> Carv.<br />

e Moller), Cast. Branco (R. da Cunha), Lag. d'Albufeira (Moller), Montargil<br />

(Cortezão), Beja (R. da Cunha), Faro (J. Guim.).— ann. Març.-Jun.<br />

(y. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr.-aust., Cors., Sard., Ital., Grécia. Afr. boreal,


60<br />

II. Coronilla L. Gen. pl. n. "883<br />

Secç. I. Eucoronilla Benth. Hook. Gen. pl. I, 2, p. 510<br />

5. C. glauca L. Cod. n. 5466; Brot. I. c. p. 163; Gr. Godr. I. c: p. 494;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 252.<br />

Rochas calcareas e sitios alpestres das regiões inf. e submont. Coimbra<br />

(Α. <strong>de</strong> Carv. e Moller), Grândola (Daveau), Montargil (Cortezão), serra<br />

d'Arrabida e Quinta da Commenda (Moller), Algarve (Bourg.). — perenn.<br />

Març.­Jul. (v. s.). Senna do Reino.<br />

Hab. na Hesp., Baleares, Fr. merid., Ital., Grécia, Afr. boreal.<br />

vi 6. C. juncea L. Cod. n. 5464 ; Gr. Godr. 1. c. p. 496 ; Wk. Lgc. 1. c.<br />

Collinas calcareas das regiões inf. e montanhosa. Montargil (Cortezão),<br />

Algarve: Loulé (Daveau).—bisann. Abril­Jul. (v. v.).<br />

Hab. na Hesp., Baleares, Fr. austr., Ital., Algeria.<br />

Secç. Π. Scorpiolães Benth. Hook. 1. c.<br />

7. C Scorpioi<strong>de</strong>s Koch Deuts. Fl. V, p. 201; Gr. Godr. 1. c. p. 497;<br />

W'k. Lge. 1. c. p. 254 (Ornithopus Scorpioi<strong>de</strong>s L. Cod. n. 5477 ; Brot.<br />

1. c. p. 161).<br />

Terrenos cultivados da região inferior. Coimbra (Ferreira), Mir. do<br />

Corvo (Balth.), Lisboa (P. Coutinho), serra <strong>de</strong> Monsanto, Calhariz, serra<br />

d'Arrabida e Azeitão (Moller), Montargil (Cortezão), Extrem. (Wehv.),<br />

Campinas pr. <strong>de</strong> Faro (J. Guim.). — ann. Fevr.­Jun. (v. v.)<br />

Hab. em toda a zona mediterrânea.<br />

ΓΠ. Hippocrepis L. Gen. pl. n. 885<br />

8. Π. unisiliipiosa L. Cod. n. 5474; Brot. 1. c. p. 164; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 502 ; Wk. Lge. 1. c. p. 258<br />

Terrenos cult, e incuit, da região inf. e zona maritima. Cascaes (P.<br />

Coutinho), Bellas, serra d'Arrabida (Wehv..). — ann. Abril­Jun. (v. s.).<br />

Ferradurina.<br />

Hab. nas ilh. Balear, e em toda a região mediterrânea.<br />

IT. Securigera DC. Fl. Fr. IV, p. 609<br />

*9. S. Coronilla DC. 1. c; Gr. Godr. 1. c. p. 502; Wk. Lge. 1. c.<br />

1<br />

O n.° d'or<strong>de</strong>m da espécie, precedido d'um ν grego, significa que a espécie é nova<br />

para a Flora Portugueza.


61<br />

Searas e terrenos cultivados. Coimbra cere. do J. Bot. (Moller). —<br />

ann. Maio-Jul. (v. v.)<br />

Hab. na zona mediterrânea.<br />

V. Ornithopus L. Gen. pl. n. 884<br />

Secç. I. Arthrolobium Desv. Jourrf. Hl, p. 121, t. 4, f. 10<br />

10. 0. duras Cav. Ic. I, p. 31, t. 41 ; Wk. Lge. 1. c. p. 259 (O. heteropliyllus<br />

Brot. 1. c. p. 160, Phyt. Lusit. t. 87 ; Arthrolobium durum DC.<br />

Prodr. II, p. 311;.<br />

Colimas áridas das regiões inf. e maritima. Portello pr. <strong>de</strong> Bragança (Ferreira),<br />

Adorigo (Schmitz), Cast. Branco (A. Ricardo), Coimbra: Cabrizes<br />

(Henriq.), Louzã (Moller), Cald. da Rainha (Daveau), Calhariz, Lavradio<br />

(Moller), Arrentella (Daveau), Montargil (Cortezão), Estr. transtag. (Welw.).<br />

— ann. Àbril-Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

11. 0. ekacteatus Brot. Fl. Lusit. II, p. 159, Phyt. Lusit. I, t. 68 ; Gr.<br />

Godr. 1. c. p. 498 ; Wk. Lge. 1. c. (Arthrolobium ebracteatum DC. Prodr.<br />

Terrenos cult, e arenosos, campos <strong>de</strong>pois das colheitas, região inferior.<br />

Bragança (Ferreira), Pedr. Salgadas (D. M. Henriq.), S. Thyrso (Valente),<br />

Cast. Branco (R. da Cindia), Pampilhosa (Moller), Ourentâ (A. <strong>de</strong> Carv.),<br />

Coimbra (Moller), Miranda do Corvo (Balthazar), Alfeite (Mendonça),<br />

Campoli<strong>de</strong> (Valorado), Cintra (Welw.), Barreiro e serra d'Arrabida (Moller),<br />

Cast, <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong> (R. da Cunha), Montargil (Cortezão), Faro (J. Guim.) —<br />

ann. Abril-Agosto (v. v.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. occid., zona mediterrânea, Canar., Ma<strong>de</strong>ira e Açores.<br />

Secç. II. Eicornithopus Wk.<br />

12. 0. compressus L. Cod. n. 5476 ; Brot. 1. c. ; Gr. Godr. 1. c. p. 499 ;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 260.<br />

Terrenos incuit, e arenosos e collinas áridas da região inf. Rabal pr.<br />

<strong>de</strong> Bragança (Ferreira), Cab. <strong>de</strong> Basto (D. M. Henriq.), Braga (Sequeira),<br />

Cast. Branco (R. da Cunha), Ourentâ (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra, Louzã<br />

(Moller), Mir. do Corvo (Balthazar), Loires e Cintra (Welw.), Barreiro<br />

(Moller), Montargil (Cortezão), Estrem. transtag. (Valorado), V. R. <strong>de</strong><br />

Santo Antonio (J. Guim.).'—ann. Març.-Jun. (v. v.). Serra<strong>de</strong>lla estreita.<br />

Hab. na Hesp., Fr. occid., toda a zona mediterrânea, Canárias e Ma<strong>de</strong>ira.


ν 13. 0. perpusillns L. Cod. n. 5475 ; Gr. Godr. 1. c. p. 498 ; Wk.<br />

Lge. 1. c.<br />

Terrenos arenosos e margem dos caminhos nas regiões inf. e montan.<br />

Vizella (Wenceslau), Alcai<strong>de</strong> (II. da Cunha), Bussaco (F. Loureiro), Coimbra<br />

(Moller), Louzã (Henriq.), serra da Estrella (Ferreira), Montargil<br />

(Cortezão). — ann. Maio­Jul. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr., Europ. media, Ital. sup., Dalmácia e Açores.<br />

14. 0. roseus L. Duf. Ann. sc. nat. I, ser. V ; Wk. Lge. 1. c. (O. perpusillus<br />

ß. intermedius DC. Prodr. II, p. 312; O. sativus Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 499 nec Brot.)<br />

Campos incult. e terrenos arenosos da região inf. Rabal pr. <strong>de</strong> Bragança<br />

(M. Ferreira), Cab. <strong>de</strong> Basto (D. M. Henriq.), S. Thyrso (Valente),<br />

Coimbra (Moller), Lisboa (P. Coutinho), Marvão (B. da Cunha). — ann.<br />

Maio­Jul. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp. e Fr. occid.<br />

OBSEBV. OS srs. Willkomm e Lange conjecturaram a existência do O. roseus L.<br />

em Portugal, d'on<strong>de</strong> parece não terem visto exemplares.<br />

18. 0. sativus Brot. Fl. Lusit. II, p. 160 ; Wk. Lge. 1. c. p. 261 (O.<br />

isthmocarpus Coss.)<br />

Terrenos arenosos da região inf. e do littoral. Coimbra (Brot.), pr.<br />

<strong>de</strong> Leiria (Mendia), Barreiro e Alfarim (Mollcr), Faro (J. Guim.).:—ann.<br />

Març.­Maio (v. s.). Serra<strong>de</strong>lla cultivada.<br />

Hab. na Hespanha.<br />

VT. Onobrychis Gärtn. <strong>de</strong> fruct. II, p. 318, t. 148<br />

* 16. 0. saliva Lam. Fl. Fr. II, p. 652; Brot. 1. c. p. 158; Gr. Godr.<br />

1. c. p. 505 ; Wk. Lge. 1. c. p. 265 (Hedysarum Onobrychis L. Cod.<br />

n. 5539).<br />

α. culta Gr. Godr. 1. c.<br />

Cultivado em terrenos cretáceos e estéreis das regiões inf. e montan.<br />

Lisboa (Valorado). — peren. Maio­Jul. (v. s.). Samfeno, ou Esparzela.<br />

Hab. na Hespanha.<br />

17. 0. Caput galli Lam. 1. c. p. 651 ; Brot. 1. c. ; Gr. Godr. 1. c. p. 507;<br />

Wk. Lge. 1. c. (Hedysarum Caput galli L. Cod. n. 5541).<br />

Colunas seccas e calcareas da região inf. Arredores <strong>de</strong> Lisboa? (Brot.).<br />

— ann. bisann. Maio­Jul. (n. v.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. austr., Ital., Sicil., Dalm., Turq., Grécia.<br />

OBSEBV. O prof. Link, (Neu Journ. Schrad. II, f. I, p. 98), diz que o O­ Caput<br />

galli citado na Flora dc Brotcro é o Hedysarum confertum Desf. Não julgo ver­


63<br />

da<strong>de</strong>ira esta asserção, porque a espécie <strong>de</strong> Desfontaines, synonymo do H. Fontanesii<br />

Bss., é assim <strong>de</strong>scripta com relação aos fructos : leguminibus articula duo<br />

sub­orbiculata, em quanto que a espécie <strong>de</strong> Brotero tem os fructos em forma <strong>de</strong><br />

crista: leguminibus monospermis, cristaedcntibussubulatis, caracteres que po<strong>de</strong>m<br />

referir­se ao O. Caput galli L. mas nunca ao H. confertum Desf. É provável que<br />

a confusão <strong>de</strong> Link proviesse <strong>de</strong> Desfontaines não <strong>de</strong>finir bem os fructos da sua<br />

espécie e da sua notável semelhança com o O. sativa L. ; mas, tendo Brotero accentuado<br />

a forma dos fructos da espécie que cita não pô<strong>de</strong> estabclecer­se confusão<br />

entre as espécies <strong>de</strong> que se trata. Apresento, porém, a espécie <strong>de</strong> Brotero sob a<br />

sua responsabilida<strong>de</strong>; não vi d'ella specimens <strong>de</strong> Portugal, parecendo­me duvidosa<br />

a sua existência entre nós. A circumstancia <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar o nosso illustre<br />

botânico esta espécie perenne leva­me a crer que foi tomada pelo O. eriophora<br />

Desv., que habita na mesma localida<strong>de</strong>.<br />

18. 0. eriopltora Desv. Jour. bot. III, p. 120 ; DC. Prodr. II, p. 345 ;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 266 (Hedysarum eriophorum Pourr.)<br />

ß.glabrescens nob.<br />

Terrenos incultos, sítios alpestres, penedias e solo calcareo das regiões<br />

inf. e montan. Lisboa: Lumiar, (D. Sophia), Sete rios (Moller), Alcantara,<br />

serra <strong>de</strong> Monsanto (Welw., Mendonça), Cahp <strong>de</strong> S. Vicente (Bourg.);—β.<br />

Beja (R. da Cunha), serra <strong>de</strong> Ficalho (Daveau).—peren. Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

OnsEnv. Proponho a formação da var. β. gldbrescens para os exemplares da<br />

serra <strong>de</strong> Ficalho e Beja, por apresentarem os fructos inteiramente glabros com os<br />

aculcos muito flexíveis e lineares, a par das folhas oblongo­lineares quasi sem<br />

pubcsccncia.<br />

Trib. II. Astragaleae Adans., DC. Prodr. II, p. 273<br />

VIL Astragalus L. Gen. pl. n. 892<br />

Subgen. I. Epiglottis Bss. Fl. Orient. II, p. 205<br />

19. A. Epiglottis L. Cod. n. 5595; Brot. Fl. Lusit. II, p. 168 ; Gr. Godr.<br />

FI. Fr. I, p. 436 ; Wk. Lge. Prodr. Fl. Hisp. Ill, p. 269 (A. siliqua triangulari<br />

Grisl. Virid. n. 171).<br />

Campos e outeiros arenoso's, argilosos e calcareos das regiões inf. e<br />

montan. Coimbra (Brot.), Lisboa: Alcantara (Welw.). — ann. Abril­Maio<br />

(v. s.)<br />

Hab. em toda a zona mediterrânea.<br />

Subgen. II. Trimeniaeus Bge. Astrag. sp. geront. in Mém. acad.<br />

S. Petersb. t. XI<br />

20. A. cymbaecarpos Brot. 1. c. p. 167, Phyt. Lusit. I, p. 143, t. 59<br />

(sub nom. A. cymbiformis); DC. Prodr. II, p. 289 ; Wk. Lge. 1. c. p. 272.<br />

ß. brevipes Lge.


64<br />

Terrenos húmidos e arenosos das regiões inf. e submontan. Bragança<br />

(P. Coutinho, Ferreira), Coimbra (Brot.);—β. Cast. Branco (R. da<br />

Cunha), serra <strong>de</strong> Ficalho (Daveau), Beja (R. da Cunha). — ann. Abr.­Jun.<br />

(v. s.).<br />

Hab. na Hespanha.<br />

21. A. Pentaglottis L. Cod. n. 5594 ; Gr. Godr. 1. c. p. 435 ; Cav. Ic. II,<br />

p. 70, t. 188 ; Wk. Lge. 1. c. (A. echinatus Lam. 111. t. 622).<br />

Terrenos arenosos, calcareos e estereis das regiões inf. e montan.<br />

Cintra (Welw.), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Pedroiços (Brot.). — ann. Abr.­Jul.<br />

(v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Afr. bo^, Fr. austr. Sicil., Grec, Creta.<br />

OBSEBV. É verda<strong>de</strong>ira a opinião <strong>de</strong> Brotero a respeito das affinida<strong>de</strong>s e differences<br />

d'esta espécie com o seu A. Hypoglottis, que <strong>de</strong>screve na Phyt. Lusit. I,<br />

p. 145, sem comtudo constituírem uma e a mesma espécie, como affirma o sr. Willkomm.<br />

Os exemplares do A. Pentaglottis <strong>de</strong> Cintra, que existem no herbario, têem<br />

a sua fiel reproducção em Cavanilles Ic. t. citada e não em Brot. Phyt. I, t. 60.<br />

22. A. bamosus L. Cod. n. 5589 ; Brot. Fl. Lusit. II, p. 167; Gr. Godr.<br />

1. c. p. 437; Wk. Lge. 1. c. p. 273 (A. monspellianus Clus. Hist. pl. II,<br />

p. 234).<br />

Collinas áridas e pedregosas e terrenos estereis das regiões inf. e submontan.<br />

Eiras pr. <strong>de</strong> Coimbra (Ferreira), Ancião (F. <strong>de</strong> Carv.), Mir. do<br />

Corvo (Balthazar), Alcantara, Cintra (Welw.), Calhariz (Moller), Beja (R.<br />

da Cunha), Faro (J. Guim.). — ann. Abr.­Jul. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., em toda a zona mediterrânea e Canárias.<br />

23. A. Baeticus L. Cod. n. 5591 ; Brot. 1. c. ; Gr. Godr. 1. c. p. 438 ;<br />

Wk. Lge. 1. c<br />

Prados, terrenos férteis e húmidos da região inf. Do Barreiro ao<br />

Seixal (Daveau), Faro (J. Guim.). — ann. Março­Maio (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Marroc, Balear., Ma<strong>de</strong>ira, Cors., Sicil., Egyp., Persia.<br />

OBSEBV. N'esta secção acha­se incluído o A. Algarbiensis Coss. pl. exs. <strong>de</strong><br />

Bourg. Não vi exemplares d'esta espécie.<br />

Subgen. HL Hypoglottis Bge. 1. c. I, p. 46<br />

2i. A. Glaux L. Cod. n. 5599; Brot. 1. c. (nota); Gr. Godr. 1. c. p. 441;<br />

Wk. Lge. 1. c p. 275 (A. Hvpoglottis Desf. Fl. Atl. nec L. ; Bss. Voy.<br />

p. 178).<br />

Collinas pedregosas, penedias áridas das regiões inf., montan, e raro<br />

alpina. Beja : Herda<strong>de</strong> da Calçada (B. da Cunha). — peren. Abr.­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Marroc. e talvez na Fr. austral.


65<br />

25. A. Cranalcnsis Lge. Pug. p. 372; Wk. Lge. 1. c. (A. Hypoglottis<br />

Brot. Phyt. Lusit. I, p. 145, t. 60 [má]).<br />

Colunas estereis, penedias e sítios alpestres da região montan. Souzellas<br />

(A. <strong>de</strong> Carv.), Cast. Viegas, Pousada pr. <strong>de</strong> Coimbra (Brot., C.<br />

Lobo). — peren. Abr.­Jul. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

OBSEKV. OS caracteres d'esta espécie são concor<strong>de</strong>s com a diagnose do A. Hypoglottis<br />

Brot., e por isso com razão referiu o sr. Lange a sua espécie á <strong>de</strong> Brolero.<br />

O nosso illustre botânico consi<strong>de</strong>ra a sua espécie annual, o que não concorda<br />

bem com os specimens do nosso herbario, colhidos nas localida<strong>de</strong>s citadas na<br />

Phytographia, que são perenncs ou quasi.<br />

Subgeií. IV. Phaca Bge. 1. c. I, p. 18<br />

v26. A. (flycypliyllus L. Cod. n. 5588; Gr. Godr. 1. c. p. 438; Wk.<br />

Lge. 1. c. p. 277.<br />

Sitios relvosos, arborisados, sebes assombradas, solo fértil das regiões<br />

inf. e montan. Fundão: souto do Mouradouro (R, da Cunha). — peren.<br />

Maio­Jul. (v. s.) ;<br />

.<br />

Hab. na Hesp., Fr., Rai., Turq., toda a Europa med., Ingl., Scandin.,<br />

Asia men. e med.<br />

27. A. Lnsitanicus Lam. Diet. I, p. 312; Wk. Lge. I. c. (Phaca Baetica<br />

L. Cod. n. 5569 ; Brot. Fl. Lusit. II, p. 166 ; Erophaca Baetica Bss.<br />

Voy. bot. Esp. p. 177).<br />

Terrenos férteis das regiões inf. e submontan. Coimbra : S. Jorge,<br />

Portella (Mesnier, C. Lobo), Azeitão (Moller), Portalegre (R. da Cunha),<br />

Selubal (A. <strong>de</strong> Carv.), serra <strong>de</strong> S. Luiz (Daveau), Faro (J. Guim.).—<br />

peren. Abr.­Jun. (v. s.). Alfavaca dos monies.<br />

Hab. na Hesp., Afr. bor., Grec, Chypre, Asia menor.<br />

Subgen. V. Cerciäothrix Bge. 1. c. I, p. 94<br />

28. A. Massiliensis Lam. Diet. I, p. 320; DC. Fl. Fr. IV, p. 594; Wk.<br />

Lge. 1. c. p. 281 (A. Tragacantha L. Cod. n. 5617 (ex p.); Gr. Godr. 1.<br />

c. p. 446; A. Poterium Brot. 1. c. p. 168).<br />

Terrenos calcareos, estereis e arenosos da região marítima. Perto <strong>de</strong><br />

Sagres, cabo <strong>de</strong> S. Vicente (Brot.). — peren. Abr.­Jun. (n. v.). Alquilira<br />

do. Algarve.<br />

Hab. na Hesp., Fr. merid., Cors., Sicilia.<br />

29. A. Monspcssiilanus L. Cod. n. 3610, γ. chlorocyaneus Costa, Fl. Cat.<br />

p. 65: Wk. Lge. I. c. p. 283 (A. chlorocyaneus Bss. Reut. Pug. 39; A.<br />

montanus Brot. 1. c.)<br />

S


66<br />

Colimas áridas e arenosas, sítios pedregosos, abrigados das regiões<br />

montan, e subalpina. Bragança (Brot., P. Coutinho), Castro pr. <strong>de</strong> Bragança<br />

(Ferreira). — peren. Jim.-Jul. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha e na Algeria.<br />

OBSERV. De Candolle, Prodr. II, p. 38S, fiado em Stcu<strong>de</strong>l, reúne o A monfemwsBrot.<br />

ao^á. macrorrhizus Cav., espécie ainda não encontrada em Bragança.<br />

Ora, visto como não foi também encontrado ainda em Bragança o A. montanus L.,<br />

cuja diagnose Brotero transcreve sem verificar a espécie, parece-me racional <strong>de</strong>ver<br />

referil-a antes ao A. chlorocyaneus Bss. Beut., por lhe ser próxima e por habitar<br />

na citada localida<strong>de</strong>.<br />

VIII. Bissemla L. Gen. pl. n. 893<br />

30. B. Pelecinus L. Cod. n. 5618; Brot. 1. c. p. 170; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 453 ; Wk. Lge. 1. c. p. 286.<br />

Campos arenosos e incuit., terrenos cultivados das regiões inf. e submontan.<br />

Adorigo (Schmitz), Coimbra (Moller), Lisboa, Ajuda (Welw.,<br />

Mendonça, P. Coutinho), Barreiro (Moller), Beja (JA. da Cunha), Cabo <strong>de</strong><br />

Sines (Welw.), Faro (Bourg., J. Guim.). — ann. Març.-Jun. (v. s.)<br />

Hab. na zona mediterrânea, Canárias e Ma<strong>de</strong>ira.<br />

Trib. IH. Galegeae DC. Prodr. II, p. 243<br />

LX. Psoralea L. Gen. pl. n. 894<br />

31. P. bituminosa L. Cod. n. 5627; Brot. Fl. Lusit. II, p. 100; Gr.<br />

Godr. 1. c. p. 456 ; Wk. Lge. 1. c. p. 288.<br />

Terrenos pedregosos e <strong>de</strong> cascalho, sebes e terras cuit, das regiões inf.<br />

e montan. Régua (Ferreira), Douro, foz do Sousa (Casimiro), Adorigo<br />

(Schmitz), Malpica (R. da Cunha), Lisboa (Daveau), serra <strong>de</strong> Monsanto<br />

(Mendonça), Lavradio, Azeitão, Cezimbra (Moller), Setúbal (C. Machado),<br />

Monchique (J. Guim.). — peren. Abr.-Agost. (v. s.)<br />

Hab. em toda a zona mediterrânea e Canárias.<br />

X. Robinia L. Gen. pl. n. 879<br />

* 32. R. Pseudo-Acacia L. Cod. n. 5449 ; Brot. 1. c. p.' 486 ; Gr. Godr.<br />

1. c. p. 455 ; Wk. Lge. 1. c. p. 289.<br />

Cuit, nos jardins, parques, mattas e estradas <strong>de</strong> quasi todo Portugal.—<br />

arvore. Maio-Jun. (v. v.). Acacia bastarda.<br />

XI. Galega L. Gen. pl. n. 890<br />

33. G. officinalis L. Cod. n. 8559; Gr. Godr. 1. c. p. 455 ; Lam. Encycl.<br />

t. 625 ; Wk. Lge. 1. c. p. 290.


67<br />

Subspoiit., prados, lezírias e motas das regiões inf. e submont. Lumiar<br />

(Wehv.), Lezírias d'Azambuja (R. da Cunha). — peren. Jul.-Agost. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp. Fr., Rai., Europ. med., Russ. med. e austral.<br />

XII. Glycyrrliiza L. Gen. pl. n. 882<br />

34. G. glabra L. Cod. n. S461 ; Brot. I. c. p. 157; Gr. Godr.'l. c.<br />

p. 453 ; Lam. Encycl. t. 625 ; Wk. Lge. 1. c. p. 290.<br />

Terrenos cult., férteis e arenosos das regiões inf. e montan. Torres Vedras,<br />

campos entre Vallada e Castanheira, Beira, Estremad. e Alemt.<br />

(Brot.). — peren. Maio-Jun. (n. v.). Alcaçuz.<br />

Hab. na Hesp., Europ. austr., Creta, Orient., Afr. boreal.<br />

Trib. IV. Vicieae DC. Prodr. II, p. 353<br />

XIH. Cicer L. Gen. pl. n. 1189<br />

*35. C. arietinum L. Cod. n. 5430; Brot. Fl. Lusit. II, p. 165; Gr.<br />

Godr. Fl. Fr. I, p. 477; Wk. Lge. Prodr. Fl. Hisp. III, p. 291.<br />

Cultivado nas regiões inf. e montan, em quasi todo o Portugal. — ann.<br />

Jun.-Jul. (v. v.). Grão <strong>de</strong> bico.<br />

Patria ignorada.<br />

XIV. Vicia L. Gen. pl. n. 873<br />

Secç. I. Euvicia Vis. Fl. Daim. III, p. 347<br />

36. V. sátira L. Cod. n. 5415; Brot. Fl. Lusit. II, p. 150; Gr. Godr.<br />

1. c. p. 458 ; Wk. Lge. 1. c. p. 294.<br />

Searas das regiões inf. e mont, em todo Portugal. S. Gens pr. do Porto<br />

(Johnston), Bussaco (Loureiro), Coimbra (Moller), Mir. do Corvo (Balthazar),<br />

serra da Estrella: Valezim e S. Romão (Ferreira), Valle d'Alcantara<br />

(Daveau), Barreiro e serra d'Arrabida (Moller), Campinas pr. Faro<br />

(J. Guim.). — var. obovaía: Quinta da Commenda pr. <strong>de</strong> Setúbal (Moller).<br />

•—var. anguslifolia : Cellas pr. <strong>de</strong> Coimbra (Moller), Guarda (Daveau),<br />

Lavradio (Moller). — ann. Maio-Jun. (v. v.). Ervilhaca ordinária.<br />

Hab. em quasi toda a Europa, Cáucaso, Afr. boreal e Açores.<br />

37. V. cordata Wulf. ap. Sturm. Deuts. FI. fase. 32; Wk. Lge. 1. c.<br />

p. 295.<br />

Sebes e mattas da região montanhosa mas não frequente. Ourentã?<br />

(A. <strong>de</strong> Carv.), matta do Rangel pr. <strong>de</strong> Coimbra (Moller), Cintra (Wehv.).<br />

— ann. Maio-Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. austr., Rai., Daim., Austr., Hungria, Grécia, Syria<br />

e Persia boreal.


68<br />

38. V. angustifolia All. Fl. Ped. I, p. 325 ; Gr. Godr. 1. c. p. 459; Bss.<br />

Fl. Orient. II, p. 574 ; Wk. Lge. 1. c.<br />

α. segetalis Koch Syn. ed. 2, p. 217.<br />

ß. Bobartii Koch 1. c.<br />

γ. amphicarpa Bss. Fl. Orient. II, p. 575. (V. amphicarpa<br />

Dörth.)<br />

Searas, terrenos cult, das regiões inf. e montan. — α. Parada pr. <strong>de</strong> Braga<br />

(Sequeira), Coimbra (Moller), serra da Estrella: S. Romão (Fonseca).—<br />

β. S. Thyrso (Valente), Ourentâ (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra (Moller), Celorico<br />

da Beira (Lucio), serra da Louzã (Moller). — γ. Bragança (Ferreira).­—<br />

ann. Abril­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., esp. em quasi toda a Europa, Orient, e Afr. boreal ;<br />

γ em Fr. austr. e Afr. bor.<br />

OBSERV. D'estas très espécies, muito semelhantes, cita Brotero apenas a F.<br />

saliva, consi<strong>de</strong>rando­lhe todavia varieda<strong>de</strong>s susceptíveis <strong>de</strong> separar­se em espécies<br />

novas.—A var. amphicarpa da V. anyustifolia Ali. foi <strong>de</strong>scoberta em Portugal por<br />

Welwitsch e citada pelo sr. Buissier, Fl. Orient. 1. c. O único exemplar que existe<br />

no herbario foi colhido cm Bragança em 1877.<br />

39. V. lutea L. Cod. n. 5417; Brot. 1. c. p. 151; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 462; Bss. 1. c. p. 570; Wk. Lge. 1. c. p. 298.<br />

β. laevigata Bss. Voy. bot. Esp. p. 194. (V. laevigata Sm.)<br />

γ. hirta Bss. Fl. Orient. 1. c. (V. hirta Balb.)<br />

Terrenos cultivados, prados e sítios aridos das regiões inf. e montan.<br />

Bragança (Ferreira), Pedras Salgadas (D. M. Henriq.), Porto, Quebrantões,<br />

Adorigo (Casimiro, Schmitz), Ourentâ (A. <strong>de</strong> Carv ), Coimbra (Moller),<br />

Lisboa, Monsanto (P. Coutinho, Daveau), Barreiro (Moller), Beja (R. da<br />

Cunha);—β. Miranda do Corvo (Balthazar); — γ. Cintra (Welw.), serra<br />

d'Arrabida (Moller), Faro (J. Guim.). — ann. Març.­Jun. (v. v.)<br />

Hab. na Europa med. e austr., da Inglaterra á Russia austr., Grécia,<br />

Syria, Persia boreal, Egyp., Afr. boreal, Canárias e Ma<strong>de</strong>ira.<br />

40. V. vestita Bss. El. 67 e Voy. bot. Esp. p. 193, t. 57; Wk. Lge. 1. c.<br />

Searas, terrenos cult, e sítios assombrados da região inf. Coimbra: S.<br />

Clara, Alcarraques (A. <strong>de</strong> Carv., Moller), Mir. do Corvo (Balthazar),<br />

Ancião (F. <strong>de</strong> Carv.), Lisboa: Arcos das aguas livres (Valorado), Tavira<br />

(Bourg.), Faro: S. Ant. do Alto (J. Guim.). — ann. Abril­Maio (v. v.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

OBSERV. Brotero, <strong>de</strong>screvendo a F. lutea na Fl. Lusit., faz clara menção dos<br />

principaes caracteres da V. vestita, <strong>de</strong> que, mais tar<strong>de</strong>, o sr. Boissier <strong>de</strong>via formar<br />

uma espécie distincta com exemplares colhidos nos campos <strong>de</strong> Malaga, Mostril, ele.<br />

v41. V. Bitliynica L. Cod. n. 5421 ; Gr. Godr. 1. c. p. 463; All. Fl.


69<br />

Ped. t. 26, f. 2; Wk. Lge. 1. c. p. 299; (Lathyrus Bilhynicus Lam.<br />

Diet.)<br />

Sebes, bordas dos campos e searas da região inf. Miranda do Corvo<br />

(Balthazar). — ann. Abril­Junh. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Ingl., Fr., Cors., Balear., Ital., Daim., Turq., Grécia,<br />

Lydia, Afr. boreal.<br />

42. V. narbonensis L. Cod. n. 5422; Gr. Godr. 1. c; Wk. Lge. 1. c—<br />

ß. serratifolia Koch, syn. ed. 2, p. 215 (V. serratifolia Jacq. FI. Austr.,<br />

app. t. 8 ; V. narbonensis Brot. 1. c. p. 151).<br />

Solo húmido e fértil, motas, valias e sítios regadios da região inf.—<br />

β. Coimbra (Moller), Cintra e Extrem, transtag. (Wehv.), serra d'Arrabida<br />

(Moller). — ann. Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. austr., Cors., Daim., Ital., Turq., Grécia, Orient.,<br />

Egyp., Afr. boreal.<br />

*43. V. Faba L. Cod. n. 5423 ; Gr. Godr. I. c. p. 462; Wk. Lge. 1.<br />

c. p. 300 (Orobus Faba Brot. 1. c. p. 147.)<br />

Cultivada frequentemente nas regiões inf. e montan, <strong>de</strong> todo o Portugal.<br />

— ann. Maio­Jul.­(v. v.). Fava.<br />

Patria ignorada.<br />

ν 44. V. sepium L. Cod. n. 5420 ; Gr. Godr. 1. c. p. 462 ; Wk. Lge.<br />

1. c.<br />

Prados, sitios assombrados e húmidos das regiões inf. e montan. Serra<br />

<strong>de</strong> Rebordão pr. <strong>de</strong> Bragança (Ferreira). —peren. Abril­Outub. (v. s.)<br />

Hab. da Hesp., Fr., Inglat., e Scand. á Ital., Turq. e Russia.<br />

v45. V. onobryebioi<strong>de</strong>s L. Cod. n. 5411 ; Gr. Godr. 1. c. p. 465; Bot.<br />

Mag. t. 2206 ; Wk. Lge. 1. c. p. 301.<br />

Prados, sitios relvosos e penhascos das regiões montan, e alpina. Bragança<br />

(Ferreira). — peren. Maio­Agost. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr., Suissa, Rai., Daim., Turq., Grec, Africa boreal.<br />

Sec. II. Cracca Riv. Tetr. irr. 49<br />

v46. V. tcnuifolia Rth. Tent. Fl. Germ. I, p. 309; Bss. Fl. Orient. II,<br />

p. 586 ; Wk. Lge. 1. c. p. 303 ; (Cracca tenuifolia Gr. Godr. 1. c. p. 469).<br />

β. 1 a t i f ο 1 i a Lge. Pug. p. 381.<br />

Mattagaes e campos das regiões inferior e montanhosa.— α. e β. Bragança:<br />

cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomen, Fonte Arcada e serra <strong>de</strong> Rebordão (P. Coutinho,<br />

Ferreira). — peren. Jun.­Jul. (v. s.)


70<br />

Hab. na Hesp., Fr., Europa med., Scandinavia austr., Dahn., Turq.,<br />

Russ. med. e austr., Oriente.<br />

ν 47. V. Cracca L. Cod. n. 5410; Engl. bot. t. 1168; Wk. Lge. 1. c.<br />

(Cracca major Frank.; Gr. Godr. 1. c. p. 468).<br />

Campos, prados e mattos das regiões inf. e montan. Cabeceiras "<strong>de</strong> Basto<br />

(D. M. Henriq.). — peren. Abril­Setemb. (v. s.)<br />

Hab. em toda a Europa e Siberia.<br />

OBSERV. A espécie que Brotero <strong>de</strong>screve com o nome <strong>de</strong> V. Cracca não é a <strong>de</strong><br />

Linneu; a diagnose da Flora Lusit. refere­se á V. varia Host. A V. Cracca L. é<br />

uma espécie perenne e não é tão frequente no paiz como menciona Brotero, emquanto<br />

que a V. varia é annual, é mais frequente e tem todos os caracteres específicos<br />

<strong>de</strong>scriptos na Fl. Lusit. II, p. 149. D'aqui posso concluir que é menos<br />

verda<strong>de</strong>ira n'este ponto a opinião do prof. Link, journ. <strong>de</strong> Schrä<strong>de</strong>r, II, fase. I,<br />

p. 97, quando affirma que a V. Cracca <strong>de</strong> Brotero é a 7. tenuifolia. Esta ultima<br />

espécie também é perenne e apresenta caracteres distinctivos <strong>de</strong> natureza a não<br />

po<strong>de</strong>rem permittir confusão com a Vicia <strong>de</strong> Brotero.<br />

v48. V, Gerardi Vill. Fl. Dauph. I, p. 256 ; Wk. Lge. 1. c. p. 304.<br />

(V. incana Vill. 1. c. Ill, p. 449 ; V. canescens S. S. Syll. 308 ; Cracca<br />

Gerardi Gr. Godr. 1. c. p. 469).<br />

Brenhas e mattos das regiões inf. e montan. Serra do Gerez (Ferreira).<br />

— peren. Jun.­Jul. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr., Suissa, Austr., Ital., Dalm.<br />

49. V. varia Host. Fl. Austr. II, p. 332; Bss. Fl. Orient. II, p. 590;<br />

Wk. Lge. 1. c. (V. Cracca Brot. Fl. Lusit. II, p. 149 non L. ; V. polyphylla<br />

Rchb.; V. villosa ß. glabrescens Koch; Cracca varia Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 469.)<br />

Sebes e searas da região inf. Pr. do Porto serra do Pilar (Ferreira),<br />

pr. <strong>de</strong> Coimbra, Cidral, Zombaria, Eiras e S. João do Campo (Moller,<br />

Ferreira, Cortezão), Ourentâ? (A. <strong>de</strong> Carv.), Tavare<strong>de</strong> (Schmitz), Covilhã,<br />

pr. do Zêzere (R. da Cunha), Lisboa (P. Coutinho), Cintra (Welw.), Barreiro<br />

(Moller), Cartaxo (Cardoso), Montargil (Cortezão).— ann. Maio­<br />

Setemb. (v. v.)<br />

Hab. na Hesp., Fr., Europa med. e austr. da Aliem, merid. até àHungr.<br />

e Turquia, Asia menor, Syria e Afr. bor.<br />

50. V. atro­purpurea Desf. Fl. AU. II, p. 164; Bss. Voy. bot. Esp.<br />

p. 160 ; Bot. Mag. XI, t. 871 ; Wk. Lge. 1. c. p. 305 (V. villosa Brot.<br />

Fl. Lusit. II, p. 150 non Roth.; V. Broteriana Ser. Syll. 308; V. benghalensis<br />

L.? Cracca atro­purpurea Gr. Godr. 1. c. p. 471).<br />

Sitios arenosos, relvosos e campos incultos da região inferior. Coimbra:


71<br />

Balèa, Zombaria, Eiras (Moller, Ferreira), Buarcos (Schmitz), Oliv, do<br />

Hospital, Moita (Ferreira), Cast. Branco (R. da Cunha), Ourentã ? (A. <strong>de</strong><br />

Carv.), Alfeite (Daveau), Alfarim, Valle <strong>de</strong> Zebro (Moller), Villa Fernando<br />

(Larcher), Faro (J. Guim.). — ann. Març.­Maio (v. v.)<br />

Hab. na Hesp., Balear., Fr. merid., Sar<strong>de</strong>n., Cors., Sicil., Ital., Dalm.<br />

51. V. monanthos Desf. Fl. Atl. II, p. 175; Wk. Lge. 1. c. p. 306;<br />

(Ervum monanthos L. Cod. n. 5428 ;. Brot. 1. c. p. 152; Cracca monanthos<br />

Gr. Godr. 1. c. p. 417).<br />

Subspontanea em terrenos cult, da região inf. Traz os Montes (Brot.),<br />

Bragança (Ferreira), serra <strong>de</strong> Monsanto (Daveau). — ann. Abril­Jun. (v. s.)<br />

Ervilhaca parda, ou Parda (em Traz os Montes).<br />

52. V. dispermaDC. Hort. Monsp. p. 154; Wk. Lge. 1. c. p. 301;<br />

(Ervum parviílorum Bertol.; Cracca disperma Gr. Godr. 1. c. p. 472).<br />

Sítios arenosos, terrenos pedregosos e mattagaes das regiões inf. e<br />

montan. Coimbra: Cidral e Sete Fontes (Moller), Alfeite (R. da Cunha),<br />

Barretes pr. <strong>de</strong> Marvão (Schmitz), Portalegre (R. da Cunha), Lusit. merid.<br />

(Bourg.). — ann. Abr.­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Balear., Fr. austr., Cors., Sard., Ital., Sicilia.<br />

53. V. hirsuta Koch Syn. ed. 1, p. 191 ; Wk. Lge. 1. c. (V. parviílora<br />

Lap. Hist. abr. Pyr. p. 418; Ervum hirsutum L. Cod. n. 5426; Brot. 1.<br />

c. p. 152; Cracca minor Gr. Godr. 1. c. p. 473).<br />

Campos, entre searas das regiões inf. e montan. Bragança (Ferreira),<br />

S. Pedro da Cova (Schmitz), Oliv, do Con<strong>de</strong> (Α. <strong>de</strong> Carv.), Bussaco (Loureiro),<br />

Coimbra (Moller), serra da Louzã (Henriq.).— ann. Abril­Jul.<br />

Hab. em toda a Europa, India bor., Abyssinia, Ma<strong>de</strong>ira e Açores.<br />

Secç. ΠΙ. Ervum (L. ex p.)<br />

54. V. gracilis Lois. Fl. Gall. II, p. 148, t. 12; Bss. Fl. Orient. II,<br />

p. 596 ; Wk. Lge. I. c. p. 307; (V. laxiflora Brot. Phyt. Lusit. I, p. 125,<br />

t. 52; Ervum varium Brot. FI. Lusit. II, p. 152; E. gracile DC. Hort.<br />

Monsp. e Fl. Fr. V, p. 581 ; Gr. Godr. 1. c. p. 475).<br />

Nas searas, bordas dos campos, sebes e mattagaes das regiões inf. e<br />

submontan. Aveiro (Henriq.), Bussaco (Loureiro), S. Clara pr. <strong>de</strong> Coimbra<br />

(Mariz), Mir. do Corvo (Balthazar), Buarcos (Schmitz), Cast. Branco (R.<br />

da Cunha), Lumiar (Daveau), Quinta da Commenda pr. <strong>de</strong> Setúbal (Moller),<br />

Montargil (Cortezão), Faro (J. Guim.). — ann. Març.­Maio (v. v.)<br />

Hab. na Hesp., Balear., Ma<strong>de</strong>ira, Fr., Belg., Iiigl., Aliem. occ. e med.,<br />

Ital., Daim., Croac, Grec, Asia men., Syria.


72<br />

ν 55. V. tetrasperma Mnch. Meth. p. 148; Wk. Lge. 1. c. p. 308; (Ervum<br />

tetraspermum L. Cod. n. 5425; Gr. Godr. 1. c. p. 474).<br />

Terrenos cultivados, nas searas das regiões inferior e montanhosa. Margens<br />

do Douro: S. Paio (C. Barbosa). — ann. Abr.­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp\, Fr., Europa media e austr. : da Ingl. e Suécia á Ital.,<br />

Russ. med., Asia menor e Persia.<br />

OBSERV. O sr. Bourgeau parece ter encontrado em Portugal, na sua excursão<br />

hispano­lusitanica em 1853, a V. púbescens DC. Não vi exemplares do paiz e<br />

ignoro a localida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> foi colhida.<br />

Secç. IV. Ervilia (Link)<br />

56. V. Ervilia Willd. Sp. pl. III, p. 1103; Wk. Lge. 1. c. ;. (Ervum<br />

Ervilia L. Cod. n. 5429; Brot. Fl. Lusit. U, p. 153; Ervilia sativa Lk.<br />

in enum. h. Berol. II, p. 240 ; Gr. Godr. 1. c. p. 475).<br />

Cuit, e subspont. nos campos, vinhas e searas da região inf. Coimbra e<br />

Beira (Brot.), serra <strong>de</strong> Monsanto pr. d'Alcantara (Daveau). — ann. Abril­<br />

Jun. (v. s.). Orobo das Boticas, ou Ervilha <strong>de</strong> ­pombo.<br />

Hab. na Hesp., Fr., Suissa, Belg., Allem, austr., Ital., Daim., Grec,<br />

Oriente.<br />

XV. Lens Toum. Inst. t. 210<br />

57. L. esculenta Mnch. Meth. p. 131; Gr. Godr. Fl. Fr. I, p. 476;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 309 (Ervum Lens L. Cod. n. 5424 ; Brot. Fl. Lusit. II,<br />

p. 152; Cicer Lens Willd.)<br />

Cultivada nas regiões inf. e montan. ; quasi espontânea ao sul <strong>de</strong> Portugal.<br />

Outeiros pr. <strong>de</strong> Lisboa (Brot.). — ann. Maio­Jul. (n. v.). Lentilha.<br />

Hab. cult, em quasi toda a Europa e zona mediterrânea.<br />

ν 58. L. nigricans Godr. Fl. Lorr. I, p. 173 ; Gr. Godr. 1. c; Wk. Lge.<br />

1. c. (Ervum nigricans M. Bieb. Fl. Tour. Cauc. II, p. 164 ; Ervum lentoi<strong>de</strong>s<br />

Ten.)<br />

Collinas relvosas, sitios arenosos da região inferior. S. Martinho pr. <strong>de</strong><br />

Castello Branco (R. da Cunha). — ann. Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Europa austr., Grec, Asia menor, além do Cáucaso.<br />

XVI. Lathyrus L. Gen. pl. n. 872<br />

Secç. I. Clymenum DC.<br />

59. L. Clymenum L. Cod. n. 5397; Gr. Godr. 1. c. p. 479; Bss. Fl.<br />

Orient, p. 601; Wk. Lge. I. c. p. 311.<br />

α. tenuifolius Godr. (L. tenuifolius Desf. Fl. AU. II, p. 160).


73<br />

β. lati folius Godr. (L. Clymenum Brot. FI. Lusit. II, p. 140;<br />

L. purpureus Desf.)<br />

Mattos, sebes, bordas dos campos, searas e sítios abrigados da região<br />

inferior. — a. Quebrantões pr. do Porto (Casimiro), Alfeite (R. da Cunha);<br />

— β. Coimbra: Cidral e Balêa (Moller), Beira e Extrem. (Brot.), Cintra<br />

(Welw.), Arrentella (Daveau). —ann. Abr.­Jun. (v. v.)<br />

Hab. em toda a zona mediterrânea e Ma<strong>de</strong>ira.<br />

60. L. articulatus L. Cod. n. 5393 ; Brot. 1. c. p. 139 ; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 479; Lam. Encycl. t. 632; Wk. Lge. 1. c. p. 312 (Clymenum Hisp.,<br />

11. vario, siliqua articulata Tourn. Inst.)<br />

Terrenos cult, e sebes da região inferior. Mir. do Corvo (Balthazar),<br />

Lisboa: Arcos das aguas livres, Tapada d'Ajuda (P. Coutinho, Moller),<br />

Cabo d'Espichel (Moller). — ann. Abr.­Maio (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. austr., Cors., Ital., Ma<strong>de</strong>ira.<br />

61. L. Ochrus DC. Fl. Fr. IV, p. 578; Gr. Godr. 1. c. p. 480; Wk.<br />

Lge. 1. c. (L. currentifolius Lam.; Pisum Ochrus L. Cod. n. 5375; Brot.<br />

1. c. p. 144).<br />

Nos campos e sitios incultos da região inferior. Coimbra (Α. <strong>de</strong> Carv.),<br />

Mir. do Corvo (Balthazar), Marvilla pr. <strong>de</strong> Lisboa (D. Sophia), serra <strong>de</strong><br />

Monsanto (Daveau), Cintra (Welw.), Costas <strong>de</strong> Cão (Daveau). — ann.<br />

Abr.­Maio (v. s.)<br />

Hab. em toda a zona mediterrânea.<br />

Secç. II. Aphaca Tourn. Inst. 223<br />

62. L. Aphaca L. Cod. n. 5385 ; Gr. Godr. 1. c. p. 480 ; Engl. Bot.<br />

t. 1167; Wk, Lge. 1. c. (Pisum Aphaca Brot. 1. c. p. 145).<br />

Nas searas, sitios arenosos, nas sebes das regiões inf. e montan. Mattosinhos<br />

(C. Barbosa), Ourentâ (A. <strong>de</strong> Carv.), Mainça pr. <strong>de</strong> Coimbra (Ferreira),<br />

Valle d'Alcantara (Daveau), Cintra (Welw.), Beja (R. da Cunha),<br />

— ann. Abr.­Maio (v. v.)<br />

Hab. na Europa med. e austr. da Ingl. e Dinam. à Russ. austr., Orient,<br />

e Afr. bor.<br />

Secç. III. Nissolia Tourn. Inst. 656<br />

ν 63. L. Nissolia L. Cod. n. 5386; Gr. Godr. 1. c. p. 481 ; Engl. Bot.<br />

t. 112; Wk. Lge. 1. c. p. 313.<br />

Lógares cultivados e relvosos, searas e prados da região montan. Bragança:<br />

Sabor (Ferreira). — ann. Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Ingl., Fr., Europa med., Ital,, Dalm., Turq., Grécia, Cáucaso,<br />

Asia men. e Afr. boreal.


74<br />

Secç. IV. Cicercida Mnch. Meth. p. 163<br />

64. L. anmius L. Cod. n. 5393 ; Brot. 1. c. p. 141 ; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 482; Wk. Lge. 1. c. (L. Hispanicus Riv.)<br />

Nas searas, prados, sítios incultos e húmidos, nas sebes da região inferior.<br />

Eiras pr. <strong>de</strong> Coimbra (Ferreira), pr. <strong>de</strong> Lisboa (Brot.), Bemfica (Daveau),<br />

Faro (J. Guim.). — ann. Abr.­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na zona mediterrânea, Ma<strong>de</strong>ira e Canárias.<br />

63. L. Cicera L. Cod. n. 5388; Brot. 1. c. p. 137; Gr. Godr. 1. c,<br />

p. 481 ; Wk. Lge. 1. c. (L. erythrinus Pr.; L. dubius Ten.)<br />

Nas searas, vinhas, sítios cuit, e incuit, das regiões inf. e submontan.<br />

Coimbra (Moller), Ourentã? (A. <strong>de</strong> Carv.), serra d'Arrabida (Moller), Beja<br />

(R. da Cunha). — ann. Abr.­Jun. (v. v.). Cldcharos miados.<br />

Hab. na Hesp., Balear., Fr., Suiss., Cors., Daim., Turq., Grec, Oriente,<br />

Afr. bor., Canárias.<br />

66. L. sativus L. Cod. n. 5389 ; Brot. 1. c. p. 138 ; Gr. Godr. I. c.<br />

p. 482; Wk. Lge. 1. c. p. 314.<br />

Nas searas e campos da região inf. Coimbra : Balêa e Cellas (Moller,<br />

Ferreira). — ann. Març.­Maio (v. v.). Cliiçharos grossos, ou ordinários.<br />

Hab. espont. na Europa austr., Oriente, Afr. bor., Abyssinia, cult, na<br />

Europa media.<br />

67. L. araphicarpos Brot. Fl. Lusit. II, p. 135, Phyt. Lusit. I, p. 163,<br />

t. 66 non L. (Cicerula silvestris, semine fusco, subterrâneo Grisl. Virid.<br />

n. 353 ; L. sativus L. ß. stipulaceus Wk. Prodr. Fl. Hisp. Ill, p. 315).<br />

Collinas e outeiros argiloso­calcareos das regiões inf. e submontan. Ourentã<br />

(A. <strong>de</strong> Carv.), Baléa, Eiras pr. <strong>de</strong> Coimbra (Moller, Ferreira), Arruda,<br />

collinas d'Alverca (Daveau), Faro e Loulé (J. Guim.). — ann. Març.­Maio<br />

(v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

OBSERV. Concordam os botânicos em que o Lathyrus amphicarpos L. é a mesma<br />

espécie <strong>de</strong> Sibth., Syll. 305, e <strong>de</strong> Moris., Pl. hist, ιιnίν. Π, ρ. 51, secç. Π,<br />

t. 23, f. 1. Admittida esta hypothèse, que também julgo verda<strong>de</strong>ira, a espécie<br />

portugueza, muito bem <strong>de</strong>scripta por Brotero, é différente do L. amphicarpos<br />

L.—O sr. Boissicr, fazendo a diagnose na Fl. Orient. II, p. 607 do L. amphicarpos<br />

(L.) Sibth., sob o nome <strong>de</strong> L. Mepharicarpus, ministra elementos bastantes<br />

para se conhecerem bem as differenças entre estas duas espécies. Os fructos da<br />

espécie <strong>de</strong> Brotero, entre outros caracteres, são glabros c limitados por duas azas<br />

membranaceas cm cada bordo, cm quanto que a espécie <strong>de</strong> Linneu tem as vagens<br />

celheadas e providas <strong>de</strong> duas azas somente no bordo superior, quemadmodum<br />

observare licet in Lathyro sativo, etc. como diz Morison. Propondo o sr. Boissicr


75<br />

o nome <strong>de</strong> L. blepharicarpus ao Lathyrus da Flora Grega, quiz evitar a sua confusão<br />

com as varieda<strong>de</strong>s amphicarpas dos L. sativus, L. setifolius e L. blepharicarpus,<br />

varieda<strong>de</strong>s que se afastam mais ou menos da espécie <strong>de</strong> Brotero, sem que<br />

alguma d'ellas lhe seja egual.—O sr. M.Willkomm no Prodr. Fl. Hisp. III, ρ 314<br />

, formou a varieda<strong>de</strong> β stipulaceus ao L. sativus L. com dois exemplares colhidos<br />

na prov. <strong>de</strong> Cadiz (Gaditana) e na Andaluzia (Baetica). Examinei estas plantas<br />

no herb, do Mediterrâneo, chegando á conclusão <strong>de</strong> que o exemplar da Andaluzia<br />

(Cabrera) é o L. amphicarpos Brot, e o <strong>de</strong> Yejer prov. <strong>de</strong> Cadiz (Wk. pl. exsicc.<br />

n. 568), sem hastes subterrâneas, tem os caracteres específicos do L. quadrimarginatusBorj<br />

etChaub., com que o Lathyrus <strong>de</strong> Brotero tem maxima affinida<strong>de</strong> e<br />

do qual se pô<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar uma varieda<strong>de</strong> amphicarpa.<br />

68. L. hirsutus L. Cod. n. 5398 ; Brot. Fl. Lusit. II, p. 141 ; Gr. Godr.<br />

1. c. p. 481; Wk. Lge. 1. c.<br />

Terrenos cultivados, entre as searas da região inferior. Balêa pr. <strong>de</strong><br />

Coimbra (Moller), Venda do Pinheiro pr. <strong>de</strong> Torres Vedras, S. Martinho<br />

(Daveau). — bisann. Maio­Jul. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Fr., Ingl., Europa med. e austr., Oriente e Afr. boreal.<br />

ν 69. I. Tingitanus L. Cod. n. 5396 ; DC. Prodr. II, p. 374 ; Bot. Mag.<br />

t. 100 ; Wk. Lge. 1. c.<br />

Nas sebes e brenhas da região inferior. Valle <strong>de</strong> Cannas pr. <strong>de</strong> Coimbra<br />

(C. Lobo). — ann. Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Marrocos, Sar<strong>de</strong>nha e Ma<strong>de</strong>ira.<br />

*70. L. odoratus L. Cod. n. 5394; Brot. 1. c. ; Bot. Mag. II, t. 60;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 315.<br />

Cultivado nos jardins, subspontan, no alto da Conchada pr. <strong>de</strong> Coimbra<br />

(Moller). — ann. Maio­Agost. (v. v.). Ervilhas <strong>de</strong> cheiro,<br />

Hab. na Sicil. e Nápoles.<br />

Secç. V. Eulaihyrus Ser. ap. DC. Prodr. II, p. 369 (ex. p.)<br />

ν 71. L. silvestris L. Cod. n. 5401 ; Gr. Godr. 1. c. p. 482; Wk. Lge.<br />

p. 315.<br />

β. lati folius Peterm.<br />

Nos mattagaes e sitios selváticos <strong>de</strong> solo sombrio e fértil da região<br />

montan. Bussaco (Loureiro), Mir. do Corvo (Balthazar); — β. Pedras Salgadas<br />

(D. M. Henriq.), Óbidos (Daveau), Villa Franca (R. da Cunha),<br />

Quinta da Commenda (Moller). — perenn. Jun.­Jul. (v. s.)<br />

Hab. em toda a Europa.<br />

OBSERV. O sr. Willkomm diz não ter visto da Hespanha a var. latifdius do<br />

L. silvestris. A julgar pelos exemplares existentes no herbario é a varieda<strong>de</strong> tão<br />

frequente em Portugal como apropria espécie typo. Apresenta­se esta planta corn


76<br />

menores dimensões em quasi Iodas as suas partes do que os exemplares congéneres<br />

d'outras regiões da Europa, forma que, no dizer <strong>de</strong> Brotero, também é commum<br />

ao L. latifolius <strong>de</strong> Portugal, o que realmente se verifica.<br />

ν 72. L. hcteropuyllus L. Cod. n. 5403 ; Gr. Godr. 1. c. p. 483 ; Wk.<br />

Lge. 1. c.<br />

Nos montados e searas da região montan. Bragança (P. Coutinho).—<br />

perenn. Jul.­Agost. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr., Europa med., Ital. superior.<br />

73. L. latifolius L. Cod. n. 5402; Brot. 1. c. p. 142; Gr. Godr. 1. c.;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 316.<br />

Nas sebes, brenhas, mattas das regiões inf. e montan. Bragança (Ferreira),<br />

Ourentã (A. <strong>de</strong> Carv.), Buarcos (Schmitz), serra <strong>de</strong> Monsanto<br />

(Moller), Cascaes (P. Coutinho), Portalegre (R. da Cunha), Estremoz, serra<br />

d'Ossa (Daveau). — peren. Jun.­Agost. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr., Allem., Ital., Russ. med. e austr.<br />

OBSERV. Esta espécie polymorphe conta em Portugal algumas varieda<strong>de</strong>s.<br />

Secç. VI. Orobastrum Bss. Fl. Orient. II, p. 601<br />

74. L. palustris L. Cod. n. 5404 ; Brot. 1. c. p. 142 ; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 487; Wk: Lge. I. c. p. 317 (Orobus palustris Rchb.)<br />

v ß. nudicaulis Wk. Sert. p. 45.<br />

Sitios selváticos, húmidos e paludosos. Óbidos, Grândola, Comporta<br />

(Brot.); — β. Montargil (Cortezão). — peren. Maio­Jul. (v. s. var. β.)<br />

Hab. na Hesp., espec. Fr., Ingl., Scandin., Europ. med., Ital. sup.,<br />

Russ. merid. e austr.<br />

75. L. pratensis L. Cod. n. 5400 ; Gr. Godr. 1. c. p. 488 ; Wk. Lge.<br />

1. c. p. 318 (L. segetum flore luteo Grisl. Virid. 833.)<br />

Nos prados, sebes, sitios relvosos e sombrios da região montan. Rebordans<br />

pr. Bragança (Ferreira). — perenn. Maio­Jul. (v. s.)<br />

Hab. em toda a Europa* Oriente, Asia centr. e Abyssinia.<br />

76. L. angulatus L. Cod. n. 5392; Brot. 1. c. p. 139; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 490; Wk. Lge. 1. c. (L. erectus Lag.; L. hexaedrus B. Ch.)<br />

Campos incultos, terrenos arenosos, searas, ribas e fragas sombrias das<br />

regiões inf. e montan. Bragança (Ferreira), Adorigo (Schmitz), Ourentã<br />

(A. <strong>de</strong> Carv.), Cast. Branco (R. da Cunha), Coimbra : Zombaria, Villa<br />

Franca, Mainça (Moller, Ferreira), Mir. do Corvo (Balthazar), Praia da<br />

Vieira (B. Gomes), Extrem, transtag. (Welw.), Barreiro (Moller), Montargil<br />

(Cortezão), Faro (J. Guim.). — ann. Abr.­Jul. (v. v.)<br />

Hab. na Hesp., Fr., Ital., Grec, Afr. boreal.


77<br />

ν 77. L. sphaericus Retz. Obs. III, p. 39 ; Gr. Godr. 1. c. p. 490 ; DC.<br />

Ic. pl. ràriar. t. 32; Bss. FI. Orient. II, p. 613; Wk. Lge. I. c. (L. angulatus<br />

Sibth. Sm. Fl. Graec. t. 696 non L.; L. coccineus All. Fl. Ped. I,<br />

p. 330.)<br />

Nas vinhas, campos e searas das regiões inf. e submontan. Adorigo<br />

(Schmitz), Bussaco (Loureiro), Cintra (Welw., Mendia), serra d'Arrabida<br />

(Moller), Algarve ? (Bourg.). — ann. Abr.­Jul. (v. s.)<br />

Hab. nas Canárias, Ma<strong>de</strong>ira, Balear., Hesp., Fr. med. e austr., Cors.,<br />

Ital., Suiss., Turq., Grecia.<br />

OBSERV. Esta planta, não <strong>de</strong>scripta ainda por botânicos portuguezes, foi <strong>de</strong>scoberta<br />

em Cintra por Welw itsch em 1840 antes <strong>de</strong> ser encontrada por Bourgeau<br />

em Portugal. Nos exemplares d'esta espécie, que vi do paiz, notei, com mais frequência,<br />

os pedúnculos tendo maior eomprimento que os peciolos das folhas, como<br />

observou o sr. Willkomm nos exemplares colhidos em Hespanha.<br />

78. L. setifolius L. Cod. n. 5391; Brot. 1. c. p. 138; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 491; Wk. Lge. 1. c. p. 319.<br />

Nas brenhas e sitios aridos das regiões inf. e montan. Douro, Traz os<br />

Montes e Beira boreal (Brot.). — ann. Abr.­Jun. (n. v.)<br />

Hab. na Hesp. Balear., Fr. merid., Cors., Sicil., Ital., Grecia.<br />

XVII. Orobus L. Gen. pl. n. 371<br />

79. 0. tiiberosus L. Cod. n. 5380 ; Brot. Fl. Lusit. II, p. 147 ; Wk.<br />

Lge. 1. c. p. 320 (O. prostratus Host. ; 0. macrorrhizus Wimm. ; Lathyrus<br />

macrorrhizus Gr. Godr. 1. c. p. 487.)<br />

Nas mattas e bosques das regiões inf. e submont. Serra <strong>de</strong> Rebordâo<br />

(Ferreira), Cab. <strong>de</strong> Basto (D. M. Henriq.), Bussaco (Henriq., Loureiro).<br />

— perenn. Abr.­Maio (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Ingl., Fn, Europa med., Scandin., Ital., Turq., Russ.<br />

merid.<br />

80. 0. niger L. Cod. n. 5383 ; Brot. 1. c. p. 146 ; Wk. Lge. 1. c.<br />

p. 321 (Lathyrus niger Wimm. Fl. Siles. p. 166 ; Gr. Godr. 1. c. p. 488.)<br />

Nas mattas da região montan. Serra <strong>de</strong> Rebordâo, Castro e cabeço <strong>de</strong><br />

S. Bartholomeu pr. <strong>de</strong> Bragança (Ferreira), entre Manteigas e Valhelhas<br />

(Brot.), Alcai<strong>de</strong> (R. da Cunha). — peren. Maio­Jul. (v. s.)<br />

Häb. em toda a Europa.<br />

XVIII. Pisum L. Gen. pl. n. 870<br />

*81. P. sativum L. Cod. n. 5372; Brot. I. c. p. 144; Gr. Godr. I. c.<br />

p. 477 ; Wk. Lge. 1. c. p. 322.


78<br />

Cultiva­se em todo o Portugal nas regiões inf. e montan. — ann. Maio­Jul.<br />

(v. v.) Ervilha.<br />

Hab. espont. no Oriente e cult, por toda a Europa.<br />

* 82. P. arvense L. Cod. n. 5373 ; Brot. 1. c. ; Gr. Godr. 1. c. ; Wk.<br />

Lge. 1. ci<br />

Cultiva­se como a prece<strong>de</strong>nte, mas mais rara. Coimbra : cerca <strong>de</strong> S. Bento<br />

(Ferreira), Cast. Branco (R. da Cunha). — ann. Maio­Jul. (v. v.). Ervilha<br />

miúda.<br />

Hab. espont. e subespont. no Peloponn. e Syria.<br />

OBSEKV. Segundo refere o sr. Nyman, Consp. Fl. Europ. 2, Welw. encontrou<br />

em 1841 na S. <strong>de</strong> Cintra specimens do Pisum elalius Stev. (n. v.)<br />

Trib. V. Pliasooloae DC. Prodr. Π, p. 381<br />

XIX. Phaseolus L. Gen. pl. n. 866<br />

* 83. Pb. multiflorus Wllld. Spec. pl. III, p. 1030; Brot. 1. c. p. 129;<br />

DC. Prodr. H, p. 392 ; Wk. Lge. 1. c. p. 324.<br />

Cultiva­se com frequência nas hortas. — ann. Jun.­Jul. (v. v.). Feijão<br />

vermelho.<br />

Hab. espont. na America tropical, cultiva­se em quasi toda a Europa.<br />

* 84. Ph. vulgaris L. Cod. n. 5314 ; Brot. 1. c. ; Gr. Godr. 1. c. p. 457 ;<br />

Wk. Lge I. c.<br />

Cultiva­se nas hortas e campos em todo o Portugal. — ann. Jul.­Agost.<br />

(v. v.). Feijão branco.<br />

Cultiva­se em quasi toda a terra.<br />

OBSERV. Entre as muitas formas e varieda<strong>de</strong>s do Ph. vulgaris nota­se o PA.<br />

nanus Brot. Fl. Lusit. II, p. 130. Também, como planta <strong>de</strong> ornamentação, se<br />

cita o Caracoleiro Ph. Caracalla L. originário da India oriental.<br />

XX. Dolicnos L. Gen. pl. n. 867<br />

* 83. D. monachalis Brot. Fl. Lusit. II, p. 125 ; Wk. Lge. 1. c.<br />

Cultiva­se em sítios húmidos, férteis e arenosos das regiões inf. e<br />

montan, em quasi todo o Portugal. — ann. Estio (v. v.). Feijão fra<strong>de</strong>.<br />

Hab. na Hesp., etc.<br />

OBSERV. Outras espécies se cultivam cm différentes pontos dopaiz, como o D.<br />

Láblab L., D. Sinensis L., D. sesquipedalis L., D. UgnosusL., das quaes <strong>de</strong>generam<br />

algumas no D. monachalis.


79<br />

XXI. Erythrina L. Gen. pl. n. 855<br />

*86. Ε. Corallo<strong>de</strong>ndron L. Cod. n. 5175; Brot. 1. c. p. 131; DC. 1. c.<br />

p. 411; Wk. Lge. 1. c. p. 324.<br />

Cultiva­se nos jardins, mais frequente, ao sul <strong>de</strong> Portugal. — peren.<br />

Jun.­Jul. (n. v.) Arvore do Coral.<br />

Hab. nas Antilhas.<br />

OBSERV. Cultiva­se também no paiz a Coralleira cristada E. Crista galli L.<br />

arvore do Brazil (Brot.)<br />

Trib. VI. Loteae Benth. Hook. Gen. pl. I, 2, p. 442<br />

XXII. Cornicina Bss. Voy. bot. Esp. p. 162<br />

ν 87. C. Loeflingii Bss. 1. c. ; Wk. Lge. 1. c. p. 326 (Anthyllis Cornicina<br />

L. Cod. n. 5392 ; Cav. Ic. I, p. 27, t. 39.)<br />

Nos campos incultos da região inferior. Bragança: Sabôr (P. Coutinho,<br />

Ferreira). — ann. Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

88. C hamosa Bss. 1. c; Wk. Lge. 1. c. p. 327. (Anthyllis hamosa Desf.<br />

Fl. Atl. II, p. 151 ; A. leguminosa, siliqua falcata annua Grisl. Virid. 106 ;<br />

A. cornicina Brot. 1. c. p. 154.)<br />

Terrenos arenosos, incultos e silvestres da região inferior. Barreiro,<br />

areaes do Tejo pr. <strong>de</strong> S. Antonio (Wehv.), Alfarim, Lavradio, Lagoa<br />

d'Albufeira (Moller), Moita (R. da Cunha), Montargil (Cortezão), Faro<br />

(Bourg.). — ann. Abril­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

OBSERV. Apesar <strong>de</strong> Brotero citar o A. cornicina L. na Fl. Lusit., a sua diagnose<br />

refere­se antes ao A. hamosa Bss. espécie frequente na Extrem., Alemt. e Algarve.<br />

Sigo 'neste ponto a opinião do prof. Link, Neu J. Schlad. 11, f. 1, p. 97.<br />

Não vi o A. cornicina L. da localida<strong>de</strong>, citada por Brotero (arredores <strong>de</strong> Lisboa),<br />

mas sim <strong>de</strong> Bragança, <strong>de</strong>vendo intcn<strong>de</strong>r­se que esta planta habita antes a parte<br />

boreal do paiz.<br />

89. C. lotoi<strong>de</strong>s Bss. 1. c. ; Wk. Lge. 1. c. (Anthyllis lotoi<strong>de</strong>s L. Cod.<br />

n. 5294; Brot. 1. c. p. 155 ; Cav. Ic. I, p. 28, t. 40).<br />

Nos campos incultos das regiões inf. e submontan. Entre Bragança e<br />

Rabal (Ferreira), Adorigo (Schmitz), Pinhão (Ferreira), Bussaco (J. Guim.),<br />

Coimbra: Villa Franca, Choupal (Henriq., Moller), Cast. Branco (R. da<br />

Cunha), Arrentella, Seixal (Wehv.), Montargil (Cortezão), Portalegre<br />

(Larcher), Beja (R. da Cunha).— ann. Maio­Jun. (v. v.)<br />

Hab. na Hespanha.


80<br />

XXIII. Physanthyllis Bss. Voy. bot. Esp. p. 162<br />

90. Ph. lctraphylla Bss. 1. c, ; Wk. Lge. l. c. ; Rchb. le. XXII, t. 128<br />

(Anthyllis totraphylla L. Cod. n. 5290; Brot. l. c. p. 155.)<br />

Bordas dos campos, sitios cultivados e arenosos da região inf. Alemtejo<br />

(Henriq.), Serpa (Daveau), Montargil (Cortezão), V. R. <strong>de</strong> S. Antonio<br />

(Daveau), Faro (Welw.), Loulé (J. Guim.), entre Faro e Tavira (Brot.).<br />

— ann. Marc.­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Balear., Fr. aust., Cors., Sard., Ital., Sicil., Grec, Asia<br />

men., Syria, Afr. boreal.<br />

XXIV. Anthyllis L. Gen. pi. n. 864 (ex p.)<br />

91. I. Vulneraria !.. Cod. n. 5291 ; Brot. 1. c. p. 154; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 380; Bss. FI. Orient. II, p. 458; Wk. Lge. 1. c. p. 332 (Vulneraria<br />

Anthyllis Scop.)<br />

a. vulgaris Wk.<br />

α. alb i flora (A. Vulneraria α. vulgaris Koch Syn.)<br />

γ. rub r i Flora (Vulneraria heterophylla Mnch.)<br />

γ. 1<br />

calicihus concoloribus.<br />

γ. 2<br />

calicibus discoloribus.<br />

b. hispida (A. hispida Bss. Reut. pug. p. 36.)<br />

a. rub r i f I ora.<br />

c. Webbiana Bss. Fl. Orient. 1. c. (A. Webbiana Hook. Bot.<br />

Mag. 3284).<br />

Nas pastagens, sitios relvosos, arenosos e alpestres por todo o Portugal<br />

e em todas as regiões: a α. Pousada ; C. Lobo); — a γ. Mir. do Corvo<br />

(Balthazar), Cintra (Mendia), costa <strong>de</strong> Caparica (Daveau), Portalegre (R.<br />

da Cunha) ; — b α. Coimbra (A. <strong>de</strong> Carv., Moller), Cintra (Welw.); —<br />

c Bragança: cabeço <strong>de</strong> S. Barth., Castro (Ferreira). — peren. Abr.­Jul.<br />

(v. s.) Vulneraria.<br />

Haba. esp. em toda a Europa, Afr. bor. e Abyssinia.<br />

OBSEBV. Cita Tournefort Inst. p. 651 uma espécie <strong>de</strong> Änthyllis com o nome<br />

<strong>de</strong> Barba Jovis minor, Lusitanica, fl. mínimo variegate, que Linnen dá como synonyme<br />

do teu A. helemphylia. Pela diagnose dt'Linnen Cod. n. 5299 parece<br />

set esta espécie bem caracterísada, mas o sr. Cosson, Not. p. 159, diz ter visto<br />

exemplares do Barba )Ȓi no proprio herbario <strong>de</strong> Tournefort, verificando serem<br />

estas duas especies synonymo do A. Gerardi L. Esta verificarão do sr. Cosson<br />

está <strong>de</strong> accordo conn a ausência em Portugal da espécie <strong>de</strong> Linneii, não tendo<br />

sido encontrada pelos botanicos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Tournefort ou Lírineu, sendo pelo contrarie<br />

muito commun) o A­ Geradi.<br />

XXV­ Dorycnopsis Bss. Voy, Exp. p. 165<br />

92. D­ Gerardi Bss, l, c. ; Gr. Godr. 1, c. p. 425 ; Wk, Lge. I. c.


81<br />

p. 333 (Anthyllis Gerardi L. Mant. Cod. n. 5293; Brot. 1. c. p. 155;<br />

A. heterophylla L. Cod. n. 5299 ; Dorycnium procumbens Lap.)<br />

Collinas seccas e vinhas da região inf. Mir. do Corvo (Leal), Cab. <strong>de</strong><br />

Basto (Ilenriq.), Bussaco (Loureiro), Coimbra: Balea, rib. <strong>de</strong> Coselhas<br />

(Moller, Ferreira), Cast. Branco (R. da Cunha), Torres Vedras: Vendas<br />

do Pinheiro (Daveau), Lumiar, Cascaes (Welw.), Montargil (Cortezão), Beja<br />

(R. da Cunha). — peren. Jun.-Jul. (v. v.)<br />

XXVI. Dorycnium Tourn. Inst. 391<br />

93. D. suflïuticosum Vill. Fl. Delph. Ill, p. 416; Gr. Godr. Fl. Fr. I,<br />

p. 426 ; Rchb. Ic. Fl. Germ. XXII, t. 137 ; Wk. Lge. 1. c. p. 335 (D.<br />

Monspeliensium Tourn.; Lotus Dorycnium L. Cod. n. 5701; Brot. Fl.<br />

Lusit. II, p. 123.)<br />

Collinas áridas e calcareas, sitios incultos e alpestres das regiões inf. e<br />

submontan. Bragança: Alfaião, Martinho Cançado (Ferreira), Montargil<br />

(Cortezão), entre Olhão e Tavira (Welw.). — peren. Abr.-Maio (v. s.)<br />

Hab. em Hesp., Balear., Fr. austr., Cors., Sar<strong>de</strong>n., Rai. superior.<br />

XXVII. Bonjeania Rchb. Fl. exe. p. 507<br />

94. D. recta Rchb. 1. c. ; Wk. Lge. 1. c. p. 336 (Dorycnium rectum<br />

DC. Prodr. II, p. 208 ; Bss. Voy. p. 172; Lotus rectus L. Cod. n. 5698 ;<br />

Brot. 1. c. ; Gr. Godr. 1. c. p. 429.)<br />

Logares húmidos, bordas dos ribeiros e das valias na região inf. Coimbra:<br />

rib. <strong>de</strong> Coselhas (Moller, C. Freire), Buarcos (Schmitz, Moller),<br />

Cintra (Valorado), pr. <strong>de</strong> Cascaes: rib. <strong>de</strong> Capari<strong>de</strong> (P. Coutinho), Faro<br />

(J. Guim.).—-peren. Maio-Agosl. (v. v.)<br />

Hab. em toda a zona mediterrânea.<br />

95. B. hirsuta Rchb. 1. c. ; Wk. Lge. I. c. p. 337 (Dorycnium hirsutum<br />

DC. I. c. ; Lotus hirsutus L. Cod. n. 5696 ; Brot. 1. c. ; Gr. Godr.<br />

1. c.<br />

Collinas seccas e calcareas da região inf. c terrenos arenosos do littoral.<br />

Pr. <strong>de</strong> Monchique (C. <strong>de</strong> Hoffmansegg). — peren. Maio-Jul. (n. v.)<br />

Hab. na Hesp., Balear., Europa méditer, e todo o Oriente.<br />

XXVIII. Tetragonolobus Scop. Fl. Cam. II, p. 87<br />

96. i. purpurei» Mnch. Meth. 164; Gr. Godr. 1. cl p. 428; Hchb.<br />

Ic. XXII, t. 136 ; Wk. Lge. 1. c. (Lotus Tetragonolobus L. Cod. n. 568«;<br />

L. siliquosn riibello lloro Clus. Grisl. Virid. n. 906.)<br />

Sitios cultivados, relvosos e vinlias da região inf. Bragança (M. Paulino).<br />

— ann. Febr.-Maio (v. s.)<br />

Hab. em toda a zona mediterranen.<br />

0


82<br />

XXIX. Lotus L. Gen. pl. n. 879<br />

Secç. I. Krokeria Mnch. Meth. p. 143<br />

ν 97. 1. edulis L. Cod. n. 5689; Gr. Godr. 1. c. p. 434; Wk. Lge.<br />

1. c. p. 340 (Krokeria edulis Mnch. 1. c.)<br />

Terrenos arenosos <strong>de</strong> cascalho e pedras, outeiros calcareos da região<br />

inf. e littoral. Entre N. Senhora da Luz e Tavira (Wehv.). — ann. Abr.­<br />

Maio (v. s.)<br />

Ilab. na Hesp., Balear., Fr. merid., Cors., Sard., Ital. med. e inf.,<br />

Sicil., Grec, Syria e Afr. boreal.<br />

Secç. II. Lotea Med.<br />

ν 98. L. omitliopodioi<strong>de</strong>s L. Cod. n. 5693 ; Gr. Godr. 1. c. ; Wk. Lge.<br />

1. c.<br />

Sitios relvosos, arenosos, pedregosos e incultos da região inf. como o<br />

prece<strong>de</strong>nte, com que muitas vezes se encontra associado. Pr. <strong>de</strong> Tavira<br />

(Welw.). — ann. Âbr.­Maio (n. v.)<br />

Hab. em toda a zona mediterrânea.<br />

99. L. Creticus L. Cod. n. 5695; Brot. 1. c. p. 120; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 433 ; Cav. Ic. II, p. 44, t. 156 ; Wk. Lge. Prodr. Fl. Hisp. Ill, p. 341.<br />

Nos areaes do littoral. Buarcos, Figueira da Foz (Henriq., Schmitz,<br />

Mariz), Gala (Moller), Cabo Mon<strong>de</strong>go (A. <strong>de</strong> Carv.). — peren. Març.­Maio<br />

(X.Y.). . .<br />

Hab. na Hesp., Balear., Cors., Sar<strong>de</strong>n., Sicil., Grec, Syria, Egypto.<br />

100. L. Salzmanni Bss. Reut. Pug. p. 37; Wk. Lge. 1. c. p. 342 (L.<br />

creticus Webb; L. commutatus Guss.)<br />

Nos areaes do littoral. Praia <strong>de</strong> S. Pedro (B. Gomes), praia das Maçãs<br />

(Valorado), Cabo <strong>de</strong> Sines (Daveau), Lagos do Algarve (Welw.), V. B. <strong>de</strong><br />

S. Antonio (J. Guim.). — peren, Março­Maio (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Tanger e Sicilia.<br />

Secç. III. Eulotus Ser. ap. DC. Prodr. II, p. 210<br />

ν 101. L. (jlareosus Bss. Reut. Pug. p. 36; Wk. Lge. 1. c; Relat. da<br />

exp. bot. á s. da Estrella n. 562,<br />

γ. g 1 a c i a 1 i s Bss. Reut.<br />

Terrenos <strong>de</strong> cascalho e seixo das regiões montan, e alpina. — γ. Serra<br />

da Estrella: S. Romão e Lagoa comprida (Ferreira). — peren. Jul.­Agosto<br />

(v.s.) • '<br />

Hab. na Hespanha.


83<br />

102. L. corniculalus L. Cod. n. 5699; Brot. 1. c. p. 121; Gr. Godr­<br />

1. c. p. 452; Wk. Lge. 1. c. p. 343.<br />

a. vulgaris Wk.<br />

a. genuinus.<br />

β. pedunculatus (L. pedunculatus Cav. Ic.)<br />

b. gracilis (L. Delorti Timb.)<br />

c. pilosus.<br />

«. c i 1 i a t u s (L. ciliatus Ten.)<br />

β. vi lios us (L. corniculatus γ. hirsutus Koch; L. villosus<br />

Thuill.)<br />

γ. alpinus Bss. Fl. Orient. II, p. 166.<br />

Sitios relvosos, cultivados, alpestres e arenosos <strong>de</strong> todo o Portugal, principalmente<br />

nas regiões inf. e montan. — α α. Bussaco (Loureiro), Montargil<br />

(Cortezão); — α β. Tibães pr. <strong>de</strong> Braga (A. Sequeira), Goes: Ponte do<br />

Sotam (Henriq.), Portalegre (R. da Cunha) ; — b. Bragança (Ferreira), Cab.<br />

<strong>de</strong> Basto (D. M. Henriq.), Cantanhe<strong>de</strong> (Moller) ; — ca. Povoa <strong>de</strong> Lenhoso<br />

(Couceiro), Adorigo (Schmitz), Coimbra (Moller), serra da Estrella: soutos<br />

<strong>de</strong> Valezim, S. Romão, Ponte da Murcella (Ferreira), Mir. do Corvo<br />

(Balthazar), Louzã (Henriq.), Marvão (R. da Cunha); — cß. Bragança<br />

(M. Paulino, Ferreira), Coimbra (Moller), Cintra (Mendia), serra d'Arrabida,<br />

Azeitão (Moller) ; — cy. serra da Estrella: Covão do Boi, penha do<br />

Gato (Henriq., Daveau). — peren. Abr.­Jun. (v. v.)<br />

Hab. esp. em toda a Europa, Oriente, Asia boreal, Japão, Abyss., Nova<br />

Hollanda.<br />

103. L. uliginosus Schk. Handb. II, p. 412, t. 211; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 432; Wk. Lge. I. c. p. 345 (L. siliquosa palustris Grisl. Virid. n. 903;<br />

L. corniculatus silvaticus Brot. 1. c. ; L. pedunculatus Cav. Syll. 298 ; L.<br />

major Sm. Engl. bot. t. 2091.)<br />

Sitios pantanosos e húmidos, valias e poços. Villa Nova pr. <strong>de</strong> Bragança<br />

(Ferreira), Cab. <strong>de</strong> Basto (Henriq.), Gerez: Caldas, Ponte Feia, Leonte<br />

(D. M. Henriq., Moller), monte do Crasto pr. <strong>de</strong> Braga (A. Sequeira),<br />

Porto (Johnston), Ourentã (A. <strong>de</strong> Carv.), Pampilhosa, Paul <strong>de</strong> Foja,<br />

Coimbra : Zombaria, Balea, Quinta das Maias, Villa Franca (Moller), Mir.<br />

do Corvo (Balthazar), Louzã (Henriq.), serra da Estrella: Valezim, S. Romão<br />

(Henriq., Fonseca), Guarda (Daveau), Castello Branco (R. da Cunha),<br />

Cintra (Mendia), Cascaes (P. Coutinho), Corroios (Daveau), Montargil<br />

(Cortezão), Monchique (J. Guim.). — peren. Maio­Jun. (v. v.)<br />

Hab. na iíesp., Balear., Fr., Ingl., Europa med. e austr., Ma<strong>de</strong>ira.<br />

104. Ι. arenarius Brot. Fl. Lusit. II, p. 120 ; Wk. Lge. 1. c. (L. aurantiacus<br />

Bss. El. 62 e Voy. bot. p. 174, t. 53).


84­<br />

Nos areaes do littoral e terrenos arenosos da região inferior. Costa da<br />

Trafaria (Brot.). — ann. Março­Jun. (n. v.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

105. L. Conimuricensis Brot. 1. c. p. 118 e Phyt. Lusit. I, t. 53; Gr.<br />

Godr. 1. c. p. 431 ; Wk. Lge. 1. c.<br />

Terrenos arenosos, relvosos e húmidos da' região inferior. Coimbra :<br />

Sete Fontes (Brot., Ferreira), Montargil (Cortezão). — ann. Abr.­Jun. (v. v.)<br />

Hab. na Hesp., Alger., Fr., Cors., Sar<strong>de</strong>n., Sicil., Ital. inf. e med.,<br />

Grec., Syria.<br />

106. L. augustissimus L. Cod. n. 5691; Bss. Voy. bot. Esp. p. 173;<br />

Gr. Godr. 1. c. p. 430; Wk. Lge. 1. c. p. 346 (L. diffusus Sol. ap. Sm.<br />

Engl. bot. t. 925 ; L. gracilis Wdst. Kit. pl. rar. Ung. t. 229 ; L. oligoceratos<br />

Brot. Fl. Lusit. I. c.)<br />

Sítios arenosos do littoral, arenosos e húmidos da região inf. Coimbra:<br />

Valle Damião (Brot.). — ann. Maio­Jul. (n. v.).<br />

Hab. na Hesp., Açores, Ma<strong>de</strong>ira, Canar., zona mediterrânea, Oriente.<br />

OBSERV. A comparação das diagnoses do L. oligoceratos Brot, e do L. angustissimus<br />

L.co exame a que procedi em exemplares d'esta ultima espécie, dc varias<br />

regiões da Europa, contraprovados com a opinião do prof. Link, Neu. J. Schrad. II,<br />

f. I, p. 96, levam­me a concluir que estas são uma e a mesma espécie.<br />

107. L. liispidus Desf. Cat. hort. Par. 190; Gr. Godr. 1. c, p. 431;<br />

Rchb. Ic. 1. c. t. 132 ; Wk. Lge. 1. c. (L. angustissimus β. major Mor.<br />

Fl. Sard.)<br />

Sítios arenosos, relvosos e húmidos, prados e campos das regiões inf. e<br />

mont. Cab. <strong>de</strong> Basto (D. M. Henriq,), Vizella (W'enceslau), Coimbra:<br />

Choupal (Henriq.), Buarcos (Schmitz, Moller), Paul <strong>de</strong> Fôja (Moller), Alfeite<br />

(Daveau), Cascaes: rib. <strong>de</strong> Capari<strong>de</strong>(P. Coutinho), Talheirão? (Welw.),<br />

Montargil (Cortezão), Monchique (Bourg.). — ann. Maio­Jul. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Balear., Fr. austr. e occid., Cors., Sar<strong>de</strong>n., Sicil., Rai.,<br />

Afr. boreal, Ma<strong>de</strong>ira.<br />

108. L. parviflorus Desf. FI. Atl. II, p. 206, t. 211 ; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 430 ; Wk. Lge. 1. c. p. 347 (L. microcarpos Brot. Fl. Lusit. II,<br />

p. 119; L. hispidus DC. Fl. Fr. nec Desf.; Dorycnium parviflorum DC.<br />

Prodr. II, p. 208.)<br />

Terrenos seecos e arenosos da região inferior. Ourentã (Α. <strong>de</strong> Carv.),<br />

Bussaco (Loureiro), Coimbra: Quinta das Maias, Mainça, Cidral, Coselhas<br />

(Moller, Ferreira), Louzã (Henriq.), Mir. do Corvo (Balthazar), Loires<br />

(Welw.) — ann. Abr.­Maio (v. v.)


85<br />

Hab. na Hesp., Açores, Ma<strong>de</strong>ira, Afr. boreal­occid., Fr. austr., Cors.,<br />

Sicilia, Ital. inf. e Archipelago.<br />

109. L. Castellanus Bss. Reut. Diagn. pl. Orient, n. 9, p. 34 e Pug.<br />

p. 38 ; Wk. Lge. I. c. (L. angustissimus var. hispidus pi. exs. 1845; L.<br />

angustissimus Brot. 1. c.)<br />

Campos incultos,sitios abrigados, arenosos, relvosos e alpestres das regiões<br />

inf. e montan. Coimbra: Coselhas (Ferreira), serra da Estrella (Fonseca),<br />

Torres Vedras : Vendas do Pinheiro (Daveau), Beja (R. da Cunha), Evoramonte<br />

pr. <strong>de</strong> Estremoz (Daveau). —ann. Jul.­Out. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

Trib. VIL Trifolieae Benth. et Hook. Gen. pl. I, p. 442<br />

XXX. Trifolium L. Gen. pl. 896<br />

l.° Trifolia bracteata<br />

Secç. I. Chronosemium Ser. ap. DC. Prodr. II, p. 204<br />

ν 110. T. Miforme L. Cod. n. 5680; Gr. Godr. Fl. Fr. I, p. 422; Wk.<br />

Lge. Prodr. Fl. Hisp. III, p. 350 (T. micranthum Viv. Syll. 296 ; Koch<br />

Syn. p. 195.)<br />

Prados, terrenos pedregosos e <strong>de</strong> cascalho das regiões inf. montan, e<br />

alpina. Fôja (Bruno), <strong>de</strong> Arrentella ao Seixal (Daveau). — ann. Maio­Jun.<br />

(V­ .8.)<br />

Hab. na Hesp., Ingl., Fr., Ital., Turq., Caucas., Afr. boreal.<br />

OBSERV. Brotero na Fl. Lusit. cita o T. filiforme que, pela diagnose, se refere<br />

á espécie seguinte. É a confirmação do que observa o sr. Willkomm a respeito da<br />

frequência com que o T. filiforme L. tem sido confundido com o T. minus Sm.<br />

111. T. minus Sm. Brit. 1403; Wk. Lge. I. c (T. filiforme Brot. FI.<br />

Lusit. II, p. Ill ; DC. Fl. Fr. IV, p. 537 e outros ; T. procumbens L. Sp.<br />

pi. (nec Fl. Suec), Gr. Godr. 1. c. p. 423; Bss. Fl. Orient. II, p. 154.)<br />

Nos prados, caminhos e bordas dos campos da região inferior. Braga :<br />

monte do Crasto (Sequeira), Ourentâ (A. <strong>de</strong> Carv.), Bussaco (Loureiro),<br />

Coimbra: Coselhas (Moller), Mir. do Corvo (Balthazar), Cast. Branco (R.<br />

da Cunha). — ann. Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. em quasi toda a Europa e Açores.<br />

112. T. [uocuinbeus L. Fl. Suec. et herb, (non Sp. pl.), Sm. 1. c. 792;<br />

Brot. 1. c. p. 110; Wk. Lge. 1. c. (T. agrarium L. Sp. pi. ; Gr. Godr. 1.<br />

c; Bss. 1. c.)<br />

Sitios estereis, pastagens, margens dos rios e campos das regiões infe­


86<br />

rior e montanhosa <strong>de</strong> quasi todo o Portugal. Bragança : cab. <strong>de</strong> S. Bartholomen<br />

(Ferreira), Cab. <strong>de</strong> Basto (D. M. Henriq.), Braga (Sequeira),<br />

Ourentã (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra: Sete Fontes, Cumiada (Moller), Mir. do<br />

Corvo (Leal), Castello Branco (B. da Cunha), Cartaxo (Cardoso), Alter do<br />

Chão (Calado), Cintra (Mendia), Alfarim e entre Azóia e a Lagoa d'Albufeira<br />

(Moller), Villa Fernando (Larcher), Faro e pr. <strong>de</strong> Loulé (J. Guim.).<br />

— ann. Abr.-Jun. (v. v.)<br />

Hab. em toda a Europa, Afr. bor., Açores e Abyssinia.<br />

Secç. II. Trifoliastrum Ser. ap. DC. Prodr. II, p. 198<br />

113. T. repens L. Cod. n. 5649; Brot. 1. c. p. 103; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 419; Wk. Lge. 1. c. p. 354.<br />

Nos prados, terrenos cult, e húmidos das regiões inf. e montan. Cab.<br />

<strong>de</strong> Basto e Pedras Salgadas (D. M. Henriq.), Braga (Sequeira), Vizella<br />

(Wenceslau), Bussaco (Loureiro), Coimbra : Quinta das Maias, Villa Franca,<br />

Boa Vista, Coselhas, Zombaria (A. <strong>de</strong> Carv., Moller, Cortezão), serra da<br />

Estrella: Lapa dos Dinheiros (Henriq.), Leiria (C. Lobo), Cartaxo (Cardoso),<br />

Cintra (D. Sophia), Montargil (Cortezão), Portalegre (R. da Cunha),<br />

Faro: Atalaia (J. Guim.). — peren. Maio-Out. (v. v.)<br />

Hab. em toda a Europa, Siberia, Amer, boreal.<br />

114. T. isthmocarpum Brot. Phyt. Lusit. I, p. 148, t. 61 ; Wk. Lge. 1.<br />

c. p. 355.<br />

Terrenos húmidos das regiões inf. e montan. Cast. Branco : rib. da Lyra,<br />

Malpica: tapada da Sr. a<br />

do Carmo (R. da Cunha), Lisboa (P. Coutinho),<br />

Cintra e Mafra (Brot.), Cartaxo (Cardoso), entre Barreiro, Lavradio e<br />

Seixal (Moller, Daveau), pr. <strong>de</strong> Lagos (Bourg.). — ann. e bisann. Abr.-<br />

Maio (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

115. T. nigrescens Viv. Fragm. p. 12, t. 15; Gr. Godr. 1. c. p. 419;<br />

Wk. Lge 1. c. p. 356 (T. hybridum Savi ; Brot. Fl. Lusit. II, p. 103 nec<br />

L. ; T. pallescens DC. Fl. Fr.)<br />

Campos, terrenos húmidos e arenosos da região inferior. Cartaxo (Cardoso),<br />

Queluz e Cintra (Brot.), Alfeite: praia (R. da Cunha), entre Barreiro<br />

e Lavradio (Moller). — ann. Março-Maio (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Balear., Açores, Fr. merid., liai., Turq., Grec, Creta.<br />

116. T. cernuum Brot. Phyt. Lusit. I, p. 150, t. 62 ; Lge. Pug. p. 365 ;<br />

Wk. Lge. 1. c. (T. Perreymondi Coss. ap. Bourg, pl. exs. 1863, non Gr.<br />

Godr.; T. serrulatum Lag. Syll. 294.)<br />

Prados, sítios relvosos e arenosos da região montanhosa. Cab. <strong>de</strong> Basto


87<br />

(D. M. Henriq.), Torre das Vargens, Portalegre (R. da Cunha). — ann.<br />

Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

117. T. glomeralura L. Cod. n. 5668; Brot. Fl. Lusit. II, p. 108; Gr.<br />

Godr. 1. c. p. 416; Wk. Lge. 1. c. p. 357.<br />

Terrenos aridos, arenosos e cultivados, bordas dos campos e estradas <strong>de</strong><br />

solo calcareo da região inferior. Coimbra : Zombaria, Choupal, Cidral,<br />

Quinta das Maias (Moller), Cintra (Welw.), Alcochete (P. Coutinho).—<br />

ann. Março­Jun. (v. v.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. occid., zona mediterrânea, Canárias e Açores.<br />

118. T. suffocatum L. Cod. n. 5682; Brot. Phyt. Lusit. I, p. 158, t. 64;<br />

Gr. Godr. 1. c. p. 416; Welw. cont. 104; Wk. Lge. 1. c.<br />

Sitios cult, e incult., arenosos e pedregosos da região inf. Pr. <strong>de</strong><br />

Coimbra? (Brot.), pr. <strong>de</strong> Lisboa : Lumiar, Algarve (Welw). — ann. Abr.­<br />

Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Ingl., Fr. occid., e toda a zona mediterrânea.<br />

Secç. III. Mystilus Presl. Symb. I, p. 49<br />

119. T. spumosum L. Cod. n. 5672; Brot. Fl. Lusit. II, p. 109; Gr.<br />

Godr. I.e. p. 415; Moris. Fl. Sard. t. 63; Wk. Lge. 1. c. p. 358.<br />

Campos e outeiros arenosos e incultos da região inferior. Pr. <strong>de</strong> Lisboa<br />

(Brot.), Tapada d'Ajuda (Daveau, R. da Cunha), Faro (Bourg.), Olhão<br />

(Welw.), V. R. <strong>de</strong> S. Antonio (Daveau). — ann. Abr.­Maio (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. austr., Cors., Sard., Sicil., Ital., Grec, Turq.,<br />

Oriente, Afr. boreal.<br />

Secç. IV. Involucraria Hook. ap. Torr.<br />

ν 120. T. strictum L. Cod. n. 5647 ; Waldst. Kit. Ic pl. Hungar. t. 37 ;<br />

Wk. Lge. 1. c p. 359 (T. laevigatum Desf. Fl. Atl. II, p. 195, t. 208;<br />

Gr. Godr. 1. c. p. 416.)<br />

Prados da região montan. Castro pr. <strong>de</strong> Bragança (Ferreira), Malpica,<br />

Fundão: souto do Mouradouro (R. da Cunha). — ann. Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. pccid. e austr., Cors., Sard., Ital., Hungr., Afr.<br />

boreal.<br />

Secç. V. Golearia Presl. 1. c. p. 49<br />

121. T. rcsiipinatum L. Cod. n. 5673; Brot. I. c. p. 109; Gr. Godr. 1.


88<br />

c. p. 414; Bss. Fl. Orient. II, p. 137; Wk. Lge. 1. c. p. 360 (T. bicorne<br />

Forsk.)<br />

a. majus Bss. 1. c. (T. suaveolens Willd. hb. Berol. t. 108.)<br />

β. minus Bss. 1. c. (T. Clusii Gr. Godr. 1. c.)<br />

Terrenos arenosos, relvosos, campos húmidos da região inferior. —<br />

α. Ourentã (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra : Bemcanta (Mariz), pr. <strong>de</strong> Santarém<br />

(Β. Gomes), Montargil (Cortezão); — β. Bussaco (Loureiro), Coimbra:<br />

cab. do Fidalgo (Moller), Buarcos (Moller), Mir. do Corvo (Balthazar),<br />

Cast. Branco (R. da Cunha), Cintra (Valorado), Almada (Moller), entre<br />

Almada e Trafaria : costas <strong>de</strong> Cão (Daveau), Villa Fernando (Larcher),<br />

Évora (Daveau). — ann. Abr.­Jun. (v. v.)<br />

Hab. na Hesp., toda a zona mediterrânea, Açores, Ma<strong>de</strong>ira e Canárias.<br />

122. T. tomentosum L. Cod. n. 5674; Brot. 1. c. p. 110; Gr. Godr. 1.<br />

c. p. 414; Wk. Lge. 1. c.<br />

Terrenos arenosos, estereis e cultivados da região inferior. Vacariça (Α.<br />

<strong>de</strong> Carv.), Coimbra: Sete Fontes (Moller), Buarcos (Schmitz), Malpica<br />

(R. da Cunha), Cintra (Valorado), Almada (Moller), Faro (J. Guim.).—<br />

ann. Abr.­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., zona mediterrânea e Canárias.<br />

123. T. fragiferum L. Cod. n. 5675 ; Brot. 1. c. p. 109 ; Gr. Godr. 1.<br />

c. p. 413; Wk. Lge. 1. c. p. 361.<br />

Pastagens, prados, terrenos arenosos e húmidos das regiões inf. e submontan.<br />

Paul <strong>de</strong> Fója (Moller), Buarcos: fonte das Pombas, etc. (A. <strong>de</strong><br />

Carv., Henriq., Moller), Azambuja (R. da Cunha), Faro (J. Guim.).—<br />

peren. Maio­Setemb. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Ingl., Scand., Europa med., zona mediterrânea. Oriente,<br />

Abyssinia, Canar. e Ma<strong>de</strong>ira.<br />

ν 124. T. Cupani Tin. Pug. Sic. p. 16 (T. physo<strong>de</strong>s Stev. in MB. Taur.<br />

Cauc. II, p. 217 ; Bss. Fl. Orient. II, p. 136 ; Nyman Consp. Fl. Europ. 2,<br />

p. 177; T. alatum Biv.; T. ovatifolium Bor. et Chaub. Fl. Pelop. p. 51,<br />

t. 28, fig. 1.)<br />

Bosques, mattas e sitios sombrios das regiões submontan, e montan.<br />

Eiras pr. <strong>de</strong> Coimbra (Ferreira), Cintra (Win<strong>de</strong>r), Cezimbra : Sanl'Anna<br />

(Moller). — peren. Jun.­Setemb. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Sicil., Grec, Oriente.<br />

OBSERV. Esta espécie, não citada até agora na peninsula, tem muitos pontos<br />

<strong>de</strong> semelhança com o Ύ. fragiferum l., do qual diffère por 1er a corolla o terço<br />

mais comprida, o estandarte mais alongado, o capitulo Moral maior e as lacinias<br />

do calice mais longas e menos <strong>de</strong>seguacs. As outras partes da planta são também<br />

proporcionalmente maiores, notando-se as estipulas longamente setaccas.


89<br />

2.° Trifolia ebracteata<br />

•Secç. VI. Stenosemiiim Celak. diss, in Oester, bot. Zeist. 1874, n. 2, 3<br />

125. T. striatum L. Cod. n. 5669; Brot. 1. c. p. 107; Gr. Godr. I. c.<br />

p. 412; Wk. Lge. 1. c. p. 362.<br />

α. genuinum Lge. Pug. p. 363.<br />

ß. brevi<strong>de</strong>ns Lge. 1. c.<br />

γ. pinescens Lge. 1. c.<br />

Pastagens, campos arenosos e terrenos calcareos das regiões inf. e submontan.<br />

— a. Mir. do Corvo (Balthazar), Portalegre (R. da Cunha), entre<br />

Faro e Loulé: S. João da Venda (Daveau); — β. Portalegre (R. da Cunha);—<br />

γ. Cast. Branco: monte Fidalgo (R. da Cunha). — ann. Maio­Jul.<br />

(v. s.)<br />

Hab. na Hesp., esp. em Ingl., Fr., Europ. med. e austr., Cáucaso.<br />

Secç. VII. Lagopus Koch Syn. p. 184<br />

126. T. pratcnse L. Cod. n. 5657; Brot. 1. c. p. 105 ; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 407 ; Wk. Lge. I. c. p. 364.<br />

ß. Pyrenaicum (T. pratense var. nivale? Costa hb.)<br />

γ. hirsutum Bss. Voy. bot. Esp. p. 170.<br />

Prados e sítios relvosos das regiões inf., montan, e subalpina.­—α. Bragança<br />

: cab. <strong>de</strong> S. Barth. (Ferreira), Cab. <strong>de</strong> Basto (D. M. Henriq.), Pedras<br />

Salgadas (Wenceslau), Bussaco (Loureiro, Ferreira), Coimbra: Quinta<br />

das Maias, matta do Rangel, margem do Mon<strong>de</strong>go (A. <strong>de</strong> Carv., Moller),<br />

Buarcos (Moller), Mir. do Corvo (Leal), Torres Vedras (Daveau), Cintra<br />

(Mendia), Collares (D. Sophia), Montargil (Cortezão), Portalegre (R. da<br />

Cunha); — 3. Monchique (J. Guim.);—γ. Guarda (Daveau), serra da<br />

Estrella (Fonseca), serra da Louzã (MoJler). — peren. Maio­Out. (v. s.)<br />

Trevo dos prados.<br />

Hab. esp. em toda a Europa.<br />

ν 127. T. medium L. Fl. Suec. ed. II, p. 558 ; Gr. Godr. 1. c. p. 406 ;<br />

Wk. Lge. 1. c. (T. Ilexuosum Jcq. Fl. Austr. t. 38).<br />

Sítios relvosos, sombrios e arborisados das regiões inf. e montan. Bragança:<br />

cab. <strong>de</strong> S. Barth. (Ferreira). — peren. Maio­Dezemb. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Ingl., Scandin., Europa med. e austr., Siberia.<br />

128. T. ochrolcucum L. Cod. n. 5662; Brot. I.e. p. 106; Gr. Godr. 1.<br />

c. p. 407 ; Jcq. I. c. t. 40 ; Wk. Lge. 1. c. p. 365.<br />

Prados, sitios relvosos, rochas sombrias das regiões inf. e montan. Cast.<br />

Branco : monte Brito, Cast. Novo : pr. do Cast, dos Mouros, Fundão :


90<br />

cab. <strong>de</strong> S. Braz (R. da Cunha), entre Fundão e Covilhã (Hffgg.). — peren.<br />

Jun.­Jul. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Ingl , Escoe, Fr., Europa med. e austr., Cáucaso.<br />

* 129. T. incarnatum L. Cod. n. 5661 ; Gr. Godr. 1. c. p. 404; Wk.<br />

Lge. 1. c. p. 366 (T. Alopecurum latifolium, spica longa Barr.)<br />

Cultivado e subspontaneo nos prados e collinas férteis da região inf.<br />

Ourentâ (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra : Boa Vista e campo (Moller), Louzã<br />

(Henriq.), Cintra (Mendia), Faro (J. Guim.). — ann. Abr.­Maio (v. v.).<br />

Trevo.<br />

Hab. na Hesp., Fr., Ital., reg. do Danub., Turquia.<br />

130. T. angustifolium L. Cod. n. 5663 ; Brot. 1. c. ; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 404 ; Wk. Lge. 1. c. (T. Alopecurum angustifolium elatius Barr.)<br />

Terrenos arenosos, relvosos, collinas incultas, bordas dos campos e dos<br />

caminhos da região inf. Bragança (Ferreira), Bussaco (Loureiro), Coimbra:<br />

Choupal, matta do Jardim, Conchada, Villa Franca (A. <strong>de</strong> Carv., Moller,<br />

Bruno), Cartaxo (Cardoso), serra <strong>de</strong> Monsanto (Mendonça), Cast. Branco:<br />

tapada da Mina, monte Fidalgo (R. da Cunha), Montargil (Cortezão), Villa<br />

Fernando (Larcher), Faro: Atalaia (J. Guim.) — ann. Abr.Jun. (v. v.)<br />

Hab. na Hesp., zona mediterrânea, Açores, Canar., Ma<strong>de</strong>ira.<br />

131. T. stellatum L. Cod. n. 5665; Brot. 1. c. p. 107; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 403 ; Wk. Lge. 1. c. p. 367 (Lagopus minor erectus capite globoso<br />

stellato Barr. Ic. 830.)<br />

Sitios relvosos e arenosos, outeiros seccos, bordas dos caminhos e dos<br />

campos da região inferior. Ourentâ (A. dé Carv.), Bussaco (Loureiro),<br />

Coimbra : S. Antonio dos Oliv., Sete Fontes (Moller), Mir. do Corvo (Balthazar),<br />

Louzã (Henriq.), Cast. Branco (B. da Cunha), pr. <strong>de</strong> Lisboa (D.<br />

Sophia), Cascaes (P. Coutinho), serra <strong>de</strong> Monsanto (Mendonça), Montargil<br />

(Cortezão). — ann. Març.­Jun. (v. v.)<br />

Hab. na Hesp., toda a zona mediterrânea, Ma<strong>de</strong>ira e Canárias.<br />

132. T. lappaceum L. Cod. n. 5655 ; Brot. 1. c. p. 104 ; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 409 ; Moris. Fl. Sard. I, p. 482, t. 62, f. 1 ; Wk. Lge. 1. c.<br />

Campos, terrenos arenosos, outeiros seccos da região inf. Ourentâ (Α.<br />

<strong>de</strong> Carv.), Coimbra : Eiras, Zombaria, cab. do Fidalgo (Henriq., Moller,<br />

Ferreira), Figueira da Foz: Gala (Moller), Calhariz (Moller), Montargil<br />

(Cortezão), Beja: rib. dos Fra<strong>de</strong>s (R. da Cunha). — ann. Maio­Jul. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., toda a zona mediterrânea, Canar., Ma<strong>de</strong>ira, Açores.<br />

133. T. Cherlcri L. Cod. n. 5654; Brot. 1. c. ; Gr. Godr. 1. c. p. 406;


91<br />

Moris. 1. c. t. 61; Wk. Lge. 1. c. p. %<br />

368 (T. sphaerocephalum Desf.<br />

FI. AU. II, t. 209, 2.)<br />

Collinas abrigadas e relvosas, campos incultos da região inferior. Coimbra :<br />

Cellas, Mainça (Moller, Ferreira), Cast. Branco : rib. da Farripinha (R.<br />

da Cunha), Cintra (Valorado), Montargil (Cortezão), Serpa (Daveau), pr.<br />

<strong>de</strong> Portalegre (C. Machado), Beja : Coitos (R. da Cunha), Faro (J. Guim.).<br />

— ann. Abr.­Maio (v. s.)<br />

Hab. como a prece<strong>de</strong>nte.<br />

ν 134. T. hirlum Ali. Auct. p. 20; Gr. Godr. 1. c. p. 405; Wk. Lge.<br />

1. c. (T. hispidum Desf. FI. Atl. II, p. 200, f. 1.)<br />

Collinas abrigadas, sitios arborisados e cultivados da região inf. Bragança<br />

(Ferreira). — ann. Abr.­Jul. (v. s.)<br />

Hab. em toda a zona mediterrânea.<br />

135. T. diffusum Ehrh. Beitr. VII, p. 165; Gr. Godr. 1. c. p. 406;<br />

Wk. Lge. 1. c. (T. purpurascens Both. Cat. Bot. fase. I, p. 91 ; Brot.<br />

1. c. p. 105.)<br />

Prados, sitios sombrios e húmidos. Vizeu, Lamego (Brot.), Cast. Branco:<br />

monte Fidalgo (R. da Cunha). — ann. Jun.­Jul. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. merid., Cors., Sard., Turq., Russ. austr., prov.<br />

Caucasiana.<br />

136. T. sparrosiim (L.?) DC. Prodr. II, p. 194; Brot. 1. c. p. 106<br />

(T. Panormitanum Presl. Fl. Sic. I, p. 20; Gr. Godr. 1. c. p. 409; Bss.<br />

Fl. Orient. II, p. 128 ; Wk. Lge. 1. c.)<br />

Valles húmidos e prados da região inferior. Coimbra : Balea (Moller),<br />

Buarcos (Schmitz), Lisboa : Lumiar, Campoli<strong>de</strong> (Welw., P. Coutinho),<br />

Villa Fernando (Larcher). — ann. Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Canárias e toda a zona mediterrânea.<br />

OBSERV. O Trifolium citado, cujos exemplares examinei com cuidado, é a<br />

espécie <strong>de</strong> De Candolle. O nosso Brotero, fazendo na Flora referencia á espécie<br />

<strong>de</strong> Linneu, accentua um caracter (fa<strong>de</strong>s T. pratensis) que não quadra bem com<br />

esta espécie. O T. squarrosum L. c espécie duvidosa, e julgo acertado referir a<br />

synonymia <strong>de</strong> Brotero a De Candolle.<br />

ν 137. T. maritimum Huds. Fl. Angl. p. 284; Gr. Godr. 1. c. p. 408 ;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 369 (T. irreguläre Pourr. nec Presl. ; T. rigidum Savi<br />

Fl. Pis. t. I, f. 1.)<br />

Sitios arenosos e húmidos da região inf. Santarém (Β. Gomes), S. Martinho<br />

do Porto (Daveau), entre Barreiro e Lavradio (Moller), Lagos,<br />

(Bourg.). — ann. Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Ma<strong>de</strong>ira, Fr. oçcid., zona mediterrânea,


92<br />

138. T. ligusticum Balb. Att. acad. ital. I, p. 192; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 409; Wk. Lge. 1. c. (T. arrectisetum Brot. Phyt. Lusit. I, p. 152,<br />

t. 63.)<br />

Terrenos argilosos e arenosos da região inf. Coimbra : Zombaria (Moller),<br />

Mir. do Corvo (Balthazar), serra da Louzã (Moller), Malpica: tapada<br />

da Senhora do Carmo (R. da Cunha), Monchique (Bourg.). — ann. Maio-<br />

Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., zona mediterrânea, Canárias, Ma<strong>de</strong>ira e Açores.<br />

139. T. arvense L. Cod. n. 5664; Brot. Fl. Lusit. II, p. 106; Gr.<br />

Godr. 1. c. p. 410 ; Wk. Lge. 1. c. p. 370.<br />

Campos arenosos, outeiros seccos e bordas dos caminhos das regiões<br />

inf. e montan. Cab. <strong>de</strong> Basto (Henriq.), Braga : monte do Crasto (Sequeira),<br />

Moledo (Wenceslau), Ourentâ (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra : Balea,<br />

Cidral, Coselhas, Choupal, Zombaria, Villa Franca (Moller, Bruno), serra<br />

da Estrella : Manteigas (Daveau), serra da Louzã (Henriq.), Cast. Branco :<br />

serra da Cardosa (R. da Cunha), Caldas da Rainha (Daveau), Cartaxo<br />

(Cardoso), Arrentella (Daveau), Montargil (Cortezão), Alter do Chão (Calado),<br />

Villa Fernando (Larcher), serra dOssa (Daveau), Beja: Senhora das<br />

Neves (B. da Cunha), Faro: S. Ant. do alto (J. Guim.). — ann. Maio-Jul.<br />

(v. v.) Pé <strong>de</strong> lebre.<br />

Hab. em toda a Europa e zona mediterrânea, Açores, Canárias, Abyssinia.<br />

140. T. Bocconi Savi Att. Acad. ital. I, p. 91, f. 1 ; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 411; Wk. Lge. 1. c. p. 371 (T. semiglabrum Brot. Phyt. Lusit. I,<br />

p. 155, t. 63 ; T. biceps aestivum, Lusitanum Grisl. Vir. Lusit. n. 1433.)<br />

Terrenos arenosos, alpestres, arborisados, outeiros aridos e margem dos<br />

campos. Vacariça (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra : Cidral, Quinta das Maias,<br />

Balea (Moller, Bruno), Cast, <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Prado (R. da Cunha). — ann.<br />

Jun.-Jul. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr., Ital., Turq., Afr. bor. e occid., Canárias.<br />

141. T. scahrum L. Cod. n. 5667; Brot. Fl. Lusit. II, p. 107; Gr.<br />

Godr. 1. c. p. 412; Wk. Lge. 1. c. p/371.<br />

Terrenos arenosos e cultivados, campos incultos, muros, outeiros seccos<br />

das regiões inf. e montan. Vacariça (A. <strong>de</strong> Carv.), Bussaco (Loureiro),<br />

Coimbra ; S. Ant. dos Oliv., Sete Fontes (Moller), Mir. do Corvo (Balthazar),<br />

Figueira da Foz : Gala (Moller), Montargil (Cortezão), Serpa (Daveau),<br />

Cabo d'Espichel. (Moller), Beja: S. Pedro (R. da Cunha). — ann.<br />

Maio-Jun. (v. v.)<br />

Hab. na Hesp., Fr., Europa med. e austr., prov. Caucas., Syria, Palest.,<br />

Pers., Afr. bor., Açores.


93<br />

Secç. VIII. Calycomorphum Presl. Symb. p. 50<br />

142. T. subterraneum L. Cod. n. 3652; Brot. 1. c. p. 103; Gr. Godr.<br />

1. c. p. 413; Wk. Lge. I. c. p. 374.<br />

Prados, terrenos relvosos incultos, outeiros seccos, bordas dos campos e<br />

dos caminhos das regiões inf. e submontan. Coimbra : Balea, Cellas, S.<br />

Ant. dos Oliv., Sete Fontes (A. <strong>de</strong> Carv., Moller), Mir. do Corvo (Balthazar),<br />

Montargil (Cortezão), serra <strong>de</strong> Monsanto (P. Coutinho), Serpa<br />

(Daveau), Beja: Senhora das Neves (R. da. Cunha), Faro (J. Guim.).—<br />

ann. Março­Out. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Ingl., Fr. occid., zona mediterrânea, Ma<strong>de</strong>ira, Canárias.<br />

XXXI. Melilotus Tourn. Inst. 406<br />

Secç. I. Coelorytis Ser. ap. DC. Prodr. II, p. 186<br />

ν 143. M. alba Desr. ap. Lam. Diet. IV, p. 63; Gr. Godr. 1. c. p. 402;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 373 (Trifolium Melilotus officinalis var. ß. fl. albo L.;<br />

M. vulgaris Willd. En. hort. Berol. p. 790 ; M. leucantha Koch ap. DC.<br />

Fl. Fr. V, p. 564; M. vulgaris altíssima fl. albo Tourn. Inst.)<br />

Terrenos férteis e relvosos das regiões inf. e montan. Valbom : margem<br />

do Douro (Casimiro).—bisan. Maio­Setemb. (v. s.)<br />

Hab. em toda a Europa, Siberia e China.<br />

ν 144. M. Ncapolitana Ten. Fl. Nap. prodr. Suppl. I, p. 56 et FI. Napol.<br />

t. 176, f. 1 ; Gr. Godr. 1. c. p. 401 ; Wk. Lge. 1. c. (M. gracilis DC.<br />

Fl. Fr. V, p. 565.)<br />

Terrenos seccos e arenosos das regiões inf. e montan Caldas <strong>de</strong> Moledo<br />

(Wenceslau), Porto : Areinho <strong>de</strong> Quebrantões (Casimiro), Malpica : margem<br />

do Tejo (R. da Cunha). — ann. Abr.­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr., Ital. austr., Balear., Cors., Grec, Asia men., Afr.<br />

bor., Abyssinia.<br />

145. M. parviílora Desf. Fl. Atl. H, p. 192; Gr. Godr. 1. c p. 401;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 374 (Trifol. Melilotus Indica var. I L. Cod. n. 5638;<br />

Brot. Fl. Lusit. II, p. 102; M. indica All. Fl. Pe<strong>de</strong>m. I, p. 308.)<br />

Pastagens, sitios arenosos e terrenos húmidos das regiões inf. e montan.<br />

Ourentã (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra: Zombaria, Sant'Anna (Moller), Figueira<br />

da Foz (Moller), Buarcos (Schmitz), Lisboa, Cascaes, Alcochete (P. Coutinho),<br />

Cintra (Welw.), Almada, Calhariz (Moller), Beja: valle d'Aguilhoes<br />

(R. da Cunha), Faro (J. Guim.). — ann. Maio­Jun. (v. v.). Ânaphe.<br />

Hab. na Hesp., toda a zona mediterrânea, índia, America e Afr. austral,


94<br />

* 146. M. Itálica Lam. Diet. IV, p. 65 ; Gr. Godr. 1. c. p. 400 ; Wk.<br />

Lge. 1. c. (Trifol. Melilotus Itálica L. Cod. n. 5641 ; "Brot. 1. c.)<br />

Cult, e subspont. em terrenos férteis e arenosos da região inf. Coimbra:<br />

cerca do Jardim (Bruno), Alemtejo e Estremadura (Brot.). — ann. Abr.­<br />

Maio (v. V.)<br />

Hab. na Hesp., Balear., Fr. austr., Ital. austr., Sicil, Grec, Asia men.,<br />

Afr. boreal.<br />

Secç. H. Plagiorytis Ser. 1. c.<br />

147. M. officinalis Desr. ap. Lam. Diet. IV, p. 63 ; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 402; Wk. Lge. 1. c (M. arvensis Wallr. Sched.; Trifol. Melilotus officinalis<br />

L. ex p.; Brot. 1. c. p. 101.)<br />

Nas searas, sitios arenosos, cult, e incuit, da região inf. Douro e Traz<br />

os Montes (Brot.). — bisan. Maio­Setemb. (n. v.)<br />

Hab. na Hesp., toda a Europa med., Fr., Ital. sup. e med., Turq., Grec,<br />

Russ. austral.<br />

ν 148. M. elegans Salzm. ap. DC. Prodr. 1. c. p. 188 ; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 40 ; Wk. Lge. 1. c. p. 375 (M. collina Guss.)<br />

Terrenos cultivados. Beja: rib. dos Fra<strong>de</strong>s (R. da Cunha). — ann.<br />

Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. e Ital. austr., Cors., Asia men., Palestina, Abyssinia,<br />

Ma<strong>de</strong>ira.<br />

Secç. III. Qirorytis Koch Syn.<br />

149. M. segetalis Ser. ap. DC. Prodr. II, p. 187; Wk. Lge. 1. c. (Trifol.<br />

Melilotus segetalis Brot. 1. c. p. 484.)<br />

Searas, caminhos, cômoros e terrenos arenosos da região inf. Campos<br />

<strong>de</strong> Tavare<strong>de</strong> pr. da Fagueira da Foz (Schmitz), Lisboa (Brot.), Bemfica<br />

(Daveau), Cintra (Welw.), Villa Fernando (Larcher), Faro (J. Guim.).—<br />

ann. Abr.­Jun. (v. s.). Anaphe ordinário.<br />

Hab. provavelm. na Hespanha.<br />

OBSERV. Esta cspccic, que o sr. Willkomm consi<strong>de</strong>ra duvidosa, é bem caraeterisada.<br />

Tem muita affinida<strong>de</strong> com. o M. intermedia Bss., dê que diffère pela<br />

planta toda glabra, pelo caule por vezes erecto: inter segetes et in locis subumbrosis<br />

semper erectus (Brot.), pelos foliolos das folhas serrilhadas até á base e<br />

maiores, e pela inílorescencia menos pedunculada e um pouco menos <strong>de</strong>nsa. O sr.<br />

Nyman, Consp. Fl. Europ. 2, p. 171, suppõe ser o M. segetalis synonymo do M.<br />

sulcata Desf., <strong>de</strong> que o M. intermedia representa uma varieda<strong>de</strong> peninsular. Sendo,<br />

como é, polymorphe a espécie <strong>de</strong> Desfonlaines, po<strong>de</strong> admiltir­se que o M. segetalis<br />

seja d'ella uma forma ou varieda<strong>de</strong> occi<strong>de</strong>ntal.


95<br />

150. M. infesta Guss. Prodr. II, p. 486; Gr. Godr. I. c. p. 400; Rodrig.<br />

Suppl. al catal. pl. Bal. p. 17; Wk. Lge. 1. c. p. 376.<br />

Terrenos arenosos e húmidos das regiões inf. e submontan. Bussaco<br />

(Loureiro), Lisboa (P. Coutinho), Faro (J. Guim.). — ann. Abr.­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. austr., Balear., Ital. austr., Syria, Palestina.<br />

ν 151. M. Hessanensis Desf. Fl. Atl. II, p. 192; Gr. Godr. 1. c. p. 399;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 376 (Trifoi. Messanense L. Cod. n. 5644.)<br />

Campos incultos da região inf. Campinas, pr. <strong>de</strong> Faro (J. Guim.).—<br />

ann. Març.­Maio (V. s.)<br />

Hab. na zona mediterrânea.<br />

XXXII. Medicago L. Gen. pl. n. 899<br />

Secç. I. Lupidaria Ser. ap. DC. Prodr. II, p. 172<br />

152. M. Lupulina L. Cod. n 5718; Brot. Fl. Lusit. II, p. 112; Gr.<br />

Godr. Fl. Fr. I, p. 383 ; Wk. Lge. 1. c. p. 377.<br />

Sitios relvosos, cultivados, bordas dos caminhos, entulhos, região inf. e .<br />

montan. Vizella (Wenceslau), Ourentã (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra : Cellas, rib.<br />

<strong>de</strong> Coselhas (Moller), Mir. do Corvo (Balthazar), Pinhal <strong>de</strong> Fôja (Ferreira),<br />

Buarcos (Moller), Caldas da Rainha (Daveau), serra <strong>de</strong> Cintra (D. Sophia,<br />

Valorado). — ann. e bisan. Maio­Outub. (v. v.)<br />

Hab. em toda a Europa, zona mediterrânea e Açores.<br />

Secç. II. Falcago Rchb. Fl. exs. p. 504<br />

* 153. M. arbórea L. Cod. n. 5712; Bss. Fl. Orient. II, p. 93; Moris.<br />

Fl. Sard. t. 35 ; Wk. Lge. 1. c. p. 377.<br />

Subspont. e cult, nos jardins e mattas. — arbusto. Març.­Abr. (v. s.)<br />

Hab. cult, e subspont. na Hesp., espont. em Napol., Grec, Asia menor.<br />

154. M. faleata L. Cod. n. 3717; Brot. 1. c. p. 485; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 383 : Wk. Lge. 1. c. p. 378 (M. sativa, A. macrocarpa, a. faleata Urb.<br />

monogr. gen. Medicag. p. 56.)<br />

Terrenos arenosos, pedregosos e cultivados das regiões inf. e montan.<br />

Bragança : Sabor (Ferreira), Coimbra : Camarzão (Ferreira), serra <strong>de</strong><br />

Monsanto, Bemfica (Daveau, Mendonça). — peren. Abr.­Agost. (v. s.).<br />

Luzerna <strong>de</strong> sequeiro.<br />

Hab. na Europa med. e austral.<br />

* 155. M. sativa L. Cod n. 5716; Brot. 1. c. p. 112; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 384; Wk. Lge. 1. c. (M. sativa A. d. vulgaris Urb. 1. c.)<br />

Cult, nos prados, cômoros, sitios húmidos das regiões inf. e montan.


96<br />

Pedras Salgadas (D. M. Henriq.), Paul <strong>de</strong> Fôja (Moller), Lisboa : Bellas,<br />

etc. ÍValorado, R. da Cunha). — peren. Maio­Outub. (v. s.). Luzerna.<br />

Hab. cult, na Hesp., espont. na Russ. austr., Asia occid. e centr , índia<br />

oriental.<br />

156. M. marina L. Cod. n. 5719; Brot. 1. c. p. 113 ; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 392; Urb. 1. c. p. 59 ; Wk. Lge. 1. c. p. 379.<br />

Frequente nas areias das costas do Atlântico e Mediterrâneo. Mattosinhos<br />

(Casimiro), Espinho, Figueira da Foz: Gala (Moller), Buarcos (Α.<br />

<strong>de</strong> Carv.), praia da Vieira (Β. Gomes), Barreiro, Trafaria (P. Coutinho,<br />

Daveau), V. R. <strong>de</strong> S. Antonio (J. Guim.).—peren. Abr.­Jun. (v. v.)<br />

Secç. Hl. Spirocarpos Ser. 1. c.<br />

Subsecç. I. Orbiciãares Urb. 1. c. p. 60<br />

157. M. orbicularis All. Fl. Pe<strong>de</strong>m. I, p. 314; Brot. 1. c. p. 385; Urb.<br />

1. c. ; Wk. Lge. 1. c. p. 381 (M. polvmorpha a. orbicularis L. Cod.<br />

. n. 5720.)<br />

ß. marginata Benth. Cat. Pyr. p. 100 (M. marginata W.)<br />

Sitios arenosos e cuit, da região inf. Ourentâ (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra:<br />

Quinta das Maias, Cellas, Eiras (Moller), Lisboa (P. Coutinho), Alcantara<br />

(Valorado), serra <strong>de</strong> Monsanto (Daveau), Cintra (Valorado), Calhariz<br />

(Moller) ; — β. Bragança (P. Coutinho).—­ann. Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. em toda a zona mediterrânea, Canar., Ma<strong>de</strong>ira.<br />

Subsecç. II. Scutellatae Urb. 1. c. p. 63<br />

158. SI. scutellata All. 1. c. p. 315 ; Brot. 1. c. ; Gr. Godr. 1. c. p. 384;<br />

Urb. 1. c. ; W r<br />

k. Lge. 1. c. (M. polymorpha β. scutellata L. Cod. 1. c.)<br />

Campos, searas, outeiros cult, da região inf. Lisboa e Extremadura<br />

(Brot.). — ann. Maio­Jun. (n. v.)<br />

Hab. na zona mediterrânea.<br />

Subsecç. III. Intertextae Urb. 1. c. p. ­61<br />

159. M. intertexta Gartn. <strong>de</strong> fruct. et sem. II, p. 350; Brot. 1. c. p. 114;<br />

Willd. Sp. pl. III, p. 1411 ; Urb. 1. c; Wk. Lge. 1. c. p. 382 (M. polymorpha<br />

ε. intertexta L. Cod. 1. c.)<br />

Outeiros calcareos, campos cultivados. Arredores <strong>de</strong> Lisboa, Caparica<br />

(Brot.). — ann. Abr.­Maio (n. v.)<br />

Hab. na Hesp., e parte da zona mediterrânea occi<strong>de</strong>ntal, Canárias.<br />

ν 160. M. ciliaris W. 1. c; Urb. 1. c; Wk. Lge. 1. c. (M. polymorpha,<br />

χ. ciliaris L. Cod. 1. c.)


97<br />

Campos cult, c inciilt. da região inf. Lumiar: pr. <strong>de</strong> Lisboa (Κ. da<br />

Cunha). — arm. Abr.­Maio (v. s.) ­<br />

Hab. na Hesp., zona mediterrar.oa, Ma<strong>de</strong>ira, Canárias.<br />

Observ. Brotero, Fl. l.usit. II, p. Iii, cila uma espécie que não correspon<strong>de</strong><br />

ao M. ciliaris Willd. O nosso illustre botânico contundiu a var. ciliaris do M.<br />

polymorpha L. com o Μ. hispida Gartn., espécies perfeitamente distinetas ; esta<br />

ultima é muito frequente em.Portugal e a outra tão pouco, que a apresento como<br />

novida<strong>de</strong> para a nossa flora.<br />

Subsecç. IV. Pachyspirae Urb. 1. c. ri 65<br />

161. 31. obscura Retz. Obs. bot. I, p. 24, emend. Urb.; Wk. Lge. 1. c.<br />

p. 383.<br />

b. Helix (M. Helix Willd. 1. c. p. 1409.)<br />

α. i n er m i s Urb.<br />

β. aculeata Guss. (M. spinulosa DC. Fl. Fr. et Prodr. II,<br />

p. 176.)<br />

c. tornata Urb. (M. tornata Willd. 1. c. ; M. polymorpha γ. tornata<br />

L. 1. c.)<br />

a. in er m is Urb. (M. tornata Brot. 1. c.)<br />

ß. m uri cat a Urb. (M. miiricata Willd. 1. c. ; Brot. 1. c.<br />

p. 116; M. polymorpha ξ. muricata L. Cod. 1. c.)<br />

Campos e terrenos incultos da região inferior. — b a. Queluz pr. <strong>de</strong><br />

Lisboa (1). Sophia) ; — & β. Coimbra : Cumiada (C. Lobo), Lisboa e entre<br />

Almada e Caparica (P. Coutinho); — cα. Arredores <strong>de</strong> Lisboa e Extremadura<br />

(Brot.) ;—cß. Figueira da Foz: Gala ; entre o Barreiro e Lavradio<br />

(Moller), Faro: Monte Negro, S. Ant. do Alto (J. Guim.). — ann. Abr.­<br />

Maio' (vü'SL).<br />

Hab. na Hesp. e esp. na zona mediterrânea austr.­occid., Ma<strong>de</strong>ira,<br />

Gaúááriasi;<br />

ν 162. M. truncatula Gärtn. 1. c. ; Urb. 1. c. p. 67; Wk. Lge. 1. c.<br />

b. Iongeaculeata Urb. (M. tribuloi<strong>de</strong>s Desr. ap. Lam. Dich III,<br />

p. 635.)<br />

Sítios arenosos e incultos da região inf. Coimbra : cab. do Fidalgo<br />

(Henriq.), Zambujal pr. <strong>de</strong> Cezimbra (Moller), casal d'Azoia entre. Espichel<br />

e Cezimbra (Daveau). — ann. Març.­Maio (v. s.)<br />

Hab. em toda a zona mediterrânea, Ma<strong>de</strong>ira e Canárias.<br />

ν 163. M. riyidula Desr. ap. Lam. 1. c. p. 634; Urb. 1. c. p. 68; Wk.<br />

Lge. 1. c. (M. polymorpha i. rigidula L. Cod. 1. c. ; M. Gerardi Kit. ap.<br />

Willd. Sp. pi. ΠΙ, p. 1415; M. villosa DC. Fl. Fr. IV, p. 545.)<br />

Sítios arenosos, pedregosos e incultos, relvosos e cult, das regiões inf.<br />

7


98<br />

e montan. Coimbra: valle <strong>de</strong> Coselhas, Cumiada (C. Lobo). — ann. Abr.­<br />

Maio (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Europa méditer., Fr. merid., Hungr., Oriente, Egypto.<br />

164. M. littoralis Rhod. ap. Lois. Not. p. 118 ; Moris. Fl. Sard. p. 430,<br />

t. 40 ; Urb. 1. c. p. 69 ; Wk. Lge. 1. c. p. 384.<br />

b. breviseta DC. Fl. Fr. V, p. 568.<br />

c. longiseta DC. 1. c; forma sinistrorsa (M. littoralis Gr. Godr.<br />

1. c. p. 393.)<br />

Nos areaes do littoral das regiões mediterrânea e atlântica e no interior<br />

em terrenos arenosos e seixosos das regiões inf. e submontan. — b. Buarcos:<br />

praia (Henriq., Moller); — c. Villa B. <strong>de</strong> S. Antonio (J. Guim.).—<br />

ann. Març.­Maio (v. s.)<br />

Hab. em toda a zona mediterrânea e Canárias.<br />

165. M. luibinata W. 1. c. p. 1409 ; Moris. Fl. Sard. p. 445, t. 45 ;<br />

Urb. 1. c. p. 70 (M. polymorphe turbinata L. Cod. 1. c.)<br />

a. inermis Aschers. Cat. h. Berol. app. 1871.<br />

β. sinistrorsa Asch. (M. turbinata Gr. Godr. 1. c. p. 395.)<br />

b. aculeata Gärtn. <strong>de</strong> fr. et sem. II, p. 349 (M. villosa Brot. 1. c.)<br />

a. <strong>de</strong>xtrorsa Asch.; Wk. Pug. p. 98 (M. sphaerocarpa<br />

Csta. Fl. Catai. p. 60.)<br />

β. sinistrorsa Asch. (M. muricala Benth. Cat. Pyr. p. 102.)<br />

Campos e terrenos incuit., arenosos e relvosos das regiões inf. e submontan.—<br />

α β. Serra d'Arrabida, Gezimbra : Sant'Anna (Moller) ; —<br />

b α. Coimbra : Eiras (Ferreira), Zombaria, Conchada (Moller, Bruno), Mir.<br />

do Corvo (Balthazar), entre o Barreiro e Lavradio, Calhariz (Moller) ; —<br />

δ β. Cast. Branco: läge do Boneco (II. da Cunha), Ourentâ (A. <strong>de</strong> Carv.),<br />

Coimbra : cab. do Fidalgo (Henriq.), casaes d'Azoia pr. do Cabo d'Espichel<br />

(Moller), Faro»: Senhora da Sau<strong>de</strong> (J. Guim.). — ann. Març.­Maio<br />

(v. s.)<br />

Il­ab. na Hesp. e zona mediterrânea.<br />

ν 166. M. tuberculala W. 1. c. p. 1410; Urb. 1. c. p. 71; Gr. Godr.<br />

1. c. p. 395 ; Wk. Lge. 1. c. p. 385 (M. pubescens DC. Cat. h. Monsp.;<br />

M. Catalonica Schrank.)<br />

Campo e terrenos cult, das regiões inf. e montan. Serra <strong>de</strong> Monsanto<br />

(B. da Cunha). — ann. Abr.­Maio (v. s.)<br />

llab. na Catalunha e zona mediterrânea.


99<br />

Subsecç. V. Euspirocarpae Urb. 1. c. p. 73<br />

167. M. Aramea All. Fl. Pe<strong>de</strong>m. T, p. 315; Brot. 1. c. p. 115; Urb.<br />

1. c. p. 73 ; Wk. Lge. 1. c. p. 389 (M. polymorpha vj. Arabica L. Cod.<br />

1. c; M. maeulata W. 1. c. p. 1412; Gr. Godr. 1. c. p. 391.)<br />

Terrenos relvosos e húmidos, cômoros dos caminhos da região inf. Bussaco<br />

(Loureiro), Coimbra : Cellas, Quinta das Maias, Cidral (Moller), Loires<br />

pr. <strong>de</strong> Lisboa (Valorado), Cintra (Daveau). — ann. Abr.­Maio (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Ingl., Fr., Belg., toda a Europa austr., Persia e Algeria.<br />

168. M. hispida Gärtn. 1. c. p. 349 emend. Urb. 1. c. p. 74; Wk. Lge!<br />

1. c. (M. ciliaris Brot. 1. c. p. ,114; M. <strong>de</strong>nticulata Bss. Fl. Orient. II,<br />

p. 102 non W.)<br />

aa. microcarpa Urb.<br />

a. oligogyra Urb.<br />

β. apiculata Urb. (M. apiculata W. 1. c. p. 1414.)<br />

γ. <strong>de</strong>nticulata Urb. (M. <strong>de</strong>nticulata W. 1. c.)<br />

66. macrocarpa Urb. (M. lappacea Desr. ap. Lam.)<br />

a. tricycla Urb. (M. lappacea a. tricycla Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 390.)<br />

β. longispina Urb.<br />

6. pentacycla Urb. (M. lappacea ß. pentacycla Gr. Godr. 1. c.)<br />

ß. breviaculeata Urb. (M. Terebellum W. 1. c.)<br />

γ. longeaeuleata Urb. (M. pentacycla DC. Cat. h<br />

Monsp.)<br />

Terrenos arenosos, incuit, e relvosos, campos e searas da região inf.—<br />

var. microcarpa : α β. Coimbra : Zombaria (Moller), Cezimbra : entre Valle<br />

Negro e Sant'Anna, Cabo d'Espichel (Moller); —ο γ. Bussaco (Loureiro),<br />

Coimbra : Cidral, Quinta das Maias (Moller), Mir. do Corvo (Balthazar) ;<br />

— var. macrocarpa: α β. Buarcos, entre Barreiro e Lavradio (Moller);<br />

— 6 β. Coimbra: Cidral, Sete Fontes (Moller), Cartaxo (Cardoso), Valle<br />

d'Alcantara (Daveau); — δγ. Faro: Atalaia (J. Guim.). — ann. Abr.­Jun.<br />

< ν<br />

· ν<br />

·) ;<br />

Hab. na Hesp., esp. Europa med. e austr., zona méditer., Canar., Ma<strong>de</strong>ira,<br />

Açores, Asia cenlr., Abyssinia.<br />

Subsecç. VI. Leptospirae Urb. 1. c. p. 76<br />

169. M. minima Lam. Diet. III, p. 636; Brot. 1. c. p. 115; Urb. 1. c.<br />

p. 78; Gr. Godr. 1. c. p. 391 ; Wk. Lge. 1. c. p. 387 (M. polymorpha<br />

p. minima L. Cod. I. c; M. recta Desf. Fl. AU.)<br />

a. pubescens Wbb. Hist. nat. Ganar.


100<br />

α. vulgaris Urb.<br />

ß. longiseta DC. Prodr. II, p. 178.<br />

b. moHissima Koch Syn. p. 161 (M. mollissima Roth. Cat. bot.)<br />

Terrenos cult., relvosos e pedregosos, rochas abrigadas das regiões inf. e<br />

subinontaii. — α α. Ourentã (A. <strong>de</strong> Carv.), Mib do. Corvo '(Balthazar) ; —<br />

α β. Coimbra : cab. do Fidalgo (Henriq.), Serpa (Daveau) ; — b. Coimbra :<br />

Sete Fontes, S. Ant. dos Oliv. (.Moller). — arm. Març.­Maio (v. s.)<br />

Hab, na Furopa quasi toda, zona mediterrânea, Asia occid., Canárias.<br />

XXXIII. Trigonella L. Gen. pl. n. 898<br />

Secç. I. Buceras Mnch. Meth.<br />

170. T. Monspeliaca L. Cod. n. 5708; Brot. 1. c. p. 117; Gr. Godr. 1.<br />

c. p. 397; Wk. Lge. 1. c. p. 389.<br />

Sítios arenosos, outeiros áridos da região inf. Bragança (Ferreira), tapada<br />

d'Ajuda pr. <strong>de</strong> Lisboa (Daveau). — ann. Març.­Jun. (v, s.)<br />

Hab..na Hesp., toda a zona mediterrânea, Suissa austr., Tyrol, Austr.,<br />

Persia.''.<br />

171. T. ornilhopodioi<strong>de</strong>s DC. Fl. Fr. IV, p. 550; Gr. Godr. 1. c. p. 398;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 390 (Trifoi. Melilotus ornithopodioi<strong>de</strong>s L. Cod. n. 5643 ;<br />

F'alcatula falso trifolium Brot. Phyt. Lusit. I, p. 160, t. 65.)<br />

Sítios incultos das regiões inf. e submontan. Fòja (Bruno), arred. <strong>de</strong><br />

Lisboa (Welw.). — ann. Maio­Jun. (v. s).<br />

Hab. na Hesp., Fr. austr. e occid., Ingl.., Ital., Baleares, Ma<strong>de</strong>ira.<br />

Secç. II. Foenum Graecum DC. Prodr. II, p. 182<br />

172. T. Foenum graecum L. Cod. n. 5710; Brot. Fl. Lusit. II, p. 117;<br />

Gr. Godr. 1. c; Wk. Lge. 1. c. p. 391.<br />

Terrenos cult, e incuí., searas da região inf. Extremadura e Alemtejo<br />

(Brot.).— ann. Abr.­Jun. (n. v.). Feno Grego, Alforvas.<br />

1 lab. na zona mediterrânea, Mesopotam., Persia, Abyssinia.<br />

XXXIV. Ononis L. Gen. pl. n. 863<br />

Secç. I. Acanthononis Wk. Prodr. Fl. Iiisp. Ill, p. 392<br />

v 173. 0. campestris Koch et Ziz Cal. Pal. 22; Gr. Godr. I. c. p. 373 ;<br />

Wk. Lge. 1. c. (O spinoa α L. Sp. pl. 1006; Wallr. Sched. p. 378.)<br />

Sítios arenosos e calcareos, pastagens, margens dos rios e bordas dos<br />

campos da região inf. Coimbra: Mont'arroio, Estação (Α. <strong>de</strong> Carv., Moller),<br />

Buarcos: fonte das Pombas (Moller). — peren. Jun.­Jul. (v. s.)<br />

Hab. em quasi toda a Europa.


101<br />

im. 0. procurrens Wallr. 1. c. pi 381; Gr. Godr. 1. c. p. 374· ; Lge.<br />

Pug. p. 352 ; Wk. Lge. 1. c. p. 393 (O. Miniana Plan. Fl. Galleg. p. 166.)<br />

α. ν u I g a r i s Lge. Bidr. til synonym, p. 41 (0 spinosa ß. L. 1. c.;<br />

Brot. I. c. p. 96 ; 0. arvensis Lam.)<br />

3. s pi nos is s ima Lge. 1. c. (0. antiquorum Wk. Sert. p. 41<br />

non L.)<br />

Sitios arenosos, calcareos, outeiros seccos, caminhos, vallados e campos<br />

das regiões inf. e montan. — α. Coimbra : Santa Clara (Ferreira), Celorico<br />

da Beira (Lucio), serra <strong>de</strong> Monsanto (Daveau), Alter do Chão (Calado) ;<br />

— Ï. Caldas <strong>de</strong> Moledo (Wenceslau); Santarém (Cardoso), serra <strong>de</strong> Monsanto<br />

(Daveau), Montargil (Cortezão).—perenn. Maio­Jul. (v. s.) Resta<br />

boi, Unha gata.<br />

Hab. em toda a Europa.<br />

ν 175. 0. antipornm L. Cod. n. 5264; Gr. Godr. 1. c. p. 374; Wk.<br />

Lge. 1. c. (0. spinosa Cav. Prael. n. 1135; Anonis legitima antiquorum<br />

­Tourn. Cor.)<br />

Terrenos incultos, calcareos, cult., campos aridos nas regiões inf. e submontan.<br />

Caldas <strong>de</strong> Moledo (Henriq., Wenceslau).—peren. Jun.­Setemb.<br />

(v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. austr., Daim., Grec, Archip., Asia men., Persia.<br />

Secç. H. Bugrana DC. Prodr. Π, p.. 162<br />

Subsecç.. L Eiibugrana Wk.<br />

176. 0. pinnata Brot. Fl. Lusit. II, p. 99; Wk. Lge. 1. c. p. 395.<br />

Terrenos arenosos das regiões inf. e submontan. Castello Branco : rio<br />

Ponsul (R. da Cunha), Montalvão, entre Abrantes e Casa Nova (Hffgg.).<br />

­•—annj Maio­Jun..[(va s.)<br />

Hab. na Andaluzia.<br />

177. 0. Picardi Bss. El. n. 55 et Vov. bot. Esp. p. 154, t. 45; Wk.<br />

Lge. 1. c. p. 396. .<br />

β. grandi flora Coss.<br />

Terrenos arenosos da região inferior e do littoral. Ourentâ, Ponte <strong>de</strong><br />

Vagos (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra : Villa Franca (Moller), Cast. Branco: rio<br />

Ponsul (R. da Cunha), Azambuja (Daveau), entre Azóia e a lagoa οΓAlbufeira,<br />

Cezimbra, Cabo.d'Espichcl (31oller), Arrentella (Daveau), Grândola?<br />

(Welw.), Villa R. <strong>de</strong> S. Antonio (Daveau) ; — β. Lagos, Algarve (Bourg.).<br />

— ann. Maio­Jun. (v. s.)<br />

líabj.na Hespanha,.!


102<br />

178. 0. Bourgaei Bss. Reut. Pug. p. 31; Wk. Lge. 1. c. (0. Picardi<br />

var. Coss. ap. Bourg, pl. exs. n. 1822.)<br />

Terrenos arenosos da região inf. Arredores <strong>de</strong> Faro (J. Guim., Bourg.).<br />

— ann. Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

179. 0. diffusa Ten. Prodr. p. 14 Fl. Neapol. I, t. 169; DC. Prodr. II,<br />

p. 163; Bss. Pug. p. 34; Wk. Lge. 1. c. p. 398 (0. serrata Gr. Godr.<br />

Fl. Fr. I, p. 375.)<br />

Nos areaes do littoral. Entre Barreiro e Lavradio (Moller). — ann.<br />

Abr.­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. austr., Cors., Sard., Sicil., Ital. inf. e med., Afr.<br />

boreal.<br />

ν 180. 0. serrata Forsk. Fl. Aeg. arab. p. 130 ; Lge. Pug. p. 350 ;<br />

Wk. Lge. 1. c.<br />

ß. intermedia (0. serrata Coss.)<br />

Sitios arenosos do littoral. Alcochete : entre as marinhas (P. Coutinho).<br />

— ann. Maio­Agosto (v. s.)<br />

Hab. na Galliza e Algeria.<br />

181. 0. mitissima L. Cod. n. 5269; Brot. 1. c. p. 97; Bss. Voy. bot.<br />

p. 154; Gr. Godr. 1. c. p. 377; Wk. Lge. 1. c. p. 399.<br />

Outeiros calcareos, sitios arenosos, argilosos e húmidos, margem dos<br />

campos da região inf. Coimbra: Camarzão, Balêa (Bruno, Ferreira),<br />

Buarcos: pinhaes (Henriq.), Leiria (C. Lobo), Tapada d'Ajuda (Welw.),<br />

Lisboa: Arcos das aguas livres (P. Coutinho). — ann. Maio­Jul. (v. v.)<br />

Hab. na zona mediterrânea, Ma<strong>de</strong>ira, Canárias.<br />

182. 0. alopecuroi<strong>de</strong>s L. Cod. n. 5270; Brot. 1. c. p. 98; Gr. Godr. 1.<br />

c. p. 378 ; Wk. Lge. I. c. p. 400.<br />

Campos e terrenos cultivados da região inf. Arredores <strong>de</strong> Lisboa e Extremadura<br />

(Brot.). —ann. Maio­Jun. (n. v.)<br />

Hab. na zona mediterrânea austral.<br />

Subsecç. II. Bugranoi<strong>de</strong>s DC. 1. c.<br />

183. 0. Columnae All. Fl. Pe<strong>de</strong>m. I, p. 518, t. 20 ; Brot. Phyt. Lusit. I,<br />

p. 135, t. 56; Gr. Godr. 1. c. p. 376; Wk. Lge. 1. c. p.401 (O. parviflora<br />

Lam. Diet.; Desf. Fl. Atl.; Brot. Fl. Lusit. II, p. 96 e Phyt­ Lusit.<br />

fase. I, n. 27.)<br />

Outeiros calcareos e seecos, campos incultos, terrenos <strong>de</strong> pousio das


103<br />

regiões inf. e montan. Torre <strong>de</strong> Villela pr. <strong>de</strong> Souzellas (Ferreira),<br />

Eiras pr. <strong>de</strong> Coimbra (Moller), Mir. do Corvo (Balthazar), serra d'Arrabida<br />

(Wehv., Moller). — peren. Maio­Jul. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Europa med. e austr., Asia men., Syria, Pers. bor. e<br />

occid., Afr. boreal.<br />

184. 0. Cintrana Brot. Phyt. Lusit. I, p. 138, t. 57; Wk. Lge. 1. c.<br />

p. 417.<br />

Terrenos incultos das regiões inf. e montan. Cintra (Brot., Valorado),<br />

Lumiar pr. <strong>de</strong> Lisboa (Welw.), Portalegre: Senhora da Penha, Beja:<br />

Charneca do Queroal (B. da Cunha), serra d'Ossa (Daveau). — ann. Jun.­<br />

Jul. (v. s.)<br />

Secç. III. Natrix Mnch. Meth. p. 157 (ex p.)<br />

Subsecç. I. Natricoi<strong>de</strong>s Wk.<br />

185. 0. Broteriana DC. Prodr. II, p. 162; Wk. Lge. 1. c. p. 417 (O.<br />

racemosa Brot. Fl. Lusit. II, p. 97.)<br />

Terrenos arenosos pr. d'Obidos e do logar <strong>de</strong> S. Martinho na Estremadura<br />

(Brot.). — ann. primavera (n. v.)<br />

OBSERV. Colloco esta espécie na presente secção, levado pela auctorida<strong>de</strong> dos<br />

srs. De Candolle e Willkomm, parecendo­me antes <strong>de</strong>ver ser colíocada na secção<br />

Bugrana por ter as folhas íloraes superiores reduzidas a simples bracteas (Brotero<br />

1. c), caracter que Moench exclue da sua secç. Natrix.<br />

186. 0. reclinata L. Cod. n. 5278; Brot. 1. c. p. 97; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 372; Bss. Voy. bot. p. 153 (0. laxiflora Viv. Fl. Cors, nec Desf.)<br />

a. genuin a Gr. Godr. 1. c.<br />

Outeiros áridos, sitios arenosos, mattagaes da região inf. — α. Coimbra:<br />

Balêa, S. Jorge (Moller, Ferreira), Buarcos (Schmitz), serra d'Arrabida :<br />

valle do Solitário (Moller), Cast, <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong> : Prado (R. da Cunha), Campinas<br />

pr. <strong>de</strong> Faro (J. Guim.). — ann. Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na zona mediterrânea, Abyssin., Canárias.<br />

OBSERV. O prof. Link, J. <strong>de</strong> Schrad. II, f. I, p 96, consi<strong>de</strong>ra o O. reclinata<br />

da Flora Lusitanica <strong>de</strong> Brot, synonymo do O. pendula Desf. Não é verda<strong>de</strong>ira a<br />

opinião do illustre botânico prussiano, não só porque a espécie <strong>de</strong>scripta por<br />

Brotero contém os principaes caracteres que a distinguem do O pendula, como<br />

são: a cór purpurina clara do estandarte, o maior comprimento da vagem com<br />

relação ao calice e a disposição do caule, umas vezes erecto outras ramificado e<br />

diffuso ; mas também porque estes caracteres quadram em todos os exemplares<br />

do O. reclinata L., colhidos nas localida<strong>de</strong>s acima citadas, não se tendo, poremquanto,<br />

encontrado no paiz a espécie <strong>de</strong> Dcsfontaines.<br />

187. 0. puhcsceus L­ Cod. ft. 5272; ßss. Voy. bot. p. 151 ; Gr. Godr.


104<br />

l. c. p. 371; Wk. Lge. 1. c. p. 405 (0. arthropodiu Brot. Fl. Lusit. il,<br />

p. 94; Phyt. Lusit. I, p. 141, t. 58 ; 0 calycina Lain.)<br />

Outeiros áridos, sítios abrigados, terrenos ealcareos e em pousio da<br />

região inferior. Mir. do Corvo (Balthazar), serra d'Arrabida (Welw.,<br />

Moller), Montargil (Cortezão), Cast, <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong> : Prado (K. da Cunha). —<br />

ann. Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp. e em toda a zona mediterrânea.<br />

188. 0. Hackelii Lge. Diagn. pl. penins. Iber. nov. p. 20.<br />

Terrenos arenosos da região inf. e areaes marítimos. Arredores <strong>de</strong> Meli<strong>de</strong>s<br />

e S. André (Welw.), Sines (Hackel, Winkler). — ann. Maio (v. s.)<br />

OBSERV. Esta bella espécie, <strong>de</strong>scoberta por Welwitsch muito antes das explorações<br />

botânicas dos srs. Hackel e Winckler pelo nosso paiz, serve <strong>de</strong> complemento,<br />

na subsecç. Natricuiães Wk. da peninsula, ao grupo das espécies <strong>de</strong> pedúnculos<br />

<strong>de</strong>saristados, por serem ­bifluraes os pedúnculos.<br />

ν 189. 0. viscosa L. Cod. n. 5281 ; Gr. Godr. 1. c. p. 370 ; Wk. Lge.<br />

l. c. p. 407.<br />

α. genuina<br />

Outeiros e campos seccos, terrenos <strong>de</strong> cascalho das regiões inf. e submontan.—<br />

α. Pinhão: margem do Douro (Ferreira). — anu. Maio­Jun.<br />

Hab. na Hesp., Balear., Fr. austr., Sicil., Ilal., Algeria.<br />

190. 0. breviflorà DC. Prodr.TI, p. 160 ; Gr. Godr. 1. c. p. 371 ; Bss. Fl.<br />

Orient. II, p. 60; Wk. Lge. 1. c. p. 408 (O. viscosa β. L. ; O. viscosa<br />

Brot. Fl. Lusit. II, p. 93.)<br />

Pochas, mattagaes e sítios arborisados, pastagens das regiões inf. e submontan.<br />

Coimbra: Almegue, Baléa ((Α. <strong>de</strong> Carv., Moller), Mir. do Corvo<br />

(Ballhazar), Cascacs (P. Coutinho), serra d'Arrabida: va 11 e do Solitário<br />

(Möller), Setúbal: Quinta da Commenda (Mollcr), Faro: Campinas (J.<br />

Guim.), Silves (Coss.). — arm. Maio­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., e em toda a zona mediterrânea.<br />

Subsecç. II. Eúnatrix Wk.<br />

ν 191. 0. Hispânica L. fil. Supp). 324; DC. Prodr. II, p. 159; Wk.<br />

Lge. 1. c. (O. Natrix γ. microphylla Bss. Voy. bot. Esp. p. 149 ex p.;<br />

O. Natrix 5· microphylla Bss. Fl. Orient. Π, p. 59; O. micropli)IIa Presl.<br />

non L.)<br />

Terrenos arenosos da zona littoral. Arredores <strong>de</strong> Cezimbra (Möller).—<br />

lenhosa. Jun.­Agost. (v. s.)<br />

Hab. na ffesn., Sicil., Creta, e Asia menor,


c. ex p.)<br />

105<br />

192. 0. Crispa L. Cod. n. 5286; Wk. Lge. 1. c. p. 409.<br />

Sitios arenosos, alpestres das regiões inf. e submontan. Sul <strong>de</strong> Portugal?<br />

(Wk.). — lenhosa. Marc.­Ahr. (n. v.)<br />

Hab. na Hesp. e Baleares.<br />

193. 0. ramosissimaDesf. Fl. Atl.II, p. 142,1.186; Gr. Godr. 1. c. p. 370;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 409 (O. Natris. γ. microphylla Bss. Voy. p. 149 ex p.;<br />

O. Hispânica Brot. Fl. Lusit. II, p. 93 ex p.)<br />

α. vulgaris.Gr. Godr. 1. c. (O. Hispânica Kze. non L.)<br />

Nas areias principalmente das cosias marítimas, mais rara em terrenos<br />

afastados do mar nas faldas dos montes. Odivellas (D. Sophia), serra <strong>de</strong><br />

Monsanto (Mendonça), Cezimbra (Moller). — lenhosa. Abr.­Outubr. (v. s.).<br />

Joina dos maUos.<br />

Hab. na Hesp., Fr., Balear., Sicil., Grec, Afr. bor., Canárias.<br />

194. 0. Natrii L. Cod. n. 5284; Gr. Godr. 1. c. p. 369; Wk. Lge. 1.<br />

c. p. 410.<br />

α. major Bss. Voy. bot. Esp. p. 149 (O. Natrix a. genuina Gr.<br />

Godr. 1. c. ; O. pinguis Brot. I.e. e O. Hispânica Brot. 1.<br />

Terreno arenoso, fértil, cult, e incult. das regiões inf. e montan. Valbom<br />

(Casimiro), Torres Vedras : Vendas do Pinheiro (Daveau), sul do Tejo :<br />

Quinta dos Buxos, Alto da Vela (A. <strong>de</strong> Carv.), serra d'Arrabida .(Moller).<br />

— lenhosa. Març.­Agost. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Canar., zona mediterrânea, toda a Europa media.<br />

OBSEUV. A secç. Psciuhcytisus Wk. não tem, <strong>de</strong> meu conhecimento, por çmquanto<br />

em Portugal espécies que a representem. São quasi Iodas espécies montanhosas<br />

e alpinas.<br />

Trib. VIII. Genisteae R. Br. Benth. Hook. Gen. Pl. I, p. 439<br />

XXXV. Retaraa Bss. Voy. bot. Esp. p. 143<br />

195. R. monosperma Bss. 1. c. ; Wbb. Olia Hisp. p. 25, t. 17; Wk.<br />

Lge. Prodr. Fl. Hisp. Ill, p. 418 (Spartium monosperrnum L. Cod. n. 5190 ;<br />

Brot. Fl. Lusit. IL p. 85.)<br />

Nos areaes do littoral. Arredores <strong>de</strong> Setúbal: Tróia (Daveau, Moller),<br />

lenhosa. Fever.­Ahr. (v. s.). Piorno branco.<br />

Hab, na Hesp. e Marrocos.<br />

196. lt. sphaerocarpa Bss. 1. c. ; Wk. Lge. 1. c. p. 419 (Spartium sphaerocarpum<br />

L. Cod. n. 5191 ; Brot. 1. c. p. 84; Boelia sphaerocarpa Wbb.<br />

Ot. Hisp. p. 21, t. 15, 16.)


106<br />

Campos arenosos e incultos, sitios áridos e estereis, outeiros seccos,<br />

pinhaes e mattas das regiões inf. e montan. Traz os Montes : Alfan<strong>de</strong>gada<br />

Fé (P. Coutinho), Tapada d'Ajuda (Moller, Mendonça), Montargil (Cortezão).—<br />

lenhosa. Maio-Jun. (v. s.). Piorno amarello.<br />

Hab. na Hesp. e Afr. boreal.<br />

XXXVI. Spartrum L. Gen. pl. n. 858 (excl. sp.)<br />

197. S. juuceiím L. Cod. n. 5189; Brot. 1. c; Wk. Lge. 1. c. (Sparthianthus<br />

junceus Lk. Enum. h. Berol. II, p. 223 ; Genista Hispânica Tourn.;<br />

G. hortensis maior odorata Grisl. Virid. Lusit. n. 538.)<br />

Sebes, cômoros, mattas das regiões inf. e montan. Coimbra : Quinta da<br />

Geria, Antuze<strong>de</strong>, cerca <strong>de</strong> S. Bento (A. <strong>de</strong> Carv., Mariz, Moller), Cascaes<br />

(P. Coutinho). — lenhosa. Maio-Jul. (v. v.). Giesta ordinária ou Giesteira dos<br />

jardins.<br />

Hab. em toda a zona mediterrânea e Canárias.<br />

XXXVII. Genista DC. Mem. Legum. VI (excl. sp.)<br />

Secç. I. Echinosparthum Spach rev. gen. Genist. An. sc. nat. 1844 p. 251<br />

198. G. Lusilanica L. Cod. n. 5213 ; Sp. 1. c. p. 254; Brot. 1. c. p. 88;<br />

Bss. Voy. bot. p. 725, n. 406 ad not. ; Wk. Lge. 1. c. p. 422 (Genista<br />

altera Lusitanica Tourn.)<br />

' Região montanhosa. Bragança : serra <strong>de</strong> Rebordão, Montesinho (Ferreira),<br />

Gerez (Brot.), serra da Estrella: cântaro gordo, lagoa do Peixão,<br />

Candieira, pr. do Zêzere, caminho da Covilhã (Wehv., C. Machado, Henriq.,<br />

Ferreira). — lenhosa. Jun.-Agost. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

199. G. Barna<strong>de</strong>sii Grlls. Ind. p. 5, et Ramal. pl. Esp. 3, t. 1 ; Wk.<br />

Lge. 1. c. p. 423.<br />

Terrenos schistosos da região subalpina. Portugal medio : serra da Estrella?<br />

(Pourr.).— lenhosa. Jun.-Jul. (n. v.)<br />

Secç. II. Voglera FL Wett. (ut gen. propr.) Spach 1. c. p. 257<br />

200. G. scorpioiilcs Sp. 1. c. p. 276 ; Wk. Lge. 1. c. p. 424 (G. triacanthos<br />

Bss. Voy. bot. p. 143 ex p. non Brot.)<br />

Regiões inferior e montanhosa. Alemtejo e Algarve (Pourr.).—lenhosa.<br />

Març.-Abr. (n. v.)<br />

Hab. na Hespanha,


107<br />

201. G. triacanthos Brot. Fl. Lusit. II, p. 89 e Phyt. Lusit. I, p. 130,<br />

t. 54; Spach 1. c. p. 277; Wk. Lge. 1. c. p. 425.<br />

a. Tourne fortiana Sp. 1. c.<br />

ß. g a Li o i d e s Sp. 1. c.<br />

Outeiros incultos, mattagaes, bosques das regiões inf. e montan. —<br />

α. Braga : monte do Crasto (Sequeira), entre Valongo e S. Pedro da Cova<br />

(Schmitz), Bussaco (Loureiro), Coimbra: malta do Rangel, Rol (Moller,<br />

Cortezão), serra da Louzã (Henriq.), Cast. Branco : Carvalhinho (B. da<br />

Cunha), pinhal <strong>de</strong> Leiria (Mendia), Cintra (Valorado), Barreiro (C. Machado),<br />

Montargil (Cortezão), Portalegre: Casa Alta (R. da Cunha), Faro:<br />

Monte Negro (J. Guim.); — β. entre Barreiro e Lavradio (Moller).—<br />

lenhosa. Març.­Agost. (v. v.)<br />

Hab. na Hesp. e Marrocos.<br />

202. G. hirsuta Vahl. Symb. I, p. 81; Bss. Voy. bot. p. 143; Spach<br />

1. c. p. 263 ; Wk. Lge. 1. c. p. 426 (G. tricuspidata var. villosa Desf.)<br />

ß. algarbiensis (G. Algarbiensis Brot. 1. c. p. 89.)<br />

Campos incultos e arenosos, bosques e mattagaes das regiões inf. e<br />

montan. Arredores d'Evora, <strong>de</strong> Serpa äs faldas da serra <strong>de</strong> Ficalho (Daveau),<br />

Beja: Lavradoras, charneca da Rata (R. da Cunha);—β. Faro<br />

(Wehv.), arredores <strong>de</strong> Faro: Monte Negro (J. Guim.).—lenhosa. Març.­<br />

Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

203. G. Hispânica L. Cod. n. 5212; Spach 1. c. p. 271 ; Gr. Godr. 1.<br />

c. p. 356 ; Wk. Lge. 1. c. p. 427 (G. Hispânica montis Ventosi Tourn.<br />

Inst. ; Scorpius hispanicus et juniperiformis Pourr.)<br />

Outeiros abrigados, mattos e penedias, solo calcareo das regiões inf. e<br />

montan. Portugal? (Link, Webb). — lenhosa. Maio­Jul. (n. v.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. occid. e austr., Córsega.<br />

204. G. Tournefortii Spach 1. c. p. 269 ; Wk. Lge. 1. c. (Genista­Spartium<br />

minus Lusitanicum spicatum Tourn, ex Sp.)<br />

Regiões inf. e montan. Torres Vedras : Vendas do Pinheiro, serra <strong>de</strong><br />

Cintra (Daveau), Cascaes: Capari<strong>de</strong> (P. Coutinho), Azeitão (Moller).—<br />

lenhosa. Abr.­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

205. G. <strong>de</strong>cipicns Spach 1. c. p. 270 ; Wk. Lge. 1. c. p. 428 (G. Germanica<br />

Brot. 1. c. p. 90.)<br />

Regiões inf. e montan. Pinhal <strong>de</strong> Calhariz, serra d'Arrabida (Moller,<br />

Brot., Webb), serra da Rasca (Daveau).­^­lenhosa. Març.­Maio (v. s,)<br />

Hab. na Hespanha,


108<br />

OBSÈHV. O sr. Spach suppõe esta espécie synonyrno da G•Germanica Brut, ao<br />

mesmo tempo que, na sua diagnose, assignala os ramos terminates inermes ou<br />

quasi sem espinhos. Os exemplares existentes em o nosso herbario corroboram<br />

este parecer. Da serra d'Arrábida viu Brotero specimens da sua espécie com as<br />

hastes floraes inermes, emquanto que o sr. Wébb encontrou­os na mesma localida<strong>de</strong><br />

com as hastes tenninaes ora inermes, ora revestidas <strong>de</strong> espinhos, conforme<br />

se <strong>de</strong>prehen<strong>de</strong> da <strong>de</strong>scripção <strong>de</strong> Spach. Não vi exemplares da serra d'Airabida<br />

com as hastes floraes inermes mas sim espinhosas, porém, mais ao sul, na<br />

serra.da Basca foram colhidos alguns pelo sr. Daveau que se referem inteiramente<br />

á G. Germanica Brot., a qual, cm ultima analyse, se pô<strong>de</strong> reputar uma<br />

forma da G. <strong>de</strong>cipiens Spach.<br />

206. G. AYcIwitschii Spach 1. c. p. 262 (G. hirsuta var, Steud. et Höchst. ;<br />

Wehv. pl. exs. n. 53.)­ ­ -:A:\t. .uwi\n'Á<br />

Collinas relvosas da região montan. Serra <strong>de</strong> Cintra (Wehv., Valorado,<br />

Daveau), serra <strong>de</strong> Monsanto (R. da Cunha). — lenhosa. Març.­Abril (v. s.)<br />

Seçç. III. Phyllospartum Wk.<br />

ν 207. G. Anglica L. Cod. n. 5110 ; Spach 1. c. 1845, p. 104; Gr. Godr.<br />

1. c. p. 355 ; Wk. Lge. 1. c; Relat. da exp. bot. á s. da Estrella, n. 580<br />

(G. minor Lam. Fl. Fr. ; Scorpius Anglicus Pourr.)<br />

Outeiros arborisados, mattagaes, bosques das regiões inf. e montan.<br />

Bragança, Montesinho (Ferreira), S. Gens pr. do Porto (Johnston), Ourentã<br />

(A. <strong>de</strong> Carv.), serra da Estrella : covão do Alba, cova do Fidalgo,<br />

Lagoa escura (R. da Cunha, Ferreira), pr. da Lagoa d'Albufeira (Welw.).<br />

— lenhosa. Maio­Jul. (v, s.)<br />

Hab. na Hesp., Ingl., Scoc, Dinam., Fr., Allem, bor. e med., Nápoles.<br />

208. G. faleata Brot. Fl. Lusit. Π, p. 89 e Phyt. Lusit. I, p. 133, t. 55;<br />

Spach 1. c. p. 103 ; Wk. Lge. I. c. p. 429 (Genista­Spartium Lusitanicum<br />

siliqua faleata Tourn. Inst.<br />

Nos silvados e terrenos assombrados das regiões inf. e montan. Bragança<br />

(Ferreira), pr. do Porto (Johnston), Bussaco (Loureiro), Coimbra: matta<br />

da Balêa (Möller), Ponte da Murcella (Ferreira), Goes: ponte do Sotam<br />

(Henriq.), serra da Estrella: S. Bomão (Fonseca), Guarda (Daveau), Cast.<br />

Branco: monte Fidalgo (R. da Cunha). — lenhosa. Març.­Jul. (v. v.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

ν 209. («. berberi<strong>de</strong>à Lge. Descr. et ic. nov. p. 1, t. I; Wk. Lge. I. c.<br />

Prados e terrenos húmidos das regiões inf. e submonlan. Arredores do<br />

Porto: Alfena, serra <strong>de</strong> Valongo 'Johnston). — lenhosa. Març.­Jul. (t/'A!)<br />

Hab. na Galliza. ' · i' ^ !<br />

• ,;<br />

­dull


109<br />

210. G. ancistrocarpa Spacli Rev. Gen. II, p. 103 ; Wk. Lge. 1. c. p. 469.<br />

Nos maltos. Alemlejo (Webb).— lenhosa, (n. v.)<br />

Secç. IV. Scorpioi<strong>de</strong>s Spach 1. c. p. 106<br />

211. G. Scorpius DC. Fl, Fr. IV, p. 498 ; Spach 1. c. p. 108 ; Gr. Godr.<br />

1. c. p. 354 (G. spinifera Lam.; Spartium Scorpius L. Cod. n. 5193.)<br />

Outeiros e ­sitios abrigados principalmente <strong>de</strong> solo calcareo das regiões<br />

inf. e montan. Portugal? (Vand., Wk.).—lenhosa. Fever.­Jul. (n. v.)<br />

Secç. V. Erinacoi<strong>de</strong>s Spach 1. c. p. 109<br />

212. G. Loheiii DC. Fl. Fr. IV, p. 499 ; Spach 1. c. p. 111; Wk. Lge.<br />

1. c. p. 431 (G. aspalathoi<strong>de</strong>s ß. confertior Mor. Fl. Sard. I, p. 405, t. 30;<br />

ßss. Voy. bot. p. 141.)<br />

Terrenos calcareos das regiões subalpina e alpina. Portugal (Hffgg. Lk.),<br />

serra <strong>de</strong> Monchique (Wk.). — lenhosa. Jun.­Jul. (n. v.)<br />

Hab. na Hespanha, Cors., Sard., Sicilia.<br />

ν 213. G, Histrix Lge. Descr. icon. pl. novar. p. 2, t. 2 e Pug. p. 357;<br />

Wk. Lge. 1. c; Relat. da exp. bot. à s. da Estrella n. 582.<br />

a. glabra Lge. 1. c.<br />

β. villosa Lge. 1. c.<br />

Sitios alpestres da região montan. — et. Bragança (Ferreira), serra da<br />

Estrella (Fonseca); — β. Bragança: estrada da Fonte Arcada (Ferreira).<br />

— lenhosa. Jun.­Jul. (v. s.)<br />

Ilab. na Hespanha.<br />

214. G. polyanthus Β. <strong>de</strong> Römer ap. Wk. Enum. p. 20; Wk. Lge. 1. c.<br />

p. 432.<br />

Nos silvados da região montan. Malpica : margem do Tejo (R. da Cunha),<br />

entre Silves e Monchique (Wk.). — lenhosa. Fever.­Alarç. (v. s.)<br />

Ilab. na Hespanha.<br />

ν 215. G. Bourgaei Spach Bourg, pl. d'Esp. et Portugal, 1853; Wk.<br />

herb, do Mediterrâneo.<br />

Região inf. Entre Mértola e Serpa : Pulo do Lobo na margem do Guadiana<br />

(Daveau), Silves e Loulé (Bourg.). — lenhosa. Jun. (v. s.)<br />

Secç. VI. Spartioi<strong>de</strong>s Spach 1. c. p. 113<br />

ν 216. G. ciucrasecns Lge. Pug. p. 358; Wk. Lge. 1. c. p. 434; Relat.<br />

da exp. bol. à s. da Estrella n, 584.


110<br />

Sitios arborisados e abrigados da região montan. Serra da Estrella :<br />

covão da Meta<strong>de</strong>, Cântaro magro, Sabugueiro (Daveau, Ferreira). —<br />

lenhosa. Jun.­Agost. (v. s.)<br />

Hab. no Escoriai.<br />

217. G. polygalaefolia DC. Prodr. II, p. 151 ; Spach 1. c. p. 121; Wk.<br />

Lge. 1. c. p. 435 (G. polygalaephylla Brot. Fl. Lusit. II, p. 56 ; G. exaltata<br />

Lk. ; G. tinctoria Lusitanica maxima Tourn. Inst )<br />

Sitios incultos da região montan. Serra do Gerez (Brot.), serra do Marão:<br />

fraga da Ermida (Henriq.), serra da Estrella: Sabugueiro, Candieiras,<br />

caldas <strong>de</strong> Manteigas (C. Machado, R. da Cunha, Ferreira), Coimbra: Villa<br />

Franca na margem do Mon<strong>de</strong>go (Moller), serra d'Arrabida (Daveau, Moller).<br />

— lenhosa. Maio­Jul. (v. v.). Piorno dos Tinlureiros.<br />

Hab. na Hespanha.<br />

ν 218. G. leptoclada Gay in Dur. pl. Astur, exs.; Spach 1. c. p. 122;<br />

Wk. Lge. 1. c. (Genislella flagelliformis Pourr. ex Colm.)<br />

Silvados da região montan. Bragança : França, Sabor (Ferreira). —<br />

lenhosa Maio­Jul. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

OBSEBV. Van<strong>de</strong>lli (seg. Colm.) dá em Portugal a G. florida L. Não vi esta espécie<br />

do paiz, a qual tem muita allinidadc com as duas prece<strong>de</strong>ntes.<br />

Secç. VII. Oenistoi<strong>de</strong>s Mnch., Spach 1. c. p. 124<br />

ν 219. G. micrantha G. Ort. Dec. VI, t. 10, f. 1 ; Wk. Lge. 1. c. p. 437<br />

(G. odoratissima Pourr. ex Colm.; G. tenella Wk. Bot. Zeit. 1847,<br />

p. 426.)<br />

Sitios silvestres e mattagaes da região montan. Bragança : Sabor (Ferreira),<br />

serra do Gerez: Borrageiro (Moller). — lenhosa. Jun.­Agost. (v. s.)<br />

Ilab. na Hespanha.<br />

220. G. Broteri Poir. Suppl. II, p. 720; DC. Prodr. II, p. 152; Wk.<br />

Lge. 1. c. (G. parviflora Brot. 1. c. p. 87; G. Lusitanica, parvoflore luteo<br />

Tourn. Inst.)<br />

Sitios silvestres da região montan. Serra do Marão, serra da Estrella :<br />

Sabugueiro (Brot.). — lenhosa. Jun.­Jul. (n. v.)<br />

Hab. na Galliza.<br />

XXXVIII. Pterospartum Spach 1. c. p. 156; Genistellae Tourn.<br />

221. P. lasiantlmm Spach (sub. Genista) 1. c. p. 147; Wk. Lge. 1. c.<br />

(Genista tri<strong>de</strong>ntata Wbb. It. Hisp. p. 50 ex p. non L.) ·


Hl<br />

Penedias e mattagaes das regiões inf. e submontan. Bragança (Ferreira),<br />

serra do Gerez : Leonte (Moller), serra da Gralheira pr. <strong>de</strong> S. Pedro do<br />

Sul (Welw.), Cast. Branco : Carvalhinho (R. da Cunha). — lenhosa. Març.­<br />

Jul. (v. s.). Carqueja.<br />

Hab. na Hespanha.<br />

222. P. scolopendrinm Spach (sub Genista) 1. c. p. 148 ; Wk. Lge. 1. c.<br />

p. 469 (G. tri<strong>de</strong>ntata Wbb. 1. c. ex p. non L.)<br />

Regiões inf. e submontan. Pr. da Marinha Gran<strong>de</strong> (B. Gomes).— lenhosa.<br />

Jul. (v. s.). Carqueja.<br />

223. P. sleiiopterum Spach (sub Genista) 1. c. ; Wk. Lge. 1. c. p. 441<br />

(G. tri<strong>de</strong>ntata β. L. Spec, (ex syn. Tourn.); Genistella frulicosa angustifolia<br />

Lusitanica Tourn. Inst. ; G. tri<strong>de</strong>ntata Brot. 1. c. p. 86 ex p.).<br />

Regiões inf. e montan. Cantanhe<strong>de</strong> (Ferreira), Coimbra : Zombaria (Moller),<br />

Fôja (Ferreira), Buarcos (A. <strong>de</strong> Carv.), serra da Louzã (Henriq.),<br />

Lisboa (Welw.), Alfeite (Daveau, R. da Cunha), serra d'Arrabida, pinhaes<br />

<strong>de</strong> Calhariz (Moller), entre Alfarim e a Lagoa d'Albufeira (Moller).—<br />

lenhosa. Maio­Jul. (v. v.). Carqueja.<br />

Hab. na Hespanha.<br />

224. P. Canlabricnm Spach (sub Genista) 1. c. p. 149 ; Wk. Lge. 1. c.<br />

(G. tri<strong>de</strong>ntata Dur. pl. Ast. exs. n. 348.)<br />

Sítios áridos das regiões mont, e subalpina. Braga : monte <strong>de</strong> S. Gens<br />

(Sequeira), S. Pedro da Cova (Schmitz), Bussaco (Loureiro), serra da<br />

Louzã (Henriq.), serra <strong>de</strong> Cintra (Daveau). — Abr.­Jul. (v. s.). Carqueja.<br />

Hab. na Hespanha.<br />

225. P. triilentatum Spach (sub Genista) 1. c. p. 150; Wk. Lge. 1. c.<br />

(Genista tri<strong>de</strong>ntata L. Cod. n. 5204 (excl. var. ß.); Brot. 1. c. ex p.;<br />

Genistella fruticosa, Lusitanica, latifolia Tourn. Inst.)<br />

Regiões montan, e submontan. Serra do Gerez : Borrageiro (Moller),<br />

Coimbra : valle <strong>de</strong> Cannas (Moller), serra da Estrella : S. Romão (Fonseca),<br />

Portalegre: Casa Alta (R. da Cunha).— lenhosa. Maio­Jul. (v. v.). Carqueja.<br />

Hab. na Hespanha.<br />

OBSERV. Concordo com a opinião dos srs. Willkomm e Nyman cm consi<strong>de</strong>rarem<br />

um lanlo artificial a scisão da G. tri<strong>de</strong>ntata L. em varias espécies. Em Portugal<br />

não julgo confirmada a existência <strong>de</strong> areas geographicas distinctas para cada uma<br />

d'estas espécies <strong>de</strong> Spach, porque nas mesmas região e localida<strong>de</strong> se encontram<br />

specimens <strong>de</strong> mais d'uina d'ellas.


112<br />

XXXIX. Ulex L. Gen. pl. n. 881<br />

Sece. I. Stauraccmthas Lk. ap. Sclirad. Neu. Journ. II, p. 52, f. 2,<br />

et Wbb, Ot. Hisp. p. 26<br />

' 226. Ü. aphylius Lk. insc. ; Wk. Lge. 1. c. p. 443 (U. genistoi<strong>de</strong>s Brot.<br />

Fl. Lusit. II, p. 78 ex p. ; S.tauracanthus aphylius Lk. 1. c. ; DC. Prodr. II,<br />

p. 144; Wbb. 1. c. p. 18; Genista­Spartiuin Lusitanicum, minus, spicato<br />

flore Tourn. Inst.) . ,<br />

Sítios áridos e mattagaes da região inf. Alemtejo (Welw.), praia do<br />

Alfeite (R. da Cunha), Azeitão pr. <strong>de</strong> Coina (Moller), pinhal <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong><br />

Zebro (Moller), Al<strong>de</strong>ã Gallega, Moita (Lk.), entre Azóia e a Lagoa d'AIbufeira<br />

(Moller), <strong>de</strong> Caparica a Setúbal (Brot.).—lenhosa. Fever.­Abr. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

227. U. spartioi<strong>de</strong>s Wbb. (sub Stauracantho) 1. c. p. 26, t. 19; Wk.<br />

Lge. 1. c. (U. genistoi<strong>de</strong>s Clem. Ene. <strong>de</strong> la Vid. p. 291 ; Brot. 1. c. ex<br />

p. ; Genista­Spartium Lusitanicum^ <strong>de</strong>nsissimis aculeis horridum Tourn.<br />

Inst.) .uymytt.V .;·.,'.'/' , ',{ ... ,,,Η,,ΜΙ<br />

β. W ill komm ii Wbb. 1. c.<br />

Mattos e pinhaes da região inf. Pinhal <strong>de</strong> Leiria (B. Gomes, Mendia,<br />

S. Pimentel), Faro (Bourg.);—­β. pr. <strong>de</strong> Faro^Wk.). — lenhosa. Març.­<br />

Abr. (v. s.)<br />

.: Hab. na Hespanha.<br />

OBSERV Tendo feito um exame <strong>de</strong>tido do Stauracanthus do Pinhal <strong>de</strong> Leiria, •<br />

cheguei a verificar que esta planta é o Si. sparlinidcs Webb. Xo seu excellente<br />

trabalho sobre os Ulcx da peninsula, o sr. Webb diz que o St. aphillus do<br />

sul do Tejo fora transportado para o norte, apparecendo no Pinhal <strong>de</strong> Leiria. Esta<br />

sua opinião <strong>de</strong> certo foi soggerida por indicação <strong>de</strong> Brotero que, fazendo uma<br />

diagnose incompleta na Flora'Lusilanica do seu II. genistoi<strong>de</strong>s, cita­o já no Pinhal<br />

<strong>de</strong> Leiria, já nas localida<strong>de</strong>s ao sul do Tejo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Caparica até Setúbal. Estou<br />

pois auctorisado a julgar que o dr. Brotero fez a sua breve <strong>de</strong>scripção, comprehen<strong>de</strong>ndo<br />

sob o nome <strong>de</strong> U. genistoi<strong>de</strong>s dois grupos dislinclus <strong>de</strong> plantas que<br />

haviam <strong>de</strong> constituir duas espécies différentes, emquantq que o prof. Link <strong>de</strong>screveu<br />

o seu St. aphyllus, tendo só cm vista specimens das localida<strong>de</strong>s ao sul do<br />

Tejo, on<strong>de</strong> esta espécie realmente habita.<br />

228. Ü. spectabiíis Wbb. (sub Stauracantho) 1. c. p. 27, t. 20 ; Wk.<br />

Lge. 1. c. p. 469.<br />

Sitios incultos e mattagaes da região inf. S. Thiago <strong>de</strong> Cacem (Daveau),<br />

Cabo <strong>de</strong> Sines (Welw.). — lenhosa. Març.­Abr. (v. s.)<br />

Secç. II. Nepa Wbb Ot. Hisp. p. 28 (pro génère)<br />

229. U. Iuridiis Wbb. (sub Nepa) 1. c. p. 28, t. 21 ; Wk. Lge. 1. c.


113<br />

Mattagaes da região inf. Entre Villa Nova <strong>de</strong> Milfontes e a serra <strong>de</strong><br />

S. Domingos (Welw.). — lenhosa. Abr. (n. v.)<br />

230. U. Webbíanus Coss. Not. crit. p. 32 ; Wk. Lge. 1. c. p. 443 ; Wbb.<br />

(sub Nepa) Ot. Hisp. p. 29, t. 22.<br />

Outeiros aridos, pinhaes em terrenos arenosos da região inf. Entre Faro<br />

e Albufeira (Wk.).—lenhosa. Març.­Jun. (n. v.)<br />

Ilab. na Hespanha.<br />

231. U. Vaillantii Wbb. (sub Nepa) 1. c. p. 31, t. 27; Wk. Lge. 1. c.<br />

p. 469 (Genista­Spartium reticulatum Vaill. Herb, in Mus. Par.)<br />

Mattagaes da região inf. Villa Nova <strong>de</strong> Milfontes (Welw., Escayr.),<br />

arredores <strong>de</strong> Faro: Monte Negro (J. Guim.). — lenhosa. Abr.­Jul. (v. s.)<br />

232. U. Escayracii Wbb. (sub Nepa) 1. c. p. 32, t. 28; Wk. Lge. 1. c.<br />

(U. Boivini W r<br />

elw., in sched. n. 343.)<br />

No littoral e terrenos incult. da região inf. Arredores <strong>de</strong> Faro e no<br />

promontório Sacro (Welw., Escayr.). — lenhosa. Maio­Jul. (v. s.)<br />

Secç. III. Euulex Wk.<br />

233. U. europacus L. Cod. n. 5243 ; Brot. Fl. Lusit. II, p. 78 ; Wbb.<br />

Ot. Hisp. p. 33 ; Gr. Godr. Fl. Fr. I, p. 344; Wk. Lge. 1. c. p. 445 (U.<br />

grandiflorus Pourr. ex Colm.)<br />

ß. strictus W 7<br />

bb. 1. c.<br />

γ. latebracteatus nob.<br />

Sitios selváticos, mattagaes, bosques, pastagens das regiões inf. e montan.<br />

Povoa <strong>de</strong> Lenhoso (Couceiro), entre Vallongo e S. Pedro da Cova (Henriq.),<br />

Buarcos, cabo Mon<strong>de</strong>go : fonte das Pombas (Moller), Caldas da Rainha<br />

(R. da Cunha), arred. <strong>de</strong> Lisboa: Bemfica (R. da Cunha); — ß. arred. <strong>de</strong><br />

Aveiro (Henriq.) ; — γ. Pinhal <strong>de</strong> Leiria (Mendia, S. Pimentel), Caldas da<br />

Rainha (Daveau). — lenhosa. Jan.­Jun. (v. v.). Tojo.<br />

Hab. na Hesp., Fr. occid. e bor., Ingl., Dinam., Allem., Belg., Suissa,<br />

Ital., Córsega.<br />

OBSEKV. Proponho a, formação da var. late bracteatus aos exemplares do U.<br />

europaeus L. do Pinhal <strong>de</strong> Leiria e das Caldas da Rainha (Daveau), pelas gran<strong>de</strong>s<br />

dimensões das bracteas, tendo um terço do comprimento do calice, abraçando­o<br />

pela base, cordiformes, submembranoso­escariosas, enrugadas e pouco tomentosas,<br />

como quasi toda a planta.<br />

ν 234. U. scalier Kze. in Flora 1846, p. 696 ; Wbb. 1. c. p. 39, t. 32 ;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 446; — β. glabrescens Wbb. 1. c. p. 40.<br />

8


114<br />

Nas sebes das regiões inf. e montan. — β. Bussaco (Loureiro), Coimbra:<br />

Valle <strong>de</strong> Cannas (Moller). — lenhosa. Março (v. v.)<br />

Hab. ao sul da Hespanha e em Marrocos.<br />

233. U. nanus Forst, in Symond. syn. ; DC. Fl. Fr. p, 492; Gr. Godr.<br />

1. c. p. 343 ; Wbb. I. c. p. 36 ; Wk. Lge. I. c. (U. europacus ß. L. Sp.<br />

pl. ; U. autumnalis Thore.)<br />

ß. L us it an i cus Wbb. 1. c.<br />

Charnecas, mattagaes, pinhaes das regiões inf. e montan. Serra do<br />

Gerez : Chão do Carvalho, Tojeiro (Moller), Vizelin (W'enceslau), Porto,<br />

serra da Estrella : S. Romão, Coimbra : malta do Seminário (Ferreira),<br />

Buarcos (Henriq.), serra <strong>de</strong> Cintra (Daveau), arred. <strong>de</strong> V. R. <strong>de</strong> S. Antonio<br />

(J. Guim.); — serra <strong>de</strong> Cintra (Mendia), Cast, <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong> (R. da<br />

Cunha), serra <strong>de</strong> Monchique: Foia (J. Guim.).—lenhosa. Abr.­Novemb.(v. v.)<br />

Hab. na Hesp., Ingl., Fr., Bélgica.<br />

236. U. <strong>de</strong>nsus Welw. in Sched. n. 71 ; Wbb. 1. c. p. 43, t. 37; Wk.<br />

Lge. 1. c. p. 469 (Genista­Spartium Lusitanicum, lanuginosum, aculeis<br />

tri<strong>de</strong>ntatis, longioribus munitum Tourn. Inst.)<br />

Planícies arenosas e mattagaes das regiões inf. e montan. Relias pr. <strong>de</strong><br />

Lisboa (Daveau), serra <strong>de</strong> Cinira (Welw.), S. Martinho do Porto : pyrami<strong>de</strong><br />

geodésica (Daveau), serra d'Arrabida, Zambujal pr. <strong>de</strong> Cezimbra<br />

(Moller). —lenhosa. Abr.­Jun. (v. s.). 'fojo <strong>de</strong> Charneca.<br />

237. U. opistholepis Wbb. 1. c. p. 43, t. 36 A; Wk. Lge. 1. c. p. 447.<br />

Bosques das regiões inf. e montan. Arred. <strong>de</strong> Coimbra : pinhal <strong>de</strong> Valle<br />

<strong>de</strong> Cannas, matta do Escarbote, lomba da Arregaça, Tovim <strong>de</strong> Raixo<br />

(Moller, Ferreira), matta <strong>de</strong> Foja (Ferreira), Ruarcos (Möller). — lenhosa.<br />

Març.­Setemb. (v. v.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

238. U. Jussiaeí Wbb. 1. c. p. 42, t. 36; Wk. Lge. 1. c. p. 448 (Genista­Spartium<br />

Lusitanicum, majus cl spinosius, spicato flore Tourn. Inst.)<br />

Mattagaes arborisados das regiões inf. e montan. Arred. <strong>de</strong> Coimbra :<br />

matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas, Quinta das Monicas, Tovim, Cioga do Campo,<br />

Zombaria, Povoa do Pinheiro (Moller), serra <strong>de</strong> Cintra (Wbb.). — lenhosa.<br />

Fever.­Abr. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

239. U. australis Clem. Ens. <strong>de</strong> la Vid., p. 291 ; W r<br />

bb. PI. Hisp. p. 48;<br />

Rss. Voy. bot. p. 131 ; Wk. Lge. 1. c. (U. parvillorus Pourr. ; Wbb. Ot.<br />

Hisp. p. 37, t. 29 C.)


118<br />

Outeiros e sitios alpestres, mattos das regiões inf. e montan. Montargil<br />

(Cortezão), Beja: charneca da Rata (R. da Cunha).—lenhosa. Març.­Jun.<br />

(v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Marrocos, Fr. merid.<br />

ν 240. U. Willkommii Wbb. Ot. p. 42, t. 35 A ; Wk. Lge. 1. c. p. 449.<br />

Outeiros abrigados da região inf. Arred. <strong>de</strong> Setúbal : Tróia, Pinheiro<br />

(Daveau). — lenhosa. Març.­Novemb. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

241. U. Wclwilschianus Planch, in Ann. sc. nat. ser. III, 11, p. 216;<br />

Wbb. Ot. p. 41, t. 34; Wk. Lge. 1. c. (U. australis Welw. in sched.<br />

nec Clem.; Genista­Spartium Lusitanicum, brevissimis etc. aculeis munitum<br />

Tourn. Inst. 646.)<br />

Nos mattos e pinhaes das areias da região inf. Pr. <strong>de</strong> Azeitão (Moller),<br />

entre Coina e Palmeira (Welw.), Santarém (Wbb.).— lenhosa. Març.­Abr.<br />

(v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

242. U. micranlhus Lge. Diagn. pl. penins. Iber, novar. p. 16.<br />

Nos mattagaes das regiões inf. e montan. Serra do Bussaco (Winkler),<br />

arred. <strong>de</strong> Coimbra: Tovim <strong>de</strong> Cima, pinhal <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas (Mollef),<br />

S. Paulo <strong>de</strong> Fra<strong>de</strong>s, Ponte da Murcella (Ferreira), serra da Estrella 1<br />

: S.<br />

Romão (Fonseca). — lenhosa. Abr.­Maio (v. v.)<br />

243. U. Lusitanicus nob. (n. sp.) — Caulis robustus, <strong>de</strong>nse ramosus;<br />

ramis sulcato­angulatis pubescentibus falcato­recurvatis ; ramulis rigidis,<br />

arcuatis, spinescentibus, striatis ; phyllodiis triangulari­acuminatis, pungentibus<br />

; íloribus minutis e basi ramulorum pro<strong>de</strong>untibus, suboppositis,<br />

racemum <strong>de</strong>nsiusculum terminalem formantibus; pedicellis puberulis calyce<br />

Vs brevioribus ; bracteolis carinalis, ovatis, obtusis, pedicello parum<br />

latioribus ; calyce adpresse piloso vexillo breviore, lábio superiore leviter<br />

bífido, inferiore tri<strong>de</strong>nticulato, <strong>de</strong>nticulis patulis ; vexillo obovato<br />

oblongo emarginato intense luteo, extus supra unguem albo­hirsuto ; alis<br />

rectis paulo brevioribus luteis; carina pallida vexillo aequilonga, ad suturam<br />

sericea ; ovário recto, longe piloso, ovato, 3­4 ovulato ; stigmate<br />

retrorsum <strong>de</strong>clivi ; legumine compresso, late obovato, hirsuto, oblique mucronato<br />

calyce paulo longiore.<br />

1<br />

No Relalorio, secção <strong>Botânica</strong>, da Expedição scientifica á serra da Estrella em<br />

1881 acha­se esta espécie (n. 589) sob a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> U. australis Clem.


116<br />

U. mkranthus Lge. multis eharacteribus huic similis differt ramis magis<br />

minusve rectis patulis vel divaricatis ; ramulis, phyllodiis pedicellisque<br />

brevioribus, floribus minoribus, vexillo late-obovato palli<strong>de</strong> luteo. — U.<br />

Wehvitschianus Planch, differt a nostra ramis <strong>de</strong>mum glaberrimis, bracteolis<br />

acutis, stigmate antrorsum <strong>de</strong>clivi, legumine glabrescente (Lange).<br />

— U. recurvatus Wk. differt ramis etiam <strong>de</strong>mum glaberrimis, pedicellis<br />

multo minoribus, bracteolis minutissimis, calycibus mox glabrescentibus<br />

nitidis.<br />

Regiões inf. e montan. Entre Vallongo e S. Pedro da Cova (Henriq.),<br />

entre Oliveira <strong>de</strong> Bairro e Aveiro (Ferreira). — lenhosa. Abril (v. s.)<br />

OBSERV. É gran<strong>de</strong> a aífinida<strong>de</strong> d'esta espécie com o U. mkranthus Lge., mas,<br />

por lhe ter notado caracteres differenciaes bastantes para a consi<strong>de</strong>rar nova, fiz a<br />

prece<strong>de</strong>nte diagnose. O illustre prof, o sr. Lange, a quem consultei, confirmou<br />

que realmente tem caracteres différentes do seu U. mkranthus, reservando, todavia,<br />

o seu juizo por não ter á mão, n'esse'momento, elementos que o comprovassem;<br />

entretanto, suppondo-a nova, fez a sua diagnose, que transcrevo por confirmar<br />

os caracteres citados: — Ulex... Caule pubescente, ramis <strong>de</strong>nsis, breviusculis,<br />

falcato-recurvatis, florigeris elongatis arcuatis; ramulis subulato-spinescentibus<br />

magis minusve arcuatis, sulcatis, glabriusculis ; phyllodiis subulato pungenlibus,<br />

brevibus; ßoribus minutis, in apieibus ramorum superiorum racemoso<br />

congestis ad ramulorum basin longiuscule pedicellatis ; bracteolis late-ovatis obtusis,<br />

pedicello puberulo parum latioribus ; calyce ad basin usque bipartite, corolla<br />

parum breviore, labia superiore obsolete bifido, inferiore breviter trilobo; vexillo et<br />

carina subaequilongis, vexillo saturate carina palli<strong>de</strong> luteis, alis paulo brevioribus,<br />

fuscis ; legumine brevi, lato, oblique elliptico vel obovato, villosissimo,<br />

c. 2-3 spermo, abrupte in stylum retorsum <strong>de</strong>clivem excurrente.<br />

.Aproveito esta occasião para agra<strong>de</strong>cer ao distincto botânico <strong>de</strong> Copenhague os<br />

seus valiosos esclarecimentos sobre a <strong>de</strong>terminação d'algumas espécies <strong>de</strong> Ulex<br />

das vizinhanças <strong>de</strong> Coimbra, localida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> abundam espécies d'esté difíicil<br />

género.<br />

244. U. janthocladus Wbb. I. c. p. 40, t. 33 ; Wk. Lge. 1. c. p. 450<br />

(U. Welwitschianus Coss. in sched. Bourg, n. 116.)<br />

Pastagens e pinhaes em terrenos arenosos, sitios alpestres e aridos da<br />

região inf. Arredores <strong>de</strong> Faro, Villa B. <strong>de</strong> S. Antonio, arred. <strong>de</strong> Loulé<br />

(J. Guim.). — lenhosa. Març.-Jul. e Set.-Out. (v. s.)<br />

2Í5. U. aruenteus W r<br />

ehv. in Sched. n. 1082 ; Wbb. Ot. p. 44, t. 38 A ;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 469.<br />

Terrenos incultos das regiões inf. e submontan. Serra d'Arrabida : alto<br />

do Formosinho (Mollor), Algarve (Welw,). — lenhosa. Abr.-Maio (v. s.)<br />

246. U. erinaceus Welw. in Sched., Pb lus. 1851 (Genista-Spartium<br />

Lusitanicum aculeis brevissimis caesis munitum Tourn. Inst.)<br />

Mattagaes da região inf. Arredores <strong>de</strong> Faro : Monte Negro (.1. Guim.),<br />

cabo <strong>de</strong> S. Vicente (Welw.). — lenhosa. Abr.-Jun. (v. s.)


117<br />

XL. Calycotome Lk. ap. Sclirad. neu. Journ. II, p. 50<br />

247. C. villosa Lk. 1. c. ; Gr. Godr. 1. c. p. 547; Wk. Lge. 1. c. p. 451<br />

(Spartium spinosum Brot. Fl. Lusit. II, p. 85 non L.; S. lanigerum Desf.<br />

Fl. Atl. II, p. 135 ; Cytisus lanigerus DC. Fl. Fr. 1. c.)<br />

Outeiros e encostas abrigadas, bosques, sebes, mattos da região inf.<br />

Arred. <strong>de</strong> Setúbal: Tróia; Alvito, arred. d'Evora, Casa Branca (Brot., Daveau).­—<br />

lenhosa. Març.­Maio (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Balear., Cors., Turq., Asia men., Syria, Afr. boreal.<br />

XLI. Cytisus L. Gen. pl. n. 877<br />

Secç. I. Teline Wbb. Pliyt. Canar. H, p. 34<br />

248. C. candicans DC. FI. Fr. IV, p. 504; Wk. Lge. 1. c. p. 453<br />

(Genista candicans L. Cod. n. 5201 ; Gr. Godr. 1. c. p. 358; Teline candicans<br />

Wbb. 1. c. t. 151, f. 1.)<br />

Mattagaes, bosques das regiões inf. e montan Luso e matta do Bussaco,<br />

Cintra (Daveau); Portugal (Tourn, ex Bss.).—lenhosa. Abr.­Jun. (n.v.)<br />

Hab. em quasi toda a zona mediterrânea e Canárias.<br />

249. C. linifolius Lam. Diet.; Wk. Lge. 1. c. (Genista linifolia L. Cod.<br />

n. 5202; DC. Prodr. II, p. 146; Gr. Godr. 1. c. p. 357; Teline linifolia<br />

Wbb. 1. c. p. 41.)<br />

Mattagaes sombrios, penedias, bosques das regiões inf. e montan. Portugal<br />

(Lk., Wk.). — lenhosa. Març.­Jun. (n. v.)<br />

Hab. na Hesp., Canar., Afr. bor., Fr. austral.<br />

. Secç. II. Eucytisus Bss. Fl. Orient. Π, p. 49<br />

ν 250. C. triflorus L'Herit. Stirp. 184; OC. Fl. Fr. IV, p. 505; Gr.<br />

Godr. I. c. p. 361 ; Wk. Lge. 1. c. p. 455 (C. villosus Pourr.)<br />

Mattos e bosques das regiões inf. e submontan. Serra d'Ossa : valle do<br />

Infante (Daveau).—lenhosa. Març.­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. austr., Ital., Grec, Marrocos.<br />

Secç. HI. Spartocytisus Wbb. Plryt. Canar. p. 49<br />

251. 0. albus Lk. Enum. pi. h. Berol. II, p. 241; DC. Prodr. II,<br />

p. 153 ; Wk. Lge. 1. c. p. 456 (Spartium album Ilesf. Fl. Atl. II, p. 132;<br />

Brot. 1. c. p. 83; Genista alba Lam. Diet.; Cytisus Lusitanicus, foliis<br />

minimis argenteis, parvo llore albo Tourn. Inst.)<br />

Campos arenosos e incultos, mattos da região inf. Bragança : serra <strong>de</strong><br />

Rebordão (Ferreira), serra do Gerez : Lage (Moller), Povoa <strong>de</strong> Lenhoso<br />

(Couceiro), Cab. <strong>de</strong> Basto (Henriq.), Braga : monte <strong>de</strong> S. Sebastião (Se­


118<br />

queira), Adorigo (Schmitz), serra da Estrella : S. Romão, encosta <strong>de</strong> Valezim,<br />

Sabugueiro (Daveau, Ferreira, Fonseca), margem do Dão (A. <strong>de</strong><br />

Carv.), Coimbra : Villa Franca, Santa Clara, pinhal <strong>de</strong> Marrocos (Moller),<br />

Ponte da Murcella (Ferreira), Cast. Branco: S. Martinho (R. da Cunha).<br />

— lenhosa. Abr.­Jun. (v. s.). Giesteira branca.<br />

Hab. na Hesp. e Marrocos.<br />

v 252. C. purijans Wk. Prodr. Fl. Hisp. 1. c. ; Relat. da exp. bot. á s. da<br />

Estrella, n. 591 (Spartium purgans L. Cod. n. 5192 ; Genista purgans DC.<br />

Fl. Fr. IV, p. 494 ; Sarothamnus purgans Gr. Godr.)<br />

Nos valleiros <strong>de</strong> penedias das regiões montan, e subalpina. Serra da<br />

Estrella : covão do Urso, covão das Vaccas, Lagoa comprida, covão do Boi<br />

(Henriq., R. da Cunha, Daveau, Ferreira). — lenhosa. Jun.­Agosto (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Pyreneus franc, e montes <strong>de</strong> Fr. central.<br />

Espécies <strong>de</strong> secção incerta<br />

253. C. viilosissiiüiis Lk. Reise ; Colm. Genist. <strong>de</strong> Esp. y Portug. p. 48.<br />

Portugal: entre Douro e Minho (Lk.). — lenhosa, (n. v.)<br />

254. C. procerus Lk. 1. c. ; Colm. 1. c. p. 49 (Spartium procerum Willd.)<br />

Portugal: entre Douro e Minho (Lk.). — lenhosa, (n. v.)<br />

XLII. Sarothamnus Wimm. Fl. Sil. ed. 2, p. 148<br />

255. S. scoparius Koch Syn. ed. I, p. .152; Bss. Voy. bot. p. 134;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 458 (Spartium scoparium L. Cod. n. 5197; Cytisus<br />

scoparius Lk. Enum. h. Berol. ; Sarothamnus vulgaris Wimm. I. c.)<br />

ß. leiostylos (Bourg, pl. Hisp. exs. n. 2412, excl. n. 1812.)<br />

Sítios arenosos, encostas <strong>de</strong> matto, bosques das regiões inf. e montan.<br />

Bragança: cabeço <strong>de</strong> S. Barth. (Ferreira), serra do Gerez: Lage (Henriq.,<br />

Moller), arred. <strong>de</strong> Braga : monte <strong>de</strong> S. Gens, Tibâes (Sequeira), Monchique<br />

(Bourg.); — β. Evoramonte pr. <strong>de</strong> Extremoz, arred. <strong>de</strong> Serpa: margens<br />

dos alimentes do Guadiana (Daveau). — lenhosa. Abr.­Jul. (v. s.)<br />

Hab. em toda a Hesp., Fr., Ital., Europa med., Dinam., Suécia merid.,<br />

Açores.<br />

256. S. Dourgaei Bss. Diagn. pl. orient. III, 2, p. 6; subspec. Nym,<br />

(S. scoparius Bourg, pl. d'Esp. et Portug. n. 1813.)<br />

Regiões inf. e montan. Arredores <strong>de</strong> Monchique (Bourg.). — lenhosa.<br />

Jun. (v. s. hb. Wk.)<br />

257. S. oxyphyllus ßss. 1. c. p. 7 (S. scoparius var. Bourg, pl. d'Esp. et<br />

Portug. n. 1812.)


119<br />

Região montan. Serra <strong>de</strong> Cintra? (Daveau), serra <strong>de</strong> Monchique (Bourg.).<br />

— lenhosa. Jun. (v. s.)<br />

258. S. grandiflorus Wbb. Ot. Hisp. p. 43, t. 39; Wk. Lge 1. c.<br />

p. 458 (Spartium grandiiïorum Brot. 1. c.p, 80: Sarothamnus affinis Bss.<br />

Voy. p. 134, t. 40 ; Cytisus grandiflorus DC. Prodr. II, p. Í54 ; Cytiso­<br />

Genista Lusitanica, magno flore Tourn. Inst. ; Genista sylvestris repens,<br />

amplo flore, Lusitana Grisl. Virid. n. 541.)<br />

Mattagaes, penedias das regiões inf. e montan. Guarda (Daveau), serra<br />

da Estrella: S. Romão (F. Fonseca), Cantanhe<strong>de</strong> (Ferreira), Bussaco (Loureiro),<br />

Coimbra : S. Jorge, Sete Fontes, Penedo da Meditação (A. <strong>de</strong><br />

Carv., Moller), Fôja (Ferreira), Mir. do Corvo (Balthazar), Marinha<br />

Gran<strong>de</strong> (Mendia), Ótta (Daveau), arred. <strong>de</strong> Faro: Atalaia (J. Guim.).—<br />

lenhosa. Maio­Jun. (v. v.). Giesteira das sebes.<br />

Hab. na Hespanha.<br />

259. S. AVehvitschii Bss. Reut. Pug. p. 28 ; Wk. Lge. 1. c. p. 459<br />

(S. patens Wehv. pl. Lusit. exs. n. 54 non Wbb.; Spartium patens Brot.<br />

1. c. p. 83 ex p.)<br />

Terrenos arenosos e selváticos das regiões inf. e montan. Serra da Estrella:<br />

pr. <strong>de</strong> S. Romão (Boissier, F. Fonseca), Coimbra: Villa Franca,<br />

Choupal, (Moller, Ferreira), Ponte da Murcella (Ferreira), Alfeite: Cova<br />

da Pieda<strong>de</strong> (Daveau). — lenhosa. Maio­Jul. (v. v.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

260. S. eriocarpus Bss. Reut. Diagn. pl. nov. p. 10 ; Bourg, pl. Hisp.<br />

exs. n. 2202 e 2414; Wk. Lge. 1. c. (S. Cantabricus Cors. ap. Bourg.)<br />

Bosques e mattos da região montan. Bragança (G. Braga, Ferreira),<br />

serra do Gerez : Lage (Henriq., Moller), Moledo (Henriq.), serra da Estrella:<br />

Nave do Arco, Sabugueiro, Valezim (Daveau, Ferreira). — lenhosa.<br />

Jun.­Jul. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

261. S. patens Wbb. It. Hisp. p. 51 ; Bss. Voy. bot. p. 135, t. 40, Β.;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 460 (Spartium patens L. Cod. n. 5195; Brot. 1. c.<br />

ex p.; Cytisus pendulinus L. fil.)<br />

Bosques e mattagaes das regiões inf. e montan. S. da Estrella? (Fonseca),<br />

serra <strong>de</strong> Cintra e Monserrate (Wehv., Daveau).—lenhosa. Maio­<br />

Jul. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

v262. S. Baeticus Wbb. It. Hisp. p. 52, et Ot. Hisp. p. 45, t. 40;


120<br />

Bss. Voy. bot. p. 136, t. 40, a, B. ; Wk. Lge. I. c. (S. arborais Bss. 1.<br />

c. non Wbb.)<br />

Sebes, mattos das regiões inf. e subniontan. Évora, Montemor o Novo,<br />

Alcácer do Sal (Daveau).— lenhosa. Fever.­Maio (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

XLHI. Laburnum Griseb. Spie. I, p. 7<br />

* 263. L. vulgare Griseb. 1. c; Wk. Lge. 1. c. p. 461 (Cytisus Laburnum<br />

L. Cod. n. 5437 ; Laburnum majus Grisl. Virid. n. 807.)<br />

Cuit, nos jardins d'on<strong>de</strong> sae subspont. Portugal (Grisl., Vand.). — lenhosa.<br />

Abr.­Maio (v. c). Co<strong>de</strong>co bastardo, Laburno dos Alpes.<br />

XLIV. A<strong>de</strong>nocarpus DC. Fl. Fr. suppl. p. 549<br />

264. A. Hispanicus DC. 1. c. ; Prodr. II, p. 158; Bröt. Fl. Lusit. II,<br />

p. 91 ; Wk. Lge. 1. c. p. 462 (Cytisus Hispanicus Lam. Diet. II, ρ· 248.)<br />

Mattagaes, sitios assombrados e húmidos das regiões inf. e montan.<br />

Arredores <strong>de</strong> Coimbra : margem do Mon<strong>de</strong>go ; margem do Douro, Beira<br />

e norte <strong>de</strong> Portugal (Brot., C. Machado). — lenhosa. Jun.­Jul. (v. s.).<br />

Co<strong>de</strong>co alto.<br />

Hab. na Hespanha.<br />

v265. A. grandiflorus Bss. Bibi. un. <strong>de</strong> Gen. 1836; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 363 ; Wk. Lge. 1. c. p. 463 (A: Telonensis Bss. Voy. bot. p. 146,<br />

t. 42 non DC. ; Cytisus Telonensis Lois.)<br />

Terrenos <strong>de</strong> matto das regiões inf. e submontan. Evoramonte pr. <strong>de</strong><br />

Extremoz (Daveau). — lenhosa. Abr.­Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr. austral.<br />

266. A. complicatus J. Gay in Dur. pl. Aslur. exs. n. 350 ; Gr. Gôdr.<br />

1. c. p. 364; Wk. Lge. 1. c. (A. parvifolius DC. Fl. Fr. V, p. 550; Cytisus<br />

II, Clus. Hisp. p. 192; Grisl. Virid. n. 434.)<br />

Mattagaes das regiões inf. e montan. Portugal (Grisl.). — lenhosa. Maio­<br />

Jul. (n. v.). Co<strong>de</strong>ço.<br />

Hab. na Hesp. e Fr. austr.­occi<strong>de</strong>ntal.<br />

OBSERV. Com a auetorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Grislcy aponto esta espécie em Portugal. É permittido,<br />

comtudo, admitlir a hypothèse <strong>de</strong> que este auctor confundisse o A. complicatus<br />

Gay. com o A. intermédias DC, espécie muito abundante em Portugal.<br />

ν 267. A. commutatus Guss. Prodr. Fl. Sic. II, p. 375 ; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 364; Wk. Lge. 1. c. (A. Telonensis DC. Fl. Fr. V, p. 55.)<br />

Mattos da região montan Bragança ; Sabor (Ferreira), Murça (Ferreira),


121<br />

Covilhã : pr. do Zêzere, Cast. Branco (R. da Cunha), Montargil (Cortezão),<br />

Évora (Daveau).—lenhosa. Maio-Jul. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Fr., Sicil., Oriente.<br />

268. A. intermedins DC. Fl. Fr. V, p. 54-9 e Prodr. II, p. 158 (Cytisus<br />

complicatus Brot. I. c. p. 92 non DC; Cytisus I Clus. Hisp. p. 191).<br />

Mattos das regiões inf. e submontan. Serra do Gerez : Penedo (Moller),<br />

Cab. <strong>de</strong> Basto, Pedras Salgadas (D. M. Henriq.), arred. <strong>de</strong> Braga : monte<br />

do Crasto (Sequeira), Vizella (Henriq.), Mattosinhos pr. do Porto (Johnston),<br />

serra da Estrella : S. Romão (Henriq., Fonseca), Coimbra : Villa Franca,<br />

Choupal (Moller), Cast. Branco: monte Fidalgo (B. da Cunha), Cintra<br />

(Wehv., Mendia). — lenhosa. Maio-Jul. (v. s.). Co<strong>de</strong>co rasteiro.<br />

Hab. na Hesp., Nápoles e Sicilia.<br />

269. A. anisochilus Bss. Diagn. pi. or. HI, 2, p. 5 ; Wk. Lge. 1. c.<br />

Algarve, Monchique (Bourg.). — lenhosa, (n. v.)<br />

XLV. Argyrolobium Eckl. Zh. Enum. p. 184<br />

270. A. argenteum Wk. Prodr. Fl. Hisp. Ill, p. 464 (Cytisus argenteus<br />

L. Cod. n. 5447 ; DC. Fl. Fr. IV, p. 506 ; Brot. Phyt. Lusit. I, p. 170,<br />

t. 69; Lotus argenteus Brot. Fl. Lusit. II, p. 118; Argyrolobium Linnaeanum<br />

Walp. in Linn. XIII, p. 508.)<br />

Terrenos arenosos, calcareos, argilosos das regiões inf. e montan. Villa<br />

Franca : Monte das Torres (R. da Cunha), entre Murtal e Pare<strong>de</strong> (P. Coutinho),<br />

serra d'Arrabida : valle do Solitário, etc. (Welw., Moller), pinhal<br />

<strong>de</strong> Calhariz, Cezimbra, cabo <strong>de</strong> Espichel, arred. <strong>de</strong> Setúbal : Quinta da<br />

Commenda (Moller), Monte Junto (Daveau). — lenhosa. Abr.-Jun. (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Balear., Fr., Cors., Sar<strong>de</strong>n., Ital., Sicil., Dalm.<br />

XL VI. LupimiS L. Gen. pl. n. 865<br />

271. L. albus L. Cod. n. 5307; Brot. Fl. Lusit. II, p. 132; DC.<br />

Prodr. II, p. 407; Wk. Lge. 1. c. p. 466 (L. sativus Guter. ; L. sativus<br />

vulgaris Grisl. Virid. n. 907.)<br />

Cult, e subspont., campos e sitios arenosos da região inf. Portugal<br />

principalmente austral.—bisan. (n. v.). Tremoço.<br />

Cult, na Hesp., etc. ; espont. no Oriente.<br />

272. L. hirsulus L. Cod. n. 5309 ; Brot. I. c. p. 133 ; Gr. Godr. 1. c,<br />

p. 365 ; Wk. Lge. 1. c. (L. digitatus Forsk.)


122<br />

Sitios relvosos da região in Γ. Coimbra : valle <strong>de</strong> Coscllias, S. Romão,<br />

etc. (A. <strong>de</strong> Carv., Ferreira), Buarcos, cabo Mon<strong>de</strong>go: fonle das Pombas<br />

(Moller), Beja: Coitos (R. da Cunha). — ann. Abr.­Maio (v. s.)<br />

Hab. na Hesp., Balear., Fr. austr., Cors., Ital., Grec, Afr. boreal.<br />

273. L. varius L. Cod. n. 3308; DC. Prodr. II, p. 407 ; Wk. Lge. 1. c.<br />

Terrenos cultivados e arenosos da região inf. Coimbra : campos (Ferreira).—<br />

ann. Abr. Jun. (v. v.). Tremoço.<br />

Ilab. na Hesp. e Baleares.<br />

274. L. Termis Forsk. Fl. Aeg. ; Gr. Godr. 1. c. p. 365 (L. prolifer<br />

Lam. Diet. ; Brot. 1. c.)<br />

Cult., espont. no Algarve. Faro : S. Antonio do Alto (J. Guim.). — ann.<br />

Març.­Abr. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

275. L. Cosentini Guss. Fl. Sic.<br />

Terrenos argilosos da região inf. Entre Barreiro e Lavradio (Moller),<br />

Faro: S. Antonio do Alto (J. Guim.).—ann. Març.­Abr. (v. s.)<br />

Hab. na Hespanha.<br />

276. I. angustifoüus L. Cod. n. 5311; Brot. 1. c p. 132; Gr. Godr.<br />

1. c. p. 367; Wk. Lge. 1. c.<br />

Campos, terrenos arenosos e cultivados, entre as searas das regiões inf.<br />

e submontan. Bragança: entre França e Rabal (Ferreira), Adorigo (Schmitz),<br />

Cantanhe<strong>de</strong> (Ferreira), serra da Estrella (Fonseca), Coimbra : Villa Franca,<br />

Choupal (Moller), Cintra (Welw.), Barreiro (C. Machado), Montargil (Cortezão),<br />

Beja: herda<strong>de</strong> da Calçada (R. dá Cunha), arred. <strong>de</strong> Faro: caminho<br />

<strong>de</strong> ferro (.1. Guim.). — ann. Març.­Maio (v. v.)<br />

Hab. na Hesp. e toda a zona mediterrânea.<br />

277. L. Hispanicus Bss. Reut. Diagn. p. 10 ; Bourg, pl. Hisp. exs.<br />

n. 2201 e 2417 ; Wk. Lge. 1. c p. 267 (L. silvestris flore rubro obsoleto<br />

Grisl. Virid. n. 910.)<br />

Campos incultos e arenosos, outeiros <strong>de</strong> matto das regiões inf. e submontan.<br />

Bragança: entre França e Rabal (Ferreira), estação <strong>de</strong> Sette :<br />

linha férrea do Douro (Ferreira), serra da Estrella : S. Romão (F. Fonseca),<br />

Celorico da Beira (Lucio), Coimbra : Choupal, Villa Franca (Moller),<br />

Cast. Branco: rib. <strong>de</strong> Lyra (R. da Cunha. — ann. Abr.­Jun. (v. v.)<br />

Hab. na Hesp. e Algeria.<br />

278. I. luleus L. Cod. n. 5312; Brot. 1. c. p. 134 (L­ odoratu? Hort.;<br />

L. silvestris flore luteo Grisl. Virid. n. 909.)


123<br />

Terrenos incultos, pastagens da região inf. Serra da Estrella : S. Romão<br />

(F. Fonseca), arred. da Mealhada (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra: encostas<br />

do valle <strong>de</strong> Coselhas e campo (Moller), Fôja (Bruno), Mir. do Corvo<br />

(Balthazar), Cintra (Welw.), entre Barreiro e Lavradio (Moller), Montargil<br />

(Cortezão), arred. <strong>de</strong> Faro : S. Antonio do Alto (J. Guim.). — ann. Març.-<br />

Jun. (v. v.)<br />

Hab. na Hesp., Sar<strong>de</strong>n., Sicil., Ital. inf. e media.<br />

Trib. IX. Podalyrieae Bth. Hook. Gen. pl. I, p. 437<br />

XLVII. Anagyris L. Gen. pi. n. 509<br />

279. A. foetidaL. Cod. n. 2944; Brot. 1. c. p. 69; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 343 ; Wk. Lge. 1. c. p. 470.<br />

Outeiros abrigados e mattos das regiões inf. e submont. Serpa : horta<br />

<strong>de</strong> S. Anna (Daveau), Loulé e Tavira (Brot.). — lenhosa. Fever.-Março<br />

(v. s.). Anagyris fe<strong>de</strong>gosa.<br />

Hab. na Hesp. e quasi toda a zona mediterrânea.<br />

Trib. X. Sophoreae DC. Mem. Leg.<br />

XLVIII. Sophora L. Gen. pl. n. 508<br />

* 280. S. japonica L. Cod. n. 2936 ; Wk. Lge. 1. c.<br />

Cuit, nos jardins. Coimbra : Jardim Bot. — lenhosa. Jul.-Agost. (v. c.)<br />

Indígena da China e Japão. ,<br />

OBSEBV. FINAL. Das 280 espécies da Família das Papilionaceas, que estão estudadas<br />

na flora <strong>de</strong> Portugal, 239 existem no herbario do Jardim Botânico, previamente<br />

<strong>de</strong>terminadas e revistas para a organisação d'esté trabalho, sendo 52 espécies<br />

novas para a nossa flora e 1 espécie nova para a sciencia com 2 varieda<strong>de</strong>s<br />

também novas.<br />

Com resultados auspiciosos como este, po<strong>de</strong>mos contar que <strong>de</strong>ntro em pouco a<br />

flora Portugucza po<strong>de</strong>rá ser dignamente representada a par das <strong>de</strong> outros paizes<br />

on<strong>de</strong> a <strong>Botânica</strong> <strong>de</strong>scriptive tem feito progressos.<br />

Joaquim <strong>de</strong> Mariz.


IV<br />

PapiUonacias das visinhanças <strong>de</strong> Coimbra,<br />

colhidas por* F. M. da Costa Lobo.<br />

alumno <strong>de</strong> <strong>Botânica</strong> em 1S83<br />

I. Soorpiurus L.<br />

1. S. muricata L.— Choupal—-maio. (rar.)<br />

2. S. subvillosa L. — Mont'Arroio — maio (rar.)<br />

3. S. sulcata L.—Penedo da Sauda<strong>de</strong> — maio. (fr.)<br />

4. S. vermiculata L. — Santa Clara, Penedo da Sauda<strong>de</strong> — maio. (fr.)<br />

II. Coronilla L.<br />

5. C. glauca L.— Balea, Rib. <strong>de</strong> Coselhas — abr., maio. (fr.)<br />

6. C. scorpioi<strong>de</strong>s Koch — Santa Clara, Balea, Mont'Arroio — maio.<br />

(muito fr.)<br />

III. Securigera DC.<br />

7. S. coronilla DC. — Cerca <strong>de</strong> S. Bento — abril.<br />

IV. Ornithopus L.<br />

8. O. compressus L. — Santo Antonio dos Olivaes, Choupal—maio,<br />

jun. (muito fr.)<br />

9. O. ebracteatus Brot. — Balea, Choupal — abr., maio.<br />

10. O. roseus L. —Valle <strong>de</strong> Cannas — maio..<br />

V. Astragalus L.<br />

11. A. Granatensis Lge.—Pousada — maio (rar.)<br />

12. A. hamosus L. — Balea — maio.<br />

13. A. Lusitanicus Lam. — Portella — maio. (rar.)


125<br />

VI. Biserrula L.<br />

14·. B. Pelecinus L. Tentúgal — maio. (rar.)<br />

VII. Vicia L.<br />

15. V. angustifolia Roth. — Arregaça, Cidral — maio.<br />

«. segetalis Koch — Choupal — julho.<br />

16. V. atro­purpurea Desf. — Cidral, Rib. <strong>de</strong> Coselhas—julho.<br />

17. V. cordata Wulff. — Cidral — maio.<br />

18. V. gracilis Lois — Penedo da Sauda<strong>de</strong> — maio (fr.)<br />

19. V. hirsuta Koch — S.Sebastião — maio.<br />

20. V. lutea L.—Santo Antonio dos Olivaes — maio.<br />

21. V. sativa L. — Balea — maio (muito fr.)<br />

var. obovata Ser.—Villa Franca — maio.<br />

22. V. varia L. — Cidral (muito fr.), Tentúgal — maio, julho.<br />

23. V. vestita Bss. — Arregaça—jun.<br />

VIII. Lathyrus L.<br />

24. L. amphicarpos Brot. — Balea, Rib. <strong>de</strong> Coselhas — maio, junho.<br />

25. L. angulatus L.—Arregaça, Sete Fontes — maio (muito fr.)<br />

26. L. annuus L. — Choupal, Penedo da Sauda<strong>de</strong> — abril, maio.<br />

27. L. articulatus L. — Choupal, Cidral —junho.<br />

28. L. Clymenum L. ß. latifolius Godr. — Balea, Cidral—junho.<br />

29. L. hirsutus L. —Rib. <strong>de</strong> Coselhas—julho.<br />

30. L. latifolius L. — Arregaça—julho.<br />

31. L. Ochrus DC. — Sete­Fontes — maio.<br />

32. L. sativus L. — Pousada — maio.<br />

33. L. Tingitanus L. — Valle <strong>de</strong> Cannas —jun. (muito rar.)<br />

IX. Anthyllis L.<br />

34. A. lotoi<strong>de</strong>s L. — Choupal, Portella — abril, maio.<br />

35. A. Vulneraria L., a. albiflora — Santa Clara — maio (muito rar.)<br />

γ. rubrillora DC. — Mont'Arroio, Santa Clara (muito fr.)<br />

X. Bonjeanea<br />

36. B. recta Rchb. — S. Romão, Paúes do Mon<strong>de</strong>go—jun., julh. (rar.)<br />

XI. Lotus L.<br />

37. L. Conimbricensis Brot.—Balea — maio (rar.).


38. L. corniculatus L. α. genuinus—Penedo da Sauda<strong>de</strong>—maio (muito fr.)<br />

β. pedunculatus — Mont'Arroio —julho.<br />

γ. villosus Th.—Choupal, Penedo da Sauda<strong>de</strong>—maio.<br />

39. L. hispidus Desf.—Valle <strong>de</strong> Cannas, S. Romão—junho (rar.)<br />

40. L. parvillorus Desf'. — Santa Clara — maio.<br />

41. L. uliginosus Schk. — Choupal, S. Romão, Cidral—junho, julho<br />

(muito fr.)<br />

XII. Trifolium L.<br />

42. T. angustifolium L. — Cidral, Portella, Balea — maio (muito fr.)<br />

43. T. arvense L. — Cidral, Cumiada, Portella—junho, julho.<br />

44. T. Bocconei DC. — Cidral, Choupal, Mont'Arroio — maio, junho.<br />

43. T. cernuum Brot. — Calçada do Gato, Casa do sal, Valle <strong>de</strong> Çannas<br />

junho (fr.)<br />

46. T. Cherleri L. — Cidral, S. Romão — maio, junho.<br />

47. T. Cupani Tin.:—Balea — maio (muito raro).<br />

48. T. glomeratum L. — Choupal, Rib. <strong>de</strong> Coselhas — abr,, maio (rar.)<br />

49. T. incarnatum L. — Portella — maio (muito fr.)<br />

50. T. lappaceum L. —Sete Fontes — maio (rar.)<br />

51. Τ, minus Sm. — S. Romão — maio.<br />

52. T. pratense L. — S. Romão, Paúes do Mon<strong>de</strong>go, Cidral—jun., jul.<br />

53. T. procumbens L. ß. majus Koch. — Choupal — jun. (fr.)<br />

54. T. repens L. — Choupal, Mont'Arroio, Paúes do Mon<strong>de</strong>go — abril,<br />

maio, junho (muito ff.)<br />

55. T. résupinatum li. •—Tentúgal — abril (rar.)<br />

56. T. scabrum L. — Sete Fontes, Mont'Arroio — maio (muito fr.)<br />

57. T. stellatum L. — Arregaça, Portella — maio.<br />

58. T. subterraneum L. — Portclla, Sete Fontes, Valle <strong>de</strong> Cannas — maio.<br />

59. T. tomentosum L. — Sete Fontes­—maio (rar.)<br />

XIII. Melilotus Tourn.<br />

60. M. infesta Guss. — Arregaça — maio.<br />

61. M. parvillora Desf. — Tentúgal — março.<br />

XIV. Medioago L.<br />

62. M. hispida Gãrtn. aa. microcarpa, γ. <strong>de</strong>nticulata Urb. — Mont'Arroio,<br />

caminho <strong>de</strong> ferro — maio.<br />

α a. ß. apiculata Urb. — Mont'Arroio — maio.<br />

b b. macrocarpa. a) tricyla, Urb. — Penedo da Sauda<strong>de</strong> — maio.<br />

2» 6. b) pentacycla, γ. longeaculeata—Mont'Arroio—junho.


127<br />

63. M. lupulina L. — Portella — maio (rar.)<br />

64. M. maculata Willd. — Penedo da Sauda<strong>de</strong>, Arregaça — abril, maio<br />

(muito fr.)<br />

65. M. minima Lam., a) pubescens Wbb. β. longiseta DC.—Portella,<br />

Tovim — maio.<br />

ò) mollissima Koch — Portella, Santa Clara — maio.<br />

66. M. obcura Retz. b) Helix Urb. β. aculeata Guss. —Portella, Mont'Arroio<br />

— maio (rar.)<br />

67. M. orbicularis All. — Penedo da Sauda<strong>de</strong> —maio.<br />

68. M. rigidula Desr. — Cumeada, Rib. <strong>de</strong> Coselhas — maio (rar.)<br />

69. M. turbinata W. b) aculeata G. β. sinistrorsa Asch.—Valle <strong>de</strong><br />

Cannas, Sete Fontes — maio.<br />

XV. Ononis L.<br />

70. O. brevillora DC. — Balea — maio.<br />

71. O. Columnae Ali.—­Pousada — abril (rar.)<br />

72. O. mitissima L. — Balea, Pousada — maio, junho.<br />

73. O. Picardi Bss.—Villa Franca — maio.<br />

74. O. reclinata L. — Balea — maio (rar.)<br />

XVI. Spartium L.<br />

75. S. junceum L. — Caminho <strong>de</strong> ferro—junho.<br />

Genista DC.<br />

76. G. falcata Brot. — Calçada do Gato —abril<br />

77. G. triacanthos Brot. — Balea, Rib. <strong>de</strong> Coselhas — abril, maio.<br />

XVII. Pterospartum Spach<br />

78. P. stenopterum Spach — Portella — maio.<br />

79. P. tri<strong>de</strong>ntatum Spach — Pousada — maio.<br />

XVin. Ulex L.<br />

80. U. Jussiaei Wbb. —Valle <strong>de</strong> Coselhas — abril.<br />

XIX. Cytisus L.<br />

81. C. albus Lk.—Villa Franca — junho.


128<br />

XX. Sarothamnus Wimm.<br />

82. S. grandiflorus Wbb. — Balea — abril.<br />

83. S. Welwitschii Bss. — Portella, Choupal — maio.<br />

XXI. A<strong>de</strong>nooarpus DC.<br />

84. A. intermedins DC. — Choupal, Paúes do Mon<strong>de</strong>go—julho.<br />

XXII. Lupinus L.<br />

8o. L. angustifolius L. — Santo Antonio dos Olivaes — maio.<br />

86. L. hirsutus L. — Rib. <strong>de</strong> Coselhas — maio (rar.)<br />

87. L. Hispanicus Bss. — Choupal — abril.<br />

88. L. luteus L. —Rib. <strong>de</strong> Coselhas — abril.<br />

89. L. varius L. — Choupal — abril.


ν<br />

Apontamentos para o estudo<br />

da flora transmontana<br />

A província <strong>de</strong> Traz­os­Montes é <strong>de</strong>certo, <strong>de</strong>baixo do ponto <strong>de</strong> vista<br />

botânico, uma das mais curiosas <strong>de</strong> Portugal. As gran<strong>de</strong>s altitu<strong>de</strong>s das<br />

suas montanhas, as fortes acci<strong>de</strong>ntações do seu terreno, originam climas<br />

locaes diversíssimos ; encontram­se alli gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong>sconhecidas<br />

no resto do paiz, e a flora local variadíssima, como as condições<br />

orographicas e climatéricas, reúne, a pequenas distancias, as plantas das<br />

zonas frias e das zonas mais temperadas <strong>de</strong> Portugal.<br />

É assim que a larangeira se encontra no sul da província, o azinheiro<br />

e o sobreiro em toda ella, como o vidoeiro, e ao norte o Nardus stricta L.<br />

e a Spiraea ulmaria L. ; é assim que apparecem em Traz­os­Montes o<br />

Cynoglossum cheirifoliiim L., a Eujúorbia serrata L. e outras espécies,<br />

que têem sido também encontradas no Algarve, sem apparecerem na zona<br />

intermedia a dois pontos tão oppostos.<br />

Apesar da tamanha varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> climas locaes, pô<strong>de</strong> toda esta região<br />

consi<strong>de</strong>rar­se dividida em duas zonas — terra fria e terra quente — caracterisadas<br />

perfeitamente pelas differenças na cultura, e a que <strong>de</strong>vem correspon<strong>de</strong>r<br />

differenças, accentuadas pela mesma forma, na vegetação expontânea.<br />

Na terra fria téem gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento as pastagens naturaes, a cultura<br />

do centeio, da batata e do castanheiro. As nevadas são ahi frequentes<br />

e copiosas <strong>de</strong> inverno ; as geadas são fortíssimas e prolongam­se pela primavera<br />

até tar<strong>de</strong>; o thermometro chega ordinariamente a accusar no inverno<br />

<strong>de</strong>scidas <strong>de</strong> sete e mais graus abaixo <strong>de</strong> zero, subindo no estio até 35°<br />

e 36°; tem esta região nevoeiros abundantes, e trovoadas <strong>de</strong> primavera<br />

frequentes e fortes.<br />

Na terra quente o azeite e o vinho representam o primeiro papel ; cultivam­se<br />

todos os cereaes panificaveis ; apparecem a larangeira e a amen­<br />

9


130<br />

doeira, esta ultima em gran<strong>de</strong> escala. As <strong>de</strong>scidas do thermometro são<br />

menores ; as neves muito menos frequentes e menos intensas, persistindo<br />

pouco tempo no chão sem se <strong>de</strong>rreterem; são mais fracas as geadas, é mais<br />

forte o calor do estio.<br />

Apesar da riqueza da flora transmontana, as herborisações alli feitas têem<br />

sido poucas, relativamente ; a aspereza do terreno, a falta <strong>de</strong> estradas e<br />

conducções — falta que se verificava ainda ha bem pouco tempo — explicam<br />

talvez esse facto.<br />

Tournefort e mais tar<strong>de</strong>, nos princípios do século XVIII -, A. <strong>de</strong> Jussieu<br />

herborisaram n'esta província. O con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Hoffmansegg percorreu-a por duas<br />

vezes no anno <strong>de</strong> 1800, fazendo ampla colheita <strong>de</strong> plantas ; na serra <strong>de</strong> Rebordãos<br />

encontram-se ainda vestígios da sua passagem, e a memoria do con<strong>de</strong><br />

allemão é conservada n'uma pequena família <strong>de</strong> lavradores, <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes<br />

d'aquelles que lhe <strong>de</strong>ram guarida por uma noite. O professor Link, que<br />

fora companheiro do con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Hoffmansegg nos primeiros tempos da sua<br />

viagem, retirou-se do Portugal em 1799 e nunca esteve em Traz-os-Montes.<br />

Brotero também alli não foi, e as espécies transmontanas citadas na sua<br />

Flora foram colhidas, umas pelo con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Hoffmansegg como o proprio<br />

Brotero <strong>de</strong>clara, outras <strong>de</strong>certo por alguns seus correspon<strong>de</strong>ntes.<br />

Para os mo<strong>de</strong>rnos exploradores botânicos do nosso paiz tem ficado em<br />

esquecimento esta província. Depois do con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Hoffmansegg creio que<br />

o sr. dr. Manuel Paulino <strong>de</strong> Oliveira foi o primeiro que herborisou alguma<br />

cousa (muito pouco), nos arredores <strong>de</strong> Bragança.<br />

Algum tempo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> eu ter sido <strong>de</strong>spachado para o logar <strong>de</strong> agrónomo<br />

do districto <strong>de</strong> Bragança (Outubro <strong>de</strong> 1875) entrei em correspondência<br />

com o sr. dr. Julio Henriques ; esta correspondência <strong>de</strong>spertou em<br />

mim o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> me <strong>de</strong>dicar um pouco a estes trabalhos, e <strong>de</strong> herborisar<br />

n'aquelle riquíssimo paiz. As minhas herborisações foram especialmente<br />

feitas em 1877 e 1878, e limitaram quasi o seu campo aos arredores <strong>de</strong><br />

Bragança (terra fria); em 1879 colhi algumas espécies (muito poucas) na<br />

Regoa.<br />

Em maio <strong>de</strong> 1877 o Jardim Botânico <strong>de</strong> Coimbra enviou a Traz-os-<br />

Montes um dos seus mais habeis collectores <strong>de</strong> plantas, que fez gran<strong>de</strong><br />

colheita, sobretudo na terra fria; e a esta primeira campanha, coroada<br />

<strong>de</strong> bons resultados, outra se seguiu, realisada pelo mesmo agente cm junho<br />

<strong>de</strong> 1879.<br />

A isto se resume, creio eu, tudo quanto ha, acerca dos trabalhos botânicos,<br />

que dizem respeito a nossa província transmontana.<br />

Yoyage en Portugal par M. le Comte <strong>de</strong> Hoffmansegg, redige par M. Link, pag. 1.


131<br />

Pouco tenho a dizer quanto ao modo porque foram executadas as minhas<br />

herborisações. Percorri todo o districto <strong>de</strong> Bragança mas no inverno, em<br />

epocha muito pouco azada a trabalhos d'esta natureza ; os <strong>de</strong>veres do meu<br />

cargo prendiam-me na capital do districto e tomavam-me quasi todo o<br />

tempo. Despachado para aquelle logar em seguida logo á minha sahida<br />

das aulas lutava com um sem numero <strong>de</strong> difficulda<strong>de</strong>s ; em trabalhos <strong>de</strong><br />

botânica era também principiante — não sabia ver, nem escolher — e sem<br />

os auxílios, que me dispensou sempre, com a melhor boa vonta<strong>de</strong>, o director<br />

do Jardim Botânico <strong>de</strong> Coimbra, eu nada teria feito.<br />

Consegui, ainda assim, encontrar bastantes das espécies já enumeradas<br />

como proprias á província, entre outras :<br />

—Alyssum serpyllifolium Desf.<br />

(A. alpestre Brot.), Holosleum umbellatum L., Dorycnium suffruticosum Vill.,<br />

Vicia narbonensis L. var., Vicia monanthos L., Spyraea ulmaria L., Spyraea<br />

flabellata Berthol., Rhinanthus major Ehrh., Lycopsis arvensisL., Veronica<br />

chamaedrys L., Veronica triphyllos L., etc. ; e consegui encontrar algumas<br />

espécies inteiramente novas na nossa flora, taes como Alyssum granatense<br />

Bss. e Reut., Genista Hyslrix Lge., Astragalus chlorocyaneus Bss. e Reut.,<br />

Vicia onobrychioi<strong>de</strong>s L , Prunus mahaleb L., Rubus collinus DC, Daucus<br />

Duriena Lge., Verbascum Boerhaevii L., Calamintha alpina Bth., Salvia<br />

aelhiopis L., Alchemilla cornucopioidcs R. Sch., Hermodactylus tuberosus<br />

Salisb., Carex hirta L., Poa su<strong>de</strong>tica Moench., e outras.<br />

Os exemplares recolhidos foram por mim classificados, com os pequenos<br />

materiaes <strong>de</strong> que disponho — pequenos, em sciencia, livros, e exemplares<br />

comparativos ; mas foram <strong>de</strong>pois revistos em Coimbra, e tiradas alli as<br />

duvidas que encontrei na <strong>de</strong>terminação. Em Coimbra, no Jardim Botânico,<br />

existe hoje o herbario do professor Willkomm, elemento <strong>de</strong> primeira importância<br />

para comparação, e para tirar duvidas.<br />

No catalogo das plantas, que segue, incluo aquellas que por mim foram<br />

colhidas em Traz-os-Montes, ou sob minha indicação ; os exemplares ficam<br />

no meu herbario e po<strong>de</strong>m ser examinados por quem os quizer ver. Os que<br />

não levam indicação precisa <strong>de</strong> localida<strong>de</strong> são todos das proximida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Bragança. As espécies provenientes da Alfan<strong>de</strong>ga da Fé, foram colhidas<br />

pelo sr. J. A. Ochoa, alumno do Instituto agrícola.<br />

Possuo ainda no meu herbario, afora estas, mais algumas espécies transmontanas<br />

: umas provenientes dos duplicados do herbario do sr. dr. Paulino<br />

d'Oliveira, e que este senhor fez o obsequio <strong>de</strong> me ce<strong>de</strong>r (Eryihronium<br />

<strong>de</strong>ns-canis L., Pulmonaria angustifolia L., etc.), outras que me foram<br />

dadas pelo sr. dr. Julio A. Henriques.<br />

Não quiz citar nomes <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> que não possuo exemplares, embora<br />

alguns d'esses nomes appareçam nas notas que conservo (Fumana<br />

laevipes (L.) Spach., Santolina rosmarinifolia L., etc.), porque po<strong>de</strong>ria ter<br />

havido inexactidão na <strong>de</strong>terminação.


132<br />

Termino prestando os meus sinceros agra<strong>de</strong>cimentos ao sr. dr. J. Henriques,<br />

por todos os auxílios que me tem prestado n'este género <strong>de</strong> trabalho.<br />

Lisboa, Dezembro <strong>de</strong> 1883.<br />

Antonio Xavier Pereira Coutinho.<br />

Sporophytae'<br />

Filie es<br />

1. Gymnogramma leptophylla Desv.—muros, sebes — Regoa — primavera.<br />

2. Ceterach officinarum W. — muros — fevereiro 1877.<br />

3. Polypodium vulgare L. — muros, arvores, rochedos—­outomno.<br />

' 4. Cheilanthes odora Sw. — muros velhos — Regoa—Jan. e fev.<br />

5. Pteris aquilina L. — vulgarissima — março.<br />

6. Blechnum Spicant Roth — serra do Marão — março.<br />

7. Asplenium trichomanes L. — muros, sitios húmidos — agosto.<br />

1<br />

Desejando contribuir para tornar mais completo o catalogo feito pelo sr. Pereira<br />

Coutinho, inclui n'elle todas as espécies da região citada <strong>de</strong> que ha exemplares no<br />

herbario do Jardim Botânico <strong>de</strong> Coimbra. São cilas productos das herborisações dos<br />

srs. dr. Paulino d'Oliveira, dr. W. Lima, Schmitz, Β. <strong>de</strong> Moraes, e do empregado do<br />

Jardim Botânico M. Ferreira.<br />

No catalogo são essas espécies acompanhadas da indicação das localida<strong>de</strong>s, on<strong>de</strong><br />

foram colhidas, e do nome dos eolleetores, distinguindo­se d'esta forma o trabalho do<br />

sr. Pereira Coutinho do dos outros exploradores.<br />

O quadro seguinte mostra as altitu<strong>de</strong>s dos logarcs indicados com a approximação<br />

sufficiente, para melhor comprehensão do habitat das plantas enumeradas.<br />

Régua 71"'<br />

Pinhão (foz do rio) 75'"<br />

Moledo 80 m<br />

Oliveira 350 ra<br />

Villa Real 461 m<br />

Sediellos 480 m<br />

Sá 535 m<br />

Serra dó RaUço .............. 582 ra<br />

Murça (vizinhanças) S92 m<br />

­666 m<br />

Alfan<strong>de</strong>ga da Fé*. 607 ra<br />

Pedras Salgadas 634 m<br />

Ermida 760 m<br />

Serra <strong>de</strong> Rebordãos 1327 m<br />

Alto da Fraga da Ermida 1400 m<br />

Alto do Marão 1415 ra<br />

J. A. Henriques.


133<br />

8. A. Adianthum-nigrum L.— muros, rochedos — agosto.<br />

9. Cystopteris fragilis Brhd. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

10. Polystichum filix-mas Rth. — Bragança (M. Ferreira).<br />

11. Aspidium aculeatum Koch — á beira dos ribeiros, sitios húmidos —<br />

Regoa — primavera.<br />

Equisetaoeae<br />

12. Equisetum arvense L. — sitios húmidos, beira dos rios — fevereiro e<br />

março.<br />

13. E. ramosum Sehl.—muros — Pinhão (J. Henriques).<br />

Sp ermatopliytae<br />

Gymnospermeae<br />

Coniferae<br />

14. Juniperus oxycedrus L. — Mogadouro (Barros Gomes).<br />

1-6. J. communis L. —montes incultos.<br />

16. Taxus baccata L.—cult, abril; Teixe<strong>de</strong>llo, pr. <strong>de</strong> Montesinho<br />

(M. Fer.).<br />

Monocotyledoneae<br />

Aroi<strong>de</strong>ae Juss.<br />

17. Arum Dracumculus L. — subspontaneo ?—junho.<br />

Typhaceae Enal.<br />

18. Sparganium ramosum Huds. — á beira dos rios e da agua estagnada<br />

— junho e julho.<br />

Gramineae Juss.<br />

19. Anthoxanthum odoratum L. a. genuinum. — lameiros — maio.<br />

20. Mibora verna P. B. — Bragança (M. Fer.).<br />

21. Phleum pratense L. ,3. nodosum Gaud. — lameiros, searas, campos<br />

— maio.


134<br />

22. Alopecurus brachystachys Μ. Β. — lameiros — maio ; Sabor, entre<br />

Rabal e França (M. Fer.).<br />

23. Setaria viridis — terras cultivadas—julho.<br />

24. S. itálica P. B. var. germanica — ensaio <strong>de</strong> cultura na Quinta districtal—julho.<br />

28. Panicum repens L. — Bragança (M. Ferreira).<br />

26. P. miliaceum L. — ensaio <strong>de</strong> cultura — julho.<br />

27. Echinochloa crus­galli P. B. (formas mutica e aristata) — terras cult.<br />

julho.<br />

28. Digitaria sanguinalis Scop. — terras cult. —julho e agosto.<br />

29. Cynodon Dactylon P. — terras cult.—junho­agosto.<br />

30. Agrostis truncatula Pari. — Bragança (M. Ferreira).<br />

31. Gastridium lendigerum Gaud.—beira dos caminhos — julho.<br />

32. Molineria laevis Hkl.—beira dos caminhos, sitios áridos — maiojunho.<br />

33. Periballia involucrata Janka — Bragança (M. Ferreira).<br />

34. Corynephorus canescens P. B. — Bragança (M. Ferreira).<br />

38. C. fasciculatus Boiss. et Reut. — Bragança (M. Ferreira).<br />

36. Aira multiculmis Dum. — Bragança (M. Ferreira).<br />

37. Deschampsia media R. S. — Serra <strong>de</strong> Rebordãos (M. Ferreira).<br />

38. Avena strigosa Schrb. ß. sesquialtera — muito abundante nos lameiros<br />

—junho.<br />

39. A. barbata Brot.—lameiros, campos — maio­junho.<br />

40. A. elatior L. var. bulbosa Gaud. — lameiros, campos—junho.<br />

41. Trisetum ílavescens P. B. — Sabor, pr. <strong>de</strong> Bragança (M. Ferreira).<br />

42. T. ovatum P. — Bragança (M. Ferreira!.<br />

43. Holcus lanatus L.—lameiros — abril­maio.<br />

44. Koeleria phleoi<strong>de</strong>s P. — Bragança (M. Fer.) ; Alfan<strong>de</strong>ga da Fé.<br />

48. K. caudata Lk. — Cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomeu, Sabôr (M. Fer.).<br />

46. Glyceria spicata Guss. — nas aguas estagnadas — maio.<br />

47. Poa annua L.—primavera.<br />

48. P. bulbosa L. ß. vivipara Rchb. — lameiros — abril­junho.<br />

49. P. pratensis L. var. latifolia Rchb. — lameiros — abril­junho.<br />

50. P. trivialis L. — Bragança (M. Fer.).<br />

Λ 51. P. su<strong>de</strong>tica Hkl. — nos lameiros — maio.<br />

82. Eragrostis megastachia Lk. — terra cultivada—julho.<br />

S3. Brisa minor L. — lameiros e campos —maio­junho:'<br />

84. B. media L. — Bragança (M. Fer.).<br />

55. Β. » var. lutescens Furn. — Bragança (M. Fer.).<br />

86. Β. maxima L. — lameiros, campos — maio­junho; Alfan<strong>de</strong>ga da Fé.<br />

87. Dactylis hispânica Both. — lameiros—junho; Alfan<strong>de</strong>ga da Fé.<br />

88. Cynosurus cristatus L. — lameiros — junho.


138<br />

89. C. echinatus L. —lameiros, beira dos caminhos —junho ; Alfan<strong>de</strong>ga<br />

da Fé.<br />

60. C. elegans Desf. — Bragança (M. Fer.).<br />

61. Vulpia <strong>de</strong>licatula Lk. — Bragança (M. Fer.). ,<br />

62. V. ciliata Lk. — lameiros — abril.<br />

63. Festuca rubra L. —Begoa (M. Fer.)<br />

64. F. arundinacea Schreb. — lameiros — maio­junho.<br />

65. F. spadicea L. var. livida Hkl. — Serra <strong>de</strong> Rebordãos (M. Fer).<br />

66. Bromus tectorum L. — lameiros — maio­junho.<br />

67. B. sterilis L.—Bragança (M. Fer.).<br />

68. Β. maximus Desf.— lameiros — maio­junho.<br />

69. B. madritensis L. — borda dos campos—junho.<br />

.^70. Serrafalcus racemosus Schltz. — Bragança (M. Fer.).<br />

71. S. mollis Pari. — lameiros, campos — maio­junho.<br />

χ72. S. scoparius Pari.—lameiros, beira dos caminhos — maio­junho.<br />

73. Hor<strong>de</strong>um secalinum Schreb. — beira dos caminhos — maio­junho.<br />

74. Elymus Caput­Medusae L. — beira dos caminhos — maio­junho.<br />

75. Aegylops ovata L. — lameiros, beira dos caminhos—junho.<br />

76. A. triuncialis L. — Brangança (M. Fer.).<br />

77. Agropyrum campestre Gren. et Godr. — Bragança (M. Fer.).<br />

78. Brachypodium silvaticum Roem. et Schtz. — Bragança (M. Fer.).<br />

79. B. pinnatum P. Β.—Bragança (M. Fer.).<br />

80. B. distachium P. B. — Alfan<strong>de</strong>ga da Fé.<br />

81. Lolium perenne L. — lameiros— maio­junho.<br />

82. L. rigidum Gaud. — Bragança (M. Fer.).<br />

83. L. temulentum L. var. macrochaetum A. Br. — lameiras, noras—jun.<br />

84. Nardurus tenellus L. var. aristatus—­Bragança (M. Fer.).<br />

85. N. patens Hkl. — Bragança (M. Fer.). .<br />

86. Psilurus nardoi<strong>de</strong>s Trin. — Bragança (M. Fer.).<br />

87. Nardus stricta L. — Serra <strong>de</strong> Montesinho, Sabôr (M. Fer.).<br />

Cyperaceae Juss.<br />

88. Carex setifolia Godr. — Pinhão (M. Fer.).<br />

89. C. vulpina L. — Bragança (M. Fer.).<br />

90. C. muricata L. —sitios húmidos •—maio; Montesinho, Murça (M.<br />

' Fer.).<br />

91. C. paniculata L. —sitios húmidos — abril.<br />

92. C. glauca Scop.—lameiros — abril; Montesinho (M. Fer.).<br />

93. C. maxima Scop. — Regoa, nos ribeiros e fossos — maio.<br />

94­ C. distans L.—Bragança (M. Fer.).


136<br />

95. C. hirta L.—­lameiros, sítios húmidos — abril­maio.<br />

96. Scirpus Holoschoenus L. ß. romanus Koch — lameiros, pântanos —<br />

junho.<br />

97. S. Michelianus — Regoa (M. Fer.).<br />

98. Cyperus ílavescens L.—Regoa (R. <strong>de</strong> Moraes).<br />

99. C. fuscus L.—Regoa (R. <strong>de</strong> Moraes).<br />

100. C. badius Desf. — lameiros, pântanos—junho.<br />

Iri<strong>de</strong>ae Juss.<br />

101. íris xiphium L. — Bragança (M. Fer.).<br />

102. I. Pseudacorus L. — lameiros pantanosos —junho.<br />

103. I. germanica L. — sebes, campos — março.<br />

104. I. Suziana — Bragança (A. d'Oliveira).<br />

105. Hermodactylus tuberosa L.—sebes — março.<br />

106. Trichonema bulbocodium Ker. — caminhos e lameiros seccos —<br />

fevereiro­março.<br />

Amarylli<strong>de</strong>ae E. Br.<br />

X 107. Narcissus Graellesii Grils. — lameiros — março.<br />

OBSERV. Esta planta apresenta os estâmes excertos e a coroa com a margem<br />

crenada, —caracteres do N. Graellesii. A côr porém não é albido­sulfurea, mas<br />

sim amarella, como no N. Bulbucodium.<br />

108. N. obesus Salisb. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

yC 109. N. minor L. — Serra <strong>de</strong> Rebordãos (dr. P. d'Oliveira).<br />

110. Ν. rupicola Duf. — Serra <strong>de</strong> Montesinho (M. Fer.).<br />

111. Ν. reflexus Brot. — montes, proximo ao Sabor — março­abril; Montesinho<br />

(M. Fer.).<br />

Orcbi<strong>de</strong>ae Juss.<br />

112. Serapias cordigera L. — Bragança (M. Fer.).<br />

113. S. lingua L. — Bragança (M. Fer.).<br />

114. Orchis Morio L. — Bragança (dr. P. d'Oliv.) ; Rebordão (M. Fer.).<br />

115. O. coriophora L. var. Carpetana. — lameiros seccos e altos — maio.<br />

116. O. máscula L. — montes, mattos.— abril.<br />

117. O. laxiflora Lamk. — Cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomeu (M. Fer.).


137<br />

118. O. pseudo-sambucina Ten. — Regoa, nos montes por entre os rochedos;—<br />

março-abril; Rebordãos (M. Fer.).<br />

119. O. incarnata L. «. sublatifolia brevicalcarata Rchb. — lameiros húmidos<br />

—junho-julho.<br />

120. O. maculata L. — Bragança (M. Fer.).<br />

121. Cephalanthera ensifolia Rchb. — sitios sombrios, mattos — abr.-maio;<br />

cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomeu (M. Fer.).<br />

122. Epipactis Helleborine Crtz.— montes, sitios seccos—junho.<br />

Juncaceae Bartling.<br />

123. Juncus squarrosus L. — Murça, Bragança, Montezinho (M. Fer.).<br />

124. J. effususX. — lameiros húmidos, pântanos—junho, julho.<br />

125. J. comgloraeratus L. — Pinhão (M. Fer.).<br />

126. J. silvaticus Rchb. — Serra do Ratiço, pr. <strong>de</strong> Murça (M. Fer.).<br />

127. J. capitatus Weig. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

^128. J. lagenarius Gay. — Serra do Ratiço (M. Fer.).<br />

129. Luzula velutina Lge. — Serra do Ratiço (M. Fer.).<br />

130. L. multiílora Lejeun. — Bragança (M. Fer.).<br />

131. L. campestris DC.—lameiros—abril; Serra <strong>de</strong> Rebordãos (M. Fer.).<br />

Colchicaceae DC.<br />

132. Colchicum autumnale L. — cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomeu — outomno ;<br />

Serra <strong>de</strong> Rebordãos (M. Fer.). ,<br />

Dioscoreae B. Br.<br />

133. Tamus communis L. — mattos, sebes — primavera.<br />

Smilaceae Endi.<br />

134. Ruscus aculeatus L. — montes, sebes — primavera.<br />

135. Asparagus acutifolius L. — Pinhão (M. Fer.)<br />

Liliaceae Juss.<br />

136. Endymion campanulatus Wk,— montes sebes — maio.


138<br />

Χ 137. Hyacinthus orientalis L. — cultivado — abril.<br />

138. Uropetalum serotiniim Ker. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

139. Muscari comosum Mill. — vinhas, campos — abril­maio.<br />

140. M. racemosum DC. — Regoa, vinhas sebes — março.<br />

141. Allium sphaerocephalum L. — sitios seccos, aridos — agosto ; Serra<br />

do Ratiço (M. Fer.).<br />

χΊ42. A. <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ns L. —Regoa (M. Fer.).<br />

143. Scilla autumnalis L. — sitios seccos e aridos — agosto-setembro.<br />

144. Ornithogalum unifolium Gawl.— Cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomeu (M. Fer.)<br />

145. O. umbellatum L. — Serra <strong>de</strong> Rebordaos (M. Fer.).<br />

146. Gagea saxatilis Roem. et Sch.—Bragança (dr. P. d'Oliveira).<br />

147. Erythronium <strong>de</strong>ns-canis L. — Serra <strong>de</strong> Rebordaos (dr. P. d'Oliveira).<br />

148. Tulipa australis Lk. — Castro pr. <strong>de</strong> Bragança (M. Fer.).<br />

Dleotyledoneae<br />

Salicineae<br />

149. Salix purpurea L. (S. monandra Brot.) — Pinhão (M. Fer.).<br />

X 150. S. phylicaepholia L. (S. atrocinerea Brot.) — beira dos rios — fevereiro-março.<br />

151. S. salvifolia Brot. — sitios húmidos — abril-maio.<br />

Betulaceae Enal.<br />

152. Alnus glutinosa Gaertn. — á beira dos rios-—fevereiro.<br />

Cnpuliferae Rich.<br />

153. Quercus pedunculata Ehrh. — Bragança (M. Fer.).<br />

154. Q. sessiliflora Salisb. β. glomerata Lam.<br />

155. Q. Tozza Bosc.<br />

156. Q. lusitanica Lam.— agosto.<br />

157. Q. lus. β. baetica Webb — agosto-setembro.<br />

158. Q. suber L. — agosto-setembro.<br />

159. Q. Ilex L. — agosto-setembro.<br />

160. Castanea vulgaris Lam. (silvestris) — montes, campos—jun.-julho.<br />

(sativa) — cultivada—junho-julho.


139<br />

C elu<strong>de</strong> ae Endi.<br />

161. Ceitis australis L. — sebes, á beira das vinhas — Regoa.<br />

Moreae Endi.<br />

162. Morus alba L. — cult, em pequena quantida<strong>de</strong>-—junho.<br />

163. M. alba L. var. multicaulis —cult, muito pouco—junho.<br />

164. M. nigra L. — cult, em gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>—junho.<br />

Urticeae Juss.<br />

163. Urtica urens L. — á beira dos muros — maio-junho.<br />

166. U. dioica L. -—sitios assombreados—junho.<br />

167. Parietaria lusitanica h. — Adorigo (E. Schmitz); Bragança, Villa<br />

Real, Murça (M. Fer.).<br />

Cannabineae Endi.<br />

168. Humulus lupulus L. — á beira dos rios—julho-agosto.<br />

Chenopodiaceae Lindl.<br />

169. Chenopodium Botrys L. — Regoa (E. Schmitz).<br />

170. C. album L. — Bragança (M, Fer.).<br />

171. C. opulifolium Schrad. — campos cult. —estio e outomno.<br />

172. Beta vulgaris L.— Bragança (M. Fer.).<br />

Polygoneae Juss.<br />

173. Rumex crispus L. — lameiros, bordas dos caminhos — junho-julho.<br />

174. R. Friesii Gren. et Godr. — beira dos caminhos, hortas — maio-junho.<br />

175. R. bucephalophorus L. — sitios seccos — maio-junho.<br />

176. R. acetosella L.—sitios áridos — maio-junho.<br />

177. R. Acetosa L. — lameiros e terras cultivadas — primavera.<br />

178. R. scutatus L. — muros, etc. — março; Adorigo (E. Schmitz).<br />

179. Polygonum aviculare L. — caminhos, campos — estio,<br />

180. P. Hydropiper L. — Regoa (R- <strong>de</strong> Moraes).


14­0<br />

181. P. lapathifolium L. — Regoa (R. <strong>de</strong> Moraes).<br />

182. P. amphibium L. — Regoa (R. <strong>de</strong> Moraes).<br />

183. P. Convolvulus L. — terras cultivadas—junho­julho.<br />

184. P. orientale L. — subspontanea nas hortas frescas — agosto.<br />

Santalaceae Ε. Br.<br />

185. Osyris alba L. — sebes e mattos — maio­julho.<br />

186. Thesium pratense Ehrh. — sitios seccos—junho.<br />

187. T. divaricatum A. DC. — Bragança (M. Fer.).<br />

Daphnoi<strong>de</strong>ae Vent.<br />

188. Daphne Gnidium L.—julho; Alfan<strong>de</strong>ga da Fé.<br />

Aristolocliieae Endi.<br />

189. Aristolochia longa Clus. — á beira das pare<strong>de</strong>s, sebes — primavera;<br />

Adorigo (E. Schmitz).<br />

Valerianeae DC.<br />

190. Centranthus ruber DC. — subspontaneo nos jardins — primavera e<br />

estio.<br />

191. C. calcitrapa DC.—lameiros, caminhos — maio­junho.<br />

192. Valerianella carinata Lois. — campos cultivados — abril.<br />

193. V. coronata DC. — campos e lameiros — abril­maio.<br />

Dipsaceae Vaill.<br />

194. Pterocephalus papposus Coult. — Adorigo (E. Schmitz.)<br />

Oompositae L.<br />

195. Bellis silvestris Cyr. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

196. Β. perennis L. — lameiros, bordas dos caminhos — abril­junho.<br />

197. Erigeron cana<strong>de</strong>nsis L. — campos cultivados, vinhas — estio.<br />

198. Jasonia tuberosa DC. — Bragança (M. Fer.).<br />

199. Inula graveolens Desf. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

200. Asteriscus spinosus Gren. et Godr. — Bragança (dr. P. d'Oliveira).<br />

201. Bi<strong>de</strong>ns tripartita L. —Vinhaes (C. Lobo); Cabriz (J. Henriques).


141<br />

202. Filago germanica L. — caminhos, sitios seccos — maio­junho.<br />

203. Phagnalon­saxatile Gass. — sitios seccos, muros — maio­junho.<br />

204. Helichryson Stoechas DC. — sitios aridos—junho­julho ; Adorigo<br />

(E. Schmitz) ; Alfan<strong>de</strong>ga da Fé (Ochoa).<br />

205. Gnaphalium luteo­album L. — Pinhão (M. Fer.)<br />

206. Evax pygmaea P. — sitios seccos — maio­junho.<br />

207. Artemisia camprestris L. — Pinhão, perto do rio (J. Henriques).<br />

208. Achillea millefolium L. — lameiros, beira dos caminhos — maio;<br />

serra <strong>de</strong> Rebordãos (M. Fer.); Pedras Salgadas (D. M. Henriques).<br />

209. Santolina rosmarinifolia L.<br />

A 3. heterophylla Wk. —Bragança (M. Fer.).<br />

210. Anthémis montana L.<br />

Λ γ. discoi<strong>de</strong>a J. Gay. — Serra <strong>de</strong> Rebordãos (M. Fer.).<br />

211. Ormenis nobilis Gay — searas, campos.<br />

212. Phalacrocarpum sericeum (Hffg. et Link) — Serra <strong>de</strong> Rebordãos<br />

(M. Fer,).<br />

OBSERV. O distincto prof. Lange consi<strong>de</strong>ra o Chrysanthemum sericeum Hffg.<br />

et Link como sendo synonymo do Chr. oppositifolium Brot. — Apesar d'esta auctorisada<br />

opinião conservo esta espécie como distincta, levado a isso pelos caracteres<br />

seguintes : as folhas do Ph. oppositifolium são todas bipinatisectis, segmentis<br />

liniaribus remotis — as do Ph. sericeum são estreitas, agudas com a margem<br />

inteira até ao meio e serrilhada no resto ; as flores do primeiro têm em diâmetro<br />

3­4 cent., as do segundo 2­3 cent.; as ligulas no primeiro têm 13­15 mil.<br />

<strong>de</strong> comprimento e 4­5 mil. <strong>de</strong> largura, as do segundo têm <strong>de</strong> comprido 9­11 mil.<br />

e em largura 4­6 mil.; o fructo do segundo é menor um terço, pelo menos, e apresenta<br />

9­10 linhas salientes (costae).<br />

O Ph. sericeum vive nas proximida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Bragança, o Ph. oppositifolium na<br />

serra da Estrella.<br />

Convém notar que as estampas da Fl. <strong>de</strong> Port, <strong>de</strong> Hoffmansegg et Link estão<br />

trocadas. A est. 101 representa o Chrysantheum Herminii (Ph. oppositifolium)<br />

sendo os <strong>de</strong>senhos das ligulas, etc. da outra espécie; a est. 102 representa o Chr.<br />

sericeum e os <strong>de</strong>senhos das ligulas, etc., pertencem ao Chr. Herminii. (J. H.)<br />

213. Pyrethrum hispanicum Wk.<br />

a. pulverulentum (P. pectinatum Hffg. et Link)—vinhas, muito<br />

frequente — primavera — Serra <strong>de</strong> Murça (M. Fer.),<br />

γ. sulphureum. — Serra <strong>de</strong> Rebordãos (M. Fer.).<br />

214. P. corymbosum W. — Bragança (M. Fer.).<br />

215. P. Parthenium Sm.—julho.<br />

216. Chrysanthemum segetum Clus. — searas, campos — maio.<br />

217. Doronicum plantagineum L.—Adorigo (E. Schmitz); Serra <strong>de</strong> Rebordãos<br />

(M. Fer.).<br />

218. Senecio gallicus Chaix — Adorigo (E. Schmitz); Regoa, Murça, Bragança<br />

(M. Fer.).<br />

X S. gal. γ. exsquameus DC. — terras cultivadas — março­abril,


142<br />

219. S. lividus C. — campos — primavera.<br />

220. S. vulgaris L. —terras cultivadas — março­abril.<br />

221. S. silvaticus L.—Villa Real (M. Fer.).<br />

222. Calendula arvensis L. — campos — primavera.<br />

223. Cnicus benedictus L.—Bragança (M. Fer.).<br />

224. Centaurea áspera L. — Regoa (M. Fer.).<br />

223. C. ornata W. β. microcephala Wk. — Bragança, Pinhão (M. Fer.).<br />

226. C. limbata llfïg. et Link.<br />

227. C. micrantha Hffg. et Lk. — sitios aridos — julho ; Adorigo (E.<br />

Schmilz) ; Pedras Salgadas (D. M. Henriques) ; Murça (M. Fer.).<br />

228. C. Seusana Chaix ß. lingulata — Serra <strong>de</strong> Rebordaos (M. Fer.).<br />

229. C. Melitensis L. —Bragança (M. Fer.).<br />

230. Crupina vulgaris Cass. — Cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomeu (M. Fer.).<br />

231. Onopordon Acanthium L. — Bragança (M. Fer.).<br />

232. Picnomon Acarna Cass. — Bragança (M. Fer.).<br />

233. Cirsium arvense Scop. — terras cultivadas—junho­julho.<br />

234. Carduus tenuiflorus Curt. — beira dos caminhos, campos — maiojunho.<br />

233. Silybum Marianum Gärtn.—beira dos caminhos, campos—maiojunho.<br />

236. Tolpis barbata L. — sitios seccos, beira dos caminhos — maio­junho.<br />

237. Hedypnois polymorpha DC.<br />

8­ rhagadioloi<strong>de</strong>s — Bragança (M. Fer.).<br />

238. Hispi<strong>de</strong>lla Hispânica Lam. — beira dos caminhos, sitios seccos—•<br />

junho; Adorigo, Regoa (E. Schmitz); Favaes (M. Fer.).<br />

239. Lapsana communis L.—terras cultivadas — maio­junho.<br />

240. Arnoseris pusilla Gärtn. — montes, sitios aridos —maio; Parada,<br />

Montesinho (M. Fer.).<br />

241. Thrincia hispida Roth. — á beira dos caminhos, muros — abril­maio.<br />

242. Podospermum laciniatum DC. — Bragança (M. Fer.).<br />

243. Scorzonera graminifolia L.—montes, sitios seccos — maio­junho;<br />

Adorigo (E. Schmitz); Pinhão, Favaios (M. Fer.).<br />

244. Tragopogon pratensis L. — Bragança (M. Fer.).<br />

245. T. dubius Will. — vinhas—junho.<br />

246. T. crocifolius L. — Bragança (M. Fer.).<br />

247. Hypochaeris radicata L.—Montesinho (M. Fer.).<br />

248. H. glabra L. α. genuína Godr. — á beira dos caminhos — abril­maio.<br />

249. Taraxacum officinale Wigg.—lameiros, hortas, caminhos—fevereiromarço.<br />

T. of. var. laciniatum Berb. — caminhos — março­abril.<br />

250. Lactuca viminea Lk. — Bragança (M. Fer.).<br />

251. Sonchus oleraceus L.—terras cultivadas — estio.


143<br />

232. Crépis taraxifolia Thuill. γ. laciniata — campos, caminhos — marçoabril.<br />

253. C. virens L. agrestis Bisch. — campos incultos e cultivados — :<br />

junho­julho.<br />

254. C. lampsanoi<strong>de</strong>s Froel. — Bragança (M. Fer.).<br />

255. Hieracium pilosellaL. a. pulchrum Scheele — sitios seccos — junhojulho.<br />

256. H. arnicoi<strong>de</strong>s Gren. et Godr. ß. longepetiolatum Wk. — Bragança<br />

(M. Fer.).<br />

257. H. murorum L. — Cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomeu (M. Fer.).<br />

258. Andryala coronopifolia Hffg. etLk. — sitios cultivados — maio­junho.<br />

259. Xanthium macrocarpum DC.—nas areias do Douro pr. d'Arnellas<br />

(Ε. Schmitz).<br />

260. Χ. spinosum L. — Regoa (R. <strong>de</strong> Moraes).<br />

Oucurbitaceae Juss.<br />

261. Bryonia dioica Jq. — sebes—junho.<br />

262. Cucumis citrullus Ser. β. Jacé — cultivado—junho.<br />

263. C.Melo L. — cultivado — estio.<br />

Campanulaceae Juss.<br />

264. Jasione montana L. — sitios áridos—junho­julho.<br />

265. J. perennis Lam. — sitios áridos — maio­junho.<br />

266. Campanula Erinus L. — Bragança (M. Fer.).<br />

267. C. Rapunculus L. — á beira dos caminhos, sebes — junho.<br />

268. C. Loeflingii Brot. — campos, searas — estio; Adorigo (E. Schmitz).<br />

Rubiaceae Juss.<br />

269. Sherardia arvensis L. — à beira dos caminhos, searas — primavera.<br />

270. Asperula arvensis L. — searas — maio­junho.<br />

271. A. aristata L. β. macrosiphon Lge. — montes, sitios áridos—julho.<br />

272. A. galioi<strong>de</strong>s M. Rieb. — sebes—julho.<br />

273. Crucianella angustifolia L. — sitios seccos—junho; Alfan<strong>de</strong>ga da<br />

Fé (J. Ochoa).<br />

274. Rúbia peregrina L. a. genuina. — sebes — maio.<br />

275. Galium cruciatum Scop. — sebes, beira dos rios — março­abril.<br />

276. G. Mollugo L. — elatum — margens dos rios, vallados—julho.<br />

277. G. verum L. — sebes—junho­julho.


144<br />

278. G. palustre L. — Bragança (M. Fer.).<br />

279. G. <strong>de</strong>bile Desv. — Bragança (M. Fer.).<br />

280. G. Aparine L. ß. tenerum Koch — Bragança (M. Fer.)<br />

281. G. tricorne With. — searas — maio.<br />

Lonicereae Juss.<br />

282. Sambucus nigra L. — sebes—junho.<br />

283. Lonicera etrusca Santi. — sebes—junho.<br />

284. L. Periclymenum L. — sebes—julho.<br />

Ericaceae Lindl.<br />

285. Arbutus Unedo L. — entre Vimioso e Miranda do Douro — <strong>de</strong>zembro;<br />

Alfan<strong>de</strong>ga da Fé (J. Ochoa).<br />

286. Daboecia polifolia Don.—Bragança (M. Fer.).<br />

287. Erica Tetralix L. — Pedras Salgadas (D. M. Henriques).<br />

288. E. cinerea L. — Serra do Marão—julho­agosto ; Pedras Salgadas<br />

(D. M. Henriques).<br />

289. E. aragonensis Wk. — maio.<br />

OBSERV. Entre os exemplares d'esta espécie alguns assimelham­se consi<strong>de</strong>ravelmente<br />

á E. australls, pelo que me parece muito justa a supposição, que apresenta<br />

o sábio prof. Willkomm no Prod. F. Hisp. t. 2, p. 345, <strong>de</strong> que as duas<br />

espécies E. australis e E. aragonensis não são mais que duas formas d'uma mesma<br />

espécie.<br />

290. E. arbórea L. — primavera.<br />

291. E. umbellata L. — primavera; Pedras Salgadas (D. M. Henriq.).<br />

292. Calluna vulgaris Salisb.—primavcra­estio.<br />

Plantagineae Juss.<br />

293. Plantago Psyllium L. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

294. P. lanceolata L. — lameiros, bordas dos caminhos — maio­junho.<br />

P. lane. γ. capitata Desm.—Begoa (M. Fer.).<br />

295. P. acanthrophylla Desm. ß. bracteosa — montes, sitios seccos—maio.<br />

296. P. coronopus L. — caminhos — maio­julho.<br />

297. P. major L. — caminhos, margens dos campos — julho­agosto.<br />

Plumb agineae Endi.<br />

298. Armeria allioi<strong>de</strong>s Bss. — Pinhão (M. Fer.).


14Ö<br />

299. A. Duriaei Bss. — sitios seccos, montes pedregosos — maio-junho.<br />

OBSERV. OS exemplares que possuo d'esta espécie apresentam o calice muito<br />

mais longamente aristado, do que se <strong>de</strong>prehen<strong>de</strong> da <strong>de</strong>scripção e do que se observa<br />

nos exemplares distribuídos pela Socieda<strong>de</strong> Broteriana.<br />

A. eriophylla (n. sp.)<br />

Gaespitosa, foliis exterioribus planis liniari-Ianceolatis basin versus<br />

longe attenuatis, 3-nerviis, ceteris angustissime fdiformibus patule<br />

pubescentibus 1-nerviis; scapis gracilibus 5-8'' 1. fdifor­<br />

mibus glabris, capitulis parvis, spatha l 7<br />

1. laciniata, bracteis<br />

omnibus conformibus suborbiculatis late scariosis longeque mucronatis,<br />

cum spatha ferrugineis ; tubo calycino adpresse piloso,<br />

1 inibi tubum subequantis lobis brevibus truncatis, abrupte longeque<br />

aristatis, corollis roseis.<br />

Similis A. filícauli Boiss., qui foliis latioribus glabris, lobis<br />

calycinis triangularibus arrectis, etc. differt. Dr. M. Willkomm.<br />

Verbenaceae Juss.<br />

300. Verbena officinalis L. — á beira dos campos e caminhos — estio;<br />

Murça (M. Fer.).<br />

V. offi. ß. prostrata Gr. et Godr. — caminhos, sebes, campos —<br />

estio.<br />

301. V. supina L. — Bragança, Murça (M. Fer.).<br />

Labiatae Jitss.<br />

302. Lavandula pedunculata Cav.—-montes — maio-junho; Adorigo (E.<br />

Schmitz).<br />

303. Preslia cervina Fresen. — Regoa (E. Schmitz); Pinhão (M. Fer.).<br />

304. Mentha rotundifolia L. — sitios húmidos e frescos—junho.<br />

305. M. Pulegium L. — sitios húmidos —julho.<br />

306. Lycopus europaeusL.—junto á agua—julho-agosto ; Regoa (R. <strong>de</strong><br />

Moraes).<br />

307. Origanum virens Hoffgg. et Lk. — logares seccos—julho.<br />

308. Thymus Mastichina L. — sitios seccos—junho; Adorigo (E.<br />

Schmitz).<br />

309. T. Zygis L. — campos, beira dos caminhos—junho.<br />

OBSERV. Distingue-se perfeitamente do T. silvestris pela forma dos verticillos<br />

floraes.<br />

10


146<br />

310. T. vulgaris L. α. verticillata — Murça (M. Fer.).<br />

311. T. caespiticius Hffgg. et Lk. —Serra do Ratiço pr. <strong>de</strong> Murça (M.<br />

Fer.).<br />

X 312. T. Chamaedrys Fries, α. glabrata Lge. — Bragança, Rabal (M. Fer.).<br />

313. Calamintha Nepeta Hffgg. et Lk. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

314. C. baetica Bss. Reut. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

315. C. alpina Benth. β. erecta Lge. — logares seccos—junho.<br />

316. C. Clinopodium Benth. — maio­junho; Adorigo (E. Schmitz).<br />

317. Rosmarinus officinalis L. — cultivado — setembro.<br />

318. Salvia officinalis L. — cultivado—junho­julho.<br />

319. S. Sclarea L. — campos áridos—junho­julho.<br />

320. S. aethiopis L. (non Brot.) — campos —junho.<br />

321. S. Verbenaca L. y. precox Lge. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

322. S. controversa Ten. — campos, outeiros — primavera e outomno.<br />

323. Glechoma he<strong>de</strong>racea L. — sitios seccos — maio; Montezinho (M.<br />

Fer.).<br />

324. Lamium amplexicaule L. — terras cultivadas — fevereiro­setembro.<br />

325. L. purpureum L. — muros, sebes, beira dos rios — março­maio.<br />

326. L. maculatum L. — sebes — junho­julho.<br />

327. Stachys silvatica L. — Bragança, Martinho cançado (M. Fer.).<br />

328. S. arvensis L. — campos — primavera.<br />

329. Ballota nigra L. a. foetida Koch. — caminhos, sebes — maio­junho.<br />

330. Marrubium vulgare L. — caminhos, campos — abril­maio.<br />

331. Melittis melissophyllum L.—­Cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomen — maio.<br />

332. Scutellaria minor L.—­Pedras Salgadas (D. M. Henriq.).<br />

333. Brunella grandiílora Mnch.—Serra <strong>de</strong> Rebordãos (M. Fer.).<br />

334. Β. vulgaris Mnch.—prados — julho.<br />

335. B. alba Pali. β. pinnatifida Koch.—montes, bosques — junho.<br />

336. Ajuga reptans L. — lameiros pantanosos—maio.<br />

337. Teucrium Scorodonia L. — sebes — julho.<br />

Asperifoliae<br />

338. Echium vulgare L. — â beira dos caminhos, campos — estio.<br />

ÖBSERV. Â forma do indumcnto e o tamanho da corolla mostram que pertencem<br />

a esta espécie c não ao E. pustulatum os exemplares, que colhi.<br />

339. E. plantagineum L. — a beira dos caminhos — maio­junho; Pedras<br />

Salgadas (D. M. Henriq.).<br />

340. Borrago officinalis L. — campos, hortas — estio.<br />

341. Caryolopha sempervirens Fisch. — a beira dos rios, sebes — primavera.


147<br />

342. Anchusa iindulata L. — campos, caminhos — primavera.<br />

343. A. itálica L. —terras incultas, beira dos caminhos — maio-junho.<br />

344. Lycopsis arvensis L. — campos cultivados, caminhos — fevereirojulho.<br />

345. Pulmunaria longifolia Bast. (P. angustifolia Hffgg. et Lk.) — Serra<br />

<strong>de</strong> Rebordaos (dr. P. d'Oliveira).<br />

346. Lithospermum prostratum Lois. — Marão — janeiro; Pedras Salgadas<br />

(D. M. Henriq.).<br />

347. L. officinale L. — Bragança, entre França e Babai (M. Fer.).<br />

348. L. apulum Vahl. — sitios aridos — maio.<br />

349. L. arvense L. — terras cultivadas — abril-maio.<br />

350. Myosotis palustris With. — Pedras salgadas (D. M. Henriq.).<br />

351. M. hispida Schtdl. — campos, muros — março, abril; Adorigo (E.<br />

Schmitz).<br />

352. M. versicolor Pers. — á beira dos caminhos — maio.<br />

353. M. lutea Pers. —sitios seccos — primavera.<br />

354. M. intermedia Lk. — nos lameiros, á beira dos ribeiros — maio.<br />

X 355. M. silvatica Hoffm.—a beira dos ribeiros — maio.<br />

356. M. Welwitschi Bss. Reut. — Bragança (dr. P. d'Oliveira).<br />

357. Cynoglossum cheirifolium L.— campos, caminhos — abril-maio.<br />

358. C. pictum Ait.—sitios seccos—maio-junho; Pedras Salgadas (D.<br />

M. Henriq.).<br />

359. Heliotropium europaeum L. — caminhos, pateos, campos—junhoagosto<br />

; Pinhão (J. Henriq.).<br />

360. H. supinum Clus.—Pinhão (j. Henriq.).<br />

Convolvulaceae<br />

361. Convolvulus arvensis L. — lameiros, searas—junho; Pedras Salgadas<br />

(M. L. Henriques).<br />

Ouscuteae<br />

362. Cuscüta epithymum L.—Parasita sobre um Thymus—julho.<br />

Solanaceae<br />

363. Solanum tuberosum L. — cultivado — junho.<br />

364. S. Dulcamera L.—sebes, beira dos campos—junho-julho.<br />

365. S. nigrum L. — sitios cultivados — junho-agosto.<br />

366. S. villosum Lam. — Regoa, campos e vinhas—primavera e estio.


148<br />

367. Datura Stramonium L. — a beira dos campos e dos caminhos —<br />

primavera ao outomno.<br />

368. Hyosciamus niger L. — a beira dos campos e dos caminhos — primaveira<br />

ao outomno.<br />

Verbasceae<br />

369. Verbascum virgatum With.—junho­julho.<br />

' 370. V. Boerhaavii L.—junho­julho.<br />

371. V. sinuatum L. — do Pinhão a Moledo — agosto; (J. Henriq.).<br />

Scrophulariaceae<br />

372. Scrophularia Scorodonia L. — Murça (M. Fer.).<br />

373. S. auriculata L. (forma minor)—sitios húmidos— junho­julho.<br />

374. S. canina L. ß, pinnatifida Boiss.—ã beira dos caminhos — maiojunho;<br />

entre Bragança e Rabal, Pinhão (M. Fer.).<br />

373. Gratiola linifolia Vahl. — Pinhão (M. Fer.).<br />

376. Anarrhinuin. duriminiuin Bröl. — Adorigo (Ε. Schmitz); Bragança,<br />

Murça (M. Fer.); Pedras Salgadas (M. L Henriques).<br />

377. A. Bellidifolium Desf. — campos seccos, caminhos—junho; Villa<br />

Real, Regoa (M. Fer.).<br />

378. Linaria linogrisea Hoffgg. et Lk. — Bragança (dr. P. d'Oliveira);<br />

Montesinho (M. Fer.).<br />

379. L. spartea Lk. et Hoffg. γ. ramosissima Bth. — searas — maio­jun.;<br />

Pedras Salgadas (M. L. Henriques).<br />

380. L. filifolia Lag. —Pinhão (M. Fer.).<br />

381. L. amethystea Lk. et Hoffg. — montes e sitios áridos — primavera.<br />

382. L. Tournefortii Lge. var. glabrescens — muros velhos, rochedos —<br />

junho ; Murça (M. Fer.).<br />

383. L. melanantha Boiss. et Reut.—montes e vinhas — abril­junho ;<br />

Adorigo, Regoa (E. Schmitz).<br />

384. Chaenorrhinum minus Lge. —Regoa (M. Fer.).<br />

385. Antirrhinum Orontium L. ß. calycinum —campos — estio.<br />

γ. parviílorum Lg. — entre Rabal e Bragança<br />

(M. Fer.).<br />

388. A. hispanicum Chav. — muros velhos—junho­julho ; Regoa, Pinhão<br />

(J. Henriq.).<br />

389. A. molle L. —Bragança (M. Fer.).<br />

390. <strong>Digital</strong>is purpurea L. β. tomentosa Webb. — campos seccos—junho;<br />

Adorigo (IÎ. Schmilz).


149<br />

391. Veronica he<strong>de</strong>raefolia L. — terras cultivadas — primavera.<br />

392. V. polita Fries. — terras cultivadas — primavera.<br />

393. V. triphyllos L.—hortas, searas — fevereiro­março ; Adorigo (Ε.<br />

Schmitz).<br />

394. V. arvensis L. — campos — abril­maio.<br />

395. V. serpillifolia L. — lameiros, sitios húmidos — abril­maio ; Montesinho<br />

(M. Fer.).<br />

396. V. Chamaedris L. — lameiros — maio.<br />

397. V. micrantha Hoffg. et Link. — Bragança (M. Fer.).<br />

OBSERV. O sr. Bentham consi<strong>de</strong>ra a V. micrantha como simples varieda<strong>de</strong> da<br />

V. chamaedris L. A forma e caracteres geraes das duas espécies são realmente<br />

bastante semelhantes. Ha porém as differenças seguintes:<br />

V. chamaedris L. V. micrantha H. et L.<br />

Caulibus bifariam pilosis vel pilosio­ Caulibus undique pilosis et fere laribus.<br />

nuginosis.<br />

Pedicellis (5 mil. 1.) calyce, bractea­ Ped. (1 mil. 1.) calyce, bracteaque<br />

que longioribus. multo minoribus.<br />

Corolla vulgo satis magna (8­10 mil. Corol. (6 mil. d.) semper calyce mid.)<br />

calyce longiore, coerulea. nore, alba, venus roseis adfaucemterminantíbus<br />

et annulum colore intersibre<br />

formantibus.<br />

Capsula val<strong>de</strong> compressa, leviter Caps, vix compressa, profun<strong>de</strong> et<br />

emarginata, pislillo (4­5 mil. 1.) aequi­ acute emarginata, pistillo (2 mil. 1.) selongo<br />

vel longiore lerminata. pto breviorc terminata.<br />

A V. micrantha cultivada no Jardim Botânico <strong>de</strong> Coimbra conserva todos os<br />

caracteres distinctivos. (J. II.)<br />

398. V. Anagallis L. — á beira dos lameiros — maio­setembro ; Vinhaes<br />

(C. Lobo).<br />

399. V. anagalloi<strong>de</strong>s Guss. — Fonte Arcada; Regoa (M. Fer.).<br />

400. V. Beccabunga L. — fossos, ribeiros — maio.<br />

401. Melampyrum pratense L. — Rebordàos, Regoa (31. Fcr.).<br />

402. Pedicularis sylvatica L. — lameiros —maio; Montesinho (M. Fer.).<br />

' 403. Rhinanthus major Ehrh. — lameiros — maio.<br />

404. R. minor Ehrh.—Montesinho (M. Fer.).<br />

405. Eufragia viscosa Benth.—Villa Real (M. Fer.); Pedras Salgadas<br />

(M. L. Henriques).<br />

406. E. latifolia Griseb. — sitios seccos, aridos — abril; Adorigo (E.<br />

Schmitz).<br />

407. Odontites tenuifolia G. Hon. — Adorigo (Ε. Schmitz).<br />

Orobanchaceae<br />

408. Orobanche Raptim Thuil. — margens do Sabor —maio.


150<br />

409. 0. He<strong>de</strong>rae Duby — Bragança (dr. P. d'Oliveira).<br />

410. O. minor Sutt. S. flavescens Reut. — montes, sebes, mattos — abriljunho.<br />

* 411. Phelipaea caesia Reut.—margens do Sabor—junho.<br />

Primulaceae<br />

412. Primula vulgaris Huds. — prados húmidos, beira dos rios—-primavera.<br />

413. Anagallis tenella L. — Pedras Salgadas (M. L. Henriques).<br />

414. A. arvensis L. v. phoenicea Lam.— campos cultivados — maio-agosto.<br />

415. A. linifolia L. — vinhas, campos—maio-junho.<br />

416. Lysimachia vulgaris L. — sitios húmidos, beira dos rios—jun.-jul.<br />

Gentianaceae<br />

417. Erythraea Centaurium P. — campos, vinhas—junho-julho.<br />

Apocynaceae<br />

418. Vinca minor L. — á beira dos rios, sebes — março-junho.<br />

419. V. media Lk. et Hffg.—sebes — março-julho.<br />

Asclepia<strong>de</strong>ae<br />

420. Vincetoxicum nigrum Mnch. — montes, mattos — maio-junho; Pinhão<br />

(M. Fer.),<br />

Oleaceae<br />

421. Ligustrum vulgare L. — sebes — maio-junho.<br />

422. Phyllirea angustifolia L. — sebes — á beira dos rios — Regoa—janeiro.<br />

J-4 Ja^mineae<br />

423. Jasminum fruticans L. — sebes, muros — maio-junho; Regoa (J.<br />

Henriques).<br />

424. J. officinale L. — cultivada — estio.


TJmbelliferae<br />

425. Sanicula europaea L.—Rebordaos (M. Fer.).<br />

426. Eryngium tenue Lam. — Alfan<strong>de</strong>ga da Fé (Ochoa); Adorigo (Ε.<br />

Schmitz); Pedras Salgadas (M. L. Henriques); Bragança (dr. P.<br />

d'Oliveira).<br />

427. E. campestre L.—Begoa (M. Fer.).<br />

428. Daucus Carota L. — campos, borda dos lameiros—julho.<br />

429. D. Duriaena Lge. — searas, campos—junho.<br />

430. Margotia gummifera Lge. — Begoa (M. Fer.).<br />

431. Thapsia villosa L. a. dissecta Boiss. — sitios aridos—junho.<br />

432. Tordylium maximum L.—Pinhão (M. Fer.); Alfan<strong>de</strong>ga da Fé<br />

(Ochoa) ; Bragança (E. Schmitz).<br />

433. Pencedanum parisiense DC. — Bragança, no Cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomen<br />

(M. Fer.).<br />

434. Oenanthe crocata L. var. oligactis Lge. — lameiros, aguas correntes<br />

e estagnadas —maio.<br />

435. Foeniculum officinale All.—Vinhaes (C. Lobo).<br />

436. Conium maculatum L.—Pinhão (M. Fer.); Vinhaes (C. Lobo).<br />

437. Scandix Pecten­Veneris L.— searas, sebes — estio ; Adorigo (E.<br />

Schmitz).<br />

438. Anthriscus vulgaris Pers.—beira dos caminhos — primavera.<br />

439. Chaerophyllum nodosum Lam. — sebes, caminhos e campos — junho.<br />

440. Ch. temulum L. — prados, terras çultidas—junho; Pedras Salgadas<br />

(M. L. Henriques); Pinhão (M. Fer.).<br />

441. Conopodium <strong>de</strong>nudatum Koch.—sitios seccos e aridos—junho ;<br />

Adorigo (E. Schmitz); Murça (M. Fer.).<br />

442. Ammi majus L. β. intermedium Gr. et God.—­campos, lameiros<br />

agosto.<br />

443. Carum verticillatum Koch.—Pedras Salgadas (M. L. Henriques).<br />

444. Apium nodiílorum Bchb.—• regatos, tanques, lapas—'maio.<br />

445. Pimpinella villosa Schousb. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

Araliaceae<br />

446. He<strong>de</strong>ra helix L. — muros, rochedos, arvores—• setembro.<br />

Corneae<br />

447. Cornus sanguínea L. — á beira dos rios — maio.


152<br />

Saxifragaceae<br />

448. Chrysoplenium oppositifolium L. — sitios húmidos e sombrios do<br />

Marão — março.<br />

449. Saxifraga hypnoi<strong>de</strong>s L. var. lusitanica Lge. — muros, rochedos —<br />

abril; Adorigo (Ε. Schmitz).<br />

450. S. granulata L. — sebes, muros — março.<br />

Ribesiaceae<br />

451. Ribes grossularia L. β. sativum DC. — cultivada nos jardins — março.<br />

Orassulaceae<br />

452. Sedum amplexicaule DC. — Adorigo (E. Schmitz); Favaes (M. Fer.).<br />

453. S. altissimum Poir. — Adorigo (E. Schmitz); Favaes (M. Fer.).<br />

454. S. pruinatum Brot. — muros, rochedos—junho; Alfan<strong>de</strong>ga da Fé<br />

(Ochoa).<br />

455. S. acre L. —Begoa (M. Fer.).<br />

456. S. dasyphyllum L. — muros velhos, rochedos—junho.<br />

457. S. anglieum Huds. a. Baji Lge. — sitios seccos —julho ; Regoa (W.<br />

<strong>de</strong> Lima); Montesinho (M. Fer.).<br />

458. S. album L. —Regoa (M. Fer.).<br />

459. S. hirsutum Ail. — Cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomeu—junho; Fervença<br />

(M. Fer.).<br />

460. S. villosum L. — Bragança (M. Fer.).<br />

Paroniycliiaceae<br />

461. Scleranthus annuus L. — caminhos — primavera; Adorigo (E.<br />

Schmitz).<br />

462. Corregiola littoralis L. —Bragança (M. Fer.); Pedras Salgadas (D.<br />

M. Henriques).<br />

463. C. telephiifolia Pourr.— Caminhos — Agosto; <strong>de</strong> Bragança a Fonte<br />

Arcada (M. Fer.).<br />

• 464. C. cinerea DC. — Bragança (M. Fer.); Adorigo (E. Schmitz).<br />

465. Chaetonychia cymosa Wk. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

466. Paronychia argêntea Lam. — sitios seccos — maio.<br />

467. Ortegia hispânica L.—Adorigo (F. Schmitz); Murça, Pinhão (M. Fer.).


153<br />

468. Spergula pentandra L. — searas e campos — março.<br />

469. Spergularia segetalis Fzl.— Bragança (Fer.); Pinhão (M. Fer.).<br />

• 470. S. rubra Pers. γ. longipes Lge. — sitios áridos e terras seccas —<br />

junho­julho.<br />

Portulacaceae<br />

471. Montia rivularis Gmel.—sitios húmidos—maio.<br />

Lythrariaceae<br />

472. Lythrum salicaria L. (forma mediostyla Wllk.)—margens dos rios<br />

—julho.<br />

Onagrarieae<br />

473. Epilobium roseum Schreb.— sitios seccos nos montes—junho.<br />

474. E. hirsutum L. — margens dos rios—junho.<br />

Myrtaceae<br />

475. Myrtus communis L. — cultivado nos jardins—julho.<br />

Pomaceae<br />

476. Pyrus communis L. — Bragança (Fer.).<br />

477. Sorbus aucuparia L.—Teixe<strong>de</strong>llo pr. <strong>de</strong> Montesinho ; Bragança (Fer.).<br />

478. S. torminalis Crtz.— Serra <strong>de</strong> Rebordãos (Fer.).<br />

479. Ámelanchier vulgaris Moench. — Sabor, pr. <strong>de</strong> Bragança (Fer.).<br />

480. Crataegus monogina Jcqu. — sebes — maio; <strong>de</strong> Bragança a Montesinho<br />

(Fer.).<br />

Sanguis orb eae<br />

481. Alchemilla cornucopioi<strong>de</strong>s R. Sch. — Bragança (Fer.).<br />

482. Poterium verrucosum Ehrb.? — Bragança (Fer.).<br />

OBSEHV. A imperfeição dos fructos não permittc fazer <strong>de</strong>terminação exacta.<br />

483. Agrimonia Eupatoria L. — sebes, beira dos rios — junho; Pedras<br />

Salgadas (D. M. L. Henriques).


154<br />

Rosaoeae<br />

484. Rosa canina L. — sebes — maio.<br />

485. Rubus collinus DC. — sebes—junho; Adorigo (Schmitz).<br />

486. R. caesius L. — lameiros, vinhas—junho.<br />

487. Potentilla reptans L. — lameiros — primavera,<br />

488. P. Tormentilla Sibth.— Murça (Fer.).<br />

489. Geum urbanum L. — margens dos rios—junho.<br />

490. G. sylvaticum Pourr. — montes pr. <strong>de</strong> Sabor — maio.<br />

491. Spiraea Filipendula L. — lameiros, sitios húmidos—junho.<br />

492. S. ulmaria L. — lameiros, margens dos riqs—junho.<br />

493. S. flabellata Bert. (S. crenata Brot.) — montes — maio.<br />

Amygdalaceae<br />

494. Prunus spinosa L. — sebes — março.<br />

495. P. fruticans Weihe. :<br />

—sebes — margens dos regatos — março.<br />

496. P. Mahaleb L.—sebes — abril.<br />

497. P. Laurocerasus L. — cultivados — abril.<br />

Papilionaceae<br />

498. Coronilla Emerus L. — cultivada nos jardins — abril.<br />

499. C. glauca L.—cultivada nos jardins — abril.<br />

500. Ornithopus compressus L. — lameiros — junho; Pedras Salgadas<br />

(D. M. Henriques).<br />

501. O. durus Cav. — sitios aridos—junho; Portello pr. <strong>de</strong> Montesinho<br />

(Fer.); Adorigo (E. Schmitz).<br />

502. O. ebracteatus Brot.—Bragança (Fer); Pedras Salgadas (D. M.<br />

Henriques).<br />

503. O. perpusillus L. — sitios arientos nas margens do Sabor—junho.<br />

504. O. roseus Duf.—entre Bragança e Rabal (Fer.)<br />

505. Onobrychis sativa Lam. a. culta Gr. et Godr. (Ensaio <strong>de</strong> cultura na<br />

Quinta districtal)—julho.<br />

506. Astragalus cymbaecarpos Brot. β.brevipesWk.—sitios seccos—maio.<br />

507. A. chlorocyaneus Bss. Reut. — Cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomeu — abril.<br />

508. Biserrula Pelecinus L. — caminhos e campos — maio; Adorigo (Ε.<br />

Schmitz).<br />

509. Psoralea bituminosa L. — Adorigo (E. Schmitz); Regoa (Fer.).<br />

510. Vicia sativa L. — prados, campos, vinhas — primavera.


811. V. angustifolia All.— searas — maio.<br />

812. V. lutea L. — lameiros, searas —maio; Pedras Salgadas (D. M.<br />

Henriq.); Adorigo (E. Schmitz).<br />

813. V. narbonensis L. — searas, vinhas — maio.<br />

514. V. sepium L. — Serra <strong>de</strong> Rebordãos (Fer.)<br />

518. V. onobrychioi<strong>de</strong>s L. — searas — maio.<br />

516. V. tenuifolia Rth. — vinhas, lameiros, caminhos—junho,<br />

817. V. monanthos Desf. — searas—junho.<br />

818. V. hirsuta Koch. — vinhas e sitios áridos—junho.<br />

519. V. gracilis Lois. — searas — junho.<br />

820. Lens nigricans Godr. — sitios áridos — junho.<br />

821. Lathyrus Aphaca L. — searas — maio.<br />

822. L. Ciecra L.—estio.<br />

823. L. sylvestris L. ß. latifolius Peterm. — Pedras Salgadas (D. M.<br />

Henriques).<br />

824. L. heterophyllus L. — vinhas, searas — estio.<br />

828. L. latifolius L.—Martinho Cançado, pr. <strong>de</strong> Bragança (Fer.).<br />

826. L. pratensis L. — Serra <strong>de</strong> Bebordãos (Fer.).<br />

827. L. angulatus L.—lameiros — maio.<br />

828. L. sphaericus Retz.—Adorigo (E. Schmitz).<br />

529. Orobus tuberosus L. — Serra <strong>de</strong> Rebordãos (Fer.).<br />

530. O. niger L. — Cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomeu — maio ; Serra <strong>de</strong> Rebordãos<br />

(Fer.).<br />

531. Cornicina Loeílingii Bss.—sitios seccos — maio.<br />

532. C. lotoi<strong>de</strong>s Bss. — sitios seccos —maio; Pinhão (Fer.); Adorigo (E.<br />

Schmitz).<br />

833. Anthyllis Vulneraria L. a. vulgaris (flaviflora e rubridora) — sitios<br />

áridos — maio­junho.<br />

c. Webbiana Bss. — Cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomeu,<br />

Castro (Fer.).<br />

834. Dorycnium suíFruticosum Vill. — montes, sitios áridos — julho.<br />

835. Tetragonolobus purpureus Mench.—Bragança (D. Oliv.).<br />

836. Lotus corniculatus L. b. gracilis. — Bragança (Fer.).<br />

d. pilosus α ciliatus. Adorigo (E. Schmitz),<br />

β. villosus — Bragança — maio.<br />

537. L. uliginosus Schk. — lameiros, borda dos caminhos—julho.<br />

838. Trifolium minus Sm. — lameiros—junho ; Pedras Salgadas (D. M.<br />

Henriques).<br />

839. T. procumbens L. ß. majus Koch. — lameiros—junho.<br />

540. T. repens L. —lameiros, beira dos caminhos—junho; Pedras Salgadas<br />

(D. M. Henriques).<br />

841. T. strictum L. — Castro p. Bragança (Fer.),


m<br />

542. T. pratense L. — lameiros, caminhos—junho; Pedras Salgadas<br />

(D. M. Henriques).<br />

543. T. medium L. — Cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomeu, p. Bragança (Fer.).<br />

544. T. angustifolium All. ;— lameiros, caminhos —junho ; Alfan<strong>de</strong>ga da<br />

Fé (Ochoa).<br />

545. T. hirtum Ali. — lameiros, sitios incultos—junho.<br />

546. T. arvense L.— lameiros, caminhos — maio; Begoa (dr. W. Lima).<br />

547. Medicago lupulina L. — lameiro—julho.<br />

548. M. falcata L. — Bragança (Fer.).<br />

549. M. sativa L. — (cult, na quinta districtal); Pedras Salgadas (D. M.<br />

Henriques).<br />

550. M. orbicularis All. β. marginata Benth.— prados, campos — primavera<br />

551. M. rigidula Desr. — terras cultivadas— :<br />

primavera.<br />

552. M. arabica Ali. — campos, prados — primavera.<br />

553. Trigonella Monspeliaca L. — Bragança (Fer.).<br />

554. Ononis campestris Koch. — vinhas, searas, campos—junho.<br />

555. O. viscosa L. a. genuína — Pinhão (Fer.).<br />

556. Rétama Sphaerocarpa Bss. — Alfan<strong>de</strong>ga da Fe (Ochoa).<br />

557. Genista lusitanica L.—serras <strong>de</strong> Rebordaos e Montesinho (Fer.).<br />

558. G. anglica L. — Montesinho (Fer.).<br />

559. G. falcata L. — montes, matos — março.<br />

560. G. Histrix Lge. — montes, mattos — junho.<br />

561. G. polygalaefolia DC.— mattos—junho.<br />

562. G. leptoclada Gay.—Bragança (França e p. Sabor) (Fer.).<br />

563. G. micrantha G. Ort. — Bragança p. Sabor (Fer.).<br />

564. Pterospartum lasianthum DC. — terras incultas — primavera.<br />

565. Cytisus albus Lk. — montes — primavera; Adorigo (E. Schmitz).<br />

566. Sarothamnus scoparius Koch.—caminhos — maio.<br />

567. S. eriocarpus Bss. et Reut. — Bragança, beira dos caminhos (Fer.).<br />

568. A<strong>de</strong>nocarpus commutatus Guss.—Murça (Fer.).<br />

569. A. intermedius DC.—Pedras Salgadas (D. M. Henriques).<br />

570. Lupinus varius L, — junho.<br />

571. L. angustifolius L. —searas, campos — maio ; Adorigo (E. Schmitz).<br />

572. L. Hispanicus Bss. et Reut. — Entre França e Rabal, p. Bragança<br />

(Fer.).<br />

573. L. luteus L. — terras seccas — maio.<br />

Terebinthaceae<br />

574. Rhus Coriaria L. — sebes—julho; Adorigo (E. Schmitz).<br />

575. Pistacia Terebinthus L. — Margens dos rios — primavera.


157<br />

Ilicineae<br />

576. Ilex Aquifolium L. — Vinhaes.<br />

Rhamnaceae<br />

577. Rhamnus oleoi<strong>de</strong>s L.—Pinhão (Fer.).<br />

Euphorbiaoeae<br />

578. Euphorbia hyberna L. — serra <strong>de</strong> Rebordãos (Fer.).<br />

579. E. angulata Jacq — Castro p. Bragança (Fer.).<br />

580. E. Helioscopica L. — terras cultivadas e incultas — maio­junho.<br />

581. E. faleata L. S rubra — caminhos — junho.<br />

582. E. segetalis L. — vinhas, campos — maio­junho.<br />

583. Ε. serrata L. — campos, caminhos — maio.<br />

584. E. Baetica Bss. — Begoa, margens do Douro (Fer.).<br />

585. Ε. Nicaeensis All. — montes — maio.<br />

586. Ε. Esula L. γ. acutifolia Wllk. — Moledo (dr. W. Lima).<br />

587. E. amygdaloi<strong>de</strong>s L. — Bragança, margens do Sabôr (Fer.).<br />

588. Mercurialis tomentosa L. — Pinhão, margens do Douro (Fer.).<br />

589. Buxus sempervirens L. — cult.<br />

Buxaceae<br />

Rutaceae<br />

590. Ruta montana Clus. — Julho­Agostp; Adorigo (E. Schmitz).<br />

Zygophylleae<br />

591. Tribulus lerrestris L.—terras arientas e sitios aridos — estio.<br />

Geraniaceae<br />

592. Geranium sanguineum L. —cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomen­—maio­junho.<br />

593. G. molle L. — sebes e beira dos caminhos — março­junho.


158<br />

594. G. columbinum L. — ã beira dos caminhos — mrrço­junho.<br />

595. G. dissectum L. — sebes, beira dos caminhos — maio­junho.<br />

596. G. rotundifoiium L. — beira dos caminhos — abril­maio.<br />

697. G. lucidum L. — beira dos caminhos, muros — abril­julho; Adorigo<br />

(E. Schmitz).<br />

598. G. Robertianum L. — sebes, muros velhos — maio e julho.<br />

599. Erodium primulaceum (Welw) Lge. — á beira dos caminhos — Primavera.<br />

600. E. moschatum Herit. — terras soltas, sebes — março­junho.<br />

601. E. malacoi<strong>de</strong>s Willd. — campos, sebes = maio­junho.<br />

Lineae<br />

602. Radiola linoi<strong>de</strong>s Gmel. — Serra <strong>de</strong> Serapicos (C. Lobo).<br />

603. Linum catharticum L. — Serra <strong>de</strong> Rebordãos (Fer.).<br />

604. L. angustifolium Huds. — searas, campos — maio­junho.<br />

Polygalaceae<br />

605. Brachytropis microphylla Wk. — Montesinho, Villa Real, Murça<br />

(Fer.); Pedras Salgadas (D. M.Henriques).<br />

606. Polygala <strong>de</strong>pressa Wend,— serra <strong>de</strong> Montesinho (Fer.).<br />

607. P. vulgaris. L. — maio.<br />

β. vestita Gr. Godr. — Castro p. Bragança<br />

(Fer.).<br />

Acerineae<br />

608. Acer Monspessulanum — L. <strong>de</strong> Bragança a Montesinho (Fer.) ; Alfan<strong>de</strong>ga<br />

da Fé (Ochoa).<br />

Fraxineae<br />

609. Fraxinus angustifolia Vahl. — março.<br />

Malvaceae<br />

610. Malva moschata L. α laciniata Gr. Godr. —­ vinhas, bordas dos caminhos—<br />

junho; Adorigo (E. Schmitz).


159<br />

611. M. silvestris L.—campos, borda dos caminhos—julho.<br />

612. M. vulgaris Fr. — beira dos caminhos — julho.<br />

613. Althaea officinalis L. Adorigo (Ε. Schmitz).<br />

Hypericineae<br />

614·. Hypericum perforatum L.—Pedras salgadas (D. M. Henriques).<br />

613. H. undulatum Schousb.—campos lameiros—julho.<br />

616. H. montanum L. — cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomeu—junho­julho.<br />

617. H. linearifolium Vahl.—Pedras Salgadas (D. M. Henriques).<br />

618. H. humifusum L. — montes aridos—junho; Pedras Salgadas (D. M.<br />

Henriques).<br />

Tamariseineae<br />

619. Tamarix gallica L.—Pinhão, margens do Douro (J. Henriques).<br />

Alsinaeeae<br />

620. Sagina procumbens L. — Serra <strong>de</strong> Sarapicos (C. Lobo).<br />

621. S. sabuletorum Lge. — Bragança (Fer.).<br />

622. Stellaria media Vill.—serras cultivadas—feverciro­março.<br />

623. St. Holostea L. sebes—­março a maio; serra <strong>de</strong> Montesinho (Fer.).<br />

624. St. gramínea L. — Serra <strong>de</strong> Robardâos (Fer.).<br />

625: St. uliginosa Murr.—Murça (Fer.).<br />

626. Holosteum umbellatum L. —muros, campos, caminhos — fev.­março.<br />

627. Arenaria montana L. — sebes, caminhos — maio; Adorigo (E.<br />

Schmitz); Montesinho (Fer.).<br />

628. A. capitata Lam. —montes, sitios aridos — maio­julho.<br />

629. Cerastium viscosum L.—hortas, terras frescas — março.<br />

630. C. vulgatum L. — a beira dos caminhos — primavera.<br />

Silène ae<br />

631. Agrosteinma Githago L. — searas — maio a junho; Adorigo (E.<br />

Schmitz).<br />

632. Melandrium pratense Rokl. — sebes — abril—junho.<br />

633. Silene gallica L. — sitios seccos — abril­maio.<br />

634. S. psammitis Lk. — vinhas — março­abril.<br />

635. S. colorata Poir. S. lasiocalx S. Will, et Godr.— sitios seccos — maio<br />

junho.


160<br />

636. S. Portensis L. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

637. S. inaperta L. —Pinhão (J. Henriques).<br />

638. S. longicilia Otth. — sebes—junho.<br />

639. S. melandroi<strong>de</strong>s Lge. ver. acutifolia Lk. — Granja, p. Villa Real<br />

(Fer.).<br />

640. S. inílata Sm. — muros, sebes, vallados — maio­junho.<br />

641. Cucubalus baccifer L.—sebes, prox. dos muros—julho; Pedras<br />

Salgadas (D. M. Henriques).<br />

642. Saponaria officinalis L.— caminhos, margens dos rios—julho­agosto.<br />

643. Vaccaria vulgaris Host. — searas — maio­junho.<br />

644. Tunica saxifraga Scop — Regoa (Fer.); Pinhão (J. Henriques).<br />

643. Kohlrauschia velutina Rchb. — Bragança (Fer.).<br />

646. Dianthus lusitanicus Brot. — Adorigo (E. Schmitz); Murça (Fer.);<br />

Pedras Salgadas (D. M. Henriques),<br />

Violaceae<br />

647. Viola odorata L. — montes, campos — primavera.<br />

648. V. silvatica Frias ß. macrantha. — montes — maio.<br />

649. V. canina L. — sebes. — primavera.<br />

630. V. tricolor L. t arvensis DC. —montes — março a junho.<br />

Drozeraceae<br />

651. Drozera rotundifolia L. — Serra <strong>de</strong> Montesinho (Fer.).<br />

Cistineae<br />

652. Cistus albidus L. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

653. C. hirsutus Lam. — Pedras Salgadas (D. M. Henriques).<br />

654. C. salviaefolius L. — sebes — primavera.<br />

655. C. populifolius L. — Alfan<strong>de</strong>ga da Fé (Ochoa).<br />

656. C. laurifolius L. — entre Rabal e Bragança (Fer.).<br />

657. C. ladaniferus L. β maculatus Demi — montes e mattos — abril a<br />

maio; Adorigo (E. Schmitz). — Alfan<strong>de</strong>ga da Fé (Ochoa).<br />

658. Halimium umbellatum Spach. γ. verticillatum Wk. — primavera.<br />

659. H. occi<strong>de</strong>ntale Wk. b. incanum. Wk. — Montesinho (Fer.); Pedras<br />

Salgadas (D. M. Henriques).<br />

660. Tuberaria variabilis Wk. ß. Linnaei — sitios áridos — maio­junho.<br />

b. plantaginea Wk. — entre Rabal e França<br />

(Fer.).


161<br />

661. T. globulariaefolia Wk.—Pedras Salgadas (D. M. Henriques).<br />

662. Helianthemum ledifolium Wk. — campos — abril­maio.<br />

663. H. Aegyptiacum Mill.— campos, montes — abril maio; Adorigo (E.<br />

Schmitz). o "IIb. .<br />

664. H. pulverulentum D. C. — primavera.<br />

665. H. hispidum Dun. — terra secca — maio.<br />

Cappari<strong>de</strong>ae<br />

666. Oleome violácea L. — Alfan<strong>de</strong>ga da Fé (Ochoa). ^<br />

Cruoiferae<br />

667. Raphanus sativus L. — Sub­espontaneo ?<br />

668. R. microcarpus Lge. — campos—julho.<br />

669. Crambe hispânica L. γ. glabrata (DC.)—margens do Tedo, S.<br />

Adrião e pr. <strong>de</strong> Adorigo (E. Schmitz).<br />

670. Runias Erucago L. — Rragança (Fer.).<br />

671. Calepina Corvini Desv.—lameiros, hortas, campos — abril­maio.<br />

672. Neslia paniculata Desv. — campos—junho.<br />

673. Riscutella laevigata L. γ ambígua Wk. —Regoa, entre os rochedos<br />

do Douro — Abril; Adorigo (E. Schmitz).<br />

674. Iberis contracta Pers. — vinhas, campos—julho.<br />

OBSERV. A falta <strong>de</strong> fructos difficulta a exacta <strong>de</strong>terminação d'esta espécie.<br />

675. Teesdalia lepidium DC.— terras áridas, caminhos — fevereiro­março.<br />

676. Thlaspi perfoliatum L. — Rragança (Fer.).<br />

677. Capsella Rursa­pastoris Moench. — campos, caminhos — primavera.<br />

678. Lepidium sativum L. — Rragança (Fer.).<br />

679. L. heterophyllum Rth. — montes, campos — maio.<br />

680. Senebiera didyma Pers. — Regoa, á beira dos caminhos— primavera.<br />

681. Malcolmia patula DC. — Adorigo (E. Schmilz) ; Regoa (Fer.).<br />

682. Sisymbrium Columnae Jacq. — muros, campos — março­junho.<br />

683. S. Irio L. — maio.<br />

684. S. multisiliquosum Hoffm.—muros, caminhos — abril­maio.<br />

685. S. Sophia L. — caminhos — maio.<br />

686. Alliaria officinalis Andr. — sebes, margens dos rios — primavera.<br />

687. Stenophragma Thalianum Cel.— vinhas, muros, sitios seccos — fevereiro­março.<br />

11


162<br />

688. Erysimum linifolium J. Gay.— sitios seccos, áridos—maio-junho.<br />

« 689. Mathiola tristis R. Br.—sitios áridos—julho.<br />

690. Barbarea vulgaris B. Br. — lameiros, campos — maio.<br />

691. Nasturtium officinale R. Br. — rios, fontes — abril-junho.<br />

692. Arabis sagittata DC. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

693. Turritis glabra L. — Serra <strong>de</strong> Rebordãos (Fer.).<br />

694. Arabis muralis Bertol. — muros, rochedos — maio.<br />

693. Cardamine pratensis L.—Villa Real (Fer.).<br />

696. C. hirsuta L. — Sitios húmidos — fevereiro-março.<br />

697. Alyssum serpyllifolium Desf. — sitios áridos, incultos—julho.<br />

OBSERV. O Prof. Willkomm diz no Prodromus Florae Hispanicae ser provavelmente<br />

esta a espécie brigantina <strong>de</strong>scripta por Brotero sob o nome <strong>de</strong> A. alpestre;<br />

assim έ — a forma da semente alada em toda a margem, sendo a aza fosca e crassa,<br />

não <strong>de</strong>ixa duvida.<br />

698. A. Granatense Bss. Reut. — sitios áridos — fevereiro e junho.<br />

699. Draba muralis L. — sebes, campos cult.—março-abril ; Adorigo<br />

(E. Schmitz).<br />

700. Erophila verna Wk.—campos, hortas, caminhos—fevereiro-março;<br />

Adorigo (E. Schmitz).<br />

701. Sinapis alba L. — Adorigo (E. Schmitz).<br />

702. Brassica oxyrrhina Coss. — montes, sitios áridos — primavera.<br />

703. B. sabularia Brot. — Adorigo — abril (E. Schmitz).<br />

704. Β. Pseudo­erucastrum Brot. — sitios seccos — maio­junho; Montesinho<br />

(Fer.).<br />

Papaveraceae<br />

705. Papaver hybridum L. —Bragança (Fer.).<br />

706. P. Rhoeas L.—searas, campos, lameiros—junho.<br />

707. P. somniferum L. — Sub­expontanea nas hortas — junho.<br />

708. Chelidonium majus L.—muros—junho­julho.<br />

Fumariaceae<br />

709. Fumaria media Lois. — muros, campos — primavera.<br />

710. F. officinalis L. — Bragança­(Fer.).<br />

711. F. <strong>de</strong>nsiflora DC. —campos, caminhos — primavera.<br />

712. Corydalis cava Schweigg.— Serra <strong>de</strong> Rebordãos — abril.<br />

713. C. claviculata DC. — Montesinho (Fer.).


163<br />

Resedaeeae<br />

714. Reseda Phyteuma L. γ fragans Texid.—Pinhão (Fer.); Pedras<br />

Salgadas (D. M. Henriques).<br />

8. integrifolia Texid.—Regoa (Fer.).<br />

715. R. media Lag. — Amarante nas sebes —estio.<br />

716. R. luteola L. 3. Gussonei J. Mull.— borda dos caminhos, campos —<br />

junho.<br />

717. Astrocarpus Clusii. J. Gay. — montes, campos áridos —maio­julho.<br />

Berberi<strong>de</strong>ae<br />

718. Berberis vulgaris L. —Nos jardins (Vinhaes) — primavera. ·<br />

Ranunciilaeeae<br />

719. Ranunculus he<strong>de</strong>raceus L.—Pântanos — maio.<br />

720. R. peltatus Schrank var. pseudo­íluitans Hiern — Agueiros dos lameiros,<br />

ribeiros, aguas correntes — primavera.<br />

721. R. nigrescens Freyn — Serra <strong>de</strong> Montesinho (Fer.).<br />

722. R. carpetanus Bss. Reut. — montes, campos — abril­Maio.<br />

OBSERV. A falta <strong>de</strong> fructos não permitte a exacta <strong>de</strong>terminação d'esta espécie.<br />

A comparação porem com os exemplares do herbario Willkomm dá quasi a certeza.<br />

723. R. flabellatus Desf, • . flavescens Freyn. — lameiros — abril­maio.<br />

724. R. repens L. — sitios húmidos — primavera.<br />

725. R. parviflorus L. — hortas, searas.—março.<br />

726. R. muricatus. L. var. grandiflorus. — sitios húmidos—abril­máio.<br />

727. R. arvensis L. — searas — abril­maio.<br />

728. Ficaria ranunculoi<strong>de</strong>s Mnch. — prados húmidos—fevereiro­março.<br />

729. Thalictrum glaucum Desf.—margens dos rios—junho.<br />

730. Anemone palmata L. — Regoa — primavera.<br />

731. Helleborus foetidus L. — sitios sombrios, margens das ribeiras —<br />

fevereiro­março.<br />

732. Nigella Damascena L. — primavera.<br />

733. Delphinium peregrinum L. — campos cultivados — estio.<br />

734. Paeonia Broterii Bss. et Beut. — montes — maio.<br />

735. Aconitum Napellus L. — S. Martinho d'Anguieira (Έ. Schmitz).<br />

OBSERV. O sr. G. Rouy (Le Naturaliste, n." 51) consi<strong>de</strong>ra a planta a que se<br />

refere esta <strong>de</strong>terminação como varieda<strong>de</strong> similhante pelas folhas ao A. Napellus<br />

Lobelianum Reh e pela panicula ao A. paniculatum Lam.


VI<br />

Flautas <strong>de</strong> Macau pox* J. Gomes da Silva<br />

A província <strong>de</strong> Macau, situada no extremo sub­oriental do vasto império<br />

da China, faz parte da ilha <strong>de</strong> líiang­Chan, pertencente á província <strong>de</strong><br />

Cantão, na entrada do gran<strong>de</strong> rio d'esté nome. A superfície da peninsula<br />

é <strong>de</strong> 37S hectares.<br />

A O. <strong>de</strong> Macau fica a montanhosa ilha da Lapa, da qual é separada por<br />

um braço do rio <strong>de</strong> Cantão, com 600 a 800 metros <strong>de</strong> largura. Entre as<br />

ilhas que ficam ao S. da península notaremos a pequena ilha da Taipa e<br />

as ilhas Macarira o Kai­Kong, alinhada no rumo <strong>de</strong> OSO.<br />

A peninsula é acci<strong>de</strong>ntada por alguns montes granitic.os que se levantam<br />

sobre a costa <strong>de</strong> Ε. O mais elevado é o da Guia a NE. da cida<strong>de</strong> ; tem<br />

106 metros d'altitu<strong>de</strong>. A ilha da Taipa tem uma montanha <strong>de</strong> 102 metros<br />

<strong>de</strong> altura e a ilha <strong>de</strong> Kai­Kong eleva­se a 170 metros (G. Pery­Geogr. e<br />

Est. geral <strong>de</strong> Port, e colónias).<br />

Foi n'esta terra que o sr. J. Gomes da Silva, medico do Ultramar colheu<br />

as plantas cujo catalogo se segue.<br />

J. H.<br />

Lycopodiaoeae<br />

1. Licopodium cernuum L. — visinhança <strong>de</strong> Macau (Taipa, Calovane).<br />

2. L. caudatum Desv. — visinhanças <strong>de</strong> Macau, logares húmidos e sombrios<br />

(Lapa).<br />

Miisocarpeae<br />

3. Marsilia quadrifolia L.—visinhança <strong>de</strong> Macau, nas várzeas.


165<br />

Filie es<br />

4. Gleichenia dichotoma Willd. — montes, logares seccos.<br />

5. Davallia tenuifolia Sw. —montes da Guia, Penha, Taipa.<br />

6. Lindsaea ílabellulata Dryand. — Cacilhas.<br />

7. L. heterophylla Dryand. — margens dos ribeiros — D. João.<br />

8. Adiantum flabellulatum. L.— Penha, Lapa, nas fendas dos rochedos.<br />

9. Cheilanthes tenuifolia Sw.—estrada da Guia, Cacilhas, nas sebes.<br />

10. Pteris longifolia L.—logares seccos e calcareos.<br />

11. P. crenata Sw. — Nos muros húmidos e sombrios.<br />

12. P. semipinnata L.—Estrada da Guia, nas sebes.<br />

13. Ceratopteris thalictroi<strong>de</strong>s Brongn.— margens dos ribeiros — D. João,<br />

Lapa.<br />

.14. Blechnum orientale L. — sitios seccos e montanhosos.<br />

15. Aplenium cuneatum Lamk. — Lapa, D. João nas margens dos ribeiros.<br />

16. Nephrodium setigerum Baker.—D. João, Lapa, nas margens dos<br />

ribeiros.<br />

17. N. molle Desv. — Calovane, Lapa, D. João, nos sitios húmidos.<br />

18. Nephrolepis exaltata Schott. — Penha, Guia, — nos montes e sitios<br />

seccos.<br />

19. Polypodium adnascens Sw. — D. João, Mong-kà, nos troncos annosos.<br />

20. P. phymato<strong>de</strong>s L.<br />

21. Notoclaena hirsuta Desv. — terrenos calcareos — cemitério dos Parsis.<br />

22. Lygodium japonicum Sw. — visinhança <strong>de</strong> Macau — nas margens dos<br />

ribeiros.<br />

Gramineae<br />

23. Coix Lachrima L. — várzeas; Onze-mezas.<br />

24. Paspalum scrobiculatum L. — estradas e quintaes.<br />

25. Panicum Crus-galli L. — Taipa, Calovane—logares seccos.<br />

26. P. repens L. — Littoral, D. João, Cacilhas, Taipa.<br />

27. P. colonum L. — logares sombrios. Calovanae.<br />

28. P. pseudo-colonum Rth?<br />

29. P. glaucum L. — estradas (frag.).<br />

30. P. sanguinale L. — littoral — Cacilhas.<br />

31. Panicum montanum Roxb.—terrenos seccos, montes; Guia.<br />

32. P. distachyum L. — Logares sombrios — Kon-ha, Lapa.<br />

33. Arundinella setosa Trin.—montes da Guia, Hospital.<br />

34. Perotis latifolia Ait. — terrenos seccos, calcareos.<br />

35. Imperata arundinacea Cyr.—·cemitério parsi, montes.


166<br />

36. Eulalia japonica Trin. — Ilha ver<strong>de</strong>, Taipa, Lapa, montes.<br />

37. Pogonatherum saccharoi<strong>de</strong>um Beauv — estradas e ribeiros freq.<br />

38. Apluda mutica L. — logares sombrios, Mong-ha.<br />

39. Andropogon Martini Borb. — terrenos seccos — Hospital.<br />

4-0. A. Vachelii Nees — montes do Hospital, Guia, D. Maria.<br />

41. -Heteropogon hirtus Pers. — terrenos seccos, montes, freq.<br />

42. Crysopogon aciculatus Trin—terrenos seccos freq.<br />

43. Ischaemum ophiuroi<strong>de</strong>s Munro. — montes do Hospital.<br />

44. I. Jersioi<strong>de</strong>s Munro. — terrenos arenosos — Cacilhas, Lapa.<br />

45. I. barbatum Btz. — montes—freq.<br />

46. Spodiopogon obliquivalvis Nees — terrenos seccos — Guia, Hospital.<br />

47. Sporobulus indicus Br.— quintaes e estradas — freq.<br />

48. Arundo Madagascariensis Kunth — margens dos ribeiros — Lapa,<br />

Calovane.<br />

49. Phragmites Boxburgii Kunth — Lapa, Ilha Ver<strong>de</strong>, Taipa; montes.<br />

50. Dactyloctenium aegyptiacum Willd. — montes e logares seccos.<br />

51. Eleusine indica Gaertn. — estradas e quintaes.<br />

52. Clóris barbata Sw. — littoral — Cacilhas, barra.<br />

53. Leptgchloa chinensis Nees.<br />

54. Avena fátua L. — logares seccos — Hospital, Guia.<br />

55. Eragrostis geniculata Nees. — montes da Guia, Calovane, Taipa.<br />

56. E. unioloi<strong>de</strong>s Nees — logares seccos e montanhosos.<br />

57. E. orientalis Trin. — logares seccos; Guia.<br />

58. E. pilosissima Link — logares seccos.<br />

59. E. plumosa Link^—logares seccos, borda da estrada.<br />

Cyperaceae<br />

60. Cyperus Iria L. — Várzeas; D. João.<br />

61. C. Haspan L. — Arrozaes; Lapa; Calovane.<br />

62. C. radians Nees. — monte da barra.<br />

63. C. Eragrostis Vakl. — Várzea; Lapa, Calovane.<br />

64. C. polystachius Rottb. — montes ; estrada da Guia.<br />

65. C. umbellatus Benth. — Littoral; cemitério dos parsis.<br />

66. C. rotundus L. — terrenos incultos, freq.<br />

67. C. compressus L. — nos quintaes; freq.<br />

68. C. distans L. — Ilha <strong>de</strong> D. João; logares húmidos.<br />

69. C. pinnatus Lam.^—Littoral; Cacilhas.<br />

70. Killingia monocephala L. — Littoral <strong>de</strong> Cacilhas.<br />

71. Abildgaardia monostachya Vahl. — logares seccos, freq.<br />

72. Fimbristyles diphylla Vahl. — estrada ; monte da Guia.


167<br />

73. F. acuminata Vahl. — Lapa; arrozaes; margens dos ribeiros.<br />

74. F. miliacea Vahl.—Várzeas; Mong-ha, Calovane.<br />

75. F. complanata Link.<br />

76. F. rigida Vahl.<br />

77. F. <strong>de</strong>cora Nees — Littoral; Cacilhas.<br />

78. F. subbispicata Nees—Ilha e D. João; margens dos ribeiros.<br />

79. Isolepis barbata Br. — logares húmidos; freq.<br />

80. Scirpus juncoi<strong>de</strong>s Roxb. — Várzeas; Lapa, Taipa.<br />

81. Fuirena glomerata Lam.— Lapa, arrozaes e margens dos ribeiros.<br />

82. Rhynchospora Wallichiana Kunth—Ilha <strong>de</strong> I). João.<br />

83. Scleria lithosperma Willd. — sebes; ribeiros —D. João, Mung-ha.<br />

Restiaceae<br />

84. Eriocaulon Wallichianum Mart.—Taipa; Calovane, D. João; logares<br />

pantanosos.<br />

85. E. australe Br.—ribeiros e terrenos paludosos.<br />

86. E. setaceum L. — Calovane, Lapa; nos pântanos <strong>de</strong> arroz.<br />

Commelynaceae<br />

87. Commelyna Benghalensis L.—logares sombrios: freq.<br />

88. Cyanotis axillaris Roem. — Lapa.<br />

Ponte<strong>de</strong>raceae<br />

89. Monochoria plantaginea Kunth—Taipa, Lapa, nos arrozaes.<br />

Liliaceae<br />

90. Ophiopogon gracilis Kunth — margens do Tigre.<br />

91. Dianella ensifolia Red. — nos montes da Lapa e Calovane.<br />

Amarylli<strong>de</strong>ae<br />

92. Crinum asiaticum L. — Littoral <strong>de</strong> Calovane ; Penha, juncto á Ermida.<br />

93. Pancratium biílorum Roxb. — estrada da Flora ; Lapa, muito cultivado.


168<br />

Iri<strong>de</strong>ae<br />

94. Pardanthus chinensis Ker — Lapa, Taipa, nas margens dos ribeiros.<br />

Orehi<strong>de</strong>ae<br />

95. Arundina chinensis Blume — Munt-chan, D. João.<br />

Scitamineae<br />

96. Canna indica L. — Lapa, na ribeira e terrenos cultivados.<br />

Aroi<strong>de</strong>ae<br />

97. Arum divaricatum L. — logares sombrios, freq.<br />

Pandanaceae<br />

98. Pandanus odoratissimus L. —D, João; estradas; littoral, freq.<br />

Palmae<br />

99. Phoenix pusilla Lour. — Lapa, nos montes.<br />

100. P. acaulis Roxb. — montes <strong>de</strong> D. João, Calovane e Lapa.<br />

(Continua).


REGULAMENTO DA SOCIEDADE BROTERJANA<br />

Artigo 1.° A Socieda<strong>de</strong> Broteriana, cujo fim é o estudo da flora portugueza,<br />

promovendo a formação <strong>de</strong> herbarios locaes e dando elementos para<br />

o herbario, cuja conservação está a cargo do pessoal do Jardim Botânico<br />

da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra, é constituída por sócios resi<strong>de</strong>ntes nas diversas<br />

províncias <strong>de</strong> Portugal e colónias.<br />

São duas as classes <strong>de</strong> sócios:<br />

a) Sócios que concorrem unicamente para o herbario central com<br />

qualquer numero <strong>de</strong> plantas e em qualquer epocha do anno; ou<br />

que <strong>de</strong> qualquer outra forma promovem e auxiliam o estudo da<br />

flora portugueza.<br />

b) Sócios que concorrem para Ό herbario central e que permutam<br />

entre si as plantas colhidas na região por elles habitada.<br />

O numero dos primeiros é illimitado.<br />

O numero dos segundos não exce<strong>de</strong>rá a 30.<br />

Art. 2.° Cada socio da segunda classe tem por obrigação remetter até<br />

ao mez <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> cada anno um numero <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> plantas não<br />

inferior a 6 e em tantos exemplares, quantos forem os sócios mais quatro.<br />

Art. 3.° Os sócios não <strong>de</strong>vem offerecer para troca plantas que já tenham<br />

sido distribuídas, e è conveniente que cada um annualmente, antes <strong>de</strong> fazer<br />

a remessa, diga quaes são as espécies que pô<strong>de</strong> mandar.<br />

Art. 4.° Os sócios auxiliarão o estudo geographico das plantas portuguezas,<br />

indicando quaes das espécies já distribuídas vivem nas localida<strong>de</strong>s<br />

por elles exploradas.<br />

Art. 5.° Os exemplares offerecidos serão completos, bem preparados, e os<br />

<strong>de</strong> cada espécie acompanhados d'uma etiqueta, que indique: a) o nome da<br />

espécie ; b) o nome do socio que a colheu ; c) a epocha do anno em que foi<br />

colhida ; d) a localida<strong>de</strong> ; e) qualquer indicação util, tal como a altitu<strong>de</strong>,<br />

natureza do terreno, usos locaes da planta, etc.<br />

Art. 6.° Examinadas as plantas e convenientemente <strong>de</strong>terminadas no<br />

Jardim <strong>de</strong> Coimbra, serão distribuídas por todos os sócios, <strong>de</strong> modo que<br />

12


170<br />

cada um receberá uma collecção completa das plantas que foram colligidas<br />

por todos, ficando no mesmo Jardim os exemplares que cada um mandar<br />

a mais.<br />

Art. 7.° As adhesões <strong>de</strong>verão ser communicadas ao director do Jardim<br />

Botânico da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra até ao fim <strong>de</strong> março, para que se<br />

possa indicar a tempo aos sócios qual <strong>de</strong>va ser o numero, <strong>de</strong> espécies e <strong>de</strong><br />

exemplares <strong>de</strong> cada espécie que cada um <strong>de</strong>ve apresentar.<br />

Art. 8.° A direcção do Jardim Botânico fornecerá todos os esclarecimentos<br />

necessários, quer para a preparação, quer para a <strong>de</strong>terminação das<br />

espécies, e proce<strong>de</strong>rá <strong>de</strong> modo que no mez <strong>de</strong> janeiro se faça a distribuição<br />

das plantas com etiquetas impressas, e publicará regularmente os resultados<br />

dos trabalhos da Socieda<strong>de</strong>.<br />

Receberam­se em troca do Boletim e muito se agra<strong>de</strong>cem as seguintes<br />

publicações :<br />

Jornal ãa Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sciencias medicas <strong>de</strong> Lisboa, i882.<br />

Acta Horti Petropolitani. Tom. vm, fase. ι, π.


EXPLICAÇÃO DAS ESTAMPAS<br />

Lithographia<br />

A. Desenho do Ulex Lusitanicus Mar. com os <strong>de</strong>talhes da flor e fructo.<br />

B. Desenho do U. europaeus L. γ. latebracteatus Mar. com os <strong>de</strong>talhes das bracteas e<br />

calice.<br />

C. Linaria linogrisea Hffgg. Lk.<br />

D. L. bipartitaW.<br />

Estes <strong>de</strong>talhes C. e D. (muito amplificados) completam o que a respeito d'estas<br />

espécies foi publicado no Boletim da Soe. Brot, ι pag. 48.<br />

Phototypia<br />

A. Armeria eriophylla Wllk.<br />

1 Flor com bractea, 2 pistillo, 3 escama mais exterior do invólucro (em alguns<br />

exemplares), 4 forma ordinária das escamas do invólucro, 5 folha exterior,<br />

6 folha interior, 6' secção d'esta.<br />

Β. Armeria Berlengensis Dav.<br />

1 Spicula com bractea e bracteola, 1 a. pétala, 2 e 3 escamas do invólucro,<br />

4 folha.


Erratas mais importantes<br />

Erros Emendas<br />

Pag. 8 —lin. 2 Pterochepaliis Pterocephalus<br />

» 18 — » 11 Lank Lam.<br />

» 32 etc. — » 2,7 etc. Contribuitiones Contributiones<br />

» 3i — » 8 Lipzig , Leipzig<br />

» 35 — » 7 Lin. Link<br />

» » — » 20 Aucuparia Aucupariae<br />

» » — » 26 Popule Populi<br />

» 36 — » 10 ' Pini Pini maritimae Brot.<br />

» 37 — » 5 pendiculatae pedunculatae<br />

» 40 — » 13 Periclymenum Pcriclymeni<br />

» » — » 39 Germ. Germ. II.<br />

» 41 — » 17 Àpolonias Apolloniadis<br />

» » •— » 30 utrique utrinque<br />

» 43 — » 34 Rosselinia Rosellinia<br />

» 44 — » 30 allontoi<strong>de</strong>ae allantoi<strong>de</strong>ae<br />

» 45 etc. — » 6, 10 etc. Gallegae Galegae<br />

» 46 — » 13 Eucalyptus Eucalypti<br />

» 47 — » 21 favulosae torulosae<br />

» » — » 31 e 32 <strong>de</strong>pozeoi<strong>de</strong>s <strong>de</strong>pazeoi<strong>de</strong>s<br />

» 48 — » 36 exsicc. N.° exsicc. N.° 2881<br />

» 49 — » 16 in apice cylindrica in apicem cylindricam<br />

» 54 — » 29 preparum perparum<br />

» 63 — » 5 O. Caput galli L. O. Caput galli Lam.<br />

» » — » 7 O. sativa L. 0. saliva Lam.<br />

» 66 — » 11 Bisserula Biserrula<br />

» 69 etc. — » 23, 35 etc. serra <strong>de</strong> Reberdão serra <strong>de</strong> Rebordãos.<br />

» 109 — » 19 α. Bragança (Ferreira), α. Bragança (P. Coutinho,<br />

Ferreira.)<br />

» 144 —· » 28 ­y. capitata Desm. γ. capitata Dcsne.<br />

» » — » 29 P. acanthrophylla Desm. P. acanthophylla Dcsne.<br />

Additamento<br />

Pag. 60 — lin. 13. OBSERV. 0 sr. Webb (It. Hisp. p. 56) cita nos arredores<br />

<strong>de</strong> Lisboa a Coronilla cretica L. Não vi esta espécie <strong>de</strong><br />

Portugal nem da Hespanha.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!