24.04.2013 Views

sociedade broteriana - Biblioteca Digital de Botânica - Universidade ...

sociedade broteriana - Biblioteca Digital de Botânica - Universidade ...

sociedade broteriana - Biblioteca Digital de Botânica - Universidade ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

BOLETIM<br />

DA<br />

SOCIEDADE BROTERIANA<br />

RED. — J. A. Henriques<br />

PROF. DE BOTANICA Ε DIRECTOR DO JARDIM BOTANICO<br />

1893<br />

XI<br />

COIMBRA<br />

IMPRENSA DA UNIVERSIDADE<br />

1893


À<br />

M E M O R I A<br />

DE<br />

AFFONSO DE CANDOLLE<br />

c.<br />

J. A. Henriques.


AFFONSO DE CANDOLLE<br />

Consagrando o XI volume do Boletim da Socieda<strong>de</strong> Broteriana á me­<br />

moria do eminente botânico suisso, cumpro um <strong>de</strong>ver testemunhando con­<br />

si<strong>de</strong>ração e profundo respeito ao homem que tantos e tão valiosos serviços<br />

prestou como sábio e como homem publico.<br />

Affonso <strong>de</strong> Candolle nasceu em Paris a 27 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1806. Filho<br />

do gran<strong>de</strong> botânico Agostinho Pyramo <strong>de</strong> Candolle <strong>de</strong>s<strong>de</strong> seus princípios<br />

parecia <strong>de</strong>stinado a seguir carreira egual á <strong>de</strong> seu illustre pae. Este porém,<br />

prevendo eventualida<strong>de</strong>s futuras, fez com que elle estudasse o Direito. Com<br />

esse fim completou o curso preparatório na Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Genebra, em<br />

1825, e recebeu o grau <strong>de</strong> doutor em 1829. A dissertação sobre o Direito<br />

<strong>de</strong> graça, que então publicou, foi muito consi<strong>de</strong>rada.<br />

A primitiva orientação prevaleceu porém, e Affonso <strong>de</strong> Candolle seguiu<br />

maravilhosamente os exemplos paternos. Em 1831 foi nomeado professor ho­<br />

norário da Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Genebra com o fim <strong>de</strong> auxiliar seu pae e <strong>de</strong> dirigir<br />

as herborisações dos estudantes. Em 183S foi nomeado professor ordinário,<br />

e n'esse logar permaneceu até 1850, epocha em que elle e muitos <strong>de</strong> seus<br />

collegas, não dispostos a acceitar imposições do governo, pediram a <strong>de</strong>­<br />

missão. O governo apezar <strong>de</strong> tudo conservou-lhe o titulo <strong>de</strong> professor<br />

honorário.<br />

Des<strong>de</strong> então entregou-se <strong>de</strong>dicadamente aos trabalhos scientificos. Sua


6<br />

primeira obra — Monographie <strong>de</strong>s Campanulées — foi publicada em 1830;<br />

o seu ultimo trabalho — De l'hérédité chez les abeilles — foi publicado na<br />

Revue internationale d'Agriculture, em janeiro <strong>de</strong> 1893. N'este longo pe­<br />

ríodo trabalhou sempre, e não só se occupou <strong>de</strong> <strong>Botânica</strong> <strong>de</strong>scriptiva ou<br />

physiologica, mas <strong>de</strong> variadíssimos ramos dos conhecimentos humanos. É<br />

longa a lista d'essas publicações *,<br />

Foram e são ainda <strong>de</strong> primeira importância a Introduction à l'étu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

la Botanique (1835), a Géographie botanique raisonnée (1855), a Phyto-<br />

graphie ou l'art <strong>de</strong> décrire les végétaux (1880), e a Origine <strong>de</strong>s plantes<br />

cultivées (1883). A parte que tomou na continuação da gran<strong>de</strong> obra come­<br />

çada por seu pae em 1824 — Prodromus systematis regni vegetabilis—'foi<br />

importantíssima. Sob sua direcção foram publicados os vol. VIII a XVII,<br />

nos quaes ha muitos trabalhos d'elle proprio.<br />

Ultimamente tinha emprehendido com seu filho Casimiro <strong>de</strong> Candolle e<br />

com o auxilio <strong>de</strong> botânicos distinctos a continuação ou antes o <strong>de</strong>senvolvi­<br />

mento d'aquella gran<strong>de</strong> obra, publicando as Monographiae Phanerogamarum.<br />

Em 1867, Affonso <strong>de</strong> Candolle codificou as leis <strong>de</strong> nomenclatura botâ­<br />

nica. N'esse mesmo anno, o congresso botânico <strong>de</strong> Paris adoptou quasi por<br />

unanimida<strong>de</strong> esse código.<br />

Entre as variadíssimas publicações botânicas uma — Campanulacées du<br />

pays d'Angola, recueillies par le dr. Welwilsch — publicada nos Annales <strong>de</strong>s<br />

sciences naturelles em 1867, é <strong>de</strong> importância para Portugal.<br />

Entre as diversas publicações sobre geographia physica, estatística, e<br />

sciencias sociaes, sobresahe a — Histoire <strong>de</strong>s sciences et <strong>de</strong>s scavants <strong>de</strong>puis<br />

<strong>de</strong>ux siècles—.publicada em 1873.<br />

Em todos os seus escriptos a uma exposição clara estão sempre alliados<br />

o methodo rigoroso e os processos mais genuinamente scientificos ; por isso<br />

mereceu as maiores honrarias, que as corporações scientificas costumam<br />

conferir aos homens verda<strong>de</strong>iramente distinctos.<br />

1<br />

H. Christ — Notice biographique, sur 4· <strong>de</strong> Candolle. Bul. <strong>de</strong> l'herbier Boissier,<br />

Yol. i, n.° 4.


7<br />

Como cidadão, Affonso <strong>de</strong> Candolle foi egualmente activo. Pez parte da<br />

Constituinte <strong>de</strong> 1862 e do Gran<strong>de</strong> Conselho <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1862 até 1865, mos-<br />

trando-se sempre liberal e justiceiro. Foi eile quem primeiro prapoz que<br />

nunca o Governo contrahisse empréstimos sem que a nação fosse consul­<br />

tada, medida que <strong>de</strong>veria ser geralmente adoptada.<br />

Em todos os seus estudos <strong>de</strong> Candolle acompanhava o progresso das<br />

sciencias. Gran<strong>de</strong> pelo nome que herdara, pelo vasto saber que adquirira<br />

e pelo valor das publicações com que dotou a sciencia, Affonso <strong>de</strong> Can-*<br />

dolle nunca se impoz. Via em volta <strong>de</strong> si todos os botânicos como amigos,<br />

tratando todos do modo mais affavel.<br />

O caracter d'esté homem tão notável é assim bem <strong>de</strong>scripto pelo pro­<br />

fessor Christ:<br />

«Era homem <strong>de</strong> estatura mediana e <strong>de</strong> feições pouco accentuadas; ape­<br />

nas o perfil saliente indicava sagacida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>dicação ao estudo. Sua con­<br />

versação era fria ao principio, mas <strong>de</strong>pressa se tornava viva, e o visitante<br />

reconhecia immediatamente que elle tinha fortes <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> lhe ser util.<br />

Se <strong>de</strong> Candolle interrogava o seu interlocutor, era isso unicamente com o<br />

fim <strong>de</strong> conhecer o melhor modo <strong>de</strong> o auxiliar, e então este homem tão<br />

bom, como eminente, procurava facilitar o caminho e remover todos os<br />

obstáculos.<br />

«De Candolle tratava todos coma eguaes, e era apenas inspirado pelo<br />

<strong>de</strong>sejo, mas esse forte — <strong>de</strong> ser util. Era menos admirado do que a maior<br />

parte dos gran<strong>de</strong>s sábios do nosso tempo, mas tinha a sympathia e o re­<br />

conhecimento d'uma infinida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cidadãos, <strong>de</strong> colleges, <strong>de</strong> discípulos em<br />

todos os paizes. Sua correspondência foi <strong>de</strong> certo enorme; respondia a<br />

todos em cartas claras, reflectidas, benévolas, mas absoluta e incorrupti-<br />

velmente verda<strong>de</strong>iras. Tenho para mim como certo, que este homem tão<br />

calmo, tão pouco excitavel, apenas tinha uma paixão bem pronunciada —<br />

a <strong>de</strong> ser verda<strong>de</strong>iro a todo o transe.»<br />

Tive provas <strong>de</strong> muitas d'estas asserções. Sem nada me recommendar,<br />

por vezes me dirigi ao mestre, quer pedindo conselhos, quer offerecendo<br />

plantas ou publicações. Tudo recebia com agrado, tudo agra<strong>de</strong>cia com fina<br />

amabilida<strong>de</strong>.


8<br />

Tendo conhecimento da exploração botânica da ilha <strong>de</strong> S. Thomé, por<br />

vezes me escreveu animando esses trabalhos, chegando até a offerecer um<br />

premio pecuniário para ser entregue áquelle collector que melhor o mere­<br />

cesse. Entreguei-o ao sr. Francisco Quintas, que então estava prestando<br />

óptimos serviços n'aquella ilha.<br />

O sr. Affonso <strong>de</strong> Candolle morreu a 4 <strong>de</strong> abril do corrente anno, na<br />

eda<strong>de</strong> <strong>de</strong> 87 annos, e com razão o professor Christ disse ;— que tanto a<br />

pátria, como todo o mundo sábio <strong>de</strong>via não só lastimar tão notável perda,<br />

como dar graças a Deus por ter concedido a um homem tão util uma tão<br />

longa vida—.<br />

J. Henriques.


9<br />

F LO RU LA MYCOLOGICA LUSITANICA<br />

BISTENS<br />

CONTRIBUTIONEM DECIMAM AD EAMDEM FLORAM<br />

NEC NON.<br />

CONSPECTÜM FUNGORUM OMNIUM IN LUSITÂNIA HÜCUSQÜE OBSËRYATORUM<br />

axictore<br />

X*. .Α.. Saccardo<br />

PRAEMONITUS<br />

Egregius Adolphus Fr. Moller Horti Conimbricensis inspector et <strong>de</strong> mycologia<br />

lusitanica jam apprime meritus, seriem novam mycetum in território<br />

praesertim conimbricensi collectam anno praeterlapso bénévole misit ad cl.<br />

et rev. /. Bresadola tri<strong>de</strong>ntinum, qui mihi examinandam tradidit. Ex hisce<br />

fungis species novas 17 inveni et ex toto 92 species, quae in ditione lusitanica<br />

nondum innotuerant. Species aliquot e majoribus cl. Bresadola jam<br />

<strong>de</strong>terminaverat, quibus indicationem «Det. cl. Bresadola» mérito adjeci.<br />

Propositum sane utile duxi indicem ad<strong>de</strong>re specierum omnium fungorum<br />

hucusque in Lusitânia <strong>de</strong>tectorum, ut habeamus synopsin et i<strong>de</strong>am<br />

completiorem hujus florae; quem indicem ex opellis varus et val<strong>de</strong> dispersis,<br />

quos hie enumeravi, non sine cura, <strong>de</strong>prompsi.<br />

Fungi ad diem lecti in Lusitânia ad numerum 1086 adscen<strong>de</strong>bant, quibus<br />

additis praesentibus 92, tota mycologia lusitanica e 1178 speciebus<br />

fungorum nunc componitur. Non est numerus spernendus, sed profecto<br />

multo amplior fiet cum totum territorium sit exploratum; nam quos cognoscimus<br />

fungos lusitanicos, plerique in vicinia Conimbricae lecti sunt.<br />

Facies florae, ex eo quod comperimus, ab illo mediae Europae non<br />

differt. Jam notum est fungos, etsi pene innumeros, in toto orbe, quoad<br />

typos genéricos, multo minus variare quam cetera vegetabilia,<br />

Patavii, I Maji MDCGCXCIII.


ιο-­<br />

ί<br />

Contributif) Χ ad Floram myoologicam Lusitanicam<br />

Agaricineae<br />

Mycena corticola (Schum.) Quel. — Syll. Fung., ν, p. 302.<br />

Hab. ad truncos Zombaria pr. Coimbra et in Horto botânico, Coimbra,<br />

1­92.<br />

Clitocybe brumalis (Fr.) Quel. — S. F., ν, p. 180.<br />

Hab. ad terram Zombaria pr. Coimbra, XII­91. — Forma <strong>de</strong>pallens<br />

ad terram Cellas pr. Coimbra, 11­92.<br />

Clitocybe sinopica Fr. — S. F., ν, p. 167 (forma meridionalis).<br />

Hab. ad terram Zombaria pr. Coimbra, XIl­91. (Det. Bresad.).<br />

Clitocybe laccata Scop. —^S. F., ν, p. 197.<br />

Hab. ad terram Zombaria et S. Bento pr. Coimbra, XII­91 et 11­92.<br />

Bussula rubra Fr.—S. F., v, p. 462.<br />

Hab. ad terram Zombaria pr. Coimbra, XII­91.<br />

Russula foetens (DC.) Fr. —S. F., v, p. 469.<br />

Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII­91.<br />

(Det. Bresad.).<br />

Russula nigricans (Bull.) Fr.—­S. F., v, p. 453.<br />

Hab. ad terram cum priore, XII­91. (Det. Bresad.).<br />

Hygrophorus coccineus (Schaff.) Fr. — S. F., v, p. 412.<br />

Hab. ad terram cum prioribus et ad Zombaria, XII­91. (Det. Breaad.).


11<br />

Hygrophorus psiltacinus (Schaff.) Fr.— S. F., ν, p. 420.<br />

Hab. ad terram Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, XII­90. (Det. Bresad.).<br />

Canlharellus tubiformis Fr. — S­ F., v, p. 489.<br />

Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII­91.<br />

Marasmius hygrometrims Brig. — S. F., ν, p. 5.43.<br />

Hab. ad folia <strong>de</strong>jecta Oleae, Quercus et Eucalypti pr. Coimbra,<br />

XII­91 et II­92.<br />

Leptonia nefrens Fr. — S. F., v, p. 715.<br />

Hab. ad terram Zombaria pr. Coimbra, XII­91. (Det. Bresad.).<br />

Pholiota spectabilis Fr. — S. F., v, p. 751.<br />

Hab. juxta truncos Zombaria pr. Coimbra, XII­91. (Det. Bresad.).<br />

Crepidolus mollis (Sehäff.) Quel. — S. F., ν, p. 877.<br />

Hab. ad truncos Eucalypti Globuli, Choupal pr. Coimbra, Π­92.<br />

Cortinarius semisanguineus Fr. — S. F., ν, p. 942.<br />

Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII­91.<br />

(Det. Bresad.).<br />

Cortinarius erythrinus Fr. — S. F., v, p. 978.<br />

Hab. ad terram Zombaria pr. Coimbra, XII­91.<br />

Sporae obovatae, basi apiculatae 8 = 5, purpureo­cinnamomeae ;<br />

basidia 30 — 35 = 5, 4­sterigmica.<br />

Hypholoma fasciculare (Huds.) Quel. — S. F., ν, p. 1029.<br />

Hab. juxta truncos Quinta <strong>de</strong> S. ta Cruz, Quinta do Espinheiro et<br />

Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII­91 et III­92.<br />

Psilocybe spadicea Fr. — S. F., v, p. 1052.<br />

Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII­92.<br />

Psathyra Noli­tangere Fr. — S. F., v, p. 1073.<br />

Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII­91.<br />

(Det. Bresad.).<br />

Psathyrella disseminata Fr. — S. F., v, p. 1114.<br />

Hab. ad terram pr. truncos Cerca <strong>de</strong> S. Bento (Coimbra), II­92­<br />

(Det. Bresad.),


12<br />

Coprinus fimetariiis (L.) Fr. — S. F,, v, p. 1087.<br />

Hab. ad terram pr. Coimbra, XII-91.<br />

Polyporeae<br />

Polystictus pictus (Schultz) Fr. — S. F., vi, p. 210.<br />

Hab. ad terram Serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> circa Portalegre et Matta <strong>de</strong><br />

Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, V et XII-91.<br />

Tubuli V4 _1 /3 m m - diam. intus glabri; sporae oblongae, <strong>de</strong>orsum<br />

attenuatae, 9 — 10 = 3 — 4, dilutissime lerrngineae, 1-guttatae.<br />

Polystictus versicolor (L.) Fr. — S. F., vi, p. 253.<br />

Hab. ad truncos Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII-91.<br />

Polyporus biennis (Bull.) Fr. — S. F., vi, p. 77.<br />

Hab. ad terram in silvis, pineis pr. Coimbra, X-92.<br />

Vix ab hoc differunt P. sericellus Sacc. et P. rufescens Fr. Teste cl.<br />

Bresadola etiam Hydnum compaclum Inzenga F. Sic. t. V et VI,<br />

f. 2 non recedit.<br />

Hydneae<br />

Hydnum repandum L. — S. F., vi, p. 435.<br />

Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas, XII-91. (Det. Bresad.).<br />

Hydnum scrobiculalum Fr. — S. F., vi, p. 440.<br />

Hab. ad terram Cellas pr. Coimbra, III-92.<br />

Hydnum zonatum Batsch. — S. F., vi, p. 441.<br />

Hab. ad terram Tovim pr. Coimbra, 11-92.<br />

Hydnum graveolens Delastr. — S. F., vi, p. 442.<br />

Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII-91.<br />

(Det. Bresad.).<br />

Thelephoreae<br />

Cyphella villosa (Pers.) Karst. — S. F., v, p. 678.<br />

Hab. ad ramos Citri in Horto botânico, Coimbra.


13<br />

Cyphella albo­violascens (A. et S.) Kars. — S. F., vi, p. 669.<br />

Hab. ad ramos emortuos Fiei Caricae pr. Coimbra, VI­92. (Det.<br />

Bresad.).<br />

Hirneola auricula­Judae (L.) Berk. — S. F., vi, p. 766.<br />

Hab. truncos Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, 11­92. (Det. Bresad.).<br />

Exobasidium Lauri (Brot.) Geyl. — S. F., vi, p. 666.<br />

Hab. ad truncos Lauri nobilis, Quinta <strong>de</strong> S. u Cruz (Coimbra), II et<br />

III­92.<br />

Stenum hirsutum (W.) Fr. — S. F., vi, p. 563.<br />

Hab.' ad truncos Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas, Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr.<br />

Coimbra, Bussaco, VII­91, 11­93.<br />

Corlicium caleewm Fr.—S. F., vi, p. 622.<br />

Hab. ad ramos Choupal pr. Coimbra, H­91. (Det. Bresad.).<br />

Peniophora Molleriana (Bres.) Sacc. — Corlicium Mollerianum Bres. in litt.<br />

Late effusum, arcte adnatum, ceraceum, argillaceum v. ochroleucum,<br />

ambitu albido subfurfuraceo ; hymenio levi, sub lente cystidiis<br />

pruinoso; sporis oblongis v. subcylindraceis, 5 — 7 = 3; basidiis<br />

clavatis 40 — 50 = 6 — 7; cystidiis fusôi<strong>de</strong>is, asperulis 60 — 70<br />

= 10 —15; hyphis cylindraceis, septatis, ad septa non v. unilateraliter<br />

nodosis, 3­4 JA cr.<br />

Hab. ad ligna Eucalypti Globuli, Choupal pr. Coimbra, H­91.<br />

Corlicio citrino habita et colore simillimum at notis micrologicis<br />

abun<strong>de</strong> diversum (Bresadola in litt.). Etiam Penioph. puberae (Fr.)<br />

Sacc. val<strong>de</strong> affinis. Cfr. Pat. Tab. η. 152.<br />

Thelephora laciniala Pers. — S. F., vi, p. 537.<br />

Hab. ad terram Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, IV­91.<br />

Olavarieae<br />

Ciavaria rugosa Pers. — S. F., vi, p. 696.<br />

Hab. ad terram Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, Xl­91, Hl­92.


14<br />

Tremellaoeae<br />

Tremella alro-virens Fr.— S. F., vi, p. 790.<br />

Hab. ad ramos Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, 11-92.<br />

Nidulariaceae<br />

Cyathus vernicosus (Bull.) DC. — S. F., vu, p. 38.<br />

Hab. ad terram Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, H-92.<br />

Lyooperdaoeae<br />

Lycoperdon excipuliforme Scop. — S. F., vil, p. 108, 478.<br />

Hab. ad terram Penedo da Sauda<strong>de</strong> et Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra,<br />

11-92.<br />

Geaster Michelianus W. G. Smith. — S. F., vu, p. 84. — Geasler Pilbtii<br />

Roze in Bull. Soc. Myc.<br />

Hab. ad terram Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, 111-92. (Det. cl.<br />

Bresad., qui censet speciem hanc genuinum G. lunicaium sistere).<br />

Hymenogastraceae<br />

Rhizopogon rubescens Tul. — S. F., vu, p. 161. — R. virens (Corda)<br />

Krombh.<br />

Hab. terra infossus pr. Evora.<br />

Hypo<strong>de</strong>rmeae<br />

Puccinia Rux'i DC.<br />

Hab. ad folia Buxi sempervirentis, Quinta <strong>de</strong> S. ta Cruz pr. Coimbra,<br />

111-93.<br />

Uredo (Lecythea) pallens Sacc, sp. nov.<br />

Soris hypophyllis, hinc in<strong>de</strong> <strong>de</strong>nse et late gregariis, orbicularibus,


15<br />

minutis, Va­l m m­ diam., <strong>de</strong>pressis, epi<strong>de</strong>rmi<strong>de</strong> <strong>de</strong>mum cindis<br />

viridulo­ochroleucis; uredosporis ellipsoi<strong>de</strong>is, basi apiculatis,<br />

24 = 20, <strong>de</strong>cidue pedicellatis, verruculosis, subhyalinis; paraphysibtis<br />

clavato­capitatis levibus, hyalinis, capitulo 24 — 30 = 24,<br />

stipite 40 — 45 = 6.<br />

Hab. ad folia languida Vasconcelliae hastatae in Horto botânico,<br />

Coimbra, XII­90.<br />

Ob affinitatem cum Lecythea salicina, verisimillime ad Melampsoram<br />

quamdam spectat.<br />

Peronosporaeeae<br />

Plasmopara vitícola (B. et C.) Berl. et De Toni. — S. F., vu, p. 239.<br />

Hab. in foliis Vitis viniferae pr. Coimbra, VH­92.<br />

Pyrenomyceteae<br />

Perisporiaoeae<br />

Capnodium salicinum Mont. — S. F., ι, p. 73.<br />

Hab. in ramulis Salicis atro­cinereae, Ribeira <strong>de</strong> Cosellias pr. Coimbra,<br />

II­91.<br />

Capnodium Mcsnierianum Thum. — S. F., i, p. 76.<br />

Hab. in ramulis Hakeae salignae, Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas, XII­91.<br />

Capnodium Citri B. et Desm. — S. F., i, p. 78.<br />

Hab. in foliis Citri, Zombaria pr. Coimbra, XII­91.<br />

Capnodium araucariae Thum. — S. F., i, p. 75.<br />

Hab. in ramulis foliisque Araucariae excelsae, Quinta da Zombaria<br />

pr. Coimbra, XII­91.<br />

Adsuht conidia fusoi<strong>de</strong>a radiatim juncta quasi Triposporii ut in Capn.<br />

pelliculoso.<br />

Capnodium Foolii B. et Desm.—S. F., i, p. 80.<br />

Hab. in foliis Ilicis Aquifolii, Bussaco.


16<br />

Ântennaria olaeophila Mont. — S. F., ι, p. 81.<br />

Hab. in foliis Oleae europaeae, Penedo da Sauda<strong>de</strong> pr. Coimbra,<br />

III­92.<br />

Mihi quotidie magis persua<strong>de</strong>o plures Capnodiorum et Antennariae<br />

species nondum ascophoras <strong>de</strong>scriptas, potins unius speciei val<strong>de</strong><br />

proteae formas esse quam spécifiée distinctas; hinc nova epicrisis<br />

horum generum maxime exoptanda.<br />

Sphaeriaceae<br />

Eutypa ludibunda Sacc. — S. F., ι, p. 167.<br />

Hab. ad ramos Mori albae, Choupal pr. Coimbra, IV­91.<br />

Eutypa heteracantha Sacc. — S. F., ι, p. 177.<br />

Hab. ad ramulos emortuos, Cerca <strong>de</strong> S. Bento (Coimbra), 11­92.<br />

Dialrypella verruciformis (Ehrh.) Rik. — S. F., ι, p. 200.<br />

Hab. ad ramos Robiniae, Choupal pr. Coimbra, H­91.<br />

Physalospora gregária Sacc. — S. F., ι, p. 435.<br />

Hab. in ramis Salicis viminalis, Coselhas pr. Coimbra, V­91.<br />

Botryosphaeria Bérengeriana De Not. — S. F., ι, p. 457 (forma Echeveriae).<br />

Hab. in foliis induralis emortuis Echeveriae in Horto botânico,<br />

Coimbra, H­91.<br />

Etsi matrix tarn inconsueta, species vi<strong>de</strong>tur revera ea<strong>de</strong>m. Socia<br />

a<strong>de</strong>st Dothiorella Bérengeriana Sacc.<br />

Hypoxylon serpens (Pers.) Fr. — S. F., ι, p. 378.<br />

Hab. in trunco Eucalypti Globuli, Choupal pr. Coimbra, H­91.<br />

Xylaria Hypoxylon (L.) Grev. — S. F., ι, p. 333.<br />

Hab. ad radices arborum, Cellas pr. Coimbra, XII­91, 11­92.<br />

Sphaerella puncliformis (Pers.) Rabenh. — S. F., ι, p. 476.<br />

Hab. in foliis emortuis Quercus lusitanicae, Zombaria pr. Coimbra,<br />

H­91.<br />

Sphaerella Henriquesiana Sacc, sp. nov.<br />

Peritheciis hypophyllis hinc in<strong>de</strong> in areolas maculiformes nigras <strong>de</strong>nsissime<br />

confertis, globoso­lenticularibus, poro rotundo pertusis


17<br />

200 υ. diam., contextu laxiusculo; aseis crasse fusoi<strong>de</strong>is brevissime<br />

stipitatis, ápice crasse tunicatis, obtuseque tenualis, 60 — 65 =<br />

18 — 22, octosporis, aparaphysatis ; sporidiis 2­3­stichis oblongoclavatis,<br />

ápice rotundatis, 1­septatis, non constrictis, 4­guttulatis,<br />

20 — 22 = 5 — 6, rectis, hyalinis.<br />

Hab. in foliis emortuis Ailanti glandulosae, Choupal pr. Coimbra,<br />

Π­91. — Sphaerellae Oe<strong>de</strong>mati subaffinis.<br />

Apiospora Monlagnei Sacc— S. F., ι, p. 539.<br />

Hab. in culmis Bambusae arundinaceae in Horto botânico, Coimbra,<br />

111­91.<br />

Diaporlhe Ophites Sacc. — S. F., ι, p. 679.<br />

Hab. in ramis emortuis Hibisci syriaci in Horto botânico, Coimbra,<br />

111­92.<br />

Valsaria insiliva Ces. et De Not. — S. F., ι, p. 741.<br />

Hab. in ramis Glycines violaceae in Horto botânico, Coimbra, 11­92.<br />

Lepiosphaeria Rusci (Wallr.) Sacc.—>S. F., π, p. 74 (forma Fourcroyae).<br />

Hab. in foliis emortuis Fourcroyae Bedinghausii in Horto botânico,<br />

Coimbra, 1­91.<br />

Perithecia gregária, globulosa, Vs m m ­ diam.; asci 75 — 8 0=8—9,<br />

paraphysati; sporidia teretiuscula, utrinque obtusula, 18—21=4,<br />

rectiuscula, 5­septata, fulvo­olivacea.<br />

Metasphaeria viridarii Sacc, F. Rom. p. 5, fig. 4. — S. F., ix, p. 838<br />

(forma Eucalypti).<br />

Hab. in foliis emortuis Eucalypti, Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra,<br />

III­92.<br />

Perithecia minuta, 1 /io­ r /8 mm. diam., contextu duriusculo, opaco;<br />

asci fusoi<strong>de</strong>i, subsessiles, 75 = 15; paraphyses filiformes, basi incrassatulae,<br />

septatae; sporidia oblongo­fusoi<strong>de</strong>a, 19 — 2 2=5—6,<br />

muco diu obvoluta, 4­septata, ad septum ab apice tertium constrictula,<br />

hyaline, nucleis refringentibus.<br />

Pleospora herbarum (Pers.) Rab. — S. F., n, p. 247.<br />

Hab. in caulibus Minae lobalae, Toriiis infestae, Scabiosae maritimae,<br />

Chorisiae speciosae, Agapanthi umbellati, in capsulis Nicotianae<br />

glaucae, in foliis Citri Aurantii et Aloes arborescentis in Horto<br />

botânico, Coimbra, Zombaria, Cumiada pr. Coimbra, Mértola,<br />

Redondo, I­V­89­91.


18<br />

Pleospora phragmospora (D. M.) Ces. De Not.—'S. F., π, p. 269.<br />

Hab. in foliis emortuis Agaves Hookeri in Horto botânico, Coimbra,<br />

Π­92.<br />

DotM<strong>de</strong>aeeae<br />

Dothi<strong>de</strong>lla Bicchiana (De Not.) Sacc. — S. F. π, p. 633.<br />

Hab. in caulibus emortius Lupini albi et varii, Quinta <strong>de</strong> Espinheiro,<br />

pr. Coimbra, 1­91. — Exemplaria immatura.<br />

Microthyriaceae<br />

Mcrothyrium microscopicum Desm. — S. F., π, p. 662.<br />

Hab. in sarmentis Vitis viniferae, Cellas pr. Coimbra, IV­91.<br />

Hypooreaceae<br />

Nectria squamuligera Sacc. — S. F., π, p. 503.<br />

Hab. in ramis corticatis Glycines violaceae in Horto botânico, Coimbra,<br />

XI­91.<br />

Gibberella Saubinetii (Mont.) Sacc.—>S. F., π, p. 554.<br />

Hab. in ramis Glycines violaceae in Horto Coimbra et in caulibus<br />

Phytolaccae <strong>de</strong>candrae, Choupal pr. Coimbra, 1V­91, XII­91.<br />

Corãyceps mililaris (L.) Link. — S. F., π, p. 572.<br />

Hab. ad larvas corruptas, Baleia pr. Coimbra, Π­92.<br />

Hysteriaceae<br />

Hysterium angustalum A. et S. — S. F., π, p. 744.<br />

Hab. in ramis corticatis Ulmi, Choupal pr. Coimbra, 11­91.<br />

Hysterographium Fraxini (Pers.) De Not. — S. F., π, p. 766.<br />

Hab. in ramis Fraxini angustifoliae, Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra,<br />

Xl­91.


19<br />

Lopho<strong>de</strong>rmium macrosporum (Hart.) Rehm. — S. F., ιι, p. 786 (Hypó<strong>de</strong>rma).<br />

Hab. in foliis emortuis Pini halepensis, Zombaria pr. Coimbra, II—91.<br />

Lopho<strong>de</strong>rmium caricinum (D. et R.) Duby.— S. F., π, p. 797.<br />

Hab. in foliis emortuis Carieis glaucae, Matta da Baleia pr. Coimbra,<br />

IV­91.<br />

Discomyceteae<br />

Humaria maurilabra Cooke, Mycogr. fig. 288. — S. F., vu, p. 124.<br />

Hab. ad terram Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, 1­91.<br />

Coccomyces Delta (Kunze) Sacc. — Phacidium Delta Kunze in Linnaea.—<br />

Phacidium trigonum Thum, nec Rehm.<br />

Hab. in utraque pagina foliorum emortuorum Lauri nobilis, Bussaco.<br />

Ascomata majuscule 1 mm. cire, diam., trigona, raro quadrata, nigra,<br />

3­4­radiatim <strong>de</strong>hiscentia. Asci cylindracei brevissime stipitati, apice<br />

rotundati, 140 — ISO = 8 — 10, octospori ; sporidia bacillaria<br />

<strong>de</strong>orsum attenuata, minute guttulata, 90 = 2, hyalina.<br />

Coccomyces <strong>de</strong>ntatus (Kunze) Sacc. •—S. F., vin, p. 745.<br />

Hab. in foliis Castaneae vescae, Serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> pr. Portalegre,<br />

Monchique et Marvão.<br />

Peziza aurantia Red. — S. F., viu, p. 74.<br />

Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII­91.<br />

Sarcoscypha coccinea (Jacq.) Sacc. — S. F., viu, p. 154.<br />

Hab. ad fragmenta lignea pútrida, Choupal pr. Coimbra, 11­92.<br />

Acelabula sulcata (Pers.) Fuck. — S. F., viu, p. 62.<br />

Hab. ad terram S.'° Antonio dos Olivaes pr. Coimbra, III­92.<br />

Leotia lúbrica Pers. — S. F., viu, p. 609.<br />

Hab. ad terram Baleia pr. Coimbra, 11­92.<br />

Rhytisma salicinum (Pers.) Fr. — S. F., viu, p. 753.<br />

Hab. ad folia Salicis atrocinereae, Serra do Gerez, VlI­91.


2o<br />

Tuberaoeae<br />

Terfezia oligosperma Tui. — S. F., viu, p. 904.<br />

Hab. ad terram Cantanhe<strong>de</strong>, VI­92. — Odor casei (Det. cl. Bresad.).<br />

Terfezia Leonis Tui. —S. F., νπι, p. 903.<br />

Hab. ad terram Alemtejo (Elvas, Evora, etc.), Idanha­a­Nova, 1892<br />

(Det. cl. Bresad.).<br />

Choeromyces meandriformis Vitt. — S. F., vin, p. 908.<br />

Hab. pr. Moura, 111­93 (Det. cl. Bresad.).<br />

Myxomyceteae<br />

Didymium squamulosum (A. S.) Fr. — S. F., vir, p. 377 (forma sessilis).<br />

Hab. ad folia emortua Celtidis australis et Lauri nobilis, Cerca <strong>de</strong><br />

S. Bento pr. Coimbra, lV­91.<br />

Lampro<strong>de</strong>rma nigrescens Sacc. — S. F., vu, p. 394. L. Saccardianum<br />

Massée.<br />

Hab. ad bracteas siccas Tiliae argenteae in Horto botânico, Coimbra,<br />

11­92.<br />

Val<strong>de</strong> affine L. arcyrioidi (Somm.) Bost.<br />

Comatricha Friesiana (De Bary) Bost. — S. F., vu, p. 395.<br />

Hab. ad ligna vetusta pr. Coimbra, XII­91.<br />

Sphaeropsi<strong>de</strong>ae<br />

Phyllosticla Umbilici Sacc, sp. nov.<br />

Maculis in<strong>de</strong>terminatis expallentibus ; peritheciis laxe gregariis globoso­Ienticularibus,<br />

poro pertusis, fuligineis, minute parenchymaticis,<br />

150­180 [A diam.; sporulis ellipsoi<strong>de</strong>is 2­guttulatis, hyalinis,<br />

5 — 6 = 2,5.<br />

Hab. in foliis languidis Umbilici erecti, Serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> pr. Portalegre,<br />

V­91.


21<br />

Phyllosticla Linariae Sacc.—S. F., πι, p. 4­7 (forma Antirrhini).<br />

Hab. in foliis Antirrhini hispanici, Penedo da Meditação pr. Coimbra,<br />

VI­91.<br />

Sporulae ellipsoi<strong>de</strong>ae, 2­guttulatae, 4 — 5 = 1,5.<br />

Neottiospora Caricum Desm. — S. F., πι, p. 216.<br />

Hab. in foliis Carieis paniceae, Serra do Gerez, VII­91.<br />

Phoma palmicola Wint. — S. F., χ, pi. 181.<br />

Flab in foliis Arecae sapidae in Horto botânico. Coimbra, 1­91.<br />

Phoma Dulcamarae (Nits.) Sacc. — S. F., in, p. 127.<br />

Hab. in caulibus Solani in Horto botânico, Coimbra, 1­91.<br />

Phoma Cinnamomi Sacc. — S. F., in, p. 111.<br />

Hab. in foliis Perseae gratissimae in Horto botânico, Coimbra, 1­91.<br />

Phoma Phylolaccae Β. et C.—^S. F., m, p. 139.<br />

Hab. in caulibus Phytolaccae <strong>de</strong>candrae, Choupal pr. Coimbra, 1­91.<br />

Var. Pircuniae; sporulis 7—8 = 2,5, biguttatis; basidiis 9 = 2,5,<br />

subhyalinis. In ramis Pircuniae dioicae in Horto botânico, Coimbra,<br />

III­91.<br />

Phoma melaena (Fr.) Mont. — S. F., m, p. 135.<br />

Hab. in caulibus Bidolfiae segetum, Zombaria pr. Coimbra, 11­91.<br />

Phoma lirellata Sacc. — S. F., in, p. 118 (forma Centranthi Brun., S. F.',<br />

χ, p. 178.<br />

Hab. in caulibus Centranthi rubri, pr. Coimbra, 1­91.<br />

Phoma Engleri S peg. — S. F., χ, p. 183.<br />

Hab. in foliis Philo<strong>de</strong>ndri pertusi in Horto botânico, Coimbra, 1­91.<br />

Nonnihil recedit peritheeiis paullo majoribus, foliieolis.<br />

Phoma <strong>de</strong>missa Sacc. — S. F., m, p. 118.<br />

Hab. in sarmentis Clematidis campaniflorae, Pombai.<br />

Phoma seposita Sacc. — S. F., in, p. 68.<br />

Hab. in ramis Glycines violaceae in Horto botânico, Coimbra, IV­91.<br />

Phoma Bresadolae Sacc. — Blennoria novíssima Bres. F. lusit. p. 8, nec<br />

Rabenh., S. F., in, p. 730.


22<br />

Peritheciis laxe grègariis, epiphyllis, innato­prominulis, globulosis,<br />

nigris, vix papillatiis, minute cellulosis, 200 μ diam.; sporulis<br />

sessilibus, fusoi<strong>de</strong>is, curvulis, 11 —12 = 3, utrinque medioque<br />

guttulatis, dilutissime olivacéis.<br />

Hab. in foliis arescentibus Cycadis revolutae, in Horto botânico,<br />

Coimbra.<br />

Phoma cyca<strong>de</strong>lla Sacc, sp. nov.<br />

Peritheciis amphigenis, punctiformibus, nigris, late <strong>de</strong>nseque grègariis,<br />

innato­prominulis, pertusis, 150 μ diam., contextu minute<br />

celluloso, fuligineo; sporulis ovato­oblongis, 5 — 6 = 2, obsolete<br />

biguttatis, hyalinis.<br />

Hab. in foliis emortuis v. fere emortuis Cycadis circinalis in Horto<br />

botânico, Coimbra, XI­93. — A praece<strong>de</strong>nte et a Ph. Cycadis diversa.<br />

Phoma fucfaina Sacc, sp. nov.<br />

Peritheciis laxe grègariis, amphigenis, globoso­<strong>de</strong>pressis, velatis, Vs<br />

mm. diam.; sporulis tereti­ellipsoi<strong>de</strong>is, utrinque rotundatis, grosse<br />

2­gultatis, 7 = 3, hyalinis; basidiis e thalamio fuligineo enatis,<br />

brevibus, sursum acutatis, hyalinis 5 — 6 = 2.<br />

Hab. in foliis emortuis <strong>de</strong>jectis Fuchsiae arborescentis in Horto botânico,<br />

Coimbra, 11­92.<br />

Sócia a<strong>de</strong>st Sphaerella punctiformis.—A Ph. Fuchsiae differt peritheciis<br />

foliicolis, amplis, sporulis minutis, etc.<br />

Phoma tersa Sacc, sp. nov.<br />

Peritheciis <strong>de</strong>nse grègariis, globoso­hemisphaericis, innato­emergentibus,<br />

obtusulis, atro­nitentibus, 1 /í ram ­ diam., ostiolo impresso;<br />

sporulis tereti­ellipsoi<strong>de</strong>is, utrinque rotundatis, 6 = 2,5, medio<br />

constrictulis, 2­guttatis, hyalinis; basidiis e thalamio Havido enatis<br />

acicularibus 20 = 1,5, hyalinis.<br />

Hab. in fructu sicco Passiflorae in Horto botânico, Coimbra, XI­91.<br />

Phoma iereliuscula Sacc, sp. nov.<br />

Peritheciis laxe seriatis, innato­erumpentibus, globulosis, nigricantibus,<br />

yÍ mm. diam., ostiolo non emergente; sporulis cylindraceis,<br />

utrinque obtusulis, 2­guttalis, rectis, 12 = 2,5, hyalinis; basidiis<br />

bacillaribus, <strong>de</strong>nse fasciculatis, varia longitudine 18 — 30 = 2,<br />

uno alterove ramulo auctis, hyalinis.<br />

Hab. in foliis emortuis Carieis dimorphae, S. ta Clara pr. Coimbra,<br />

VI­91. — Ad Dendrophomam nutat.


23<br />

Phoma longicruris Sacc, sp. nov.<br />

Peritheciis amphigenis <strong>de</strong>nse grègariis innato­emergentibus, subglobosis,<br />

<strong>de</strong>pressis, nigris, V^­Vs mm. diam., grosse fuligineo­cellulosis;<br />

sporulis oblongis, redis, curvulisve, 8 — 9 = 2,5 — 3, biguttatis,<br />

hyalinis; basidiis bacillaribus, <strong>de</strong>nse fasciculatis, 30 —<br />

44 = 2, ramulo brevi inferne audis, e thalamio fusco­olivaceo<br />

oriundis.<br />

Hab. in foliis emortuis Erythrinae poianthae in Horto botânico, Coimbra,<br />

1­91.<br />

Phoma duplex Sacc, sp. nov.<br />

Peritheciis grègariis, innato­erumpentibus, globoso­oblongis, obtusis,<br />

nigris, mm. long., V4 mm. lat. ; sporulis fusoi<strong>de</strong>o­oblongis,<br />

rectis, biguttatis, 7 — 8 =2,5, hyalinis, e basidiis acicularibus,<br />

12 = 2,5 enatis, basidiis alteris intermixtis filiformibus, hãmatis,<br />

14 — 16 = 1, pariter hyalinis.<br />

Hab. ad caules emortuos Balsaminae hortensis in Horto botânico,<br />

Coimbra, 1­91.<br />

Macrophoma (Cylindrophoma) Weis (Desm.) Sacc — Phoma Desm., S. F.<br />

m, p. 106 (forma Salisburiae).<br />

Hab. in foliis Salisburiae v. Ginkgo bilobae in Horto botânico, Coimbra,<br />

1­91.<br />

Macrophoma (Cylindrophoma) Molleriana [(Thum.) B. et V. — S. F., m,<br />

p. 110, χ, p. 203.<br />

Hab. in foliis Eucalypti Globuli et Ε. viminalis, Zombaria et Cerca<br />

<strong>de</strong> S. Bento, XH­91.<br />

Cylospora Auslraliae Spag. — S. F., in, p. 256.<br />

Hab. in ramulis Eucalypti Globuli, Portalegre.<br />

Cylospora leueostoma (Pers.) Sacc. — S. F., in, p. 254.<br />

Hab. in ramulis Amygdali persicae pr. Coimbra, III—91.<br />

Ceuthospora phacidioi<strong>de</strong>s Grev. — S. F., in, p. 277.<br />

Hab. in foliis Citri Aurantii, pr. Coimbra.<br />

Placosphaeria Onobrychidis (DC.) Sacc. — S. F., 111, p. 245 (forma Lathyri).<br />

Hub. in foliis Lathyri latifolii, Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra,<br />

XI­91.


2i<br />

Vermicular'ia Demalium (Pers.) Fr. — S. F., πι, p. 225.<br />

Hab. in ramulis JYIeliae Azedarach et Plagius in Horto botânico,<br />

Coimbra et Choupal, XII­91, 11­92.<br />

Vermicularia Liliacearum West. — S. F., in, p. 233.<br />

Hab. in caulibus Agapanthi umbellati, Zombaria pr. Coimbra, 11­91.<br />

Vermicularia neglecla Sacc, sp. nov.<br />

Peritheciis globoso­conicis, sparsis, innato­erumpenlibus, 90­150 μ<br />

diam., poro pertusis, setis divergentibus rigidulis fulvo­fuligineis<br />

sursum pallidioribus, parce septatis, 50—150 = 6 parce vestitis;<br />

sporulis cylindraceis, rectis, utrinque obtusulis, 12 = 2,5 — 3,<br />

hyalinis; basidiis obsoletis.<br />

Hab. in foliis emortuis Cocculi laurifolii, Quinta da Zombaria, X1Í­91.<br />

A V. trichella et V. microchaeta sporulis minoribus rectis etc. recedit.<br />

Coniothyrium insilivum Sacc. — S. F., m, p. 306.<br />

Hab. in ramis Glycinae violaceae in Horto botânico, Coimbra, XI­91.<br />

Asleroma Populi R. et Desm. —S. F., in, p. 208.<br />

Hab. in pag. inf. Populi albae, Choupal pr. Coimbra, 1­91.<br />

Harknessia uromycoi<strong>de</strong>s Speg. — S. F., m, p. 320.<br />

Hab. in foliis emortuis Eucalypti Globuli et Ε. piperitae, Malta <strong>de</strong><br />

Valle <strong>de</strong> Cannas et Choupal pr. Coimbra, II et XII­91.<br />

Actinonema Rosae (Lib.) Fr. — S. F., m, p. 408.<br />

Hab. in pag. sup. folio/um Rosarum in Horto botânico, Coimbra,<br />

1­91.<br />

Diplodia Auranlii Catt. — S. F., in, p. 330.<br />

Hab. in foliis emortuis Citri Aurantii, Coimbra.<br />

Diplodia Molleriana Thum. — S. F., in, p. 351 (forma foliicola).<br />

Hab. in foliis Fici radicantis in Horto botânico. Coimbra, 1­92.<br />

Diplodia Magnoliae West. — S. F., in, p. 363.<br />

Hab. in foliis Magnoliae grandiflorae in Horlo botânico, Coimbra,<br />

Π­92.<br />

Diplodia tecla Β, et Br. — S. F., m, p. 363.<br />

Hab. in foliis Pruni Lauro­cerasi, Choupal pr. Coimbra, 11­92.


25<br />

Diplodia Evonymi West. — S. F., πι, p. 360.<br />

Hab. in foliis Evonymi europaei in Horto botânico, Coimbra, VI­91.<br />

Diplodia sarmenlorum Fr. — S. F., in, p. 305 (forma Clero<strong>de</strong>ndri).<br />

Hab. in sarmentis emortuis Clero<strong>de</strong>ndri Thompson! in Horto botânico,<br />

Coimbra, 1­91.<br />

Diplodia microsporella Sacc. — S. F., in, p. 557 (forma Menispermi).<br />

Hab. in caulibus Menispermi cana<strong>de</strong>nsis in Horto botânico, Coimbra.<br />

Diplodia epkocos Cooke. — S. F., m, p. 372.<br />

Hab. in basi petiolorum Cocoes in Horto botânico. Coimbra, 11­91.<br />

Hen<strong>de</strong>rsonia Sabaleos Ces. — S. F., πι, p. 234. — *H. Livistonae Sacc.<br />

Peritheciis innato­erumpentibus discoi<strong>de</strong>is, Ys mm. diam., pertusis;<br />

sporulis tereti­fusoi<strong>de</strong>is utrinque acutulis, 14 — 15 = 4 olivaceomelleis.<br />

Hab. in foliis Livistonae chinensis in Horto botânico, Coimbra.<br />

Cryplosticlis Molleriana Sacc, sp. nov.<br />

Peritheciis innato­emergentibus, amphigenis, globoso­lenticularibus,<br />

vix papillatis, atris, nitidulis, 400 μ. diam., contextu minute celluloso,<br />

robusto, fuligineo; sporulis tereli­fusoi<strong>de</strong>is, curvis, obsolete<br />

3­septatis, haud constrictis, 15 —18 = 3, coacervatis melleis,<br />

utrinque lateraliter 1­setis, setulis filiformibus, 11—15 = 0,4,<br />

hyalinis, persistentibus.<br />

Hab. in foliis emortius Eucalypti Globuli, Zombaria et in Horto botânico,<br />

Coimbra, ΧΠ­91, 11­92.<br />

Obiter visa Uiscosiam refert. Basidia (setae inferiores?) initio crassiuscula,<br />

brevia.<br />

Seploria Vincetoxici (Schub.) Auersw. — S. F., in, p. 542.<br />

Hab. in foliis Vincetoxici officinalis, Serra do Gerez, VII­91.<br />

Seploria scahiosicola Desm. — S. F., m, p. 553.<br />

Hab. in foliis Knautiae hybridae, Montalegre, VII­91.<br />

Septoria iridina Sacc, sp. nov.<br />

Peritheciis hinc in<strong>de</strong> in maculas fumosas, circulari­ellipticas, 1­2 mm.<br />

long, <strong>de</strong>nse aggregatis, innato­erumpentibus, globulosis, subin<strong>de</strong><br />

imperfectis, 100­120 μ diam., nigris; sporulis bacillaribus, rectis


26<br />

cürvulisve, 18 — 21 = !,5, hyalinis; basidiis brevibus paullo crassioribus.<br />

Hab. in foliis emortuis Iridis foelidissimae, Baleia pr. Coimbra, 1-91.<br />

Rhabdospora Faix (B. et C.) Sacc. — S. F., m, p. S82.<br />

Hab. in foliis Citri medicae in Horto botânico, Coimbra, XI-91.<br />

Phlyctaena Gossypii Sacc. — S. F., in, p. 595 (forma Phylolaccae).<br />

Hab. in caule Phytolaccae <strong>de</strong>candrae, Choupal pr. Coimbra, XI-91.<br />

Discosia arlocreas (To<strong>de</strong>) Fr. — S. F., in, p. 653.<br />

Hab. in foliis Platani occi<strong>de</strong>ntalis, Choupal pr. Coimbra, 1-92.<br />

Leptolhyrium quercinum (Lasch) Sacc. — S. F., m, p. 628.<br />

Hab. in foliis Quercus pedunculatae, Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr.<br />

Coimbra, XII-91.<br />

Leptolhyrium fixum Sacc, sp. nov.<br />

Peritheciis laxe grègariis, amphigenis, lenticularibus, basi innatis,<br />

hinc non sece<strong>de</strong>ntibus, V3~ 1 /2 m m - diam., nigris, nitidulis, obsolete<br />

rimosis; sporulis copiosissimis, allantoi<strong>de</strong>is, 6 = 1, hyalinis.<br />

Hab. in foliis Eucalypti Globuli, Zombaria et Cerca <strong>de</strong> S. Bento,<br />

(Coimbra), XII-91 et 11-92.<br />

Peritheciis majusculis, fixis a typo recedit.<br />

Leptostroma donacinum Sacc. — S. F., in, p. 643.—*L. bambusellum Sacc.<br />

Peritheciis <strong>de</strong>nse grègariis, undique versis (nec seriatis) oblongis, niti<strong>de</strong><br />

atris, rima percursis, ambitu fimbriatulis; sporulis tereli-oblongis,<br />

utrinque obtusulis, rectis, 4 — 5 = 1,5, obsolete guttulatis, hyalinis.<br />

Hab. in culmis emortuis Bambusae arundinaceae et B. mitis, Cerca<br />

<strong>de</strong> S. Bento et in Horto Botânico, Coimbra, IV-91 et 11-92.<br />

Melanconieae<br />

Gloeosporium Mollerianum Thum. — S. F., in, p. 716.<br />

Hab. in caulibus languidis v. emortuis Cobaeae scan<strong>de</strong>ntis, Dahliae<br />

variabilis, Passiflorae cinnabarinae, Phaseoli Caracallae, Capsici<br />

frutescentis, Jatrophae multiflorae, Pircuniae dioicae, Amsoniae<br />

salicifoliae, in Horto botânico, Coimbra, I—III—91.<br />

Species val<strong>de</strong> diffusa et satis ludibunda ; non raro circa acervulos<br />

oriuntur setulae fuligineae paucae transitum ad Colletotrichum


27<br />

osten<strong>de</strong>ntes. Conidia tercti­oblonga, inaequalia, 14—18=4 — 6;<br />

basidia aeque variabilia 10·—6 = 4­—6.<br />

Gloeosporium intermedium Sacc. — S. F., ιιι,.ρ. 702.<br />

Hab. in foliis Passiflorae acerifoliae et Corynocarpi levigati in Horto<br />

botânico, Coimbra, l­IV­91.<br />

Myxosporium Mollerianum Bresad. — S. F., x, p. 465.<br />

Hab. in ramis corticatis Sterculiae acerifoliae in Horto botânico,<br />

Coimbra, lV­91.<br />

Colletotrichum gloeosporioi<strong>de</strong>s Penz.— S. F., in, p. 735.<br />

Hab. in caulibus ramisque Salviae involucratae, Minae lobatae, Sechii<br />

edulis, Citri Aurantii, Menispermi cana<strong>de</strong>nsis in Horto botânico,<br />

Coimbra, I­HI­91.<br />

Vi<strong>de</strong>retur status magis evolutus Gloeosporii Molleriani.<br />

Colletotrichum Malvarum (A. Br. et C.) Southw. ­— S. F., x, p. 468.<br />

Hab. in caulibus languidis Lavaterae arboreae, Ruivães, VII­91.<br />

Pestalozzia funérea Desm. — S. F., in, p. 791. — P. Eucalypti Thum.<br />

Hab. in foliis Leptospermi, Eucalypti, Araucariae in Horto botânico,<br />

Coimbra, lII­XI­91.<br />

Pestalozzia longiseta Speg. — S. F., in, p. 787.<br />

Hab. in foliis languidis Pruni Lauro­cerasi, Choupal pr. Coimbra,<br />

11­91. — Sócia Diplodia tecla.<br />

Pestalozzia monochaela Desm. — S. F., in, p. 797.<br />

Hab. in foliis Quercus lusitanicae, Zombaria pr. Coimbra, XII­91.<br />

Coryneum microsliclum B. et Br.—­S. F., m, p. 775.<br />

Hab. in ramulis Rosae in Horto botânico, Coimbra, 11­92.<br />

Melanconium hysterinum Sacc, sp. nov.<br />

Acervulis innato­erumpentibus, <strong>de</strong>nse grègariis, longitrorsum elon­<br />

- 3<br />

gatis, atris, epi<strong>de</strong>rmi<strong>de</strong> lacera cinctis, Va /4 111 m M M<br />

­ long., VG -<br />

er.; conidiis globosis majusculis, 18­21 JA­ diam. fuligineis; basidiis,<br />

cylindraeeis, inaequalibus, 18 = 4 — 5, fuscellis e thalamio parenchymatico<br />

fuligineo oriundis.<br />

Hab. in culmis emortuis Bambusae Simonini in Horto botânico, Coimbra,<br />

V­91,


28<br />

Ab affini M. sphaerospermo conidiis duplo majoribus, a M. bambusino<br />

conidiis minoribus et basidiis diversis recedit.<br />

Hyphomyceteae<br />

Botrytis vulgaris Fr.— S. F., iv, p. 128.<br />

Hab. in ramulis Crotalariae arborescentis in Horto botânico. Coimbra,<br />

Π­92.<br />

Verlicillium latcritium Berk. — S. F., iv, p. 156.<br />

.Hab. in foliis emortuis Agaves Hookeri in Horto botânico, Coimbra.<br />

Tricholhecium roseum (Pers.) Link. — S. F., rv, p. 178.<br />

Hab. in ramulis Salicis albae, Choupal pr. Coimbra, 111­92.<br />

Ramularia Thrinciae Sacc. et Berl. — S. F., iv, p. 208 (forma Picridis).<br />

Hab. in foliis Picridis longifoliae, Serra do Gerez, VII­91.<br />

Ramularia Tulasnei Sacc.— S. F., iv, p. 203.<br />

Hab. in foliis Fragariae vescae, Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra.<br />

Cladosporium macrocarpum Pr. — S. F., iv, p. 352.<br />

Hab. in foliis emortuis Erythrinae poiantbae in Horto botânico, Coimbra.—<br />

Socium a<strong>de</strong>st Epicoccum negleclum.<br />

Strumella tuberculosa Sacc. — S. F., iv, p. 743.<br />

Hab. in foliis emortuis Cissi antarclicae in Horto botânico, Coimbra,<br />

1­91.<br />

Coniosporium Arundinis (Corda) Sacc. — S. F., iv, p. 243.<br />

Hab. in culmis Arundinis Donacis, Zombaria pr. Coimbra, XII­91.<br />

Coniothecium Mollerianum Thum. — S. F., iv, p. 511 (forma Macleyae).<br />

Hab. in caulibus emortuis Macleyae cordatae in Horto botânico,<br />

Coimbra, 11­91.<br />

Atro­maculosum, pelliculosum ; cellulae conidiorum binatae, ternatae<br />

v. quaternatae, 6­7 μ diam. 1­guttatae, fuligineae.<br />

Coniothecium transversale Sacc, sp. nov.<br />

Acervulis hinc in<strong>de</strong> grègariis, transverse oblongis, nigris 1<br />

/2­l m m­ long., y4 mm. er., erumpentibus, cellulis conidiorum varie calenu­


29<br />

latim v. sarcini-formiter aggregatis, 1-2-guttatis, 5-7 u. diam.,<br />

olivaceo-fuligineis.<br />

Hab. in caulibus emortuis Crithmi maritimi, Buarcos, IX-88.<br />

A Con. asperulo (in Foeniculo) mox acervulis transversis etc. recedit.<br />

Ob acervulos erumpentes ad Melanconieas vergit.<br />

Volutella ciliata (A. S.) Fr. —S. F., iv, p. 682.<br />

Hab. in ramis emortuis Robiniae Pseudacaciae, Portalegre, VI-91.<br />

Fusarium (Selenosporium) sarcochroum (Desm.) Sacc. — S. F., iv, p. 694.<br />

Hab. in caulibus emortuis Daturae arboreae, Vasconcelliae hastatae,<br />

Pircuniae dioicae, sócia forma sclerotiacea Cladosporii herbarum<br />

in Horto botânico, Coimbra, II-III-92.


30<br />

II<br />

Conspectus Fungorum in Lusitânia hucuspe obseratorum<br />

Opera <strong>de</strong> Mycologia Lusitanica tractantia:<br />

Brotero F. —Flora Lusitanica. Olissipone, 1804, 2 vol.<br />

» — Phytographia Lusitaniae\selectior. Olissipone, 1816­<br />

1827, 2 vol. cum atlante tabularum.<br />

Berkeley M. J. —An Enumeration of the Fungi collected in Portugal,<br />

48â%­>i8ò0 by Dr. F. Welwilsch with brief notes<br />

and <strong>de</strong>scriptions of new species. London, 1853.<br />

[Enumerado ea<strong>de</strong>m exponilur quoque in Bot. Zeitung,<br />

1854, p. 95).<br />

Colmeiro M. — Enumeracion <strong>de</strong> las Criplogamas <strong>de</strong> Espana y Portugal.<br />

Madrid, 1867­1868 (Ex Bevisla <strong>de</strong> los<br />

progresos <strong>de</strong> las Ciências).<br />

» —Enumeracion y Revision <strong>de</strong> las plantas <strong>de</strong> la Peninsula<br />

Hispano­lusitana e isles Baleares. Madrid,<br />

1885­1889, 5 vol.<br />

Henriques J. Α. —• Contributiones ad Floram cryptogamicam Lusitanicam.<br />

Conimbricae, 1880.<br />

Del Amo y Mora M. — Flora cryplogamica <strong>de</strong> la Peninsula Ibérica, <strong>de</strong>scripcion<br />

<strong>de</strong> las plantas acotyledoneas que crecen en<br />

Espana y Portugal. Granada, 1870.


31<br />

De Thümen F. — Conlribuliones ad Floram Mycologicam Lusilanicam,<br />

I. Lisboa, 1878 (Ex Jornal <strong>de</strong> Sciencias<br />

malhem., physic, e nalur.).<br />

» — II. Conimbricae, 1879 (Ex Instiluto <strong>de</strong> Coimbra).<br />

» —III. Conimbricae, 1881 (Ex Inslituto <strong>de</strong> Coimbra).<br />

De Niessl G. —IV. Conimbricae, 1883 (Ex Inslituto <strong>de</strong> Coimbra).<br />

Winter G. — V. Conimbricae, 1884 (Ex Boletim da Socieda<strong>de</strong><br />

Broteriana).<br />

» —VI. Conimbricae, 1885 (Ex Boletim da Socieda<strong>de</strong><br />

Broteriana).<br />

Berlese A. N. etRoumeguère— VII. Toulouse, 1887 (Ex Revue Mycologique).<br />

Berlese A.N. et SaccardoFr.—VIII. Toulouse, 1889 (Ex Revue Mycologique).<br />

Bresadola J. —IX. Seu Fungi Lusitani. Conimbricae, 1891 (Ex<br />

Boletim da Socieda<strong>de</strong> Broteriana).<br />

Saccardo P. A. — X. [Cfr. supra).<br />

In praesenti Conspectu citantur:<br />

C = Colmeiro — Enumeracion <strong>de</strong> las Criplogamas <strong>de</strong> Espana y Portugal.<br />

Β = Berkeley —An Enumeration of the Fungi collected in Portugal.<br />

Η=Henriques—• Conlributiones ad Fl. crypt. Lusit.<br />

I —X== Thümen, Niessl, Winter, Berlese, Bresadola, Saccardo — Conlributiones<br />

ad Flor. myc, etc.


32<br />

H y m e n o m y c e t e a e<br />

Agaricineae<br />

Amanita muscaria L., V, p. 10. — C. ii, p. 18.<br />

A. caesarea Scop., V, p. 10.<br />

A. phalloï<strong>de</strong>s Fr., I, p. 13, V, p. 10.<br />

A. verna (Bull.) Fr. —H., p. 55.<br />

A. rubescens Fr. — H., p. 55.<br />

A. spissa Fr.—Η., p. 55.<br />

Amanitopsis vaginata (Bull.) Roz. — H., p. 55.<br />

A. aspera Fr., V, p. 10.<br />

Lepiota procera Scop., I, p. 13. — C. II, p. 18.<br />

L. excoriata (Schaff.) Fr. — H., p. 55.<br />

L. gracilenta Kromb. — H., p. 55.<br />

L. acutesquamosa Weinm. — H., p. 55.<br />

L. hispida Lasch. — H., p. 55.<br />

L. cristate (A. et S.) Fr.—H., p. 55.<br />

Tricholoma portentosum Fr. — H., p. 56.<br />

T. acerbum (Bull.) Fr. — H, p. 56.<br />

T. ustale Fr. —H., p. 56.<br />

T. terreum (Schaeff.) Fr. —H., p. 56.<br />

Armillaria mellea, V, p. 10.<br />

A. bulbigera A. et S., I, p. 13.<br />

Clitocybe infundibuliformis Schaff., I, p. 13.<br />

Cl. brumalis (Fr.) Quél. —X, p. 10.<br />

Cl. cerussata Fr., I, p. 13.<br />

Cl. sinopica Fr.—X, p. 10.<br />

Cl. laccata Scop., V, p. 10.<br />

Cl. geotropa (Bull.) Fr. — H., p. 56.<br />

Cl. metachroa Fr. — H., p. 56.<br />

Collybia xanthopoda Fr., I, p. 13.<br />

C. fusipes (Bull.) Fr. — H., p. 56.<br />

Mycena galericulata Scop., VII, p. 161.<br />

M. lineata Bull., VII, p. 161.<br />

M. corticola (Schum.) Quel.—X, p. 10.<br />

Omphalia hydrogramma Fr. — H., p. 56.<br />

O. umbellifera (L.) Fr. — H., p. 56.


33<br />

Pleurotus perpusillus Fr. — C. π, p. 10.<br />

Pl. <strong>de</strong>arius DC —H., p. 56.<br />

Pl. spodoleucus Fr. — H, p. 56 (an Panus conchatus Fr.?).<br />

Volvaria parvula Weinra., I, p. 14.<br />

Pluteus cervinus (Sch.) Fr.— H., p. 56.<br />

Entoloma sinuatum Fr. — H., p. 56.<br />

E. ardosiacum (Bull.) Fr. — H., p. 56.<br />

E. nidorosum Fr. — EL, p. 56.<br />

Leptonia nefrens Fr. — X, p. 11.<br />

L. murina (Svv.) Fr. — H., p. 56.<br />

Pholiota mutabilis Schaff., I, p. 14.<br />

Ph. aurea (Matt.) Fr. —H., p. 56.<br />

Ph. dura (Bott.) Fr. — H., p. 56.<br />

Ph. praecox (Pers.) Fr. — H., p. 56.<br />

Ph. pudica Fr. —H., p. 56.<br />

Ph. leochroma Cooke — H., p. 56.<br />

Ph. spectabilis Fr. — X, p. 11.<br />

Hebeloma crustuliniforme Bull., I, p. 13.<br />

Crepidotus mollis (Schaff.) Quel. — X, p. 11.<br />

Inocybe geophylla Sow., I, p. 11.<br />

I. pvriodora (Pers.) Fr. — H., p. 56.<br />

I. rimosa (Bull.) Fr. —H, p. 56.<br />

Agaricus campesler L., V, p. 10. — C. ii, p. 7.<br />

A. arvensis Schaff., I, p. 14, V, p. 10.<br />

A. cretaceus Fr.— H., p. 56.<br />

A. silvaticus Schaeff. — H., p. 56.<br />

Anellaria separata (L.) Karst. — C. ii, p. 6.<br />

A. fimiputris (Bull.) Karst. — H., p. 57.<br />

Psilocybe spadicea Fr. — X, p. 11.<br />

Cortinarius semisanguineus Fr. — X, p. 11.<br />

C. erythrinus Fr. — X, p. 11.<br />

Coprinus ephemerus (Bull.) Fr. — C. h, p. 3.<br />

C. cinereus (Bull.) Fr. — C. ii p. 4.<br />

C. <strong>de</strong>liquescens (Bull.) Fr.— C. ii, p. 5.<br />

C. atramentarius Fr. — H., p. 57.<br />

C. micaceus Fr. — H., p. 57.<br />

C. fimetarius (L.) Fr. — X, p. 12.<br />

C. comatus Müll. — C. ii, p. 5.<br />

C. » v. ovatus Schaff.— C. II, p. 5.<br />

C. cylindricus Fr. — C. ii, p. 6.<br />

Psathyra digitaliformis Bull. — C. ii, p. 6.<br />

Ps. noli­tangere Fr.— X, p. 11.<br />

3 χι


34<br />

Psathyrella disseminata Fr.—X, p. 11.<br />

Ps. trepida Fr. —H., p. 57.<br />

Gomphidius viscidus Fr. — H., p. 57.<br />

Paxillus involutus Fr. — H., p. 57.<br />

Hypholoma fasciculare Huds., III, p. 20.<br />

H. sublateritium (Schaeff.) Fr. — H., p. 56.<br />

H. lacrimabundum Fr. — H., p. 57.<br />

Panaeolus fimicola Fr. — H., p. 57.<br />

Stropharia melasperma Bull., I, p. 14.<br />

St. semiglobata (Batsch.) Fr. — H., p. 56.<br />

Russula alutacea Fr., I, p. 14.<br />

R. rubra (DC.) Fr. —C. ii, p. 16.<br />

R. sanguinea Fr. — H., p. 57.<br />

R. rosacea Fr. — H., p. 57.<br />

R. subfoetens Sm. — H., p. 57.<br />

R. foetens (DC.) Fr.—X, p. 10.<br />

Hygrophorus erubescens Fr., I, p. 14.<br />

H. puniceus Fr., I, p. 14.<br />

H. psittacinus (Schaff.) Fr. — X, p. 11.<br />

H. miniatus Fr. — H., p. 57.<br />

H. ceraceus Fr. — H., p. 57.<br />

H. conicus Fr., I, p. 14.<br />

H. coccineus (Schaff.) Fr: — X, p. 10.<br />

Lactarius piperatus Fr., I, p. 14. — C. ii, p. 14.<br />

L. <strong>de</strong>liciosus L. — Ç. ii, p. 15.<br />

L. zonarius Fr. — H., p. 57.<br />

Cantharellus cibarius Fr. I, p. 14.<br />

C. tubiformis Fr. — X, p. 11.<br />

C. aurantiacus Waif., V, p. 10.<br />

C. cinereus Fr. — H., p. 57.<br />

Marasmius hygrometricus (Brig.) Fr.—X, p. 11.<br />

Lentinus lusitanicus Kalchbr., I, p. 14.<br />

Panus stipticus Fr., I, p. 15. — C. n, p. 10.<br />

P. conchatus Fr. — H., p. 57.<br />

P. torulosus Fr. — H., p. 57.<br />

P. suffrutescens (Brot.) Fr. —C. u, p. 11.<br />

Schizophyllum commune Fr., II, p. 24, VI, p. 8, IX, p. 1. — C. ii,<br />

p. 20.


35<br />

Polyporeae<br />

Boletus granulatus L , V, p. 10.<br />

Β. edulis Bull. — C. π, p. 21.<br />

Β. mitis Krombh., IX, p. 2.<br />

B. subtomentosus L. — H., p. 57.<br />

B. badius Fr. —H., p. 57.<br />

B. piperatus Bull. — H., p. 57.<br />

B. aereus Bull. —H., p. 57.<br />

B. satanás Lev..— H., p. 57.<br />

B. luridus Schaeff. — H., p. 57.<br />

B. felleus Bull. —H., p. 57.<br />

Boletinus cavipes Kalchbr., I, p. 15.<br />

Fistulina hepatica (Huds.) Fr., II, p. 25, V, p. 10.<br />

Polyporus Schweinitzii Fr., V, p. 10.<br />

P. Pes-caprae Pers. — H., p. 58.<br />

P. rhea<strong>de</strong>s Pers., I, p. 16.<br />

P. rufescens Pers., VI, p. 8. — C. II, p. 22.<br />

P. adustus (W.) Fr., Ill, p. 20, V, p. 9, IX, p. 2.<br />

P. hispidus (Bull.) Fr., IX, p. 2.<br />

P. maximus (Brot.) Fr., I, p. 15.<br />

P. cymato<strong>de</strong>s Rost., I, p. 15.<br />

P. impolitus Fr., I, p. 16.<br />

Fomes fulvus (Scop.) Fr., 1, p. 15, VI, p. 8, IX, p. 2.<br />

F. vegetus Fr. —H., p. 58.<br />

F. Ribis Fr. —H., p. 58.<br />

F. ulmarius Fr. — IL, p. 58.<br />

F. applanatus (Pers.) Fr., VI, p. 8.<br />

F. fraxineus (Bull.) Fr., V, p. 9.<br />

F. igniarius Fr., II, p. 24, IV, p. 10, V, p. 9.<br />

F. fomentarius Fr. — C. ir, p. 24.<br />

F. marginatus Fr., I, p. 15.<br />

F. pinicola Svv., IV, p. 10.<br />

F. piniperda (Hoffm. et Link.). — C. n, p. 24 (an Tram. Pini?).<br />

Gano<strong>de</strong>rma lucidum (Leyss.), VI, p. 8. — C. n, p. 22. — B.<br />

Polystictus versicolor (L.) Fr., Ill, p. 20, IV, p. 9, VI, p. 8, IX, p. 3.<br />

C. ii, p. 23. — B.<br />

P. velutinus (Pers.) Fr., IV, p. 10.<br />

P. lutescens (Pers.) Fr., II, p. 25, VI, p. 8.


36<br />

Polystictus abietinus Dicks., VII, p. 161.<br />

P. pulchellus Sacc, VII, p. 161.<br />

P. hirsutus (Schrad.) Fr., 1, p. 15, V, p. 9.<br />

P. hapalus Lev., I, p. 15.<br />

P. pictus (Schultz.) Fr. —X, p. 12.<br />

P. subroseus Berk. (?). — H., p. 58.<br />

Trametes Pini (Brot.) Fr., VI, p. 7, IX, p. 3. — C. ii, p. 26 (Daedal.)—Β.<br />

Daedalea confragosa Pers., I, p. 16.<br />

D. quercina (L.) Pers. — C. ii, p. 26.<br />

D. unicolor Fr., II, p. 25.<br />

D. maxima (Brot.) Fr. — C. π, p. 25.<br />

Merulius lacrimans Fr., I, p. 16.<br />

M. Corium Fr., 1, p. 16. — Β.<br />

Poria contigua Pers., VI, p. 8.<br />

P. vulgaris Fr., I, p. 16.<br />

Hydneae<br />

Hydnum repandum L., V, p. 9, IX, p. 7.<br />

H. graveolens (Pers.) Fries., V, p. 9.<br />

H. fraceolens Brot., III, p. 20. —C. ii, p. 27. — B.<br />

H. ferrugineum Fr., III, p. 20.<br />

H. zonatum Batscl., III, p. 21.<br />

H. scrobiculatum Fr., V, p. 9.<br />

H. imbricatum L. — H., p. 58.<br />

H. nigrum Fr., I, p. 16.<br />

H. pusillum Brot. — C. II, p. 27.<br />

H. argutum Fr., VI, p. 7.<br />

Thelephoreae<br />

Cyphella villosa (Pers.) Karst., III, p. 21, V, p. 9, VI, p. 7.<br />

C. albo-violascens (A. S.) Karst. — X, p. 13.<br />

Craterellus cornucopioi<strong>de</strong>s Pers., III, p. 21.<br />

C. lutescens Fr. — H., p. 58.<br />

C. pusillus Fr., V, p. 9.<br />

Auricularia mesenterica (Bull.) Fr., I, p. 16.<br />

A. Iobata Somm. — B.<br />

Hirneola auricula-Judae (L.) Berk, 111, p. 21. — B. — C. ii, p. 31.


Exobasidium Laiiri (Brot.) Geyler, V, p. 8. — (Clavaria Lauri Brot., C.<br />

p. 30. — Cahcera Lauri Fr.).<br />

Stereum hirsutum (W.) Fr., I, p. 16, VI, p. 7, VII, p. 161, IX, p. 4.<br />

C. II, p. 27.<br />

St. purpureum Pers., VI, p. 7, IX, p. 4.<br />

St. rugosurn Fr. — H., p. 58.<br />

St. sanguinolentum A. S., V, p. 9.<br />

St. Pini Fr., IX, p. 4.<br />

St. latericium Kalchbr., I, p. 17.<br />

St. bellum Kunze. — Β.<br />

Peniophora Molleriana (Bres.) Sacc. — X, p. 13.<br />

Hymenochaete tabacina (Sow.) Lev., I, p. 17.<br />

II. rubiginosa (Schrad.) Lev.— C. ii, p. 28 (Stereum).<br />

Coniophora puteana Fr., II, p. 25.<br />

Corticium evolvens Fr., II, p. 25.—B.<br />

C. lacteum Fr., III, p. 21.<br />

C. incarnatum (Pers.) Fr., III, p. 21, IV, p. 9.<br />

C. coeruleum DC. — C. II, p. 28. —B.<br />

C. quercinum (Pers.) Fr., V, p. 9. — C. ii, p. 28 (Thel cortic.).<br />

C. cinereum Fr., II, p. 21. — B.<br />

C. calceum Fr., II, p. 21.<br />

C. nudum Fr., I, p. 17.<br />

Thelephora cristata Pers., VI, p. 7.<br />

Th. laciniata Pers., III, p. 21. —B. —C. n, p. 27.<br />

37<br />

Clavarieae<br />

Clavaria cristata Holmsk., V, p. 8.<br />

Cl. fastigiata L. — H., p. 59.<br />

Cl. muscoi<strong>de</strong>s L. — H., p. 59.<br />

Cl. Kunzei Fr. —H., p. 59.<br />

Cl. vermicularis Scop.—H, p. 59.<br />

Cl. coralloi<strong>de</strong>s L. — C. ii, p. 29.<br />

Cl. crispula Fr., I, p. 17.<br />

CI. flaccida Fr., III p. 22.<br />

Cl. rugosa Pers., III, p. 22. — C. ii, p. 29.<br />

Cl. formosa Pers., III, p. 22.<br />

Cl. gracilis Pers., III, p. 22.<br />

Cl. abietina Pers., III, p. 17.<br />

CI. macropus Pers., I, p. 17. — [Cl. sublilis, var. macropus Fr.].


Clavaria ceranoi<strong>de</strong>s Pers., I, p. 17.<br />

Cl. pistillaris L., III, p. 22.<br />

Cl. Ligula Schaff., III, p. 22.<br />

Pterula subulata Fr. — B.<br />

Calocera cornea Fr., V, p. 8.<br />

38<br />

Tremellineae<br />

Tremella lutescens Pers., I, p. 13.<br />

T. atrovirens Fr. — X, p. 14.<br />

T. mesenterica Retz., II, p. 24, IV, p. 9. — C. n, p. 30.<br />

Exidia glandulosa Fr., I, p. 13, III, p. 20.<br />

Dacryomyces castaneus Rabenh., II, p. 24.<br />

Gasteromyceteae<br />

Hymenogastre ae<br />

Rhizopogon rubescens Tui., IV, p. 10, V, p. 11.<br />

Rh. luteolus Fr., V, p. 11.<br />

Hydnangium carneum Wallr., V, p. 11.<br />

Phlyctospora fusca Corda, VI, p. 8.<br />

Lycoperdaoeae<br />

Tylostoma mammosum (Mich.) Fr., I, p. 18, V, p. 11.<br />

T. squamosum Pers. — C. n, p. 33.<br />

Geaster hygrometricus Pers. — Β., I, p. 18.<br />

G. rufescens Fr. — H., p. 59.<br />

G. multifidus W. — C. ir, p. 34.<br />

G. mammosus Chev. — C. π, p. 35.<br />

G. fimbriatus Fr.—B.<br />

G. Michelianus W. G. S.—X, p. 14.<br />

Sclero<strong>de</strong>rma Bovista Fr., I, p. 18.<br />

Sel. pedunculatum Link. — C. H, p. 36.<br />

Sel. Geaster Fr., V, p. 11, IX, p. 4.<br />

Bovista plúmbea Pers., I, p. 18.<br />

B. nigrescens Pers., IX, p. 4.


39<br />

Lycoperdon gemmatum Batsch., I, p. 17, V, p. 111.<br />

L. pratense Pers.—C. II, p. 33.<br />

L. constellatura Fr., V, p. 11.<br />

L. giganteum Batsch. — C. II, p. 35.<br />

L. saccatum Vahl., I, p. 17.<br />

L. hiemale Bull., VIII, p. 117.<br />

L. caelatum Fr. — H., p. 59.<br />

L. excipuliforme Scop., IX, p. 4.<br />

L. furfuraceum Schaff., IX, p. 4.<br />

L. piriforme Schaff., III, p. 22.<br />

L. graniluteum Brot. — C. π, p. 34 (an Polysaccum?).<br />

Polysaccum Pisocarpium Fr., V, p. 11. — B.<br />

P. crassipes DC, V, p. 11. — C II, p. 34 (Lycop. tinct.).<br />

P. crassipes DC, var. clavatum Nées. — H., p. 59.<br />

Nidularieae<br />

Cyathus vernicosus (Bull.) DC, I, p. 18, V, p. 12. — B. —C. II, p. 38.<br />

C. striatus Hoftm., III, p. 23, VI, p. 9.<br />

C. catiniformis Brot. — C. II, p. 38 (an var. Crucibuli?).<br />

Crucibulum vulgare Tui., III, p. 23, V, p. 12, VI, p. 8.<br />

Sphaerobolus stellatus To<strong>de</strong>, III, p. 23.<br />

Phalloi<strong>de</strong>ae<br />

Clathrus cancellatus L., V, p. 11. — C II, p. 31.<br />

Phallus impudicus L., V, p. 10. — C. II, p. 31.<br />

Hypo<strong>de</strong>rmeae<br />

Ustilagineae<br />

Ustilago segetum (Bull.) Ditm., I, p. 7 (Carbo), II, p. 21, III, p. 17,<br />

IV, p. 7.<br />

U. Ischaemi Fuck., I, p. 7.<br />

U. Carieis Pers., Ill, p. 17 (U. urceolorum).<br />

U. Zeae-Mays (DC) Wint., IV, p. 7.


40<br />

Uredineae<br />

Uromyces Phaseolorum De Bary, I, p. 12, III, p. 18.<br />

U. Orobi Pers., VI, p. 6.<br />

TJ. Genistae Pers., V, p. 7.<br />

U. Lupini B. et C., I, p. 12.<br />

U. Dolichi Cooke, VIII, p. 117.<br />

U. Fabae (Pers.) De Bar., I, p. 12.<br />

U. Rumicum Fuck., I, p. 12.<br />

U. Behenis (DC.) Lév., I, p. 9, VI, p. 6.<br />

U. Ornithogali Lev., HI, p. 18.<br />

U. Dactylidis Otth., I, p. 12.<br />

U. Terebinthi DC, II, p. 23.<br />

U. Alliorum Lev. —B.<br />

Puccinia Asteris üuby, V, p. 7.<br />

P. Tanaceti DC, V, p. 8.<br />

P. Pimpinellae Str., I, p. U, V, p. 8.<br />

P. Bupleuri Corda. — Β.<br />

P. Umbelliferarum DC. — B.<br />

P. annularis Str., IV, p. 8.<br />

P. Malvacearum Mont., I, p. 11, II, p. 22, IV, p. G, VIII, p. 117.<br />

P. Centaureae DC, III, p. 18.<br />

P. Calcitrapae DC, III, p. 18.<br />

P. Buxi DC, III, p. 18, VI, p. 6. —B.<br />

P. suaveolens (Pers.) Rostr., IX, p. 4.<br />

P. Mesnieriana Thum., I, p. 11, IX, p. 4, VIII, p. 117.<br />

P. Amphibii Fuck., II, p. 21.<br />

P. Menthae Pers., II, p. 21.<br />

P. Convolvuli Pers , VI, p. 6.<br />

P. Fiosculosarum A. et S., IV, p. 8, VI, p. 6.<br />

P. Violae Schum., I, p. 10, VI, p. 7.<br />

P. Berkeleyi Pass., VIII, p. 117.<br />

P. Calaminthae Fuck., I, p. 9.<br />

P. Agrostemmae Fuck., I, p. 9.<br />

P. Cichorii Beil., I, p. 9.<br />

P. variabilis Grev. — B.<br />

P. Prunorum Link., I, p. 9.<br />

P. Lychni<strong>de</strong>arum Lk., I, p. 10.<br />

P. conclusa Thum., I, p. 10.<br />

P. Galiorum Link., I, p. 10,


41<br />

Puccinia Stellariae Duby, I, p. 10.<br />

P. Chondrillae Corda, I, p. 10.<br />

P. Cirsii Lasck , Ï, p. 11.<br />

P. Andropogonis Fuck., I, p. 9, II, p. 22.<br />

P. Carieis (Schum.) Wint., VII, p. 165.<br />

P. AUii Rud., I, p. 10, V, p. 8. —Β., VIII, p. 117.<br />

P. Cynodontis Desm., I, p. 10.<br />

P. coronata Corda, I, p. 11, II, p. 22, III, p. 18.<br />

P. Maydis Carr., III, p. 17, VI, p. 6.<br />

P. striaeformis Wert., IV, p. 8 (Rubigo­vera).<br />

P. Aspho<strong>de</strong>li Duby, I, p. 12 (Cutomyces).<br />

P. Gladioli D. et Μ. — Β.<br />

P. graminis Pers., VIII, p. 117.<br />

Gymnosporangium juniperinum (L.) Vill., V, p. 8. — B.<br />

G. clavipes Cooke, II, p. 22.<br />

Melampsora salicina Tul., I, p. 8.<br />

M. Tremulae Tul„ III, p. 19.<br />

M. populina Tui., II, p. 23, III, p. 19, V, p. 8.<br />

M. Hyperieorum (DC.) Schrot., IV, p. 9.<br />

M. Euphorbiae Cast.—­Β , I, p. 8.<br />

Coleosporium Senecionis (Pers.) Fr., I, p. 8.<br />

C. Sonchi­arvensis (Pers.) Tul., I, p. 8.<br />

C. Inulae Fuch., I, p. 8.<br />

Phragmidium Rosarum Fuck., I, p. 9, II, p. 22, IV, p. 8 (Ph. Subcorlicium).<br />

Ph. Rubi (Pers.) Karst., VIII, p. 117.<br />

Ph. violaceum (Schultz) Wint., II, p. 22, III, p. 18, VI, p. 7.<br />

Ph. apiculatum Rabenh., I, p. 9.<br />

Cronartium flaccidum (A. et S.) Wint., VI, p. 7, II, p. 23 (C. Paeoniae).<br />

C. asclepia<strong>de</strong>um (W.) Fr., I, p. 9, III, p. 19, V, p. 8.<br />

Graphiola Phoenicis Poit,, II, p. 60.<br />

Aecidium Behenis DC, I, p. 8.<br />

A. cornutum Pers. — B.<br />

A. Cressae DC —B.<br />

A. Falcariae DC. — B.<br />

A. Calystegiae Desm., II, p. 24.<br />

Caeoma Mercurialis Link., Ill, p. 19.<br />

C. Ricini Schlecht, I, p. 8, II, p. 24, IV, p. 9. — B.<br />

Uredo Agrimoniae­Eupatoriae DC, I, p. 8 (Coleosp. ochrac).<br />

U. Ficus Cast., I, p. 11.<br />

U. Dorycnopsidis Thum., I, p. II.<br />

U. Castagnei Rev., II, p. 23.<br />

U, Vincae DC, II, p. 23,


42<br />

Uredo Caraganae Thum., III, p. 19.<br />

U. miniata Pers., I, p. 8 (Co/, miniat.).<br />

U. planiuscula Mont., VIII, p. 117.<br />

TJ. coníluens Pers. — Β.<br />

U. pallens Sacc.—X, p. 14.<br />

Püycomyceteae<br />

Peronosporeae<br />

Cystopus Candidus (Pers.) Lév., VI, p. 6, IX, p. 5.— Β.<br />

C. Portulacae (DC.) De Bary, I, p. 3.<br />

C. Capparidis De Bary, VI, p. 6.<br />

Peronospora gangliformis (Berk.) De Bary, III, p. 7.<br />

P. leptosperma De Bary, VII,- p. 165.<br />

P. arborescens (Berk.) De Bary, IV, p. 7.<br />

Plasmopara vitícola (B. C.) B. et <strong>de</strong> F. — X, p. 15.<br />

Phytophtora infestans (Mont.) De Bary, II, p. 7, V, p. 7.<br />

Mucorineae<br />

Sporodinia Aspergillus (Scop.) Schrot., V, p. 7.<br />

Mucor Mucedo Bull. — C. n, p. 60.<br />

Rhizopus nigricans Ehrenb. — C. ir, p. 60 (Mucor ascoph.), Ill, p. 14<br />

(Ascoph. To<strong>de</strong>an.).<br />

Pyrenomyceteae<br />

Perisporiaceae<br />

Sphaerotheca pannosa (Wallr.) Lév., V, p. 12.<br />

Sph. Castagnei Lév. — C. n, p. 59 (Erys. macul.).<br />

Erysiphe communis Lév., II, p. 38, III, p. 33.<br />

E. Martii Lév., I, p. 21, IV, p. 10.<br />

E. Rubi Fuck., III, p. 33.<br />

Uncinula adunca (Wallr.) Lév., II, p. 38.<br />

Phyllactinia suffulta (Reb.) Sacc, VI, p. 9.


43<br />

Lasiobotrys Lonicerae Kunze.—Β.<br />

Apiosporium Eucalypti Pass., Ill, p. 34.<br />

Dimerosporium eriophilum Wint., VI, p. 9.<br />

Perisporium nitidulum Berk. — B.<br />

Capnodium. Citri Berk, et Desm. —Β., I, p. 21, II, p. 37­38, III, p. 33.<br />

C. Araucariae Thum., II, p. 37.<br />

C. quercinum B. et D., I, p. 20, III, p. 33.<br />

C. Mesnierianum Thum., I, p. 20.<br />

C. salicinum Mont., 1, p. 21, II, p. 38, VI, p. 9.<br />

C. Nerii Rabenh , II, p. 38, III, p. 33.<br />

C. » f. Apiosporium foedum Sacc, II, p. 38.<br />

C. Footii B. et D., II, p. 36.<br />

C. (Meliola) Penzigi Sacc, V, 12.<br />

C. Persoonii Β. et D., II, p. 37.<br />

Antennaria elaeophila Mont. — Β., III, p. 7.<br />

Α. » ' ν. Phillyreae Thum., III, p. 8.<br />

Sphaeriaceae<br />

Coelosphaeria suberis Wint., V, p. 17.<br />

Calosphaeria rece<strong>de</strong>ns Niessl., III, p. 25.<br />

Valsa Welwitschii Berk. — B.<br />

V. salicina (Pers.) Fr., V, p. 17.<br />

Valsella Cydoniae Rehm., II, p. 30.<br />

Cryptovalsa ampelina Fuck., Vi, p. 12.<br />

Cryptosphaeria millepunctata Grev., III, p. 28, II, p. 31 (C. eunomia).<br />

Eutypa ludibunda Sacc, IV, p. 16, VI, p. 12.<br />

E. llavo­virescens (Hoffm.) Tul., V, p. 18.<br />

E. heteracantha Sacc, III, p. 27.<br />

Eutypella stellutata (Fr.) Sacc — B.<br />

E. elegans Niessl., III, p. 28.<br />

E. minuta (Berl. et F.) Sacc, VIII, p. 118.<br />

Diatrypella quercina (Pers.) Nits., III, p. 25, V, p. 18, VIII, p. 118.<br />

D. verruciformis (Ehr.) Nits. — X, p. 16.<br />

Diatrype Stigma (Hoffm.) Fr.­—­B.<br />

D. laurina Rehm., II, p. 29.<br />

è<br />

Anthostomella contaminans (D. et M.) Sacc, VI, p. 10.<br />

A. appendiculosa (ß. et Br.) Sacc, III, p. 27.<br />

A. nigro­annulata (B.) Sacc, IV, p. 14,1, p. 20 (Sphaeria Yuccae Schw.?).


Anthostomella Tomicum (Lév.) Sacc, VIII, p. 119.<br />

A. Trabutiana Sacc. et R., VIII, p. 119.<br />

Rosellinia mastoi<strong>de</strong>a Sacc, VIII, p. 118.<br />

R. sublimbata (I). et M.) Pass., II, p. 33, IV, p. 15, VIII, p. 118<br />

R. aquila (Fr.) De Not., V, p. 16.<br />

R. Mollerinna Wint., VI, p. 10.<br />

R. amblyostoma Berl. et F. Sacc, VIII, p. 118.<br />

Anlhostonia anceps Berl. et F. Sacc, VIII, p. 119.<br />

Sordaria setosa Wint., V, p. 16.<br />

Hypocopra fimicola (Rob.) Sacc, V, p. 16.<br />

Hypoxylon fuscum (Pers.) Fr., Ill, p. 25, VIII, p. 119.<br />

H. cohaerens (Pers.) Fr., VIII, p. 119.<br />

H. multiforme Fr., Ill, p. 25.<br />

H. rubiginosum (Pers.) Fr., VI, p. 18.<br />

Daldinia concêntrica (Bolt) De Not. — Β.<br />

Xylaria digitata (L.) Ebrh. — C. n, p. 57.<br />

X. Hypoxylon (L.) Grev., I, p. 19, IV, p. 18, V, p. 19. — B.<br />

Poronia punctata (Linn.) Fr. — C. ii, p. 57.<br />

M<br />

Physalospora gregária Sacc, VIII, p. 119.<br />

Ph. fallaciosa Sacc, VIII, p. 119.<br />

Ph. Salicis (Fuck.) Sacc, VIII, p. 119.<br />

Ph. philoprina (B. et C.) Sacc, VII, p. 161.<br />

Botryosphaeria Bérengeriana De Not., III, p. 28, VIII, p. 119.<br />

B. syconophila De Not., VIII, p. 119.<br />

Trabutia quercina (Fr. et R ) Sacc, IV, p. 15, V, p. 16, II, p. 59 (Asteroma<br />

parmelioi<strong>de</strong>s).<br />

Sphaerella maculiformis (Pers.) Auersw, II, p. 35, IV, p. 10.<br />

Sph. punctiformis (Pers.) Rabenh. — X, p. 16.<br />

Sph. Gibelliana Pass., II, p. 36.<br />

Sph. Hermione Sacc, VI, p. 11.<br />

Sph. llicis Ellis, VI, p. 11.<br />

Sph. Clymenia Sacc, V, p. 13, VI, p. 11.<br />

Sph. Mygindae Wint., V, p. 13.<br />

Sph. Sophorae Wint., V, p. 13.<br />

Sph. sparsa (Wallr.) Auersw, V, p. 13.<br />

Sph. Molleriana Thum , III, p. 31.<br />

Sph. jnncina Auersw, III, p. 32.<br />

Sph. allicina Auersw, III, p. 32.<br />

Sph. collina S. et S., v. caulicola B. et F. S., VIII, p. 120.<br />

Sph. sicula Penz., VIII, p. 120.


48<br />

Sphaerella colorata Peck., VII, p. 161.<br />

Sph. Henriquesiana Sacc. — X, p. 16.<br />

Sph. polygramma. (Fr.) Niessl. — B.<br />

Sph. crepidophora (Mont.) Sacc. — Β., I, p. 23.<br />

Sph. he<strong>de</strong>ricola Fr. — B.<br />

Sph. Polypodii (Rab.) Fuck., II, p. 36.<br />

Apiospora Montagnei Sacc, VI, p. 10.<br />

A. Punctum Sacc, VI, p. 10.<br />

A. Striola (Pass.) Sacc, v. minor Β. et F. S., VIU, p. 119.<br />

Venturia circinans (Fr.) Sacc, VI, p. 9.<br />

Didymeila Barbierii (West.). Sacc, VIII, p. 120.<br />

D. rece<strong>de</strong>ns (C. et H.) Sacc, VIII, p. 120.<br />

Gnomonia setacea (Pers.) C. et De Not., V, p. 14.<br />

G. australis Wint., V, p. 14.<br />

Diaporthe leiphaema (Fr.) Sacc, IV, p. 16.<br />

D. castanea (Tul.) Sacc, VIII, p. 120.<br />

D. orientalis Sacc, VI, p. 12.<br />

D. vitícola Nits., VI, p. 12.<br />

D. petiolorum Sacc, VI, p. 12.<br />

D. Chailletii Nits., II, p. 30.<br />

D. foeniculacea Niessl., II, p. 30, IV, p. 16.<br />

D. interrupta Niessl.. IV, p. 17.<br />

D. sparsa Niessl., IV, p. 17.<br />

D. Lebiseyi (Desm.) Sacc, V, p. 18.<br />

D. Tulasnei Nits., IV, p. 17, V, p. 18.<br />

D. Dulcamarae Nits., V, p. 18.<br />

D. striaeformis Nits., Ill, p. 27.<br />

D. Tami Speg., Ill, p. 27.<br />

D. nigrella (Auersw.) Niessl., IV, p. 16.<br />

D. Arctii (Lasch.) Nits., IV, p. 16.<br />

D. Ophites Sacc—X, p. 17.<br />

Melanconis modonia Tul., VI, p. 12.<br />

Endothia gyrosa (Schw.) Fuck., IV, p. 18, VIU, p. 118.<br />

Didymosphaeria epi<strong>de</strong>rmidis (Fr.) Fuck., Ill, p. 31.<br />

D. donacina Niessl., Ill, p. 31, VIII, p. 120.<br />

D. Hackeae Wint., V, p. 14.<br />

D. Mesnieriana Rehm. et Thum., II, p. 35.<br />

D. diplospora (Cooke) Rehm., VIII, p. 120.<br />

D. lusitanica Niessl., IV, p. 15.<br />

Amphisphaeria diplasia (D. et M.) Sacc, VIII, p. 120.<br />

Valsaria insitiva Ces. et De Not., H, p. 29, V, p. 18, VI, p. 13, VIII, p. 120.


46<br />

Valsaria Notarisii (Mont.) Sacc. — B. (Sphaeria).<br />

V. donacina De Not., V, p. 18, VIII, p. 120.<br />

V. Farlowiana Sacc, IV, p. 18.<br />

Heptameria elegans Rehm. et Thum., II, p. 32.<br />

H. Thümeniana (Niessl.) Sacc, III, p. 29 (Leptosph.).<br />

Leptosphaeria nigrans (Rob.) Ces. De Not., V, p. 14.<br />

L. Fuckelii Niessl., V, p. 15.<br />

L. culmifraga (Fr.) Ces. De Not., V, p. 15.<br />

L. graminis (Fuck.) Sacc, V, p. 15.<br />

L. arundinacea (Sow.) Sacc, V, p. 15.<br />

L, translucens Wint., V, p. 15.<br />

L. maculans (Desm.) Ces. De Not., II, p. 34.<br />

L. Coniothyrium (Fuck.) Sacc, II, p. 34.<br />

L. dolioloi<strong>de</strong>s (Auersw.) Karst., II, p. 34.<br />

L. Typharum (Desm.) Karst., II, p. 34.<br />

L. lusitanica Thum., III, p. 29.<br />

L. fuscella (B. et Br.) Ces. De Not., III, p. 29.<br />

L. Rusci (Wallr.) Sacc, II, p. 36, IV, p. 14.<br />

L. infernalis Niessl., IV, p. 13.<br />

L. <strong>de</strong>missa Niessl., IV, p. 13.<br />

L. pampini (Thum.) Sacc, VI, p. 11.<br />

L. diaporthoi<strong>de</strong>s Wint., VI, p. 11.<br />

L. rubicunda Rehm., VIII, p. 120.<br />

L. Michotii (West.) Sacc, VIII, p. 121.<br />

L. luctuosa Niessl., VIII, p. 121.<br />

L. obtusispora Speg., VIII, p. 121.<br />

L. conimbricensis B. et F. S., VIII, p. 121.<br />

Aglaospora profusa (Fr.) De Not., III, p. 28, VII, p. 161.<br />

Metasphaeria Molleriana (Niessl.) Sacc, IV, p. 14.<br />

M. nobilis Sacc, II, p. 34.<br />

M. nervisequa (Wint.) Sacc, V, p. 15.<br />

M. anisometra (C. et II.) Sacc, VIII, p. 121.<br />

M. viridarii Sacc. — X. p. 17.<br />

Sphaerulina intermixta (B. et Br.) Sacc, V, p. 13.<br />

Sph. myria<strong>de</strong>a (DC.) Sacc, II, p. 35, III, p. 32.<br />

Melomastia Friesii Nits., V, p. 17.<br />

Leptospora spermoi<strong>de</strong>s (Hoffm.) Fuck., II, p. 33.<br />

Herpotrichia Molleriana Wint., VI, p. 9.<br />

Pleospora phragmospora (D. M.) Ces. De Not. X, p. 18.<br />

PI. petiolorum Fuck., IV, p. 11.<br />

PI. vulgaris Niessl., II, p. 35, IV, p. 12.


47<br />

Pleospora ovoi<strong>de</strong>a Niessl., IV, p. 12.<br />

Pl. vagans Niessl., V, p. 16.<br />

PI. lusitanica Pass, et Thum., ΠΙ, p. 30.<br />

Pl. Pustula B. et F. S., VIII, p. 121.<br />

Pl. herbarum (Pers.) Rabenh. —Β., II, p. 35, III, p. 30, IV, p. 11­12,<br />

V, p. 16., VI, p. 11, VII, p. 162, VIII, p. 121.<br />

Pl. Aspho<strong>de</strong>li Rabenh., VI, p. 11.<br />

PI. robusta Niessl., Ill, p. 30.<br />

Pl. minor Niessl., Ill, p. 30.<br />

Pl. Allii Rabenh., III, p. 31.<br />

Pl. Dianthi De Not., V, p. 162.<br />

Pyrenophora trichostoma (Fr.) Sacc, V, p. 16.<br />

P. phaeocomes (Reb.) Sacc, VI, p. 12.<br />

Fenestella phaeospora Sacc, VI, p. 162.<br />

Dothi<strong>de</strong>aceae<br />

Phyllachora graminis (Pers.) Fuck., Ill, p. 27, VI, p. 13, VIII, p. 122.<br />

Ph. Cynodontis (Sacc.) Niessl., I, p. 20, IV, p. 19, VIII, p. 122.<br />

Ph. Agrostidis Fuck., Ill, p. 26.<br />

Ph. Cyperi Rehm., II, p. 29.<br />

Ph. » v. Donacis B. et F. S., VIII, p. 122.<br />

Mazzantia Niesslii Thum., III, p. 26.<br />

Dothi<strong>de</strong>lla betulina (Fr.) Sacc, V, p. 19.<br />

D. Ulmi (Sow.) Wint., IV, p. 19, VI, p. 13.<br />

D. fallax Sacc, I, p. 20.<br />

D. Bicchiana (De Not.) Sacc—X, p. 18.<br />

Scirrhia striaeformis Niessl., Ill, p. 26, IV, p. 19.<br />

Homostegia duríssima (Berk.) Sacc.—­B. (Oolhi<strong>de</strong>a).<br />

Rhopographus filicinus (Fr.) Fuck., I, p. 19.<br />

Hypocreaceae<br />

Nectriella miltina (Mont.) Sacc, I, p. 20.<br />

Nectria sanguínea (Siblh.) Fr. — Β., II, p. 32.<br />

N. verruculosa Niessl., II, p. 31.<br />

N. squamuligera Sacc. — X, p. 18.<br />

Hypocrea alutacea Fr. — H., p. 60.<br />

Gibberella pulicaris (Fr.) Sacc, II, p. 31, IV, p. 19, VIII, p. 122.<br />

G. cyanogena (Desm.) Sacc, IV, p. 19, VIII, p. 122.


48<br />

Gibberella baccata (Wallr.) Sacc, IX, p. 5.<br />

G. Saubinetii (Mont.) Sacc, V, p. 12.<br />

G. dispersa De Not., Π, p. 32.<br />

Thyronectria pyrrhochlora (Auversw.) Sacc, II, p. 32.<br />

Claviceps purpurea (Fr.) Tul., IV, p. 20, V, p. 13.<br />

Cordiceps railitaris Link., IV, p. 20, V, p. 12.<br />

Microthyriaceae<br />

Myiocopron Smilacis (De Not.) Sacc, II, p. 36, III, p. 33, V,<br />

VIII, p. 122.<br />

Microthyrium microscopicum Desm., V, p. 12.<br />

Parmularia Styracis Lév., II, p. 46.<br />

Lophiostomaceae<br />

Lophiotrema Winteri Sacc, II, p. 33.<br />

L. Sedi (Fuck.) Sacc, VI, p. 10.<br />

L. semiliberum (Desm.) Sacc, V, p. 17.<br />

L. Mollerianum (Wint.) B. etV., V, p. 17.<br />

Lophium Limonii Thum., III, p. 32.<br />

Hysteriaeeae<br />

Henriquesia lusitanica Pass., II, p. 28.<br />

Aulographum maculare Berk., IV, p. 21.<br />

A. Donacis Niessl, Ill, p. 25, V, p. 19.<br />

Tryblidium hysterinurn Duf., IV, p. 21, VIII, p. 122.<br />

Hysterium pulicare Pers., Ill, p. 24, IV, p. 21.<br />

H. angustatum A. S.—X, p. 18.<br />

H. Berengerii Sacc, VI, p. 13.<br />

H. ambiguum Duby, IV, p. 21.<br />

Hvsterographium grammo<strong>de</strong>s (De Not.) Sacc, I, p. 19.<br />

H. Fraxini (Pers.) De Not., II, p. 27, IV, p. 21, VIII, p. 122.<br />

Gloniopsis <strong>de</strong>cipiens De Not., II, p. 27.<br />

Hypo<strong>de</strong>rma commune (Fr.) Duby, IV, p. 20.<br />

FL Lauri (Fr.) Duby, 1, p. 19, VI, p.Τ62 (an (Coccomyces Delia?)<br />

H. Rubi De Not., I, p. 19.


49<br />

Hypo<strong>de</strong>rma Smilacis (Schw.) Rehm., Ill, p. 24 (Hyslerium).<br />

H. virgukorum DC, III, p. 24.<br />

Lopho<strong>de</strong>rmium petiolicola Fuck., II, p. 28, V, p. 19.<br />

L. Pinastri (Pers.) De Not., I, p. 19, VIII, p. 122.<br />

L. caricinum (D. R.) Duby.— X, p. 19.<br />

L. arundinaceum (Schrad.) Chev., I, p. 19, IV, p. 20, V, p. 19, VI, p. 13,<br />

VIII, p. 122.<br />

L. abbreviatum Chev.,V, p. 19.<br />

L. macrosporum (Hart.) Rehm. — X, p. 19.<br />

Diseomyoeteae<br />

Helvelleae<br />

Morchella esculenta Pers. — C u, p. 51.<br />

Helvetia lecunosa Afz., I, p. 18, V, p. 20, VI, p. 14, —B. — C. π, p. 52.<br />

H. macropus (Pers.) Karst., II, p. 60.<br />

Verpa digitalil'ormis Pers. — H., p. 60.<br />

Spathularia flavida Pers. — H., p. 60.<br />

Geoglossum glabrum Pers.-—C II, p. 53, I, p. 18.<br />

G. hirsutum Pers., IV, p. 23.<br />

Pezizeae<br />

Peziza aurantia Pers. — R.<br />

P. cochleata Hudz. — H., p. 60.<br />

Acetabula sulcata (Pers.) Fuck. — X, p. 19.<br />

A. vulgaris Fuck. — H., p. 60.<br />

Sarcoscypha coccinea (Jacq.) Sacc. — C. n, p. 54, IV, p. 22, VI, p. 14,<br />

VIII, p. 118, IX, p. 5.<br />

Plectania melastoma (Sow.) Fuck., IV, p. 22.<br />

Discina venosa (Pers.) Sacc. — H., p. 60.<br />

Oti<strong>de</strong>lla fulgens (Pers.) Sacc, IV, p. 22.<br />

Humaria maurilabra Cooke. — X, p. 19.<br />

Lachnea scutellata (L.) Gill. — C. ii, p. 54.<br />

L. stercorea (Pers.) Gill., II, p. 26.<br />

L. hirta Schum. — IL, p. 60.<br />

Mollisia malaleuca (Fr.) Sacc, VI, p. 14.<br />

Helotium pallescens (Pers.) Fr., VI, p. 14,<br />

4 χι


so<br />

Dasyscypha virgínea (Batsch.) Fuck. — C. ii, p. 84.<br />

D. nívea (Hedw.) Sacc, IV, p. 22.<br />

Trichopeziza sulphurea (Pers.) Fuck., II, p. 26.<br />

Belonidium Aurelia (Pers.) De Not., IV, p. 22.<br />

Bulgarieae<br />

Stamnaria Equiseti (Hoffm.) Sacc, II, p. 26 (5. Persooni).<br />

Leotia lúbrica Pers., I, p. 18, V, p. 20.<br />

Dermateae<br />

Cenangium Abietis (Pers.) Rehm., IV, p. 22 (C. ferruginosum).<br />

Sticteae<br />

Propolis faginea (Schrad.) Karst., V, p. 19 (P. alba).<br />

Nemacyclus niveus (Pers.) Sacc, IV, p. 20, VIII, p. 118.<br />

Stictis radiata (L.) Pers., VIII, p. 118.<br />

Phacidieae<br />

Stegia Lauri (Cald.) Sacc, III, p. 24.<br />

St. Ilicis (Chev.) Fr., IV, p. 21, V, p. 19, VIII, p. 118.<br />

Trochila Craterium (DC.) Fr., Ill, p. 28.<br />

Pseudopeziza Trifolii (Biv. Bernh.) Fuck., II, p. 26, VI, p. 14.<br />

Ps. Medicaginis (Lib.) Sacc, II, p. 27.<br />

Rhytisma salicinum (Pers.) Fr. — B.<br />

Cryptomyces maximus (Fr.) Rehm., Ill, p. 24.<br />

C. Rubiae (Mont.) Sacc, III, p. 24.<br />

Hymenobolus Agaves Dur. et Mont., I, p. 20.<br />

Coccomyces Deita (Kunze) Sacc. — B. (Phacid.).<br />

C. <strong>de</strong>ntatus (Kunze) Sacc, II, p. 27, IV, p. 21.<br />

C. trigonus (Kunze) Sacc, II, p. 27.


Patellarieae<br />

lleterosphaeria Patella (To<strong>de</strong>) Grcv. — Β., I, p. 18, III, p. 23, VIII,<br />

p. 118.<br />

Lecanidium atratum (Hedw.) Rab., II, p. 26, V, p. 19.<br />

L. clavisporum (B. et Br.) Berl. et F. S., VIII, p. 118.<br />

Blitrydium Oleastri (P. et F.) Sacc., ΠΙ, p. 23 (Tympanis).<br />

Calicieae<br />

Sphinctrina tubiformis Mass., V, p. 19, VI, p. 13.<br />

Gymnoaseeae<br />

Taphrina aurea (Pers.) Fr., VI, p. 13, I, p. 19 (Exoasc. Populi).<br />

T. caerulescens (Desm.) Tul., II, p. 28.<br />

Tuberaceae<br />

Tuber brumale Vitt.—C. n, p. 55 (T. cibarium).<br />

Terfezia Leonis Tul. — B.<br />

T. oligosperma Tul. — X, p. 19.<br />

Chaeromyces meandriformis Vitt.—X, p. 20.<br />

Myxomyceteae<br />

Tilmadoche nutans (Pers.) Rost., III, p. 53.<br />

Physarum cinereum Pers., Ill, p. 54.<br />

Didymium farinaceum Schrad., V, p. 30.<br />

1). squamulosum (A. S.) Fr. — X, p. 20.<br />

Lycogala Epi<strong>de</strong>ndron Fr., II, p. 60, V, p. 30.<br />

Aethalium vaporarium Fr., II, p. 59.<br />

Trichia chrysosperma DC, I, p. 25.<br />

T. varia Pers., VIII, p. 117.


82<br />

Lampro<strong>de</strong>rma nigrescens Sacc. — X, p. 20.<br />

Stemonites fusca Roth., IV, p. 25.<br />

Comatricha Friesiana (De R.) Rost. — C. n, p. 37 (Stern, ovala).<br />

Sph.aei"opsicleae<br />

Sphaerioi<strong>de</strong>ae<br />

Phyllosticta eupatorina Thum., II, p. 47.<br />

Ph. jasminica Thum., II, p. 47.<br />

Ph. Rhamni West., II, p. 47, V, p. 18.<br />

Ph. Vincae Thum., II, p. 48.<br />

Ph. Schini Thum., II, p. 48.<br />

Ph. juglandina Sacc, II, p. 48.<br />

Ph. Lauri West., II, p. 48.<br />

Ph. Siliquastri Sacc, II, p. 48.<br />

Ph. ruscicola D. et M., II, p. 49, I, p. 24, V, p. 27.<br />

Ph. cornicola Rebenh., II, p. 49.<br />

Ph. Tecomae Sacc, II, p. 49.<br />

Ph. Martyniae Thum., II, p. 49.<br />

Ph. <strong>de</strong>struens Desm., II, p. 49.<br />

Ph. syriaca Sacc, II, p. 50.<br />

Ph. Sorbi West., II, p. 50.<br />

Ph. Ceratoniae Rerk., II, p. 50. — R.<br />

Ph. cistina Thum., II, p. 50.<br />

Ph. ilicina Sacc, II, p. 50.<br />

Ph. Laureolae Desm., II, p. 51.<br />

Ph. alnigena Thum., II, p. 51.<br />

Ph. Persicae Sacc, II, p. 51.<br />

Ph. Umbilici Sacc—X, p. 20.<br />

Ph. Linariae Sacc. — X, p. 21.<br />

Ph. Nerii West., II, p. 51. — B.<br />

Ph. Brassicae West., II, p. 51.— B.<br />

Ph. Eucalypti Thum., II, p. 51.<br />

Ph. Zizyphi Thum., II, p. 52.<br />

Ph. Pterocaryae Thum., II, p. 57.<br />

Ph. Henriquesii Thum., Π, p. 52.<br />

Ph. Molleriana Thum., II, p. 53.<br />

Ph. rhamnigena Sacc, II, p. 53.


Phyllosticta Syringae West., II, p. 53, V, p. 27.<br />

Ph. Mahaleb Thum., II, p. 53.<br />

Ph. Tropaeoli Sacc., II, p. 54.<br />

Ph. pirina Sacc, p. 54.<br />

Ph. Lonicerae West., II, p. 54.<br />

Ph. Fragariae Auersw., I, p. 23.<br />

Ph. potentillica Sacc, I, p. 23.<br />

Ph. Camelliae West., I, p. 23, IX, p. 5.<br />

Ph. he<strong>de</strong>ricola D. et M., I, p. 24, V, p. 26, VI, p. 18, VIII, p. 122.<br />

Ph. Ehrahrti Sacc, VI, p. 18.<br />

Ph. Arisari Bresad., IX, p. 6.<br />

Ph. Draconis Berk. — B.<br />

Ph. haematocycla Berk. — B.<br />

Ph. limbalis Pers. — B.<br />

Ph. nuptialis Thum., III, p. 44.<br />

Ph. cruenta Kiekx., Ill, p. 44.<br />

Ph. Ligustri Sacc , III, p. 44.<br />

Ph. Alismatis Sacc, III, p. 44.<br />

Ph. sycophila Thum., III, p. 45.<br />

Ph. Celosiae Thum., III, p. 45.<br />

Ph. Glycines Thum., III, p. 45.<br />

Ph. Ambrosioidis Thum., III, p. 45, V, p. 26.<br />

Ph. Quamoclit Thum., III, p. 46.<br />

Ph. Napoleoneae Thum., III, p. 46.<br />

Ph. Chionanthi Thum., III, p. 46.<br />

Ph. sorghina Sacc, III, p. 47.<br />

Ph. microsticta D. et M., Ill, p. 47.<br />

Ph. phillyrina Thum., III, p. 47.<br />

Ph. japonica Thum., III, p. 47.<br />

Ph. Saccardoi Thum., Ill, p. 48.<br />

Ph. Pseudoplatani Sacc, III, p. 48.<br />

Ph. Aquilegiae Roum. et Pat., V, p. 26.<br />

Ph. infuscata Wint., V, p. 27.<br />

Ph. Kennedyae Wint., V, p. 27.<br />

Ph. Lirio<strong>de</strong>ndri Thum., V, p. 27.<br />

Ph. Sterculiae Wint., V, p. 27.<br />

Ph. Symphoricarpi West., V, p. 27.<br />

Neottiospora Caricum Desm. — X, p. 21.<br />

Phoma Cacti Berk. —B., Ill, p. 39.<br />

Ph. Erythrinae Berk. — B.<br />

Ph. Nubecula Berk. — B. (in Junco marítimo, immatura).<br />

Ph. Agapanthi (Thum.) Sacc, II, p. 39,<br />

S3


54<br />

Phoma Sterlitziae Thum., I, p. 22.<br />

Ph. Jasmini Thum., I, p. 22.<br />

Ph. Jasionis Thum., I, p. 22.<br />

Ph. Samararum Desm., I, p. 23, ID, p. 35.<br />

Ph. aspho<strong>de</strong>lina Thum., I, p. 23.<br />

Ph. Asparagi Sacc, I, p. 23.<br />

Ph. Anethi (Pers.) Sacc, HI, p. 35.<br />

Ph. herbarum West., II, p. 41, VII, p. 162.<br />

Ph. striaeformis D. et M., II, p. 42, VII, p. 6.<br />

Ph. Fourcroyae Thum., II, p. 42.<br />

Ph. Tagana Thum., II, p. 42.<br />

Ph. Malvacearum West., II, p. 42.<br />

Ph. lusitanica Thum., II, p. 43.<br />

Ph. macropyrena Thum., II, p. 43.<br />

Ph. cytisella Pass, et Thum., III, p. 38.<br />

Ph. eucalypti<strong>de</strong>a Thum., III, p. 38.<br />

Ph. Opuli Thum., III, p. 39.<br />

Ph. palmicola Wint. — X, p. 21.<br />

Ph. Dulcamarae Sacc. — X, p. 21.<br />

Ph. Cinnamomi Sacc. — X, p. 21.<br />

Ph. Phytolaccae B. et C —X, p. 21.<br />

Ph. melaena (Fr.) Mont. —X, p. 21.<br />

Ph. lirellata Sacc.—X, p. 21.<br />

Ph. Engleri Speg. —X, p. 21.<br />

Ph. <strong>de</strong>missa Sacc. — X, p. 21.<br />

Ph. seposita Sacc. — X, p. 21.<br />

Ph. Bresadolae Sacc.—-X, p. 21.<br />

Ph. fuchsina Sacc — X, p. 22.<br />

Ph. tersa Sacc —X, p. 22.<br />

Ph. teretiuscula Sacc. — X, p. 22.<br />

Ph. longicruris Sacc—X, p. 23.<br />

Ph. duplex Sacc —X, p. 23.<br />

Ph. Rusci West., HI, p. 39.<br />

Ph. Citri Sacc, HI, p. 39.<br />

Ph. Limonii Thum., II, p. 42, III, p. 39.<br />

Ph. dulcamarina Sacc, III, p. 40 (Ph. Dulcamarae<br />

Ph. Galegae Thum., III, p. 40, V, p. 25.<br />

Ph. Lebiseyi Sacc, V, p. 25.<br />

Ph. atriplicina West., VI, p. 17.<br />

Ph. oncostoma Thum., IX, p. 6. .<br />

Ph. acinella Berk., VII, p. 162.<br />

Ph. Chamaeropis Cooke, VII, p. 162.


5o<br />

Phoma cyca<strong>de</strong>lla Sacc. — X, p. 22.<br />

Ph. nebulosa (Pers.) Mont., VIII, p. 123.<br />

Macrophoma crassipes (Mont.) Sacc. — B. (Sphaeropsis).<br />

M. nobiiis (Thum.) B. et V., III, p. 38.<br />

M. Lagenariae (Thum.) Β. et V., III,, p. 39, III, p. 36.<br />

M. Molleriana (Thum.) Β. et V., VIII, p. 123, II, p. 40.<br />

M. Oleae (DC.) B. et V., IV, p. 25, VIII, p. 123.<br />

M. llicis (Desm.) Sacc, I, p. 23 (Phoma).<br />

M. leucosligma (DC.) Sacc, VIII, p. 123.<br />

M. caricina Thum., II, p. 40 (Sphaeropsis).<br />

M. Cordylines (Thum.) B. et V., VII, p. 162, III, p. 36.<br />

Hhynchophoma Platani Bert, et Β., VII, p. 163.<br />

Plenodomus Mollerianus Bres., IX, p. 6.<br />

Cicinnobolus Cesatii De Bary, II, p. 21, HI, p. 44.<br />

Asteroma reticulalum (DC.) Chev., Ill, p. 43.<br />

A. Prunellae Purt., Ill, p. 53.<br />

A. Zeae West., Ill, p. 53.<br />

A. venulosum Fuck., II, p. 59.<br />

A. Populi Desm., II, p. 59.<br />

A. Ulmi Grev., II, p. 59.<br />

A. <strong>de</strong>licatulum Desm., II, p. 60.<br />

Pyrenochaeta Stanhopeae Wint., V, p. 25.<br />

Vermicularia trichella Fr., V, p. 24.<br />

V. Eryngii (Corda) Fuck., II, p. 21, VI, p. 17.<br />

V. religiosa Thum., II, p. 60.<br />

V. Dematium (Pers.) Fr. —X, p. 24.<br />

V. Liliacearum West. — X, p. 24.<br />

V. neglecta Sacc. — X, p. 24.<br />

Ceuthospora phacidioi<strong>de</strong>s Grev., I, p. 21.<br />

Placosphaeria Onobrychidis (DC.) Sacc. — X, p. 23.<br />

Cytospora leucostoma (Pers.) Sacc, VII, p. 163.<br />

C. Salicis Rab., I, p. 21.<br />

C. Australiae Speg.—X, p. 23.<br />

Coniothyrium Agaves (D. et M.) Sacc, I, p. 22 (Phoma).<br />

C. concentricum (Desm.) Sacc, II, p. 43, HI, p. 40.<br />

C. Henriquesii Thum., II, p. 43.<br />

C. borbonicum Thum., II, p. 44.<br />

C. donacinum Thum., II, p. 44.<br />

C. Eucalypti Thum., II, p. 44.<br />

C. olivaceum Bon., Ill, p. 40.<br />

C. Palmarum Corda, HI, p. 40.


56<br />

Coniothyrium biforme Wint., V, p. 25.<br />

C. Fuckelii Sacc, VI, p. 17.<br />

C. insitivum Sacc. — X, p. 24.<br />

Sphaeropsis minuta Berl. et F. Sacc, VIII, p. 123.<br />

Sph. <strong>de</strong>mersa (Bon.) Sacc, var. foliicola Berl. et Boum., VII, p. 163.<br />

Sph. Rusci Thum., III, p. 35.<br />

Sph. Henriquesii Thum., II, p. 39.<br />

Sph. paradisíaca Mont., II, p. 39.<br />

Sph. Evonymi Desm., II, p. 40.<br />

Sph.'<strong>de</strong>nigrata (Wallr.) Fuck., Ill, p. 35. (Verisim. Sphaerella melaena<br />

(Fr.) Auersw.).<br />

Harknessia uromycoi<strong>de</strong>s Speg., VII, p. 6, VIII, p. 123, V, p. 25 (H. Molleriana).<br />

Actinonema Rosae (Lib.) Fr., II, p. 60, III, p. 53, VIII, p. 123.<br />

AscGchyta Brassicae Thum., III, p. 48.<br />

A. aucubicola Wint., V, p. 26.<br />

A. Molleriana Wint., V, p. 26.<br />

A. Tweediana Wint., V, p. 26.<br />

A. bacilligera Wint., VI, p. 17.<br />

A. Magnoliae Thum., VI, p. 18.<br />

A. Daturae Sacc, II, p. 46.<br />

A. Fragariae Sacc, II, p. 46.<br />

A. <strong>Digital</strong>is Fuck., II, p. 46.<br />

A. Pisi Lib., II, p. 20, VI, p. 17 (Gloeosp.).<br />

A. Nymphaeae Pass., II, p. 47.<br />

A. limbalis Sacc, II, p. 47.<br />

A. Bupleuri Thum., III, p. 48.<br />

A. Vulnerariae Fuck., Ill, p. 48.<br />

A. Tini Sacc, ΠΙ, p. 49.<br />

A. Periclymeni Thum., III, p. 49.<br />

A. Cherimoliae Thum., III,­p. 49.<br />

Diplodia Agaves Rabenh., V, p. 29.<br />

D. salicina Lév., I, p. 22, V, p. 29.<br />

D. conigena West., I, p. 22, VII, p. 163.<br />

D. Mygindae Wint., VII, p. 163, V, p. 29.<br />

D. Rhodo<strong>de</strong>ndri Reil., VII, p. 163.<br />

D. Vaccinii Berl. et Boum., VII, p. 163.<br />

D. Incarvilleae Thum., III, p. 36.<br />

D. perpusilla Desm., III, p. 37.<br />

D. Molleriana Thum., III, p. 37.<br />

D. Yuccae West., III, p. 37,


Diplodia populina Fuck., III, p. 37.<br />

D. Siliquastri West., VIII, p. 123.<br />

D. Magnoliae West., VIII, p. 123.<br />

D. Oleae De Not. — B.<br />

D. suberina D. et M., II, p. 41.<br />

D. Dulcamarae Fuck., II, p. 41.<br />

D. foeniculina Thum., II, p. 41.<br />

D. <strong>de</strong>pazeoi<strong>de</strong>s D. et M., II, p. 41.<br />

D. viticola Desm., VI, p. 19.<br />

D. profusa De Not., IX, p. 7.<br />

D. arundinacea D. et M., IX, p. 7.<br />

D. melaena Lév., V, p. 29.<br />

D. Rosarum Fr., V, p. 29.<br />

D. Rubi Fr., V, p. 29.<br />

D. Aurantii Catt. — X, p. 24.<br />

D. tecta B. et Br.—X, p. 24.<br />

D. Evonymi West. — X, p. 25.<br />

D. sarmentorum Fr.—X, p. 25.<br />

D. microsporella Sacc.—Χ, p. 25.<br />

D. epicocos Cooke. — X, p. 25.<br />

Hen<strong>de</strong>rsonia Fourcroyae Thum., II, p. 46.<br />

Η. strobilina Curr., Ill, p. 36.<br />

H. Sabaleos Ces.—X, p. 25.<br />

Stagonospora Typhoi<strong>de</strong>arum (Desm.) Sacc., VI, p. 17 (Darluca).<br />

Cryptostictis Molleriana Sacc. — X, p. 25.<br />

Camarosporium Robiniae (West.) Sacc., VII, p. 163.<br />

Phlyctaena brunneola (Rerk.) Sacc. — B. [Seploria).<br />

Ph. Gossypii Sacc. — X, p. 26.<br />

Phleospora Mori (Lév.) Sacc, I, p. 25, IV, p. 24, VI, p. 18.<br />

Ph. Oxyacanthae (Kunze) Wallr., II, p. 56.<br />

Ph. Ulmi (Fr.) Wallr., II, p. 57.<br />

Rhabdospora Lysimachiae Berl. et R., VII, p. 164.<br />

Rh. Ulmi Rerl. et R., VII, p. 164.<br />

Rh. Faix (B. et C.) Sacc —X, p. 26.<br />

Bh. Calcitrapae (Thum.) Sacc, I, p. 24.<br />

Septoria Scillae West., I, p. 24, III, p. 50.<br />

S. Siliquastri Pass., I, p. 24.<br />

S. Tami West., I, p. 24.<br />

S. Globulariae Sacc, I, p. 24.<br />

S. Convolvuli Desm., I, p. 24, II, p. 54, VI, p. 18.<br />

S. Acanthi Thum., I, p. 25, IX, p. 7, V, p, 27,<br />

S, Antirrhini Desm-, I, p- 25,<br />

57


58<br />

Septoria Pisi (West.?) Berk. —B.<br />

S. Polemonii Thum., var. caulicola B. et Β., VII, p. 163.<br />

S. Crataegi Kicks, VII, p. 163.<br />

S. Pistaciae Desm., I, p. 25.<br />

S. elaeospora Sacc., I, p. 25, II, p. 58.<br />

S. Dianthi Desm., I, p. 25, II, p. 56.<br />

S. compta Sacc, II, p. 54.<br />

S. murina Thum., II, p. 54.<br />

S. ochromaculans Thum., II, p. 55.<br />

S. obscurata Thum., II, p. 55.<br />

S. Corynocarpi Thum., II, p. 55.<br />

S. Chenopodii West., II, p. 56.<br />

S. Henriquesii Thum., II, p. 56.<br />

S. scabiosicola Desm., II, p. 56, IV, p. 24.<br />

S. Populi Desm., II, p. 56.<br />

S. castanicola Desm., II, p. 57.<br />

S. Bosae Desm., II, p. 57.<br />

S. iridina Sacc. — X, p. 25.<br />

S. Donacis Pass., II, p. 57.<br />

S. Capreae West., II, p. 57.<br />

S. Martineziae Thum., II, p. 57.<br />

S. Calycanthi Sacc, II, p. 58.<br />

S. Dulcamarae Desm., II, p. 58, V, p. 28.<br />

S. Gei R, et Desm., II, p. 58, VI, p. 18.<br />

S. TJnedonis Desm., II, p. 58.<br />

S. quercicola Sacc, II, p. 58.<br />

S. cornicola Desm., II, p. 59.<br />

S. Lysimachiae West., IV, p. 24.<br />

S. exotica Speg., IX, p. 7.<br />

S. Chelidonii (DC.) Desm., VI, p. 18.<br />

S. betulina Pass., Vi, p. 18.<br />

S. He<strong>de</strong>rae Desm., VI, p. 18, V, p. 28.<br />

S. piricola Desm., VI, p. 18, III, p. 52.<br />

S. Rubi West., VI, p. 19, V, p. 29, III, p. 50.<br />

S. Scrophulariae West., VI, p. 19.<br />

S. Aceris B. et Br., V, p. 28.<br />

S. Staphysagriae Wint., V, p. 28.<br />

S. Epilobii West., V, p. 28, III, p. 52.<br />

S. Eupatorii Desm., V, p. 28.<br />

S. Lycopi Pass., V, p. 28.<br />

S. Polygonorum Desm., V, p. 28, ΠΙ, p. 51.<br />

S. quercina Desm., V, p. 28,


59<br />

Septoria Rosae-arvensis Sacc, V, p. 28.<br />

S. salicicolá (Fr.) Sacc, V, p. 29.<br />

S. Vincetoxici (Schub.) Auersw., V, p. 29.<br />

S. Oleandri S. et Sp., Ill, p. 49.<br />

S. Aetheorrhizae Thum., III, p. 50.<br />

S. smilacina D. et M„ III, p. 50.<br />

S. Quercus Thum., III, p. 51.<br />

S. Phillyreae Thum., III, p. 51.<br />

S. dianthicola Sacc, III, p. 51.<br />

S. Fraxini Fr., III, p. 51.<br />

S. Gladioli Pass., III, p. 52.<br />

S. Lepidii Desm., III, p. 52.<br />

S. rosana Thum., III, p. 52.<br />

S. sepium Desm., III, p. 52.<br />

S. Leucanlhemi Sacc. et Sp., Ill, p. 52.<br />

S. Cucurbitacearum Sacc, III, p. 53.<br />

S. Bupleuri Desm., Ill, p. 53.<br />

Cytosporina ludibunda Sacc, VII, p. 163.<br />

Leptostromaceae<br />

Leptothyrium Castaueae (Spr.) Sacc, VII, p. 164, II,<br />

L. quercinum (Lasch.) Sacc, VII, p. 164, II, p. 18.<br />

L. Coryli Fuck., Ill, p. 43.<br />

L. Thalictri Thum., III, p. 43.<br />

L. fixum Sacc.—X, p. 26.<br />

L. pictum B. et Rr., Ill, p. 44.<br />

L. Helicis Desm., I, p. 7.<br />

L. maculicola Wint., V, p. 25.<br />

L. litigiosum (Desm.) Sacc, II, p. 18.<br />

L. vulgare (Fr.) Sacc, III, p. l4.<br />

Leptostroma scirpinum Fr., Ill, p. 14.<br />

L. donacinum Sacc. — X, p. 26.<br />

L. punctiforme Wallr., I, p. 7.<br />

L. discosioi<strong>de</strong>s Wint., V, p. 24.<br />

Discosia Artocreas (To<strong>de</strong>) Fr., VIII, p. 123.<br />

D. clypeata De Not., V, p. 25,


60<br />

Excipulaceae<br />

Psilospora Quercus Rabh., Ill, p. 35.<br />

Sporonema glandicola Desm., Ill, p. 34.<br />

Dinemasporium graminum Lév., VI, p. 16.<br />

Discella carbonacea B. et Br., Ill, p. 34.<br />

Discula Darlingtoniae (Thum.) Sacc, II, p. 39.<br />

Melanoonieae<br />

Gloeosporium Cydoniae Mont., II, p. 19.<br />

Gl. Mollerianum Thum., II, p. 19, IX, p. 7.<br />

Gl. sphaerelloi<strong>de</strong>s Sacc, II, p. 19.<br />

Gl. » var. majus Penz., VII, p. 164.<br />

Gl. ampelophagum (Pass.) Sacc, II, p. 20, VI, p. 17.<br />

Gl. orbiculare B. et M. — B.<br />

Gl. intermedium Sacc, VIII, p. 123.<br />

Gl. circinans (Fuck.) Sacc, III, p. 15.<br />

Gl. Mygindae Wint., V, p. 24.<br />

Gl. Ostryae Thum., II, p. 20.<br />

Gl. nobile Sacc, V, p. 24, VI, p. 17.<br />

Gl. paradoxum De Not., III, p. 34.<br />

Myxosporium Mollerianum Bres., IX, p. 7.<br />

Melanconium sphaerospermum Link., I, p. 4, II, p. 9, V, p. 20, IX, p. 8.<br />

M. hysterinum Sacc. — X, p. 27.<br />

M. stromaticum Corda, VI, p. 14.<br />

M. ellipticum Corda, III, p. 9.<br />

M. Donacis Thum., II, p. 10.<br />

Colletotrichum gloeosporioi<strong>de</strong>s Penz. — X, p. 27.<br />

C. Malvarum (Br. et C.) Southw. —X, p. 27.<br />

Thyrsidium he<strong>de</strong>ricola (De Not.) Dur. et M., I, p. 3, VIII, p. 123.<br />

Th. botryosporum Mont., IV, p. 23.<br />

Marsonia Juglandis (Lib.) Sacc., II, p. 19 (Gloeosp.), V, p. 24.<br />

M. Castagnei (Desm.) Sacc, V, p. 24, VI, p. 17.<br />

M. smilacina Thum., III, p. 15.<br />

Pestalozzia Eugeniae Thum., II, p. 45.<br />

P. neglecta Thum., IL p. 45.<br />

P. Fuchsiae Thum., II, p. 45.<br />

P. Oxyanthi Thum,, III, p. 41.


61<br />

Pestalozzia heteromorpha Thum., III, p. 41.<br />

P. Acaciae Thum., III, p. 42.<br />

P. disseminata Thum., III, p. 42.<br />

P. Eucalypti Thum., III, p. 43, IV, p. 8.<br />

P. funérea Desm., VIII, p. 123, VII, p. 164.<br />

P. Guepini Desm., V, p..29.<br />

P. Tecomae Niessl., IV, p. 25.<br />

P. cupressina Niessl., IV, p. 25.<br />

P. monochaeta Desm., VIII, p. 124.<br />

P. Siliquastri Thum., III, p. 42.<br />

P. longiseta Speg.—X, p. 27.<br />

Stilbospora macrosperma Pers., Ill, p. 9.<br />

Coryneum disciforme K. et S., III, p. 16.<br />

C. microstictum Β. et Br.—X, p. 27.<br />

Cryptosporium opegraphoi<strong>de</strong>s Sacc. et M., VIII, p. 123.<br />

Libertella crocea Bon., Ill, p. 34.<br />

Hyphomyceteae<br />

Muoedineae<br />

Oidium erysiphoi<strong>de</strong>s Fr., I, p. 6, II, p. 16, III, p. 13, VII, p. 1<br />

0. Ladaniferi Thum., I, p. 6.<br />

0. Ruborum Rabenh., Ill, p. 13.<br />

0. Aceris Rabenh., Ill, p. 13.<br />

0. leucocönium Desm., II, p. 17.<br />

0. Tabaci Thum., II, p. 16.<br />

0. Tuckeri Berk., II, p. 17.<br />

0. quercinum Thum., I, p. 6.<br />

0. monilioi<strong>de</strong>s Link., IX, p. 8.<br />

Oospora crustácea (Bull.) Sacc. — C. π, p. 50 (Sporendonema).<br />

Monilia fructigena Pers., IV, p. 23.<br />

Aspergillus glaucus Link., II, p. 49, III, p. 14.<br />

Pénicillium glaucum Link. — C. ir, p. 50.<br />

Sporotrichum virescens Link. — C. π, p. 50.<br />

Tricho<strong>de</strong>rma viri<strong>de</strong> Pers., I, p. 6, III, p. 17, IV, p. 24.<br />

Botrytis cana Κ. et S., II, p. 17.<br />

B. vulgaris Fr., II, p. 18.<br />

Verticillium Buxi (Link.) Auersw. — B. (Fusisporium).<br />

V. lateritium Berk. —X, p. 28.


62<br />

Ácrostalagmus cinnabarinus Corda, V, p. 23.<br />

Ovularia obliqua (Cooke) Oud., V, p. 23, VI, p. 16, II, p. 16 (R.obov,).<br />

Tricliothecium roseum (Pers.) Link., III, p. 13, V, p. 22, IX, p. 8.<br />

Fusoma inaequale Preuss., II, p. 17.<br />

Ramularia Parietariae Pass., II, p. 16.<br />

R. Urticae Ces., III, p. 13, V, p. 23.<br />

R. variabilis Fuck., I, p. 5, V, p. 23, VI, p. 16.<br />

R. arvensis Sacc, VI, p. 16.<br />

R. Lampsanae (Desm.) Sacc, V, p. 22, II, p. 17 (Cylind. Cordae).<br />

R. Thrinciae Sacc. et Berl.—X, p. 28.<br />

R. Cynarae Sacc, VI, p. 16.<br />

R. pratensis Sacc, VI, p. 16, V, p. 23.<br />

R. calcea (Desm.) Ces., V, p. 22.<br />

R. lactea (Desm.) Sacc, V, p. 22, I, p. 7 (Fusisp.).<br />

R. purpurascens Wint., V, p. 23.<br />

R. Primulae Thum., V, p. 23.<br />

R. Tulasnei Sacc, V, p. 23.<br />

Cercosporella cana (Pass.) Sacc, VI, p. 15.<br />

Dematieae<br />

Coniosporium inquinans D. et M. — Β., II, p. 9, IV, p. 23.<br />

C. aterrimum (Corda) Sacc, VII, p. 8.<br />

C. Arundinis (Corda) Sacc­—­X, p. 28.<br />

C. Bambusae Thum, et Β., Ill, p. 9, IX, p. 8.<br />

Torula conimbricensis Thum., II, p. 7.<br />

T. herbarum Link., I, p. 3, VII, p. 9.<br />

T. Welwitschiae Thum., II, p. 8.<br />

T. janthina Thum., II, p. 7.<br />

T. donacina Thum., III, p. 7.<br />

T. Hakeae Thum., III, p. 7.<br />

Hormiscium Oleae (Gest.) Sacc, I, p. 3 (Torula).<br />

Gyroceras Celtidis Mont., I, p. 3, II, p. 8.<br />

Periconia smilacina Thum., I, p. 7.<br />

Cephalotrichum minimum (Fr.) Sacc.—B. (Actinocladium).<br />

Arthrinium sporophleum K. et S., Ill, p. 13, V» Ρ· 22.<br />

Zygo<strong>de</strong>smus fuscus Corda, III, p. 13.<br />

Cycloconium oleaginum Cast., III, p. 16.<br />

Passalora bacilligera Fres., VI, p. 14, I, p. 4.


63<br />

Fusicladium <strong>de</strong>pressum (Β. et Br.) Sacc., I, p. 4 (Passalora).<br />

F. pirinum (Lib.) Fuck., II, p. 12.<br />

F. orbiculatum (Desm.) Thum., II, p. 11.<br />

F. <strong>de</strong>ndriticum (Wallr.) Fuck., var. Soraueri Thum., I, p. 5 (Napicladium).<br />

Cladosporium herbarum Lk., I, p. 4, II, p. 10, III, p. 10, IV, p. 24,<br />

IX, p. 9.<br />

CI. inconspicuum Thum., II, p. 11.<br />

Cl. epiphyllum Nées., II, p. 11.<br />

Cl. macrocarpum Preuss.—-X, p. 28.<br />

CI. Typharum, II, p. 11.<br />

Cl. fasciculare Fr., IV, p. 23.<br />

Cl. graminum Corda, VI, p. 16.<br />

Cl. fasciculatum Corda, IV, p. 23.<br />

Cl. arundinaceum Mont., IV, p. 24.<br />

Strumella tuberculosa Sacc.—X, p. 28.<br />

Septonema minutum Berl. et Roum., VII, p. 164.<br />

Poly<strong>de</strong>smus elegans D. et M., II, p. 17.<br />

Helminthosporium donacinum Thum., II, p. 12.<br />

II. Solani D. et M., II, p. 12.<br />

H. macrocarpum Grev., VI, p. 16.<br />

H. apiculatum Corda, I, p. 5.<br />

II. Mollerianum Thum., III, p. 11.<br />

H. rhopaloi<strong>de</strong>s Fres., Ill, p. 11.<br />

H. simplex Nées., Ill, p. 11.<br />

H. siliquarum Thum., III, p. 11.<br />

Brachysporiurn maculans (Corda) Sacc, III, p. 11 (Helminth.).<br />

Heterosporium gracile (Wallr.) Sacc, II, p. 12 (Helminth.).<br />

Cercospora vitícola (Lév.) Sacc, III, p. 11 (Clad, ampel.).<br />

C. Roessleri (Catt.) Sacc, II, p. 11 (Clad.).<br />

C. <strong>de</strong>pazeoi<strong>de</strong>s (Desm.) Sacc, I, p. 5, V, p. 20, VI, p. 15.<br />

C. Thalictri Thum., I, p. 5.<br />

C. beticola Sacc, II, p. 15, V, p. 20.<br />

C. rosaecola Pass., II, p. 15.<br />

C. Solani Thum., II, p. 15.<br />

C. Smilacis Thum., II, p. 15.<br />

C. Mercurialis Pass., II, p. 16.<br />

C. rubicola Thum., III, p. 12.<br />

C. penicillata Fres., Ill, p. 12.<br />

C. tinea Sacc, III, p. 12, VI, p. 15.


C. Bolleana (Thum.) Speg., III, p. 12.<br />

Cercospora Calendulae Sacc., II, p. 14;<br />

C. Scorpiuri Thum., II, p. 14.<br />

C. Plantaginis Sacc, II, p. 14, V, p. 21.<br />

C. bicolor Wint., V, p. 20.<br />

C. circumscissa Sacc, V., p. 20.<br />

C. Echii Wint., V, p. 20.<br />

C. Molleriana Wint., V, p. 21.<br />

C. Periclymeni Wint., V, p. 21, VI, p. 15.<br />

C. scan<strong>de</strong>ns Sacc, V, p. 21.<br />

C. Violae Sacc, V, p. 21.<br />

C. zonata Wint., V, p. 22.<br />

C. cerasella Sacc, VI, p. 15.<br />

C. crassa Sacc, VI, p. 15.<br />

C. nigrescens Wint., VI, p. 15.<br />

C. olivascens Sacc, VI, p. 15.<br />

Dendryphium penicillatum (Corda) Fr., I, p. 5.<br />

Sporo<strong>de</strong>smium Hydrangeae Thum., II, p. 8.<br />

Sp. Agapanthi Thum., III, p. 8.<br />

Sp. Phytolaccae Thum., II, p. 9.<br />

Sp. dolichopus Pass., II, p. 9, III, p. 8.<br />

Sp. Melongenae Thum., III, p. 8.<br />

Clasterosporium Amygdalearum (Pass.) Sacc, II, p. 9.<br />

Coniothecium Eucalypti Thum., III, p. 9.<br />

C. transversale Sacc. — X, p. 28.<br />

C. Mollerianum Thum., III, p. 9.<br />

C. didymum D. et M., II, p. 10.<br />

Speira cistina Thum., I, p. 4.<br />

Macrosporium commune Rcbenh., VI, p. 16, VII, p. 164, IX, p. 9.<br />

M. Lagenariae Thum., III, p. 13.<br />

M. concentricum Wint., V, p. 22.<br />

M. Brassicae Berk., II, p. 13.<br />

M. peponicola Rabenh., II, p. 13.<br />

M. Gynerii Thum., II, p. 13.<br />

M. phomoi<strong>de</strong>s Thum., II, p. 13.<br />

M. Ensetes Thum., II, p. 14.<br />

M. Crithmi Wint, VI, p. 15.<br />

Mystrosporium aterrimum Berk., V, p. 22.<br />

Fumago foliorum Link., II, p. 11, III, p. 16.<br />

64


65<br />

Stilb e ae<br />

Stilbum fimetarium Berk., V, p. 24, VI, p. 16.<br />

St. hyalinum A. et S., III, p. 17.<br />

St. vulgare To<strong>de</strong>, III, p. 17.<br />

Tubercularieae<br />

Illosporium aurantiacum Lank., II, p. 21.<br />

Tubercularia vulgaris To<strong>de</strong>. — C. n, p. 48.<br />

T. Mori Opiz, III, p. 16.<br />

Volutella ciliata (A. S.) Fr.—X, p. 28.<br />

Fusarium oxysporum Schlecht., IX, p. 9.<br />

F. Ricini (Bér.) Bizz., IX, p. 9.<br />

F. Mollerianum Thum., III, p. 16.<br />

F. Limonis Brios., III, p. 16.<br />

F. sarcochroum (Desm.) Sacc. — X, p. 28.<br />

F. calcareum (Thum.) Sacc, III, p. 15.<br />

Epicoccum neglectum Desm., III, p. 15, VI, p. 17, VII, p. 164, IX, p. 9.<br />

E. purpurascens Ehrenb., III, p. 15.<br />

Choetostroma Cyperacearum Ces., I, p. 7.<br />

Mycelia sterilia<br />

Hypha muralis Pers., III, p. 54.<br />

Ozonium candidum Mart., III, p. 54.<br />

Xylostroma Corium Pers., I, p. 26.<br />

Ectostroma Magnoliae Thum., III, p. 14.<br />

E. Lirio<strong>de</strong>ndri Fr., II, p. 19.<br />

E. Quercus Desm., II, p. 18.<br />

E. Maclurae Thum., II, p. 18.<br />

E. Lauri Fr., II, p. 19.<br />

Sclerotium Clavus DC.—Β., I, p. 26.<br />

Sei. durum Pers., II, p. 61, IV, p. 26.<br />

Scl. Brassicae Pers., Ill, p. 54.<br />

Scl. varium Pers., II, p. 61.<br />

5<br />

XI


66<br />

Summa fumgorum Lusitaniae


67<br />

APPENDIX<br />

Sistens aliquot fungillos lusitanicos et guineenses<br />

1. Physalospora latitans Sacc, sp. n.<br />

Peritheciis amphigenis, grègariis, immersis, globulosis, nigris, Vi<br />

mm. diam., latentibus, <strong>de</strong>in epi<strong>de</strong>rmi<strong>de</strong>m lenissime pustulatim<br />

elevantibus, ostiolo <strong>de</strong>presso ; aseis cylindraceis subsessilibus,<br />

110 —120 = 9, octosporis, apice obtuse conico intus bi­foveolato,<br />

paraphysibus brevibus, inaequalibus; sporidis oblique monostichis,<br />

oblongo­ellipsoi<strong>de</strong>is, saepius inaequilateris, utrinque<br />

obtusulis, 18 — 21 = 8 — 8,5, hyalinis, nubiloso­guttulatis.<br />

Hab. in foliis emortuis Eucalypti collosseae, Coimbra, Nov. 1893<br />

(Moller).<br />

Perithecii contextus laxiusculus, fusco­olivacëus. Asci lùrhën apice<br />

truncatum. A speciebus mihi hotis abun<strong>de</strong> diversa.<br />

2. Phoma Achilleae Sacc, Syll. Ill, p. 124.—*Ph. Dahliae Sacc.<br />

A typo differt praecipue basidiis acicularibus, subrectis, 12 —15<br />

= 2; sporulis 7—10 = 2,5 — 3; peritheciis paulo majoribus,<br />

subin<strong>de</strong> confluentibus.<br />

Hab. in caulibus emortuis Dahliae variabilis, Coimbra, Nov. 1893<br />

(Moller).—Verisimilitef spermogoniiim Diaporlhes.<br />

3. Phoma Allioniae Bres., η. sp. ih litt.<br />

Peritheciis <strong>de</strong>nse grègariis, primo subepi<strong>de</strong>rmicis, <strong>de</strong>in cortice sece<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong>nudatis, globoso­sub<strong>de</strong>pressis, ostiolo pertusis 100 —<br />

140 [j. diam., membranaeeis, contentio prosenehymatico, luri<strong>de</strong><br />

luteolo; sporulis elongatis, hyalinis, 4—­6 = 2 — 2 Ya μ.<br />

Hab. in caulibus Allioniae violaceae L., Coimbra: Jardim Botânico,<br />

Nov. 1893 (Moller).


68<br />

4. Phoma viminalis Cooke, Sacc., Syll. X, p. 143.<br />

Hab. in foliis Eucalypti viminalis, Coimbra, Nov. 1893 (Moller).<br />

5. Cercospora smilacina Sacc, Syll. IV, p. 476, F. ital., fig. 671.<br />

Hab. in foliis Smilacis mauritanicae, Coimbra, Nov. 1893.<br />

Specimina melius cum hac specie quam cum C. Smilacis Thuem.<br />

conveniunt.<br />

6. Ustilago Welwilschiae Bres., η. sp. in litt.<br />

Soris parvis, globosis, fuligineis, pulverulentis, e squamis erumpentibus;<br />

sporis fuscidulis, globosis, asperulis, 3 Vä­4 ρ diam.<br />

Hab. in squamis çonorum Welwilschiae mirabilis e Mossame<strong>de</strong>s<br />

Africae allatae. Legit in Horto botânico, Conimbricensis cl. Α.<br />

F. Moller.<br />

7. Aecidium Pouchetiae Sacc, sp. n.<br />

Pseudoperidiis hypophyllis in soros subrotundos elevatos collectis,<br />

scutellatis, subintegris, brunneolis; aecidiosporis globoso­angulosis,<br />

18 p. diam., vix asperulis, dilute flavidis.<br />

Hab. in foliis vivis Pouchetiae parviflorae ad littora S. Thomé, Majo<br />

1885 (Moller).<br />

8. Anlhuslomella itálica Sacc. et Sp., Syll. 1, p. 288.<br />

Hab. in foliis emortuis Musae sapientum S. Thomé, alt. 750 m .<br />

Est forma macrasca, ascis 140 = 7 — 8, sporidiisque monostichis,<br />

dum A. Molleriana Wint., Hdw. 1886, p. 161 est forma pachyasca,<br />

sporidiis distichis.<br />

9. Laesladia Cephalariae (Auersw.) Sacc, Syll. I, p. 425. — var. Allernanlherae.<br />

Perithecis 100—150 JA diam., poro pertusis, emergentibus, atronitidulis;<br />

ascis clavulalis 45 — 60 = 10 —11; sporidiis distichis,<br />

oblongo­ellipsoi<strong>de</strong>is, subin<strong>de</strong> inaequilateris, 12 —15 = 5 — 6,<br />

guttulatis, hyalinis.<br />

Hab. in foliis languidis Alternantherae sessilis, S. Thomé, Jun. 1885<br />

(Moller).<br />

10. Sphaerella Bonae­noclis Sacc, sp. n.<br />

Maculis amphigenis orbicularibus, 2 — 3 mm. diam., initio olivaceis,<br />

<strong>de</strong>in centro albidis; peritheciis paucis lenticularibus fulvo­umbrinis,<br />

laxe cellulosis, poro amphiusculo pertusis, 90—120 p. diam.;


69<br />

ascis ovato­oblongis, curvulis, subsessilibus, apice obtusulis, 40 —<br />

45 = 18, aparaphysatis, octosporis; sporidiis oblongis, medio constricto­imiseptalis,<br />

utrinque obtusulis, 22—25 = 7 — 8, quadriguttatis,<br />

hyalinis.<br />

Hab. in foliis subvivis Ipomaeae Bonae­notis, S. Thomé, Jun. 1885<br />

(Moller).<br />

11. Myocopron fecunäum Sacc, sp. n.<br />

Peritheciis amphigenis inaequaliter sparsis, superficialibus, citris,<br />

applanetis, circularibus 0,7 mm. diam., poro rotundo 45 ρ diam.<br />

pertusis, contextu radiante atro, prope marginem sinuoso­celluloso;<br />

ascis amplis, elongatis, brevissimae stipitatis 180 — 200 =<br />

25 — 28, apice rotundatis, 12­sporis; paraphysibus copiosis sed<br />

tenuissime filiformibus; sporidiis 2­3­stichis tereti­elongatis, utrinque<br />

rotundatis, curvulis, 30 — 36 = 8 — 10, continuis granulosis,<br />

hyalinis.<br />

Hab. in foliis subvivis Craterispermi, S. Thomé, sociis lichenibus et<br />

bryaceis tenellis quibusdam, Majo 1885 (Moller).<br />

Ob sporidia duo<strong>de</strong>na majuscula species genus proprium (Paoletlia)<br />

constituere forte meretur.<br />

12. Aschersonia chaetospora Sacc, sp. n.<br />

Stromatibus hypophyllis, subsolitariis pulvinulis carneo­flavidis, intus<br />

pallidioribus, 1 mm. diam., carnoso­fragilibus, levibus; contextu<br />

sinuoso­celluloso ; peritheciis peripherice immersis, globulosis,<br />

remotiusculis, palli<strong>de</strong> fuscellis, poro circulari ampliusculo non<br />

emergente apertis ; sporulis creberrimis, fusoi<strong>de</strong>is, rectis, continuis,<br />

8 = 2, hyalinis utrinque setulâ recta, 4 = 1, auctis.<br />

Hab. in foliis nondum emortuis Sabiceae ingratae, Obó <strong>de</strong> Macambrará,<br />

S. Thomé, Sept. 1885 (Moller).<br />

Stirps cum nulla mihi nota comparanda.<br />

13. Aschersonia paraphysata Sacc, sp. n.<br />

Stromatibus, hypophyllis subsolitariis, pulvinatis, superficialibus, levibus,<br />

intus et extus fusco­violaceis, contextu tortuoso­celluloso,<br />

0,7—1 mm. diam.; peritheciis globulosis, immersis, in quoque<br />

slromate paucis (4­8) ostiolo circulari non exerto partusis; sporulis<br />

fusoi<strong>de</strong>is, utrinque acutis sed non setigeris, continuis, 9=2,<br />

rectis, hyalinis, basidiis bacillaribus fultis, paraphysibusque filiformibus<br />

praelongis 200 — 240 = 1, hyalinis obvallatis.<br />

Hab. in iis<strong>de</strong>m foliis Sabiceae ingratae, cum praece<strong>de</strong>nte, Obó <strong>de</strong><br />

Macambrará, S. Thomé, Sept. 1385 (Moller).


7.0<br />

Etiam haec species praedistincta vi<strong>de</strong>tur. Stromata tarn hujus quam<br />

praece<strong>de</strong>ntis a folio facile sece<strong>de</strong>ntia.<br />

14. Cercospora Gilbei'lii Speg., Sacc, Syll. IV, p. 457.<br />

Hab. in foliis adhuc vivis Gelosiae trigynae, Nova Moka, S. Thomé,<br />

alt. 350-850 m , maio 1885 (Moller).<br />

Hyphae 40 — 60 = 5, dilute fuligineae; conidia 50 — 60 = 4,<br />

obsolete 2-septata, hyalina.


71<br />

SOCIEDADE BROTERIANA<br />

ESPECIES DISTRIBUIDAS<br />

1 8 9 3<br />

Cogumelos<br />

1411. Penicillium glaucum Lk. — Buarcos [epicarno do Pyrus communis<br />

L.] (Α'. Goltz <strong>de</strong> Carvalho —agosto <strong>de</strong> 1891).<br />

Polypodiaceas<br />

1412. Pteris Cretica L.— Caldas do Gerez (Jules Daveau—fevereiro<br />

<strong>de</strong> 1886).<br />

Monocotyledoneas<br />

Potamogetoneas<br />

1413. Potamogeton nutans Ii. — Coimbra: Valla do Pego (J. A. d'Araujo<br />

e Castro—julho <strong>de</strong> 1892).<br />

Gramineas<br />

1414. Spartina versicolor Fabre. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Trafaria [areias]<br />

(Jules Daveau — outubro <strong>de</strong> 1892).


72<br />

1174". Chaeturus fasciculatus Lk.— Olhão [terrenos salgados] (J. d'A.<br />

Guimarües — maio <strong>de</strong> 1889).<br />

306 a . Melica Magnolii Gr. Godr. — Lisboa: serra <strong>de</strong> Monsanto (A. Ri­<br />

cardo da Cunha—junho <strong>de</strong> 1880).<br />

308*. Vulpia geniculate Lk. — Buarcos (A. Goltz <strong>de</strong> Carvalho—junho<br />

<strong>de</strong> 1892).<br />

1277". Hor<strong>de</strong>um maritimum With.—• Buarcos [terrenos salgados] (A.<br />

Goltz <strong>de</strong> Carvalho — maio <strong>de</strong> 1892).<br />

Cyperaceas<br />

1415. Carex dimorpha Brot. 1 — Arredores <strong>de</strong> Coimbra: Eiras, matta<br />

do Escarbote (Manuel Ferreira—junho <strong>de</strong> 1894).<br />

1416. C. divisa Huds., β. longiculmis Wk. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Al­<br />

feite [regatos] (Jules Daveau — abril, maio <strong>de</strong> 1891).<br />

1<br />

De mistura com o Carex dimorpha Brot, foram distribuídos para alguns Sócios<br />

d'esta Socieda<strong>de</strong> exemplares do C. oediposiyla Duv. Jouve, que também habita na localida<strong>de</strong><br />

acima citada. A muita semelhança no aspecto d'estas duas espécies <strong>de</strong>u logar a<br />

esta confusão.<br />

Direi a propósito que o C. dimorpha Brot. (Fl. Liisit. I, p. 64), que tem sido objecto<br />

<strong>de</strong> muitas contestações, é uma espécie muito bem caracterizada pelo seu auctor e não<br />

comprehen<strong>de</strong> senão o seu synonymo C. <strong>de</strong>pressa Lk. Em um trabalho recente sobre<br />

Cyperaceas portuguezas (Boi. da Soc. Brot. IX, p. 116) afigura­se ao sr. Daveau comprehen<strong>de</strong>r<br />

o C. dimorpha Brot, duas espécies que são : o C. Halleriana Ass. e o C. <strong>de</strong>pressa<br />

Lk. Com relação a este ultimo Carex, está elle totalmente comprehendido na<br />

diagnose <strong>broteriana</strong>, visto que não é mais do que o seu synonymo; pelo que respeita,<br />

porém, ao C. Halleriana Ass. não existe na referida diagnose da Flora Lusitanica caracter<br />

algum que lhe seja privativo, nem mesmo o numero <strong>de</strong> espigas que terminam o<br />

colmo, cujo caracter por muito variável é secundário para uma e outra espécie. Assim<br />

o colmo no C. Halleriana pô<strong>de</strong> ter <strong>de</strong> i a 6 espigas femininas e no C. dimorpha <strong>de</strong> 1<br />

a 4, numero este que se <strong>de</strong>duz bem evi<strong>de</strong>ntemente da curta diagnose do C. <strong>de</strong>pressa<br />

Lk. (in Schrad. Journ. II, p. 309) e se acha claramente expresso na <strong>de</strong>scripção do C.<br />

dimorpha Brot., loc. cit.<br />

Verifiquei a variabilida<strong>de</strong> d'esté caracter, <strong>de</strong>ntro dos limites <strong>de</strong>signados, em bastantes<br />

exemplares <strong>de</strong> ambas as espécies, chegando á conclusão <strong>de</strong> que no C. dimorpha<br />

existem indivíduos com o colmo terminado por 3 a 4 espigas e no C. Halleriana terminado<br />

por 2 espigas somente, o que está <strong>de</strong> aceordo com as respectivas diagnoses<br />

sem po<strong>de</strong>rmos, por esse facto, tirar outra illacção qualquer.<br />

Se ha motivos­<strong>de</strong> controvérsia é só entre o C. dimorpha Brot, e seu synonymo, e<br />

somente com relação a preferencias <strong>de</strong> nomenclatura, isto é, se <strong>de</strong>vemos optar pelo<br />

nome C. <strong>de</strong>pressa Lk. por ser mais antigo (1799), ou pelo nome C. dimorpha Brot.<br />

(1804) por ter diagnose mais completa. Opto pela segunda <strong>de</strong>signação, repetindo ser<br />

o C. dimorpha Brot, uma excellente espécie muito distincta e bem <strong>de</strong>finida tendo por<br />

isso todo o direito a ser conservada na seiencia e a occupai' no género Carex um logar<br />

importante.


73<br />

1354". C. echinata Murr. — Serra do Caramulo e Lobão (A. Moller —<br />

maio <strong>de</strong> 1892).<br />

1417. C. oedipostyla Duv. Jouve (C. ambígua Lk. non Moench). — Arredores<br />

<strong>de</strong> Lisboa: Bellas [pinhaes] (Jules Daveau—•maio <strong>de</strong><br />

1891).<br />

Iri<strong>de</strong>as<br />

985 e . Iris foetidissima L. — Buarcos (A. Goltz <strong>de</strong> Carvalho—junho <strong>de</strong><br />

1892).<br />

456 a . Trichonema Bulbocodium Ker. — S. Bartholomeu <strong>de</strong> Messines (J.<br />

d'A. Guimarães—janeiro <strong>de</strong> 1888).<br />

Amarilly<strong>de</strong>as<br />

753 a . Narcissus obesus Salisb. — S. Bartholomeu <strong>de</strong> Messines (J. d'A.<br />

Guimarães—janeiro <strong>de</strong> 1888).<br />

Butomeas<br />

1418. Butomus umbellatus L. — Santarém: Caes da Ribeira [valla das<br />

EirasJ (Α. Ricardo da Cunha — setembro <strong>de</strong> 1888).<br />

Orchi<strong>de</strong>as<br />

890". Serapias occultata Gay. — Algarve: Estoy, Quinta da Bemposta<br />

(J. d'A. Guimarães —maio <strong>de</strong> 1887).<br />

758". Orchis máscula L., var. oblusiflora Rchb. fil. — Sernache do Bom<br />

Jardim (P. e Marcellino <strong>de</strong> Barros—junho <strong>de</strong> 1890).<br />

1419. Ophrys fusca Lk., forma minor.—Algarve: Ferreiras (J. d'A.<br />

Guimarães — março <strong>de</strong> 1887).<br />

Smilaceas<br />

1420. Asparagus albus L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Rabicha (A. Ricardo,<br />

da Cunha — agosto <strong>de</strong> 1890).


74<br />

Liliaceas<br />

1421. Endymion campanulatus Wk.—· Arredores <strong>de</strong> Lisboa 1 : Capari<strong>de</strong><br />

prox. a Cascaes (Α. X. Pereira Coutinho — março <strong>de</strong> 1892).<br />

187 a . Scilla autumnalis L. — Algarve: Fuzeta, Bias (José ßran<strong>de</strong>iro —<br />

setembro <strong>de</strong> 1891).<br />

Die o lyledo ι iças<br />

Callitrichineas<br />

1422. Callitriche verna Kg. — Coimbra: Baleia [aguas estagnadas] (J<br />

A. d'Araujo e Castro — abril <strong>de</strong> 1891).<br />

Salicineas<br />

1423. Salix babylonica L. — Coimbra: Ribeira <strong>de</strong> Coselhas (J. A. <strong>de</strong><br />

Araujo e Castro — abril <strong>de</strong> 1890).<br />

Myriceas<br />

189 e . Myrica Faya Ait. — Monchique (J. d'A. Guimarães — maio <strong>de</strong><br />

1889).<br />

Amarantaceas<br />

192 6 . Amarantus retroflexns L. — Faro (J. d'A. Guimarães — fevereiro<br />

<strong>de</strong> 1892).<br />

Polygoneas<br />

1 í­24. Rumex crispus L. — Lisboa : Valle do Pereiro (A. Ricardo da<br />

Cunha — maio <strong>de</strong> 1890).<br />

1425. R. induratus Bss. Reut. — Coimbra: Portella (A. Möller—maio<br />

<strong>de</strong> 1892).


Valerianeas<br />

1106 a . Fedia graciliflora Fisch, et Mey.—Algarve: Tavira (Jules Daveau<br />

— abril <strong>de</strong> 1890).<br />

Compostas<br />

1370 a . Aster longicaulis Duf.— Faro: Ribeira <strong>de</strong> Marxil (José Bran<strong>de</strong>iro<br />

— outubro <strong>de</strong> 1891).<br />

1426. Filàgo spathulata Presl., β. prostrata Wk.—Arredores <strong>de</strong> Setúbal:<br />

estrada da Rasca (J. G. <strong>de</strong> Barros e Gunha—junho <strong>de</strong><br />

1892).<br />

1427. Anthemis maritima L. — Faro: Ilha das Lebres (José Bran<strong>de</strong>iro<br />

— maio <strong>de</strong> 1891).<br />

631 a . Ormenis nobilis Gay, β. discoidéa Bss.—• Serra <strong>de</strong> Monte Junto<br />

(J. G. <strong>de</strong> Barros e Cunha—junho <strong>de</strong> 1892).<br />

1|428. Pinardia anisocephala Cass.—Villa Real <strong>de</strong> Santo Antonio (José<br />

Bran<strong>de</strong>iro—junho <strong>de</strong> 1892).<br />

1429. Carlina gummifera Less. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: serra <strong>de</strong> Monsanto<br />

(A. Ricardo da Cunha—julho <strong>de</strong> 1888).<br />

997". Cirsium lanceolatum Scop.­—Coimbra: Quinta <strong>de</strong> Santa Cruz (J.<br />

A. d'Araujo e Castro—julho <strong>de</strong> 1891).<br />

6441 Tolpis barbata Gíirtn.— Alemtejo:, Redondo (D,. Pitta SimSe* —<br />

maio <strong>de</strong> Γ892).<br />

999 a . Lapsana communis L. — Base da serra <strong>de</strong> Monte Junto: Pragança<br />

(A. Moller —junho <strong>de</strong> 1892).<br />

1430. Picris longifolia Bss. Reut.— Caldas do Gerez (A. Moller—julho<br />

<strong>de</strong> 1891).<br />

646 a . Hypochaeris glabra L., a. germina Godr. — Coimbra : Villa Franca<br />

(J. A. d'Araujo e Castro—junho <strong>de</strong> 1891).<br />

1112 a . Crepis taraxacifolia Thuill., a. genuina Wk. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa:<br />

Trafaria (Jules Daveau—março, abril <strong>de</strong> 1890).<br />

1431. Hieracium castellanum Bss. Reut., β. glandutbsum Scheele.—<br />

Chaves: serra do Brunheiro* S. Lourenço (A. Moller­—julho<br />

<strong>de</strong> 1892).<br />

1432. H. Pilosella L., a. pulchellum Scheele. — Chaves: serra dò>Brunheiro,<br />

S. Lourenço (A. Moller—julho <strong>de</strong> 1892*.


76<br />

Lobeliaceas<br />

211 a . Laurentia Michelli DC. — Alemtejo: Redondo (D. Pitta Simões —<br />

maio <strong>de</strong> 1891).<br />

Oampanulaceas<br />

212". Jasione montana L. — Serra <strong>de</strong> Monte Junto (J. G. <strong>de</strong> Barros e<br />

Cunha—junho <strong>de</strong> 1892).<br />

910*. Campanula Loeflingi Brot. — Alemtejo: Redondo (D. Pitta Simões<br />

— maio <strong>de</strong> 1892).<br />

91 í b . C. Rapunculus L. — Buarcos (A. Goltz <strong>de</strong> Carvalho — maio <strong>de</strong><br />

1892).<br />

Rubiaceas<br />

1433. Galium murale All. — Lisboa: Valle <strong>de</strong> Pereiro (A. Ricardo da<br />

Cunha —abril <strong>de</strong> 1890).<br />

Erioaceas<br />

486 a . Arbutus Unedo L. — Entre Faro e Santa Barbara <strong>de</strong> Nexe (José<br />

Bran<strong>de</strong>iro — fevereiro <strong>de</strong> 1891).<br />

Labiadas<br />

81 6 . Phlomis Lychnitis L.—Serra d'Ossa (D. Pitta Simões — maio <strong>de</strong><br />

1891).<br />

1017 a . Si<strong>de</strong>ritis arborescens Salzm. — Loulé (J. d'A. Guimarães — maio<br />

<strong>de</strong> 1889).<br />

362 a . Cleonia lusitanica L. — Base da serra do Bussaco: Travasso (Manuel<br />

Ferreira—junho <strong>de</strong> 1892).<br />

1387 a . Teucrium Polium L., «. vulgare Bth. — Arredores d'Alemquer:<br />

Cabeço <strong>de</strong> S. ta Quitéria <strong>de</strong> Meca (A. Moller—junho <strong>de</strong> 1892).


77<br />

Borragineas<br />

1021". Lithospermum arvense L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Trafaria (Jules<br />

Daveau—-setembro <strong>de</strong> 1890).<br />

1302 a . L. fruticosum L. — Faro: Bella, Curral (José Bran<strong>de</strong>iro — março<br />

<strong>de</strong> 1891).<br />

Convolvulaceas<br />

1434. Cressa cretica L. — Benavente: areaes da margem do Tejo (Jules<br />

Daveau — setembro <strong>de</strong> 1890).<br />

1435. Convolvulus tricotar L. — Lisboa : Campoli<strong>de</strong> (A. Ricardo da Cunha<br />

— maio <strong>de</strong> 1890).<br />

Solanaceas<br />

1 í-36. Solanum pseudo-capsicum L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa : Rabicha<br />

[subespontaneo nos vallados] (A. Ricardo da Cunha — agosto<br />

<strong>de</strong> 1888).<br />

1437. S. sodomaeum L. — Faro: Bom João (José Bran<strong>de</strong>iro — maio <strong>de</strong><br />

1891).<br />

Scrophulariaceas<br />

1438. Scrophularia sublyrata Brot. — Serra do Caramulo (A. Moller —<br />

maio <strong>de</strong> 1892).<br />

1439. Chaenorrhinum origanifolium Lge. — Serra <strong>de</strong> Monte Junto [nos<br />

muros] (J. G. <strong>de</strong> Barros e Cunha—junho <strong>de</strong> 1892).<br />

1440. Antirrhinum Orontium L., a. genuinum. — Serra da Arrábida:<br />

Rasca (A. Moller — junho <strong>de</strong> 1892).<br />

Primulaoeas<br />

369". Anagallis tenella L. — Arredores d'Alemquer: Merceana; Algarve:<br />

serra da Picota: Covão d'Aguia (A. Moller, José Bran<strong>de</strong>iro—•<br />

julho <strong>de</strong> 1891-1892).


78<br />

Umbelliferas<br />

1441. Daucus gummiler Lam. (D. halophyllus Brot.) — Lisboa: Carcavellos<br />

jpraia da Pare<strong>de</strong>] (Α. X. Pereira Coutinho — maio <strong>de</strong><br />

1892).'<br />

373 a . Scandix Pecten Veneris L. — Coimbra : Santa Clara (J. A. d'Araujo<br />

e Castro—julho <strong>de</strong> 1891).<br />

522 a . Carum verticillatum Koch.—Chaves: serra do Brunheiro: Mosteiro<br />

(A. Moller —julho <strong>de</strong> 1892).<br />

Crassulaeeas<br />

1395 a . Sedum elegans Lej. — Arredores d'Alemquer: Santa Quitéria <strong>de</strong><br />

Meca (J. G. <strong>de</strong> Barros e Cunha — junho <strong>de</strong> 1892).<br />

1442. S. villosum L., ß. campanulatum Coss. ap. Bourg. — Polygono <strong>de</strong><br />

Tancos (J. d'A. Guimarães—abril <strong>de</strong> 1888).<br />

Paronyelnaeeas<br />

1443. Spergula arvensis L. — Faro: Marxil (José Bran<strong>de</strong>iro — março <strong>de</strong><br />

1891).<br />

1444. Spergularia media Pers. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Barreiro (A. Ri­<br />

Bicardo da Cunha — junho <strong>de</strong> 1888).<br />

Rosáceas<br />

1445. Potentilla reptans L. — Buarcos (A. Goltz <strong>de</strong> Carvalho—junho <strong>de</strong><br />

1892).<br />

Papilionaceas<br />

1446. Robinia pseudo­Acacia L. — Coimbra: lameda do Jardim Botânico<br />

(J. A. d'Araujo e Castro — maio, agosto <strong>de</strong> 1891).<br />

1143 a . Vicia disperma DC. — Coimbra: Cumiada (J. A. d'Araujo e Castro<br />

— maio <strong>de</strong> 1888).<br />

543 a . Lotus parviílorus Desf.—Alemtejo: Redondo (D. Pitta Simões —<br />

junho <strong>de</strong> 1892).


79<br />

551". Trifolium tomentosum L. — Alemtejo: Redondo (D. Pitta Simões<br />

—junho <strong>de</strong> 1892).<br />

109". Ononis mitissima L. — Arredores <strong>de</strong> Setúbal: estrada da Rasca<br />

(J. G. <strong>de</strong> Barros e Cunha—junho <strong>de</strong> 1892).<br />

1447. Melilotus infesta Guss.—Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Capari<strong>de</strong> (Α. X.<br />

Pereira Coutinho — maio <strong>de</strong> 1892).<br />

1448. Medicago obscura Retz, c. tornata, ß. muricata Urb. — Arredores<br />

da Faro: Santo Antonio do Alto (J. d'A. Guimarães — abril <strong>de</strong><br />

1885).<br />

946^ Medicago sativa L.—·Arredores <strong>de</strong> Setúbal: Quinta da Rasca (J.<br />

G. <strong>de</strong> Barros e Cunha—• junho <strong>de</strong> 1892).<br />

1449. Sarothamnus scoparius Koch.—Algarve: entre Aljezur e Villa do<br />

Bispo (Jules Daveau — abril <strong>de</strong> 1886).<br />

Euphorbiaceas<br />

1450. Euphorbia Chamaesyce L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Rabicha (A.<br />

Ricardo da Cunha — maio <strong>de</strong> 1890).<br />

1059 a . E. segetalis L., β. pinea Wk. — Serra <strong>de</strong> Monte Junto (J. G. <strong>de</strong><br />

Barros e Cunha — junho <strong>de</strong> 1892).<br />

Rutaceas<br />

407*. Buta Chalepensis L., ß. bracteosa Wk.—Buarcos (A. Goltz, <strong>de</strong><br />

Carvalho —maio <strong>de</strong> 1892).<br />

Lineas<br />

559 6 . Linum setaceum Brot. — Buarcos (A. Goltz <strong>de</strong> Carvalho — maio<br />

<strong>de</strong> 1892).<br />

1451. L. strictum L., ß. cymosum Gr. Godr. — Buarcos (A. Goltz <strong>de</strong><br />

Carvalho — maio <strong>de</strong> 1892).<br />

Malvaceas<br />

1452. Malva Nicaeensis AH.—Lisboa e arredores (Α. X. Pereira Coutinho—<br />

maio <strong>de</strong> 1892).


80<br />

1453. M. parviflora L.—Proximo a Lisboa: Junqueira (Α. X. Pereira<br />

Coutinho — maio <strong>de</strong> 1892).<br />

1454. M. silvestris L., γ. polymorpha Pari., form, carpidas tomentosis<br />

(v. eriocarpa Bss.). — Proximo a Lisboa: Junqueira e Praia <strong>de</strong><br />

Belém (Α. X. Pereira Coutinho — maio <strong>de</strong> 1892).<br />

Hypericineas<br />

1458. Hypericum Androsaemum L. — Serra <strong>de</strong> Monte Junto: Pragança,<br />

Monchique: serra da Picota: ribeira das Milharadas (J. G. <strong>de</strong><br />

Barros e Cunha, José Bran<strong>de</strong>iro—junho <strong>de</strong> 1892).<br />

715 a . H. perforatum L., β. angustifolium L. — Alemtejo: Redondo (D.<br />

Pitta Simoes—junho <strong>de</strong> 1892).<br />

Sileneas<br />

414 6 . Silene hirsuta Lag. — Alemtejo: Redondo (D. Pitta Simões — maio<br />

<strong>de</strong> 1892).<br />

717 a . S. inaperta L. — Coimbra: Penedo da Sauda<strong>de</strong> (J. A. d'Araujo e<br />

Castro—julho <strong>de</strong> 1892).<br />

1248 a . S. nocturna L. — Buarcos (A. Goltz <strong>de</strong> Carvalho—junho <strong>de</strong> 1892).<br />

Oistineas<br />

1069". Cistus Monspeliensis L., ß. minor Wk. — Coimbra: Baleia (J. A.<br />

d'Araujo e Castro — maio <strong>de</strong> 1891).<br />

1456. Helianthemum Aegyptiacum Mill.—Faro: S. Luiz (José Bran<strong>de</strong>iro—<br />

fevereiro <strong>de</strong> 1892).<br />

1457. H. retrofractum Pers. — Faro: S. Luiz (José Bran<strong>de</strong>iro — fevereiro<br />

<strong>de</strong> 1892).<br />

Oruoiferas<br />

1458. Lepidium heterophyllum Bth., a. pyrenaicum Gr. Godr. — Serra<br />

d'Ossa, Redondo (D. Pitta Simões—junho <strong>de</strong> 1892).


81<br />

Resedaceas<br />

284". Reseda Luteola L., ß. Gussonii Müll. — Alemtejo: Redondo (D.<br />

Pitta Simões — abril <strong>de</strong> 1892).<br />

1459. R. Phyteuma L. — Margens do Guadiana: confluência do Caia<br />

(Α. X. Pereira Coutinho — março <strong>de</strong> 1892).<br />

Ranunculaceas<br />

1460. Anemone coronária L.—Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Lumiar [subespontanea<br />

nas vinhas] (Jules Daveau — março, abril <strong>de</strong> 1888).<br />

861". A. palmata L. — Faro: Pontal, Espaldão (José Bran<strong>de</strong>iro — abril<br />

<strong>de</strong> 1891).<br />

1347 s . Nigella damascena L.—Arredores <strong>de</strong> Setúbal: Quinta da Rasca<br />

(J. G. <strong>de</strong> Barros e Cunha — junho <strong>de</strong> 1892).<br />

1461. N. Hispânica L. — Faro: Laranjal (José Bran<strong>de</strong>iro—julho <strong>de</strong><br />

1889).<br />

Emendas d'algnns números anteriores<br />

789. Carduus meonanthus Hffgg. Lk.—Entre Alcochete e Samouco<br />

[areias da praia] (Α. X. Pereira Coutinho—'maio <strong>de</strong> 1885).<br />

646. Hypochaeris radicata L., a. rostrata Moris — Caneças: serra <strong>de</strong><br />

Montemor (Α. V. d'Oliveira David — maio <strong>de</strong> 1884).<br />

1378. H. glabra L., a. genuína Godr.—Beja: Charneca da Rata (A. R.<br />

da Cunha —abril <strong>de</strong> 1882).<br />

727. Reseda ramosissima Pourr. — Arredores <strong>de</strong> Faro (J. d'A. Guimarães—<br />

outubro <strong>de</strong> 1884).<br />

J. M.<br />

XI


82<br />

SÓCIOS DO ANNO DE 1892<br />

Classe Β<br />

Antonio Ricardo da Cunha — Lisboa.<br />

D. Antonio Xavier Pereira Coutinho — Lisboa.<br />

Augusto Goltz <strong>de</strong> Carvalho — Buarcos.<br />

Domingos Pitta Simões — Alemtejo: Redondo.<br />

Dr. João Gualberto <strong>de</strong> Rarros e Cunha—Torres Vedras: Runa.<br />

R. eI Joaquim Augusto d'Araujo c Castro — Gaya: Grijó.<br />

B. el José d'Ascensào Guimarães — Faro.<br />

José Bran<strong>de</strong>iro — Faro.<br />

Jules Daveau—Lisboa.<br />

CoHecciouadores das plantas distribuídas pelo Jardim Botânico<br />

Adolpho Fre<strong>de</strong>rico Moller — Coimbra.<br />

Cónego Marcellino M. <strong>de</strong> Barros — Sernache do Bom Jardim.<br />

Manuel Ferreira — Coimbra : Eiras.


83<br />

PLANTAE AFRiCANAE NOVAE<br />

auct,<br />

K. Schumann, Baker, R. Rolfe et A. Cogniaux<br />

Marantaceae<br />

Phyllo<strong>de</strong>s bisiibulalum, K. Schumann.<br />

Herbácea elata foliis amplis prob, alte vaginatis et longe petiolatis;<br />

lamina pro rata latíssima, eliiptica apice brevissime acuminata basi<br />

rotundata et abrupte in petiolum contracta; inflorescentia paniculata;<br />

bra<strong>de</strong>is ovatis aculis subcoriaceis flores binos pedunculatos<br />

bracteola dorsali solitária suffullos inclu<strong>de</strong>ntibus ; pedunculis bracteola<br />

multo brevioribus aequilongis; flore altero glândula solitária<br />

inunito; ovário trigono glabro; sepalis obiongis obtusiusculis 7-nerviis<br />

glabris; petalis obiongis obtusis sepala 2 Wplo superantibus ;<br />

staminodiis exteris binis evolutis subulatis, altero petalis aequilongo,<br />

altero triente his breviore.<br />

Lamina foliorum 40-50 cm. longa latiludine maxima ad medium<br />

32-35 cm. sici. more Marantacearum affinium supra viridi-brunnescens<br />

subtus pallidior. Ramuli inflorescentiae ullimi c. 4 cm.<br />

longi 1-1,5 mm. crassi, Cincinnati ad nodos usque ad duplum incrassati.<br />

Bracteae 1,5 cm. longae et fere pariter latae sice, complicatae<br />

et brunneo-flavidae. Pedunculi 2 mm. longi, glândula<br />

1 mm. metiens, ovarium paulo longius. Sepala 3-4 mm. longa<br />

omnino libera i. e. tubo perigonii omnino non adhaerentia. Petala<br />

7-8 mm. longa. Staminodium alterum exterum 7 mm., alterum<br />

5 mm. longum.<br />

Hab. in convallibus umbrosis et humidis inter H. Luachim et Qui-


84<br />

hunbo, Africa austro-centrali. (Long. 20°-22°, E. Greenwich) ;<br />

lat. 7°-8°; alt. 800 m ). Legit Sizenando Marques.<br />

Nome vulg. — Girigoa.<br />

OBSERVATIO. Haec species primo visu habitu et probabiliter statura<br />

tota Phyllo<strong>de</strong>s macrophyllum, quod e Kamerunia <strong>de</strong>scripsi, aequat,<br />

at nec cum eo nec cum specie nulla continenti africani convenit<br />

quia forma staminodiorum exterorum amborum ab omnibus distat.<br />

Ochnaceae<br />

Oehna Welwitschü, Rolfe.<br />

Rami juvenes subcinerei, adulti ruguloso-verrucosi. Folia oblongooblanceolata,<br />

obtusa, crenulato-serrulata, reticulato-venosa, basi<br />

attenuata, 3 1 /2-4 poll, longa, 1 í/4—1 1 /a poll, lata, petiolus 3 lin.<br />

longus. Racemi axillari, brevissimi, pauciflori, pedicelli 7-12 lin.<br />

longi, gracili, glabri. Calyx glaberrimus, segmentis elliptico-obiongis,<br />

obtusis. Pétala obovata. Antherae liniares, longitudinaliter <strong>de</strong>biscentes.<br />

Ovarium circa 9-lobum, glabrum; stigmata capitellata,<br />

circa 9-<strong>de</strong>ntata.<br />

Malange, legit S. Marques; Huilla, Welwitsch, n.° 4597; Golungo<br />

Alto, Welwilsch, n.° 4594.<br />

Nome vulg. — Salaguhi.<br />

Apparently allied to 0. leptoclada, Oliv., but the flowers are borne<br />

with the young leaves, not in advance of them. The carpels are<br />

also more numerous and the plant different in habit aud several<br />

other particulars.<br />

Ampeli<strong>de</strong>ae<br />

Vitis obtusata, Welw., var. quercifolia, Rolfe.<br />

Malange, legit S. Marques.<br />

Nome vulg. — Quichibua.<br />

This may represent a distinct species, but the material is ina<strong>de</strong>quate<br />

to forme a more <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>d upon. The texture and pubescence of<br />

the leaf, also a portion of the inflorescence, closely resemble V.<br />

obtusata, but the leaflets are pinnatifidly lobed, so as bear a close<br />

resemblance to the leaves of Quercus Robur.


85<br />

Apocynaèeae<br />

Strophantus ecandatus, Rolfe.<br />

Arbor parva, vel arbustos. Rami juveni puberuli. Folia breviter petiolata,<br />

oblanceolato-oblonga, mucronulata, supra viridia subtus<br />

pallidiora. Calycis lobi lanceolati, acuminati, 4-5 lin. lóngi; glandulae<br />

subulatae. Corolla 1 3 /í P°H- longa, tubo brevi, fauce ample<br />

campanulata, squamis 10 lineari-subulatis, 5 lin. longis instructa;<br />

lobi triangulari-ovati, ecaudati. Folliculi elongati, 7 Ya l' n - longi,<br />

apice attenuati. Semina <strong>de</strong>nse sericeo-villosa, apice in aristam longe<br />

plumosam producta, 4 Ya poli. longa,<br />

Malange, legit S. Marques.<br />

Nome vulg. — Muzua ri gongo e Quicolle.<br />

A most distinct species, readily distinguished from every other african<br />

species (so far as y can find) by the tailless corolla-lobes. The single<br />

branchlet is very small, bearing four leaves, from 3 /| ts 1 Ya inches<br />

long, and a single flower, over 1 Ya inches long, hence. Ï am<br />

inclined to suspect it is not fully <strong>de</strong>veloped. There is also a single<br />

mature follicle with mature seeds. The corolla lobes are broad and<br />

little shorter than the tube, which is nines lines across at the apex,<br />

as seen in the dried state and flattened out.<br />

Diplorhinchus Welwitschii, Rolfe.<br />

Rami tereti, glabri. Folia late elliptica, submembranacea, glabra, petiolata,<br />

apice breviter obtuse acuminata, basi rotundata v. truncate,<br />

2 Yi-3 YJ poll, longa, 1 Y4-2 poll, lata; petiolus 3-5 lin.<br />

longus. Panicula elongata, laxa, glabra, terminalis. Flores 3 lin.<br />

longi, breviter pedicellati, subglabri. Calyx 5-fidus, Iobis triangulari-ovatis.<br />

Corolla subglabra, lobis tubo aequilongis. Folliculi lignosi,<br />

verrucosi, falcato-oblongi, subcompressi, 1 Ya poll, longi,<br />

9 lin. lati.<br />

Angola, Welwitsch, n.° 5968; Malange, S. Marques.<br />

Nome vulg. — Múzua.<br />

Closely allied "to the other two species of the genus, D. psilopus,<br />

Welw. and D. mossambicensis, Benth., but readily distinguished<br />

by the more glabrous elongate panicle, wich is a long as or longer<br />

than the leaves. The first-named species has smaller, more attenuate<br />

leaves, with longer petioles, and longer follicles, with a more


86<br />

prominent beak. According to Ficalho an Hiern (Trans. Linn. Soc.<br />

ser. 2, Bot. II, pp. 22, 23) Welwitsch 5983 and 5984 also belong<br />

to the present species, wich is said to be called by the Portuguese<br />

colonists —Jasmineiro ou jasmin <strong>de</strong> Cazengo = .<br />

Cryptolepis Sizenandi, Rolfe.<br />

Caulis volubilis, glaber. Folia ovala, v. elliptico­ovata, brevissime<br />

acuminata, rigida, subtus pallida, reticulato­venosa, breviter petiolata,<br />

1­1 Vs poll­ longa, poll. lata. Cymae axillares subsessiles,<br />

<strong>de</strong>nsiflorae, glabrae, breves. Rracteae minutae, latissime<br />

ovatae, acutae, reflexae. Pedicelli 1 1/g Ι"ΐ· longi. Calycis lobi suborbiculares,<br />

minute ciliati, x /% lin. longi. Corollae tubus latus, 1<br />

lin. longus; lobi suborbiculares, tubo aequales. Coronae squammae<br />

5, clavatae, incurvae. Antherae appendices lineares, acuminati.<br />

Malange, S. Marques.<br />

Nome vulg. ·—· Quéza.<br />

A very distinct species, easily separated from others of the genus by<br />

its small <strong>de</strong>nse cymes, the largest of which is duly an inch in diameter.<br />

The (lower are also very small. There seems no character<br />

by which the genus Penlopetia, Decaisne, can be separated from<br />

Cryptolepis, otherwise it would probably have to by referred to<br />

the former.<br />

Loganiaceae<br />

Slrichnos Henriquesiana, Baker, mss.<br />

Arbor parva. Rami pubescentes. Folia breviter petiolata, ellipticooblonga,<br />

mucronata, obscure crt'nulata, basi cuneata, quintuplinervia,<br />

nitida, 2-3 poll, longa, 1-1 3 / 4 poll, lata; petiolus 1-2 lin.<br />

longus. Cymae sessiles, breves, <strong>de</strong>nsae, multiflorae, 1 poll. longae,<br />

ramis villosis. Calyx- 5-partitus, lobi suborbiculares, ciliati, 2 lin.<br />

longi. Corollae tubus 2 lin. longus, lobi oblongi, obtusi, tubo paulo<br />

breviores. Stylus brevis, obscure bilobus.<br />

Malange, S. Marques.<br />

Nome vulg.—Mabolle, maboque, mohungo e muigique.<br />

Near S. <strong>de</strong>nsiflorae, Baill., but readily distinguished by its pubescent<br />

branches and smaller, more rigid, mucronate, shorter-petiolated<br />

leaves. In the short <strong>de</strong>nse cymes the two species are very similar.


87<br />

"Verbenaceae<br />

Vitex flavescens, Rolfe.<br />

Planta tota (lavo­tomentosa : rami <strong>de</strong>mum fere glabri. Foiia trifoliata;<br />

petioli 3<br />

/4­U/2 poll, longi; foliola obovato v. elliptico­oblonga,<br />

obtusa v. subobtusa, 1­2 xj% poll, longa, V2­I Vi Ρ0 »· lata, sessilia.<br />

Cymae axilares, pedunculatae, foliis breviores, pauciQorae.<br />

Bracteae lanceolatae, acutae, 3­5 lin. longae. Calyx late campanulatus,<br />

3 lin. longus, subbilabiatus, breviter quinquilobus ; lobi triangulo­ovati,<br />

subacuti Corollae tubus 4­5 lin. longus; lobi inaequales,<br />

rotundato­ovati, extus aureo­pubescentes. Drupa nigra, circa<br />

5 lin. lata.<br />

Malange, S. Marques; Angola, Welwitsch, n.° 5731.<br />

Nome vulg. — Ca­n'bamba­xilo.<br />

This species belongs to the section Chrysomallum and is allied to<br />

V. Chrysomallum, Steud., a native of Madagascar. The name is<br />

given in allusion to the yellow tomentum with which all the young<br />

parts of the plant are <strong>de</strong>nsely covered.<br />

Clero<strong>de</strong>ndron triplinerve, Rolfe.<br />

Rami teretes, puberuli. Folia ternata, petiolata, lanceolato­oblonga<br />

v. ovata, breviter acuminata, apice obtusa v. subobtusa, triplinervia,<br />

nervis puberulis, 2 x/%­3 poll, longa, 3 /i­2 poll. lata. Petioli<br />

3­7 lin. longi. Cymae in corymbum terminalem laxum confertae,<br />

di­v. trichotomae, pauciflorae, puberulae. Flores breviter pedicellati.<br />

Calyx campanulatus,2 lin. longus; lobi oblongi, obtusi, irtaequales,<br />

tubo breviores. Stamina longe exserta. Ovarium glabrum;<br />

stylus elongatus. Drupa normaliter quadriloba sed saepissime abortu<br />

bi­v. uniloba, 4­5 lin. longa.<br />

Malange, S. Marques; Angola, Welwitsch, n. os 5622, 5661.<br />

Nome vulg. — Bung'hama.<br />

A very distinct species whose affinity seems to be with C. glabrum,<br />

E. Mey., but readily distinguished by the triplinerved leaves, the<br />

lax corymb and various <strong>de</strong>tails of the flower and fruit.


88<br />

Labiatae<br />

Orthostphon Welwitschii, Rolfe.<br />

Caules ramosi, tetragoni, villosi. Folia late elliptica v. ellipticooblonga,<br />

obtusa v. subacuta, crenata, pubescentia, 1­1 Vi poli.<br />

longa, V2­I P°ll­ 'ata. Verticillastri 6­flori in racemis elongatis<br />

subdistantes. Bracteae late ovatae, pubescentes, coloratae, <strong>de</strong>ciduae.<br />

Flores breviter pedicellati. Calyx villosus, 4 lin. longus,<br />

<strong>de</strong>nte postiço orbiculato, caeteris subulatis subaequalibus. Corollae<br />

tubus breviter exsertus. Filamente distincta; antherae longe exsertae.<br />

Stigma clavatum.<br />

Malange, S. Marques; Angola, Welwitsch, η. 05 5555, 5519, 5520.<br />

Nome vulg. — Caboboata.<br />

Distinguished from the majority of its allies by its obtuse and less<br />

membranaceous leaves. There are two or three other species, apparently<br />

un<strong>de</strong>scribed, from the same region.<br />

Melastomaceae<br />

Dissotis Sizenandi, Cogniaux.<br />

Frutex ramis setis longiusculis patulis vel subreflexis inaequalibus<br />

inferne incrassatis et hirtellis <strong>de</strong>nse armatis, foliis brevissime petiolatis,<br />

ovatis, acutis, basi distincte cordatis, margine <strong>de</strong>nliculatis,<br />

5­nerviis, supra subsparse longeque bullalo­setosis, subtus ad nervos<br />

setis basi incrassatis et hirtellis <strong>de</strong>nsiuscule armatis caeteris<br />

minute foveolatis et <strong>de</strong>nse longeque sericio­villosis ; paniculis laxis,<br />

paucifloris, bracteis subnullis; floribus 8­nervis, breviter pedicellatis;<br />

calycis tubo setis patulis breviusculis basi incrassatis et pectinatis<br />

<strong>de</strong>nsiuscule hirsuto, lobis caducis, triangulari­linearibus,<br />

acutis, tubo paulo brevioribus.<br />

Rami graciles, obscure tetragoni. Petiolus longiuscule <strong>de</strong>nseque hirsutus,<br />

3­5 mm. longus. Folia patula, rigida, 3 Va­^ Va c m ­ long'" 1 »<br />

2­2 Vs c m ­ 'ata. Paniculae 6­7 cm. Iongae; pedicelli brevissime<br />

hirtelli, 2­4 mm. longi. Calycis tubus anguste campanulatus, basi<br />

subrotundatus, 9­10 mm. longus; lobi vix hirtelli, 6­7 mm. lòngi.<br />

Petala purpurea, anguste obovata, apice breviter retusa, margine


89<br />

brevissime ciliata, 2 cm. longa. Antherae subrectae vel leviter arcuatae,<br />

antice val<strong>de</strong> undulatae; majores 11-12 mm. longae, connective<br />

infra loculos 14-15 mm. longo producto, basi minute bicalcarato;<br />

minores 9-10 mm. Iongae, connectivo infra loculos 4-6<br />

mm. longo producto. Stylus filiformis, 2 Va c n i - longus.<br />

Hab. in humidis ad margines Cuangi in Africa austro-centrali. (Long.<br />

19°-2°, E. Greenwichi ; lat. 8°-9°; alt. 1000). Legit Sizenando<br />

Marques, 8, 1895.<br />

Nome vulg. — Muton-uton.<br />

Cette espèce doit se placer dans la voisinage <strong>de</strong>s D. Candolleana,<br />

Cogn. et D. Thollonnii, Cogn., mais elle ne ressemble guère à ces<br />

<strong>de</strong>rniers, et il est facile <strong>de</strong> l'en distinguer en comparant la diagnose<br />

ci-<strong>de</strong>ssus avec celles <strong>de</strong>s <strong>de</strong>ux espèces citées, que nous avons données<br />

dans D. C. Monogr. Phaner. VII, p. 373.<br />

Amphiblemma acaule, Cogniaux, sp. nov.<br />

A. caule nullo; foliis solitariis vel binis, longe petiolatis, late ovatis,<br />

acutiusculis, basi profun<strong>de</strong> emarginato-cordatis, margine remotiuscule<br />

minuteque <strong>de</strong>nticulatis, utrinque breviuscule sparseque setulosis;<br />

petiolis pedunculisque subsparse breviterque retrorsim setulosis;<br />

calyce longiuscule et <strong>de</strong>nsiuscule setoso, lobis triangularisubulatis,<br />

tubo paulo brevioribus; petalis anguste obovatis, non<br />

ciliatis.<br />

Petiolus robustiusculus, circiter 1 <strong>de</strong>cim. longus. Folia tenuiter membranacea,<br />

laete viridia, sub-9-nervia, 11 cm. longa, 9-10 cm. lata.<br />

Cymae bifidae, subcongestae, pauciflorae, tloribus subsecundis; pedunculus<br />

communis satis gracilis, 6-7 cm. longus, infra medium<br />

minute bibracteolatus; rami divergentes; pedicilli <strong>de</strong>nse hirtelli,<br />

2-3 mm. longi. Calycis tubus obconicus, 3 mm. longus; lobi leviter<br />

flexuosi, 2-2 Va m m- longi. Petala, 6 mm. longa. Antherae anguste<br />

oblongae, rectae, apice subtruncatae, majores 1 1<br />

/a mm., minores<br />

2 /3 mm. longae.<br />

Hab. in convallibus umbrosis et humidis territorii Cobanguli, Africa<br />

austro-centrali. (Long. 21°, E. Greenwichi; lat. 7°-8°; ait. 800m ).<br />

Legit Sizenando Marques, 11, 1885.<br />

Nome vulg.—Aredina quissupa.<br />

Par ses fleurs très petites et ses anthères extrêmement courtes, cette<br />

espèce a quelques rapports avec Y A- molle, Hook. f. ; mais elle se


90<br />

<strong>de</strong>stingue nettement <strong>de</strong> ce <strong>de</strong>rnier par ses feuilles beaucoup moins<br />

velues et profon<strong>de</strong>ment éehancrées à la base. C'est d'ailleurs la<br />

seule <strong>de</strong>s sept espèces qui composent actuellement le genre Amphibîemma,<br />

qui soit privée <strong>de</strong> tige et qui ne porte qu'une on <strong>de</strong>ux<br />

feuilles radicales.


91<br />

FLORA LUSITANICA EXSICCATA<br />

Centúria XIII<br />

Algae<br />

1201. Oedogonium tumidulum Ktg. — Coimbra: Cerca dè S. Bento [nos<br />

tanques] (Leg. Α. Moller—junho 1893).<br />

1202. Cladophora insignis Ktg. — Coimbra: Jardim Botânico [nos tanques]<br />

(Leg. Α. Moller—junho 1893).<br />

Fungi<br />

1203. Marasmius hygrometricus Briganti.—•Coimbra: Baleia [nas folhas<br />

seccas da Olea europaea L.] (Leg. A. Moller — novembro<br />

1893).<br />

1204. Cronartium flaccidum Wint. — Arredores <strong>de</strong> Coimbra: Eiras [nas<br />

folhas da Paeonia Broleri Bss. Reut.] (Leg. A. Moller — junho<br />

1893).<br />

1205. Puccinia fiuxi DC. — Coimbra: Quinta <strong>de</strong> Santa Cruz [nas folhas<br />

do Buxus sempervirens L.] (Leg. A. Moller—julho 1893).<br />

1206. P. Mesnieriana Thum. — Coimbra: Sete Fontes [nas folhas do<br />

Rhamnus Alalernus L.] (Leg. A. Moller — julho 1893).<br />

1207. Coccomyces <strong>de</strong>ntatus (K. et Schm.) Sacc. — Coimbra: Pinhal do<br />

Rangel [nas folhas seccas do Quercus suber L.] (Leg. A. Moller<br />

— novembro 1893).<br />

1208. C. trigouus Thum. — Coimbra: Quinta <strong>de</strong> Santa Cruz [nas folhas


92<br />

seccas do Laurus nobilis L.] (Leg. A. Moller — novembro<br />

1893).<br />

1209. Capnodium Araucariae Thum. — Coimbra: Jardim Botânico [na<br />

Araucaria excelsa R. Br.] (Leg. A. Moller—julho 1893).<br />

1210. C. salicinum Mont. — Coimbra: Choupal [nas folhas do Salix alrocinerea<br />

Brot.] (Leg. A. Moller — agosto 1893).<br />

1211. Phyllachora Ulmi (Duv.) Fuckel — Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento<br />

[nas folhas do Ulmus campestris L.] (Leg. A. Moller — novembro<br />

1893).<br />

1212. Physalospora latitans Sacc. (n. sp.) 1 — Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento<br />

[nas folhas seccas do Eucalyptus colossed\ (Leg. A. Moller —<br />

novembro 1893).<br />

1213. Ustilago Welwitscbiae Bres. (n. sp.) 2 — Coimbra: Muzeu Botânico<br />

[nas pinhas da Welwilschia mirabilis Hook. fil. vindas <strong>de</strong><br />

Mossame<strong>de</strong>s] (Leg. A. Moller—julho 1893).<br />

1214. Phyllosticta Glycines Thum. — Coimbra: Jardim Botânico [nas<br />

folhas da Glycine violácea Raeu.] (Leg. A. Moller — novembro<br />

1893).<br />

1215. Ph. violae Desm. f. violae albae.—• Coimbra: Jardim Botânico<br />

[nas folhas da Viola alba Bess.J (Leg. A. Moller — junho<br />

1893).<br />

1216. Phoma Achilleae Sacc. (Ph. Dahliae Sacc. [n. subsp.] 3 ). — Coimbra<br />

: Quinta do Espinheiro [no caule morto da Dahlia variabilis<br />

Desf.] (Leg. A. Moller —novembro 1893).<br />

1217. Ph. Allioniae Bres. (η. sp.) 4 — Coimbra: Jardim Botânico [no<br />

caule morto da Allionia violácea L.] (Leg. A. Moller — novembro<br />

1893).<br />

1218. Ph. herbarum West. form. — Coimbra: Jardim Botânico [no caule<br />

morto da Abronia umbellata Lam.] (Leg. A. Moller — novembro<br />

1893).<br />

1219. Ph. Oleae (DC.) Sacc.— Coimbra: Baleia [nas folhas seccas da<br />

Olea europaea L.] (Leg. A. Moller — novembro 1893).<br />

1220. Ph. Rusci West. — Coimbra: <strong>de</strong> Cellas ás Sete Fontes [nas folhas<br />

seccas do Ruscus aculeatus L.] (Leg. A. Moller — novembro<br />

1893). ,<br />

1221. Ph. viminalis Cooke.—'Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento [nas folhas<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

Vid. Saccardo — Appendix á Florula Mycologica lusitanica, Bol. XI, pag. 67.<br />

Vid. Saccardo — I. c. pag. 68.<br />

Vid. Saccardo — 1. c. pag. 67.<br />

Vid. Saecardo — 1. c. pag. 67.


93<br />

seccas do Eucalyptus viminalis Lab.] (Leg. Α. Moller — novembro<br />

1893).<br />

1222. Septoria Cercidis Fr. — Coimbra: Jardim Botânico [nas folhas do<br />

Cereis Siliquaslrum L.] (Leg. A. Moller—julho 1893).<br />

1223. S. pyricola Desm.—·Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento [nas folhas do<br />

Pyrus communis L.] (Leg. A. Moller—julho 1893).<br />

1224. S. sambucina Peck. — Coimbra: estrada <strong>de</strong> Cellas [nas folhas do<br />

Sambucus nigra L.] (Leg. A. Moller—julho 1893).<br />

1225. S. Tami West. — Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento [nas folhas do<br />

Tamus communis L.] (Leg. A. Moller—junho 1893).<br />

1226. Gleosporium intermedium Sacc.— Coimbra: Jardim Botânico [nas<br />

folhas da Glycine violácea Raeu.] (Leg. A. Moller — novembro<br />

1893).<br />

1227. Harknessia uromycoi<strong>de</strong>s Speg. — Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento [nas<br />

folhas seccas do Eucalyptus eugenioi<strong>de</strong>s Sieb.] (Leg. A. Moller<br />

:—novembro 1893).<br />

1228. Marsonia Juglandis (Lib.) Sacc..— Coimbra: Quinta do Espinheiro<br />

[nas folhas da Juglans regia L.] (Leg. A. Moller — agosto<br />

1893).<br />

1229. Ramularia purpurascens Wint. — Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento [nas<br />

folhas da Nardosmia fragrans Rchb.] (Leg. A. Moller — junho<br />

1893).<br />

1230. R. Tulasnei Sacc. — Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Rento [nas folhas da<br />

Fragana vesca L.l (Leg. A. Moller—junho 1893).<br />

1231. Gyroceras Celtidis (Biv.) M. et Ces. —Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento<br />

[nas folhas do Ceitis australis L.] (Leg. A. Moller — novembro<br />

1893).<br />

1232. Spori<strong>de</strong>smium Hydrangeae Thiim^,— Coimbra: Jardim Botânico<br />

[nas folhas da Hydrangea hortensia DC] (Leg. Α. Möller —<br />

julho 1893).<br />

1233. Cercospora Smilacis Thum. — Coimbra: das Sete Fontes á Baleia<br />

[nas folhas vivas do Smilax maurilanica Desf.] (Leg. A. Moller<br />

— novembro 1893).<br />

1234. C. tinea Sacc. — Coimbra: matta da Baleia [no Viburnum Tinvs<br />

L.] (Leg. A. Moller —novembro 1893).<br />

Lichenes<br />

1235. Cladonia endiviaefolia Dicks. — Coimbra: Santa Cltfra [na terra<br />

(Leg. A. Moller —abril 1892).


94<br />

Hepatioae<br />

1236. Marchanda polymorphe L. — Matta do Bussaco [nas pedras] (Leg.<br />

M. Ferreira — maio 1893).<br />

1237. Targionia hypophylla L. — Coimbra: Quinta <strong>de</strong> Santa Cruz [nos<br />

muros] (Leg. A. Moller — fevereiro 1892).<br />

Musci<br />

1238. Gymnostomum calcareum N.. & H. — Coimbra: Sant'Anna [nos<br />

muros] (Leg. A. Moller—fevereiro 1892).<br />

1239. Weisia \iridula Brid. — Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento (Leg. A.<br />

Moller — fevereiro 1892).<br />

1240. Fissi<strong>de</strong>ns serrulalus Brid. — Malta do Bussaco (Leg. M. Ferreira<br />

— maio 1893).<br />

1241. Conomitrium Julianum Mont. — Coimbra: porto dos Bentos [n'um<br />

tanque] (Leg. A. Moller—janeiro 1892).<br />

1242. Bárbula ambígua Br. et Sch. — Coimbra: Sant'Anna [nos muros]<br />

(Leg. A. Moller — fevereiro 1892).<br />

1243. B. muralis Hedw. — Coimbra: Jardim Botânico [nos muros] (Leg.<br />

A. Moller —fevereiro 1892).<br />

1244. Orthotrichum diaphanum Schrad. — Coimbra: lameda dos Arcos<br />

(Leg. A. Moller —fevereiro 1892).<br />

1245. Funaria calcarea Wahleub. — Coimbra : Jardim Botânico [nos muros]<br />

(Leg. A. Moller — fevereiro 1892).<br />

1246. F. hygrometrica Hedw. — Coimbra: Sant'Anna [nos muros] (Leg.<br />

A. Moller — fevereiro 1892).<br />

1247. Leptodon Smithii Mohr. — Coimbra: Jardim Botânico [nas arvores]<br />

(Leg. A. Moller — fevereiro 1892).<br />

1248. Leucodon sciuroi<strong>de</strong>s Schwgr. — Coimbra: lameda dos Arcos (Leg.<br />

A. Moller —fevereiro 1892).<br />

Ophioglosseae<br />

1249. Ophioglossum vulgatum L. — Arredores do Porto: Pampoli<strong>de</strong> [lameiros]<br />

(Leg. Edw. Johnston — maio 1893).


95<br />

Gramineae<br />

1250. Agrostis filifolia Lk. — Bom Successo: prox. á Lagoa dos Braços<br />

(Leg. M. Ferreira—julho 1893).<br />

1251. Macrochloa arenaria Kth. (Stipa arenaria Brot.) — 8erra do Bussaco<br />

(Leg. M. Ferreira — maio 1893).<br />

Cyperaceae<br />

1252. Rhynchospora alba Vahl. — Arredores do Louriçal : Pinhal do Urço<br />

(Leg. M. Ferreira—julho 1893).<br />

Amarylli<strong>de</strong>ae<br />

1253. Narcissus serotinus Clus. — Faro: Arabia (Leg. José Bran<strong>de</strong>iro<br />

— outubro 1891).<br />

Orchi<strong>de</strong>ae<br />

125Í. Neot'tia nidus-avis Bich. — Matta do Bussaco (Leg. M. Ferreira<br />

— maio 1893).<br />

Cupuliferae<br />

1255. Castanea vulgaris Lam. — Coimbra: Fonte do Gato, etc. (Leg. A.<br />

Moller—junho 1893).<br />

Moreae<br />

1256» Ficus Carica L., a. silvestris Wk. — Coimbra [fendas dos muros]<br />

(Leg. A. Moller —junho 1893).


96<br />

Polygone ae<br />

12­57. Polygonum minus Huds. — Costa <strong>de</strong> Caparica: Villa Nova (Leg.<br />

J. Daveau — maio 1890).<br />

Santalâceae<br />

1258. Thesium divaricatum A. DC. — Ponte da Mucella : serra <strong>de</strong> S. Pedro<br />

(Leg. M. Ferreira — maio 1893).<br />

Valerianeae<br />

1259. Fedia Cornucopiae Gartn., var. flor. albis•—'Entre Sagres e Lagos<br />

(Leg. J. Daveau — abril 1886).<br />

Compositae<br />

1260. Bi<strong>de</strong>ns tripartita L. — Thomar: margens do rio Nabão (Leg. A.<br />

Bicardo da Cunha — setembro 1887).<br />

1261. Filago germanica L. — Évora e serra d'Ossa (Leg. A. Moller —<br />

maio 1891).<br />

1262. F. minima Fr. — Oliveira do Con<strong>de</strong> (Leg. Α. Moller — junho<br />

1886).<br />

1263. Ormenis mixta DC. — Beja: Senhora das Neves (Leg. A. Ricardo<br />

da Cunha —abril 1882).<br />

1264. O. nobilis Gay. — Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Prado (Leg. A. Ricardo da<br />

Cunha—junho 1882).<br />

1265. Cotula coronopifolia L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Arrentella (Leg.<br />

A. Ricardo da Cunha — maio 1881).<br />

1266. Senecio lividus L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Seixal (Leg. A. Ricardo<br />

da Cunha — maio 1881).<br />

1267. Pyrethrum corymbosum W. — Ponte da Mucella: Moura Morta<br />

(Leg. M. Ferreira — maio 1893).<br />

1268. Pinardia anisocephala Cass. — Algarve: Villa Real <strong>de</strong> Santo Antonio<br />

(Leg. José Bran<strong>de</strong>iro—junho 1892).


97<br />

1269. Silybum Marianum Gartn.—'Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Pimenteira<br />

(Leg. Α. Ricardo da Cunha—junho 1882).<br />

1270. Arnoseris pusilla Giirtn.—Villar Formoso: Valle <strong>de</strong> Pervejo (Leg.<br />

M. Ferreira—junho 1890).<br />

1271. Thrincia hispida Roth.—• Arredores <strong>de</strong> Lisboa: serra <strong>de</strong> Monsanto<br />

(Leg. A. Ricardo da Cunha — maio 1882).<br />

1272. Geropogoii glaber L. — Arredores d'Alemquer: Montegil (Leg.<br />

A. Moller —junho 1892).<br />

1273. Sonchus asper Villi, ß. pungens Bisch.—'Coimbra: Cidral (Leg.<br />

A. Moller—junho 1893).<br />

1274. Crépis lampsanoi<strong>de</strong>s Fröl. — Serra do Gerez (Leg. Α. Moller —<br />

junho 1884).<br />

1275. ílieracium castellanum Bss. Reut., β. glandulosum Scheele.—<br />

Chaves: serra do Brunheiro, S. Lourenço (Leg. A. Möller­—•<br />

julho 1892).<br />

Campanulaceae<br />

1276. Trachelium coeruleum L. — Coimbra: Arcos <strong>de</strong> S. Sebastião (Leg.<br />

A. Moller—junho 1893).<br />

1277. T. coeruleum L., var. lilacina. — Coimbra: Quinta <strong>de</strong> Santa Cruz<br />

(Leg. A. Moller—junho 1893).<br />

Plantagineae<br />

1278. Litorella lacustris L.—Arredores <strong>de</strong> Quiaios: Bom Successo, Lagoa<br />

do Tapume (Leg. M. Ferreira—julho 1893).<br />

Plumb agineae<br />

1279. Statice ovalifolia Poir. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Alfeite, Ponta do<br />

Matto (Leg. J. Daveau — setembro 1888).<br />

Verbenaceae<br />

1280. Vitex Agnus castus L. — Coimbra : Quinta do Espinheiro (Leg.<br />

A. Moiler—julho 1893).<br />

7 χι


98<br />

Convolvulaceae<br />

1281. Crcssa cretica L.—•Margem esquerda do Tejo: Benavente (Leg.<br />

J. Daveau — setembro 1890).<br />

Scrophulariaeeae<br />

1282. Scrophularia peregrina L. — Cintra (Leg. J. Daveau — maio<br />

1890).<br />

1283. Graliola officinalis L. — Arredores <strong>de</strong> Qtiiaios : Bom Successo, Lagoa<br />

dos Braços (Leg. M. Ferreira—julho 1893).<br />

1284. Linaria cirrhosa Willd.—Arredores do Louriçal: Pinhal do Urço<br />

(Leg. M. Ferreira—julho 1893).<br />

Lentibularieae<br />

1285. Utricularia exoleta Br.—Arredores do Louriçal: Pinhal do Urço<br />

(Leg. M. Ferreira—julho 1893).<br />

Apocynaceae<br />

1286. Nerium Olean<strong>de</strong>r L.—Entre Mértola e o Pomarão [Guadiana]<br />

(Leg. A. Moller—junho 1887).<br />

1287. N. Olean<strong>de</strong>r L., var. flor. albo. — Coimbra: Quinta do Espinheiro<br />

[cultivado] (Leg. A. Moller —junho 1893).<br />

TJmbelliferae<br />

1288. Hydrocolyle Bonariensis Lam., a. multiflora Ruiz et Pav. — Mira<br />

(Leg. M. Ferreira—julho 1893).<br />

Granateae<br />

1289. Púnica Granatum L. — Coimbra: Quinta das Maias (Leg. A. Moller<br />

— maio 1893).


99<br />

Papilionaoeae<br />

1290. Lathyrus silvestris L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: <strong>de</strong> Carcavellos a<br />

Oeiras (Leg. J. Daveau—julho 1889).<br />

1291. Pisum elatius M. Bieb. — Serra <strong>de</strong> Cintra (Leg. J. Daveau —<br />

junho 1889).<br />

1292. Spartium junceum L, — Arredores <strong>de</strong> Coimbra : Cruz dos Merouços<br />

(Leg. A. Moller —maio 1893).<br />

Eupborbiaceae<br />

1293. Euphorbia Chamaesice L. — Lisboa: Belém [Pocinhos] (Leg. A.<br />

Ricardo da Cunha—julho 1888).<br />

1294. E. uliginosa Welw. — Arredores do Louriçal: Pinhal do Urço<br />

(Leg. M. Ferreira —julho 1893).<br />

Buxaceae<br />

1295. Buxus sempervirens L., var. arborescens Brot. — Coimbra: Quinta<br />

<strong>de</strong> Santa Cruz (Leg. A. Moller — junho 1893).<br />

Tiliaceae<br />

1296. Tilia vulgaris Haine (T. europaea L., α.) — Coimbra: Jardim Botânico,<br />

Choupal (Leg. A. Moller — maio 1893).<br />

Malvaceae<br />

1297. Malva parviflora L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Junqueira (Leg. A.<br />

X. Pereira Coutinho—­maio 1892).<br />

1298. M. silvestris L., γ. polymorpha Pari. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Junqueira,<br />

Belém (Leg. Α. X. Pereira Coutinho — maio 1892).


loö<br />

Cistineae<br />

1299. Ilelianthemum Äegyptiacüm Mill. — Faro: S. Luiz (Leg. José<br />

Bran<strong>de</strong>iro — fevereiro 1892).<br />

Berberi<strong>de</strong>ae<br />

1300. Berberis vulgaris L.—Arredores <strong>de</strong> Coimbra: Portella [sebes]<br />

(Leg. Α. Moller —maio 1893).<br />

Emenda <strong>de</strong> um numero anterior<br />

373. Tamarix Galliea L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Barreiro (Leg. Α.<br />

Moller —maio 1887).<br />

Colleccionadores para a Centúria XIII<br />

Adolpbo F. Moller — Coimbra.<br />

Antonio Ricardo da Cunha — Lisboa.<br />

Α. X. Pereira Coutinho — Lisboa.<br />

Edw. Johnston — Porto.<br />

José Bran<strong>de</strong>iro — Faro.<br />

Jules Daveau — Lisboa.<br />

Manuel Ferreira — Coimbra.


101<br />

AS MALVACEAS DE PORTUGAL<br />

POR<br />

ANTONIO XAVIER PEREIRA COUTINHO<br />

Este nosso trabalho <strong>de</strong> revisão das Malvaceas portuguezas enumera 19<br />

espécies espontâneas, assim repartidas pelos géneros seguintes: Malope, 1;<br />

Malva, 9; Lavalera, 6; Althaea, 2; Abulilon, 1. Das espécies apontadas,<br />

uma 6 nova para a sciencia (Lavalera Davœi, nob.) e algumas, já conhecidas<br />

na flora hespanhola, são agora pela primeira vez indicadas em Portugal;<br />

do mesmo modo, também apresentámos diversas varieda<strong>de</strong>s que<br />

eram ainda ignoradas no paiz, e algumas outras que nos pareceu conveniente<br />

innovar.<br />

As Malvaceas portuguezas tinham sido principalmente estudadas pelo<br />

dr. Brotero (1804), e pelo sr. Carlos Machado (1869). Em relação a<br />

Brotero, enumeramos a mais as seguintes espécies: Malope trifida, Cav.;<br />

Malva Tournefortiana, L., M. moschata, L., M. Morenii, Poll., M. Colmeroi,<br />

Wk., M. vulgaris, Fries, M. parvißora, L. e a sua var. microcarpa,<br />

Desf. ; Lavalera Davœi, nob.; Althaea longißora, Bss. et Reut.; Abulilon<br />

Avicennae, Gaertn.<br />

É necessário, todavia, accrescentar, que não é muito fácil dizer hoje,<br />

na ausência do respectivo herbario, se a M. Alcea Brot, (non L.) e a<br />

M. laciniata, Brot., incluíam as quatro espécies por nós apresentadas na<br />

secção Bismalvae (M. Tournefortiana, M. moschata, M. Morenii e M. Colmeroi),<br />

ou só algumas d'ellas, e como se <strong>de</strong>vem estabelecer as synonymias.<br />

D'estas espécies não citadas por Brotero, o sr. C. Machado indicara já a<br />

Malope trifida (sub M. malacoi<strong>de</strong>s), a Malva moschala (que provavelmente<br />

abrange também alguma ou algumas das espécies próximas que apresentámos<br />

agora <strong>de</strong> novo), a M. vulgaris (sub M. rolundi folia), a M. parvißora<br />

e o Abutilon Avicennae.<br />

» SieilOTfC* .*


102<br />

O quadro seguinte resume a comparação das espécies que enumerámos<br />

com as espécies enumeradas por Brotero e pelo sr. C. Machado:<br />

Brotero (1804) C. Machado (1869)<br />

— Malope malacoiJes..<br />

Malva Hispânica, L Malva Hispânica, L.<br />

Malva laciniala<br />

Malva Alcea •.. (?)<br />

Malva moschata, L.<br />

Malva Alcea<br />

Malva silvestris, L...<br />

Malva silvestris, L.<br />

Malva Mauriiiana, L.<br />

Malva rotundifolia Malva Nicaensis, AU.<br />

— Malva rotundifolia ­..<br />

— Malva parviflora, L.<br />

Lavatera arbórea, L Lavatera arbórea, L.<br />

Lavatera silvestris Lavatera Crelica, L<br />

Lavatera triloba, L Lavatera triloba, L<br />

Lavatera Olbia, L Lavatera Olbia, L<br />

Lavatera trimestris, L Lavatera trimestris, L<br />

(?)···<br />

Althaea officinalis, L Althaea officinalis, L<br />

— Abutilon Avicennae, Gärtn..<br />

Total. 12 esp. IS esp.<br />

P. Coutinho (1893)<br />

Malope trifida, Cav.<br />

Malva Hispânica, L.<br />

Malva Tournefortiana, L.<br />

Malva moschata, L.<br />

Malva Morenii, Poli.<br />

Malva Colmeroi, Wk.<br />

Malva silvestris, L.<br />

Malva Nicaeensis, AU.<br />

Malva vulgaris, Fries.<br />

Malva parviflora, L.<br />

Lavatera arbórea, L.<br />

Lavatera Davœi (sp. nov.)<br />

Lavatera Cretica, L.<br />

Lavatera triloba, L,<br />

Laralera Olbia, L.<br />

Lavatera trimestris, L.<br />

Althaea longi flora, Bss. et R.<br />

Althaea officinalis, L.<br />

Abutilon Avicennae, Gärtn.<br />

19 esp.<br />

Das espécies apontadas nos estudos anteriores apenas não vimos a Zafa/era<br />

triloba, que não tornou a ser colhida em Portugal <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Brotero.<br />

A família das Malvaceas, uma das mais naturaes e das mais bem circumscriptas,<br />

apresenta, talvez por isso mesmo, gran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s ao<br />

estudo <strong>de</strong>terminativo. Os caracteres genéricos são ás vezes <strong>de</strong> pequeno valor<br />

(por exemplo, o numero e a adherencia das bracteolas do epicalice), existindo<br />

até formas <strong>de</strong> passagem entre dois géneros próximos, como particularmente<br />

entre os géneros Malva e Lavatera; por outro lado, um mesmo<br />

caracter botânico parece ter valor variável <strong>de</strong>ntro do mesmo género, como<br />

por exemplo acontece com o tomento dos carpellos, que não tem importância<br />

na secção Fasciculalae do género Malva, e auxilia bastante a<br />

distincção especifica na secção Bismalvae. Ε a tudo isto accresce que<br />

muitas espécies, já <strong>de</strong> si pouco nitidamente individualisadas, tem extra­


103<br />

ordinário polymorphismo, que enreda sobremaneira o problema, tão complicado<br />

<strong>de</strong> sua natureza.<br />

Foi, sobretudo, no estudo do género Malva, que estas difficulda<strong>de</strong>s mais<br />

nos assoberbaram; ahi, nem mesmo os caracteres sobre que repousa o<br />

estabelecimento das secções (numero das bracteolas do epicalice, flores<br />

axillares solitárias ou grupadas, espécies vivazes ou annuaes, etc.) se pô<strong>de</strong><br />

dizer rigorosamente constante. Ε um facto não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> accentuer,<br />

quanto ao modo porque este polymorphismo se nos patenteou,<br />

porque na verda<strong>de</strong> o julgámos muito digno <strong>de</strong> attenção: as espécies enumeradas<br />

da secção Bismalvae têm os órgãos vegetativos polymorphos no<br />

mais alto grau (a forma e recorles das folhas, o tomento, etc.), variando<br />

relativamente muito pouco as flores e os fructos; pelo contrario, na secção<br />

Fasciculatae são muito mais constantes os órgãos vegetativos (sobretudo a<br />

forma das folhas), tendo mais variantes a flor (o numero das flores axillares,<br />

o comprimento relativo dos pedúnculos, a côr da corolla, etc.), bem<br />

como os fructos (principalmente no tomento).<br />

O polymorphismo foliaceo das nossas espécies da secção Bismalvae é<br />

notabilissimo ; três das quatro espécies enumeradas apresentam exactamente<br />

as mesmas series graduaes <strong>de</strong> formas <strong>de</strong> folhas : ou todas obsoletamente<br />

lobadas; ou as da base lobadas e as superiores muito divididas; ou<br />

todas muito divididas, anguslisectas. Exemplares não fructiferos chegam a<br />

ser inclassificáveis, vista a absoluta concordância dos órgãos vegetativos!<br />

E, todavia, trata­se, na nossa opinião, <strong>de</strong> boas espécies, pois que os caracteres<br />

<strong>de</strong>duzidos do fructo são bem nítidos, e <strong>de</strong> todos é sabido que estes<br />

caracteres têm uma segurança e um valor incomparavelmente bem maiores<br />

do que os <strong>de</strong>duzidos dos órgãos <strong>de</strong> vegetação.<br />

Entrando em outra or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rações, não é menos notável a distribuição<br />

das espécies do género Malva no nosso paiz: as da secção Bisr<br />

malvae são todas da parte norte; as da secção Fasciculatae prepon<strong>de</strong>ram,<br />

pelo contrario, na região sul (não tem sido encontradas no norte a Malva<br />

Nicaeensis, M. parviflora e M. silvestris, var. polymorpha) ; apenas d'esta<br />

secção existem no norte a M. vulgaris e M. silvestris, var. genuína. As<br />

Malvas <strong>de</strong> maior área <strong>de</strong> habitação no paiz são a M. Hispânica (única espécie<br />

portugueza da secção Bibracteolatae), que vai <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Beira transmontana<br />

ao Algarve, e a M. silvestris, que <strong>de</strong>sce <strong>de</strong> Traz­os­Montes ao<br />

extremo sul ; mas, esta ultima, para viver em condições tão diversas, divi<strong>de</strong>­se<br />

em duas varieda<strong>de</strong>s muito distinctes nas suas formas extremas (que<br />

alguns auctores consi<strong>de</strong>ram como boas espécies): uma, a var. genuína, que<br />

se acantona ao norte, outra, a var. polymorpha, que se localisa no sul.<br />

No género Lavatera, a L. arbórea encontra­se na zona media e septemtrional,<br />

mas parece rara. A nossa í,. Davœi habita no littoral, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Algarve<br />

até Sines e até a ilha do Pecegueiro; trazida pela primeira vez pelo


104<br />

nosso amigo o sr. Jules Daveau, e confundida com a L. arbórea, foi este<br />

anno colhida em gran<strong>de</strong> abundância pelo sr. IT. Cayeux, que a procurou<br />

no logar clássico, n'uma herborisação emprehendida para esse fim ; mostra<br />

gran<strong>de</strong>s affinida<strong>de</strong>s a nova espécie com a L. maurilawica, Durieu, planta<br />

<strong>de</strong> Argel, on<strong>de</strong> tem egualmente habitat marítimo, e ainda não encontrada<br />

na Europa; mas julgámos os caracteres differenciaes suficientes para a<br />

separar, com segurança, como boa espécie. A L. Cretica existe em todo o<br />

paiz, parecendo mais rara no norte. A L. Olbia e L. trimestris são proprias<br />

das regiões media e austral. A L. triloba, indicada por Brotero no<br />

Algarve, não tornou a apparecer <strong>de</strong>pois, como acima dissemos.<br />

As duas espécies linneanas d'esté género, criticas já para Brotero, a<br />

L. micans e L. lusitanica, não sabemos egualmente o que sejam. Nenhumas<br />

plantas vimos a que quadrassem bem as curtas diagnoses <strong>de</strong> Linneu;<br />

os pontos sulphureos, brilhantes ao sol — mieis sulphureis aã solem splen<strong>de</strong>ntibus<br />

— na phrase <strong>de</strong> Morison, que se notam nas margens das folhas da<br />

L. micans, são talvez <strong>de</strong>vidos a pellos estrellados, ou por ventura a palhetas<br />

micaceas presas acci<strong>de</strong>ntalmente, como notámos nas folhas inferiores <strong>de</strong><br />

alguns exemplares da nossa L. Davœi, colhidos em pontos mais arenosos.<br />

As espécies do género Althaea são bastante menos frequentes ; a Althaea<br />

officinalis encontra-se em Portugal na região do norte e do centro;<br />

a Althaea longiflora foi colhida, por emquanto, n'um único ponto do Alemtejo<br />

(Elvas). A Malope trifida parece raríssima, pois apenas a achou Welwitsch<br />

uma só vez, nos arredores <strong>de</strong> Lisboa, entre Queluz e a Ajuda.<br />

Quanto ao Abutilon Avicennae existe nos arredores <strong>de</strong> Santarém e da<br />

Azambuja.<br />

Varias Malvaceas exóticas são mais ou menos cultivadas nos jardins,<br />

como plantas <strong>de</strong> ornamento: citaremos principalmente a Althaea (Alcea)<br />

rosea, Althaea ficifolia, alguns Hybiscus, etc. Alguém sustentou já a conveniência<br />

da cultura do algodão em Portugal ; que elle floresce e fructifica<br />

entre nós é facto incontestável, como floresce e fructifica na Andaluzia, na<br />

Sicilia e em Nápoles, que o exploram industrialmente; mas, tanto o nosso<br />

meio physico como o económico lhe são <strong>de</strong>sfavoráveis, pois que por um<br />

lado nos faltam as chuvas na força da vegetação e a colheita viria a cahir<br />

na epocha das primeiras aguas que muito a <strong>de</strong>preciariam, emquanto por<br />

outro lado nos faltam braços numerosos e baratos para uma cultura que<br />

tanto os emprega. Do simples facto <strong>de</strong> uma planta po<strong>de</strong>r viver n'um dado<br />

ponto não se pô<strong>de</strong> concluir que a sua exploração seja económica, e assim,<br />

<strong>de</strong>ixemos esta cultura ás nossas possessões africanas, on<strong>de</strong>, em varias partes,<br />

ella é bem vantajosa, e aproveitemos na metrópole tantas outras plantas<br />

utilíssimas melhor apropriadas ás suas condições.<br />

Lisboa, 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1893.


3<br />

4<br />

105<br />

MALVACEAE, R. Br.<br />

Clavis generuin :<br />

(Epiealix; earpidia rnonosperma 2<br />

JEpicalix nullus; earpidia polysperma, verticillata, capsulam 5­30­locularem formantia,<br />

superne rotundata divergenti­rostrata vel angulata, bivalvia.<br />

Abutilon, Gaërtn.<br />

Carpidia in carpophoro globoso irregulariter capitato­congesta; bracteolae epicalicis<br />

3 distinctae, ampfae, basi cordatae Malope, L.<br />

Carpidia regulariter verticillata circa carpophorum brevem, conieum vel apice<br />

varie dilatatum 3<br />

(Bracteolae epicalicis 2­3, distinctae Malva, L.<br />

(Bracteolae epicalicis basi eonnatae 4<br />

(Bracteolae 3, epicalicem trifldum formantes Lavatera, L.<br />

(Bracteolae 6­9, epicalicem 6­9­fidum formantes Althaea, L.<br />

I. Malope, L., Gen. PL<br />

llalope trifida, Cav., Dis. II, pg. 85, lab. 27, fig. 2; Laz. y<br />

Tubilla, Rev. Grit, <strong>de</strong> las Malv. Esp. 0­, pg. 598! Wk. el Lge., Prodr. Fl.<br />

1<br />

Caroli v. Linné — Genera Plantarum — l\o\m\s.e, 1764.<br />

2<br />

Lazaro y Tubilla — Revista Critica <strong>de</strong> las Malvaceas Espanolas (Anal­ <strong>de</strong> la Soc.<br />

Esp. <strong>de</strong> Hist. Nat., tom. Χ, 1881).


106<br />

Hisp. t, pg. 512! Exsic. ex herb. ciar. Wk. in Jerez (culta) lecla! M. malacoi<strong>de</strong>s,<br />

Machado, Cat. Met.*, pg. 109 (non L.)!<br />

Hab. prope Olysiponem «in arvis inter Ajudam et Queluz cum Lavatera<br />

trimestri et Allio ampelopraso, ast rara.» (Welw. ! Jun., 1843). (v. s.).<br />

II. Malva, L., I. c, n.° 841!<br />

(Flores axillares solitarii; corollae calice 2­i­plo longiores 2<br />

Flores axillares fasciculati (2­plurimi); bracteolae epicalicis 3. Annuae vel bien­<br />

[ nes, foliis lobatis vel indivisis, crenatis (Sect. III. Fasciculatae) 7<br />

Bracteolae epicalicis 2; annua (Sect. I. Bibracteolotae). Folia indivisa, crenata,<br />

summa sublobata subrhombea, caetera semiorbieularia M. Hispânica, L.<br />

Bracteolae epicalicis 3 (rarissime 2, et tunc planta perennis) (Sect. II. Bismalvae)<br />

3<br />

Carpidia matura haud nigricantia (pallida) 4<br />

3­<br />

(Carpidia matura nigricantia; bracteolae lineares. Plantae perennes S<br />

ÍFolia lobata; carpidia dorso plano reticulato­rugosa, glabra vel tomentosa; bracteolae<br />

oblongo­lanceulatae 7<br />

4 'Folia angusle palmato­pinnatipartita; carpidia faciebus radiato­rugosa, dorso<br />

1 rotundata puberula (subglabra vel leviter pilosa); bracteolae lineares; flores<br />

/ remoti, summi non vel parce glomerato­fastigiati. Planta perennis.<br />

\ M­ Tournefortiana, L<br />

Carpidia dorso hirsuta semen pro parte revelantia; carpophorum conicum pubes<br />

cens M. moschata, L<br />

Folia omnia palmato­pinnatipartita, laciniis linearibus interdum tenuissimis<br />

flores sunimi saepissime glomerato­fastigiati a. laciniata, Gr. Godr<br />

Folia inf. reniformia crenata, sup. ut in α β. intermedia, Gr. Godr<br />

Folia omnia cordato­rotundata leviter lobata, inaequaliter et obtuse inciso<br />

crenata 7. Ramondiana, Gr. Godr<br />

Folia profun<strong>de</strong> palmatipartila, segmentis latis inaequaliter et acute inciso<br />

<strong>de</strong>ntatis vel subpinnatilidis S. yeraniifolia, Wk<br />

\Carpidia dorso glabra semen val<strong>de</strong> cingentia 6<br />

1<br />

Willkomm et Lange — Prodromus Florae Hinpanirae, III—Slullgartiae, 1880.<br />

2<br />

C. M. Gomes Machado — Catalogo Melhodico das Plantas observadas em Portugal<br />

(Jornal das Sçiencias Akitheiuaticas, Physicus e Nahiraes, 2,° vol., maio <strong>de</strong> 18(59).


107<br />

(Carpophorum pyramidato­eonicum M­ Morenii, Poll.<br />

Folia (omnia?) palmato­pinnatipartita, laeiniis linearibus angustis.<br />

a. angustisecta, nob.<br />

Folia inf. eordato­rotundata obiter lobata vel inaequaliter inciso­crenata, caulinaria<br />

inf. palmatisecta sup. palmatipartita, partitionibus segmentisque basi<br />

longe cuneatis a medio vel apice inciso­crenatis vel subpinnatifldis; caulis<br />

glabrescens vel parce pubescens ß. Reichenbachiana, nob.<br />

Folia caulinaria inf. etiam eordato­rotundata obiter lobata, caetera (media basi<br />

leviter cordata, summa leviter cuneata) palmatilobata, lobis triangularibus<br />

inciso­<strong>de</strong>ntatis vel subpinnatifldis; caulis basi pubescens. γ. confusa, nob.<br />

Folia inflma cordato­lobata lobis grosse inciso­crenatis, caetera basi cuneata<br />

flabellato­lobata lobis parce et grosse subpinnatifido­crenatis; caulis basi<br />

hirsutus S­ flabellata, nob.<br />

Carpophorum in discum convexum radiato­plicatum apice expansum.<br />

M. Colmeroi, Wk.<br />

Folia omnia palmato­pinnatipartita, laeiniis anguste linearibus. Typice gracilis,<br />

humilis (sed etiam elatal) a. minor, Lge.<br />

Folia 3­secta, segmentis lateralibus 2­parlitis medio 3­partito, partitionibus<br />

obtuse lobatis et inaequaliter crenatis ß. genuína, nob.<br />

Folia inflma et caulinaria inf. obiter lobata eordato­rotundata saepe lobis basilaribus<br />

ineumbentibus grosse crenata, sup. 3­secta lobis lateralibus 2­partitis<br />

medio saepissime subindiviso omnibus pinnatitidis vel subpinnatifldis.<br />

γ. Mariziana, nob.<br />

Folia palmatilobata, inf. basi cordata sup. cuneata, segmentis lateralibus<br />

2­lobis medio indiviso, omnibus inaequaliter inciso­crenatis. Typice elata,<br />

robusta í. Juressi, Mariz.<br />

.Corollae calice triplo longiores; earpidia dorso reticulata­rugosa; bracteolae<br />

oblongo­lanceolatae M. silvestris, L.<br />

i<br />

Pedunculi hirsuli, fructiferi folio breviores; flores 2­7 fasciculati; petalavio­<br />

lascentia bilobo­emarginata; carpidia glabra. Plus minus hirsuta, foliis plerumque<br />

rotundato­lobatis a. genuina.<br />

Pedunculi glabri, fructiferi folio breviores; flores 2­7 fasciculati; pétala sanguínea,<br />

latiora, obcordata, breviter emarginata; carpidia glabra. Glabrescens,<br />

foliis obtusius lobatis ß. Mauritiana. (pro sp.) L.<br />

Pedunculi stcllato­tomentosi (et simul nonnunquam hirsuti), fructiferi saepissime<br />

folium aequantes vel superantes; flores plerumque 1­3 fasciculatis;<br />

carpidia tomentosa vel glabra. Planta stellato­tomentosa (et simul interdum<br />

hirsuta), foliis mediis et superioribus frequentissime acute lobatis, lobo<br />

j medio longiori 7. polymorpha, Parlât.<br />

Corollae calice duplo longiores; petalorum ungues barbati 8<br />

Corollae calice vix longiores; petalorum ungues glabri; carpidia glabra dorso<br />

ι transverse rugosa margine acute alato­<strong>de</strong>ntata 9


9<br />

!<br />

108<br />

Carpidia fovoolata et tuboreulata, glabra vel tomentosa; bracteolae Iate lanceolatae;<br />

flores axillares nunierosi M. Nicaeensis, Ali.<br />

Carpidia laevia, tomentosa; bracteolae lineari-laneeolatae; flores axillares saepissime<br />

2 M. vulgaris, Fries.<br />

I Cálix fruetifer accrescens, subscariosus, rubescens, val<strong>de</strong> auetus, patentissimus.<br />

I * M. parviflora, L.<br />

I Calix fructifer vix accrescens, herbaceus, non coloratus, laeiniis solum pa-<br />

( lulis; carpidia minora g. microcarpa (pro sp.), Desf.<br />

Sect. I. Bibracteolatae, DC, Prodr. I 1 , pg. 431!<br />

Bracteolae 2; flores axillares solitarii. Plantae annuae.<br />

1. Malva Hispanica. L., Sp. Pl. 9-, pg. 970! Desf., Fl. All.<br />

II Ά, pg. 117, tab. 170! Brot., Fl. Lnsit. II 1, pg. 274. Machado, l. c,<br />

pg. 111! Wk. el Lge., I. c, pg. 573! Laz. y Tubilla, l. c, pg. 412!<br />

Variat: bracteolis (typice duabus) raro 1, rarissime 3; corollis majoribus<br />

aut minoribus; caulibus simplieibus vel plus minus saepe val<strong>de</strong> ramosis,<br />

ramis adscen<strong>de</strong>ntibus, diffusis vel raro suberectis, strictis; statura<br />

et foliis majoribus aut minoribus.<br />

Hab. frequentissima in fere tota Lusitania media et australi.—Fl. Apr.<br />

ad Aug. — Ann.<br />

Beira transmontana: Almeida, Valle <strong>de</strong> Marcos (R. da Cunha!).—Beira<br />

meridional: Covilhã, Santa Cruz (R. da Cunha!); Pampilhosa (herb, da<br />

Univ.!); Castello Branco, Buraco do Mocho (R. da Cunha!). — Beira littoral:<br />

arredores <strong>de</strong> Coimbra. Cerca <strong>de</strong> Santo Antonio dos Olivaes (Moller!);<br />

Baleia (Moller, Fl. Lusit. Exsic., n.º 567!); Bedondo, prox. d'Eiras (M.<br />

Ferreira! Moller!); prox. ao Penedo da Sauda<strong>de</strong> (M. Ferreira!); Con<strong>de</strong>ixa<br />

(Dr. J. Henriques!); prox. ao pharol do Cabo Mon<strong>de</strong>go (M. Ferreira!);<br />

Zambujal (Moller!); Villarinho (M. Ferreira!); Soure, Pombal (Moller!);<br />

entre Pombal e Ancião (J. Daveau!). — Centro littoral: Vermoil (Moller!);<br />

1<br />

A. Pyramo <strong>de</strong> Candolle—Prodromus Systemalis Regni Vegetabilis, 1 — Parisiis,<br />

2<br />

C. Linnaei — Species Plantarum, tom. II—Vindobonae, 1764.<br />

3<br />

Renato Desfontaines — Flora Atlantica, II — Parisiis, anno sexto reipublicae gallicae.<br />

4<br />

F. A- Brotero — Flora Lusitanica, II—Olysipone, 1804.


109<br />

Porto <strong>de</strong> Moz, Serro Ventoso (R. da Cunha!); <strong>de</strong> Constancia a Abrantes<br />

(J. Daveau!); Torres Novas, Casas Allas (R. da Cunha!); Monte Junto<br />

(J. Daveau!); Villa Franca, Monte dos Torres (R. da Cunha!); arredores<br />

<strong>de</strong> Torres Vedras (Rebello Valente, Soc. Brot., n.° 411!); Cintra (H. <strong>de</strong><br />

Mendia!); Relias (J. Daveau!); prox. a Cascaes, Capari<strong>de</strong> (P. Coutinho,<br />

n.° 4692!); arredores <strong>de</strong> Lisboa, Tapada d'Ajuda (R. da Cunha! D. Sophia<br />

R. da Silva, Soc. Brot., n.° 411!, Welw., n.° 5371!); Alcantara (P. Coutinho!);<br />

Serra <strong>de</strong> Monsanto (J. Daveau, n.° 206!).—Alemtejo littoral:<br />

Serra d'Arrabida (Moller!). — Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão!).<br />

— Allo Alemtejo: Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>, Prado; Portalegre, Arieiro (R. da Cunha!);<br />

Campo Maior (herb, da Univ.!); Elvas (Senna!); Serra d'Ossa,<br />

Corticeira, prox. a Exlremoz (J. Daveau!); Évora (herb, da Univ.!); Santa<br />

Clara a Velha (B. P. d'Azevedo Costa!).— Baixas do Guadiana: Beja,<br />

Charneca Queroal (R. da Cunha!); <strong>de</strong> Reja a Alburnôa, Monte <strong>de</strong> Marcelona<br />

(J. Daveau!); Cazevel (Moller!); entre Ourique e Garvão; entre<br />

Carregueiro e Castro Ver<strong>de</strong>; entre Corte Figueira e Almodovar (J. Daveau!);<br />

Almodovar (D. Sophia R. da Silva!); entre Corte Figueira e Mú<br />

(J. Daveau!). — Algarve: Monchique e arredores (Welw., n.º 35! Moller!);<br />

Cabo <strong>de</strong> S. Vicente, prox. do Convento (Welw., n.° 250!); prox.<br />

<strong>de</strong> Villa Nova <strong>de</strong> Portimão (Welw., n." 251!); Albufeira (E. Bourgeau,<br />

Pl. d'Esp. et <strong>de</strong> Port. [1853], n.º 1798!); Loulé (Moller! J. Fernan<strong>de</strong>s!);<br />

entre Bonafim e Alle (Moller!), (v. v.).<br />

Sect. II. Bismalvae (Medik.), DC, I. c, pg. 432!<br />

Bracteolae 3; flores axillares solitarii; plantae plerumque (semper in sp. lusit.)<br />

perennes; folia val<strong>de</strong> polymorpha in ea<strong>de</strong>m specie, typice multipartita, sed<br />

etiam lobata vel subindivisa.<br />

2. Malva Tournefortiana, L., Sp: PI, pg. 971 ! Gren. et<br />

Godr., Fl. <strong>de</strong> Fr. 1 pg. 289! Wk. el Lge., l. c, pg. 573! Laz. y Tubilla,<br />

l. c, pg. 415! Bourg., Pl. d'Esp. et <strong>de</strong> Port. (1854), exsic., n.° 2119!<br />

M. laciniata, Brot, (pro parte), I. c., pg. 275?!<br />

Specimina lusitanica cum <strong>de</strong>scriplionibus auctoribus citatis et speciminibus<br />

claris. Bourgeau, Lange et Willkomm (ex herb, claris. Wk.), in<br />

Spania lectis, optime quadrant; sed in nostris carpellae dorso parcissime<br />

1<br />

Grenier et Godron — Flore <strong>de</strong> France, 7 - Paris, 1848.


HO<br />

hirsutae vel subglabrae. Calix plus minus slellato-puberulus, pilis supra<br />

tubérculos salientes impositis. Variât floribus majoribus vel minoribus (petalis<br />

27-20 mill.).<br />

Hab. in regione montaria boreali et media. — Fl. Maj. ad Jul.-—<br />

Peren.<br />

Alemdouro Ulioral: Melgaço, Louridal (R. da Cunlia!). — Alemdouro<br />

transmontano: Miranda do Douro, Povoa; Vimioso; Moncorvo, entre Lorinho<br />

e Moncorvo (Marizl). — Beira transmontana: Almeida, Valle <strong>de</strong><br />

Marcos, Junca (R. da Cunha ! herb, da Univ.!); prox. a Villar Formoso,<br />

Prado (herb, da Univ.! R. da Cunha!); Linhares (herb, da Univ. !).—<br />

Beira central: Celorico, Prado (R. da Cunha!); Lapa e Matta da Vi<strong>de</strong><br />

(herb, da Univ.!). — Beira meridional: Castello Novo; Fundão, Cabeço<br />

<strong>de</strong> S. Braz; Castello Rranco, Monte Cancello (R. da Cunha!). — Centro<br />

littoral: Torres Novas, Sapeira (R. da Cunha!). — Baixas do Sorraia:<br />

Montargil (Cortezão!). (v. s.).<br />

NOTA. — Esta espécie, a que Linneu aponta um habitat marítimo, en


Ill<br />

α. laciniala, Gr. et Godr., I. c! Wk. et Lge., I. c! Laz. y Tubilla,<br />

I. c.! M. laciniata, Brot, (pro parle), I. c, 275?! Calices<br />

saepe minus hirsutos quam in speciminibus Spaniae et Galliae<br />

observavimus.<br />

ß. intermedia, Gr. et Godr., Ζ. c. ! Wk. et Lge., Ζ. c. ! Rchb., Ic. Fl.<br />

Germ. 1, n.º 484Ί! Laz. y Tubilla, l. c.! M. Alcea, Brot, (pro<br />

parle), l. c., pg. 274?! Calices, apud nos, non vel parce hirsuti,<br />

plerumque villosi.<br />

γ. Bamondiana, Gr. el Godr., I c.! W r k. el Lge., l. c.! Laz. y Tubilla,<br />

l. c.! Folia saepe, apud nos, magis lobata.<br />

geraniifolia (Gay) W r k., in W'k. et Lge., l. c.! Laz. y Tubilla,<br />

l. c.! Spec, plurima Span, in herb, claris. Wk.! Calices molliler<br />

villosi; folia typice glabra, sed in speciminibus lusilanicis saepe<br />

plus minus villosa, atamen <strong>de</strong>nse et molliter villosa.<br />

Hab. in regione montana interior!. — Fl. Jul. el Aug. — Peren.<br />

α. laciniala, Gr. el Godr. — Alemdouro transmontano : arredores <strong>de</strong><br />

Vimioso, Pedreiras <strong>de</strong> Santo Adrião (Mariz!); Bragança (P. Coutinho,<br />

n.° 4694!); Pinhão, Moledo (Dr. J. Henriques!). — Beira transmontana:<br />

Adorigo (E. Schmitz!). — Beira central: Ferreira, prox. <strong>de</strong> Miranda do<br />

Corvo (Balthazar!).—Beira meridional: Alpedrinha, Bilros (R. da Cunha!);<br />

prox. <strong>de</strong> Manteigas (J. Daveau! herb, da Univ.!); Castello Branco,<br />

Carvalhinho; Villa Velha <strong>de</strong> Rodão (R. da Cunha!), (v. v.).<br />

β. intermedia, Gr. el Godr. — Beira central: S. Paio <strong>de</strong> Gouveia (M.<br />

Ferreira!). — Beira meridional: Serra da Estrella, Ponte <strong>de</strong> Jugaes, Brejo<br />

(Dr. J. Henriques! Moller!); Covilhã (R. da Cunha!), (v. s.).<br />

γ. Ramondiana, Gr. et Godr.—­Beira meridional: Manteigas (Welw.!);<br />

Ponte <strong>de</strong> Jugaes (herb, da Univ.!); Idanha a Nova (R. da Cunha!), (v. s.).<br />

δ. geraniifolia, Wk.—Beira central: Aguiar da Reira (M. Ferreira!);<br />

Celorico, Prado (R. da Cunha !) ; entre Celorico e Fornos ; Mello (herb,<br />

da Univ.!). — Beira meridional: Serra da Estrella, Alcai<strong>de</strong>, Barroca do<br />

Chorão (Fonseca! R. da Cunha!); Manteigas (J. Daveau! R. da Cunha!<br />

Fonseca !) ; Serra da Louzã (Dr. J. Henriques !) ; Sernache do Bom Jardim<br />

(P. e F. M. Vaz, Soc. Brot., n.º 955!). — Beira littoral: prox. a Coimbra,<br />

Villa Franca (Moller!). — Allo Alemtejo : Marvão; Portalegre, Senhora da<br />

Penha (R. da Cunha!), (v. s.).<br />

NOTA. — A M. moschata e as duas espécies seguintes (M. Morenii e<br />

1 L. Reichenbach — Icones Florae Germanicae et Helveticae, V— Lipsiae, 1841.


112<br />

M. Cotmeroi) são extremamente próximas, e todas apresentam gran<strong>de</strong><br />

polymorphismo nas folhas, sendo muito digno <strong>de</strong> nota que em todas se<br />

encontram quasi que as mesmas formas, constituindo uma série gradual,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> as folhas angustisectas até ás folhas obsoletamente lobadas. Tendo o<br />

exemplar bons fructos* a distincção especifica é muito fácil; não os tendo,<br />

torna­se difficil, e ás vezes mesmo impossível.<br />

A M. laciniala, Brot., pela diagnose, tanto po<strong>de</strong> ser referida a esta<br />

espécie, como á 1/. Tournefortiana, ou ás varieda<strong>de</strong>s angustisectas da M.<br />

Morenii e da M. Colmeroi; pelo habitat <strong>de</strong>terminado na Flora Lusitanica,<br />

vê­se que <strong>de</strong>ve incluir­se com certeza n'esta ultima espécie, mas que, muito '<br />

provavelmente, abrange também as outras. Quanto á M. Alcea, Brot., <strong>de</strong>ve<br />

talvez correspon<strong>de</strong>r em parte á M. moschata, e com certeza, sobretudo, á<br />

M. Colmeroi, pois que esta espécie é abundante nas visinhanças <strong>de</strong> Coimbra,<br />

como o diz Brotero da sua M. Alcea.<br />

E' muito notável a tendência que apresenta a M. moschata entre nós a<br />

tornar­se menos hirsuta; os gran<strong>de</strong>s pellos hirtos do calice são substituídos,<br />

muitas vezes, por pellos macios e curtos; e os fructos são também menos<br />

pelludos no dorso, como acima indicámos.<br />

k. IlaSva lloreuii, Poll., Fl, Veron. II, pg. 437 ; apud Wk. et<br />

Lge., /. c, pg. 576! Exsic. plur. in herb, claris. Wk. in Spania lecta!<br />

, A M. Alcea, L., differt carpidiis semen non vel parce revelantibus, bracteolis<br />

linearibus (nec ovali­lanceolatis), petalis angustioribus (nec late<br />

obcordatis), floribus apice minus fastigiatis, statura minus robusta, et habitu<br />

val<strong>de</strong> alieno. Variât:<br />

«. anguslisecta, nob. Foliis (omnibus?) profun<strong>de</strong> palmatisectis, laeiniis<br />

angustis, linearibus, pinnatifidis. In serie M. moschata ad var.<br />

a. lacínialam respondit.<br />

β. Reichenbachiana, nob. (M. Morenii, Bchb., I. c, fig. 4844! Wk.<br />

el Lge., L c! M. Alcea, β. Morenii, DC, in Laz. y Tubilla,<br />

Z. c, pg. 419!). Foliis infimis cordato­rotundatis, obiter lobatis<br />

vel inaequaliter inciso­crenatis, caulinis inferioribus palmatisectis,<br />

superioribus palmatipartitis (summis quoque 3­partitis) partitionibus<br />

segmentisque basi longe cuneatis a medio vel apice<br />

inciso­crenatis vel subpinnatifldis. Caule glabrescente, saepe<br />

glaucescente, rarius pubescente. In serie M. moschalae ad var.<br />

β. intermedium respondit.<br />

γ. confusa, nob. Foliis caulinis inferioribus ­ etiam cordato­rotundatis<br />

obiter lobatis inciso­crenatis, mediis basi leviter cordatis et<br />

summis basi cuneatis palmatilobatis lobis triangularibus inciso­


( υ<br />

113<br />

<strong>de</strong>ntatis vel subpinnatifldis ; caule basi pubescente. In serie M.<br />

moschalae cum var. geraniifolio optime quadrat.<br />

S,, flabellala, nob. Foliis infimis cordato­Iobatis, lobis grosse incisocrenatis,<br />

caeteris basi cuneatis flàbellato­lobatis lobis parce et<br />

grosse subpinnatifido­crenatis ; caule basi hirsuto.<br />

Hab. in regione montana medio­boreali.—Fl. Jun. ad Aug.—­Peren.<br />

a. anguslisecla, nob. — Beira transmontana: Adorigo (E. Schmitz!).<br />

· *·)· . . . . .<br />

β. Reichenbachiana, nob.—Alemdouro littoral: Valença, lameiras; Villa<br />

Nova da Cerveira, Insua daßuega; Ponte do Mouro, Carrascal; Monte Dôr,<br />

Gandara; Valladar.es; Pinhal d'Ancora (R. da Cunha!). — Beira transmontana:<br />

Lamego (P. Coutinho, n.° 4695!). — Beira central: Oliveira do<br />

Con<strong>de</strong>, ribeira d'Albergaria (Moller!); Bussaco (J. Daveau! Loureiro!).<br />

— Beira meridional: Serra da Pampilhosa (Dr. J. Henriques!). — Alto<br />

Alemtejo: Serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> (Moller!), (v. v.).<br />

γ. confusa, nob. — Alemdouro littoral: Povoa <strong>de</strong> Lanhoso (M. d'Oliveira!).<br />

— Beira meridional: Sernache do Bom Jardim (J. Daveau, n."<br />

4246!). (v. s.).<br />

flabellala, nob.—Beira transmontana: arredores da Guarda, Faia<br />

(M. Ferreira !). (v. s.).<br />

NOTA.—Acreditamos, seguindo o sr. Willkomm, que a M. Morenii é<br />

uma boa espécie, bem dislincta da M. Alcea, L. ; pelo menos, comparando<br />

os nossos exemplares com diversas formas da M. Alcea provenientes <strong>de</strong><br />

vários pontos da Europa, achámol­os muito distinctos, como dizemos acima.<br />

Mais difficil <strong>de</strong> separar nos parece ás vezes esta M. Morenii da M. moschata,<br />

e ha formas tào semelhantes que, não havendo fructos, a distincçâo<br />

nem sempre é possível, como <strong>de</strong>ixámos indicado na nota anterior. Da verda<strong>de</strong>ira<br />

M. Alcea, L., não vimos nenhum exemplar portuguez, nem nos<br />

consta que eila exista no nosso paiz; é possível que a M. Alcea, Brot.,<br />

corresponda á M. Morenii, em parte : mas, em gran<strong>de</strong> parle, abrange as<br />

outras espécies visinhas, segundo já asseverámos. A citação da M. Alcea<br />

que faz o sr. Carlos Machado (l. c.) refere­se ás indicações da Flora Lusitanica,<br />

cujos habitats transcreve.<br />

A forma mais frequente no paiz é a <strong>de</strong>scripla pelo sr. Willkomm, e<br />

representada na gravura <strong>de</strong> Reichenbach, e que por este motivo <strong>de</strong>nominámos<br />

Beichenbacliiana ; as nossas varieda<strong>de</strong>s γ e à parecem approximar­se<br />

mais da forma typica <strong>de</strong>scripta por Pollini.<br />

5. Malva Colmeroi, Wk., Pug., n.° 44; Wk. et Lge., I c,<br />

§ XI , '


lu<br />

pg. 577/ Laz. y Tubilla, /. c, pg. 420/ Wk., Must. Fl. Ilisp. \ pg. 400,<br />

tab. CXLVJI! Exsic. plur. in herb, claris. Wk..' M. moschata, Machado<br />

(pro parte), J. c., pg. 440?!<br />

Variât, bracteolis 2 vel 3, corollis majoribus aut minoribus. Formae<br />

principales a nobis observatae:<br />

a. minor, Lge., Pug., pg. 342; Wk. el Lge., I. c.! Wk., I. c.! M.<br />

laciniata, Brot., (certe pro maxima parle), l. c., pg. 274! Foliis<br />

omnibus profun<strong>de</strong> sectis, laeiniis anguste linearibus. Planta lypice<br />

gracilis, spithamaea (sed etiam saepe elatal). In seriebus<br />

M. moschatae et M. Morenii ad var. a. lacinialam et var. a. angustiseclam,<br />

respondit.<br />

β. genuína, nob.; M. Colmeroi, Wk. et Lge., I. c.! Wk., /. c. ! Foliis<br />

caulinis (superioribus) 3­sectis, segmentis lateralibus 2­partitis<br />

medio 3­partito, partitionibus obtuse lobatis et inaequaliter<br />

crenatis.<br />

γ. Mariziana, nob. M. Alcea, Brot, (eerie pro maxima parte), l. c.,<br />

pg. 275/ Foliis infimis et caulinaris inferioribus obiter lobatis<br />

cordato­rotundatis (saepe lobis basilaribus incumbentibus), grosse<br />

inciso­crenalis ; superioribus 3­sectis, lobis lateralibus 2­partilis<br />

medio saepissime subindiviso, omnibus pinnatifidis vel subpinnatifldis.<br />

In serie M. moschatœ ad var. inlermediam reffert.<br />

â\ Juressi, Mariz, Bol. Soc. Brot. VII (4890), pg. 456! Foliis palmatilobatis,<br />

inferioribus basi cordatis, superioribus cuneatis,<br />

segmentis lateralibus 2­lobis medio indiviso, lobis saepissime<br />

triangularibus inaequaliter inciso­crenatis. Planta typice elata,<br />

robusta, foliis magis petiolutis, magnis. Variât statura minore,<br />

foliis minus petiolatis et minoribus, plus minus lobatis. In seriebus<br />

M. moschatœ et M. Morenii ad var. geraniifoliam et<br />

var. confusam respondit.<br />

Hab. in Lusitânia boreali et media. — Fl. Jun. ad Sept. — Peren.<br />

a. minor, Lge. — Alemdouro littoral: Serra do Gerez, Caldas, Torgo<br />

(Dr. J. Henriques! D. M. L. Henriques! M. Ferreira! Moller ! A. <strong>de</strong> Figueiredo,<br />

in herb. P. Coutinho, n.º 4696!).—Beira littoral: arredores <strong>de</strong><br />

Coimbra, Santo Antonio dos ülivaes, Fonte do Gato (Moller!), (v. s.).<br />

β. genuína, nob. — Alemdouro littoral: Serra do Soajo, Valleirol (Mol­<br />

1<br />

M. Willkomm — Illuslrationes Florae Hispaniae Insularumque Balearium — Stuttgart,<br />

1890.


iih 1<br />

1er!); Serra do Gerez, Caldas, Penedo (Moller, Fl. Lush. Exsic, n.° 979!<br />

A. Tait! Capello e Torres!); Grijó, Gaya (Araujo e Castro!); arredores<br />

do Porto (Johnston!). — Beira central: Vizeu, Ton<strong>de</strong>lla (herb, da Univ.!).<br />

(v. s.).<br />

γ. Mariziana, nob. — Beira littoral: visinhanças <strong>de</strong> Coimbra, Cerca <strong>de</strong><br />

Santo Antonio dos Olivaes, Fonte do Gato (Moller!); Choupal (Dr. J. Henriques!<br />

Moller! A. <strong>de</strong> Carvalho, n.° 129, pro parte!).­—Beira central:<br />

Bussaco? (A. <strong>de</strong> Carvalho, n.° 129, pro parte!), (y. s.).<br />

Juressii, Mariz. — Alemdouro littoral: Serra do Gerez, margens do<br />

rio Caldo, Caldas (Moller, Soc. Brot., n.° 4339! Fl. Lusit. Exsic, n.º 980!<br />

Ε. <strong>de</strong> Mesquita!); Cabeceiras <strong>de</strong> Basto (Dr. J. Henriques!); prox. <strong>de</strong><br />

Braga, Monte do Crasto (A. <strong>de</strong> Sequeira!); Vizella (W. Lima! Α. V. <strong>de</strong><br />

Araujo!); Bougado (Padrão!); arredores do Porto (Johnston!). — Beira<br />

central: Caldas <strong>de</strong> S. Pedro do Sul (Moller!); Vizeu, Passos <strong>de</strong> Silgueiros;<br />

Nespereira (herb, da Univ.!). (v. s.).<br />

NOTA. — A segurança com que approximâmos a M. laciniata, Brot., e<br />

M. Alcea, Brot., d'esla M. Colmeroi, repousa principalmente nas indicações<br />

dos habitats marcados na Flora. A M. Colmeroi é abundante nos arredores<br />

<strong>de</strong> Coimbra, on<strong>de</strong> Brotero indica as suas espécies, e d'on<strong>de</strong> <strong>de</strong>certo particularmente<br />

as estudou.<br />

Advertimos, com propósito á distincção segura entre a M. Colmeroi e<br />

M. Morenii, que o carpophoro pyramidal d'esta ultima, quando na <strong>de</strong>ssecação<br />

é comprimido longitudinalmente, pô<strong>de</strong> apparentar um disco; por<br />

isso, nos exemplares <strong>de</strong> herbario, é indispensável examinar fructos <strong>de</strong>ssecados<br />

em diversas posições, ou mesmo fazel­os ferver, para restituir ao<br />

carpophoro a sua forma natural. Quando o exemplar não tem fructos, como<br />

já dissemos nas notas anteriores, a distincção fica muitas vezes critica.<br />

Dedicámos a nossa var. γ ao sr. dr. Mariz, que obsequiosamente nos<br />

communicou os esclarecimentos que acerca d'esta curiosa varieda<strong>de</strong> conimbricense<br />

lhe pedimos.<br />

Sect. III. Fasciculatae, DC, l. c, pg. 432!<br />

Flores axillares fasciculati (raro subsolitarii); bracteolae 3. Plantae annuae vel<br />

bieniies (raro perennes?), foliis cordatis, lobatis.<br />

6. liai va silvestris), L., Sp. Pl., pg. 969! Brot., I. c, pg. 273!<br />

Rchb., I. c, fig. 4840! Gren. et Godr., I. c, pg. 289! BOÍSS.,JF/. Orient.


116<br />

I 1 pg. 819! Machado, l. c, pg. 110! Wk. et Lge., I. c., pg. 578! Parlat.,<br />

Fl. Ital.* V, pg. 48! Laz. y Tubilla, I. c., pg. 421!<br />

Planta val<strong>de</strong> polymorpha. Variat:<br />

α. genuina.<br />

β. Mauriiiana, L. (pro sp.), l. c., pg. 970! Rchb., I. c., fig. 4839!<br />

Machado, l. c.! Bss., /. e.l Wk. el Lge., I. c.! Laz. y Tubilla,<br />

l. c.! M. silvestris, β. glabriuscula, Parlat., I. c., pg. 49! Ut<br />

vi<strong>de</strong>tur forma culta, glabrescens, foliis et petalis minus lobatis,<br />

corollis magis coloratis, ex solo fertiliore.<br />

γ. polymorpha. Parlat., /. c. ! Spec, plurima itálica ex herb. I. et B.<br />

Musaei Florentini! Spec, gallica ex herb. Horli Bolanici Monspessulani!<br />

(M. ambígua, Guss., el M. polymorpha, Guss., fi<strong>de</strong><br />

Parlât.). An M. Mauritiana, Brot., Phyl. Lusit. II s, pg. 223,<br />

tab. 179?! Variât, carpidiis tomentosis (forma Pariatori <strong>de</strong>scripta,<br />

rar. eriocarpa, Bss.!) vel glabris! Caulibus <strong>de</strong>bilibus, stellato­tomentosis<br />

(ut pedunculis) vel etiam hirsutis, pilis longis immixtis;<br />

foliis majoribus vel minoribus (saepe parvis), parce vel<br />

val<strong>de</strong> lobatis, rotundatis vel saepe (praecipue superioribus) lobo<br />

medio majore; (loribus subsolitariis, 2­3 vel plurimis fasciculatis;<br />

pedunculis folio majoribus, raro brevioribus. Inter « et γ<br />

formas intermedias observavimus.<br />

Hab. in ru<strong>de</strong>ratis, ad sepes, in arvis cullis et incultis: α in Lusitania<br />

boreali et media; ß. verosimiliter culta et subsporitanea, sed infrequens;<br />

γ. in Lusitania media et australi. — Fl. Apr. ad Sept. — Ann. vel bien,<br />

(vel perennis?).<br />

a. genuina. — Alemdouro littoral: Cabeceiras <strong>de</strong> Basto (D. M. L. Henriques!).—<br />

Alemdouro transmontano: arredores do Vimioso, S. Martinho<br />

(Mariz!); Bragança (P. Coutinho, n.° 1698! Mariz!). — Beira transmontana:<br />

Trancoso; Guarda (herb, da Univ.!). — Beira central: Vizeu, margens<br />

do rio Dão; Nespereira (herb, da Univ.!).— Beira littoral: Quinta<br />

das Maias (M. Ferreira!).—Centro littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa, Sant'Anna<br />

(R. da Cunha!). — Alemtejo littoral: Val <strong>de</strong> Zebro (Welw.!). (v. v.).<br />

β. Mauritiana, L. — Centro littoral: cultiv. no Jardim Bot. da Eschola<br />

Ed. Boissier — Flora Orientalis, I — Genevae, 1867.<br />

F. Parlatore — Flora Italiana, V— Firenze, 1872.<br />

F. A. Brotero — Phytopraphia Lusitanica, II— Olisipone, 1827.<br />

1<br />

2<br />

3


117<br />

Polyt., c no Jardim do Inst. Agrícola on<strong>de</strong> é siibspontanea (P. Coutinho!).<br />

(y. v.).<br />

γ. polymorpha., Parlât.—Beira Iransmoniana: Lamego (P. Coutinho,<br />

n.º 16991), Castello Mendo, Moita do Carvalho; arredores <strong>de</strong> Castello<br />

Bom; Mido, Lameiras; Almeida, Portas da Cruz (R. da Cunha!); Linhares<br />

(M. Ferreira!).—­Centro littoral: Valle <strong>de</strong> Santarém, Alhandra (B. da<br />

Cunha!); arredores <strong>de</strong> Lisboa: Tapada d'Ajuda; Bellas (J. Daveau!); Dafundo<br />

(R. da Cunha!); praia da Junqueira e <strong>de</strong> Belém (P. Coutinho, n.°<br />

1700!).—Allo Alemtejo: Povoa e Meadas, Malabrigo; Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>,<br />

Prado (R. da Cunha!); Portalegre, Outeiro da Forca (Moller! R. da Cunha!).—Algarve:<br />

Faro (Wehv., n.° 497/ Moller! A. Guimarães!), (v. v.).<br />

NOTA.—Entre a var. a. genùina e a var. γ. polymorpha vimos exemplares<br />

<strong>de</strong> passagem: com a forma das folhas, o comprimento relativo dos<br />

pedúnculos, as flores numerosas e os fructos glabros, como a primeira varieda<strong>de</strong>;<br />

mas, tendo jã, como a segunda, tomento estrellado baixo e adhérente,<br />

sobretudo nos pedúnculos, embora misturado com pellos simples.<br />

As formas da var. polymorpha com fructos glabros (que não são citadas<br />

por Parlatore) passam insensivelmente ás formas com fructos tomentosos;<br />

existem mesmo exemplares em que os fructos são mais ou menos tomentosos<br />

em novos, e glabros em adultos. A forma com as folhas pequenas,<br />

agudamente lobadas e o lóbulo medio maior, com flores pouco numerosas<br />

em cada axilla (ás vezes solitárias) e os pedúnculos maiores do que as folhas<br />

(M. ambígua, Guss. in Wk. et Lge.!, Gren. et Godr.!, etc.), é muito<br />

característica, mas também apresenta numerosos intermédios para as formas<br />

mais próximas da var. genuína; como as formas completa e unicamente<br />

vestidas <strong>de</strong> tomento estrellado passam gradualmente para as formas<br />

hirsutas, em que á mistura com este tomento existem longos pellos simples.<br />

A var. Mauritiana, pelo que vimos e segundo as informações que po<strong>de</strong>mos<br />

obter, apenas se encontra entre nós cultivada, ou subespontanea,<br />

fugida das culturas. Como acima dizemos, inclinamo­nos muito a suppôr<br />

que ella é uma simples forma cultural, em que a fertilida<strong>de</strong> e a maior<br />

humida<strong>de</strong> do terreno diminuíram a fundura dos recortes das folhas e das<br />

pétalas, supprimiram os pellos e carregaram a côr das corollas.<br />

Quanto á M. Mauriiiana, Brot., parece­nos mais provável que se <strong>de</strong>va<br />

referir á var. polymorpha, Parlât.<br />

7. liai va Nicaecnsis, All., Fl. Ped. II\ pg. 40! Rchb., I. c.,<br />

fig. 4838 (sed carpidia matura diversa)! Gren. et Godr., I. c, pg. 290!<br />

1<br />

Caroli Allioni — Flora Pe<strong>de</strong>montana, 1785'.


118<br />

Machado, /. c, pg. 4144 Wk. et Lge., I. c, pg. 578 ! Laz. y Tubilla, l. c.,<br />

pg. 422! M. rotundifolia, Brot., (non L.), Fl. Lush. II, pg. 21'5l<br />

Variât carpellis glabris vel tomentosis; petalis coerulescentibus vel albis;<br />

caulibus plus minus scabris, tuberculato­pilosis. Forma «caulibus pilis rigidis<br />

bulbosis patentibus exasperalis val<strong>de</strong> tuberculatis» M. slrigulosam,<br />

Welw., in herb., constituit.<br />

Hab. in ru<strong>de</strong>ratis, ad vias, muros, hortos, in Lusitânia media el boreali.<br />

— Fl. Apr. ad Sept.—Ann.<br />

Beira transmontana: S. Pedro da Cova (Ε. Schmitz, n.º 29!). — Beira<br />

central: Celorico (herb, da Univ. !). — Beira meridional: Alcai<strong>de</strong>, prox. <strong>de</strong><br />

Catraia (R. da Cunha). — Beira littoral: pinhal do Urso (herb, da Univ.!).<br />

— Centro littoral: Santa Quitéria <strong>de</strong> Meca (Moller!); prox. a Santarém<br />

(Welw.!); Caldas da Rainha, Copa (R. da Cunha!;; entre a Povoa c Sacavém<br />

(Welw.!); arredores <strong>de</strong> Lisboa (P. Coutinho, n.° '/707.'); Bellas,<br />

Tapada <strong>de</strong> Queluz (J. Daveau!); Pedroiços (W r elw., sub M. silvestris!);<br />

Junqueira, Praia <strong>de</strong> Belém (P. Coutinho, n.° 1702!): Ajuda (Welw., sub<br />

M. strigulosa I) ; Cruz da Oliveira (R. da Cunha!); Lumiar (Welw., sub<br />

M. rotundifoliai); Capari<strong>de</strong>, prox. a Cascaes (P. Coutinho!). — Alemtejo<br />

littoral: Almada (J. Daveau! P. Coutinho, n.° 17031 Moller!); Cezimbra<br />

(J. Daveau!). — Allo Alemtejo: Serra d'Ossa, prox. <strong>de</strong> Extremoz (J. Daveau!).—Baixas<br />

do Guadiana: Beja, Senhora do Carmo (R. da Cunha!);<br />

Salsa, prox. <strong>de</strong> Serpa (C. <strong>de</strong> Ficalho e J. Daveau!); entre Ourique e<br />

Castro Ver<strong>de</strong> (Moller!).—Algarve: Monchique (Welw., n.° 1531). (v. v.).<br />

NOTA. — A <strong>de</strong>scripçâo da M. rotundifolia dada por Brolero concorda<br />

muito melhor com a M. Nicaeensis do que com a M. vulgaris, Fries, (M.<br />

rotundifolia, L., pro parle); ora não sendo crivei que o nosso illustre botânico<br />

confundisse sob a mesma <strong>de</strong>nominação eslas duas espécies tão distinctas,<br />

sendo a M. Nicaeensis mais frequente no paiz, e não lendo sido<br />

encontrada a M. vulgaris nem nos arredores <strong>de</strong> Lisboa nem nos <strong>de</strong> Coimbra,<br />

pontos indicados na Flora Lusitanica, parece muito mais verosímil<br />

referir a espécie <strong>broteriana</strong> à M. Nicaeensis, como nós o fazemos.<br />

É muito curioso notar que Welwitsch não conhecia a M. Nicaeensis;<br />

d'ahi as suas hesitações quando encontrava algum exemplar. Mostra o seu<br />

herbario, que primeiro a confundiu com a M. silvestris (1841); <strong>de</strong>pois<br />

(1842), constiluiu, com um exemplar sem indicação <strong>de</strong> localida<strong>de</strong>, unia<br />

nova espécie que appellidou M. intermedia (inter borealem. cl rulundifoliam) ;<br />

em 1846, <strong>de</strong>terminou em duvida uma forma menos pubescente como M.<br />

rotundifolia; em 1847, referiu um outro exemplar novamente à M. silvestris,<br />

var.; em 1848, <strong>de</strong>poz no herbario um novo exemplar que não <strong>de</strong>terminou;<br />

finalmente, em 18Í­9, formou com exemplares <strong>de</strong> caule forte­


119<br />

mente tuberculoso uma nova especie, a que <strong>de</strong>u o nome <strong>de</strong> M. strigulosa,<br />

accrescentando : — «species vi<strong>de</strong>tur inter M. silvestrem et rotundi foliam<br />

intermedia, »<br />

8. Malva vulgaris. Fries, Νου. Fl. Suec., pg. 219; Rchb., I. c.,<br />

fig. 4836! Wk. et Lge., l. c, pg. 579! Laz. y Tubilla, l. c., pg. 423!<br />

M. rotundifolia, L. (pro parte), l. c., pg. 969! M. rotundifolia, Gren. et<br />

Godr., I. c., pg. 290! M. rotundifolia, Machado (emend, habit.), l. c.,<br />

pg. 111!<br />

Variat, foliis plus minus saepe vix lobatis, plus minus saepe val<strong>de</strong> pilosopubescentibus<br />

(ut caulibus).<br />

Hab. in ru<strong>de</strong>ralis, herbidis, ad vias, praecipue in Lusitânia boreali, rarior<br />

in Lusitânia media. — Fl. Maj. ad Sept. — Ann.<br />

Alemdouro littoral: Serra do Soajo, Senhora da Peneda, Povoação (Moller,<br />

Fl. Lusil. Exsic., n.° 981!). — Alemdouro transmontano: Bragança<br />

(P. Coutinho, n.° 1704!); arredores <strong>de</strong> Moncorvo, Assureira (Mariz!).—<br />

Beira transmontana: Guarda (M. Ferreira!); Villar Formoso, Valle <strong>de</strong><br />

Picão (herb, da Univ.! R. da Cunha!). — Beira central: Vizeu, Passos <strong>de</strong><br />

Silgueiros (herb, da Univ.!); Serra da Estrella, Senhora do Desterro (M.<br />

Ferreira !). — Beira meridional: Idanha a Nova, Tourinhas (R. da Cunha !).<br />

— Centro littoral: Santarem, Caes da Ribeira (R. da Cunha!), (υ. υ.).<br />

NOTA. — A M. rotundifolia, L., foi dividida em duas especies admittidas<br />

pelos mo<strong>de</strong>rnos botanicos — M. vulgaris, Fries e M. borealis, Wallmann.<br />

—'Esta ultima (Rchb., I. c, fig. 4835!) distingue­se perfeitamente da<br />

primeira, em ter os carpellos reticulados e não lisos, etc.; é especie propria<br />

às regiões boreaes da Europa e da Asia.<br />

O sr. C. Machado refere no seu Catalogo a M. Nicaeensis, e <strong>de</strong>certo a<br />

sua M. rotundifolia só po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificada com esta M. vulgaris, Fries ;<br />

mas, <strong>de</strong>termina­Ihe como habitat todo o Portugal, o que julgámos não ser<br />

exacto, pois que não tem sido encontrada no sul.<br />

9. Malva parviflora, L., Sp. Pl., pg. 969! Gren. et Godr.,<br />

l. c, pg. 291! Wk. et Lge., l. c, pg.579! Laz. y Tubilla, l. c, pg. 424!<br />

Machado, l. c, pg. 111 !<br />

a. genuina. Variat carpidiis glabris vel tomentosis, floribus (<strong>de</strong>nse<br />

glomeratis) plus minus numerosis.<br />

β. microcarpa, Desf. (pro sp.), Cal. ed. 1, pg. 144; Rchb., I. c,<br />

fig. 48331 Gren. et Godr., I. cl Wk. et Lge., l. c! Laz. y<br />

Tubilla, l. c, ! Exsic. ex Gallia a claris, Barrandon communi­


120<br />

cala! Differt a forma typica lloribus minus numerosis, pedunculis<br />

longioribus, fructibus minoribus, et praecipuc calicibus<br />

minus accrescentibus, non coloratis nec subscariosis, partim auctis,<br />

laeiniis solum patulis. Ex pluribus auctoribus tubus staminiferus<br />

glabrus in M. parviflora et pilosus in M. microcarpa,<br />

sed, ut observavimus, hoc caracter inconstans!<br />

Hab. in ru<strong>de</strong>ratis et hortis regione media et australi. — Fl. Maj. ad<br />

Aug. — Ann.<br />

a. genuína.— Centro littoral: Junqueira, Belém (P. Coutinho, n.° 1705 /).<br />

— Alemtejo littoral: prox. a Vendas (Welw.!). — Baixas do Guadiana:<br />

entre Garvâo e Panoias (J. Daveau!). (v. v.).<br />

β. microcarpa. — Beira meridional: Castello Branco, S. Martinho (H.<br />

da Cunha!). — Centro lilloral: prox. a Cascaes ; Capari<strong>de</strong> (P. Coutinho,<br />

n.° 1706!). — Alemtejo littoral: Almada (J. Daveau!). (v. v.).<br />

NOTA. — O sr. C. Machado cita a M. parviflora do Algarve, das proximida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> Tavira (exsic., n.° 4357); como não po<strong>de</strong>mos ver este exemplar,<br />

e entre a synonymia o sr. Machado cila Cavanilles, Diss. Il, tab. 26,<br />

f. I, e Reichenbach, le. FL Germ., fig. 4833, <strong>de</strong>vendo correspon<strong>de</strong>r a<br />

primeira citação á M. parviflora, typica, e a segunda á M. microcarpa,<br />

Desf., fica­nos em duvida a qual das duas varieda<strong>de</strong>s pertence o exemplar<br />

algarvio.<br />

III. Lavatera, L., Gen. Pl., n.° 842!<br />

Carpophorum apice conicum (Sect. I. Eulavatera, Parlât.) 2<br />

* Carpophorum apice in discum orbicularem, latum, expansum (Sect. II. Slegia, DC).<br />

Planta annua 6<br />

2<br />

(Carpophorum vix exsertum; flores axillares fasciculati 3<br />

(Carpophorum val<strong>de</strong> exsertum. Plantae fructicosae ΰ<br />

Epicalix val<strong>de</strong> acereseens calicem fructiferum longe superans. Fruticosa.<br />

L. arbórea, L.<br />

Ι Arborescens, ad 2-3 met. altitudinem; foliis stellato-pubescentibus.<br />

a. genuína.<br />

I Statura val<strong>de</strong> minor, saepe 3 <strong>de</strong>c. tanlum; foliis stellato-velutinis.<br />

β. Bcrlengensís, nol.<br />

Epicalix calicem fructiferum non superans. Annuae vel biennes 4


121<br />

Carpidia dorso plana val<strong>de</strong> rugulosa, marginibus elevatis eristato­<strong>de</strong>nticulatis ;<br />

stipulae persistentes; fructus breviter pedunculati, pedunculis subcrassis, glonierati;<br />

calices fructiferi <strong>de</strong>ntibus adpressis, frucium omnino occultantes.<br />

L. Davœi, nob.<br />

Carpidia dorso rotundata laevia vel tenuissime rugulosa, marginibus non elevatis;<br />

stipulae caducae; pedunculi non erassi L. Cretica, L.<br />

Flores axillares fasciculati, val<strong>de</strong> pedunculati; stipulae magnae, ovatae, foliaceae;<br />

folia cordato­orbiculata, inf. integra, sup. obsolete 3­lobata; carpidia laevia, testacea,<br />

glabra, dorso rotundata L. triloba, L.<br />

Flores axillares solitarii, brevissime pedunculati; folia inferiora cordato 5­3­lobata,<br />

superiora hastata vel elliptico­elongata; carpidia dorso plana, laevia, tomentella,<br />

luteseencia L. Olbia, L.<br />

Caules, ut folia, stellato­subpulverulenti, calicis stellato­tomentosi; folia saepissime<br />

unieoloria, canescentia a. genuína, Gr. Godr.<br />

Caules apicem versus hirsuti vel lanati; pedunculi et calicis longe lanatohirsuti;<br />

folia saepissime.discoloria, supra virescentia, subtus canescentia.<br />

ß. hispida, Gr. Godr.<br />

(Discus carpophori carpidia omnino occultans; carpidia glabra, <strong>de</strong>mum nigricantia,<br />

val<strong>de</strong> rugosa L. trimestris, L.<br />

Epicalix calice florifero subduplo brevior; pedunculi solitarii folio aequantes<br />

vel superantes, raro breviores (et tune petiolo longiores) a. genuína.<br />

Epicalix calice florifero parum brevior; pedunculi interdum geminii folio et<br />

saepissime petiolo breviores ß. pseudotrimestris (pro sp.), Rouy.<br />

Sect. I. Eulavatera, Parlât., I. c, pg. 66!<br />

Carpophorum eonicum, plus minus (saepe vix) exsertum.<br />

1. Lavatera. arbórea, L , Sp. Pl., pg. 912! Brot, Fl. Lusit.<br />

H, pg. 277/ Gren. et Godr., I. c, pg. 292! Machado, l. c, pg. 110!<br />

Wk. et Lge., I. c., pg. 580! Laz. y Tubilla, l. c., pg. 404!<br />

a., genuína. Saepe arborescens, ad 2­3 met. altitudinem, plus minus<br />

stellato­pubescens. Variât carpidiis glabris et tomentosis.<br />

β. Berlengensis, nob. Statura val<strong>de</strong> minor, 3 <strong>de</strong>c. tantum; calicibus<br />

et praecipue foliis val<strong>de</strong> stellato­velutinis ; carpidiis tomentosis.<br />

Hab. α ut vi<strong>de</strong>tur non frequens, in Lusitânia boreali et media ; β ad<br />

insulas Berlengas et Farilhôes.—Fl. Maj. ad Aug.—Fruticosa,


122<br />

«. genuína. — Alemdouro littoral: Villa do Con<strong>de</strong> (Casimiro Barbosa,<br />

Soc. Brot., n.° 956!); acima do Porto (Welw.!). — Alemdouro transmontano:<br />

margens do Douro, principalmente (mas rara) entre o Tâmega e o<br />

Mosteiro das Penduradas (Brotero). — Beira central: Lobão, prox. a Ton<strong>de</strong>lla<br />

(Moller!). — Centro littoral: Lumiar (Welw.!). (v­. s.).<br />

β. Berlengensis, nob. — Centro littoral: abundante nas Berlengas, e sobretudo<br />

nos Farilhões (J. Daveau !). (y. s.).<br />

2. Lavatera IlavuM. nob. (L. arbórea, Daveau, exsic. n.° 42991<br />

non L.).<br />

Radix annua vel biennis, tenuiler ramosa; caulis erectus 16­110 cent,<br />

altitudine, 2­25 mill, diâmetro, simplex vel ramosos, parum striatus, stellato­tomentosus<br />

praecipue ad apicem, saepe fere a basi floriferus; folia petiolata,<br />

superiora petiolo limbum subaequante, stellato­tomentosa ; inferiora<br />

(fructificatione jam <strong>de</strong>lapsa) limbo cordato­orbiculato obiter 7­lobato, lobis<br />

rotundatis crenato­<strong>de</strong>ntatis, media et superiora limbo subcordalo­ovato<br />

magis lobato, plicato, lobis quiriquc subacutiusculis crenato­serratis ; sti—<br />

pidae parvae, ciliatae, persistentes; llores axillares 2­5, raro solitarii,<br />

parvi, breviter pedunculati, pedunculis tomentosis; epicalicis segmenta ad<br />

anlhesin calice paulo breviora, oblonga vel subovata, apice obtusa vel breviter<br />

apiculata, <strong>de</strong>nse stellato­villosa et ciliata; calices stellato­villosi, <strong>de</strong>ntibus<br />

triangulari­ovatis, mucronatis, ciliatis ; corollae roseo­violaceae basi<br />

et venis saturatiores, calice subtriplo majores, petalis obiongis 8­15 mill,<br />

longis dimidioque latis, in unguem parce ciliolatum attenuatis, apice emarginatis;<br />

tubus staminiferus ad medium parce pilosus; fructus e floribus<br />

axillaribus saepissime in <strong>de</strong>nsa glomerula congesti cum iis ramulo párvulo ex<br />

ea<strong>de</strong>m axilla orto; pedunculi fructiferi suberassi, val<strong>de</strong> lomentosi, diâmetro<br />

calice breviores vel maxime subaequantes ; calices fructiferi val<strong>de</strong> acerescentes,<br />

epicalicem val<strong>de</strong> superantes, <strong>de</strong>mum subscariosi, reticulati, <strong>de</strong>ntibus<br />

ad carpidia adpressis, fructum omnino occultantibus ; carpidia testacea<br />

7­10, parce pubescentia, marginibus elevato­cristata sub<strong>de</strong>nticulata, faciebus<br />

llabellato­rugosa, dorso plano subconvexa irregulariter reticulato­rugosa;<br />

carpophorum parvum, conicum, carpidiis maturis non vel vix attingens; semines<br />

nitidi, reniformi­rotundati.<br />

A L. mauritanica, Durieu val<strong>de</strong> affinis; differt autem stalura saepe<br />

aliena (caulis, in L. mauritanica, uni vel bipedalis); pubescencia minore;<br />

pedunculis fructiferis crassioribus et minoribus (vix calices subaequantibus,<br />

1<br />

P. Duchartre — Revue Botanique, 2.° année — Puns, 1846­1817., pg. 4,'!G !<br />

Bory rte St. Vincent et Durieu <strong>de</strong> Mainsorineuve — Exploration Scientifique <strong>de</strong> l'Aiencrie<br />

pendant les années <strong>de</strong> 1840­1S41­1842 — At lus — Paris, 1830. Pl. 69, ßg.1|


123<br />

dum in L. mauritanica saepe 2­plo longioribus); fructibus <strong>de</strong>nse glomeratis;<br />

epicalicis segmentis latioribus, obtusioribus et minoribus; calicibus<br />

fructiferis val<strong>de</strong> accrescenlibus, <strong>de</strong>ntibus ovato­triangularibus (nec triangularibus<br />

acutiusculis), fructum omnino occultantibus (nec eumque non totum<br />

sed medio libero tegentibus); carpidiis minoribus, testaceis, minus<br />

pubescentibus et dorso planioribus.<br />

Hab. in Lusitânia australi ab oris maritimis: 11ha do Pecegueiro (J. Daveau<br />

[1886] ! FL Cayeux [4893] !); Cabo <strong>de</strong> Sines (J. Daveau [4880] !);<br />

Porto Covo inter Villa Nova <strong>de</strong> Milfontes et Sines (H. Cayeux [4893\l);<br />

Cabo <strong>de</strong> S. Vicente (J. Daveau [4886], n.° 1299!). — Fl. Mart.; cum 11.<br />

et fruct. in Apr. (y. s.). — Ann. vel biennis.<br />

NOTA.—A L. mauritanica, Dur., é uma espécie da Argelia, on<strong>de</strong> tem<br />

habitat littoral, e ainda não foi encontrada na Europa. A nossa planta parece­nos<br />

suficientemente dislincta para <strong>de</strong>ver constituir uma espécie nova.<br />

Dedicamol­a gostosamente ao nosso amigo Jules Daveau, que não só colheu<br />

os primeiros exemplares, como também nos forneceu esclarecimentos indispensáveis,<br />

e um exemplar da espécie <strong>de</strong> Durieu, do qual <strong>de</strong>senhámos<br />

ura fructo na figura junta, para mais fácil comparação entre as duas<br />

plantas.<br />

3. Lavatera Crctica, L., Sp. Pl., pg. 979! Gren. et Godr.,<br />

I. c, pg. 292! Machado, l. c, pg. 4 10! Wk. et Lge., I. c, pg. 584 ! Laz.<br />

y Tubilla, l. c, pg. 404! Lavatera silvestris, Brot., Fl. Lusil. 1J, pg. 277,<br />

et Phyt. Lusit. 11, pg. 225, tab. 479, fig. 2!<br />

Variât, in siccis, caulibus parvis adscen<strong>de</strong>ntibiis, et, in pinguis, elatis,<br />

ad hominis fere altitudinem, ereclis, plus minus saepe val<strong>de</strong> ramosis; pubescentia<br />

stellato­puberula, stellato­hirta vel raro stellato­subvelutina ; foliis<br />

plus minus lobatis, lobis plus minus acutis, raro in speciminibus parvis,<br />

ex siccis, plerumque reniformis subindivisis, crenato­<strong>de</strong>ntatis ; floribus majoribus<br />

vel minoribus, plus minus coloratis; segmentis epicalicis plus minus<br />

longis (semper calice brevioribus), 3 rarissime 2; fructibus (dorso convexis)<br />

magis minusve rugulosis, glabris vel tomentellis.<br />

Hab. ad sepes, vias, in cultis et incultis, frequentíssima in Lusitânia<br />

media et australi, rara in boreali. — Fl. Apr. ad Jul. — Bien.<br />

Alemdouro littoral: Valença, esplanada; Vianna do Castello, prox. do<br />

rio Lima (R. da Cunhal). — Beira central: Bussaco (Loureiro!); Venda<br />

da Serra (herb, da Univ.!). — Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Coimbra, Arregaça,<br />

Cellas, Cerca <strong>de</strong> S. Bento, Sette Fontes, Quinta das Maias, Santa<br />

Clara, Penedo da Meditação (Moller, Soc. Brot., n.º 1540! Fl. Lusit. Exsic,<br />

n.º 778! Μ· Ferreira! Champlimaud! F. Vieira!); Figueira da Foz


124<br />

(Loureiro!); Pombal (Moller!). — Centro littoral: Torres Novas, Casas<br />

Altas (R. da Cunha!); Caldas da Rainha (J. Daveau!); Ilhas Berlengas e<br />

Farilhões (J. Daveau, n.º 75!); Cartaxo (herb, da Univ.!); Alhandra; Lezíria<br />

d'Azambuja. Valle d'Alqueidão (R. da Cunha!); arredores <strong>de</strong> Lisboa,<br />

Ajuda, Tapada d'Ajuda (Welw. ! J. Daveau, n.° 262!); Algés (D. Sophia<br />

R. da Silva!); Alcantara; Cascaes, Capari<strong>de</strong> (P. Coutinho, n. 05 7707 e<br />

7705/); Cintra (Welw.!). — Alemtejo littoral: Trafaria (J. Daveau!); Almada<br />

(Moller!); Ilha do Pecegueiro (J. Daveau!). — Baixas do Sorraia:<br />

Montargil (Cortezão!); entre o Barreiro e Coina (J. Daveau, n.º 1003!).<br />

— Alto Alemtejo: Povoa e Meadas, Malabrigo; Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>, Prado;<br />

Marvão, Quinta Nova (R. da Cunha!); Portalegre, Casa Alta (J Daveau!<br />

R. da Cunha!); Elvas (Moller!); Serra d'Ossa, Al<strong>de</strong>ia da Serra (Moller!<br />

J. Daveau!). — Baixas do Guadiana: Beja, Valle d'Aguilhao (R. da Cunha!);<br />

Cazevel (Moller!); entre Carvão e Panoias (J. Daveau!); entre Ourique<br />

e Castro Ver<strong>de</strong>; Mértola (Moller!). — Algarve: Villa Real <strong>de</strong> Santo<br />

Antonio (J. Daveau! Moller!); Faro e seus arredores (Welw., n.° 730!<br />

A. Guimarães!), (v. v.).<br />

4. Lavatera triloba, L., Sp. Pl., pg. 972! Brot., Fl. Lusit.<br />

II, pg. 276! Wk. et Lge., l. c, pg. 582! Laz. y Tubilla, c., pg. 402!<br />

Machado, I. c. (fi<strong>de</strong> Brotero), pg. 110!<br />

Hab. ad pagos circa Tavira in Algarbiis (Brotero). — Fl. Jun. Jul.—<br />

Frutex. (n. v.).<br />

NOTA. — Esta especie não tornou a ser encontrada em Portugal, <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> Brotero; sobre ella chamamos a attenção dos botanicos que herborisarem<br />

no Algarve.<br />

5. Lavatera Olbia. L., Sp. Pl., pg. 972! Gren. et Godr., I. c.,<br />

pg. 2921 Machado, l. c, pg. 109! Wk. et Lge., l. c, pg. 581! Laz. y Tubilla,<br />

l. c., pg. 403!<br />

a. genuína, Gr. Godr., I. c.! Rchb., I. c., fig. 4855! Wk. et Lge.,<br />

I. cl Laz. y Tubilla, l. c! Tota planta stellato­adpressa, subpulverulenta,<br />

foliis saepissime unicoloribus. Folia, in speciminibus<br />

lusitanicis a nobis observatis, inferiora plus minus lobata,<br />

summa (floralia) hastata ; inllorescentia semper laxiflora.<br />

β. hispida (Desf.), Gren. el Godr., I. cl Wk. el Lge., l. c! Laz. y<br />

Tubilla, l. c! L. hispida, Desf., l. c, pg. 148, tab. 171! L.<br />

Olbia, Brot., l. c, pg. 276! Calices et rami apicem versus lanalo­hirsuti,<br />

pilis fasciculatis; foliis saepissime discoloribus, su­


128<br />

pra plus minus virentibus, subtus canescenlibus. Variât, apud<br />

nos, foliis superioribus (floralibus) hastatis vel obiongis crisposerratis,<br />

plus minus petiolatis; stipulis majoribus vel minoribus;<br />

inflorescentia laxa vel <strong>de</strong>nsa; petalis calice 2­4­pIo longioribus.<br />

Inter α et β formas sensim gradatas observavimus.<br />

Hab. in Lusitânia media et australi, β ut vi<strong>de</strong>tur paulo magis frequens.<br />

— Fl. Maj. ad Sept. — Frutex vel suffrutex.<br />

α. genuína, Gr. Godr. — Centro littoral: Óbidos, Montejunto, Alhandra<br />

(J. Daveau!); Villa Franca, Monte da Torre (R. da Cunha!); Tapada <strong>de</strong><br />

Queluz (Oliveira David, Fl. Lusil. Exsic., n.° 4154! Soc. Brot., n.° 119!<br />

J. Daveau!); Bellas, Quinta do Marquez (R. da Cunha!).—Algarve: Silves<br />

(Moller!), (υ. s.).<br />

β. hispida, Gr. Godr. — Beira littoral: Coimbra, Quinta da Copeira<br />

(M. Ferreira!). — Centro littoral: S. Martinho (J. Daveau!); Montejunto,<br />

Monte Gil, prox. a Olhalvo, Alemquer (Moller!); Cascaes, Cintra (Welw.!<br />

Mendia!). — Alemtejo littoral: Serra da Arrábida (W^elw. !) ; Setúbal,<br />

Quinta da Commenda (Moller!). — Algai've: Monchique, nos castanhaes<br />

(Moller! Welw , n.° 82!); Serra da Picota, nos castanhaes (J. Bran<strong>de</strong>iro!<br />

(Welw., n.° 8!!); prox. a Olhão (Welw , n.° 269!). (v. v. cul.).<br />

NOTA.— O facto das folhas serem unicolores ou discolores (isto é, esbranquiçadas<br />

em ambas as paginas, ou só esbranquiçadas na inferior e<br />

ver<strong>de</strong>s na superior), <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da quantida<strong>de</strong> do tomento, e uma e outra<br />

modificação se encontram nas varieda<strong>de</strong>s acima referidas; todavia, como<br />

o tomento estrellado. adhérente, subpulverulento, da var. α é <strong>de</strong> ordinário<br />

mais abundante do que o da var. β, por isso as folhas são na primeira<br />

com mais frequência unicolores. É <strong>de</strong> advertir que a var. β só tem no cimo<br />

os longos pellos estrellados que a tornam eriçada, na parle restante apresenta<br />

pellos curtos, que habitualmente caem com a eda<strong>de</strong>, ficando a planta<br />

n'essa região glabrescenle.<br />

A forma da var. β <strong>de</strong>nsiflora e com as folhas lloraes estreitas, pequenas<br />

e não lobadas, é muito característica ; parece <strong>de</strong>ver ser o typo da varieda<strong>de</strong>,<br />

pois que a estampa <strong>de</strong> Desfontaines lhe correspon<strong>de</strong> bem. Lembraria<br />

approximal­a da problemática L. Lusitanica, L., com a qual condiz —<br />

«cai<strong>de</strong> fruticoso, racemis terminalibusy> — se não se afastasse tanto pelas<br />

folhas que não são — «septemangularibus, plicalis.D


126<br />

Seel. II. Stegia, DC, Fl. <strong>de</strong> Fr. IV, pg. 835!<br />

Carpophorum apice in discum amplum orbicularem expansum.<br />

6. Lavatera trimestris, L., Sp. Pl., pg. 974! Brot., FL<br />

Lusit. II, pg. 2781 Kchb., /. c., fig. 4852! Gren. et Godr., /. c., pg. 294!<br />

Machado, /. c., pg. 109! Wk. et Lge., I. c., pg. 583! Laz. y Tubilla, l. c,<br />

pg. 408!<br />

a. genuína. Dentibus calicis flori feri epicalice subduplo longioribus;<br />

pedunculis solilaris (rarissime binis e evolutione serotina alterio<br />

llore axillare!) folio saepissime majoribus aut aequantibus, raro<br />

. brevioribus (et tunc petiolo longioribus).<br />

Statura val<strong>de</strong> variabili ; caulibus simplieibus vel ramosis (saepissime<br />

a basi); foliis cordato­rotundatis, cordato­ovalis vel<br />

cordato­sublanceolatis, plus minus lobatis (raro indivisis), lobis<br />

obtusatis vel acutiusculis, subglabralis (forma typica linneana :<br />

apud nos raríssima) vel plus minus hirtis pubescentibusve, raro<br />

subvelutinis ; floribus majoribus aut minoribus, plus minus coloralis,<br />

inlense vel palli<strong>de</strong> roseis; epicalice margine integro vel<br />

plus minus <strong>de</strong>ntato; <strong>de</strong>ntibus calicinis lanceolatis plus minus latis.<br />

Forma subvelutina, caule basi simplice apice parum ramosum,<br />

epicalice margine integro, L. moschalam, Miergues (planta adhuc<br />

argelina, et apud nos, fi<strong>de</strong> ciar. Bouy, nunc enumerata), constituit<br />

; sed ii characteres inconstantes : formas eo<strong>de</strong>m tomento,<br />

caulibus a basi ramosis et epicalice <strong>de</strong>ntato vidimus, et inter<br />

formas extremas glabratas et velutinas omnes intermédias gradatas<br />

notavimus.<br />

ß. pseudo­trimestris [pro sp.), Rouy, in litt.!*. Dentibus calicis floriferi<br />

epicalice paulo longioribus; pedunculis plerumque binis (ut<br />

vidimus, solitaries, raro binis !), petiolo brevioribus (saepissime<br />

sensim longioribus, sed semper folio val<strong>de</strong> brevioribus !). Planta<br />

typica quam α minor, foliis caulinaribus inferioribus orbicularicordatis<br />

parce vel non lobato­angulatis, lloribus minoribus ; sed,<br />

ex speeiminibus loco clássico lectis et in characteribus princi­<br />

1 Lavatera pseudo­trimestris, Rouy (sp. nov.). Espèce annuelle <strong>de</strong> la section Stegia,<br />

DC, à classer à coté du L. trimestris, L., dont il a les caractères généraux et le


127<br />

palibus concorrJanlibus, saepe etiam elala, foliis lobato­angulatis,<br />

lloribus a paulo minoribus. Dentibus ealicinis formas diversas a<br />

claris. Rouy enumeratas baud constantes vi<strong>de</strong>ntur. Inter α et β<br />

specimina ambígua observavimus, et longiludine epicalicis et<br />

longitudine pedunculi in ea<strong>de</strong>m planta saepe variant.<br />

Hab. in Lusitânia media et australi α et β admixtae; β val<strong>de</strong> rarior. —<br />

Fl. Febr. ad Oct.—Ann.<br />

α. genuína. — Beira central: Bussaco (Loureiro!).—Beira littoral: prox.<br />

a Coimbra, Santo Antonio dos Olivaes, Eiras, Cerca <strong>de</strong> S. Bento, Quinta<br />

<strong>de</strong> Santa Cruz, Baleia (B. Gomes! Moller, Fl. Lusit. Exsic, n.° 568! M.<br />

Ferreira! P. Garcia! Santos Paiva! H. Leilão!); Ourentam (A. <strong>de</strong> Carvalho,<br />

n.° 155·!). — Centro littoral: Torres Novas (R. da Cunha!); prox.<br />

a Torres Vedras (J. Daveau!); Alemquer, prox. a Olhalvo, Monte Gil (Moller!);<br />

visinhanças <strong>de</strong> Lisboa, Monsanto, Tapada d'Ajuda, Arcos das Aguas<br />

Livres (Welw.! R. da Cunha! P. Coutinho, n.° ΠΙΟ!); Luz, Bellas (J.<br />

Daveau!); Queluz (D. Sophia R. da Silva!); Serra <strong>de</strong> Cintra (Welw.! J.<br />

Daveau!); prox. a Cascaes, Capari<strong>de</strong> (P. Coutinho!). — Alemtejo littoral:<br />

Serra d'Arrabida, Rasca (Moller!); do Calhariz a El Carmen, Serra <strong>de</strong><br />

S. Luiz (J. Daveau!). — Alto Alemtejo : Elvas (herb, da Eniv. !). — Baixas<br />

do Guadiana: prox. a Serpa, Quinta dos Morenos (C. <strong>de</strong> Ficalho e J. Daveau!).—<br />

Algarve: prox. <strong>de</strong> Faro (Welw., n.° 320! A. Guimarães! Moller!);<br />

Castro Marim; Benafim; entre Bcnafim e Salir (Moller!), (v. v.).<br />

β. pseudo­trimestris, Rouy. — Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Coimbra (J.<br />

Craveiro!). — Centro littoral : Torres Novas, Nogueiral, Casas Altas, Vinha<br />

carpophore, mais dont il diffère par les caractères signalés dans le tableau comparatif<br />

suivant :<br />

­ L. trimestris<br />

Plante <strong>de</strong> taille élevée (30­80 cenlim.);<br />

feuilles caulinaires inférieures plus ou<br />

moins anguleuses­lobées ; pédunciiles solitaires<br />

à l'aisselle <strong>de</strong>s feuilles, égalant la<br />

feuille ou plus courts qu'elle, mais dépassant<br />

sensiblement le pétiole; fleurs très<br />

gran<strong>de</strong>s (3 1<br />

2­5 centim.); divisions du calice<br />

ovales­lanceolées, allongées, <strong>de</strong> moitié<br />

au moins plus longues que le calicule.<br />

L. pseudo­trimestris<br />

Plante <strong>de</strong> taille plus réduite (19­40 centim.);<br />

feuilles caulinaires inférieures orbiculaires­cordiformes,<br />

arrondies, peu ou<br />

point lobées­anguleuses ; pédunculeSle plus<br />

souvent 2 à l'aisselle <strong>de</strong>s feuilles, plus<br />

courts que le pétiole; fleurs relativement<br />

petites (2 à 2^2 centim.); divisions du calice<br />

largement triangulaires­aigiies, dépassant<br />

peu le calicule.<br />

Hab. : — Portugal : vallée d'Alcantara près Lisbonne (Daveau) ; Torres Novas, â<br />

Casas Altas (R. da Cunha). — Espagne: Puerta <strong>de</strong> S. la<br />

Maria, près Cadiz, à S." Catalina<br />

(Rouv).


Í28<br />

do Augusto (R. da Cunha!).; Óbidos (J. Daveau!); valle d'Alcantara (J.<br />

Daveau!). — Alemtejo litoral: Serra d'Arrabida, Calhariz (J. Daveau!).<br />

O- «·')?<br />

NOTA. — Apenas um dos exemplares da L. pseudo-trimestris acima enumerados<br />

tem os pedúnculos geminados; em todos os mais são solitários.<br />

De Torres Novas, Casas Altas, vimos numerosos exemplares, colhidos pelo<br />

sr. R. da Cunha conjunctamente com o que enviou ao sr. Rouy : uns têm<br />

os pedúnculos bastante menores do que o peciolo, outros eguaes, outros<br />

sensivelmente maiores, e em todos as flores são solitárias; n'uns as folhas<br />

são typicamente inteiras, n'outros mais ou menos lobadas, sendo em alguns<br />

muito anguloso-lobadas ; as dimensões das plantas também variam muito,<br />

e bem assim as dimensões do caliculo relativamente ao calice. Como dizemos<br />

acima, trata-se, na nossa opinião, <strong>de</strong> uma varieda<strong>de</strong> ligada ao typo<br />

por innumeras transições, mas não <strong>de</strong> uma boa espécie. No emtanto, é esta<br />

<strong>de</strong>certo uma varieda<strong>de</strong> digna <strong>de</strong> interesse, e penhorados agra<strong>de</strong>cemos aos<br />

srs. Daveau e Rouy o po<strong>de</strong>rmos apresentar a diagnose, que, a nosso pedido,<br />

o primeiro solicitou, e o segundo obsequiosamente remelteu, ainda<br />

inédita.<br />

1<br />

IV. Althaea, Cav., Diss. 2, pg. 91, apud DC, Prodr. I, pg. 4361<br />

(Carpidia emarginata (Sect. 1. Álthaeastrum, DC.) 2<br />

Carpidia margine membranaceo sulcato circumdata (Sect. II. Alcea, L.). Herbae<br />

( perennes, spectabiles 3<br />

(Annua, patule hirsuta; stipulae profun<strong>de</strong> 2-4-fidae; pedunculi axillari solitarii<br />

llore breviores; corollae calice duplo longiores; carpidia (glabra) transverse<br />

rugosa, dorso carinata A. longiflora, líss. et Reut.<br />

(Perennis, molliter velutino-incana; peduneuli axillares fasciculati folio multo breviores;<br />

folia ovata breviter acute lobata; carpidia tomentosa. A. officinalis, L.<br />

IFluía subrotundo-angulata, crenata; flores brevissime pedunculati; epicalix ca­<br />

lice paulo brevior A. rosca, Cav.<br />

Folia palmato-lobata vel-partita; flores longius pedunculati; epicalix calice triplo<br />

brevior A. ficifolia, Cav.


129<br />

Sect. I. Althaeastrum, DC. (Althaea, L., Gen. Pl, n.° 8391), l. c.!<br />

Carpidia emarginala.<br />

1. Althaea bougiflora, Bss. et Reut., Diagn., n.º 43; B. <strong>de</strong><br />

S. 1 Vincent et Durieu, Atlas Expl. Scient, <strong>de</strong> l'Alg., pl. 69, fig. 2! Wk.<br />

et Lge., I. c, pg. 584! Laz. y Tubilla, l. c, pg. 411 ! Spec, in herb. dar.<br />

Wk. circa Oran a Bss. et Reut. (1849) et in Hisp. a Winkler (1873) lecta!<br />

Hab. in transtagana: Elvas (Senna!). — Fl. Apr. et Maj. — Ann. (v. s.).<br />

NOTA. — Esta espécie é pela primeira vez indicada em Portugal.<br />

2. Althaea officinalis, L., Sp: Pl., pg. 966! Brot., Fl. Lusit),<br />

pg. 280! Reichb., I. c, fig. 4849! Gren. et Godr., I. c, pg. 294! Machado,<br />

/. c, pg. 109! Wk. el Lge., I. c, pg. 584! Laz. y Tubilla, l. c,<br />

pg. 409!<br />

Hab. in Lusitânia media. — Fl. Jun. ad Aug. — Peren. — Lusit. Althea<br />

ou Malvaisco.<br />

Alemdouro littoral : Freixo, margem do Douro (C. Barbosa, Soc.<br />

Brot., n.° 843!).­—Beira transmontana: Adorigo (E. Schmitz, n.° 46!).<br />

— Beira meridional: Castello Novo (B. da Cunha!). — Beira littoral: Figueira<br />

da Foz (Loureiro!); Campo <strong>de</strong> S. Fagundo (M. Ferreira!); Moinho<br />

do Almoxarife (A. <strong>de</strong> Carvalho, n.° 435!). — Centro littoral: Lagoa <strong>de</strong><br />

Obidos (J. Daveau,. n.º 97!); Gollegã, margem da ribeira do Paul; lezíria<br />

d'Azambuja, valla do Lezirão (II. da Cunha!); prox. d'Alcanhões, Lagoas<br />

da Commenda (Β. Gomes!); Santarém, valla das Eiras (rara, R. da Cunha<br />

!). (v. s.).<br />

Sect. 11. Alcea (L., Gen. Pl., n.° 8401), DC, l. c, pg. 437!<br />

Carpidia margine membranaceo sulcato circumdata.<br />

3. Althaea rosca, Cav., Diss. 2, t. 29, f. 3, apud DC, l. c,<br />

pg. 437! Brot., Fl. Lusit., pg. 2801 Alcea rosea, L., Sp. PL, pg. 966!<br />

Wk. et Lge., l. c, pg. 585!<br />

Ρ · XI


(v.v.).<br />

130<br />

Colitur in hortis. — Fl. Jul. ad Oct. — Peren. — Lush. Malva da India.<br />

4. Althaea ficifolia, Cav., Diss. 2, pg. 92. t. 28, fig. 2, apud<br />

DC, L c! Brot, I. c! Alcea ficifolia, L„ Sp. PL, pg. 967! Wk. ei Lge.,<br />

I. c, pg. 586!<br />

Colitur in hortis cum praece<strong>de</strong>nte.—Fl. Jul. ad Oct. — Peren. — Lusit.<br />

Malva da India, (v. v.).<br />

V. Abutilon, Gaërtn., Fract. II, 251, tab. 135:<br />

apud Bentham et Hooker, Gener. Plant. l, pg. 204!<br />

Abutilon Avieennae, Gäertn., Fl. Germ., pg. 777; Rchb.,<br />

I. c., fig. 4832! Machado, I. c., pg. 777/ Parlât, I. c., pg. 777! A. Avieennae,<br />

Presl. apud Gren. el Godr , I. c., pg. 296! Sida Abutilon, L., Sp.<br />

PL, pg. 963!<br />

Hab. in agris prope Alcanhões (Β. Gomes, in herb. Wk.!); lezíria <strong>de</strong><br />

Azambuja, Valla do Mouchão (R. da Cunha!).—FL Jul. — Ann. (y. s).<br />

1<br />

6. Bentham et J. D. Hooker—Genera Plantarum — Londini, 1862.


131<br />

EXPLICAÇÃO DAS FIGURAS<br />

Fig. 1—Lavalera Davœi, nob. (<strong>de</strong> tamanho natural).<br />

A — Planta frtictifera.<br />

Β—Flor.<br />

C — Calice fructifero (visto <strong>de</strong> frente).<br />

D — Calice fructifero (visto pela parte posterior, para mostrar<br />

o epicalice).<br />

E — Contorno <strong>de</strong> um <strong>de</strong>nte do calice.<br />

F — Fructo.<br />

Fig. 2— Lavatera mauritanica, Durieu (<strong>de</strong> tamanho natural).<br />

H—Calice fructifero (visto <strong>de</strong> frente) [compare­se com CJ.<br />

I —Calice fructifero (visto péla parte posterior, para mostrar<br />

o epicalice) [compare­se com D].<br />

O — Contorno <strong>de</strong> um <strong>de</strong>nte do calice [compare­se com E].<br />

Ρ — Fructo [compare­se com F].


132<br />

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DA FLORA PORTUGUEZA<br />

POR<br />

Joaquim cie Mariz<br />

COMPOSITAE L. 1<br />

Divis. III. CICHORIACEAE Vaill. Act. Paris, 1721<br />

Flores todas hermaphroditas <strong>de</strong> corolla ligulada, tubo curto e limbo dilatado em<br />

uma ligula com 5 nervuras e S <strong>de</strong>ntes, as ligulas da circumferencia ordinariamente<br />

simulando raio (radiantes). Estylete cylindrico dividido em 2 ramos em<br />

regra recurvados, filiformes, pubescentes. — Plantas frequentemente <strong>de</strong> sueco leitoso,<br />

inermes, raríssimas vezes espinhosas.<br />

Trib. I. S e o l y m e a e Less. Syn. p. 127; DC. Prodr. VII, p. 75<br />

Capítulos quasi rentes. Invólucro ovado, escamas encostadas quasi espinhosas no<br />

apice, estreitamente eseariosas na margem. Folhas reticulado­nervosas, pontuadas,<br />

mais ou menos <strong>de</strong>correntes, sinuado <strong>de</strong>nteadas, <strong>de</strong>ntes terminados em espinho<br />

rijo. Corollas amarellas, LXXIX. Scolymus L.<br />

LXX1X. Soolymus L. Gen. pl.<br />

/Capítulos aggregados ou solitários terminaes, fortemente involvidos nas folhas<br />

I floraes apenteadas. Coroa dos achenios sem barbas. Folhas caulinares muito<br />

Ι <strong>de</strong>correntes formando 2 a 4 azas sinuado­<strong>de</strong>nteadas, tudo <strong>de</strong> margem espessa<br />

1 cartilaginea Sc. maculatus L.<br />

i {<br />

jCapitulos lateraes dispostos em espiga interrompida folheosa, pouco involvidos<br />

I nas folhas floraes não apenteadas. Coroa dos achenios com 2 a 3 barbas rijas.<br />

Ι Folhas caulinares pouco <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> margem <strong>de</strong>lgada não cartilaginea.<br />

\ Sc. hispanicus L.<br />

216. Sc. maculatns L. Cod. η. S92i; Brot. Fl. Lusit. I, p. 338; Hiïgg.<br />

i Continuado <strong>de</strong> pag. 253 do vol. X, 1892.


133<br />

Lk. Fl. Port. II, ρ! 179; Gr. Godr. Fl. Fr. II, p. 390; Wk. Lge. Prodr.<br />

Fl. Hisp. IL p. 203; Njm. Consp. Fl. Europ. p. 472; Colm. Enum. y<br />

rev. pl. pcnins. Hisp.­Lusit. Ill, p. 383 ; Rchb. Ic. XIX, t. 2, f. Γ (Sc.<br />

pectiniitus Cass.; Sc. Theophrasti narbonnensis Clus. Hist. II, p. 153;'<br />

Sc. Theophrasti alter, annuus spinosissimus Grisl. Virid. Lusit. n. 1277).<br />

Campos áridos, searas, terrenos calcareos da região infer. — Beira littoral:<br />

Bairrada: entre Pedruiha e a Mealhada (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra e<br />

arredores: Sant'Anna, Alcarraques (Moller, Ferreira); — Beira meridional:<br />

Tancos: Vallada (Hffgg. Lk.); — Centro littoral: Leziria d'Azambuja<br />

(B. da Cunha), Villa Franca: Ceva<strong>de</strong>iro (Hffgg. Lk., B. da Cunha), Cintra:<br />

Azenhas do mar (Valorado), arredores <strong>de</strong> Lisboa: serra <strong>de</strong> Monsanto,<br />

Belém, Algés, Cascaes (C. Machado, Daveau, Coutinho, B. da Cunha) ;'—<br />

Alemtejo littoral: Cezimbra (Daveau), Setúbal (Moller); — Algarve: Castro<br />

Marim (Moller). — aim. Jun.­Agost. (v. v.).<br />

Hab. na Hesp. e em toda a zona mediterrânea.<br />

217. Sc. hispanicus L. Cod. n. 8925; Brot. 1. c. p. 334; Hffgg. Lk.<br />

I. c. p. 180; Gr. Godr. I. c; Wk. Lge. I. c. p. 204; Nym. I. c. p. 471;<br />

Colm. 1. c. p. 384; Bchb. Ic. 1. c. t. 1 (Sc. Theophrasti hispanicus Clus.<br />

1. c. ; Sc. Theophrasti Grisl. 1. c. n. 1276; Sc. grandiflorus Welw. Fl.<br />

Algarb. η. 247, non Desf.).<br />

Bordas dos campos, areaes, terrenos <strong>de</strong> cascalho e calcareos das regiões<br />

infer, e submontan. — Alemdouro littoral: arredores do Porto: Areinho<br />

(C. Barbosa); — Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Villa Nova <strong>de</strong> Gaya: Quebrantões,<br />

Pedra Salgada (Moller, Johnston), Coimbra: estrada <strong>de</strong> Cellas<br />

(Moiler), estrada d'Eiras (Moller, Ferreira), Montemor­o­Velho : Santa<br />

Eulalia (Moller), Buarcos e Cabo Mon<strong>de</strong>go (Moller), Miranda do Corvo:<br />

Godinhella (Leal <strong>de</strong> Gouvêa), Pombal, Vermoil (Moller); — Beira meridional:<br />

Castello Branco: Lagar Branco (B. da Cunha), Malpica, margem<br />

do Tejo (R. da Cunha); — Centro littoral: arredores d'Alemquer: Montegil<br />

(Moller), Cartaxo (Cardoso), serra <strong>de</strong> Min<strong>de</strong> (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong><br />

Torres Vedras: Runa (B. e Cunha), Cintra (Valorado), arredores <strong>de</strong> Lisboa:<br />

Odivellas (O. David), serra <strong>de</strong> Monsanto (Daveau), Cascaes (Coutinho);—<br />

Allo Alemtejo: Campo Maior (Daniel Filippe), arredores d'Evora<br />

(Daveau); — Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão); — Alemtejo littoral:<br />

Setúbal (Moller), O<strong>de</strong>mira (G. Sampaio);—Baixas do Guadiana: Cazevel:<br />

Barigoa (Moller) ; —­Algarve: Villa Real <strong>de</strong> Santo Antonio (Guimarães),<br />

Castro Marim (Moller), Faro (Guimarães), Villa Nova <strong>de</strong> Portimão:<br />

Bom Betiro (Welw.), Cabo <strong>de</strong> S. Vicente, prox. <strong>de</strong> Sagres (Welw.).—<br />

bisann. Jun.­Àgost. (v. v.). — Cardo <strong>de</strong> ouro, ou Cangarinha.<br />

Hab. na Hesp., Fr., Ital., Daim., Turq., Grec, Taur., Sicil., Mourama,<br />

Ma<strong>de</strong>ira, Canárias.


134<br />

Trib. II. H y o s e r i d e a e Less. Syn. 127; DC. Prodi;. 1. c. p. 78<br />

i<br />

2<br />

Quadro dos géneros<br />

(Achenios semelhantes, todos com papilho simples palheaceo curto em forma <strong>de</strong><br />

i coroa. Invólucro duplo: o exterior curto <strong>de</strong> o escamas largas, o interior com-<br />

! prido <strong>de</strong> 8 escamas estreitas LXXX. Cichorium Tourn.<br />

!<br />

Achenios <strong>de</strong>ssemelhantes, os do raio com papilho escarioso, os restantes com papilho<br />

sedoso ou palheaceo-sedoso. Invólucro simples 2<br />

Escamas dô invólucro planas, lineares, dispostas em muitas series, com muitas<br />

bracteas prolongadas para baixo da base. Achenios pequenos <strong>de</strong> 4 faces, os<br />

interiores munidos <strong>de</strong> 2 a 4 sedas LXXXI. Tolpis Biv.<br />

Escamas do invólucro convexas no dorso, lineares, dispostas em uma só serie,<br />

com poucas bracteas apertadas na base. Achenios arredondados ou comprimidos<br />

e alados, os interiores munidos <strong>de</strong> palhetas sedosas alongadas 3<br />

'Hervas cauleseentes. Folhas sinuado-<strong>de</strong>nteadas. Achenios arredondados, curvos,<br />

estriados, elegantemente escamulosos: os exteriores <strong>de</strong> papilho escarioso cyathiforme,<br />

os interiores com o papilho cyathiforme ou <strong>de</strong> palhelas curtas cercando<br />

outro papilho palheaceo-sedoso <strong>de</strong> palhetas asperas e eeuaes.<br />

I LXXXir. Hedypnois Tourn.<br />

Hervas hastigeras. Folhas roncinadas. ichenios <strong>de</strong> 2 formas: os exteriores arredondados<br />

<strong>de</strong> papilho curto palheaceo coroniforme, os interiores muito comprimidos<br />

alados com o papilho palheaceo-sedoso <strong>de</strong> palhetas muito <strong>de</strong>seguaes.<br />

\ LXXXIII. Hyoseris Juss.<br />

1. Cicliorineae Wk; Prodr. 1. c. p. 204<br />

LXXX. Cichorium Tourn. Inst. t. 272<br />

[Palhetas dos achenios muito curtas, obtusas. Capítulos axillares geminados ou<br />

ternados; escamas exteriores do invólucro muito mais curtas do que as interiores<br />

2<br />

jPalhetas dos achenios mais compridas, lanceoladas agudas. Capítulos axillares<br />

mais numerosos; escamas exteriores quasi do comprimento das interiores.<br />

Planta annual ou bisannual 4<br />

ÍPlanta pereme <strong>de</strong> côr ver<strong>de</strong> 3<br />

Planta annual <strong>de</strong> côr glauca ; C. glaucum HITgg. Lk,


133<br />

Capítulos geminados um rente o outro muito pedunculado; escamas do invólucro<br />

glabras ou glandulosas C. Intybus L.,ß. glabratum Gr. Godr.<br />

,Capitulos lernados, dois rentes o outro mais ou menos pedunculado; cseamas do<br />

invólucro cobertas <strong>de</strong> pellos pouco glondulosos ou sem glândulas.<br />

C. Intybus L., f. leucophaeum Gr. Godr.<br />

Folhas floraes laneeoladas lineares. Capítulos pedunculados disvaricados, pedúnculos<br />

dilatados no apice C. divaricatum Schousb.<br />

Folhas floraes largamente ovaes, capítulos ordinariamente rentes. C. Endívia L.<br />

218. C. Intybus L. Cod. η. 5921; Brot. 1. c. p. 333; Hffgg. Lk. 1. c.<br />

p. 175; Gr. Godr. 1. c. p. 286; Wk. Lge. 1. c. p. 205; Nym. I. c. p.<br />

472; Colm. 1. c. p. 396; Bchb. Te. 1. c. t. 6, f. III (Cichorium sive Cichoria<br />

campestris Grisl. 1. c. n. 354).<br />

β. glabratum Gr. Godr. 1. c. (C. glabratum Presl.).<br />

γ. leucophaeum Gr. Godr. 1. c. (C. hirsutum Gr., olim; C. Intybus,<br />

2. divaricatum Lge. Pug. p. 144).<br />

Campos seccos, cultivados, terrenos pedregosos, caminhos, margem dos<br />

campos das regiões infer, e montan. — β. — Beira central: Gouveia prox.<br />

da ponte <strong>de</strong> S. Lourenço (B. da Cunha); — Bdra littoral: Coimbra: cerca<br />

<strong>de</strong> S. Bento, Arregaça, Ingote (Moller, Duarte Leite), Leiria (Costa Lobo),<br />

Pombal, Vermoil (Moller) ; — Centro littoral: serra <strong>de</strong> Monte Junto : Montegil<br />

(Moller), Santarém: Malagueiro (R. da Cunha), Lezíria d'Azam.buja:<br />

Canto (R. da Cunha);—Allo Alemtejo : Evoramonle (Daveau);—Alemtejo<br />

littoral: serra d'Arrabida: Quinta da Rasca (Moller); — Algarve: Tavira<br />

(Moller); — γ. — Beira central: Russaco (Loureiro); — Beira littoral: arredores<br />

<strong>de</strong> Villa Nova <strong>de</strong> Gaya: Quebrantões (Moller), entre Buarcos e o<br />

Cabo Mon<strong>de</strong>go (Moller), entre'Pombal e Ancião (Daveau); — Centro littoral:<br />

Torres Vedras: Quinta do Hespanhol (J. Perestrelío), Villa Franca:<br />

Ceva<strong>de</strong>iro (R. da Cunha); — Allo Alemtejo: Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Prado (R.<br />

da Cunha), Campo Maior (Daniel Filippe). — peren. Jun.­Setemb. (v. v.).<br />

— Almeirão.<br />

Hab. em quasi toda a Europa.<br />

219. C. glaucum Hffgg. Lk. Fl. Port. II, p. 178, t. 95; Wk. Lge. 1. c.<br />

p. 209; Colm. I. c. p. 398.<br />

Terrenos incultos, beira dos caminhos. — Beira littoral: prox. a Maiorca<br />

entre o rio <strong>de</strong> Foja e a capella <strong>de</strong> Santa Luzia (Mollerj; — Alemtejo e Algarve:<br />

Portugal meridional (Hffgg. Lk.). — ann. Julh.­Agost. (v. s.).<br />

Hab. provavelmente na Hesp. occi<strong>de</strong>ntal.<br />

OBSERV. Esta espécie diffère muito pouco da antece<strong>de</strong>nte, po<strong>de</strong>ndo até ser


136<br />

idêntica. Os exemplares que vi <strong>de</strong> Maiorca, pelo seu pouco <strong>de</strong>senvolvimento e<br />

ainda assim colhidos fora da localida<strong>de</strong> clássica, não po<strong>de</strong>m corroborar sullicientemente<br />

a existência do C. glaucum Hffgg. Lk. que por isso cito com a auctorida<strong>de</strong><br />

dos auctores.<br />

220. C. divaricatum Schousb. FI. Maroc, p. 197; Hffgg. Lk. 1. c. p.<br />

177; Gr. Godr. 1. c. p. 287; Wk. Lge. 1. c. p. 205; Nym. 1. c. ; Colm.<br />

1. c; Rchb. Ic. 1. c. t. 6, f. III (C. Intybus, β. divaricatum DC. 1. c. ; C.<br />

pumilum Jacq. Obs. 4, t. 80; C. Endívia, β. pumilum Vis.; C. campestre,<br />

aestivum, seu annuum Grisl. 1. c. n. 355).<br />

Campos seccos, terrenos em pousio da região infer. — Beira meridional :<br />

Castello Branco: prox. da Ribeira da Lyra (R. da Cunha); — Cenlro littoral:<br />

Lisboa e arredores: Valle do Pereiro, serra <strong>de</strong> Monsanto, Tapada<br />

d'Ajuda (Hffgg. Lk., R. da Cunha, Daveau, Moller), Cascaes (Coutinho);<br />

— Alto Alemtejo : Campo Maior (Daniel Filippe), Elvas (Senna); — Baixas<br />

do Sorraia: Montargil (Cortezão); — Alemtejo littoral: Alcochete (Coutinho),<br />

Cezimbra (Moller), O<strong>de</strong>mira (G Sampaio); — Baixas do Guadiana:<br />

arredores <strong>de</strong> Reja e <strong>de</strong> Beja a Albornôa (Daveau); — Algarve: areaes <strong>de</strong><br />

Olhão (Welw. n. 901). — ann. Jun.­Agost. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Fr. austr., Sicil., Napol., Grec, Egypto, Barb., Ma<strong>de</strong>ira.<br />

* 221. C. Endívia L. Cod. η. 5922; Brot. 1. c; Wk. Lge. I. c; Cohn.<br />

1. c; Rchb. Ic. 1. c. t. 7.<br />

Cultivam­se em Partugal 3 varieda<strong>de</strong>s principaes:<br />

1. C. Endivia latifolia Brot. (Intybum latifolium Grisl. I. c. n.<br />

792). — Escarolla ou Endivia.<br />

2. C. Endivia crispa Brot. (Intybum crispum Grisl. n. 791; Endivia<br />

crispa Bauh.). — Chicória crespa.<br />

3. C. Endivia angustifolia Brot. (Intybum angustifolium Grisl. n.<br />

790). — Chicória branca.<br />

Hab. cult, por quasi toda a Europa ; subespontanea na Hesp. (Saragoça),<br />

na Sicil., Napol., Dalm., Turq., Grécia ; originaria da índia<br />

oriental.


137<br />

2. Euliyoseri<strong>de</strong>ae Wk. 1. c.<br />

LXXXI. Tolpis Biv. monogr. 1809; DG. Prodr. 1. c. p. 85<br />

Capítulos em cymeira frouxa ou solitários assentes em pedúnculos dilatados no<br />

apice. Escamas do invólucro numerosíssimas. Ligulas centraes inteiramente<br />

purpureas, as exteriores purpureas só na base. Achenios <strong>de</strong>negridos, papilho<br />

com 2 sedas T. barbata Gärtn.<br />

Capítulos menores em cymeira repetidas vezes aforquilhada; peduneulos pouco<br />

dilatados no apice. Escamas menos numerosas. Ligulas todas amarellas. Achenios<br />

menores, papilho com 3 ou 4 sedas T. umbellata Bert.<br />

222. T. barbata Gíirtn. <strong>de</strong> fruct. semin. II, p. 372, t. 160, fig. F; DC.<br />

Prodr. I. c. ; Brot. 1. c. p. 321; Hffgg. Lk. 1. c. p. 157; Wk. Lge. 1. c.<br />

p. 206; Nym. I. c. p. 473; Colm. 1. c. p. 399; Rchb. Ic. I. c. t. 8, f. I<br />

(Crépis barbafa L. ; C. baetica Mill.; Drepania barbata Desf. Fl. atl. II,<br />

p. 232; Hieracium barbatum medio nigrum Grisl. 1. c. n. 732).<br />

Campos incultos arenosos, pastagens abrigadas, outeiros seccos, sebes,<br />

rochas, nas searas das regiões infer, e submontan. — Alemdouro trasmontano:<br />

arredores <strong>de</strong> Miranda do Douro: Picote (Mariz), Alfan<strong>de</strong>ga da Fé:<br />

Santa Justa (D. M. Ochoa), arredores <strong>de</strong> Moncorvo: Larinho (Mariz), serra<br />

do Marão: Sediellos (Henriques); — Alemdouro littoral: Valladares: Insua<br />

<strong>de</strong> D. Thomazia, Velinha (R. da Cunha), Caminha: Camarido, Seixas:<br />

Boalheira (II. da Cunha), serra do Gerez: Bouro, das Caldas a S. João do<br />

Campo (Henriques, Ferreira), arredores <strong>de</strong> Braga : monte do Crasto (A.<br />

Sequeira), Povoa <strong>de</strong> Lanhoso (Couceiro), Vizella e arredores (W. <strong>de</strong> Lima,<br />

V. d'Araujo), Barcellos: Pinhal Gião (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Santo<br />

Thyrso (R. Valente), Porto: Rio Tinto (Johnston); — Beira trasmontana:<br />

Castello Mendo: Moita do Carvalho (R. da Cunha), Pinhel (R. da Costa),<br />

Villar Formoso (Ferreira); — Beira central: Vizeu e arredores: Paços <strong>de</strong><br />

Silgueiros (Ferreira, Cortez), Oliveira do Con<strong>de</strong> (Moller), arredores <strong>de</strong><br />

Gouveia: Nespereira (Ferreira), Penalva do Castello: Quinta da Insua,<br />

Celorico: Povoa (Ferreira, R. da Cunha), Ton<strong>de</strong>lla (Ferreira), serra do<br />

Caramulo (Moller), serra da Estrella: Ribeiro Branco, Vallezim (Henriques,<br />

Moller), Bussaco (Loureiro); — Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Villa<br />

Nova <strong>de</strong> Gaya : QuebrantÕes (Moller), Ourentam (A. <strong>de</strong> Carvalho), entre<br />

Pampilhosa e o Carquejo (Henriques), Coimbra (Brot., Β. Gomes), cerca<br />

<strong>de</strong> S. Bento, Cidral, Arregaça (Moller, Duarte Leite), Louzã (Henriq.),<br />

Miranda do Corvo e arredores (B. <strong>de</strong> Mello), arredores do Louriçal: Pinhal


138<br />

do Urço (Möller"), Pinhal <strong>de</strong> Leiria (Pimentel), Pombal, Vermoil (Moller),<br />

Albergaria (Moller); — Beira meridional: Covilhã (R. da Cunha), Sernache<br />

do Bom Jardim (Duarte Netto), Castello Branco: Milha, Castello (R. da<br />

Cunha), Malpica : Pinhal (R. da Cunha), Polygono <strong>de</strong> Tancos (Perestrello),<br />

Abrantes (M. Mattos); — Centro littoral: serra <strong>de</strong> Montejunto: Montegil<br />

(Moiler), Cartaxo (Cardoso), Torres Vedras: Quinta do Hespanhol (Perestrello),<br />

Villa Franca: Povoa (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Loires,<br />

serra <strong>de</strong> Monsanto (Valorado), Ajuda, Cascaes (Welw.);—Alto Alemtejo:<br />

Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Arieiro (R. da Cunha), Povoa e Meadas: Casa das Meadas<br />

(R. da Cunha), Redondo (Pitta Simões), Évora e arredores: estrada<br />

<strong>de</strong> Vianna : Casa Branca (Daveau, Moller), Villa Fernando (L. Murçal) ; —•<br />

Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão) ;—Alemtejo littoral: arredores<br />

<strong>de</strong> Lisboa: Alfeite, Caparica (Brot., R.'da Cunha), Coina, Lagoa d'Albufeira<br />

(Daveau), estrada <strong>de</strong> Cezimbra: Corroios (D. Sophia), Azóia e Alfarim<br />

(Moller); — Baixas do Guadiana: Beja: Matabo<strong>de</strong>s (R. da Cunha),<br />

serra <strong>de</strong> Ficalho (Daveau), entre Corte Figueira e Mú (Daveau), Cazevel<br />

(Moller);—Algarve: Monchique: Foia, Picota (Welw., Moller), Almodovar<br />

(D. Sophia), Faro e arredores: Santo Antonio do Alto, Monte Negro<br />

(J. Guimarães), entre Faro e S. Joào da Vencia: Pinhal (Daveau), Silves<br />

(Daveau). — ann. Abr.­Jun. (ν. ν).·—Leituga.<br />

Hab. na Hesp., Fr., Turq., Creta, Afr. boreal, Canárias.<br />

223. T. uinbellata Rert. pi. gen. DC. 1. c; Wk. Lge. I. c; Nym. 1. c;<br />

Henriq. Exp. se. serra da Estrella, p. 62, n. 311; Golm. 1. c. p. 401 (T.<br />

quadriaristata Biv. ; Drepania umbellata DC; Hieracium barbatum Grisl.<br />

1. c. n. 731).<br />

Muros, pastagens, terrenos arenosos, schistosos, menos frequente que a<br />

espécie antece<strong>de</strong>nte.—Alemdouro trasmontano: Bragança (Coutinho), Chaves<br />

(Moller); — Alemdouro littoral: serra do Soajo: Soajo (Moller), Caminha:<br />

Pinhaes (R. da Cunha), serra do Gerez: prox. das Caldas (Moller),<br />

Vianna do Castello (R. da Cunha);—Beira central: serra da Estrella: Cea<br />

(Welw.), Guarda (Ferreira); — Beira meridional: Manteigas: Lamieiro<br />

(Daveau), Malpica: Tapada da Eira (R. da Cunha);—­Centro littoral: Torres<br />

Vedras: Vendas do Pinheiro (Daveau), Caldas da Rainha (Daveau); —<br />

Alemtejo littoral: Alfeite: Ponta do Matto (Daveau), do pinhal do Seixal<br />

a Arrentella (Daveau), Cabo <strong>de</strong> Espichel (Moller), entre Alfarim e a Lagoa<br />

d'Albiifeira (Möller);­—Baixas do Guadiana: Mértola (Moller), entre Corte<br />

Figueira e Mú (Daveau). — ann. Abr.­Jun. (v. s.).<br />

Hab­ na Hesp., Fr. merid., IlaL, Sicil., Sard,, Cors., Grécia.


139<br />

LXXXII. Hedypnois Tourn. Inst. 478, t. 271; DC. Prodr. 1. c. p. 81<br />

i<br />

4<br />

(Pedúnculos fructiferos muito engrossados 2<br />

(Pedúnculos fructiferos pouco engrossados, quasi cylindricos 3<br />

/Capítulos erectos ao florir. Pedúnculos dilatados, ocos, não eontrahidos abaixo<br />

dos capítulos. Invólucro fructifero globoso e compacto por causa da compressão<br />

das escamas incurvado­convergentes sobre os achenios; escamas muifo grossas<br />

sedoso­eseabrosas em todo o dorso. Papilho dos achenios centraes exteriormente<br />

cyathi formes e formado interiormente <strong>de</strong> poucas palhetas longamente sedosas<br />

quasi egualando o frueto H. tubaeformis Ten.<br />

Capítulos pen<strong>de</strong>ntes ao florir. Pedúnculos aclavados, eontrahidos abaixo dos capítulos.<br />

Invólucro fructifero ovói<strong>de</strong>; escamas erectas não convergentes, aguçadas,<br />

sedoso­echinosas do meio do dorso ao apice. Papilho dos achenios centraes formado<br />

exteriormente <strong>de</strong> palhetas curtas e no interior <strong>de</strong> 5 palhetas longamente<br />

1 sedosas egualando meta<strong>de</strong> do fructo H. cretica W.<br />

!<br />

(Capítulos pen<strong>de</strong>ntes ao florir. Pedúnculos <strong>de</strong>lgados. Invólucro fructifero ovado;<br />

escamas convexas no dorso a final patentes. Papilho dos achenios centraes formado<br />

exteriormente <strong>de</strong> palhetas muito curtas ou nullas, e no interior <strong>de</strong> 4 ou 5<br />

palhetas longamente sedosas, exce<strong>de</strong>ndo apenas o invólucro 4<br />

ICapítulos erectos ao florir. Pedúnculos <strong>de</strong>lgados compridos. Invólucro fructifero<br />

oblongo; escamas quasi planas <strong>de</strong> margem membranosa, glabras ou escabrosas.<br />

Papilho dos achenios centraes formado <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong> palhetas estreitíssimas<br />

longamente sedosas e exce<strong>de</strong>ndo muito o invólucro... H. arenaria DC.<br />

Escamas do invólucro glabras ou sedoso­asperas perto do apice S<br />

Escamas do invólucro inteiramente sedoso­pelludas muito ásperas 6<br />

Folhas <strong>de</strong>nteadas ou inteiras, glabras ou pelludas bem como os pedúnculos.<br />

H. polymorpha DC, a. pendula Wk.<br />

Folhas inferiores pennatifendidas, pedúnculos glabros.<br />

H. polymorpha DC, (4. pinnatifida DC.<br />

[Caule e pedúnculos glabros H. polymorpha DC, γ. crepidiformis Wk.<br />

6 ^ Caule, pedúnculos, folhas e escamas pelludas escabrosas. Capítulos erectos ao<br />

florir, folhas inferiores sinuadas ou pennatifendidas.<br />

H. polymorpha DC, í. rhagadioloi<strong>de</strong>s Wk.<br />

224. 11. tubaeformis Ten. Fl. neapol. II, p. 179, t. 73; Wk. Lge. 1. c.<br />

p. 207; Nym. 1. c. p. 473 (subgen.); Colm. 1. c. p. 392; Rchb. Ic. 1. c.<br />

t. 10 (II. cretica, ß. subacaulis DC. 1. c. ; H. polymorpha, β. diffusa 4.<br />

Gr. Godr. 1. c. p. 289; H. clavata Welw. il. exs. algarb. n. 538).<br />

Terrenos estereis áridos pedregosos, calcareos da região infer. — Beira<br />

t


140<br />

meridional: Castello Bianco: Monie da Feiteira (B. da Cunha); — Centro<br />

littoral: serra <strong>de</strong> Monsanto, Alcantara (B. da Cunha, Daveau), Cascaes<br />

(Coutinho); — Alemtejo littoral: entre Alfarim e Cezimbra (Daveau);—•<br />

Baixas do Guadiana: Alvito (D. Sophia), Beja: Poço Largo (B. da Cunha),<br />

<strong>de</strong> Albornôa a Aljustrel (Daveau), arredores <strong>de</strong> Serpa: Salsa (Daveau),<br />

Cazevel : Barigôa (Moller); — Algarve: Villa Real <strong>de</strong> Santo Antonio (Daveau,<br />

Moller), arredores d'Albul'eira: Guia (Daveau), Faro (Welw.).—<br />

ann. Abr.­Julh. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Fr. merid., Ital., Sicil., Dalm., Grécia.<br />

225. II. cretica W. Spec. 1616; DC. 1. c; Hffgg. Lk. I. c. p. 171;<br />

Wk. Lge. 1. c. ; Nym. I. c. ; Colm. I. c. p. 391 (Hyoseris cretica L.,<br />

Gärtn. <strong>de</strong> fruct. ; Brot. 1. c p. 322; Hedvpnois rhagadioloi<strong>de</strong>s Schultz<br />

Βί Ρ·)· .<br />

Terrenos arenosos estereis, cultivados da região infer, e do littoral.—<br />

Alemdouro trasmonlano: Arredores <strong>de</strong> Moncorvo: Ligares (Mariz);—Alemdouro<br />

littoral: Povoa <strong>de</strong> Lanhoso (Couceiro) ; —Beira central: Fornos d'Algodres<br />

(Ferreira);—Beira littoral: Cantanhe<strong>de</strong> (Ferreira), Ourentam (A.<br />

<strong>de</strong> Carv.), Coimbra (Brot.);—Beira meridional: Malpica (R. da Cunha);<br />

— Centro littoral: Torres Novas: Casas Altas (R. da Cunha), Lisboa e<br />

arredores: Chellas, Ajuda, Pedroiços (Hffgg. Lk., Welw., D. Sophia); —<br />

Alemtejo littoral: Cezimbra (Hffgg. Lk.), entre Carregueira e Castro Ver<strong>de</strong><br />

(Daveau); — Baixas do Guadiana: Beja: Herda<strong>de</strong> da Calçada (R. da Cunha);—<br />

Algarve: Faro e arredores (Moller, Guimarães). — ann. Maio­<br />

Agost. (v. v.).<br />

Hab. em différentes pontos da Europ. austral, Creta.<br />

226. H. polymorpha DC. 1. c. ; Wk. Lge. 1. c; Colm. 1. c. p. 392 (H.<br />

cretica Vis. Fl. Dalm. Rchb. Ic. 1. c. t. 11).<br />

a. pendula W r k. 1. c. (H. pendula DC. I. c. p. 82, et polymorpha<br />

DC. ex p.; H. cretica, α. genuína Rchb. Ic. 1. c. t. 11, f. I;<br />

Hyoseris Hedypnois L., Brot. 1. c. p. 322; Hedypnois monspeliensis<br />

W., Nym. I. c, Hffgg. Lk. I. c. p. 169).<br />

3. pinnalitida DC. 1. c. (H. pendula W.).<br />

γ. crepidiformis Wk. I. c. (H. crepidiformis Rchb. Fl. exc, H.<br />

cretica, var. crepidiformis Rchb. Ic. 1. c. f. V).<br />

rhagadioloi<strong>de</strong>s Wk. I. c. (H. rhagadioloi<strong>de</strong>s W., Hffgg. Lk.<br />

1. c. p. 170, Nym. 1. c. ; H. cretica, var. rhagadioloi<strong>de</strong>s<br />

Rchb. Ic. 1. c. f. III; Hyoseris rhagadioloi<strong>de</strong>s L.).<br />

Terrenos cultivados e incultos, arenosos, calcareos, estereis da região<br />

infer. — α. — Beira littoral: Coimbra: Sant'Anna, Padrão (Brot., Moller);<br />

— Centro littoral: Torres Novas: Casas Allas (R. da Cunha), valle d'Al­


141<br />

cantara (Daveau); — Alemtejo littoral: Almada (Coutinho), costa <strong>de</strong> Caparica:<br />

Juncal (R. da Cunha), Setúbal: Tróia (Moller), Cezimbra (Daveau),<br />

Trafaria (Daveau);—Allo Alemtejo: Montemór­o­Novo (Daveau), Évora<br />

(Moller); — Baixas do Guadiana: Cazevel (Moller); — Algarve: Bensufrim:<br />

Catalão (Daveau), Lagos e arredores: Charneca <strong>de</strong> Espiche (Moller,<br />

Daveau), entre Salir e Benafim (Moller), Villa Nova <strong>de</strong> Portimão (Moller),<br />

Villa Beal <strong>de</strong> Santo Antonio: Quinta do Sobral (Daveau), Faro, Olhão,<br />

Tavira (Welw.); — β. — Beira meridional: Castello Branco: Bibeira do<br />

Corvo (R. da Cunha) ; — Centro littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa : Cruz da Oliveira,<br />

colimas da Rabicha (R. da Cunha); — γ.—Alemtejo littoral: Cezimbra<br />

(Moller); — Baixas^do Guadiana: Beja: Herda<strong>de</strong> da Calçada (R.<br />

da Cunha); — Algarve: Lagos (Moller);—— Alemdouro trasmontano:<br />

arredores <strong>de</strong> Miranda do Douro: Picote (Mariz), Bragança: Valle <strong>de</strong> Prados<br />

(Moller); — Alemdouro lilloral: arredores do Porto: Castello <strong>de</strong> Lugo<br />

(C. Barbosa); — Beira trasmonlana: Almeida (Ferreira); — Beira meridional:<br />

Castello Branco: Monte da Chaveira (B. da Cunha);—Centro lilloral:<br />

Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Alcantara (Daveau); — Alto Alemtejo: Portalegre:<br />

Serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> (Moller), Évora (Moller, Daveau);—Alemtejo<br />

lilloral: Forte <strong>de</strong> Almada (Daveau), Barreiro (Moller); — Baixas do Guadiana:<br />

Mértola (Moller). — ann. Abr.­Julh. (v. v.).<br />

Hab. a espec. em toda a zona mediterrânea.<br />

OBSERV. Esta espécie muito variável pô<strong>de</strong> reduzir­se aos 4 typos acima indicados,<br />

sendo às vezes pouco fácil marcar o limite d'uns para os outros. Também<br />

acontece com frequência n'esta espécie ser bastante sensível o engrossamento<br />

dos pedúnculos abaixo dos capítulos, o que torna então difficil a sua distincção<br />

entre o H. cretica W. e H. tubaeformis Ten. quando outros caracteres não auxiliem<br />

por duvidosos. Seria certamente <strong>de</strong>vido a estas difficuldadcs <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação<br />

que os srs. Grenier et Godron agruparam todas as formas do género Hedypnois<br />

que habitam em França sob uma única <strong>de</strong>signação : H. polymorpha.<br />

227. H. arenaria DC. 1. c. p. 82; Wk. Lge. 1. c. p. 208; Nym. 1. c;<br />

Colm. 1. c. p. 394 (Hyoseris arenaria Schousb.).<br />

ß. pinnatifolia Dav. Herb. Lusit.<br />

Nos areaes soltos do littoral.—Alemtejo littoral: Trafaria (Daveau),<br />

costa <strong>de</strong> Caparica: Juncal (B. da Cunha);—Algarve: Tavira, Villa Beal<br />

<strong>de</strong> Santo Antonio (Moller); — β. — Alemtejo littoral: entre Trafaria e Costa<br />

(Daveau). — ann. Jim.­Fever, (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Austr. e na Mourama.<br />

OBSERV. Esta espécie é nova para a flora portugueza; e a sua varieda<strong>de</strong>, caracterisada<br />

pelas folhas inferiores pennatifendidas, é nova para a sciencia e foj<br />

<strong>de</strong>scoberta a primeira vez pelo sr. Daveau nas costas da Trafaria,


142<br />

LXXXIII. Hyoseris Jiiss. Gen. pl. 169; DC. Prodr. VII, p. 79<br />

Fulhas pouco peeioladas <strong>de</strong> laeinias subrhomboi<strong>de</strong>s angulosas <strong>de</strong>nteadas. Hastes<br />

engrossadas aclavadas abaixo dos capítulos. Escamas do invólucro fruetifero<br />

erectas convergentes, lanceoladas. Ligulas 8­12 amarello­esver<strong>de</strong>adas. Achenios<br />

marginaes e centraes quasi cylindricos os intermédios com azas. H. scabra L.<br />

228. H. scabra L. Cod. η. 5900; Brot. 1. c. p. 323; Hffgg. LL.l. c.<br />

p. 168; Gr. Godr. 1. c. p. 289; Wk. Lge. 1. c; Nym. 1. c. p. 474;<br />

Colm. 1. c. p. 390; Rchb..Ic. 1. c. t. 9, f. II (H. microcéphale Cass. DC.<br />

1. c. ; Hedypnois scabra Less.; Rhagadiolus scaber All.).<br />

Terrenos cultivados, outeiros calcareos, caminhos da região infer. —<br />

Centro littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa: Alcantara, Campo d'Ourique (Brot.,<br />

Hffgg. Lk.), serra <strong>de</strong> Monsanto: Junqueira, Cruz da Oliveira (Welw., R.<br />

da Cunha), Carnaxi<strong>de</strong> (Daveau), largo dos Jeronymos em Belém (R. da<br />

Cunha). — ann. Maio (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Fr. merid., Sard., Cors., Sicil., Ital., Istria, Dalm.,<br />

Croac, Zante, Afr. boreal.<br />

Trib. III. Oatananclieae Schultz Bip. in Bonplandia,<br />

1860, p. 367<br />

Invólucro oblongo; escamas imbricadas muito <strong>de</strong>seguaes: as exteriores obtusas<br />

inteiramente escariosas, as interiores herbáceas na base, guarnecidas d'uni appendice<br />

comprido elliptico escarioso. Receptáculo sedoso­fibrilloso. Papilho dos<br />

achenios formado <strong>de</strong> 5 palhetas largamente lanceoladas, attenuadas em praganas<br />

LXXX1V. Catananche Schultz.<br />

LXXXIV. Catananche (L.) Schultz Bip. 1. c.<br />

Planta cespitosa pubescente. Folhas compridas lineares ou linear­lanceoladas, as<br />

basilares por vezes penriatipartidas com 2 ou 4 divisões lateraes lineares remotas.<br />

Capítulos erectos; invólucro lustroso prateado; ligulas azuladas muito mais<br />

compridas que o invólucro, as periféricas muito radiantes e abertas.<br />

C. coerulea L.<br />

229. C. coerulea L. Cod. η. 5918; Gr. Godr. 1. c. p. 285; Wk. Lge.


143<br />

1. c. p. 210; Nym. I. c. p. 472; Colm. 1. c. p. 394; Rchb. Ic. 1. c. t. 12,<br />

f. I (Chondrilla cyaiioi<strong>de</strong>s coerulea coronopifolia Barr. Ic. 1134).<br />

Terrenos seccos pedregosos principalmente <strong>de</strong> solo calcareo da região<br />

montan. — Portugal: nas províncias centraes e meridionaes (Colm., Vi­<br />

gier). — peren. Maio­Oulub. (n. v.). — Sesamoi<strong>de</strong> menor, Erva <strong>de</strong> besteiros,<br />

Hab. na Hesp., Fr. austr., Ital., Afr. boreal.<br />

OBSERV. Cito esta espécie fiado somente nas indicações dos srs. Colmeiro β<br />

Vigier.<br />

Trib. IV. Lapsaneae Less. Syn. p. 127; DC. Prodr. Vil, p. 76<br />

Quadro dos géneros<br />

/Receptáculo profundamente alveolado, alvéolos prolongados em fibrillas exce<strong>de</strong>ndo<br />

l os achenios. Escamas do invólucro incurvado convergentes <strong>de</strong>pois da floração,<br />

1 apertando os achenios pela base muito endurecida. Achenios pequenos, com<br />

1 ( costas, <strong>de</strong> disco epygino não marginado LXXXV. Hispi<strong>de</strong>lla Barnad.<br />

[Receptáculo levemente alveolado nú. Disco epygino dos achenios elevado margi­<br />

! nado 2<br />

Planta caulescente. Invólucro campanulado com poucas flores 3<br />

Planta hastigera. Invólucro ovado com muitas flores; escamas numerosas, convergentes<br />

<strong>de</strong>pois da floração, comprimindo os achenios pela base endurecida. Achenios<br />

pequenos com S costas muito salientes LXXXVIII. Arnoseris Gärtn.<br />

/Escamas do invólucro 8­10 erectas lineares enquilhadas no dorso. Achenios <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>ntes,<br />

aclavado­fusiformis levemente estriados, direitos ou curvos.<br />

LXXXVI. Lapsana L.<br />

^Escamas em numero <strong>de</strong> ô'­9 lineares dobradas. Achenios persistentes, os marginaes<br />

patentissimos involvidos nas escamas do invólucro, linear­assovelados quasi<br />

cylindrieos mais ou menos curvos, os centraes foiciformes ou annelados.<br />

LXXXVII. Rhagadiolus Tourn.


144<br />

1. Sol<strong>de</strong>villeae Bss. Reut. Diagn. pl. hisp. p. 21<br />

LXXXV. Hispi<strong>de</strong>lla Barnad. in Lam. Diet. III (1789), p. 134;<br />

DC. 1. c. p. 258 ; Bss. Reut. 1. c<br />

Planta bastante sedoso-hirsuta <strong>de</strong> um a muitos caules simples ou aforquilhadoramosos<br />

folheosos. Folhas inteiras oblongo-lanceoladas. Capítulos solitários terminaes<br />

assentes em pedúnculos engrossados no ápice. Escamas do invólucro<br />

lanceoladas muitíssimo peitudas gla"ndulosas na base; ligulas lineares as periphericas<br />

muito radiantes amarellas, as centraes fusco-purpureas.<br />

H. hispânica Lam.<br />

230. H. hispânica Lam. 1. c; DC. 1. c; Hffgg. Lk. Fl. Port. II, p. 167,<br />

t. 94; Wk.-Lge. 1. c. p. 211; Nym. I. c. p. 473; Colm. 1. c. p. 389;<br />

Henriq. Exp. se. serra Estrella, p. 63, n. 313 (H. Barna<strong>de</strong>sii Cass., Sol<strong>de</strong>villa<br />

setosa Lag. ; Arctotis Hispi<strong>de</strong>lla Juss.).<br />

Terrenos arenosos, outeiros incultos, seccos das regiões submontan, e<br />

montan.—Alemdouro trasmonlano : Bragança: Monte <strong>de</strong> S. Barlholomeu,<br />

Valle <strong>de</strong> Prados, entre Babai e Bragança (Coutinho, Ferreira, Mariz, Moller),<br />

arredores <strong>de</strong> Vimioso: Argozello, Angueira (Mariz), Miranda do Douro<br />

(Hffgg.), Favaios (Ferreira), Miran<strong>de</strong>lla (Hffgg.), Moncorvo: Moz, serra <strong>de</strong><br />

Estevaes, campo da Villariça (Hffgg., Mariz), Chaves: serra do Brunheiro,<br />

S. Lourenço (Moller); — Beira irasmonlana: Taboaço (C. Lima), Adorigo,<br />

arredores da Begua (Schmitz), Pinhel (R. da Costa), Almeida e arredores:<br />

Junca (Ferreira), Trancoso (Ferreira), Villar Formoso: Bodanaes, Val <strong>de</strong><br />

Pervejo (Ferreira, R. da Cunha), Guarda e arredores: Faia, Mizarella<br />

(Ferreira); — Beira central: Celorico: Prado (R. da Cunha), Gouveia e<br />

arredores: Mello (Henriq., Ferreira), serra do Caramulo (Moller), serra<br />

da Estrella: Cêa, Sabugueiro, Vallezim, Lagoa Escura, Poio Negro (Welw.,<br />

R. da Cunha, Moller, Ferreira); — Beira lilloral: Agueda (Henriques),<br />

Coimbra (Fonseca), serra da Louzã (Henriques); — Beira meridional: Caldas<br />

<strong>de</strong> Manteigas (Henriques, Fonseca), Teixoso (R. da Cunha), Covilhã<br />

(R. da Cunha), Castello Novo: prox. do Castello (R. da Cunha), Castello<br />

Branco: Monte Lombardo (R. da Cunha). — ann. Maio-Julh. (v. v.).<br />

Hab. na Hespanha.


145<br />

2. Eulapsancae Wk. 1. c.<br />

LXXXVI. Lapsana L. Gen. pl.<br />

Planta quasi glabra. Caule erecto paniculado ramoso folheoso. Folhas inferiores<br />

peeiolado­lyradas <strong>de</strong> lobo terminal máximo, as medias cordiformes ou violinas.<br />

Capítulos pequenos pedunculados; invólucro ver<strong>de</strong> glabro... L. communis L.<br />

231. L. communis L. Cod. η. 5914; Brot. 1. c. p. 312; Hffgg. Lk.<br />

1. c. p. 108; Gr. Godr. 1. c. p. 291; Wk. Lge. 1. c. p. 212; Nym. 1. c.<br />

p. 474; Henriq. 1. c. p. 62, n. 312; Colm. I. c. p. 386; Rchb. Ic. 1. c.<br />

t. 2, f. III, IV.<br />

Terrenos cultivados, sebes, sitios sombrios das regiões infer, e montan.<br />

— Alemdouro trasmontano: Rragança (Coutinho), arredores <strong>de</strong> Vimioso:<br />

Avelanoso (Mariz), Chaves: Granja (Moller), arredores <strong>de</strong> Moncorvo: Moz<br />

(Mariz); — Alemdouro littoral: Valença: margem da Ribeira <strong>de</strong> Lamares<br />

(R. da Cunha); Braga: monte do Grasto (Sequeira), Valladares: Albergaria<br />

margem do rio Minho (R. da Cunha), S. Pedro da Cova (E. Schmitz),<br />

arredores do Porto: Foz, Restauração (C. Barbosa) ; — Beira trasmontana:<br />

Villar Formoso: Alpicâo (R. da Cunha), arredores da Guarda: Mizarella<br />

(Ferreira) ; — Beira central : Celorico : Carregaes (R. da Cunha), Penalva<br />

do Castello: Castendo, arredores d'Aguiar da Beira: Pena Ver<strong>de</strong> (Ferreira),<br />

Bussaco: Fonte <strong>de</strong> S. Silvestre, etc. (A. <strong>de</strong> Carv., Mariz), serra da<br />

Estrella: Pedra do Barco (R. da Cunha), Ponte <strong>de</strong> Jugaes (Moller); —<br />

Beira lilloral: arredores do Porto: Freixo (Johnston), Coimbra e arredores:<br />

Cerca <strong>de</strong> S. Bento, Sele Fontes, Quinta <strong>de</strong> S. Jorge (Brot., A. <strong>de</strong><br />

Carv., Moller), serra da Louzã (Moller); —Beira meridional: Teixoso (R.<br />

da Cunha), Covilhã: ribeira da Carpinteira (R. da Cunha), Castello Branco:<br />

ribeira da Dansa (R. da Cunha), Alcai<strong>de</strong>: Sitio da Serra (R. da Cunha),<br />

Figueiró dos Vinhos (V. <strong>de</strong> Freitas); — Centro littoral: serra <strong>de</strong> Monte<br />

Junto: Pragança (Moller), Alcobaça (Hffgg. Lk.), Cintra (H. Mendia, Daveau);—<br />

Allo Alemtejo: Portalegre: serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong>: Boi d'Agua<br />

(Moller, Β. da Cunha); — Algarve: Monchique: Valle (Bran<strong>de</strong>iro, Welw.).<br />

— ann. Jun.­Setem. (v. v.).­—­Lapsana, Labreslo.<br />

Hab. na Hesp. e em toda a Europa.<br />

10


m<br />

LXXXVII. Rhagadiolus Tourn. Inst. 479, t. 272; DC. 1. c. p. 77<br />

Planta glabra ou pubescente. Caule erecto aforquilhado ramoso, ramos quasi mis.<br />

Escamas do invólucro levemente cerdosas no dorso R. stellatus DC.<br />

(Achenios todos glabros, os interiores foieiformes 2<br />

i (Achenios interiores pubeseente­escabrosos, foieiformes ou annelados 3<br />

2<br />

(Folhas inferiores oblongo­lanceoladas <strong>de</strong>nteadas a. leiocarpus DC.<br />

(Folhas inferiores sinuado­lyradas ß. intermedius DC.<br />

Folhas inferiores oblongo­lanceoladas sinuado­<strong>de</strong>nteadas γ. hebelaenus DC.<br />

Folhas inferiores compridas lyradas com o lobo terminal muito gran<strong>de</strong>, orbicular<br />

<strong>de</strong>nteado s. edulis DC.<br />

232. Rh. stellatus DC. 1. c; Hffgg. Lk. I. c. p. 110; Gr. Godr. I. c.<br />

p. 290; Wk. Lge. 1. c. p. 212; Nym. 1. c; Colm. 1. c. p. 387 (Lapsana<br />

stellata L. Sp. II; Hieracium falcatum, sive stellatum Lobelii Grisl. 1. c.<br />

n. 733).<br />

a. leiocarpus DC. 1. c. (Rh. stellatus W., Rh. edulis Rchb. Ic.<br />

1. c. t. 5, f. I, II).<br />

β. intermedius DC. 1. c. (Rh. intermedius Ten.; Rchb. Ic. 1. c.<br />

f. III),<br />

γ. hebelaenus DC. 1. c.<br />

è. edulis DC. 1. c. (Rh. edulis Gärtn.; Brot. 1. c. p. 313; Hffgg.<br />

Lk. 1. c. p. 109; Bh. stellatus Rchb. Ic. 1. c. t. 4; Lapsana<br />

Rhagadiolus L. Sp. II).<br />

Terrenos cultivados, nas searas, sebes, muros, <strong>de</strong>clives dos outeiros,<br />

sítios sombrios da região infer.—·α.—Beira littoral: Coimbra (A. <strong>de</strong><br />

Carv.); — Centro littoral: serra <strong>de</strong> Monsanto (Moller); — Allo Âlemlejo:<br />

Elvas (S. Senna); — Baixas do Guadiana: arredores <strong>de</strong> Ficalho (Daveau);<br />

— Algarve: Faro (Moller); — β.—Beira meridional: Figueiró dos<br />

Vinhos (V. <strong>de</strong> Freitas); — Centro littoral: Torres Novas: Casas Allas (R.<br />

da Cunha), serra <strong>de</strong> Monsanto: Quinta da Pimenteira (Welw., Moller),<br />

Alhandra (R. da Cunha); — Baixas do Guadiana: serra <strong>de</strong> Ficalho (Daveau);—Algarve:<br />

Faro e arredores: Campina (Welw., Guimarães), Loulé<br />

(Moller); — γ. — Centro littoral: Torres Novas: Figueiral (R. da Cunha);<br />

— —Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Coimbra: estrada da Beira, Cellas


147<br />

(Α. <strong>de</strong> Carv.), Brot., A. e Castro, Chartres), Louzã (Henriq.); — Beira<br />

meridional: Castello Branco: ruínas do Castello, ribeira da Lyra (R. da<br />

Cunha);—•Centro littoral: serra <strong>de</strong> Cintra e arredores: prox. a Monserrale<br />

(Welw., Hffgg. Lk., Moiler), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Babicha (R. da<br />

Cunha), Bellas (Welw.), Cascaes (Coutinho);—Alto Alemtejo: Portalegre:<br />

serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> (Moller);—Alemtejo littoral: serra d'Arrabida (Moller);—<br />

Algarve: Loulé: Barreiras Brancas (Daveau). — ann. Abr.­Jun.<br />

(v. v.).<br />

Hab. na Hesp., Europ. méditer, e Oriente.<br />

LXXXVIIÏ. Arnoseris Gärtn. <strong>de</strong> fruct. sem. II, p. 353, t. 157;<br />

DC. 1. c. p. 79<br />

Planta glabrescente ou glabra. Folhas em roseta, oblongas. Haste erecta, simples<br />

monoeephala ou aforquilhada dicephala, nua, fina a engrossar para o apice em<br />

forma <strong>de</strong> tubo A. pusilla Gärtn.<br />

233. A. pusilla Gärtn. 1. c; Gr. Godr. 1. c. p. 291; Wk. Lge. 1. c.<br />

p. 212; Nym. 1. c. p. 474; Henriq. I. c. n. 314; Colm. 1. c. p. 390;<br />

Rchb. Ic. 1. c. t. 3, f. I (Hyoseris minima L. Sp. II; Arnoseris minima<br />

Hffgg. Lk. I. c. p. 112; Lapsana pusilla W. ; L. minima Lam., Brot. 1. c.<br />

p. 313; Hieracium graveolens Grisl. 1. c. n. 737).<br />

Terrenos arenosos, graníticos, outeiros seccos da região montan.—'Alemdouro<br />

trasmontano: Bragança: cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomeu, Alfaião (Coutinho,<br />

Moller, Ferreira), Montesinho: Balsa (Ferreira), Chaves: serra do<br />

Brunheiro, S. Lourenço (Moller), serra do Marão: Campião (Hffgg. Lk.),<br />

arredores <strong>de</strong> Villa Real : Parada (Ferreira), arredores <strong>de</strong> Freixo <strong>de</strong> Espada<br />

ά Cinta: Poiares (Mariz); — Alemdouro littoral: serra do Soajo: Roucas<br />

(Moller), Valença : Urgeira (R. da Cunha);—Beira trasmontana: Adorigo<br />

(Schmitz), Almeida e arredores: Junca (Ferreira), Villar Formoso e arredores:<br />

Valle do Pervejo, Valle Picão (R. da Cunha, Ferreira), Trancoso<br />

(Ferreira), Guarda (Daveau); — Beira central: Aguiar da Beira, serra da<br />

Lapa: Corgo do rio Côja (Ferreira), Vizeu (Ferreira), Celorico: Mont'Alto<br />

(R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>lla: Lobão (Moller), serra do Caramulo<br />

(Moller), serra da Estrella : Poio Negro, Senhora do Desterro, Ponte <strong>de</strong><br />

Jugaes, Sabugueiro, Fantancoso, ribeira <strong>de</strong> Beijames (Brot., Hffgg. Lk.,<br />

R. da Cunha, F. da Fonseca, Moller, Ferreira); — Beira littoral: Coimbra:<br />

Villa FYanca (Moller), serra da Louzã, Goes (Brot., Henriques); —<br />

Beira meridional: serra da Estrella : Manteigas : prox. dos banhos (R. da


148<br />

Cunha), Covilhã: Zêzere (R. da Cunha), Dornes (S. Pinto), Castello Branco:<br />

Monte Fidalgo (R. da Cunha); —Allo AJemtejo: Marvão e arredores: Barretes,<br />

Covões (Schmitz, R. da Cunha). — ann. Jun.-Julh. (v. v.).<br />

Hab. na Hesp., Fr., Ingl., Escoe, Dinam., Europ. media, Ital., Dalm.,<br />

Russia media.<br />

Trib. V. L e o n t o d o n t e a e Schultz Bip., Koch Syn. II, p. 479<br />

(Scorzonereae Less, ex p.)<br />

ÍPlanta hastigera. Folhas em roseta ou cespitosa 2<br />

Planta caulescente. Caule mais ou menos ramoso, folheoso 3<br />

Haste simples monocephala núa. Invólucro em duas series <strong>de</strong> escamas. Achenios<br />

todos ou só os do disco prolongados em esporão : os exteriores munidos <strong>de</strong> papilho<br />

escarioso lacerado em forma <strong>de</strong> eorôa, os interiores <strong>de</strong> papilho plumoso.<br />

LXXXIX. Thrincia Iíth.<br />

* \Haste simples monocephala ou aforquilhada ramosa <strong>de</strong> poucos capítulos. Invólucro<br />

<strong>de</strong> escamas em uma ou muitas series imbricadas. Achenios todos semelhantes<br />

attenuados em esporão ou sem elle, munidos <strong>de</strong> papilho em uma serie<br />

<strong>de</strong> pellos plumosos ou em duas series: a exterior <strong>de</strong> pellos <strong>de</strong>nticulados, a in-<br />

, terior <strong>de</strong> pellos plumosos XC. Leontodon L.<br />

Invólucro simples; escamas em uma ou mais series 4<br />

o Invólucro duplo, o exterior composto <strong>de</strong> 3 a S escamas folheaceas, o interior <strong>de</strong><br />

8 a 10 escamas lineares uniseriadas. Achenios oblongos, rugosos transversalmente,<br />

prolongados em um esporão <strong>de</strong>lgado mais comprido que o fructo.<br />

XCI1I. Helminthia Juss.<br />

/Escamas do invólucro em 2 a 3 series imbricadas. Receptáculo plano; alvéolos<br />

t cingidos <strong>de</strong> um limbo glabro. Achenios estriados transversalmente 5<br />

4 (Escamas em uma serie soldadas na base em tubo gomiloso. Receptáculo conj<br />

vexo; alvéolos cingidos por uma membrana franjada. Achenios echinoso-tuber-<br />

[ culados, prolongados n'um esporão íistuloso, dilatado na base.<br />

\ LC1V. Urospermum Scop.<br />

Achenios todos eguaes attenuados nas extremida<strong>de</strong>s. Papilho <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>nte, formado<br />

<strong>de</strong> pellos plumosos soldados em annel na base XCI. Picris Juss.<br />

Achenios <strong>de</strong>seguaes, os da margem a final arqueados, mettidos nas escamas interiores<br />

do invólucro em forma navicular, <strong>de</strong> papilho escarioso ; os do disco fusiformes,<br />

<strong>de</strong> papilho plumoso persistente XCII. Spitzelia C. Schultz.


149<br />

LXXXIX. Tbrinoia Rth. Catal. bot. I, p. 97; DC. Prodr. VII, p. 99<br />

i Rhizoma emittindo radieulas fusiformes ou tuberosas faseiculadas. Folhas obovado­<br />

\ roncinadas. Invólucro em 2 series a exterior curta. Achenios do disco com o es­<br />

] porão mais curto que o fructo Th. grumosa Brot.<br />

(Raiz não emittindo radiculas fusiformes nem tuberosas. Folhas oblongo­lanceola­<br />

' das, sinuado­<strong>de</strong>nteadas, levemente roncinadas ou quasi inteiras 2<br />

/Raiz fusiforme annual. Achenios do disco com o esporão do comprimento do fructo<br />

ou mais comprido que elle Th. hispida Rth.<br />

— Planta pequena <strong>de</strong> poucas hastes e com os capítulos pequenos. Folhas apenas<br />

<strong>de</strong>nteadas • β· minor Bss.<br />

— Planta gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitas hastes engrossadas no apice e com os capítulos<br />

maiores. Folhas sinuado­<strong>de</strong>nteadas γ. major Bss.<br />

— Planta muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitas hastes e com os capítulos muito gran<strong>de</strong>s.<br />

Folhas obovado­lanceoladas, roncinadas gigantea Hffgg. Lk.<br />

Raiz truncada bisannual ou perenne emittindo do collo muitas radiculas filiformes.<br />

Achenios do disco com o esporão 2 a 3 vezes mais curto que o fructo.<br />

Th. hirta Rth.<br />

— Invólucro glabro β. psilocalyx DC.<br />

— Planta glabra. Folhas <strong>de</strong>lgadas quasi inteiras ou sinuado­<strong>de</strong>nteadas.<br />

γ. arenaria DG.<br />

— Planta hirsuta ou pelluda. Folhas gordas, quasi inteiras ou sinuado­<strong>de</strong>nteadas.<br />

Raiz accrescente á custa dos peciolos engrossados das folhas<br />

\ mortas, formando um eixo eauleseente crassifolia.<br />

234. Th. hispida Rth. 1. c. p. 99; Rrot. Fl. Lusit. I, p. 327; Hffgg.<br />

Lk. Fl. Port. II, p. 161 ; Gr. Godr. Fl. Fr. II, p. 296; Wk. Lge. Prod.<br />

Fl. Hisp. II, p. 213; Nym. Consp. Fl. Europ., p. 469; Henriq. Exp. sc.<br />

serra da Estrella, p. 63, η. 315; Golm. Enum. y rev. pl. Hisp.­Lusit. III,<br />

p. 405; Rchb. Ic. fl. germ. XIX, t. 13, f. II (Th. mauritanica Spr., Hyo­<br />

seris hispida Schousb.; Hieracium stellato semine annuum, cujos folia idó­<br />

nea acetariis Grisl. 1. c. n. 743).<br />

ß. minor Bss. Voy. bot. Esp. p. 378.<br />

γ. major Bss. I. c. (Th. mauritanica Wbb. non Spr.).<br />

gigantea Hffgg. Lk. I. c. Obs. (Th. longiscapa Welw. herb,<br />

lusit. [1846]).<br />

Terrenos arenosos <strong>de</strong> cascalho, férteis, cultivados, paludosos, alpestres<br />

das regiões infer, e montan. — α.— Alemdouro trasmontano: Bragança;


ISO<br />

Campo Redondo, beira dos caminhos (Moller, Coutinho), Moncorvo (Mariz);—<br />

Beira tramontana: Castello Mendo: Moita do Carvalho (R. da<br />

Cunha), Mido: Regado Velho (R. da Cunha), Almeida, Trancoso (Ferreira),<br />

Adorigo (Schmitz); — Beira central: arredores <strong>de</strong>Vizeu: Paços <strong>de</strong><br />

Silgueiros, Vil <strong>de</strong> Moinhos (Cortez, Ferreira), Castello Branco, Caldas <strong>de</strong><br />

S. Gemil (Moller, R. da Cunha), Oliveira do Con<strong>de</strong> (Moller), arredores <strong>de</strong><br />

Ton<strong>de</strong>lla: Lobão (Moller), Ponte da Mucella e Mucellão (Ferreira), Celorico<br />

da Beira (Ferreira), serra da Estrella: S. Romão (Fonseca), Bussaco<br />

(Loureiro); — Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Villa Nova <strong>de</strong> Gaya: Quebrantões,<br />

Grijó (Moller, A. e Castro), Coimbra: Arregaça (Noronha), Buarcos<br />

(Henriques), Miranda do Corvo (B. Mello), serra da Louzã (Moller); —<br />

Beira meridional: Covilhã: Delgoldra (R. da Cunha), Sernache do Bom<br />

Jardim (Duarte Netto), Malpica (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Abrantes:<br />

Belver (P. Coutinho); — Centro littoral: Porto <strong>de</strong> Moz: Casaes do Livramento<br />

(R. da Cunha), serra <strong>de</strong> Min<strong>de</strong>: Moinhos (B. da Cunha), Lourinhã<br />

(Daveau), Barquinha (Daveau), Villa Franca: margem do Tejo (R. da<br />

Cunha), serra <strong>de</strong> Monte Junto: Montegil (Moller), arredores <strong>de</strong> Lisboa:<br />

Cruz Quebrada, entre o Campo Gran<strong>de</strong> e o Campo Pequeno (Welw.),<br />

tapada d'Ajuda (Hffgg. Lk., Daveau), Porto Brandão (R. da Cunha), Cascaes<br />

(Coutinho); — Allo Alemtejo: Portalegre: Senhora da Penha (R. da<br />

Cunha), arredores <strong>de</strong> Évora (Daveau, Moller) ; — Alemlejo littoral: Almada<br />

(Moller), entre Alfarim e a Lagoa d'Albufeira (Moller), <strong>de</strong> Poceirão a Pegões<br />

(Daveau), Cabo <strong>de</strong> Espichel (Moller);—'Baixas do Guadiana: entre<br />

Corte Figueira e Mú (Daveau), Mértola (Moller); — Algarve: Monchique:<br />

Foia, serra da Picota (Welw., Moller), Faro (Welw.); — jj.— Alemdouro<br />

trasmonlano: Bragança (Coutinho), arredores <strong>de</strong> Moncorvo: MaçoréS (Mariz);—<br />

Alemdouro littoral: Vianna do Castello: Pinhal do Cabe<strong>de</strong>llo (R.<br />

da Cunha);—Beira meridional: serra da Pampilhosa (Henriques), Figueiró<br />

dos Vinhos (V. <strong>de</strong> Freitas), Castello Branco : ruinas do Castello (R.<br />

da Cunha); — Beira littoral: serra da Louzã (Henriques) ; — Centro littoral:<br />

Almeirim: Lagoa (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Lisboa: collinas dAlcantara<br />

(R. da Cunha), Cartaxo (Cardoso); — Allo Alemlejo: Marvão:<br />

Quinta Nova (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Montemór­o­Novo : Senhora da<br />

Visitação (Daveau), serra d'Ossa (Moller);—Alemlejo littoral: Pinhal Novo<br />

(Daveau); — Algarve: Monchique (Moller); — γ. — Alemdouro trasmonlano:<br />

arredores <strong>de</strong> Moncorvo: Ligares (Mariz);—Beira central : arredores<br />

da Guarda: Faia (Ferreira); Oliveira do Con<strong>de</strong> (Moller), Algodres (Ferreira),<br />

arredores <strong>de</strong> Gouveia : Mello (Ferreira) ; —Beira littoral: Coimbra :<br />

Quinta do Espinheiro (Moller); — Beira meridional: serra da Estrella:<br />

vertente dos Banhos (R. da Cunha), Castello Branco: S. Martinho (R. da<br />

Cunha); — Centro littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa: Queluz (Daveau), serra<br />

<strong>de</strong> Monsanto (R. da Cunha); — Allo Alemlejo: Portalegre (Moller), Re­


151<br />

dondo (P. Simões), serra d'Ossa (Moller); — Alemlejo lilloral: Arrentella<br />

(R. da Cunha), Trafaria (Daveau); — Baixas do Guadiana: Beja: Herda<strong>de</strong><br />

da Rata (B. da Cunha), entre Carregueiro e Castro Ver<strong>de</strong> (Daveau),<br />

Casevel (Moller); — Algarve: Faro (Guimarães); — S.— Centro littoral:<br />

arredores <strong>de</strong> Lisboa: entre Povoa e Friellas : Lumiar (Welw.). — ann.<br />

Maio­Julho (v. v. e s.).<br />

Hab. esp. na Hesp., Fr. pyren. e austr., Ital., Dalm., Grec., Afr.<br />

boreal.<br />

OBSEEV. Esta espécie, dotada <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> polymorphismo, apresenta uma forma<br />

nova, a var. gigantea, já indicada pelos auctores da Fl. Portugaise, que é muito<br />

notável pelo comprimento da haste <strong>de</strong> 0 m<br />

,5'0 a 0,60, e das folhas que_são obovadolanceoladas<br />

<strong>de</strong> meta<strong>de</strong> do tamanho das hastes. Os capítulos também são proporcionalmente<br />

gran<strong>de</strong>s apresentando as ligulas das flores uma lista ver<strong>de</strong> longitudinal<br />

muito pronunciada. É <strong>de</strong> crer que o habitat em terrenos húmidos e ordinariamente<br />

inundados contribua para caracterisar esta varieda<strong>de</strong>.<br />

235. Th. hirta Rth. 1. c. p. 98; Gr. Godr. 1. c; Wk. Lge. 1. c. p. 214;<br />

Nym. 1. c. p. 470; Henriq. 1. c. n. 316; Colm. 1. c. p. 406; Rchb. Ic.<br />

1. c. t. 14 (Leontodon hirtum L., Hyoseris taraxacoi<strong>de</strong>s Lam.).<br />

β. psilocalyx DC. 1. c. (Th. nudicalyx Lag., Th. glabrata Hffgg.<br />

Lk. 1. c. p. 159).<br />

γ. arenaria DC. 1. c.<br />

o\ crassifolia (Th. crassifolia W ? elw. exsic. il. lusit. [1849]; Th.<br />

hispida, var. Daveau exsic. ilh. Rerlengas in Bol. Soc. Brot.).<br />

Bochas do littoral, terrenos arenosos, relvosos seccos, outeiros pedregosos<br />

das regiões infer, e montan. — α.—Alemdouro lilloral: Caminha:<br />

Cabe<strong>de</strong>llo (B. da Cunha), praia <strong>de</strong> Moledo (R. da Cunha), Vianna do<br />

Castello: Cabe<strong>de</strong>llo (B. da Cunha), Povoa <strong>de</strong> Lanhoso (Couceiro), arredores<br />

<strong>de</strong> Vizella (V. d'Araujo), praia d'Ancora (Β. da Cunha); — Beira trasmonlana:<br />

arredores d'Almeida: Junca (Ferreira), Villar Formoso: Valle Picão<br />

(R. da Cunha), Guarda (Ferreira); — Beira central: arredores <strong>de</strong>Vizeu:<br />

Oliveira <strong>de</strong> Barreiro (Ferreira), Celorico: Quelha da Fonte (R­ da Cunha),<br />

Penalva do Castello: Castendo (Ferreira); — Beira littoral: arredores do<br />

Porto: areaes marítimos da esquerda do Douro (Welw.), Espinho: Sil—<br />

val<strong>de</strong> (Moller), Aveiro: costa <strong>de</strong> S. Jacinlho (E. Mesquita), Figueira da<br />

Foz: Galla (Moiler), Pinhal do Urso (Ferreira), Vermoil (Moller); — Centro<br />

lilloral: Alfeizirão: Val <strong>de</strong> Palha (R. da Cunha), serra <strong>de</strong> Bouro: foz do<br />

Arelho (R. da Cunha), arredores d'Almeirim (R. da Cunha), Santarém:<br />

Caes da Ribeira (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Rabicha (R. da<br />

Cunha); — Alemtejo littoral: entre Coina e as Vendas (Welw.), Cabo <strong>de</strong><br />

Sines (Welw.); — β. — Alemdouro trasmontano: arredores <strong>de</strong> Rragança :<br />

Serapicos (C. Lobo); — Alemdouro littoral: praia d'Areosa (R. da Cunha),


152<br />

Caminha: Cabe<strong>de</strong>llo (R. da Cunha), serra do Gerez: Leonte (Möller), Vizella<br />

(W. Lima); — Beira trasmontana: Villar Formoso: Folha da Raza<br />

(R. da Cunha);—Beira central: arredores <strong>de</strong> Vizeu: margens do Dão,<br />

Vil <strong>de</strong> Moinhos (Ferreira), Bussaco (Loureiro); — Beira littoral: arredores<br />

do Porto: praias á esquerda do Douro (Welw... Hffgg. Lk.), QuebrantÕes<br />

(Moller), arredores <strong>de</strong> Villa Nova <strong>de</strong> Gaya: Grijó (A. e Castro), arredores<br />

d'Aveiro (Henriques), Figueira da Foz (Moller), Cantanhe<strong>de</strong> (Ferreira),<br />

Pinhal do Urso (Moller), Pinhal <strong>de</strong> Leiria (C. Pimentel); — Centro littoral:<br />

Óbidos: Gaeiros (R. da Cunha), Valle <strong>de</strong> Figueira (R. da Cunha), Santarém:<br />

Caes da Ribeira (R. da Cunha);—Baixas do Sorraia: Montargil<br />

(Cortezão); — Algarve: perto <strong>de</strong> Olhão (Welw.); — γ. —Alemdouro littoral:<br />

Praia do Carreço (R. da Cunha), Valladares : Insua <strong>de</strong> D. Thomazia<br />

(R. da Cunha), Moledo, Montedõr, Vianna do Castello: Cabe<strong>de</strong>llo (R. da<br />

Cunha), Villa Nova <strong>de</strong> Cerveira: Insua da Buega (R. da Cunha), margens<br />

da Ribeira d'Ancora (R. da Cunha), Segadães : souto dos Magos (R. da<br />

Cunha), Monsão: Portas do Sol (R. da Cunha); — Beira littoral: Marinha<br />

Gran<strong>de</strong> (Pimentel); — Centro littoral: S. Martinho do Porto: Santo Antonio,<br />

Otta: charnecas húmidas (Daveau); — Al­garve: entre Villa Nova <strong>de</strong><br />

Mil Fontes e O<strong>de</strong>seixas (Welw.); — — Beira littoral: Pinhal do Urso<br />

(Ferreira); — Centro littoral: Ilhas Berlengas e Farilhões (Daveau), Cabo<br />

da Roca (Daveau), Praia das Maçãs (Welw.). — bisann. e peren. Jun.­<br />

Agost. (v. v. e s.).<br />

Hab. na Hesp., Fr., Ital., Europ. med., Daim., Grécia.<br />

OBSERV. De todas as varieda<strong>de</strong>s da Th. hirta DC a var. í. crassifolia, <strong>de</strong>scoberta<br />

pelo dr. Welwitsch na praia das Maçãs, é <strong>de</strong> certo a mais notável. É perenne<br />

e chegam por vezes as raizes a attingir a consistência lenhosa, como se<br />

observa nos exemplares provenientes das ilhas Berlengas. A planta é toda hirsuta,<br />

e as folhas gordas são quasi inteiras ou sinuado­<strong>de</strong>nteadas; os capítulos<br />

são muito gran<strong>de</strong>s com as ligulas muito radiantes e profundamente <strong>de</strong>nteadas<br />

no ápice. Não parece espécie nova porque os caracteres dos achenios são peculiares<br />

dos da Th. hirta DC.<br />

236. Th. grumosa Brot. Fl. Lusit. (1804), 1. c. p. 325; Welw. exs.<br />

lusit. (1840); Soc. Broteriana, 7.° an. η. 908, et Fl. Lusit. exs. n. 74<br />

(Th. tuberosa DC. Fl. Fr. ed. 3. a (1805) IV, p. 52 et Prodr. 1. c. p. 100,<br />

Hffgg. Lk. 1. c. p. 160; Gr. Godr. I. c. p. 297; Nym. 1. c. p. 469; Wk.<br />

Lge. 1. c.; Colm. 1. c. p. 407; Rchb. Ic. 1. c. f. I; Leontodon tuberosum<br />

L., Brot. 1. c.; Aspargia tuberosa W., Hieracium Aspho<strong>de</strong>li bulbis Grisl.<br />

1. c. n. 730).<br />

Outeiros arenosos, pedregosos e <strong>de</strong> rocha, terrenos relvosos, caminhos<br />

da região infer. — Beira central: arredores <strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>ila: Lobão (Moller),<br />

Ponte da Mucella (Ferreira), serra da Estrella: Amiaes (Fonseca), Bussaco


153<br />

(Loureiro); — Beira littoral: Coimbra e arredores: Baleia, bairro <strong>de</strong><br />

Sant'Anna, matta do Rangel, monte <strong>de</strong> Santa Clara (Moller, Β. e Cunha,<br />

Brito Neves), Marinha Gran<strong>de</strong> (C. Pimentel);—Beira meridional: Figueiró<br />

dos Vinhos (V. <strong>de</strong> Freitas); — Centro littoral: Torres Novas: Casas<br />

Altas (R da Cunha), Alhandra (B. da Cunha), entre Mafra e Cintra<br />

(Welw.), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Ajuda, Queluz (Welw.), Valle d'Alcantara<br />

(Daveau), serra <strong>de</strong> Monsanto (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Cascaes: Capari<strong>de</strong><br />

(Coutinho);—Alemtejo littoral: Pinhal do Alfeite (B. da Cunha), serra<br />

d'Arrabida (Daveau), Palmella (Daveau), Seixal (Welw.), entre a Lagoa<br />

d'Albufeira e o Cabo <strong>de</strong> Espichel (Welw.); — Baixas do Guadiana: Beja:<br />

Coutos (B. da Cunha), Serpa: Peixoto (Daveau);—Algarve: Faro e arredores:<br />

Monte Negro (Moller, Guimarães), entre Faro e S. João da Venda<br />

(Welw.), Loulé e arredores (Bourg., Guimarães). — peren. Fever.­Maio<br />

(v. v. e s.).<br />

Hab. na Hesp., Balear., Barbar., Fr. merid., Ital., Sard., Sicil., Dalm.,<br />

Turq., Grec, Archipelago.<br />

OBSEBV. Segundo as leis <strong>de</strong> nomenclatura botânica, a <strong>de</strong>signação especifica <strong>de</strong><br />

Brotero dada a esta planta é a que <strong>de</strong>ve ser preferida, não só porque o nome <strong>de</strong><br />

Th. grumosa prece<strong>de</strong>u um anno o <strong>de</strong> Th. tuberosa dado por De Candolle e Lamaríc,<br />

mas também porque o epitheto especifico <strong>de</strong> Brotero é tanto ou mais rigoroso<br />

do que a expressão <strong>de</strong> De Candolle, qualificando perfeitamente a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />

agrupamento das radiculas carnosas na extremida<strong>de</strong> radical da planta, principal<br />

característico d'esta espécie.<br />

XC. Leontodon L. Gen. pl.; Gr. Godr. Fl. Fr. II, p. 297<br />

ÍPlanta glabra ou pouco pelluda, pellos simples. Haste erecta, simples, engrossada<br />

perto do apice, fistulosa e muito escamosa. Capítulos inclinados antes da floração;<br />

invólucro oblongo, escamas linear­lanceoladas <strong>de</strong>negridas, branco­tomentosas<br />

e com pellos negros. Papilho dos achenios <strong>de</strong> pellos arruivados levemente<br />

dilatados na base, em regra n'uma só série plumosa L. pyrenaicus Gou.<br />

Planta mais ou menos pelluda <strong>de</strong> pellos aforquilhados. Haste erecta ou ascen<strong>de</strong>nte<br />

simples, engrossada no apice, pouco escamosa ou núa. Capítulos inclinados antes<br />

da floração; invólucro campanulado, escamas obtusas glabras ou com pellos<br />

acastanhados. Papilho <strong>de</strong> pellos esbranquiçados muito dilatados na base e em<br />

[ duas séries, a exterior mais curta não plumosa L. hispidus L.<br />

Sect. Dens Leonis Koch.<br />

237. L. pyrenaicus Gou. 111. p. 55, t. 22, f. 1, 2; Gr. Godr. 1. c. p. 298;<br />

W r k. Lge. 1. c p. 216; Nym. I. c. p. 469; Cohn. 1. c. p. 409; Rchb. Ic,


154<br />

1. c. t. 16, f. II­IV (L. squamosum Lam.; L. alpinum Lois, non Vill., L.<br />

autumnalis Henriq. 1. c. n. 317 non L., Apargia alpina W., Oporina pyrenaica<br />

C. H. Schultz. Bip., Hieracium Dentis Leonis facie peregrinum Grisl.<br />

1. c. n. 734.<br />

Pastagens e terrenos férteis das regiões siibalpina e alpina. — Beira<br />

central: serra da Estrella: Sabugueiro, Canariz, Covão das Vaccas, Lagoa<br />

Escura, Fonte dos Perus, Rua dos Mercadores, Cântaro Magro : Covão da<br />

Meta<strong>de</strong>, Fraga da Cruz (Henriques, Daveau, Moller, R. da Cunha, Welw.,<br />

Ferreira, Fonseca);—Beira meridional: Covilhã: Espinhaço <strong>de</strong> Cão (R.<br />

da Cunha). — peren. Junh.­Setemb. (v. s.).<br />

Hab. nos Pyren., Alpes, serras da Alleman., Carpath., Appenin., Aprucio.<br />

OBSERV. OS exemplares da serra da Estrella pertencentes ao L. pyrenaicus<br />

Gou. apresentam alguns caracteres do L. autumnalis L. na forma <strong>de</strong> suas folhas<br />

roncinado­pennatifendidas e no papilho dos achenios que é quasi sempre uniseriado<br />

e <strong>de</strong> raios plumosos. Mas outros caracteres importantes como são : o numero,<br />

a cor e o tomento das escamas do invólucro, a disposição dos capítulos<br />

ao abrir, a simplicida<strong>de</strong> da haste, etc., tudo se reúne para os consi<strong>de</strong>rarmos pertencentes<br />

a uma forma das mais raras do L. pyrenaicus Gou., não esquecendo<br />

mesmo a circumstancia, apontada pelos srs. Grenier et Godron, <strong>de</strong> serem com<br />

frequência n'esta espécie os papilhos dos achenios uniseriados.<br />

238. L. hispidus L. Cod. η. 5844; Wk. Lge. 1. c; Henriq. 1. c. n. 318;<br />

Colm. 1. c. p. 410; Rchb. Ic 1. c. t. 17, 18 (L. proteiformis Vill. et Gr.<br />

Godr. 1. c. p. 299).<br />

«. vulgaris Bisch. Beitr. p. 58; Rchb. Ic. 1. c. t. 17, f. I, II, et<br />

t. 18 (L. proteiformis, ß. vulgaris et γ. crispatus Gr. Godr.<br />

1. c. p. 299).<br />

ß. glabratus Bisch. 1. c.; Rchb. Ic. 1. c. t. 17, f. III (L. hastilis<br />

L. ; Nym. 1. c. p. 468; L. proteiformis, α. glabratus et<br />

hioserioi<strong>de</strong>s Gr. Godr. 1. c).<br />

Prados, pastagens, terrenos pedregosos, arenosos, caminhos das regiões<br />

infer, e montan. — α. — Alemdouro littoral: serra do Gerez (Henriques);<br />

— Beira central: serra da Estrella: Manteigas (R. da Cunha, Daveau),<br />

perto dos Cântaros (Welw.); — β. — Beira central: serra da Estrella:<br />

perto da Lagoa Comprida (R. da Cunha), pastagens inferiores (Welw.).<br />

— peren. Jun.­Setemb. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Fr., Ingl., Scandin., Europ. med. toda, Dalm., Turq.,<br />

Grécia.


155<br />

XCI. Picris Juss. Gen. pl. 170; DC. 1. c. p. 128<br />

ÍRaiz bisannual. Caule e folhas hispido­pubescentes com pellos gancheados. Folhas<br />

oblongo­lanceoladas, as basilares inteiras ou sinuado­<strong>de</strong>nteadas, as caulinares<br />

cordiformes meio amplexicaules, todas on<strong>de</strong>adas. Capítulos em cymeira fastigiada.<br />

Escamas exteriores do invólucro patentes. Ligulas exteriores violáceas<br />

por baixo P. hieracioi<strong>de</strong>s L.<br />

•<br />

Raiz perenne. Planta menos hispida. Folhas estreitamente lanceoladas, alongadas,<br />

repando­sub<strong>de</strong>nteadas, não on<strong>de</strong>adas, as caulinares não amplexicaules. Capítulos<br />

muito pedunculados em cymeira largamente paniculada. Escamas exteriores<br />

quasi encostadas. Ligulas exteriores purpurinas por baixo.<br />

P. longifolia Bss. Reut.<br />

239. P. hieracioi<strong>de</strong>s L. Cod. η. 5803; Brot. 1. c. p. 327; Hffgg. Lk.<br />

1. c. p. 163; Gr. Godr. 1. c. p. 303; Wk. Lge. 1. c. p. 218; Nym. 1. c.<br />

p. 466; Henriq. 1. c. p. 64, n. 319; Colm. 1. c. p. 427; Bchb. Ic. 1. c.<br />

t. 24 (Crépis hieracioi<strong>de</strong>s Lam.; Hieracium Cichorium luteum dictum<br />

Grisl. 1. c. n. 733).<br />

Nos prados e terrenos cultivados e pedregosos das regiões infer, e submontan.<br />

— Alemdouro littoral: Douro, Porto (Welw., Hffgg. Lk.), Caldas<br />

<strong>de</strong> Vizella (Schmitz), Cabeceiras <strong>de</strong> Basto: Arco (Henriques); — Beira<br />

trasmonlana: Guarda (Daveau), arredores da Guarda: Faia (Ferreira); —<br />

Beira central: Vizeu : margens do Dão (Ferreira), Penalva do Castello:<br />

Castendo, Quinta da Insua (Ferreira), serra da Lapa: Matta da Vi<strong>de</strong> (Ferreira),<br />

Gouveia e arredores: Nespereira, Sampaio, Mello (Ferreira), Algodres<br />

e arredores: Fornos, Cortiço (Ferreira), serra da Estrella: Lagoa<br />

Comprida, Ponte <strong>de</strong> Jugaes, Manteigas, S. Bomão, Vallezim (R. da Cunha,<br />

Henriques, Daveau, Moller, Ferreira); — Beira lilloral: arredores do Porto:<br />

Quebrantões (Johnston, Moller), Agueda (Brot.), Coimbra: mattas a beira<br />

do Mon<strong>de</strong>go, Insua <strong>de</strong> S. Jorge, Choupal (Welw., Ferreira), Louzã (Ferreira);—<br />

Beira meridional: serra da Pampilhosa. — bisann. Jun.­Agost.<br />

(v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Fr., Inglat., Dinam., Finland, merid., Europ. media<br />

toda, Ital., Dalm., Grec., Buss, austral.<br />

240. I>. lonoifolia Bss, Reut. Pug. p. 69; W 7 k. Lge. 1. c. ; Nym. 1. c.<br />

p. 467; Henriq. 1. c. n. 320; Golm. 1. c. p. 428 (P. hieracioi<strong>de</strong>s Bss.<br />

Voy. bot. Esp. p. 384 non L.).<br />

Mattagaes da região montan.—Alemdouro trasmontano: Chaves: serra<br />

do Brunbeiro (Moller); — Alemdouro lilloral: Melgaço: Louridal (R. da<br />

Cunha), Ponte do Mouro: Carrascal (R. da Cunha), serra do Soajo: Va­


156<br />

loeiral, Senhora da Peneda (Moller), Caldas do Gerez (Moller);—Beira<br />

central: serra da Estrella: Vallezim (Henriques);—Beira meridional: Alcai<strong>de</strong>:<br />

Barroca do Chorão (R. da Cunha). — peren. Julh.-Agost. (v. s.).<br />

Hab. na Hespanha.<br />

XCII. Spitzelia C. Schultz Bip. in An. sc. nat. Ill, p. 302;<br />

Piçridis sect. II: Spitzelia ap. DC. Prodr. VII, p. 130<br />

Planta coberta <strong>de</strong> sedas <strong>de</strong>seguaes simples ou gancheadas. Folhas basilares espatuladas<br />

ou oblongo-pennatilobadas, as caulinares acuminadas lonceolado-cordiformes.<br />

Capítulos muito pedunculados terminados por bracteas lineares. Invólucro<br />

ovado ao florir, <strong>de</strong>pois gomiloso, <strong>de</strong> escamas exteriores estreitíssimas e<br />

interiores linear-lahceoladas acuminadas, cobertas <strong>de</strong> sedas <strong>de</strong>seguaes gancheadas<br />

e branco-tomentusas. Achenios marginaes tomentosos <strong>de</strong> papilho copoliforme<br />

obliquamente truncado Sp. Willkommii Schultz.<br />

241. Sp. Willkommii C. H. Schultz Bip. ap. Wk. Enum. pl. nov. n. 125;<br />

Wk. Lge. 1. c. p. 219 (Picris Willkommii Nym. 1. c. p. 467; Colm. 1. c.<br />

p. 429).<br />

Mattagaes e terrenos incultos da região infer. — Algarve: Castro Marim<br />

(Moller). — ann. bisann. Fevr.-Maio (v. s.).<br />

Hab. na Hesp. (Ayamonte), na Algeria e Tunísia.<br />

OBSERV. Esta espécie é nova para a nossa flora, mas podia suppôr-se a sua<br />

existência no paiz em razão <strong>de</strong> habitar a planta hespanhola muito perto <strong>de</strong> terreno<br />

portuguez. Os exemplares colhidos em Castro Marim são annuaes e bisannuaes<br />

e além d'isso differem dos <strong>de</strong> Ayamonte em não ser constante a disposição<br />

em roseta das folhas radicaes e em não serem muito longamente acuminadas as<br />

folhas caulinares. Por estes caracteres parece a nossa planta aproximar-se mais<br />

da Sp. cupuligera Dur., que habita na Algeria, do que mesmo da espécie <strong>de</strong><br />

Schultz Bip. Novas explorações esclarecerão os pontos em duvida.<br />

XCIII. Helmintnia Juss. Gen. pl. 170; DC. Prodr. VII, p. 132<br />

'Planta <strong>de</strong> cor ver<strong>de</strong> claro revestida <strong>de</strong> sedas simples e pellos mais curtos gancheados.<br />

Folhas caulinares eordiformes amplexicaules um tanto <strong>de</strong>correntes.<br />

Capítulos pouco pedunculados em panicula. Escamas exteriores do invólucro<br />

ovado-eordiformes ondulosas espinescentes celheadas, quasi do comprimento das<br />

interiores, sendo estas lanceoladas, apenteado-celheadas. Achenios açafroados<br />

I coroados por um esporão muito flexível H. echioi<strong>de</strong>s Gärtn.<br />

Planta <strong>de</strong> côr ver<strong>de</strong> escuro muito aculeado-hispida. Folhas caulinares pequenas<br />

lanceoladas, meio amplexieaules. Capítulos muito pedunculados dispostos em<br />

panicula ampla. Escamas exteriores lanceoladas planas, echinoso-celheadas, 3<br />

ou 4 vezes mais curtas do que as interiores lineares hirsutas. Achenios pallidos<br />

, attenuados em esporão rijo H. spinosa DC.


Í57<br />

242. H. cchioidcs Gärtn. fruct. sem. II, p. 368, t. 159, f. 2; Brot. 1. c.<br />

p. 328; Hffgg. Lk. 1. c. p. 164; Gr. Godr. 1. c. p. 304; Wk. Lge. 1. c.<br />

p. 220; Nym. I. c. p. 466; Golm. 1. c. p. 429; Rchb. Ic. I. c. t. 27<br />

(H. lusitanica Wk. III. Fl. Hisp. ins. Balear. II, p. 146, t. CLXXVII,<br />

non Welw. ; Picris echioi<strong>de</strong>s L. ; Buglossum echioi<strong>de</strong>s luteum, Hieracio<br />

cognatum Lob. Grisl. 1. c. n. 229).<br />

Terrenos férteis relvosos, cultivados, beira d'agua, sebes das regiões<br />

infer, e sobmontan. — Alemdouro lilloral: Porto (Johnston);—Beira central:<br />

Bussaco (Loureiro); — Beira littoral: arredores do Porto: Quebrantões<br />

(Moller), Mira (Ferreira), Ourentam (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra e arredores:<br />

Conchada, cerca <strong>de</strong> S. Bento, Eiras (Moller, Ferreira), estrada da<br />

Figueira: Maiorca (Moller), Figueira da Foz (Loureiro), Buarcos e arredores<br />

(Henriques, Goltz, Moller), Soure, Pombal, Vermoil (Moller), entre<br />

Pombal e Ancião (Daveau);—Beira meridional: Polygono <strong>de</strong> Tancos (Perestrello);<br />

— Centro littoral: Porto <strong>de</strong> Moz: Casal Velho (B. da Cunha),<br />

Torres Novas: margens da Bibeira (R. da Cunha), Alcobaça: margens do<br />

Alcôa (R. da Cunha), Caldas da Rainha : Aguas Santas (R. da Cunha),<br />

serra <strong>de</strong> Monte Junto: Montegil (Moller), Torres Vedras (Perestrello), Santarém:<br />

Malagueiro (R. da Cunha), Lezíria d'Azambuja: Valla do Canto<br />

(R. da Cunha), Villa Franca: Monte Gordo (R. da Cunha), Sacavém (Valorado),<br />

Lisboa e arredores serra <strong>de</strong> Monsanto: Arcos das Aguas Livres,<br />

Alcantara, praia do Dafundo (Welw., Daveau, R. da Cunha), Cascaes (P.<br />

Coutinho); — Alemtejo littoral: Trafaria (Daveau), Alcochete (Coutinho),<br />

arredores <strong>de</strong> Cezimbra: Sant'Anna (Moller), entre Cezimbra e o Cabo <strong>de</strong><br />

Espichel (Daveau), O<strong>de</strong>mira (Gonçalo Sampaio);—Algarve: Faro e arredores:<br />

Atalaia (Guimarães). — ann. Maio­Julh. (v. v.).<br />

Hab. na Hesp., Fr., Ingl., Belg., Allem, med., Auslr., Uai., Dalm.,<br />

Grécia.<br />

243. H. spinosa DC. Prodr. 1. c. p. 132, et Fl. Fr. ed. 3, η. 2977;<br />

Hffgg. Lk. 1. c. p. 165, t. 93; Wk. Lge. Prodr. Fl. Hisp. p. 221; Nym.<br />

1. c. ; Colm. 1. c. p. 430 (H. lusitanica Welw. exsic. Fl. Lusit. et exsic.<br />

Fl. Algarb. (1847) n. 227; Bourg, exsic. hisp. lusit. (1853) n. 1933;<br />

Nym. 1. c. ; Colm. 1. c. ; Wk. Lge. 1. c. ; Picris spinosa Poir. suppl. 3,<br />

p. 408; Buglossum echioi<strong>de</strong>s luteum, Hieracio cognatum latifolium, Lusitanum<br />

Grisl. 1. c. n. 230).<br />

Terrenos áridos, collinas argillosas, calcareas, mattagaes, beira dos caminhos<br />

das regiões infer, e montan. — Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Coimbra:<br />

Eiras (Ferreira), Buarcos, Cabo Mon<strong>de</strong>go (Hffgg. Lk., Schmitz, Goltz) ;<br />

— Beira meridional: Castello Branco: Feiteira (R. da Cunha); — Centro<br />

littoral: Óbidos (Welw.), encostas da serra <strong>de</strong> Monte Junto: Pragança<br />

(Hffgg. Lk.), entre Bio Maior e Santarém (Hffgg. Lk.), Villa Franca;


158<br />

Monte Gordo (R. da Cunha); — Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão);<br />

—Alemlejo littoral: serra da Arrábida: Valle do Solitário, Quinta da Rasca,<br />

Convento (Welw., Moller); — Baixas do Guadiana: Beja: Charneca do<br />

Queroal (R. da Cunha), entre Córte-Figueira e Mú (Daveau), Albernôa:<br />

Monte <strong>de</strong> Marcelona (Daveau); — Algarve: serra <strong>de</strong> Monchique (Bourg.),<br />

estrada <strong>de</strong> Faro a S. Braz d'Alportel (Daveau), Portimão (Welw.). — ann.<br />

Maio-Agost. (v. s.).<br />

Hab. nos Pyreneus e provavelmente na Hesp. occi<strong>de</strong>ntal.<br />

OBSERV. A H. spinosa DC. é espécie mais frequente em Portugal do que mesmo<br />

nos Pyreneus, on<strong>de</strong> primitivamente foi <strong>de</strong>scoberta. É por isso, e também pela<br />

<strong>de</strong>ficiência da sua diagnose na FI. Française <strong>de</strong> Lamarck e no Prodromus <strong>de</strong><br />

De Candolle que é muito pouco conhecida dos botânicos especialmente estrangeiros;<br />

esta falta, porém, encontra-se optimamente remediada com a <strong>de</strong>scripção<br />

e bella estampa que d'esta espécie existe na FI. Portugaise <strong>de</strong> Hoffmansegg et<br />

Link. O dr. Welwitsch, que provavelmente não consultou esta Flora, consi<strong>de</strong>rou-a<br />

como uma espécie nova chamando-lhe H. lusitanica, nome por que ficou<br />

sendo mais conhecida dos botânicos. Alguns auctores chegaram a tel-a por synonymo<br />

das H. comosa Bss. e H. echioi<strong>de</strong>s Desf., opiniões que evi<strong>de</strong>ntemente não<br />

po<strong>de</strong>m subsistir.<br />

XCIV. Urospermum Scop. Introd. n. 366; DC. 1. c. p. 116<br />

Planta hispido-sedosa. Folhas inferiores ordinariamente oblongo-espatuladas. Capítulos<br />

solitários quasi fastigiados em pedúnculos compridos fistulosos. Escamas<br />

do invólucro ovado-lanceoladas, hispidas <strong>de</strong> sedas simples. Ligulas amarellas.<br />

Achenios muito arqueados fusiformes. Papilho branco U. picroi<strong>de</strong>s Desf.<br />

244. U. picroi<strong>de</strong>s Desf. Cat. h. paris. ed. I, p. 90; Gr. Godr. 1. c. p.<br />

305; Wk. 1. c. p. 221; Nym. I. c. p. 466; Colm., 1. c. p. 419; Rchb.<br />

Ic. 1. c. t. 26, f. II (Tragopogon picroi<strong>de</strong>s L., Brot. I. c. p. 330; Arnopogou<br />

picroi<strong>de</strong>s W., Hffgg. Lk. 1. c. p. 122).<br />

Terrenos relvosos, cultivados, caminhos, mattos das regiões infer, e<br />

montan. — Alemdouro trasmonlano: arredores <strong>de</strong> Moncorvo: Moz (Mariz);<br />

··—Beira trasmontana: Adorigo (Schmitz); — Beira central: Celorico da<br />

Beira, Ponte da Mucella (Ferreira);—Beira littoral: arredores do Porto:<br />

serra do Pilar (C. Barbosa), Ourentam : Barrio (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra:<br />

Sete Fontes, Baleia (Moller, Ferreira), arredores <strong>de</strong> Buarcos: Quiaios (Loureiro)<br />

;— Beira meridional: Castello Branco: perto do rio Ponsul, S. Martinho<br />

(R. da Cunha), Malpica: Tapada do Ferreiro (R. da Cunha); — Centro<br />

littoral: Porto <strong>de</strong> Moz: Alçaria (R. da Cunha), serra <strong>de</strong> Min<strong>de</strong> (R. da<br />

Cunha), arredores d'Alemquer: Olhalvo (Moller), Arruda dos Vinhos (Daveau),<br />

arredores <strong>de</strong> Lisboa: Tapada d'Ajuda, serra <strong>de</strong> Monsanto, Porto


159<br />

Brandão (Β. da Cunha, Daveau, P. Coutinho), Cascaes (Coutinho);—Alto<br />

Alemtejo: Portalegre: Tapada do Carteiro (R. da Cunha), Elvas (Senna),<br />

serra d'Ossa (Daveau), Redondo (P. Simões);—·Alemtejo littoral: Alfeite:<br />

Valle do Torão (R. da Cunha), perto <strong>de</strong> Setúbal: Tróia (Moller), entre<br />

Corroios e Cezimbra (Daveau);—Baixas do Guadiana: Beja: Senhora do<br />

Carmo (R. da Cunha), Mértola (Moiler), entre Ourique e Castro Ver<strong>de</strong><br />

(Moller); — Algarve: Tavira: Monte Gordo (Moller), Faro (Welw., Gui­<br />

marães), Sagres, Lagos (Moller).—ann. Abr.­Maio (v. v.).<br />

Hab. na Hesp., Fr. méditer., Balear., Ital., Grec, Ma<strong>de</strong>ira.<br />

Trib. VI. S e o r z o n e r e a e Schultz Bip.; Koch Syn. ed. II, p. 483<br />

Quadro dos géneros<br />

(Planta <strong>de</strong> folhas pennatifendidas ou pennatipartidas. Invólucro cylindrico <strong>de</strong> esca­<br />

\ mas muito <strong>de</strong>seguaes imbricadas. Achenios estriados sobre pedieulos ôccos<br />

1 < oblongos sulcados mais dilatados que elles XCV. Podospermum DG.<br />

(Planta <strong>de</strong> folhas inteiras. Achenios não pediculados 2<br />

[Escamas do invólucro em muitas séries, <strong>de</strong>seguaes imbricadas. Achenios cylindri­<br />

\ cos, estriados, sem esporão XC\ r<br />

2 (<br />

I. Scorzonera L.<br />

j Escamas em uma só série, eguaes soldadas na base. Achenios fusiformes prolon­<br />

( gados em esporão muito comprido 3<br />

1<br />

[Achenios todos eguaes <strong>de</strong> papilho plumoso muito entretecido.<br />

I XCVII. Tragopogon L.<br />

jAchenios <strong>de</strong>seguaes, os da margem persistentes terminados em papilho <strong>de</strong> S sedas<br />

/ rijas, os do disco <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>ntes com papilho <strong>de</strong> muitos pellos plumosos.<br />

XCVIII. Geropogon L.<br />

XCV. Podospermum DC. Fl. Fr. IV, p. 61, et Prodr. VII, p. 110<br />

/Planta glabra. Caule ramoso ascen<strong>de</strong>nte; folhas pennatipartidas <strong>de</strong> segmentos ovai<br />

dos oblongos obtusos, os superiores confluentes. Escamas do invólucro <strong>de</strong>saris­<br />

1 tadas ou levemente gancheadas no apice P. calcitrapifolium DC.<br />

]Planta quasi glabra. Caule suberecto; folhas inteiras ou pennatipartidas <strong>de</strong> se­<br />

/ gmentos mais ou menos lineares, agudos. Iiscamas exteriores do invólucro gan­<br />

\ cbeadas no apice P. laciniatum DC.<br />

245. P. calcitrapifolium DC. Prodr. 1. c p. 110; Hffgg. Lk. 1. c p. 128;


160<br />

Rchb. Ic. 1. c. t. 34, f. I (P. <strong>de</strong>cumbens Gr. Godr. 1. c. p. 310; P. laciniatum<br />

DC. var. b. ; Wk. Lge. 1. c. ; Scorzonera resedifolia Lois. ; Se. calcitrapifolia<br />

Vahl. ; Sc. multifidololio Grisl. 1. c. n. 1295).<br />

Outeiros e terrenos argillosos, cultivados, caminhos, littoral, região infer,<br />

e montan. — Centro littoral: entre Rio Maior e Santarém (Hffgg. Lk.),<br />

arredores <strong>de</strong> Lisboa: serra <strong>de</strong> Monsanto (Moller), Cruz da Oliveira (Daveau);—<br />

Alto Alemlejo: Portalegre: serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> (Mol 1er), Villa<br />

Viçosa (Moller), entre Vendas Novas e Setúbal (Welw.), marinhas da Moita<br />

(Daveau); — Baixas do Guadiana: Beja: Herda<strong>de</strong> da Calçada (R. da<br />

Cunha); — Algarve: Villa Nova <strong>de</strong> Portimão (Moller), Welw., exs. Algarv.<br />

n. 374­). — bisann. Abril­Julh. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Fr., Ital., região méditer. Oriente e Afr. tingitana.<br />

246. P. laciniatum DC. 1. c.; Gr. Godr. 1. c. p. 309; Wk. Lge. 1. c.<br />

p. 222; Nym. 1. c. p. 465; Colm. 1. c. p. 412; Lge. Pug. p. 147; Rchb.<br />

Ic. XIV, t. 34, f. II, t. 35, f. I (Scorzonera laciniata L. ; Tragopogon<br />

multifidum Fabii Columnae Grisl. 1. c. n. 1419).<br />

a. genuinum Wk. (P. intermedium DC. ; Nym. 1. c. ; Scorzonera<br />

intermedia Guss.). Foliorum segmentis subliearibus oblongis.<br />

ß. tenuifolium (P. tenuifolium Hffgg. Lk. 1. c. p. 129). Foliorum<br />

segmentis lineari­subulatis.<br />

γ. integrifolium Gr. Godr. 1. c. ; Rchb. Ic. 1. c. t. 34, f. II (P.<br />

muricatum DC. ex p.). Foliis omnibus linearibus integris.<br />

Terrenos cultivados, sitios relvosos férteis, pedregosos arenosos, outeiros,<br />

caminhos das regiões infer., montan, e, subalpina. — α. — Beira Irasmontana:<br />

Almeida (Ferreira) ; —Beira meridional: entre Pombal e Ancião<br />

(Daveau); — Centro littoral: Sacavém (Welw.);—Alemtejo littoral: entre<br />

S. Thiago <strong>de</strong> Cacem e Sines (Daveau);—Baixas do Guadiana: Serpa,<br />

serra <strong>de</strong> Ficalho : Salsa (Daveau), Beja : Charneca do Queroal, Poço Negro<br />

(Welw., R. da Cunha).—β.—Alemdouro trasmonlano: Bragança (Hoffmansegg.,<br />

Ferreira, Moller); — γ. — Baixas do Guadiana: Beja: Calçada, Pélome<br />

(R. da Cunha). — bisann. Maio­Julh. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Fr., Europ. med., Ital., Sard., Sicil., Dalm., Turq.,<br />

Grécia.<br />

!<br />

XCVL Scorzonera L. Gen. pl. (ex p.)<br />

Caule reptante fistuloso, superiormente ramoso. Folhas roliças flstulosas, aguçadas<br />

estriadas. Pedúnculos muito compridos monocephalos. Escamas do invólucro<br />

enquilhadas, as exteriores hirsutas Sc. flstulosa Brot.<br />

Rhizoma mais ou menos volumoso. Caule ordinariamente simples. Folhas planas<br />

com nervuras. Escamas achatadas um tanto nervadas, em regra globosas .. Ï


161<br />

Planta <strong>de</strong> rhizoma grosso, longo, cylindrieo. Folhas basilares muitas, <strong>de</strong>nsamente<br />

cespitosas, as caulinares poucas e gradualmente menores, todas ovadas ou<br />

oblongo­lineares plurinervadas, venosas. Invólucro glabro 3<br />

Planta <strong>de</strong> rhizoma <strong>de</strong>lgado perpendicular. Caule simples folheoso até ao apice, ás<br />

vezes ramoso superiormente. Folhas compridas lineares agudas uninervadas.<br />

Invólucro glabro ou tomentoso; escamas frouxas obtusas as exteriores ovadas,<br />

as interiores oblongas lineares ; Sc. graminifolia L.<br />

'Rhizoma perpendicular, comestível. Folhas coreaceas <strong>de</strong> nervura media branca, inteiras<br />

ou sinuado­<strong>de</strong>nticuladas e encrespadas. Escamas exteriores do invólucro<br />

ovadas, as interiores largamente lanceoladas, todas mais ou menos acuminadas.<br />

Ligulas amarellas. Achenios tuberculados Sc. hispânica L.<br />

— Folhas linear­lanceoladas planas ß. glastifolia Wallr.<br />

— Folhas ovado­Ianceoladas, muito acuminadas, ondulosas e <strong>de</strong> margem<br />

crespa 7. crispatula Bss.<br />

Rhizoma obliquo. Folhas molles inteiras. Base do invólucro mais ou menos tomentosa;<br />

escamas exteriores lanceoladas; as interiores linear­acuminadas. Ligulas<br />

amarellas, ás vezes purpurinas por baixo. Achenios não tuberculados.<br />

Sc. humilis L.<br />

— Folhas alongadas, linear­lanceoladas ß. angustifolia Hffgg. Lk.<br />

— Caule ramoso. Folhas basilares muito peeioladas, largamente ovadas ou<br />

ovado­lanceoladas γ. ramosa Hffgg. Lk.<br />

247. Sc. hispânica L. Cod. n. S792; Brot. 1. c. p. 328; Hffgg. Lk. 1. c.<br />

p. 124; Gr. Godr. 1. c. p. 308; Wk. Lge. 1. c. p. 223; Nym. 1. c. p.<br />

463; Colm. 1. c. p. 422; Bchb. Ic. t. 33, f. 11 (Scorzonera vulgaris seu<br />

Viperaria Grisl. 1 c. n. 1291).<br />

β. glastifolia Wallr. Ann. bot. 9í; Bchb. Ic. t. 33, f. I (Sc.<br />

glastifolia W. ; Sc. montana Mut.),<br />

γ. crispatula Bss. ap. DC. I. c. p. 121, et Voy. bot. Esp. p. 383<br />

Sc. crispatula Bss. Voy. Esp. suppl. p. 741; Wk. 111. Fl.<br />

Hisp. ins. Balear. II, p. 83, t. CXXXV).<br />

Terrenos <strong>de</strong> cascalho pedregosos, cultivados áridos, outeiros seccos das<br />

regiões infer, e submontan.—­α.— Alemdouro trasmontano: Miranda do<br />

Douro (Brot., Hffgg. Lk.), margem do Douro (Hffgg. Lk.); — Beira tras­<br />

montana (Brot.); — β. — Baixas do Guadiana: Beja: Senhora das Neves<br />

(B. da Cunha); — γ. — Baixas do Guadiana: Beja: Lavradoras, Coutos<br />

(B. da Cunha). — peren. Maio­Julh. (v. s.). — Escorcioneira.<br />

Hab. na Hesp., Fr., Suissa, Aliem., Austr., Hungr., Transs., Croac,<br />

Ital., Russ. merid. e austral.<br />

248. Sc. humilis L. Cod. η. 5791; Brot. 1. c. p. 329; Hffgg. Lk. 1. c.<br />

p. 123; Gr. Godr. I. c. p. 307; Wk. Lge. 1. c; Nym. 1. c. p. 464;<br />

11 xi


162<br />

Colm. 1. c. p. 421; Rchb. Ic. 1. c. t. 32, f. II (Se. plantaginea et macrorrhiza<br />

Schleich.; Sc. plantagineo folio, Lusitana Grisl. 1. c. n. 1292).<br />

β. angustifolia Hffgg. Lk. 1. c. p. 12$ (Se. angustifolia Grisl. 1. c.<br />

n. 1294; DC. Prodr. 1. c; Nym. 1. c. p. 464).<br />

γ. ramosa Hffgg. Lk. 1. c. p. 123 (Scorzonera plantagineo folio,<br />

caule folioso Lusitanica Grisl. 1. c. n. 1293).<br />

Nos prados e terrenos relvosos, húmidos, pedregosos das regiões infer,<br />

e montan. — α.— Alemdouro littoral: serra do Gerez: Corral da Fonte,<br />

Ponte Feia (Moller) ; — Beira littoral: entre Pampilhosa e Luso, Valdoeiro,<br />

Vacariça (Ferreira); — β. — Alemdouro littoral: serra do Gerez: Vidoal<br />

(M. Paulino, Henriques, Moller); — Beira littoral: entre Oliveira <strong>de</strong> Bairro<br />

e Aveiro (Henriques, Ferreira), Vacariça: Valdoeiro (Ferreira), Buarcos:<br />

serra <strong>de</strong> Boa Viagem, Pharol, cabo Mon<strong>de</strong>go (A. <strong>de</strong> Carv., Bruno, Schmitz),<br />

arredores do Louriçal: Pinhal do Urço (Ferreira);—­Centro littoral: base<br />

da serra <strong>de</strong> Monte Junto (Welw.), Torres Vedras (Hffgg. Lk., Brot.); —<br />

Alemtejo littoral: do Poceirão a Pegões (Daveau), entre Azeitão e Setúbal<br />

(Welw.), Seixal (A. Lima), entre Villa Nova <strong>de</strong> Milfontes e O<strong>de</strong>seixas<br />

(Welw.); — γ. — Beira littoral: Aveiro (Henriques), Vacariça: Valdoeiro<br />

(Ferreira); — Centro littoral: Cabeça <strong>de</strong> Montachique (Welw.), entre Torres<br />

Vedras e a Lourinhã (Hffgg. Lk., Daveau); — Alemtejo littoral: entre<br />

S. Thiago <strong>de</strong> Cacem e Sines (Daveau).—• peren. Maio­Junh. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Fr., Scand., Europ. med., Ital. bor. e med., Russ>. med.<br />

e austral.<br />

249. Sc. graminifolia L. Cod. η. 5793; Duf. in Bull. soc. bot. Fr. 1860,<br />

p. 349; Wk. Lge. 1. c. p. 224; Colm. I. c. p. 425 (Sc. macrocephaia DC.<br />

Prodr. 1. c. p. 122; Bss. Voy. bot. p. 38; Nym. 1. c. p. 463; Podospermum<br />

pinifolium Hffgg. Lk. 1. c. p. 127, t. 90; Tragopogon capite et ilore<br />

magno luteo Lusit. Grisl. 1. c. n. 1414).<br />

Terrenos arenosos, pedregosos, argillosos, margosos, seecos abrigados,<br />

outeiros <strong>de</strong> matto, cultivados das regiões infer, e montan. — Alemdouro<br />

trasmontano: Bragança: monte <strong>de</strong> S. Bartholomeu (P. Coutinho, Ferreira),<br />

arredores <strong>de</strong> Miranda do Douro: Palaçoulo, Athenor (Mariz), arredores <strong>de</strong><br />

Vimioso: S. Pedro da Silva (Mariz), Favaios (Ferreira), Alfan<strong>de</strong>ga da Fé:<br />

Santa Justa (D. M. Ochoa), Pinhão: margens do Douro (Ferreira); —<br />

Beira irasmontana: Adorigo (Schmitz), Almeida: Poço, prox. do rio Côa<br />

(R. da Cunha, Ferreira); — Beira meridional: Castello Branco: Ribeira<br />

da Dança (R. da Cunha); — Centro littoral: Thomar (Hffgg. Lk.), Porto<br />

<strong>de</strong> Moz: Cabeço (R. da Cunha), Torres Novas: Casas Altas (R. da Cunha),<br />

arredores <strong>de</strong> Santarém (Hffgg. Lk.), Villa Franca : Monte do Paraizo (R.<br />

da Cunha);—Allo Alemlejo: Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Prado (R. da Cunha), Villa<br />

Viçosa (Moller), arredores d'Elvas (Senna); — Algarve: entre Olhão, Mon­


i 63<br />

carapaxo e Estoi (Welw.), Cabo <strong>de</strong> S. Vicente (Welw.). — peren. Abr.-<br />

Julh. (v. v.).<br />

Hab. na Hespanha.<br />

OBSERV. Habita na serra do Circal (Alemtejo) e em Catalans perto <strong>de</strong> Bensafrim<br />

no Algarve unia Scorzonera que pelo rhizoma tuberoso mais ou menos fusjfonne<br />

e pelas folhas lineares, oeçupandp a parte inferior do caule, se semelha á<br />

Sc. hirsuta. Á falta <strong>de</strong> achenios <strong>de</strong>senvolvidos, nos exemplares que examinei colhidos<br />

por Welwitsch, não pu<strong>de</strong> pronunciar-me por esta espécie. Novas explorações<br />

esclarecerão a duvida.<br />

250. Sc. fistulosa Brot. Fl. Lusit. 1. c. p. 329; Hffgg. Lk. 1. c. p. 125,<br />

t. 89; Wk. Lge. 1. c. p. 227; Golm. 1. c. p. 426.<br />

Terrenos húmidos e relvosos da região inter. — Beira lilloral: entre Fi­<br />

gueira da Foz e Mira (Brot., Hffgg. Lk.). — peren. Julh.-Agost. (n. v.).<br />

XCyiI. Tragopogon L. Gen. pl. 905<br />

Ligulas amarellas. Folhas muito largas acima da base <strong>de</strong>pois subitamente acuminadas.<br />

Pedúnculos aclavados dilatados. Achenios pentágonos, tuberculados, atte-<br />

1 nuados gradualmente n'um esporão muito comprido T. major Jacq.<br />

Ligulas purpurinas ou violáceas 2<br />

Peduncnlos aclavado-dilatados. Folhas ver<strong>de</strong>s glabras, alongadas, as caulinares<br />

muito dilatadas na base contrahidas em ponta agudíssima. Ligulas lilaeino-purpureas.<br />

Achenios louros tuberculados angulosos T. porrifolius L.<br />

Pedúnculos não ou pouco dilatados. Folhas glaucas, glabras ou felpudas na base,<br />

( estreitas lineares graminosas, as caulinares dilatadas na base. Ligulas do disco<br />

amarellas, as do raio violaceo-purpureas. Achenios fuscos muito tuberculados,<br />

pentágonos T. crocifolius L.<br />

251. T. major Jacq. Fl. Auslr. t. 29; Nym. 1. c. p. 463; Bchb. Ic.<br />

1. c. t. 37, f. II, III (T. dubius Vill. Dauph. Ill, p. 68; Cf. Bull. soc. bot.<br />

Fr. 1859, p. 705; Wk. Lge. 1. c. p. 226; Colm. 1. c. p. 416; T. dubius<br />

et major Gr. Godr. 1. c; T. flore hiteö, majus Villae Viciosae Grisl. 1. c.<br />

n. 1416).<br />

Outeiros, vinhas, caminhos da região inferior. — Alemdouro trasmon^<br />

tano : Bragança (P. Coutinho, Ferreira) ;—-Beira Irasmonlana: Pinhel<br />

(Rodr. da Costa), Villar Formoso: Valle d'Alpicào (R. da Cunha); — Alto<br />

Alemtejo: Villa Viçosa (Grisl.). •—bisann. Jun.-Julh. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Fr., Europ. med., liai., Dalm., Grécia.


164<br />

* 252. T. porrifoHus L. Cod. ri. 5781; Brot. 1. c; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 312; Wk. Lge. 1. c.; Nym. 1. c. p. 462; Colm. 1. c. p. 417; Rchb.<br />

Ic. 1. c. t. 36, f. II, III (T. flore purpúreo Villae Viciosae Grisl. 1. c.<br />

n. 1418).<br />

Terrenos cultivados, sitios relvosos da região infer. Cultivado. — Centro<br />

littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa (Brot.); —Alto Alemtejo: Villa Viçosa (Grisl.).<br />

— bisann. Junh. (n. v.). — Cerseß, ou Barba <strong>de</strong> Bo<strong>de</strong>.<br />

Hab. espont. na Hesp., Fr., Ingl., Dinam., Servia, Transsilv., liai.,<br />

Daim., Grec, Russ. meridional.<br />

253. T. crocifülius L. Cod. n. 5782; Hffgg. Lk. 1. c. p. 120; Gr. Godr.<br />

1. c. p. 311; Wk. Lge. I. c. p. 227; Nym. 1. c. ; Colm. 1. c. p. 418;<br />

Rchb. Ic. I. c. t. 37, f. I (T. pratense Brot. 1. c. p. 330 non L.; T. (lore<br />

luteo et purpúreo Grisl. 1. c. n. 1413).<br />

Terrenos <strong>de</strong> cascalho, cultivados, relvosos, nas vinhas das regiões infer,<br />

e montan.—Alemdouro trasmontano: Bragança: monte á direita do Fervença<br />

(Hffgg. Lk., Ferreira). — bisann. Jun.­Julh. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Fr. merid., Suiss., Ital., Dalm., Grécia.<br />

XCVIII. Geropogon L. Gen. pl. 904; DC. Prodr. VII, p. Ill<br />

Planta glabra <strong>de</strong> cor ver<strong>de</strong>. Folhas alongado­lineares agudas <strong>de</strong> base amplexicaule,<br />

planas. Escamas do invólucro linear­lanceoíadas. Ligulas violaeeo­roseas. Achenios<br />

estriados; papilho arruivado G. glaber L.<br />

254. G. glaber L. Cod. η. 5776; Hffgg. Lk. 1. c. n. 119; Gr. Godr.<br />

1. c. p. 314; Wk. Lge. 1. c; Nym. 1. c. ; Colm. 1. c. p. 414; Rchb. Ic<br />

1. c. t. 28 (G. hirsutus Brot. 1. c. p. 331; Tragopogon flore violáceo segetum<br />

annuum Grisl. 1. c. n. 1417).<br />

Outeiros relvosos, pedregosos calcareos, campinas da região infer.—<br />

Beira littoral: Ourentam (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimhra: cerca <strong>de</strong> S. Bento (Möller),<br />

Figueira da Foz (Loureiro);—Centro littoral: Porto <strong>de</strong> Moz: Casal<br />

da Fonte (R. da Cunha), arredores d'Alemquer: Olhalvo (Moller), Villa<br />

Franca: Monte do Paraizo, Ceva<strong>de</strong>iro (R. da Cunha), Lisboa e arredores:<br />

Alcantara, tapada d'Ajuda, Arcos das Aguas Livres, Rabicha, serra <strong>de</strong><br />

Monsanto (Brot., Hffgg., Link., Moller, Coutinho, Valorado, R. da Cunha,<br />

Daveau), Cascaes (Coutinho); — Alto Alemtejo: arredores d'Elvas: margens<br />

do Guadiana (S. Senna);—Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão);<br />

— Alemtejo littoral: arredores <strong>de</strong> Setúbal: Quinta da Commenda<br />

(Moller); — Baixas do Guadiana: Beja: Herda<strong>de</strong> da Calçada (R. da Cu­


165<br />

nha);—Algarve: Moncarapaxo (Welw.), Faro: Campina (Moller). — ann.<br />

Abr.­Maio (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Fr. merid., Ital., Sard., Sicil., Daim., Grec., Barbar.,<br />

Ma<strong>de</strong>ira.<br />

Trib. VII. H y p o c ü a e r i d e a e Less. Syn. p. 130;<br />

DC. Prodr. VII, p. 90<br />

Hervas hastigeras <strong>de</strong> folhas basilares em roseta. Invólucro cylindrico, escamas<br />

imbricadas em muitas series. Bractéas do receptáculo escariosas linear­acuminadas.<br />

Achenios fusiformes estriados tuberculados, com ou sem esporão; papilho<br />

em duas séries: o exterior curto <strong>de</strong>nticulado, o interior comprido plumoso<br />

" · XCIX. Hypochaeris L.<br />

XCIX. Hypochaeris L. Gen. pl. 918; DC. 1. c.<br />

Planta ver<strong>de</strong> escura. Rhyzoma ramoso grosso perenne. Folhas sinuadas pennatifendidas<br />

sedosas. Haste erecta ou ascen<strong>de</strong>nte aforquilhada ramosa, escamosa.<br />

Escamas do invólucro lanceoladas acuminadas glabras ou pelludas no dorso.<br />

Bractéas do receptáculo muito aguçadas mais compridas que o papilho dos<br />

achenios H. radicata L.<br />

— Achenios todos attenuados em esporão <strong>de</strong>lgado mais comprido que o fru­<br />

cto a. rostrata Moris.<br />

— Achenios exteriores sem esporão, os interiores <strong>de</strong> esporão comprido.<br />

ß. heterocarpa Moris.<br />

Planta ver<strong>de</strong> clara. Raiz <strong>de</strong>lgada annual. Folhas <strong>de</strong>nteadas ou sinuadas pennatifendidas<br />

glabras ou sedosas. Haste erecta simples ou ramosa. Escamas do invólucro<br />

glabras, laneeolado­lineares pouco aguçadas. Bractéas do receptáculo<br />

acuminadas mais curtas que o papilho dos achenios H. glabra L.<br />

— Achenios exteriores sem esporão, os interiores <strong>de</strong> esporão comprido.<br />

a. genuína Godr.<br />

— Achenios todos attenuados em esporão ß. Loiseleuriana Godr.<br />

— Achenios todos sem esporão γ. erostris Coss.<br />

255. H. radicata L. Cod. η. 5913; Gr. Godr. Fl. Fr. II, p. 293; Wk.<br />

Lge. Prodr. Fl. Hisp. II, p. 228; Nym. Consp. Fl. Europ. p. 470; J. Hen­<br />

riq. Exp. sc. serra da Estrella, p. 64, η. 321; Colm. Enum. y rev. pl.<br />

Hisp.­Lusit. III, p. 402; Rchb. Ic. XIX, t. 46 (Hieracium hirsutius I,<br />

Lusitanum Grisl. Virid. Lusit, n. 739).


166<br />

α. rostrata Moris. Fl. sard. Ii, p. 4­87 (II. radicata Brot. Fl. Lusit.<br />

I, p. 331; II. neapolitana DG. Prodr.; Anchyrophorus<br />

radicatus Hffgg. Lk. Fl. Port. II, p. 172).<br />

ß. heterocarpa Moris. 1. c. (II. dimorpha Saug.; II. platylepis Bss.<br />

Voy. bot. Exp. p. 376).<br />

Prados, terrenos relvosos, pastagens das regiões infer, e montan.—<br />

a. — Alemdouro trasmontano: serra <strong>de</strong> Montesinho: Ramalicho (Moller,<br />

Ferreira), Bragança: Ricafé (Moller), serra <strong>de</strong> Bebordàos (Moller), arredores<br />

<strong>de</strong> Miranda do Douro: Constantin!, Palaçoulo (Mariz), arredores <strong>de</strong><br />

Moncorvo: Moz (Mariz); — Alemdouro littoral: Monsão: margem do rio<br />

Minho (B. da Cunha), Valença : Urgeira (B. da Cunha), Caminha: Camarido<br />

(B. da Cunha), serra do Soajo: Bouças, Senhora da Peneda, Fraga<br />

da Meadinha (Moller), Montalegre (Moller), Montedôr: Gandra (B. da<br />

Cunha), serra do Gerez: Vidoal, Leonte, Agua da A<strong>de</strong>ga, Caldas (Moller),<br />

Povoa <strong>de</strong> Lanhoso (Couceiro), Vizella e arredores (W. Lima, Velloso), arredores<br />

<strong>de</strong> Braga: S. Jeronymo, monte do Crasto (Sequeira), Praias d'Ancora,<br />

do Carreço e d'Areosa (Β. da Cunha), Barcellos: Atoguinha (R. da<br />

Cunha), S. Pedro da Cova (Schmitz), Porto: S. Gens (Hffgg. Lk., Johnston);—<br />

Beira Irasmonlana: Pinhel (Rodr. da Costa), Trancoso (Ferreira),<br />

arredores d'Almeida: Junca (Ferreira), Villar Formoso : Prado, Valle d'Alpicão<br />

(Ferreira, R. da Cunha), Guarda (Ferreira, Daveau); — Beira central:<br />

Caldas <strong>de</strong> S. Pedro do Sul (Moller), Vizeu: Vil <strong>de</strong> Moinhos, Passos <strong>de</strong><br />

Silgueiros, margens do Dão (Cortez, Ferreira), Oliveira do Con<strong>de</strong>: Ponte<br />

d'Atalhada, Albergaria (Moller), Fornos d'Algodres, Celorico da Beira,<br />

Castello (Ferreira, B. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Celorico: Cortiço (Ferreira),<br />

serra da Lapa: Corgo do rio Coja (Ferreira), Sampaio <strong>de</strong> Gouveia<br />

(Ferreira), Ponte da Mucella: Mucellão (Ferreira), serra da Estrella: Sabugueiro,<br />

Ponte <strong>de</strong> Jugaes, Barroca da Neve, Fraga da Cruz, Vallezim,<br />

Senhora do Desterro, Poio Negro, Covão das Vaccas, Cêa (Welw., Henriq.,<br />

Daveau, B. da Cunha, Fonseca, Moiler, Ferreira), serra do Caramulo:<br />

Dornas (J. Henriq., Moller), Ton<strong>de</strong>ila e arredores: Lobão (Moller),<br />

Carregal do Sal: Bajoz (Moller), Bussaco (Henriq., Welw.) ; — Beira littoral:<br />

Espinho: Silvai<strong>de</strong> (Moller), Aveiro: Costa <strong>de</strong> S. Jacintho (E. Mesquita),<br />

Mira (Ferreira), Coimbra: matta d'Antanhol, molas do Mon<strong>de</strong>go,<br />

S. Jorge (Brot., Moller, Ferreira), Buarcos (Goltz), Goes (Henriq.), arredores<br />

do Louriçal: Pinhal do Urço (Moller), Pombal (Moller), Albergaria<br />

(Moller); — Beira meridional: Fundão: Cabeço <strong>de</strong> S. Braz (R. da Cunha),<br />

Castello Branco: S. Martinho (R. da Cunha), serra da Pampilhosa (Henriques);—<br />

Centro littoral: das Caldas da Bainha a Óbidos (Daveau), serra<br />

<strong>de</strong> Monte Junto: Montegil (Moller), Alcobaça: prox. á Palmeira (B. da<br />

Cunha), estrada <strong>de</strong> Peniche (Daveau), Caneças: serra <strong>de</strong> Montemor (O.<br />

David), Cintra, Bellas (Welw., Daveau, Mendia, Moller), arredores <strong>de</strong>


167<br />

Lisboa: Calhariz (Moller);— Allo Alemlejo: Povoa e Meadas: Malabrigo<br />

(R. da Cunha), Portalegre (Moller); — Alemtejo littoral: praia do Alfeite<br />

(R. da Cunha), estrada <strong>de</strong> Cezimbra: Algazarra, do Poceirão a Pegões<br />

(Daveau), <strong>de</strong> S. Thiago <strong>de</strong> Cacem a S. Bartholomeu (Daveau); — Baixas<br />

do Guadiana: Beja: Senhora das Neves (R. da Cunha), Herda<strong>de</strong> da Calçada<br />

(R. da Cunha); — Algarve: Monchique: serra da Foia (Welw.); —<br />

β.—Alemdouro trasmonlano: Chaves (Moller); — Alemdouro littoral: arredores<br />

<strong>de</strong> Valença: Veiga <strong>de</strong> Ganfei (R. da Cunha), serra do Soajo: Bouças,<br />

Soajo, Ramiscal (Moller), serra do Gerez (Henriques); — Beira central:<br />

Santa Comba Dão (Moller), serra da Estrella: Vallezim, Rua dos<br />

Mercadores (Daveau, Ferreira) ; —Beira littoral: arredores do Porto: Quebrantões<br />

(Moller), Buarcos (Moller); — Beira meridional: Covilhã: serra<br />

do Picoto (R. da Cunha), Castello Branco: Ruinas do Castello (R. da Cunha),<br />

Belver: prox. a Abrantes (D. M. Coutinho); — Centro littoral: Torres<br />

Vedras (Pereslrello), Caneças (Daveau);—Allo Alemlejo: Castello <strong>de</strong><br />

Vi<strong>de</strong>: Prado (R. da Cunha), Portalegre: serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> (Moller),<br />

serra d'Ossa (Moller), Redondo, Évora (Moller); — Alemtejo littoral: serra<br />

d'Arrabida; Calhariz (Daveau); — Baixas do Guadiana: Beja: Herda<strong>de</strong><br />

da Calçada (R. da Cunha). — peren. Maio­Dezembro (v. v.).<br />

Hab. na Europa quasi toda.<br />

256. H. glabra L. Cod. η. 5912; Gr. Godr. 1. c. p. 293; Wk. Lge.<br />

1. c; Nym. 1. c. ; Colm. 1. c. p. 401; Rchb. Ic. 1. c. t. 47, f. II (Hieracium<br />

lanuginosum, flore luteo, item aureo Grisl. I. c. n. 741).<br />

«. genuína Godr. 1. c. (H. hispida Brot. 1. c. p. 332; Hffgg. Lk.<br />

1. c. p. 173; H. adscen<strong>de</strong>ns Brot. Phyt. Lusit. I, p. 55,<br />

t. 25; H. dimorpha Brot. Fl. Lusit. 1. c).<br />

ß. Loiseleuriana Godr. 1. c. (H. Balbisii Lois. not. 124).<br />

γ. erostris Coss. Germ. Fl. paris. 427 (H. arachnoi<strong>de</strong>a Poir.).<br />

Campos seccos, beira dos caminhos, outeiros áridos, arenosos, pedregosos<br />

da região infer. — a. — Alemdouro trasmonlano: Bragança: Ponte<br />

do Sabor (P. Coutinho, Moller);—Alemdouro littoral: Valença: Raposeira<br />

(R. da Cunha), Caminha: Camarido (R. da Cunha), Arão: Eirado (R. da<br />

Cunha), Vianna do Castello : Pinhal do Cabe<strong>de</strong>llo (R. da Cunha), praia da<br />

Ariosa: Castello Velho (R. da Cunha); — Beira trasmontana: Adorigo<br />

(Schmitz), Castello Mendo: Moita do Carvalho (R. da Cunha), Almeida e<br />

arredores: Junca (Ferreira), Mido: Vinha do Prior (R. da Cunha), Villar<br />

Formoso, prox. a Estação, Valle d'Alpicao (R. da Cunha), Guarda (Ferreira)<br />

; — Beira central: Celorico: Prado (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Vizeu:<br />

Passos <strong>de</strong> Silgueiros (Cortez), serra do Caramulo (Moller), serra da<br />

Estrella : Ponte <strong>de</strong> Jugaes, S. Romão (Ferreira da Fonseca, M. Ferreira),<br />

Ponte da Mucella (Ferreira);—Beira littoral: arredores d'Aveiro (Henri­


168<br />

ques), Cantanhe<strong>de</strong> (Ferreira), Ourentam: Barrio (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra:<br />

S. ta Thereza, Cumiada, Calhabé, Villa Franca (Brot., Moller), arredores <strong>de</strong><br />

Miranda do Corvo (Balthazar <strong>de</strong> Mello), arredores do Louriçal : Pinhal do<br />

Urso (Ferreira); — Beira meridional: Castello Branco: S. Martinho (B.<br />

da Cunha), Malpica : Covão da Cruz (B. da Cunha) ; — Centro littoral :<br />

Berlengas e Farilhões (Daveau), arredores <strong>de</strong> Lisboa : Perna <strong>de</strong> Pau (Daveau),<br />

serra <strong>de</strong> Monsanto (B. da Cunha), Estoril : Pau Gordo (Coutinho) ;<br />

— Alto Alemtejo: Évora (Daveau); — Baixas do Sorraia: Torre das Vargens<br />

(R. da Cunha);—Alemtejo littoral: Alfeite : Ponta do Matto, Pinhal,<br />

Calhariz (R. da Cunha, Moller, Daveau), Caparica (R. da Cunha), do Seixal<br />

a Arrentella e prox. ao Rio Ju<strong>de</strong>u (Daveau), Moita: Pinhal (R. da Cunha),<br />

Lagoa d'Albufeira (Daveau), entre Azóia e Albufeira (Moller), Alcácer do<br />

Sal (Daveau), S. Thiago <strong>de</strong> Cacem (Welw., Daveau);—Baixas do Guadiana:<br />

Beja: prox. ao Castello, Charneca da Bata (B. da Cunha), arredores<br />

<strong>de</strong> Serpa: Al<strong>de</strong>ia Nova, Horta <strong>de</strong> Sant'Anna (Daveau); — Algarve:<br />

Villa Beal <strong>de</strong> Santo Antonio (Moller), Cabo <strong>de</strong> S. Vicente (W r elw.), Faro<br />

(W T elw.); — β. — Beira central: Algodres (Ferreira); — Beira littoral:<br />

arredores d'Aveiro (Henriques); — Alemtejo littoral: Quinta do Alfeite<br />

(Daveau), Trafaria (Daveau); —^Baixas do Guadiana: entre Corte Figueira<br />

e Mú (Daveau); — Algarve: Monchique: serra da Foia (Welw.),<br />

arredores <strong>de</strong> Bemsafrim : Charneca <strong>de</strong> Catalão (Daveau); — γ.—Alemdouro<br />

trasmontano: arredores <strong>de</strong> Moncorvo: Larinho (Mariz); — Alemdouro<br />

littoral: Caminha: Camarido (B. da Cunha); — Beira trasmonlana:<br />

Villar Formoso: Valle d'Alpicâo (Β. da Cunha), Guarda (Daveau) ; — Beira<br />

central: Celorico: Prado (R. da Cunha);—Beira meridional: Castello<br />

Branco: Monte Fidalgo (R. da Cunha), arredores d'Abrantes: Belver (D.<br />

M. P. Coutinho);—Alto Alemtejo: Portalegre: Boi d'Agua (Β. da Cunha),<br />

serra d'Ossa: Pae Crespo (Daveau), arredores d'Evora (Daveau);—Alemtejo<br />

littoral: Alcochete (Coutinho); — ann. Maio­Agosto (v. v.).<br />

Hab. na Hesp. e esp. na Inglater., Escoe, Dinam., Scandin., Fr., toda<br />

a Europ. med., Ital., Dalm., Turq., Barbaria.<br />

OBSERV. Esta espécie, pelo seu polymorphismo, tem dado motivo a variadas,<br />

synonymias dos auctores. As variações affectam, com especialida<strong>de</strong>, as terminações<br />

dos achenios e n'ellas se baseia a sua distincção em Ά varieda<strong>de</strong>s principles.<br />

Outro foi o fundamento para a distincção das espécies Broterianas; o auctor<br />

d'ellas formou a H. dimorpha com a sua H. hispida pela ausência <strong>de</strong> lanugem<br />

na base do papilho dos achenios marginaes, e formou a H adscen<strong>de</strong>ns com<br />

a mesma espécie guarnecida <strong>de</strong> maior numero <strong>de</strong> hastes mais ou menos erguidas<br />

e <strong>de</strong> capítulos menores. Todas estas espécies nada mais se po<strong>de</strong>m consi<strong>de</strong>rar do<br />

que différentes formas da H. glabra L., a., genuína Godr., como bem o julgou o<br />

sr. Willkomm no seu Prodromus.


169<br />

Trib. VIU. OlxoixdLrilleae Koch Syn. ed. II, p. 491<br />

Quadro dos géneros<br />

/Hervas cauleseentes <strong>de</strong> folhas basilares em roseta, as caulinares poucas. Invólucro<br />

t cylindrieo ou oblongo calyeulado na base, com poucas flores. Receptáculo plano.<br />

\ Achenios estriados quasi redondos C. Chondrilla L.<br />

Í Hervas<br />

hastigeras <strong>de</strong> folhas em roseta na base, haste simples núa monocephala.<br />

Invólucro oblongo campanulado em muitas séries com muitas flores. Recepta­<br />

[ culo convexo. Achenios estriados comprimidos Cl. Taraxacum Juss.<br />

G. Chondrilla L. Gen. pl. 910; DC. Prodr. VII, p. 141<br />

Caule ramosissisno, ramos erectos envergados. Folhas basilares roncinadas, as<br />

caulinares inteiras lineares. Capítulos pequenos, pouco pedicellados, solitários<br />

ou geminados, dispostos ao longo dos ramos e no ápice Ch. juncea L.<br />

257. Ch. juncea L. Cod. η. 5825; Brot. 1. c. p. 314; Hffgg. Lk. 1. c.<br />

p. 113; Gr. Godr. 1. c. p. 314; Wk. Lge. 1. c. p. 230; Nym. I. c. p.<br />

436; Henriq. 1. c. p. 64, n. 323; Colm. 1. c. p. 439; Rchb. Ic. t. 49<br />

(Ch. altera Dodonaei Grisl. 1. c. n. 332).<br />

Campos em pousio, pedregosos, sitios incultos argillosos, caminhos das<br />

regiões infer, e montan. — Alemdouro trasmonlano: Chaves (Molier); —<br />

Alemdouro littoral: Porto: Pedra Salgada (Johnston); — Beira trasmontana:<br />

Adorigo (Schmitz), Lamego (Coutinho), Guarda (Daveau);—Beira<br />

central: Celorico, Algodres (Ferreira), Oliveira do Con<strong>de</strong> (Moller);—Beira<br />

littoral: arredores do Porto: Quebrantões (Moller), Coimbra: Cidral, Quinta<br />

do Espinheiro (A. <strong>de</strong> Carv., Moller, Ferreira); — Beira meridional: Castello<br />

Branco: ribeira da Lira (R. da Cunha); — Centro littoral: Thomar:<br />

margens do Nabão (R. da Cunha), Torres Novas: Casas Altas (R. da Cunha),<br />

Santarém: Caes da Ribeira (R. da Cunha), Praia: margem do Tejo<br />

(R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Lisboa: serra <strong>de</strong> Monsanto, Ajuda, Tejo:<br />

Cordoaria (Welw., Coutinho, R. da Cunha); — Allo Alemtejo: arredores<br />

d'Evora (Daveau); — Baixas do Sorraia: Tejo: Ilhéu do Castello d'Almourol<br />

(Perestrello), Montargil (Cortezão); — Alemtejo littoral: Barreiro,<br />

Alfeite (R. da Cunha), Seixal (Daveau), arredores d'Alcacer do Sal: Charneca<br />

do Pinheiro (Daveau) ; — Algarve : Faro (Welw., Guimarães). — bisann.<br />

Junh.­Setemb. (v. s.).


170<br />

Hab. na Hesp., Fr., Europ. med., Ital., Dalm., Turq., Grec, Russ.<br />

merid., Siberia Altaica.<br />

CI. Taraxacum Juss. Gen. pl. p. 169; DC. Prodr. 1. c. p. 145<br />

ÍFolhas oblongas roncinadas <strong>de</strong> lobos lanceolados triangulares. Hastes erectas cylindricas<br />

listulosas. Escamas do involuero estreitas lanceoladas não gibosas nem<br />

bi<strong>de</strong>nteadas no apice T. officinale Wigg.<br />

Folhas oblongas roncinado­pennatifendidas <strong>de</strong> lobos lanceolados acuminados e'<br />

<strong>de</strong>nteados. Hastes erectas ou prostradas. Capítulos pequenos. Escamas lanceoladas,<br />

colloso­gibosas e bi<strong>de</strong>nteadas no apice T. laevigatum DC.<br />

258. T. officinale Wigg. Primit. fl. holsat. p. 56; Brot. I. c. p. 324;<br />

Gr. Godr. 1. c. p. 316; Wk. Lge. 1. c ; Nym. 1. c. p. 437; Henriq. 1. c.<br />

n. 324; Colm. 1. c. p. 440 (T. Dens leonis Desf. ; Leontodon Taraxacum<br />

L., Hffgg. Lk. 1. c. p. 162; L. vulgare Lam.; Dens leonis, Taraxacum<br />

officinarum Grisl. 1. c n. 438).<br />

«. genuinum Koch, 1. c. p. 492; Rchb. Ic. 1. c. t. 53.—Foliis<br />

laete virentibus.<br />

ß. lividum Koch, 1. c (T. palustre DC, Rchb. Ic. 1. c. t. 55, f. I).<br />

— Foliis glaucescentibus, scapis apice eximie attenuatis).<br />

γ. alpinum Koch, 1. c, Rchb. Ic. 1. c. t. 54, f. II.—Humile, foliis<br />

viridibus.<br />

Nos prados e terrenos relvosos, cultivados, férteis das regiões infer, e<br />

montan. — α.—Alemdouro trasmontano: Bragança (Coutinho); — Alemdouro<br />

littoral: Valença: Choupal (B. da Cunha), Villa Nova da Cerveira:<br />

Prado (R. da Cunha); — Beira trasmonlana: Taboaço (C. Lima), Guarda:<br />

Faia (Ferreira); — Beira central: S. Martinho da Cortiça (Ferreira), Bussaco<br />

(Loureiro, Ferreira) ; — Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Villa Nova <strong>de</strong><br />

Gaya : Grijó (A. e Castro), Coimbra: Montes Claros, estrada <strong>de</strong> Cellas,<br />

Penedo da Meditação (Brot., A. <strong>de</strong> Carv., Moller, Mariz);—Beira meridional:<br />

serra da Pampilhosa (Henriques), Dornes: Zêzere (S. Pinto), Sernache<br />

do Bom Jardim (A. Pera), Figueiró dos Vinhos (V. <strong>de</strong> Freitas), Alcai<strong>de</strong>:<br />

Sitio da Serra (R. da Cunha); — Centro littoral: Torres Novas:<br />

Casas Altas (B. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Montanha (B. da Cunha),<br />

Queluz, Collares (W r elw.), Cascaes (Coutinho); — Algarve: Monchique:<br />

Foia (Welw., Möller); — β. — Beira trasmonlana: Almeida (Ferreira);<br />

— Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Coimbra (T. Pessoa); — Centro littoral:<br />

Collares: Quinta da Bemposta (Daveau);—γ.—Beira trasmontano : Trancoso<br />

(Ferreira) ; —Beira central: serra da Estrella : Lagoa Comprida, Can­


171<br />

taro Magro, Covão da Meta<strong>de</strong>, S. Romão (Daveau, Ferreira); — Beira<br />

littoral: serra da Louzã (Henriques).— peren. Abril­Outub. (v. v.).—<br />

Taraxaco, ou Dente <strong>de</strong> Leão.<br />

Hab. em toda a Europa.<br />

259. T. laevigatum DC. 1. c. p. 146; Gr. Godr. 1. c.; Nym. 1. c.; Colm.<br />

1. c. p. 442 (T. taraxacoi<strong>de</strong>s Wk., a. laevigatum Wk. Prodr. 1. c. p. 231 ;<br />

T. officinale, è. taraxacoi<strong>de</strong>s Rchb. Ic. 1. c. t. 54, f. HI; T. officinale, var.<br />

cucullatum Welw. exsic. lusit.).<br />

Terrenos arenosos, pedregosos, <strong>de</strong> rocha, pastagens das regiões infer.,<br />

montan, e alpina. — Alemdouro littoral: serra do Gerez (S. Pereira); —<br />

Beira central: arredores <strong>de</strong> Cêa: Touraes (Montenegro); — Beira meridional:<br />

Castello Branco: Tapada da Mina (R. da Cunha); — Centro littoral:<br />

serra <strong>de</strong> Monsanto: Cruz da Oliveira (Welw.);—Algarve: Monchique<br />

(Möller). — peren. Març.­Jun. (v. s).<br />

Hab. na Hesp., Fr., Suissa, Aliem., Ital., Sicil., Grécia.<br />

OBSERV. Esta espécie é nova para a flora portugueza.<br />

Trib. IX. L a c t ú c e a e Less. Syn. p. 135; DC. Prodr. VII, p. 133<br />

Quadro dos géneros<br />

I Invólucro gomiloso, escamas em muitas séries imbricadas. Receptáculo plano ou<br />

l convexo, mi. Achenios vários sem esporão 2<br />

ilnvolucro cylindrico, calyculado ou imbricado. Receptáculo plano, nú. Achenios<br />

I oblongos ou lonceolados, plano­convexos, contraídos subitamente em um espo­<br />

•( rão filiforme CHI. Lactuca L.<br />

JEscamas do invólucro alvo­marginadas. Achenios cylindraceos grossos <strong>de</strong> 3 ao<br />

l faces, sulcados, tuberculados transversalmente, por vezes quasi lisos; papilho<br />

Ι rente annelado na base, <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>nte CU. Picridium Desf.<br />

(Escamas não marginadas. Achenios comprimidos finos, truncados no ápice com<br />

( cosias d'uni e outro lado; papilho rente, persistente CIV. Sonchus L.


172<br />

CH. Picridmm Desf. Fl. Atl. II, p..220; DC. 1. c. p. 182<br />

/Planta perenne. Achenios <strong>de</strong>ssemelhantes 2<br />

IPIanta annual. Achenios muito <strong>de</strong>ssemelhantes. Caule quasi nú, simples ou afor­<br />

] quilhado ramoso, muito dilatado e òcco abaixo dos capítulos. Folhas <strong>de</strong>segual<br />

1 / e miudamente <strong>de</strong>nteadas obovado­oblongas. Pedúnculos escamosos. Escamas<br />

1 exteriores do invólucro curtas ovado­cordiformes largamente alvo­escariosas,<br />

I as interiores alongado­lineares estreitamente escariosas. Achenios exteriores<br />

I tetragonos profundamente sulcados e muito tuberculados fuscos, os centraes<br />

\ aclavados, curvos, quasi lisos pallidos P. intermedium Schultz.<br />

2<br />

'Caule folheado até ao ápice. Folhas glaucas alongadas, as inferiores pennatifendidas.<br />

Escamas dos pedúnculos e as exteriores do invólucro cercadas d'uma<br />

membrana escariosa muito larga pallida ferruginea crenulado­franzida. Achenios<br />

sulcados, os exteriores muito tuberculados, os do disco mais compridos e<br />

pouco tuberculados P. Gaditanum Wk.<br />

Caule pouco folheado. Folhas glaucas ou ver<strong>de</strong>s, as basilares sinuado­pennatifendidas<br />

ou lyrado­pennatipartidas. Escamas dos pedúnculos e as exteriores do<br />

invólucro com uma margem estreita branco­escariosa plana. Achenios exteriores<br />

muito tuberculados olivaceos, os do disco quasi lisos esbranquiçados.<br />

, P. vulgare Desf.<br />

260. P. Gaditanum Wk. Prodr. Fl. Hisp. 1. c. p. 232; Nym. 1. c. p.<br />

461; Colm. 1. c. p. 459 (P. Tingitanum, ß. hispanicum Kze. Chlor, η.<br />

533; P. Tingitanum Hffgg. Lk. 1. c. p. 131 non Desf.; Sonchus Tingi­<br />

tanus Brot. 1. c. p. 317; S. asper Africanus Grisl. 1. c. n. 1339).<br />

Terrenos arenosos na regiào littoral. — Alemdouro littoral: Montedor:<br />

Gandra (R. da Cunha), Praia do Carreço, Praia d'Ancora (R. da Cunha),<br />

Caminha: Cabe<strong>de</strong>llo (R. da Cunha); — Beira littoral: Figueira da Foz<br />

(Bruno Carreiro); — Centro littoral: Ilhas Berlengas eFarilhões: Carreiro<br />

do Mosteiro (Daveau), Cabo da Roca e Lagoa (Welw.), arredores <strong>de</strong> Lis­<br />

boa : Praia da Torre <strong>de</strong> Belém (B. da Cunha, Mendonça), Praia <strong>de</strong> Pe­<br />

drouços a Algés (Daveau), Praia das Maçãs, prox. a Collares (Welw.,<br />

Daveau); — Alemtejo littoral: costa <strong>de</strong> Caparica (Daveau), Praia do Sa­<br />

mouco (Coutinho), Trafaria (Daveau), base da serra d'Arrabida: Portinho<br />

(Moller), Palmella: muros do Castello (Daveau), costas <strong>de</strong> Cezimbra (Da­<br />

veau);— Algarve: Castello <strong>de</strong> Silves (Daveau), Villa Nova <strong>de</strong> Portimão e<br />

arredores: Ferragudo (Brot., Welw., Moller). — peren. Març.­Abril (v. s.).<br />

Hab. na Hespanha.<br />

OBSERV. O Picridiurn tingitanum Desf. não tem sido encontrado em Portugal ;<br />

a espécie que citam Brotero e Hffgg. Lk. <strong>de</strong>ve referir­se ao P. Gaditanum Wk.<br />

que no paiz é bastante frequente em'quasi todo o littoral.


173<br />

261. P. intermedium Schultz. Bip. ap. Wbb. Phytogr. Canar. II, p. 4SI;<br />

Walp. Annal. II, p. 1028; Wk. Lge. 1. c. ; Nym. 1. c. p. 461 ; Colm. 1. c.<br />

p. 459 (P. vulgare Auct. hisp. ; P. ligulatum Kze. Chlor, η. 570, non<br />

Vent. ; Sonchus picroi<strong>de</strong>s Sibth 11. gr. VIII, 68 ; Brot. 1. c. ex p. non<br />

Lam.).<br />

Terrenos arenosos, cultivados, relvosos, entre as vinhas, da região infer.<br />

— Beira littoral: Cantanhe<strong>de</strong> (Ferreira), Ourentam: Barrio (A. <strong>de</strong> Carv.),<br />

Coimbra: Conchada, Penedo da Sauda<strong>de</strong> (Brot., Ferreira, Bruno); — Centro<br />

lilloral: Torres Novas: Sapeira (B. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Lisboa:<br />

Porto Brandão (B. da Cunha), Paço d'Arcos (Welw.), serra <strong>de</strong> Monsanto,<br />

Valle d'Alcantara (Welw., Moller, Daveau), arredores <strong>de</strong> Cascaes: Capari<strong>de</strong><br />

(Coutinho); — Alto Alemtejo: Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Prado (B. da Cunha),<br />

Portalegre: Outeiro da Forca (R. da Cunha); —Baixas do Sorraia: Montargil<br />

(Cortezão) ;—Alemtejo littoral: serra <strong>de</strong> S. Luiz e costas <strong>de</strong> Cezimbra<br />

(Daveau), arredores <strong>de</strong> Cezimbra (Moller), S. Thiago <strong>de</strong> Cacem e<br />

Sines (Daveau); — Baixas do Guadiana: Beja: Valle d'Aguilhão, Charneca<br />

da Rata (B. da Cunha), <strong>de</strong> Beja a Albornoa, collinas d'Albornoa<br />

(Daveau); — Algarve: Castro Marim, entre Salir e Benafim (Moller), arredores<br />

<strong>de</strong> Silves (Daveau), entre Faro e Estoi (Welw.). — ann. Jan.­Maio<br />

(V.S.).<br />

Hab. na Hesp., Sicil., Creta e Canárias.<br />

262. P. vulgare Desf. Fl. atl. II, p. 221; Hffgg. Lk. 1. c. p. 130, ex<br />

p.; Wk. Lge. 1. c. p. 233; Gr. Godr. 1. c. p. 328; Nym. 1. c; Colm.<br />

1. c. ; Rchb. Ic. 1. c. t. 56, f. I (Scorzonera picroi<strong>de</strong>s L. ; Sonchus picroi<strong>de</strong>s<br />

Lam., Brot. 1. c. ex p.; All. Fl. Pe<strong>de</strong>mont. t. 16, f. 1).<br />

β. crassifolium Wk. — Foliis eximie crassis glaucisque, laeiniis<br />

apice saepe albo­callosis.<br />

γ. maritimum Bss. Voy. bot. Hisp. (P. ligulatum Bss. 1. c. non<br />

Vent.). — Rhizomate suffrutescente.<br />

Terrenos arenosos, cultivados, pedregosos da região infer, e do littoral.<br />

— Ά. —Centro lilloral: arredores <strong>de</strong> Lisboa (Brot., Hffgg. Lk.), serra <strong>de</strong><br />

Monsanto, <strong>de</strong> Carcavellos a Oeiras (Daveau) ; — β. — Centro littoral: serra<br />

<strong>de</strong> Monsanto (B. da Cunha); — γ. — Centro lilloral: arredores <strong>de</strong> Lisboa:<br />

Caxias, rochas marítimas do Tejo, Oeiras (Daveau), Estoril, Cascaes (Daveau,<br />

Coutinho). —­ peren. Abril­Jun. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Balear., Fr. merid., Cors., Sard., Ital., Dalm., Maced.,<br />

Afr. boreal.


174<br />

CHI. Laetuca L. Gen. pl. 909; DC. 1. c. p. 133<br />

/Folhas caulinares longamente <strong>de</strong>correntes. Achenios fusiformes estriados negros<br />

prolongados em esporão <strong>de</strong> côr egual. Ramos erectos vimineos esbranquiçados.<br />

Folhas basilares, em roseta, pennatipartidas, as caulinares inteiras lanceoladas<br />

lineares L. viminea Lk.<br />

(Folhas caulinares não <strong>de</strong>correntes. Achenios ovaes oblongos ou lanceolados comprimidos<br />

com costas, prolongados em um esporão <strong>de</strong> côr <strong>de</strong>segual 2<br />

I Folhas molles, inermes, inteiras ou quasi, as basilares obovadas empolladas, as<br />

caulinares ovadas cordiformes. Pedúnculos muito bracteados com as bractéas<br />

quasi orbiculares amplexicaules. Achenios fuscos oblongos estreitamente marginados<br />

• L. sativa L.<br />

(Folhas rijas, espinhosas sinuadas pennatifendidas 3<br />

(<br />

Capítulos quasi rentes dispostos em cacho apertado. Caule ordinariamente simples.<br />

Folhas com a nervura media branca em regra lisa no dorso, as inferiores<br />

<strong>de</strong> lobos muito estreitos, as caulinares quasi lineares inteiras afrechadas na<br />

( base. Achenios esver<strong>de</strong>ados escuros L. saligna L.<br />

[Capítulos pedicellados numerosos dispostos em panicula alongada. Caule ramoso.<br />

I Folhas com a nervura média espinhosa no dorso 4<br />

/Caule esbranquiçado, espinhoso na base. Folhas glaucas, muito espinhosas, roncinadas<br />

pennatifendidas. Escamas obtusas ver<strong>de</strong>s. Ligulas amarellas. Achenios<br />

oblongos estreitamente alados, acizentado-escuros <strong>de</strong> papillas rijas no ápice.<br />

L. Scariola L.<br />

|CauIe ver<strong>de</strong> frequentemente violáceo. Folhas ver<strong>de</strong>-glaucas com manchas violáceas,<br />

espinhosas roncinadas, sinuado-pennatifendidas. Escamas purpurinas. Ligulas<br />

<strong>de</strong> côr lílacina. Achenios ovado-ollongos largamente alados, purpureoescuros<br />

glabros no ápice L. virosa L.<br />

Sect. I. Phoenixopus Cass.<br />

263. L. viminea Lk. Enum h. Berol. II, p. 281; Hffgg. Lk. I. c. p.<br />

117; Gr. Godr. 1. c. p. 318; Wk. Lge. 1. c. p. 236; Nym 1. c. p. 435;<br />

Henriq. Exp. se. a serra da Estrella, p. 64, n. 325; Colm. 1. c. p. 437;<br />

Rchb. Ic. 1. c. t. 67, f. I (Prenanthes viminea L., Chondrilla viminea Lam.,<br />

Brot. 1. c. p. 314; Ch. viminea Lobelii Grisl. 1. c. n. 334; Phoenopus vi-<br />

mineus DC).<br />

Terrenos estereis, pedregosos, cultivados da região infer. — Alemdouro<br />

trasmonlano: Bragança (Ferreira), Chaves: serra do Brunheiro (Moller),<br />

arredores <strong>de</strong> Moledo (Henriques) ; — Alemdouro littoral : serra do Soajo :


175<br />

Senhora da Peneda (Moller), Cabeceiras <strong>de</strong> Basto (Henriques); — Beira<br />

trasmontana: Pinhel (Bodr. da Costa), Trancoso (Ferreira), Guarda e arredores:<br />

Mizarella (Daveau, Ferreira), Castello Mendo: Moita do Carvalho<br />

(R. da Cunha); — Beira central: Vizeu: Passos <strong>de</strong> Silgueiros (Ferreira),<br />

Celorico: Quelha da Fonte (Ferreira, R. da Cunha), arredores d'Algodres:<br />

Muchagata (Ferreira), Mangual<strong>de</strong>, Ponte <strong>de</strong> Juncaes (Ferreira), arredores<br />

<strong>de</strong> Gouveia: Mello (Welw., Ferreira), serra da Estrella: encostas<br />

<strong>de</strong> Vallezim, Lapa dos Dinheiros, Cea (Welw., Henriq., Deveau, Ferreira);<br />

•—Beira meridional: Manteigas: Tapadas (R. da Cunha), Castello Branco:<br />

Milha (B. da Cunha); — Centro lilloral: serra <strong>de</strong> Min<strong>de</strong> (R. da Cunha).—<br />

bisann. Julh.­Outub. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Fr. austr., Europ. med., Ital., Sicil , Dalm., Turq.,<br />

Grec., Creta, Russ. austral.<br />

Sect. II. Scariola DC. 1. c. p. 133<br />

264. L. saligna L. Cod. η. 3821; Brot. I. c. p. 316; Hffgg. Lk. 1. c.<br />

p. 116; Gr. Godr. I. c. p. 319; Wk. Lge. 1. c. p. 237; Nym. 1. c; Colm.<br />

1. c. p. 432; Bchb. Ic. 1. c. t. 69, f. I (Chondrilla crepoi<strong>de</strong>s Lap.).<br />

Terrenos estereis, arenosos, <strong>de</strong> cascalho, mattos da região infer. —<br />

Beira lilloral: Coimbra e arredores: Fonte do Cidral, Eiras (Brot, A. <strong>de</strong><br />

Carv., Ferreira); — Cenlro lilloral: arredores <strong>de</strong> Lisboa: Tapada d'Ajuda<br />

(Welw.), Bellas (Β. da Cunha), Cascaes (Coutinho); — Alemlejo littoral:<br />

base da serra d'Arrabida: Cabeço <strong>de</strong> Milregos (Daveau). — bisann. Junh.­<br />

Outub. (v. s.').<br />

Hab. na Hesp., Fr., Europ. med., Ital., Dalm., Turq., Tauria, Syria.<br />

265. L. scariola L. Cod. η. 5819; Brot. 1. c. p. 315; Hffgg. Lk. 1. c.<br />

p. 114; Gr. Godr. 1. c. p. 319; W 7 k. Lge. 1. c. p. 238; Nym. 1. c; Colm.<br />

1. c. p. 434; Bchb. Ic. I. c. t. 70, f. I (L. sylvestris Lam., L. sylvestris<br />

vera Dioscoridis Grisl. 1. c. n. 812).<br />

Terrenos pedregosos, cultivados, mattagaes, sebes das regiões infer, e<br />

montan. — Beira trasmonlana: Adorigo (Schmilz); — Beira littoral: Coimbra:<br />

cerca <strong>de</strong> S. Bento, Cellas, Antanhol (Brot., Moller, Daveau); — Beira<br />

meridional: Idanha a Noya: Tapada do Tanque (R. da Cunha), Malpica:<br />

margem do Tejo (R. da Cunha), Villa Velha do Ródão (R. da Cunha); —<br />

Centro lilloral: Porto <strong>de</strong> Moz: margem do rio Lena (R. da Cunha), Thomar:<br />

margem do Nabão, Quartos (R. da Cunha), Lisboa e arredores: Campoli<strong>de</strong>,<br />

Bemfica, praia da Cruz Quebrada (Daveau, R. da Cunha), Belém:<br />

Pae Calvo (R. da Cunha), Cascaes (Coutinho); —Allo Alemlejo : EJvas


176<br />

(Senna); — Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão);—Alemtejo littoral:<br />

serra <strong>de</strong> S. Luiz (Daveau); — Algarve: Monchique (Welw.). — bisann.<br />

Junh.­Setemb. (v. v.).—Alface brava menor.<br />

Hab. na Hesp., Fr., Inglat., Dinam., Europ. med., Ital., Daim., Grec.,<br />

Taurea, Ma<strong>de</strong>ira.<br />

* 266. L. sativa L. Cod. η. 5819; Brot. 1. c. ; Nym. 1. c. ; Colm. I. c.<br />

p. 436 ; Rchb. Ic. 1. c. f. II (L. laciniata Roth. ; L. verna et aestiva Grisl.<br />

1. c. n. 809).<br />

a. capitata (L. capitata Lam., Brot., DC; L. capitata alba et<br />

rubra Grisl. 1. c. n. 810).<br />

3. crispa (L. crispa Lam., Brot., DC).<br />

γ. longifolia sive Romana Lam., Brot., DC. (L. rubra major Grisl.<br />

I. c. n. 811).<br />

Cultiva­se frequentemente nas hortas em todo o paiz. — ann. Julh.­<br />

Setemb. (v. v.). — Alface: var. a. Alface repolhuda; var. 3. Alface crespa;<br />

var. γ. Alface Orelha <strong>de</strong> mula.<br />

Hab. cult, por toda a Europa.<br />

267. I. virosa L. Cod. η. 5820; Brot. 1. c; Hffgg. Lk. 1. c. p. 115;<br />

Gr. Godr. 1. c. p. 320; Wk. Lge. 1. c; Nym. 1. c; Colm. 1. c. p. 433;<br />

Rchb. Ic. 1. c. t. 71 (L. silvestris, major, L. silvestris soporifera, odore<br />

Opii Grisl. 1. c. n. 813 e 814).<br />

Solo fértil cultivado, terreno relvoso, pedregoso, mattas das regiões infer,<br />

e montan. — Alemdouro trasmonlano: Chaves (Moller), Peso da Régua<br />

(Hffgg.);—Alemdouro littoral: Gerez: Villar da Veiga (Welw.);—Beira<br />

trasmontana : Villar Formoso : Tapada do Monteiro (R. da Cunha) ; —Beira<br />

central: Figueiró da Granja (Ferreira), matta do Bussaco (Daveau, Loureiro),<br />

serra da Estrella: Vallezim (Daveau); — Beira littoral: Coimbra:<br />

Cellas (Ferreira), Soure (Moller); — Centro littoral: serra <strong>de</strong> Cintra (Daveau),<br />

Cascaes (Coutinho); — Alto Alemtejo: Portalegre: Casa Alta (R. da<br />

Cunha). — bisann. Julh.­Setemb. (v. s.). — Alface brava maior.<br />

Hab. na Hesp., Fr., Inglat., Escoe, Europ. med., Ital., Daim., Turq.,<br />

Tauria.<br />

CIV. Sondras L. Gen. pl. 908; DC. I. c. p. 184<br />

[Folhas lanceoladas lineares espinulosas <strong>de</strong>nticuladas ou inteiras. Achenios lineal<br />

res <strong>de</strong> 4 faces, comprimidos, transversalmente rugosos. Capítulos poucos em<br />

, 1 eymeira ou solitários S. maritimus L.<br />

Folhas partidas ou fendidas. Achenios <strong>de</strong> duas faces, aclavados ou obovado­oblongos<br />

2


177<br />

/Folhas molles pennatipartidas, as caulinares aurieuladas amplexicaules com as<br />

i auriculas a frechadas patentes. Achenios com 3 costas d'un» e outro lado, ru­<br />

1 gòsp­tuhercufados transversalmente 3<br />

jFolhas rígidas lyrado­ponnatifendidas ou quasi inteiras, as caulinares <strong>de</strong> auriculas<br />

/ arredondadas"contornadas em hélice. Achenios lisos, com 2 a 3 costas salientes<br />

\ d'ambos os lados, cercados d'uma margem a<strong>de</strong>lgaçada 4<br />

IPlanta fragil annual ou perenne. Folhas ver<strong>de</strong>s tenras quasi todas pecioladas pennatipartidas<br />

<strong>de</strong> segmentos muito variáveis: os das folhas inferiores ordinariamente<br />

rhomboidaes aproximados, os das superiores alongado­lineares ou linearlanceolados,<br />

todos aos pares, inteiros ou pouco <strong>de</strong>nteados.. S. tenerrimús L.<br />

Planta mais ou menos robusta annual. Folhas glaucas por baixo, as inferiores<br />

pecioladas oblongas <strong>de</strong>nteadas ou roncinadas lyradas <strong>de</strong> lobo terminal gran<strong>de</strong><br />

triangular, ou pennatifendidas; as caulinares abraçando o caule por 2 auriculas<br />

patentes horizontalmente S. oleraceus L.<br />

[Planta annual. Caule grosso. Folhas rijas espinuloso­<strong>de</strong>nteadas, pedúnculos gla­<br />

I bros. Achenios <strong>de</strong> margem lisa ou muito subtilmente <strong>de</strong>nteada para baixo.<br />

\ S. asper L.<br />

^ \Planta bisannual. Caule muito grosso. Folhas quasi coreaceas, longamente espij<br />

nuloso­donteadas, as caulinares <strong>de</strong> nervura média grossa, branca. Ramos e peí<br />

dunculos glanduloso­sedosos. Achenios <strong>de</strong> margem larga guarnecida <strong>de</strong> cílios<br />

\ virados para baixo S. glaucescens Jord.<br />

268. S. maritiinus L. Cod. n. c805; Brot. 1. c. p. 317; Hffgg. Lk. 1. c.<br />

p. 136; Gr. Godr. 1. c. p. 326; Wk. Lge. 1. c. p. 240; Nym. 1. c. p.<br />

434; Colm. 1. c. p. 466; Rchb. Ic. 1. c. t. 62, f. II, III (S. Hieracites<br />

major, marinus elegans Grisl. 1. c. n. 1340).<br />

a. angustifolius Risch. (S. maritimus Rchb. 11. exe),<br />

ß. latifolius Bisch. (S. littoralis Rchb., S. aquaticus Transtaganus<br />

Grisl. 1. c. n. 1342).<br />

Terrenos húmidos, juncaes, poços da região littoral. — α. — Alemdouro<br />

Valorai: Praia do Carroço (R. da Cunha), arredores do Porto: Mattosinhos,<br />

Leça <strong>de</strong> Palmeira (C. Barbosa);—Beira lilloral: Aveiro (Hffgg. Lk.); —<br />

Centro littoral: Torres Vedras : Quinta do Hespanhol (Perestrello) ;—Alem­<br />

lejo littoral : arredores <strong>de</strong> Lisboa: Alfeite (Daveau); — β.—Alemdouro<br />

lilloral: Praias da Areosa e do Carreço (R. da Cunha); — Beira lilloral:<br />

Buarcos (A. <strong>de</strong> Carv.);—Centro lilloral: Lagoa d'Obidos (Welw.);—·<br />

Alemlejo littoral: Trafaria (Brot., Hffgg. Lk., Daveau). — peren. Julh.­<br />

Agost. (v. s.).<br />

Hab. no littoral da Hesp., Fr., Ital., Croac, Creta.<br />

269. S. téncrrlmus L. Cod. η. 8809; Hffgg. Lk. 1. c, p. 135; Gr. Godr.<br />

1. c. p. 324; J. Lge. Pug. p. 150; Wk. Lge. 1. c. p. 241; Nym. 1. c. ;<br />

Cohn. 1. c. p. 464 (S. Hieracites minor Grisl. 1. c. n. 1341).<br />

12 χι


178<br />

a. annuus Lge. 1. c. (S. tenerrimus DC. Prc­dr. I. c. p. 186).<br />

a. laevigatas Lge. 1. c. (S. tenerrimus Rchb, Ic. 1. c. t. 58).<br />

ß. glandulosus Lge. 1. c. (S. oleraceus, var. calycibus hispidulis<br />

Brot. 1. c. p. 317).<br />

6. perennis Lge. (S. pectinatus DC. 1. c).<br />

Terrenos arenosos, pedregosos, nas pare<strong>de</strong>s e rochas da região infer.<br />

— «. — Baixas do Guadiana: Beja: Herda<strong>de</strong> da Calçada (R. da Cunha);<br />

— Algarve: Villa Real <strong>de</strong> Santo Antonio e arredores (Moller, Guimarães),<br />

Faro (Welw., Guimarães); — β. — Algarve : Lagos (Moller), Faro Guimarães);—<br />

b.—Algarve: Tavira (Moller), arredores <strong>de</strong> Faro: Santo Antonio<br />

do Alto (Guimarães). — ann., peren. (todo o anno), (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Balear., Fr. méditer., Ital., Sicil., Dalm., Creta, Barbaria.<br />

270. S. oleraceus L. Cod. η. 5808; Gr. Godr. I. c. p. 324; Wk. Lge.<br />

1. c. p. 242; Nym. 1. c. p. 43î; líenriq. I. c. p. 65, n. 326; Rchb. Ic.<br />

1. c. t. 28 (S. oleraceus laevis firot. 1. c. p. 316 ; S. laevis Hffgg. Lk. 1. c.<br />

p. 132; Grisl. I. c. n. 1336; S. ciliatus Colm. 1. c. p. 462 non Lam.).<br />

a. triangularis Wallr. Sched. crit. 832; Rchb. Ic. 1. c. t. 59, f. I<br />

(S. oleraceus, ß. runcinatus Koch, S. laevis Vill., S. laevis,<br />

β. rotundifolia Hffgg. Lk. 1. c. p. 133). — Lobo foliorum terminali<br />

triangulari aut subrotundo majore,<br />

β. Iacerus Wallr. I. c. (S. lacerus W., S. ciliatus Lam.). — Lobo<br />

foliorum terminali reliquis subaequali.<br />

Terrenos cultivados, <strong>de</strong> cascalho, caminhos, muros das regiões infer,<br />

e montan. — α.—Alemdouro trasmonlano: Bragança (M. Paulino, Coutinho),<br />

Chaves (Moller), arredores <strong>de</strong> Vimioso: Argozello (Mariz); — Alemdouro<br />

littoral: Valença: Choupal (R. da Cunha), Caminha: Camarido (R.<br />

da Cunha), serra do Gerez: Caldas (A. Moller); — Beira central: Penalva<br />

do Castello: Castendo (Ferreira), Oliveira do Con<strong>de</strong> (Moller), entre Celorico<br />

e Fornos (Ferreira), arredores <strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>lla: Lobão (Moller), Santa<br />

Comba Dão (Moller), S. Martinho da Cortiça (Ferreira), Bussaco (Marizj;<br />

— Beira littoral: arredores do Porto: QuehranlÕes (Moller), Coimbra: Boa<br />

Vista (Moller), Louzã (Moller), Buarcos (Moller), Soure, Pombal (Moller);<br />

— Beira meridional: Castello Branco: Monte Lombardo, Tapada da Mina<br />

(R. da Cunha), Sernache do Bom Jardim (P. e Marcellino); — Centro littoral:<br />

Torres Vedras: Quinta do Hespanhol (Perestrello), Albergaria (Moller),<br />

Santarém : Malagueiro (R. da Cunha), Lisboa e arredores : Porto<br />

Brandão, <strong>de</strong> Carcavellos a Oeiras (Daveau, Coutinho, R. da Cunha), Cascaes<br />

(Coutinho); — Alto Alemlejo: Portalegre: Senhora da Penha (R. da<br />

Cunha), serra d'Ossa (Moller), arredores <strong>de</strong> Évora (Daveau); — Baixas do<br />

Sorraia: Montargil (Cortezão) ; —Alemlejo littoral: Alfeite : Ponta do Matto


179<br />

(Daveau), entre o Barreiro e Lavradio (Moller), entre Corroios e Cezimbra<br />

(Daveau), O<strong>de</strong>mira (G. Sampaio); — Baixas do Guadiana: Cazevel, Mértola<br />

(Moller); — Algarve: Alte, Tavira, Villa Nova <strong>de</strong> Portimão (Moller),<br />

Monchique (Welw.), arredores <strong>de</strong> Faro (Guimarães); — 3.­—Alemdouro<br />

littoral : serra do Soajo: Senhora da Peneda (Moller), Valença : Lameras<br />

(R. da Cunha); — Beira trasmonlana: arredores da Guarda: Pero Soares<br />

(Ferreira); — Beira central: serra da Lapa e Matta da Vi<strong>de</strong> (Ferreira),<br />

serra da Estrella : Amieiro, Vallezim (Moller, Henriques), arredores <strong>de</strong><br />

Gouveia: Mello (Ferreira), Ton<strong>de</strong>lla (Ferreira), Bussaco (Loureiro); —<br />

Beira littoral: arredores do Porto: Quebrantões (Moller), Mira (Ferreira),<br />

Coimbra (Moller), Buarcos (Henriques, Moller), Pinhal do Urso, Pombal<br />

(Moller); — Beira meridional: serra da Pampilhosa (Henriques), Abrantes:<br />

margem do Tejo, Pego (II. da Cunha), Castello Branco: S. Martinho,<br />

Malpica (R. da Cunha); — Centro littoral: Thomar: margem do Nabão:<br />

Granja (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Moz: Covão do Carvalho<br />

(R. da Cunha), Caldas da Rainha: Copa (R. da Cunha), Torres Vedras<br />

(Perestrello), Albergaria (Moller, R. da Cunha), serra <strong>de</strong> Monte Junto<br />

(Moller), Alfeizirão: Casal do Pardo (R. da Cunha), serra <strong>de</strong> Min<strong>de</strong>: Covão<br />

do Coelho, Moinhos (R. da Cunha), Almeirim: margem do Tejo (R.<br />

da Cunha), Villa Franca: Ceva<strong>de</strong>iro (R. da Cunha), Ilha Berlenga e Farilhões<br />

(Daveau), Moita (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Cruz Quebrada<br />

(Daveau), Praia <strong>de</strong> S. José <strong>de</strong> Ribamar (R. da Cunha), Collares<br />

(Daveau), Cascaes (Coutinho);—Alto Alemtejo: Évora (Moller);—Alemtejo<br />

littoral: Trafaria (Daveau), arredores <strong>de</strong> Setúbal: Commenda (Daveau),<br />

serra <strong>de</strong> S. Luiz (Daveau), Cezimbra (Daveau); — Algarve: Villa<br />

Real <strong>de</strong> Santo Antonio (Moller). — ann. Fi. todo o anno (v. v.). — Serralha,<br />

Serralha branca ou macia.<br />

Hab. por toda a Europa e por quasi toda a terra.<br />

271. S. aspei­ Vill. Dauph. Ill, p. 158; Gr. Godr. 1. c; Wk. Lge. 1. c;<br />

Hffgg. Lk. 1. c. p. 134; Nym. 1. c. ; Grisl. I. c. n. 1338; Rchb. Ic. 1. c.<br />

(S. oleraceus γ., L ; S. fallax Wallr., Colm. 1. c. p. 463).<br />

a. inermis Bisch. Beitr. p. 222 (S. fallax, «. laevis Wallr.).<br />

ß. pungens Bisch. 1. c. (S. spinosus Lam.).<br />

Terrenos cultivados <strong>de</strong> cascalho da região infer. — «. — Alemdouro littoral:<br />

serra do Soajo (Moller), Caldas do Gerez (Moller), Cabeceiras <strong>de</strong><br />

Basto (Henriques);—Beira trasmonlana: Villar Formoso: Tapada do<br />

Monteiro (R. da Cindia); — Beira central: Vizeu: Passos <strong>de</strong> Silgueiros,<br />

Vil <strong>de</strong> Moinhos (Ferreira), Fornos d'AIgodres (Ferreira) ;—Beira littoral :<br />

Aveiro (Henriques), Coimbra (Ferreira), Louzã: Fabrica do papel (Moller)<br />

; — Beira meridional: Sernache do Bom Jardim (P. e Marcellino), Villa<br />

Velha do Ródão: Portas do Ródão (R. da Cunha); — Centro littoral: serra


180<br />

<strong>de</strong> Cintra, Collares (Daveau), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Tapada <strong>de</strong> Queluz<br />

(Daveau); — Alto Alemtejo: Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Prado (R. da Cunha); —<br />

Alemtejo littoral: do Seixal a Arrentella (Daveau), Cezimbra (Moller); —<br />

β.—Alemdouro littoral: Valença: margem do Minho (R. da Cunha), serra<br />

do Gerez (Henriques), Lanhellas : Murraceira (R. da Cunha), Areosa :<br />

margem da Ribeira (R. da Cunha); — Beira trasmonlana: arredores da<br />

Guarda: Pero Soares (Ferreira); — Beira central: serra da Lapa e Matta<br />

da Vi<strong>de</strong> (Ferreira), Celorico: Escoriai (R. da Cunha), Ton<strong>de</strong>lla (Ferreira),<br />

serra do Caramulo (Moller), Bussaco (Loureiro); — Beira littoral: Coimbra:<br />

Choupal (Moller, Ferreira), arredores do Louriçal: Pinhal do Urso<br />

(Ferreira); — Beira meridional: Villa Velha do Ródão: ribeira d'Azafal<br />

(R. da Cunha), Abrantes: margem do Tejo: Pego [IX. da Cunha); — Centro<br />

littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa: Bemíica, Queluz (Daveau), Turquel:<br />

Granja (R. da Cunha), Santarém: Mouchão da Praia (R. da Cunha); —<br />

Alto Alemlejo: Portalegre: Santo Antonio (R. da Cunha), serra d'Ossa<br />

(Moller); — Alemtejo littoral: Trafaria (Daveau); — Baixas do Guadiana:<br />

Beja: Herda<strong>de</strong> da Calçada (R. da Cunha); — Algarve: Monchique (Moller),<br />

entre Faro e Estoi (Welw.), — anu. Jun.­Outub. (v. v.). — Serralha<br />

preta, espinhosa ou áspera.<br />

Hab. na Hesp., Ingl., Scandin., Europ. med., Ital., Dalm., Turq., Tauria.<br />

272. S. glauccseens Jord. Observ. fr. V, p. 75, t. 5; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 325; Wk. Lge. 1. c. p. 243; Nym. I. c; Colm. I. c. p. 464.<br />

Terrenos pedregosos e <strong>de</strong> cascalho, nos muros das regiões infer, e montan.—<br />

Alemduuro trasmonlano: arredores <strong>de</strong> Chaves: Granja (Moller); —<br />

Beira central: serra da Estrella: Vallezim (Daveau); — Beira littoral: arredores<br />

<strong>de</strong> Coimbra: motas do Mon<strong>de</strong>go (Moller) ; — Centro littoral: arredores<br />

<strong>de</strong> Cascaes (Coutinho). — bisann. Maio­Jun. (v. s).<br />

Hab. na Hesp., França.<br />

Trib. X. Crepi<strong>de</strong>ae Bischff. Beilr. p. 20; Rchb. Ic. XIX, p. 33<br />

Quadro dos géneros<br />

Hervas pubescentes ou glanduloso­pelludas. Achenios angulosos fusiformes ou<br />

rostrados, com o papilho niveo <strong>de</strong> pellos tenues 2<br />

Hervas glanduloso­pelludas e estrellado­tomentosas. Achenios cylindrieos com 10<br />

costas, troncados no ápice sem esporão, com o papilho branco­sombrio ou arruivado<br />

<strong>de</strong> pellos rígidos 3


181<br />

IRaiz fibi'oso­tubei'culada. Capítulos solitários na extremida<strong>de</strong> do caule simples.<br />

Receptáculo plano coberto <strong>de</strong> papulas verrugosas. Achenios quasi <strong>de</strong> 4 faces.<br />

CV. Aetheorrhiza Cass.<br />

^.ψψ$&'?* " *' · î ! · ' · •' · : " ·''η· : '<br />

J Raiz fibrosa. Capítulos solitários ou em cymeira sobre caule ramoso. Receptáculo<br />

/ plano <strong>de</strong> alvéolos com margem celheada, <strong>de</strong>nticulada, ou quasi mis. Achenios<br />

\ arredondados, quasi comprimidos CYI. Crépis L.<br />

/Planta perenne revestida <strong>de</strong> indumento duplo: pelludo e estrellado­felpudo. Esca­<br />

I mas do invólucro imbricadas ou biseriadas. Alvéolos do receptáculo <strong>de</strong>nteados,<br />

ι ás vezes celheados. Achenios subcolumnares <strong>de</strong> papilho fraçil não plumoso.<br />

j CVÍI. Hieracium L.<br />

3 {<br />

jPlanta perenne, bisannual ou annual coberta <strong>de</strong> indumento tomentoso estrellado<br />

j branco ou ver<strong>de</strong>­amarellado. Escamas quasi biseriadas. Alvéolos <strong>de</strong> margem<br />

ι <strong>de</strong>nteada com sedas do comprimento dos achenios. Achenios muito pequenos<br />

\ <strong>de</strong> papilho­plumoso na base CVI11. Andryala L.<br />

CV. Aetheorrhiza Cass. Diet. sc. nat. XLVIIÍ, p. 425;<br />

DC. Prodr. VII, p. 159; Rchb. Ic. 1. c. p. 40<br />

Herva estolhosa, rhizoma fibroso <strong>de</strong> fibras alongadas contendo tubérculos espheroi<strong>de</strong>s.<br />

Caule folheoso na base; folhas muito glabras molles oblongo­lanceoladas,<br />

attenuadas em peciolo <strong>de</strong>lgado. Escamas do invólucro planas obtusas, as<br />

exteriores subglandulosas <strong>de</strong> pellos negros, as interiores glabras.<br />

Ae. bulbosa Cass.<br />

273. Ac. bulbosa Cass. I. c. ; Wk. Lge. Prodr. Fl. Hisp. 1. c. ; Colm.<br />

Enum. y rev. pl. Hisp.­Lusit. III, p. 449; Rchb. Ic. fi. Germ, et Helv.<br />

XIX, t. 82, f. I (Leontodon bulbosum L. ; Hieracium bulbosum W. ; H.<br />

tuberosum Brot. FI. Lusit. I, p. 318; Crépis bulbosa Tsch., Gr. Godr.<br />

Fl. Fr. II, p. 335; Nym. Consp. Fl. Europ. p. 458; Prenanthes bulbosa<br />

DC. FI. Fr. ; Chondrilla pusilla bulbosa Lobelii Grisl. Virid. lusit. n. 330).<br />

Areias moveis do littoral e terrenos leves, rochas da região inferior.—<br />

Alemdouro lilloral : Porto e arredores : Mattosinhos, Boa Nova (Johnston,<br />

Velloso, C. Barbosa); — Beira lilloral: arredores <strong>de</strong> Cantanhe<strong>de</strong>: Mira<br />

(Moiler), Buarcos (A. da Carv.), Coimbra e arredores: Arregaça, Bedondo<br />

(Moller, Ferreira); — Beira meridional: Castello Branco: S. Martinho (B.<br />

da Cunha); — Centro lilloral: Marinha Gran<strong>de</strong> (Moller), Torres Novas:<br />

Casas Altas (R. da Cunha), ilha Rerlenga: carreiro do Mosteiro (Daveau),<br />

Cintra (Welw.), arredores <strong>de</strong> Lisboa: valle d'Alcantara (Daveau, Coutinho),<br />

Cascaes (Coutinho); — Allo Alemlejo: Portalegre (Moller); — Alemtejo<br />

littoral: Almada, Trafaria, Alfeite (Welw., Daveau), Arrentella (R.<br />

da Cunha), Cabo <strong>de</strong> Sines, Ilha do Pecegueiro (Daveau);—Baixas do<br />

Gxiadiana: serra <strong>de</strong> Serpa (Daveau); — Algarve: Lagos (Daveau), Villa


182<br />

Real <strong>de</strong> Santo Antonio (Moller), Faro (Welw.). — peren. Fever.-Junh.<br />

(v. s.).-—Chondrilla <strong>de</strong> Dioscóri<strong>de</strong>s.<br />

Hab. na Hesp., Balear., Fr., Uai., Daim., Turq., Grec., Arcbip., Sicilia.<br />

1<br />

OBSERV. OS auetores da Flore Portugaise não viram esta espécie no paiz, a<br />

julgar pela Observ. final a pag. Í46, vol. II. O prof. Link já tinha dito, no Schrad.<br />

Journ. (1806) I, fase. 111, p. 140, não po<strong>de</strong>r distinguir a Thrincia grumòsa Brot,<br />

do Hieracium tuberosum do mesmo auctor.<br />

CVI. Crepis L. Gen. pl. 914 ex p.; DC. I. c p. 160:<br />

Rchb. fil. ap. Rchb. Ic. 1. c p. 40<br />

{<br />

Achenios mais ou menos attenuados no ápice, não prolongados em esporão... 2<br />

Aehenios do disco ou todos prolongados em esporão comprido 4<br />

/Planta annual ou bisannual 3<br />

jPlanta perenne pubescente. Rhizoma retraçado. Folhas basilares e caulinares inferiores<br />

lyradas ou lyrado-pcnnatifendidas <strong>de</strong> peciolo envaginante ou dilatado<br />

na base em auriculas abarcantes, as superiores violinas, ovadas ou lanceoladas.<br />

Capítulos em eymeira muito pedunculada. Achenios açafroados.<br />

C. lampsanoi<strong>de</strong>s Fröl.<br />

/Invólucro cylindrico muito glabro; escamas em 2 series: as exteriores triangulares<br />

curtas, as interiores linear-lanceoladas acuminadas.. Achenios compridos<br />

arredondados estriados. Caule único viscoso e pubescente na base. Folhas viscoso-pubescentes,<br />

molles e roncinadas <strong>de</strong>nteadas C. pulchra L.<br />

Jlnvolucro campanulado pubescente; escamas imbricadas linear-oblongas. Achenios<br />

pequenos com 10 costas. Caule simples ou aforquilhado e fasligiado-ramoso.<br />

Folhas menibranosas ordinariamente glabras, diversamente recortadas.<br />

C. virens li.<br />

/Herva pubescente ou viscoso-hirsuta. Folhas molles roncinado-pennatifendidas cu<br />

sinuado-<strong>de</strong>nteadas. Capítulos inclinados antes da floração sobre pedúnculos por<br />

fim engrossados no ápice. Escamas interiores do invólucro pelludas, alongadolineares<br />

a final convexas no dorso. Achenios fusiformes: os do raio com esporão<br />

mais cuito que o fructo e o invólucro, os do disco com o esporão mais com-<br />

£ I prido C. foetida L.<br />

Herva pubescente ou glabra. Folhas rígidas diversamente divididas. Capítulos erectos<br />

antes da floração em pedúnculos não engrossados. Escamas interiores do<br />

invólucro acinzentado pubescenles ou glabras, lineares obtusas estreitamente<br />

escariosas. Achenios fusiformes todos <strong>de</strong> esporão comprido egualando apenas o<br />

\ invólucro C. taraxacifolia Thuill.


183<br />

Sect. I. Phaecasium Rchb. Ic. XIX, p. 38<br />

274, C. pnlcbra L. Cod. n. 5892; Gr. Godr. 1. c. p. 339; Wk. Lge.<br />

1. c. p. 245; Nym. 1. c. p. 457; Colm. 1. c. p. 450; Mariz Exc. bot.<br />

Traz­os­Montes in Bol. Soc. Brot. VII, p. 54 (Prenanthes pulchra DC.<br />

Fl. Fr.; Chondrilla pulchra Lam., Phaecasium lampsanoi<strong>de</strong>s Cass., Ph.<br />

pulchrum Rchb. fil. ap. Rchb. Ic. 1. c. t. 80; Barkhausia foetida Hffgg.<br />

Lk. Fl. Port. II, p. 148 non DC; Senecio lactescens Brot. 1. c. p. 391).<br />

Mattos sombrios, caminhos, searas das regiões infer, e montan.—Alemdouro<br />

trasmontano: prox. a Bragança (Brot., Hffgg. Lk.), rio Sabor (Mariz);—<br />

Beira trasmonlana: Almeida: Valle <strong>de</strong> Marcos (R. da Cunha).—<br />

ann. Abr.­Julh. (v. v.).<br />

Hab. na Hesp., Fr., Europ. med., Ital., Dalm., Turq., Tauria.<br />

OBSERV. 0 dr. Brotero guiado pela semelhança do invólucro dos capítulos d'esta<br />

espécie com os <strong>de</strong> um Senecio agrupou­a in<strong>de</strong>vidamente n'aquelle género.<br />

Sect. II. Barkhausia Koch Syn. ed. II, p. 500<br />

275. C. foctida L. Cod. η. 5883; Gr. Godr. 1. c. p. 334; Wk. Lge.<br />

1. c. p. 245; Nym. 1. c. p. 458; Rchb. Ic. 1. c. t. 83 (Barkhausia foetida<br />

DC. Fl. Fr.).<br />

β. glandulosa Bisch. Beitr. p. 252 (C. glandulosa Guss.).<br />

γ. hispida Bisch. 1. c. (C. rhoeadifolia Bieb.).<br />

Terrenos estereis, campos, caminhos das regiões infer, e montan.—<br />

β.— Cenlro lilloral: Alhandra (Β. da Cunha); — γ. — Baixas do Guadiana:<br />

Beja: Senhora das Neves (B. da Cunha). — ann. Junh.­Setemb.<br />

O.S.),. . ^:X\.. Hn W m­i) Ä b Ä s $mâtm^<br />

Hab. na Hesp., Inglat., Europ. med., Ital., Dalm., Turq., Archipel.,<br />

Tauria, Teneriffe.<br />

OBSERV. Esta espécie é nova pira a flora portugueza. A Barkhausia foetida,<br />

dada por HfTgg. Lk. no paiz, correspon<strong>de</strong> á Crepis pulchra L. porque é esta espécie<br />

e não a C. foetida L. que se encontra nas localida<strong>de</strong>s citadas por aquelles<br />

auctores, e por Brotero para o seu Senecio lactescens. Além d'isso as respectivas<br />

diagnoses dão bem a inten<strong>de</strong>r a confusão. A verda<strong>de</strong>ira C. foetida L. habita o<br />

centro e a região meridional <strong>de</strong> Portugal, parecendo ahi bastante rara.


184.<br />

276. C. laraxacifolia Thuill. FI. Paris. p. 409; Gr. Godr. I. c. p. 330;<br />

Wk. Lge. I. e. p. 2't6; Nym. 1. c. p. 459; Henri (T. Exc. se. serra da<br />

Estrella, p. 65, η. 327 (C. scabra W. ; Barkhausia taraxacil'olia DC. FI.<br />

Fr. ; Colm. 1. c. p. 446).<br />

a. genuina Wk. (C. taraxacifolia Rchb. Ic. 1. c. t. 86, f. I).—<br />

Foliis caulinis superioribus integris. Anthodii squamis canescenlibus.<br />

β. pectinata Wk. (C. heterocarpa Nym. 1. c).—Foliis caulinis<br />

pectinato­pinnatiparlitis. Anthodii squamis canescenlibus et<br />

nigro­setulosis.<br />

γ. laciniata Wk. (Lagoseris enlycina Hffgg. Lk. I. c. p. 150).­—<br />

Foliis basilaribus sinualo­pinnatifidis, runcinatis v. pinnalipartitis.<br />

Anthodii squamis cano­tomenlosis et hirtis.<br />

inlybacea Gr. Godr. 1. c. p. 351 (C. intybacca Brot. 1. c. et<br />

Phyt. lusit. I, p. 57, t. 26; Barkhausea intybacca DC; Lagoseris<br />

intybacea Hffgg. Lk. 1. c. p. 149). — Anthodio glabro;<br />

auriculis foliorum superiorum latis <strong>de</strong>ntatisque.<br />

s. Haenseleri Bss. 1. c. p. 387 (Barkhausia Haenseleri DC).—<br />

Glahrescens; foliis obtusis saepe solum <strong>de</strong>ntatis.<br />

Terrenos cultivados, arenosos, pedregosos, relvosos, caminhos e encostas<br />

das regiões infer, e montan. — α. — Beira trasmonlana: Adorigo (Schmitz),<br />

Taboaço (C. Lima);—Beira litloral : Coimbra e arredores: S. Jorge, Cruz<br />

dos Merouços (Henriq., A. e Castro, F. <strong>de</strong> Mello); — Beira meridional:<br />

Castello Branco: Milha (R. da Cunha) ; — Centro littoral: Torres Novas:<br />

Sapeira, Agrizol (R. da Cunha), <strong>de</strong> Almargem a Ollelas (Daveau), arredores<br />

<strong>de</strong> Lisboa: Bellas (Daveau);— Allo Alemlejo: serra d'Ossa (Moller), Villa<br />

Viçosa (Moller), Évora (Moller); — Alemlejo litloral: serra da Arrábida:<br />

Rasca (Moller); — Baixas do Guadiana: Beja: Calçada, Boa Vista (R. da<br />

Cunha), Mértola (Moller) ; — β.—Allo Alemtijo: Portalegre (Moller), Marvão<br />

(Moller);—Baixas do Guadiana: Beja: Senhora das Neves (R. da<br />

Cunha), Mértola (Moller); — γ. — Alemdouro trasmonlano : Bragança: Valle<br />

<strong>de</strong> Prados (Moller), serra <strong>de</strong> Rebordàos (Ferreira), Moncorvo (Mariz); —<br />

Beira trasmonlana: Almeida (Ferreira);—Beira littoral: Coimbra: Alcarraques<br />

(Moller), estrada d'Eiras (Ferreira); — Beira meridional: Castello<br />

Branco: S. Martinho (R. da Cunha), Malpica: Tapada do Ferreiro (R. da<br />

Cunha); — Centro littoral: Torres Novas: Nogueiral (R. da Cunha), serra<br />

<strong>de</strong> Monte Junto (Welw.), Senhora <strong>de</strong> Guadalupe (Daveau), serra <strong>de</strong> Monsanto<br />

(R. da Cunha); — Allo Alemtejo: Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Ariciro, Prado<br />

(R. da Cunha), Portalegre: Santo Antonio (R. da Cunha), serra d'Ossa<br />

(Moller), Évora (Moller); — Baixas do Guadiana: Cazevel e arredores:<br />

Barrigoa (Moller), Mértola (Moller); — Algarve: Faro (Moller), Tavira e<br />

Castro Marim (Welw., Moller), Vüla Nova <strong>de</strong>'Portimão '(Moller); — —


185<br />

Beira central : Ponte da lYIucella (Ferreira) ; — Beira littoral : Coimbra :<br />

Santa Clara, Cumiada, Penedo da Meditação, cerca <strong>de</strong> S. Bento (Brot.,<br />

Moller, A. <strong>de</strong> Carv., Marques) ; — Beira meridional: Castello Branco : Tapada<br />

da Mina, S. Martinho (B. da Cunha); — Centro lilloral: Lezíria <strong>de</strong><br />

Azambuja: Valla do Canto (B. da Cunha), Arruda (B. da Cunha), serra<br />

<strong>de</strong> Cintra e <strong>de</strong> Monsanto (Welw.), Tapada d'Ajuda (Daveau), <strong>de</strong> Carcavellos<br />

a Oeiras (Daveau); — Alemlejo lilloral: serra d'Arrabida: prox. ao<br />

Convento (Welw.), Villa Nova <strong>de</strong> Milfontes (Welw.); — Baixas do Guadiana:<br />

Beja: Calçada, Coutos (B. da Cunha);—Algarve: Portimão, entre<br />

Salir e Benafim (Moller); — ε. — Centro lilloral: prox. a Mafra e Bio <strong>de</strong><br />

Mouro (Welw.), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Tapada d'Ajuda (Β. da Cunha).—<br />

bisann. Maio­Jünh. (v. v.).—Almeiróa.<br />

Hab. na Hesp., Inglat., Fr., Euröp. med., Ital., Daim., Grec, Baleares.<br />

Sect. III. Alethrocrepis Bisch. 1. c. p. 247<br />

277. C. virens L. Cod. n. 5890; Wk. Lge. 1. c. p. 248; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 338; Nym. 1. c. p. 457; Colm. 1. c. p. 451; Henriq. I. c. n. 328 (C.<br />

polymorpha Wallr.; C. tectorum Brot., Fl. Lusit. 1. c. p. 320 non L. ;<br />

C. agrestis Hffgg. Lk. 1. c. p. 147; Hieracium flore luteo, foris purpurascente<br />

minus Grisl; I. c. n. 736).<br />

α. <strong>de</strong>ntata Bisch. 1. c. p. 277; Rchb. Ic 1. c. p. 44, t. 90, f. I.<br />

— Foliis basilaribus elongato­lanceolatis <strong>de</strong>ntatis, caulinis basi<br />

sagittata dilatata inciso­<strong>de</strong>ntatis vi laciniatis. Variât caulibus<br />

foliisque glabrescentibus (C. Lusitanica Bss,, Bourg.), et crispato­pubescentibus<br />

v. etiam parce glanduloso­pilosis (C. Gaditana<br />

Bss. Voy. bot. Esp. p. 743).<br />

ß. runcinata Bisch. 1. c. (C. nemorum Pourr. herb, teste Lge.).—<br />

Foliis basilaribus runcinato­pinnatifidis aut laciniato­pinnatipartitis.<br />

γ. pectinata Bisch. 1. c. (C. pinnatifida W 7 .).— Foliis caulinis basi<br />

pectinato­pinnatipariitis.<br />

ò\ agrestis Bisch. 1. c. (C. agrestis W. K.).—Foliis ut in var. ß.;<br />

calalhüs dimidio duplove majoribus, caule semper erecto robusto.<br />

Prados, terrenos relvosos cultivados das regiões infer, e montan. — a.—<br />

Alemdouro trasmontano : arredores <strong>de</strong> Bragança (P. e Vaz), Chaves: serra<br />

do Brunheiro (Moiler;; — Alemdouro lilloral: margem do Minho: Penso,<br />

margem do rio <strong>de</strong> Mouro: Ponte <strong>de</strong> Mouro (B. da Cunha), serra do Soajo:<br />

Soajo (Moller), Caldas <strong>de</strong> Vizella (Henriques), Povoa <strong>de</strong> Lanhoso (Cou­


186<br />

ceiro), Caldas do Gezez (Moller), arredores <strong>de</strong> Braga (Sequeira), S. Pedro<br />

da Cova (Schmitz), Bougado (Padrão), Porto: alto da Ban<strong>de</strong>ira (Johnston);<br />

— Beira trasmonlana: Villar Formoso: Folha d'Alalaia, Valle d'Alpicao<br />

(R. da Cunha), Guarda e arredores: Pero Soares (Daveau, Ferreira); —<br />

Beira central: Caldas <strong>de</strong> S. Pedro do Sul (Moller), serra da Lapa: rio<br />

Coja (Ferreira), Fornos d'Algodres (Ferreira), Celorico: Carregaes (R. da<br />

Cunha), Penalva do Castello: Quinta da Insua (Ferreira), entre Cannas e<br />

a Felgueira (Moller), S. Paio <strong>de</strong> Gouveia (Ferreira), Mangual<strong>de</strong> (Moller),<br />

Oliveira do Con<strong>de</strong>: Valle Travesso (Moller), Caramulo (Moller), S. Martinho<br />

da Cortiça (Ferreira), serra da Estrella : Ponte <strong>de</strong> Jugaes, Lapa dos<br />

Dinheiros, Venda da Serra (A. <strong>de</strong> Carv., Moller, Ferreira), Luso (Daveau),<br />

Bussaco (Loureiro); — Beira littoral: arredores do Porto: QuebrantÔes<br />

(Moller), Coimbra: Pinhal <strong>de</strong> Marrocos, Sete Fontes, motas do Mon<strong>de</strong>go<br />

(Moller), Louzã (Henriques), Buarcos e arredores: Fonte dos Perus (Henriques,<br />

Moller), Vermoil, Pombal (Mollcr), Marinha Gran<strong>de</strong> (C. Pimentel);<br />

— Beira meridional : Castello Branco: margem do Ocreza, Feiteira, Monte<br />

Brito (R. da Cunha), margem do Tejo: Malpica, Tapada da Eira (R. da<br />

Cunha), Sernache do Bom Jardim (P. e Marcellino); — Centro littoral: Albergaria<br />

(Moller), Ilhas Berlengas: Pharol, Ilha Velha (Daveau), Gollegâ:<br />

Ribeira do Paul (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Torres Vedras: Quinta do<br />

Hespanhol (J. Peres), serra <strong>de</strong> Cintra (Daveau), Torres Novas: Cova do<br />

Fidalgo (R. da Cunha), Villa Franca: Ceva<strong>de</strong>iro (R. da Cunha), serra <strong>de</strong><br />

Min<strong>de</strong> (R. da Cunha), Lisboa e arredores: Cemitério dos Prazeres, Senhora<br />

do Monte (Welw., Coutinho);—Allo Alemlejo: Marvão: Salvador<br />

(R. da Cunha), Portalegre: Boi d'Agua (R. da Cunha), serra d'Ossa (Moller);—<br />

Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão); — Alemtejo littoral: arredores<br />

<strong>de</strong> Lisboa : Fonte da Pipa (D. Sophia), charneca <strong>de</strong> Caparica (R.<br />

da Cunha), Cezimbra, arredores <strong>de</strong> Setúbal: Tróia (Moller), estrada da<br />

Pieda<strong>de</strong> a Almada (Daveau), Alfarim (Moller); — Baixas do Guadiana:<br />

Beja: Lavradoras (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Cazevel: Barigôa (Moller);<br />

— Algarve: entre Corte Figueira e Mú (Daveau), Monchique: Pisões<br />

(Welw., Moller), Faro (Welw., Moller, Guimarães), Lagos (Moller), Cabo<br />

<strong>de</strong> S.Vicente (Welw., Moller); — β.—Alemdouro trasmonlano: arredores<br />

<strong>de</strong> Miranda do Douro: Povoa (Mariz), arredores <strong>de</strong> Vimioso: Argozello<br />

(Mariz); — Alemdouro littoral: Valença: Cordoeijo (R. da Cunha),<br />

Villa Nova da Cerveira: Prado (R. da Cunha), Montedôr: Gandra (R. da<br />

Cunha), serra do Soajo: Senhora da Peneda (Moller), Caldas do Gerez<br />

(Welw.), Arcos <strong>de</strong> Val <strong>de</strong> Vez (Moller), Cabeceiras <strong>de</strong> Basto (D. M. L.<br />

Henriques); — Beira trasmonlana: Castello Bom (R. da Cunha), Castello<br />

Mendo: Moita do Carvalho (R. da Cunha), Villar Formoso: Folha da Raza,<br />

Valle Picão (R. da Cunha, Ferreira), Guarda (Daveau, Ferreira); — Beira<br />

central: Vizeu (Ferreira), Caldas <strong>de</strong> S, Gemil (Moller), Celorico: Carre­


187<br />

gaes, Quelha da Fonle (R. da Cunha, Ferreira), Ton<strong>de</strong>lla (Ferreira), Santa<br />

Comba Dào (Moller), Ponte da Mucella (Ferreira), serra da Estrella: Senhora<br />

do Desterro, Valle do Con<strong>de</strong> (Moller, R. da Cunha); — Beira lilloral:<br />

Buarcos (Moller); — Beira meridional: Covilhã: prox. ao Zêzere (R.<br />

da Cunha), Fundão: cabeço <strong>de</strong> S. Braz (R. da Cunha); — Centro littoral:<br />

Porto <strong>de</strong> Moz: Casal Velho (R. da Cunha), Barquinha (Daveau), Mafra:<br />

Tapada Real (O. Simoes), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Lumiar (R. da Cunha),<br />

Campo Gran<strong>de</strong> (Welw.) ; —Allo Alemtejo: Estação do Crato (R. da Cunha),<br />

Redondo, Évora (Moller); — Alemlejo littoral: Barreiro (Moller), Arrentella<br />

: Torres (R. da Cunha), Lagoa d'Albufeira (Daveau) ;—Baixas do<br />

Guadiana: Torre das Vargens (R. da Cunha), Beja: Coutos (R. da Cunha);<br />

•—Algarve: Faro (Welw., Moller);—γ. — Alemdouro trasmonlano: Bragança<br />

(Coutinho, Ferreira), Chaves (Moller), Miranda do Douro e arredores:<br />

Picote (Mariz), arredores <strong>de</strong> Vimioso: Argozello (Mariz); — Alemdouro<br />

littoral: Melgaço: Louridal, Torporiz: Souto (R. da Cunha), Valença<br />

: Costa da Ervilha, margem do Minho, Arão, Valladares: Insua <strong>de</strong><br />

D. Thomasia (R. da Cunha), serra do Gerez: Agua <strong>de</strong> Gallo, Caldas (Moller),<br />

Areosa (R. da Cunha), S. Pedro da Torre (R. da Cunha); — Beira<br />

trasmonlana: Trancoso (Ferreira); — Beira central: Vizeu: Vil <strong>de</strong> Moinhos<br />

(Ferreira), Oliveira do Con<strong>de</strong> (Moller), Bussaco (Henriques); — Beira littoral:<br />

Coimbra: Sete Fontes, Villa Franca (Moller); — Beira meridional:<br />

Covilhã: Ribeira da Carpinteira (R. da Cunha), Castello Branco: Tapada<br />

da Qualheira (R. da Cunha); — Centro littoral: Cartaxo (Cardoso), serra <strong>de</strong><br />

Monte Junto: Pragança (Moller);—Allo Alemlejo: Portalegre: Sant'Anna<br />

(R. da Cunha), Évora (Moller); — Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão);<br />

—Alemtejo littoral: Seixal: Pinhal da Trinda<strong>de</strong> (R. da Cunha), Arrentella<br />

(Daveau), <strong>de</strong> Alfarim a Lagoa <strong>de</strong> Albufeira (Moller, Daveau), Cabo<br />

<strong>de</strong> Espichel (Moller);—Algarve: Monchique, Lagos (Moller); — $ί —<br />

Alemdouro litloral: Caminha: Retorta (R. da Cunha), serra do Gerez:<br />

Salamon<strong>de</strong> (Moller); — Beira trasmonlana: arredores <strong>de</strong> Almeida: Junca<br />

(Ferreira);—Beira central: arredores <strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>lla: Lobão (Möller), Santa<br />

Comba Dão (Moller), serra da Estrella (Fonseca); — Beira litloral: serra<br />

da Louzã, Miranda do Corvo, Soure (Moller), Marinha Gran<strong>de</strong> (C. Pimentel);—<br />

Beira meridional: Fundão: Nave (R. da Cunha); — Centro littoral:<br />

Cintra (Mendia, Lisboa (W 7 elw.). — ann. Abr.-Outub. (v. v. e s.).<br />

Hab. em toda a Europ. exc. Escandinávia e Russia.<br />

OBSERV. Todas as varieda<strong>de</strong>s da C. vircns L. são ligadas por formas intermédias.<br />

Uma forma menor, fina, <strong>de</strong> caule ascen<strong>de</strong>nte ou prostrado-diffuso pertencente<br />

ás varieda<strong>de</strong>s a. e β. constitue a C. diffusa DC. Gat. Monsp. As mais interessantes<br />

<strong>de</strong> todas as formas d'esta espécie para a dora portugueza são a C.<br />

Gaditana Bss. o a C. Lusitanien Bss. ambas encorpoiadas na var. <strong>de</strong>nlata Bisch.<br />

e que po<strong>de</strong>m lambem apresentar a forma diffusa, com especialida<strong>de</strong> a segunda<br />

que se torna ás vezes bisannual,


188<br />

Sect. IV. Hieracioi<strong>de</strong>s Wk. Prodr. 1. c p. 250<br />

278. H. Iarupsanoi<strong>de</strong>s Fröl. ap. DC. Prodr. 1. c. p. 169; Wk. Lge. 1. c.<br />

p. 251; Gr. Godr. 1. c. p. 340; Henriq. I. c. n. 330; Nym. 1. c. p. 455;<br />

Colm. I. c. p. 456; Rchb. Ic. 1. c. t. 101 (Hieracium lampsanoi<strong>de</strong>s Gou.<br />

Obs. t. 21, f. 3; Brot. 1. c. p. 319; Hffgg. Lk. 1. c. p. 145).<br />

Prados e mattas humidas das regiões montan, e subalpina. — Alemdouro<br />

trasmontano: Bragança: monte <strong>de</strong> S. Bartholomeu (Ferreira), serra<br />

<strong>de</strong> Montesinho (Moller), serra <strong>de</strong> Rebordàos (Moller); — Alemdouro littoral:<br />

Valença (R. da Cunha), Melgaço e arredores: S. Gregorio (Moller,<br />

R. da Cunha), Ponte <strong>de</strong> Mouro: margem do rio <strong>de</strong> Mouro (B. da Cunha),<br />

serra do Soajo: Senhora da Peneda, Adram (Moller), Torporiz: margem<br />

da Ribeira (B. da Cunha), serra do Gerez: Leonte, Torgo, Agua <strong>de</strong> Gallo,<br />

Salamon<strong>de</strong>, Caldas (Hffgg. Lk., Henriq., Moller), Albergaria : Valladares<br />

(B. da Cunha), Cabeceiras <strong>de</strong> Basto (D. 31. Henriq.), Vianna do Castello:<br />

Senhora da Alegria (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Entre Rios (Henriques);<br />

— Beira trasmonlana: (Brot.); — Beira central: serra do Caramulo (Moller),<br />

serra da Estrella: Pomar <strong>de</strong> Judas, Cântaro Magro, Covão da Meta<strong>de</strong>,<br />

encosta da Lagoa Escura (Henriq., Fonseca, Welw., Daveau);—><br />

Centro littoral: Alhandra (R. da Cunha). — peren. Maio-Agost. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp. e Pyren. francezes.<br />

CVII. Hieraciuin L. Gen. pl.; Fries Epier. Ilierac. p. 5<br />

(Achenios <strong>de</strong> costas salientes no apice. Folhas branco-felpudas na pagina inferior,<br />

j J Rhizoma reptante estolhoso. Plantas hastigeras 2<br />

(Achenios <strong>de</strong> costas confundidas no apice em uma prega annullar 3<br />

IRoseta central fértil. Estolhos sem haste terminal. Haste núa monocephala. Folhas<br />

espaluladas obtusas sedosas em ambas as paginas, ver<strong>de</strong> na superior, pubescente<br />

na inferior. Achenios ruivo-escuros H. Pilosella L.<br />

Roseta central estéril. Estolhos alongados folheosos, comprimidos na terra, com<br />

i a 4 hastes ascen<strong>de</strong>ntes monocephalas ou aforquilhadas, com poucos capítulos.<br />

Folhas lanceoladas ou linear-lanceoladas pubescentes e ordinariamente brancoestrelladas<br />

em ambas as paginas. Achenios pallidos. H. castellanum Bss. Reut.<br />

/Receptáculo hirsuto, alvéolos celheados. Planta pelluda na base. Caule erecto ral<br />

moso glanduloso, pubescente no apice. Folhas ver<strong>de</strong>s glandulosas, repando-<strong>de</strong>nj<br />

teadas, as da base espatulado-oblongas, as caulinares meio amplexicaules ou<br />

3 / rentes. Escamas do invólucro lanceoladas acuminadas glandulosas. Achenios<br />

1 ruivo-escuros H. amplexicaule L.<br />

Receptáculo glabro, alvéolos não celheados 4


189<br />

1Folhas basilares persistindo na floração. Rpnovação das hastes annuaes por meio<br />

<strong>de</strong> rosetas <strong>de</strong> folhas. Caule flexível sein folhas ou pouco folheoso S<br />

Folhas basilares, seccando antes da floração. Renovação das hastes annuaes por<br />

meio <strong>de</strong> gomos radieaes latentes. Caule rígido, muito folheoso 7<br />

/Plantas hastigeras; haste sem folhas ou unifolheosa 6<br />

jPlantas caulescentes ; caule folheoso. Folhas pubescentes ou hirsutas na margem<br />

e pagina inferior, lanceoladas agudas, sinuadas ou inciso­<strong>de</strong>nteadas, as basilares<br />

e caulinares inferiores attenuadas em peciolo mais curto do que o limbo.<br />

Escamas do invólucro ver<strong>de</strong>­escuras, acuminadas hirsutas glandulosas.<br />

H. vulgatum Fr.<br />

[Estylete amarello. Panicula <strong>de</strong> ramos muito alongados e patentes. Folhas ellipticas<br />

<strong>de</strong> um ver<strong>de</strong> acinzentado, <strong>de</strong> pellos rijos, subagudas quasi inteiras, levemente<br />

<strong>de</strong>nticuladas na base e pouco peeioladas H. cinerascens Jord.<br />

\Estylete castanho ou alourado. Panicula <strong>de</strong> ramos pouco alongados, patentes erguidos.<br />

Folhas ovaes e ovaes­lanceoladas d'um ver<strong>de</strong> claro por vezes manchado,<br />

cordiformes na base, mais ou menos profundamente <strong>de</strong>nteadas, muito peeioladas<br />

H. murorum L.<br />

[Folhas <strong>de</strong> duas formas, as inferiores attenuadas em peciolo, as restantes rentes<br />

dilatadas na base, triplinervadas 8<br />

^Folhas todas semelhantes <strong>de</strong> base estreita, rentes, lioear­lanceoladas ou oblongas<br />

acuminadas, <strong>de</strong> nervuras anastomosadas. Capítulos corymbosos ou quasi umbellado­ramosos<br />

H. umbellatum L.<br />

/Piauta <strong>de</strong> um ver<strong>de</strong> vivo. Folhas coreaceas ovadas ou oval­laneeoladas sinuadas<br />

dpnteadas, as inferiores attenuadas na base, as restantes meio amplexicaules.<br />

Invólucro troncado ovado com escamas d'um ver<strong>de</strong> escuro.. H. sabaudum L.<br />

\Planta d'um ver<strong>de</strong> pallido. Folhas molles, oblongo­lanceoladas <strong>de</strong>nteadas, as inferiores<br />

attenuadas para um e outro lado, as superiores <strong>de</strong> base dilatada não amplexicaule.<br />

Invólucro ovado com escamas escuras e <strong>de</strong>negridas ao seccar.<br />

H. boréale Fr.<br />

Subgen. I. Pilosella Fr. 1. c. p. 9<br />

Escamas do invólucro irregularmente imbricadas. Receptáculo <strong>de</strong>nticulado. Achenios<br />

muito pequenos <strong>de</strong> costas distinctas no ápice. Caule sem folhas. Renovação<br />

das hastes annuaes por estolhos, raro por meio <strong>de</strong> rosetas.<br />

279. II. Pilosella L. Cod. η. 5832; Fr. 1. c.; Brot. 1. c. p. 318; Hffgg.<br />

Lk. 1. c. p. 138; Gr. Godr. 1. c. p. 345; Scheelle Linn. XV, p. 641,<br />

XVI, p. 648; Wk. Lge. I. c. p. 253; Nym. 1. c. p. 454; Henriq. 1. c.<br />

p. 65, n. 331; Colm. 1. c. p. 470 (Pilosella Grisl. 1. c. n. 1145).<br />

a. pulchellum Scheel. Linn. XVI, 1. c. — Scapus <strong>de</strong>nse pubescens


Í90<br />

sparsim pilosus; anthodii squamae lanceolatae acutae pubescentes,<br />

pi Iis albis basi nigris villosae. »<br />

ß. pilosissimum Fr. 1. c. p. 12 (H. Peleterianum Mer.; H. Pilosella,<br />

var. Peleterianum Rchb. Ic. 1. c. t. 107, f. III). — Stolones<br />

cum scapo hispidissimi ; anthodii villosissimi squamae<br />

lanceolatae.<br />

Terrenos arenosos, pedregosos, relvosos abrigados e seccos, fendas das<br />

rochas das regiões infer., montan, e alpina. — a.­—Alemdouro trasmontano:<br />

Bragança (Coutinho, Ferreira), arredores <strong>de</strong> Vimioso: Campo <strong>de</strong><br />

Víboras (Mariz), arredores <strong>de</strong> Miranda do Douro: Villar Secco (Mariz),<br />

Chaves : serra do Brunheiro (Moller), serra do Marão : Lage da Ermida<br />

(Brot., Henriques); — Alemdouro littoral: Montalegre: S. Pedro (Moller),<br />

serra do Soajo: Portella do Bentinho (Moller), serra do Gerez: S. João do<br />

Campo, Tojeiro (Ferreira, Ser. dos Anjos, Moller, Brot.); — Beira central:<br />

serra da Estrella: S. Bomão, Lagoa Secca, Sabugueiro (Brot., Henriques,<br />

Moller); — β. — Alemdouro trasmontano: arredores <strong>de</strong> Vimioso: Caçare­<br />

Ihos (Mariz), arredores <strong>de</strong> Miranda do Douro: Palaçoulo (Mariz);—Beira<br />

tramontana: Almeida (Ferreira), Villar Formoso: Valle do Pervejo, Tapada<br />

do Monteiro, Folha d'Atalaia (Ferreira, B. da Cunha). — peren. Jun.­<br />

Setemb. (v. v.). — Pilosella das Boticas.<br />

Hab. esp. por toda a Europ. (exc. zona árctica), Caucas., Persia, Afr.<br />

boreal.<br />

280. H. caslellanura Bss. Beut. Diagn. n. 37; Fr. Epicr. p. 18; Wk.<br />

Lge. 1. c. p. 254; Nym. I. c; Henriq. 1. c. n. 332; Colm. 1. c. p. 472<br />

(H. stoloniflorum Hffgg. Lk. I. c. p. 139; H. latifolium, radice reptatrice<br />

Grisl. 1. c. n. 742).<br />

χ. pilosum Scheel. Linn. XV, p. 642. — Anthodii squamae pilis<br />

elongatis eglandulosis albis basi fuscis obsitae, pilis brevioribus<br />

glandulosis intermixtis prorsus <strong>de</strong>slitutae.<br />

ß. glandulosum Scheel. 1. c. — Anthodii squamae pilis glandulosis<br />

brevibus obsitae, pilis elongatis eglandulosis prorsus <strong>de</strong>stitutae.<br />

Pastagens arenosas e pedregosas das regiões montan, e alpina. — a.—<br />

Alemdouro littoral: Montalegre: S. Pedro (Moller);—Beira trasmontana:<br />

Guarda (Ferreira); — Beira central: Gouveia (Henriques), serra da Estrella<br />

: Cântaro Magro, Planalto da Expedição, Pramolle, Poio Negro,<br />

Candieira (C. Machado, B. da Cunha, Daveau, Moller, Fonseca); — β.—<br />

Alemdouro trasmontano: Chaves: serra do Brunheiro (Moller); — Beira<br />

central: serra da Estrella: Covão das Vaccas, Fonte dos Perus, Candieira,<br />

Barroca da Neve, Sabugueiro (Henriques, Fonseca, Moller). — peren. Julh.~<br />

Outub. (v. s.).<br />

Hab. na Hespanha,


191<br />

Subgen. II. Euhieracinm Scheel, in Linn. XVI, p. 652<br />

Escamas do invólucro regularmente imbricadas. Receptáculo alveolado. Achenios<br />

duas vezes maiores que os do subgenero anterior, com as costas reunidas no<br />

ápice em uma prega annullar. Uenovação das hastes annuaes por meio <strong>de</strong> rosetas<br />

ou gomos, nunca por eslolhos.<br />

Ser. A. THICHOCI.INICA Scheel. 1. c.<br />

281. H. amplexieanle L. Cod. η. 5869; Brot. 1. c. p. 319; Hffgg. Lk.<br />

1. c. p. 144; Scheelle 1. c; Wk. Lge. 1. c. p. 257; Nym. 1. c. p. 448;<br />

Colm. 1. c. p. 475; a. genuinum Scheel. 1. c. ; Gr. Godr. I. c. p. 364;<br />

Fr. Epicr. p. 49; Rchb. Ic. 1. c. t. 139.<br />

Rochas das regiões montan, e subalpina. — Alemdouro lilíoral: serra<br />

do Gerez: Borrageiro, etc. (Brot., Hffgg., Moller). — peren. Jun.­Agost.<br />

Hab. nos montes da Hesp., nos Pyren., Jura, Alpes.<br />

Ser. B. GYMNOCLINICA Scheel. 1. c<br />

Sect. I. Vulgata Scheel. 1. c.<br />

282. H. cinerascens Jord. cat. Grenob. 1849, p. 17; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 370; Rchb. Ic. 1. c. t. 190, f. II (II. murorum Hffgg. Lk. 1. c. p. 140,<br />

ex p. ; Henriq. 1. c. n. 333 non L. ; IL lanuginosum, flore albo pallescente<br />

Grisl. 1. c. n. 740).<br />

Terrenos <strong>de</strong> cascalho, relvosos, maltas das regiões montan, e subalpina.<br />

— Beira central e meridional: serra da Estrella: Poio Negro, Penhas Douradas<br />

(Moller), Cântaros (Henriques, Ferreira), encostas da Lagoa Escura<br />

(Daveau), Manteigas (Hffgg­ Lk.). —peren. Maio­Setemb. (v. s.).<br />

Hab. provavelmente na Hesp., Fr , Allemanha.<br />

283. H. murorum L. Cod. η. 5865; Gr. Godr. 1. c. p. 372; Hffgg. Lk.<br />

1. c. p. 140, ex p.; Wk. Lge. I. c. p. 268; Nvm. I. c. p. 444; Henriq.<br />

1. c. n. 333, ex p. ; Colm. 1. c. p. 483; Rchb. le. 1. c. t. 158 (IL murorum<br />

silvaticum Fr. I. c. p. 91; H. lanuginosum, flore luteo, item aureo<br />

Grisl. 1. c. n. 741).


192<br />

Terrenos arenosos, <strong>de</strong> cascalho, relvosos, maltas das regiões montan, e<br />

subalpin».—Alemdouro Irasmonlano: Bragança: monte <strong>de</strong> S. Bartholomeu<br />

(Ferreira), serra <strong>de</strong> Bebordàos (Hoffmansegg) ; — Alemdouro lilloral: serra<br />

do Gerez: Barrosão, Lage, Leonte (Hfígg., Moller, Ferreira); — Beira<br />

central: serra da Estrella: Bo<strong>de</strong>io Gran<strong>de</strong> (Β. da Cunha); — Beira meridional:<br />

Covilhã: Espinhaço <strong>de</strong> Cão (B. da Cunha). — peren. Jun.­Setemb.<br />

(v. s.).<br />

Hab. em toda a Europa.<br />

284. Η. vQlgatnm Fr. Symb. p. 115 et Epicr. p. 98; Wk. Lge. 1. c.<br />

p. 269; Nym. 1. c. p. 443; Henriq. 1. c. n. 334; Colm. 1. c. p. 485;<br />

Rchb. Ic. 1. c. t. 165 (H. silvalicum Lam. Gr. Godr. I. c. p. 375; H.<br />

intybaceum Brot. I. c. p. 320; H. nemorosum Hffgg. Lk. 1. c. p. 141).<br />

β. latifolium Fr. in hb. Lge. ; Henriq. 1. c. ; Colm. 1. c.<br />

Nas mattas das regiões infer, e montan. — Alemdouro Irasmonlano:<br />

Bragança: cabeço <strong>de</strong> S. Barlholomeu (Hfígg., Moller), Chaves (Hoffmansegg);—<br />

Beira trasmonlana: Castello Bom: arredores <strong>de</strong> Tapadas (B. da<br />

Cunha), Almeida: Valle <strong>de</strong> Marcos (R. da Cunha), arredores da Guarda:<br />

Pero Soares (Ferreira); — Beira central: serra da Estrella: Poio Negro,<br />

Cântaro Magro (Ferreira, Henriques); — Beira meridional: Fundão: Cabeço<br />

<strong>de</strong> S. Braz (R. da Cunha), Alcai<strong>de</strong>: Sitio da Serra (R. da Cunha);<br />

— β. — Beira central: serra da Estrella: Ponte <strong>de</strong> Jugaes (Ferreira); —<br />

Beira meridional: Alcai<strong>de</strong>: Barroca do Chorão (R. da Cunha). — peren.<br />

Jun.­Julh. (v. s.).<br />

Hab. na Europa toda, no Oriente e Siberia.<br />

Secl. II. Accipitrina Koch, Fr., Scheele<br />

285. H. sabauduni L. Cod. η. 5875; Brot. 1. c. p. 318; Hffgg. Lk. 1. c.<br />

p. 142, ex p.; Gr. Godr. 1. c. p. 386; Wk. Lge. 1. c. p. 269; Nym. 1. c.<br />

p. 438; Colm. 1. c. p. 485; Fr. Epicr. p. 129; Bchb. Ic. 1. c. t. 176 (H.<br />

boréale Csta. FI. cat. p. 159, non Fr.).<br />

Terrenos soltos <strong>de</strong> cascalho, bosques e mattagaes da região montan.—<br />

Beira central: serra do Bussaco (Brot., Welw., H. <strong>de</strong> Mendia, Mariz, Loureiro).—­peren.<br />

Agost.­Setemb. (v. v.).<br />

Hab, na Hesp., Fr. merid., Cors., Sabóia, Suissa.<br />

286. H. boréale Fr. Symb. p. 190 et Epicr. p. 130; Gr. Godr. 1. c.<br />

p. 385; Wk. Lge. 1. c. p. 270; Nym. 1. c; Colm. 1. c. p. 486; Bchb.<br />

Ic. 1. c. t. 180 (H. sabaudum Hffgg. Lk. 1. c. p. 142; Henriq. 1. c. n. 335<br />

non L. ; H. silvalicum Brot. 1. c. p. 318, non Lam.).


193<br />

Soutos <strong>de</strong> carvalhos em terrenos húmidos da região montan. — Alem­<br />

douro litloral: serra do Gerez (Brot., Ferreira, A. <strong>de</strong> Carv.), Cabeceiras<br />

<strong>de</strong> Basto (Henriques); — Beira trasmonlana: Castello Mendo: Moita do<br />

Carvalho (R. da Cunha); — Beira central: entre Celorico e Fornos, Ponte<br />

<strong>de</strong> Juncaes (Ferreira), serra da Estrella: Côa, Gouveia, Manteigas (Welw.,<br />

Fonseca);—­Beira meridional: Fundão: margem da Ribeira Velha (R. da<br />

Cunha), Sernache do Bom Jardim (P. e Vaz, Duarte Netto), serra da Pam­<br />

pilhosa (Henriq.), Alcai<strong>de</strong>: Sitio da Serra (R. da Cunha). — peren. Agost.­<br />

Setemb. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp., Fr., Ingl. e toda a Europ. med. e boreal.<br />

OBSERV. Alguns auctores que na flora porlugueza se tem querido referir ao H.<br />

boréale Fr. tem­n'o confundido com o H. sabaudum L. com o qual muito se parece.<br />

O dr. tSrotero, porém, faz distincçãó d'esta ultima espécie e do H. boréale<br />

Fr. da serra dó Gerez e d Outras localida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>signando este pelo nome <strong>de</strong> H.<br />

silvaticum, mas que não pô<strong>de</strong> ser o synonymo do H. vulgatum Fr. não só pelos<br />

caracteres enunciados na diagnose da Fl. Lusit. como pelas consi<strong>de</strong>rações exaradas<br />

na observação do mesmo auctor. O H. intybaceum Brot, ó que correspon<strong>de</strong><br />

ao H. vulgatum Fr.<br />

287. H. iimbellatttm L. Cod. η. 5876; Gr. Godr. 1. c. p. 387; Brot. 1. c.<br />

p. 319; Hffgg. Lk. 1. c. p. 143; Nym. 1. c. p. 439; Colm. 1. c; Fr. 1. c.<br />

p. 135; Rchb. Ic. 1. c. t. 172, 173" (H. serotinum Host.).'<br />

Terrenos <strong>de</strong> malto da região montan. — Alemdouro littoral: arredores<br />

<strong>de</strong> Melgaço (Hffgg. Lk., Brot.). — peren. Agost.­Setemb. (n. v.).<br />

Hab. na Hesp., quasi toda a Europa e Asia occi<strong>de</strong>ntal.<br />

OBSERV. Cito esta espécie com a auctorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Hffgg. et Link.<br />

CV1II. Andryala L. Gen. pl.<br />

(Planta bisannual ou perenne. Ligulas amarellas ou sulphureas 2<br />

1 (Planta annual. Ligulas amarello­alaranjadas 3<br />

/Troço radical lenhoso, <strong>de</strong>negrido, emittindo rosetas <strong>de</strong> folhas e caules ramosos,<br />

branco­tomentosos e aveludado­verbascoi<strong>de</strong>os. Folhas grossas oblongas, lanceoladas,<br />

sinuado­pennatifendidas. Capítulos muito pedunculados em eymeira paniculada<br />

frouxa A. Ragusina L.<br />

Jrtaiz fihrosa. Caule erecto simples ou ramoso, amarellado ou ver<strong>de</strong>­tomentoso.<br />

Folhas molles, oblongo­lanceoladas ou linear­lanceoladas inteiras ou pennatifendidas,<br />

as superiores arredondadas na base ou meio amplexicaules. Capítulos<br />

muito pedunculados em eymeira serrada.ou frouxa A. integrifolia L.<br />

13 χι


194<br />

/Planta <strong>de</strong> tomento curto acizentado. Folhas lanceoladas suh<strong>de</strong>nteadas ou pennatifendidas.<br />

Capítulos pequenos mais ou menos pedunculados, dispostos em racimos<br />

ou em corymbos pequenos <strong>de</strong>nsos. Escamas do invólucro lineares agudas<br />

planas envoltas" em <strong>de</strong>nsa lanugem semeada <strong>de</strong> pellos compridos <strong>de</strong>negridos<br />

i<br />

glandulosos 4<br />

Planta <strong>de</strong> tomento comprido esver<strong>de</strong>ado. Folhas lanceoladas quasi inteiras. Capítulos<br />

duas vezes maiores muito pedunculados em cymeira corymbiforme frouxa.<br />

Eseamas convexas no dorso muito acuminadas e glanduloso­pelludas, por fim<br />

arqueado­encurvadas A. laxiflora DC.<br />

/Capítulos muito pedunculados dispostos em cacho comprido e frouxo.<br />

1 A. tenuifolia DC.<br />

/Capítulos menos pedunculados dispostos em cacho mais curto e <strong>de</strong>nso.<br />

\ A. Ficalheana Dav.<br />

[Capítulos pedunculados formando corymbos pequenos e <strong>de</strong>nsos.<br />

I A. arenaria Bss. Reut.<br />

288. A. Ragusina L. Cod. η. 5895; Hffgg. Lk. 1. c. p. 156; Gr. Godr.<br />

1. c. p. 389; Wk. Lge. 1. c. p. 270; Nym. 1. c. p. 438; Colm. 1. c. p.<br />

487 (Hieracium lanatum Brot. 1. c. p. 319; Η. Broteri DC. Prodr. 1. c).<br />

a. lyrata Wk. (A. lyrata Pourr. in hb. teste Lge. Pug. p. 153;<br />

A. macrocephala DC. 1. c. ; A. lyrata, ß. macrocephala Bss.<br />

Vóy. p. 393; A. Ragusina Bchb. Ic. 1. c. t. 74). —Foliis<br />

lato­lanceolatis, grosse <strong>de</strong>ntatis; calathiis 0 m ,016 diam. latis,<br />

ß. minor Lge. 1. c. (A. Bagusiana, β. lyrata et γ. incana DC. : A.<br />

lyrata Pourr. Act. Toi.; A. laciniata Lam.; A. sinuata W 7 k.<br />

exsic. 1850, η. 445; Bothia argêntea Lap.). — Foliis plerumque<br />

angustioribus ; calathiis non nisi 0 m ,Ó08 diam. latis,<br />

γ. ramosissima Bss. 1. c. (A. ramosissima Bss. El. p. 45, n. 137).<br />

— Caule ramosissimo, foliis inferioribus acute pinnatifidis,<br />

calathiis 0 ra ,008 diam.<br />

Terrenos arenosos <strong>de</strong> cascalho, estereis, cultivados das regiões infer, e<br />

montan. — α. — Beira meridional: Abrantes: Santo Antonio (B. da Cunha),<br />

margens do Tejo : Belver (O. Simões), Malpica (R. da Cunha) ; — Centro<br />

littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa: Collares: terrenos marítimos (Hffgg. Lk.);<br />

— β. — Beira lilloral: arredores do Porto: margem esquerda do Douro<br />

(Brot., Hffgg. Lk., Welw.); — γ. — Beira meridional: Villa Velha do Bodào:<br />

Tejo, Fonte das Virtu<strong>de</strong>s (R. da Cunha). — peren. Junh.­Setemb.<br />

(v.S.).<br />

Hab. na Hesp., Fr. austr., Cors., ilh. do Archipelago.<br />

289. A. integrifolia L. Cod. η. 5894; Colm. 1. c. p. 489; Wk. Lge.<br />

1. c. p. 272.


198<br />

α. corymbosa Wk. (A. corymbosa Lam., Brot. 1. c. p. 337; Α.<br />

parviilora, α. latifolia Bss. Voy. I. c. ; A. sinuata Rchb. Ic.<br />

1. c. t. 75, f. II, III; A. cheiranthiiblia W. Hffgg. Lk. 1. c.<br />

p. 152). — Caule ápice ramosissimo cymam corymbiformem<br />

satis compactam formante; foliis inferioribus sinuatis.<br />

β. angustifolia DC. 1. c. p. 246 (A. mollis Ass. Mant.; A. parviilora<br />

Lam. ex p. ; A. allochroa Hffgg. Lk. 1. c. p. 154, t. 91).<br />

— Caule a basi ramoso; foliis angustioribus lineari­lanceolatis,<br />

integerrimis, aut repando­<strong>de</strong>ntatis ; calathiis laxe cymosopaniculatis<br />

minoribus.<br />

γ. sinuata Wk. (A. sinuata L. ; Nym. 1. c. ; A. parviilora Lam. ex<br />

p.; A. dissecta Hffgg. Lk. 1. c. p. 153; A. parviilora, γ. sinuata<br />

Bss.; A. coronopifolia Hffgg. Lk. 1. c. p. 155). — Foliis<br />

inferioribus mediisque plus minus sinuato­<strong>de</strong>ntatis, sinuato<br />

v. runcinato­pinnatifidis. Calathiis laxe aut <strong>de</strong>nse cymoso­paniculatis.<br />

Terrenos arenosos, pedregosos, estereis e férteis das regiões infer, e<br />

montan. — «. — Alemdouro littoral : praia d'Areosa (R. da Cunha) ; —Beira<br />

Irasmontana: Almeida: arrabal<strong>de</strong> do Paço (R. da Cunha); — Beira central:<br />

Bussaco (Loureiro);—Beira littoral: Figueira da Foz: Cabe<strong>de</strong>llo<br />

(Loureiro), Cabo Mon<strong>de</strong>go: Pharol (Moller); — Beira meridional : Sernache<br />

do Bom Jardim (Duarte Netto), Figueiró dos Vinhos (V. <strong>de</strong> Freitas); —<br />

Centro littoral: serra <strong>de</strong> Monte Junto: Montegil (Moller), Cartaxo (Cardoso),<br />

Cintra (Valorado, IL <strong>de</strong> Mendia), arredores <strong>de</strong> Lisboa: serra <strong>de</strong><br />

Monsanto (R. da Cunha), Cascaes: Malveira (Welw.); — Alto Alemtejo:<br />

Elvas (Senna), Villa Fernando (L. Marçal); — Baixas do Sorraia: Montargil<br />

(Cortezão); —Alemlejo littoral: Setúbal (Hffgg. Lk.); — Baixas do<br />

Guadiana: Beja: Coutos (R. da Cunha); — Algarve: entre Almodovar e<br />

Ourique (Daveau), Tavira, Lagos (Moller); — β. — Alemdouro trasmonlano:<br />

Chaves: serra do Brunheiro, S. Lourenço (Moller), Serapicos (C.<br />

Lobo), arredores <strong>de</strong> Vimioso: Pedreiras <strong>de</strong> Santo Adrião (Mariz), Alfan<strong>de</strong>ga<br />

da Fé: S.' a Justa (D. M. Ochoa) ;—Alemdouro litloral: Ganfei : Pinhal,<br />

Ponte <strong>de</strong> Mouro: Carrascal (B. da Cunha), Caminha: Cabe<strong>de</strong>llo (R.<br />

da Cunha), serra do Gerez: Villar da Veiga, Caldas, Penedo (Welw., Tait,<br />

Moller, Ε. Mesquita), Povoa <strong>de</strong> Lanhoso (Couceiro), arredores <strong>de</strong> Vizella<br />

(V. d'Araujo), praia d'Ancora (R. da Cunha), arredores da Braga: Monte<br />

do Crasto (Sequeira), praia do Carreço (R. da Cunha); — Beira trasmonlana:<br />

Taboaço (C. <strong>de</strong> Lima), arredores d'Almeida: Junca (Ferreira); —<br />

Beira central: Vizeu e arredores: Oliveira <strong>de</strong> Barreiro, Sabugosa (Ferreira),<br />

Oliveira do Con<strong>de</strong>, Mangual<strong>de</strong> (Moller), serra da Lapa: Corgo do<br />

rio Còja (Ferreira), Fornos d'Algodres, Celorico (Ferreira), Santa Comba<br />

Dão, Lobão (Moller), Ton<strong>de</strong>lla (Ferreira), serra do Bussaco: matta, Luso


196<br />

(Mariz, Daveau), serra da Estrella: S. Romão (Henriques);—Beira lilloral:<br />

arredores do Porto: Quebrantões (Moller), Espinho: Silvai<strong>de</strong> (Moller),<br />

Aveiro: costa <strong>de</strong> S. Jacintho (E. Mesquita), Coimbra e arredores: Villa<br />

Franca (Duarte Leite), Miranda do Corvo: Godinhella (L. <strong>de</strong> Gouveia),<br />

Buarcos (Henriques), Pombal (Moller); — Beira meridional: Sernache do<br />

Bom Jardim (A. Pera), serra da Pampilhosa (Henriq.), Castello Branco:<br />

Monte Brito (R. da Cunha), Villa Velha do Ródão: Fonte das Virtu<strong>de</strong>s<br />

(R. da Cunha); — Centro littoral: Torres Novas: Pinhal <strong>de</strong> Santo Antonio<br />

(R. da Cunha), Porto <strong>de</strong> Moz: Casaes do Livramento (R. da Cunha), Caldas<br />

da Rainha (Daveau), colunas d'Obidos (Daveau), serra <strong>de</strong> Monte Junto<br />

(Moller), Alemquer (Welw.), Santarém: encosta do monte (R. da Cunha),<br />

arredores <strong>de</strong> Lisboa: Lumiar, Bellas, Algazarra (Daveau, D. Sophia), Cascaes<br />

(Coutinho); — Alto Alemtejo: Marvão: Prado (B. da Cunha), Campo<br />

Maior (D. Filippe), Évora: Paço do Saraiva (Moller), serra d'Ossa : Al<strong>de</strong>ia<br />

da Serra (Daveau), Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Prado, Povoa e Meadas: Casa das<br />

Meadas (B. da Cunha);—Alemlejo littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa: Fonte<br />

da Pipa (S. Sophia), Caparica: Pinhal do Marechal (R. da Cunha), O<strong>de</strong>mira<br />

(G. Sampaio); — Baixas do Guadiana: <strong>de</strong> Albornoa a Aljustrel (Daveau),<br />

entre Corte Figueira e Mú (Daveau) ; —Algarve: Monchique: Pico<br />

<strong>de</strong> Foia (Guimarães, Bran<strong>de</strong>iro), Faro (Guimarães), Villa Nova <strong>de</strong> Portimão<br />

(Welw.), Loulé (Fernan<strong>de</strong>s), Villa do Bispo: S. u Catharina (Daveau);<br />

— y. — Alemdouro trasmontano: Bragança: Valle <strong>de</strong> Prados (Moller, Coutinho,<br />

Ferreira), arredores <strong>de</strong> Vimioso: Campo <strong>de</strong> Víboras (Mariz), arredores<br />

<strong>de</strong> Miranda do Douro: Povoa (Mariz);—Alemdouro littoral: Melgaço<br />

(Moller), Monsão: Lavan<strong>de</strong>ira, Valença: Pinhal da Baposeira (R. da Cunha),<br />

Caminha: Retorta, Camarido: Cabe<strong>de</strong>llo, Segadães: Couto dos Magos,<br />

Seixas: Monte (R. da Cunha), Montedôr: Gandra, Valladares (R. da Cunha),<br />

serra do Soajo: Soajo (Moller), Arcos <strong>de</strong> Val <strong>de</strong> Vez (Moller), Vianna do<br />

Castello: Pinhal do Cabe<strong>de</strong>llo (R. da Cunha), margens do Lima: Darque<br />

(R. da Cunha), praia d'Areosa (R. da Cunha), Pedras Salgadas (D. M.<br />

Henriques), Barceilos: Souto (B. da Cunha), serra do Gerez: Agua <strong>de</strong><br />

Gallo, Caldas (Henriques, Tait, Moller), Porto: Alto da Ban<strong>de</strong>ira (Johnston);—<br />

Beira trasmontano: Pinhel (Rodr. da Costa), Trancoso (Ferreira),<br />

Almeida: muralhas (R. da Cunha), Villar Formoso: Folha da Rasa (R. da<br />

Cunha); — Beira central: Gouveia (M. Ferreira), arredores <strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>lla:<br />

Lobão (Moller), Ponte da Mucella: Moura Morta (M. Ferreira), serra da<br />

Estrella: Lapa dos Dinheiros (Moller, Fonseca), serra do Caramulo: S.<br />

João do Monte (Henriq., Moller); — Beira lilloral: Coimbra e arredores:<br />

Calçada do Gato, cerca <strong>de</strong> S. Bento, Taveiro: motas do Mon<strong>de</strong>go (Moiler),<br />

Antanhol (Welw.), arredores do Louriçal: Pinhal do Urso, Pombal,<br />

Vermoil (Moller); — Beira meridional: Sernache do Bom Jardim: Cerca<br />

[P. e Marcellino, A. Pera), Covilhã: serra (R. da Cunha), Castello Branco;


197<br />

Olival (R. da Cunha); — Centro litloral: Caldas da Rainha: Charneca (Daveau),<br />

serra <strong>de</strong> Monte Junto e arredores d'Alemquer: Montegil (Moller),<br />

serra <strong>de</strong> Cintra (Welw.), Villa Franca: Ceva<strong>de</strong>iro (R. da Cunha), arredores<br />

<strong>de</strong> Lisboa: Lumiar, Tapada d'Ajuda, Montelavar (Welw., Moller, R.<br />

da Cunha), serra <strong>de</strong> Monsanto: prox. á povoação (Welw.), Cascaes (Coutinho);—<br />

Allo Alemlejo: Alter do Chão (Callado), Portalegre: Arieiro<br />

(Moller, R. da Cunha), Campo Maior (D. Filippe), Crato: Estação (R. da<br />

Cunha), Redondo (Moller, Pitta Simões), arredores d'Evora (Daveau);—­<br />

Alemtejo littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa: Almada, Caparica (Moller, R. da<br />

Cunha), Setúbal (Hffgg. Lk.), S. Thiago <strong>de</strong> Cacem e arredores: S. Bartholomen<br />

(Daveau);—Baixas do Guadiana: Beja: Charneca da Rata (R.<br />

da Cunha), Cazevel: Miúdos (Moller), entre Carregueiro e Castro Ver<strong>de</strong><br />

(Daveau); — Algarve: entre Corte Figueira e Almodovar (Daveau, D. Sophia),<br />

Monchique (Bran<strong>de</strong>iro, Moller).—bisann. Junh.­Agost. (v. v.).—<br />

Tripa <strong>de</strong> Ovelha, ou Alface do monte, ou Camareira.<br />

Hab. na Hesp., Fr., Ital., Cors., Sard., Sicilia.<br />

OBSERV. A Andryala coronopifolia Hffgg. Lk. que os auetores consi<strong>de</strong>raram<br />

planta annual não pô<strong>de</strong> separar­se da var. sinuata da A. integrifolia L. Com relação<br />

cá A. allochroa Hffgg. Lk. é ella synonymo da var. angustifolia da mesma<br />

espécie, e os seus auetores julgaram­n'a muito frequente no paiz o que está <strong>de</strong><br />

accordo com a dispersão da referida varieda<strong>de</strong>. A A. dissecta Hffgg. Lk. diffère<br />

da A. coronopifolia em ter os capítulos numerosos dispostos em panicula muito<br />

<strong>de</strong>nsa, constituindo assim duas formas á varieda<strong>de</strong> sinuata que com effeito'se<br />

encontram em Portugal, sendo uma <strong>de</strong> panicula frouxa e outra <strong>de</strong> panicula <strong>de</strong>nsa.<br />

290. Λ. tcuuifolia DC. Prodr. 1. c. p. 245 (A. <strong>de</strong>ntata S. S. ; Nym. 1. c.<br />

p. 438; Rotina lenuifolia Tin. cat. h. panorm. 1807, p. 280).<br />

Β. Ficalheana (Α. Ficaiheana Dav. Bol. Soc. Brot. 1880­82, p.<br />

51, not. G, e 1893, p. 22, Exc. bot. îl. Berlengas).— Foliis<br />

latis oblongis obtusis sinuato­<strong>de</strong>ntatis, superioribus semiamplexicaulibus<br />

omnibus tomentosis. Calathiis <strong>de</strong>nse subracemoso­corymbosis.<br />

γ. arenaria DC. ; Rchb. Ic. 1. c. t. 75 (A. arenaria Bss. Reut.<br />

Pug. p. 71; Nym. 1. c. ; Colm. 1. c. p. 491; A. parviilora,<br />

arenaria Bss, Voy. p. 394). — Foliis integerrimis repandisve<br />

aut pinnatifidis, caulinis sessilibus e basi cordata superne<br />

attenuatis. Calathiis parvis ad apicem caulis ramorumve corymbos<br />

parvos <strong>de</strong>nsos formantibus.<br />

Terrenos arenosos e rochas do littoral, mattas, vinhas e terrenos em<br />

pousio da região infer. — a. — Alemdouro littoral: Porto (Ferreira); —<br />

Beira central: Caldas <strong>de</strong> S. Gemil (Moller), Vizeu: margens do Dão (Ferreira),<br />

entre Celorico e Fornos (Ferreira), Aguiar da Beira (Ferreira), ar­


198<br />

redores <strong>de</strong> Carregal do Sal: Bajo (Moller); — Beira lilloral: Pinhal <strong>de</strong><br />

Leiria, Marinha Gran<strong>de</strong> (Pimentel); — Beira meridional: Covilhã: S. Sebastião<br />

(R. da Cunha), Malpica: Covão da Cruz, margem do Tejo (R. da<br />

Cunha), Villa Velha do Ródão: Portas do Ródão, Fonte das Virtu<strong>de</strong>s (R.<br />

da Cunha); — Centro lilloral: Lagoa d'Obidos (Welw.), Pe<strong>de</strong>rneira (R. da<br />

Cunha); — Alto Alemtejo: Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Arieiro (R. da Cunha), serra<br />

d'Ossa, prox. a Extremoz (Daveau);—Baixas do Sorraia: Torre das<br />

Vargens (R. da Cunha), Montargil (Cortezão); — Alemtejo littoral: Alfeite<br />

(Daveau); — Algarve: Caldas <strong>de</strong> Monchique (Moller); — β.— Centro littoral:<br />

Cabo Carvoeiro a oeste <strong>de</strong> Peniche, Ilhas Berlengas: perto do Pharol,<br />

Farilhões, Ilha Velha (Daveau); — γ. — Alemdouro littoral: da serra<br />

<strong>de</strong> Belei a Vallongo (C. Barbosa); — Beira lilloral: Villa Nova <strong>de</strong> Gaya<br />

(G. Barbosa); — Beira meridional: Castello Branco: Monte Lombardo, S.<br />

Martinho (Daveau, B. da Cunha), Abrantes: Belver (D. M. P. Coutinho),<br />

Malpica: prox. ao Pinhal (R. da Cunha); — Centro littoral: Barquinha<br />

(Daveau); — Allo Alemtejo: Portalegre: Senhora da Penha (C. Machado,<br />

R. da Cunha), Bedondo, serra d'Ossa (Moller), Évora (Moller); — Alemlejo<br />

littoral: Pinhal do Alfeite (B. da Cunha), Alcochete (Coutinho), Trafaria<br />

(Daveau),Villa Nova <strong>de</strong> Milfontes e Cercal (Welw., Daveau), Coina (Welw.),<br />

entre Azóia e Lagoa d'AIbufeira (Moller, Daveau) ; —Baixas do Guadiana:<br />

vertente sul da serra <strong>de</strong> Ficalho (Daveau), entre Carregueiro e Castro Ver<strong>de</strong><br />

(Daveau); — Algarve: entre Corte Figueira e Mú (Daveau), Castro Marim<br />

e Villa Real <strong>de</strong> Santo Antonio (Moller), Faro e arredores: Santo Antonio do<br />

Alto (Welw., Bourg., Guimarães), entre Faro e Estoy (Welw.), Lagos, Alcoutim<br />

(Moller), Sagres, Cabo <strong>de</strong> S. Vicente (Moller).—ann. Abr.­Julh. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp. e Sicilia.<br />

291. A. laxiflora DC. Prodr. VII, p. 246; Wk. Lge. 1. c; Nym. 1. c. ;<br />

Colm. I. c. (A. malacitana Haens. in. hb.; Rothia laxiflora Salzm.).<br />

Areaes, terrenos estereis, rochas abrigadas da região infer. — Beira<br />

meridional: Malpica: Covão da Cruz, Pinhal: margem do Tejo (R. da<br />

Cunha), Povoa e Meadas: Ribeira da Vi<strong>de</strong> (R. da Cunha); — Allo Alemtejo:<br />

Campo Maior (Daniel Filippe), Redondo (P. Simões), arredores <strong>de</strong><br />

Extremoz: Evoramonte (Daveau), Évora e arredores: perto da Estação<br />

(Daveau); — Baixas do Guadiana: Beja: Cherneca da Rata, Senhora das<br />

Neves (R. da Cunha), Mértola (Moller);—Algarve: entre Corte Figueira<br />

e Mú, Almodovar (Daveau). — ann. Junh. (v. s.).<br />

Hab. na Hesp. e na Mourama.<br />

OBSERV. Esta espécie é nova para a flora portugueza.


199<br />

Algumas consi<strong>de</strong>rações sobre as Compostas portuguezas<br />

As Compostas constituem uma das famílias mais numerosas do reino<br />

vegetal e é a mais vasta <strong>de</strong> todas as famílias <strong>de</strong> plantas cotyledoneas. Em<br />

todo o globo comprehen<strong>de</strong> perto <strong>de</strong> <strong>de</strong>z mil espécies, isto é, a <strong>de</strong>cima<br />

parle das plantas phanerogamicas conhecidas, tendo por isso direito a<br />

constituir antes uma Classe do que uma Família; mas a uniformida<strong>de</strong> e<br />

niti<strong>de</strong>z do typo que presi<strong>de</strong> a todos os numerosíssimos indivíduos é tão<br />

característico que, apesar da sua superiorida<strong>de</strong> numérica sobre todas as<br />

outras famílias naturaes, conserva­se ao seu agrupamento o nome <strong>de</strong> Família.<br />

Sendo portanto uma das mais homogéneas em seus caracteres essenciaes,<br />

representam as Compostas lambem a mais natural <strong>de</strong> todas as famílias<br />

dos vegetaes cotyledonados.<br />

Em Portugal as Compostas comprehen<strong>de</strong>m a oitava parte das phanerogamicas<br />

d'esté paiz. Esta relação que foi calculada por A. De Candolle 1<br />

está <strong>de</strong> accordo com a estimativa feita no Herbario do Museu Botânico da<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra.<br />

Tournefort nas suas Jnstitutiones (1719) menciona apenas 26 Compostas<br />

portuguezas, sendo 14 pertencentes ao grupo Flosculosae, 3 pertencentes ao<br />

grupo Semißosculosae e 9 ao grupo das Radiatae. O mesmo auctor na sua<br />

Topographia botânica (1689) cita 66 espécies d'esta família indicando as<br />

localida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> as encontrou, quando no referido anno este botânico viajou<br />

por Portugal.<br />

O medico allemão Gabriel Grisley, no seu Viridarium lusitanicum (1789),<br />

edição anotada por D. Van<strong>de</strong>lli, enumera 168 Compostas, resultado importante<br />

para o tempo, embora estejam n'elle incluídas bastantes varieda<strong>de</strong>s,<br />

1<br />

Collection <strong>de</strong> Mémoires pour servir à l'histoire du règne vegetal. — Memoire Χ,<br />

p. 14.


200<br />

e que mostra quanto foram extensas as suas herborisações pelo território<br />

que percorreu.<br />

Como trabalhos <strong>de</strong> maior vulto apparecem em 1804­1827 a Flora e a<br />

Phytographia lusitanica do dr. Brotero, on<strong>de</strong> vem <strong>de</strong>scriplas, mais ou menos<br />

<strong>de</strong>senvolvidamente, 193 espécies com as gravuras <strong>de</strong> algumas então novas<br />

para a sciençia.<br />

Na luxuosa obra do prof. Link e con<strong>de</strong> Iloffmansegg, a Flore Portugaise,<br />

publicada em 1809­1840, vem <strong>de</strong>scriptas 211 espécies <strong>de</strong> Compostas<br />

e <strong>de</strong>senhadas 17. O numero das Compostas <strong>de</strong>scriptas por estes<br />

auctores é mais avultado do que <strong>de</strong>ve ser porque tomaram, por vezes,<br />

como espécies distinctas o que não representa mais do que formas ou varieda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> espécies próximas.<br />

A obra mo<strong>de</strong>rna mais importante que trata da flora portugueza é o<br />

Prodromus Florae Hispanicae dos­ srs. M. Willkomm e J. Lange (1861­<br />

1880). Estes auctores mencionam 192 Compostas portuguezas, sendo 167<br />

espécies bem caracterisadas e 25 espécies duvidosas, formadas algumas<br />

pelos drs. Brotero e Link e con<strong>de</strong> Iloffmansegg, cuja i<strong>de</strong>ntificação não<br />

pou<strong>de</strong> ser verificada por aquelles botânicos e que em gran<strong>de</strong> parte o foi<br />

no presente trabalho. — Como elemento indispensável para a organisação<br />

do Prodromus, foi organisado pelo sr. Willkomm um herbario da região<br />

mediterrânea, que­é actualmente proprieda<strong>de</strong> Tio Museu Botânico da Universida<strong>de</strong><br />

e que me tem prestado valiosíssimo auxilio para o estudo d'esta<br />

família e <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> muitas espécies portuguezas.<br />

Nos catálogos recentes dos srs. Nyman Conspectus Florae Europeae, e<br />

Colmeiro Enum. y Rev. <strong>de</strong> las Plant, <strong>de</strong> la Penins. Hisp.­Lusit., são citadas<br />

as espécies portuguezas indicadas no Prodromus dos srs. W'illk. et<br />

Lge. e outras colligidas por F. Welwitsch, Bourgeau e poucas mais, dando<br />

uma totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies e varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Compostas pouco mais ou menos<br />

egual á do mesmo Prodromm.<br />

Para chegar ao numero importante <strong>de</strong> 291 espécies <strong>de</strong> Compostas, mencionadas<br />

no presente trabalho, muito contribuíram as notáveis explorações<br />

botânicas do dr. Welwitsch executadas no meado d'esté século, bem como<br />

as herborisações successivas e muito valiosas mais recentemente feitas, em<br />

différentes pontos <strong>de</strong> Portugal, por alguns botânicos, tacs como os srs.<br />

dr. A. <strong>de</strong> Carvalho, dr. 3. Henriques, D. Α. X. Pereira Coutinho, J. <strong>de</strong><br />

Ascensão Guimarães, E. Schmitz, Ε. Johnston, A. Goltz <strong>de</strong> Carvalho, J.<br />

A. d'Araujo e Castro, etc., e com especialida<strong>de</strong> pelos srs. A. Bicardo da<br />

Cunha, Α. Moller, J. Daveau e M. Ferreira, muito zelosos empregados<br />

dos Jardins Botânicos da Escola Polytechnica <strong>de</strong> Lisboa e da Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Coimbra.<br />

Os importantes subsídios, recolhidos por estes babeis exploradores e<br />

existentes nos respectivos herbarios, foram postos á minha disposição, o


201<br />

que reconhecidamente agra<strong>de</strong>ço, a fim <strong>de</strong> confeccionar o presente estudo<br />

sobre as Compostas portuguezas.<br />

Além do valioso numero <strong>de</strong> espécies que n'este trabalho se contam,<br />

muitas das quaes são novas para a nossa flora, tenho a satisfação <strong>de</strong> registar<br />

a <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> um género novo para a sciencia, a Daveaua Wk.,<br />

pertencente á subtribu das Chrysanthemeas, e uma espécie tambam nova<br />

para a sciencia, a Centaurea vicentina Welw., pertencente á secção Centaurium<br />

d'esté numeroso género. Menciono também muitas varieda<strong>de</strong>s novas,<br />

algumas das quaes se po<strong>de</strong>m reputar como espécies criticas ainda não<br />

<strong>de</strong>finitivamente cognominadas por falta <strong>de</strong> elementos suficientes para isso.<br />

*<br />

Se é difficil confundir as espécies da família das Compostas com as <strong>de</strong><br />

outra qualquer pela forma e disposição dos estâmes, do pistilo e do fructo,<br />

pelos caracteres numéricos e posição relativa das flores e seus elementos,<br />

não é empreza fácil a sua distribuição pelas tribus e géneros em que tem<br />

<strong>de</strong> se subdividir, precisando extrahir os caracteres genéricos <strong>de</strong> modificações<br />

as mais das vezes secundarias, muitas das quaes têm nas outras famílias<br />

apenas valor especifico.<br />

Ε por isso que a formação d'uma chave ou quadro <strong>de</strong>stinado a agrupar<br />

os géneros das Compostas, segundo as suas affinida<strong>de</strong>s, tem sido <strong>de</strong> uma<br />

gran<strong>de</strong> difficulda<strong>de</strong>.<br />

Para não me alongar na exposição das différentes bases tomadas pelos<br />

botânicos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Tournefort até hoje, para distribuir os grupos d'esta<br />

numerosa família, direi que os órgãos que fornecem agrupamentos mais<br />

naturaes são os estyletes das flores hermaphroditas e os appendices caudaes<br />

das antheras nos estâmes.<br />

É <strong>de</strong>vido aos trabalhos <strong>de</strong> Cassini e em seguida aos <strong>de</strong> Lessing que os<br />

caracteres <strong>de</strong>duzidos dos estyletes e dos appendices das antheras foram<br />

introduzidos na taxonomia botânica como elementos essenciaes para uma<br />

boa classificação das Compostas. Até então os caracteres principaes da<br />

família eram estabelecidos sobre o sexualismo da flor (systema <strong>de</strong> Linneu,<br />

Syngenesia polygamia), e a estructura das corollas, d'on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>rivaram as<br />

très divisões principaes <strong>de</strong> Vaillant e <strong>de</strong> Jussieu (Cichoriaceas, Cynarocephalas<br />

e Corymbiferas), e as <strong>de</strong> Tournefort (Flosculosas, Semiflosculosas e<br />

Radiadas).<br />

Hoje, todos estes elementos e outros mais são admittidos como caracteres<br />

para formar uma boa chave <strong>de</strong> classificação da família. Foi o que


202<br />

adoptou De Candolle no Prodromus e a seu exemplo os srs. Assa Gray<br />

na Flora of America, Bentham et Hooker no Genera Plantarum, Ed.<br />

Boissier na Flora Orienlalis, O. Hoffmann no seu estudo sobre a familia<br />

das Compostas l , etc.<br />

O sr. L. Daniel, em um trabalho recente sobre esta familia 2 , apresenta<br />

como base d'uma classificação das Compostas da Flora <strong>de</strong> França a estructura<br />

das escamas ou bracteas do invólucro dos capítulos. O auctor, fazendo<br />

um estudo anatómico das escamas por cortes transversaes effectuados em<br />

pontos fixos d'aquelles órgãos vegetativos, chegou a encontrar no seu parenchyma<br />

um certo numero <strong>de</strong> caracteres anatómicos geraes correspon<strong>de</strong>ntes<br />

aos gran<strong>de</strong>s grupos ou divisões das Compostas, e outras analogias<br />

e variações interessantes relativas ás subdivisões d'esta gran<strong>de</strong> familia.<br />

O trabalho do sr. Daniel, apesar <strong>de</strong> muito engenhoso e bem elaborado,<br />

não pô<strong>de</strong> servir <strong>de</strong> base para uma boa classificação pela gran<strong>de</strong> difficulda<strong>de</strong><br />

em effectuar os cortes transversaes das bracteas precisamente pelos pontos<br />

indispensáveis para revelar os caracteres anatómicos que consi<strong>de</strong>ra typicos.<br />

É um processo bastante <strong>de</strong>morado e por isso pouco prático.<br />

Verda<strong>de</strong> é que ö auctor não preten<strong>de</strong> resolver pelo seu processo todos<br />

os problemas da classificação das Compostas, «apenas consi<strong>de</strong>ra os caracteres<br />

anatómicos como úteis auxiliares que po<strong>de</strong>m muitas vezes <strong>de</strong>limitar<br />

os géneros duvidosos e justificar ou prejudicar certos agrupamentos baseados<br />

exclusivamente na morphologia externa.»<br />

A chave que formei para o agrupamento das Compostas portuguezas é<br />

uma modificação da do sr. Willkomm, adaptada por este auctor para as<br />

Compostas da peninsula hispânica, em que se tomaram por caracteres<br />

primordiaes da familia, a exemplo dos trabalhos clássicos, a estructura<br />

externa das corollas, as glândulas do estigma, os pellos collectores do<br />

estylete, os appendices caudaes ou basilares das antheras, a presença ou<br />

ausência <strong>de</strong> pellos ou palhetas no receptáculo e os caracteres <strong>de</strong>duzidos<br />

do sexualismo da flor 3 .<br />

São necessários todos estes elementos para achar o agrupamento d'uma<br />

Composta qualquer, e muitas vezes luta-se com difficulda<strong>de</strong>s por, nem<br />

sempre, ser possível soccorrermo'-nos dos dois órgãos principaes e mais<br />

importantes para a classificação.<br />

Diz o sr. O. Hoffmann a pag. 117 do seu trabalho citado «que os estâmes<br />

e os estyletes encontram-se muitas vezes em más condições. Além<br />

1<br />

Compositae — Die natürlichen Pflanzenfamilian, 39 Lieferung, p. 86 (1889).<br />

2<br />

Recherches anatomiques et physiologiques sur les bractées <strong>de</strong> l'involucre <strong>de</strong>s<br />

Composées. — Ann. Se. nat. (1890), 7. m<br />

" sèr. XI, p. 17.<br />

3<br />

São homogamos os capítulos que contém só flores hermaphroditas, e heterogamos<br />

se contém flores hermaphroditas e femininas ou femininas e masculinas.


203<br />

d'isso a passagem da base da anthera da forma arredondada para a forma<br />

<strong>de</strong> seita, aguçada e <strong>de</strong> cauda é Ião gradual que, em muitos casos, nos<br />

vemos em duvida sobre a verda<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>signação que lhe <strong>de</strong>vemos dar. Do<br />

mesmo modo, os numerosos géneros <strong>de</strong> flores hermaphrodites estereis nos<br />

põe também em preplexida<strong>de</strong> a respeito da forma dos estyletes.»<br />

O auctor remediou na sua clave a estes inconvenientes os quaes tem<br />

toda a importância n'um estudo geral sobre esta família, mas que são<br />

consi<strong>de</strong>ravelmente attenuados n'um trabalho parcial e muito limitado como<br />

é o das Compostas da flora portugueza que apresento.<br />

Os caracteres distinctivos dos géneros e das espécies e muitos das varieda<strong>de</strong>s<br />

são distribuídos, no presente estudo, em quadros parciaes ou chaves<br />

dichotomicas para simplificar o quanto possível o trabalho até á <strong>de</strong>terminação<br />

especifica. Serve assim aos especialistas para a verificação das Compostas<br />

portuguezas, e é util ao estudante <strong>de</strong> botânica ou amador fornecendo-lhes<br />

um caminho fácil para mais seguramente chegarem âs espécies<br />

que colligem.<br />

*<br />

* *<br />

Uma noção importante que se tem <strong>de</strong>duzido da distribuição geographica<br />

das Compostas pelo globo é ser esta família uma das que mais tem contribuído<br />

para se admittir a theoria das regiões botânicas.<br />

Effectivamente sendo esta família aquella em que a dispersão das espécies<br />

parece a mais fácil pela sua robustez, abundância e pequenez das sementes<br />

e estas guarnecidas d'um papilho que muito favorece o transporte,<br />

etc., é justamente a família em que se encontram muito poucas espécies<br />

disseminadas fora das suas regiões ou regiões contíguas entre si.<br />

O estudo, pois, da distribuição geographica das Compostas é muito interessante<br />

<strong>de</strong> baixo <strong>de</strong> bastantes pontos <strong>de</strong> vista.<br />

As espécies das Compostas existem espalhadas por todo o globo, mas<br />

abundam sobre tudo nas regiões temperadas do nosso hemispherio e na<br />

America tropical, tornando-se cada vez mais raras com a aproximação dos<br />

pólos. — Na Europa estas plantas altingem o seu máximo <strong>de</strong> disseminação,<br />

representando da vegetação phanerogamica na França, no Cáucaso e<br />

na Russia meridional; ao sul d'esta zona formam 1 /s da mesma vegetação,<br />

como na Allemanha, norte da Italia, centro da Hespanha e em Portugal.<br />

Crescem na Europa representantes <strong>de</strong> todas as tribus das Compostas<br />

com excepção das Vernoniaceas, das Mutisiaceas e das Nassauviaceas. As<br />

duas ultimas constituem uma divisão distincta: a das Labiatifloras,.creada<br />

por Lagasca e A. <strong>de</strong> Candolle. Em Portugal existem espécies <strong>de</strong> todas as,


204<br />

tribus <strong>de</strong> que ha representantes na Europa, ficando apenas na duvida a das<br />

Catanancheas.<br />

Para se conhecer d'uma maneira profícua e mesmo racional a distribuição<br />

geographica das espécies botânicas d'um paiz torna-se necessário<br />

seguir antes divisões naturaes relativas aos diversos acci<strong>de</strong>ntes dos terrenos,<br />

à exposição, á latitu<strong>de</strong> e a outras condições climatéricas e meteorológicas,<br />

condições que tem influencia prepon<strong>de</strong>rante sobre a vegetação, do<br />

que tomar por norma as divisões administrativas que são muitas vezes opposlas<br />

ás divisões naturaes e sem relação alguma com ellas. Sigo por isso<br />

n'este trabalho as divisões regionaes <strong>de</strong> Portugal propostas pelo distincto<br />

engenheiro florestal, o sr. Bernardino <strong>de</strong> Barros Gomes, e n'isto imito o<br />

exemplo d'outros botânicos que em estudos congéneres tem adoptado o<br />

systema apresentado'por aquelle auctor na sua notável obra sobre as «Condições<br />

florestaes <strong>de</strong> Portugal.»<br />

Os quadros que apresento e que formam o resumo da distribuição regional<br />

dos géneros das Compostas, no estado actual das explorações botânicas<br />

em o nosso paiz, relacionados com as indicações topographicas que<br />

acompanham cada espécie, dão noções muito aproximadas sobre o habitat<br />

e a dispersão das espécies das différentes tribus, altitu<strong>de</strong>s e mais condições<br />

climatéricas por ellas preferidas, etc., além <strong>de</strong> fornecerem, n'um relance<br />

d'olhos, elementos úteis para o botânico dirigir as suas explorações com<br />

vantagem.<br />

Assim por exemplo, com relação ás tribus da primeira divisão, vè-se<br />

que as Eupatoriaceas habitam o norte e o centro <strong>de</strong> Portugal, tendo o<br />

Tejo por limite meridional ; das Asterineas o género Bellis encontra-se<br />

em todo o paiz, e todos os mais géneros <strong>de</strong>sta mesma tribu apparecem<br />

<strong>de</strong> preferencia na região inferior e no littoral; a tribu das Gnaphalioi<strong>de</strong>as,<br />

á excepção do género Micropus, tem os géneros muito disseminados em<br />

todas as regiões <strong>de</strong> Portugal, o mesmo digo com relação ás Artemiseas e<br />

aos géneros Achillea e Ormenis da tribu das Anthemi<strong>de</strong>as, os outros géneros<br />

d'esta tribu preferem a região littoral ou as altitu<strong>de</strong>s medias <strong>de</strong> todo<br />

o paiz; as Tanaceteas habitam, umas a região littoral como as espécies<br />

da Matricaria, do Chamaemelum e do Otospermum, outras o norte e o meio<br />

<strong>de</strong> Portugal como.os géneros Phalacrocarpum e Leucanthemam; o Centro<br />

littoral tem representantes <strong>de</strong> quasi todos os géneros d'esta tribu incluindo<br />

o novo género Daveaua, on<strong>de</strong> primeiro foi <strong>de</strong>scoberta, e que também se<br />

encontra no Alemtejo littoral, colhida ultimamente em O<strong>de</strong>mira pelo sr.<br />

Gonçalo Sampaio; o género Chrysanthemum é <strong>de</strong> todas as regiões, o género<br />

Coleostephus também, com excepção da região montanhosa do norte<br />

<strong>de</strong> Portugal.<br />

Estas e outras consi<strong>de</strong>rações se <strong>de</strong>duzem da inspecção das tabeliãs juntas,<br />

relativas ás très gran<strong>de</strong>s divisões das Compostas,


Distribuição regional dos géneros das Compostas portuguezas<br />

Divis. I C o r y m b i f e r a e Juss.


206


207<br />

Divis. II. Cynarooephalae Juss.


208<br />

Divis. III. Cichoriaceae Vaill.


209<br />

*<br />

* *<br />

As Compostas são plantas herbáceas, raras vezes arbustivas ou subarbusteas,<br />

com folhas ordinariamente alternas sem estipulas, simples ou<br />

polymorphes. As flores hermaphroditas, unisexuaes ou neutras, estão inseridas<br />

num eixo commum (receptáculo), umas vezes nú, outras palheaceo e<br />

cingido por um invólucro <strong>de</strong> muitas peças folheaceas (escamas), formando<br />

tudo um (capitulo). O calyx é supero, pequeno, com o tubo adhérente ao<br />

ovário e o limbo (papilho), umas vezes nullo, outras escarioso, ou formado<br />

<strong>de</strong> palhetas escariosas (papilho folheaceo), ou <strong>de</strong> pellos ou sedas (papilho<br />

pelludo, sedoso). A corolla, inserida na fauce do calyx, é gamopetala umas<br />

vezes regular <strong>de</strong> 4 a 5 lobos: tubulosa, afunilada ou canipanulada, outras<br />

vezes irregular: ligulada, raro quasi bilabiada. Os estâmes 5, raras vezes 4,<br />

estão inseridos no tubo da corolla e alternando com as divisões d'esta; os<br />

filetes são ordinariamente livres e articulados abaixo do apice; as anlheras<br />

biloculares, introrsas, estão soldadas pelos bordos sempre em tubo a cercar<br />

o estylete, terminando <strong>de</strong> ordinário em apice livre e prolongando-se frequentemente<br />

em appendice caudal na base <strong>de</strong> cada loculo. O estylete é<br />

único, filiforme, muitas vezes bifendido no apice, contendo nos ramos (estigmates)<br />

glândulas estigmaticas biseriadas e na extremida<strong>de</strong> ou abaixo uns<br />

pellos curtos e rijos (pellos collectores). O fructo secco, pequeno, com uma<br />

só semente (achenio), frequentes vezes prolongado em bico (esporão), tem<br />

o apice nú (calvo) ou coroado pelo papilho persistente. A semente é erecta,<br />

sem albumen, o embryão direito e os colyledones plano-convexos.<br />

XI


210<br />

QUADRO SYNOPTICO DAS USTILAGINEAS Ε DAS UREDINEAS<br />

POR<br />

L. Grèneaiz <strong>de</strong> Lamarlière<br />

As Ustilagineas e Uredineas formam dois grupos <strong>de</strong> cogumelos muilo<br />

interessantes e nitidamente limitados, cada um dos quaes, em França, tem<br />

actualmente o valor d'uma or<strong>de</strong>m 2 . O estudo d'estes grupos muito difficil<br />

c até árido quando se trata <strong>de</strong> conhecer as diversas espécies que os compõem,<br />

torna­se relativamente fácil e mais attrahente quando com ellas se<br />

estudam lambem as plantas phanerogamicas sobre as quaes vivem. Todos<br />

estes grupos se <strong>de</strong>senvolvem e fruclificam sobre plantas superiores vivas,<br />

e cada espécie d'estes grupos só vive num numero pequeno <strong>de</strong> plantas, <strong>de</strong><br />

modo que o conhecimento d'estas facilita muitissimo a <strong>de</strong>terminação das<br />

diversas espécies. Por tal razão, no quadro synoptico, segui a or<strong>de</strong>m da<br />

classificação das Phanerogamicas.<br />

Debal<strong>de</strong> procurei evitar o emprego dos caracteres microscópicos : não<br />

empreguei porém senão aquelles que po<strong>de</strong>m ser observados com um augmente<br />

<strong>de</strong> 200 diâmetros.<br />

Como a or<strong>de</strong>m seguida no quadro synoptico não está em relação com<br />

a classificação das Ustilagineas e Uredineas, darei em primeiro logar, em<br />

1<br />

Este quadro synoptico foi publicado no excellente jornal — Feuille <strong>de</strong>s jeunes naturalistes<br />

— em 1893. Com o intuito <strong>de</strong> facilitar em Portugal o esludo dos fungos a que<br />

elle se refere, reconheci a utilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o traduzir em portuguez. Pedi, por isso, ao sr.<br />

Dollfus, redactor do jornal e ao sr. G. <strong>de</strong> Lamarlière a necessária auctorisação, que<br />

amavelmente me foi concedida. O sr. G. <strong>de</strong> Lamarlière levou a sua amabilida<strong>de</strong> a completar<br />

o quadro, fazendo entrar n'elle todas as espécies que até hoje tem sido <strong>de</strong>scobertas<br />

em Portugal. Foi serviço muito especial, que aqui muito agra<strong>de</strong>ço.<br />

/. Henriques,<br />

* Ph. Van Tieghem — Traité <strong>de</strong> Botanique.


211<br />

resumo, os caracteres dos dois grupos e dos géneros, que n'elles são comprehendidos.<br />

TJstilagineas. — O mycelium vive como parasita em todos os tecidos<br />

da planta nutridora, mas só fructifica em <strong>de</strong>terminados órgãos d'essas<br />

mesmas plantas. É pericellular e emitte sugadoiros para as cellulas. No<br />

momento da fructificação os esporos fórmam-se em diversos logares dos<br />

filamentos do mycelium e a parte d'esté que não é empregada em formar<br />

os esporos gelifica-se e em seguida secca. Os esporos apresentam-se então<br />

com o aspecto d'uma massa pulverulenta. Estes esporos <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> disseminados<br />

germinam e produzem um filamento uni ou pericellular — o promycelium,<br />

que produz lateralmente, ou no apice pequenas ramificações terminadas<br />

por um esporidio. Este germinando sobre a planta nutridora n'ella<br />

introduz um filamento que reproduz o mycelium.<br />

Comprelien<strong>de</strong> esta or<strong>de</strong>m sete géneros:<br />

1." Uslilago Pers. — Esporos produzidos por um mycelium ramoso, e<br />

que em seguida se gelifica, seccando <strong>de</strong>pois, ficando uma massa pulverulenta.<br />

O promvcelio é pericellular e produz esporidios lateralmente (Figg. 1,<br />

2 e 3).<br />

2.° Sorosporium Rudolphi. — Esporos como no género prece<strong>de</strong>nte mas<br />

reunidos em pequenos grupos.<br />

3. 0 Schizonella Schrat. — Esporos produzidos muito próximos uns dos<br />

outros e tendo alguns pontos <strong>de</strong> contacto.<br />

4.° Tillelia Tulasne. — Esporos isolados na extremida<strong>de</strong> dos ramos terminaes,<br />

formando uma massa pulverulenta. Promycelium, produzindo no<br />

vértice esporidios anastomoseados em forma <strong>de</strong> H. Estes últimos dão logar<br />

á formação <strong>de</strong> esporidios secundários (Fig. 4).<br />

5.° Entyloma De Bary. — Esporos isolados no apice ou no corpo dos<br />

filamentos do mycelium, não produzindo massa pulverulenta. A germinação<br />

é como no género Tillelia Tul.<br />

6.° Schroeleria Wint. — Esporos agrupados aos dois e aos très: germinação<br />

como no género Tillelia: frequentes vezes os esporidios são redondos<br />

e dispostos em grupos nas extremida<strong>de</strong>s das ramificações.<br />

7." Urocyslis Rahb. — Esporos <strong>de</strong> duas gran<strong>de</strong>zas: os maiores são os<br />

que po<strong>de</strong>m germinar e estão cercados por outros menores e que não germinam.<br />

A germinação é como nas Tillelias.<br />

Uredineas. — As Uredineas só se <strong>de</strong>senvolvem no caule ou folhas <strong>de</strong><br />

plantas adultas e o mycelium fica sempre localisado nos logares on<strong>de</strong> mais<br />

tar<strong>de</strong> lerá logar a fructificação. O máximo <strong>de</strong> complicação <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

representa quatro stadios ou phases successives, das quaes très se


<strong>de</strong>senvolvem nas plantas nutridoras:— 1.° o esporo <strong>de</strong> inverno, ou teleuíosporo,<br />

verda<strong>de</strong>iro pequeno sclerocio <strong>de</strong>stinado para a hibernação do cogumelo,<br />

dá logar á formação <strong>de</strong> esporidios que se espalham sobre a planta<br />

nutridora;—2.° estes esporidios germinando produzem um filamento myceliano<br />

que penetra na planta, n'ella se ramifica e fructifica sob a forma<br />

<strong>de</strong> urna contendo esporos dispostos em forma <strong>de</strong> rosário. Este stadio tem<br />

o nome <strong>de</strong> ecidium e os esporos o nome <strong>de</strong> ecidiosporos (Fig. 5) ; — 3.° estes<br />

ecidiosporos produzem sobre a mesma espécie nutridora (Uredineas homoicas),<br />

ou sobre outra espécie (Uredineas heteroicas), maculas côr <strong>de</strong> ferrugem<br />

que são Uredos, e cujos esporos unicellulares isolados sobre um pedúnculo<br />

são Uredosporos (Fig. 6);—4.° proximo ao fim da ^egetaçao são<br />

produzidos teleulosporos revestidos <strong>de</strong> membrana grossa <strong>de</strong> côr castanha ou<br />

negra, muitas vezes pedunculados e pluricellulares. Sao os esporos <strong>de</strong> inverno<br />

que na primavera immediata produziram esporidios.<br />

O estado ecidiano é por vezes acompanhado d'uma forma <strong>de</strong> espermagonias,<br />

produzindo em conceptaculos com forma <strong>de</strong> garrafa entremeados<br />

com pellos numerosos corpúsculos — espermacias— cujo fim é propagar o<br />

cogumelo.<br />

Um ou muitos dos.estádios intermediários po<strong>de</strong>m faltar ou serem <strong>de</strong> tal<br />

modo reduzidos que difficilmente possam ser observados.<br />

Explicação das figuras. — Fig. i. Esporo <strong>de</strong> Uslilago carbo, produzindo um promycelio<br />

pliîricellular, dando esporidios. — Fig. 2. Esporidios <strong>de</strong> U. carbo, anastomoi*<br />

seados. — Fig. 3. Esporos <strong>de</strong> Ustilago ainda envolvidos por substancia gelatinosa. —<br />

Fig. 4. Esporos <strong>de</strong> Tillelia caries, germinando e dando um promycelio simples terminado<br />

por oito esporidios. — Fig. o. Eeidio <strong>de</strong> Puccinia Grossularíae, com os esporos<br />

dispostos om rosário. — Fig. 6. ÇJredosporos <strong>de</strong> Puccinia Graminis.


213<br />

Os principles géneros das;Uredineas são os seguintes:<br />

1.° Uromyces Link. — Teleutosporos unicellulares, livres e em massas<br />

mais ou menos pulverulentas (Fig. 7).<br />

2.° Puccinia Pers. — Teleutosporos bicellulares formando uma fina massa<br />

pulverulenta (Fig. 8).<br />

3.° Triphragmium Link. — Teleutosporos <strong>de</strong> très cellulas dispostas a par<br />

no mesmo plano (Fig. 9).<br />

4-.° Phragmidium Link. — Teleutosporos <strong>de</strong> très cellulas pelo menos,<br />

dispostas em forma <strong>de</strong> rosário (Fig. 10). Ecidios sem invólucro, cercados<br />

na peripheria por um circulo grosso <strong>de</strong> paraphyses cónicas.<br />

S.° Gymnosporangium DC.— Teleutosporos bicellulares, reunidos em<br />

gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> n'ura corpo gelatinoso <strong>de</strong> forma variável, que se eleva<br />

verticalmente sobre o supporte.<br />

6.° Cronarlium Fr. —Teleutosporos unicellulares, reunidos n'um corpo<br />

simples, cylindrico que se eleva verticalmente sobre o supporte.<br />

7.° Melampsora Castagne.—Teleutosporos uni ou pluricellulares, separados<br />

por divisões verticaes, algumas vezes horizontaes ou obliquas. Os<br />

Fig. 10<br />

grupos <strong>de</strong> uredosporos unicellulares sâo ordinariamente cercados <strong>de</strong> uma<br />

membrana pseudo-parenchymosa (Fig. 11).<br />

8.° Colcosporium Lév. — Teleutosporos <strong>de</strong> quatro cellulas ou mais, em<br />

rosário, cada uma das quaes produz em filamento simples sustentando um<br />

esporidio. O esporangio é cercado d'uma massa gelatinosa especial (Fig. 12).<br />

Explicação das figuras. — Fig. 7. Teleutosporos <strong>de</strong> Uromyces Phyteumaium. —<br />

Fig. 8. Teleutosporos <strong>de</strong> Puccinia Prunispino'sae.— Fig. 9. Teleutosporos <strong>de</strong> Triphragmium<br />

Ulmariae. — Fi£. iO. Teleutosporos <strong>de</strong> Phragmidium Rubi-Idaei. — Fig. 11 Dois<br />

teleutosporos <strong>de</strong> Melampsora betulina, um dos quaes está em germinação e produz<br />

dois esporidios. — Fig. 12. Dois teleutosporos pluricellulares <strong>de</strong> Colcosporium Euphrasiae,<br />

um dos quaes está em germinação,


214<br />

Uredosporos em filas pouco numerosas. Ecidio com um invólucro muito<br />

espesso.<br />

9.° Chrysomyxa Unger.—Teleutosporos simples, cylindricos, pluricellulares,<br />

em rosário. As cellulas inferiores são estereis e as superiores produzem<br />

um promycelium com quatro esterigmatas e quatro esporidios. Uredo<br />

como nos Coleosporium. Ecidio como nas Puccinia.<br />

10.° Endophyllum Lév. — Esporangios similhantes aos ecidios das Puccinia<br />

e dos Uromyces, os esporos porém, dão immediatamente (como verda<strong>de</strong>iros<br />

teleutosporos) um promycelium com esporidios.<br />

OBSERV. — É indispensável juntar aos géneros prece<strong>de</strong>ntes formas <strong>de</strong><br />

Uredos, <strong>de</strong> Ecidium e <strong>de</strong> Caeoma que até hoje não tem sido possível fazer<br />

entrar em nenhum dos cyclos específicos conhecidos.<br />

Nos quadros seguintes cada espécie tem um numero <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, que não<br />

muda, ainda mesmo quando a espécie apparece em diversos logares.<br />

I. — Ranunculaceas<br />

1. Sobre a Clematis Vitalba L. :<br />

Maculas <strong>de</strong> côr alaranjada ; esporos em rosário, polygonaes, <strong>de</strong><br />

côr <strong>de</strong> ferrugem 1. ECIDIUM CLEMATIDIS DC.<br />

2. Sobre a Actaea spicata L. :<br />

Maculas <strong>de</strong> côr pallida e por fim negras no centro; esporos em<br />

rosário, polygonaes, <strong>de</strong> amarello fraco.<br />

2. ECIDIUM ACTAEAE Wallr.<br />

3. Sobre a Aquilegia vulgaris L. :<br />

Maculas <strong>de</strong> côr violeta; esporos em rosário, <strong>de</strong> côr alaranjada.<br />

3. ECIDIUM AQUILEGIAE Pers.<br />

4. Sobre o Aconitum Napellus L. :<br />

Maculas alaranjadas; esporos alaranjados em rosário.<br />

4. ECIDIUM ACOMTI NAPELLI DC.<br />

5. Sobre as Poeonia L. :<br />

Encontram-se uredosporos ou teleutosporos unicellulares sobre<br />

receptáculos cylindricos rectos ou arqueados.<br />

5. CRONATIUM FLACCIDÜM A. et Schw.<br />

6. Sobre a Caltha palustris L. :<br />

a. Maculas alaranjadas ou negras. Ecidiosporos polygonaes, finamente<br />

granulosus, alaranjados. Uredosporos espinhosos, escuros.<br />

Teleutosporos afilados nas extremida<strong>de</strong>s e terminados<br />

por uma papilla cónica, lisos, escuros.<br />

6. PUCCINA CALTHAE Link.


215<br />

b. Teleutosporos arredondados na base, levemente afilados no<br />

ápice, terminados por uma dilatação em forma <strong>de</strong> coifa, finamente<br />

herissados, <strong>de</strong> côr castanha clara.<br />

7. PUCCINIA ZOPFII Wint.<br />

7. Sobre os Thalictrum L. :<br />

a. Pústulas muito convexas, cobertas a principio pela epi<strong>de</strong>rme<br />

pardacenta que por fim rasga e <strong>de</strong>ixa sahir um pó formado<br />

<strong>de</strong> esporos negros. Esporos unicellulares <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za variá­<br />

vel 8. UROCYSTIS SOROSPORIOIDES Koern.<br />

b. Maculas alaranjadas. Unicamente ecidiosporos. Os outros estádios<br />

observam-se no Triticum repens.<br />

9. PUCCINIA PERSISTENS Plowr.<br />

d; Maculas pequenas, castanho escuro, sobre folhas que se <strong>de</strong>senvolvem<br />

menos. Somente teleutosporos quasi pretos, bicellulares....<br />

10. PUCCINIA THALICTRI Chev.<br />

8. Sobre as Anemone L.<br />

a. Sobre diversas espécies do género: pústulas variáveis dando uma<br />

massa esporifera pulverulenta, negra. Esporos olivaceos, unicellulares,<br />

uns gran<strong>de</strong>s, outros mais numerosos e mais peque­<br />

nos 11. UROCYSTIS ANEMONES Pers.<br />

b. Maculas negras ou castanho carregado. Esporos bicellulares,<br />

sobre um pedúnculo longo e grosso.<br />

12. PUCCINIA FUSCA Reih.<br />

c. Maculas escuras sobre a A. Pulsatilla. Esporos cylindricos ou<br />

em forma <strong>de</strong> massa e <strong>de</strong> quatro cellulas.<br />

13. COLEOSPORIUM PULSATILLAE Straus.<br />

d. Maculas côr <strong>de</strong> ferrugem ou <strong>de</strong> amarello escuro. Esporos polygonaes,<br />

incolores, lisos, em rosário: ecidiosporos da<br />

12. PUCCINIA FUSCA Reih.<br />

e. Maculas amarellas um pouco convexas sobre a Anemone Hepática<br />

L. somente. Esporos finamente granulosus, alaranjados.<br />

14. ECIDIUM HEPATICAE Bec.<br />

f. Maculas amarello-escuras na face inferior das folhas da A. ranunculoi<strong>de</strong>s<br />

L. Esporos em rosário, polygonaes, lisos, amarello-escuros<br />

15. ECIDIUM PUNCTATUM Pers.<br />

g. Maculas alaranjadas, pallidas ou amarelladas sobre as folhas da<br />

A. Pulsatilla L. Esporos alaranjados: uredo do<br />

13. COLEOSPORIUM PULSATILLAE Pers.<br />

9. Sobre os Ranunculus L. e Ficaria L. :<br />

a. Maculas ao principio esbranquiçadas, por fim cinzentas, redondas,<br />

pouco elevadas ; esporos <strong>de</strong> amarello pardacento não con-


216<br />

tidos n'uni receptáculo em forma <strong>de</strong> urna. Sobre os R. auricomus,<br />

acris, sceleratus e Ficaria.<br />

16. ENTYLOMA RANUNCULI Bonord.<br />

b. Maculas ou pústulas amarelladas ou pardacentas, muito elevadas<br />

do lado superior e concavas do lado inferior; esporos isolados,<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za variável, incolores ou fracamente corados<br />

<strong>de</strong> amarello. Sobre o R. repetis L.<br />

17. ENTYI.OMA MICROSPOKIUM Ung.<br />

c. Maculas negras, contendo esporos olivaceos. Sobre a Ficaria<br />

ranunculoi<strong>de</strong>s 11. UROCYSTES ANEMONES Pers.<br />

d. Maculas cor <strong>de</strong> laranja : esporos polygonaes em rosário, côr <strong>de</strong><br />

laranja. Sobre os R. lingua, Flammula, nemorosus, Philonotis,<br />

auricomus... 18. ECIDIUM RANUNCULACEARUM DC.<br />

e. Maculas alaranjadas. Esporos em rosário, polygonaes. Sobre<br />

o R. acris. Forma ecidiana : as duas outras formas encontram-se<br />

no Alopecurus pratensis e nas Poa.<br />

19. PCCCINIA PERPi.EXANS Plowr.<br />

f. Maculas alaranjadas sobre o R. bulbosus e repens e na Ficaria.<br />

Forma ecidiana, encontrando-se em outras formas na Poa<br />

nemoralis e pratensis 20. UROMVCES POAE Rabli.<br />

g. Maculas purpurinas; esporos polygonaes, verrucosus, incolores.<br />

Forma ecidiana, sobre os R. bulbosus e repens. Os outros<br />

estádios sobre a Phragmites communis.<br />

21. PUCCINIA MAGNUSIANA Korn.<br />

h. Maculas negras. Esporos unicellulares, escuros, sobre um pequeno<br />

pedúnculo incolor, terminados por uma parte mais<br />

grossa e por vezes apiculados. Sobre a Ficaria ranunculoi<strong>de</strong>s.<br />

II. — Berberi<strong>de</strong>as<br />

22. UROMYCES FICARIAE Schum.<br />

Sobre a Berberis vulgaris L. :<br />

a. Maculas muito empoladas, vermelhas do lado superior e alaranjadas<br />

por baixo. Esporos polygonaes, lisos, alaranjados. Forma<br />

ecidiana; os outros estádios nas gramíneas.<br />

23. PUCCINIA GRAMINIS Pers.<br />

b. Maculas alaranjadas cobrindo toda a superficie das folhas. Esporos<br />

polygonaes, alaranjados, finamente rugosos.<br />

24, ECIDIUM MAGELHAENICUM Berk.


217<br />

ΠΙ. — Nymphaeaceas<br />

1. Sobre as JSymphaea Sibth. e Sm.:<br />

Maculas alaranjadas; esporos polygonaes, alaranjados.<br />

IV. — Papaveraceas<br />

25. ECIDIUM NYMPHOIDIS DC.<br />

1. Sobre as Papaver L. :<br />

a. Maculas ao principio brancas, mais tar<strong>de</strong> pardacentas e por fim<br />

negras e por vezes cercadas d'uma margem avermelhada. Esporos<br />

em massa pulverulenta, castanho escuro, lisos, com<br />

tegumento ao principio gelatinoso e por fim cinzento claro.<br />

Sobre a P. Argemone e Rhaeas.<br />

26. ENTYLOMA FUSCUM Schroet.<br />

b. Maculas <strong>de</strong> vermelho escuro, ou escuras na parte superior e<br />

cinzento­claras por baixo. A face superior das maculas é coberta<br />

<strong>de</strong> conidias sobre supportes simples ou ramosos. Sobre<br />

as P. dubium e Rhaeas . .. 27. ENTYLOMA BICOLOR Zopf.<br />

2. Sobre o Chelidonium majus L. :<br />

Maculas alaranjadas. Esporos polygonaes, finamente granulosos.<br />

1. Sobre as Barbarea R. Br.:<br />

V. — Cruciferas<br />

28. CAEOMA CDELIDONII Magnus.<br />

Esporos escuros, bicellulares. 29. PUCCINIA BARBAREAE DC.<br />

2. Sobre a Arabis Thaliana L. c Thlaspi arvense L. :<br />

Maculas escuras sobre folhas, que ficam mais pequenas. Esporos<br />

bicellulares, <strong>de</strong> amarello escuro, pedunculados, alongados.<br />

30. PUCCINIA THLASPEOS Schub.<br />

3. Sobre o Lepidium latifolium L. :<br />

Maculas escuras. Esporos bicellulares, escuros, pedunculados.<br />

VI. — Violariaceas<br />

31. PUCCINIA LEPIDII.<br />

1. Sobre a Viola canina L. :<br />

Maculas ou pústulas <strong>de</strong>terminando em diversas partes da planta


218<br />

empolas ou curvaturas. Ecidiosporos finamente granulosos ;<br />

uredosporos d'um cinzento claro, herissados ; teleutosporos<br />

sobre um longo pedúnculo, escuros.<br />

2. Sobre a Viola odorata L. :<br />

32. PUCCINIA VIOLAE Schum.<br />

a. Maculas alaranjadas ou negras acompanhadas <strong>de</strong> <strong>de</strong>formações<br />

dos órgãos, lendo ecidiosporos, uredosporos e teleutosporos.<br />

32. PUCCINIA VIOLAE Schum.<br />

b. Pústulas ou empolas acompanhadas <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação dos órgãos.<br />

Gran<strong>de</strong>s esporos redondos ou ligeiramente polygonaes, cinzento-escuros<br />

e esporos menores recurvados em semicírculo<br />

com membrana cinzento-claro.<br />

33. UROCYSTIS VIOLAE SOW.<br />

3. Sobre a Viola palustris L. :<br />

Maculas amarelladas, redondas; esporos bicellulares com um<br />

curto pedúnculo, lisos, d'um amarello escuro.<br />

35·. PUCCINIA FERGUSSONI Berk, et Br.<br />

4. Sobre as Viola cultivadas:<br />

Maculas escuras. Esporos bicellulares pedunculados.<br />

VII. — Caryophylleas<br />

35. PUCCINIA AEGRA Grove.<br />

A. Cogumelos atacando as ílores, que parecem'cobertas <strong>de</strong> pó violete ou<br />

<strong>de</strong> côr <strong>de</strong> ferrugem :<br />

1. Pó produzido por esporos violetes nas antheras e nos ovários do<br />

Holosteum umbellalum L.... 36. USTILAGO HOLOSTEI De Bary.<br />

2. Pó formado <strong>de</strong> esporos violetes nas antheras do Dianthus Carthusianorum<br />

L., superbus L., <strong>de</strong>ltói<strong>de</strong>s L., Silene inflata DC, Otites<br />

DC, nutans L., Lychnis dioica DC, silvestris DC., Stellaria gramínea<br />

L., Melachium aquaticum Fr. Esporos quasi redondos, transparentes<br />

e <strong>de</strong> côr violeta <strong>de</strong>smaiada.<br />

37. USTILAGO VIOLÁCEA Pers.<br />

3. Pó côr <strong>de</strong> ferrugem sobre todas as partes internas da flor do Dianthus<br />

<strong>de</strong>ltoï<strong>de</strong>s L., Silene inflata DC., Stellaria Holostea L., Cerastium<br />

arvense L. Esporos transparentes, verrucosus.<br />

38. SOROSPORIÜM SAPONARIAE Rudolphi.<br />

4. Pó escuro na capsula do Ceraslium arvense L. Esporos redondos,<br />

v e r r u c o s u s , 3 9 · USTILAGO DCRIAEANA Tul,


2IÓ<br />

Β. Cogumelos que atacam o caule e as folhas:<br />

1. Sobre o Cumbalus bacciferus L. :<br />

Maculas escuras. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> côr castanha clara.<br />

Teleutosporos unicellulares, finamente granuloses.<br />

40. UKOMYCES VERRUCULOSUS Schroet.<br />

2. Sobre os Dianlhus L. :<br />

a. Sobre o D. Armeria L. :<br />

Maculas amarellas com margens violetes ou mesmo todas violetes.<br />

Ecidiosporos granulosos; uredosporos verrucoses <strong>de</strong><br />

castanho claro; teleutosporos unicellulares, lisos, <strong>de</strong> castanho<br />

escuro 41. UROMYCES INAEQUIALTUS Lasch.<br />

b. Sobre os D. proUfer L., Caryophyllus L. e superbus L. :<br />

Gran<strong>de</strong>s pústulas muito empoladas. Teleutosporos bicellulares,<br />

fusiformes, <strong>de</strong> côr ocracea fraca, lisos.<br />

42. PÜCCIMA ARENARIA Schum.<br />

(P. AGROSTEMMAE Fuck., P. LICHNIDEA­<br />

RUM Link., P. STELLARÍAE Duby.).<br />

Maculas escuras, menos empoladas. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong><br />

castanho claro. Teleutosporos unicellulares, lisos, sobre o<br />

caule principalmente.<br />

43. UROMYCES CARYOPHYLLINCS Schroet.<br />

3. Sobre as Silène L. :<br />

a. Sobre a S. inflala DC:<br />

Maculas alaranjadas, acompanhadas <strong>de</strong> maculas brancas ou<br />

violetes. Ecidiosporos polygonaes; teleutosporos unicellulares,<br />

lisos, com pedúnculos longos e grossos.<br />

44. UROMYCES BEHENIS DC.<br />

Maculas ver<strong>de</strong>­fraco ou amarelladas. Ecidiosporos finamente granulosos<br />

; uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> côr castanho­clara ; teleutosporos<br />

bicellulares, lisos, castanho­escuros, com pedúnculo<br />

curto -­ 45. PUCCINIA SILÈNES Schroet.<br />

b. Sobre as S. gallica L. e Otites L. :<br />

(AEcmiUM BEHENIS DC).<br />

(Vid. o n.° 44) UROMYCES BEHENIS DC.<br />

c. Sobre a 5. nutans L. :<br />

(Vid. no Dianthus Armeria L.).<br />

41. UROMYCES INAEQUIALTUS Lasch.<br />

4. Sobre a Agrostemma Githago L. :<br />

Gran<strong>de</strong>s pústulas empoladas.<br />

42. PUCCINIA ARENARIAE Schum.<br />

5. Sobre os Lychnis L. :<br />

a. Gran<strong>de</strong>s pústulas empoladas. Esporos bicellulares, fusiformes, lisos,<br />

<strong>de</strong> côr ocracea fraca. 42. PUCCINIA ARENARIAE Schum,


220<br />

b. Maculas <strong>de</strong> ver<strong>de</strong> fraco ou amarelladas, apresentando os très<br />

estádios. Teleutosporos não fusiformes, lisos, <strong>de</strong> castanho escuro<br />

45. PUCCINIA SILÈNES Schroet.<br />

6. Sobre os Malachium Fr., Moehringia L., Arenaria L. e SaginaL.:<br />

Pústulas empoladas 42. PUCCINIA ARENARIAE Schum.<br />

7. Sobre as Spergularia Pers., Slellaria L. e Ceraslium L. :<br />

o. Pústulas empoladas. Teleutosporos bicellulares, fusiformes. lisos.<br />

42. PUCCINIA ARENARIAE Schum.<br />

b. Maculas amarellas ou avermelhadas ; uredosporos espinhosos,<br />

amarellos; teleutosporos unicellulares, com membrana incolor<br />

c conteúdo vermelho formando maculas vermelhas.<br />

46. MELAMPSORA CERASTI Pers.<br />

c. Maculas amarello-escuras, muitas vezes empoladas; uredosporos<br />

espinhosos, amarello-escuros ; teleutosporos unicellulares, escuros,<br />

lisos. Apparece só na Slellaria media Vill. e na Spergularia<br />

rubra Pers.. 47. UROMYCES SPARSUS K. et Schum.<br />

VIII. — Linaceas<br />

Maculas alaranjadas ou quasi negras.<br />

IX. — Malvaceas<br />

Maculas amarellas ou vermelho-escuras.<br />

X. — Geraniaceas<br />

48. MELAMPSORA LINI Pers.<br />

49. PUCCINIA MALVACEAUUM Mont.<br />

1. Sobre os Geranium L. :<br />

a. Sobre os G. Robertianum L. e G. pyrenaicum L. :<br />

PonctuaçÕes negras, isoladas. Teleutosporos oblongos, estreitos<br />

no meio, <strong>de</strong> amarello-escuro, com pedúnculo longo e<br />

grosso 50. PUCCINIA GERANII Corda.<br />

b. Sobre todos os Geranium :<br />

Maculas por vezes cercadas d'uma zona vermelha. Ecidiosporos,<br />

uredosporos e teleutosporos na mesma planta, sendo<br />

estes últimos unicellulares, lisos e escuros, com pedúnculo<br />

curto e <strong>de</strong>lgado ........ 51, UROMYCES GERANII DC,


221<br />

XI. — Hypericineas<br />

Ecidios, uredos e teleutosporos na mesma planta.<br />

52. MELAMPSORA HYPERICORUM DC.<br />

XII. — Acerineas<br />

1. Sobre o Acer pseudo-platanus L. :<br />

Esporangios arredondados, brilhantes, só com teleutosporos.<br />

53. PUCCINIA ACERUM Link.<br />

XIII. — Balsamineas<br />

1. Sobre a Balsamina hortensis L.:<br />

Uredosporos amarellos, verrucosus. Teleutosporos reunidos em<br />

grupos cylindricos ou cónicos, perpendiculares ao supporte,<br />

escuros, unicellulares. 54. CRONARIUM BALSAMINAE Niessl.<br />

2. Sobre a Impatiens noU-langere L. :<br />

Uredosporos amarellos, espinhosos. Teleutosporos bicellulares,<br />

escuros, terminados por uma ponta incolor.<br />

XIV. — Celastrineas<br />

55. PUCCINIA ARGENTATÁ Schultz.<br />

1. Sobre o Evonymus curopaeus L. :<br />

Maculas alaranjadas. Esporos <strong>de</strong> amarello fraco, em rosário,<br />

finamente verrucosus. Consi<strong>de</strong>rado por alguns como sendo a<br />

forma ecidiana do Melampsora Capraearum.<br />

XV. — Terebinthaceas<br />

56. CAEOMA EVONYMI Gm.<br />

1. Sobre as Pislacia Terebinthus e Rhus Toxico<strong>de</strong>ndron:<br />

Grupos <strong>de</strong> uredosporos, <strong>de</strong> vermelho acastanhado; uredosporos<br />

grossos no vértice, verrucosus, <strong>de</strong> amarello escuro; teleutosporos<br />

verrucosus com pedúnculo longo, hyalino.<br />

57- UROMYCES TEREBINTHI Wint,


XVI. — Rhamneas<br />

1. Sobre os Rhamnus Frangula L. e R. catharticus L. :<br />

Maculas alaranjadas. Esporos polygonaes finamente verrucosos.<br />

Uredosporos e teleutosporos sobre diversas gramíneas.<br />

58. PUCCINIA CORONATA Corda.<br />

2. Sobre o R. Alalernus L. :<br />

Maculas nullas ou <strong>de</strong> côr violeta escura na pagina inferior da<br />

folha. Só teleutosporos, obtusos no vértice e apresentando<br />

por vezes pequenos appendices como os da Puccinia coronata<br />

59. PUCCINIA MESNIERIANA Thum.<br />

XVII. — Papilionaceas<br />

A. Nas sementes sob a forma <strong>de</strong> pó:<br />

Pó côr <strong>de</strong> chocolate incluído no invólucro da semente no Astragalus<br />

glycyphyllos e nos Lalhyrus. Esporos unidos aos quatro ou<br />

mais 60. SOROSPORIUM HYALINUM Fingh.<br />

B. Sobre as folhas e caules:<br />

1. Sobre a Caragana arborescens:<br />

Na face inferior das folhas ; uredosporos globosos ou quasi,<br />

lisos, escuros, com o vértice grosso.<br />

61. UREDO CARAGANAE Thum.<br />

2. Sobre as Genista L., Cylisus DC, Lupinus T., Ononis L., Anthyllis<br />

L., Lotus L., Telragonolobus Scop., Astragalus L., Colulea L., Galega<br />

T. e Onobrychis T. :.<br />

Maculas amarelladas ou escuras, ou mesmo nullas. Uredosporos<br />

esphericos, espinhosos, escuros. Teleutosporos unicellulares,<br />

verrucosos, escuros.<br />

62. UROMYCES GENISTAE TINCTORIAE Pers.<br />

(U. GKNISTAE Pers., U. LUPINI Pers.).<br />

3. Sobre as Medicago L. :<br />

Ecidios sobre a Euphorbia Cyparissias? Uredosporos espinhosos,<br />

<strong>de</strong> castanho claro. Teleutosporos unicellulares, com pedúnculo<br />

<strong>de</strong>lgado.<br />

63. UROMYCES MEDICAGINIS FALCATAE DC.<br />

4. Sobre os Trifolium L. :<br />

Maculas ver<strong>de</strong>-claras, amarelladas ou escuras, muito empoladas,


223<br />

produzindo <strong>de</strong>formações nas folhas. Ecidios proeminentes.<br />

Uredosporos finamente espinhosos, escuros. Teleutosporos unicellulares,<br />

<strong>de</strong> castanho escuro.<br />

74. UROMYCES TRIFOLII A. et Schw.<br />

OBSERV.—Também se encontra sobre os Trifolium o Uromyces<br />

Medicaginis falcatae (n.° 63).<br />

5. Sobre o Dorycnopsis Gerardi:<br />

Pequenos grupos escuros espalhados nas duas faces da folha.<br />

Uredosporos globosos, lisos, <strong>de</strong> côr castanha clara.<br />

63. UREDO DORYCNOPSIDIS Thum.<br />

6. Sobre os Phaseolus:<br />

Maculas <strong>de</strong> ecidios ver<strong>de</strong>-pallidas, mais tar<strong>de</strong> amarellas e <strong>de</strong>pois<br />

escuras, empoladas. Esporos incolores. Uredosporos <strong>de</strong><br />

côr castanha clara, espinhosos. Teleutosporos com pedúnculo<br />

curto e liso, espherico, lisos, <strong>de</strong> castanho claro.<br />

66. UROMYCES PHASEOLI Pers.<br />

7. Sobre os Pisum L. :<br />

Ecidio sobre a Euphorbia Cyparissias L. Uredosporos esphericos,<br />

<strong>de</strong> amarello escuro. Teleutosporos com pedúnculo longo<br />

e incolor, finamente verrucosus, pardos, unicellulares.<br />

67. UROMYCES PISI Pers.<br />

8. Sobre as Vicia saliva L., septum L., Cracca L., Faba vulgaris Moench.,<br />

Ervum L., Lens T. e Orobus T.:<br />

Ecidios com esporos redondos, alaranjados. Uredosporos esphericos<br />

com aculeos curtos. Teleutosporos lisos, pardos, uni­<br />

cellulares 68. UROMYCES FABAE Pers.<br />

(U. OROBI Pers.).<br />

9. Sobre os Dolichos:<br />

Ecidiosporos alaranjados; uredosporos na face inferior da folha,<br />

pallidos; teleutosporos eguaes aos do U. Fabae.<br />

XVIII. — Amygdaleas<br />

69. UROMYCES DOLICIH Cooke.<br />

1. Sobre as Amygdalus T. e Prunus T.:<br />

Maculas variáveis sobre as folhas. Uredosporos d'um amarello<br />

pardacento claro, grossos e cónicos na extremida<strong>de</strong>, cercados<br />

<strong>de</strong> paraphyses capitadas. Teleutosporos bicellulares com<br />

o esporo inferior menor e espinhoso.<br />

70. PUCCINIA PRUNI SPINOSAE Pers,<br />

(P. PRUNORUM l.ink.).


2. Sobre os Pérsica T. e Cerasus T. :<br />

Maculas variáveis sobre as folhas. Uredosporos amarellados, redondos,<br />

algumas vezes piriformes. Teleutosporos incolores,<br />

lisos 71. PUCCINIA CERASI Ber.<br />

XIX. — Rosáceas<br />

1. Sobre as Spiraea L.:<br />

a. Sobre a Sp. Ulmaria L. :<br />

Callosida<strong>de</strong>s sobre as nervuras, acompanhadas <strong>de</strong> <strong>de</strong>formações<br />

ou maculas sobre o limbo. Uredosporos finamente espinhosos,<br />

alaranjados. Teleutosporos com pedúnculo longo<br />

e fino, verrucosos, escuros, formados <strong>de</strong> très cellulas dispostas<br />

a par umas das outras.<br />

72. TRIPHRAGMIUM ULMARIAE Schum.<br />

b. Sobre a Spiraea Filipendula L. :<br />

Aspecto exterior egual ao prece<strong>de</strong>nte. Uredosporos oblongos<br />

piriformes. Teleutosporos lisos; as très cellulas estão combinadas<br />

<strong>de</strong> modos différentes.<br />

73. TRIPHRAGMIUM FILIPENDULAE Lasch.<br />

2. Sobre as Polentilla L. :<br />

a. Nas P. anserina L. e argêntea L. :<br />

Ecidios formando pústulas alaranjadas, ecidiosporos finamente<br />

espinhosos ; paraplryses curvas, cónicas, incolores. Uredosporos<br />

amareilos, espinhosos. Teleutosporos com pedúnculo<br />

muito longo, divididos em 3-7 cellulas, lisos, pardos.<br />

74. PuRAGMIDIUM POTENTILLAE Pers.<br />

(P. APicuLATUM Rabh.).<br />

b. Sobre as P. verna L. e Fragana DC.<br />

Ecidios com esporos verrucosos. Uredosporos verrucosos. Teleutosporos<br />

divididos em 3-5 cellulas, escuras.<br />

75. PHRAGMIDIUM FRAGARIAE DC.<br />

3. Sobre a Fragaria vesca L. e Rubus do grupo caesius L. :<br />

Ecidios com esporos polyedricos ou redondos, amareilos. Uredosporos<br />

com aculeos finos, amareilos. Teleutosporos com<br />

pedúnculo longo e grosso na base, 3-8 cellulas espinhosas.<br />

76. PHRAGMIDIUM RUBI Pers.<br />

4. Sobre diversos Rubus?<br />

a. Sobre o R. Idaeus L. :<br />

Ecidios com esporos espinhosos, alaranjados, acompanhados<br />

<strong>de</strong> paraphyses claviformes da mesma côr. Uredosporos


225<br />

espinhosos, amarellos. Teleutosporos <strong>de</strong> 6-­10 cellulas, escuros,<br />

incolores no vértice, com pedúnculo longo mais ou<br />

menos grosso na base.<br />

77. PHRAGMIDIUM RUBI IDAEI Pers.<br />

b. Sobre o R. frulicosus L. e em espécies visinhas:<br />

Maculas rubras ou escuras (Vid. Fragaria vesca L.).<br />

76. PHRAGMIDIUM RUBI Pers.<br />

Maculas com margens violáceas ou rubro­violaceas. Ecidiosporos<br />

alaranjados, espinhosos. Uredosporos com gran<strong>de</strong>s espinhos.<br />

Teleutosporos com 3­5 cellulas verrucoses, com um<br />

pedúnculo muito longo, grosso na base. As duas ultimas formas<br />

encontram­se em maculas pardacentas no centro e com<br />

margens violetes. 78. PHRAGMIDIUM VIOLACEUM Schultz.<br />

Uredosporos divididos. Teleutosporos com muitas cellulas dispostas<br />

em rosário, sendo as inferiores estereis.<br />

79. CHRYSOMYXA ALBIDA Kühn.<br />

5. Sobre as Rosa L. :<br />

a. Nas R. gallica L. e R. Rubiginosa L. :<br />

Ecidiosporos alaranjados, espinhosos. Uredosporos esphericos<br />

ou ovaes, ligeiramente espinhosos. Teleutosporos escuros<br />

com pedúnculo longo e grosso na ameta<strong>de</strong> inferior, divididos<br />

em 4-­9 cellulas verrucosas, terminados por uma papilla<br />

incolor, forte.<br />

80. PHRAGMIDIUM SUBCORTICIUM Schrank.<br />

(P. ROSARUM Fuck., UREDO MINIATUM Pers.).<br />

b. Sobre a R. canina L. :<br />

(Vid. o numero anterior).<br />

PHRAGMIDIUM SUBCORTICIUM Schrank.<br />

Ecidiosporos verrucosus. Uredosporos alaranjados com gran<strong>de</strong>s<br />

espinhos. Teleutosporos ordinariamente com quatro cellulas<br />

verrucosas; pedúnculo grosso.<br />

81. PHRAGMIDIUM TUBERCULATUM Müll.<br />

6. Sobre o Poterium Sanguisorba L. :<br />

O Phragmidium Sanguisorbae DC. que se encontra n'esta espécie<br />

é egual ao Ph. Fragariae DC. (Vid. o n.° 75).<br />

7. Sobre a Sanguisorba oßcinalis L. :<br />

Maculas ou pústulas nas folhas. Ecidiosporos alaranjados, muito<br />

verrucosus, acompanhados <strong>de</strong> paraphyses claviformes, com<br />

conteúdo amarello. Uredosporos <strong>de</strong>sconhecidos. Teleutosporos<br />

muito longos, 4-­22 cellulas, muito contrahidos entre as cellulas,<br />

escuros, lisos ou ligeiramente verrucosos.<br />

82. PHRAGMIDIUM CARBONARIIIM DC.<br />

15 χι


8. Sobre a Agrimonia Eupaloria L. :<br />

Maculas alaranjadas. Uredosporos alaranjados, espinhosos.<br />

83. UREDO AGRIMONIAE EUPATORIAE DC.<br />

XX. — Pomaceas<br />

1. Sobre os Crataegus L., Pirus Lam. e Amelanchier Medik. :<br />

Ecidios em grupos maiores ou menores, alaranjados, empolados<br />

e muitas vezes acompanhados <strong>de</strong> curvaturas e <strong>de</strong>formações<br />

das folhas. Esporos verrucosus, amarello-escuros. Os dois<br />

outros estádios sobre o Juniperus communis L.<br />

84. GYMNOSPORANGIUM CLAVARIAEFORME Jacq.<br />

2. Sobre os Crataegus L. e Amelanchier Medik.:<br />

Nos fructos. Pseudoperidium immergido profundamente, cylindrico,<br />

fragil; branco. Ecidiosporos subglobulosus <strong>de</strong> cor <strong>de</strong><br />

tijolo, com o episporo grosso e hyalino.<br />

85. GYMNOSPORANGIUM CLAVIPES Cook, et Berk.<br />

3. No Sorbus Aucuparia L. :<br />

Ecidios em grupos ou maculas alaranjadas ou vermelhas, empoladas;<br />

pseudoperidio amarellado em forma <strong>de</strong> garrafa, po<strong>de</strong>ndo<br />

ter 8 millimetros, abrindo na parte superior por um<br />

poro com os bordos <strong>de</strong>nteados. Esporos finamente granulosus,<br />

escuros. Os outros estádios no Juniperus communis L.<br />

86. GYMNOSPORANGIUM JUNIPERINUM L.<br />

(AECIDIOM CORNUTUM Pers.?).<br />

XXI. — Onagrariaceas<br />

1. Sobre os Epilobium L. :<br />

a. Folhas envadidas pelo fungo com côr amarellada na face superior.<br />

Ecidios cobrindo toda a superficie da folha, com esporos<br />

finamente verrucosus. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> amarello<br />

fraco. Teleutosporos bicellulares, lisos, escuros, com pedúnculo<br />

longo e fino.. 87. PUCCINIA EPILOBII TETRAGONI DC.<br />

b. Maculas amarellas ou pústulas negras. Ecidio <strong>de</strong>sconhecido. Uredosporos<br />

espinhosos. Teleutosporos algumas vezes unicellulares,<br />

mas em geral <strong>de</strong> 3-4 cellulas, <strong>de</strong> côr <strong>de</strong> castanha.<br />

2. Sobre a Onotera biennis L. :<br />

88. MELAMPSOIÍA EPILOBII Pers.<br />

a. (Vid..o n.° 87) PUCCINIA EPILOBII TETRAGONI DC.


227<br />

b. Maculas ferrugineas escuras. Uredosporos <strong>de</strong> amarello fraco ou<br />

esver<strong>de</strong>ados, lisos, subesphericos ou angulosos. Teleutosporos<br />

<strong>de</strong>sconhecidos 89. MELAMPSORA ONOTHERAE Gaill.<br />

XXII. — Circeaceas<br />

1. Sobre a Circaea Luieliana L. :<br />

a. Maculas escuras com margem amarellada. Esporos polygonaes<br />

dispostos em rosário 90. ECIDIÜM CIRCAEAE Cesati.<br />

b. Maculas ou crustas amarellas ou <strong>de</strong> amarello escuro. Ecidios<br />

<strong>de</strong>sconhecidos. Uredosporos <strong>de</strong> amarello fraco, espinhosos.<br />

Teleutosporos com quatro cellulas sobrepostas, polygonaes,<br />

levemente escuros .... 91. MELAMPSORA CIRCAEAE Pers.<br />

c. Maculas ou pústulas escuras. Ecidium e uredos <strong>de</strong>sconhecidos.<br />

Teleutosporos bicellulares, uns <strong>de</strong> germinação precoce e com<br />

membrana levemente escura, outros <strong>de</strong> germinação tardia<br />

com membrana escura, <strong>de</strong>senvolvendo-se <strong>de</strong> preferencia nos<br />

peciolos e nas nervuras.... 92. PUCCINIA CIRCAEAE Pers.<br />

.XXIII. — Hippuri<strong>de</strong>as<br />

1. Sobre a Hippuris vulgaris L. :<br />

Ecidios brancos ao principio e <strong>de</strong> amarello claro mais tar<strong>de</strong>.<br />

Esporos amarellados, transparentes.<br />

XXIV. — Lithrariaceas<br />

93. ECIDIUM HIPPURIDIS J. Kunze.<br />

1. Sobre o Lythrum Saltearia L. :<br />

Ecidios com esporos incolores ou ligeiramente amarellados.<br />

XXV. — Paronychiaceas<br />

94. ECIDIUM PALLIDUM Schneid.<br />

1. Sobre as Herniaria T.:<br />

a. Maculas a principio amarelladas, por fim escuras. Teleutosporos<br />

fusiformes, lisos, <strong>de</strong> conteúdo claro, incolor, <strong>de</strong> membrana <strong>de</strong><br />

côr ocracea, com pedicello hyalino.<br />

95. PUCCINIA HERNIARIAE Unger.


228<br />

b. A Puccinia Corrigiolae Chev. encontra-se reunida â P. Arenariae<br />

(Vid. nas Caryophylleas).<br />

2. Sobre a Corrigiola liltoralis L. :<br />

(Vid. Puccinia Arenaiiae). 42. PUCCINIA CORIUGIOLAE Chev.-<br />

XXVI. — Crassulaceas<br />

1. Sobre os Sedum L. :<br />

a. Sobre os S. acre L. e S. refexum L., etc.:<br />

Esporos em rosário, finamente granulosus, <strong>de</strong> côr alaranjada.<br />

96. ENDOPHYLLUM SEM DC.<br />

b. Sobre o S. elegans Lej. :<br />

Maculas negras, por muito tempo cobertas pela epi<strong>de</strong>rme.<br />

Esporos bicellulares, lisos, escuros, com um pedúnculo<br />

curto e forte<br />

2. Sobre os Sempervivum L. :<br />

97. PUCCINIA SEOI Koern.<br />

Esporos em rosário, redondos, granulosus, <strong>de</strong> amarello escuro.<br />

98. ENDOPHYLLUM SEMPEUVIVI Alb. et Schw.<br />

XXVII. — Ribesiaceas<br />

1. Sobre as Ribes L. :<br />

o. Maculas enfunadas, <strong>de</strong> côr purpurina carregada ou amarellas e<br />

mais tar<strong>de</strong> escuras. Ecidios com esporos polygonaes, granuloses.<br />

Teleutosporos bicellulares, com largas verrugas, <strong>de</strong> côr<br />

<strong>de</strong> castanha . 99. PUCCINIA RIBIS DC.<br />

b. Uredos alaranjados com esporos espinhosos. Teleutosporos pallid<br />

os sobre um esporangio cylindrico arqueado elevando-se<br />

perpendicularmente sobre o supporte.<br />

100. CIIONAKTIUM RiBicoLUM Dietr.<br />

c. Spermogonias amarellas; esporos em rosário arredondados ou<br />

ellipticos, ponctuados, verrucosos, <strong>de</strong> côr vermelha alaranjada.<br />

101. COEOMA CONFLÜENS Schrot.<br />

XXVIII. — Saxifragaceas<br />

1. Sobre a Saxifraga granulata L. :<br />

a. Maculas alaranjadas; forma ecidiana, frequentes vezes misturada


229<br />

com a espécie seguinte, da qual é talvez o ecidio. Esporos<br />

mais ou menos polygonaes, finamente granulosus.<br />

102. CAEOMA SAXIFRAGAE Strauss.<br />

b. Maculas pequenas <strong>de</strong> amarello escuro. Esporos claviformes, unicellulares,<br />

<strong>de</strong> amarello escuro.<br />

103. MELAMPSORA VERNALIS Nielss.<br />

c. Maculas com diversas cores. Teleutosporos bicellulares sobre<br />

um pedúnculo longo e fino, lisos, amarello-escuros.<br />

104·. PUCCINIA SAXIFRAGAE Schlecht.<br />

2. Sobre os Chrysosplenium L. :<br />

a. Maculas <strong>de</strong> amarello esbranquiçado. Massa esporifere pulverulenta.<br />

Esporos unicellulares, livres, lisos, quasi incolores.<br />

105. ENTYLOMA CIIRYSOSPLENII Schroet.<br />

b. Maculas escuras. Teleutosporos bicellulares, lisos, quasi negros,<br />

sobre um pedúnculo longo e forte.<br />

XXIX. — TJmbelliferas<br />

106. PUCCINIA CHRYSOSPLENII Grév.<br />

1. Sobre o Daums Carola L., o Oenanlhe Lachenalii Gm. e o Bunium<br />

Bulbocaslanum L. :<br />

Maculas diversas, por vezes enfunadas e com <strong>de</strong>formações das<br />

folhas. Ecidiosporos polygonaes, granulosus. Teleutosporos<br />

bicellulares, espinhosos, escuros, com longo pedúnculo.<br />

107. PUCCINIA BUNII DC.<br />

2. Sobre as espécies dos géneros Laserpilium L., Ârchangelica L., Ãneihum<br />

Hoffm., Silaus Bess., Libanolis Cr., Aethusa L., Pelroselinum<br />

Hfím., Apium Hoffm. e Conium L. :<br />

Maculas pouco apparentes, esver<strong>de</strong>adas, amarelladas ou escuras.<br />

Ecidio falta. Uredosporos claviformes, espinhosos, <strong>de</strong> amarello<br />

escuro. Teleutosporos bicellulares, <strong>de</strong> forma variável, lisos,<br />

escuros 108. PUCCINIA BULLATA Pers.<br />

(P. UMBELLIFEBARUM DC.)<br />

3. Sobre a Angelica silvestris L. :<br />

a. (Vid. o numero anterior) PUCCINIA BULLATA Pers.<br />

b. Diffère da P. bullata pelas maculas enfunadas, pela presença<br />

d'uma forma ecidiana com esporos <strong>de</strong> côr alaranjada pallida,<br />

por uredosporos com pontas <strong>de</strong>lgadas, por teleutosporos com<br />

a membrana dotada com uma cercadura reticulada.<br />

109. PUCCINIA PIMPINELLAE Strauss.


4. Sobre os Peucedanum L. :<br />

230<br />

a. (Vid. o n.° 108) PUCCINIA BULLATA Pers.<br />

b. Sobre os P. Oreoselinum Moench. e Cervaria Lap. somente:<br />

Ecidio falta. Uredosporos ao principio sobre um peciolo, produzindo<br />

<strong>de</strong>formações e curvaturas, espinhosos, <strong>de</strong> amarello<br />

escuro. Teleutosporos bicellulares, grosseiramente verrucosos,<br />

escuros .... 110. PUCCINIA OREOSELINI Strauss.<br />

5. Sobre o Seseli coloralum Ehrh. :<br />

As mesmas Puccinias que se encontram nos Peucedanum.<br />

6. Sobre a Pastinaca saliva L. :<br />

Forma ecidiana somente... 111. ECIDIUM PASTINACAE Rost.<br />

7. Sobre as espécies dos géneros Hcracleum L., Pimpinellae L., Trinta<br />

Hoffm. e Chaerophyllum L.:<br />

(Vid. o n.° 109) PUCCINIA PIMPINELLAE Strauss.<br />

8. Sobre os Foenkulum Hoffm.:<br />

Forma ecidiana somente.. . . 112. ECIDIUM FOENICULI Cast.<br />

9. Sobre os Bupleurum L. :<br />

Ecidiosporos muito lisos, amareilos. Uredosporos espinhosos <strong>de</strong><br />

amarello escuro. Teleutosporos lisos, <strong>de</strong> côr escura, com longo<br />

pedúnculo 113. PUCCINIA BUPLEUBI FALCATI DC.<br />

(P. BUPLEUM Corda)<br />

10. Sobre o Sium latifolium L. :<br />

Forma ecidiana com esporos polygonaes, <strong>de</strong> amarello pallido.<br />

114. ECIDIUM SII LATIFOLII Fedler.<br />

11. Sobre a Falcaria Rivini Host.:<br />

Spermogonias sobre toda a superfície das folhas, côr <strong>de</strong> mel.<br />

Ecidiosporos polygonaes, ponctuados, <strong>de</strong> côr vermelha alaranjada.<br />

Teleutosporos lisos, escuros, com pedúnculo <strong>de</strong>lgado e<br />

curto 115. PUCCINIA SII FALCABIAE Schroet.<br />

12. Sobre o Aegopodium Podagraria L. :<br />

a. Maculas esbranquiçadas; esporos espinhosos, incolores, em rosário<br />

116. CAEOMA AEGOPODII Schum.<br />

b. Maculas escuras, muitas vezes acompanhadas <strong>de</strong> curvaturas e <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>formações. Teleutosporos escuros, bicellulares, sobre um pedúnculo<br />

bastante longo. 117. PUCCINIA AEGOPODII Schum.<br />

13. Sobre a Cicula virosa L. :<br />

Ecidio <strong>de</strong>sconhecido. Uredosporos espinhosos <strong>de</strong> amarello escuro.<br />

Teleutosporos grosseiramente verrucosos, escuros, sobre um<br />

pedúnculo longo e <strong>de</strong>lgado.<br />

118. PUCCINIA CICUTAE MAJORIS DC.<br />

14. Sobre o Anthriscus silvestris Hoffm.:<br />

a. (Vid. o n.° 109) PUCCINIA PIMPINELLAE Strauss.


231<br />

b. Uredosporos isolados ou misturados com teleutosporos escuros;<br />

membrana lisa. Teleutosporos ovói<strong>de</strong>s ou ellipticos, escuros,<br />

com pedúnculo caduco.. 119. PUCCINIA ÁNTHRISCI Thum.<br />

15. Sobre o Hydrocotyle vulgaris L. :<br />

Uredosporos globosos, escuros, granulosos. Teleutosporos ellipticos,<br />

escuros, lisos, com pedúnculo longo.<br />

120. PUCCINIA HYDROCOTYLES Link.<br />

16. Sobre o Eryngium campestre L. :<br />

a. Pústulas enfunadas, <strong>de</strong> cinzento claro, com tons violáceos, irregularmente<br />

fendidas, parecendo a folha roida. Esporos <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong>za variável, escuros, lisos,, com membrana muito grossa.<br />

121. ENTYLOMA ERYNGII Corda.<br />

b. Maculas apresentando a forma com ecidiosporos, uredosporos e<br />

teleutosporos ; estes últimos gran<strong>de</strong>s e com longo pedúnculo<br />

(tudo o mais como no typo n.° 109).<br />

122. POCCINIA PIMPINELLAE, var. ERYNGII DC.<br />

16. Sobre a Sanicula Europaea L. :<br />

Maculas <strong>de</strong> vermelho purpurino muito enfunadas, tendo ecidios<br />

com esporos incolores, finamente espinhosos. Uredosporos escuros,<br />

espinhosos. Teleutosporos bicellulares, lisos, escuros,<br />

com um pedúnculo longo e fino.<br />

XXX. — Caprifoliaceas<br />

123. PUCCINIA SANICULAE Grév.<br />

1. Sobre a Adoxa moschatellina L. :<br />

Ecidiosporos polygonaes, incolores. Uredosporos espinhosos,<br />

pardo-claros. Teleutosporos bicellulares, aguçados nas extremida<strong>de</strong>s,<br />

escuros 124. PUCCINIA ADOXAE DC.<br />

2. Sobre as Lonicera L. :<br />

Forma ecidiana com esporos redondos, finamente granulosos,<br />

alaranjados 125. ECIDIUM PERICLYMENI Schum.<br />

XXXI. — Rubiaceas<br />

1. Sobre os Galium L. :<br />

a. Sobre o G. cruciatum Scop, e G. aparine L. :<br />

Ecidiosporos alaranjados, lisos. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong>


232<br />

amarello escuro, Teleutosporos bicellulares, espinhosos no<br />

vértice e com pedúnculo grosso.<br />

126. PUCCINIA GAI.II Pers.<br />

(P. GALIORUM Link.)<br />

Unicamente teleutosporos em maculas acompanhadas <strong>de</strong> curvaturas<br />

e <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios. Esporos lisos, <strong>de</strong> amarello acastanhado<br />

pallido 127. PUCCINIA VALANTIAE Pers.<br />

b. Sobre o G. boréale L. :<br />

(Vid. o n.° 126) PUCCINIA GALII Pers.<br />

Maculas <strong>de</strong> côr negra pardacenta ou avermelhada, com margem<br />

amarella, por fim pallidas. Teleutosporos claviformes<br />

com pedúnculo curto, persistente, lisos, <strong>de</strong> côr parda clara,<br />

com engrossamento no. vértice.<br />

128. PUCCINIA HUBEFACIENS Johans.<br />

c. Sobre os G. verum L., G. mollugo L. e G. uliginosum L. :<br />

(Vid. o n.° 126) PUCCINIA GALII Pers.<br />

(Vid. o n.° 127) PUCCINIA VALANTIAE Pers.<br />

Uredosporos ellipticos ou ovói<strong>de</strong>s, espinhosos. Teleutosporos<br />

esphericos ou cuboi<strong>de</strong>s, ordinariamente <strong>de</strong> quatro cellulas,<br />

dispostas a par, <strong>de</strong>senvolvendo-se nas cellulas da epi<strong>de</strong>rme,<br />

que se transformam numa crusta negra.<br />

d. Sobre o G. silvestre:<br />

129. MELAMPSOIÍA GALII Wint.<br />

(Vid. o numero anterior) MELAMPSOIÍA GALII Wint.<br />

e. Sobre o G. saxatih :<br />

(Vid. o n.° 127) PUCCINIA VALENTIAE Pers.<br />

2. Sobre as Asperula L. :<br />

(Vid. o n.° 126) PUCCINIA GALII Pers.<br />

XXXII. — Valerianaceas<br />

1. Sobre as Valeriana L. :<br />

a. Maculas diversas. Ecidios formando pústulas ou verrugas, cobrindo<br />

muitas vezes toda a face inferior da folha, com esporos<br />

finamente verrucosos. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> amarello<br />

escuro. Teleutosporos unicellulares, quasi esphericos, lisos,<br />

muito escuros, dispostos em maculas irregulares, angulosas,<br />

um pouco escuras, ou formando figuras <strong>de</strong>ndriticas.<br />

130. UROMYCES VALERIANAE Schum.<br />

b. Maculas por vezes acompanhadas <strong>de</strong> curvaturas e <strong>de</strong>formações.


233<br />

Ecidiosporos finamente espinhosos. Uredosporos faltam. Teleutosporos<br />

bicellulares. 131. PUCCINIA VALERIANAE Carest.<br />

2. Sobre as Valerianella T. :<br />

Teleutosporos bicellulares. 132. PUCCINIA VALERIANELLAE Biv.<br />

XXXIII. — Dipsaceas<br />

1. Sobre os Dipsacus T.:<br />

Nos invólucros; esporos unicellulares, ovaes, a<strong>de</strong>lgaçados na<br />

base, escuros 133. UUEDO INVOLUCRORUM Babh.<br />

2. Sobre a Knautia arvensis Coult. :<br />

a. Nos invólucros (Vid. o numero anterior).<br />

UREDO JNVOLUCRORUM Rabh.<br />

b. Nas antheras. Pó côr <strong>de</strong> carne, claro ou esbranquiçado; esporos<br />

redondos ou planos d'um lado, incolores.<br />

134. USTILAGO SCABIOSAE Serv.<br />

c. Nas antheras. Pó violete. Esporos mais ou menos arredondados,<br />

incolores ou violetes, transparentes.<br />

135. USTILAGO FLOSCULORUM DC.<br />

3. Sobre as Scabiosa L. :<br />

a. Nas antheras; pó violete (Vid. o numero anterior).<br />

USTILAGO FLOSCULORUM DC.<br />

b. Maculas sobre as folhas, salpicadas <strong>de</strong> pontos negros. Teleutosporos<br />

bicellulares, lisos, um pouco escuros.<br />

136. PUCCINIA SUCCISAE K. et Schum.<br />

XXXIV. — Compostas<br />

1. Sobre os Cirsium L. :<br />

a. Sobre os C. lanceolatum Scop. e C. palustre Scop. :<br />

Maculas alaranjadas, tendo só ecidios. Os dois outros estádios<br />

dão­se na Carex dioica .. 137. PUCCINIA DIOICAE Mag.<br />

b. Sobre o C. lanceolatum Scop.:<br />

Ecidiosporos ellipticos, <strong>de</strong> côr vermelha alaranjada, verrucosos.<br />

Uredosporos arredondados <strong>de</strong> côr <strong>de</strong> castanha escura,<br />

com espinhos. Teleutosporos lisos, ellipticos, arredondados<br />

na base e por vezes eontrahidos no meio.<br />

138. PUCCINIA CIRSII Lasch.<br />

c. Sobre o C. oleraceum Scop. :<br />

Maculas alaranjadas, tendo só ecidios (Vid. o n.° 137).<br />

/<br />

PUCCINIA DIOICA Ε Mag.


234.<br />

Maculas escuras. Teleutosporos bicellulares com um pedúnculo<br />

bastante longo .... 139. PUCCINIA ASTEKIS Duby.<br />

d. Sobre o C. arvense Scop. :<br />

Maculas ferruginosas ou escuras. Os ecidios são substituídos<br />

por conidias. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> cinzento claro.<br />

Teleutosporos bicellulares, finamente verrucosos, <strong>de</strong> côr<br />

cinzenta brilhante. , . 140. PUCCINIA SUAVEOLENS Pers.<br />

(Vid. o n.° 138) PUCCINIA CIKSII Lasch.<br />

2. Sobre os Carduus:<br />

a. Sobre as folhas do Carduus crispus L. :<br />

Maculas diversas. Teleutosporos bicellulares, escuros.<br />

141. PUCCINIA CARIIUI Plowr.<br />

δ. Sobre o C. nutans L. :<br />

Nos ovários; <strong>de</strong>posito pulverulento feito <strong>de</strong> esporos esphericos<br />

ou irregularmente arredondados, <strong>de</strong> côr violete ou cinzento<br />

claro 142. USTILAGO CARDUI Fisch.<br />

3. Sobre as Carlina L. e Lappa T. :<br />

Ecidiosporos, uredosporos e teleutosporos bicellulares, cinzentos,<br />

verrucosos.<br />

143. PUCCINIA FLOSCULOSOUUM Alb. et Schw., var. HIERACII.<br />

(P. CENTAUREAE DC, P. CALCITRAPAE DC, P. VARIABILIS Grev.).<br />

4. Sobre as Centaurea L. :<br />

a. Sobre a C. scabiosa L. :<br />

(Vid. o n.° 139) PUCCINIA ASTERIS Duby.<br />

b. Sobre a C. Cyanus L. :<br />

(Vid. o n.° 140). Diffère do typo somente no seguinte: Uredosporos<br />

finamente verrucosos; teleutosporos <strong>de</strong> côr castanha<br />

escura, muito largos em relação ao comprimento.<br />

144. PUCCINIA SUAVEOLENS Pers., var. CYANI.<br />

Ecidios sobre toda a face da folha com esporos ao principio<br />

brancos e por fim rubros. . . 145. ECIDIUM CYANI DC.<br />

c. Sobre a C. Jacea:<br />

Só a forma ecidiana. Os dois outros estádios sobre a Carex<br />

muricata 145 bis. PUCCINIA TENUISTIPES Rost.<br />

d. Sobre a C. nigra L. :<br />

(Vid. o n.° 143).. PUCCINIA FLOSCULOSORUM A. et Schw.<br />

Ecidios da Puccinia arenariicola Plowr.<br />

5. Sobre as Calendula L. :<br />

Maculas d'um cinzento fraco, mais tar<strong>de</strong> carregado, formando<br />

círculos. Esporos quasi esphericos com membrana lisa, grossa,<br />

incolor ou d'um cinzento amarellado.<br />

146. ENTYLOMA CALENDULAE Oud.


238<br />

6. Sobre as Achillea L. :<br />

α. Sobre a A. Millefolium L. :<br />

(Vid. ο n.° 139) PUCCINIA ASTERIS Duby.<br />

b. Sobre a Ai Plarmica L. :<br />

Maculas amarellas. Forma ecidiana ; os dois outros estádios<br />

sobre a Carex vulpina. 147. PUCCINIA VULPINAE Magn.<br />

7. Sobre a Bellis perennis L. :<br />

Maculas alaranjadas. Forma ecidiana; as duas outras formas<br />

sobre as Luzula 148. PUCCINIA OBSCURA Schroet.<br />

8. Sobre o Tanacetum vulgare L. :<br />

Maculas amarellas ou cinzentas. Ecidiosporos polygonaes, alaranjados.<br />

Uredosporos ovaes ou ellipticos, <strong>de</strong> cinzento claro, espinhosos.<br />

Teleutosporos com pedúnculo longo e forte, lisos ou<br />

um pouco papillosos na parte superior, cinzento vivo ou côr<br />

<strong>de</strong> castanha 149. PUCCINIA TANACETI DC.<br />

9. Sobre as Artemisia L. :<br />

a. Sobre as A. Absinthium L., Dracunculus L. e marítima L. :<br />

(Vid. o numero anterior) PUCCINIA.TANACETI DC.<br />

b. Sobre as A. vulgaris L. e A. campestris L. :<br />

(Vid. o n.° 139) PUCCINIA ASTEBIS Duby.<br />

10. Sobre o Gnaphalium luteo­album L. :<br />

Dilatações que po<strong>de</strong>m chegar a ter a gran<strong>de</strong>za d'uma avellã na<br />

base do caule e sobre a raiz, cheias <strong>de</strong> fendas por on<strong>de</strong> sáe<br />

um pó escuro. Esporos lisos, <strong>de</strong> côr cinzenta clara.<br />

ISO. USTILAGO MAGNUSII Ule.<br />

11. Sobre as Pulicaria Gaertn.:<br />

a. Maculas enfunadas, amarellas e por fim alaranjadas. Ecidios<br />

faltam. Uredosporos verrucosos <strong>de</strong> côr alaranjada. Teleutosporos<br />

cylindricos ou claviformes formados <strong>de</strong> quatro cellulas.<br />

151. COLEOSPORIUM SoNCHi ARVENSIS Pers.<br />

(C INIJLAE Fuck.).<br />

b. Ecidios com esporos polygonaes, <strong>de</strong> côr <strong>de</strong> laranja fraca, lisos,<br />

sendo os dois outros estádios sobre o Juncus obtusiflorus.<br />

12. Sobre as Inula L. :<br />

152. UROMYCES JUNCI Desm.<br />

(Vid. o n.° 151) COLEOSPORIUM SONCHI ARVENSIS Pers.<br />

13. Sobre o Solidago Virgaurea L. :<br />

a. Maculas com ecidios. A estructura é similhante á do Ecidium<br />

flosculosorum. Po<strong>de</strong>m ser referidos a esta espécie todos os<br />

ecidios das compostas ainda mal <strong>de</strong>terminados e dos quaes<br />

não são conhecidos ainda os outros estádios.<br />

153. ECIDIUM COMPOSITARUM Mart.


236<br />

b. Maculas ao principio amarellädas, mais tar<strong>de</strong> pardacentas ou<br />

ver<strong>de</strong>s, orladas <strong>de</strong> amarello. Teleutosporos unicellulares, castanho-claros,<br />

com a extremida<strong>de</strong> superior mais grossa e <strong>de</strong><br />

côr mais carregada . . 154. UROMYCES SOLIDAGINIS Niessl.<br />

c. Teleutosporos bicellulares (Vid. o n.° 139).<br />

PUCCINIA ASTERIS Duby.<br />

d. Teleutosporos <strong>de</strong> quatro cellulas encontrando-se também uredosporos<br />

(Vid. o n.° 151).<br />

COLEOSPORIUM SONCHI ARVENSIS Pers.<br />

14. Sobre o Aster Tripolium L. :<br />

a. Maculas côr <strong>de</strong> laranja tendo um ecidio; os dois outros estádios<br />

sobre o Carex extensa. 155, PUCCINIA EXTENSICOLA Plowr.<br />

b. Teleutosporos bicellulares (Vid. o n.° 139).<br />

PUCCINIA ASTEKIS Duby.<br />

15. Sobre a Cineraria palustris L. :<br />

Maculas com ecidio; os dois outros estádios sobre o Eriophorum.<br />

156. PUCCINIA ERIOPHORI Thum.<br />

16. Sobre os. Senecio L. :<br />

a. Sobre os S. vulgaris L., silvaticus L. e viscosus L. :<br />

O ecidio <strong>de</strong>senvolve-se sobre o Pinus silveslris. Uredosporos<br />

em maculas alaranjadas, muito papuloses. Teleutosporos<br />

ordinariamente unicellulares sobre esporangios cylindricos<br />

ou claviformes . . 157. COLEOSPORIUM SENECIONIS Pers.<br />

b. Sobre o S. Jacobaea L. :<br />

Maculas com ecidios: os dois outros estádios sobre a Carex<br />

arenaria 158. PUCCINIA SCHOELERIANA Plowr.<br />

Uredosporos e teleutosporos (Vid. o n.° 157).<br />

COLEOSPORIUM SENECIONIS Pers.<br />

17. Sobre a Tussilago Farfara L. :<br />

a. Maculas amarellas muitas vezes com orla violete, enfunadas,<br />

com ecidios. Os dois outros estádios sobre as Poa.<br />

159. PUCCINIA POARUM Nielss.<br />

b. Uredosporos e teleutosporos <strong>de</strong> quatro cellulas (Vid. o n.° 151).<br />

COLEOSPORIUM SONCHI ARVENSIS Pers.<br />

18. Sobre a Petasiles officinalis Moench. :<br />

(Vid. o n.° 151) COLEOSPORIUM SONCHI ARVENSIS Pers.<br />

19. Sobre a Lampsana communis L. :<br />

(Vid. o n.° 143).... PUCCINIA FLOSCULOSORUM A. et Schw.<br />

20. Sobre o Cichorium Intybus L. e Leonlodon autumnalis L. :<br />

(Vid. o n.° 143) .... PUCCINIA FLOSCULOSORUM A. et Schw.<br />

21. Sobre o Picris hieracioi<strong>de</strong>s L. :<br />

Maculas cinzenlo-escuras sobre o caule e folhas. Esporos pulve-


237<br />

rulentos, quasi redondos ; membrana com engrossamentos variados<br />

e <strong>de</strong> côr amarella escura.<br />

160. ENTYLOMA PICRIDIS Rostrup.<br />

22. Sobre os Tragopogon L. e Scorzonera L. :<br />

Pó negro sobre a face superior do receptáculo e das flores. Esporos<br />

quasi redondos, <strong>de</strong> côr violete escura e pouco transpa­<br />

rente 161. USTILAGO TRAGOPOGI PRATENSIS.<br />

23. Sobre o Taraxacum <strong>de</strong>ns leonis L. :<br />

Maculas alaranjadas tendo só ecidios. Os dois outros estádios<br />

sobre o Carex silvatica. 162. PUCCINIA SILVATICA Schroet.<br />

24. Sobre as Lacluca L. :<br />

Maculas amarellas ou escuras. Ecidios com esporos espinhosos.<br />

Teleutosporos bicellulares, granulosus, com pedúnculo curto e<br />

fino 163. PUCCINIA PKENANTHIS Pers.<br />

(P. CHICHOHII Beil., P. CHONDRILLAE Corda).<br />

25. Sobre os Sonchus L. :<br />

a. Sobre o S. oleraceus L. :<br />

Uredosporos verrucosos. Teleutosporos com quatro cellulas<br />

(Vid. o n.° 151). COLEOSPORIUM SONCHI ARVENSIS Pers.<br />

Uredosporos com membrana grosa, incolor, contendo um oleo<br />

amarello. Teleutosporos, uns unicellulares, outros bicellulares,<br />

<strong>de</strong> côr parda clara, lisos, cercados <strong>de</strong> paraphyses<br />

claviformes, escuras.... 164. PUCCINIA SONCHI Desm.<br />

δ. Sobre o 5. arvensis L. :<br />

As mesmas espécies que no S. oleraceus, e também :<br />

Maculas com ecidios 165. ECIDIUM SONCHI Johnst.<br />

26. Sobre a Crepis virens Vill. :<br />

(Vid. o n.° 143).... PUCCINIA FLOSCULOSORUM A. et Schw.<br />

27. Sobre os Hieracium L. :<br />

a. Maculas tendo ecidiosporos, uredosporos e teleutosporos (Vid.<br />

o n.° 143) PUCCINIA FLOSCULOSORUM A. et Schw.<br />

b. Maculas <strong>de</strong> côr pardacenta tendo esporos isolados, incolores ou<br />

amarello pardacento (Vid. o n.° 146).<br />

XXXV. — Lobeliaceas<br />

ENTYLOMA CALENDULAE Pers.<br />

1. Sobre as Lobelia L. :<br />

Uredosporos amareilos, angulosos, verrucosos. Teleutosporos cylindricos<br />

ou claviformes, ordinariamente <strong>de</strong> quatro cellulas.<br />

166. COLEOSPORIUM CAMPANULAE Pers.


238<br />

XXXVI. — Campanulaceas<br />

1. Sobre as Campanula L., Jasione L. e Specularia Heist.:<br />

a. Teleutosporos <strong>de</strong> quatro cellulas (Vid. o n.° 166).<br />

COLEOSPORIUM CAMPANULAE Pers.<br />

6. Teleutosporos bicellulares, lisos, <strong>de</strong> côr amarella pardacenta.<br />

2. Sobre as Phyleuma L. :<br />

167. PUCCINIA CAMPANULAE Carm.<br />

a. (Vid. o n.° 166) COLEOSPORIUM CAMPANULAE Pers.<br />

b. Maculas amarelias ou ver<strong>de</strong> pallido, algumas vezes <strong>de</strong> côr violete,<br />

sobre folhas mais estreitas e mais longas que as folhas<br />

normaes. Ecidiosporos finamente angulosos, alaranjados. Teleutosporos<br />

lisos, grossos na extremida<strong>de</strong> superior.<br />

XXXVII. — Vaccineas<br />

168. UROMYCES PHYTEUMATUM DC.<br />

1. Sobre o Vaccinium Myrlillus L. :<br />

Faltam os ecidios. Uredosporos finamente espinhosos, alaranjados.<br />

Teleutosporos em grupos pouco visíveis, redondos ou<br />

cúbicos, divididos por septos longitudinaes.<br />

169. MELAMPSORA VACCINII A. et Schw.<br />

XXXVIII. — Apocynaceas<br />

1. Sobre as Vinca L. :<br />

Ecidio substituído por esporidios. Uredosporos ora misturados<br />

com os esporidios, ora sós e formando maculas circulares negras.<br />

Esporos espinhosos. Teleutosporos bicellulares, papillosos,<br />

<strong>de</strong> côr castanha escura.<br />

170. PUCCINIA VINCAE DC.<br />

(P. BERKELEY! Pass., CREDO VINCAE DC).<br />

XXXIX. — Asclepia<strong>de</strong>as<br />

1. Sobre o Vinceloxicum officinale Moench.:<br />

Ecidios sobre o Pinus silvestris. Uredosporos ovaes ou ellipticos<br />

espinhosos. Teleutosporos oblongos ou cylindricos, troncados


239<br />

ou arredondados nas extremida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> amarello escuro, formando<br />

uma massa cylindrica elevando-se verticalmente sobre<br />

o supporte 171. CRONARTIUM ASCLEPIADEUM Willd.<br />

XL. — Gentianaceas<br />

1. Sobre as Genliana L. :<br />

Maculas amarellas ou pardas. Ecidios com esporos finamente<br />

espinhosos. Uredosporos espinhosos, pardos. Teleutosporos<br />

bicellulares, lisos, <strong>de</strong> côr parda carregada.<br />

172. PUCCINIA GENTIANAE Strauss.<br />

2. Sobre o Limnanthemum nymphoi<strong>de</strong>s Link. :<br />

Maculas com ecidios 173. ECIDIUM NYMPHOIDIS.<br />

XLI. — Convolvulaceas<br />

1. Sobre os Convolvulus L. :<br />

a. Esporos escuros formando massas pulverulentas nas sementes.<br />

174. SOROSPORIUM HYÄLINUM Fingh.<br />

b. Maculas com ecidiosporos, uredosporos e teleutosporos.<br />

175. PUCCINIA CONVOLVULI Pers.<br />

(P. CALYSTEGIAE Dem.).<br />

2. Sobre a Cressa cretica L. :<br />

Ecidios cobrindo toda a face inferior das folhas. Esporos amareilos<br />

e por fim pardos 176. ECIDIUM CRESSAE DC.<br />

XLII. —Borraginaceas<br />

1. Sobre os Anchusa L., Lycopsis L., Lithospermum L., Echium L.,<br />

Pulmonaria L. e Cynoglossum T. :<br />

Maculas só com ecidios, com esporos verrucosos, alaranjados,<br />

sendo os dois outros estádios sobre as Gramíneas.<br />

177. PUCCINIA RUBIGO-VERA DC.<br />

2. Sobre a Borrago oßcinalis L. :<br />

a. Maculas só coin ecidios (Vid. o numero anterior).<br />

PUCCINIA RUBIGO-VERA DC.<br />

b: Maculas redondas, ao principio d'um branco <strong>de</strong> cré, <strong>de</strong>pois escuras,<br />

contendo uma massa pulverulenta <strong>de</strong> esporos glabros,<br />

<strong>de</strong> côr parda clara. . 178. ENTYLOMA SEROTINUM Schroet,


240<br />

3. Sobre os Symphytum T.:<br />

a. Maculas só com ecidios (Vid. o n.° 177).<br />

PUCCINIA RUBIGO-VERA DC.<br />

b. Maculas corn uredosporos ovaes, espinhosos, amarellos.<br />

179. UHEDO SYMPHYTI DC.<br />

c. Maculas brancas ou pardacentas, contendo um pó formado <strong>de</strong><br />

esporos (Vid. o n.° 178). . ENTYLOMA SEROTINUS! Schroet.<br />

XL1II. — Verbasceas<br />

1. Sobre os Verbascum L. :<br />

Maculas pallidas, amarelladas ou <strong>de</strong> violete escuro. Ecidiosporos<br />

finamente verrucosos. Uredosporos faltam. Teleutosporos lisos,<br />

castanhos, grossos na parte superior.<br />

XL1V. — Scrofulariaceas<br />

180. UROMYCES SCROFULARIAE DC.<br />

1. Sobre as Scrofulana T. :<br />

Maculas pallidas, amarelladas ou <strong>de</strong> violete escuro (Vid. o n.°<br />

180) UROMYCES SCROFULARIAE DC.<br />

2. Sobre as Veronica L. :<br />

a. Sobre as V. spicala L. e V. montana L. :<br />

Maculas só com teleutosporos <strong>de</strong> pedúnculo longo e fino. Esporos<br />

lisos, <strong>de</strong> côr parda. Quando o pedúnculo é longo e<br />

forte dá-se a forma persistens.<br />

181. PUCCINIA VERONICAE Schroet.<br />

b. Sobre a V. Anagallis L. :<br />

Teleutosporos bicellulares, nunca mais grossos na extremida<strong>de</strong><br />

superior, lisos, pardos, com o pedúnculo hyalino.<br />

182. PUCCINIA VERONICAE ANAGALLIDIS Oud.<br />

c. Sobre a V. praecox All. e V. arvensis L.:<br />

Fungo que inva<strong>de</strong> as placentas, os funiculus e ovários sem<br />

produzir <strong>de</strong>formação exterior. Esporos reunidos aos 2-3,<br />

<strong>de</strong> côr cinzento-azulada e tendo papillas espessas.<br />

183. SCHROETERIA DELASTRINA Tui.<br />

d. Sobre as V. triphyllos L. e V. he<strong>de</strong>raefolia L. :<br />

(Vid. o numero anterior).. SCHROETERIA DELASTRINA Tui,


24 í<br />

Fungo invadindo os pedúnculos e caules <strong>de</strong>terminando engrossamentos<br />

e curvaturas. Esporos lisos, <strong>de</strong> côr parda<br />

clara, reunidos em pequenos grupos.<br />

184. SOROSPORIUM VERONICAE Schroet.<br />

3. Sobre os Rhinanlhus L., Euphrasia T. e Odontites Hall.:<br />

Ausência <strong>de</strong> ecidios. Uredosporos um pouco augulosos, verrucosos,<br />

alaranjados. Teleutosporos cylindricos ou claviformes,<br />

quadricellulares sobre um esporangio cylindrico.<br />

185. COLEOSPORIUM EUPHRASIAE Schum.<br />

4. Sobre os Melampyrum T. :<br />

a. Maculas vermelho-purpurinas, tendo somente ecidios com esporos<br />

amarellados finamente pontuados.<br />

186. ECIDIUM MELAMPYRI Kunze et Schum.<br />

b. Uredosporos e teleutosporos somente (Vid. o n.° 185).<br />

COLEOSPORIUM EUPHRASIAE Schum.<br />

5. Sobre as 1'edkularis T.:<br />

a. Maculas só com ecidios. Os dois outros estádios sobre os Carex.<br />

187. PUCCINIA PALUDOSA Plowr.<br />

b. Uredosporos e teleutosporos (Vid. o n.° 185).<br />

COLEOSPORIUM EUPHRASIAE Schum.<br />

6. Sobre a Linaria vulgaris Moench.:<br />

Maculas esbranquiçadas, por fim pardas, sobre as folhas que se<br />

apresentam pardacentas na pagina inferior. Esporos mais ou<br />

menos arredondados, <strong>de</strong> amarello pallido, tendo a membrana<br />

engrossamentos ondulados.<br />

XLV. — Labiadas<br />

188. ENTYLOMA LINARIAE Schroet.<br />

1. Sobre as Mentha L., Calaminlha Moench. e Clinopodium L. :<br />

Maculas mais ou menos enfunadas, <strong>de</strong> vermelho purpurino, ou<br />

verrugas sobre o caule e peciolos. Ecidiosporos verrucosos,<br />

amarellados. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> côr parda clara. Teleutosporos<br />

bicellulares, verrucosos, <strong>de</strong> côr parda carregada.<br />

189. PUCCINIA MENTHAE Pers.<br />

(P. CALAMINTIIAE Fuck.).<br />

2. Sobre o Origanum vulgare L. e Thymus Serpillum L. :<br />

Maculas com elevações, cobertas pela epi<strong>de</strong>rme durante muito<br />

tempo. Teleutosporos elliplicos, lisos, castanho-pardacentos,<br />

com pedúnculo longo, fino e hyalino.<br />

190. PUCCINIA SCHNEIDERI Schroet.<br />

1ΰ XI


242<br />

3. Sobre a Glechoma he<strong>de</strong>racea L.:<br />

Maculas vermelho-pardacentas ou negro-pardacentas, cercadas<br />

com uma margem mais pallida, verrucosas. Teleutosporos<br />

bicellulares, lisos, castanho escuro.<br />

191. PÜCCINIA VERRUCOSA Schultz.<br />

4. Sobre a Slachys recta L. :<br />

a. Maculas violetes ou pardas, pustuliformes, cobrindo muitas vezes<br />

toda a planta. Uredosporos quasi redondos, espinhosos, pardos.<br />

Teleutosporos bicellulares, lisos, <strong>de</strong> castanho escuro.<br />

192. PUCCINIA STACHIDIS DC.<br />

b. Maculas pallidas, amarelladas. Unicamente teleutosporos bicellulares,<br />

lisos, pardos 193. PUCCINIA VOSSII Koern.<br />

5. Sobre a Betonica officinalis L.:<br />

Maculas amarellas ou pardas sobre folhas menores e mais finas.<br />

Teleutosporos bicellulares, terminados por uma forte papilla.<br />

194. PUCCINIA BETONICAE Alb. et Schw.<br />

6. Sobre os Teucrium L. :<br />

a. Sobre os T. botrys L., Chamaedris L. e Scorodonia L. :<br />

Maculas amarelladas elevadas na parte superior e concavas<br />

na parte inferior. Teleutosporos bicellulares, pardacentos<br />

com pedúnculo longo. 19S. PUCCINIA ANNULARIS Strauss.<br />

b. Sobre o T. montanum L. :<br />

(Vid. o n.° 190) PUCCINIA SCHNEIDERI Schroet.<br />

XLVI. — Primulaceas<br />

1. Sobre as Primula L. :<br />

Ecidiosporos finamente granulosus, alaranjados. Uredosporos esphericos,<br />

espinhosos, <strong>de</strong> amarello escuro. Teleutosporos bicellulares,<br />

lisos, pardos, com engrossamento na extremida<strong>de</strong>.<br />

196. PUCCINIA PRIMULAE DC.<br />

2. Sobre o Glaux maritima L. :<br />

a. Maculas tendo somente ecidios com esporos finamente espinhosos,<br />

incolores 197. ECIDIUM GLAUCIS Dozy et Molk.<br />

b. Uredosporos <strong>de</strong> vermelho-castanho, por fim negros com pedúnculo<br />

curto... 198. UREDO GLAUCIS Bahb.<br />

3. Sobre a Lysimachia vulgaris L. :<br />

a. Maculas só com ecidios <strong>de</strong> esporos polygonaes, alaranjados. Os<br />

dois outros estádios sobre a Carex limosa.<br />

199. PUCCINIA LiMOSAE Magnus.<br />

b. Ausência <strong>de</strong> ecidios. Uredosporos espinhosos. Teleutosporos lisos,


243<br />

pardos, a<strong>de</strong>lgaçados na base, acompanhados <strong>de</strong> paraphyses,<br />

pardas, rudimentares.. 200. PUCCINIA LYSIMACHIAE Karst.<br />

XL VII. — Plumbagineas<br />

1. Sobre as Armeria Willd. e Slalice Willd.:<br />

Maculas amarelladas ou acastanhadas, algumas vezes enfunadas.<br />

Ecidios com esporos amarellos, finamente verrucosos. Uredosporos<br />

finamente verrucosos, pardos ou amarellos. Teleutosporos<br />

<strong>de</strong> castanho carregado, lisos, com engrossamento no vértice.<br />

XLVIII. — Plantagineas<br />

201. UROMYCES LIMONII DC.<br />

1. Sobre as Plantago L. :<br />

a. Maculas só com ecidios ... 202. ECIDIUM PLANTAGINIS Cés.<br />

b. Maculas só com uredosporos ellipticos.<br />

203. UREDO PLANTAGINIS West.<br />

c. Maculas tendo uredosporos russos, globulosos e teleutosporos<br />

bicellulares 204. PUCCINIA PLANTAGINIS Berk.<br />

XLIX. — Salsolaceas<br />

1. Sobre as Beta L. :<br />

Ecidios dispostos em maculas amarellas, com esporos alaranjados.<br />

Uredosporos redondos ou ovaes <strong>de</strong> amarello pardacento<br />

claro. Teleutosporos unicellulares, acastanhados, lisos, terminados<br />

por uma papilla incolor. 205. UROMYCES BETAE Pers.<br />

2. Sobre a Salicornia herbácea L. :<br />

Ecidiosporos alaranjados finamente espinhosos. Uredosporos espinhosos<br />

<strong>de</strong> amarello pardo-escuro. Teleutosporos unicellulares,<br />

lisos, com longo pedúnculo.<br />

L. — Polygoneas<br />

206. UROMYCES SALICORNIAE DC.<br />

1. Sobre os Rumex L. :<br />

Sobre as duas faces da folha ; uredosporos globosos, ocraceos, com<br />

membrana grossa e lisa.. 207. UREDO PLANIUSCULA Mont.


244<br />

a. Sobre a R. marilimus I,.:<br />

Sobre a base da raiz e das folhas, no caule e ramos, sob a<br />

forma <strong>de</strong> pústulas enfunadas, produzindo curvaturas. Os<br />

indivíduos atacados em geral não florescem. Esporos pulverulentos,<br />

<strong>de</strong> côr violeta escura, pouco transparentes.<br />

208. USTILAGO PARLATOREI Fisch.<br />

Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> pardo claro. Teleutosporos com<br />

pedúnculo curto, lisos, <strong>de</strong> côr parda castanha, terminados<br />

por uma pequena ponta clara, por vezes inclinada.<br />

209. UROMYCES RUMICIS Schum.<br />

(U. RUMICUM Fuck.).<br />

b. Sobre os R. pulcher L., palienlia L., aquaticus L., sanguineus<br />

L. e maximus Schreb. :<br />

(Vid. o numero anterior) .... UROMYCES RUMICIS Schum.<br />

c. Sobre os R. obtusifolius D., conglomérats Schreb., crispus L.<br />

e hydrolapathum Huds. :<br />

Só ecidios em maculas vermelho-purpurinas enfunadas com<br />

esporos polygonaes, verrucosos, incolores. Os dois outros<br />

estádios sobre o Phragmiles communis L.<br />

Maculas sem ecidios (Vid. o n.° 209).<br />

210. PUCCINIA MAGNUSIANA Koern.<br />

UROMYCES RUMICIS Schum.<br />

d. Sobre o R. acetosa L. :<br />

Em todas as partes da planta, mesmo na inflorescencia. Massa<br />

pulverulenta <strong>de</strong> esporos <strong>de</strong> côr violeta escura, pouco transparentes<br />

211. USTILAGO KUHNIANA Wrolff. Ecidios com esporos em rosário. Os dois outros estádios sobre<br />

a Phragmiles communis. 212. PUCCINIA TRAILII Plowr.<br />

Maculas vermelho-escuras, achatadas, tendo ecidios rubros<br />

com esporos alaranjados. Cellulas do pseudo-peridium com<br />

o conteúdo alaranjado. Uredosporos esphericos, <strong>de</strong> côr<br />

parda clara. Teleutosporos <strong>de</strong> côr parda carregada, unicellulares,<br />

quasi esphericos, finamente verrucosos.<br />

Maculas sem ecidios (Vid. o n.° 209).<br />

213. UROMYCES ACETOSAE Schroet.<br />

UROMYCES RUMICIS Schum.<br />

Ecidios nullos. Uredosporos ellipticos ou piriformes, <strong>de</strong> amarello<br />

acastanhado, espinhosos. Teleutosporos bicellulares <strong>de</strong><br />

castanho claro, finamente granulosus, com pedúnculo longo<br />

e fino 214. PUCCINIA ACETOSAE Schum.


245<br />

e. Sobre o R. Acetosella L. :<br />

Pó violete formado <strong>de</strong> esporos em todas as partes da planta,<br />

mesmo na inflorescencia (Vid. o n.° 211).<br />

USTILAGO KUHNIANA Wolff.<br />

Maculas <strong>de</strong> vermelho escuro (Vid. o n.° 213).<br />

UROMYCES ACETOSAE Schroet.<br />

Maculas <strong>de</strong> vermelho fraco, um pouco enfunadas nas folhas,<br />

pústulas vermelhas ou alaranjadas nos ramos dos indivíduos<br />

novos. Ecidiosporos <strong>de</strong> amarello pallido, muito espinhosos.<br />

Uredosporos finamente verrucosos, <strong>de</strong> pardo claro. Teleutosporos<br />

unicellulares, <strong>de</strong> castanho pardacento, lisos, com um<br />

pedúnculo longo e forte. 215. UROMYCES POLYGONI Pers.<br />

Ausência <strong>de</strong> ecidios (Vid. o n.° 214).<br />

PUCCINIA ACETOSAE Schum.<br />

2. Sobre os Polygonum L. :<br />

a. Sobre os P. Rislorta L. e P. viviparum L. :<br />

Nos ovários, que se apresentam mais ou menos inchados: pó<br />

formado <strong>de</strong> esporos, violete-escuros, transparentes, lisos<br />

ou um pouco granulosos.<br />

216. USTILAGO HYDROPIPERIS Schum.<br />

Nas folhas. O fungo apfesenta-se sob duas formas: a primeira<br />

(Ustilago marginalis) encontra-se nas folhas cujo limbo parece<br />

cinzento emquanto a massa esporifera não está a <strong>de</strong>scoberto.<br />

As maculas são orladas <strong>de</strong> vermelho ou <strong>de</strong> violete.<br />

A segunda forma [Tilletia bullata Fuck.), forma pústulas<br />

mais ou menos arredondadas, sobre as folhas coradas <strong>de</strong><br />

vermelho pallido na face superior e um pouco inchadas,<br />

pallidas ou amarelladas por baixo. O fungo só ataca as<br />

folhas novas. Esporos violetes, transparentes, com pequenas<br />

papillas 217. USTILAGO BISTORTARUM DC.<br />

Ecidios nullos. Uredosporos amarellos, finamente espinhosos. ·<br />

Teleutosporos bicellulares, lisos, acastanhados, com pedúnculo<br />

longo e fino. 218. PUCCINIA BISTORTARUM Strauss.<br />

Ecidios nullos. Uredosporos ellipticos ou globulosos. Teleutosporos<br />

com algumas verrugas na cellula inferior, pardocastanhos,<br />

com pedúnculo fino e hyalino.<br />

219. PUCCINIA MAMILLATA Schroet.<br />

6. Sobre o P. amplúbium L. :<br />

Ecidios nullos. Uredosporos espinhosos, pardos. Teleutosporos<br />

bicellulares, lisos, acastanhados, acompanhados <strong>de</strong>paraphyses<br />

acastanhadas.. 220. PUCCINIA POLYGONI AMPHIBU Pers.<br />

(P. AMPHIBU FUCk.).


246<br />

c. Sobre o Polygonum lapalhifolium L. :<br />

Massa pulverulenta <strong>de</strong> esporos <strong>de</strong> violete pardacento, transparentes,<br />

reticulados. 221. USTILAGO UTRICULORUM Fries.<br />

(Vid. o n.° 220) PUCCINIA POLYGONI AMPHIBII Pers.<br />

Ecidios nullos. Uredosporos finamente espinhosos, pardo­claros.<br />

Teleutosporos lisos, pardos, formando maculas pustuloses,<br />

pardo­negras.<br />

222. PUCCINIA POLYGONI Alb. et Schw.<br />

d. Sobre o P. Ρ er sicária L. :<br />

Nos ovários (Vid. o n.° 221). USTILAGO UTBICULORUM Fries.<br />

Nas folhas (Vid. o n.° 222).<br />

PUCCINIA POLYGONI Alb. et Schw.<br />

e.­ Sobre o P. Convolvulus L. :<br />

Órgãos internos da flor coberta <strong>de</strong> poeira formada <strong>de</strong> esporos<br />

<strong>de</strong> côr castanha muito fraca.<br />

223. USTILAGO ANÓMALA Kunze.<br />

Nas folhas (Vid. o n.° 222).<br />

PUCCINIA POLYGONI Alb. et Schw.<br />

f. Sobre o P. aviculare L. :<br />

Nos ovários (Vid. o n.° 221). USTILAGO UTRICULORUM Fries.<br />

Nas folhas (Vid. o n.° 215).. . UROMYCES POLYGONI Pers.<br />

g. Sobre o P. dumetorum L. :<br />

Nas flores (Vid. o n.° 223)... USTILAGO ANÓMALA Kunze.<br />

Nas folhas (Vid. o n.° 215)... UROMYCES POLYGONI Pers.<br />

h. Sobre o P. mite Schrank. :<br />

Nos ovários (Vid. o n.° 216).<br />

USTILAGO HYDB.OPIPEB.IS Schum.<br />

i. Sobre o P. minus Huds.:<br />

Nos ovários (Vid. o n.° 221).<br />

USTILAGO UTRICULORUM Fries.<br />

k. Sobre o P. hydropiper L. :<br />

Nos ovários; esporos pardo­violetes, transparentes, reticula­<br />

dos (Vid. o n.° 221). . . USTILAGO UTRICULORUM Fries.<br />

Nos ovários; esporos violete­negros, transparentes, lisos ou<br />

um pouco granulosos (Vid. o n.° 216).<br />

LI. — Thesiaceas<br />

USTILAGO HYDROPIPERIS Schum.<br />

1. Sobre os Thesium L. :<br />

Ecidiosporos lisos, alaranjados. Uredosporos pardo­claros, fina­


247<br />

mente granulosos. Teleutosporos <strong>de</strong> côr castanha carregada,<br />

bicellulares, com pedúnculo curto e fraco.<br />

LU. — Aristolochieas<br />

224. PUCCINIA THESII Desv.<br />

1. Sobre as Aristolochia L. :<br />

Ecidiosporos amarellos, fortemente verrucosos. Uredosporos amarellados,<br />

lisos. Teleutosporos <strong>de</strong> côr castanha carregada, bicellulares,<br />

com pedúnculo curto e fraco.<br />

22S. PUCCINIA ARISTOLOCIIIAE DC.<br />

2. Sobre o Asarum europaeum L. :<br />

Teleutosporos bicellulares, acastanhados, com pedúnculo longo e<br />

fino... 226. PUCCINIA ASARINA Kunze.<br />

LUI. — Euphorbiaceas<br />

1. Sobre as Euphorbia L. :<br />

a. Sobre a E. Belioscopia L. :<br />

Ecidios nullos. Uredosporos finamente espinhosos, <strong>de</strong> côr alaranjada,<br />

cercados <strong>de</strong> paraphyses muito dilatadas na extremida<strong>de</strong><br />

e com membrana muito grossa. Teleutosporos unicellulares,<br />

caslanho-escuros, cúbicos ou cónicos.<br />

227. MELAMPSORA HELIOSCOPIAE Pers.<br />

(M. EUPHORBIAE Cart.).<br />

6. Sobre a E. palustris L. :<br />

(Vid. o numero anterior). MELAMPSORA HELIOSCOPIAE Pers.<br />

Os indivíduos atacados com as folhas em geral mais curtas e<br />

mais largas e por vezes carnosas. Nem florescem, nem se<br />

ramificam. Ecidios nullos. Uredosporos pouco numerosos<br />

por entre os teleutosporos, com membrana grossa, incolor<br />

ou <strong>de</strong> amarello pardacento, lisos on verrucosos ou ligeiramente<br />

espinhosos. Teleutosporos unicellulares, escuros, lisos<br />

ou granulosos.. 228. UROMYCES SCUTELLATUS Schrank.<br />

c. Sobre a E. dulcis L. :<br />

Ecidios em toda a folha; esporos alaranjados finamente espi­<br />

nhosos 228. ECIDIUM EUPHORBIAE Gm.<br />

d. Sobre as E. verrucosa Lam., Gerardiana Jq., exígua L. e<br />

Esula L. :<br />

Somente ecidios (Vid. o n.° 229).<br />

ECIDIUM EUPHORBIAE Gm.


248<br />

Uredosporos com paraphyses. Teleutosporos cúbicos ou cóni­<br />

cos (Vid. o n.° 227). MELAMPSORA HELIOSCOPIAE Pers.<br />

Uredosporos sem paraphyses, misturados com teleutosporos<br />

(Vid. o n.° 228) .... UROMYCES SCUTELLATUS Schrank.<br />

e. Sobre a E. Peplus L. :<br />

(Vid. ο n.° 227) MELAMPSORA HELIOSCOPIAE Pers.<br />

/. Sobre a E. silvatica Jq. :<br />

(Vid. ο n.° 227) MELAMPSORA HELIOSCOPIAE Pers.<br />

(Vid. ο n.° 228) UROMYCES SCUTELLATUS Schrank.<br />

Folhas da planta mais curtas e mais largas, um pouco carnosas,<br />

<strong>de</strong> côr ver<strong>de</strong> pallida. Pseudosporidios na lace inferior,<br />

redondos ou ellipticos, em forma <strong>de</strong> taça com o bordo<br />

branco. Teleutosporos em rosário, finamente granulosos,<br />

<strong>de</strong> côr <strong>de</strong> laranja.<br />

230. ENDOPHYLLUM EUPHORBIAE SILVATICAE DC.<br />

g. Sobre a E. Cyparissias L. :<br />

Ecidios dispersos por toda a folha, que é ver<strong>de</strong> pallida ou<br />

amarellada e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za reduzida. Encontram­se por vezes<br />

também ecidios em folhas normaes. Esporos côr <strong>de</strong> laranja<br />

finamente verrucosos. Os dois outros estádios sobre os Pi­<br />

sum (Vid. o n.° 67) UROMYCES PISI Pers.<br />

Encontra­se também o Uromyces Medicaginis falcalae, da qual<br />

os outros estádios se encontram nos Lotus, Trifolium e<br />

Medicago. Só por meio <strong>de</strong> culturas experimentaes se pô<strong>de</strong><br />

fazer distincção entre os ecidios d'estas espécies.<br />

2. Sobre os Mercurialis T. :<br />

Ecidios com esporos finamente espinhosos, <strong>de</strong> côr <strong>de</strong> laranja.<br />

Os dois outros estádios encontram­se no Populus alba.<br />

231. MELAMPSORA AECIDIOJDES DC.<br />

(CAEOMA MERCURIALIS Link.).<br />

3. Sobre o Buxus sempervirens L. :<br />

Maculas nullas ou <strong>de</strong> amarello escuro. Só teleutosporos nas duas<br />

faces das folhas. Esporos oblongos, eontrahidos ao meio e<br />

grossos no vértice, lisos 232. PUCCINIA-­ BUXI DC.<br />

LIV. — Urticaceas<br />

1. Sobre o Ficus Carica L. :<br />

Na face inferior da folha; uredosporos globulosos, obovaes, finamente<br />

verrucosos, hyalinos, granulosos, amareilos.<br />

233. UREDO FICI Cast.<br />

(U. Ficus Rav.).


249<br />

2. Sobre as Urtica L. :<br />

Maculas amarellas, vermelhas ou purpurinas, enfunadas. Esporos<br />

polygonaes, finamente granulosos, alaranjados. Os dois outros<br />

estádios sobre sobre os Carex.<br />

234. PUCCINIA CARICIS Schum.<br />

Teleutosporos unicellulares. 235. UROMYCES URTICAE Cooke.<br />

LV. — Cupuliferas<br />

1. Sobre Ό Quercus pedunculala Ehrh.:<br />

Maculas amarellas, por fim alaranjadas,'pequenas. Uredosporos<br />

ellipticos ou ovói<strong>de</strong>s, transparentes, alaranjados, espinhosos.<br />

Teleutosporos <strong>de</strong>sconhecidos.<br />

236. MELAMPSORA QUERCUS Schroet.<br />

2. Sobre o Carpinas Belulus L. :<br />

Uredosporos piriformes, finamente espinhosos, alaranjados. Teleutosporos<br />

unicellulares, <strong>de</strong> amarello pardacento claro.<br />

LVI. — Salicineas<br />

237. MELAMPSORA CARPINI Nees.<br />

1. Sobre os Salix L. :<br />

Ecidios nullos. Uredosporos <strong>de</strong> forma variável no mesmo esporangio,<br />

finamente espinhosos, alaranjados, com paraphyses<br />

globulosas na extremida<strong>de</strong>. Teleutosporos unicellulares, escuros,<br />

polygonaes na secção transversal.<br />

238. MELAMPSORA SALICIS CAPRAEAE (Pers.) *.<br />

(M. SALICINA Tui.).<br />

2. Sobre os Popidus T. :<br />

a. Sobre o P. alba L. :<br />

Primeiro estádio sobre os Mercurialis. Uredosporos <strong>de</strong> vermelho<br />

alaranjado, globulosos ou ellipticos, com gran<strong>de</strong>s<br />

paraphyses muito juntas, claviformes, recurvadas. Teleutosporos<br />

escuros, unicellulares (Vid. o n.° 231).<br />

MELAMPSORA AECIDIOIDES DC.<br />

1<br />

Com este nome o sr. Winter (Oie Pilze..., etc.) reúne com razão as diversas formas<br />

que se encontram nos salgueiros e cuja distincção especifica <strong>de</strong> modo certo não é<br />

possível. Os ensaios <strong>de</strong> culturas só dão resultados negativos,


280<br />

δ. Sobre ο Ρ. Tremula L. :<br />

Primeiro estádio sobre o .Abies Larix (segundo Hartig). Uredosporos<br />

vermelho­alaranjados, ellipticos, acompanhados <strong>de</strong><br />

paraphyses numerosas, longas, claviformes. Teleutosporos<br />

unicellulares... . . . 239. MELAMPSORA TREMULAE Tui.<br />

Primeiro estádio sobre o Pinus silvestris (segundo Rostrup).<br />

240. MELAMPSORA PINITORQUUM A. Br.<br />

c. Sobre os P. nigra L. e P. pyramidalis Rosier:<br />

Primeiro estádio sobre a Clematis Vilalba L.? (Ecidium Clemalidis).<br />

Maculas por vezes bolhosas, tendo uredosporos<br />

ellipticos ou ovói<strong>de</strong>s, espinhosos, alaranjados, acompanhados<br />

<strong>de</strong> paraphyses mais ou menos numerosas. Teleutosporos<br />

unicellulares 241. MELAMPSORA POPULINA Lév.<br />

LVII. —Betulineas<br />

1. Sobre a Betula alba L. :<br />

Uredosporos finamente espinhosos, alaranjados. Teleutosporos<br />

unicellulares, pardacentos, cylindricos ou cónicos.<br />

LY1II. — Alismaceas<br />

242. MELAMPSORA BETULINA Pers.<br />

1. Sobre a Alismea Plantago L. :<br />

Somente uredosporos 243. UREDO ALISMATIS Thum.<br />

2. Sobre a Sagiltaria L. :<br />

a. Maculas só com ecidios. 244. ECIDIUM INCARNATUM B. et Br.<br />

b. Unicamente teleutosporos bicellulares, cónicos, bastante escuros<br />

ou amarellos dispostos em maculas um pouco empoladas.<br />

LIX. — Colchicaceas<br />

245. PUCCINIA SAGITTARIAE Babh.<br />

1. Sobre o Colchicum aulumnale L. :<br />

Maculas ou pústulas nas folhas, cobertas a principio pela epi<strong>de</strong>rme<br />

pardacenta e que mais tar<strong>de</strong> se fen<strong>de</strong> e põem a <strong>de</strong>scoberto<br />

uma massa pulverulenta formada <strong>de</strong> esporos quasi<br />

negros. Esporos frequentemente reunidos por 2-­4 ; uns gran<strong>de</strong>s,<br />

lisos, escuros; outros mais pequenos, <strong>de</strong> côr parda clara.<br />

246. UROCYSTIS COLCHICI Schlecht,


251<br />

LX. — Liliaceas<br />

1. Sobre os Lilium candïdum L., Frilillaria Meleagris L. e Ornilhogalum<br />

pyrenaicum L. :<br />

Maculas <strong>de</strong> amarello pallido; ecidiosporos verrucosus, alaranja<br />

dos. Uredosporos nullos. Teleutosporos unicellulares com uma<br />

papilla incolor no ápice e com orla <strong>de</strong>lgada sinuosa.<br />

247. UROMYCES ERYTHRONII DC.<br />

2. Sobre as Scilla L. :<br />

a. (Vid. o numero anterior) UROMYCES ERYTHROMI DC.<br />

b. Maculas <strong>de</strong>scoradas ou escuras. Teleutosporos com membrana<br />

egualmente grossa, lisos e escuros.<br />

248. UROMYCES SÍILLARUM Grév.<br />

c. Maculas ou pústulas sobre as folhas, cobertas por uma epi<strong>de</strong>rme<br />

pardo-clara (Vid. o n.° 246). UROCYSUS COLCHICI Schlecht.<br />

d. Nas antheras e no ovário. Massa pulverulenta formada <strong>de</strong> esporos<br />

mais ou menos arredondados, <strong>de</strong> amarello castanho claro,<br />

com pequenas papillas.. . 249. USTILAGO VAILLANTII Tui.<br />

3. Sobre o Ornithogalum umbellalum L. :<br />

et. Pústulas sobre as folhas, cobertas <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>rme pardo-clara.<br />

Esporos escuros (Vid. o n.° 246).<br />

UROCYSTIS COLCHICI Schlecht.<br />

b. Pústulas alongadas (10 mm.), estreitas nas extremida<strong>de</strong>s; esporos<br />

<strong>de</strong> amarello castanho, lisos, transparentes, agudos d'um<br />

lado 250. UHOCYSTIS ORNITHOGALÎ K. et Schum.<br />

c. Maculas <strong>de</strong>scoradas. Só teleutosporos unicellulares, <strong>de</strong> cór castanha<br />

clara, lisos ou verrucosos, com uma ponta <strong>de</strong>scorada<br />

no ápice.. 251. UKOMYCES ORNITHOGALÎ Walr.<br />

d. Só teleutosporos bicellulares, cobertos <strong>de</strong> verrugas fracas, muito<br />

opacos com pedúnculo longo e fino.<br />

252. PDCCINJA LOJKAJANA Thum.<br />

e. Ecidiosporos polygonaes, alaranjados. Uredosporos nullos. Teleutosporos<br />

bicellulares, lisos, pardo-claros, com pedúnculo<br />

longo e forte 253. PÜCCINIA LILIACEARÜM Duby.<br />

4. Sobre os Allium L. :<br />

a. Sobre o A. ursinum L. :<br />

Maculas amarellas apresentando somente ecidios envolvidos<br />

por uma massa <strong>de</strong> tecido muito espesso, estéril. Esporos<br />

finamente espinhosos, <strong>de</strong> cór <strong>de</strong> laranja pallida.<br />

254. CAEOMA ALLII ÜRSIM Link.


252<br />

Maculas contendo só ecidios com esporos lisos, alaranjados.<br />

Os dois outros estádios sobre a Phalaris arundinacea.<br />

255. PUCCINIA SESSILIS Schneid.<br />

b. Sobre os A. Porrum L., sativum. L., Cepa L., Schaenoprasum<br />

L., oleraceum L., fstulosum L. e vineale L. :<br />

Forma ecidiana (Vid. o n.° 254·).<br />

CAEOMA ALLII URSINI Link.<br />

Ecidiosporos finamente granulosos, alaranjados. Uredosporos<br />

alaranjados com aculeos finos. Teleutosporos, uns unicellulares<br />

com pedúnculo longo e fino, outros bicellulares, lisos,<br />

escuros, com pedúnculo longo e fino.<br />

256. PUCCINIA PORRI SOW.<br />

Maculas cobertas por epi<strong>de</strong>rme pardacenta (Vid. o n.° 246).<br />

UROCYSTIS COLCHICI Schlecht.<br />

Uredosporos verrucosos, amarellos; teleutosporos variáveis,<br />

claviformes, pouco contrahidos no meio, muito grossos no<br />

ápice, com pedúnculo curto, fino, cobertos pela epi<strong>de</strong>rme<br />

e dispostos circularmente em roda <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> uredosporos.<br />

Paraphyses numerosas, grossas, escuras.<br />

c. Sobre o A. sphaerocephalum L. :<br />

Teleutosporos bicellulares (Vid. o n.° 256).<br />

257. PUCCINIA ALLII Rud.<br />

PUCCINIA PORRI SOW.<br />

Teleutosporos unicellulares (Vid. o n.° 247).<br />

UROMYCES ERYTHRONII DC.<br />

Uredosporos alaranjados, uns globosos, outros ovaes. Teleutosporos<br />

unicellulares, ovaes, terminados em ponta hyalina,<br />

escuros, reticulados, com pedúnculo curto.<br />

258. UROMYCES ACUTATUS Fuck.<br />

5. Sobre os Muscari T.:<br />

Nas antheras e nos ovários ; esporos <strong>de</strong> amarello castanho claro<br />

(Vid. o n.° 249) USTILAGO VAILLANTII Tui.<br />

Maculas pardacentas nas folhas; esporos unicellulares (Vid. o<br />

n.° 246) UROCYSTIS COLCHICI Schlecht.<br />

Maculas <strong>de</strong>scoradas ou escuras, tendo só teleutosporos unicellu­<br />

lares (Vid. o n.° 248) UROMYCES SCILLARUM Grév.<br />

6. Sobre os Aspho<strong>de</strong>lus L.:<br />

Maculas <strong>de</strong> violete escuro, sobre as duas faces das folhas. Teleutosporos<br />

ovaes esphericos, finamente ponctuados com ligeira<br />

constricção ao meio, com pedúnculo curto. Uredosporos granulosos<br />

<strong>de</strong> amarello fraco. 259, PUCCINIA ASPHODELI Duby.


283<br />

LX. — Asparagineas<br />

1. Sobre o Pans quadrifolia L. :<br />

No caule e folhas; pústulas conservando-se cobertas durante<br />

muito tempo pela epi<strong>de</strong>rme. Esporos lisos, muito escuros,<br />

pouco transparente, em grupos <strong>de</strong> 3 pelo menos.<br />

260. SonospoRiDM PARIDIS Ung.<br />

Ecidios em todas as partes ver<strong>de</strong>s e até no perigoneo, formando<br />

maculas esbranquiçadas ou amarellas. Esporos finamente espinhosos,<br />

alaranjados (Ecidium Convallariae Schum.) ; os dois<br />

outros estádios sobre o Phalaris arundinacea (segundo M.<br />

Sappit) 261. POCCINIA DIGRAPHIDIS Sappit.<br />

2. Sobre os Polygonalum T. :<br />

a. Ecidio com esporos espinhosos, alaranjados (Vid. o numero anterior)<br />

PUCCINIA DIGRAPHIDIS Sappit.<br />

b. Maculas cobertas por epi<strong>de</strong>rme pardacenta (Vid. o n.° 246).<br />

UROCYSTIS COLCHICI Schlecht.<br />

3. Sobre a Convallaria L.:<br />

(Vid. o n.° 261). Ecidio da. , PUCCINIA DIGRAPHIDIS Sappit.<br />

4. Sobre os Asparagus L. :<br />

Ecidios com esporos alaranjados. Uredosporos <strong>de</strong> amarello acastanhado,<br />

angulosos. Teleutosporos bicellulares, <strong>de</strong> castanho<br />

escuro 262. PUCCINIA ASPARAGI DC.<br />

LXI. — Iri<strong>de</strong>as<br />

1. Sobre os Iris L. :<br />

Ecidios nullos. Uredosporos escuros, espinhosos. Teleutosporos<br />

bicellulares, lisos, escuros, com pedúnculo longo, forte e es­<br />

curo. 263. PUCCINIA IRIDIS DC.<br />

2. Sobre os Gladiolus L. :<br />

Maculas escuras na face inferior das folhas ; teleutosporos ovaes<br />

alongados com engrossamento no apice, obtusos, sem constricçào,<br />

<strong>de</strong> côr <strong>de</strong> canella . .. 264. PUCCINIA GLADIOU Cast.<br />

LXII. — Amarylli<strong>de</strong>as<br />

1. Sobre o Galanthus nivalis L. :<br />

a. Unicamente uredosporos esphericos, finamente espinhosos, ama­<br />

reilos 268. UREDO GALANIHI Ung.


2S4<br />

b. Maculas <strong>de</strong>scoradas com teleutosporos bicellulares. A membrana<br />

é <strong>de</strong> vermelho acastanhado. 266. PUCCINIA GALANTHI Ung.<br />

LXIII. — Orchi<strong>de</strong>as<br />

1. Sobre as Orchis L. e Platanlhera Rchb. :<br />

a. Ecidios <strong>de</strong>ssiminados com invólucro forte. Esporos finamente<br />

espinhosos, alaranjados.<br />

267. CAEOMA ORCHIDIS Alb. et Schw.<br />

b. Ecidios formando maculas arredondadas, diversamente coradas.<br />

Esporos finamente espinhosos, alaranjados. Os outros estádios<br />

sobre a Molinia coerulea.. . 268. PCCCINIA MOLINIAE Tui.<br />

2. Sobre as Ophris L. :<br />

Ecidios <strong>de</strong>ssiminados (Vid. o n.° 267).<br />

CAEOMA ORCHIDIS Alb. et Schw.<br />

3. Sobre as Epipactis Rich, e Lislera R. Br.:<br />

Ecidios agrupados (Vid. o n.° 268). PCCCINIA MOLINIAE Tui.<br />

LXIV. — Aroi<strong>de</strong>as<br />

1. Maculas tendo ecidios. Esporos em rosário. Os dois outros estádios<br />

sobre o Phalaridis arundinacea.<br />

269. PCCCINIA PHALAKIDIS Plowr.<br />

2. Maculas alaranjadas. Esporos fracamente angulosos, finamente espinhosos,<br />

alaranjados 270. CAEOMA ARI ITALICI Duby.<br />

LXV. — Typhaceas<br />

1. Sobre a Typha latifolia L. :<br />

Sobre o caule cuja parte interna está <strong>de</strong>struída : a epi<strong>de</strong>rme cobre<br />

uma massa <strong>de</strong> esporos castanho-claros, transparentes e lisos.<br />

LXVI. — Palmeiras<br />

271. USTILAGO GRANDIS Fries.<br />

1. Sobre as Phoenix e Chamaerops L. :<br />

Maculas negras sobre as folhas, enfunadas; esporos agglomcrados,<br />

amarellos, globosos ou ellipticos, lisos, hyalinos.<br />

272. GRAPIIEOLA PIIOENICIS Poit.


285<br />

LXVII. — Jimcaceas<br />

1. Sobre os Juncus L. :<br />

a. Sobre os J. acutus Lam. e J. maritimus Lam. :<br />

Só teleutosporos lisos, escuros, mais ou menos lineares ou<br />

claviformes, com o pedúnculo escuro.<br />

273. PUCCINIA JUNCI Strauss.<br />

b. Sobre os /. conglomérats L., effusus L. e oblusiflorus Ehrh. :<br />

Só teleutosporos (Vid. o numero anterior).<br />

PUCCINIA JDNCI Srauss.<br />

c. Sobre os J. capitatus Weig. e J. buffonius L. :<br />

Nos fructos e nos pedúnculos; pústulas negras muitas vezes<br />

acompanhadas <strong>de</strong> curvaturas nas partes invadidas. Esporos<br />

opacos, negros, transparentes castanhos em diversos pontos,<br />

lisos ou com algumas faces levemente verrucosas.<br />

274. SOROSPOBIUM JUNCI Schroet.<br />

2. Sobre as Luzida DC. :<br />

a. Sobre as L. pilosa Willd. :<br />

Nos ovários que augmentam <strong>de</strong> volume e contém uma massa<br />

pulverulenta negra; esporos com membrana negra, só transparentes<br />

em certos pontos cercados d'uni rebordo alto que<br />

faz parecer o esporo anguloso.<br />

275. USTILAGO LUZULAE Sacc.<br />

Sobre as folhas: maculas <strong>de</strong> muitos centímetros <strong>de</strong> comprimento,<br />

azuladas, cobertas <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>rme. Esporos muito escuros,<br />

agrupados, sendo uns gran<strong>de</strong>s, redondos, e os outros<br />

mais numerosos e mais pequenos.<br />

276. UROCYSTIS LUZULAE Schroet.<br />

Sobre as folhas. Ecidios nullos. Maculas violetes ou <strong>de</strong> vermelho<br />

escuro, por" fim negras. Uredosporos piriformes com<br />

membrana grossa, lisa, côr <strong>de</strong> palha. Teleutosporos bicellulares,<br />

lisos, escuros, alongados, formando na base um pedúnculo<br />

curto e forte. 277. PUCCINIA OBLONGATA Link.<br />

Sobre as folhas. Ecidios sobre a Bellis perennis. Uredosporos<br />

quasi esphericos, espinhosos, castanho-claros. Teleutosporos<br />

algumas vezes unicellulares, lisos, escuros, com pedúnculo<br />

bastante longo e forte (Vid. o n.° 148).<br />

b. Sobre 0 L. campeslris DC:<br />

PUCCINIA OBSCUBA Schroet.<br />

(Vid. o n.° 277) PUCCINIA OBLONGATA Link.<br />

(Vid. o n.° 148) PUCCINIA OBSCURA Schroet.


2S6<br />

c. Sobre as L. maxima DC. e L. muliiflora Lej. :<br />

(Vid. o n.° 148) PCCCINIA OBSCURA Schroet.<br />

LXY1II. — Cyperaceas<br />

1. Sobre o Cyperus longus L. :<br />

Teleutosporos nas duas faces das folhas em grupos ellipticos,<br />

algumas vezes confluentes, cobertos pela epi<strong>de</strong>rme. Esporos<br />

grossos no meio, .rentes, arredondados no ápice, lisos, <strong>de</strong> côr<br />

castanha clara 278. PUCCINIA CONCLUSA Thum.<br />

2. Sobre o Cladium Mariscus R. Br.:<br />

Nas folhas e no caule. Ecidios sobre as Urtica. Uredosporos <strong>de</strong><br />

amarello escuro, espinhosos. Teleutosporos bicellulares, lisos,<br />

escuros, com pedúnculo curto, cónico (Vid. o n.° 234).<br />

PCCCINIA CARICIS Schum.<br />

3. Sobre os Scirpus L. :<br />

a. Sobre o S. lacustris L. :<br />

Ecidios nullos. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> amarello escuro.<br />

Teleutosporos muitas vezes unicellulares, lisos, escuros,<br />

estreitando para o lado da base, com pedúnculo longo,<br />

forte, escuro 279. PUCCINIA SCIRPI DG.<br />

b. Sobre o S. marilimus L. :<br />

Maculas pallidas, amarelladas ou pardacentas. Uredosporos<br />

quasi esphericos, castanho claro, espinhosos. Teleutosporos<br />

unicellulares, lisos, <strong>de</strong> amarello acastanhado pallido, muitas<br />

vezes symetricos, <strong>de</strong> ordinário aguçados nas duas extremida<strong>de</strong>s,<br />

com pedúnculo curto e fino.<br />

280. UROMYCES LINEOLATUS Desm.<br />

4. Sobre os Carex L. :<br />

a. Sobre os C. pulicaris L., Schreberi Schrank., stellulata Good.,<br />

vulgaris Fr., humilis Leyss. e gynobasis Vill. :<br />

Nos ovários que apparecem cheios d'um pó negro. Esporos<br />

escuros, pouco ou nada transparentes, com membrana<br />

grossa, angulosos e tendo muitas vezes um prolongamento<br />

hyalino 281. USTILAGO CARICIS Pers.<br />

b. Sobre a C. arenaria L. :<br />

Nos ovários (Vid. o numero anterior).<br />

USTILAGO CARICIS Pers.<br />

Nos ovários. A massa <strong>de</strong> esporos, levemente pulverulenta,<br />

pen<strong>de</strong> para fora do utriculo, misturada com filamentos;


257<br />

esporos côr <strong>de</strong> azeitona, ou castanho pallido, verrucosos,<br />

redondos ou cylindricos e arqueados.<br />

282. USTILAGO OLIVACEA DC.<br />

Söhre as folhas. Ecidio sobre a Centáurea nigra. Teleutosporos<br />

bicellulares (Vid. o n.° 143).<br />

PUCCINIA AKENARIICOLA Plowr.<br />

Ecidios sobre a Senecio Jacobaea. Uredosporos subglobosos<br />

ou ovói<strong>de</strong>s, rugulosos, <strong>de</strong> amarello acastanhado. Teleutosporos<br />

com a cellula superior subglobosa, attenuada no apice,<br />

a inferior subcuneiforme, mais pallida, ambas lisas, escuras<br />

(Vid. o n.° 158). PUCCINIA SCHOELISIUANA Pl. et Magn.<br />

c. Sobre a C. muricata L. :<br />

Nos ovários (Vid. o n.° 281). . . . USTILAGO CARICIS Pers.<br />

Sobre as folhas e caule. Esporos <strong>de</strong> castanho escuro em grupos<br />

<strong>de</strong> 2-­3 ou isolados. Uns gran<strong>de</strong>s, pouco numerosos,<br />

outros pequenos, mais abundantes.<br />

283. UKOCYSTIS FISCHEUI Koern.<br />

Sobre as folhas. Ecidio sobre a Centáurea Jacea. Uredosporos<br />

dispostos em maculas escuias, espinhosos, escuros, subhyalinos.<br />

Teleutosporos claviformes, lisos, com pedicello <strong>de</strong>scorado,<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za egual á do esporo (Vid. o n.° 145 bis).<br />

PUCCINIA TENUISTIPIS Rostr.<br />

d. Sobre o C. limosa L. :<br />

Nos ovários (Vid. o n.° 281). . . . USTILAGO CARICIS Pers.<br />

Sobre as folhas. Ecidio sobre a Lysimachia vulgaris. Uredosporos<br />

espinhosos, pardo­claros. Teleutosporos bicellulares,<br />

lisos, escuros, claviformes, com pedúnculo bastante longo e<br />

forte (Vid. o n.° 200) PUCCINIA LIMOSAE Magnus.<br />

e. Sobre os C. pilulifera L. e C. ericeiorum Pali. :<br />

Nos ovários (Vid. o n.° 281). .. . USTILAGO CARICIS Pers.<br />

Sobre as folhas. Ecidios sobre o Taraxacum <strong>de</strong>ns leonis. Uredosporos<br />

pardo­claros, com membrana grossa. Teleutosporos<br />

bicellulares, escuros, claviformes, com pedúnculo bas­*<br />

tante longo e escuro (Vid. o n.° 1G2).<br />

PUCCINIA SILVATICA Schroet.<br />

f. Sobre o C. praecox Jacq. :<br />

Nos ovários (Vid. o n.° 281). .. . USTILAGO CARICIS Pers.<br />

Sobre as folhas, em longas linhas <strong>de</strong> negro acastanhado; esporos<br />

du [tios formados por duas partes esphericas, ligadas<br />

por um isthmo, <strong>de</strong> côr negra acastanhada.<br />

28 SCIIIZONELLA JIEL Λ NO GR A Μ Μ A (DC).<br />

17 χι


258<br />

Com uredosporos e teleutosporos (Vid. o n.° 162).<br />

PUCCINIA SILVATICA Schroet.<br />

g. Sobre o C. digilata L. :<br />

Nos ovários (Vid. o n.° 278).... USTILAGO CARICIS Pers.<br />

Sobre as folhas, em linhas <strong>de</strong> côr negra acastanhada (Vid. o<br />

n.° 281) SCHIZONELLA MELANOGRAMMA (DC).<br />

h. Sobre os C. panicea L., glauca Scop, e pallescens L. :<br />

Nos ovários (Vid. o n.° 281).. . . USTILAGO CARICIS Pers.<br />

Sobre as folhas (Vid. o n.° 162).<br />

PUCCINIA SILVATICA Schroet.<br />

i. Sobre os C. ampullacea Good, e vesicaria L. :<br />

Nos ovários; esporos olivaceos (Vid. o n.° 282).<br />

USTILAGO OLIVACEA DC.<br />

Nos utriculos. Massa esporifera contida no invólucro do utriculo,<br />

sem mistura <strong>de</strong> filamentos. Esporos <strong>de</strong> côr negra castanha,<br />

pouco transparentes, com gran<strong>de</strong>s aculeos cylindricos,<br />

dispersos irregularmente.<br />

285. USTILAGO SUBINCLDSA Koern.<br />

Sobre as folhas. Ecidios nullos. Uredosporos amarellos, finamente<br />

espinhosos. Teleutosporos, uns unicellulares, escuros,<br />

com pedúnculo longo e forte, outros bicellulares, quasi<br />

lineares, lisos, incolores ou <strong>de</strong> côr amarella pallida e com pedúnculo<br />

bastante curto. 286. PCCCINIA MICROSORA Koern.<br />

j. Sobre o C. riparia Curt. e paludosa Good. :<br />

Nos ovários; massa esporifera pen<strong>de</strong>nte na parte exterior<br />

(Vid. o n.° 282) USTILAGO OLIVACEA DC.<br />

Nos ovários; massa esporifera não pen<strong>de</strong>nte (Vid. o n.°285).<br />

USTILAGO SUBINCLUSA Koern.<br />

Sobre as folhas (Vid. o n.° 234). PUCCINIA CARICIS Schum.<br />

m. Sobre o C. hirta L. :<br />

Nos ovários (Vid. o n.° 281)... . USTILAGO CARICIS Pers.<br />

Sobre as folhas (Vid. o n.° 234). PCCCINIA CARICIS Thum,<br />

η. Sobre o C. binervis Sm. :<br />

(Vid. o n.° 234) PCCCINIA CARICIS Thum.<br />

o. Sobre os C. flava L., silvatica Huds. e leporina L. :<br />

(Vid. o n.° 162) PCCCINIA SILVATICA Schroet.<br />

p. Sobre o C. extensa Good. :<br />

Ecidios sobre o Aster Tripolium. Teleutosporos bicellulares,<br />

escuros (Vid. o n,° 155). PCCCINIA EXTENSICOLA Plowr.<br />

q. Sobre o C. stricta Good. :<br />

Ecidios sobre as Pedicularis. Teleutosporos bicellulares, escuros<br />

(Vid. o n.° 155). .. . PUCCINIA PALUDOSA Plowr.


2S9<br />

r. Sobre o C. vulpina L. :<br />

Ecidios sobre os Chrysanthemum e Achillea. Uredosporos quasi<br />

esphericos <strong>de</strong> côr castanha clara ou alaranjada. Teleutosporos<br />

amarello-acastanhados, claros, cora pedúnculo curto<br />

e forte (Vid. o n.° 147) . . PUCCINIA VULPINAE Schroet.<br />

s. Sobre o C. dioica L. :<br />

Ecidios sobre os Cirsium. Uredosporos amarello-escuros, espinhosos.<br />

Teleutosporos claviformes, <strong>de</strong>lgados na base,<br />

grossos na extremida<strong>de</strong> superior, com pedúnculo longo,<br />

forte e escuro (Vid. o n.° 137).<br />

LX1X. — Gramíneas<br />

PUCCINIA DIOICAE Magnus.<br />

Sobre o lea Mays L. :<br />

a. Nos fructos, flores masculinas, pedúnculos floraes, colmo, folhas,<br />

bainha, sob a forma <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s tubérculos, cobertos d'uma<br />

epi<strong>de</strong>rme branca, que se rasga e <strong>de</strong>ixa sair os esporos escuros,<br />

tansparentes, cobertos <strong>de</strong> espinhos finos.<br />

287. USTILAGO ZEAE MAYS DC.<br />

b. Na inllorescencia, sob a forma <strong>de</strong> maculas <strong>de</strong> diversas gran<strong>de</strong>zas,<br />

cobertas a principio por uma epi<strong>de</strong>rme esbranquiçada,<br />

que se rompe e <strong>de</strong>ixa sair esporos escuros, um pouco transparente,<br />

tendo espinhos muito juntos do lado externo.<br />

288. USTILAGO REILIANA Kühn.<br />

c. Uredosporos finamente espinhosos, <strong>de</strong> côr castanha clara. Teleutosporos<br />

bicellulares, lisos, côr <strong>de</strong> castanha, com pedúnculo<br />

muito longo e na maior parte dos casos escuro.<br />

289. PUCCINIA MAYDIS Carr.<br />

Sobre a Digitaria sanguinalis Scop. :<br />

a. Sobre as flores, inllorescencia e parte superior do colmo. Esporos<br />

lisos, <strong>de</strong> castanho claro, transparentes, discoi<strong>de</strong>os ou<br />

polygonaes 290. USTILAGO DIGITAMAE Kunze.<br />

b. Sobre a inllorescencia. Esporos mais ou menos esphericos, escuros,<br />

um pouco transparentes, com espinhos largos, rombos<br />

e raros 291. USTILAGO RABENHOKSTIANA Kühn.<br />

Sobre os Panicum L. :<br />

a. Nos ovários. Os fructos atacados <strong>de</strong> côr amarello-acastanhados<br />

estão em mistura com os outros : são um pouco mais longos<br />

(4 mm. pouco mais ou menos) e mais grossos. Esporos agrupados,<br />

<strong>de</strong> castanho claro, muito transparentes, com algumas<br />

verrugas 292. SOUOSPOIUUM BULLATUM Schroet.


260<br />

b. Na flor e na intlorescencia. A fructificação forma uma pústula<br />

aguçada nas duas extremida<strong>de</strong>s, cercada d'uma epi<strong>de</strong>rme<br />

clara. Esporos mais ou menos redondos, escuros, lisos ou com<br />

alguns espinhos . . . 293. USTILAGO PANICI MILIACEI Pers.<br />

4. Sobre os Andropogon:<br />

Uredosporos globosos ou arredondados, verrucosos, <strong>de</strong> côr castanha<br />

escura; teleutosporos arredondados nas duas extremida<strong>de</strong>s,<br />

<strong>de</strong> pare<strong>de</strong> muito grossa no apice, lisos, com pedúnculo<br />

longo 294. PUCCINIA CAESATII Schroet.<br />

3. Sobre as Selaria P. B. :<br />

a. No ovário. As inílorescencias atacadas distinguem-se das outras<br />

por terem os ovários menores e encerrados num invólucro<br />

esbranquiçado. Esporos escuros, um pouco transparentes, com<br />

pequenos espinhos rombos. 295. USTILAGO NEGLECTA Nielss.<br />

b. No ovário. Esporos escuros, transparentes, lisos.<br />

296. USTILAGO KRAMERI Koern.<br />

6. Sobre o Phalaris arundinacea L. :<br />

a. Linhas <strong>de</strong> côr negra castanha nas folhas. Esporos escuros, bastante<br />

transparentes, tendo espinhos gran<strong>de</strong>s, arredondados.<br />

297. USTILAGO ECHINATA Schroet.<br />

b. Ácidos sobre o Allium ursinum. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong><br />

castanho claro, sem paraphyses. Teleutosporos lisos, escuros,<br />

curtamente pedunculado (Vid. o n.° 255).<br />

PUCCINIA SESSILIS Schroet.<br />

7. Sobre o Antoxanlhum odoralum L. :<br />

Ecidios nullos. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> amarello acastanhado<br />

claro. Teleutosporos com pedúnculo muito longo e muito corado,<br />

lisos, <strong>de</strong> côr <strong>de</strong> castanha.<br />

299. PUCCINIA ANTIIOXANTHI Fuck.<br />

8. Sobre os Phleum L. :<br />

a. Ecidios sobre a Berberis vulgaris. Uredosporos oblongos ou<br />

claviformes, espinhosos, alaranjados. Teleutosporos lisos, <strong>de</strong><br />

castanho escuro, <strong>de</strong> membrana forte no apice, finos na base,<br />

eontrahidos no meio e com pedúnculo longo, forte e escuro<br />

(Vid. o n.° 23)... PUCCINIA GRAMINIS Pers.<br />

b. Ecidios sobre os Bhamnus. Uredosporos redondos ou obovaes,<br />

espinhosos, alaranjados. Teleutosporos escuros, com pedúnculo<br />

curto e grosso, cónico, pouco eontrahidos no meio, truncados<br />

no apice e tendo muitos prolongamentos digitados (Vid.<br />

o n.° 58) PUCCINIA CORONATA Corda.<br />

c. Ecidios sobre as Borragineas. Uredosporos ovaes, alaranjados,<br />

espinhosos. Teleutosporos lisos, escuros, <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za variável,


261<br />

cercados <strong>de</strong> paraphyses escuras, com pedúnculo curto, tendo<br />

a cellula inferior cónica, estreitando até ao pedúnculo, a superior<br />

truncada ou arredondada no ápice (Vid. o n.° 177).<br />

PUCCINIA BUBIGO-­VERA DC.<br />

9. Sobre os Alopecurus L. :<br />

a. Sobre o A. agrestis L. :<br />

Sobre as folhas, bainhas, colmos, eixo floral e bractéas, sob<br />

a forma <strong>de</strong> linhas negras, <strong>de</strong>terminando curvaturas dos órgãos<br />

atacados. Esporos, uns gran<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> castanho escuro,<br />

opacos, os outros pequenos, numerosos, <strong>de</strong> castanho claro.<br />

300. UitocYSTis OCCULTA Wallr.<br />

6. Sobre o A. pratensis L. :<br />

Ecidio sobre o Ranunculus acris L. Uredosporos subglobosos,<br />

finamente echinulados, côr <strong>de</strong> ouro, acompanhados <strong>de</strong> paraphyses<br />

capitadas. Teleutosporos variáveis, com a cellula superior<br />

muitas vezes obliqua, lisos ou granulosos, e a inferior<br />

subcuneiforme, escuros (Vid. o n.° 19).<br />

PUCCINIA PERPLEXANS Plowr.<br />

10. Sobre as Agrostis L. :<br />

a. Nos ovários. Esporos escuros, transparentes, reticulado­marginados,<br />

mais ou menos arredondados.<br />

301. TILLETIA DECipiENS (Pers.).<br />

b. Nas folhas, sob a forma <strong>de</strong> largas linhas quasi negras. Esporos<br />

escuros, um pouco transparentes, espinhosos.<br />

302. TILLETIA STRIAEFORMIS Westd.<br />

11. Sobre a Áspera Spica­venti P. B. :<br />

Nos ovários ; esporos esphericos, escuros, pouco transparentes,<br />

mais ou menos arredondados, marginado­reticulados.<br />

303. TILLETIA SEPARATA Kunze.<br />

12. Sobre a Calamagrostis epigeios Both.:<br />

α. No tecido do colmo, sob a forma <strong>de</strong> linhas negras. Esporos<br />

mais ou menos esphericos, <strong>de</strong> castanho claro, muito transparentes,<br />

lisos 304. USTILAGO HYPODYTES Schlecht.<br />

b. Nas folhas, sob a forma <strong>de</strong> linhas negras. Esporos quasi esphericos,<br />

não transparentes, <strong>de</strong> castanho escuro, espinhosos.<br />

305. TILLETIA CALAMAGROSTIS Fuck.<br />

13. Sobre as Psamma P. B. e Slipa L. :<br />

No tecido do colmo (Vid. o n.° 304).<br />

USTILAGO HYPODYTES Schlecht.<br />

14. Sobre o Milium e/fusum L. :<br />

Sobre as folhas (Vid. o n.° 302).<br />

TILLETIA STRIAEFORMIS Westd.


262<br />

15. Sobre o Cynodon Daclylon Pers.:<br />

Nas folhas e no caule. Ecidios nullos. Uredosporos finamente<br />

angulosos, <strong>de</strong> castanho claro. Teleutosporos escuros, com pedúnculo<br />

longo, forte e escuro.<br />

306. PUCCINIA CYNODONTIS Desm.<br />

16. Sobre a Phragmiies communis Trin.:<br />

a. Sobre o colmo (Vid. o n.° 271)... USTILAGO GRANDIS Fries.<br />

ό. Sobre as folhas. Ecidios sobre os Rumex (e sobre o Ranunculus<br />

repens, segundo M. Plowright). Uredosporos finamente<br />

espinhosos, alaranjados, acompanhados <strong>de</strong> paraphyses. Teleutosporos<br />

<strong>de</strong> côr <strong>de</strong> castanha escura, com pedúnculo bastante<br />

longo e forte (Vid. o n.° 210). PUCCINIA MAGNUSIANA Koern.<br />

c. Sobre as folhas. Ecidios sobre o Rumex acetosa (Vid. o n.° 212).<br />

PUCCINIA TRAILII Plowr.<br />

17. Sobre as Avena L. :<br />

a. Sobre a flor; esporos mais ou menos esphericos, <strong>de</strong> castanho<br />

claro, transparentes, lisos,-ou um pouco verrucosos.<br />

307. USTILAGO SEGETUM Buli.<br />

b. Sobre as folhas encontram-se as très Puccinias communis (Vid.<br />

o n.° 8, Phleum).<br />

18. Sobre o Arrhenaíherum elalius M. et K.:<br />

a. Sobre a ílôr; esporos lisos, transparentes (Vid. o n.° 307).<br />

USTILAGO SEGETUM Buli.<br />

6. Sobre as folhas, bainha, colmos, eixo floral e bracteas. Esporos<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za variável (Vid. o n.° 300).<br />

UROCYSTIS OCCULTA Wallr.<br />

c. Sobre as folhas; esporos escuros, espinhosos (Vid. o n.° 302).<br />

TlLLETIA STRIAEFORMIS Westd.<br />

d. Sobre as folhas. Ecidios sobre o Ranunculus bulbosus. Uredosporos<br />

quasi esphericos, espinhosos, <strong>de</strong> côr <strong>de</strong> laranja, acompanhados<br />

<strong>de</strong> paraphyses grossas na parte superior. Teleutosporos<br />

unicellulares, escuros, lisos, com pedúnculo fraco e<br />

curto 308. UROMYCES DACTYLIDIS Otth.<br />

19. Sobre os Holcus L. :<br />

a. Sobre as folhas; massas pulverulentas <strong>de</strong> esporos escuros, espinhosos<br />

(Vid. o n.° 302). . TILLETIA STRIAEFORMIS Westd.<br />

b. As très Puccinias communs (Vid. o n.° 8, Phleum).<br />

19. Sobre a Koeleria cristala Pers. :<br />

Unicamente teleutosporos com pedúnculo cónico, curto, escuro,<br />

com a cellula inferior muita longa e estreita, e a cellula superior<br />

elliptica, ou mais ou menos cónica.<br />

309. PUCCINIA LONGÍSSIMA Schroet.


263<br />

21. Sobre as Poa L. :<br />

a. Sobre as P. annua L. :<br />

Maculas planas, longas, escuras; esporos <strong>de</strong> castanho claro,<br />

transparentes, com membrana lisa, grossa nos ângulos.<br />

310. ENTYLOMA CRASTOPHILUM Sacc.<br />

Teleutosporos unicellulares (Vid. o n.° 308).<br />

UROMYCES DACTYLIDIS Otth.<br />

Ecidio sobre o Tussilage Farfara. Uredosporos verrucosos,<br />

alaranjados. Teleutosporos bicellulares, escuros, com pedúnculo<br />

escuro muito curto (Vid. o n.° 189).<br />

b. Sobre a P. nemoralis L. :<br />

Esporos sem pedúnculo (Vid. o n.° 310).<br />

PUCCINIA POARUM Nielss.<br />

ENTYLOMA CRASTOPHILUM Sacc.<br />

Uredosporos e teleutosporos unicellulares (Vid. o n.° 308).<br />

UROMYCES DACTYLIDIS Otth.<br />

Ecidio sobre o Banunculos Ficaria. Uredosporos muito espinhosos,<br />

cor <strong>de</strong> laranja, sem paraphyses. Teleutosporos unicellulares,<br />

escuros, lisos, com pedúnculo longo e <strong>de</strong>lgado<br />

(Vid. o n.° 20) UROMYCES POAE Rabh.<br />

Teleutosporos bicellulares (Vid. o n.° 189).<br />

PUCCINIA POARUM Nielss.<br />

c. Sobre o P. pratensis L. :<br />

Maculas sobre as folhas, contendo uma massa pulverulenta,<br />

formada <strong>de</strong> esporos escuros (Vid. o n.° 302).<br />

TILLETIA STRIAEFORMIS Westd.<br />

Uredosporos e teleutosporos (Vid. o n.° 189).<br />

cl. Sobre a P. trivialis L. :<br />

Teleutosporos unicellulares (Vid. o n,° 20).<br />

PUCCINIA POARUM Nielss.<br />

UROMYCES POAE Rabh.<br />

Teleutosporos bicellulares (Vid. o n.° 189).<br />

PCCCINIA POARUM Nielss.<br />

e. Sobre a P. palustris Roth. :<br />

Uredosporos com paraphyses. Teleutosporos com pedúnculo<br />

curto (Vid. o n.° 308). . . UROMYCES DACTYLIDIS Otth.<br />

Uredosporos sem paraphyses. Teleutosporos com pedúnculo<br />

longo e <strong>de</strong>lgado (Vid. o n.° 20).. UROMYCES POAE Rabh.<br />

22. Sobre a Glycerta:<br />

Sobre as folhas ; esporos livres, mais ou menos discoi<strong>de</strong>s, angulosos,<br />

<strong>de</strong> castanho claro, muito transparentes, lisos.<br />

311. USTILAGO LONGÍSSIMA Sow.


264<br />

23. Sobre a Dactylis glomerata L. :<br />

Maculas sobre as folhas; esporos espinhosos (Vid. o n.° 302).<br />

TILLETIA STRIAEFORMIS Westd.<br />

Maculas com esporos lisos, angulosos (Vid. o n.° 310).<br />

ENTYLOMA CRASTOPHILUM Sacc.<br />

Uredosporos e teleutosporos unicellulares (Vid. o n.° 308).<br />

UROMYCES DACTYLIDIS Otth.<br />

Teleutosporos bicellulares. As très Puccinias communs (Vid. o<br />

n.° 8, Phleum).<br />

24. Sobre a Molinia caerulea Moench. :<br />

a. Nos ovários; massa pulverulenta contida nos tecidos mais externos<br />

do fructo. Esporos escuros, opacos, misturados com<br />

restos <strong>de</strong> hyphas incolores e filamentosas.<br />

312. TILLETIA MOLINIAE Thum.<br />

b. Nas folhas. Ecidios sobre as orchi<strong>de</strong>as. Uredosporos com membrana<br />

grossa, espinhosa, <strong>de</strong> amarello escuro. Teleutosporos<br />

lisos, escuros, com pedúnculo longo, forte e escuro.<br />

24. Sobre as Fesluca L. :<br />

a. Sobre a F. ovina L. :<br />

313. PUCCINIA MOLINIAE Tul.<br />

(Vid. o n.° 302) TILLETIA STRIAEFOUMIS Wallr.<br />

b. Sobre a F. rubra L. :<br />

(Vid. o n.° 300) UROCYSTIS OCCULTA Wallr.<br />

c. Sobre as F. elatior L. e F. pratensis Huds. :<br />

Sobre a ílôr (Vid. o n.° 307). . . USTILAGO SEGETUM Buli.<br />

Sobre as folhas (Vid. o n.° 302).<br />

TILLETIA STRIAEFOUMIS Westd.<br />

Sobre os folhas; uredosporos e teleutosporos. As très Puccinias<br />

vulgares (Vid. o n.° 8, Phleum).<br />

d. Sobre a F. gigantea Will. :<br />

As très Puccinias vulgares (Vid. o n.° 8, Phleum).<br />

26. Sobre os Brachypodium P. B.:<br />

a. Linhas negras sobre as folhas; esporos escuros pouco transparentes,<br />

reticulados 314. TILLETIA O LI DA Hiess.<br />

b. Sobre as folhas. Uredosporos com o apice espesso, finamente<br />

espinhosos, côr <strong>de</strong> laranja, por vezes cercados <strong>de</strong> paraphyses.<br />

Teleutosporos escuros, bicellulares; a cellula superior larga<br />

e troncada no apice; a cellula inferior a<strong>de</strong>lgaçando-se para<br />

o lado do pedúnculo, que è curto.<br />

315. PUCCINIA BARYI B. et Br.


265<br />

Sobre os Bromus L. :<br />

a. Sobre o B. secalinus L. e B. mollis L. :<br />

Nos invólucros lloraes. Esporos escuros, pouco transparentes,<br />

cobertos <strong>de</strong> pequenas papillas, algumas vezes glabros.<br />

δ. Sobre o B. ereclus Huds. :<br />

316. USTILAGO BROMIVORA Tui.<br />

(Vid. o n.° 304) USTILAGO HYPODYTES Schlecht.<br />

c. Sobre o B. inermis Leyss. :<br />

(Vid. o n.° 302)... TILLETIA STRIAEFORMIS Westd.<br />

Sobre os Hor<strong>de</strong>um L. :<br />

a. Sobre a flor (Vid. o n.° 307) USTILAGO SEGETUM Buli.<br />

b. Sobre as folhas. As très Puccinias communs (Vid. o n.° 8,<br />

Phleum).<br />

Sobre o Elymus arenarius L. :<br />

a. Sobre os colmos (Vid. o n.° 304).<br />

USTILAGO HYPODYTES Schlecht.<br />

b. Uredosporos globosos ou ovói<strong>de</strong>s, rentes ou curtamente pedunculados,<br />

formando maculas ferrugineas, mais tar<strong>de</strong> amarellas.<br />

Teleutosporos fusiformes com pedúnculo curto, grosso, hyalino<br />

317. PUCCINIA ELYMI Westd.<br />

Sobre o Secale céréale L. :<br />

a. Nos ovários. Esporos mais ou menos arredondados, escuros,<br />

transparentes, reticulado­marginados.<br />

318. TILLETIA SECALIS Corda.<br />

b. Sobre qualquer parte da planta (Vid. o n.° 300).<br />

UROCYSTIS OCCULTA Wallr.<br />

c. Sobre as folhas. As très Puccinias communs (Vid. o n.° 8,<br />

Phleum).<br />

Sobre os Trilicum L. :<br />

a. No ovário. Esporos escuros, muito transparentes, espinhosos.<br />

319. TILLETIA CAKIES Tui.<br />

b. No ovário. Esporos escuros, transparentes, lisos.<br />

320. TILLETIA LAEVIS Kühn.<br />

c. Sobre a flor (Vid. o n.° 307) USTILAGO SEGETÜM Buli.<br />

d. Sobre as folhas. As très Puccinias communs (Vid. o n.° 8,<br />

Phleum).<br />

Sobre os Agropyrum P. B. :<br />

a. Sobre os colmos (Vid. o n.° 304).<br />

USTILAGO HYPODYTES Schlecht,<br />

δ. Sobre todas as partes da planta (Vid. o n.° 300).<br />

UROCYSTIS OCCULTA Wallr.


266<br />

c. Ecidio sobre os Thalictrum. Uredosporos e teleutosporos (Vid.<br />

o n.° 9) PUCCINIA PERSISTENS Plowr.<br />

d. As très Puccinias communs (Vid. o n.° 8, Phleum).<br />

33. Sobre os Lolium L. :<br />

o. Nos ovários; massa pulverulenta, escura. Esporos em grupos<br />

<strong>de</strong> 5 a 15, escuros, lisos. 321. SOROSPORIUM LOLII Thiím.<br />

6. Nos órgãos internos da llôr (Vid. o n.° 307).<br />

USTILAGO SEGETUM Buli.<br />

c. Sobre todas as partes da planta (Vid. o n.° 300).<br />

d. Sobre as folhas (Vid. o n.° 302).<br />

UROCYSTIS OCCULTA Wallr.<br />

TILLETIA STRIAEFORMIS Westd.<br />

e. As très Puccinias communs (Vid. o n.° 8, Phleum).<br />

LXX. — Coníferas<br />

1. Sobre o Pinus silvestris L. :<br />

a. Ecidios somente (segundo Bostrup esta forma entra no cyclo do<br />

Melampsora Tremulae Tul.). Esporangios lineares, quasi do<br />

comprimento d'um centímetro, isolados ou reunidos. Esporos<br />

polygonaes, <strong>de</strong> vermelho amarellado, pallido, verrucosos.<br />

322. MELAMPSORA PINITORQUUM A. Br.<br />

b. Ecidios isolados ou reunidos nas folhas. Pseudosporidios claviformes,<br />

em forma <strong>de</strong> sacco, ou cylindricos, chegando a ter<br />

3 mm. <strong>de</strong> altura sobre 6 mm. <strong>de</strong> largura, branco ou côr <strong>de</strong><br />

carne pallida. Esporos alaranjados. Os outros estádios sobre<br />

os Senecio (Vid. o n.° 157). COLEOSPORIUM SENECIONIS Pers.<br />

Esta forma tinha o nome <strong>de</strong> Peri<strong>de</strong>rmium Pini acicolum Link,<br />

ou P. Wolfpli.<br />

c. Ecidios semelhantes aos prece<strong>de</strong>ntes, mas nascendo sobre os<br />

ramos. Os outros estádios sobre o Vincetoxicum officinale (Vid.<br />

o n.° 171) CRONARTIUM ASCLEPIADEUM Willd.<br />

2. Sobre o Abies excelsa:<br />

Maculas amarellas, lineares; esporos cylindricos em rosário, côr<br />

<strong>de</strong> laranja 323. CHRYSOMYXA ABIETIS (Wallr.).<br />

3. Sobre o Juniperus communis:<br />

a. Ecidios sobre o Sorbus aucuparia. Esporangios hemisphericos<br />

ou cónicos ao principio, e por fim formando um corpo gran<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> forma variável, côr <strong>de</strong> ouro. Esporos lanceolados, uns escuros,<br />

os outros amareilos (Vid. o n.° 86).<br />

GYMNOSPORANGIUM JUNIPERINUM L.


267<br />

b. Ecidios sobre as Pomaceas. Esporangios cylindricos, curvos ou<br />

arqueados; esporos lanceolados, fusiformes, contrahidos no<br />

meio, <strong>de</strong> amarello castanho claro (Vid. o n.° 86).<br />

GYMNOSPORANGIUM CLAVARIAEFORME Jq.<br />

LXI. — Filicineas<br />

1. Só uredosporos mais ou menos verrucosos, <strong>de</strong> côr <strong>de</strong> laranja.<br />

324. UREDO POLYPODII Pers.


268<br />

NOTICIAS NEUROLÓGICAS<br />

O bai'ào Felix tie Tlxiimeix<br />

Em outubro <strong>de</strong> 1892 falleceu este notável mycologista, ao qual se <strong>de</strong>ve<br />

o estudo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> maioria dos fungos colhidos em Portugal.<br />

0 barão <strong>de</strong> Thiimen nasceu em Dres<strong>de</strong> a 6 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1839. Aos<br />

19 annos alistou-se no exercito prussiano, no qual não pou<strong>de</strong> continuar por<br />

falta <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

Desdo muito cedo se <strong>de</strong>dicou aos estudos mycologicos e da botânica em<br />

geral. Os seus vastos conhecimentos sobre as doenças das plantas <strong>de</strong>ramlhes<br />

o logar <strong>de</strong> adjuncto na estação experimental chimico-physiologica <strong>de</strong><br />

Klosterneuburgo, na Austria, on<strong>de</strong> trabalhou com assiduida<strong>de</strong>, e dando<br />

a lume publicações <strong>de</strong> especial valor sobre phytopathologia.<br />

A doença, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> muito o martyrisava, nem sempre consentia que<br />

elle trabalhasse, como <strong>de</strong>sejava. Foi essa a causa por que abandonou <strong>de</strong><br />

todo o estudo dos fungos, que exigia applicação muito especial.<br />

Foi gran<strong>de</strong> o numero das publicações que fez <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1873 até 1891.<br />

Publicou também collecções <strong>de</strong> plantas seccas <strong>de</strong> muito valor, taes como a<br />

dos fungos que vivem sobre as vi<strong>de</strong>iras, publicadas em 1877, o Herbarium<br />

mycologicum aeconomicum, em 1879 e a Mycotheca universalis cuja publicação<br />

terminou em 1884, e que comprehen<strong>de</strong> 23 centúrias.<br />

O barão <strong>de</strong> Thiimen em 1877 começou a estudar os fungos colhidos em<br />

Portuga], prestando-se a esse serviço da melhor vonta<strong>de</strong>, e tanto quanto a<br />

sua fraca saú<strong>de</strong> o permittia. Des<strong>de</strong> essa epocha até 1881 escreveu as Contribuliones<br />

ad floram, mycologicam lusUanicam, que foram publicadas no<br />

Jornal <strong>de</strong> sciencias mathematicas, physicas e naturaes, <strong>de</strong> Lisboa, e no<br />

Instituto <strong>de</strong> Coimbra.<br />

Foi um po<strong>de</strong>roso auxiliar do estudo da Flora portugueza, e seu nome<br />

não <strong>de</strong>verá ser esquecido.


269<br />

iF'r-ed.erieo Traugott Klitzlng<br />

A 9 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1893 morreu em Nord-Hausen com a eda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

86 annos o bem conhecido Fre<strong>de</strong>rico Traugott Külzing, nascido a 8 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1807, em Uitteburgo.<br />

Kützing <strong>de</strong>dicou-se d'um modo especial ao estudo das Algas e a elle se<br />

<strong>de</strong>ve, por assim dizer, a organisação regular d'esté ramo <strong>de</strong> botânica. A<br />

obra que publicou em 1845 — Species algarum—teve e tem ainda gran<strong>de</strong><br />

merecimento por que foi a primeira publicação on<strong>de</strong> se encontrou reunido<br />

tudo quanto sobre as algas tinha sido anteriormente publicado.<br />

De 1845 a 1871 fez uma outra publicação egualmente importante e<br />

que era o complemento d'aquella. Intitulou-a — Tabulae phycologicae—.<br />

Compõem-se <strong>de</strong> 19 volumes nos ques estão representados todas as espécies<br />

<strong>de</strong> algas até essa epocha conhecidas.<br />

Kützing por vezes se oceupou <strong>de</strong> assumptos diversos dos que se referiam<br />

ás algas. Em 1856 publicou eile um trabalho intitulado—Historisch-<br />

Kritische Untersuchung über <strong>de</strong>n Artbegriff <strong>de</strong>n Organismen — no qual elle<br />

apresentou i<strong>de</strong>as muito notáveis sobre a theoria da <strong>de</strong>scendência, po<strong>de</strong>ndo<br />

ser consi<strong>de</strong>rado como um dos pre<strong>de</strong>cessores <strong>de</strong> Darwin.<br />

Não foi gran<strong>de</strong> o numero <strong>de</strong> publicações <strong>de</strong> Kützing. Organisou porém<br />

e orientou convenientemente os estudos phycologicos, e da importância <strong>de</strong><br />

seus trabalhos dá clara prova a manifestação que lhe foi feita em 8 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1877, ao completar o seu 80.° anniversario.<br />

Uma commissâo constituída pelos notáveis professores Ascherson, Kny,<br />

Magnus, Muller, Pringsheim e Schwen<strong>de</strong>ner, promoveu essa <strong>de</strong>monstração<br />

que consistiu na cunhagem d'uma medalha, admiravelmente feita, e numa<br />

mensagem que foi apresentada ao sábio algologo em nome <strong>de</strong> 118 subscriptores,<br />

que das mais variadas partes da terra quizeram dar provas <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ração<br />

ao octogenário professor da Realschule <strong>de</strong> Nordhausen.<br />

No verso da medalha lê-se—Ad algas profeclus est, laurum <strong>de</strong>portavit.<br />

O professor Kützing collaborou no estudo da Flora portugueza. Todas<br />

as espécies enumeradas no catalogo das algas <strong>de</strong> Portugal, publicado em<br />

1880, foram examinadas por elle, sendo <strong>de</strong>scriptas por elle as espécies<br />

novas. Foi esse serviço <strong>de</strong>vido ao meu amigo e notável amador das sciencias<br />

naturaes, o sr. I. Newton, que completou este serviço, oíferecendo para<br />

o herbario da Universida<strong>de</strong> exemplares <strong>de</strong> todas as espécies que tinha colhido<br />

e submettido ao exame do distincto algologo.


270<br />

Antonio Ricardo da Oiiiilxa<br />

Foi um dos collaboradores mais assíduos e efficazes do estudo da Flora<br />

portugueza.<br />

Antonio Ricardo da Cunha nasceu em Belém em 1830. Foi admittido<br />

como praticante <strong>de</strong> jardineiro, no Jardim Botânico d'Ajuda, em julho <strong>de</strong><br />

1852. Ahi se conservou trabalhando sob a sabia direcção do distincto professor<br />

José Maria Gran<strong>de</strong> e mais tar<strong>de</strong> sob a direcção do não menos distincto<br />

professor J. d'Andra<strong>de</strong> Corvo, dando sempre as melhores provas da<br />

sua aptidão.<br />

Quando em 1873 o Jardim Botânico foi estabelecido junto da Eschola<br />

Poiytechnica, Antonio Ricardo da Cunha foi promovido a jardineiro do<br />

novo estabelecimento.<br />

Mais tar<strong>de</strong> coube-lhe o logar <strong>de</strong> conservador do herbario, e como tal<br />

teve <strong>de</strong> percorrer por muitas vezes diversas regiões <strong>de</strong> Portugal, colligindo<br />

valiosíssimos elementos <strong>de</strong> estudo, com os quaes muito se enriqueceu o<br />

herbario da Eschola Poiytechnica.<br />

Poucas pessoas terão feito em Portugal explorações botânicas mais vastas<br />

e mais proveitosas.<br />

Era <strong>de</strong>dicado cultor <strong>de</strong> botânica; conhecia bem as plantas portuguezas<br />

e prestava-se sempre da melhor vonta<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sinteressadamente a dar o seu<br />

auxilio áquelles a quem eile podia aproveitar.<br />

Foi um dos primeiros que com satisfação minha e d'elle se prestou a<br />

fazer parte da Socieda<strong>de</strong> Broteriana, collaborando com maxima regularida<strong>de</strong><br />

até quasi aos seus últimos dias. Apesar <strong>de</strong> gravemente doente <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

muito, nas suas collecções tinha sempre boas plantas para offerecer aos<br />

seus consócios. O herbario da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve-lhes muito também, pois<br />

que sempre foi generoso em dadivas <strong>de</strong> plantas que colhera nas suas excursões.<br />

Antonio Ricardo da Cunha succumbiu a um forte ataque <strong>de</strong> influenza,<br />

no dia 9 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1893. Foi uma perda grave para o estudo da<br />

Flora lusitana.<br />

J. Henriques.


271<br />

NOTAS PHAENOLOGICAS<br />

Observações dos phenomenos periódicos dos vegetaes,<br />

feitas no Jardim Botânico <strong>de</strong> Coimbra, em 1892 e 1893<br />

Na tabeliã seguinte vão enumeradas as observações feitas, como nos<br />

annos anteriores, pelo sr. A. Moiler. Infelizmente são ainda unicamente<br />

estas as observações que po<strong>de</strong>m ser publicadas. Era <strong>de</strong> esperar que mais<br />

houvesse, pois que a reforma dos serviços agronómicos, <strong>de</strong>cretada pelo<br />

Ex. m0 Sr. dr. Bernardino Machado, incumbia estes serviços ao pessoal<br />

agronómico.<br />

Para facilitar e dirigir esta or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> trabalhos foram publicadas as convenientes<br />

instrucções, para o que muito concorreu o distincto professor do<br />

Instituto agrícola Filippe E. d'A. Figueiredo.<br />

É difficil entre nós entrar-se no caminho das cousas úteis, por isso este<br />

serviço levará tempo a organisar-se, como convém.<br />

J. Henriques.


274-<br />

INDICE POR ORDEM DOS AUCTORES<br />

Dr. J. A. Henriques —Á memoria <strong>de</strong> Affonso <strong>de</strong> Candolle 3<br />

» — Noticias necrologicas :<br />

Felix <strong>de</strong> Timmen 268<br />

Fre<strong>de</strong>rico Traugott Kutzing 269<br />

Antonio Ricardo da Cunha 270<br />

» —Notas phaenologicas. — Observações dos phenomenos<br />

periódicos dos vegelaes, feitas no Jardim Botânico <strong>de</strong><br />

Coimbra, em 1892 e 1893 271<br />

P. A. Saceardo —Florula mycologica lusitanica, sistens contributionem 9<br />

<strong>de</strong>cimam ad eam<strong>de</strong>m floram<br />

» —Conspectus fungorum hucusque in Lusitânia observatorum<br />

30<br />

» —Appendix sistens aliquot fungillos lusitanicos et gui­<br />

Pag.<br />

neenses 67<br />

B. el<br />

J. <strong>de</strong> Mariz —Socieda<strong>de</strong> Broteriana— Espécies distribuídas em 1892 71<br />

» —Flora Lusitanica Exsiccata—Centúria XIII 91<br />

» —Subsídios para o estudo da Flora porlugueza — Composite<br />

L 132<br />

Α. X. Pereira Coutinho —As Malvaceas <strong>de</strong> Portugal<br />

L. Geneau <strong>de</strong> Lamarlière—Quadro synoptico das Ustilagineas e Uredineas, tradu­<br />

101<br />

zido por J. Henriques<br />

— Plantae Africauae novae :<br />

210<br />

Maranlaceae, por K. Schumann 83<br />

Loganiaceae, por Raker<br />

Ochnaceae, Ampelli<strong>de</strong>ae, Apocynaceae, Verbenaceae,<br />

86<br />

Labiatae, por R. Rolfe 84<br />

Melastomaceae, por A. Cogniaux 88


INDICE ALPHAB ETI CO<br />

DOS<br />

GENEROS Ε FAMÍLIAS CONTIDAS NO VOLUME XI<br />

Pag.<br />

Abutillon 130<br />

Acelabula 19,49<br />

Acrostalagmus 62<br />

Actinonema. 56<br />

Aecidium 41, 68<br />

Aethalium 51<br />

Aelheorrhiza 181<br />

Agaricineae 10, 32<br />

Agaricas 33<br />

Aglaospora 46<br />

Agrostis 95<br />

Algae 91<br />

Althaea 128<br />

Amanita 32<br />

Amanitopsis "<br />

Amaranthaceas 74<br />

Amaranthus »,<br />

Amarylli<strong>de</strong>as 73, 95<br />

Ampeli<strong>de</strong>ae africanae 84<br />

Amphiblemma 89<br />

Amphisphaeria 45<br />

Anagallis 77<br />

Andryala 193<br />

Anellaria 33<br />

Anemone 81<br />

Antennaria 16,43<br />

Anthemis ··•· 75<br />

Anthostoma • • · · 44<br />

Anlhostomella 43, 68<br />

Antirrhinum 77<br />

Apiospora 17, 45<br />

Apiosporium 43<br />

Apocynaceae 98<br />

Pag.<br />

Apocynaceae africanae 85<br />

Arbutus 76<br />

Arnoseris 97, 147<br />

Arthrinium 62<br />

Aschersonia 69<br />

Asparagus 73<br />

Aster 75<br />

Asteroma 24, 55<br />

Aulographum 48<br />

Auricularia 36<br />

Bárbula 94<br />

Berberi<strong>de</strong>as 100<br />

Iíerberis »<br />

Blitrydium 51<br />

Boletus 35<br />

Borragineas 77<br />

Botrvosphaeria 44<br />

Botrytis 28,61<br />

Bovista 38<br />

Brachysporium 63<br />

Bulgarieae 50<br />

Butomeas 73<br />

Butomus · »<br />

Buxaceas 99<br />

Buxus »<br />

Oaelosphaeria 43<br />

Caeoma ·'· 41<br />

Calicieae 51<br />

Callitriche 74<br />

Calocera 38<br />

Camarosporium 57


276<br />

rag.<br />

Campanula 76<br />

Campanulaeeas .. 76, 79<br />

Cantharellus 11.34<br />

Capnodium 15', 43, 92<br />

Carduus 81<br />

Carex 72<br />

Carlina 75<br />

Carum 78<br />

Castanea 95<br />

Catanancheae 142<br />

Catananche »<br />

Cenangium 50<br />

Cephalotrichum 62<br />

Cercospora 63, 68, 70, 93<br />

Cercosporella 62<br />

Ceuthospora 23, 55<br />

Chaenorrhinum 77<br />

Chaeromyees 20, 51<br />

Chaetostroma 65<br />

Chaeturus 72<br />

Chondrilla 169<br />

Chondrilleae »<br />

Ciehoriaceae 172<br />

Cichorium 134<br />

Cicinobulus. 55<br />

Cirsium 75<br />

Cistineas 80<br />

Cistus.. »<br />

Cladonia 93<br />

Cladosporium 28, 63<br />

Clasterosporium 64<br />

Clathrus 39<br />

Clavaria 13, 37<br />

Clavarieae 13<br />

Claviceps 48<br />

Cleonia 76<br />

Clero<strong>de</strong>ndron 87<br />

Clytocibe 10,32<br />

Coccomyces 19, 50, 91<br />

Coleosporium 41<br />

Colletotrichum 27,60<br />

Collybia 32<br />

Comatriche 20.52<br />

Compostas 75, 96, 132<br />

Coniophora 37<br />

Coniosporium 28, 62<br />

Coniothecium 64<br />

Coniothyrium 24, 55<br />

Conomitrium 91<br />

Convolvulaceas 77, 98<br />

Convolvulus 77<br />

Coprinus 12, 33<br />

Cordyeeps 18, 48<br />

Corticium 13, 37<br />

Cortinarius 11, 33<br />

Coryneum 27, 61<br />

Pag.<br />

Cotula 96<br />

Crassulaceas 78<br />

Craterellus 36<br />

Crepi<strong>de</strong>ae 180<br />

Crepidotus 11<br />

Crepis 75, 97, 182<br />

Cressa 98<br />

Cronartium 41, 91<br />

Crueiferas 80<br />

Cryptolepis 86<br />

Cryptomyces 50<br />

Cryptosphaeria 43<br />

Cryptosporium 61<br />

Cryptostictis 25,57<br />

Cryptovalsa 43<br />

Cupuliferae 95<br />

Cyathus 14,39<br />

Cycloconium 62<br />

Cyperaceae 72, 95<br />

Cyphella 12,36<br />

Cystopus 42<br />

Cytospora 23<br />

Cytosporina 59<br />

Daeryomyces 38<br />

Daedalea 36<br />

Daldinia 44<br />

Dasyscypha 50<br />

Domatieae 62<br />

Dendryphium 64<br />

Dermateae 50<br />

Diaporte 17, 45<br />

Diatrypp 43<br />

Diatrype.lla 16, 43<br />

Didymella ά5<br />

nidymium 20,51<br />

üidymof phaeria 45<br />

Dinieroí-poriuni 43<br />

Dinemasporium · 60<br />

Diplodia 24, 56<br />

Diplorhincus 85<br />

Discella 60<br />

Discina 49<br />

Discomyceteae 18, 49<br />

Discoria 26, 59<br />

Discula 60<br />

Dissotis 88<br />

Dolhi<strong>de</strong>aceae 18, 47<br />

Dotlii<strong>de</strong>lla > »<br />

Ectostroma 65<br />

Endothia 45<br />

Endymion 74<br />

Entoloma 33<br />

Epicoecum 65<br />

Ericaceas 76


277<br />

Pag.<br />

Erysiphe 42<br />

Euphorbia 79, 99<br />

Eupliorbiaceas » »<br />

Eutypa 16, 43<br />

Exidia 38<br />

Exobasidium 13, 37<br />

Fedia 75, 96<br />

Ficus 95<br />

Filago »<br />

Fissi<strong>de</strong>ns 94<br />

Fistulina 35<br />

Fomes »<br />

Fuma go 64<br />

Funaria 94<br />

Fungi 91<br />

Fusarium 29, 65<br />

Fusicladium , 63<br />

Galium 76<br />

Gano<strong>de</strong>rma 35<br />

Gasteromyceteae 32<br />

Geaster 14, 38<br />

Geoglossum 49<br />

Geropogon 97, 164<br />

Gibberella 18,47<br />

Gloeosporium · 26, 50<br />

Gloniopsis 48<br />

Gnomonia 45<br />

Gomphidius .­,··•• 34<br />

Gramineae 71, 93<br />

Granateae 98<br />

Gratiola »<br />

Gymnosporangium 41<br />

Gymnostomum 94<br />

Gyroceras 93<br />

Harknessia 24, 56, 93<br />

Hebeloma 33<br />

Hedypnois — 139<br />

Helianthemum 80, 100<br />

Helminthia 156<br />

Helmintosporium 63<br />

Helvella · 49<br />

Helvelleae »<br />

Hen<strong>de</strong>rsonia 25<br />

Henriquesia 48<br />

Hoptameria 46<br />

Herpotrichia »<br />

Heterosphaeria 51<br />

Hieracium 75, 97, 188<br />

Hirneola 13, 36<br />

Hispi<strong>de</strong>lla , 144<br />

Homostegia 47<br />

Hor<strong>de</strong>um 72<br />

Hormiscium 62<br />

Jasiono.<br />

Pag.<br />

Humaria 19, 49<br />

Hydnangium 38<br />

Hydneae 12, 36<br />

Hydnum » »<br />

Hydrocotyle 98<br />

Hygrophorus 10, 34<br />

Hymenobolus 50<br />

Hymenochaete 37<br />

Hymenogastraeeae 14, 38<br />

Hymenomyceteae 32<br />

Hyoseri<strong>de</strong>ae ι 134<br />

Hyoseris 142<br />

Hyperieineas 80<br />

Hypericum »<br />

Hypha 65<br />

Hypholoma li, J4<br />

Hyphomyceteae 28, 61<br />

Hypochaeri<strong>de</strong>ae 165<br />

Hypochaeris 75, 81, 165<br />

Hypocopra 44<br />

Hypo<strong>de</strong>rma 48<br />

Hypo<strong>de</strong>rmeae 14, 39<br />

Hypocrea 47<br />

Hypocreaceae 18, 47<br />

Hypoxylon 16, 44<br />

Hysteraceae 18, 48<br />

Hysterium " "<br />

Hysterographium » »<br />

I Uosporium · 65<br />

Inocybe 33<br />

Iridcae 73<br />

Iris<br />

Labiadas 76<br />

Labiatae africanae 88<br />

Lachnea 49<br />

Lactarius 34<br />

Lactuca 174<br />

Lactucaceae 171<br />

Laestadia 68<br />

Lampro<strong>de</strong>rma 20, 52<br />

Lapsana 75, 145<br />

Lapsaneae 143<br />

Lathyrus 99<br />

Lavatera 120<br />

Laurentia 76<br />

Lecanidium 51<br />

Lentinus 34<br />

Leontodon 153<br />

Leontodonteae 148<br />

Leotia 19, 50<br />

Lepidium 80<br />

Lepiota 32<br />

76


Pag.<br />

Leptodon 94<br />

Leptonia 11<br />

Leptosphaeria 17, 46<br />

Leptospora 46<br />

Leptostroma 26, 59<br />

Leptostromaceae 59<br />

Leptothyrium 26, 59<br />

Leucodon 94<br />

Liehenes 93<br />

Linaria 98<br />

Lineas 79<br />

Linum »<br />

Lithospermum 77<br />

Litorella 97<br />

Lobeliaeeae 76<br />

Lophioslomaceae 48<br />

Lophiotrema »<br />

Lophium »<br />

Lopho<strong>de</strong>rmium 19, 49<br />

Lotus 78<br />

Lycoperdaeeae 14, 38<br />

Lycoperdon 14, 39<br />

Macroeliloa 95<br />

Macrophoma 23, 55<br />

MaiTosporium 64<br />

Malva 79, 99, 106<br />

Malvaceae 79, 9\)<br />

Malvaceas <strong>de</strong> Portugal 106<br />

Malope 105<br />

Maraotaceae afrieanae 83<br />

Marasmius 11, 34, 91<br />

Marchantia 94<br />

Marsonia 60, 93<br />

Mazzantia 47<br />

Medicago 79<br />

Melampsora 41<br />

Melanconiae 26<br />

Melanconis 45<br />

Melanconium 27, 60<br />

Melastomaceae afrieanae 88<br />

Melica 72<br />

Melilotus 79<br />

Merulius 36<br />

Metasphaeria 17, 46<br />

Mierothyriaceae 48<br />

Microthyrium 18, 48<br />

Moilisia 49<br />

Monilia 61<br />

Morchella 49<br />

Mucedineae 61<br />

Mueor 42<br />

Mucorineae »<br />

Musci 94<br />

Mycena 10,32<br />

Myoeopron 48, 69<br />

278<br />

Pag.<br />

Myrica •·... 74<br />

Myrieaceae »<br />

Myxomyceteae 20<br />

Myxosporium 27, 60<br />

Narcissus 73<br />

Nectria 18, 47<br />

Neetriella 47<br />

Nemacyclus 50<br />

Neottia 95<br />

Neottiospora 21<br />

Nerium 98<br />

Nidularieae 39<br />

Nigella 81<br />

Oehna 84<br />

Ochnaceae afrieanae ><br />

Oedogonium 91<br />

Oidium 61<br />

Omphalia 32<br />

Ononis 79<br />

Oospora 61<br />

Ophioglosseae 94<br />

Ophioglossum »<br />

Ophrys '. 73<br />

Orchi<strong>de</strong>ae 73, 95<br />

Orchis 73<br />

Ormenis 75, 96<br />

Orthosiphon 88<br />

Orthotrichum 94<br />

Oti<strong>de</strong>lla 49<br />

Ovularia 62<br />

Ozonium 65<br />

JPanús 34<br />

Papilionaceas 78<br />

Parmularia 48<br />

Paronycheaceas 78<br />

Passalora 62<br />

Patellarieae 51<br />

Pénicillium 61, 71<br />

Peniophora 13, 37<br />

Perenospora 42<br />

Perenosporeae »<br />

Perisporiaceae 15, 42<br />

Pestalozzia 27, 60<br />

Peziza • 19, 49<br />

Pezizeae 49<br />

Phaei<strong>de</strong>ae 50<br />

Phalloi<strong>de</strong>ae 39<br />

Phallus »<br />

Phlomis 76<br />

Phlyctaena 26, 57<br />

Phlyetospora 38<br />

Pholiota 11,33<br />

Phoma 21, 54, 67, 92


Pag.<br />

Phragmidium 41<br />

Phyllaehora 47, 92<br />

Phyllactinia 42<br />

Phyllo<strong>de</strong>s 83<br />

Phyllosticta 20, 32<br />

Physalospora 16, 44, 67<br />

Phy saram 51<br />

Phytophtora 42<br />

Picris 75, 155<br />

Pinaria 75, 96<br />

Pisum. · 99<br />

Plaeosphaeria 23,55<br />

Plantagineae 97<br />

Plasmopara 15, 42<br />

Plenodomus I 35<br />

Pleospora 17, 46<br />

Plumbagineae 97<br />

Podüspermum · 159<br />

Polygoneas 74, 96<br />

Polygonum 96<br />

Polypodiaceae 71<br />

Polyporeae 12, 35<br />

Polyporus » »<br />

Polysaceum 39<br />

Polystietus 12, 35<br />

Poria • · 36<br />

Poronia 44<br />

Potamogeton 71<br />

Potamogetoneas »<br />

Potntilla 78<br />

Primulaceas 77<br />

Propolis 47<br />

Psathyra 11, 33<br />

Psathyrella 11,34<br />

Pseudoporina 50<br />

Psiloeybe 11<br />

Psilospora 60<br />

Pteris 71<br />

Pterula 38<br />

Puccinia 14, 40, 91<br />

Púnica 98<br />

Pyrenochaeta 55<br />

Pyrenomyceteae 15<br />

Pyrenophora 47<br />

Pyrethrum 96<br />

279<br />

Ramularia 28, 62, 93<br />

Ranunculaceae 91<br />

Reseda 81<br />

Resedaceae »<br />

Rhabdospora 26, 57<br />

Rhagadiolus 146<br />

Rhizopogon 14, 38<br />

Rhizopus 42<br />

Rhopographus 47<br />

Rhyncospora 95<br />

Pag.<br />

Rhytisma 19<br />

Robinia 78<br />

Rosaceae »<br />

Rosellinia 44<br />

Rubiaceae 76<br />

Rumex 74<br />

Russula 10, 34<br />

Ruta 79<br />

Rutaceae »<br />

Salicineae 74<br />

Salix »<br />

Sarcoscypha 49<br />

Sarotamnus 79<br />

Santalaceae.. 96<br />

Schizophyllum 34<br />

Scilla 74<br />

Scirrhia 47<br />

Sclero<strong>de</strong>rma 38<br />

Sclerotium 65<br />

Scolymeae 132<br />

Scolymus '· »<br />

Scorzonera 160<br />

Seorzonereae 159<br />

Scrophularia 77, 98<br />

Scrophulariaceae » »<br />

Sedum 78<br />

Septonema 63<br />

Septoria 25, 57, 93<br />

Serapias ·. ··· 73<br />

Silène 80<br />

Sileneae »<br />

Silibum 97<br />

Smilaceae 73<br />

Solanaceae 77<br />

Solanum »<br />

Sonchus 97, 176<br />

Sordaria 44<br />

Spartina 71<br />

Spart ium 99<br />

Spathularia 49<br />

Spergula 78<br />

Sphaerella 16, 44, 68<br />

Sphaeriaceae 16, 43<br />

Sphaerobolus 39<br />

Sphaeropsi<strong>de</strong>ae 20, 52<br />

Sphaeropsis 56<br />

Sphaerotheca 42<br />

Sphaerulina 46<br />

Spitzelia 156<br />

Sporo<strong>de</strong>smium 64, 93<br />

Sporodinia 42<br />

Sporonema '· · 60<br />

Sporotrichum 61<br />

Stagonospora 57<br />

Stamnaria 50


Pag.<br />

Statice 97<br />

Stegia SO<br />

Stemonites 62<br />

Stereum 13, 37<br />

Stictis · SO<br />

Stilbeae 65<br />

Stilbium »<br />

Stilbospora 61<br />

Striehnos 86<br />

Strophantus .- 85<br />

Stropharia 34<br />

Strumella 28, 63<br />

Tamarix 100<br />

Taphrina 51<br />

Taraxum 170<br />

Tareionia 94<br />

Terfezia 20, 51<br />

Teuerium 96<br />

Thelephora 13, 37<br />

Thelephoreae 12, 36<br />

Thesium '. 96<br />

Thrmeia 97, 149<br />

Thynonectria 48<br />

Thyrsidium 60<br />

Tilia 99<br />

Tdiaeeae<br />

Tilmadoehe ·

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!