sociedade broteriana - Biblioteca Digital de Botânica - Universidade ...
sociedade broteriana - Biblioteca Digital de Botânica - Universidade ...
sociedade broteriana - Biblioteca Digital de Botânica - Universidade ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
BOLETIM<br />
DA<br />
SOCIEDADE BROTERIANA<br />
RED. — J. A. Henriques<br />
PROF. DE BOTANICA Ε DIRECTOR DO JARDIM BOTANICO<br />
1893<br />
XI<br />
COIMBRA<br />
IMPRENSA DA UNIVERSIDADE<br />
1893
À<br />
M E M O R I A<br />
DE<br />
AFFONSO DE CANDOLLE<br />
c.<br />
J. A. Henriques.
AFFONSO DE CANDOLLE<br />
Consagrando o XI volume do Boletim da Socieda<strong>de</strong> Broteriana á me<br />
moria do eminente botânico suisso, cumpro um <strong>de</strong>ver testemunhando con<br />
si<strong>de</strong>ração e profundo respeito ao homem que tantos e tão valiosos serviços<br />
prestou como sábio e como homem publico.<br />
Affonso <strong>de</strong> Candolle nasceu em Paris a 27 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1806. Filho<br />
do gran<strong>de</strong> botânico Agostinho Pyramo <strong>de</strong> Candolle <strong>de</strong>s<strong>de</strong> seus princípios<br />
parecia <strong>de</strong>stinado a seguir carreira egual á <strong>de</strong> seu illustre pae. Este porém,<br />
prevendo eventualida<strong>de</strong>s futuras, fez com que elle estudasse o Direito. Com<br />
esse fim completou o curso preparatório na Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Genebra, em<br />
1825, e recebeu o grau <strong>de</strong> doutor em 1829. A dissertação sobre o Direito<br />
<strong>de</strong> graça, que então publicou, foi muito consi<strong>de</strong>rada.<br />
A primitiva orientação prevaleceu porém, e Affonso <strong>de</strong> Candolle seguiu<br />
maravilhosamente os exemplos paternos. Em 1831 foi nomeado professor ho<br />
norário da Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Genebra com o fim <strong>de</strong> auxiliar seu pae e <strong>de</strong> dirigir<br />
as herborisações dos estudantes. Em 183S foi nomeado professor ordinário,<br />
e n'esse logar permaneceu até 1850, epocha em que elle e muitos <strong>de</strong> seus<br />
collegas, não dispostos a acceitar imposições do governo, pediram a <strong>de</strong><br />
missão. O governo apezar <strong>de</strong> tudo conservou-lhe o titulo <strong>de</strong> professor<br />
honorário.<br />
Des<strong>de</strong> então entregou-se <strong>de</strong>dicadamente aos trabalhos scientificos. Sua
6<br />
primeira obra — Monographie <strong>de</strong>s Campanulées — foi publicada em 1830;<br />
o seu ultimo trabalho — De l'hérédité chez les abeilles — foi publicado na<br />
Revue internationale d'Agriculture, em janeiro <strong>de</strong> 1893. N'este longo pe<br />
ríodo trabalhou sempre, e não só se occupou <strong>de</strong> <strong>Botânica</strong> <strong>de</strong>scriptiva ou<br />
physiologica, mas <strong>de</strong> variadíssimos ramos dos conhecimentos humanos. É<br />
longa a lista d'essas publicações *,<br />
Foram e são ainda <strong>de</strong> primeira importância a Introduction à l'étu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
la Botanique (1835), a Géographie botanique raisonnée (1855), a Phyto-<br />
graphie ou l'art <strong>de</strong> décrire les végétaux (1880), e a Origine <strong>de</strong>s plantes<br />
cultivées (1883). A parte que tomou na continuação da gran<strong>de</strong> obra come<br />
çada por seu pae em 1824 — Prodromus systematis regni vegetabilis—'foi<br />
importantíssima. Sob sua direcção foram publicados os vol. VIII a XVII,<br />
nos quaes ha muitos trabalhos d'elle proprio.<br />
Ultimamente tinha emprehendido com seu filho Casimiro <strong>de</strong> Candolle e<br />
com o auxilio <strong>de</strong> botânicos distinctos a continuação ou antes o <strong>de</strong>senvolvi<br />
mento d'aquella gran<strong>de</strong> obra, publicando as Monographiae Phanerogamarum.<br />
Em 1867, Affonso <strong>de</strong> Candolle codificou as leis <strong>de</strong> nomenclatura botâ<br />
nica. N'esse mesmo anno, o congresso botânico <strong>de</strong> Paris adoptou quasi por<br />
unanimida<strong>de</strong> esse código.<br />
Entre as variadíssimas publicações botânicas uma — Campanulacées du<br />
pays d'Angola, recueillies par le dr. Welwilsch — publicada nos Annales <strong>de</strong>s<br />
sciences naturelles em 1867, é <strong>de</strong> importância para Portugal.<br />
Entre as diversas publicações sobre geographia physica, estatística, e<br />
sciencias sociaes, sobresahe a — Histoire <strong>de</strong>s sciences et <strong>de</strong>s scavants <strong>de</strong>puis<br />
<strong>de</strong>ux siècles—.publicada em 1873.<br />
Em todos os seus escriptos a uma exposição clara estão sempre alliados<br />
o methodo rigoroso e os processos mais genuinamente scientificos ; por isso<br />
mereceu as maiores honrarias, que as corporações scientificas costumam<br />
conferir aos homens verda<strong>de</strong>iramente distinctos.<br />
1<br />
H. Christ — Notice biographique, sur 4· <strong>de</strong> Candolle. Bul. <strong>de</strong> l'herbier Boissier,<br />
Yol. i, n.° 4.
7<br />
Como cidadão, Affonso <strong>de</strong> Candolle foi egualmente activo. Pez parte da<br />
Constituinte <strong>de</strong> 1862 e do Gran<strong>de</strong> Conselho <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1862 até 1865, mos-<br />
trando-se sempre liberal e justiceiro. Foi eile quem primeiro prapoz que<br />
nunca o Governo contrahisse empréstimos sem que a nação fosse consul<br />
tada, medida que <strong>de</strong>veria ser geralmente adoptada.<br />
Em todos os seus estudos <strong>de</strong> Candolle acompanhava o progresso das<br />
sciencias. Gran<strong>de</strong> pelo nome que herdara, pelo vasto saber que adquirira<br />
e pelo valor das publicações com que dotou a sciencia, Affonso <strong>de</strong> Can-*<br />
dolle nunca se impoz. Via em volta <strong>de</strong> si todos os botânicos como amigos,<br />
tratando todos do modo mais affavel.<br />
O caracter d'esté homem tão notável é assim bem <strong>de</strong>scripto pelo pro<br />
fessor Christ:<br />
«Era homem <strong>de</strong> estatura mediana e <strong>de</strong> feições pouco accentuadas; ape<br />
nas o perfil saliente indicava sagacida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>dicação ao estudo. Sua con<br />
versação era fria ao principio, mas <strong>de</strong>pressa se tornava viva, e o visitante<br />
reconhecia immediatamente que elle tinha fortes <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> lhe ser util.<br />
Se <strong>de</strong> Candolle interrogava o seu interlocutor, era isso unicamente com o<br />
fim <strong>de</strong> conhecer o melhor modo <strong>de</strong> o auxiliar, e então este homem tão<br />
bom, como eminente, procurava facilitar o caminho e remover todos os<br />
obstáculos.<br />
«De Candolle tratava todos coma eguaes, e era apenas inspirado pelo<br />
<strong>de</strong>sejo, mas esse forte — <strong>de</strong> ser util. Era menos admirado do que a maior<br />
parte dos gran<strong>de</strong>s sábios do nosso tempo, mas tinha a sympathia e o re<br />
conhecimento d'uma infinida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cidadãos, <strong>de</strong> colleges, <strong>de</strong> discípulos em<br />
todos os paizes. Sua correspondência foi <strong>de</strong> certo enorme; respondia a<br />
todos em cartas claras, reflectidas, benévolas, mas absoluta e incorrupti-<br />
velmente verda<strong>de</strong>iras. Tenho para mim como certo, que este homem tão<br />
calmo, tão pouco excitavel, apenas tinha uma paixão bem pronunciada —<br />
a <strong>de</strong> ser verda<strong>de</strong>iro a todo o transe.»<br />
Tive provas <strong>de</strong> muitas d'estas asserções. Sem nada me recommendar,<br />
por vezes me dirigi ao mestre, quer pedindo conselhos, quer offerecendo<br />
plantas ou publicações. Tudo recebia com agrado, tudo agra<strong>de</strong>cia com fina<br />
amabilida<strong>de</strong>.
8<br />
Tendo conhecimento da exploração botânica da ilha <strong>de</strong> S. Thomé, por<br />
vezes me escreveu animando esses trabalhos, chegando até a offerecer um<br />
premio pecuniário para ser entregue áquelle collector que melhor o mere<br />
cesse. Entreguei-o ao sr. Francisco Quintas, que então estava prestando<br />
óptimos serviços n'aquella ilha.<br />
O sr. Affonso <strong>de</strong> Candolle morreu a 4 <strong>de</strong> abril do corrente anno, na<br />
eda<strong>de</strong> <strong>de</strong> 87 annos, e com razão o professor Christ disse ;— que tanto a<br />
pátria, como todo o mundo sábio <strong>de</strong>via não só lastimar tão notável perda,<br />
como dar graças a Deus por ter concedido a um homem tão util uma tão<br />
longa vida—.<br />
J. Henriques.
9<br />
F LO RU LA MYCOLOGICA LUSITANICA<br />
BISTENS<br />
CONTRIBUTIONEM DECIMAM AD EAMDEM FLORAM<br />
NEC NON.<br />
CONSPECTÜM FUNGORUM OMNIUM IN LUSITÂNIA HÜCUSQÜE OBSËRYATORUM<br />
axictore<br />
X*. .Α.. Saccardo<br />
PRAEMONITUS<br />
Egregius Adolphus Fr. Moller Horti Conimbricensis inspector et <strong>de</strong> mycologia<br />
lusitanica jam apprime meritus, seriem novam mycetum in território<br />
praesertim conimbricensi collectam anno praeterlapso bénévole misit ad cl.<br />
et rev. /. Bresadola tri<strong>de</strong>ntinum, qui mihi examinandam tradidit. Ex hisce<br />
fungis species novas 17 inveni et ex toto 92 species, quae in ditione lusitanica<br />
nondum innotuerant. Species aliquot e majoribus cl. Bresadola jam<br />
<strong>de</strong>terminaverat, quibus indicationem «Det. cl. Bresadola» mérito adjeci.<br />
Propositum sane utile duxi indicem ad<strong>de</strong>re specierum omnium fungorum<br />
hucusque in Lusitânia <strong>de</strong>tectorum, ut habeamus synopsin et i<strong>de</strong>am<br />
completiorem hujus florae; quem indicem ex opellis varus et val<strong>de</strong> dispersis,<br />
quos hie enumeravi, non sine cura, <strong>de</strong>prompsi.<br />
Fungi ad diem lecti in Lusitânia ad numerum 1086 adscen<strong>de</strong>bant, quibus<br />
additis praesentibus 92, tota mycologia lusitanica e 1178 speciebus<br />
fungorum nunc componitur. Non est numerus spernendus, sed profecto<br />
multo amplior fiet cum totum territorium sit exploratum; nam quos cognoscimus<br />
fungos lusitanicos, plerique in vicinia Conimbricae lecti sunt.<br />
Facies florae, ex eo quod comperimus, ab illo mediae Europae non<br />
differt. Jam notum est fungos, etsi pene innumeros, in toto orbe, quoad<br />
typos genéricos, multo minus variare quam cetera vegetabilia,<br />
Patavii, I Maji MDCGCXCIII.
ιο-<br />
ί<br />
Contributif) Χ ad Floram myoologicam Lusitanicam<br />
Agaricineae<br />
Mycena corticola (Schum.) Quel. — Syll. Fung., ν, p. 302.<br />
Hab. ad truncos Zombaria pr. Coimbra et in Horto botânico, Coimbra,<br />
192.<br />
Clitocybe brumalis (Fr.) Quel. — S. F., ν, p. 180.<br />
Hab. ad terram Zombaria pr. Coimbra, XII91. — Forma <strong>de</strong>pallens<br />
ad terram Cellas pr. Coimbra, 1192.<br />
Clitocybe sinopica Fr. — S. F., ν, p. 167 (forma meridionalis).<br />
Hab. ad terram Zombaria pr. Coimbra, XIl91. (Det. Bresad.).<br />
Clitocybe laccata Scop. —^S. F., ν, p. 197.<br />
Hab. ad terram Zombaria et S. Bento pr. Coimbra, XII91 et 1192.<br />
Bussula rubra Fr.—S. F., v, p. 462.<br />
Hab. ad terram Zombaria pr. Coimbra, XII91.<br />
Russula foetens (DC.) Fr. —S. F., v, p. 469.<br />
Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII91.<br />
(Det. Bresad.).<br />
Russula nigricans (Bull.) Fr.—S. F., v, p. 453.<br />
Hab. ad terram cum priore, XII91. (Det. Bresad.).<br />
Hygrophorus coccineus (Schaff.) Fr. — S. F., v, p. 412.<br />
Hab. ad terram cum prioribus et ad Zombaria, XII91. (Det. Breaad.).
11<br />
Hygrophorus psiltacinus (Schaff.) Fr.— S. F., ν, p. 420.<br />
Hab. ad terram Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, XII90. (Det. Bresad.).<br />
Canlharellus tubiformis Fr. — S F., v, p. 489.<br />
Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII91.<br />
Marasmius hygrometrims Brig. — S. F., ν, p. 5.43.<br />
Hab. ad folia <strong>de</strong>jecta Oleae, Quercus et Eucalypti pr. Coimbra,<br />
XII91 et II92.<br />
Leptonia nefrens Fr. — S. F., v, p. 715.<br />
Hab. ad terram Zombaria pr. Coimbra, XII91. (Det. Bresad.).<br />
Pholiota spectabilis Fr. — S. F., v, p. 751.<br />
Hab. juxta truncos Zombaria pr. Coimbra, XII91. (Det. Bresad.).<br />
Crepidolus mollis (Sehäff.) Quel. — S. F., ν, p. 877.<br />
Hab. ad truncos Eucalypti Globuli, Choupal pr. Coimbra, Π92.<br />
Cortinarius semisanguineus Fr. — S. F., ν, p. 942.<br />
Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII91.<br />
(Det. Bresad.).<br />
Cortinarius erythrinus Fr. — S. F., v, p. 978.<br />
Hab. ad terram Zombaria pr. Coimbra, XII91.<br />
Sporae obovatae, basi apiculatae 8 = 5, purpureocinnamomeae ;<br />
basidia 30 — 35 = 5, 4sterigmica.<br />
Hypholoma fasciculare (Huds.) Quel. — S. F., ν, p. 1029.<br />
Hab. juxta truncos Quinta <strong>de</strong> S. ta Cruz, Quinta do Espinheiro et<br />
Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII91 et III92.<br />
Psilocybe spadicea Fr. — S. F., v, p. 1052.<br />
Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII92.<br />
Psathyra Nolitangere Fr. — S. F., v, p. 1073.<br />
Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII91.<br />
(Det. Bresad.).<br />
Psathyrella disseminata Fr. — S. F., v, p. 1114.<br />
Hab. ad terram pr. truncos Cerca <strong>de</strong> S. Bento (Coimbra), II92<br />
(Det. Bresad.),
12<br />
Coprinus fimetariiis (L.) Fr. — S. F,, v, p. 1087.<br />
Hab. ad terram pr. Coimbra, XII-91.<br />
Polyporeae<br />
Polystictus pictus (Schultz) Fr. — S. F., vi, p. 210.<br />
Hab. ad terram Serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> circa Portalegre et Matta <strong>de</strong><br />
Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, V et XII-91.<br />
Tubuli V4 _1 /3 m m - diam. intus glabri; sporae oblongae, <strong>de</strong>orsum<br />
attenuatae, 9 — 10 = 3 — 4, dilutissime lerrngineae, 1-guttatae.<br />
Polystictus versicolor (L.) Fr. — S. F., vi, p. 253.<br />
Hab. ad truncos Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII-91.<br />
Polyporus biennis (Bull.) Fr. — S. F., vi, p. 77.<br />
Hab. ad terram in silvis, pineis pr. Coimbra, X-92.<br />
Vix ab hoc differunt P. sericellus Sacc. et P. rufescens Fr. Teste cl.<br />
Bresadola etiam Hydnum compaclum Inzenga F. Sic. t. V et VI,<br />
f. 2 non recedit.<br />
Hydneae<br />
Hydnum repandum L. — S. F., vi, p. 435.<br />
Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas, XII-91. (Det. Bresad.).<br />
Hydnum scrobiculalum Fr. — S. F., vi, p. 440.<br />
Hab. ad terram Cellas pr. Coimbra, III-92.<br />
Hydnum zonatum Batsch. — S. F., vi, p. 441.<br />
Hab. ad terram Tovim pr. Coimbra, 11-92.<br />
Hydnum graveolens Delastr. — S. F., vi, p. 442.<br />
Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII-91.<br />
(Det. Bresad.).<br />
Thelephoreae<br />
Cyphella villosa (Pers.) Karst. — S. F., v, p. 678.<br />
Hab. ad ramos Citri in Horto botânico, Coimbra.
13<br />
Cyphella alboviolascens (A. et S.) Kars. — S. F., vi, p. 669.<br />
Hab. ad ramos emortuos Fiei Caricae pr. Coimbra, VI92. (Det.<br />
Bresad.).<br />
Hirneola auriculaJudae (L.) Berk. — S. F., vi, p. 766.<br />
Hab. truncos Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, 1192. (Det. Bresad.).<br />
Exobasidium Lauri (Brot.) Geyl. — S. F., vi, p. 666.<br />
Hab. ad truncos Lauri nobilis, Quinta <strong>de</strong> S. u Cruz (Coimbra), II et<br />
III92.<br />
Stenum hirsutum (W.) Fr. — S. F., vi, p. 563.<br />
Hab.' ad truncos Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas, Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr.<br />
Coimbra, Bussaco, VII91, 1193.<br />
Corlicium caleewm Fr.—S. F., vi, p. 622.<br />
Hab. ad ramos Choupal pr. Coimbra, H91. (Det. Bresad.).<br />
Peniophora Molleriana (Bres.) Sacc. — Corlicium Mollerianum Bres. in litt.<br />
Late effusum, arcte adnatum, ceraceum, argillaceum v. ochroleucum,<br />
ambitu albido subfurfuraceo ; hymenio levi, sub lente cystidiis<br />
pruinoso; sporis oblongis v. subcylindraceis, 5 — 7 = 3; basidiis<br />
clavatis 40 — 50 = 6 — 7; cystidiis fusôi<strong>de</strong>is, asperulis 60 — 70<br />
= 10 —15; hyphis cylindraceis, septatis, ad septa non v. unilateraliter<br />
nodosis, 34 JA cr.<br />
Hab. ad ligna Eucalypti Globuli, Choupal pr. Coimbra, H91.<br />
Corlicio citrino habita et colore simillimum at notis micrologicis<br />
abun<strong>de</strong> diversum (Bresadola in litt.). Etiam Penioph. puberae (Fr.)<br />
Sacc. val<strong>de</strong> affinis. Cfr. Pat. Tab. η. 152.<br />
Thelephora laciniala Pers. — S. F., vi, p. 537.<br />
Hab. ad terram Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, IV91.<br />
Olavarieae<br />
Ciavaria rugosa Pers. — S. F., vi, p. 696.<br />
Hab. ad terram Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, Xl91, Hl92.
14<br />
Tremellaoeae<br />
Tremella alro-virens Fr.— S. F., vi, p. 790.<br />
Hab. ad ramos Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, 11-92.<br />
Nidulariaceae<br />
Cyathus vernicosus (Bull.) DC. — S. F., vu, p. 38.<br />
Hab. ad terram Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, H-92.<br />
Lyooperdaoeae<br />
Lycoperdon excipuliforme Scop. — S. F., vil, p. 108, 478.<br />
Hab. ad terram Penedo da Sauda<strong>de</strong> et Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra,<br />
11-92.<br />
Geaster Michelianus W. G. Smith. — S. F., vu, p. 84. — Geasler Pilbtii<br />
Roze in Bull. Soc. Myc.<br />
Hab. ad terram Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, 111-92. (Det. cl.<br />
Bresad., qui censet speciem hanc genuinum G. lunicaium sistere).<br />
Hymenogastraceae<br />
Rhizopogon rubescens Tul. — S. F., vu, p. 161. — R. virens (Corda)<br />
Krombh.<br />
Hab. terra infossus pr. Evora.<br />
Hypo<strong>de</strong>rmeae<br />
Puccinia Rux'i DC.<br />
Hab. ad folia Buxi sempervirentis, Quinta <strong>de</strong> S. ta Cruz pr. Coimbra,<br />
111-93.<br />
Uredo (Lecythea) pallens Sacc, sp. nov.<br />
Soris hypophyllis, hinc in<strong>de</strong> <strong>de</strong>nse et late gregariis, orbicularibus,
15<br />
minutis, Val m m diam., <strong>de</strong>pressis, epi<strong>de</strong>rmi<strong>de</strong> <strong>de</strong>mum cindis<br />
viriduloochroleucis; uredosporis ellipsoi<strong>de</strong>is, basi apiculatis,<br />
24 = 20, <strong>de</strong>cidue pedicellatis, verruculosis, subhyalinis; paraphysibtis<br />
clavatocapitatis levibus, hyalinis, capitulo 24 — 30 = 24,<br />
stipite 40 — 45 = 6.<br />
Hab. ad folia languida Vasconcelliae hastatae in Horto botânico,<br />
Coimbra, XII90.<br />
Ob affinitatem cum Lecythea salicina, verisimillime ad Melampsoram<br />
quamdam spectat.<br />
Peronosporaeeae<br />
Plasmopara vitícola (B. et C.) Berl. et De Toni. — S. F., vu, p. 239.<br />
Hab. in foliis Vitis viniferae pr. Coimbra, VH92.<br />
Pyrenomyceteae<br />
Perisporiaoeae<br />
Capnodium salicinum Mont. — S. F., ι, p. 73.<br />
Hab. in ramulis Salicis atrocinereae, Ribeira <strong>de</strong> Cosellias pr. Coimbra,<br />
II91.<br />
Capnodium Mcsnierianum Thum. — S. F., i, p. 76.<br />
Hab. in ramulis Hakeae salignae, Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas, XII91.<br />
Capnodium Citri B. et Desm. — S. F., i, p. 78.<br />
Hab. in foliis Citri, Zombaria pr. Coimbra, XII91.<br />
Capnodium araucariae Thum. — S. F., i, p. 75.<br />
Hab. in ramulis foliisque Araucariae excelsae, Quinta da Zombaria<br />
pr. Coimbra, XII91.<br />
Adsuht conidia fusoi<strong>de</strong>a radiatim juncta quasi Triposporii ut in Capn.<br />
pelliculoso.<br />
Capnodium Foolii B. et Desm.—S. F., i, p. 80.<br />
Hab. in foliis Ilicis Aquifolii, Bussaco.
16<br />
Ântennaria olaeophila Mont. — S. F., ι, p. 81.<br />
Hab. in foliis Oleae europaeae, Penedo da Sauda<strong>de</strong> pr. Coimbra,<br />
III92.<br />
Mihi quotidie magis persua<strong>de</strong>o plures Capnodiorum et Antennariae<br />
species nondum ascophoras <strong>de</strong>scriptas, potins unius speciei val<strong>de</strong><br />
proteae formas esse quam spécifiée distinctas; hinc nova epicrisis<br />
horum generum maxime exoptanda.<br />
Sphaeriaceae<br />
Eutypa ludibunda Sacc. — S. F., ι, p. 167.<br />
Hab. ad ramos Mori albae, Choupal pr. Coimbra, IV91.<br />
Eutypa heteracantha Sacc. — S. F., ι, p. 177.<br />
Hab. ad ramulos emortuos, Cerca <strong>de</strong> S. Bento (Coimbra), 1192.<br />
Dialrypella verruciformis (Ehrh.) Rik. — S. F., ι, p. 200.<br />
Hab. ad ramos Robiniae, Choupal pr. Coimbra, H91.<br />
Physalospora gregária Sacc. — S. F., ι, p. 435.<br />
Hab. in ramis Salicis viminalis, Coselhas pr. Coimbra, V91.<br />
Botryosphaeria Bérengeriana De Not. — S. F., ι, p. 457 (forma Echeveriae).<br />
Hab. in foliis induralis emortuis Echeveriae in Horto botânico,<br />
Coimbra, H91.<br />
Etsi matrix tarn inconsueta, species vi<strong>de</strong>tur revera ea<strong>de</strong>m. Socia<br />
a<strong>de</strong>st Dothiorella Bérengeriana Sacc.<br />
Hypoxylon serpens (Pers.) Fr. — S. F., ι, p. 378.<br />
Hab. in trunco Eucalypti Globuli, Choupal pr. Coimbra, H91.<br />
Xylaria Hypoxylon (L.) Grev. — S. F., ι, p. 333.<br />
Hab. ad radices arborum, Cellas pr. Coimbra, XII91, 1192.<br />
Sphaerella puncliformis (Pers.) Rabenh. — S. F., ι, p. 476.<br />
Hab. in foliis emortuis Quercus lusitanicae, Zombaria pr. Coimbra,<br />
H91.<br />
Sphaerella Henriquesiana Sacc, sp. nov.<br />
Peritheciis hypophyllis hinc in<strong>de</strong> in areolas maculiformes nigras <strong>de</strong>nsissime<br />
confertis, globosolenticularibus, poro rotundo pertusis
17<br />
200 υ. diam., contextu laxiusculo; aseis crasse fusoi<strong>de</strong>is brevissime<br />
stipitatis, ápice crasse tunicatis, obtuseque tenualis, 60 — 65 =<br />
18 — 22, octosporis, aparaphysatis ; sporidiis 23stichis oblongoclavatis,<br />
ápice rotundatis, 1septatis, non constrictis, 4guttulatis,<br />
20 — 22 = 5 — 6, rectis, hyalinis.<br />
Hab. in foliis emortuis Ailanti glandulosae, Choupal pr. Coimbra,<br />
Π91. — Sphaerellae Oe<strong>de</strong>mati subaffinis.<br />
Apiospora Monlagnei Sacc— S. F., ι, p. 539.<br />
Hab. in culmis Bambusae arundinaceae in Horto botânico, Coimbra,<br />
11191.<br />
Diaporlhe Ophites Sacc. — S. F., ι, p. 679.<br />
Hab. in ramis emortuis Hibisci syriaci in Horto botânico, Coimbra,<br />
11192.<br />
Valsaria insiliva Ces. et De Not. — S. F., ι, p. 741.<br />
Hab. in ramis Glycines violaceae in Horto botânico, Coimbra, 1192.<br />
Lepiosphaeria Rusci (Wallr.) Sacc.—>S. F., π, p. 74 (forma Fourcroyae).<br />
Hab. in foliis emortuis Fourcroyae Bedinghausii in Horto botânico,<br />
Coimbra, 191.<br />
Perithecia gregária, globulosa, Vs m m diam.; asci 75 — 8 0=8—9,<br />
paraphysati; sporidia teretiuscula, utrinque obtusula, 18—21=4,<br />
rectiuscula, 5septata, fulvoolivacea.<br />
Metasphaeria viridarii Sacc, F. Rom. p. 5, fig. 4. — S. F., ix, p. 838<br />
(forma Eucalypti).<br />
Hab. in foliis emortuis Eucalypti, Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra,<br />
III92.<br />
Perithecia minuta, 1 /io r /8 mm. diam., contextu duriusculo, opaco;<br />
asci fusoi<strong>de</strong>i, subsessiles, 75 = 15; paraphyses filiformes, basi incrassatulae,<br />
septatae; sporidia oblongofusoi<strong>de</strong>a, 19 — 2 2=5—6,<br />
muco diu obvoluta, 4septata, ad septum ab apice tertium constrictula,<br />
hyaline, nucleis refringentibus.<br />
Pleospora herbarum (Pers.) Rab. — S. F., n, p. 247.<br />
Hab. in caulibus Minae lobalae, Toriiis infestae, Scabiosae maritimae,<br />
Chorisiae speciosae, Agapanthi umbellati, in capsulis Nicotianae<br />
glaucae, in foliis Citri Aurantii et Aloes arborescentis in Horto<br />
botânico, Coimbra, Zombaria, Cumiada pr. Coimbra, Mértola,<br />
Redondo, IV8991.
18<br />
Pleospora phragmospora (D. M.) Ces. De Not.—'S. F., π, p. 269.<br />
Hab. in foliis emortuis Agaves Hookeri in Horto botânico, Coimbra,<br />
Π92.<br />
DotM<strong>de</strong>aeeae<br />
Dothi<strong>de</strong>lla Bicchiana (De Not.) Sacc. — S. F. π, p. 633.<br />
Hab. in caulibus emortius Lupini albi et varii, Quinta <strong>de</strong> Espinheiro,<br />
pr. Coimbra, 191. — Exemplaria immatura.<br />
Microthyriaceae<br />
Mcrothyrium microscopicum Desm. — S. F., π, p. 662.<br />
Hab. in sarmentis Vitis viniferae, Cellas pr. Coimbra, IV91.<br />
Hypooreaceae<br />
Nectria squamuligera Sacc. — S. F., π, p. 503.<br />
Hab. in ramis corticatis Glycines violaceae in Horto botânico, Coimbra,<br />
XI91.<br />
Gibberella Saubinetii (Mont.) Sacc.—>S. F., π, p. 554.<br />
Hab. in ramis Glycines violaceae in Horto Coimbra et in caulibus<br />
Phytolaccae <strong>de</strong>candrae, Choupal pr. Coimbra, 1V91, XII91.<br />
Corãyceps mililaris (L.) Link. — S. F., π, p. 572.<br />
Hab. ad larvas corruptas, Baleia pr. Coimbra, Π92.<br />
Hysteriaceae<br />
Hysterium angustalum A. et S. — S. F., π, p. 744.<br />
Hab. in ramis corticatis Ulmi, Choupal pr. Coimbra, 1191.<br />
Hysterographium Fraxini (Pers.) De Not. — S. F., π, p. 766.<br />
Hab. in ramis Fraxini angustifoliae, Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra,<br />
Xl91.
19<br />
Lopho<strong>de</strong>rmium macrosporum (Hart.) Rehm. — S. F., ιι, p. 786 (Hypó<strong>de</strong>rma).<br />
Hab. in foliis emortuis Pini halepensis, Zombaria pr. Coimbra, II—91.<br />
Lopho<strong>de</strong>rmium caricinum (D. et R.) Duby.— S. F., π, p. 797.<br />
Hab. in foliis emortuis Carieis glaucae, Matta da Baleia pr. Coimbra,<br />
IV91.<br />
Discomyceteae<br />
Humaria maurilabra Cooke, Mycogr. fig. 288. — S. F., vu, p. 124.<br />
Hab. ad terram Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra, 191.<br />
Coccomyces Delta (Kunze) Sacc. — Phacidium Delta Kunze in Linnaea.—<br />
Phacidium trigonum Thum, nec Rehm.<br />
Hab. in utraque pagina foliorum emortuorum Lauri nobilis, Bussaco.<br />
Ascomata majuscule 1 mm. cire, diam., trigona, raro quadrata, nigra,<br />
34radiatim <strong>de</strong>hiscentia. Asci cylindracei brevissime stipitati, apice<br />
rotundati, 140 — ISO = 8 — 10, octospori ; sporidia bacillaria<br />
<strong>de</strong>orsum attenuata, minute guttulata, 90 = 2, hyalina.<br />
Coccomyces <strong>de</strong>ntatus (Kunze) Sacc. •—S. F., vin, p. 745.<br />
Hab. in foliis Castaneae vescae, Serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> pr. Portalegre,<br />
Monchique et Marvão.<br />
Peziza aurantia Red. — S. F., viu, p. 74.<br />
Hab. ad terram Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr. Coimbra, XII91.<br />
Sarcoscypha coccinea (Jacq.) Sacc. — S. F., viu, p. 154.<br />
Hab. ad fragmenta lignea pútrida, Choupal pr. Coimbra, 1192.<br />
Acelabula sulcata (Pers.) Fuck. — S. F., viu, p. 62.<br />
Hab. ad terram S.'° Antonio dos Olivaes pr. Coimbra, III92.<br />
Leotia lúbrica Pers. — S. F., viu, p. 609.<br />
Hab. ad terram Baleia pr. Coimbra, 1192.<br />
Rhytisma salicinum (Pers.) Fr. — S. F., viu, p. 753.<br />
Hab. ad folia Salicis atrocinereae, Serra do Gerez, VlI91.
2o<br />
Tuberaoeae<br />
Terfezia oligosperma Tui. — S. F., viu, p. 904.<br />
Hab. ad terram Cantanhe<strong>de</strong>, VI92. — Odor casei (Det. cl. Bresad.).<br />
Terfezia Leonis Tui. —S. F., νπι, p. 903.<br />
Hab. ad terram Alemtejo (Elvas, Evora, etc.), IdanhaaNova, 1892<br />
(Det. cl. Bresad.).<br />
Choeromyces meandriformis Vitt. — S. F., vin, p. 908.<br />
Hab. pr. Moura, 11193 (Det. cl. Bresad.).<br />
Myxomyceteae<br />
Didymium squamulosum (A. S.) Fr. — S. F., vir, p. 377 (forma sessilis).<br />
Hab. ad folia emortua Celtidis australis et Lauri nobilis, Cerca <strong>de</strong><br />
S. Bento pr. Coimbra, lV91.<br />
Lampro<strong>de</strong>rma nigrescens Sacc. — S. F., vu, p. 394. L. Saccardianum<br />
Massée.<br />
Hab. ad bracteas siccas Tiliae argenteae in Horto botânico, Coimbra,<br />
1192.<br />
Val<strong>de</strong> affine L. arcyrioidi (Somm.) Bost.<br />
Comatricha Friesiana (De Bary) Bost. — S. F., vu, p. 395.<br />
Hab. ad ligna vetusta pr. Coimbra, XII91.<br />
Sphaeropsi<strong>de</strong>ae<br />
Phyllosticla Umbilici Sacc, sp. nov.<br />
Maculis in<strong>de</strong>terminatis expallentibus ; peritheciis laxe gregariis globosoIenticularibus,<br />
poro pertusis, fuligineis, minute parenchymaticis,<br />
150180 [A diam.; sporulis ellipsoi<strong>de</strong>is 2guttulatis, hyalinis,<br />
5 — 6 = 2,5.<br />
Hab. in foliis languidis Umbilici erecti, Serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> pr. Portalegre,<br />
V91.
21<br />
Phyllosticla Linariae Sacc.—S. F., πι, p. 47 (forma Antirrhini).<br />
Hab. in foliis Antirrhini hispanici, Penedo da Meditação pr. Coimbra,<br />
VI91.<br />
Sporulae ellipsoi<strong>de</strong>ae, 2guttulatae, 4 — 5 = 1,5.<br />
Neottiospora Caricum Desm. — S. F., πι, p. 216.<br />
Hab. in foliis Carieis paniceae, Serra do Gerez, VII91.<br />
Phoma palmicola Wint. — S. F., χ, pi. 181.<br />
Flab in foliis Arecae sapidae in Horto botânico. Coimbra, 191.<br />
Phoma Dulcamarae (Nits.) Sacc. — S. F., in, p. 127.<br />
Hab. in caulibus Solani in Horto botânico, Coimbra, 191.<br />
Phoma Cinnamomi Sacc. — S. F., in, p. 111.<br />
Hab. in foliis Perseae gratissimae in Horto botânico, Coimbra, 191.<br />
Phoma Phylolaccae Β. et C.—^S. F., m, p. 139.<br />
Hab. in caulibus Phytolaccae <strong>de</strong>candrae, Choupal pr. Coimbra, 191.<br />
Var. Pircuniae; sporulis 7—8 = 2,5, biguttatis; basidiis 9 = 2,5,<br />
subhyalinis. In ramis Pircuniae dioicae in Horto botânico, Coimbra,<br />
III91.<br />
Phoma melaena (Fr.) Mont. — S. F., m, p. 135.<br />
Hab. in caulibus Bidolfiae segetum, Zombaria pr. Coimbra, 1191.<br />
Phoma lirellata Sacc. — S. F., in, p. 118 (forma Centranthi Brun., S. F.',<br />
χ, p. 178.<br />
Hab. in caulibus Centranthi rubri, pr. Coimbra, 191.<br />
Phoma Engleri S peg. — S. F., χ, p. 183.<br />
Hab. in foliis Philo<strong>de</strong>ndri pertusi in Horto botânico, Coimbra, 191.<br />
Nonnihil recedit peritheeiis paullo majoribus, foliieolis.<br />
Phoma <strong>de</strong>missa Sacc. — S. F., m, p. 118.<br />
Hab. in sarmentis Clematidis campaniflorae, Pombai.<br />
Phoma seposita Sacc. — S. F., in, p. 68.<br />
Hab. in ramis Glycines violaceae in Horto botânico, Coimbra, IV91.<br />
Phoma Bresadolae Sacc. — Blennoria novíssima Bres. F. lusit. p. 8, nec<br />
Rabenh., S. F., in, p. 730.
22<br />
Peritheciis laxe grègariis, epiphyllis, innatoprominulis, globulosis,<br />
nigris, vix papillatiis, minute cellulosis, 200 μ diam.; sporulis<br />
sessilibus, fusoi<strong>de</strong>is, curvulis, 11 —12 = 3, utrinque medioque<br />
guttulatis, dilutissime olivacéis.<br />
Hab. in foliis arescentibus Cycadis revolutae, in Horto botânico,<br />
Coimbra.<br />
Phoma cyca<strong>de</strong>lla Sacc, sp. nov.<br />
Peritheciis amphigenis, punctiformibus, nigris, late <strong>de</strong>nseque grègariis,<br />
innatoprominulis, pertusis, 150 μ diam., contextu minute<br />
celluloso, fuligineo; sporulis ovatooblongis, 5 — 6 = 2, obsolete<br />
biguttatis, hyalinis.<br />
Hab. in foliis emortuis v. fere emortuis Cycadis circinalis in Horto<br />
botânico, Coimbra, XI93. — A praece<strong>de</strong>nte et a Ph. Cycadis diversa.<br />
Phoma fucfaina Sacc, sp. nov.<br />
Peritheciis laxe grègariis, amphigenis, globoso<strong>de</strong>pressis, velatis, Vs<br />
mm. diam.; sporulis teretiellipsoi<strong>de</strong>is, utrinque rotundatis, grosse<br />
2gultatis, 7 = 3, hyalinis; basidiis e thalamio fuligineo enatis,<br />
brevibus, sursum acutatis, hyalinis 5 — 6 = 2.<br />
Hab. in foliis emortuis <strong>de</strong>jectis Fuchsiae arborescentis in Horto botânico,<br />
Coimbra, 1192.<br />
Sócia a<strong>de</strong>st Sphaerella punctiformis.—A Ph. Fuchsiae differt peritheciis<br />
foliicolis, amplis, sporulis minutis, etc.<br />
Phoma tersa Sacc, sp. nov.<br />
Peritheciis <strong>de</strong>nse grègariis, globosohemisphaericis, innatoemergentibus,<br />
obtusulis, atronitentibus, 1 /í ram diam., ostiolo impresso;<br />
sporulis teretiellipsoi<strong>de</strong>is, utrinque rotundatis, 6 = 2,5, medio<br />
constrictulis, 2guttatis, hyalinis; basidiis e thalamio Havido enatis<br />
acicularibus 20 = 1,5, hyalinis.<br />
Hab. in fructu sicco Passiflorae in Horto botânico, Coimbra, XI91.<br />
Phoma iereliuscula Sacc, sp. nov.<br />
Peritheciis laxe seriatis, innatoerumpentibus, globulosis, nigricantibus,<br />
yÍ mm. diam., ostiolo non emergente; sporulis cylindraceis,<br />
utrinque obtusulis, 2guttalis, rectis, 12 = 2,5, hyalinis; basidiis<br />
bacillaribus, <strong>de</strong>nse fasciculatis, varia longitudine 18 — 30 = 2,<br />
uno alterove ramulo auctis, hyalinis.<br />
Hab. in foliis emortuis Carieis dimorphae, S. ta Clara pr. Coimbra,<br />
VI91. — Ad Dendrophomam nutat.
23<br />
Phoma longicruris Sacc, sp. nov.<br />
Peritheciis amphigenis <strong>de</strong>nse grègariis innatoemergentibus, subglobosis,<br />
<strong>de</strong>pressis, nigris, V^Vs mm. diam., grosse fuligineocellulosis;<br />
sporulis oblongis, redis, curvulisve, 8 — 9 = 2,5 — 3, biguttatis,<br />
hyalinis; basidiis bacillaribus, <strong>de</strong>nse fasciculatis, 30 —<br />
44 = 2, ramulo brevi inferne audis, e thalamio fuscoolivaceo<br />
oriundis.<br />
Hab. in foliis emortuis Erythrinae poianthae in Horto botânico, Coimbra,<br />
191.<br />
Phoma duplex Sacc, sp. nov.<br />
Peritheciis grègariis, innatoerumpentibus, globosooblongis, obtusis,<br />
nigris, mm. long., V4 mm. lat. ; sporulis fusoi<strong>de</strong>ooblongis,<br />
rectis, biguttatis, 7 — 8 =2,5, hyalinis, e basidiis acicularibus,<br />
12 = 2,5 enatis, basidiis alteris intermixtis filiformibus, hãmatis,<br />
14 — 16 = 1, pariter hyalinis.<br />
Hab. ad caules emortuos Balsaminae hortensis in Horto botânico,<br />
Coimbra, 191.<br />
Macrophoma (Cylindrophoma) Weis (Desm.) Sacc — Phoma Desm., S. F.<br />
m, p. 106 (forma Salisburiae).<br />
Hab. in foliis Salisburiae v. Ginkgo bilobae in Horto botânico, Coimbra,<br />
191.<br />
Macrophoma (Cylindrophoma) Molleriana [(Thum.) B. et V. — S. F., m,<br />
p. 110, χ, p. 203.<br />
Hab. in foliis Eucalypti Globuli et Ε. viminalis, Zombaria et Cerca<br />
<strong>de</strong> S. Bento, XH91.<br />
Cylospora Auslraliae Spag. — S. F., in, p. 256.<br />
Hab. in ramulis Eucalypti Globuli, Portalegre.<br />
Cylospora leueostoma (Pers.) Sacc. — S. F., in, p. 254.<br />
Hab. in ramulis Amygdali persicae pr. Coimbra, III—91.<br />
Ceuthospora phacidioi<strong>de</strong>s Grev. — S. F., in, p. 277.<br />
Hab. in foliis Citri Aurantii, pr. Coimbra.<br />
Placosphaeria Onobrychidis (DC.) Sacc. — S. F., 111, p. 245 (forma Lathyri).<br />
Hub. in foliis Lathyri latifolii, Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra,<br />
XI91.
2i<br />
Vermicular'ia Demalium (Pers.) Fr. — S. F., πι, p. 225.<br />
Hab. in ramulis JYIeliae Azedarach et Plagius in Horto botânico,<br />
Coimbra et Choupal, XII91, 1192.<br />
Vermicularia Liliacearum West. — S. F., in, p. 233.<br />
Hab. in caulibus Agapanthi umbellati, Zombaria pr. Coimbra, 1191.<br />
Vermicularia neglecla Sacc, sp. nov.<br />
Peritheciis globosoconicis, sparsis, innatoerumpenlibus, 90150 μ<br />
diam., poro pertusis, setis divergentibus rigidulis fulvofuligineis<br />
sursum pallidioribus, parce septatis, 50—150 = 6 parce vestitis;<br />
sporulis cylindraceis, rectis, utrinque obtusulis, 12 = 2,5 — 3,<br />
hyalinis; basidiis obsoletis.<br />
Hab. in foliis emortuis Cocculi laurifolii, Quinta da Zombaria, X1Í91.<br />
A V. trichella et V. microchaeta sporulis minoribus rectis etc. recedit.<br />
Coniothyrium insilivum Sacc. — S. F., m, p. 306.<br />
Hab. in ramis Glycinae violaceae in Horto botânico, Coimbra, XI91.<br />
Asleroma Populi R. et Desm. —S. F., in, p. 208.<br />
Hab. in pag. inf. Populi albae, Choupal pr. Coimbra, 191.<br />
Harknessia uromycoi<strong>de</strong>s Speg. — S. F., m, p. 320.<br />
Hab. in foliis emortuis Eucalypti Globuli et Ε. piperitae, Malta <strong>de</strong><br />
Valle <strong>de</strong> Cannas et Choupal pr. Coimbra, II et XII91.<br />
Actinonema Rosae (Lib.) Fr. — S. F., m, p. 408.<br />
Hab. in pag. sup. folio/um Rosarum in Horto botânico, Coimbra,<br />
191.<br />
Diplodia Auranlii Catt. — S. F., in, p. 330.<br />
Hab. in foliis emortuis Citri Aurantii, Coimbra.<br />
Diplodia Molleriana Thum. — S. F., in, p. 351 (forma foliicola).<br />
Hab. in foliis Fici radicantis in Horto botânico. Coimbra, 192.<br />
Diplodia Magnoliae West. — S. F., in, p. 363.<br />
Hab. in foliis Magnoliae grandiflorae in Horlo botânico, Coimbra,<br />
Π92.<br />
Diplodia tecla Β, et Br. — S. F., m, p. 363.<br />
Hab. in foliis Pruni Laurocerasi, Choupal pr. Coimbra, 1192.
25<br />
Diplodia Evonymi West. — S. F., πι, p. 360.<br />
Hab. in foliis Evonymi europaei in Horto botânico, Coimbra, VI91.<br />
Diplodia sarmenlorum Fr. — S. F., in, p. 305 (forma Clero<strong>de</strong>ndri).<br />
Hab. in sarmentis emortuis Clero<strong>de</strong>ndri Thompson! in Horto botânico,<br />
Coimbra, 191.<br />
Diplodia microsporella Sacc. — S. F., in, p. 557 (forma Menispermi).<br />
Hab. in caulibus Menispermi cana<strong>de</strong>nsis in Horto botânico, Coimbra.<br />
Diplodia epkocos Cooke. — S. F., m, p. 372.<br />
Hab. in basi petiolorum Cocoes in Horto botânico. Coimbra, 1191.<br />
Hen<strong>de</strong>rsonia Sabaleos Ces. — S. F., πι, p. 234. — *H. Livistonae Sacc.<br />
Peritheciis innatoerumpentibus discoi<strong>de</strong>is, Ys mm. diam., pertusis;<br />
sporulis teretifusoi<strong>de</strong>is utrinque acutulis, 14 — 15 = 4 olivaceomelleis.<br />
Hab. in foliis Livistonae chinensis in Horto botânico, Coimbra.<br />
Cryplosticlis Molleriana Sacc, sp. nov.<br />
Peritheciis innatoemergentibus, amphigenis, globosolenticularibus,<br />
vix papillatis, atris, nitidulis, 400 μ. diam., contextu minute celluloso,<br />
robusto, fuligineo; sporulis terelifusoi<strong>de</strong>is, curvis, obsolete<br />
3septatis, haud constrictis, 15 —18 = 3, coacervatis melleis,<br />
utrinque lateraliter 1setis, setulis filiformibus, 11—15 = 0,4,<br />
hyalinis, persistentibus.<br />
Hab. in foliis emortius Eucalypti Globuli, Zombaria et in Horto botânico,<br />
Coimbra, ΧΠ91, 1192.<br />
Obiter visa Uiscosiam refert. Basidia (setae inferiores?) initio crassiuscula,<br />
brevia.<br />
Seploria Vincetoxici (Schub.) Auersw. — S. F., in, p. 542.<br />
Hab. in foliis Vincetoxici officinalis, Serra do Gerez, VII91.<br />
Seploria scahiosicola Desm. — S. F., m, p. 553.<br />
Hab. in foliis Knautiae hybridae, Montalegre, VII91.<br />
Septoria iridina Sacc, sp. nov.<br />
Peritheciis hinc in<strong>de</strong> in maculas fumosas, circulariellipticas, 12 mm.<br />
long, <strong>de</strong>nse aggregatis, innatoerumpentibus, globulosis, subin<strong>de</strong><br />
imperfectis, 100120 μ diam., nigris; sporulis bacillaribus, rectis
26<br />
cürvulisve, 18 — 21 = !,5, hyalinis; basidiis brevibus paullo crassioribus.<br />
Hab. in foliis emortuis Iridis foelidissimae, Baleia pr. Coimbra, 1-91.<br />
Rhabdospora Faix (B. et C.) Sacc. — S. F., m, p. S82.<br />
Hab. in foliis Citri medicae in Horto botânico, Coimbra, XI-91.<br />
Phlyctaena Gossypii Sacc. — S. F., in, p. 595 (forma Phylolaccae).<br />
Hab. in caule Phytolaccae <strong>de</strong>candrae, Choupal pr. Coimbra, XI-91.<br />
Discosia arlocreas (To<strong>de</strong>) Fr. — S. F., in, p. 653.<br />
Hab. in foliis Platani occi<strong>de</strong>ntalis, Choupal pr. Coimbra, 1-92.<br />
Leptolhyrium quercinum (Lasch) Sacc. — S. F., m, p. 628.<br />
Hab. in foliis Quercus pedunculatae, Matta <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Cannas pr.<br />
Coimbra, XII-91.<br />
Leptolhyrium fixum Sacc, sp. nov.<br />
Peritheciis laxe grègariis, amphigenis, lenticularibus, basi innatis,<br />
hinc non sece<strong>de</strong>ntibus, V3~ 1 /2 m m - diam., nigris, nitidulis, obsolete<br />
rimosis; sporulis copiosissimis, allantoi<strong>de</strong>is, 6 = 1, hyalinis.<br />
Hab. in foliis Eucalypti Globuli, Zombaria et Cerca <strong>de</strong> S. Bento,<br />
(Coimbra), XII-91 et 11-92.<br />
Peritheciis majusculis, fixis a typo recedit.<br />
Leptostroma donacinum Sacc. — S. F., in, p. 643.—*L. bambusellum Sacc.<br />
Peritheciis <strong>de</strong>nse grègariis, undique versis (nec seriatis) oblongis, niti<strong>de</strong><br />
atris, rima percursis, ambitu fimbriatulis; sporulis tereli-oblongis,<br />
utrinque obtusulis, rectis, 4 — 5 = 1,5, obsolete guttulatis, hyalinis.<br />
Hab. in culmis emortuis Bambusae arundinaceae et B. mitis, Cerca<br />
<strong>de</strong> S. Bento et in Horto Botânico, Coimbra, IV-91 et 11-92.<br />
Melanconieae<br />
Gloeosporium Mollerianum Thum. — S. F., in, p. 716.<br />
Hab. in caulibus languidis v. emortuis Cobaeae scan<strong>de</strong>ntis, Dahliae<br />
variabilis, Passiflorae cinnabarinae, Phaseoli Caracallae, Capsici<br />
frutescentis, Jatrophae multiflorae, Pircuniae dioicae, Amsoniae<br />
salicifoliae, in Horto botânico, Coimbra, I—III—91.<br />
Species val<strong>de</strong> diffusa et satis ludibunda ; non raro circa acervulos<br />
oriuntur setulae fuligineae paucae transitum ad Colletotrichum
27<br />
osten<strong>de</strong>ntes. Conidia terctioblonga, inaequalia, 14—18=4 — 6;<br />
basidia aeque variabilia 10·—6 = 4—6.<br />
Gloeosporium intermedium Sacc. — S. F., ιιι,.ρ. 702.<br />
Hab. in foliis Passiflorae acerifoliae et Corynocarpi levigati in Horto<br />
botânico, Coimbra, lIV91.<br />
Myxosporium Mollerianum Bresad. — S. F., x, p. 465.<br />
Hab. in ramis corticatis Sterculiae acerifoliae in Horto botânico,<br />
Coimbra, lV91.<br />
Colletotrichum gloeosporioi<strong>de</strong>s Penz.— S. F., in, p. 735.<br />
Hab. in caulibus ramisque Salviae involucratae, Minae lobatae, Sechii<br />
edulis, Citri Aurantii, Menispermi cana<strong>de</strong>nsis in Horto botânico,<br />
Coimbra, IHI91.<br />
Vi<strong>de</strong>retur status magis evolutus Gloeosporii Molleriani.<br />
Colletotrichum Malvarum (A. Br. et C.) Southw. — S. F., x, p. 468.<br />
Hab. in caulibus languidis Lavaterae arboreae, Ruivães, VII91.<br />
Pestalozzia funérea Desm. — S. F., in, p. 791. — P. Eucalypti Thum.<br />
Hab. in foliis Leptospermi, Eucalypti, Araucariae in Horto botânico,<br />
Coimbra, lIIXI91.<br />
Pestalozzia longiseta Speg. — S. F., in, p. 787.<br />
Hab. in foliis languidis Pruni Laurocerasi, Choupal pr. Coimbra,<br />
1191. — Sócia Diplodia tecla.<br />
Pestalozzia monochaela Desm. — S. F., in, p. 797.<br />
Hab. in foliis Quercus lusitanicae, Zombaria pr. Coimbra, XII91.<br />
Coryneum microsliclum B. et Br.—S. F., m, p. 775.<br />
Hab. in ramulis Rosae in Horto botânico, Coimbra, 1192.<br />
Melanconium hysterinum Sacc, sp. nov.<br />
Acervulis innatoerumpentibus, <strong>de</strong>nse grègariis, longitrorsum elon<br />
- 3<br />
gatis, atris, epi<strong>de</strong>rmi<strong>de</strong> lacera cinctis, Va /4 111 m M M<br />
long., VG -<br />
er.; conidiis globosis majusculis, 1821 JA diam. fuligineis; basidiis,<br />
cylindraeeis, inaequalibus, 18 = 4 — 5, fuscellis e thalamio parenchymatico<br />
fuligineo oriundis.<br />
Hab. in culmis emortuis Bambusae Simonini in Horto botânico, Coimbra,<br />
V91,
28<br />
Ab affini M. sphaerospermo conidiis duplo majoribus, a M. bambusino<br />
conidiis minoribus et basidiis diversis recedit.<br />
Hyphomyceteae<br />
Botrytis vulgaris Fr.— S. F., iv, p. 128.<br />
Hab. in ramulis Crotalariae arborescentis in Horto botânico. Coimbra,<br />
Π92.<br />
Verlicillium latcritium Berk. — S. F., iv, p. 156.<br />
.Hab. in foliis emortuis Agaves Hookeri in Horto botânico, Coimbra.<br />
Tricholhecium roseum (Pers.) Link. — S. F., rv, p. 178.<br />
Hab. in ramulis Salicis albae, Choupal pr. Coimbra, 11192.<br />
Ramularia Thrinciae Sacc. et Berl. — S. F., iv, p. 208 (forma Picridis).<br />
Hab. in foliis Picridis longifoliae, Serra do Gerez, VII91.<br />
Ramularia Tulasnei Sacc.— S. F., iv, p. 203.<br />
Hab. in foliis Fragariae vescae, Cerca <strong>de</strong> S. Bento pr. Coimbra.<br />
Cladosporium macrocarpum Pr. — S. F., iv, p. 352.<br />
Hab. in foliis emortuis Erythrinae poiantbae in Horto botânico, Coimbra.—<br />
Socium a<strong>de</strong>st Epicoccum negleclum.<br />
Strumella tuberculosa Sacc. — S. F., iv, p. 743.<br />
Hab. in foliis emortuis Cissi antarclicae in Horto botânico, Coimbra,<br />
191.<br />
Coniosporium Arundinis (Corda) Sacc. — S. F., iv, p. 243.<br />
Hab. in culmis Arundinis Donacis, Zombaria pr. Coimbra, XII91.<br />
Coniothecium Mollerianum Thum. — S. F., iv, p. 511 (forma Macleyae).<br />
Hab. in caulibus emortuis Macleyae cordatae in Horto botânico,<br />
Coimbra, 1191.<br />
Atromaculosum, pelliculosum ; cellulae conidiorum binatae, ternatae<br />
v. quaternatae, 67 μ diam. 1guttatae, fuligineae.<br />
Coniothecium transversale Sacc, sp. nov.<br />
Acervulis hinc in<strong>de</strong> grègariis, transverse oblongis, nigris 1<br />
/2l m m long., y4 mm. er., erumpentibus, cellulis conidiorum varie calenu
29<br />
latim v. sarcini-formiter aggregatis, 1-2-guttatis, 5-7 u. diam.,<br />
olivaceo-fuligineis.<br />
Hab. in caulibus emortuis Crithmi maritimi, Buarcos, IX-88.<br />
A Con. asperulo (in Foeniculo) mox acervulis transversis etc. recedit.<br />
Ob acervulos erumpentes ad Melanconieas vergit.<br />
Volutella ciliata (A. S.) Fr. —S. F., iv, p. 682.<br />
Hab. in ramis emortuis Robiniae Pseudacaciae, Portalegre, VI-91.<br />
Fusarium (Selenosporium) sarcochroum (Desm.) Sacc. — S. F., iv, p. 694.<br />
Hab. in caulibus emortuis Daturae arboreae, Vasconcelliae hastatae,<br />
Pircuniae dioicae, sócia forma sclerotiacea Cladosporii herbarum<br />
in Horto botânico, Coimbra, II-III-92.
30<br />
II<br />
Conspectus Fungorum in Lusitânia hucuspe obseratorum<br />
Opera <strong>de</strong> Mycologia Lusitanica tractantia:<br />
Brotero F. —Flora Lusitanica. Olissipone, 1804, 2 vol.<br />
» — Phytographia Lusitaniae\selectior. Olissipone, 1816<br />
1827, 2 vol. cum atlante tabularum.<br />
Berkeley M. J. —An Enumeration of the Fungi collected in Portugal,<br />
48â%>i8ò0 by Dr. F. Welwilsch with brief notes<br />
and <strong>de</strong>scriptions of new species. London, 1853.<br />
[Enumerado ea<strong>de</strong>m exponilur quoque in Bot. Zeitung,<br />
1854, p. 95).<br />
Colmeiro M. — Enumeracion <strong>de</strong> las Criplogamas <strong>de</strong> Espana y Portugal.<br />
Madrid, 18671868 (Ex Bevisla <strong>de</strong> los<br />
progresos <strong>de</strong> las Ciências).<br />
» —Enumeracion y Revision <strong>de</strong> las plantas <strong>de</strong> la Peninsula<br />
Hispanolusitana e isles Baleares. Madrid,<br />
18851889, 5 vol.<br />
Henriques J. Α. —• Contributiones ad Floram cryptogamicam Lusitanicam.<br />
Conimbricae, 1880.<br />
Del Amo y Mora M. — Flora cryplogamica <strong>de</strong> la Peninsula Ibérica, <strong>de</strong>scripcion<br />
<strong>de</strong> las plantas acotyledoneas que crecen en<br />
Espana y Portugal. Granada, 1870.
31<br />
De Thümen F. — Conlribuliones ad Floram Mycologicam Lusilanicam,<br />
I. Lisboa, 1878 (Ex Jornal <strong>de</strong> Sciencias<br />
malhem., physic, e nalur.).<br />
» — II. Conimbricae, 1879 (Ex Instiluto <strong>de</strong> Coimbra).<br />
» —III. Conimbricae, 1881 (Ex Inslituto <strong>de</strong> Coimbra).<br />
De Niessl G. —IV. Conimbricae, 1883 (Ex Inslituto <strong>de</strong> Coimbra).<br />
Winter G. — V. Conimbricae, 1884 (Ex Boletim da Socieda<strong>de</strong><br />
Broteriana).<br />
» —VI. Conimbricae, 1885 (Ex Boletim da Socieda<strong>de</strong><br />
Broteriana).<br />
Berlese A. N. etRoumeguère— VII. Toulouse, 1887 (Ex Revue Mycologique).<br />
Berlese A.N. et SaccardoFr.—VIII. Toulouse, 1889 (Ex Revue Mycologique).<br />
Bresadola J. —IX. Seu Fungi Lusitani. Conimbricae, 1891 (Ex<br />
Boletim da Socieda<strong>de</strong> Broteriana).<br />
Saccardo P. A. — X. [Cfr. supra).<br />
In praesenti Conspectu citantur:<br />
C = Colmeiro — Enumeracion <strong>de</strong> las Criplogamas <strong>de</strong> Espana y Portugal.<br />
Β = Berkeley —An Enumeration of the Fungi collected in Portugal.<br />
Η=Henriques—• Conlributiones ad Fl. crypt. Lusit.<br />
I —X== Thümen, Niessl, Winter, Berlese, Bresadola, Saccardo — Conlributiones<br />
ad Flor. myc, etc.
32<br />
H y m e n o m y c e t e a e<br />
Agaricineae<br />
Amanita muscaria L., V, p. 10. — C. ii, p. 18.<br />
A. caesarea Scop., V, p. 10.<br />
A. phalloï<strong>de</strong>s Fr., I, p. 13, V, p. 10.<br />
A. verna (Bull.) Fr. —H., p. 55.<br />
A. rubescens Fr. — H., p. 55.<br />
A. spissa Fr.—Η., p. 55.<br />
Amanitopsis vaginata (Bull.) Roz. — H., p. 55.<br />
A. aspera Fr., V, p. 10.<br />
Lepiota procera Scop., I, p. 13. — C. II, p. 18.<br />
L. excoriata (Schaff.) Fr. — H., p. 55.<br />
L. gracilenta Kromb. — H., p. 55.<br />
L. acutesquamosa Weinm. — H., p. 55.<br />
L. hispida Lasch. — H., p. 55.<br />
L. cristate (A. et S.) Fr.—H., p. 55.<br />
Tricholoma portentosum Fr. — H., p. 56.<br />
T. acerbum (Bull.) Fr. — H, p. 56.<br />
T. ustale Fr. —H., p. 56.<br />
T. terreum (Schaeff.) Fr. —H., p. 56.<br />
Armillaria mellea, V, p. 10.<br />
A. bulbigera A. et S., I, p. 13.<br />
Clitocybe infundibuliformis Schaff., I, p. 13.<br />
Cl. brumalis (Fr.) Quél. —X, p. 10.<br />
Cl. cerussata Fr., I, p. 13.<br />
Cl. sinopica Fr.—X, p. 10.<br />
Cl. laccata Scop., V, p. 10.<br />
Cl. geotropa (Bull.) Fr. — H., p. 56.<br />
Cl. metachroa Fr. — H., p. 56.<br />
Collybia xanthopoda Fr., I, p. 13.<br />
C. fusipes (Bull.) Fr. — H., p. 56.<br />
Mycena galericulata Scop., VII, p. 161.<br />
M. lineata Bull., VII, p. 161.<br />
M. corticola (Schum.) Quel.—X, p. 10.<br />
Omphalia hydrogramma Fr. — H., p. 56.<br />
O. umbellifera (L.) Fr. — H., p. 56.
33<br />
Pleurotus perpusillus Fr. — C. π, p. 10.<br />
Pl. <strong>de</strong>arius DC —H., p. 56.<br />
Pl. spodoleucus Fr. — H, p. 56 (an Panus conchatus Fr.?).<br />
Volvaria parvula Weinra., I, p. 14.<br />
Pluteus cervinus (Sch.) Fr.— H., p. 56.<br />
Entoloma sinuatum Fr. — H., p. 56.<br />
E. ardosiacum (Bull.) Fr. — H., p. 56.<br />
E. nidorosum Fr. — EL, p. 56.<br />
Leptonia nefrens Fr. — X, p. 11.<br />
L. murina (Svv.) Fr. — H., p. 56.<br />
Pholiota mutabilis Schaff., I, p. 14.<br />
Ph. aurea (Matt.) Fr. —H., p. 56.<br />
Ph. dura (Bott.) Fr. — H., p. 56.<br />
Ph. praecox (Pers.) Fr. — H., p. 56.<br />
Ph. pudica Fr. —H., p. 56.<br />
Ph. leochroma Cooke — H., p. 56.<br />
Ph. spectabilis Fr. — X, p. 11.<br />
Hebeloma crustuliniforme Bull., I, p. 13.<br />
Crepidotus mollis (Schaff.) Quel. — X, p. 11.<br />
Inocybe geophylla Sow., I, p. 11.<br />
I. pvriodora (Pers.) Fr. — H., p. 56.<br />
I. rimosa (Bull.) Fr. —H, p. 56.<br />
Agaricus campesler L., V, p. 10. — C. ii, p. 7.<br />
A. arvensis Schaff., I, p. 14, V, p. 10.<br />
A. cretaceus Fr.— H., p. 56.<br />
A. silvaticus Schaeff. — H., p. 56.<br />
Anellaria separata (L.) Karst. — C. ii, p. 6.<br />
A. fimiputris (Bull.) Karst. — H., p. 57.<br />
Psilocybe spadicea Fr. — X, p. 11.<br />
Cortinarius semisanguineus Fr. — X, p. 11.<br />
C. erythrinus Fr. — X, p. 11.<br />
Coprinus ephemerus (Bull.) Fr. — C. h, p. 3.<br />
C. cinereus (Bull.) Fr. — C. ii p. 4.<br />
C. <strong>de</strong>liquescens (Bull.) Fr.— C. ii, p. 5.<br />
C. atramentarius Fr. — H., p. 57.<br />
C. micaceus Fr. — H., p. 57.<br />
C. fimetarius (L.) Fr. — X, p. 12.<br />
C. comatus Müll. — C. ii, p. 5.<br />
C. » v. ovatus Schaff.— C. II, p. 5.<br />
C. cylindricus Fr. — C. ii, p. 6.<br />
Psathyra digitaliformis Bull. — C. ii, p. 6.<br />
Ps. nolitangere Fr.— X, p. 11.<br />
3 χι
34<br />
Psathyrella disseminata Fr.—X, p. 11.<br />
Ps. trepida Fr. —H., p. 57.<br />
Gomphidius viscidus Fr. — H., p. 57.<br />
Paxillus involutus Fr. — H., p. 57.<br />
Hypholoma fasciculare Huds., III, p. 20.<br />
H. sublateritium (Schaeff.) Fr. — H., p. 56.<br />
H. lacrimabundum Fr. — H., p. 57.<br />
Panaeolus fimicola Fr. — H., p. 57.<br />
Stropharia melasperma Bull., I, p. 14.<br />
St. semiglobata (Batsch.) Fr. — H., p. 56.<br />
Russula alutacea Fr., I, p. 14.<br />
R. rubra (DC.) Fr. —C. ii, p. 16.<br />
R. sanguinea Fr. — H., p. 57.<br />
R. rosacea Fr. — H., p. 57.<br />
R. subfoetens Sm. — H., p. 57.<br />
R. foetens (DC.) Fr.—X, p. 10.<br />
Hygrophorus erubescens Fr., I, p. 14.<br />
H. puniceus Fr., I, p. 14.<br />
H. psittacinus (Schaff.) Fr. — X, p. 11.<br />
H. miniatus Fr. — H., p. 57.<br />
H. ceraceus Fr. — H., p. 57.<br />
H. conicus Fr., I, p. 14.<br />
H. coccineus (Schaff.) Fr: — X, p. 10.<br />
Lactarius piperatus Fr., I, p. 14. — C. ii, p. 14.<br />
L. <strong>de</strong>liciosus L. — Ç. ii, p. 15.<br />
L. zonarius Fr. — H., p. 57.<br />
Cantharellus cibarius Fr. I, p. 14.<br />
C. tubiformis Fr. — X, p. 11.<br />
C. aurantiacus Waif., V, p. 10.<br />
C. cinereus Fr. — H., p. 57.<br />
Marasmius hygrometricus (Brig.) Fr.—X, p. 11.<br />
Lentinus lusitanicus Kalchbr., I, p. 14.<br />
Panus stipticus Fr., I, p. 15. — C. n, p. 10.<br />
P. conchatus Fr. — H., p. 57.<br />
P. torulosus Fr. — H., p. 57.<br />
P. suffrutescens (Brot.) Fr. —C. u, p. 11.<br />
Schizophyllum commune Fr., II, p. 24, VI, p. 8, IX, p. 1. — C. ii,<br />
p. 20.
35<br />
Polyporeae<br />
Boletus granulatus L , V, p. 10.<br />
Β. edulis Bull. — C. π, p. 21.<br />
Β. mitis Krombh., IX, p. 2.<br />
B. subtomentosus L. — H., p. 57.<br />
B. badius Fr. —H., p. 57.<br />
B. piperatus Bull. — H., p. 57.<br />
B. aereus Bull. —H., p. 57.<br />
B. satanás Lev..— H., p. 57.<br />
B. luridus Schaeff. — H., p. 57.<br />
B. felleus Bull. —H., p. 57.<br />
Boletinus cavipes Kalchbr., I, p. 15.<br />
Fistulina hepatica (Huds.) Fr., II, p. 25, V, p. 10.<br />
Polyporus Schweinitzii Fr., V, p. 10.<br />
P. Pes-caprae Pers. — H., p. 58.<br />
P. rhea<strong>de</strong>s Pers., I, p. 16.<br />
P. rufescens Pers., VI, p. 8. — C. II, p. 22.<br />
P. adustus (W.) Fr., Ill, p. 20, V, p. 9, IX, p. 2.<br />
P. hispidus (Bull.) Fr., IX, p. 2.<br />
P. maximus (Brot.) Fr., I, p. 15.<br />
P. cymato<strong>de</strong>s Rost., I, p. 15.<br />
P. impolitus Fr., I, p. 16.<br />
Fomes fulvus (Scop.) Fr., 1, p. 15, VI, p. 8, IX, p. 2.<br />
F. vegetus Fr. —H., p. 58.<br />
F. Ribis Fr. —H., p. 58.<br />
F. ulmarius Fr. — IL, p. 58.<br />
F. applanatus (Pers.) Fr., VI, p. 8.<br />
F. fraxineus (Bull.) Fr., V, p. 9.<br />
F. igniarius Fr., II, p. 24, IV, p. 10, V, p. 9.<br />
F. fomentarius Fr. — C. ir, p. 24.<br />
F. marginatus Fr., I, p. 15.<br />
F. pinicola Svv., IV, p. 10.<br />
F. piniperda (Hoffm. et Link.). — C. n, p. 24 (an Tram. Pini?).<br />
Gano<strong>de</strong>rma lucidum (Leyss.), VI, p. 8. — C. n, p. 22. — B.<br />
Polystictus versicolor (L.) Fr., Ill, p. 20, IV, p. 9, VI, p. 8, IX, p. 3.<br />
C. ii, p. 23. — B.<br />
P. velutinus (Pers.) Fr., IV, p. 10.<br />
P. lutescens (Pers.) Fr., II, p. 25, VI, p. 8.
36<br />
Polystictus abietinus Dicks., VII, p. 161.<br />
P. pulchellus Sacc, VII, p. 161.<br />
P. hirsutus (Schrad.) Fr., 1, p. 15, V, p. 9.<br />
P. hapalus Lev., I, p. 15.<br />
P. pictus (Schultz.) Fr. —X, p. 12.<br />
P. subroseus Berk. (?). — H., p. 58.<br />
Trametes Pini (Brot.) Fr., VI, p. 7, IX, p. 3. — C. ii, p. 26 (Daedal.)—Β.<br />
Daedalea confragosa Pers., I, p. 16.<br />
D. quercina (L.) Pers. — C. ii, p. 26.<br />
D. unicolor Fr., II, p. 25.<br />
D. maxima (Brot.) Fr. — C. π, p. 25.<br />
Merulius lacrimans Fr., I, p. 16.<br />
M. Corium Fr., 1, p. 16. — Β.<br />
Poria contigua Pers., VI, p. 8.<br />
P. vulgaris Fr., I, p. 16.<br />
Hydneae<br />
Hydnum repandum L., V, p. 9, IX, p. 7.<br />
H. graveolens (Pers.) Fries., V, p. 9.<br />
H. fraceolens Brot., III, p. 20. —C. ii, p. 27. — B.<br />
H. ferrugineum Fr., III, p. 20.<br />
H. zonatum Batscl., III, p. 21.<br />
H. scrobiculatum Fr., V, p. 9.<br />
H. imbricatum L. — H., p. 58.<br />
H. nigrum Fr., I, p. 16.<br />
H. pusillum Brot. — C. II, p. 27.<br />
H. argutum Fr., VI, p. 7.<br />
Thelephoreae<br />
Cyphella villosa (Pers.) Karst., III, p. 21, V, p. 9, VI, p. 7.<br />
C. albo-violascens (A. S.) Karst. — X, p. 13.<br />
Craterellus cornucopioi<strong>de</strong>s Pers., III, p. 21.<br />
C. lutescens Fr. — H., p. 58.<br />
C. pusillus Fr., V, p. 9.<br />
Auricularia mesenterica (Bull.) Fr., I, p. 16.<br />
A. Iobata Somm. — B.<br />
Hirneola auricula-Judae (L.) Berk, 111, p. 21. — B. — C. ii, p. 31.
Exobasidium Laiiri (Brot.) Geyler, V, p. 8. — (Clavaria Lauri Brot., C.<br />
p. 30. — Cahcera Lauri Fr.).<br />
Stereum hirsutum (W.) Fr., I, p. 16, VI, p. 7, VII, p. 161, IX, p. 4.<br />
C. II, p. 27.<br />
St. purpureum Pers., VI, p. 7, IX, p. 4.<br />
St. rugosurn Fr. — H., p. 58.<br />
St. sanguinolentum A. S., V, p. 9.<br />
St. Pini Fr., IX, p. 4.<br />
St. latericium Kalchbr., I, p. 17.<br />
St. bellum Kunze. — Β.<br />
Peniophora Molleriana (Bres.) Sacc. — X, p. 13.<br />
Hymenochaete tabacina (Sow.) Lev., I, p. 17.<br />
II. rubiginosa (Schrad.) Lev.— C. ii, p. 28 (Stereum).<br />
Coniophora puteana Fr., II, p. 25.<br />
Corticium evolvens Fr., II, p. 25.—B.<br />
C. lacteum Fr., III, p. 21.<br />
C. incarnatum (Pers.) Fr., III, p. 21, IV, p. 9.<br />
C. coeruleum DC. — C. II, p. 28. —B.<br />
C. quercinum (Pers.) Fr., V, p. 9. — C. ii, p. 28 (Thel cortic.).<br />
C. cinereum Fr., II, p. 21. — B.<br />
C. calceum Fr., II, p. 21.<br />
C. nudum Fr., I, p. 17.<br />
Thelephora cristata Pers., VI, p. 7.<br />
Th. laciniata Pers., III, p. 21. —B. —C. n, p. 27.<br />
37<br />
Clavarieae<br />
Clavaria cristata Holmsk., V, p. 8.<br />
Cl. fastigiata L. — H., p. 59.<br />
Cl. muscoi<strong>de</strong>s L. — H., p. 59.<br />
Cl. Kunzei Fr. —H., p. 59.<br />
Cl. vermicularis Scop.—H, p. 59.<br />
Cl. coralloi<strong>de</strong>s L. — C. ii, p. 29.<br />
Cl. crispula Fr., I, p. 17.<br />
CI. flaccida Fr., III p. 22.<br />
Cl. rugosa Pers., III, p. 22. — C. ii, p. 29.<br />
Cl. formosa Pers., III, p. 22.<br />
Cl. gracilis Pers., III, p. 22.<br />
Cl. abietina Pers., III, p. 17.<br />
CI. macropus Pers., I, p. 17. — [Cl. sublilis, var. macropus Fr.].
Clavaria ceranoi<strong>de</strong>s Pers., I, p. 17.<br />
Cl. pistillaris L., III, p. 22.<br />
Cl. Ligula Schaff., III, p. 22.<br />
Pterula subulata Fr. — B.<br />
Calocera cornea Fr., V, p. 8.<br />
38<br />
Tremellineae<br />
Tremella lutescens Pers., I, p. 13.<br />
T. atrovirens Fr. — X, p. 14.<br />
T. mesenterica Retz., II, p. 24, IV, p. 9. — C. n, p. 30.<br />
Exidia glandulosa Fr., I, p. 13, III, p. 20.<br />
Dacryomyces castaneus Rabenh., II, p. 24.<br />
Gasteromyceteae<br />
Hymenogastre ae<br />
Rhizopogon rubescens Tui., IV, p. 10, V, p. 11.<br />
Rh. luteolus Fr., V, p. 11.<br />
Hydnangium carneum Wallr., V, p. 11.<br />
Phlyctospora fusca Corda, VI, p. 8.<br />
Lycoperdaoeae<br />
Tylostoma mammosum (Mich.) Fr., I, p. 18, V, p. 11.<br />
T. squamosum Pers. — C. n, p. 33.<br />
Geaster hygrometricus Pers. — Β., I, p. 18.<br />
G. rufescens Fr. — H., p. 59.<br />
G. multifidus W. — C. ir, p. 34.<br />
G. mammosus Chev. — C. π, p. 35.<br />
G. fimbriatus Fr.—B.<br />
G. Michelianus W. G. S.—X, p. 14.<br />
Sclero<strong>de</strong>rma Bovista Fr., I, p. 18.<br />
Sel. pedunculatum Link. — C. H, p. 36.<br />
Sel. Geaster Fr., V, p. 11, IX, p. 4.<br />
Bovista plúmbea Pers., I, p. 18.<br />
B. nigrescens Pers., IX, p. 4.
39<br />
Lycoperdon gemmatum Batsch., I, p. 17, V, p. 111.<br />
L. pratense Pers.—C. II, p. 33.<br />
L. constellatura Fr., V, p. 11.<br />
L. giganteum Batsch. — C. II, p. 35.<br />
L. saccatum Vahl., I, p. 17.<br />
L. hiemale Bull., VIII, p. 117.<br />
L. caelatum Fr. — H., p. 59.<br />
L. excipuliforme Scop., IX, p. 4.<br />
L. furfuraceum Schaff., IX, p. 4.<br />
L. piriforme Schaff., III, p. 22.<br />
L. graniluteum Brot. — C. π, p. 34 (an Polysaccum?).<br />
Polysaccum Pisocarpium Fr., V, p. 11. — B.<br />
P. crassipes DC, V, p. 11. — C II, p. 34 (Lycop. tinct.).<br />
P. crassipes DC, var. clavatum Nées. — H., p. 59.<br />
Nidularieae<br />
Cyathus vernicosus (Bull.) DC, I, p. 18, V, p. 12. — B. —C. II, p. 38.<br />
C. striatus Hoftm., III, p. 23, VI, p. 9.<br />
C. catiniformis Brot. — C. II, p. 38 (an var. Crucibuli?).<br />
Crucibulum vulgare Tui., III, p. 23, V, p. 12, VI, p. 8.<br />
Sphaerobolus stellatus To<strong>de</strong>, III, p. 23.<br />
Phalloi<strong>de</strong>ae<br />
Clathrus cancellatus L., V, p. 11. — C II, p. 31.<br />
Phallus impudicus L., V, p. 10. — C. II, p. 31.<br />
Hypo<strong>de</strong>rmeae<br />
Ustilagineae<br />
Ustilago segetum (Bull.) Ditm., I, p. 7 (Carbo), II, p. 21, III, p. 17,<br />
IV, p. 7.<br />
U. Ischaemi Fuck., I, p. 7.<br />
U. Carieis Pers., Ill, p. 17 (U. urceolorum).<br />
U. Zeae-Mays (DC) Wint., IV, p. 7.
40<br />
Uredineae<br />
Uromyces Phaseolorum De Bary, I, p. 12, III, p. 18.<br />
U. Orobi Pers., VI, p. 6.<br />
TJ. Genistae Pers., V, p. 7.<br />
U. Lupini B. et C., I, p. 12.<br />
U. Dolichi Cooke, VIII, p. 117.<br />
U. Fabae (Pers.) De Bar., I, p. 12.<br />
U. Rumicum Fuck., I, p. 12.<br />
U. Behenis (DC.) Lév., I, p. 9, VI, p. 6.<br />
U. Ornithogali Lev., HI, p. 18.<br />
U. Dactylidis Otth., I, p. 12.<br />
U. Terebinthi DC, II, p. 23.<br />
U. Alliorum Lev. —B.<br />
Puccinia Asteris üuby, V, p. 7.<br />
P. Tanaceti DC, V, p. 8.<br />
P. Pimpinellae Str., I, p. U, V, p. 8.<br />
P. Bupleuri Corda. — Β.<br />
P. Umbelliferarum DC. — B.<br />
P. annularis Str., IV, p. 8.<br />
P. Malvacearum Mont., I, p. 11, II, p. 22, IV, p. G, VIII, p. 117.<br />
P. Centaureae DC, III, p. 18.<br />
P. Calcitrapae DC, III, p. 18.<br />
P. Buxi DC, III, p. 18, VI, p. 6. —B.<br />
P. suaveolens (Pers.) Rostr., IX, p. 4.<br />
P. Mesnieriana Thum., I, p. 11, IX, p. 4, VIII, p. 117.<br />
P. Amphibii Fuck., II, p. 21.<br />
P. Menthae Pers., II, p. 21.<br />
P. Convolvuli Pers , VI, p. 6.<br />
P. Fiosculosarum A. et S., IV, p. 8, VI, p. 6.<br />
P. Violae Schum., I, p. 10, VI, p. 7.<br />
P. Berkeleyi Pass., VIII, p. 117.<br />
P. Calaminthae Fuck., I, p. 9.<br />
P. Agrostemmae Fuck., I, p. 9.<br />
P. Cichorii Beil., I, p. 9.<br />
P. variabilis Grev. — B.<br />
P. Prunorum Link., I, p. 9.<br />
P. Lychni<strong>de</strong>arum Lk., I, p. 10.<br />
P. conclusa Thum., I, p. 10.<br />
P. Galiorum Link., I, p. 10,
41<br />
Puccinia Stellariae Duby, I, p. 10.<br />
P. Chondrillae Corda, I, p. 10.<br />
P. Cirsii Lasck , Ï, p. 11.<br />
P. Andropogonis Fuck., I, p. 9, II, p. 22.<br />
P. Carieis (Schum.) Wint., VII, p. 165.<br />
P. AUii Rud., I, p. 10, V, p. 8. —Β., VIII, p. 117.<br />
P. Cynodontis Desm., I, p. 10.<br />
P. coronata Corda, I, p. 11, II, p. 22, III, p. 18.<br />
P. Maydis Carr., III, p. 17, VI, p. 6.<br />
P. striaeformis Wert., IV, p. 8 (Rubigovera).<br />
P. Aspho<strong>de</strong>li Duby, I, p. 12 (Cutomyces).<br />
P. Gladioli D. et Μ. — Β.<br />
P. graminis Pers., VIII, p. 117.<br />
Gymnosporangium juniperinum (L.) Vill., V, p. 8. — B.<br />
G. clavipes Cooke, II, p. 22.<br />
Melampsora salicina Tul., I, p. 8.<br />
M. Tremulae Tul„ III, p. 19.<br />
M. populina Tui., II, p. 23, III, p. 19, V, p. 8.<br />
M. Hyperieorum (DC.) Schrot., IV, p. 9.<br />
M. Euphorbiae Cast.—Β , I, p. 8.<br />
Coleosporium Senecionis (Pers.) Fr., I, p. 8.<br />
C. Sonchiarvensis (Pers.) Tul., I, p. 8.<br />
C. Inulae Fuch., I, p. 8.<br />
Phragmidium Rosarum Fuck., I, p. 9, II, p. 22, IV, p. 8 (Ph. Subcorlicium).<br />
Ph. Rubi (Pers.) Karst., VIII, p. 117.<br />
Ph. violaceum (Schultz) Wint., II, p. 22, III, p. 18, VI, p. 7.<br />
Ph. apiculatum Rabenh., I, p. 9.<br />
Cronartium flaccidum (A. et S.) Wint., VI, p. 7, II, p. 23 (C. Paeoniae).<br />
C. asclepia<strong>de</strong>um (W.) Fr., I, p. 9, III, p. 19, V, p. 8.<br />
Graphiola Phoenicis Poit,, II, p. 60.<br />
Aecidium Behenis DC, I, p. 8.<br />
A. cornutum Pers. — B.<br />
A. Cressae DC —B.<br />
A. Falcariae DC. — B.<br />
A. Calystegiae Desm., II, p. 24.<br />
Caeoma Mercurialis Link., Ill, p. 19.<br />
C. Ricini Schlecht, I, p. 8, II, p. 24, IV, p. 9. — B.<br />
Uredo AgrimoniaeEupatoriae DC, I, p. 8 (Coleosp. ochrac).<br />
U. Ficus Cast., I, p. 11.<br />
U. Dorycnopsidis Thum., I, p. II.<br />
U. Castagnei Rev., II, p. 23.<br />
U, Vincae DC, II, p. 23,
42<br />
Uredo Caraganae Thum., III, p. 19.<br />
U. miniata Pers., I, p. 8 (Co/, miniat.).<br />
U. planiuscula Mont., VIII, p. 117.<br />
TJ. coníluens Pers. — Β.<br />
U. pallens Sacc.—X, p. 14.<br />
Püycomyceteae<br />
Peronosporeae<br />
Cystopus Candidus (Pers.) Lév., VI, p. 6, IX, p. 5.— Β.<br />
C. Portulacae (DC.) De Bary, I, p. 3.<br />
C. Capparidis De Bary, VI, p. 6.<br />
Peronospora gangliformis (Berk.) De Bary, III, p. 7.<br />
P. leptosperma De Bary, VII,- p. 165.<br />
P. arborescens (Berk.) De Bary, IV, p. 7.<br />
Plasmopara vitícola (B. C.) B. et <strong>de</strong> F. — X, p. 15.<br />
Phytophtora infestans (Mont.) De Bary, II, p. 7, V, p. 7.<br />
Mucorineae<br />
Sporodinia Aspergillus (Scop.) Schrot., V, p. 7.<br />
Mucor Mucedo Bull. — C. n, p. 60.<br />
Rhizopus nigricans Ehrenb. — C. ir, p. 60 (Mucor ascoph.), Ill, p. 14<br />
(Ascoph. To<strong>de</strong>an.).<br />
Pyrenomyceteae<br />
Perisporiaceae<br />
Sphaerotheca pannosa (Wallr.) Lév., V, p. 12.<br />
Sph. Castagnei Lév. — C. n, p. 59 (Erys. macul.).<br />
Erysiphe communis Lév., II, p. 38, III, p. 33.<br />
E. Martii Lév., I, p. 21, IV, p. 10.<br />
E. Rubi Fuck., III, p. 33.<br />
Uncinula adunca (Wallr.) Lév., II, p. 38.<br />
Phyllactinia suffulta (Reb.) Sacc, VI, p. 9.
43<br />
Lasiobotrys Lonicerae Kunze.—Β.<br />
Apiosporium Eucalypti Pass., Ill, p. 34.<br />
Dimerosporium eriophilum Wint., VI, p. 9.<br />
Perisporium nitidulum Berk. — B.<br />
Capnodium. Citri Berk, et Desm. —Β., I, p. 21, II, p. 3738, III, p. 33.<br />
C. Araucariae Thum., II, p. 37.<br />
C. quercinum B. et D., I, p. 20, III, p. 33.<br />
C. Mesnierianum Thum., I, p. 20.<br />
C. salicinum Mont., 1, p. 21, II, p. 38, VI, p. 9.<br />
C. Nerii Rabenh , II, p. 38, III, p. 33.<br />
C. » f. Apiosporium foedum Sacc, II, p. 38.<br />
C. Footii B. et D., II, p. 36.<br />
C. (Meliola) Penzigi Sacc, V, 12.<br />
C. Persoonii Β. et D., II, p. 37.<br />
Antennaria elaeophila Mont. — Β., III, p. 7.<br />
Α. » ' ν. Phillyreae Thum., III, p. 8.<br />
Sphaeriaceae<br />
Coelosphaeria suberis Wint., V, p. 17.<br />
Calosphaeria rece<strong>de</strong>ns Niessl., III, p. 25.<br />
Valsa Welwitschii Berk. — B.<br />
V. salicina (Pers.) Fr., V, p. 17.<br />
Valsella Cydoniae Rehm., II, p. 30.<br />
Cryptovalsa ampelina Fuck., Vi, p. 12.<br />
Cryptosphaeria millepunctata Grev., III, p. 28, II, p. 31 (C. eunomia).<br />
Eutypa ludibunda Sacc, IV, p. 16, VI, p. 12.<br />
E. llavovirescens (Hoffm.) Tul., V, p. 18.<br />
E. heteracantha Sacc, III, p. 27.<br />
Eutypella stellutata (Fr.) Sacc — B.<br />
E. elegans Niessl., III, p. 28.<br />
E. minuta (Berl. et F.) Sacc, VIII, p. 118.<br />
Diatrypella quercina (Pers.) Nits., III, p. 25, V, p. 18, VIII, p. 118.<br />
D. verruciformis (Ehr.) Nits. — X, p. 16.<br />
Diatrype Stigma (Hoffm.) Fr.—B.<br />
D. laurina Rehm., II, p. 29.<br />
è<br />
Anthostomella contaminans (D. et M.) Sacc, VI, p. 10.<br />
A. appendiculosa (ß. et Br.) Sacc, III, p. 27.<br />
A. nigroannulata (B.) Sacc, IV, p. 14,1, p. 20 (Sphaeria Yuccae Schw.?).
Anthostomella Tomicum (Lév.) Sacc, VIII, p. 119.<br />
A. Trabutiana Sacc. et R., VIII, p. 119.<br />
Rosellinia mastoi<strong>de</strong>a Sacc, VIII, p. 118.<br />
R. sublimbata (I). et M.) Pass., II, p. 33, IV, p. 15, VIII, p. 118<br />
R. aquila (Fr.) De Not., V, p. 16.<br />
R. Mollerinna Wint., VI, p. 10.<br />
R. amblyostoma Berl. et F. Sacc, VIII, p. 118.<br />
Anlhostonia anceps Berl. et F. Sacc, VIII, p. 119.<br />
Sordaria setosa Wint., V, p. 16.<br />
Hypocopra fimicola (Rob.) Sacc, V, p. 16.<br />
Hypoxylon fuscum (Pers.) Fr., Ill, p. 25, VIII, p. 119.<br />
H. cohaerens (Pers.) Fr., VIII, p. 119.<br />
H. multiforme Fr., Ill, p. 25.<br />
H. rubiginosum (Pers.) Fr., VI, p. 18.<br />
Daldinia concêntrica (Bolt) De Not. — Β.<br />
Xylaria digitata (L.) Ebrh. — C. n, p. 57.<br />
X. Hypoxylon (L.) Grev., I, p. 19, IV, p. 18, V, p. 19. — B.<br />
Poronia punctata (Linn.) Fr. — C. ii, p. 57.<br />
M<br />
Physalospora gregária Sacc, VIII, p. 119.<br />
Ph. fallaciosa Sacc, VIII, p. 119.<br />
Ph. Salicis (Fuck.) Sacc, VIII, p. 119.<br />
Ph. philoprina (B. et C.) Sacc, VII, p. 161.<br />
Botryosphaeria Bérengeriana De Not., III, p. 28, VIII, p. 119.<br />
B. syconophila De Not., VIII, p. 119.<br />
Trabutia quercina (Fr. et R ) Sacc, IV, p. 15, V, p. 16, II, p. 59 (Asteroma<br />
parmelioi<strong>de</strong>s).<br />
Sphaerella maculiformis (Pers.) Auersw, II, p. 35, IV, p. 10.<br />
Sph. punctiformis (Pers.) Rabenh. — X, p. 16.<br />
Sph. Gibelliana Pass., II, p. 36.<br />
Sph. Hermione Sacc, VI, p. 11.<br />
Sph. llicis Ellis, VI, p. 11.<br />
Sph. Clymenia Sacc, V, p. 13, VI, p. 11.<br />
Sph. Mygindae Wint., V, p. 13.<br />
Sph. Sophorae Wint., V, p. 13.<br />
Sph. sparsa (Wallr.) Auersw, V, p. 13.<br />
Sph. Molleriana Thum , III, p. 31.<br />
Sph. jnncina Auersw, III, p. 32.<br />
Sph. allicina Auersw, III, p. 32.<br />
Sph. collina S. et S., v. caulicola B. et F. S., VIII, p. 120.<br />
Sph. sicula Penz., VIII, p. 120.
48<br />
Sphaerella colorata Peck., VII, p. 161.<br />
Sph. Henriquesiana Sacc. — X, p. 16.<br />
Sph. polygramma. (Fr.) Niessl. — B.<br />
Sph. crepidophora (Mont.) Sacc. — Β., I, p. 23.<br />
Sph. he<strong>de</strong>ricola Fr. — B.<br />
Sph. Polypodii (Rab.) Fuck., II, p. 36.<br />
Apiospora Montagnei Sacc, VI, p. 10.<br />
A. Punctum Sacc, VI, p. 10.<br />
A. Striola (Pass.) Sacc, v. minor Β. et F. S., VIU, p. 119.<br />
Venturia circinans (Fr.) Sacc, VI, p. 9.<br />
Didymeila Barbierii (West.). Sacc, VIII, p. 120.<br />
D. rece<strong>de</strong>ns (C. et H.) Sacc, VIII, p. 120.<br />
Gnomonia setacea (Pers.) C. et De Not., V, p. 14.<br />
G. australis Wint., V, p. 14.<br />
Diaporthe leiphaema (Fr.) Sacc, IV, p. 16.<br />
D. castanea (Tul.) Sacc, VIII, p. 120.<br />
D. orientalis Sacc, VI, p. 12.<br />
D. vitícola Nits., VI, p. 12.<br />
D. petiolorum Sacc, VI, p. 12.<br />
D. Chailletii Nits., II, p. 30.<br />
D. foeniculacea Niessl., II, p. 30, IV, p. 16.<br />
D. interrupta Niessl.. IV, p. 17.<br />
D. sparsa Niessl., IV, p. 17.<br />
D. Lebiseyi (Desm.) Sacc, V, p. 18.<br />
D. Tulasnei Nits., IV, p. 17, V, p. 18.<br />
D. Dulcamarae Nits., V, p. 18.<br />
D. striaeformis Nits., Ill, p. 27.<br />
D. Tami Speg., Ill, p. 27.<br />
D. nigrella (Auersw.) Niessl., IV, p. 16.<br />
D. Arctii (Lasch.) Nits., IV, p. 16.<br />
D. Ophites Sacc—X, p. 17.<br />
Melanconis modonia Tul., VI, p. 12.<br />
Endothia gyrosa (Schw.) Fuck., IV, p. 18, VIU, p. 118.<br />
Didymosphaeria epi<strong>de</strong>rmidis (Fr.) Fuck., Ill, p. 31.<br />
D. donacina Niessl., Ill, p. 31, VIII, p. 120.<br />
D. Hackeae Wint., V, p. 14.<br />
D. Mesnieriana Rehm. et Thum., II, p. 35.<br />
D. diplospora (Cooke) Rehm., VIII, p. 120.<br />
D. lusitanica Niessl., IV, p. 15.<br />
Amphisphaeria diplasia (D. et M.) Sacc, VIII, p. 120.<br />
Valsaria insitiva Ces. et De Not., H, p. 29, V, p. 18, VI, p. 13, VIII, p. 120.
46<br />
Valsaria Notarisii (Mont.) Sacc. — B. (Sphaeria).<br />
V. donacina De Not., V, p. 18, VIII, p. 120.<br />
V. Farlowiana Sacc, IV, p. 18.<br />
Heptameria elegans Rehm. et Thum., II, p. 32.<br />
H. Thümeniana (Niessl.) Sacc, III, p. 29 (Leptosph.).<br />
Leptosphaeria nigrans (Rob.) Ces. De Not., V, p. 14.<br />
L. Fuckelii Niessl., V, p. 15.<br />
L. culmifraga (Fr.) Ces. De Not., V, p. 15.<br />
L. graminis (Fuck.) Sacc, V, p. 15.<br />
L. arundinacea (Sow.) Sacc, V, p. 15.<br />
L, translucens Wint., V, p. 15.<br />
L. maculans (Desm.) Ces. De Not., II, p. 34.<br />
L. Coniothyrium (Fuck.) Sacc, II, p. 34.<br />
L. dolioloi<strong>de</strong>s (Auersw.) Karst., II, p. 34.<br />
L. Typharum (Desm.) Karst., II, p. 34.<br />
L. lusitanica Thum., III, p. 29.<br />
L. fuscella (B. et Br.) Ces. De Not., III, p. 29.<br />
L. Rusci (Wallr.) Sacc, II, p. 36, IV, p. 14.<br />
L. infernalis Niessl., IV, p. 13.<br />
L. <strong>de</strong>missa Niessl., IV, p. 13.<br />
L. pampini (Thum.) Sacc, VI, p. 11.<br />
L. diaporthoi<strong>de</strong>s Wint., VI, p. 11.<br />
L. rubicunda Rehm., VIII, p. 120.<br />
L. Michotii (West.) Sacc, VIII, p. 121.<br />
L. luctuosa Niessl., VIII, p. 121.<br />
L. obtusispora Speg., VIII, p. 121.<br />
L. conimbricensis B. et F. S., VIII, p. 121.<br />
Aglaospora profusa (Fr.) De Not., III, p. 28, VII, p. 161.<br />
Metasphaeria Molleriana (Niessl.) Sacc, IV, p. 14.<br />
M. nobilis Sacc, II, p. 34.<br />
M. nervisequa (Wint.) Sacc, V, p. 15.<br />
M. anisometra (C. et II.) Sacc, VIII, p. 121.<br />
M. viridarii Sacc. — X. p. 17.<br />
Sphaerulina intermixta (B. et Br.) Sacc, V, p. 13.<br />
Sph. myria<strong>de</strong>a (DC.) Sacc, II, p. 35, III, p. 32.<br />
Melomastia Friesii Nits., V, p. 17.<br />
Leptospora spermoi<strong>de</strong>s (Hoffm.) Fuck., II, p. 33.<br />
Herpotrichia Molleriana Wint., VI, p. 9.<br />
Pleospora phragmospora (D. M.) Ces. De Not. X, p. 18.<br />
PI. petiolorum Fuck., IV, p. 11.<br />
PI. vulgaris Niessl., II, p. 35, IV, p. 12.
47<br />
Pleospora ovoi<strong>de</strong>a Niessl., IV, p. 12.<br />
Pl. vagans Niessl., V, p. 16.<br />
PI. lusitanica Pass, et Thum., ΠΙ, p. 30.<br />
Pl. Pustula B. et F. S., VIII, p. 121.<br />
Pl. herbarum (Pers.) Rabenh. —Β., II, p. 35, III, p. 30, IV, p. 1112,<br />
V, p. 16., VI, p. 11, VII, p. 162, VIII, p. 121.<br />
Pl. Aspho<strong>de</strong>li Rabenh., VI, p. 11.<br />
PI. robusta Niessl., Ill, p. 30.<br />
Pl. minor Niessl., Ill, p. 30.<br />
Pl. Allii Rabenh., III, p. 31.<br />
Pl. Dianthi De Not., V, p. 162.<br />
Pyrenophora trichostoma (Fr.) Sacc, V, p. 16.<br />
P. phaeocomes (Reb.) Sacc, VI, p. 12.<br />
Fenestella phaeospora Sacc, VI, p. 162.<br />
Dothi<strong>de</strong>aceae<br />
Phyllachora graminis (Pers.) Fuck., Ill, p. 27, VI, p. 13, VIII, p. 122.<br />
Ph. Cynodontis (Sacc.) Niessl., I, p. 20, IV, p. 19, VIII, p. 122.<br />
Ph. Agrostidis Fuck., Ill, p. 26.<br />
Ph. Cyperi Rehm., II, p. 29.<br />
Ph. » v. Donacis B. et F. S., VIII, p. 122.<br />
Mazzantia Niesslii Thum., III, p. 26.<br />
Dothi<strong>de</strong>lla betulina (Fr.) Sacc, V, p. 19.<br />
D. Ulmi (Sow.) Wint., IV, p. 19, VI, p. 13.<br />
D. fallax Sacc, I, p. 20.<br />
D. Bicchiana (De Not.) Sacc—X, p. 18.<br />
Scirrhia striaeformis Niessl., Ill, p. 26, IV, p. 19.<br />
Homostegia duríssima (Berk.) Sacc.—B. (Oolhi<strong>de</strong>a).<br />
Rhopographus filicinus (Fr.) Fuck., I, p. 19.<br />
Hypocreaceae<br />
Nectriella miltina (Mont.) Sacc, I, p. 20.<br />
Nectria sanguínea (Siblh.) Fr. — Β., II, p. 32.<br />
N. verruculosa Niessl., II, p. 31.<br />
N. squamuligera Sacc. — X, p. 18.<br />
Hypocrea alutacea Fr. — H., p. 60.<br />
Gibberella pulicaris (Fr.) Sacc, II, p. 31, IV, p. 19, VIII, p. 122.<br />
G. cyanogena (Desm.) Sacc, IV, p. 19, VIII, p. 122.
48<br />
Gibberella baccata (Wallr.) Sacc, IX, p. 5.<br />
G. Saubinetii (Mont.) Sacc, V, p. 12.<br />
G. dispersa De Not., Π, p. 32.<br />
Thyronectria pyrrhochlora (Auversw.) Sacc, II, p. 32.<br />
Claviceps purpurea (Fr.) Tul., IV, p. 20, V, p. 13.<br />
Cordiceps railitaris Link., IV, p. 20, V, p. 12.<br />
Microthyriaceae<br />
Myiocopron Smilacis (De Not.) Sacc, II, p. 36, III, p. 33, V,<br />
VIII, p. 122.<br />
Microthyrium microscopicum Desm., V, p. 12.<br />
Parmularia Styracis Lév., II, p. 46.<br />
Lophiostomaceae<br />
Lophiotrema Winteri Sacc, II, p. 33.<br />
L. Sedi (Fuck.) Sacc, VI, p. 10.<br />
L. semiliberum (Desm.) Sacc, V, p. 17.<br />
L. Mollerianum (Wint.) B. etV., V, p. 17.<br />
Lophium Limonii Thum., III, p. 32.<br />
Hysteriaeeae<br />
Henriquesia lusitanica Pass., II, p. 28.<br />
Aulographum maculare Berk., IV, p. 21.<br />
A. Donacis Niessl, Ill, p. 25, V, p. 19.<br />
Tryblidium hysterinurn Duf., IV, p. 21, VIII, p. 122.<br />
Hysterium pulicare Pers., Ill, p. 24, IV, p. 21.<br />
H. angustatum A. S.—X, p. 18.<br />
H. Berengerii Sacc, VI, p. 13.<br />
H. ambiguum Duby, IV, p. 21.<br />
Hvsterographium grammo<strong>de</strong>s (De Not.) Sacc, I, p. 19.<br />
H. Fraxini (Pers.) De Not., II, p. 27, IV, p. 21, VIII, p. 122.<br />
Gloniopsis <strong>de</strong>cipiens De Not., II, p. 27.<br />
Hypo<strong>de</strong>rma commune (Fr.) Duby, IV, p. 20.<br />
FL Lauri (Fr.) Duby, 1, p. 19, VI, p.Τ62 (an (Coccomyces Delia?)<br />
H. Rubi De Not., I, p. 19.
49<br />
Hypo<strong>de</strong>rma Smilacis (Schw.) Rehm., Ill, p. 24 (Hyslerium).<br />
H. virgukorum DC, III, p. 24.<br />
Lopho<strong>de</strong>rmium petiolicola Fuck., II, p. 28, V, p. 19.<br />
L. Pinastri (Pers.) De Not., I, p. 19, VIII, p. 122.<br />
L. caricinum (D. R.) Duby.— X, p. 19.<br />
L. arundinaceum (Schrad.) Chev., I, p. 19, IV, p. 20, V, p. 19, VI, p. 13,<br />
VIII, p. 122.<br />
L. abbreviatum Chev.,V, p. 19.<br />
L. macrosporum (Hart.) Rehm. — X, p. 19.<br />
Diseomyoeteae<br />
Helvelleae<br />
Morchella esculenta Pers. — C u, p. 51.<br />
Helvetia lecunosa Afz., I, p. 18, V, p. 20, VI, p. 14, —B. — C. π, p. 52.<br />
H. macropus (Pers.) Karst., II, p. 60.<br />
Verpa digitalil'ormis Pers. — H., p. 60.<br />
Spathularia flavida Pers. — H., p. 60.<br />
Geoglossum glabrum Pers.-—C II, p. 53, I, p. 18.<br />
G. hirsutum Pers., IV, p. 23.<br />
Pezizeae<br />
Peziza aurantia Pers. — R.<br />
P. cochleata Hudz. — H., p. 60.<br />
Acetabula sulcata (Pers.) Fuck. — X, p. 19.<br />
A. vulgaris Fuck. — H., p. 60.<br />
Sarcoscypha coccinea (Jacq.) Sacc. — C. n, p. 54, IV, p. 22, VI, p. 14,<br />
VIII, p. 118, IX, p. 5.<br />
Plectania melastoma (Sow.) Fuck., IV, p. 22.<br />
Discina venosa (Pers.) Sacc. — H., p. 60.<br />
Oti<strong>de</strong>lla fulgens (Pers.) Sacc, IV, p. 22.<br />
Humaria maurilabra Cooke. — X, p. 19.<br />
Lachnea scutellata (L.) Gill. — C. ii, p. 54.<br />
L. stercorea (Pers.) Gill., II, p. 26.<br />
L. hirta Schum. — IL, p. 60.<br />
Mollisia malaleuca (Fr.) Sacc, VI, p. 14.<br />
Helotium pallescens (Pers.) Fr., VI, p. 14,<br />
4 χι
so<br />
Dasyscypha virgínea (Batsch.) Fuck. — C. ii, p. 84.<br />
D. nívea (Hedw.) Sacc, IV, p. 22.<br />
Trichopeziza sulphurea (Pers.) Fuck., II, p. 26.<br />
Belonidium Aurelia (Pers.) De Not., IV, p. 22.<br />
Bulgarieae<br />
Stamnaria Equiseti (Hoffm.) Sacc, II, p. 26 (5. Persooni).<br />
Leotia lúbrica Pers., I, p. 18, V, p. 20.<br />
Dermateae<br />
Cenangium Abietis (Pers.) Rehm., IV, p. 22 (C. ferruginosum).<br />
Sticteae<br />
Propolis faginea (Schrad.) Karst., V, p. 19 (P. alba).<br />
Nemacyclus niveus (Pers.) Sacc, IV, p. 20, VIII, p. 118.<br />
Stictis radiata (L.) Pers., VIII, p. 118.<br />
Phacidieae<br />
Stegia Lauri (Cald.) Sacc, III, p. 24.<br />
St. Ilicis (Chev.) Fr., IV, p. 21, V, p. 19, VIII, p. 118.<br />
Trochila Craterium (DC.) Fr., Ill, p. 28.<br />
Pseudopeziza Trifolii (Biv. Bernh.) Fuck., II, p. 26, VI, p. 14.<br />
Ps. Medicaginis (Lib.) Sacc, II, p. 27.<br />
Rhytisma salicinum (Pers.) Fr. — B.<br />
Cryptomyces maximus (Fr.) Rehm., Ill, p. 24.<br />
C. Rubiae (Mont.) Sacc, III, p. 24.<br />
Hymenobolus Agaves Dur. et Mont., I, p. 20.<br />
Coccomyces Deita (Kunze) Sacc. — B. (Phacid.).<br />
C. <strong>de</strong>ntatus (Kunze) Sacc, II, p. 27, IV, p. 21.<br />
C. trigonus (Kunze) Sacc, II, p. 27.
Patellarieae<br />
lleterosphaeria Patella (To<strong>de</strong>) Grcv. — Β., I, p. 18, III, p. 23, VIII,<br />
p. 118.<br />
Lecanidium atratum (Hedw.) Rab., II, p. 26, V, p. 19.<br />
L. clavisporum (B. et Br.) Berl. et F. S., VIII, p. 118.<br />
Blitrydium Oleastri (P. et F.) Sacc., ΠΙ, p. 23 (Tympanis).<br />
Calicieae<br />
Sphinctrina tubiformis Mass., V, p. 19, VI, p. 13.<br />
Gymnoaseeae<br />
Taphrina aurea (Pers.) Fr., VI, p. 13, I, p. 19 (Exoasc. Populi).<br />
T. caerulescens (Desm.) Tul., II, p. 28.<br />
Tuberaceae<br />
Tuber brumale Vitt.—C. n, p. 55 (T. cibarium).<br />
Terfezia Leonis Tul. — B.<br />
T. oligosperma Tul. — X, p. 19.<br />
Chaeromyces meandriformis Vitt.—X, p. 20.<br />
Myxomyceteae<br />
Tilmadoche nutans (Pers.) Rost., III, p. 53.<br />
Physarum cinereum Pers., Ill, p. 54.<br />
Didymium farinaceum Schrad., V, p. 30.<br />
1). squamulosum (A. S.) Fr. — X, p. 20.<br />
Lycogala Epi<strong>de</strong>ndron Fr., II, p. 60, V, p. 30.<br />
Aethalium vaporarium Fr., II, p. 59.<br />
Trichia chrysosperma DC, I, p. 25.<br />
T. varia Pers., VIII, p. 117.
82<br />
Lampro<strong>de</strong>rma nigrescens Sacc. — X, p. 20.<br />
Stemonites fusca Roth., IV, p. 25.<br />
Comatricha Friesiana (De R.) Rost. — C. n, p. 37 (Stern, ovala).<br />
Sph.aei"opsicleae<br />
Sphaerioi<strong>de</strong>ae<br />
Phyllosticta eupatorina Thum., II, p. 47.<br />
Ph. jasminica Thum., II, p. 47.<br />
Ph. Rhamni West., II, p. 47, V, p. 18.<br />
Ph. Vincae Thum., II, p. 48.<br />
Ph. Schini Thum., II, p. 48.<br />
Ph. juglandina Sacc, II, p. 48.<br />
Ph. Lauri West., II, p. 48.<br />
Ph. Siliquastri Sacc, II, p. 48.<br />
Ph. ruscicola D. et M., II, p. 49, I, p. 24, V, p. 27.<br />
Ph. cornicola Rebenh., II, p. 49.<br />
Ph. Tecomae Sacc, II, p. 49.<br />
Ph. Martyniae Thum., II, p. 49.<br />
Ph. <strong>de</strong>struens Desm., II, p. 49.<br />
Ph. syriaca Sacc, II, p. 50.<br />
Ph. Sorbi West., II, p. 50.<br />
Ph. Ceratoniae Rerk., II, p. 50. — R.<br />
Ph. cistina Thum., II, p. 50.<br />
Ph. ilicina Sacc, II, p. 50.<br />
Ph. Laureolae Desm., II, p. 51.<br />
Ph. alnigena Thum., II, p. 51.<br />
Ph. Persicae Sacc, II, p. 51.<br />
Ph. Umbilici Sacc—X, p. 20.<br />
Ph. Linariae Sacc. — X, p. 21.<br />
Ph. Nerii West., II, p. 51. — B.<br />
Ph. Brassicae West., II, p. 51.— B.<br />
Ph. Eucalypti Thum., II, p. 51.<br />
Ph. Zizyphi Thum., II, p. 52.<br />
Ph. Pterocaryae Thum., II, p. 57.<br />
Ph. Henriquesii Thum., Π, p. 52.<br />
Ph. Molleriana Thum., II, p. 53.<br />
Ph. rhamnigena Sacc, II, p. 53.
Phyllosticta Syringae West., II, p. 53, V, p. 27.<br />
Ph. Mahaleb Thum., II, p. 53.<br />
Ph. Tropaeoli Sacc., II, p. 54.<br />
Ph. pirina Sacc, p. 54.<br />
Ph. Lonicerae West., II, p. 54.<br />
Ph. Fragariae Auersw., I, p. 23.<br />
Ph. potentillica Sacc, I, p. 23.<br />
Ph. Camelliae West., I, p. 23, IX, p. 5.<br />
Ph. he<strong>de</strong>ricola D. et M., I, p. 24, V, p. 26, VI, p. 18, VIII, p. 122.<br />
Ph. Ehrahrti Sacc, VI, p. 18.<br />
Ph. Arisari Bresad., IX, p. 6.<br />
Ph. Draconis Berk. — B.<br />
Ph. haematocycla Berk. — B.<br />
Ph. limbalis Pers. — B.<br />
Ph. nuptialis Thum., III, p. 44.<br />
Ph. cruenta Kiekx., Ill, p. 44.<br />
Ph. Ligustri Sacc , III, p. 44.<br />
Ph. Alismatis Sacc, III, p. 44.<br />
Ph. sycophila Thum., III, p. 45.<br />
Ph. Celosiae Thum., III, p. 45.<br />
Ph. Glycines Thum., III, p. 45.<br />
Ph. Ambrosioidis Thum., III, p. 45, V, p. 26.<br />
Ph. Quamoclit Thum., III, p. 46.<br />
Ph. Napoleoneae Thum., III, p. 46.<br />
Ph. Chionanthi Thum., III, p. 46.<br />
Ph. sorghina Sacc, III, p. 47.<br />
Ph. microsticta D. et M., Ill, p. 47.<br />
Ph. phillyrina Thum., III, p. 47.<br />
Ph. japonica Thum., III, p. 47.<br />
Ph. Saccardoi Thum., Ill, p. 48.<br />
Ph. Pseudoplatani Sacc, III, p. 48.<br />
Ph. Aquilegiae Roum. et Pat., V, p. 26.<br />
Ph. infuscata Wint., V, p. 27.<br />
Ph. Kennedyae Wint., V, p. 27.<br />
Ph. Lirio<strong>de</strong>ndri Thum., V, p. 27.<br />
Ph. Sterculiae Wint., V, p. 27.<br />
Ph. Symphoricarpi West., V, p. 27.<br />
Neottiospora Caricum Desm. — X, p. 21.<br />
Phoma Cacti Berk. —B., Ill, p. 39.<br />
Ph. Erythrinae Berk. — B.<br />
Ph. Nubecula Berk. — B. (in Junco marítimo, immatura).<br />
Ph. Agapanthi (Thum.) Sacc, II, p. 39,<br />
S3
54<br />
Phoma Sterlitziae Thum., I, p. 22.<br />
Ph. Jasmini Thum., I, p. 22.<br />
Ph. Jasionis Thum., I, p. 22.<br />
Ph. Samararum Desm., I, p. 23, ID, p. 35.<br />
Ph. aspho<strong>de</strong>lina Thum., I, p. 23.<br />
Ph. Asparagi Sacc, I, p. 23.<br />
Ph. Anethi (Pers.) Sacc, HI, p. 35.<br />
Ph. herbarum West., II, p. 41, VII, p. 162.<br />
Ph. striaeformis D. et M., II, p. 42, VII, p. 6.<br />
Ph. Fourcroyae Thum., II, p. 42.<br />
Ph. Tagana Thum., II, p. 42.<br />
Ph. Malvacearum West., II, p. 42.<br />
Ph. lusitanica Thum., II, p. 43.<br />
Ph. macropyrena Thum., II, p. 43.<br />
Ph. cytisella Pass, et Thum., III, p. 38.<br />
Ph. eucalypti<strong>de</strong>a Thum., III, p. 38.<br />
Ph. Opuli Thum., III, p. 39.<br />
Ph. palmicola Wint. — X, p. 21.<br />
Ph. Dulcamarae Sacc. — X, p. 21.<br />
Ph. Cinnamomi Sacc. — X, p. 21.<br />
Ph. Phytolaccae B. et C —X, p. 21.<br />
Ph. melaena (Fr.) Mont. —X, p. 21.<br />
Ph. lirellata Sacc.—X, p. 21.<br />
Ph. Engleri Speg. —X, p. 21.<br />
Ph. <strong>de</strong>missa Sacc. — X, p. 21.<br />
Ph. seposita Sacc. — X, p. 21.<br />
Ph. Bresadolae Sacc.—-X, p. 21.<br />
Ph. fuchsina Sacc — X, p. 22.<br />
Ph. tersa Sacc —X, p. 22.<br />
Ph. teretiuscula Sacc. — X, p. 22.<br />
Ph. longicruris Sacc—X, p. 23.<br />
Ph. duplex Sacc —X, p. 23.<br />
Ph. Rusci West., HI, p. 39.<br />
Ph. Citri Sacc, HI, p. 39.<br />
Ph. Limonii Thum., II, p. 42, III, p. 39.<br />
Ph. dulcamarina Sacc, III, p. 40 (Ph. Dulcamarae<br />
Ph. Galegae Thum., III, p. 40, V, p. 25.<br />
Ph. Lebiseyi Sacc, V, p. 25.<br />
Ph. atriplicina West., VI, p. 17.<br />
Ph. oncostoma Thum., IX, p. 6. .<br />
Ph. acinella Berk., VII, p. 162.<br />
Ph. Chamaeropis Cooke, VII, p. 162.
5o<br />
Phoma cyca<strong>de</strong>lla Sacc. — X, p. 22.<br />
Ph. nebulosa (Pers.) Mont., VIII, p. 123.<br />
Macrophoma crassipes (Mont.) Sacc. — B. (Sphaeropsis).<br />
M. nobiiis (Thum.) B. et V., III, p. 38.<br />
M. Lagenariae (Thum.) Β. et V., III,, p. 39, III, p. 36.<br />
M. Molleriana (Thum.) Β. et V., VIII, p. 123, II, p. 40.<br />
M. Oleae (DC.) B. et V., IV, p. 25, VIII, p. 123.<br />
M. llicis (Desm.) Sacc, I, p. 23 (Phoma).<br />
M. leucosligma (DC.) Sacc, VIII, p. 123.<br />
M. caricina Thum., II, p. 40 (Sphaeropsis).<br />
M. Cordylines (Thum.) B. et V., VII, p. 162, III, p. 36.<br />
Hhynchophoma Platani Bert, et Β., VII, p. 163.<br />
Plenodomus Mollerianus Bres., IX, p. 6.<br />
Cicinnobolus Cesatii De Bary, II, p. 21, HI, p. 44.<br />
Asteroma reticulalum (DC.) Chev., Ill, p. 43.<br />
A. Prunellae Purt., Ill, p. 53.<br />
A. Zeae West., Ill, p. 53.<br />
A. venulosum Fuck., II, p. 59.<br />
A. Populi Desm., II, p. 59.<br />
A. Ulmi Grev., II, p. 59.<br />
A. <strong>de</strong>licatulum Desm., II, p. 60.<br />
Pyrenochaeta Stanhopeae Wint., V, p. 25.<br />
Vermicularia trichella Fr., V, p. 24.<br />
V. Eryngii (Corda) Fuck., II, p. 21, VI, p. 17.<br />
V. religiosa Thum., II, p. 60.<br />
V. Dematium (Pers.) Fr. —X, p. 24.<br />
V. Liliacearum West. — X, p. 24.<br />
V. neglecta Sacc. — X, p. 24.<br />
Ceuthospora phacidioi<strong>de</strong>s Grev., I, p. 21.<br />
Placosphaeria Onobrychidis (DC.) Sacc. — X, p. 23.<br />
Cytospora leucostoma (Pers.) Sacc, VII, p. 163.<br />
C. Salicis Rab., I, p. 21.<br />
C. Australiae Speg.—X, p. 23.<br />
Coniothyrium Agaves (D. et M.) Sacc, I, p. 22 (Phoma).<br />
C. concentricum (Desm.) Sacc, II, p. 43, HI, p. 40.<br />
C. Henriquesii Thum., II, p. 43.<br />
C. borbonicum Thum., II, p. 44.<br />
C. donacinum Thum., II, p. 44.<br />
C. Eucalypti Thum., II, p. 44.<br />
C. olivaceum Bon., Ill, p. 40.<br />
C. Palmarum Corda, HI, p. 40.
56<br />
Coniothyrium biforme Wint., V, p. 25.<br />
C. Fuckelii Sacc, VI, p. 17.<br />
C. insitivum Sacc. — X, p. 24.<br />
Sphaeropsis minuta Berl. et F. Sacc, VIII, p. 123.<br />
Sph. <strong>de</strong>mersa (Bon.) Sacc, var. foliicola Berl. et Boum., VII, p. 163.<br />
Sph. Rusci Thum., III, p. 35.<br />
Sph. Henriquesii Thum., II, p. 39.<br />
Sph. paradisíaca Mont., II, p. 39.<br />
Sph. Evonymi Desm., II, p. 40.<br />
Sph.'<strong>de</strong>nigrata (Wallr.) Fuck., Ill, p. 35. (Verisim. Sphaerella melaena<br />
(Fr.) Auersw.).<br />
Harknessia uromycoi<strong>de</strong>s Speg., VII, p. 6, VIII, p. 123, V, p. 25 (H. Molleriana).<br />
Actinonema Rosae (Lib.) Fr., II, p. 60, III, p. 53, VIII, p. 123.<br />
AscGchyta Brassicae Thum., III, p. 48.<br />
A. aucubicola Wint., V, p. 26.<br />
A. Molleriana Wint., V, p. 26.<br />
A. Tweediana Wint., V, p. 26.<br />
A. bacilligera Wint., VI, p. 17.<br />
A. Magnoliae Thum., VI, p. 18.<br />
A. Daturae Sacc, II, p. 46.<br />
A. Fragariae Sacc, II, p. 46.<br />
A. <strong>Digital</strong>is Fuck., II, p. 46.<br />
A. Pisi Lib., II, p. 20, VI, p. 17 (Gloeosp.).<br />
A. Nymphaeae Pass., II, p. 47.<br />
A. limbalis Sacc, II, p. 47.<br />
A. Bupleuri Thum., III, p. 48.<br />
A. Vulnerariae Fuck., Ill, p. 48.<br />
A. Tini Sacc, ΠΙ, p. 49.<br />
A. Periclymeni Thum., III, p. 49.<br />
A. Cherimoliae Thum., III,p. 49.<br />
Diplodia Agaves Rabenh., V, p. 29.<br />
D. salicina Lév., I, p. 22, V, p. 29.<br />
D. conigena West., I, p. 22, VII, p. 163.<br />
D. Mygindae Wint., VII, p. 163, V, p. 29.<br />
D. Rhodo<strong>de</strong>ndri Reil., VII, p. 163.<br />
D. Vaccinii Berl. et Boum., VII, p. 163.<br />
D. Incarvilleae Thum., III, p. 36.<br />
D. perpusilla Desm., III, p. 37.<br />
D. Molleriana Thum., III, p. 37.<br />
D. Yuccae West., III, p. 37,
Diplodia populina Fuck., III, p. 37.<br />
D. Siliquastri West., VIII, p. 123.<br />
D. Magnoliae West., VIII, p. 123.<br />
D. Oleae De Not. — B.<br />
D. suberina D. et M., II, p. 41.<br />
D. Dulcamarae Fuck., II, p. 41.<br />
D. foeniculina Thum., II, p. 41.<br />
D. <strong>de</strong>pazeoi<strong>de</strong>s D. et M., II, p. 41.<br />
D. viticola Desm., VI, p. 19.<br />
D. profusa De Not., IX, p. 7.<br />
D. arundinacea D. et M., IX, p. 7.<br />
D. melaena Lév., V, p. 29.<br />
D. Rosarum Fr., V, p. 29.<br />
D. Rubi Fr., V, p. 29.<br />
D. Aurantii Catt. — X, p. 24.<br />
D. tecta B. et Br.—X, p. 24.<br />
D. Evonymi West. — X, p. 25.<br />
D. sarmentorum Fr.—X, p. 25.<br />
D. microsporella Sacc.—Χ, p. 25.<br />
D. epicocos Cooke. — X, p. 25.<br />
Hen<strong>de</strong>rsonia Fourcroyae Thum., II, p. 46.<br />
Η. strobilina Curr., Ill, p. 36.<br />
H. Sabaleos Ces.—X, p. 25.<br />
Stagonospora Typhoi<strong>de</strong>arum (Desm.) Sacc., VI, p. 17 (Darluca).<br />
Cryptostictis Molleriana Sacc. — X, p. 25.<br />
Camarosporium Robiniae (West.) Sacc., VII, p. 163.<br />
Phlyctaena brunneola (Rerk.) Sacc. — B. [Seploria).<br />
Ph. Gossypii Sacc. — X, p. 26.<br />
Phleospora Mori (Lév.) Sacc, I, p. 25, IV, p. 24, VI, p. 18.<br />
Ph. Oxyacanthae (Kunze) Wallr., II, p. 56.<br />
Ph. Ulmi (Fr.) Wallr., II, p. 57.<br />
Rhabdospora Lysimachiae Berl. et R., VII, p. 164.<br />
Rh. Ulmi Rerl. et R., VII, p. 164.<br />
Rh. Faix (B. et C.) Sacc —X, p. 26.<br />
Bh. Calcitrapae (Thum.) Sacc, I, p. 24.<br />
Septoria Scillae West., I, p. 24, III, p. 50.<br />
S. Siliquastri Pass., I, p. 24.<br />
S. Tami West., I, p. 24.<br />
S. Globulariae Sacc, I, p. 24.<br />
S. Convolvuli Desm., I, p. 24, II, p. 54, VI, p. 18.<br />
S. Acanthi Thum., I, p. 25, IX, p. 7, V, p, 27,<br />
S, Antirrhini Desm-, I, p- 25,<br />
57
58<br />
Septoria Pisi (West.?) Berk. —B.<br />
S. Polemonii Thum., var. caulicola B. et Β., VII, p. 163.<br />
S. Crataegi Kicks, VII, p. 163.<br />
S. Pistaciae Desm., I, p. 25.<br />
S. elaeospora Sacc., I, p. 25, II, p. 58.<br />
S. Dianthi Desm., I, p. 25, II, p. 56.<br />
S. compta Sacc, II, p. 54.<br />
S. murina Thum., II, p. 54.<br />
S. ochromaculans Thum., II, p. 55.<br />
S. obscurata Thum., II, p. 55.<br />
S. Corynocarpi Thum., II, p. 55.<br />
S. Chenopodii West., II, p. 56.<br />
S. Henriquesii Thum., II, p. 56.<br />
S. scabiosicola Desm., II, p. 56, IV, p. 24.<br />
S. Populi Desm., II, p. 56.<br />
S. castanicola Desm., II, p. 57.<br />
S. Bosae Desm., II, p. 57.<br />
S. iridina Sacc. — X, p. 25.<br />
S. Donacis Pass., II, p. 57.<br />
S. Capreae West., II, p. 57.<br />
S. Martineziae Thum., II, p. 57.<br />
S. Calycanthi Sacc, II, p. 58.<br />
S. Dulcamarae Desm., II, p. 58, V, p. 28.<br />
S. Gei R, et Desm., II, p. 58, VI, p. 18.<br />
S. TJnedonis Desm., II, p. 58.<br />
S. quercicola Sacc, II, p. 58.<br />
S. cornicola Desm., II, p. 59.<br />
S. Lysimachiae West., IV, p. 24.<br />
S. exotica Speg., IX, p. 7.<br />
S. Chelidonii (DC.) Desm., VI, p. 18.<br />
S. betulina Pass., Vi, p. 18.<br />
S. He<strong>de</strong>rae Desm., VI, p. 18, V, p. 28.<br />
S. piricola Desm., VI, p. 18, III, p. 52.<br />
S. Rubi West., VI, p. 19, V, p. 29, III, p. 50.<br />
S. Scrophulariae West., VI, p. 19.<br />
S. Aceris B. et Br., V, p. 28.<br />
S. Staphysagriae Wint., V, p. 28.<br />
S. Epilobii West., V, p. 28, III, p. 52.<br />
S. Eupatorii Desm., V, p. 28.<br />
S. Lycopi Pass., V, p. 28.<br />
S. Polygonorum Desm., V, p. 28, ΠΙ, p. 51.<br />
S. quercina Desm., V, p. 28,
59<br />
Septoria Rosae-arvensis Sacc, V, p. 28.<br />
S. salicicolá (Fr.) Sacc, V, p. 29.<br />
S. Vincetoxici (Schub.) Auersw., V, p. 29.<br />
S. Oleandri S. et Sp., Ill, p. 49.<br />
S. Aetheorrhizae Thum., III, p. 50.<br />
S. smilacina D. et M„ III, p. 50.<br />
S. Quercus Thum., III, p. 51.<br />
S. Phillyreae Thum., III, p. 51.<br />
S. dianthicola Sacc, III, p. 51.<br />
S. Fraxini Fr., III, p. 51.<br />
S. Gladioli Pass., III, p. 52.<br />
S. Lepidii Desm., III, p. 52.<br />
S. rosana Thum., III, p. 52.<br />
S. sepium Desm., III, p. 52.<br />
S. Leucanlhemi Sacc. et Sp., Ill, p. 52.<br />
S. Cucurbitacearum Sacc, III, p. 53.<br />
S. Bupleuri Desm., Ill, p. 53.<br />
Cytosporina ludibunda Sacc, VII, p. 163.<br />
Leptostromaceae<br />
Leptothyrium Castaueae (Spr.) Sacc, VII, p. 164, II,<br />
L. quercinum (Lasch.) Sacc, VII, p. 164, II, p. 18.<br />
L. Coryli Fuck., Ill, p. 43.<br />
L. Thalictri Thum., III, p. 43.<br />
L. fixum Sacc.—X, p. 26.<br />
L. pictum B. et Rr., Ill, p. 44.<br />
L. Helicis Desm., I, p. 7.<br />
L. maculicola Wint., V, p. 25.<br />
L. litigiosum (Desm.) Sacc, II, p. 18.<br />
L. vulgare (Fr.) Sacc, III, p. l4.<br />
Leptostroma scirpinum Fr., Ill, p. 14.<br />
L. donacinum Sacc. — X, p. 26.<br />
L. punctiforme Wallr., I, p. 7.<br />
L. discosioi<strong>de</strong>s Wint., V, p. 24.<br />
Discosia Artocreas (To<strong>de</strong>) Fr., VIII, p. 123.<br />
D. clypeata De Not., V, p. 25,
60<br />
Excipulaceae<br />
Psilospora Quercus Rabh., Ill, p. 35.<br />
Sporonema glandicola Desm., Ill, p. 34.<br />
Dinemasporium graminum Lév., VI, p. 16.<br />
Discella carbonacea B. et Br., Ill, p. 34.<br />
Discula Darlingtoniae (Thum.) Sacc, II, p. 39.<br />
Melanoonieae<br />
Gloeosporium Cydoniae Mont., II, p. 19.<br />
Gl. Mollerianum Thum., II, p. 19, IX, p. 7.<br />
Gl. sphaerelloi<strong>de</strong>s Sacc, II, p. 19.<br />
Gl. » var. majus Penz., VII, p. 164.<br />
Gl. ampelophagum (Pass.) Sacc, II, p. 20, VI, p. 17.<br />
Gl. orbiculare B. et M. — B.<br />
Gl. intermedium Sacc, VIII, p. 123.<br />
Gl. circinans (Fuck.) Sacc, III, p. 15.<br />
Gl. Mygindae Wint., V, p. 24.<br />
Gl. Ostryae Thum., II, p. 20.<br />
Gl. nobile Sacc, V, p. 24, VI, p. 17.<br />
Gl. paradoxum De Not., III, p. 34.<br />
Myxosporium Mollerianum Bres., IX, p. 7.<br />
Melanconium sphaerospermum Link., I, p. 4, II, p. 9, V, p. 20, IX, p. 8.<br />
M. hysterinum Sacc. — X, p. 27.<br />
M. stromaticum Corda, VI, p. 14.<br />
M. ellipticum Corda, III, p. 9.<br />
M. Donacis Thum., II, p. 10.<br />
Colletotrichum gloeosporioi<strong>de</strong>s Penz. — X, p. 27.<br />
C. Malvarum (Br. et C.) Southw. —X, p. 27.<br />
Thyrsidium he<strong>de</strong>ricola (De Not.) Dur. et M., I, p. 3, VIII, p. 123.<br />
Th. botryosporum Mont., IV, p. 23.<br />
Marsonia Juglandis (Lib.) Sacc., II, p. 19 (Gloeosp.), V, p. 24.<br />
M. Castagnei (Desm.) Sacc, V, p. 24, VI, p. 17.<br />
M. smilacina Thum., III, p. 15.<br />
Pestalozzia Eugeniae Thum., II, p. 45.<br />
P. neglecta Thum., IL p. 45.<br />
P. Fuchsiae Thum., II, p. 45.<br />
P. Oxyanthi Thum,, III, p. 41.
61<br />
Pestalozzia heteromorpha Thum., III, p. 41.<br />
P. Acaciae Thum., III, p. 42.<br />
P. disseminata Thum., III, p. 42.<br />
P. Eucalypti Thum., III, p. 43, IV, p. 8.<br />
P. funérea Desm., VIII, p. 123, VII, p. 164.<br />
P. Guepini Desm., V, p..29.<br />
P. Tecomae Niessl., IV, p. 25.<br />
P. cupressina Niessl., IV, p. 25.<br />
P. monochaeta Desm., VIII, p. 124.<br />
P. Siliquastri Thum., III, p. 42.<br />
P. longiseta Speg.—X, p. 27.<br />
Stilbospora macrosperma Pers., Ill, p. 9.<br />
Coryneum disciforme K. et S., III, p. 16.<br />
C. microstictum Β. et Br.—X, p. 27.<br />
Cryptosporium opegraphoi<strong>de</strong>s Sacc. et M., VIII, p. 123.<br />
Libertella crocea Bon., Ill, p. 34.<br />
Hyphomyceteae<br />
Muoedineae<br />
Oidium erysiphoi<strong>de</strong>s Fr., I, p. 6, II, p. 16, III, p. 13, VII, p. 1<br />
0. Ladaniferi Thum., I, p. 6.<br />
0. Ruborum Rabenh., Ill, p. 13.<br />
0. Aceris Rabenh., Ill, p. 13.<br />
0. leucocönium Desm., II, p. 17.<br />
0. Tabaci Thum., II, p. 16.<br />
0. Tuckeri Berk., II, p. 17.<br />
0. quercinum Thum., I, p. 6.<br />
0. monilioi<strong>de</strong>s Link., IX, p. 8.<br />
Oospora crustácea (Bull.) Sacc. — C. π, p. 50 (Sporendonema).<br />
Monilia fructigena Pers., IV, p. 23.<br />
Aspergillus glaucus Link., II, p. 49, III, p. 14.<br />
Pénicillium glaucum Link. — C. ir, p. 50.<br />
Sporotrichum virescens Link. — C. π, p. 50.<br />
Tricho<strong>de</strong>rma viri<strong>de</strong> Pers., I, p. 6, III, p. 17, IV, p. 24.<br />
Botrytis cana Κ. et S., II, p. 17.<br />
B. vulgaris Fr., II, p. 18.<br />
Verticillium Buxi (Link.) Auersw. — B. (Fusisporium).<br />
V. lateritium Berk. —X, p. 28.
62<br />
Ácrostalagmus cinnabarinus Corda, V, p. 23.<br />
Ovularia obliqua (Cooke) Oud., V, p. 23, VI, p. 16, II, p. 16 (R.obov,).<br />
Tricliothecium roseum (Pers.) Link., III, p. 13, V, p. 22, IX, p. 8.<br />
Fusoma inaequale Preuss., II, p. 17.<br />
Ramularia Parietariae Pass., II, p. 16.<br />
R. Urticae Ces., III, p. 13, V, p. 23.<br />
R. variabilis Fuck., I, p. 5, V, p. 23, VI, p. 16.<br />
R. arvensis Sacc, VI, p. 16.<br />
R. Lampsanae (Desm.) Sacc, V, p. 22, II, p. 17 (Cylind. Cordae).<br />
R. Thrinciae Sacc. et Berl.—X, p. 28.<br />
R. Cynarae Sacc, VI, p. 16.<br />
R. pratensis Sacc, VI, p. 16, V, p. 23.<br />
R. calcea (Desm.) Ces., V, p. 22.<br />
R. lactea (Desm.) Sacc, V, p. 22, I, p. 7 (Fusisp.).<br />
R. purpurascens Wint., V, p. 23.<br />
R. Primulae Thum., V, p. 23.<br />
R. Tulasnei Sacc, V, p. 23.<br />
Cercosporella cana (Pass.) Sacc, VI, p. 15.<br />
Dematieae<br />
Coniosporium inquinans D. et M. — Β., II, p. 9, IV, p. 23.<br />
C. aterrimum (Corda) Sacc, VII, p. 8.<br />
C. Arundinis (Corda) Sacc—X, p. 28.<br />
C. Bambusae Thum, et Β., Ill, p. 9, IX, p. 8.<br />
Torula conimbricensis Thum., II, p. 7.<br />
T. herbarum Link., I, p. 3, VII, p. 9.<br />
T. Welwitschiae Thum., II, p. 8.<br />
T. janthina Thum., II, p. 7.<br />
T. donacina Thum., III, p. 7.<br />
T. Hakeae Thum., III, p. 7.<br />
Hormiscium Oleae (Gest.) Sacc, I, p. 3 (Torula).<br />
Gyroceras Celtidis Mont., I, p. 3, II, p. 8.<br />
Periconia smilacina Thum., I, p. 7.<br />
Cephalotrichum minimum (Fr.) Sacc.—B. (Actinocladium).<br />
Arthrinium sporophleum K. et S., Ill, p. 13, V» Ρ· 22.<br />
Zygo<strong>de</strong>smus fuscus Corda, III, p. 13.<br />
Cycloconium oleaginum Cast., III, p. 16.<br />
Passalora bacilligera Fres., VI, p. 14, I, p. 4.
63<br />
Fusicladium <strong>de</strong>pressum (Β. et Br.) Sacc., I, p. 4 (Passalora).<br />
F. pirinum (Lib.) Fuck., II, p. 12.<br />
F. orbiculatum (Desm.) Thum., II, p. 11.<br />
F. <strong>de</strong>ndriticum (Wallr.) Fuck., var. Soraueri Thum., I, p. 5 (Napicladium).<br />
Cladosporium herbarum Lk., I, p. 4, II, p. 10, III, p. 10, IV, p. 24,<br />
IX, p. 9.<br />
CI. inconspicuum Thum., II, p. 11.<br />
Cl. epiphyllum Nées., II, p. 11.<br />
Cl. macrocarpum Preuss.—-X, p. 28.<br />
CI. Typharum, II, p. 11.<br />
Cl. fasciculare Fr., IV, p. 23.<br />
Cl. graminum Corda, VI, p. 16.<br />
Cl. fasciculatum Corda, IV, p. 23.<br />
Cl. arundinaceum Mont., IV, p. 24.<br />
Strumella tuberculosa Sacc.—X, p. 28.<br />
Septonema minutum Berl. et Roum., VII, p. 164.<br />
Poly<strong>de</strong>smus elegans D. et M., II, p. 17.<br />
Helminthosporium donacinum Thum., II, p. 12.<br />
II. Solani D. et M., II, p. 12.<br />
H. macrocarpum Grev., VI, p. 16.<br />
H. apiculatum Corda, I, p. 5.<br />
II. Mollerianum Thum., III, p. 11.<br />
H. rhopaloi<strong>de</strong>s Fres., Ill, p. 11.<br />
H. simplex Nées., Ill, p. 11.<br />
H. siliquarum Thum., III, p. 11.<br />
Brachysporiurn maculans (Corda) Sacc, III, p. 11 (Helminth.).<br />
Heterosporium gracile (Wallr.) Sacc, II, p. 12 (Helminth.).<br />
Cercospora vitícola (Lév.) Sacc, III, p. 11 (Clad, ampel.).<br />
C. Roessleri (Catt.) Sacc, II, p. 11 (Clad.).<br />
C. <strong>de</strong>pazeoi<strong>de</strong>s (Desm.) Sacc, I, p. 5, V, p. 20, VI, p. 15.<br />
C. Thalictri Thum., I, p. 5.<br />
C. beticola Sacc, II, p. 15, V, p. 20.<br />
C. rosaecola Pass., II, p. 15.<br />
C. Solani Thum., II, p. 15.<br />
C. Smilacis Thum., II, p. 15.<br />
C. Mercurialis Pass., II, p. 16.<br />
C. rubicola Thum., III, p. 12.<br />
C. penicillata Fres., Ill, p. 12.<br />
C. tinea Sacc, III, p. 12, VI, p. 15.
C. Bolleana (Thum.) Speg., III, p. 12.<br />
Cercospora Calendulae Sacc., II, p. 14;<br />
C. Scorpiuri Thum., II, p. 14.<br />
C. Plantaginis Sacc, II, p. 14, V, p. 21.<br />
C. bicolor Wint., V, p. 20.<br />
C. circumscissa Sacc, V., p. 20.<br />
C. Echii Wint., V, p. 20.<br />
C. Molleriana Wint., V, p. 21.<br />
C. Periclymeni Wint., V, p. 21, VI, p. 15.<br />
C. scan<strong>de</strong>ns Sacc, V, p. 21.<br />
C. Violae Sacc, V, p. 21.<br />
C. zonata Wint., V, p. 22.<br />
C. cerasella Sacc, VI, p. 15.<br />
C. crassa Sacc, VI, p. 15.<br />
C. nigrescens Wint., VI, p. 15.<br />
C. olivascens Sacc, VI, p. 15.<br />
Dendryphium penicillatum (Corda) Fr., I, p. 5.<br />
Sporo<strong>de</strong>smium Hydrangeae Thum., II, p. 8.<br />
Sp. Agapanthi Thum., III, p. 8.<br />
Sp. Phytolaccae Thum., II, p. 9.<br />
Sp. dolichopus Pass., II, p. 9, III, p. 8.<br />
Sp. Melongenae Thum., III, p. 8.<br />
Clasterosporium Amygdalearum (Pass.) Sacc, II, p. 9.<br />
Coniothecium Eucalypti Thum., III, p. 9.<br />
C. transversale Sacc. — X, p. 28.<br />
C. Mollerianum Thum., III, p. 9.<br />
C. didymum D. et M., II, p. 10.<br />
Speira cistina Thum., I, p. 4.<br />
Macrosporium commune Rcbenh., VI, p. 16, VII, p. 164, IX, p. 9.<br />
M. Lagenariae Thum., III, p. 13.<br />
M. concentricum Wint., V, p. 22.<br />
M. Brassicae Berk., II, p. 13.<br />
M. peponicola Rabenh., II, p. 13.<br />
M. Gynerii Thum., II, p. 13.<br />
M. phomoi<strong>de</strong>s Thum., II, p. 13.<br />
M. Ensetes Thum., II, p. 14.<br />
M. Crithmi Wint, VI, p. 15.<br />
Mystrosporium aterrimum Berk., V, p. 22.<br />
Fumago foliorum Link., II, p. 11, III, p. 16.<br />
64
65<br />
Stilb e ae<br />
Stilbum fimetarium Berk., V, p. 24, VI, p. 16.<br />
St. hyalinum A. et S., III, p. 17.<br />
St. vulgare To<strong>de</strong>, III, p. 17.<br />
Tubercularieae<br />
Illosporium aurantiacum Lank., II, p. 21.<br />
Tubercularia vulgaris To<strong>de</strong>. — C. n, p. 48.<br />
T. Mori Opiz, III, p. 16.<br />
Volutella ciliata (A. S.) Fr.—X, p. 28.<br />
Fusarium oxysporum Schlecht., IX, p. 9.<br />
F. Ricini (Bér.) Bizz., IX, p. 9.<br />
F. Mollerianum Thum., III, p. 16.<br />
F. Limonis Brios., III, p. 16.<br />
F. sarcochroum (Desm.) Sacc. — X, p. 28.<br />
F. calcareum (Thum.) Sacc, III, p. 15.<br />
Epicoccum neglectum Desm., III, p. 15, VI, p. 17, VII, p. 164, IX, p. 9.<br />
E. purpurascens Ehrenb., III, p. 15.<br />
Choetostroma Cyperacearum Ces., I, p. 7.<br />
Mycelia sterilia<br />
Hypha muralis Pers., III, p. 54.<br />
Ozonium candidum Mart., III, p. 54.<br />
Xylostroma Corium Pers., I, p. 26.<br />
Ectostroma Magnoliae Thum., III, p. 14.<br />
E. Lirio<strong>de</strong>ndri Fr., II, p. 19.<br />
E. Quercus Desm., II, p. 18.<br />
E. Maclurae Thum., II, p. 18.<br />
E. Lauri Fr., II, p. 19.<br />
Sclerotium Clavus DC.—Β., I, p. 26.<br />
Sei. durum Pers., II, p. 61, IV, p. 26.<br />
Scl. Brassicae Pers., Ill, p. 54.<br />
Scl. varium Pers., II, p. 61.<br />
5<br />
XI
66<br />
Summa fumgorum Lusitaniae
67<br />
APPENDIX<br />
Sistens aliquot fungillos lusitanicos et guineenses<br />
1. Physalospora latitans Sacc, sp. n.<br />
Peritheciis amphigenis, grègariis, immersis, globulosis, nigris, Vi<br />
mm. diam., latentibus, <strong>de</strong>in epi<strong>de</strong>rmi<strong>de</strong>m lenissime pustulatim<br />
elevantibus, ostiolo <strong>de</strong>presso ; aseis cylindraceis subsessilibus,<br />
110 —120 = 9, octosporis, apice obtuse conico intus bifoveolato,<br />
paraphysibus brevibus, inaequalibus; sporidis oblique monostichis,<br />
oblongoellipsoi<strong>de</strong>is, saepius inaequilateris, utrinque<br />
obtusulis, 18 — 21 = 8 — 8,5, hyalinis, nubilosoguttulatis.<br />
Hab. in foliis emortuis Eucalypti collosseae, Coimbra, Nov. 1893<br />
(Moller).<br />
Perithecii contextus laxiusculus, fuscoolivacëus. Asci lùrhën apice<br />
truncatum. A speciebus mihi hotis abun<strong>de</strong> diversa.<br />
2. Phoma Achilleae Sacc, Syll. Ill, p. 124.—*Ph. Dahliae Sacc.<br />
A typo differt praecipue basidiis acicularibus, subrectis, 12 —15<br />
= 2; sporulis 7—10 = 2,5 — 3; peritheciis paulo majoribus,<br />
subin<strong>de</strong> confluentibus.<br />
Hab. in caulibus emortuis Dahliae variabilis, Coimbra, Nov. 1893<br />
(Moller).—Verisimilitef spermogoniiim Diaporlhes.<br />
3. Phoma Allioniae Bres., η. sp. ih litt.<br />
Peritheciis <strong>de</strong>nse grègariis, primo subepi<strong>de</strong>rmicis, <strong>de</strong>in cortice sece<strong>de</strong>nte<br />
<strong>de</strong>nudatis, globososub<strong>de</strong>pressis, ostiolo pertusis 100 —<br />
140 [j. diam., membranaeeis, contentio prosenehymatico, luri<strong>de</strong><br />
luteolo; sporulis elongatis, hyalinis, 4—6 = 2 — 2 Ya μ.<br />
Hab. in caulibus Allioniae violaceae L., Coimbra: Jardim Botânico,<br />
Nov. 1893 (Moller).
68<br />
4. Phoma viminalis Cooke, Sacc., Syll. X, p. 143.<br />
Hab. in foliis Eucalypti viminalis, Coimbra, Nov. 1893 (Moller).<br />
5. Cercospora smilacina Sacc, Syll. IV, p. 476, F. ital., fig. 671.<br />
Hab. in foliis Smilacis mauritanicae, Coimbra, Nov. 1893.<br />
Specimina melius cum hac specie quam cum C. Smilacis Thuem.<br />
conveniunt.<br />
6. Ustilago Welwilschiae Bres., η. sp. in litt.<br />
Soris parvis, globosis, fuligineis, pulverulentis, e squamis erumpentibus;<br />
sporis fuscidulis, globosis, asperulis, 3 Vä4 ρ diam.<br />
Hab. in squamis çonorum Welwilschiae mirabilis e Mossame<strong>de</strong>s<br />
Africae allatae. Legit in Horto botânico, Conimbricensis cl. Α.<br />
F. Moller.<br />
7. Aecidium Pouchetiae Sacc, sp. n.<br />
Pseudoperidiis hypophyllis in soros subrotundos elevatos collectis,<br />
scutellatis, subintegris, brunneolis; aecidiosporis globosoangulosis,<br />
18 p. diam., vix asperulis, dilute flavidis.<br />
Hab. in foliis vivis Pouchetiae parviflorae ad littora S. Thomé, Majo<br />
1885 (Moller).<br />
8. Anlhuslomella itálica Sacc. et Sp., Syll. 1, p. 288.<br />
Hab. in foliis emortuis Musae sapientum S. Thomé, alt. 750 m .<br />
Est forma macrasca, ascis 140 = 7 — 8, sporidiisque monostichis,<br />
dum A. Molleriana Wint., Hdw. 1886, p. 161 est forma pachyasca,<br />
sporidiis distichis.<br />
9. Laesladia Cephalariae (Auersw.) Sacc, Syll. I, p. 425. — var. Allernanlherae.<br />
Perithecis 100—150 JA diam., poro pertusis, emergentibus, atronitidulis;<br />
ascis clavulalis 45 — 60 = 10 —11; sporidiis distichis,<br />
oblongoellipsoi<strong>de</strong>is, subin<strong>de</strong> inaequilateris, 12 —15 = 5 — 6,<br />
guttulatis, hyalinis.<br />
Hab. in foliis languidis Alternantherae sessilis, S. Thomé, Jun. 1885<br />
(Moller).<br />
10. Sphaerella Bonaenoclis Sacc, sp. n.<br />
Maculis amphigenis orbicularibus, 2 — 3 mm. diam., initio olivaceis,<br />
<strong>de</strong>in centro albidis; peritheciis paucis lenticularibus fulvoumbrinis,<br />
laxe cellulosis, poro amphiusculo pertusis, 90—120 p. diam.;
69<br />
ascis ovatooblongis, curvulis, subsessilibus, apice obtusulis, 40 —<br />
45 = 18, aparaphysatis, octosporis; sporidiis oblongis, medio constrictoimiseptalis,<br />
utrinque obtusulis, 22—25 = 7 — 8, quadriguttatis,<br />
hyalinis.<br />
Hab. in foliis subvivis Ipomaeae Bonaenotis, S. Thomé, Jun. 1885<br />
(Moller).<br />
11. Myocopron fecunäum Sacc, sp. n.<br />
Peritheciis amphigenis inaequaliter sparsis, superficialibus, citris,<br />
applanetis, circularibus 0,7 mm. diam., poro rotundo 45 ρ diam.<br />
pertusis, contextu radiante atro, prope marginem sinuosocelluloso;<br />
ascis amplis, elongatis, brevissimae stipitatis 180 — 200 =<br />
25 — 28, apice rotundatis, 12sporis; paraphysibus copiosis sed<br />
tenuissime filiformibus; sporidiis 23stichis teretielongatis, utrinque<br />
rotundatis, curvulis, 30 — 36 = 8 — 10, continuis granulosis,<br />
hyalinis.<br />
Hab. in foliis subvivis Craterispermi, S. Thomé, sociis lichenibus et<br />
bryaceis tenellis quibusdam, Majo 1885 (Moller).<br />
Ob sporidia duo<strong>de</strong>na majuscula species genus proprium (Paoletlia)<br />
constituere forte meretur.<br />
12. Aschersonia chaetospora Sacc, sp. n.<br />
Stromatibus hypophyllis, subsolitariis pulvinulis carneoflavidis, intus<br />
pallidioribus, 1 mm. diam., carnosofragilibus, levibus; contextu<br />
sinuosocelluloso ; peritheciis peripherice immersis, globulosis,<br />
remotiusculis, palli<strong>de</strong> fuscellis, poro circulari ampliusculo non<br />
emergente apertis ; sporulis creberrimis, fusoi<strong>de</strong>is, rectis, continuis,<br />
8 = 2, hyalinis utrinque setulâ recta, 4 = 1, auctis.<br />
Hab. in foliis nondum emortuis Sabiceae ingratae, Obó <strong>de</strong> Macambrará,<br />
S. Thomé, Sept. 1885 (Moller).<br />
Stirps cum nulla mihi nota comparanda.<br />
13. Aschersonia paraphysata Sacc, sp. n.<br />
Stromatibus, hypophyllis subsolitariis, pulvinatis, superficialibus, levibus,<br />
intus et extus fuscoviolaceis, contextu tortuosocelluloso,<br />
0,7—1 mm. diam.; peritheciis globulosis, immersis, in quoque<br />
slromate paucis (48) ostiolo circulari non exerto partusis; sporulis<br />
fusoi<strong>de</strong>is, utrinque acutis sed non setigeris, continuis, 9=2,<br />
rectis, hyalinis, basidiis bacillaribus fultis, paraphysibusque filiformibus<br />
praelongis 200 — 240 = 1, hyalinis obvallatis.<br />
Hab. in iis<strong>de</strong>m foliis Sabiceae ingratae, cum praece<strong>de</strong>nte, Obó <strong>de</strong><br />
Macambrará, S. Thomé, Sept. 1385 (Moller).
7.0<br />
Etiam haec species praedistincta vi<strong>de</strong>tur. Stromata tarn hujus quam<br />
praece<strong>de</strong>ntis a folio facile sece<strong>de</strong>ntia.<br />
14. Cercospora Gilbei'lii Speg., Sacc, Syll. IV, p. 457.<br />
Hab. in foliis adhuc vivis Gelosiae trigynae, Nova Moka, S. Thomé,<br />
alt. 350-850 m , maio 1885 (Moller).<br />
Hyphae 40 — 60 = 5, dilute fuligineae; conidia 50 — 60 = 4,<br />
obsolete 2-septata, hyalina.
71<br />
SOCIEDADE BROTERIANA<br />
ESPECIES DISTRIBUIDAS<br />
1 8 9 3<br />
Cogumelos<br />
1411. Penicillium glaucum Lk. — Buarcos [epicarno do Pyrus communis<br />
L.] (Α'. Goltz <strong>de</strong> Carvalho —agosto <strong>de</strong> 1891).<br />
Polypodiaceas<br />
1412. Pteris Cretica L.— Caldas do Gerez (Jules Daveau—fevereiro<br />
<strong>de</strong> 1886).<br />
Monocotyledoneas<br />
Potamogetoneas<br />
1413. Potamogeton nutans Ii. — Coimbra: Valla do Pego (J. A. d'Araujo<br />
e Castro—julho <strong>de</strong> 1892).<br />
Gramineas<br />
1414. Spartina versicolor Fabre. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Trafaria [areias]<br />
(Jules Daveau — outubro <strong>de</strong> 1892).
72<br />
1174". Chaeturus fasciculatus Lk.— Olhão [terrenos salgados] (J. d'A.<br />
Guimarües — maio <strong>de</strong> 1889).<br />
306 a . Melica Magnolii Gr. Godr. — Lisboa: serra <strong>de</strong> Monsanto (A. Ri<br />
cardo da Cunha—junho <strong>de</strong> 1880).<br />
308*. Vulpia geniculate Lk. — Buarcos (A. Goltz <strong>de</strong> Carvalho—junho<br />
<strong>de</strong> 1892).<br />
1277". Hor<strong>de</strong>um maritimum With.—• Buarcos [terrenos salgados] (A.<br />
Goltz <strong>de</strong> Carvalho — maio <strong>de</strong> 1892).<br />
Cyperaceas<br />
1415. Carex dimorpha Brot. 1 — Arredores <strong>de</strong> Coimbra: Eiras, matta<br />
do Escarbote (Manuel Ferreira—junho <strong>de</strong> 1894).<br />
1416. C. divisa Huds., β. longiculmis Wk. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Al<br />
feite [regatos] (Jules Daveau — abril, maio <strong>de</strong> 1891).<br />
1<br />
De mistura com o Carex dimorpha Brot, foram distribuídos para alguns Sócios<br />
d'esta Socieda<strong>de</strong> exemplares do C. oediposiyla Duv. Jouve, que também habita na localida<strong>de</strong><br />
acima citada. A muita semelhança no aspecto d'estas duas espécies <strong>de</strong>u logar a<br />
esta confusão.<br />
Direi a propósito que o C. dimorpha Brot. (Fl. Liisit. I, p. 64), que tem sido objecto<br />
<strong>de</strong> muitas contestações, é uma espécie muito bem caracterizada pelo seu auctor e não<br />
comprehen<strong>de</strong> senão o seu synonymo C. <strong>de</strong>pressa Lk. Em um trabalho recente sobre<br />
Cyperaceas portuguezas (Boi. da Soc. Brot. IX, p. 116) afigurase ao sr. Daveau comprehen<strong>de</strong>r<br />
o C. dimorpha Brot, duas espécies que são : o C. Halleriana Ass. e o C. <strong>de</strong>pressa<br />
Lk. Com relação a este ultimo Carex, está elle totalmente comprehendido na<br />
diagnose <strong>broteriana</strong>, visto que não é mais do que o seu synonymo; pelo que respeita,<br />
porém, ao C. Halleriana Ass. não existe na referida diagnose da Flora Lusitanica caracter<br />
algum que lhe seja privativo, nem mesmo o numero <strong>de</strong> espigas que terminam o<br />
colmo, cujo caracter por muito variável é secundário para uma e outra espécie. Assim<br />
o colmo no C. Halleriana pô<strong>de</strong> ter <strong>de</strong> i a 6 espigas femininas e no C. dimorpha <strong>de</strong> 1<br />
a 4, numero este que se <strong>de</strong>duz bem evi<strong>de</strong>ntemente da curta diagnose do C. <strong>de</strong>pressa<br />
Lk. (in Schrad. Journ. II, p. 309) e se acha claramente expresso na <strong>de</strong>scripção do C.<br />
dimorpha Brot., loc. cit.<br />
Verifiquei a variabilida<strong>de</strong> d'esté caracter, <strong>de</strong>ntro dos limites <strong>de</strong>signados, em bastantes<br />
exemplares <strong>de</strong> ambas as espécies, chegando á conclusão <strong>de</strong> que no C. dimorpha<br />
existem indivíduos com o colmo terminado por 3 a 4 espigas e no C. Halleriana terminado<br />
por 2 espigas somente, o que está <strong>de</strong> aceordo com as respectivas diagnoses<br />
sem po<strong>de</strong>rmos, por esse facto, tirar outra illacção qualquer.<br />
Se ha motivos<strong>de</strong> controvérsia é só entre o C. dimorpha Brot, e seu synonymo, e<br />
somente com relação a preferencias <strong>de</strong> nomenclatura, isto é, se <strong>de</strong>vemos optar pelo<br />
nome C. <strong>de</strong>pressa Lk. por ser mais antigo (1799), ou pelo nome C. dimorpha Brot.<br />
(1804) por ter diagnose mais completa. Opto pela segunda <strong>de</strong>signação, repetindo ser<br />
o C. dimorpha Brot, uma excellente espécie muito distincta e bem <strong>de</strong>finida tendo por<br />
isso todo o direito a ser conservada na seiencia e a occupai' no género Carex um logar<br />
importante.
73<br />
1354". C. echinata Murr. — Serra do Caramulo e Lobão (A. Moller —<br />
maio <strong>de</strong> 1892).<br />
1417. C. oedipostyla Duv. Jouve (C. ambígua Lk. non Moench). — Arredores<br />
<strong>de</strong> Lisboa: Bellas [pinhaes] (Jules Daveau—•maio <strong>de</strong><br />
1891).<br />
Iri<strong>de</strong>as<br />
985 e . Iris foetidissima L. — Buarcos (A. Goltz <strong>de</strong> Carvalho—junho <strong>de</strong><br />
1892).<br />
456 a . Trichonema Bulbocodium Ker. — S. Bartholomeu <strong>de</strong> Messines (J.<br />
d'A. Guimarães—janeiro <strong>de</strong> 1888).<br />
Amarilly<strong>de</strong>as<br />
753 a . Narcissus obesus Salisb. — S. Bartholomeu <strong>de</strong> Messines (J. d'A.<br />
Guimarães—janeiro <strong>de</strong> 1888).<br />
Butomeas<br />
1418. Butomus umbellatus L. — Santarém: Caes da Ribeira [valla das<br />
EirasJ (Α. Ricardo da Cunha — setembro <strong>de</strong> 1888).<br />
Orchi<strong>de</strong>as<br />
890". Serapias occultata Gay. — Algarve: Estoy, Quinta da Bemposta<br />
(J. d'A. Guimarães —maio <strong>de</strong> 1887).<br />
758". Orchis máscula L., var. oblusiflora Rchb. fil. — Sernache do Bom<br />
Jardim (P. e Marcellino <strong>de</strong> Barros—junho <strong>de</strong> 1890).<br />
1419. Ophrys fusca Lk., forma minor.—Algarve: Ferreiras (J. d'A.<br />
Guimarães — março <strong>de</strong> 1887).<br />
Smilaceas<br />
1420. Asparagus albus L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Rabicha (A. Ricardo,<br />
da Cunha — agosto <strong>de</strong> 1890).
74<br />
Liliaceas<br />
1421. Endymion campanulatus Wk.—· Arredores <strong>de</strong> Lisboa 1 : Capari<strong>de</strong><br />
prox. a Cascaes (Α. X. Pereira Coutinho — março <strong>de</strong> 1892).<br />
187 a . Scilla autumnalis L. — Algarve: Fuzeta, Bias (José ßran<strong>de</strong>iro —<br />
setembro <strong>de</strong> 1891).<br />
Die o lyledo ι iças<br />
Callitrichineas<br />
1422. Callitriche verna Kg. — Coimbra: Baleia [aguas estagnadas] (J<br />
A. d'Araujo e Castro — abril <strong>de</strong> 1891).<br />
Salicineas<br />
1423. Salix babylonica L. — Coimbra: Ribeira <strong>de</strong> Coselhas (J. A. <strong>de</strong><br />
Araujo e Castro — abril <strong>de</strong> 1890).<br />
Myriceas<br />
189 e . Myrica Faya Ait. — Monchique (J. d'A. Guimarães — maio <strong>de</strong><br />
1889).<br />
Amarantaceas<br />
192 6 . Amarantus retroflexns L. — Faro (J. d'A. Guimarães — fevereiro<br />
<strong>de</strong> 1892).<br />
Polygoneas<br />
1 í24. Rumex crispus L. — Lisboa : Valle do Pereiro (A. Ricardo da<br />
Cunha — maio <strong>de</strong> 1890).<br />
1425. R. induratus Bss. Reut. — Coimbra: Portella (A. Möller—maio<br />
<strong>de</strong> 1892).
Valerianeas<br />
1106 a . Fedia graciliflora Fisch, et Mey.—Algarve: Tavira (Jules Daveau<br />
— abril <strong>de</strong> 1890).<br />
Compostas<br />
1370 a . Aster longicaulis Duf.— Faro: Ribeira <strong>de</strong> Marxil (José Bran<strong>de</strong>iro<br />
— outubro <strong>de</strong> 1891).<br />
1426. Filàgo spathulata Presl., β. prostrata Wk.—Arredores <strong>de</strong> Setúbal:<br />
estrada da Rasca (J. G. <strong>de</strong> Barros e Gunha—junho <strong>de</strong><br />
1892).<br />
1427. Anthemis maritima L. — Faro: Ilha das Lebres (José Bran<strong>de</strong>iro<br />
— maio <strong>de</strong> 1891).<br />
631 a . Ormenis nobilis Gay, β. discoidéa Bss.—• Serra <strong>de</strong> Monte Junto<br />
(J. G. <strong>de</strong> Barros e Cunha—junho <strong>de</strong> 1892).<br />
1|428. Pinardia anisocephala Cass.—Villa Real <strong>de</strong> Santo Antonio (José<br />
Bran<strong>de</strong>iro—junho <strong>de</strong> 1892).<br />
1429. Carlina gummifera Less. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: serra <strong>de</strong> Monsanto<br />
(A. Ricardo da Cunha—julho <strong>de</strong> 1888).<br />
997". Cirsium lanceolatum Scop.—Coimbra: Quinta <strong>de</strong> Santa Cruz (J.<br />
A. d'Araujo e Castro—julho <strong>de</strong> 1891).<br />
6441 Tolpis barbata Gíirtn.— Alemtejo:, Redondo (D,. Pitta SimSe* —<br />
maio <strong>de</strong> Γ892).<br />
999 a . Lapsana communis L. — Base da serra <strong>de</strong> Monte Junto: Pragança<br />
(A. Moller —junho <strong>de</strong> 1892).<br />
1430. Picris longifolia Bss. Reut.— Caldas do Gerez (A. Moller—julho<br />
<strong>de</strong> 1891).<br />
646 a . Hypochaeris glabra L., a. germina Godr. — Coimbra : Villa Franca<br />
(J. A. d'Araujo e Castro—junho <strong>de</strong> 1891).<br />
1112 a . Crepis taraxacifolia Thuill., a. genuina Wk. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa:<br />
Trafaria (Jules Daveau—março, abril <strong>de</strong> 1890).<br />
1431. Hieracium castellanum Bss. Reut., β. glandutbsum Scheele.—<br />
Chaves: serra do Brunheiro* S. Lourenço (A. Moller—julho<br />
<strong>de</strong> 1892).<br />
1432. H. Pilosella L., a. pulchellum Scheele. — Chaves: serra dò>Brunheiro,<br />
S. Lourenço (A. Moller—julho <strong>de</strong> 1892*.
76<br />
Lobeliaceas<br />
211 a . Laurentia Michelli DC. — Alemtejo: Redondo (D. Pitta Simões —<br />
maio <strong>de</strong> 1891).<br />
Oampanulaceas<br />
212". Jasione montana L. — Serra <strong>de</strong> Monte Junto (J. G. <strong>de</strong> Barros e<br />
Cunha—junho <strong>de</strong> 1892).<br />
910*. Campanula Loeflingi Brot. — Alemtejo: Redondo (D. Pitta Simões<br />
— maio <strong>de</strong> 1892).<br />
91 í b . C. Rapunculus L. — Buarcos (A. Goltz <strong>de</strong> Carvalho — maio <strong>de</strong><br />
1892).<br />
Rubiaceas<br />
1433. Galium murale All. — Lisboa: Valle <strong>de</strong> Pereiro (A. Ricardo da<br />
Cunha —abril <strong>de</strong> 1890).<br />
Erioaceas<br />
486 a . Arbutus Unedo L. — Entre Faro e Santa Barbara <strong>de</strong> Nexe (José<br />
Bran<strong>de</strong>iro — fevereiro <strong>de</strong> 1891).<br />
Labiadas<br />
81 6 . Phlomis Lychnitis L.—Serra d'Ossa (D. Pitta Simões — maio <strong>de</strong><br />
1891).<br />
1017 a . Si<strong>de</strong>ritis arborescens Salzm. — Loulé (J. d'A. Guimarães — maio<br />
<strong>de</strong> 1889).<br />
362 a . Cleonia lusitanica L. — Base da serra do Bussaco: Travasso (Manuel<br />
Ferreira—junho <strong>de</strong> 1892).<br />
1387 a . Teucrium Polium L., «. vulgare Bth. — Arredores d'Alemquer:<br />
Cabeço <strong>de</strong> S. ta Quitéria <strong>de</strong> Meca (A. Moller—junho <strong>de</strong> 1892).
77<br />
Borragineas<br />
1021". Lithospermum arvense L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Trafaria (Jules<br />
Daveau—-setembro <strong>de</strong> 1890).<br />
1302 a . L. fruticosum L. — Faro: Bella, Curral (José Bran<strong>de</strong>iro — março<br />
<strong>de</strong> 1891).<br />
Convolvulaceas<br />
1434. Cressa cretica L. — Benavente: areaes da margem do Tejo (Jules<br />
Daveau — setembro <strong>de</strong> 1890).<br />
1435. Convolvulus tricotar L. — Lisboa : Campoli<strong>de</strong> (A. Ricardo da Cunha<br />
— maio <strong>de</strong> 1890).<br />
Solanaceas<br />
1 í-36. Solanum pseudo-capsicum L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa : Rabicha<br />
[subespontaneo nos vallados] (A. Ricardo da Cunha — agosto<br />
<strong>de</strong> 1888).<br />
1437. S. sodomaeum L. — Faro: Bom João (José Bran<strong>de</strong>iro — maio <strong>de</strong><br />
1891).<br />
Scrophulariaceas<br />
1438. Scrophularia sublyrata Brot. — Serra do Caramulo (A. Moller —<br />
maio <strong>de</strong> 1892).<br />
1439. Chaenorrhinum origanifolium Lge. — Serra <strong>de</strong> Monte Junto [nos<br />
muros] (J. G. <strong>de</strong> Barros e Cunha—junho <strong>de</strong> 1892).<br />
1440. Antirrhinum Orontium L., a. genuinum. — Serra da Arrábida:<br />
Rasca (A. Moller — junho <strong>de</strong> 1892).<br />
Primulaoeas<br />
369". Anagallis tenella L. — Arredores d'Alemquer: Merceana; Algarve:<br />
serra da Picota: Covão d'Aguia (A. Moller, José Bran<strong>de</strong>iro—•<br />
julho <strong>de</strong> 1891-1892).
78<br />
Umbelliferas<br />
1441. Daucus gummiler Lam. (D. halophyllus Brot.) — Lisboa: Carcavellos<br />
jpraia da Pare<strong>de</strong>] (Α. X. Pereira Coutinho — maio <strong>de</strong><br />
1892).'<br />
373 a . Scandix Pecten Veneris L. — Coimbra : Santa Clara (J. A. d'Araujo<br />
e Castro—julho <strong>de</strong> 1891).<br />
522 a . Carum verticillatum Koch.—Chaves: serra do Brunheiro: Mosteiro<br />
(A. Moller —julho <strong>de</strong> 1892).<br />
Crassulaeeas<br />
1395 a . Sedum elegans Lej. — Arredores d'Alemquer: Santa Quitéria <strong>de</strong><br />
Meca (J. G. <strong>de</strong> Barros e Cunha — junho <strong>de</strong> 1892).<br />
1442. S. villosum L., ß. campanulatum Coss. ap. Bourg. — Polygono <strong>de</strong><br />
Tancos (J. d'A. Guimarães—abril <strong>de</strong> 1888).<br />
Paronyelnaeeas<br />
1443. Spergula arvensis L. — Faro: Marxil (José Bran<strong>de</strong>iro — março <strong>de</strong><br />
1891).<br />
1444. Spergularia media Pers. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Barreiro (A. Ri<br />
Bicardo da Cunha — junho <strong>de</strong> 1888).<br />
Rosáceas<br />
1445. Potentilla reptans L. — Buarcos (A. Goltz <strong>de</strong> Carvalho—junho <strong>de</strong><br />
1892).<br />
Papilionaceas<br />
1446. Robinia pseudoAcacia L. — Coimbra: lameda do Jardim Botânico<br />
(J. A. d'Araujo e Castro — maio, agosto <strong>de</strong> 1891).<br />
1143 a . Vicia disperma DC. — Coimbra: Cumiada (J. A. d'Araujo e Castro<br />
— maio <strong>de</strong> 1888).<br />
543 a . Lotus parviílorus Desf.—Alemtejo: Redondo (D. Pitta Simões —<br />
junho <strong>de</strong> 1892).
79<br />
551". Trifolium tomentosum L. — Alemtejo: Redondo (D. Pitta Simões<br />
—junho <strong>de</strong> 1892).<br />
109". Ononis mitissima L. — Arredores <strong>de</strong> Setúbal: estrada da Rasca<br />
(J. G. <strong>de</strong> Barros e Cunha—junho <strong>de</strong> 1892).<br />
1447. Melilotus infesta Guss.—Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Capari<strong>de</strong> (Α. X.<br />
Pereira Coutinho — maio <strong>de</strong> 1892).<br />
1448. Medicago obscura Retz, c. tornata, ß. muricata Urb. — Arredores<br />
da Faro: Santo Antonio do Alto (J. d'A. Guimarães — abril <strong>de</strong><br />
1885).<br />
946^ Medicago sativa L.—·Arredores <strong>de</strong> Setúbal: Quinta da Rasca (J.<br />
G. <strong>de</strong> Barros e Cunha—• junho <strong>de</strong> 1892).<br />
1449. Sarothamnus scoparius Koch.—Algarve: entre Aljezur e Villa do<br />
Bispo (Jules Daveau — abril <strong>de</strong> 1886).<br />
Euphorbiaceas<br />
1450. Euphorbia Chamaesyce L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Rabicha (A.<br />
Ricardo da Cunha — maio <strong>de</strong> 1890).<br />
1059 a . E. segetalis L., β. pinea Wk. — Serra <strong>de</strong> Monte Junto (J. G. <strong>de</strong><br />
Barros e Cunha — junho <strong>de</strong> 1892).<br />
Rutaceas<br />
407*. Buta Chalepensis L., ß. bracteosa Wk.—Buarcos (A. Goltz, <strong>de</strong><br />
Carvalho —maio <strong>de</strong> 1892).<br />
Lineas<br />
559 6 . Linum setaceum Brot. — Buarcos (A. Goltz <strong>de</strong> Carvalho — maio<br />
<strong>de</strong> 1892).<br />
1451. L. strictum L., ß. cymosum Gr. Godr. — Buarcos (A. Goltz <strong>de</strong><br />
Carvalho — maio <strong>de</strong> 1892).<br />
Malvaceas<br />
1452. Malva Nicaeensis AH.—Lisboa e arredores (Α. X. Pereira Coutinho—<br />
maio <strong>de</strong> 1892).
80<br />
1453. M. parviflora L.—Proximo a Lisboa: Junqueira (Α. X. Pereira<br />
Coutinho — maio <strong>de</strong> 1892).<br />
1454. M. silvestris L., γ. polymorpha Pari., form, carpidas tomentosis<br />
(v. eriocarpa Bss.). — Proximo a Lisboa: Junqueira e Praia <strong>de</strong><br />
Belém (Α. X. Pereira Coutinho — maio <strong>de</strong> 1892).<br />
Hypericineas<br />
1458. Hypericum Androsaemum L. — Serra <strong>de</strong> Monte Junto: Pragança,<br />
Monchique: serra da Picota: ribeira das Milharadas (J. G. <strong>de</strong><br />
Barros e Cunha, José Bran<strong>de</strong>iro—junho <strong>de</strong> 1892).<br />
715 a . H. perforatum L., β. angustifolium L. — Alemtejo: Redondo (D.<br />
Pitta Simoes—junho <strong>de</strong> 1892).<br />
Sileneas<br />
414 6 . Silene hirsuta Lag. — Alemtejo: Redondo (D. Pitta Simões — maio<br />
<strong>de</strong> 1892).<br />
717 a . S. inaperta L. — Coimbra: Penedo da Sauda<strong>de</strong> (J. A. d'Araujo e<br />
Castro—julho <strong>de</strong> 1892).<br />
1248 a . S. nocturna L. — Buarcos (A. Goltz <strong>de</strong> Carvalho—junho <strong>de</strong> 1892).<br />
Oistineas<br />
1069". Cistus Monspeliensis L., ß. minor Wk. — Coimbra: Baleia (J. A.<br />
d'Araujo e Castro — maio <strong>de</strong> 1891).<br />
1456. Helianthemum Aegyptiacum Mill.—Faro: S. Luiz (José Bran<strong>de</strong>iro—<br />
fevereiro <strong>de</strong> 1892).<br />
1457. H. retrofractum Pers. — Faro: S. Luiz (José Bran<strong>de</strong>iro — fevereiro<br />
<strong>de</strong> 1892).<br />
Oruoiferas<br />
1458. Lepidium heterophyllum Bth., a. pyrenaicum Gr. Godr. — Serra<br />
d'Ossa, Redondo (D. Pitta Simões—junho <strong>de</strong> 1892).
81<br />
Resedaceas<br />
284". Reseda Luteola L., ß. Gussonii Müll. — Alemtejo: Redondo (D.<br />
Pitta Simões — abril <strong>de</strong> 1892).<br />
1459. R. Phyteuma L. — Margens do Guadiana: confluência do Caia<br />
(Α. X. Pereira Coutinho — março <strong>de</strong> 1892).<br />
Ranunculaceas<br />
1460. Anemone coronária L.—Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Lumiar [subespontanea<br />
nas vinhas] (Jules Daveau — março, abril <strong>de</strong> 1888).<br />
861". A. palmata L. — Faro: Pontal, Espaldão (José Bran<strong>de</strong>iro — abril<br />
<strong>de</strong> 1891).<br />
1347 s . Nigella damascena L.—Arredores <strong>de</strong> Setúbal: Quinta da Rasca<br />
(J. G. <strong>de</strong> Barros e Cunha — junho <strong>de</strong> 1892).<br />
1461. N. Hispânica L. — Faro: Laranjal (José Bran<strong>de</strong>iro—julho <strong>de</strong><br />
1889).<br />
Emendas d'algnns números anteriores<br />
789. Carduus meonanthus Hffgg. Lk.—Entre Alcochete e Samouco<br />
[areias da praia] (Α. X. Pereira Coutinho—'maio <strong>de</strong> 1885).<br />
646. Hypochaeris radicata L., a. rostrata Moris — Caneças: serra <strong>de</strong><br />
Montemor (Α. V. d'Oliveira David — maio <strong>de</strong> 1884).<br />
1378. H. glabra L., a. genuína Godr.—Beja: Charneca da Rata (A. R.<br />
da Cunha —abril <strong>de</strong> 1882).<br />
727. Reseda ramosissima Pourr. — Arredores <strong>de</strong> Faro (J. d'A. Guimarães—<br />
outubro <strong>de</strong> 1884).<br />
J. M.<br />
XI
82<br />
SÓCIOS DO ANNO DE 1892<br />
Classe Β<br />
Antonio Ricardo da Cunha — Lisboa.<br />
D. Antonio Xavier Pereira Coutinho — Lisboa.<br />
Augusto Goltz <strong>de</strong> Carvalho — Buarcos.<br />
Domingos Pitta Simões — Alemtejo: Redondo.<br />
Dr. João Gualberto <strong>de</strong> Rarros e Cunha—Torres Vedras: Runa.<br />
R. eI Joaquim Augusto d'Araujo c Castro — Gaya: Grijó.<br />
B. el José d'Ascensào Guimarães — Faro.<br />
José Bran<strong>de</strong>iro — Faro.<br />
Jules Daveau—Lisboa.<br />
CoHecciouadores das plantas distribuídas pelo Jardim Botânico<br />
Adolpho Fre<strong>de</strong>rico Moller — Coimbra.<br />
Cónego Marcellino M. <strong>de</strong> Barros — Sernache do Bom Jardim.<br />
Manuel Ferreira — Coimbra : Eiras.
83<br />
PLANTAE AFRiCANAE NOVAE<br />
auct,<br />
K. Schumann, Baker, R. Rolfe et A. Cogniaux<br />
Marantaceae<br />
Phyllo<strong>de</strong>s bisiibulalum, K. Schumann.<br />
Herbácea elata foliis amplis prob, alte vaginatis et longe petiolatis;<br />
lamina pro rata latíssima, eliiptica apice brevissime acuminata basi<br />
rotundata et abrupte in petiolum contracta; inflorescentia paniculata;<br />
bra<strong>de</strong>is ovatis aculis subcoriaceis flores binos pedunculatos<br />
bracteola dorsali solitária suffullos inclu<strong>de</strong>ntibus ; pedunculis bracteola<br />
multo brevioribus aequilongis; flore altero glândula solitária<br />
inunito; ovário trigono glabro; sepalis obiongis obtusiusculis 7-nerviis<br />
glabris; petalis obiongis obtusis sepala 2 Wplo superantibus ;<br />
staminodiis exteris binis evolutis subulatis, altero petalis aequilongo,<br />
altero triente his breviore.<br />
Lamina foliorum 40-50 cm. longa latiludine maxima ad medium<br />
32-35 cm. sici. more Marantacearum affinium supra viridi-brunnescens<br />
subtus pallidior. Ramuli inflorescentiae ullimi c. 4 cm.<br />
longi 1-1,5 mm. crassi, Cincinnati ad nodos usque ad duplum incrassati.<br />
Bracteae 1,5 cm. longae et fere pariter latae sice, complicatae<br />
et brunneo-flavidae. Pedunculi 2 mm. longi, glândula<br />
1 mm. metiens, ovarium paulo longius. Sepala 3-4 mm. longa<br />
omnino libera i. e. tubo perigonii omnino non adhaerentia. Petala<br />
7-8 mm. longa. Staminodium alterum exterum 7 mm., alterum<br />
5 mm. longum.<br />
Hab. in convallibus umbrosis et humidis inter H. Luachim et Qui-
84<br />
hunbo, Africa austro-centrali. (Long. 20°-22°, E. Greenwich) ;<br />
lat. 7°-8°; alt. 800 m ). Legit Sizenando Marques.<br />
Nome vulg. — Girigoa.<br />
OBSERVATIO. Haec species primo visu habitu et probabiliter statura<br />
tota Phyllo<strong>de</strong>s macrophyllum, quod e Kamerunia <strong>de</strong>scripsi, aequat,<br />
at nec cum eo nec cum specie nulla continenti africani convenit<br />
quia forma staminodiorum exterorum amborum ab omnibus distat.<br />
Ochnaceae<br />
Oehna Welwitschü, Rolfe.<br />
Rami juvenes subcinerei, adulti ruguloso-verrucosi. Folia oblongooblanceolata,<br />
obtusa, crenulato-serrulata, reticulato-venosa, basi<br />
attenuata, 3 1 /2-4 poll, longa, 1 í/4—1 1 /a poll, lata, petiolus 3 lin.<br />
longus. Racemi axillari, brevissimi, pauciflori, pedicelli 7-12 lin.<br />
longi, gracili, glabri. Calyx glaberrimus, segmentis elliptico-obiongis,<br />
obtusis. Pétala obovata. Antherae liniares, longitudinaliter <strong>de</strong>biscentes.<br />
Ovarium circa 9-lobum, glabrum; stigmata capitellata,<br />
circa 9-<strong>de</strong>ntata.<br />
Malange, legit S. Marques; Huilla, Welwitsch, n.° 4597; Golungo<br />
Alto, Welwilsch, n.° 4594.<br />
Nome vulg. — Salaguhi.<br />
Apparently allied to 0. leptoclada, Oliv., but the flowers are borne<br />
with the young leaves, not in advance of them. The carpels are<br />
also more numerous and the plant different in habit aud several<br />
other particulars.<br />
Ampeli<strong>de</strong>ae<br />
Vitis obtusata, Welw., var. quercifolia, Rolfe.<br />
Malange, legit S. Marques.<br />
Nome vulg. — Quichibua.<br />
This may represent a distinct species, but the material is ina<strong>de</strong>quate<br />
to forme a more <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>d upon. The texture and pubescence of<br />
the leaf, also a portion of the inflorescence, closely resemble V.<br />
obtusata, but the leaflets are pinnatifidly lobed, so as bear a close<br />
resemblance to the leaves of Quercus Robur.
85<br />
Apocynaèeae<br />
Strophantus ecandatus, Rolfe.<br />
Arbor parva, vel arbustos. Rami juveni puberuli. Folia breviter petiolata,<br />
oblanceolato-oblonga, mucronulata, supra viridia subtus<br />
pallidiora. Calycis lobi lanceolati, acuminati, 4-5 lin. lóngi; glandulae<br />
subulatae. Corolla 1 3 /í P°H- longa, tubo brevi, fauce ample<br />
campanulata, squamis 10 lineari-subulatis, 5 lin. longis instructa;<br />
lobi triangulari-ovati, ecaudati. Folliculi elongati, 7 Ya l' n - longi,<br />
apice attenuati. Semina <strong>de</strong>nse sericeo-villosa, apice in aristam longe<br />
plumosam producta, 4 Ya poli. longa,<br />
Malange, legit S. Marques.<br />
Nome vulg. — Muzua ri gongo e Quicolle.<br />
A most distinct species, readily distinguished from every other african<br />
species (so far as y can find) by the tailless corolla-lobes. The single<br />
branchlet is very small, bearing four leaves, from 3 /| ts 1 Ya inches<br />
long, and a single flower, over 1 Ya inches long, hence. Ï am<br />
inclined to suspect it is not fully <strong>de</strong>veloped. There is also a single<br />
mature follicle with mature seeds. The corolla lobes are broad and<br />
little shorter than the tube, which is nines lines across at the apex,<br />
as seen in the dried state and flattened out.<br />
Diplorhinchus Welwitschii, Rolfe.<br />
Rami tereti, glabri. Folia late elliptica, submembranacea, glabra, petiolata,<br />
apice breviter obtuse acuminata, basi rotundata v. truncate,<br />
2 Yi-3 YJ poll, longa, 1 Y4-2 poll, lata; petiolus 3-5 lin.<br />
longus. Panicula elongata, laxa, glabra, terminalis. Flores 3 lin.<br />
longi, breviter pedicellati, subglabri. Calyx 5-fidus, Iobis triangulari-ovatis.<br />
Corolla subglabra, lobis tubo aequilongis. Folliculi lignosi,<br />
verrucosi, falcato-oblongi, subcompressi, 1 Ya poll, longi,<br />
9 lin. lati.<br />
Angola, Welwitsch, n.° 5968; Malange, S. Marques.<br />
Nome vulg. — Múzua.<br />
Closely allied "to the other two species of the genus, D. psilopus,<br />
Welw. and D. mossambicensis, Benth., but readily distinguished<br />
by the more glabrous elongate panicle, wich is a long as or longer<br />
than the leaves. The first-named species has smaller, more attenuate<br />
leaves, with longer petioles, and longer follicles, with a more
86<br />
prominent beak. According to Ficalho an Hiern (Trans. Linn. Soc.<br />
ser. 2, Bot. II, pp. 22, 23) Welwitsch 5983 and 5984 also belong<br />
to the present species, wich is said to be called by the Portuguese<br />
colonists —Jasmineiro ou jasmin <strong>de</strong> Cazengo = .<br />
Cryptolepis Sizenandi, Rolfe.<br />
Caulis volubilis, glaber. Folia ovala, v. ellipticoovata, brevissime<br />
acuminata, rigida, subtus pallida, reticulatovenosa, breviter petiolata,<br />
11 Vs poll longa, poll. lata. Cymae axillares subsessiles,<br />
<strong>de</strong>nsiflorae, glabrae, breves. Rracteae minutae, latissime<br />
ovatae, acutae, reflexae. Pedicelli 1 1/g Ι"ΐ· longi. Calycis lobi suborbiculares,<br />
minute ciliati, x /% lin. longi. Corollae tubus latus, 1<br />
lin. longus; lobi suborbiculares, tubo aequales. Coronae squammae<br />
5, clavatae, incurvae. Antherae appendices lineares, acuminati.<br />
Malange, S. Marques.<br />
Nome vulg. ·—· Quéza.<br />
A very distinct species, easily separated from others of the genus by<br />
its small <strong>de</strong>nse cymes, the largest of which is duly an inch in diameter.<br />
The (lower are also very small. There seems no character<br />
by which the genus Penlopetia, Decaisne, can be separated from<br />
Cryptolepis, otherwise it would probably have to by referred to<br />
the former.<br />
Loganiaceae<br />
Slrichnos Henriquesiana, Baker, mss.<br />
Arbor parva. Rami pubescentes. Folia breviter petiolata, ellipticooblonga,<br />
mucronata, obscure crt'nulata, basi cuneata, quintuplinervia,<br />
nitida, 2-3 poll, longa, 1-1 3 / 4 poll, lata; petiolus 1-2 lin.<br />
longus. Cymae sessiles, breves, <strong>de</strong>nsae, multiflorae, 1 poll. longae,<br />
ramis villosis. Calyx- 5-partitus, lobi suborbiculares, ciliati, 2 lin.<br />
longi. Corollae tubus 2 lin. longus, lobi oblongi, obtusi, tubo paulo<br />
breviores. Stylus brevis, obscure bilobus.<br />
Malange, S. Marques.<br />
Nome vulg.—Mabolle, maboque, mohungo e muigique.<br />
Near S. <strong>de</strong>nsiflorae, Baill., but readily distinguished by its pubescent<br />
branches and smaller, more rigid, mucronate, shorter-petiolated<br />
leaves. In the short <strong>de</strong>nse cymes the two species are very similar.
87<br />
"Verbenaceae<br />
Vitex flavescens, Rolfe.<br />
Planta tota (lavotomentosa : rami <strong>de</strong>mum fere glabri. Foiia trifoliata;<br />
petioli 3<br />
/4U/2 poll, longi; foliola obovato v. ellipticooblonga,<br />
obtusa v. subobtusa, 12 xj% poll, longa, V2I Vi Ρ0 »· lata, sessilia.<br />
Cymae axilares, pedunculatae, foliis breviores, pauciQorae.<br />
Bracteae lanceolatae, acutae, 35 lin. longae. Calyx late campanulatus,<br />
3 lin. longus, subbilabiatus, breviter quinquilobus ; lobi trianguloovati,<br />
subacuti Corollae tubus 45 lin. longus; lobi inaequales,<br />
rotundatoovati, extus aureopubescentes. Drupa nigra, circa<br />
5 lin. lata.<br />
Malange, S. Marques; Angola, Welwitsch, n.° 5731.<br />
Nome vulg. — Can'bambaxilo.<br />
This species belongs to the section Chrysomallum and is allied to<br />
V. Chrysomallum, Steud., a native of Madagascar. The name is<br />
given in allusion to the yellow tomentum with which all the young<br />
parts of the plant are <strong>de</strong>nsely covered.<br />
Clero<strong>de</strong>ndron triplinerve, Rolfe.<br />
Rami teretes, puberuli. Folia ternata, petiolata, lanceolatooblonga<br />
v. ovata, breviter acuminata, apice obtusa v. subobtusa, triplinervia,<br />
nervis puberulis, 2 x/%3 poll, longa, 3 /i2 poll. lata. Petioli<br />
37 lin. longi. Cymae in corymbum terminalem laxum confertae,<br />
div. trichotomae, pauciflorae, puberulae. Flores breviter pedicellati.<br />
Calyx campanulatus,2 lin. longus; lobi oblongi, obtusi, irtaequales,<br />
tubo breviores. Stamina longe exserta. Ovarium glabrum;<br />
stylus elongatus. Drupa normaliter quadriloba sed saepissime abortu<br />
biv. uniloba, 45 lin. longa.<br />
Malange, S. Marques; Angola, Welwitsch, n. os 5622, 5661.<br />
Nome vulg. — Bung'hama.<br />
A very distinct species whose affinity seems to be with C. glabrum,<br />
E. Mey., but readily distinguished by the triplinerved leaves, the<br />
lax corymb and various <strong>de</strong>tails of the flower and fruit.
88<br />
Labiatae<br />
Orthostphon Welwitschii, Rolfe.<br />
Caules ramosi, tetragoni, villosi. Folia late elliptica v. ellipticooblonga,<br />
obtusa v. subacuta, crenata, pubescentia, 11 Vi poli.<br />
longa, V2I P°ll 'ata. Verticillastri 6flori in racemis elongatis<br />
subdistantes. Bracteae late ovatae, pubescentes, coloratae, <strong>de</strong>ciduae.<br />
Flores breviter pedicellati. Calyx villosus, 4 lin. longus,<br />
<strong>de</strong>nte postiço orbiculato, caeteris subulatis subaequalibus. Corollae<br />
tubus breviter exsertus. Filamente distincta; antherae longe exsertae.<br />
Stigma clavatum.<br />
Malange, S. Marques; Angola, Welwitsch, η. 05 5555, 5519, 5520.<br />
Nome vulg. — Caboboata.<br />
Distinguished from the majority of its allies by its obtuse and less<br />
membranaceous leaves. There are two or three other species, apparently<br />
un<strong>de</strong>scribed, from the same region.<br />
Melastomaceae<br />
Dissotis Sizenandi, Cogniaux.<br />
Frutex ramis setis longiusculis patulis vel subreflexis inaequalibus<br />
inferne incrassatis et hirtellis <strong>de</strong>nse armatis, foliis brevissime petiolatis,<br />
ovatis, acutis, basi distincte cordatis, margine <strong>de</strong>nliculatis,<br />
5nerviis, supra subsparse longeque bullalosetosis, subtus ad nervos<br />
setis basi incrassatis et hirtellis <strong>de</strong>nsiuscule armatis caeteris<br />
minute foveolatis et <strong>de</strong>nse longeque sericiovillosis ; paniculis laxis,<br />
paucifloris, bracteis subnullis; floribus 8nervis, breviter pedicellatis;<br />
calycis tubo setis patulis breviusculis basi incrassatis et pectinatis<br />
<strong>de</strong>nsiuscule hirsuto, lobis caducis, triangularilinearibus,<br />
acutis, tubo paulo brevioribus.<br />
Rami graciles, obscure tetragoni. Petiolus longiuscule <strong>de</strong>nseque hirsutus,<br />
35 mm. longus. Folia patula, rigida, 3 Va^ Va c m long'" 1 »<br />
22 Vs c m 'ata. Paniculae 67 cm. Iongae; pedicelli brevissime<br />
hirtelli, 24 mm. longi. Calycis tubus anguste campanulatus, basi<br />
subrotundatus, 910 mm. longus; lobi vix hirtelli, 67 mm. lòngi.<br />
Petala purpurea, anguste obovata, apice breviter retusa, margine
89<br />
brevissime ciliata, 2 cm. longa. Antherae subrectae vel leviter arcuatae,<br />
antice val<strong>de</strong> undulatae; majores 11-12 mm. longae, connective<br />
infra loculos 14-15 mm. longo producto, basi minute bicalcarato;<br />
minores 9-10 mm. Iongae, connectivo infra loculos 4-6<br />
mm. longo producto. Stylus filiformis, 2 Va c n i - longus.<br />
Hab. in humidis ad margines Cuangi in Africa austro-centrali. (Long.<br />
19°-2°, E. Greenwichi ; lat. 8°-9°; alt. 1000). Legit Sizenando<br />
Marques, 8, 1895.<br />
Nome vulg. — Muton-uton.<br />
Cette espèce doit se placer dans la voisinage <strong>de</strong>s D. Candolleana,<br />
Cogn. et D. Thollonnii, Cogn., mais elle ne ressemble guère à ces<br />
<strong>de</strong>rniers, et il est facile <strong>de</strong> l'en distinguer en comparant la diagnose<br />
ci-<strong>de</strong>ssus avec celles <strong>de</strong>s <strong>de</strong>ux espèces citées, que nous avons données<br />
dans D. C. Monogr. Phaner. VII, p. 373.<br />
Amphiblemma acaule, Cogniaux, sp. nov.<br />
A. caule nullo; foliis solitariis vel binis, longe petiolatis, late ovatis,<br />
acutiusculis, basi profun<strong>de</strong> emarginato-cordatis, margine remotiuscule<br />
minuteque <strong>de</strong>nticulatis, utrinque breviuscule sparseque setulosis;<br />
petiolis pedunculisque subsparse breviterque retrorsim setulosis;<br />
calyce longiuscule et <strong>de</strong>nsiuscule setoso, lobis triangularisubulatis,<br />
tubo paulo brevioribus; petalis anguste obovatis, non<br />
ciliatis.<br />
Petiolus robustiusculus, circiter 1 <strong>de</strong>cim. longus. Folia tenuiter membranacea,<br />
laete viridia, sub-9-nervia, 11 cm. longa, 9-10 cm. lata.<br />
Cymae bifidae, subcongestae, pauciflorae, tloribus subsecundis; pedunculus<br />
communis satis gracilis, 6-7 cm. longus, infra medium<br />
minute bibracteolatus; rami divergentes; pedicilli <strong>de</strong>nse hirtelli,<br />
2-3 mm. longi. Calycis tubus obconicus, 3 mm. longus; lobi leviter<br />
flexuosi, 2-2 Va m m- longi. Petala, 6 mm. longa. Antherae anguste<br />
oblongae, rectae, apice subtruncatae, majores 1 1<br />
/a mm., minores<br />
2 /3 mm. longae.<br />
Hab. in convallibus umbrosis et humidis territorii Cobanguli, Africa<br />
austro-centrali. (Long. 21°, E. Greenwichi; lat. 7°-8°; ait. 800m ).<br />
Legit Sizenando Marques, 11, 1885.<br />
Nome vulg.—Aredina quissupa.<br />
Par ses fleurs très petites et ses anthères extrêmement courtes, cette<br />
espèce a quelques rapports avec Y A- molle, Hook. f. ; mais elle se
90<br />
<strong>de</strong>stingue nettement <strong>de</strong> ce <strong>de</strong>rnier par ses feuilles beaucoup moins<br />
velues et profon<strong>de</strong>ment éehancrées à la base. C'est d'ailleurs la<br />
seule <strong>de</strong>s sept espèces qui composent actuellement le genre Amphibîemma,<br />
qui soit privée <strong>de</strong> tige et qui ne porte qu'une on <strong>de</strong>ux<br />
feuilles radicales.
91<br />
FLORA LUSITANICA EXSICCATA<br />
Centúria XIII<br />
Algae<br />
1201. Oedogonium tumidulum Ktg. — Coimbra: Cerca dè S. Bento [nos<br />
tanques] (Leg. Α. Moller—junho 1893).<br />
1202. Cladophora insignis Ktg. — Coimbra: Jardim Botânico [nos tanques]<br />
(Leg. Α. Moller—junho 1893).<br />
Fungi<br />
1203. Marasmius hygrometricus Briganti.—•Coimbra: Baleia [nas folhas<br />
seccas da Olea europaea L.] (Leg. A. Moller — novembro<br />
1893).<br />
1204. Cronartium flaccidum Wint. — Arredores <strong>de</strong> Coimbra: Eiras [nas<br />
folhas da Paeonia Broleri Bss. Reut.] (Leg. A. Moller — junho<br />
1893).<br />
1205. Puccinia fiuxi DC. — Coimbra: Quinta <strong>de</strong> Santa Cruz [nas folhas<br />
do Buxus sempervirens L.] (Leg. A. Moller—julho 1893).<br />
1206. P. Mesnieriana Thum. — Coimbra: Sete Fontes [nas folhas do<br />
Rhamnus Alalernus L.] (Leg. A. Moller — julho 1893).<br />
1207. Coccomyces <strong>de</strong>ntatus (K. et Schm.) Sacc. — Coimbra: Pinhal do<br />
Rangel [nas folhas seccas do Quercus suber L.] (Leg. A. Moller<br />
— novembro 1893).<br />
1208. C. trigouus Thum. — Coimbra: Quinta <strong>de</strong> Santa Cruz [nas folhas
92<br />
seccas do Laurus nobilis L.] (Leg. A. Moller — novembro<br />
1893).<br />
1209. Capnodium Araucariae Thum. — Coimbra: Jardim Botânico [na<br />
Araucaria excelsa R. Br.] (Leg. A. Moller—julho 1893).<br />
1210. C. salicinum Mont. — Coimbra: Choupal [nas folhas do Salix alrocinerea<br />
Brot.] (Leg. A. Moller — agosto 1893).<br />
1211. Phyllachora Ulmi (Duv.) Fuckel — Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento<br />
[nas folhas do Ulmus campestris L.] (Leg. A. Moller — novembro<br />
1893).<br />
1212. Physalospora latitans Sacc. (n. sp.) 1 — Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento<br />
[nas folhas seccas do Eucalyptus colossed\ (Leg. A. Moller —<br />
novembro 1893).<br />
1213. Ustilago Welwitscbiae Bres. (n. sp.) 2 — Coimbra: Muzeu Botânico<br />
[nas pinhas da Welwilschia mirabilis Hook. fil. vindas <strong>de</strong><br />
Mossame<strong>de</strong>s] (Leg. A. Moller—julho 1893).<br />
1214. Phyllosticta Glycines Thum. — Coimbra: Jardim Botânico [nas<br />
folhas da Glycine violácea Raeu.] (Leg. A. Moller — novembro<br />
1893).<br />
1215. Ph. violae Desm. f. violae albae.—• Coimbra: Jardim Botânico<br />
[nas folhas da Viola alba Bess.J (Leg. A. Moller — junho<br />
1893).<br />
1216. Phoma Achilleae Sacc. (Ph. Dahliae Sacc. [n. subsp.] 3 ). — Coimbra<br />
: Quinta do Espinheiro [no caule morto da Dahlia variabilis<br />
Desf.] (Leg. A. Moller —novembro 1893).<br />
1217. Ph. Allioniae Bres. (η. sp.) 4 — Coimbra: Jardim Botânico [no<br />
caule morto da Allionia violácea L.] (Leg. A. Moller — novembro<br />
1893).<br />
1218. Ph. herbarum West. form. — Coimbra: Jardim Botânico [no caule<br />
morto da Abronia umbellata Lam.] (Leg. A. Moller — novembro<br />
1893).<br />
1219. Ph. Oleae (DC.) Sacc.— Coimbra: Baleia [nas folhas seccas da<br />
Olea europaea L.] (Leg. A. Moller — novembro 1893).<br />
1220. Ph. Rusci West. — Coimbra: <strong>de</strong> Cellas ás Sete Fontes [nas folhas<br />
seccas do Ruscus aculeatus L.] (Leg. A. Moller — novembro<br />
1893). ,<br />
1221. Ph. viminalis Cooke.—'Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento [nas folhas<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Vid. Saccardo — Appendix á Florula Mycologica lusitanica, Bol. XI, pag. 67.<br />
Vid. Saccardo — I. c. pag. 68.<br />
Vid. Saccardo — 1. c. pag. 67.<br />
Vid. Saecardo — 1. c. pag. 67.
93<br />
seccas do Eucalyptus viminalis Lab.] (Leg. Α. Moller — novembro<br />
1893).<br />
1222. Septoria Cercidis Fr. — Coimbra: Jardim Botânico [nas folhas do<br />
Cereis Siliquaslrum L.] (Leg. A. Moller—julho 1893).<br />
1223. S. pyricola Desm.—·Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento [nas folhas do<br />
Pyrus communis L.] (Leg. A. Moller—julho 1893).<br />
1224. S. sambucina Peck. — Coimbra: estrada <strong>de</strong> Cellas [nas folhas do<br />
Sambucus nigra L.] (Leg. A. Moller—julho 1893).<br />
1225. S. Tami West. — Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento [nas folhas do<br />
Tamus communis L.] (Leg. A. Moller—junho 1893).<br />
1226. Gleosporium intermedium Sacc.— Coimbra: Jardim Botânico [nas<br />
folhas da Glycine violácea Raeu.] (Leg. A. Moller — novembro<br />
1893).<br />
1227. Harknessia uromycoi<strong>de</strong>s Speg. — Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento [nas<br />
folhas seccas do Eucalyptus eugenioi<strong>de</strong>s Sieb.] (Leg. A. Moller<br />
:—novembro 1893).<br />
1228. Marsonia Juglandis (Lib.) Sacc..— Coimbra: Quinta do Espinheiro<br />
[nas folhas da Juglans regia L.] (Leg. A. Moller — agosto<br />
1893).<br />
1229. Ramularia purpurascens Wint. — Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento [nas<br />
folhas da Nardosmia fragrans Rchb.] (Leg. A. Moller — junho<br />
1893).<br />
1230. R. Tulasnei Sacc. — Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Rento [nas folhas da<br />
Fragana vesca L.l (Leg. A. Moller—junho 1893).<br />
1231. Gyroceras Celtidis (Biv.) M. et Ces. —Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento<br />
[nas folhas do Ceitis australis L.] (Leg. A. Moller — novembro<br />
1893).<br />
1232. Spori<strong>de</strong>smium Hydrangeae Thiim^,— Coimbra: Jardim Botânico<br />
[nas folhas da Hydrangea hortensia DC] (Leg. Α. Möller —<br />
julho 1893).<br />
1233. Cercospora Smilacis Thum. — Coimbra: das Sete Fontes á Baleia<br />
[nas folhas vivas do Smilax maurilanica Desf.] (Leg. A. Moller<br />
— novembro 1893).<br />
1234. C. tinea Sacc. — Coimbra: matta da Baleia [no Viburnum Tinvs<br />
L.] (Leg. A. Moller —novembro 1893).<br />
Lichenes<br />
1235. Cladonia endiviaefolia Dicks. — Coimbra: Santa Cltfra [na terra<br />
(Leg. A. Moller —abril 1892).
94<br />
Hepatioae<br />
1236. Marchanda polymorphe L. — Matta do Bussaco [nas pedras] (Leg.<br />
M. Ferreira — maio 1893).<br />
1237. Targionia hypophylla L. — Coimbra: Quinta <strong>de</strong> Santa Cruz [nos<br />
muros] (Leg. A. Moller — fevereiro 1892).<br />
Musci<br />
1238. Gymnostomum calcareum N.. & H. — Coimbra: Sant'Anna [nos<br />
muros] (Leg. A. Moller—fevereiro 1892).<br />
1239. Weisia \iridula Brid. — Coimbra: Cerca <strong>de</strong> S. Bento (Leg. A.<br />
Moller — fevereiro 1892).<br />
1240. Fissi<strong>de</strong>ns serrulalus Brid. — Malta do Bussaco (Leg. M. Ferreira<br />
— maio 1893).<br />
1241. Conomitrium Julianum Mont. — Coimbra: porto dos Bentos [n'um<br />
tanque] (Leg. A. Moller—janeiro 1892).<br />
1242. Bárbula ambígua Br. et Sch. — Coimbra: Sant'Anna [nos muros]<br />
(Leg. A. Moller — fevereiro 1892).<br />
1243. B. muralis Hedw. — Coimbra: Jardim Botânico [nos muros] (Leg.<br />
A. Moller —fevereiro 1892).<br />
1244. Orthotrichum diaphanum Schrad. — Coimbra: lameda dos Arcos<br />
(Leg. A. Moller —fevereiro 1892).<br />
1245. Funaria calcarea Wahleub. — Coimbra : Jardim Botânico [nos muros]<br />
(Leg. A. Moller — fevereiro 1892).<br />
1246. F. hygrometrica Hedw. — Coimbra: Sant'Anna [nos muros] (Leg.<br />
A. Moller — fevereiro 1892).<br />
1247. Leptodon Smithii Mohr. — Coimbra: Jardim Botânico [nas arvores]<br />
(Leg. A. Moller — fevereiro 1892).<br />
1248. Leucodon sciuroi<strong>de</strong>s Schwgr. — Coimbra: lameda dos Arcos (Leg.<br />
A. Moller —fevereiro 1892).<br />
Ophioglosseae<br />
1249. Ophioglossum vulgatum L. — Arredores do Porto: Pampoli<strong>de</strong> [lameiros]<br />
(Leg. Edw. Johnston — maio 1893).
95<br />
Gramineae<br />
1250. Agrostis filifolia Lk. — Bom Successo: prox. á Lagoa dos Braços<br />
(Leg. M. Ferreira—julho 1893).<br />
1251. Macrochloa arenaria Kth. (Stipa arenaria Brot.) — 8erra do Bussaco<br />
(Leg. M. Ferreira — maio 1893).<br />
Cyperaceae<br />
1252. Rhynchospora alba Vahl. — Arredores do Louriçal : Pinhal do Urço<br />
(Leg. M. Ferreira—julho 1893).<br />
Amarylli<strong>de</strong>ae<br />
1253. Narcissus serotinus Clus. — Faro: Arabia (Leg. José Bran<strong>de</strong>iro<br />
— outubro 1891).<br />
Orchi<strong>de</strong>ae<br />
125Í. Neot'tia nidus-avis Bich. — Matta do Bussaco (Leg. M. Ferreira<br />
— maio 1893).<br />
Cupuliferae<br />
1255. Castanea vulgaris Lam. — Coimbra: Fonte do Gato, etc. (Leg. A.<br />
Moller—junho 1893).<br />
Moreae<br />
1256» Ficus Carica L., a. silvestris Wk. — Coimbra [fendas dos muros]<br />
(Leg. A. Moller —junho 1893).
96<br />
Polygone ae<br />
1257. Polygonum minus Huds. — Costa <strong>de</strong> Caparica: Villa Nova (Leg.<br />
J. Daveau — maio 1890).<br />
Santalâceae<br />
1258. Thesium divaricatum A. DC. — Ponte da Mucella : serra <strong>de</strong> S. Pedro<br />
(Leg. M. Ferreira — maio 1893).<br />
Valerianeae<br />
1259. Fedia Cornucopiae Gartn., var. flor. albis•—'Entre Sagres e Lagos<br />
(Leg. J. Daveau — abril 1886).<br />
Compositae<br />
1260. Bi<strong>de</strong>ns tripartita L. — Thomar: margens do rio Nabão (Leg. A.<br />
Bicardo da Cunha — setembro 1887).<br />
1261. Filago germanica L. — Évora e serra d'Ossa (Leg. A. Moller —<br />
maio 1891).<br />
1262. F. minima Fr. — Oliveira do Con<strong>de</strong> (Leg. Α. Moller — junho<br />
1886).<br />
1263. Ormenis mixta DC. — Beja: Senhora das Neves (Leg. A. Ricardo<br />
da Cunha —abril 1882).<br />
1264. O. nobilis Gay. — Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Prado (Leg. A. Ricardo da<br />
Cunha—junho 1882).<br />
1265. Cotula coronopifolia L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Arrentella (Leg.<br />
A. Ricardo da Cunha — maio 1881).<br />
1266. Senecio lividus L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Seixal (Leg. A. Ricardo<br />
da Cunha — maio 1881).<br />
1267. Pyrethrum corymbosum W. — Ponte da Mucella: Moura Morta<br />
(Leg. M. Ferreira — maio 1893).<br />
1268. Pinardia anisocephala Cass. — Algarve: Villa Real <strong>de</strong> Santo Antonio<br />
(Leg. José Bran<strong>de</strong>iro—junho 1892).
97<br />
1269. Silybum Marianum Gartn.—'Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Pimenteira<br />
(Leg. Α. Ricardo da Cunha—junho 1882).<br />
1270. Arnoseris pusilla Giirtn.—Villar Formoso: Valle <strong>de</strong> Pervejo (Leg.<br />
M. Ferreira—junho 1890).<br />
1271. Thrincia hispida Roth.—• Arredores <strong>de</strong> Lisboa: serra <strong>de</strong> Monsanto<br />
(Leg. A. Ricardo da Cunha — maio 1882).<br />
1272. Geropogoii glaber L. — Arredores d'Alemquer: Montegil (Leg.<br />
A. Moller —junho 1892).<br />
1273. Sonchus asper Villi, ß. pungens Bisch.—'Coimbra: Cidral (Leg.<br />
A. Moller—junho 1893).<br />
1274. Crépis lampsanoi<strong>de</strong>s Fröl. — Serra do Gerez (Leg. Α. Moller —<br />
junho 1884).<br />
1275. ílieracium castellanum Bss. Reut., β. glandulosum Scheele.—<br />
Chaves: serra do Brunheiro, S. Lourenço (Leg. A. Möller—•<br />
julho 1892).<br />
Campanulaceae<br />
1276. Trachelium coeruleum L. — Coimbra: Arcos <strong>de</strong> S. Sebastião (Leg.<br />
A. Moller—junho 1893).<br />
1277. T. coeruleum L., var. lilacina. — Coimbra: Quinta <strong>de</strong> Santa Cruz<br />
(Leg. A. Moller—junho 1893).<br />
Plantagineae<br />
1278. Litorella lacustris L.—Arredores <strong>de</strong> Quiaios: Bom Successo, Lagoa<br />
do Tapume (Leg. M. Ferreira—julho 1893).<br />
Plumb agineae<br />
1279. Statice ovalifolia Poir. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Alfeite, Ponta do<br />
Matto (Leg. J. Daveau — setembro 1888).<br />
Verbenaceae<br />
1280. Vitex Agnus castus L. — Coimbra : Quinta do Espinheiro (Leg.<br />
A. Moiler—julho 1893).<br />
7 χι
98<br />
Convolvulaceae<br />
1281. Crcssa cretica L.—•Margem esquerda do Tejo: Benavente (Leg.<br />
J. Daveau — setembro 1890).<br />
Scrophulariaeeae<br />
1282. Scrophularia peregrina L. — Cintra (Leg. J. Daveau — maio<br />
1890).<br />
1283. Graliola officinalis L. — Arredores <strong>de</strong> Qtiiaios : Bom Successo, Lagoa<br />
dos Braços (Leg. M. Ferreira—julho 1893).<br />
1284. Linaria cirrhosa Willd.—Arredores do Louriçal: Pinhal do Urço<br />
(Leg. M. Ferreira—julho 1893).<br />
Lentibularieae<br />
1285. Utricularia exoleta Br.—Arredores do Louriçal: Pinhal do Urço<br />
(Leg. M. Ferreira—julho 1893).<br />
Apocynaceae<br />
1286. Nerium Olean<strong>de</strong>r L.—Entre Mértola e o Pomarão [Guadiana]<br />
(Leg. A. Moller—junho 1887).<br />
1287. N. Olean<strong>de</strong>r L., var. flor. albo. — Coimbra: Quinta do Espinheiro<br />
[cultivado] (Leg. A. Moller —junho 1893).<br />
TJmbelliferae<br />
1288. Hydrocolyle Bonariensis Lam., a. multiflora Ruiz et Pav. — Mira<br />
(Leg. M. Ferreira—julho 1893).<br />
Granateae<br />
1289. Púnica Granatum L. — Coimbra: Quinta das Maias (Leg. A. Moller<br />
— maio 1893).
99<br />
Papilionaoeae<br />
1290. Lathyrus silvestris L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: <strong>de</strong> Carcavellos a<br />
Oeiras (Leg. J. Daveau—julho 1889).<br />
1291. Pisum elatius M. Bieb. — Serra <strong>de</strong> Cintra (Leg. J. Daveau —<br />
junho 1889).<br />
1292. Spartium junceum L, — Arredores <strong>de</strong> Coimbra : Cruz dos Merouços<br />
(Leg. A. Moller —maio 1893).<br />
Eupborbiaceae<br />
1293. Euphorbia Chamaesice L. — Lisboa: Belém [Pocinhos] (Leg. A.<br />
Ricardo da Cunha—julho 1888).<br />
1294. E. uliginosa Welw. — Arredores do Louriçal: Pinhal do Urço<br />
(Leg. M. Ferreira —julho 1893).<br />
Buxaceae<br />
1295. Buxus sempervirens L., var. arborescens Brot. — Coimbra: Quinta<br />
<strong>de</strong> Santa Cruz (Leg. A. Moller — junho 1893).<br />
Tiliaceae<br />
1296. Tilia vulgaris Haine (T. europaea L., α.) — Coimbra: Jardim Botânico,<br />
Choupal (Leg. A. Moller — maio 1893).<br />
Malvaceae<br />
1297. Malva parviflora L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Junqueira (Leg. A.<br />
X. Pereira Coutinho—maio 1892).<br />
1298. M. silvestris L., γ. polymorpha Pari. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Junqueira,<br />
Belém (Leg. Α. X. Pereira Coutinho — maio 1892).
loö<br />
Cistineae<br />
1299. Ilelianthemum Äegyptiacüm Mill. — Faro: S. Luiz (Leg. José<br />
Bran<strong>de</strong>iro — fevereiro 1892).<br />
Berberi<strong>de</strong>ae<br />
1300. Berberis vulgaris L.—Arredores <strong>de</strong> Coimbra: Portella [sebes]<br />
(Leg. Α. Moller —maio 1893).<br />
Emenda <strong>de</strong> um numero anterior<br />
373. Tamarix Galliea L. — Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Barreiro (Leg. Α.<br />
Moller —maio 1887).<br />
Colleccionadores para a Centúria XIII<br />
Adolpbo F. Moller — Coimbra.<br />
Antonio Ricardo da Cunha — Lisboa.<br />
Α. X. Pereira Coutinho — Lisboa.<br />
Edw. Johnston — Porto.<br />
José Bran<strong>de</strong>iro — Faro.<br />
Jules Daveau — Lisboa.<br />
Manuel Ferreira — Coimbra.
101<br />
AS MALVACEAS DE PORTUGAL<br />
POR<br />
ANTONIO XAVIER PEREIRA COUTINHO<br />
Este nosso trabalho <strong>de</strong> revisão das Malvaceas portuguezas enumera 19<br />
espécies espontâneas, assim repartidas pelos géneros seguintes: Malope, 1;<br />
Malva, 9; Lavalera, 6; Althaea, 2; Abulilon, 1. Das espécies apontadas,<br />
uma 6 nova para a sciencia (Lavalera Davœi, nob.) e algumas, já conhecidas<br />
na flora hespanhola, são agora pela primeira vez indicadas em Portugal;<br />
do mesmo modo, também apresentámos diversas varieda<strong>de</strong>s que<br />
eram ainda ignoradas no paiz, e algumas outras que nos pareceu conveniente<br />
innovar.<br />
As Malvaceas portuguezas tinham sido principalmente estudadas pelo<br />
dr. Brotero (1804), e pelo sr. Carlos Machado (1869). Em relação a<br />
Brotero, enumeramos a mais as seguintes espécies: Malope trifida, Cav.;<br />
Malva Tournefortiana, L., M. moschata, L., M. Morenii, Poll., M. Colmeroi,<br />
Wk., M. vulgaris, Fries, M. parvißora, L. e a sua var. microcarpa,<br />
Desf. ; Lavalera Davœi, nob.; Althaea longißora, Bss. et Reut.; Abulilon<br />
Avicennae, Gaertn.<br />
É necessário, todavia, accrescentar, que não é muito fácil dizer hoje,<br />
na ausência do respectivo herbario, se a M. Alcea Brot, (non L.) e a<br />
M. laciniata, Brot., incluíam as quatro espécies por nós apresentadas na<br />
secção Bismalvae (M. Tournefortiana, M. moschata, M. Morenii e M. Colmeroi),<br />
ou só algumas d'ellas, e como se <strong>de</strong>vem estabelecer as synonymias.<br />
D'estas espécies não citadas por Brotero, o sr. C. Machado indicara já a<br />
Malope trifida (sub M. malacoi<strong>de</strong>s), a Malva moschala (que provavelmente<br />
abrange também alguma ou algumas das espécies próximas que apresentámos<br />
agora <strong>de</strong> novo), a M. vulgaris (sub M. rolundi folia), a M. parvißora<br />
e o Abutilon Avicennae.<br />
» SieilOTfC* .*
102<br />
O quadro seguinte resume a comparação das espécies que enumerámos<br />
com as espécies enumeradas por Brotero e pelo sr. C. Machado:<br />
Brotero (1804) C. Machado (1869)<br />
— Malope malacoiJes..<br />
Malva Hispânica, L Malva Hispânica, L.<br />
Malva laciniala<br />
Malva Alcea •.. (?)<br />
Malva moschata, L.<br />
Malva Alcea<br />
Malva silvestris, L...<br />
Malva silvestris, L.<br />
Malva Mauriiiana, L.<br />
Malva rotundifolia Malva Nicaensis, AU.<br />
— Malva rotundifolia ..<br />
— Malva parviflora, L.<br />
Lavatera arbórea, L Lavatera arbórea, L.<br />
Lavatera silvestris Lavatera Crelica, L<br />
Lavatera triloba, L Lavatera triloba, L<br />
Lavatera Olbia, L Lavatera Olbia, L<br />
Lavatera trimestris, L Lavatera trimestris, L<br />
(?)···<br />
Althaea officinalis, L Althaea officinalis, L<br />
— Abutilon Avicennae, Gärtn..<br />
Total. 12 esp. IS esp.<br />
P. Coutinho (1893)<br />
Malope trifida, Cav.<br />
Malva Hispânica, L.<br />
Malva Tournefortiana, L.<br />
Malva moschata, L.<br />
Malva Morenii, Poli.<br />
Malva Colmeroi, Wk.<br />
Malva silvestris, L.<br />
Malva Nicaeensis, AU.<br />
Malva vulgaris, Fries.<br />
Malva parviflora, L.<br />
Lavatera arbórea, L.<br />
Lavatera Davœi (sp. nov.)<br />
Lavatera Cretica, L.<br />
Lavatera triloba, L,<br />
Laralera Olbia, L.<br />
Lavatera trimestris, L.<br />
Althaea longi flora, Bss. et R.<br />
Althaea officinalis, L.<br />
Abutilon Avicennae, Gärtn.<br />
19 esp.<br />
Das espécies apontadas nos estudos anteriores apenas não vimos a Zafa/era<br />
triloba, que não tornou a ser colhida em Portugal <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Brotero.<br />
A família das Malvaceas, uma das mais naturaes e das mais bem circumscriptas,<br />
apresenta, talvez por isso mesmo, gran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s ao<br />
estudo <strong>de</strong>terminativo. Os caracteres genéricos são ás vezes <strong>de</strong> pequeno valor<br />
(por exemplo, o numero e a adherencia das bracteolas do epicalice), existindo<br />
até formas <strong>de</strong> passagem entre dois géneros próximos, como particularmente<br />
entre os géneros Malva e Lavatera; por outro lado, um mesmo<br />
caracter botânico parece ter valor variável <strong>de</strong>ntro do mesmo género, como<br />
por exemplo acontece com o tomento dos carpellos, que não tem importância<br />
na secção Fasciculalae do género Malva, e auxilia bastante a<br />
distincção especifica na secção Bismalvae. Ε a tudo isto accresce que<br />
muitas espécies, já <strong>de</strong> si pouco nitidamente individualisadas, tem extra
103<br />
ordinário polymorphismo, que enreda sobremaneira o problema, tão complicado<br />
<strong>de</strong> sua natureza.<br />
Foi, sobretudo, no estudo do género Malva, que estas difficulda<strong>de</strong>s mais<br />
nos assoberbaram; ahi, nem mesmo os caracteres sobre que repousa o<br />
estabelecimento das secções (numero das bracteolas do epicalice, flores<br />
axillares solitárias ou grupadas, espécies vivazes ou annuaes, etc.) se pô<strong>de</strong><br />
dizer rigorosamente constante. Ε um facto não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> accentuer,<br />
quanto ao modo porque este polymorphismo se nos patenteou,<br />
porque na verda<strong>de</strong> o julgámos muito digno <strong>de</strong> attenção: as espécies enumeradas<br />
da secção Bismalvae têm os órgãos vegetativos polymorphos no<br />
mais alto grau (a forma e recorles das folhas, o tomento, etc.), variando<br />
relativamente muito pouco as flores e os fructos; pelo contrario, na secção<br />
Fasciculatae são muito mais constantes os órgãos vegetativos (sobretudo a<br />
forma das folhas), tendo mais variantes a flor (o numero das flores axillares,<br />
o comprimento relativo dos pedúnculos, a côr da corolla, etc.), bem<br />
como os fructos (principalmente no tomento).<br />
O polymorphismo foliaceo das nossas espécies da secção Bismalvae é<br />
notabilissimo ; três das quatro espécies enumeradas apresentam exactamente<br />
as mesmas series graduaes <strong>de</strong> formas <strong>de</strong> folhas : ou todas obsoletamente<br />
lobadas; ou as da base lobadas e as superiores muito divididas; ou<br />
todas muito divididas, anguslisectas. Exemplares não fructiferos chegam a<br />
ser inclassificáveis, vista a absoluta concordância dos órgãos vegetativos!<br />
E, todavia, tratase, na nossa opinião, <strong>de</strong> boas espécies, pois que os caracteres<br />
<strong>de</strong>duzidos do fructo são bem nítidos, e <strong>de</strong> todos é sabido que estes<br />
caracteres têm uma segurança e um valor incomparavelmente bem maiores<br />
do que os <strong>de</strong>duzidos dos órgãos <strong>de</strong> vegetação.<br />
Entrando em outra or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rações, não é menos notável a distribuição<br />
das espécies do género Malva no nosso paiz: as da secção Bisr<br />
malvae são todas da parte norte; as da secção Fasciculatae prepon<strong>de</strong>ram,<br />
pelo contrario, na região sul (não tem sido encontradas no norte a Malva<br />
Nicaeensis, M. parviflora e M. silvestris, var. polymorpha) ; apenas d'esta<br />
secção existem no norte a M. vulgaris e M. silvestris, var. genuína. As<br />
Malvas <strong>de</strong> maior área <strong>de</strong> habitação no paiz são a M. Hispânica (única espécie<br />
portugueza da secção Bibracteolatae), que vai <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Beira transmontana<br />
ao Algarve, e a M. silvestris, que <strong>de</strong>sce <strong>de</strong> TrazosMontes ao<br />
extremo sul ; mas, esta ultima, para viver em condições tão diversas, divi<strong>de</strong>se<br />
em duas varieda<strong>de</strong>s muito distinctes nas suas formas extremas (que<br />
alguns auctores consi<strong>de</strong>ram como boas espécies): uma, a var. genuína, que<br />
se acantona ao norte, outra, a var. polymorpha, que se localisa no sul.<br />
No género Lavatera, a L. arbórea encontrase na zona media e septemtrional,<br />
mas parece rara. A nossa í,. Davœi habita no littoral, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Algarve<br />
até Sines e até a ilha do Pecegueiro; trazida pela primeira vez pelo
104<br />
nosso amigo o sr. Jules Daveau, e confundida com a L. arbórea, foi este<br />
anno colhida em gran<strong>de</strong> abundância pelo sr. IT. Cayeux, que a procurou<br />
no logar clássico, n'uma herborisação emprehendida para esse fim ; mostra<br />
gran<strong>de</strong>s affinida<strong>de</strong>s a nova espécie com a L. maurilawica, Durieu, planta<br />
<strong>de</strong> Argel, on<strong>de</strong> tem egualmente habitat marítimo, e ainda não encontrada<br />
na Europa; mas julgámos os caracteres differenciaes suficientes para a<br />
separar, com segurança, como boa espécie. A L. Cretica existe em todo o<br />
paiz, parecendo mais rara no norte. A L. Olbia e L. trimestris são proprias<br />
das regiões media e austral. A L. triloba, indicada por Brotero no<br />
Algarve, não tornou a apparecer <strong>de</strong>pois, como acima dissemos.<br />
As duas espécies linneanas d'esté género, criticas já para Brotero, a<br />
L. micans e L. lusitanica, não sabemos egualmente o que sejam. Nenhumas<br />
plantas vimos a que quadrassem bem as curtas diagnoses <strong>de</strong> Linneu;<br />
os pontos sulphureos, brilhantes ao sol — mieis sulphureis aã solem splen<strong>de</strong>ntibus<br />
— na phrase <strong>de</strong> Morison, que se notam nas margens das folhas da<br />
L. micans, são talvez <strong>de</strong>vidos a pellos estrellados, ou por ventura a palhetas<br />
micaceas presas acci<strong>de</strong>ntalmente, como notámos nas folhas inferiores <strong>de</strong><br />
alguns exemplares da nossa L. Davœi, colhidos em pontos mais arenosos.<br />
As espécies do género Althaea são bastante menos frequentes ; a Althaea<br />
officinalis encontra-se em Portugal na região do norte e do centro;<br />
a Althaea longiflora foi colhida, por emquanto, n'um único ponto do Alemtejo<br />
(Elvas). A Malope trifida parece raríssima, pois apenas a achou Welwitsch<br />
uma só vez, nos arredores <strong>de</strong> Lisboa, entre Queluz e a Ajuda.<br />
Quanto ao Abutilon Avicennae existe nos arredores <strong>de</strong> Santarém e da<br />
Azambuja.<br />
Varias Malvaceas exóticas são mais ou menos cultivadas nos jardins,<br />
como plantas <strong>de</strong> ornamento: citaremos principalmente a Althaea (Alcea)<br />
rosea, Althaea ficifolia, alguns Hybiscus, etc. Alguém sustentou já a conveniência<br />
da cultura do algodão em Portugal ; que elle floresce e fructifica<br />
entre nós é facto incontestável, como floresce e fructifica na Andaluzia, na<br />
Sicilia e em Nápoles, que o exploram industrialmente; mas, tanto o nosso<br />
meio physico como o económico lhe são <strong>de</strong>sfavoráveis, pois que por um<br />
lado nos faltam as chuvas na força da vegetação e a colheita viria a cahir<br />
na epocha das primeiras aguas que muito a <strong>de</strong>preciariam, emquanto por<br />
outro lado nos faltam braços numerosos e baratos para uma cultura que<br />
tanto os emprega. Do simples facto <strong>de</strong> uma planta po<strong>de</strong>r viver n'um dado<br />
ponto não se pô<strong>de</strong> concluir que a sua exploração seja económica, e assim,<br />
<strong>de</strong>ixemos esta cultura ás nossas possessões africanas, on<strong>de</strong>, em varias partes,<br />
ella é bem vantajosa, e aproveitemos na metrópole tantas outras plantas<br />
utilíssimas melhor apropriadas ás suas condições.<br />
Lisboa, 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1893.
3<br />
4<br />
105<br />
MALVACEAE, R. Br.<br />
Clavis generuin :<br />
(Epiealix; earpidia rnonosperma 2<br />
JEpicalix nullus; earpidia polysperma, verticillata, capsulam 530locularem formantia,<br />
superne rotundata divergentirostrata vel angulata, bivalvia.<br />
Abutilon, Gaërtn.<br />
Carpidia in carpophoro globoso irregulariter capitatocongesta; bracteolae epicalicis<br />
3 distinctae, ampfae, basi cordatae Malope, L.<br />
Carpidia regulariter verticillata circa carpophorum brevem, conieum vel apice<br />
varie dilatatum 3<br />
(Bracteolae epicalicis 23, distinctae Malva, L.<br />
(Bracteolae epicalicis basi eonnatae 4<br />
(Bracteolae 3, epicalicem trifldum formantes Lavatera, L.<br />
(Bracteolae 69, epicalicem 69fidum formantes Althaea, L.<br />
I. Malope, L., Gen. PL<br />
llalope trifida, Cav., Dis. II, pg. 85, lab. 27, fig. 2; Laz. y<br />
Tubilla, Rev. Grit, <strong>de</strong> las Malv. Esp. 0, pg. 598! Wk. el Lge., Prodr. Fl.<br />
1<br />
Caroli v. Linné — Genera Plantarum — l\o\m\s.e, 1764.<br />
2<br />
Lazaro y Tubilla — Revista Critica <strong>de</strong> las Malvaceas Espanolas (Anal <strong>de</strong> la Soc.<br />
Esp. <strong>de</strong> Hist. Nat., tom. Χ, 1881).
106<br />
Hisp. t, pg. 512! Exsic. ex herb. ciar. Wk. in Jerez (culta) lecla! M. malacoi<strong>de</strong>s,<br />
Machado, Cat. Met.*, pg. 109 (non L.)!<br />
Hab. prope Olysiponem «in arvis inter Ajudam et Queluz cum Lavatera<br />
trimestri et Allio ampelopraso, ast rara.» (Welw. ! Jun., 1843). (v. s.).<br />
II. Malva, L., I. c, n.° 841!<br />
(Flores axillares solitarii; corollae calice 2iplo longiores 2<br />
Flores axillares fasciculati (2plurimi); bracteolae epicalicis 3. Annuae vel bien<br />
[ nes, foliis lobatis vel indivisis, crenatis (Sect. III. Fasciculatae) 7<br />
Bracteolae epicalicis 2; annua (Sect. I. Bibracteolotae). Folia indivisa, crenata,<br />
summa sublobata subrhombea, caetera semiorbieularia M. Hispânica, L.<br />
Bracteolae epicalicis 3 (rarissime 2, et tunc planta perennis) (Sect. II. Bismalvae)<br />
3<br />
Carpidia matura haud nigricantia (pallida) 4<br />
3<br />
(Carpidia matura nigricantia; bracteolae lineares. Plantae perennes S<br />
ÍFolia lobata; carpidia dorso plano reticulatorugosa, glabra vel tomentosa; bracteolae<br />
oblongolanceulatae 7<br />
4 'Folia angusle palmatopinnatipartita; carpidia faciebus radiatorugosa, dorso<br />
1 rotundata puberula (subglabra vel leviter pilosa); bracteolae lineares; flores<br />
/ remoti, summi non vel parce glomeratofastigiati. Planta perennis.<br />
\ M Tournefortiana, L<br />
Carpidia dorso hirsuta semen pro parte revelantia; carpophorum conicum pubes<br />
cens M. moschata, L<br />
Folia omnia palmatopinnatipartita, laciniis linearibus interdum tenuissimis<br />
flores sunimi saepissime glomeratofastigiati a. laciniata, Gr. Godr<br />
Folia inf. reniformia crenata, sup. ut in α β. intermedia, Gr. Godr<br />
Folia omnia cordatorotundata leviter lobata, inaequaliter et obtuse inciso<br />
crenata 7. Ramondiana, Gr. Godr<br />
Folia profun<strong>de</strong> palmatipartila, segmentis latis inaequaliter et acute inciso<br />
<strong>de</strong>ntatis vel subpinnatilidis S. yeraniifolia, Wk<br />
\Carpidia dorso glabra semen val<strong>de</strong> cingentia 6<br />
1<br />
Willkomm et Lange — Prodromus Florae Hinpanirae, III—Slullgartiae, 1880.<br />
2<br />
C. M. Gomes Machado — Catalogo Melhodico das Plantas observadas em Portugal<br />
(Jornal das Sçiencias Akitheiuaticas, Physicus e Nahiraes, 2,° vol., maio <strong>de</strong> 18(59).
107<br />
(Carpophorum pyramidatoeonicum M Morenii, Poll.<br />
Folia (omnia?) palmatopinnatipartita, laeiniis linearibus angustis.<br />
a. angustisecta, nob.<br />
Folia inf. eordatorotundata obiter lobata vel inaequaliter incisocrenata, caulinaria<br />
inf. palmatisecta sup. palmatipartita, partitionibus segmentisque basi<br />
longe cuneatis a medio vel apice incisocrenatis vel subpinnatifldis; caulis<br />
glabrescens vel parce pubescens ß. Reichenbachiana, nob.<br />
Folia caulinaria inf. etiam eordatorotundata obiter lobata, caetera (media basi<br />
leviter cordata, summa leviter cuneata) palmatilobata, lobis triangularibus<br />
inciso<strong>de</strong>ntatis vel subpinnatifldis; caulis basi pubescens. γ. confusa, nob.<br />
Folia inflma cordatolobata lobis grosse incisocrenatis, caetera basi cuneata<br />
flabellatolobata lobis parce et grosse subpinnatifidocrenatis; caulis basi<br />
hirsutus S flabellata, nob.<br />
Carpophorum in discum convexum radiatoplicatum apice expansum.<br />
M. Colmeroi, Wk.<br />
Folia omnia palmatopinnatipartita, laeiniis anguste linearibus. Typice gracilis,<br />
humilis (sed etiam elatal) a. minor, Lge.<br />
Folia 3secta, segmentis lateralibus 2parlitis medio 3partito, partitionibus<br />
obtuse lobatis et inaequaliter crenatis ß. genuína, nob.<br />
Folia inflma et caulinaria inf. obiter lobata eordatorotundata saepe lobis basilaribus<br />
ineumbentibus grosse crenata, sup. 3secta lobis lateralibus 2partitis<br />
medio saepissime subindiviso omnibus pinnatitidis vel subpinnatifldis.<br />
γ. Mariziana, nob.<br />
Folia palmatilobata, inf. basi cordata sup. cuneata, segmentis lateralibus<br />
2lobis medio indiviso, omnibus inaequaliter incisocrenatis. Typice elata,<br />
robusta í. Juressi, Mariz.<br />
.Corollae calice triplo longiores; earpidia dorso reticulatarugosa; bracteolae<br />
oblongolanceolatae M. silvestris, L.<br />
i<br />
Pedunculi hirsuli, fructiferi folio breviores; flores 27 fasciculati; petalavio<br />
lascentia biloboemarginata; carpidia glabra. Plus minus hirsuta, foliis plerumque<br />
rotundatolobatis a. genuina.<br />
Pedunculi glabri, fructiferi folio breviores; flores 27 fasciculati; pétala sanguínea,<br />
latiora, obcordata, breviter emarginata; carpidia glabra. Glabrescens,<br />
foliis obtusius lobatis ß. Mauritiana. (pro sp.) L.<br />
Pedunculi stcllatotomentosi (et simul nonnunquam hirsuti), fructiferi saepissime<br />
folium aequantes vel superantes; flores plerumque 13 fasciculatis;<br />
carpidia tomentosa vel glabra. Planta stellatotomentosa (et simul interdum<br />
hirsuta), foliis mediis et superioribus frequentissime acute lobatis, lobo<br />
j medio longiori 7. polymorpha, Parlât.<br />
Corollae calice duplo longiores; petalorum ungues barbati 8<br />
Corollae calice vix longiores; petalorum ungues glabri; carpidia glabra dorso<br />
ι transverse rugosa margine acute alato<strong>de</strong>ntata 9
9<br />
!<br />
108<br />
Carpidia fovoolata et tuboreulata, glabra vel tomentosa; bracteolae Iate lanceolatae;<br />
flores axillares nunierosi M. Nicaeensis, Ali.<br />
Carpidia laevia, tomentosa; bracteolae lineari-laneeolatae; flores axillares saepissime<br />
2 M. vulgaris, Fries.<br />
I Cálix fruetifer accrescens, subscariosus, rubescens, val<strong>de</strong> auetus, patentissimus.<br />
I * M. parviflora, L.<br />
I Calix fructifer vix accrescens, herbaceus, non coloratus, laeiniis solum pa-<br />
( lulis; carpidia minora g. microcarpa (pro sp.), Desf.<br />
Sect. I. Bibracteolatae, DC, Prodr. I 1 , pg. 431!<br />
Bracteolae 2; flores axillares solitarii. Plantae annuae.<br />
1. Malva Hispanica. L., Sp. Pl. 9-, pg. 970! Desf., Fl. All.<br />
II Ά, pg. 117, tab. 170! Brot., Fl. Lnsit. II 1, pg. 274. Machado, l. c,<br />
pg. 111! Wk. el Lge., I. c, pg. 573! Laz. y Tubilla, l. c, pg. 412!<br />
Variat: bracteolis (typice duabus) raro 1, rarissime 3; corollis majoribus<br />
aut minoribus; caulibus simplieibus vel plus minus saepe val<strong>de</strong> ramosis,<br />
ramis adscen<strong>de</strong>ntibus, diffusis vel raro suberectis, strictis; statura<br />
et foliis majoribus aut minoribus.<br />
Hab. frequentissima in fere tota Lusitania media et australi.—Fl. Apr.<br />
ad Aug. — Ann.<br />
Beira transmontana: Almeida, Valle <strong>de</strong> Marcos (R. da Cunha!).—Beira<br />
meridional: Covilhã, Santa Cruz (R. da Cunha!); Pampilhosa (herb, da<br />
Univ.!); Castello Branco, Buraco do Mocho (R. da Cunha!). — Beira littoral:<br />
arredores <strong>de</strong> Coimbra. Cerca <strong>de</strong> Santo Antonio dos Olivaes (Moller!);<br />
Baleia (Moller, Fl. Lusit. Exsic., n.º 567!); Bedondo, prox. d'Eiras (M.<br />
Ferreira! Moller!); prox. ao Penedo da Sauda<strong>de</strong> (M. Ferreira!); Con<strong>de</strong>ixa<br />
(Dr. J. Henriques!); prox. ao pharol do Cabo Mon<strong>de</strong>go (M. Ferreira!);<br />
Zambujal (Moller!); Villarinho (M. Ferreira!); Soure, Pombal (Moller!);<br />
entre Pombal e Ancião (J. Daveau!). — Centro littoral: Vermoil (Moller!);<br />
1<br />
A. Pyramo <strong>de</strong> Candolle—Prodromus Systemalis Regni Vegetabilis, 1 — Parisiis,<br />
2<br />
C. Linnaei — Species Plantarum, tom. II—Vindobonae, 1764.<br />
3<br />
Renato Desfontaines — Flora Atlantica, II — Parisiis, anno sexto reipublicae gallicae.<br />
4<br />
F. A- Brotero — Flora Lusitanica, II—Olysipone, 1804.
109<br />
Porto <strong>de</strong> Moz, Serro Ventoso (R. da Cunha!); <strong>de</strong> Constancia a Abrantes<br />
(J. Daveau!); Torres Novas, Casas Allas (R. da Cunha!); Monte Junto<br />
(J. Daveau!); Villa Franca, Monte dos Torres (R. da Cunha!); arredores<br />
<strong>de</strong> Torres Vedras (Rebello Valente, Soc. Brot., n.° 411!); Cintra (H. <strong>de</strong><br />
Mendia!); Relias (J. Daveau!); prox. a Cascaes, Capari<strong>de</strong> (P. Coutinho,<br />
n.° 4692!); arredores <strong>de</strong> Lisboa, Tapada d'Ajuda (R. da Cunha! D. Sophia<br />
R. da Silva, Soc. Brot., n.° 411!, Welw., n.° 5371!); Alcantara (P. Coutinho!);<br />
Serra <strong>de</strong> Monsanto (J. Daveau, n.° 206!).—Alemtejo littoral:<br />
Serra d'Arrabida (Moller!). — Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão!).<br />
— Allo Alemtejo: Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>, Prado; Portalegre, Arieiro (R. da Cunha!);<br />
Campo Maior (herb, da Univ.!); Elvas (Senna!); Serra d'Ossa,<br />
Corticeira, prox. a Exlremoz (J. Daveau!); Évora (herb, da Univ.!); Santa<br />
Clara a Velha (B. P. d'Azevedo Costa!).— Baixas do Guadiana: Beja,<br />
Charneca Queroal (R. da Cunha!); <strong>de</strong> Reja a Alburnôa, Monte <strong>de</strong> Marcelona<br />
(J. Daveau!); Cazevel (Moller!); entre Ourique e Garvão; entre<br />
Carregueiro e Castro Ver<strong>de</strong>; entre Corte Figueira e Almodovar (J. Daveau!);<br />
Almodovar (D. Sophia R. da Silva!); entre Corte Figueira e Mú<br />
(J. Daveau!). — Algarve: Monchique e arredores (Welw., n.º 35! Moller!);<br />
Cabo <strong>de</strong> S. Vicente, prox. do Convento (Welw., n.° 250!); prox.<br />
<strong>de</strong> Villa Nova <strong>de</strong> Portimão (Welw., n." 251!); Albufeira (E. Bourgeau,<br />
Pl. d'Esp. et <strong>de</strong> Port. [1853], n.º 1798!); Loulé (Moller! J. Fernan<strong>de</strong>s!);<br />
entre Bonafim e Alle (Moller!), (v. v.).<br />
Sect. II. Bismalvae (Medik.), DC, I. c, pg. 432!<br />
Bracteolae 3; flores axillares solitarii; plantae plerumque (semper in sp. lusit.)<br />
perennes; folia val<strong>de</strong> polymorpha in ea<strong>de</strong>m specie, typice multipartita, sed<br />
etiam lobata vel subindivisa.<br />
2. Malva Tournefortiana, L., Sp: PI, pg. 971 ! Gren. et<br />
Godr., Fl. <strong>de</strong> Fr. 1 pg. 289! Wk. el Lge., l. c, pg. 573! Laz. y Tubilla,<br />
l. c, pg. 415! Bourg., Pl. d'Esp. et <strong>de</strong> Port. (1854), exsic., n.° 2119!<br />
M. laciniata, Brot, (pro parte), I. c., pg. 275?!<br />
Specimina lusitanica cum <strong>de</strong>scriplionibus auctoribus citatis et speciminibus<br />
claris. Bourgeau, Lange et Willkomm (ex herb, claris. Wk.), in<br />
Spania lectis, optime quadrant; sed in nostris carpellae dorso parcissime<br />
1<br />
Grenier et Godron — Flore <strong>de</strong> France, 7 - Paris, 1848.
HO<br />
hirsutae vel subglabrae. Calix plus minus slellato-puberulus, pilis supra<br />
tubérculos salientes impositis. Variât floribus majoribus vel minoribus (petalis<br />
27-20 mill.).<br />
Hab. in regione montaria boreali et media. — Fl. Maj. ad Jul.-—<br />
Peren.<br />
Alemdouro Ulioral: Melgaço, Louridal (R. da Cunlia!). — Alemdouro<br />
transmontano: Miranda do Douro, Povoa; Vimioso; Moncorvo, entre Lorinho<br />
e Moncorvo (Marizl). — Beira transmontana: Almeida, Valle <strong>de</strong><br />
Marcos, Junca (R. da Cunha ! herb, da Univ.!); prox. a Villar Formoso,<br />
Prado (herb, da Univ.! R. da Cunha!); Linhares (herb, da Univ. !).—<br />
Beira central: Celorico, Prado (R. da Cunha!); Lapa e Matta da Vi<strong>de</strong><br />
(herb, da Univ.!). — Beira meridional: Castello Novo; Fundão, Cabeço<br />
<strong>de</strong> S. Braz; Castello Rranco, Monte Cancello (R. da Cunha!). — Centro<br />
littoral: Torres Novas, Sapeira (R. da Cunha!). — Baixas do Sorraia:<br />
Montargil (Cortezão!). (v. s.).<br />
NOTA. — Esta espécie, a que Linneu aponta um habitat marítimo, en
Ill<br />
α. laciniala, Gr. et Godr., I. c! Wk. et Lge., I. c! Laz. y Tubilla,<br />
I. c.! M. laciniata, Brot, (pro parle), I. c, 275?! Calices<br />
saepe minus hirsutos quam in speciminibus Spaniae et Galliae<br />
observavimus.<br />
ß. intermedia, Gr. et Godr., Ζ. c. ! Wk. et Lge., Ζ. c. ! Rchb., Ic. Fl.<br />
Germ. 1, n.º 484Ί! Laz. y Tubilla, l. c.! M. Alcea, Brot, (pro<br />
parle), l. c., pg. 274?! Calices, apud nos, non vel parce hirsuti,<br />
plerumque villosi.<br />
γ. Bamondiana, Gr. el Godr., I c.! W r k. el Lge., l. c.! Laz. y Tubilla,<br />
l. c.! Folia saepe, apud nos, magis lobata.<br />
geraniifolia (Gay) W r k., in W'k. et Lge., l. c.! Laz. y Tubilla,<br />
l. c.! Spec, plurima Span, in herb, claris. Wk.! Calices molliler<br />
villosi; folia typice glabra, sed in speciminibus lusilanicis saepe<br />
plus minus villosa, atamen <strong>de</strong>nse et molliter villosa.<br />
Hab. in regione montana interior!. — Fl. Jul. el Aug. — Peren.<br />
α. laciniala, Gr. el Godr. — Alemdouro transmontano : arredores <strong>de</strong><br />
Vimioso, Pedreiras <strong>de</strong> Santo Adrião (Mariz!); Bragança (P. Coutinho,<br />
n.° 4694!); Pinhão, Moledo (Dr. J. Henriques!). — Beira transmontana:<br />
Adorigo (E. Schmitz!). — Beira central: Ferreira, prox. <strong>de</strong> Miranda do<br />
Corvo (Balthazar!).—Beira meridional: Alpedrinha, Bilros (R. da Cunha!);<br />
prox. <strong>de</strong> Manteigas (J. Daveau! herb, da Univ.!); Castello Branco,<br />
Carvalhinho; Villa Velha <strong>de</strong> Rodão (R. da Cunha!), (v. v.).<br />
β. intermedia, Gr. el Godr. — Beira central: S. Paio <strong>de</strong> Gouveia (M.<br />
Ferreira!). — Beira meridional: Serra da Estrella, Ponte <strong>de</strong> Jugaes, Brejo<br />
(Dr. J. Henriques! Moller!); Covilhã (R. da Cunha!), (v. s.).<br />
γ. Ramondiana, Gr. et Godr.—Beira meridional: Manteigas (Welw.!);<br />
Ponte <strong>de</strong> Jugaes (herb, da Univ.!); Idanha a Nova (R. da Cunha!), (v. s.).<br />
δ. geraniifolia, Wk.—Beira central: Aguiar da Reira (M. Ferreira!);<br />
Celorico, Prado (R. da Cunha !) ; entre Celorico e Fornos ; Mello (herb,<br />
da Univ.!). — Beira meridional: Serra da Estrella, Alcai<strong>de</strong>, Barroca do<br />
Chorão (Fonseca! R. da Cunha!); Manteigas (J. Daveau! R. da Cunha!<br />
Fonseca !) ; Serra da Louzã (Dr. J. Henriques !) ; Sernache do Bom Jardim<br />
(P. e F. M. Vaz, Soc. Brot., n.º 955!). — Beira littoral: prox. a Coimbra,<br />
Villa Franca (Moller!). — Allo Alemtejo : Marvão; Portalegre, Senhora da<br />
Penha (R. da Cunha!), (v. s.).<br />
NOTA. — A M. moschata e as duas espécies seguintes (M. Morenii e<br />
1 L. Reichenbach — Icones Florae Germanicae et Helveticae, V— Lipsiae, 1841.
112<br />
M. Cotmeroi) são extremamente próximas, e todas apresentam gran<strong>de</strong><br />
polymorphismo nas folhas, sendo muito digno <strong>de</strong> nota que em todas se<br />
encontram quasi que as mesmas formas, constituindo uma série gradual,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> as folhas angustisectas até ás folhas obsoletamente lobadas. Tendo o<br />
exemplar bons fructos* a distincção especifica é muito fácil; não os tendo,<br />
tornase difficil, e ás vezes mesmo impossível.<br />
A M. laciniala, Brot., pela diagnose, tanto po<strong>de</strong> ser referida a esta<br />
espécie, como á 1/. Tournefortiana, ou ás varieda<strong>de</strong>s angustisectas da M.<br />
Morenii e da M. Colmeroi; pelo habitat <strong>de</strong>terminado na Flora Lusitanica,<br />
vêse que <strong>de</strong>ve incluirse com certeza n'esta ultima espécie, mas que, muito '<br />
provavelmente, abrange também as outras. Quanto á M. Alcea, Brot., <strong>de</strong>ve<br />
talvez correspon<strong>de</strong>r em parte á M. moschata, e com certeza, sobretudo, á<br />
M. Colmeroi, pois que esta espécie é abundante nas visinhanças <strong>de</strong> Coimbra,<br />
como o diz Brotero da sua M. Alcea.<br />
E' muito notável a tendência que apresenta a M. moschata entre nós a<br />
tornarse menos hirsuta; os gran<strong>de</strong>s pellos hirtos do calice são substituídos,<br />
muitas vezes, por pellos macios e curtos; e os fructos são também menos<br />
pelludos no dorso, como acima indicámos.<br />
k. IlaSva lloreuii, Poll., Fl, Veron. II, pg. 437 ; apud Wk. et<br />
Lge., /. c, pg. 576! Exsic. plur. in herb, claris. Wk. in Spania lecta!<br />
, A M. Alcea, L., differt carpidiis semen non vel parce revelantibus, bracteolis<br />
linearibus (nec ovalilanceolatis), petalis angustioribus (nec late<br />
obcordatis), floribus apice minus fastigiatis, statura minus robusta, et habitu<br />
val<strong>de</strong> alieno. Variât:<br />
«. anguslisecta, nob. Foliis (omnibus?) profun<strong>de</strong> palmatisectis, laeiniis<br />
angustis, linearibus, pinnatifidis. In serie M. moschata ad var.<br />
a. lacínialam respondit.<br />
β. Reichenbachiana, nob. (M. Morenii, Bchb., I. c, fig. 4844! Wk.<br />
el Lge., L c! M. Alcea, β. Morenii, DC, in Laz. y Tubilla,<br />
Z. c, pg. 419!). Foliis infimis cordatorotundatis, obiter lobatis<br />
vel inaequaliter incisocrenatis, caulinis inferioribus palmatisectis,<br />
superioribus palmatipartitis (summis quoque 3partitis) partitionibus<br />
segmentisque basi longe cuneatis a medio vel apice<br />
incisocrenatis vel subpinnatifldis. Caule glabrescente, saepe<br />
glaucescente, rarius pubescente. In serie M. moschalae ad var.<br />
β. intermedium respondit.<br />
γ. confusa, nob. Foliis caulinis inferioribus etiam cordatorotundatis<br />
obiter lobatis incisocrenatis, mediis basi leviter cordatis et<br />
summis basi cuneatis palmatilobatis lobis triangularibus inciso
( υ<br />
113<br />
<strong>de</strong>ntatis vel subpinnatifldis ; caule basi pubescente. In serie M.<br />
moschalae cum var. geraniifolio optime quadrat.<br />
S,, flabellala, nob. Foliis infimis cordatoIobatis, lobis grosse incisocrenatis,<br />
caeteris basi cuneatis flàbellatolobatis lobis parce et<br />
grosse subpinnatifidocrenatis ; caule basi hirsuto.<br />
Hab. in regione montana medioboreali.—Fl. Jun. ad Aug.—Peren.<br />
a. anguslisecla, nob. — Beira transmontana: Adorigo (E. Schmitz!).<br />
· *·)· . . . . .<br />
β. Reichenbachiana, nob.—Alemdouro littoral: Valença, lameiras; Villa<br />
Nova da Cerveira, Insua daßuega; Ponte do Mouro, Carrascal; Monte Dôr,<br />
Gandara; Valladar.es; Pinhal d'Ancora (R. da Cunha!). — Beira transmontana:<br />
Lamego (P. Coutinho, n.° 4695!). — Beira central: Oliveira do<br />
Con<strong>de</strong>, ribeira d'Albergaria (Moller!); Bussaco (J. Daveau! Loureiro!).<br />
— Beira meridional: Serra da Pampilhosa (Dr. J. Henriques!). — Alto<br />
Alemtejo: Serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> (Moller!), (v. v.).<br />
γ. confusa, nob. — Alemdouro littoral: Povoa <strong>de</strong> Lanhoso (M. d'Oliveira!).<br />
— Beira meridional: Sernache do Bom Jardim (J. Daveau, n."<br />
4246!). (v. s.).<br />
flabellala, nob.—Beira transmontana: arredores da Guarda, Faia<br />
(M. Ferreira !). (v. s.).<br />
NOTA.—Acreditamos, seguindo o sr. Willkomm, que a M. Morenii é<br />
uma boa espécie, bem dislincta da M. Alcea, L. ; pelo menos, comparando<br />
os nossos exemplares com diversas formas da M. Alcea provenientes <strong>de</strong><br />
vários pontos da Europa, achámolos muito distinctos, como dizemos acima.<br />
Mais difficil <strong>de</strong> separar nos parece ás vezes esta M. Morenii da M. moschata,<br />
e ha formas tào semelhantes que, não havendo fructos, a distincçâo<br />
nem sempre é possível, como <strong>de</strong>ixámos indicado na nota anterior. Da verda<strong>de</strong>ira<br />
M. Alcea, L., não vimos nenhum exemplar portuguez, nem nos<br />
consta que eila exista no nosso paiz; é possível que a M. Alcea, Brot.,<br />
corresponda á M. Morenii, em parte : mas, em gran<strong>de</strong> parle, abrange as<br />
outras espécies visinhas, segundo já asseverámos. A citação da M. Alcea<br />
que faz o sr. Carlos Machado (l. c.) referese ás indicações da Flora Lusitanica,<br />
cujos habitats transcreve.<br />
A forma mais frequente no paiz é a <strong>de</strong>scripla pelo sr. Willkomm, e<br />
representada na gravura <strong>de</strong> Reichenbach, e que por este motivo <strong>de</strong>nominámos<br />
Beichenbacliiana ; as nossas varieda<strong>de</strong>s γ e à parecem approximarse<br />
mais da forma typica <strong>de</strong>scripta por Pollini.<br />
5. Malva Colmeroi, Wk., Pug., n.° 44; Wk. et Lge., I c,<br />
§ XI , '
lu<br />
pg. 577/ Laz. y Tubilla, /. c, pg. 420/ Wk., Must. Fl. Ilisp. \ pg. 400,<br />
tab. CXLVJI! Exsic. plur. in herb, claris. Wk..' M. moschata, Machado<br />
(pro parte), J. c., pg. 440?!<br />
Variât, bracteolis 2 vel 3, corollis majoribus aut minoribus. Formae<br />
principales a nobis observatae:<br />
a. minor, Lge., Pug., pg. 342; Wk. el Lge., I. c.! Wk., I. c.! M.<br />
laciniata, Brot., (certe pro maxima parle), l. c., pg. 274! Foliis<br />
omnibus profun<strong>de</strong> sectis, laeiniis anguste linearibus. Planta lypice<br />
gracilis, spithamaea (sed etiam saepe elatal). In seriebus<br />
M. moschatae et M. Morenii ad var. a. lacinialam et var. a. angustiseclam,<br />
respondit.<br />
β. genuína, nob.; M. Colmeroi, Wk. et Lge., I. c.! Wk., /. c. ! Foliis<br />
caulinis (superioribus) 3sectis, segmentis lateralibus 2partitis<br />
medio 3partito, partitionibus obtuse lobatis et inaequaliter<br />
crenatis.<br />
γ. Mariziana, nob. M. Alcea, Brot, (eerie pro maxima parte), l. c.,<br />
pg. 275/ Foliis infimis et caulinaris inferioribus obiter lobatis<br />
cordatorotundatis (saepe lobis basilaribus incumbentibus), grosse<br />
incisocrenalis ; superioribus 3sectis, lobis lateralibus 2partilis<br />
medio saepissime subindiviso, omnibus pinnatifidis vel subpinnatifldis.<br />
In serie M. moschatœ ad var. inlermediam reffert.<br />
â\ Juressi, Mariz, Bol. Soc. Brot. VII (4890), pg. 456! Foliis palmatilobatis,<br />
inferioribus basi cordatis, superioribus cuneatis,<br />
segmentis lateralibus 2lobis medio indiviso, lobis saepissime<br />
triangularibus inaequaliter incisocrenatis. Planta typice elata,<br />
robusta, foliis magis petiolutis, magnis. Variât statura minore,<br />
foliis minus petiolatis et minoribus, plus minus lobatis. In seriebus<br />
M. moschatœ et M. Morenii ad var. geraniifoliam et<br />
var. confusam respondit.<br />
Hab. in Lusitânia boreali et media. — Fl. Jun. ad Sept. — Peren.<br />
a. minor, Lge. — Alemdouro littoral: Serra do Gerez, Caldas, Torgo<br />
(Dr. J. Henriques! D. M. L. Henriques! M. Ferreira! Moller ! A. <strong>de</strong> Figueiredo,<br />
in herb. P. Coutinho, n.º 4696!).—Beira littoral: arredores <strong>de</strong><br />
Coimbra, Santo Antonio dos ülivaes, Fonte do Gato (Moller!), (v. s.).<br />
β. genuína, nob. — Alemdouro littoral: Serra do Soajo, Valleirol (Mol<br />
1<br />
M. Willkomm — Illuslrationes Florae Hispaniae Insularumque Balearium — Stuttgart,<br />
1890.
iih 1<br />
1er!); Serra do Gerez, Caldas, Penedo (Moller, Fl. Lush. Exsic, n.° 979!<br />
A. Tait! Capello e Torres!); Grijó, Gaya (Araujo e Castro!); arredores<br />
do Porto (Johnston!). — Beira central: Vizeu, Ton<strong>de</strong>lla (herb, da Univ.!).<br />
(v. s.).<br />
γ. Mariziana, nob. — Beira littoral: visinhanças <strong>de</strong> Coimbra, Cerca <strong>de</strong><br />
Santo Antonio dos Olivaes, Fonte do Gato (Moller!); Choupal (Dr. J. Henriques!<br />
Moller! A. <strong>de</strong> Carvalho, n.° 129, pro parte!).—Beira central:<br />
Bussaco? (A. <strong>de</strong> Carvalho, n.° 129, pro parte!), (y. s.).<br />
Juressii, Mariz. — Alemdouro littoral: Serra do Gerez, margens do<br />
rio Caldo, Caldas (Moller, Soc. Brot., n.° 4339! Fl. Lusit. Exsic, n.º 980!<br />
Ε. <strong>de</strong> Mesquita!); Cabeceiras <strong>de</strong> Basto (Dr. J. Henriques!); prox. <strong>de</strong><br />
Braga, Monte do Crasto (A. <strong>de</strong> Sequeira!); Vizella (W. Lima! Α. V. <strong>de</strong><br />
Araujo!); Bougado (Padrão!); arredores do Porto (Johnston!). — Beira<br />
central: Caldas <strong>de</strong> S. Pedro do Sul (Moller!); Vizeu, Passos <strong>de</strong> Silgueiros;<br />
Nespereira (herb, da Univ.!). (v. s.).<br />
NOTA. — A segurança com que approximâmos a M. laciniata, Brot., e<br />
M. Alcea, Brot., d'esla M. Colmeroi, repousa principalmente nas indicações<br />
dos habitats marcados na Flora. A M. Colmeroi é abundante nos arredores<br />
<strong>de</strong> Coimbra, on<strong>de</strong> Brotero indica as suas espécies, e d'on<strong>de</strong> <strong>de</strong>certo particularmente<br />
as estudou.<br />
Advertimos, com propósito á distincção segura entre a M. Colmeroi e<br />
M. Morenii, que o carpophoro pyramidal d'esta ultima, quando na <strong>de</strong>ssecação<br />
é comprimido longitudinalmente, pô<strong>de</strong> apparentar um disco; por<br />
isso, nos exemplares <strong>de</strong> herbario, é indispensável examinar fructos <strong>de</strong>ssecados<br />
em diversas posições, ou mesmo fazelos ferver, para restituir ao<br />
carpophoro a sua forma natural. Quando o exemplar não tem fructos, como<br />
já dissemos nas notas anteriores, a distincção fica muitas vezes critica.<br />
Dedicámos a nossa var. γ ao sr. dr. Mariz, que obsequiosamente nos<br />
communicou os esclarecimentos que acerca d'esta curiosa varieda<strong>de</strong> conimbricense<br />
lhe pedimos.<br />
Sect. III. Fasciculatae, DC, l. c, pg. 432!<br />
Flores axillares fasciculati (raro subsolitarii); bracteolae 3. Plantae annuae vel<br />
bieniies (raro perennes?), foliis cordatis, lobatis.<br />
6. liai va silvestris), L., Sp. Pl., pg. 969! Brot., I. c, pg. 273!<br />
Rchb., I. c, fig. 4840! Gren. et Godr., I. c, pg. 289! BOÍSS.,JF/. Orient.
116<br />
I 1 pg. 819! Machado, l. c, pg. 110! Wk. et Lge., I. c., pg. 578! Parlat.,<br />
Fl. Ital.* V, pg. 48! Laz. y Tubilla, I. c., pg. 421!<br />
Planta val<strong>de</strong> polymorpha. Variat:<br />
α. genuina.<br />
β. Mauriiiana, L. (pro sp.), l. c., pg. 970! Rchb., I. c., fig. 4839!<br />
Machado, l. c.! Bss., /. e.l Wk. el Lge., I. c.! Laz. y Tubilla,<br />
l. c.! M. silvestris, β. glabriuscula, Parlat., I. c., pg. 49! Ut<br />
vi<strong>de</strong>tur forma culta, glabrescens, foliis et petalis minus lobatis,<br />
corollis magis coloratis, ex solo fertiliore.<br />
γ. polymorpha. Parlat., /. c. ! Spec, plurima itálica ex herb. I. et B.<br />
Musaei Florentini! Spec, gallica ex herb. Horli Bolanici Monspessulani!<br />
(M. ambígua, Guss., el M. polymorpha, Guss., fi<strong>de</strong><br />
Parlât.). An M. Mauritiana, Brot., Phyl. Lusit. II s, pg. 223,<br />
tab. 179?! Variât, carpidiis tomentosis (forma Pariatori <strong>de</strong>scripta,<br />
rar. eriocarpa, Bss.!) vel glabris! Caulibus <strong>de</strong>bilibus, stellatotomentosis<br />
(ut pedunculis) vel etiam hirsutis, pilis longis immixtis;<br />
foliis majoribus vel minoribus (saepe parvis), parce vel<br />
val<strong>de</strong> lobatis, rotundatis vel saepe (praecipue superioribus) lobo<br />
medio majore; (loribus subsolitariis, 23 vel plurimis fasciculatis;<br />
pedunculis folio majoribus, raro brevioribus. Inter « et γ<br />
formas intermedias observavimus.<br />
Hab. in ru<strong>de</strong>ratis, ad sepes, in arvis cullis et incultis: α in Lusitania<br />
boreali et media; ß. verosimiliter culta et subsporitanea, sed infrequens;<br />
γ. in Lusitania media et australi. — Fl. Apr. ad Sept. — Ann. vel bien,<br />
(vel perennis?).<br />
a. genuina. — Alemdouro littoral: Cabeceiras <strong>de</strong> Basto (D. M. L. Henriques!).—<br />
Alemdouro transmontano: arredores do Vimioso, S. Martinho<br />
(Mariz!); Bragança (P. Coutinho, n.° 1698! Mariz!). — Beira transmontana:<br />
Trancoso; Guarda (herb, da Univ.!). — Beira central: Vizeu, margens<br />
do rio Dão; Nespereira (herb, da Univ.!).— Beira littoral: Quinta<br />
das Maias (M. Ferreira!).—Centro littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa, Sant'Anna<br />
(R. da Cunha!). — Alemtejo littoral: Val <strong>de</strong> Zebro (Welw.!). (v. v.).<br />
β. Mauritiana, L. — Centro littoral: cultiv. no Jardim Bot. da Eschola<br />
Ed. Boissier — Flora Orientalis, I — Genevae, 1867.<br />
F. Parlatore — Flora Italiana, V— Firenze, 1872.<br />
F. A. Brotero — Phytopraphia Lusitanica, II— Olisipone, 1827.<br />
1<br />
2<br />
3
117<br />
Polyt., c no Jardim do Inst. Agrícola on<strong>de</strong> é siibspontanea (P. Coutinho!).<br />
(y. v.).<br />
γ. polymorpha., Parlât.—Beira Iransmoniana: Lamego (P. Coutinho,<br />
n.º 16991), Castello Mendo, Moita do Carvalho; arredores <strong>de</strong> Castello<br />
Bom; Mido, Lameiras; Almeida, Portas da Cruz (R. da Cunha!); Linhares<br />
(M. Ferreira!).—Centro littoral: Valle <strong>de</strong> Santarém, Alhandra (B. da<br />
Cunha!); arredores <strong>de</strong> Lisboa: Tapada d'Ajuda; Bellas (J. Daveau!); Dafundo<br />
(R. da Cunha!); praia da Junqueira e <strong>de</strong> Belém (P. Coutinho, n.°<br />
1700!).—Allo Alemtejo: Povoa e Meadas, Malabrigo; Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>,<br />
Prado (R. da Cunha!); Portalegre, Outeiro da Forca (Moller! R. da Cunha!).—Algarve:<br />
Faro (Wehv., n.° 497/ Moller! A. Guimarães!), (v. v.).<br />
NOTA.—Entre a var. a. genùina e a var. γ. polymorpha vimos exemplares<br />
<strong>de</strong> passagem: com a forma das folhas, o comprimento relativo dos<br />
pedúnculos, as flores numerosas e os fructos glabros, como a primeira varieda<strong>de</strong>;<br />
mas, tendo jã, como a segunda, tomento estrellado baixo e adhérente,<br />
sobretudo nos pedúnculos, embora misturado com pellos simples.<br />
As formas da var. polymorpha com fructos glabros (que não são citadas<br />
por Parlatore) passam insensivelmente ás formas com fructos tomentosos;<br />
existem mesmo exemplares em que os fructos são mais ou menos tomentosos<br />
em novos, e glabros em adultos. A forma com as folhas pequenas,<br />
agudamente lobadas e o lóbulo medio maior, com flores pouco numerosas<br />
em cada axilla (ás vezes solitárias) e os pedúnculos maiores do que as folhas<br />
(M. ambígua, Guss. in Wk. et Lge.!, Gren. et Godr.!, etc.), é muito<br />
característica, mas também apresenta numerosos intermédios para as formas<br />
mais próximas da var. genuína; como as formas completa e unicamente<br />
vestidas <strong>de</strong> tomento estrellado passam gradualmente para as formas<br />
hirsutas, em que á mistura com este tomento existem longos pellos simples.<br />
A var. Mauritiana, pelo que vimos e segundo as informações que po<strong>de</strong>mos<br />
obter, apenas se encontra entre nós cultivada, ou subespontanea,<br />
fugida das culturas. Como acima dizemos, inclinamonos muito a suppôr<br />
que ella é uma simples forma cultural, em que a fertilida<strong>de</strong> e a maior<br />
humida<strong>de</strong> do terreno diminuíram a fundura dos recortes das folhas e das<br />
pétalas, supprimiram os pellos e carregaram a côr das corollas.<br />
Quanto á M. Mauriiiana, Brot., parecenos mais provável que se <strong>de</strong>va<br />
referir á var. polymorpha, Parlât.<br />
7. liai va Nicaecnsis, All., Fl. Ped. II\ pg. 40! Rchb., I. c.,<br />
fig. 4838 (sed carpidia matura diversa)! Gren. et Godr., I. c, pg. 290!<br />
1<br />
Caroli Allioni — Flora Pe<strong>de</strong>montana, 1785'.
118<br />
Machado, /. c, pg. 4144 Wk. et Lge., I. c, pg. 578 ! Laz. y Tubilla, l. c.,<br />
pg. 422! M. rotundifolia, Brot., (non L.), Fl. Lush. II, pg. 21'5l<br />
Variât carpellis glabris vel tomentosis; petalis coerulescentibus vel albis;<br />
caulibus plus minus scabris, tuberculatopilosis. Forma «caulibus pilis rigidis<br />
bulbosis patentibus exasperalis val<strong>de</strong> tuberculatis» M. slrigulosam,<br />
Welw., in herb., constituit.<br />
Hab. in ru<strong>de</strong>ratis, ad vias, muros, hortos, in Lusitânia media el boreali.<br />
— Fl. Apr. ad Sept.—Ann.<br />
Beira transmontana: S. Pedro da Cova (Ε. Schmitz, n.º 29!). — Beira<br />
central: Celorico (herb, da Univ. !). — Beira meridional: Alcai<strong>de</strong>, prox. <strong>de</strong><br />
Catraia (R. da Cunha). — Beira littoral: pinhal do Urso (herb, da Univ.!).<br />
— Centro littoral: Santa Quitéria <strong>de</strong> Meca (Moller!); prox. a Santarém<br />
(Welw.!); Caldas da Rainha, Copa (R. da Cunha!;; entre a Povoa c Sacavém<br />
(Welw.!); arredores <strong>de</strong> Lisboa (P. Coutinho, n.° '/707.'); Bellas,<br />
Tapada <strong>de</strong> Queluz (J. Daveau!); Pedroiços (W r elw., sub M. silvestris!);<br />
Junqueira, Praia <strong>de</strong> Belém (P. Coutinho, n.° 1702!): Ajuda (Welw., sub<br />
M. strigulosa I) ; Cruz da Oliveira (R. da Cunha!); Lumiar (Welw., sub<br />
M. rotundifoliai); Capari<strong>de</strong>, prox. a Cascaes (P. Coutinho!). — Alemtejo<br />
littoral: Almada (J. Daveau! P. Coutinho, n.° 17031 Moller!); Cezimbra<br />
(J. Daveau!). — Allo Alemtejo: Serra d'Ossa, prox. <strong>de</strong> Extremoz (J. Daveau!).—Baixas<br />
do Guadiana: Beja, Senhora do Carmo (R. da Cunha!);<br />
Salsa, prox. <strong>de</strong> Serpa (C. <strong>de</strong> Ficalho e J. Daveau!); entre Ourique e<br />
Castro Ver<strong>de</strong> (Moller!).—Algarve: Monchique (Welw., n.° 1531). (v. v.).<br />
NOTA. — A <strong>de</strong>scripçâo da M. rotundifolia dada por Brolero concorda<br />
muito melhor com a M. Nicaeensis do que com a M. vulgaris, Fries, (M.<br />
rotundifolia, L., pro parle); ora não sendo crivei que o nosso illustre botânico<br />
confundisse sob a mesma <strong>de</strong>nominação eslas duas espécies tão distinctas,<br />
sendo a M. Nicaeensis mais frequente no paiz, e não lendo sido<br />
encontrada a M. vulgaris nem nos arredores <strong>de</strong> Lisboa nem nos <strong>de</strong> Coimbra,<br />
pontos indicados na Flora Lusitanica, parece muito mais verosímil<br />
referir a espécie <strong>broteriana</strong> à M. Nicaeensis, como nós o fazemos.<br />
É muito curioso notar que Welwitsch não conhecia a M. Nicaeensis;<br />
d'ahi as suas hesitações quando encontrava algum exemplar. Mostra o seu<br />
herbario, que primeiro a confundiu com a M. silvestris (1841); <strong>de</strong>pois<br />
(1842), constiluiu, com um exemplar sem indicação <strong>de</strong> localida<strong>de</strong>, unia<br />
nova espécie que appellidou M. intermedia (inter borealem. cl rulundifoliam) ;<br />
em 1846, <strong>de</strong>terminou em duvida uma forma menos pubescente como M.<br />
rotundifolia; em 1847, referiu um outro exemplar novamente à M. silvestris,<br />
var.; em 1848, <strong>de</strong>poz no herbario um novo exemplar que não <strong>de</strong>terminou;<br />
finalmente, em 18Í9, formou com exemplares <strong>de</strong> caule forte
119<br />
mente tuberculoso uma nova especie, a que <strong>de</strong>u o nome <strong>de</strong> M. strigulosa,<br />
accrescentando : — «species vi<strong>de</strong>tur inter M. silvestrem et rotundi foliam<br />
intermedia, »<br />
8. Malva vulgaris. Fries, Νου. Fl. Suec., pg. 219; Rchb., I. c.,<br />
fig. 4836! Wk. et Lge., l. c, pg. 579! Laz. y Tubilla, l. c., pg. 423!<br />
M. rotundifolia, L. (pro parte), l. c., pg. 969! M. rotundifolia, Gren. et<br />
Godr., I. c., pg. 290! M. rotundifolia, Machado (emend, habit.), l. c.,<br />
pg. 111!<br />
Variat, foliis plus minus saepe vix lobatis, plus minus saepe val<strong>de</strong> pilosopubescentibus<br />
(ut caulibus).<br />
Hab. in ru<strong>de</strong>ralis, herbidis, ad vias, praecipue in Lusitânia boreali, rarior<br />
in Lusitânia media. — Fl. Maj. ad Sept. — Ann.<br />
Alemdouro littoral: Serra do Soajo, Senhora da Peneda, Povoação (Moller,<br />
Fl. Lusil. Exsic., n.° 981!). — Alemdouro transmontano: Bragança<br />
(P. Coutinho, n.° 1704!); arredores <strong>de</strong> Moncorvo, Assureira (Mariz!).—<br />
Beira transmontana: Guarda (M. Ferreira!); Villar Formoso, Valle <strong>de</strong><br />
Picão (herb, da Univ.! R. da Cunha!). — Beira central: Vizeu, Passos <strong>de</strong><br />
Silgueiros (herb, da Univ.!); Serra da Estrella, Senhora do Desterro (M.<br />
Ferreira !). — Beira meridional: Idanha a Nova, Tourinhas (R. da Cunha !).<br />
— Centro littoral: Santarem, Caes da Ribeira (R. da Cunha!), (υ. υ.).<br />
NOTA. — A M. rotundifolia, L., foi dividida em duas especies admittidas<br />
pelos mo<strong>de</strong>rnos botanicos — M. vulgaris, Fries e M. borealis, Wallmann.<br />
—'Esta ultima (Rchb., I. c, fig. 4835!) distinguese perfeitamente da<br />
primeira, em ter os carpellos reticulados e não lisos, etc.; é especie propria<br />
às regiões boreaes da Europa e da Asia.<br />
O sr. C. Machado refere no seu Catalogo a M. Nicaeensis, e <strong>de</strong>certo a<br />
sua M. rotundifolia só po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificada com esta M. vulgaris, Fries ;<br />
mas, <strong>de</strong>terminaIhe como habitat todo o Portugal, o que julgámos não ser<br />
exacto, pois que não tem sido encontrada no sul.<br />
9. Malva parviflora, L., Sp. Pl., pg. 969! Gren. et Godr.,<br />
l. c, pg. 291! Wk. et Lge., l. c, pg.579! Laz. y Tubilla, l. c, pg. 424!<br />
Machado, l. c, pg. 111 !<br />
a. genuina. Variat carpidiis glabris vel tomentosis, floribus (<strong>de</strong>nse<br />
glomeratis) plus minus numerosis.<br />
β. microcarpa, Desf. (pro sp.), Cal. ed. 1, pg. 144; Rchb., I. c,<br />
fig. 48331 Gren. et Godr., I. cl Wk. et Lge., l. c! Laz. y<br />
Tubilla, l. c, ! Exsic. ex Gallia a claris, Barrandon communi
120<br />
cala! Differt a forma typica lloribus minus numerosis, pedunculis<br />
longioribus, fructibus minoribus, et praecipuc calicibus<br />
minus accrescentibus, non coloratis nec subscariosis, partim auctis,<br />
laeiniis solum patulis. Ex pluribus auctoribus tubus staminiferus<br />
glabrus in M. parviflora et pilosus in M. microcarpa,<br />
sed, ut observavimus, hoc caracter inconstans!<br />
Hab. in ru<strong>de</strong>ratis et hortis regione media et australi. — Fl. Maj. ad<br />
Aug. — Ann.<br />
a. genuína.— Centro littoral: Junqueira, Belém (P. Coutinho, n.° 1705 /).<br />
— Alemtejo littoral: prox. a Vendas (Welw.!). — Baixas do Guadiana:<br />
entre Garvâo e Panoias (J. Daveau!). (v. v.).<br />
β. microcarpa. — Beira meridional: Castello Branco, S. Martinho (H.<br />
da Cunha!). — Centro lilloral: prox. a Cascaes ; Capari<strong>de</strong> (P. Coutinho,<br />
n.° 1706!). — Alemtejo littoral: Almada (J. Daveau!). (v. v.).<br />
NOTA. — O sr. C. Machado cita a M. parviflora do Algarve, das proximida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> Tavira (exsic., n.° 4357); como não po<strong>de</strong>mos ver este exemplar,<br />
e entre a synonymia o sr. Machado cila Cavanilles, Diss. Il, tab. 26,<br />
f. I, e Reichenbach, le. FL Germ., fig. 4833, <strong>de</strong>vendo correspon<strong>de</strong>r a<br />
primeira citação á M. parviflora, typica, e a segunda á M. microcarpa,<br />
Desf., ficanos em duvida a qual das duas varieda<strong>de</strong>s pertence o exemplar<br />
algarvio.<br />
III. Lavatera, L., Gen. Pl., n.° 842!<br />
Carpophorum apice conicum (Sect. I. Eulavatera, Parlât.) 2<br />
* Carpophorum apice in discum orbicularem, latum, expansum (Sect. II. Slegia, DC).<br />
Planta annua 6<br />
2<br />
(Carpophorum vix exsertum; flores axillares fasciculati 3<br />
(Carpophorum val<strong>de</strong> exsertum. Plantae fructicosae ΰ<br />
Epicalix val<strong>de</strong> acereseens calicem fructiferum longe superans. Fruticosa.<br />
L. arbórea, L.<br />
Ι Arborescens, ad 2-3 met. altitudinem; foliis stellato-pubescentibus.<br />
a. genuína.<br />
I Statura val<strong>de</strong> minor, saepe 3 <strong>de</strong>c. tanlum; foliis stellato-velutinis.<br />
β. Bcrlengensís, nol.<br />
Epicalix calicem fructiferum non superans. Annuae vel biennes 4
121<br />
Carpidia dorso plana val<strong>de</strong> rugulosa, marginibus elevatis eristato<strong>de</strong>nticulatis ;<br />
stipulae persistentes; fructus breviter pedunculati, pedunculis subcrassis, glonierati;<br />
calices fructiferi <strong>de</strong>ntibus adpressis, frucium omnino occultantes.<br />
L. Davœi, nob.<br />
Carpidia dorso rotundata laevia vel tenuissime rugulosa, marginibus non elevatis;<br />
stipulae caducae; pedunculi non erassi L. Cretica, L.<br />
Flores axillares fasciculati, val<strong>de</strong> pedunculati; stipulae magnae, ovatae, foliaceae;<br />
folia cordatoorbiculata, inf. integra, sup. obsolete 3lobata; carpidia laevia, testacea,<br />
glabra, dorso rotundata L. triloba, L.<br />
Flores axillares solitarii, brevissime pedunculati; folia inferiora cordato 53lobata,<br />
superiora hastata vel ellipticoelongata; carpidia dorso plana, laevia, tomentella,<br />
luteseencia L. Olbia, L.<br />
Caules, ut folia, stellatosubpulverulenti, calicis stellatotomentosi; folia saepissime<br />
unieoloria, canescentia a. genuína, Gr. Godr.<br />
Caules apicem versus hirsuti vel lanati; pedunculi et calicis longe lanatohirsuti;<br />
folia saepissime.discoloria, supra virescentia, subtus canescentia.<br />
ß. hispida, Gr. Godr.<br />
(Discus carpophori carpidia omnino occultans; carpidia glabra, <strong>de</strong>mum nigricantia,<br />
val<strong>de</strong> rugosa L. trimestris, L.<br />
Epicalix calice florifero subduplo brevior; pedunculi solitarii folio aequantes<br />
vel superantes, raro breviores (et tune petiolo longiores) a. genuína.<br />
Epicalix calice florifero parum brevior; pedunculi interdum geminii folio et<br />
saepissime petiolo breviores ß. pseudotrimestris (pro sp.), Rouy.<br />
Sect. I. Eulavatera, Parlât., I. c, pg. 66!<br />
Carpophorum eonicum, plus minus (saepe vix) exsertum.<br />
1. Lavatera. arbórea, L , Sp. Pl., pg. 912! Brot, Fl. Lusit.<br />
H, pg. 277/ Gren. et Godr., I. c, pg. 292! Machado, l. c, pg. 110!<br />
Wk. et Lge., I. c., pg. 580! Laz. y Tubilla, l. c., pg. 404!<br />
a., genuína. Saepe arborescens, ad 23 met. altitudinem, plus minus<br />
stellatopubescens. Variât carpidiis glabris et tomentosis.<br />
β. Berlengensis, nob. Statura val<strong>de</strong> minor, 3 <strong>de</strong>c. tantum; calicibus<br />
et praecipue foliis val<strong>de</strong> stellatovelutinis ; carpidiis tomentosis.<br />
Hab. α ut vi<strong>de</strong>tur non frequens, in Lusitânia boreali et media ; β ad<br />
insulas Berlengas et Farilhôes.—Fl. Maj. ad Aug.—Fruticosa,
122<br />
«. genuína. — Alemdouro littoral: Villa do Con<strong>de</strong> (Casimiro Barbosa,<br />
Soc. Brot., n.° 956!); acima do Porto (Welw.!). — Alemdouro transmontano:<br />
margens do Douro, principalmente (mas rara) entre o Tâmega e o<br />
Mosteiro das Penduradas (Brotero). — Beira central: Lobão, prox. a Ton<strong>de</strong>lla<br />
(Moller!). — Centro littoral: Lumiar (Welw.!). (v. s.).<br />
β. Berlengensis, nob. — Centro littoral: abundante nas Berlengas, e sobretudo<br />
nos Farilhões (J. Daveau !). (y. s.).<br />
2. Lavatera IlavuM. nob. (L. arbórea, Daveau, exsic. n.° 42991<br />
non L.).<br />
Radix annua vel biennis, tenuiler ramosa; caulis erectus 16110 cent,<br />
altitudine, 225 mill, diâmetro, simplex vel ramosos, parum striatus, stellatotomentosus<br />
praecipue ad apicem, saepe fere a basi floriferus; folia petiolata,<br />
superiora petiolo limbum subaequante, stellatotomentosa ; inferiora<br />
(fructificatione jam <strong>de</strong>lapsa) limbo cordatoorbiculato obiter 7lobato, lobis<br />
rotundatis crenato<strong>de</strong>ntatis, media et superiora limbo subcordaloovato<br />
magis lobato, plicato, lobis quiriquc subacutiusculis crenatoserratis ; sti—<br />
pidae parvae, ciliatae, persistentes; llores axillares 25, raro solitarii,<br />
parvi, breviter pedunculati, pedunculis tomentosis; epicalicis segmenta ad<br />
anlhesin calice paulo breviora, oblonga vel subovata, apice obtusa vel breviter<br />
apiculata, <strong>de</strong>nse stellatovillosa et ciliata; calices stellatovillosi, <strong>de</strong>ntibus<br />
triangulariovatis, mucronatis, ciliatis ; corollae roseoviolaceae basi<br />
et venis saturatiores, calice subtriplo majores, petalis obiongis 815 mill,<br />
longis dimidioque latis, in unguem parce ciliolatum attenuatis, apice emarginatis;<br />
tubus staminiferus ad medium parce pilosus; fructus e floribus<br />
axillaribus saepissime in <strong>de</strong>nsa glomerula congesti cum iis ramulo párvulo ex<br />
ea<strong>de</strong>m axilla orto; pedunculi fructiferi suberassi, val<strong>de</strong> lomentosi, diâmetro<br />
calice breviores vel maxime subaequantes ; calices fructiferi val<strong>de</strong> acerescentes,<br />
epicalicem val<strong>de</strong> superantes, <strong>de</strong>mum subscariosi, reticulati, <strong>de</strong>ntibus<br />
ad carpidia adpressis, fructum omnino occultantibus ; carpidia testacea<br />
710, parce pubescentia, marginibus elevatocristata sub<strong>de</strong>nticulata, faciebus<br />
llabellatorugosa, dorso plano subconvexa irregulariter reticulatorugosa;<br />
carpophorum parvum, conicum, carpidiis maturis non vel vix attingens; semines<br />
nitidi, reniformirotundati.<br />
A L. mauritanica, Durieu val<strong>de</strong> affinis; differt autem stalura saepe<br />
aliena (caulis, in L. mauritanica, uni vel bipedalis); pubescencia minore;<br />
pedunculis fructiferis crassioribus et minoribus (vix calices subaequantibus,<br />
1<br />
P. Duchartre — Revue Botanique, 2.° année — Puns, 18461817., pg. 4,'!G !<br />
Bory rte St. Vincent et Durieu <strong>de</strong> Mainsorineuve — Exploration Scientifique <strong>de</strong> l'Aiencrie<br />
pendant les années <strong>de</strong> 18401S411842 — At lus — Paris, 1830. Pl. 69, ßg.1|
123<br />
dum in L. mauritanica saepe 2plo longioribus); fructibus <strong>de</strong>nse glomeratis;<br />
epicalicis segmentis latioribus, obtusioribus et minoribus; calicibus<br />
fructiferis val<strong>de</strong> accrescenlibus, <strong>de</strong>ntibus ovatotriangularibus (nec triangularibus<br />
acutiusculis), fructum omnino occultantibus (nec eumque non totum<br />
sed medio libero tegentibus); carpidiis minoribus, testaceis, minus<br />
pubescentibus et dorso planioribus.<br />
Hab. in Lusitânia australi ab oris maritimis: 11ha do Pecegueiro (J. Daveau<br />
[1886] ! FL Cayeux [4893] !); Cabo <strong>de</strong> Sines (J. Daveau [4880] !);<br />
Porto Covo inter Villa Nova <strong>de</strong> Milfontes et Sines (H. Cayeux [4893\l);<br />
Cabo <strong>de</strong> S. Vicente (J. Daveau [4886], n.° 1299!). — Fl. Mart.; cum 11.<br />
et fruct. in Apr. (y. s.). — Ann. vel biennis.<br />
NOTA.—A L. mauritanica, Dur., é uma espécie da Argelia, on<strong>de</strong> tem<br />
habitat littoral, e ainda não foi encontrada na Europa. A nossa planta parecenos<br />
suficientemente dislincta para <strong>de</strong>ver constituir uma espécie nova.<br />
Dedicamola gostosamente ao nosso amigo Jules Daveau, que não só colheu<br />
os primeiros exemplares, como também nos forneceu esclarecimentos indispensáveis,<br />
e um exemplar da espécie <strong>de</strong> Durieu, do qual <strong>de</strong>senhámos<br />
ura fructo na figura junta, para mais fácil comparação entre as duas<br />
plantas.<br />
3. Lavatera Crctica, L., Sp. Pl., pg. 979! Gren. et Godr.,<br />
I. c, pg. 292! Machado, l. c, pg. 4 10! Wk. et Lge., I. c, pg. 584 ! Laz.<br />
y Tubilla, l. c, pg. 404! Lavatera silvestris, Brot., Fl. Lusil. 1J, pg. 277,<br />
et Phyt. Lusit. 11, pg. 225, tab. 479, fig. 2!<br />
Variât, in siccis, caulibus parvis adscen<strong>de</strong>ntibiis, et, in pinguis, elatis,<br />
ad hominis fere altitudinem, ereclis, plus minus saepe val<strong>de</strong> ramosis; pubescentia<br />
stellatopuberula, stellatohirta vel raro stellatosubvelutina ; foliis<br />
plus minus lobatis, lobis plus minus acutis, raro in speciminibus parvis,<br />
ex siccis, plerumque reniformis subindivisis, crenato<strong>de</strong>ntatis ; floribus majoribus<br />
vel minoribus, plus minus coloratis; segmentis epicalicis plus minus<br />
longis (semper calice brevioribus), 3 rarissime 2; fructibus (dorso convexis)<br />
magis minusve rugulosis, glabris vel tomentellis.<br />
Hab. ad sepes, vias, in cultis et incultis, frequentíssima in Lusitânia<br />
media et australi, rara in boreali. — Fl. Apr. ad Jul. — Bien.<br />
Alemdouro littoral: Valença, esplanada; Vianna do Castello, prox. do<br />
rio Lima (R. da Cunhal). — Beira central: Bussaco (Loureiro!); Venda<br />
da Serra (herb, da Univ.!). — Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Coimbra, Arregaça,<br />
Cellas, Cerca <strong>de</strong> S. Bento, Sette Fontes, Quinta das Maias, Santa<br />
Clara, Penedo da Meditação (Moller, Soc. Brot., n.º 1540! Fl. Lusit. Exsic,<br />
n.º 778! Μ· Ferreira! Champlimaud! F. Vieira!); Figueira da Foz
124<br />
(Loureiro!); Pombal (Moller!). — Centro littoral: Torres Novas, Casas<br />
Altas (R. da Cunha!); Caldas da Rainha (J. Daveau!); Ilhas Berlengas e<br />
Farilhões (J. Daveau, n.º 75!); Cartaxo (herb, da Univ.!); Alhandra; Lezíria<br />
d'Azambuja. Valle d'Alqueidão (R. da Cunha!); arredores <strong>de</strong> Lisboa,<br />
Ajuda, Tapada d'Ajuda (Welw. ! J. Daveau, n.° 262!); Algés (D. Sophia<br />
R. da Silva!); Alcantara; Cascaes, Capari<strong>de</strong> (P. Coutinho, n. 05 7707 e<br />
7705/); Cintra (Welw.!). — Alemtejo littoral: Trafaria (J. Daveau!); Almada<br />
(Moller!); Ilha do Pecegueiro (J. Daveau!). — Baixas do Sorraia:<br />
Montargil (Cortezão!); entre o Barreiro e Coina (J. Daveau, n.º 1003!).<br />
— Alto Alemtejo: Povoa e Meadas, Malabrigo; Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>, Prado;<br />
Marvão, Quinta Nova (R. da Cunha!); Portalegre, Casa Alta (J Daveau!<br />
R. da Cunha!); Elvas (Moller!); Serra d'Ossa, Al<strong>de</strong>ia da Serra (Moller!<br />
J. Daveau!). — Baixas do Guadiana: Beja, Valle d'Aguilhao (R. da Cunha!);<br />
Cazevel (Moller!); entre Carvão e Panoias (J. Daveau!); entre Ourique<br />
e Castro Ver<strong>de</strong>; Mértola (Moller!). — Algarve: Villa Real <strong>de</strong> Santo<br />
Antonio (J. Daveau! Moller!); Faro e seus arredores (Welw., n.° 730!<br />
A. Guimarães!), (v. v.).<br />
4. Lavatera triloba, L., Sp. Pl., pg. 972! Brot., Fl. Lusit.<br />
II, pg. 276! Wk. et Lge., l. c, pg. 582! Laz. y Tubilla, c., pg. 402!<br />
Machado, I. c. (fi<strong>de</strong> Brotero), pg. 110!<br />
Hab. ad pagos circa Tavira in Algarbiis (Brotero). — Fl. Jun. Jul.—<br />
Frutex. (n. v.).<br />
NOTA. — Esta especie não tornou a ser encontrada em Portugal, <strong>de</strong>pois<br />
<strong>de</strong> Brotero; sobre ella chamamos a attenção dos botanicos que herborisarem<br />
no Algarve.<br />
5. Lavatera Olbia. L., Sp. Pl., pg. 972! Gren. et Godr., I. c.,<br />
pg. 2921 Machado, l. c, pg. 109! Wk. et Lge., l. c, pg. 581! Laz. y Tubilla,<br />
l. c., pg. 403!<br />
a. genuína, Gr. Godr., I. c.! Rchb., I. c., fig. 4855! Wk. et Lge.,<br />
I. cl Laz. y Tubilla, l. c! Tota planta stellatoadpressa, subpulverulenta,<br />
foliis saepissime unicoloribus. Folia, in speciminibus<br />
lusitanicis a nobis observatis, inferiora plus minus lobata,<br />
summa (floralia) hastata ; inllorescentia semper laxiflora.<br />
β. hispida (Desf.), Gren. el Godr., I. cl Wk. el Lge., l. c! Laz. y<br />
Tubilla, l. c! L. hispida, Desf., l. c, pg. 148, tab. 171! L.<br />
Olbia, Brot., l. c, pg. 276! Calices et rami apicem versus lanalohirsuti,<br />
pilis fasciculatis; foliis saepissime discoloribus, su
128<br />
pra plus minus virentibus, subtus canescenlibus. Variât, apud<br />
nos, foliis superioribus (floralibus) hastatis vel obiongis crisposerratis,<br />
plus minus petiolatis; stipulis majoribus vel minoribus;<br />
inflorescentia laxa vel <strong>de</strong>nsa; petalis calice 24pIo longioribus.<br />
Inter α et β formas sensim gradatas observavimus.<br />
Hab. in Lusitânia media et australi, β ut vi<strong>de</strong>tur paulo magis frequens.<br />
— Fl. Maj. ad Sept. — Frutex vel suffrutex.<br />
α. genuína, Gr. Godr. — Centro littoral: Óbidos, Montejunto, Alhandra<br />
(J. Daveau!); Villa Franca, Monte da Torre (R. da Cunha!); Tapada <strong>de</strong><br />
Queluz (Oliveira David, Fl. Lusil. Exsic., n.° 4154! Soc. Brot., n.° 119!<br />
J. Daveau!); Bellas, Quinta do Marquez (R. da Cunha!).—Algarve: Silves<br />
(Moller!), (υ. s.).<br />
β. hispida, Gr. Godr. — Beira littoral: Coimbra, Quinta da Copeira<br />
(M. Ferreira!). — Centro littoral: S. Martinho (J. Daveau!); Montejunto,<br />
Monte Gil, prox. a Olhalvo, Alemquer (Moller!); Cascaes, Cintra (Welw.!<br />
Mendia!). — Alemtejo littoral: Serra da Arrábida (W^elw. !) ; Setúbal,<br />
Quinta da Commenda (Moller!). — Algai've: Monchique, nos castanhaes<br />
(Moller! Welw , n.° 82!); Serra da Picota, nos castanhaes (J. Bran<strong>de</strong>iro!<br />
(Welw., n.° 8!!); prox. a Olhão (Welw , n.° 269!). (v. v. cul.).<br />
NOTA.— O facto das folhas serem unicolores ou discolores (isto é, esbranquiçadas<br />
em ambas as paginas, ou só esbranquiçadas na inferior e<br />
ver<strong>de</strong>s na superior), <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da quantida<strong>de</strong> do tomento, e uma e outra<br />
modificação se encontram nas varieda<strong>de</strong>s acima referidas; todavia, como<br />
o tomento estrellado. adhérente, subpulverulento, da var. α é <strong>de</strong> ordinário<br />
mais abundante do que o da var. β, por isso as folhas são na primeira<br />
com mais frequência unicolores. É <strong>de</strong> advertir que a var. β só tem no cimo<br />
os longos pellos estrellados que a tornam eriçada, na parle restante apresenta<br />
pellos curtos, que habitualmente caem com a eda<strong>de</strong>, ficando a planta<br />
n'essa região glabrescenle.<br />
A forma da var. β <strong>de</strong>nsiflora e com as folhas lloraes estreitas, pequenas<br />
e não lobadas, é muito característica ; parece <strong>de</strong>ver ser o typo da varieda<strong>de</strong>,<br />
pois que a estampa <strong>de</strong> Desfontaines lhe correspon<strong>de</strong> bem. Lembraria<br />
approximala da problemática L. Lusitanica, L., com a qual condiz —<br />
«cai<strong>de</strong> fruticoso, racemis terminalibusy> — se não se afastasse tanto pelas<br />
folhas que não são — «septemangularibus, plicalis.D
126<br />
Seel. II. Stegia, DC, Fl. <strong>de</strong> Fr. IV, pg. 835!<br />
Carpophorum apice in discum amplum orbicularem expansum.<br />
6. Lavatera trimestris, L., Sp. Pl., pg. 974! Brot., FL<br />
Lusit. II, pg. 2781 Kchb., /. c., fig. 4852! Gren. et Godr., /. c., pg. 294!<br />
Machado, /. c., pg. 109! Wk. et Lge., I. c., pg. 583! Laz. y Tubilla, l. c,<br />
pg. 408!<br />
a. genuína. Dentibus calicis flori feri epicalice subduplo longioribus;<br />
pedunculis solilaris (rarissime binis e evolutione serotina alterio<br />
llore axillare!) folio saepissime majoribus aut aequantibus, raro<br />
. brevioribus (et tunc petiolo longioribus).<br />
Statura val<strong>de</strong> variabili ; caulibus simplieibus vel ramosis (saepissime<br />
a basi); foliis cordatorotundatis, cordatoovalis vel<br />
cordatosublanceolatis, plus minus lobatis (raro indivisis), lobis<br />
obtusatis vel acutiusculis, subglabralis (forma typica linneana :<br />
apud nos raríssima) vel plus minus hirtis pubescentibusve, raro<br />
subvelutinis ; floribus majoribus aut minoribus, plus minus coloralis,<br />
inlense vel palli<strong>de</strong> roseis; epicalice margine integro vel<br />
plus minus <strong>de</strong>ntato; <strong>de</strong>ntibus calicinis lanceolatis plus minus latis.<br />
Forma subvelutina, caule basi simplice apice parum ramosum,<br />
epicalice margine integro, L. moschalam, Miergues (planta adhuc<br />
argelina, et apud nos, fi<strong>de</strong> ciar. Bouy, nunc enumerata), constituit<br />
; sed ii characteres inconstantes : formas eo<strong>de</strong>m tomento,<br />
caulibus a basi ramosis et epicalice <strong>de</strong>ntato vidimus, et inter<br />
formas extremas glabratas et velutinas omnes intermédias gradatas<br />
notavimus.<br />
ß. pseudotrimestris [pro sp.), Rouy, in litt.!*. Dentibus calicis floriferi<br />
epicalice paulo longioribus; pedunculis plerumque binis (ut<br />
vidimus, solitaries, raro binis !), petiolo brevioribus (saepissime<br />
sensim longioribus, sed semper folio val<strong>de</strong> brevioribus !). Planta<br />
typica quam α minor, foliis caulinaribus inferioribus orbicularicordatis<br />
parce vel non lobatoangulatis, lloribus minoribus ; sed,<br />
ex speeiminibus loco clássico lectis et in characteribus princi<br />
1 Lavatera pseudotrimestris, Rouy (sp. nov.). Espèce annuelle <strong>de</strong> la section Stegia,<br />
DC, à classer à coté du L. trimestris, L., dont il a les caractères généraux et le
127<br />
palibus concorrJanlibus, saepe etiam elala, foliis lobatoangulatis,<br />
lloribus a paulo minoribus. Dentibus ealicinis formas diversas a<br />
claris. Rouy enumeratas baud constantes vi<strong>de</strong>ntur. Inter α et β<br />
specimina ambígua observavimus, et longiludine epicalicis et<br />
longitudine pedunculi in ea<strong>de</strong>m planta saepe variant.<br />
Hab. in Lusitânia media et australi α et β admixtae; β val<strong>de</strong> rarior. —<br />
Fl. Febr. ad Oct.—Ann.<br />
α. genuína. — Beira central: Bussaco (Loureiro!).—Beira littoral: prox.<br />
a Coimbra, Santo Antonio dos Olivaes, Eiras, Cerca <strong>de</strong> S. Bento, Quinta<br />
<strong>de</strong> Santa Cruz, Baleia (B. Gomes! Moller, Fl. Lusit. Exsic, n.° 568! M.<br />
Ferreira! P. Garcia! Santos Paiva! H. Leilão!); Ourentam (A. <strong>de</strong> Carvalho,<br />
n.° 155·!). — Centro littoral: Torres Novas (R. da Cunha!); prox.<br />
a Torres Vedras (J. Daveau!); Alemquer, prox. a Olhalvo, Monte Gil (Moller!);<br />
visinhanças <strong>de</strong> Lisboa, Monsanto, Tapada d'Ajuda, Arcos das Aguas<br />
Livres (Welw.! R. da Cunha! P. Coutinho, n.° ΠΙΟ!); Luz, Bellas (J.<br />
Daveau!); Queluz (D. Sophia R. da Silva!); Serra <strong>de</strong> Cintra (Welw.! J.<br />
Daveau!); prox. a Cascaes, Capari<strong>de</strong> (P. Coutinho!). — Alemtejo littoral:<br />
Serra d'Arrabida, Rasca (Moller!); do Calhariz a El Carmen, Serra <strong>de</strong><br />
S. Luiz (J. Daveau!). — Alto Alemtejo : Elvas (herb, da Eniv. !). — Baixas<br />
do Guadiana: prox. a Serpa, Quinta dos Morenos (C. <strong>de</strong> Ficalho e J. Daveau!).—<br />
Algarve: prox. <strong>de</strong> Faro (Welw., n.° 320! A. Guimarães! Moller!);<br />
Castro Marim; Benafim; entre Bcnafim e Salir (Moller!), (v. v.).<br />
β. pseudotrimestris, Rouy. — Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Coimbra (J.<br />
Craveiro!). — Centro littoral : Torres Novas, Nogueiral, Casas Altas, Vinha<br />
carpophore, mais dont il diffère par les caractères signalés dans le tableau comparatif<br />
suivant :<br />
L. trimestris<br />
Plante <strong>de</strong> taille élevée (3080 cenlim.);<br />
feuilles caulinaires inférieures plus ou<br />
moins anguleuseslobées ; pédunciiles solitaires<br />
à l'aisselle <strong>de</strong>s feuilles, égalant la<br />
feuille ou plus courts qu'elle, mais dépassant<br />
sensiblement le pétiole; fleurs très<br />
gran<strong>de</strong>s (3 1<br />
25 centim.); divisions du calice<br />
ovaleslanceolées, allongées, <strong>de</strong> moitié<br />
au moins plus longues que le calicule.<br />
L. pseudotrimestris<br />
Plante <strong>de</strong> taille plus réduite (1940 centim.);<br />
feuilles caulinaires inférieures orbiculairescordiformes,<br />
arrondies, peu ou<br />
point lobéesanguleuses ; pédunculeSle plus<br />
souvent 2 à l'aisselle <strong>de</strong>s feuilles, plus<br />
courts que le pétiole; fleurs relativement<br />
petites (2 à 2^2 centim.); divisions du calice<br />
largement triangulairesaigiies, dépassant<br />
peu le calicule.<br />
Hab. : — Portugal : vallée d'Alcantara près Lisbonne (Daveau) ; Torres Novas, â<br />
Casas Altas (R. da Cunha). — Espagne: Puerta <strong>de</strong> S. la<br />
Maria, près Cadiz, à S." Catalina<br />
(Rouv).
Í28<br />
do Augusto (R. da Cunha!).; Óbidos (J. Daveau!); valle d'Alcantara (J.<br />
Daveau!). — Alemtejo litoral: Serra d'Arrabida, Calhariz (J. Daveau!).<br />
O- «·')?<br />
NOTA. — Apenas um dos exemplares da L. pseudo-trimestris acima enumerados<br />
tem os pedúnculos geminados; em todos os mais são solitários.<br />
De Torres Novas, Casas Altas, vimos numerosos exemplares, colhidos pelo<br />
sr. R. da Cunha conjunctamente com o que enviou ao sr. Rouy : uns têm<br />
os pedúnculos bastante menores do que o peciolo, outros eguaes, outros<br />
sensivelmente maiores, e em todos as flores são solitárias; n'uns as folhas<br />
são typicamente inteiras, n'outros mais ou menos lobadas, sendo em alguns<br />
muito anguloso-lobadas ; as dimensões das plantas também variam muito,<br />
e bem assim as dimensões do caliculo relativamente ao calice. Como dizemos<br />
acima, trata-se, na nossa opinião, <strong>de</strong> uma varieda<strong>de</strong> ligada ao typo<br />
por innumeras transições, mas não <strong>de</strong> uma boa espécie. No emtanto, é esta<br />
<strong>de</strong>certo uma varieda<strong>de</strong> digna <strong>de</strong> interesse, e penhorados agra<strong>de</strong>cemos aos<br />
srs. Daveau e Rouy o po<strong>de</strong>rmos apresentar a diagnose, que, a nosso pedido,<br />
o primeiro solicitou, e o segundo obsequiosamente remelteu, ainda<br />
inédita.<br />
1<br />
IV. Althaea, Cav., Diss. 2, pg. 91, apud DC, Prodr. I, pg. 4361<br />
(Carpidia emarginata (Sect. 1. Álthaeastrum, DC.) 2<br />
Carpidia margine membranaceo sulcato circumdata (Sect. II. Alcea, L.). Herbae<br />
( perennes, spectabiles 3<br />
(Annua, patule hirsuta; stipulae profun<strong>de</strong> 2-4-fidae; pedunculi axillari solitarii<br />
llore breviores; corollae calice duplo longiores; carpidia (glabra) transverse<br />
rugosa, dorso carinata A. longiflora, líss. et Reut.<br />
(Perennis, molliter velutino-incana; peduneuli axillares fasciculati folio multo breviores;<br />
folia ovata breviter acute lobata; carpidia tomentosa. A. officinalis, L.<br />
IFluía subrotundo-angulata, crenata; flores brevissime pedunculati; epicalix ca<br />
lice paulo brevior A. rosca, Cav.<br />
Folia palmato-lobata vel-partita; flores longius pedunculati; epicalix calice triplo<br />
brevior A. ficifolia, Cav.
129<br />
Sect. I. Althaeastrum, DC. (Althaea, L., Gen. Pl, n.° 8391), l. c.!<br />
Carpidia emarginala.<br />
1. Althaea bougiflora, Bss. et Reut., Diagn., n.º 43; B. <strong>de</strong><br />
S. 1 Vincent et Durieu, Atlas Expl. Scient, <strong>de</strong> l'Alg., pl. 69, fig. 2! Wk.<br />
et Lge., I. c, pg. 584! Laz. y Tubilla, l. c, pg. 411 ! Spec, in herb. dar.<br />
Wk. circa Oran a Bss. et Reut. (1849) et in Hisp. a Winkler (1873) lecta!<br />
Hab. in transtagana: Elvas (Senna!). — Fl. Apr. et Maj. — Ann. (v. s.).<br />
NOTA. — Esta espécie é pela primeira vez indicada em Portugal.<br />
2. Althaea officinalis, L., Sp: Pl., pg. 966! Brot., Fl. Lusit),<br />
pg. 280! Reichb., I. c, fig. 4849! Gren. et Godr., I. c, pg. 294! Machado,<br />
/. c, pg. 109! Wk. el Lge., I. c, pg. 584! Laz. y Tubilla, l. c,<br />
pg. 409!<br />
Hab. in Lusitânia media. — Fl. Jun. ad Aug. — Peren. — Lusit. Althea<br />
ou Malvaisco.<br />
Alemdouro littoral : Freixo, margem do Douro (C. Barbosa, Soc.<br />
Brot., n.° 843!).—Beira transmontana: Adorigo (E. Schmitz, n.° 46!).<br />
— Beira meridional: Castello Novo (B. da Cunha!). — Beira littoral: Figueira<br />
da Foz (Loureiro!); Campo <strong>de</strong> S. Fagundo (M. Ferreira!); Moinho<br />
do Almoxarife (A. <strong>de</strong> Carvalho, n.° 435!). — Centro littoral: Lagoa <strong>de</strong><br />
Obidos (J. Daveau,. n.º 97!); Gollegã, margem da ribeira do Paul; lezíria<br />
d'Azambuja, valla do Lezirão (II. da Cunha!); prox. d'Alcanhões, Lagoas<br />
da Commenda (Β. Gomes!); Santarém, valla das Eiras (rara, R. da Cunha<br />
!). (v. s.).<br />
Sect. 11. Alcea (L., Gen. Pl., n.° 8401), DC, l. c, pg. 437!<br />
Carpidia margine membranaceo sulcato circumdata.<br />
3. Althaea rosca, Cav., Diss. 2, t. 29, f. 3, apud DC, l. c,<br />
pg. 437! Brot., Fl. Lusit., pg. 2801 Alcea rosea, L., Sp. PL, pg. 966!<br />
Wk. et Lge., l. c, pg. 585!<br />
Ρ · XI
(v.v.).<br />
130<br />
Colitur in hortis. — Fl. Jul. ad Oct. — Peren. — Lush. Malva da India.<br />
4. Althaea ficifolia, Cav., Diss. 2, pg. 92. t. 28, fig. 2, apud<br />
DC, L c! Brot, I. c! Alcea ficifolia, L„ Sp. PL, pg. 967! Wk. ei Lge.,<br />
I. c, pg. 586!<br />
Colitur in hortis cum praece<strong>de</strong>nte.—Fl. Jul. ad Oct. — Peren. — Lusit.<br />
Malva da India, (v. v.).<br />
V. Abutilon, Gaërtn., Fract. II, 251, tab. 135:<br />
apud Bentham et Hooker, Gener. Plant. l, pg. 204!<br />
Abutilon Avieennae, Gäertn., Fl. Germ., pg. 777; Rchb.,<br />
I. c., fig. 4832! Machado, I. c., pg. 777/ Parlât, I. c., pg. 777! A. Avieennae,<br />
Presl. apud Gren. el Godr , I. c., pg. 296! Sida Abutilon, L., Sp.<br />
PL, pg. 963!<br />
Hab. in agris prope Alcanhões (Β. Gomes, in herb. Wk.!); lezíria <strong>de</strong><br />
Azambuja, Valla do Mouchão (R. da Cunha!).—FL Jul. — Ann. (y. s).<br />
1<br />
6. Bentham et J. D. Hooker—Genera Plantarum — Londini, 1862.
131<br />
EXPLICAÇÃO DAS FIGURAS<br />
Fig. 1—Lavalera Davœi, nob. (<strong>de</strong> tamanho natural).<br />
A — Planta frtictifera.<br />
Β—Flor.<br />
C — Calice fructifero (visto <strong>de</strong> frente).<br />
D — Calice fructifero (visto pela parte posterior, para mostrar<br />
o epicalice).<br />
E — Contorno <strong>de</strong> um <strong>de</strong>nte do calice.<br />
F — Fructo.<br />
Fig. 2— Lavatera mauritanica, Durieu (<strong>de</strong> tamanho natural).<br />
H—Calice fructifero (visto <strong>de</strong> frente) [comparese com CJ.<br />
I —Calice fructifero (visto péla parte posterior, para mostrar<br />
o epicalice) [comparese com D].<br />
O — Contorno <strong>de</strong> um <strong>de</strong>nte do calice [comparese com E].<br />
Ρ — Fructo [comparese com F].
132<br />
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DA FLORA PORTUGUEZA<br />
POR<br />
Joaquim cie Mariz<br />
COMPOSITAE L. 1<br />
Divis. III. CICHORIACEAE Vaill. Act. Paris, 1721<br />
Flores todas hermaphroditas <strong>de</strong> corolla ligulada, tubo curto e limbo dilatado em<br />
uma ligula com 5 nervuras e S <strong>de</strong>ntes, as ligulas da circumferencia ordinariamente<br />
simulando raio (radiantes). Estylete cylindrico dividido em 2 ramos em<br />
regra recurvados, filiformes, pubescentes. — Plantas frequentemente <strong>de</strong> sueco leitoso,<br />
inermes, raríssimas vezes espinhosas.<br />
Trib. I. S e o l y m e a e Less. Syn. p. 127; DC. Prodr. VII, p. 75<br />
Capítulos quasi rentes. Invólucro ovado, escamas encostadas quasi espinhosas no<br />
apice, estreitamente eseariosas na margem. Folhas reticuladonervosas, pontuadas,<br />
mais ou menos <strong>de</strong>correntes, sinuado <strong>de</strong>nteadas, <strong>de</strong>ntes terminados em espinho<br />
rijo. Corollas amarellas, LXXIX. Scolymus L.<br />
LXX1X. Soolymus L. Gen. pl.<br />
/Capítulos aggregados ou solitários terminaes, fortemente involvidos nas folhas<br />
I floraes apenteadas. Coroa dos achenios sem barbas. Folhas caulinares muito<br />
Ι <strong>de</strong>correntes formando 2 a 4 azas sinuado<strong>de</strong>nteadas, tudo <strong>de</strong> margem espessa<br />
1 cartilaginea Sc. maculatus L.<br />
i {<br />
jCapitulos lateraes dispostos em espiga interrompida folheosa, pouco involvidos<br />
I nas folhas floraes não apenteadas. Coroa dos achenios com 2 a 3 barbas rijas.<br />
Ι Folhas caulinares pouco <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> margem <strong>de</strong>lgada não cartilaginea.<br />
\ Sc. hispanicus L.<br />
216. Sc. maculatns L. Cod. η. S92i; Brot. Fl. Lusit. I, p. 338; Hiïgg.<br />
i Continuado <strong>de</strong> pag. 253 do vol. X, 1892.
133<br />
Lk. Fl. Port. II, ρ! 179; Gr. Godr. Fl. Fr. II, p. 390; Wk. Lge. Prodr.<br />
Fl. Hisp. IL p. 203; Njm. Consp. Fl. Europ. p. 472; Colm. Enum. y<br />
rev. pl. pcnins. Hisp.Lusit. Ill, p. 383 ; Rchb. Ic. XIX, t. 2, f. Γ (Sc.<br />
pectiniitus Cass.; Sc. Theophrasti narbonnensis Clus. Hist. II, p. 153;'<br />
Sc. Theophrasti alter, annuus spinosissimus Grisl. Virid. Lusit. n. 1277).<br />
Campos áridos, searas, terrenos calcareos da região infer. — Beira littoral:<br />
Bairrada: entre Pedruiha e a Mealhada (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra e<br />
arredores: Sant'Anna, Alcarraques (Moller, Ferreira); — Beira meridional:<br />
Tancos: Vallada (Hffgg. Lk.); — Centro littoral: Leziria d'Azambuja<br />
(B. da Cunha), Villa Franca: Ceva<strong>de</strong>iro (Hffgg. Lk., B. da Cunha), Cintra:<br />
Azenhas do mar (Valorado), arredores <strong>de</strong> Lisboa: serra <strong>de</strong> Monsanto,<br />
Belém, Algés, Cascaes (C. Machado, Daveau, Coutinho, B. da Cunha) ;'—<br />
Alemtejo littoral: Cezimbra (Daveau), Setúbal (Moller); — Algarve: Castro<br />
Marim (Moller). — aim. Jun.Agost. (v. v.).<br />
Hab. na Hesp. e em toda a zona mediterrânea.<br />
217. Sc. hispanicus L. Cod. n. 8925; Brot. 1. c. p. 334; Hffgg. Lk.<br />
I. c. p. 180; Gr. Godr. I. c; Wk. Lge. I. c. p. 204; Nym. I. c. p. 471;<br />
Colm. 1. c. p. 384; Bchb. Ic. 1. c. t. 1 (Sc. Theophrasti hispanicus Clus.<br />
1. c. ; Sc. Theophrasti Grisl. 1. c. n. 1276; Sc. grandiflorus Welw. Fl.<br />
Algarb. η. 247, non Desf.).<br />
Bordas dos campos, areaes, terrenos <strong>de</strong> cascalho e calcareos das regiões<br />
infer, e submontan. — Alemdouro littoral: arredores do Porto: Areinho<br />
(C. Barbosa); — Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Villa Nova <strong>de</strong> Gaya: Quebrantões,<br />
Pedra Salgada (Moller, Johnston), Coimbra: estrada <strong>de</strong> Cellas<br />
(Moiler), estrada d'Eiras (Moller, Ferreira), MontemoroVelho : Santa<br />
Eulalia (Moller), Buarcos e Cabo Mon<strong>de</strong>go (Moller), Miranda do Corvo:<br />
Godinhella (Leal <strong>de</strong> Gouvêa), Pombal, Vermoil (Moller); — Beira meridional:<br />
Castello Branco: Lagar Branco (B. da Cunha), Malpica, margem<br />
do Tejo (R. da Cunha); — Centro littoral: arredores d'Alemquer: Montegil<br />
(Moller), Cartaxo (Cardoso), serra <strong>de</strong> Min<strong>de</strong> (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong><br />
Torres Vedras: Runa (B. e Cunha), Cintra (Valorado), arredores <strong>de</strong> Lisboa:<br />
Odivellas (O. David), serra <strong>de</strong> Monsanto (Daveau), Cascaes (Coutinho);—<br />
Allo Alemtejo: Campo Maior (Daniel Filippe), arredores d'Evora<br />
(Daveau); — Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão); — Alemtejo littoral:<br />
Setúbal (Moller), O<strong>de</strong>mira (G. Sampaio);—Baixas do Guadiana: Cazevel:<br />
Barigoa (Moller) ; —Algarve: Villa Real <strong>de</strong> Santo Antonio (Guimarães),<br />
Castro Marim (Moller), Faro (Guimarães), Villa Nova <strong>de</strong> Portimão:<br />
Bom Betiro (Welw.), Cabo <strong>de</strong> S. Vicente, prox. <strong>de</strong> Sagres (Welw.).—<br />
bisann. Jun.Àgost. (v. v.). — Cardo <strong>de</strong> ouro, ou Cangarinha.<br />
Hab. na Hesp., Fr., Ital., Daim., Turq., Grec, Taur., Sicil., Mourama,<br />
Ma<strong>de</strong>ira, Canárias.
134<br />
Trib. II. H y o s e r i d e a e Less. Syn. 127; DC. Prodi;. 1. c. p. 78<br />
i<br />
2<br />
Quadro dos géneros<br />
(Achenios semelhantes, todos com papilho simples palheaceo curto em forma <strong>de</strong><br />
i coroa. Invólucro duplo: o exterior curto <strong>de</strong> o escamas largas, o interior com-<br />
! prido <strong>de</strong> 8 escamas estreitas LXXX. Cichorium Tourn.<br />
!<br />
Achenios <strong>de</strong>ssemelhantes, os do raio com papilho escarioso, os restantes com papilho<br />
sedoso ou palheaceo-sedoso. Invólucro simples 2<br />
Escamas dô invólucro planas, lineares, dispostas em muitas series, com muitas<br />
bracteas prolongadas para baixo da base. Achenios pequenos <strong>de</strong> 4 faces, os<br />
interiores munidos <strong>de</strong> 2 a 4 sedas LXXXI. Tolpis Biv.<br />
Escamas do invólucro convexas no dorso, lineares, dispostas em uma só serie,<br />
com poucas bracteas apertadas na base. Achenios arredondados ou comprimidos<br />
e alados, os interiores munidos <strong>de</strong> palhetas sedosas alongadas 3<br />
'Hervas cauleseentes. Folhas sinuado-<strong>de</strong>nteadas. Achenios arredondados, curvos,<br />
estriados, elegantemente escamulosos: os exteriores <strong>de</strong> papilho escarioso cyathiforme,<br />
os interiores com o papilho cyathiforme ou <strong>de</strong> palhelas curtas cercando<br />
outro papilho palheaceo-sedoso <strong>de</strong> palhetas asperas e eeuaes.<br />
I LXXXir. Hedypnois Tourn.<br />
Hervas hastigeras. Folhas roncinadas. ichenios <strong>de</strong> 2 formas: os exteriores arredondados<br />
<strong>de</strong> papilho curto palheaceo coroniforme, os interiores muito comprimidos<br />
alados com o papilho palheaceo-sedoso <strong>de</strong> palhetas muito <strong>de</strong>seguaes.<br />
\ LXXXIII. Hyoseris Juss.<br />
1. Cicliorineae Wk; Prodr. 1. c. p. 204<br />
LXXX. Cichorium Tourn. Inst. t. 272<br />
[Palhetas dos achenios muito curtas, obtusas. Capítulos axillares geminados ou<br />
ternados; escamas exteriores do invólucro muito mais curtas do que as interiores<br />
2<br />
jPalhetas dos achenios mais compridas, lanceoladas agudas. Capítulos axillares<br />
mais numerosos; escamas exteriores quasi do comprimento das interiores.<br />
Planta annual ou bisannual 4<br />
ÍPlanta pereme <strong>de</strong> côr ver<strong>de</strong> 3<br />
Planta annual <strong>de</strong> côr glauca ; C. glaucum HITgg. Lk,
133<br />
Capítulos geminados um rente o outro muito pedunculado; escamas do invólucro<br />
glabras ou glandulosas C. Intybus L.,ß. glabratum Gr. Godr.<br />
,Capitulos lernados, dois rentes o outro mais ou menos pedunculado; cseamas do<br />
invólucro cobertas <strong>de</strong> pellos pouco glondulosos ou sem glândulas.<br />
C. Intybus L., f. leucophaeum Gr. Godr.<br />
Folhas floraes laneeoladas lineares. Capítulos pedunculados disvaricados, pedúnculos<br />
dilatados no apice C. divaricatum Schousb.<br />
Folhas floraes largamente ovaes, capítulos ordinariamente rentes. C. Endívia L.<br />
218. C. Intybus L. Cod. η. 5921; Brot. 1. c. p. 333; Hffgg. Lk. 1. c.<br />
p. 175; Gr. Godr. 1. c. p. 286; Wk. Lge. 1. c. p. 205; Nym. I. c. p.<br />
472; Colm. 1. c. p. 396; Bchb. Te. 1. c. t. 6, f. III (Cichorium sive Cichoria<br />
campestris Grisl. 1. c. n. 354).<br />
β. glabratum Gr. Godr. 1. c. (C. glabratum Presl.).<br />
γ. leucophaeum Gr. Godr. 1. c. (C. hirsutum Gr., olim; C. Intybus,<br />
2. divaricatum Lge. Pug. p. 144).<br />
Campos seccos, cultivados, terrenos pedregosos, caminhos, margem dos<br />
campos das regiões infer, e montan. — β. — Beira central: Gouveia prox.<br />
da ponte <strong>de</strong> S. Lourenço (B. da Cunha); — Bdra littoral: Coimbra: cerca<br />
<strong>de</strong> S. Bento, Arregaça, Ingote (Moller, Duarte Leite), Leiria (Costa Lobo),<br />
Pombal, Vermoil (Moller) ; — Centro littoral: serra <strong>de</strong> Monte Junto : Montegil<br />
(Moller), Santarém: Malagueiro (R. da Cunha), Lezíria d'Azam.buja:<br />
Canto (R. da Cunha);—Allo Alemtejo : Evoramonle (Daveau);—Alemtejo<br />
littoral: serra d'Arrabida: Quinta da Rasca (Moller); — Algarve: Tavira<br />
(Moller); — γ. — Beira central: Russaco (Loureiro); — Beira littoral: arredores<br />
<strong>de</strong> Villa Nova <strong>de</strong> Gaya: Quebrantões (Moller), entre Buarcos e o<br />
Cabo Mon<strong>de</strong>go (Moller), entre'Pombal e Ancião (Daveau); — Centro littoral:<br />
Torres Vedras: Quinta do Hespanhol (J. Perestrelío), Villa Franca:<br />
Ceva<strong>de</strong>iro (R. da Cunha); — Allo Alemtejo: Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Prado (R.<br />
da Cunha), Campo Maior (Daniel Filippe). — peren. Jun.Setemb. (v. v.).<br />
— Almeirão.<br />
Hab. em quasi toda a Europa.<br />
219. C. glaucum Hffgg. Lk. Fl. Port. II, p. 178, t. 95; Wk. Lge. 1. c.<br />
p. 209; Colm. I. c. p. 398.<br />
Terrenos incultos, beira dos caminhos. — Beira littoral: prox. a Maiorca<br />
entre o rio <strong>de</strong> Foja e a capella <strong>de</strong> Santa Luzia (Mollerj; — Alemtejo e Algarve:<br />
Portugal meridional (Hffgg. Lk.). — ann. Julh.Agost. (v. s.).<br />
Hab. provavelmente na Hesp. occi<strong>de</strong>ntal.<br />
OBSERV. Esta espécie diffère muito pouco da antece<strong>de</strong>nte, po<strong>de</strong>ndo até ser
136<br />
idêntica. Os exemplares que vi <strong>de</strong> Maiorca, pelo seu pouco <strong>de</strong>senvolvimento e<br />
ainda assim colhidos fora da localida<strong>de</strong> clássica, não po<strong>de</strong>m corroborar sullicientemente<br />
a existência do C. glaucum Hffgg. Lk. que por isso cito com a auctorida<strong>de</strong><br />
dos auctores.<br />
220. C. divaricatum Schousb. FI. Maroc, p. 197; Hffgg. Lk. 1. c. p.<br />
177; Gr. Godr. 1. c. p. 287; Wk. Lge. 1. c. p. 205; Nym. 1. c. ; Colm.<br />
1. c; Rchb. Ic. 1. c. t. 6, f. III (C. Intybus, β. divaricatum DC. 1. c. ; C.<br />
pumilum Jacq. Obs. 4, t. 80; C. Endívia, β. pumilum Vis.; C. campestre,<br />
aestivum, seu annuum Grisl. 1. c. n. 355).<br />
Campos seccos, terrenos em pousio da região infer. — Beira meridional :<br />
Castello Branco: prox. da Ribeira da Lyra (R. da Cunha); — Cenlro littoral:<br />
Lisboa e arredores: Valle do Pereiro, serra <strong>de</strong> Monsanto, Tapada<br />
d'Ajuda (Hffgg. Lk., R. da Cunha, Daveau, Moller), Cascaes (Coutinho);<br />
— Alto Alemtejo : Campo Maior (Daniel Filippe), Elvas (Senna); — Baixas<br />
do Sorraia: Montargil (Cortezão); — Alemtejo littoral: Alcochete (Coutinho),<br />
Cezimbra (Moller), O<strong>de</strong>mira (G Sampaio); — Baixas do Guadiana:<br />
arredores <strong>de</strong> Reja e <strong>de</strong> Beja a Albornôa (Daveau); — Algarve: areaes <strong>de</strong><br />
Olhão (Welw. n. 901). — ann. Jun.Agost. (v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Fr. austr., Sicil., Napol., Grec, Egypto, Barb., Ma<strong>de</strong>ira.<br />
* 221. C. Endívia L. Cod. η. 5922; Brot. 1. c; Wk. Lge. I. c; Cohn.<br />
1. c; Rchb. Ic. 1. c. t. 7.<br />
Cultivamse em Partugal 3 varieda<strong>de</strong>s principaes:<br />
1. C. Endivia latifolia Brot. (Intybum latifolium Grisl. I. c. n.<br />
792). — Escarolla ou Endivia.<br />
2. C. Endivia crispa Brot. (Intybum crispum Grisl. n. 791; Endivia<br />
crispa Bauh.). — Chicória crespa.<br />
3. C. Endivia angustifolia Brot. (Intybum angustifolium Grisl. n.<br />
790). — Chicória branca.<br />
Hab. cult, por quasi toda a Europa ; subespontanea na Hesp. (Saragoça),<br />
na Sicil., Napol., Dalm., Turq., Grécia ; originaria da índia<br />
oriental.
137<br />
2. Euliyoseri<strong>de</strong>ae Wk. 1. c.<br />
LXXXI. Tolpis Biv. monogr. 1809; DG. Prodr. 1. c. p. 85<br />
Capítulos em cymeira frouxa ou solitários assentes em pedúnculos dilatados no<br />
apice. Escamas do invólucro numerosíssimas. Ligulas centraes inteiramente<br />
purpureas, as exteriores purpureas só na base. Achenios <strong>de</strong>negridos, papilho<br />
com 2 sedas T. barbata Gärtn.<br />
Capítulos menores em cymeira repetidas vezes aforquilhada; peduneulos pouco<br />
dilatados no apice. Escamas menos numerosas. Ligulas todas amarellas. Achenios<br />
menores, papilho com 3 ou 4 sedas T. umbellata Bert.<br />
222. T. barbata Gíirtn. <strong>de</strong> fruct. semin. II, p. 372, t. 160, fig. F; DC.<br />
Prodr. I. c. ; Brot. 1. c. p. 321; Hffgg. Lk. 1. c. p. 157; Wk. Lge. 1. c.<br />
p. 206; Nym. I. c. p. 473; Colm. 1. c. p. 399; Rchb. Ic. I. c. t. 8, f. I<br />
(Crépis barbafa L. ; C. baetica Mill.; Drepania barbata Desf. Fl. atl. II,<br />
p. 232; Hieracium barbatum medio nigrum Grisl. 1. c. n. 732).<br />
Campos incultos arenosos, pastagens abrigadas, outeiros seccos, sebes,<br />
rochas, nas searas das regiões infer, e submontan. — Alemdouro trasmontano:<br />
arredores <strong>de</strong> Miranda do Douro: Picote (Mariz), Alfan<strong>de</strong>ga da Fé:<br />
Santa Justa (D. M. Ochoa), arredores <strong>de</strong> Moncorvo: Larinho (Mariz), serra<br />
do Marão: Sediellos (Henriques); — Alemdouro littoral: Valladares: Insua<br />
<strong>de</strong> D. Thomazia, Velinha (R. da Cunha), Caminha: Camarido, Seixas:<br />
Boalheira (II. da Cunha), serra do Gerez: Bouro, das Caldas a S. João do<br />
Campo (Henriques, Ferreira), arredores <strong>de</strong> Braga : monte do Crasto (A.<br />
Sequeira), Povoa <strong>de</strong> Lanhoso (Couceiro), Vizella e arredores (W. <strong>de</strong> Lima,<br />
V. d'Araujo), Barcellos: Pinhal Gião (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Santo<br />
Thyrso (R. Valente), Porto: Rio Tinto (Johnston); — Beira trasmontana:<br />
Castello Mendo: Moita do Carvalho (R. da Cunha), Pinhel (R. da Costa),<br />
Villar Formoso (Ferreira); — Beira central: Vizeu e arredores: Paços <strong>de</strong><br />
Silgueiros (Ferreira, Cortez), Oliveira do Con<strong>de</strong> (Moller), arredores <strong>de</strong><br />
Gouveia: Nespereira (Ferreira), Penalva do Castello: Quinta da Insua,<br />
Celorico: Povoa (Ferreira, R. da Cunha), Ton<strong>de</strong>lla (Ferreira), serra do<br />
Caramulo (Moller), serra da Estrella: Ribeiro Branco, Vallezim (Henriques,<br />
Moller), Bussaco (Loureiro); — Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Villa<br />
Nova <strong>de</strong> Gaya : QuebrantÕes (Moller), Ourentam (A. <strong>de</strong> Carvalho), entre<br />
Pampilhosa e o Carquejo (Henriques), Coimbra (Brot., Β. Gomes), cerca<br />
<strong>de</strong> S. Bento, Cidral, Arregaça (Moller, Duarte Leite), Louzã (Henriq.),<br />
Miranda do Corvo e arredores (B. <strong>de</strong> Mello), arredores do Louriçal: Pinhal
138<br />
do Urço (Möller"), Pinhal <strong>de</strong> Leiria (Pimentel), Pombal, Vermoil (Moller),<br />
Albergaria (Moller); — Beira meridional: Covilhã (R. da Cunha), Sernache<br />
do Bom Jardim (Duarte Netto), Castello Branco: Milha, Castello (R. da<br />
Cunha), Malpica : Pinhal (R. da Cunha), Polygono <strong>de</strong> Tancos (Perestrello),<br />
Abrantes (M. Mattos); — Centro littoral: serra <strong>de</strong> Montejunto: Montegil<br />
(Moiler), Cartaxo (Cardoso), Torres Vedras: Quinta do Hespanhol (Perestrello),<br />
Villa Franca: Povoa (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Loires,<br />
serra <strong>de</strong> Monsanto (Valorado), Ajuda, Cascaes (Welw.);—Alto Alemtejo:<br />
Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Arieiro (R. da Cunha), Povoa e Meadas: Casa das Meadas<br />
(R. da Cunha), Redondo (Pitta Simões), Évora e arredores: estrada<br />
<strong>de</strong> Vianna : Casa Branca (Daveau, Moller), Villa Fernando (L. Murçal) ; —•<br />
Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão) ;—Alemtejo littoral: arredores<br />
<strong>de</strong> Lisboa: Alfeite, Caparica (Brot., R.'da Cunha), Coina, Lagoa d'Albufeira<br />
(Daveau), estrada <strong>de</strong> Cezimbra: Corroios (D. Sophia), Azóia e Alfarim<br />
(Moller); — Baixas do Guadiana: Beja: Matabo<strong>de</strong>s (R. da Cunha),<br />
serra <strong>de</strong> Ficalho (Daveau), entre Corte Figueira e Mú (Daveau), Cazevel<br />
(Moller);—Algarve: Monchique: Foia, Picota (Welw., Moller), Almodovar<br />
(D. Sophia), Faro e arredores: Santo Antonio do Alto, Monte Negro<br />
(J. Guimarães), entre Faro e S. Joào da Vencia: Pinhal (Daveau), Silves<br />
(Daveau). — ann. Abr.Jun. (ν. ν).·—Leituga.<br />
Hab. na Hesp., Fr., Turq., Creta, Afr. boreal, Canárias.<br />
223. T. uinbellata Rert. pi. gen. DC. 1. c; Wk. Lge. I. c; Nym. 1. c;<br />
Henriq. Exp. se. serra da Estrella, p. 62, n. 311; Golm. 1. c. p. 401 (T.<br />
quadriaristata Biv. ; Drepania umbellata DC; Hieracium barbatum Grisl.<br />
1. c. n. 731).<br />
Muros, pastagens, terrenos arenosos, schistosos, menos frequente que a<br />
espécie antece<strong>de</strong>nte.—Alemdouro trasmontano: Bragança (Coutinho), Chaves<br />
(Moller); — Alemdouro littoral: serra do Soajo: Soajo (Moller), Caminha:<br />
Pinhaes (R. da Cunha), serra do Gerez: prox. das Caldas (Moller),<br />
Vianna do Castello (R. da Cunha);—Beira central: serra da Estrella: Cea<br />
(Welw.), Guarda (Ferreira); — Beira meridional: Manteigas: Lamieiro<br />
(Daveau), Malpica: Tapada da Eira (R. da Cunha);—Centro littoral: Torres<br />
Vedras: Vendas do Pinheiro (Daveau), Caldas da Rainha (Daveau); —<br />
Alemtejo littoral: Alfeite: Ponta do Matto (Daveau), do pinhal do Seixal<br />
a Arrentella (Daveau), Cabo <strong>de</strong> Espichel (Moller), entre Alfarim e a Lagoa<br />
d'Albiifeira (Möller);—Baixas do Guadiana: Mértola (Moller), entre Corte<br />
Figueira e Mú (Daveau). — ann. Abr.Jun. (v. s.).<br />
Hab na Hesp., Fr. merid., IlaL, Sicil., Sard,, Cors., Grécia.
139<br />
LXXXII. Hedypnois Tourn. Inst. 478, t. 271; DC. Prodr. 1. c. p. 81<br />
i<br />
4<br />
(Pedúnculos fructiferos muito engrossados 2<br />
(Pedúnculos fructiferos pouco engrossados, quasi cylindricos 3<br />
/Capítulos erectos ao florir. Pedúnculos dilatados, ocos, não eontrahidos abaixo<br />
dos capítulos. Invólucro fructifero globoso e compacto por causa da compressão<br />
das escamas incurvadoconvergentes sobre os achenios; escamas muifo grossas<br />
sedosoeseabrosas em todo o dorso. Papilho dos achenios centraes exteriormente<br />
cyathi formes e formado interiormente <strong>de</strong> poucas palhetas longamente sedosas<br />
quasi egualando o frueto H. tubaeformis Ten.<br />
Capítulos pen<strong>de</strong>ntes ao florir. Pedúnculos aclavados, eontrahidos abaixo dos capítulos.<br />
Invólucro fructifero ovói<strong>de</strong>; escamas erectas não convergentes, aguçadas,<br />
sedosoechinosas do meio do dorso ao apice. Papilho dos achenios centraes formado<br />
exteriormente <strong>de</strong> palhetas curtas e no interior <strong>de</strong> 5 palhetas longamente<br />
1 sedosas egualando meta<strong>de</strong> do fructo H. cretica W.<br />
!<br />
(Capítulos pen<strong>de</strong>ntes ao florir. Pedúnculos <strong>de</strong>lgados. Invólucro fructifero ovado;<br />
escamas convexas no dorso a final patentes. Papilho dos achenios centraes formado<br />
exteriormente <strong>de</strong> palhetas muito curtas ou nullas, e no interior <strong>de</strong> 4 ou 5<br />
palhetas longamente sedosas, exce<strong>de</strong>ndo apenas o invólucro 4<br />
ICapítulos erectos ao florir. Pedúnculos <strong>de</strong>lgados compridos. Invólucro fructifero<br />
oblongo; escamas quasi planas <strong>de</strong> margem membranosa, glabras ou escabrosas.<br />
Papilho dos achenios centraes formado <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong> palhetas estreitíssimas<br />
longamente sedosas e exce<strong>de</strong>ndo muito o invólucro... H. arenaria DC.<br />
Escamas do invólucro glabras ou sedosoasperas perto do apice S<br />
Escamas do invólucro inteiramente sedosopelludas muito ásperas 6<br />
Folhas <strong>de</strong>nteadas ou inteiras, glabras ou pelludas bem como os pedúnculos.<br />
H. polymorpha DC, a. pendula Wk.<br />
Folhas inferiores pennatifendidas, pedúnculos glabros.<br />
H. polymorpha DC, (4. pinnatifida DC.<br />
[Caule e pedúnculos glabros H. polymorpha DC, γ. crepidiformis Wk.<br />
6 ^ Caule, pedúnculos, folhas e escamas pelludas escabrosas. Capítulos erectos ao<br />
florir, folhas inferiores sinuadas ou pennatifendidas.<br />
H. polymorpha DC, í. rhagadioloi<strong>de</strong>s Wk.<br />
224. 11. tubaeformis Ten. Fl. neapol. II, p. 179, t. 73; Wk. Lge. 1. c.<br />
p. 207; Nym. 1. c. p. 473 (subgen.); Colm. 1. c. p. 392; Rchb. Ic. 1. c.<br />
t. 10 (II. cretica, ß. subacaulis DC. 1. c. ; H. polymorpha, β. diffusa 4.<br />
Gr. Godr. 1. c. p. 289; H. clavata Welw. il. exs. algarb. n. 538).<br />
Terrenos estereis áridos pedregosos, calcareos da região infer. — Beira<br />
t
140<br />
meridional: Castello Bianco: Monie da Feiteira (B. da Cunha); — Centro<br />
littoral: serra <strong>de</strong> Monsanto, Alcantara (B. da Cunha, Daveau), Cascaes<br />
(Coutinho); — Alemtejo littoral: entre Alfarim e Cezimbra (Daveau);—•<br />
Baixas do Guadiana: Alvito (D. Sophia), Beja: Poço Largo (B. da Cunha),<br />
<strong>de</strong> Albornôa a Aljustrel (Daveau), arredores <strong>de</strong> Serpa: Salsa (Daveau),<br />
Cazevel : Barigôa (Moller); — Algarve: Villa Real <strong>de</strong> Santo Antonio (Daveau,<br />
Moller), arredores d'Albul'eira: Guia (Daveau), Faro (Welw.).—<br />
ann. Abr.Julh. (v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Fr. merid., Ital., Sicil., Dalm., Grécia.<br />
225. II. cretica W. Spec. 1616; DC. 1. c; Hffgg. Lk. I. c. p. 171;<br />
Wk. Lge. 1. c. ; Nym. I. c. ; Colm. I. c. p. 391 (Hyoseris cretica L.,<br />
Gärtn. <strong>de</strong> fruct. ; Brot. 1. c p. 322; Hedvpnois rhagadioloi<strong>de</strong>s Schultz<br />
Βί Ρ·)· .<br />
Terrenos arenosos estereis, cultivados da região infer, e do littoral.—<br />
Alemdouro trasmonlano: Arredores <strong>de</strong> Moncorvo: Ligares (Mariz);—Alemdouro<br />
littoral: Povoa <strong>de</strong> Lanhoso (Couceiro) ; —Beira central: Fornos d'Algodres<br />
(Ferreira);—Beira littoral: Cantanhe<strong>de</strong> (Ferreira), Ourentam (A.<br />
<strong>de</strong> Carv.), Coimbra (Brot.);—Beira meridional: Malpica (R. da Cunha);<br />
— Centro littoral: Torres Novas: Casas Altas (R. da Cunha), Lisboa e<br />
arredores: Chellas, Ajuda, Pedroiços (Hffgg. Lk., Welw., D. Sophia); —<br />
Alemtejo littoral: Cezimbra (Hffgg. Lk.), entre Carregueira e Castro Ver<strong>de</strong><br />
(Daveau); — Baixas do Guadiana: Beja: Herda<strong>de</strong> da Calçada (R. da Cunha);—<br />
Algarve: Faro e arredores (Moller, Guimarães). — ann. Maio<br />
Agost. (v. v.).<br />
Hab. em différentes pontos da Europ. austral, Creta.<br />
226. H. polymorpha DC. 1. c. ; Wk. Lge. 1. c; Colm. 1. c. p. 392 (H.<br />
cretica Vis. Fl. Dalm. Rchb. Ic. 1. c. t. 11).<br />
a. pendula W r k. 1. c. (H. pendula DC. I. c. p. 82, et polymorpha<br />
DC. ex p.; H. cretica, α. genuína Rchb. Ic. 1. c. t. 11, f. I;<br />
Hyoseris Hedypnois L., Brot. 1. c. p. 322; Hedypnois monspeliensis<br />
W., Nym. I. c, Hffgg. Lk. I. c. p. 169).<br />
3. pinnalitida DC. 1. c. (H. pendula W.).<br />
γ. crepidiformis Wk. I. c. (H. crepidiformis Rchb. Fl. exc, H.<br />
cretica, var. crepidiformis Rchb. Ic. 1. c. f. V).<br />
rhagadioloi<strong>de</strong>s Wk. I. c. (H. rhagadioloi<strong>de</strong>s W., Hffgg. Lk.<br />
1. c. p. 170, Nym. 1. c. ; H. cretica, var. rhagadioloi<strong>de</strong>s<br />
Rchb. Ic. 1. c. f. III; Hyoseris rhagadioloi<strong>de</strong>s L.).<br />
Terrenos cultivados e incultos, arenosos, calcareos, estereis da região<br />
infer. — α. — Beira littoral: Coimbra: Sant'Anna, Padrão (Brot., Moller);<br />
— Centro littoral: Torres Novas: Casas Allas (R. da Cunha), valle d'Al
141<br />
cantara (Daveau); — Alemtejo littoral: Almada (Coutinho), costa <strong>de</strong> Caparica:<br />
Juncal (R. da Cunha), Setúbal: Tróia (Moller), Cezimbra (Daveau),<br />
Trafaria (Daveau);—Allo Alemtejo: MontemóroNovo (Daveau), Évora<br />
(Moller); — Baixas do Guadiana: Cazevel (Moller); — Algarve: Bensufrim:<br />
Catalão (Daveau), Lagos e arredores: Charneca <strong>de</strong> Espiche (Moller,<br />
Daveau), entre Salir e Benafim (Moller), Villa Nova <strong>de</strong> Portimão (Moller),<br />
Villa Beal <strong>de</strong> Santo Antonio: Quinta do Sobral (Daveau), Faro, Olhão,<br />
Tavira (Welw.); — β. — Beira meridional: Castello Branco: Bibeira do<br />
Corvo (R. da Cunha) ; — Centro littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa : Cruz da Oliveira,<br />
colimas da Rabicha (R. da Cunha); — γ.—Alemtejo littoral: Cezimbra<br />
(Moller); — Baixas^do Guadiana: Beja: Herda<strong>de</strong> da Calçada (R.<br />
da Cunha); — Algarve: Lagos (Moller);—— Alemdouro trasmontano:<br />
arredores <strong>de</strong> Miranda do Douro: Picote (Mariz), Bragança: Valle <strong>de</strong> Prados<br />
(Moller); — Alemdouro lilloral: arredores do Porto: Castello <strong>de</strong> Lugo<br />
(C. Barbosa); — Beira trasmonlana: Almeida (Ferreira); — Beira meridional:<br />
Castello Branco: Monte da Chaveira (B. da Cunha);—Centro lilloral:<br />
Arredores <strong>de</strong> Lisboa: Alcantara (Daveau); — Alto Alemtejo: Portalegre:<br />
Serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> (Moller), Évora (Moller, Daveau);—Alemtejo<br />
lilloral: Forte <strong>de</strong> Almada (Daveau), Barreiro (Moller); — Baixas do Guadiana:<br />
Mértola (Moller). — ann. Abr.Julh. (v. v.).<br />
Hab. a espec. em toda a zona mediterrânea.<br />
OBSERV. Esta espécie muito variável pô<strong>de</strong> reduzirse aos 4 typos acima indicados,<br />
sendo às vezes pouco fácil marcar o limite d'uns para os outros. Também<br />
acontece com frequência n'esta espécie ser bastante sensível o engrossamento<br />
dos pedúnculos abaixo dos capítulos, o que torna então difficil a sua distincção<br />
entre o H. cretica W. e H. tubaeformis Ten. quando outros caracteres não auxiliem<br />
por duvidosos. Seria certamente <strong>de</strong>vido a estas difficuldadcs <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação<br />
que os srs. Grenier et Godron agruparam todas as formas do género Hedypnois<br />
que habitam em França sob uma única <strong>de</strong>signação : H. polymorpha.<br />
227. H. arenaria DC. 1. c. p. 82; Wk. Lge. 1. c. p. 208; Nym. 1. c;<br />
Colm. 1. c. p. 394 (Hyoseris arenaria Schousb.).<br />
ß. pinnatifolia Dav. Herb. Lusit.<br />
Nos areaes soltos do littoral.—Alemtejo littoral: Trafaria (Daveau),<br />
costa <strong>de</strong> Caparica: Juncal (B. da Cunha);—Algarve: Tavira, Villa Beal<br />
<strong>de</strong> Santo Antonio (Moller); — β. — Alemtejo littoral: entre Trafaria e Costa<br />
(Daveau). — ann. Jim.Fever, (v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Austr. e na Mourama.<br />
OBSERV. Esta espécie é nova para a flora portugueza; e a sua varieda<strong>de</strong>, caracterisada<br />
pelas folhas inferiores pennatifendidas, é nova para a sciencia e foj<br />
<strong>de</strong>scoberta a primeira vez pelo sr. Daveau nas costas da Trafaria,
142<br />
LXXXIII. Hyoseris Jiiss. Gen. pl. 169; DC. Prodr. VII, p. 79<br />
Fulhas pouco peeioladas <strong>de</strong> laeinias subrhomboi<strong>de</strong>s angulosas <strong>de</strong>nteadas. Hastes<br />
engrossadas aclavadas abaixo dos capítulos. Escamas do invólucro fruetifero<br />
erectas convergentes, lanceoladas. Ligulas 812 amarelloesver<strong>de</strong>adas. Achenios<br />
marginaes e centraes quasi cylindricos os intermédios com azas. H. scabra L.<br />
228. H. scabra L. Cod. η. 5900; Brot. 1. c. p. 323; Hffgg. LL.l. c.<br />
p. 168; Gr. Godr. 1. c. p. 289; Wk. Lge. 1. c; Nym. 1. c. p. 474;<br />
Colm. 1. c. p. 390; Rchb..Ic. 1. c. t. 9, f. II (H. microcéphale Cass. DC.<br />
1. c. ; Hedypnois scabra Less.; Rhagadiolus scaber All.).<br />
Terrenos cultivados, outeiros calcareos, caminhos da região infer. —<br />
Centro littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa: Alcantara, Campo d'Ourique (Brot.,<br />
Hffgg. Lk.), serra <strong>de</strong> Monsanto: Junqueira, Cruz da Oliveira (Welw., R.<br />
da Cunha), Carnaxi<strong>de</strong> (Daveau), largo dos Jeronymos em Belém (R. da<br />
Cunha). — ann. Maio (v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Fr. merid., Sard., Cors., Sicil., Ital., Istria, Dalm.,<br />
Croac, Zante, Afr. boreal.<br />
Trib. III. Oatananclieae Schultz Bip. in Bonplandia,<br />
1860, p. 367<br />
Invólucro oblongo; escamas imbricadas muito <strong>de</strong>seguaes: as exteriores obtusas<br />
inteiramente escariosas, as interiores herbáceas na base, guarnecidas d'uni appendice<br />
comprido elliptico escarioso. Receptáculo sedosofibrilloso. Papilho dos<br />
achenios formado <strong>de</strong> 5 palhetas largamente lanceoladas, attenuadas em praganas<br />
LXXX1V. Catananche Schultz.<br />
LXXXIV. Catananche (L.) Schultz Bip. 1. c.<br />
Planta cespitosa pubescente. Folhas compridas lineares ou linearlanceoladas, as<br />
basilares por vezes penriatipartidas com 2 ou 4 divisões lateraes lineares remotas.<br />
Capítulos erectos; invólucro lustroso prateado; ligulas azuladas muito mais<br />
compridas que o invólucro, as periféricas muito radiantes e abertas.<br />
C. coerulea L.<br />
229. C. coerulea L. Cod. η. 5918; Gr. Godr. 1. c. p. 285; Wk. Lge.
143<br />
1. c. p. 210; Nym. I. c. p. 472; Colm. 1. c. p. 394; Rchb. Ic. 1. c. t. 12,<br />
f. I (Chondrilla cyaiioi<strong>de</strong>s coerulea coronopifolia Barr. Ic. 1134).<br />
Terrenos seccos pedregosos principalmente <strong>de</strong> solo calcareo da região<br />
montan. — Portugal: nas províncias centraes e meridionaes (Colm., Vi<br />
gier). — peren. MaioOulub. (n. v.). — Sesamoi<strong>de</strong> menor, Erva <strong>de</strong> besteiros,<br />
Hab. na Hesp., Fr. austr., Ital., Afr. boreal.<br />
OBSERV. Cito esta espécie fiado somente nas indicações dos srs. Colmeiro β<br />
Vigier.<br />
Trib. IV. Lapsaneae Less. Syn. p. 127; DC. Prodr. Vil, p. 76<br />
Quadro dos géneros<br />
/Receptáculo profundamente alveolado, alvéolos prolongados em fibrillas exce<strong>de</strong>ndo<br />
l os achenios. Escamas do invólucro incurvado convergentes <strong>de</strong>pois da floração,<br />
1 apertando os achenios pela base muito endurecida. Achenios pequenos, com<br />
1 ( costas, <strong>de</strong> disco epygino não marginado LXXXV. Hispi<strong>de</strong>lla Barnad.<br />
[Receptáculo levemente alveolado nú. Disco epygino dos achenios elevado margi<br />
! nado 2<br />
Planta caulescente. Invólucro campanulado com poucas flores 3<br />
Planta hastigera. Invólucro ovado com muitas flores; escamas numerosas, convergentes<br />
<strong>de</strong>pois da floração, comprimindo os achenios pela base endurecida. Achenios<br />
pequenos com S costas muito salientes LXXXVIII. Arnoseris Gärtn.<br />
/Escamas do invólucro 810 erectas lineares enquilhadas no dorso. Achenios <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>ntes,<br />
aclavadofusiformis levemente estriados, direitos ou curvos.<br />
LXXXVI. Lapsana L.<br />
^Escamas em numero <strong>de</strong> ô'9 lineares dobradas. Achenios persistentes, os marginaes<br />
patentissimos involvidos nas escamas do invólucro, linearassovelados quasi<br />
cylindrieos mais ou menos curvos, os centraes foiciformes ou annelados.<br />
LXXXVII. Rhagadiolus Tourn.
144<br />
1. Sol<strong>de</strong>villeae Bss. Reut. Diagn. pl. hisp. p. 21<br />
LXXXV. Hispi<strong>de</strong>lla Barnad. in Lam. Diet. III (1789), p. 134;<br />
DC. 1. c. p. 258 ; Bss. Reut. 1. c<br />
Planta bastante sedoso-hirsuta <strong>de</strong> um a muitos caules simples ou aforquilhadoramosos<br />
folheosos. Folhas inteiras oblongo-lanceoladas. Capítulos solitários terminaes<br />
assentes em pedúnculos engrossados no ápice. Escamas do invólucro<br />
lanceoladas muitíssimo peitudas gla"ndulosas na base; ligulas lineares as periphericas<br />
muito radiantes amarellas, as centraes fusco-purpureas.<br />
H. hispânica Lam.<br />
230. H. hispânica Lam. 1. c; DC. 1. c; Hffgg. Lk. Fl. Port. II, p. 167,<br />
t. 94; Wk.-Lge. 1. c. p. 211; Nym. I. c. p. 473; Colm. 1. c. p. 389;<br />
Henriq. Exp. se. serra Estrella, p. 63, n. 313 (H. Barna<strong>de</strong>sii Cass., Sol<strong>de</strong>villa<br />
setosa Lag. ; Arctotis Hispi<strong>de</strong>lla Juss.).<br />
Terrenos arenosos, outeiros incultos, seccos das regiões submontan, e<br />
montan.—Alemdouro trasmonlano : Bragança: Monte <strong>de</strong> S. Barlholomeu,<br />
Valle <strong>de</strong> Prados, entre Babai e Bragança (Coutinho, Ferreira, Mariz, Moller),<br />
arredores <strong>de</strong> Vimioso: Argozello, Angueira (Mariz), Miranda do Douro<br />
(Hffgg.), Favaios (Ferreira), Miran<strong>de</strong>lla (Hffgg.), Moncorvo: Moz, serra <strong>de</strong><br />
Estevaes, campo da Villariça (Hffgg., Mariz), Chaves: serra do Brunheiro,<br />
S. Lourenço (Moller); — Beira irasmonlana: Taboaço (C. Lima), Adorigo,<br />
arredores da Begua (Schmitz), Pinhel (R. da Costa), Almeida e arredores:<br />
Junca (Ferreira), Trancoso (Ferreira), Villar Formoso: Bodanaes, Val <strong>de</strong><br />
Pervejo (Ferreira, R. da Cunha), Guarda e arredores: Faia, Mizarella<br />
(Ferreira); — Beira central: Celorico: Prado (R. da Cunha), Gouveia e<br />
arredores: Mello (Henriq., Ferreira), serra do Caramulo (Moller), serra<br />
da Estrella: Cêa, Sabugueiro, Vallezim, Lagoa Escura, Poio Negro (Welw.,<br />
R. da Cunha, Moller, Ferreira); — Beira lilloral: Agueda (Henriques),<br />
Coimbra (Fonseca), serra da Louzã (Henriques); — Beira meridional: Caldas<br />
<strong>de</strong> Manteigas (Henriques, Fonseca), Teixoso (R. da Cunha), Covilhã<br />
(R. da Cunha), Castello Novo: prox. do Castello (R. da Cunha), Castello<br />
Branco: Monte Lombardo (R. da Cunha). — ann. Maio-Julh. (v. v.).<br />
Hab. na Hespanha.
145<br />
2. Eulapsancae Wk. 1. c.<br />
LXXXVI. Lapsana L. Gen. pl.<br />
Planta quasi glabra. Caule erecto paniculado ramoso folheoso. Folhas inferiores<br />
peeioladolyradas <strong>de</strong> lobo terminal máximo, as medias cordiformes ou violinas.<br />
Capítulos pequenos pedunculados; invólucro ver<strong>de</strong> glabro... L. communis L.<br />
231. L. communis L. Cod. η. 5914; Brot. 1. c. p. 312; Hffgg. Lk.<br />
1. c. p. 108; Gr. Godr. 1. c. p. 291; Wk. Lge. 1. c. p. 212; Nym. 1. c.<br />
p. 474; Henriq. 1. c. p. 62, n. 312; Colm. I. c. p. 386; Rchb. Ic. 1. c.<br />
t. 2, f. III, IV.<br />
Terrenos cultivados, sebes, sitios sombrios das regiões infer, e montan.<br />
— Alemdouro trasmontano: Rragança (Coutinho), arredores <strong>de</strong> Vimioso:<br />
Avelanoso (Mariz), Chaves: Granja (Moller), arredores <strong>de</strong> Moncorvo: Moz<br />
(Mariz); — Alemdouro littoral: Valença: margem da Ribeira <strong>de</strong> Lamares<br />
(R. da Cunha); Braga: monte do Grasto (Sequeira), Valladares: Albergaria<br />
margem do rio Minho (R. da Cunha), S. Pedro da Cova (E. Schmitz),<br />
arredores do Porto: Foz, Restauração (C. Barbosa) ; — Beira trasmontana:<br />
Villar Formoso: Alpicâo (R. da Cunha), arredores da Guarda: Mizarella<br />
(Ferreira) ; — Beira central : Celorico : Carregaes (R. da Cunha), Penalva<br />
do Castello: Castendo, arredores d'Aguiar da Beira: Pena Ver<strong>de</strong> (Ferreira),<br />
Bussaco: Fonte <strong>de</strong> S. Silvestre, etc. (A. <strong>de</strong> Carv., Mariz), serra da<br />
Estrella: Pedra do Barco (R. da Cunha), Ponte <strong>de</strong> Jugaes (Moller); —<br />
Beira lilloral: arredores do Porto: Freixo (Johnston), Coimbra e arredores:<br />
Cerca <strong>de</strong> S. Bento, Sele Fontes, Quinta <strong>de</strong> S. Jorge (Brot., A. <strong>de</strong><br />
Carv., Moller), serra da Louzã (Moller); —Beira meridional: Teixoso (R.<br />
da Cunha), Covilhã: ribeira da Carpinteira (R. da Cunha), Castello Branco:<br />
ribeira da Dansa (R. da Cunha), Alcai<strong>de</strong>: Sitio da Serra (R. da Cunha),<br />
Figueiró dos Vinhos (V. <strong>de</strong> Freitas); — Centro littoral: serra <strong>de</strong> Monte<br />
Junto: Pragança (Moller), Alcobaça (Hffgg. Lk.), Cintra (H. Mendia, Daveau);—<br />
Allo Alemtejo: Portalegre: serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong>: Boi d'Agua<br />
(Moller, Β. da Cunha); — Algarve: Monchique: Valle (Bran<strong>de</strong>iro, Welw.).<br />
— ann. Jun.Setem. (v. v.).—Lapsana, Labreslo.<br />
Hab. na Hesp. e em toda a Europa.<br />
10
m<br />
LXXXVII. Rhagadiolus Tourn. Inst. 479, t. 272; DC. 1. c. p. 77<br />
Planta glabra ou pubescente. Caule erecto aforquilhado ramoso, ramos quasi mis.<br />
Escamas do invólucro levemente cerdosas no dorso R. stellatus DC.<br />
(Achenios todos glabros, os interiores foieiformes 2<br />
i (Achenios interiores pubeseenteescabrosos, foieiformes ou annelados 3<br />
2<br />
(Folhas inferiores oblongolanceoladas <strong>de</strong>nteadas a. leiocarpus DC.<br />
(Folhas inferiores sinuadolyradas ß. intermedius DC.<br />
Folhas inferiores oblongolanceoladas sinuado<strong>de</strong>nteadas γ. hebelaenus DC.<br />
Folhas inferiores compridas lyradas com o lobo terminal muito gran<strong>de</strong>, orbicular<br />
<strong>de</strong>nteado s. edulis DC.<br />
232. Rh. stellatus DC. 1. c; Hffgg. Lk. I. c. p. 110; Gr. Godr. I. c.<br />
p. 290; Wk. Lge. 1. c. p. 212; Nym. 1. c; Colm. 1. c. p. 387 (Lapsana<br />
stellata L. Sp. II; Hieracium falcatum, sive stellatum Lobelii Grisl. 1. c.<br />
n. 733).<br />
a. leiocarpus DC. 1. c. (Rh. stellatus W., Rh. edulis Rchb. Ic.<br />
1. c. t. 5, f. I, II).<br />
β. intermedius DC. 1. c. (Rh. intermedius Ten.; Rchb. Ic. 1. c.<br />
f. III),<br />
γ. hebelaenus DC. 1. c.<br />
è. edulis DC. 1. c. (Rh. edulis Gärtn.; Brot. 1. c. p. 313; Hffgg.<br />
Lk. 1. c. p. 109; Bh. stellatus Rchb. Ic. 1. c. t. 4; Lapsana<br />
Rhagadiolus L. Sp. II).<br />
Terrenos cultivados, nas searas, sebes, muros, <strong>de</strong>clives dos outeiros,<br />
sítios sombrios da região infer.—·α.—Beira littoral: Coimbra (A. <strong>de</strong><br />
Carv.); — Centro littoral: serra <strong>de</strong> Monsanto (Moller); — Allo Âlemlejo:<br />
Elvas (S. Senna); — Baixas do Guadiana: arredores <strong>de</strong> Ficalho (Daveau);<br />
— Algarve: Faro (Moller); — β.—Beira meridional: Figueiró dos<br />
Vinhos (V. <strong>de</strong> Freitas); — Centro littoral: Torres Novas: Casas Allas (R.<br />
da Cunha), serra <strong>de</strong> Monsanto: Quinta da Pimenteira (Welw., Moller),<br />
Alhandra (R. da Cunha); — Baixas do Guadiana: serra <strong>de</strong> Ficalho (Daveau);—Algarve:<br />
Faro e arredores: Campina (Welw., Guimarães), Loulé<br />
(Moller); — γ. — Centro littoral: Torres Novas: Figueiral (R. da Cunha);<br />
— —Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Coimbra: estrada da Beira, Cellas
147<br />
(Α. <strong>de</strong> Carv.), Brot., A. e Castro, Chartres), Louzã (Henriq.); — Beira<br />
meridional: Castello Branco: ruínas do Castello, ribeira da Lyra (R. da<br />
Cunha);—•Centro littoral: serra <strong>de</strong> Cintra e arredores: prox. a Monserrale<br />
(Welw., Hffgg. Lk., Moiler), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Babicha (R. da<br />
Cunha), Bellas (Welw.), Cascaes (Coutinho);—Alto Alemtejo: Portalegre:<br />
serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> (Moller);—Alemtejo littoral: serra d'Arrabida (Moller);—<br />
Algarve: Loulé: Barreiras Brancas (Daveau). — ann. Abr.Jun.<br />
(v. v.).<br />
Hab. na Hesp., Europ. méditer, e Oriente.<br />
LXXXVIIÏ. Arnoseris Gärtn. <strong>de</strong> fruct. sem. II, p. 353, t. 157;<br />
DC. 1. c. p. 79<br />
Planta glabrescente ou glabra. Folhas em roseta, oblongas. Haste erecta, simples<br />
monoeephala ou aforquilhada dicephala, nua, fina a engrossar para o apice em<br />
forma <strong>de</strong> tubo A. pusilla Gärtn.<br />
233. A. pusilla Gärtn. 1. c; Gr. Godr. 1. c. p. 291; Wk. Lge. 1. c.<br />
p. 212; Nym. 1. c. p. 474; Henriq. I. c. n. 314; Colm. 1. c. p. 390;<br />
Rchb. Ic. 1. c. t. 3, f. I (Hyoseris minima L. Sp. II; Arnoseris minima<br />
Hffgg. Lk. I. c. p. 112; Lapsana pusilla W. ; L. minima Lam., Brot. 1. c.<br />
p. 313; Hieracium graveolens Grisl. 1. c. n. 737).<br />
Terrenos arenosos, graníticos, outeiros seccos da região montan.—'Alemdouro<br />
trasmontano: Bragança: cabeço <strong>de</strong> S. Bartholomeu, Alfaião (Coutinho,<br />
Moller, Ferreira), Montesinho: Balsa (Ferreira), Chaves: serra do<br />
Brunheiro, S. Lourenço (Moller), serra do Marão: Campião (Hffgg. Lk.),<br />
arredores <strong>de</strong> Villa Real : Parada (Ferreira), arredores <strong>de</strong> Freixo <strong>de</strong> Espada<br />
ά Cinta: Poiares (Mariz); — Alemdouro littoral: serra do Soajo: Roucas<br />
(Moller), Valença : Urgeira (R. da Cunha);—Beira trasmontana: Adorigo<br />
(Schmitz), Almeida e arredores: Junca (Ferreira), Villar Formoso e arredores:<br />
Valle do Pervejo, Valle Picão (R. da Cunha, Ferreira), Trancoso<br />
(Ferreira), Guarda (Daveau); — Beira central: Aguiar da Beira, serra da<br />
Lapa: Corgo do rio Côja (Ferreira), Vizeu (Ferreira), Celorico: Mont'Alto<br />
(R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>lla: Lobão (Moller), serra do Caramulo<br />
(Moller), serra da Estrella : Poio Negro, Senhora do Desterro, Ponte <strong>de</strong><br />
Jugaes, Sabugueiro, Fantancoso, ribeira <strong>de</strong> Beijames (Brot., Hffgg. Lk.,<br />
R. da Cunha, F. da Fonseca, Moller, Ferreira); — Beira littoral: Coimbra:<br />
Villa FYanca (Moller), serra da Louzã, Goes (Brot., Henriques); —<br />
Beira meridional: serra da Estrella : Manteigas : prox. dos banhos (R. da
148<br />
Cunha), Covilhã: Zêzere (R. da Cunha), Dornes (S. Pinto), Castello Branco:<br />
Monte Fidalgo (R. da Cunha); —Allo AJemtejo: Marvão e arredores: Barretes,<br />
Covões (Schmitz, R. da Cunha). — ann. Jun.-Julh. (v. v.).<br />
Hab. na Hesp., Fr., Ingl., Escoe, Dinam., Europ. media, Ital., Dalm.,<br />
Russia media.<br />
Trib. V. L e o n t o d o n t e a e Schultz Bip., Koch Syn. II, p. 479<br />
(Scorzonereae Less, ex p.)<br />
ÍPlanta hastigera. Folhas em roseta ou cespitosa 2<br />
Planta caulescente. Caule mais ou menos ramoso, folheoso 3<br />
Haste simples monocephala núa. Invólucro em duas series <strong>de</strong> escamas. Achenios<br />
todos ou só os do disco prolongados em esporão : os exteriores munidos <strong>de</strong> papilho<br />
escarioso lacerado em forma <strong>de</strong> eorôa, os interiores <strong>de</strong> papilho plumoso.<br />
LXXXIX. Thrincia Iíth.<br />
* \Haste simples monocephala ou aforquilhada ramosa <strong>de</strong> poucos capítulos. Invólucro<br />
<strong>de</strong> escamas em uma ou muitas series imbricadas. Achenios todos semelhantes<br />
attenuados em esporão ou sem elle, munidos <strong>de</strong> papilho em uma serie<br />
<strong>de</strong> pellos plumosos ou em duas series: a exterior <strong>de</strong> pellos <strong>de</strong>nticulados, a in-<br />
, terior <strong>de</strong> pellos plumosos XC. Leontodon L.<br />
Invólucro simples; escamas em uma ou mais series 4<br />
o Invólucro duplo, o exterior composto <strong>de</strong> 3 a S escamas folheaceas, o interior <strong>de</strong><br />
8 a 10 escamas lineares uniseriadas. Achenios oblongos, rugosos transversalmente,<br />
prolongados em um esporão <strong>de</strong>lgado mais comprido que o fructo.<br />
XCI1I. Helminthia Juss.<br />
/Escamas do invólucro em 2 a 3 series imbricadas. Receptáculo plano; alvéolos<br />
t cingidos <strong>de</strong> um limbo glabro. Achenios estriados transversalmente 5<br />
4 (Escamas em uma serie soldadas na base em tubo gomiloso. Receptáculo conj<br />
vexo; alvéolos cingidos por uma membrana franjada. Achenios echinoso-tuber-<br />
[ culados, prolongados n'um esporão íistuloso, dilatado na base.<br />
\ LC1V. Urospermum Scop.<br />
Achenios todos eguaes attenuados nas extremida<strong>de</strong>s. Papilho <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>nte, formado<br />
<strong>de</strong> pellos plumosos soldados em annel na base XCI. Picris Juss.<br />
Achenios <strong>de</strong>seguaes, os da margem a final arqueados, mettidos nas escamas interiores<br />
do invólucro em forma navicular, <strong>de</strong> papilho escarioso ; os do disco fusiformes,<br />
<strong>de</strong> papilho plumoso persistente XCII. Spitzelia C. Schultz.
149<br />
LXXXIX. Tbrinoia Rth. Catal. bot. I, p. 97; DC. Prodr. VII, p. 99<br />
i Rhizoma emittindo radieulas fusiformes ou tuberosas faseiculadas. Folhas obovado<br />
\ roncinadas. Invólucro em 2 series a exterior curta. Achenios do disco com o es<br />
] porão mais curto que o fructo Th. grumosa Brot.<br />
(Raiz não emittindo radiculas fusiformes nem tuberosas. Folhas oblongolanceola<br />
' das, sinuado<strong>de</strong>nteadas, levemente roncinadas ou quasi inteiras 2<br />
/Raiz fusiforme annual. Achenios do disco com o esporão do comprimento do fructo<br />
ou mais comprido que elle Th. hispida Rth.<br />
— Planta pequena <strong>de</strong> poucas hastes e com os capítulos pequenos. Folhas apenas<br />
<strong>de</strong>nteadas • β· minor Bss.<br />
— Planta gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitas hastes engrossadas no apice e com os capítulos<br />
maiores. Folhas sinuado<strong>de</strong>nteadas γ. major Bss.<br />
— Planta muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitas hastes e com os capítulos muito gran<strong>de</strong>s.<br />
Folhas obovadolanceoladas, roncinadas gigantea Hffgg. Lk.<br />
Raiz truncada bisannual ou perenne emittindo do collo muitas radiculas filiformes.<br />
Achenios do disco com o esporão 2 a 3 vezes mais curto que o fructo.<br />
Th. hirta Rth.<br />
— Invólucro glabro β. psilocalyx DC.<br />
— Planta glabra. Folhas <strong>de</strong>lgadas quasi inteiras ou sinuado<strong>de</strong>nteadas.<br />
γ. arenaria DG.<br />
— Planta hirsuta ou pelluda. Folhas gordas, quasi inteiras ou sinuado<strong>de</strong>nteadas.<br />
Raiz accrescente á custa dos peciolos engrossados das folhas<br />
\ mortas, formando um eixo eauleseente crassifolia.<br />
234. Th. hispida Rth. 1. c. p. 99; Rrot. Fl. Lusit. I, p. 327; Hffgg.<br />
Lk. Fl. Port. II, p. 161 ; Gr. Godr. Fl. Fr. II, p. 296; Wk. Lge. Prod.<br />
Fl. Hisp. II, p. 213; Nym. Consp. Fl. Europ., p. 469; Henriq. Exp. sc.<br />
serra da Estrella, p. 63, η. 315; Golm. Enum. y rev. pl. Hisp.Lusit. III,<br />
p. 405; Rchb. Ic. fl. germ. XIX, t. 13, f. II (Th. mauritanica Spr., Hyo<br />
seris hispida Schousb.; Hieracium stellato semine annuum, cujos folia idó<br />
nea acetariis Grisl. 1. c. n. 743).<br />
ß. minor Bss. Voy. bot. Esp. p. 378.<br />
γ. major Bss. I. c. (Th. mauritanica Wbb. non Spr.).<br />
gigantea Hffgg. Lk. I. c. Obs. (Th. longiscapa Welw. herb,<br />
lusit. [1846]).<br />
Terrenos arenosos <strong>de</strong> cascalho, férteis, cultivados, paludosos, alpestres<br />
das regiões infer, e montan. — α.— Alemdouro trasmontano: Bragança;
ISO<br />
Campo Redondo, beira dos caminhos (Moller, Coutinho), Moncorvo (Mariz);—<br />
Beira tramontana: Castello Mendo: Moita do Carvalho (R. da<br />
Cunha), Mido: Regado Velho (R. da Cunha), Almeida, Trancoso (Ferreira),<br />
Adorigo (Schmitz); — Beira central: arredores <strong>de</strong>Vizeu: Paços <strong>de</strong><br />
Silgueiros, Vil <strong>de</strong> Moinhos (Cortez, Ferreira), Castello Branco, Caldas <strong>de</strong><br />
S. Gemil (Moller, R. da Cunha), Oliveira do Con<strong>de</strong> (Moller), arredores <strong>de</strong><br />
Ton<strong>de</strong>lla: Lobão (Moller), Ponte da Mucella e Mucellão (Ferreira), Celorico<br />
da Beira (Ferreira), serra da Estrella: S. Romão (Fonseca), Bussaco<br />
(Loureiro); — Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Villa Nova <strong>de</strong> Gaya: Quebrantões,<br />
Grijó (Moller, A. e Castro), Coimbra: Arregaça (Noronha), Buarcos<br />
(Henriques), Miranda do Corvo (B. Mello), serra da Louzã (Moller); —<br />
Beira meridional: Covilhã: Delgoldra (R. da Cunha), Sernache do Bom<br />
Jardim (Duarte Netto), Malpica (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Abrantes:<br />
Belver (P. Coutinho); — Centro littoral: Porto <strong>de</strong> Moz: Casaes do Livramento<br />
(R. da Cunha), serra <strong>de</strong> Min<strong>de</strong>: Moinhos (B. da Cunha), Lourinhã<br />
(Daveau), Barquinha (Daveau), Villa Franca: margem do Tejo (R. da<br />
Cunha), serra <strong>de</strong> Monte Junto: Montegil (Moller), arredores <strong>de</strong> Lisboa:<br />
Cruz Quebrada, entre o Campo Gran<strong>de</strong> e o Campo Pequeno (Welw.),<br />
tapada d'Ajuda (Hffgg. Lk., Daveau), Porto Brandão (R. da Cunha), Cascaes<br />
(Coutinho); — Allo Alemtejo: Portalegre: Senhora da Penha (R. da<br />
Cunha), arredores <strong>de</strong> Évora (Daveau, Moller) ; — Alemlejo littoral: Almada<br />
(Moller), entre Alfarim e a Lagoa d'Albufeira (Moller), <strong>de</strong> Poceirão a Pegões<br />
(Daveau), Cabo <strong>de</strong> Espichel (Moller);—'Baixas do Guadiana: entre<br />
Corte Figueira e Mú (Daveau), Mértola (Moller); — Algarve: Monchique:<br />
Foia, serra da Picota (Welw., Moller), Faro (Welw.); — jj.— Alemdouro<br />
trasmonlano: Bragança (Coutinho), arredores <strong>de</strong> Moncorvo: MaçoréS (Mariz);—<br />
Alemdouro littoral: Vianna do Castello: Pinhal do Cabe<strong>de</strong>llo (R.<br />
da Cunha);—Beira meridional: serra da Pampilhosa (Henriques), Figueiró<br />
dos Vinhos (V. <strong>de</strong> Freitas), Castello Branco : ruinas do Castello (R.<br />
da Cunha); — Beira littoral: serra da Louzã (Henriques) ; — Centro littoral:<br />
Almeirim: Lagoa (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Lisboa: collinas dAlcantara<br />
(R. da Cunha), Cartaxo (Cardoso); — Allo Alemlejo: Marvão:<br />
Quinta Nova (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> MontemóroNovo : Senhora da<br />
Visitação (Daveau), serra d'Ossa (Moller);—Alemlejo littoral: Pinhal Novo<br />
(Daveau); — Algarve: Monchique (Moller); — γ. — Alemdouro trasmonlano:<br />
arredores <strong>de</strong> Moncorvo: Ligares (Mariz);—Beira central : arredores<br />
da Guarda: Faia (Ferreira); Oliveira do Con<strong>de</strong> (Moller), Algodres (Ferreira),<br />
arredores <strong>de</strong> Gouveia : Mello (Ferreira) ; —Beira littoral: Coimbra :<br />
Quinta do Espinheiro (Moller); — Beira meridional: serra da Estrella:<br />
vertente dos Banhos (R. da Cunha), Castello Branco: S. Martinho (R. da<br />
Cunha); — Centro littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa: Queluz (Daveau), serra<br />
<strong>de</strong> Monsanto (R. da Cunha); — Allo Alemlejo: Portalegre (Moller), Re
151<br />
dondo (P. Simões), serra d'Ossa (Moller); — Alemlejo lilloral: Arrentella<br />
(R. da Cunha), Trafaria (Daveau); — Baixas do Guadiana: Beja: Herda<strong>de</strong><br />
da Rata (B. da Cunha), entre Carregueiro e Castro Ver<strong>de</strong> (Daveau),<br />
Casevel (Moller); — Algarve: Faro (Guimarães); — S.— Centro littoral:<br />
arredores <strong>de</strong> Lisboa: entre Povoa e Friellas : Lumiar (Welw.). — ann.<br />
MaioJulho (v. v. e s.).<br />
Hab. esp. na Hesp., Fr. pyren. e austr., Ital., Dalm., Grec., Afr.<br />
boreal.<br />
OBSEEV. Esta espécie, dotada <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> polymorphismo, apresenta uma forma<br />
nova, a var. gigantea, já indicada pelos auctores da Fl. Portugaise, que é muito<br />
notável pelo comprimento da haste <strong>de</strong> 0 m<br />
,5'0 a 0,60, e das folhas que_são obovadolanceoladas<br />
<strong>de</strong> meta<strong>de</strong> do tamanho das hastes. Os capítulos também são proporcionalmente<br />
gran<strong>de</strong>s apresentando as ligulas das flores uma lista ver<strong>de</strong> longitudinal<br />
muito pronunciada. É <strong>de</strong> crer que o habitat em terrenos húmidos e ordinariamente<br />
inundados contribua para caracterisar esta varieda<strong>de</strong>.<br />
235. Th. hirta Rth. 1. c. p. 98; Gr. Godr. 1. c; Wk. Lge. 1. c. p. 214;<br />
Nym. 1. c. p. 470; Henriq. 1. c. n. 316; Colm. 1. c. p. 406; Rchb. Ic.<br />
1. c. t. 14 (Leontodon hirtum L., Hyoseris taraxacoi<strong>de</strong>s Lam.).<br />
β. psilocalyx DC. 1. c. (Th. nudicalyx Lag., Th. glabrata Hffgg.<br />
Lk. 1. c. p. 159).<br />
γ. arenaria DC. 1. c.<br />
o\ crassifolia (Th. crassifolia W ? elw. exsic. il. lusit. [1849]; Th.<br />
hispida, var. Daveau exsic. ilh. Rerlengas in Bol. Soc. Brot.).<br />
Bochas do littoral, terrenos arenosos, relvosos seccos, outeiros pedregosos<br />
das regiões infer, e montan. — α.—Alemdouro lilloral: Caminha:<br />
Cabe<strong>de</strong>llo (B. da Cunha), praia <strong>de</strong> Moledo (R. da Cunha), Vianna do<br />
Castello: Cabe<strong>de</strong>llo (B. da Cunha), Povoa <strong>de</strong> Lanhoso (Couceiro), arredores<br />
<strong>de</strong> Vizella (V. d'Araujo), praia d'Ancora (Β. da Cunha); — Beira trasmonlana:<br />
arredores d'Almeida: Junca (Ferreira), Villar Formoso: Valle Picão<br />
(R. da Cunha), Guarda (Ferreira); — Beira central: arredores <strong>de</strong>Vizeu:<br />
Oliveira <strong>de</strong> Barreiro (Ferreira), Celorico: Quelha da Fonte (R da Cunha),<br />
Penalva do Castello: Castendo (Ferreira); — Beira littoral: arredores do<br />
Porto: areaes marítimos da esquerda do Douro (Welw.), Espinho: Sil—<br />
val<strong>de</strong> (Moller), Aveiro: costa <strong>de</strong> S. Jacinlho (E. Mesquita), Figueira da<br />
Foz: Galla (Moiler), Pinhal do Urso (Ferreira), Vermoil (Moller); — Centro<br />
lilloral: Alfeizirão: Val <strong>de</strong> Palha (R. da Cunha), serra <strong>de</strong> Bouro: foz do<br />
Arelho (R. da Cunha), arredores d'Almeirim (R. da Cunha), Santarém:<br />
Caes da Ribeira (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Rabicha (R. da<br />
Cunha); — Alemtejo littoral: entre Coina e as Vendas (Welw.), Cabo <strong>de</strong><br />
Sines (Welw.); — β. — Alemdouro trasmontano: arredores <strong>de</strong> Rragança :<br />
Serapicos (C. Lobo); — Alemdouro littoral: praia d'Areosa (R. da Cunha),
152<br />
Caminha: Cabe<strong>de</strong>llo (R. da Cunha), serra do Gerez: Leonte (Möller), Vizella<br />
(W. Lima); — Beira trasmontana: Villar Formoso: Folha da Raza<br />
(R. da Cunha);—Beira central: arredores <strong>de</strong> Vizeu: margens do Dão,<br />
Vil <strong>de</strong> Moinhos (Ferreira), Bussaco (Loureiro); — Beira littoral: arredores<br />
do Porto: praias á esquerda do Douro (Welw... Hffgg. Lk.), QuebrantÕes<br />
(Moller), arredores <strong>de</strong> Villa Nova <strong>de</strong> Gaya: Grijó (A. e Castro), arredores<br />
d'Aveiro (Henriques), Figueira da Foz (Moller), Cantanhe<strong>de</strong> (Ferreira),<br />
Pinhal do Urso (Moller), Pinhal <strong>de</strong> Leiria (C. Pimentel); — Centro littoral:<br />
Óbidos: Gaeiros (R. da Cunha), Valle <strong>de</strong> Figueira (R. da Cunha), Santarém:<br />
Caes da Ribeira (R. da Cunha);—Baixas do Sorraia: Montargil<br />
(Cortezão); — Algarve: perto <strong>de</strong> Olhão (Welw.); — γ. —Alemdouro littoral:<br />
Praia do Carreço (R. da Cunha), Valladares : Insua <strong>de</strong> D. Thomazia<br />
(R. da Cunha), Moledo, Montedõr, Vianna do Castello: Cabe<strong>de</strong>llo (R. da<br />
Cunha), Villa Nova <strong>de</strong> Cerveira: Insua da Buega (R. da Cunha), margens<br />
da Ribeira d'Ancora (R. da Cunha), Segadães : souto dos Magos (R. da<br />
Cunha), Monsão: Portas do Sol (R. da Cunha); — Beira littoral: Marinha<br />
Gran<strong>de</strong> (Pimentel); — Centro littoral: S. Martinho do Porto: Santo Antonio,<br />
Otta: charnecas húmidas (Daveau); — Algarve: entre Villa Nova <strong>de</strong><br />
Mil Fontes e O<strong>de</strong>seixas (Welw.); — — Beira littoral: Pinhal do Urso<br />
(Ferreira); — Centro littoral: Ilhas Berlengas e Farilhões (Daveau), Cabo<br />
da Roca (Daveau), Praia das Maçãs (Welw.). — bisann. e peren. Jun.<br />
Agost. (v. v. e s.).<br />
Hab. na Hesp., Fr., Ital., Europ. med., Daim., Grécia.<br />
OBSERV. De todas as varieda<strong>de</strong>s da Th. hirta DC a var. í. crassifolia, <strong>de</strong>scoberta<br />
pelo dr. Welwitsch na praia das Maçãs, é <strong>de</strong> certo a mais notável. É perenne<br />
e chegam por vezes as raizes a attingir a consistência lenhosa, como se<br />
observa nos exemplares provenientes das ilhas Berlengas. A planta é toda hirsuta,<br />
e as folhas gordas são quasi inteiras ou sinuado<strong>de</strong>nteadas; os capítulos<br />
são muito gran<strong>de</strong>s com as ligulas muito radiantes e profundamente <strong>de</strong>nteadas<br />
no ápice. Não parece espécie nova porque os caracteres dos achenios são peculiares<br />
dos da Th. hirta DC.<br />
236. Th. grumosa Brot. Fl. Lusit. (1804), 1. c. p. 325; Welw. exs.<br />
lusit. (1840); Soc. Broteriana, 7.° an. η. 908, et Fl. Lusit. exs. n. 74<br />
(Th. tuberosa DC. Fl. Fr. ed. 3. a (1805) IV, p. 52 et Prodr. 1. c. p. 100,<br />
Hffgg. Lk. 1. c. p. 160; Gr. Godr. I. c. p. 297; Nym. 1. c. p. 469; Wk.<br />
Lge. 1. c.; Colm. 1. c. p. 407; Rchb. Ic. 1. c. f. I; Leontodon tuberosum<br />
L., Brot. 1. c.; Aspargia tuberosa W., Hieracium Aspho<strong>de</strong>li bulbis Grisl.<br />
1. c. n. 730).<br />
Outeiros arenosos, pedregosos e <strong>de</strong> rocha, terrenos relvosos, caminhos<br />
da região infer. — Beira central: arredores <strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>ila: Lobão (Moller),<br />
Ponte da Mucella (Ferreira), serra da Estrella: Amiaes (Fonseca), Bussaco
153<br />
(Loureiro); — Beira littoral: Coimbra e arredores: Baleia, bairro <strong>de</strong><br />
Sant'Anna, matta do Rangel, monte <strong>de</strong> Santa Clara (Moller, Β. e Cunha,<br />
Brito Neves), Marinha Gran<strong>de</strong> (C. Pimentel);—Beira meridional: Figueiró<br />
dos Vinhos (V. <strong>de</strong> Freitas); — Centro littoral: Torres Novas: Casas<br />
Altas (R da Cunha), Alhandra (B. da Cunha), entre Mafra e Cintra<br />
(Welw.), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Ajuda, Queluz (Welw.), Valle d'Alcantara<br />
(Daveau), serra <strong>de</strong> Monsanto (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Cascaes: Capari<strong>de</strong><br />
(Coutinho);—Alemtejo littoral: Pinhal do Alfeite (B. da Cunha), serra<br />
d'Arrabida (Daveau), Palmella (Daveau), Seixal (Welw.), entre a Lagoa<br />
d'Albufeira e o Cabo <strong>de</strong> Espichel (Welw.); — Baixas do Guadiana: Beja:<br />
Coutos (B. da Cunha), Serpa: Peixoto (Daveau);—Algarve: Faro e arredores:<br />
Monte Negro (Moller, Guimarães), entre Faro e S. João da Venda<br />
(Welw.), Loulé e arredores (Bourg., Guimarães). — peren. Fever.Maio<br />
(v. v. e s.).<br />
Hab. na Hesp., Balear., Barbar., Fr. merid., Ital., Sard., Sicil., Dalm.,<br />
Turq., Grec, Archipelago.<br />
OBSEBV. Segundo as leis <strong>de</strong> nomenclatura botânica, a <strong>de</strong>signação especifica <strong>de</strong><br />
Brotero dada a esta planta é a que <strong>de</strong>ve ser preferida, não só porque o nome <strong>de</strong><br />
Th. grumosa prece<strong>de</strong>u um anno o <strong>de</strong> Th. tuberosa dado por De Candolle e Lamaríc,<br />
mas também porque o epitheto especifico <strong>de</strong> Brotero é tanto ou mais rigoroso<br />
do que a expressão <strong>de</strong> De Candolle, qualificando perfeitamente a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />
agrupamento das radiculas carnosas na extremida<strong>de</strong> radical da planta, principal<br />
característico d'esta espécie.<br />
XC. Leontodon L. Gen. pl.; Gr. Godr. Fl. Fr. II, p. 297<br />
ÍPlanta glabra ou pouco pelluda, pellos simples. Haste erecta, simples, engrossada<br />
perto do apice, fistulosa e muito escamosa. Capítulos inclinados antes da floração;<br />
invólucro oblongo, escamas linearlanceoladas <strong>de</strong>negridas, brancotomentosas<br />
e com pellos negros. Papilho dos achenios <strong>de</strong> pellos arruivados levemente<br />
dilatados na base, em regra n'uma só série plumosa L. pyrenaicus Gou.<br />
Planta mais ou menos pelluda <strong>de</strong> pellos aforquilhados. Haste erecta ou ascen<strong>de</strong>nte<br />
simples, engrossada no apice, pouco escamosa ou núa. Capítulos inclinados antes<br />
da floração; invólucro campanulado, escamas obtusas glabras ou com pellos<br />
acastanhados. Papilho <strong>de</strong> pellos esbranquiçados muito dilatados na base e em<br />
[ duas séries, a exterior mais curta não plumosa L. hispidus L.<br />
Sect. Dens Leonis Koch.<br />
237. L. pyrenaicus Gou. 111. p. 55, t. 22, f. 1, 2; Gr. Godr. 1. c. p. 298;<br />
W r k. Lge. 1. c p. 216; Nym. I. c. p. 469; Cohn. 1. c. p. 409; Rchb. Ic,
154<br />
1. c. t. 16, f. IIIV (L. squamosum Lam.; L. alpinum Lois, non Vill., L.<br />
autumnalis Henriq. 1. c. n. 317 non L., Apargia alpina W., Oporina pyrenaica<br />
C. H. Schultz. Bip., Hieracium Dentis Leonis facie peregrinum Grisl.<br />
1. c. n. 734.<br />
Pastagens e terrenos férteis das regiões siibalpina e alpina. — Beira<br />
central: serra da Estrella: Sabugueiro, Canariz, Covão das Vaccas, Lagoa<br />
Escura, Fonte dos Perus, Rua dos Mercadores, Cântaro Magro : Covão da<br />
Meta<strong>de</strong>, Fraga da Cruz (Henriques, Daveau, Moller, R. da Cunha, Welw.,<br />
Ferreira, Fonseca);—Beira meridional: Covilhã: Espinhaço <strong>de</strong> Cão (R.<br />
da Cunha). — peren. Junh.Setemb. (v. s.).<br />
Hab. nos Pyren., Alpes, serras da Alleman., Carpath., Appenin., Aprucio.<br />
OBSERV. OS exemplares da serra da Estrella pertencentes ao L. pyrenaicus<br />
Gou. apresentam alguns caracteres do L. autumnalis L. na forma <strong>de</strong> suas folhas<br />
roncinadopennatifendidas e no papilho dos achenios que é quasi sempre uniseriado<br />
e <strong>de</strong> raios plumosos. Mas outros caracteres importantes como são : o numero,<br />
a cor e o tomento das escamas do invólucro, a disposição dos capítulos<br />
ao abrir, a simplicida<strong>de</strong> da haste, etc., tudo se reúne para os consi<strong>de</strong>rarmos pertencentes<br />
a uma forma das mais raras do L. pyrenaicus Gou., não esquecendo<br />
mesmo a circumstancia, apontada pelos srs. Grenier et Godron, <strong>de</strong> serem com<br />
frequência n'esta espécie os papilhos dos achenios uniseriados.<br />
238. L. hispidus L. Cod. η. 5844; Wk. Lge. 1. c; Henriq. 1. c. n. 318;<br />
Colm. 1. c. p. 410; Rchb. Ic 1. c. t. 17, 18 (L. proteiformis Vill. et Gr.<br />
Godr. 1. c. p. 299).<br />
«. vulgaris Bisch. Beitr. p. 58; Rchb. Ic. 1. c. t. 17, f. I, II, et<br />
t. 18 (L. proteiformis, ß. vulgaris et γ. crispatus Gr. Godr.<br />
1. c. p. 299).<br />
ß. glabratus Bisch. 1. c.; Rchb. Ic. 1. c. t. 17, f. III (L. hastilis<br />
L. ; Nym. 1. c. p. 468; L. proteiformis, α. glabratus et<br />
hioserioi<strong>de</strong>s Gr. Godr. 1. c).<br />
Prados, pastagens, terrenos pedregosos, arenosos, caminhos das regiões<br />
infer, e montan. — α. — Alemdouro littoral: serra do Gerez (Henriques);<br />
— Beira central: serra da Estrella: Manteigas (R. da Cunha, Daveau),<br />
perto dos Cântaros (Welw.); — β. — Beira central: serra da Estrella:<br />
perto da Lagoa Comprida (R. da Cunha), pastagens inferiores (Welw.).<br />
— peren. Jun.Setemb. (v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Fr., Ingl., Scandin., Europ. med. toda, Dalm., Turq.,<br />
Grécia.
155<br />
XCI. Picris Juss. Gen. pl. 170; DC. 1. c. p. 128<br />
ÍRaiz bisannual. Caule e folhas hispidopubescentes com pellos gancheados. Folhas<br />
oblongolanceoladas, as basilares inteiras ou sinuado<strong>de</strong>nteadas, as caulinares<br />
cordiformes meio amplexicaules, todas on<strong>de</strong>adas. Capítulos em cymeira fastigiada.<br />
Escamas exteriores do invólucro patentes. Ligulas exteriores violáceas<br />
por baixo P. hieracioi<strong>de</strong>s L.<br />
•<br />
Raiz perenne. Planta menos hispida. Folhas estreitamente lanceoladas, alongadas,<br />
repandosub<strong>de</strong>nteadas, não on<strong>de</strong>adas, as caulinares não amplexicaules. Capítulos<br />
muito pedunculados em cymeira largamente paniculada. Escamas exteriores<br />
quasi encostadas. Ligulas exteriores purpurinas por baixo.<br />
P. longifolia Bss. Reut.<br />
239. P. hieracioi<strong>de</strong>s L. Cod. η. 5803; Brot. 1. c. p. 327; Hffgg. Lk.<br />
1. c. p. 163; Gr. Godr. 1. c. p. 303; Wk. Lge. 1. c. p. 218; Nym. 1. c.<br />
p. 466; Henriq. 1. c. p. 64, n. 319; Colm. 1. c. p. 427; Bchb. Ic. 1. c.<br />
t. 24 (Crépis hieracioi<strong>de</strong>s Lam.; Hieracium Cichorium luteum dictum<br />
Grisl. 1. c. n. 733).<br />
Nos prados e terrenos cultivados e pedregosos das regiões infer, e submontan.<br />
— Alemdouro littoral: Douro, Porto (Welw., Hffgg. Lk.), Caldas<br />
<strong>de</strong> Vizella (Schmitz), Cabeceiras <strong>de</strong> Basto: Arco (Henriques); — Beira<br />
trasmonlana: Guarda (Daveau), arredores da Guarda: Faia (Ferreira); —<br />
Beira central: Vizeu : margens do Dão (Ferreira), Penalva do Castello:<br />
Castendo, Quinta da Insua (Ferreira), serra da Lapa: Matta da Vi<strong>de</strong> (Ferreira),<br />
Gouveia e arredores: Nespereira, Sampaio, Mello (Ferreira), Algodres<br />
e arredores: Fornos, Cortiço (Ferreira), serra da Estrella: Lagoa<br />
Comprida, Ponte <strong>de</strong> Jugaes, Manteigas, S. Bomão, Vallezim (R. da Cunha,<br />
Henriques, Daveau, Moller, Ferreira); — Beira lilloral: arredores do Porto:<br />
Quebrantões (Johnston, Moller), Agueda (Brot.), Coimbra: mattas a beira<br />
do Mon<strong>de</strong>go, Insua <strong>de</strong> S. Jorge, Choupal (Welw., Ferreira), Louzã (Ferreira);—<br />
Beira meridional: serra da Pampilhosa. — bisann. Jun.Agost.<br />
(v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Fr., Inglat., Dinam., Finland, merid., Europ. media<br />
toda, Ital., Dalm., Grec., Buss, austral.<br />
240. I>. lonoifolia Bss, Reut. Pug. p. 69; W 7 k. Lge. 1. c. ; Nym. 1. c.<br />
p. 467; Henriq. 1. c. n. 320; Golm. 1. c. p. 428 (P. hieracioi<strong>de</strong>s Bss.<br />
Voy. bot. Esp. p. 384 non L.).<br />
Mattagaes da região montan.—Alemdouro trasmontano: Chaves: serra<br />
do Brunbeiro (Moller); — Alemdouro lilloral: Melgaço: Louridal (R. da<br />
Cunha), Ponte do Mouro: Carrascal (R. da Cunha), serra do Soajo: Va
156<br />
loeiral, Senhora da Peneda (Moller), Caldas do Gerez (Moller);—Beira<br />
central: serra da Estrella: Vallezim (Henriques);—Beira meridional: Alcai<strong>de</strong>:<br />
Barroca do Chorão (R. da Cunha). — peren. Julh.-Agost. (v. s.).<br />
Hab. na Hespanha.<br />
XCII. Spitzelia C. Schultz Bip. in An. sc. nat. Ill, p. 302;<br />
Piçridis sect. II: Spitzelia ap. DC. Prodr. VII, p. 130<br />
Planta coberta <strong>de</strong> sedas <strong>de</strong>seguaes simples ou gancheadas. Folhas basilares espatuladas<br />
ou oblongo-pennatilobadas, as caulinares acuminadas lonceolado-cordiformes.<br />
Capítulos muito pedunculados terminados por bracteas lineares. Invólucro<br />
ovado ao florir, <strong>de</strong>pois gomiloso, <strong>de</strong> escamas exteriores estreitíssimas e<br />
interiores linear-lahceoladas acuminadas, cobertas <strong>de</strong> sedas <strong>de</strong>seguaes gancheadas<br />
e branco-tomentusas. Achenios marginaes tomentosos <strong>de</strong> papilho copoliforme<br />
obliquamente truncado Sp. Willkommii Schultz.<br />
241. Sp. Willkommii C. H. Schultz Bip. ap. Wk. Enum. pl. nov. n. 125;<br />
Wk. Lge. 1. c. p. 219 (Picris Willkommii Nym. 1. c. p. 467; Colm. 1. c.<br />
p. 429).<br />
Mattagaes e terrenos incultos da região infer. — Algarve: Castro Marim<br />
(Moller). — ann. bisann. Fevr.-Maio (v. s.).<br />
Hab. na Hesp. (Ayamonte), na Algeria e Tunísia.<br />
OBSERV. Esta espécie é nova para a nossa flora, mas podia suppôr-se a sua<br />
existência no paiz em razão <strong>de</strong> habitar a planta hespanhola muito perto <strong>de</strong> terreno<br />
portuguez. Os exemplares colhidos em Castro Marim são annuaes e bisannuaes<br />
e além d'isso differem dos <strong>de</strong> Ayamonte em não ser constante a disposição<br />
em roseta das folhas radicaes e em não serem muito longamente acuminadas as<br />
folhas caulinares. Por estes caracteres parece a nossa planta aproximar-se mais<br />
da Sp. cupuligera Dur., que habita na Algeria, do que mesmo da espécie <strong>de</strong><br />
Schultz Bip. Novas explorações esclarecerão os pontos em duvida.<br />
XCIII. Helmintnia Juss. Gen. pl. 170; DC. Prodr. VII, p. 132<br />
'Planta <strong>de</strong> cor ver<strong>de</strong> claro revestida <strong>de</strong> sedas simples e pellos mais curtos gancheados.<br />
Folhas caulinares eordiformes amplexicaules um tanto <strong>de</strong>correntes.<br />
Capítulos pouco pedunculados em panicula. Escamas exteriores do invólucro<br />
ovado-eordiformes ondulosas espinescentes celheadas, quasi do comprimento das<br />
interiores, sendo estas lanceoladas, apenteado-celheadas. Achenios açafroados<br />
I coroados por um esporão muito flexível H. echioi<strong>de</strong>s Gärtn.<br />
Planta <strong>de</strong> côr ver<strong>de</strong> escuro muito aculeado-hispida. Folhas caulinares pequenas<br />
lanceoladas, meio amplexieaules. Capítulos muito pedunculados dispostos em<br />
panicula ampla. Escamas exteriores lanceoladas planas, echinoso-celheadas, 3<br />
ou 4 vezes mais curtas do que as interiores lineares hirsutas. Achenios pallidos<br />
, attenuados em esporão rijo H. spinosa DC.
Í57<br />
242. H. cchioidcs Gärtn. fruct. sem. II, p. 368, t. 159, f. 2; Brot. 1. c.<br />
p. 328; Hffgg. Lk. 1. c. p. 164; Gr. Godr. 1. c. p. 304; Wk. Lge. 1. c.<br />
p. 220; Nym. I. c. p. 466; Golm. 1. c. p. 429; Rchb. Ic. I. c. t. 27<br />
(H. lusitanica Wk. III. Fl. Hisp. ins. Balear. II, p. 146, t. CLXXVII,<br />
non Welw. ; Picris echioi<strong>de</strong>s L. ; Buglossum echioi<strong>de</strong>s luteum, Hieracio<br />
cognatum Lob. Grisl. 1. c. n. 229).<br />
Terrenos férteis relvosos, cultivados, beira d'agua, sebes das regiões<br />
infer, e sobmontan. — Alemdouro lilloral: Porto (Johnston);—Beira central:<br />
Bussaco (Loureiro); — Beira littoral: arredores do Porto: Quebrantões<br />
(Moller), Mira (Ferreira), Ourentam (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra e arredores:<br />
Conchada, cerca <strong>de</strong> S. Bento, Eiras (Moller, Ferreira), estrada da<br />
Figueira: Maiorca (Moller), Figueira da Foz (Loureiro), Buarcos e arredores<br />
(Henriques, Goltz, Moller), Soure, Pombal, Vermoil (Moller), entre<br />
Pombal e Ancião (Daveau);—Beira meridional: Polygono <strong>de</strong> Tancos (Perestrello);<br />
— Centro littoral: Porto <strong>de</strong> Moz: Casal Velho (B. da Cunha),<br />
Torres Novas: margens da Bibeira (R. da Cunha), Alcobaça: margens do<br />
Alcôa (R. da Cunha), Caldas da Rainha : Aguas Santas (R. da Cunha),<br />
serra <strong>de</strong> Monte Junto: Montegil (Moller), Torres Vedras (Perestrello), Santarém:<br />
Malagueiro (R. da Cunha), Lezíria d'Azambuja: Valla do Canto<br />
(R. da Cunha), Villa Franca: Monte Gordo (R. da Cunha), Sacavém (Valorado),<br />
Lisboa e arredores serra <strong>de</strong> Monsanto: Arcos das Aguas Livres,<br />
Alcantara, praia do Dafundo (Welw., Daveau, R. da Cunha), Cascaes (P.<br />
Coutinho); — Alemtejo littoral: Trafaria (Daveau), Alcochete (Coutinho),<br />
arredores <strong>de</strong> Cezimbra: Sant'Anna (Moller), entre Cezimbra e o Cabo <strong>de</strong><br />
Espichel (Daveau), O<strong>de</strong>mira (Gonçalo Sampaio);—Algarve: Faro e arredores:<br />
Atalaia (Guimarães). — ann. MaioJulh. (v. v.).<br />
Hab. na Hesp., Fr., Ingl., Belg., Allem, med., Auslr., Uai., Dalm.,<br />
Grécia.<br />
243. H. spinosa DC. Prodr. 1. c. p. 132, et Fl. Fr. ed. 3, η. 2977;<br />
Hffgg. Lk. 1. c. p. 165, t. 93; Wk. Lge. Prodr. Fl. Hisp. p. 221; Nym.<br />
1. c. ; Colm. 1. c. p. 430 (H. lusitanica Welw. exsic. Fl. Lusit. et exsic.<br />
Fl. Algarb. (1847) n. 227; Bourg, exsic. hisp. lusit. (1853) n. 1933;<br />
Nym. 1. c. ; Colm. 1. c. ; Wk. Lge. 1. c. ; Picris spinosa Poir. suppl. 3,<br />
p. 408; Buglossum echioi<strong>de</strong>s luteum, Hieracio cognatum latifolium, Lusitanum<br />
Grisl. 1. c. n. 230).<br />
Terrenos áridos, collinas argillosas, calcareas, mattagaes, beira dos caminhos<br />
das regiões infer, e montan. — Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Coimbra:<br />
Eiras (Ferreira), Buarcos, Cabo Mon<strong>de</strong>go (Hffgg. Lk., Schmitz, Goltz) ;<br />
— Beira meridional: Castello Branco: Feiteira (R. da Cunha); — Centro<br />
littoral: Óbidos (Welw.), encostas da serra <strong>de</strong> Monte Junto: Pragança<br />
(Hffgg. Lk.), entre Bio Maior e Santarém (Hffgg. Lk.), Villa Franca;
158<br />
Monte Gordo (R. da Cunha); — Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão);<br />
—Alemlejo littoral: serra da Arrábida: Valle do Solitário, Quinta da Rasca,<br />
Convento (Welw., Moller); — Baixas do Guadiana: Beja: Charneca do<br />
Queroal (R. da Cunha), entre Córte-Figueira e Mú (Daveau), Albernôa:<br />
Monte <strong>de</strong> Marcelona (Daveau); — Algarve: serra <strong>de</strong> Monchique (Bourg.),<br />
estrada <strong>de</strong> Faro a S. Braz d'Alportel (Daveau), Portimão (Welw.). — ann.<br />
Maio-Agost. (v. s.).<br />
Hab. nos Pyreneus e provavelmente na Hesp. occi<strong>de</strong>ntal.<br />
OBSERV. A H. spinosa DC. é espécie mais frequente em Portugal do que mesmo<br />
nos Pyreneus, on<strong>de</strong> primitivamente foi <strong>de</strong>scoberta. É por isso, e também pela<br />
<strong>de</strong>ficiência da sua diagnose na FI. Française <strong>de</strong> Lamarck e no Prodromus <strong>de</strong><br />
De Candolle que é muito pouco conhecida dos botânicos especialmente estrangeiros;<br />
esta falta, porém, encontra-se optimamente remediada com a <strong>de</strong>scripção<br />
e bella estampa que d'esta espécie existe na FI. Portugaise <strong>de</strong> Hoffmansegg et<br />
Link. O dr. Welwitsch, que provavelmente não consultou esta Flora, consi<strong>de</strong>rou-a<br />
como uma espécie nova chamando-lhe H. lusitanica, nome por que ficou<br />
sendo mais conhecida dos botânicos. Alguns auctores chegaram a tel-a por synonymo<br />
das H. comosa Bss. e H. echioi<strong>de</strong>s Desf., opiniões que evi<strong>de</strong>ntemente não<br />
po<strong>de</strong>m subsistir.<br />
XCIV. Urospermum Scop. Introd. n. 366; DC. 1. c. p. 116<br />
Planta hispido-sedosa. Folhas inferiores ordinariamente oblongo-espatuladas. Capítulos<br />
solitários quasi fastigiados em pedúnculos compridos fistulosos. Escamas<br />
do invólucro ovado-lanceoladas, hispidas <strong>de</strong> sedas simples. Ligulas amarellas.<br />
Achenios muito arqueados fusiformes. Papilho branco U. picroi<strong>de</strong>s Desf.<br />
244. U. picroi<strong>de</strong>s Desf. Cat. h. paris. ed. I, p. 90; Gr. Godr. 1. c. p.<br />
305; Wk. 1. c. p. 221; Nym. I. c. p. 466; Colm., 1. c. p. 419; Rchb.<br />
Ic. 1. c. t. 26, f. II (Tragopogon picroi<strong>de</strong>s L., Brot. I. c. p. 330; Arnopogou<br />
picroi<strong>de</strong>s W., Hffgg. Lk. 1. c. p. 122).<br />
Terrenos relvosos, cultivados, caminhos, mattos das regiões infer, e<br />
montan. — Alemdouro trasmonlano: arredores <strong>de</strong> Moncorvo: Moz (Mariz);<br />
··—Beira trasmontana: Adorigo (Schmitz); — Beira central: Celorico da<br />
Beira, Ponte da Mucella (Ferreira);—Beira littoral: arredores do Porto:<br />
serra do Pilar (C. Barbosa), Ourentam : Barrio (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra:<br />
Sete Fontes, Baleia (Moller, Ferreira), arredores <strong>de</strong> Buarcos: Quiaios (Loureiro)<br />
;— Beira meridional: Castello Branco: perto do rio Ponsul, S. Martinho<br />
(R. da Cunha), Malpica: Tapada do Ferreiro (R. da Cunha); — Centro<br />
littoral: Porto <strong>de</strong> Moz: Alçaria (R. da Cunha), serra <strong>de</strong> Min<strong>de</strong> (R. da<br />
Cunha), arredores d'Alemquer: Olhalvo (Moller), Arruda dos Vinhos (Daveau),<br />
arredores <strong>de</strong> Lisboa: Tapada d'Ajuda, serra <strong>de</strong> Monsanto, Porto
159<br />
Brandão (Β. da Cunha, Daveau, P. Coutinho), Cascaes (Coutinho);—Alto<br />
Alemtejo: Portalegre: Tapada do Carteiro (R. da Cunha), Elvas (Senna),<br />
serra d'Ossa (Daveau), Redondo (P. Simões);—·Alemtejo littoral: Alfeite:<br />
Valle do Torão (R. da Cunha), perto <strong>de</strong> Setúbal: Tróia (Moller), entre<br />
Corroios e Cezimbra (Daveau);—Baixas do Guadiana: Beja: Senhora do<br />
Carmo (R. da Cunha), Mértola (Moiler), entre Ourique e Castro Ver<strong>de</strong><br />
(Moller); — Algarve: Tavira: Monte Gordo (Moller), Faro (Welw., Gui<br />
marães), Sagres, Lagos (Moller).—ann. Abr.Maio (v. v.).<br />
Hab. na Hesp., Fr. méditer., Balear., Ital., Grec, Ma<strong>de</strong>ira.<br />
Trib. VI. S e o r z o n e r e a e Schultz Bip.; Koch Syn. ed. II, p. 483<br />
Quadro dos géneros<br />
(Planta <strong>de</strong> folhas pennatifendidas ou pennatipartidas. Invólucro cylindrico <strong>de</strong> esca<br />
\ mas muito <strong>de</strong>seguaes imbricadas. Achenios estriados sobre pedieulos ôccos<br />
1 < oblongos sulcados mais dilatados que elles XCV. Podospermum DG.<br />
(Planta <strong>de</strong> folhas inteiras. Achenios não pediculados 2<br />
[Escamas do invólucro em muitas séries, <strong>de</strong>seguaes imbricadas. Achenios cylindri<br />
\ cos, estriados, sem esporão XC\ r<br />
2 (<br />
I. Scorzonera L.<br />
j Escamas em uma só série, eguaes soldadas na base. Achenios fusiformes prolon<br />
( gados em esporão muito comprido 3<br />
1<br />
[Achenios todos eguaes <strong>de</strong> papilho plumoso muito entretecido.<br />
I XCVII. Tragopogon L.<br />
jAchenios <strong>de</strong>seguaes, os da margem persistentes terminados em papilho <strong>de</strong> S sedas<br />
/ rijas, os do disco <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>ntes com papilho <strong>de</strong> muitos pellos plumosos.<br />
XCVIII. Geropogon L.<br />
XCV. Podospermum DC. Fl. Fr. IV, p. 61, et Prodr. VII, p. 110<br />
/Planta glabra. Caule ramoso ascen<strong>de</strong>nte; folhas pennatipartidas <strong>de</strong> segmentos ovai<br />
dos oblongos obtusos, os superiores confluentes. Escamas do invólucro <strong>de</strong>saris<br />
1 tadas ou levemente gancheadas no apice P. calcitrapifolium DC.<br />
]Planta quasi glabra. Caule suberecto; folhas inteiras ou pennatipartidas <strong>de</strong> se<br />
/ gmentos mais ou menos lineares, agudos. Iiscamas exteriores do invólucro gan<br />
\ cbeadas no apice P. laciniatum DC.<br />
245. P. calcitrapifolium DC. Prodr. 1. c p. 110; Hffgg. Lk. 1. c p. 128;
160<br />
Rchb. Ic. 1. c. t. 34, f. I (P. <strong>de</strong>cumbens Gr. Godr. 1. c. p. 310; P. laciniatum<br />
DC. var. b. ; Wk. Lge. 1. c. ; Scorzonera resedifolia Lois. ; Se. calcitrapifolia<br />
Vahl. ; Sc. multifidololio Grisl. 1. c. n. 1295).<br />
Outeiros e terrenos argillosos, cultivados, caminhos, littoral, região infer,<br />
e montan. — Centro littoral: entre Rio Maior e Santarém (Hffgg. Lk.),<br />
arredores <strong>de</strong> Lisboa: serra <strong>de</strong> Monsanto (Moller), Cruz da Oliveira (Daveau);—<br />
Alto Alemlejo: Portalegre: serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> (Mol 1er), Villa<br />
Viçosa (Moller), entre Vendas Novas e Setúbal (Welw.), marinhas da Moita<br />
(Daveau); — Baixas do Guadiana: Beja: Herda<strong>de</strong> da Calçada (R. da<br />
Cunha); — Algarve: Villa Nova <strong>de</strong> Portimão (Moller), Welw., exs. Algarv.<br />
n. 374). — bisann. AbrilJulh. (v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Fr., Ital., região méditer. Oriente e Afr. tingitana.<br />
246. P. laciniatum DC. 1. c.; Gr. Godr. 1. c. p. 309; Wk. Lge. 1. c.<br />
p. 222; Nym. 1. c. p. 465; Colm. 1. c. p. 412; Lge. Pug. p. 147; Rchb.<br />
Ic. XIV, t. 34, f. II, t. 35, f. I (Scorzonera laciniata L. ; Tragopogon<br />
multifidum Fabii Columnae Grisl. 1. c. n. 1419).<br />
a. genuinum Wk. (P. intermedium DC. ; Nym. 1. c. ; Scorzonera<br />
intermedia Guss.). Foliorum segmentis subliearibus oblongis.<br />
ß. tenuifolium (P. tenuifolium Hffgg. Lk. 1. c. p. 129). Foliorum<br />
segmentis linearisubulatis.<br />
γ. integrifolium Gr. Godr. 1. c. ; Rchb. Ic. 1. c. t. 34, f. II (P.<br />
muricatum DC. ex p.). Foliis omnibus linearibus integris.<br />
Terrenos cultivados, sitios relvosos férteis, pedregosos arenosos, outeiros,<br />
caminhos das regiões infer., montan, e, subalpina. — α. — Beira Irasmontana:<br />
Almeida (Ferreira) ; —Beira meridional: entre Pombal e Ancião<br />
(Daveau); — Centro littoral: Sacavém (Welw.);—Alemtejo littoral: entre<br />
S. Thiago <strong>de</strong> Cacem e Sines (Daveau);—Baixas do Guadiana: Serpa,<br />
serra <strong>de</strong> Ficalho : Salsa (Daveau), Beja : Charneca do Queroal, Poço Negro<br />
(Welw., R. da Cunha).—β.—Alemdouro trasmonlano: Bragança (Hoffmansegg.,<br />
Ferreira, Moller); — γ. — Baixas do Guadiana: Beja: Calçada, Pélome<br />
(R. da Cunha). — bisann. MaioJulh. (v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Fr., Europ. med., Ital., Sard., Sicil., Dalm., Turq.,<br />
Grécia.<br />
!<br />
XCVL Scorzonera L. Gen. pl. (ex p.)<br />
Caule reptante fistuloso, superiormente ramoso. Folhas roliças flstulosas, aguçadas<br />
estriadas. Pedúnculos muito compridos monocephalos. Escamas do invólucro<br />
enquilhadas, as exteriores hirsutas Sc. flstulosa Brot.<br />
Rhizoma mais ou menos volumoso. Caule ordinariamente simples. Folhas planas<br />
com nervuras. Escamas achatadas um tanto nervadas, em regra globosas .. Ï
161<br />
Planta <strong>de</strong> rhizoma grosso, longo, cylindrieo. Folhas basilares muitas, <strong>de</strong>nsamente<br />
cespitosas, as caulinares poucas e gradualmente menores, todas ovadas ou<br />
oblongolineares plurinervadas, venosas. Invólucro glabro 3<br />
Planta <strong>de</strong> rhizoma <strong>de</strong>lgado perpendicular. Caule simples folheoso até ao apice, ás<br />
vezes ramoso superiormente. Folhas compridas lineares agudas uninervadas.<br />
Invólucro glabro ou tomentoso; escamas frouxas obtusas as exteriores ovadas,<br />
as interiores oblongas lineares ; Sc. graminifolia L.<br />
'Rhizoma perpendicular, comestível. Folhas coreaceas <strong>de</strong> nervura media branca, inteiras<br />
ou sinuado<strong>de</strong>nticuladas e encrespadas. Escamas exteriores do invólucro<br />
ovadas, as interiores largamente lanceoladas, todas mais ou menos acuminadas.<br />
Ligulas amarellas. Achenios tuberculados Sc. hispânica L.<br />
— Folhas linearlanceoladas planas ß. glastifolia Wallr.<br />
— Folhas ovadoIanceoladas, muito acuminadas, ondulosas e <strong>de</strong> margem<br />
crespa 7. crispatula Bss.<br />
Rhizoma obliquo. Folhas molles inteiras. Base do invólucro mais ou menos tomentosa;<br />
escamas exteriores lanceoladas; as interiores linearacuminadas. Ligulas<br />
amarellas, ás vezes purpurinas por baixo. Achenios não tuberculados.<br />
Sc. humilis L.<br />
— Folhas alongadas, linearlanceoladas ß. angustifolia Hffgg. Lk.<br />
— Caule ramoso. Folhas basilares muito peeioladas, largamente ovadas ou<br />
ovadolanceoladas γ. ramosa Hffgg. Lk.<br />
247. Sc. hispânica L. Cod. n. S792; Brot. 1. c. p. 328; Hffgg. Lk. 1. c.<br />
p. 124; Gr. Godr. 1. c. p. 308; Wk. Lge. 1. c. p. 223; Nym. 1. c. p.<br />
463; Colm. 1. c. p. 422; Bchb. Ic. t. 33, f. 11 (Scorzonera vulgaris seu<br />
Viperaria Grisl. 1 c. n. 1291).<br />
β. glastifolia Wallr. Ann. bot. 9í; Bchb. Ic. t. 33, f. I (Sc.<br />
glastifolia W. ; Sc. montana Mut.),<br />
γ. crispatula Bss. ap. DC. I. c. p. 121, et Voy. bot. Esp. p. 383<br />
Sc. crispatula Bss. Voy. Esp. suppl. p. 741; Wk. 111. Fl.<br />
Hisp. ins. Balear. II, p. 83, t. CXXXV).<br />
Terrenos <strong>de</strong> cascalho pedregosos, cultivados áridos, outeiros seccos das<br />
regiões infer, e submontan.—α.— Alemdouro trasmontano: Miranda do<br />
Douro (Brot., Hffgg. Lk.), margem do Douro (Hffgg. Lk.); — Beira tras<br />
montana (Brot.); — β. — Baixas do Guadiana: Beja: Senhora das Neves<br />
(B. da Cunha); — γ. — Baixas do Guadiana: Beja: Lavradoras, Coutos<br />
(B. da Cunha). — peren. MaioJulh. (v. s.). — Escorcioneira.<br />
Hab. na Hesp., Fr., Suissa, Aliem., Austr., Hungr., Transs., Croac,<br />
Ital., Russ. merid. e austral.<br />
248. Sc. humilis L. Cod. η. 5791; Brot. 1. c. p. 329; Hffgg. Lk. 1. c.<br />
p. 123; Gr. Godr. I. c. p. 307; Wk. Lge. 1. c; Nym. 1. c. p. 464;<br />
11 xi
162<br />
Colm. 1. c. p. 421; Rchb. Ic. 1. c. t. 32, f. II (Se. plantaginea et macrorrhiza<br />
Schleich.; Sc. plantagineo folio, Lusitana Grisl. 1. c. n. 1292).<br />
β. angustifolia Hffgg. Lk. 1. c. p. 12$ (Se. angustifolia Grisl. 1. c.<br />
n. 1294; DC. Prodr. 1. c; Nym. 1. c. p. 464).<br />
γ. ramosa Hffgg. Lk. 1. c. p. 123 (Scorzonera plantagineo folio,<br />
caule folioso Lusitanica Grisl. 1. c. n. 1293).<br />
Nos prados e terrenos relvosos, húmidos, pedregosos das regiões infer,<br />
e montan. — α.— Alemdouro littoral: serra do Gerez: Corral da Fonte,<br />
Ponte Feia (Moller) ; — Beira littoral: entre Pampilhosa e Luso, Valdoeiro,<br />
Vacariça (Ferreira); — β. — Alemdouro littoral: serra do Gerez: Vidoal<br />
(M. Paulino, Henriques, Moller); — Beira littoral: entre Oliveira <strong>de</strong> Bairro<br />
e Aveiro (Henriques, Ferreira), Vacariça: Valdoeiro (Ferreira), Buarcos:<br />
serra <strong>de</strong> Boa Viagem, Pharol, cabo Mon<strong>de</strong>go (A. <strong>de</strong> Carv., Bruno, Schmitz),<br />
arredores do Louriçal: Pinhal do Urço (Ferreira);—Centro littoral: base<br />
da serra <strong>de</strong> Monte Junto (Welw.), Torres Vedras (Hffgg. Lk., Brot.); —<br />
Alemtejo littoral: do Poceirão a Pegões (Daveau), entre Azeitão e Setúbal<br />
(Welw.), Seixal (A. Lima), entre Villa Nova <strong>de</strong> Milfontes e O<strong>de</strong>seixas<br />
(Welw.); — γ. — Beira littoral: Aveiro (Henriques), Vacariça: Valdoeiro<br />
(Ferreira); — Centro littoral: Cabeça <strong>de</strong> Montachique (Welw.), entre Torres<br />
Vedras e a Lourinhã (Hffgg. Lk., Daveau); — Alemtejo littoral: entre<br />
S. Thiago <strong>de</strong> Cacem e Sines (Daveau).—• peren. MaioJunh. (v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Fr., Scand., Europ. med., Ital. bor. e med., Russ>. med.<br />
e austral.<br />
249. Sc. graminifolia L. Cod. η. 5793; Duf. in Bull. soc. bot. Fr. 1860,<br />
p. 349; Wk. Lge. 1. c. p. 224; Colm. I. c. p. 425 (Sc. macrocephaia DC.<br />
Prodr. 1. c. p. 122; Bss. Voy. bot. p. 38; Nym. 1. c. p. 463; Podospermum<br />
pinifolium Hffgg. Lk. 1. c. p. 127, t. 90; Tragopogon capite et ilore<br />
magno luteo Lusit. Grisl. 1. c. n. 1414).<br />
Terrenos arenosos, pedregosos, argillosos, margosos, seecos abrigados,<br />
outeiros <strong>de</strong> matto, cultivados das regiões infer, e montan. — Alemdouro<br />
trasmontano: Bragança: monte <strong>de</strong> S. Bartholomeu (P. Coutinho, Ferreira),<br />
arredores <strong>de</strong> Miranda do Douro: Palaçoulo, Athenor (Mariz), arredores <strong>de</strong><br />
Vimioso: S. Pedro da Silva (Mariz), Favaios (Ferreira), Alfan<strong>de</strong>ga da Fé:<br />
Santa Justa (D. M. Ochoa), Pinhão: margens do Douro (Ferreira); —<br />
Beira irasmontana: Adorigo (Schmitz), Almeida: Poço, prox. do rio Côa<br />
(R. da Cunha, Ferreira); — Beira meridional: Castello Branco: Ribeira<br />
da Dança (R. da Cunha); — Centro littoral: Thomar (Hffgg. Lk.), Porto<br />
<strong>de</strong> Moz: Cabeço (R. da Cunha), Torres Novas: Casas Altas (R. da Cunha),<br />
arredores <strong>de</strong> Santarém (Hffgg. Lk.), Villa Franca : Monte do Paraizo (R.<br />
da Cunha);—Allo Alemlejo: Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Prado (R. da Cunha), Villa<br />
Viçosa (Moller), arredores d'Elvas (Senna); — Algarve: entre Olhão, Mon
i 63<br />
carapaxo e Estoi (Welw.), Cabo <strong>de</strong> S. Vicente (Welw.). — peren. Abr.-<br />
Julh. (v. v.).<br />
Hab. na Hespanha.<br />
OBSERV. Habita na serra do Circal (Alemtejo) e em Catalans perto <strong>de</strong> Bensafrim<br />
no Algarve unia Scorzonera que pelo rhizoma tuberoso mais ou menos fusjfonne<br />
e pelas folhas lineares, oeçupandp a parte inferior do caule, se semelha á<br />
Sc. hirsuta. Á falta <strong>de</strong> achenios <strong>de</strong>senvolvidos, nos exemplares que examinei colhidos<br />
por Welwitsch, não pu<strong>de</strong> pronunciar-me por esta espécie. Novas explorações<br />
esclarecerão a duvida.<br />
250. Sc. fistulosa Brot. Fl. Lusit. 1. c. p. 329; Hffgg. Lk. 1. c. p. 125,<br />
t. 89; Wk. Lge. 1. c. p. 227; Golm. 1. c. p. 426.<br />
Terrenos húmidos e relvosos da região inter. — Beira lilloral: entre Fi<br />
gueira da Foz e Mira (Brot., Hffgg. Lk.). — peren. Julh.-Agost. (n. v.).<br />
XCyiI. Tragopogon L. Gen. pl. 905<br />
Ligulas amarellas. Folhas muito largas acima da base <strong>de</strong>pois subitamente acuminadas.<br />
Pedúnculos aclavados dilatados. Achenios pentágonos, tuberculados, atte-<br />
1 nuados gradualmente n'um esporão muito comprido T. major Jacq.<br />
Ligulas purpurinas ou violáceas 2<br />
Peduncnlos aclavado-dilatados. Folhas ver<strong>de</strong>s glabras, alongadas, as caulinares<br />
muito dilatadas na base contrahidas em ponta agudíssima. Ligulas lilaeino-purpureas.<br />
Achenios louros tuberculados angulosos T. porrifolius L.<br />
Pedúnculos não ou pouco dilatados. Folhas glaucas, glabras ou felpudas na base,<br />
( estreitas lineares graminosas, as caulinares dilatadas na base. Ligulas do disco<br />
amarellas, as do raio violaceo-purpureas. Achenios fuscos muito tuberculados,<br />
pentágonos T. crocifolius L.<br />
251. T. major Jacq. Fl. Auslr. t. 29; Nym. 1. c. p. 463; Bchb. Ic.<br />
1. c. t. 37, f. II, III (T. dubius Vill. Dauph. Ill, p. 68; Cf. Bull. soc. bot.<br />
Fr. 1859, p. 705; Wk. Lge. 1. c. p. 226; Colm. 1. c. p. 416; T. dubius<br />
et major Gr. Godr. 1. c; T. flore hiteö, majus Villae Viciosae Grisl. 1. c.<br />
n. 1416).<br />
Outeiros, vinhas, caminhos da região inferior. — Alemdouro trasmon^<br />
tano : Bragança (P. Coutinho, Ferreira) ;—-Beira Irasmonlana: Pinhel<br />
(Rodr. da Costa), Villar Formoso: Valle d'Alpicào (R. da Cunha); — Alto<br />
Alemtejo: Villa Viçosa (Grisl.). •—bisann. Jun.-Julh. (v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Fr., Europ. med., liai., Dalm., Grécia.
164<br />
* 252. T. porrifoHus L. Cod. ri. 5781; Brot. 1. c; Gr. Godr. 1. c.<br />
p. 312; Wk. Lge. 1. c.; Nym. 1. c. p. 462; Colm. 1. c. p. 417; Rchb.<br />
Ic. 1. c. t. 36, f. II, III (T. flore purpúreo Villae Viciosae Grisl. 1. c.<br />
n. 1418).<br />
Terrenos cultivados, sitios relvosos da região infer. Cultivado. — Centro<br />
littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa (Brot.); —Alto Alemtejo: Villa Viçosa (Grisl.).<br />
— bisann. Junh. (n. v.). — Cerseß, ou Barba <strong>de</strong> Bo<strong>de</strong>.<br />
Hab. espont. na Hesp., Fr., Ingl., Dinam., Servia, Transsilv., liai.,<br />
Daim., Grec, Russ. meridional.<br />
253. T. crocifülius L. Cod. n. 5782; Hffgg. Lk. 1. c. p. 120; Gr. Godr.<br />
1. c. p. 311; Wk. Lge. I. c. p. 227; Nym. 1. c. ; Colm. 1. c. p. 418;<br />
Rchb. Ic. I. c. t. 37, f. I (T. pratense Brot. 1. c. p. 330 non L.; T. (lore<br />
luteo et purpúreo Grisl. 1. c. n. 1413).<br />
Terrenos <strong>de</strong> cascalho, cultivados, relvosos, nas vinhas das regiões infer,<br />
e montan.—Alemdouro trasmontano: Bragança: monte á direita do Fervença<br />
(Hffgg. Lk., Ferreira). — bisann. Jun.Julh. (v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Fr. merid., Suiss., Ital., Dalm., Grécia.<br />
XCVIII. Geropogon L. Gen. pl. 904; DC. Prodr. VII, p. Ill<br />
Planta glabra <strong>de</strong> cor ver<strong>de</strong>. Folhas alongadolineares agudas <strong>de</strong> base amplexicaule,<br />
planas. Escamas do invólucro linearlanceoíadas. Ligulas violaeeoroseas. Achenios<br />
estriados; papilho arruivado G. glaber L.<br />
254. G. glaber L. Cod. η. 5776; Hffgg. Lk. 1. c. n. 119; Gr. Godr.<br />
1. c. p. 314; Wk. Lge. 1. c; Nym. 1. c. ; Colm. 1. c. p. 414; Rchb. Ic<br />
1. c. t. 28 (G. hirsutus Brot. 1. c. p. 331; Tragopogon flore violáceo segetum<br />
annuum Grisl. 1. c. n. 1417).<br />
Outeiros relvosos, pedregosos calcareos, campinas da região infer.—<br />
Beira littoral: Ourentam (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimhra: cerca <strong>de</strong> S. Bento (Möller),<br />
Figueira da Foz (Loureiro);—Centro littoral: Porto <strong>de</strong> Moz: Casal<br />
da Fonte (R. da Cunha), arredores d'Alemquer: Olhalvo (Moller), Villa<br />
Franca: Monte do Paraizo, Ceva<strong>de</strong>iro (R. da Cunha), Lisboa e arredores:<br />
Alcantara, tapada d'Ajuda, Arcos das Aguas Livres, Rabicha, serra <strong>de</strong><br />
Monsanto (Brot., Hffgg., Link., Moller, Coutinho, Valorado, R. da Cunha,<br />
Daveau), Cascaes (Coutinho); — Alto Alemtejo: arredores d'Elvas: margens<br />
do Guadiana (S. Senna);—Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão);<br />
— Alemtejo littoral: arredores <strong>de</strong> Setúbal: Quinta da Commenda<br />
(Moller); — Baixas do Guadiana: Beja: Herda<strong>de</strong> da Calçada (R. da Cu
165<br />
nha);—Algarve: Moncarapaxo (Welw.), Faro: Campina (Moller). — ann.<br />
Abr.Maio (v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Fr. merid., Ital., Sard., Sicil., Daim., Grec., Barbar.,<br />
Ma<strong>de</strong>ira.<br />
Trib. VII. H y p o c ü a e r i d e a e Less. Syn. p. 130;<br />
DC. Prodr. VII, p. 90<br />
Hervas hastigeras <strong>de</strong> folhas basilares em roseta. Invólucro cylindrico, escamas<br />
imbricadas em muitas series. Bractéas do receptáculo escariosas linearacuminadas.<br />
Achenios fusiformes estriados tuberculados, com ou sem esporão; papilho<br />
em duas séries: o exterior curto <strong>de</strong>nticulado, o interior comprido plumoso<br />
" · XCIX. Hypochaeris L.<br />
XCIX. Hypochaeris L. Gen. pl. 918; DC. 1. c.<br />
Planta ver<strong>de</strong> escura. Rhyzoma ramoso grosso perenne. Folhas sinuadas pennatifendidas<br />
sedosas. Haste erecta ou ascen<strong>de</strong>nte aforquilhada ramosa, escamosa.<br />
Escamas do invólucro lanceoladas acuminadas glabras ou pelludas no dorso.<br />
Bractéas do receptáculo muito aguçadas mais compridas que o papilho dos<br />
achenios H. radicata L.<br />
— Achenios todos attenuados em esporão <strong>de</strong>lgado mais comprido que o fru<br />
cto a. rostrata Moris.<br />
— Achenios exteriores sem esporão, os interiores <strong>de</strong> esporão comprido.<br />
ß. heterocarpa Moris.<br />
Planta ver<strong>de</strong> clara. Raiz <strong>de</strong>lgada annual. Folhas <strong>de</strong>nteadas ou sinuadas pennatifendidas<br />
glabras ou sedosas. Haste erecta simples ou ramosa. Escamas do invólucro<br />
glabras, laneeoladolineares pouco aguçadas. Bractéas do receptáculo<br />
acuminadas mais curtas que o papilho dos achenios H. glabra L.<br />
— Achenios exteriores sem esporão, os interiores <strong>de</strong> esporão comprido.<br />
a. genuína Godr.<br />
— Achenios todos attenuados em esporão ß. Loiseleuriana Godr.<br />
— Achenios todos sem esporão γ. erostris Coss.<br />
255. H. radicata L. Cod. η. 5913; Gr. Godr. Fl. Fr. II, p. 293; Wk.<br />
Lge. Prodr. Fl. Hisp. II, p. 228; Nym. Consp. Fl. Europ. p. 470; J. Hen<br />
riq. Exp. sc. serra da Estrella, p. 64, η. 321; Colm. Enum. y rev. pl.<br />
Hisp.Lusit. III, p. 402; Rchb. Ic. XIX, t. 46 (Hieracium hirsutius I,<br />
Lusitanum Grisl. Virid. Lusit, n. 739).
166<br />
α. rostrata Moris. Fl. sard. Ii, p. 487 (II. radicata Brot. Fl. Lusit.<br />
I, p. 331; II. neapolitana DG. Prodr.; Anchyrophorus<br />
radicatus Hffgg. Lk. Fl. Port. II, p. 172).<br />
ß. heterocarpa Moris. 1. c. (II. dimorpha Saug.; II. platylepis Bss.<br />
Voy. bot. Exp. p. 376).<br />
Prados, terrenos relvosos, pastagens das regiões infer, e montan.—<br />
a. — Alemdouro trasmontano: serra <strong>de</strong> Montesinho: Ramalicho (Moller,<br />
Ferreira), Bragança: Ricafé (Moller), serra <strong>de</strong> Bebordàos (Moller), arredores<br />
<strong>de</strong> Miranda do Douro: Constantin!, Palaçoulo (Mariz), arredores <strong>de</strong><br />
Moncorvo: Moz (Mariz); — Alemdouro littoral: Monsão: margem do rio<br />
Minho (B. da Cunha), Valença : Urgeira (B. da Cunha), Caminha: Camarido<br />
(B. da Cunha), serra do Soajo: Bouças, Senhora da Peneda, Fraga<br />
da Meadinha (Moller), Montalegre (Moller), Montedôr: Gandra (B. da<br />
Cunha), serra do Gerez: Vidoal, Leonte, Agua da A<strong>de</strong>ga, Caldas (Moller),<br />
Povoa <strong>de</strong> Lanhoso (Couceiro), Vizella e arredores (W. Lima, Velloso), arredores<br />
<strong>de</strong> Braga: S. Jeronymo, monte do Crasto (Sequeira), Praias d'Ancora,<br />
do Carreço e d'Areosa (Β. da Cunha), Barcellos: Atoguinha (R. da<br />
Cunha), S. Pedro da Cova (Schmitz), Porto: S. Gens (Hffgg. Lk., Johnston);—<br />
Beira Irasmonlana: Pinhel (Rodr. da Costa), Trancoso (Ferreira),<br />
arredores d'Almeida: Junca (Ferreira), Villar Formoso : Prado, Valle d'Alpicão<br />
(Ferreira, R. da Cunha), Guarda (Ferreira, Daveau); — Beira central:<br />
Caldas <strong>de</strong> S. Pedro do Sul (Moller), Vizeu: Vil <strong>de</strong> Moinhos, Passos <strong>de</strong><br />
Silgueiros, margens do Dão (Cortez, Ferreira), Oliveira do Con<strong>de</strong>: Ponte<br />
d'Atalhada, Albergaria (Moller), Fornos d'Algodres, Celorico da Beira,<br />
Castello (Ferreira, B. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Celorico: Cortiço (Ferreira),<br />
serra da Lapa: Corgo do rio Coja (Ferreira), Sampaio <strong>de</strong> Gouveia<br />
(Ferreira), Ponte da Mucella: Mucellão (Ferreira), serra da Estrella: Sabugueiro,<br />
Ponte <strong>de</strong> Jugaes, Barroca da Neve, Fraga da Cruz, Vallezim,<br />
Senhora do Desterro, Poio Negro, Covão das Vaccas, Cêa (Welw., Henriq.,<br />
Daveau, B. da Cunha, Fonseca, Moiler, Ferreira), serra do Caramulo:<br />
Dornas (J. Henriq., Moller), Ton<strong>de</strong>ila e arredores: Lobão (Moller),<br />
Carregal do Sal: Bajoz (Moller), Bussaco (Henriq., Welw.) ; — Beira littoral:<br />
Espinho: Silvai<strong>de</strong> (Moller), Aveiro: Costa <strong>de</strong> S. Jacintho (E. Mesquita),<br />
Mira (Ferreira), Coimbra: matta d'Antanhol, molas do Mon<strong>de</strong>go,<br />
S. Jorge (Brot., Moller, Ferreira), Buarcos (Goltz), Goes (Henriq.), arredores<br />
do Louriçal: Pinhal do Urço (Moller), Pombal (Moller), Albergaria<br />
(Moller); — Beira meridional: Fundão: Cabeço <strong>de</strong> S. Braz (R. da Cunha),<br />
Castello Branco: S. Martinho (R. da Cunha), serra da Pampilhosa (Henriques);—<br />
Centro littoral: das Caldas da Bainha a Óbidos (Daveau), serra<br />
<strong>de</strong> Monte Junto: Montegil (Moller), Alcobaça: prox. á Palmeira (B. da<br />
Cunha), estrada <strong>de</strong> Peniche (Daveau), Caneças: serra <strong>de</strong> Montemor (O.<br />
David), Cintra, Bellas (Welw., Daveau, Mendia, Moller), arredores <strong>de</strong>
167<br />
Lisboa: Calhariz (Moller);— Allo Alemlejo: Povoa e Meadas: Malabrigo<br />
(R. da Cunha), Portalegre (Moller); — Alemtejo littoral: praia do Alfeite<br />
(R. da Cunha), estrada <strong>de</strong> Cezimbra: Algazarra, do Poceirão a Pegões<br />
(Daveau), <strong>de</strong> S. Thiago <strong>de</strong> Cacem a S. Bartholomeu (Daveau); — Baixas<br />
do Guadiana: Beja: Senhora das Neves (R. da Cunha), Herda<strong>de</strong> da Calçada<br />
(R. da Cunha); — Algarve: Monchique: serra da Foia (Welw.); —<br />
β.—Alemdouro trasmonlano: Chaves (Moller); — Alemdouro littoral: arredores<br />
<strong>de</strong> Valença: Veiga <strong>de</strong> Ganfei (R. da Cunha), serra do Soajo: Bouças,<br />
Soajo, Ramiscal (Moller), serra do Gerez (Henriques); — Beira central:<br />
Santa Comba Dão (Moller), serra da Estrella: Vallezim, Rua dos<br />
Mercadores (Daveau, Ferreira) ; —Beira littoral: arredores do Porto: Quebrantões<br />
(Moller), Buarcos (Moller); — Beira meridional: Covilhã: serra<br />
do Picoto (R. da Cunha), Castello Branco: Ruinas do Castello (R. da Cunha),<br />
Belver: prox. a Abrantes (D. M. Coutinho); — Centro littoral: Torres<br />
Vedras (Pereslrello), Caneças (Daveau);—Allo Alemlejo: Castello <strong>de</strong><br />
Vi<strong>de</strong>: Prado (R. da Cunha), Portalegre: serra <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong> (Moller),<br />
serra d'Ossa (Moller), Redondo, Évora (Moller); — Alemtejo littoral: serra<br />
d'Arrabida; Calhariz (Daveau); — Baixas do Guadiana: Beja: Herda<strong>de</strong><br />
da Calçada (R. da Cunha). — peren. MaioDezembro (v. v.).<br />
Hab. na Europa quasi toda.<br />
256. H. glabra L. Cod. η. 5912; Gr. Godr. 1. c. p. 293; Wk. Lge.<br />
1. c; Nym. 1. c. ; Colm. 1. c. p. 401; Rchb. Ic. 1. c. t. 47, f. II (Hieracium<br />
lanuginosum, flore luteo, item aureo Grisl. I. c. n. 741).<br />
«. genuína Godr. 1. c. (H. hispida Brot. 1. c. p. 332; Hffgg. Lk.<br />
1. c. p. 173; H. adscen<strong>de</strong>ns Brot. Phyt. Lusit. I, p. 55,<br />
t. 25; H. dimorpha Brot. Fl. Lusit. 1. c).<br />
ß. Loiseleuriana Godr. 1. c. (H. Balbisii Lois. not. 124).<br />
γ. erostris Coss. Germ. Fl. paris. 427 (H. arachnoi<strong>de</strong>a Poir.).<br />
Campos seccos, beira dos caminhos, outeiros áridos, arenosos, pedregosos<br />
da região infer. — a. — Alemdouro trasmonlano: Bragança: Ponte<br />
do Sabor (P. Coutinho, Moller);—Alemdouro littoral: Valença: Raposeira<br />
(R. da Cunha), Caminha: Camarido (R. da Cunha), Arão: Eirado (R. da<br />
Cunha), Vianna do Castello : Pinhal do Cabe<strong>de</strong>llo (R. da Cunha), praia da<br />
Ariosa: Castello Velho (R. da Cunha); — Beira trasmontana: Adorigo<br />
(Schmitz), Castello Mendo: Moita do Carvalho (R. da Cunha), Almeida e<br />
arredores: Junca (Ferreira), Mido: Vinha do Prior (R. da Cunha), Villar<br />
Formoso, prox. a Estação, Valle d'Alpicao (R. da Cunha), Guarda (Ferreira)<br />
; — Beira central: Celorico: Prado (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Vizeu:<br />
Passos <strong>de</strong> Silgueiros (Cortez), serra do Caramulo (Moller), serra da<br />
Estrella : Ponte <strong>de</strong> Jugaes, S. Romão (Ferreira da Fonseca, M. Ferreira),<br />
Ponte da Mucella (Ferreira);—Beira littoral: arredores d'Aveiro (Henri
168<br />
ques), Cantanhe<strong>de</strong> (Ferreira), Ourentam: Barrio (A. <strong>de</strong> Carv.), Coimbra:<br />
S. ta Thereza, Cumiada, Calhabé, Villa Franca (Brot., Moller), arredores <strong>de</strong><br />
Miranda do Corvo (Balthazar <strong>de</strong> Mello), arredores do Louriçal : Pinhal do<br />
Urso (Ferreira); — Beira meridional: Castello Branco: S. Martinho (B.<br />
da Cunha), Malpica : Covão da Cruz (B. da Cunha) ; — Centro littoral :<br />
Berlengas e Farilhões (Daveau), arredores <strong>de</strong> Lisboa : Perna <strong>de</strong> Pau (Daveau),<br />
serra <strong>de</strong> Monsanto (B. da Cunha), Estoril : Pau Gordo (Coutinho) ;<br />
— Alto Alemtejo: Évora (Daveau); — Baixas do Sorraia: Torre das Vargens<br />
(R. da Cunha);—Alemtejo littoral: Alfeite : Ponta do Matto, Pinhal,<br />
Calhariz (R. da Cunha, Moller, Daveau), Caparica (R. da Cunha), do Seixal<br />
a Arrentella e prox. ao Rio Ju<strong>de</strong>u (Daveau), Moita: Pinhal (R. da Cunha),<br />
Lagoa d'Albufeira (Daveau), entre Azóia e Albufeira (Moller), Alcácer do<br />
Sal (Daveau), S. Thiago <strong>de</strong> Cacem (Welw., Daveau);—Baixas do Guadiana:<br />
Beja: prox. ao Castello, Charneca da Bata (B. da Cunha), arredores<br />
<strong>de</strong> Serpa: Al<strong>de</strong>ia Nova, Horta <strong>de</strong> Sant'Anna (Daveau); — Algarve:<br />
Villa Beal <strong>de</strong> Santo Antonio (Moller), Cabo <strong>de</strong> S. Vicente (W r elw.), Faro<br />
(W T elw.); — β. — Beira central: Algodres (Ferreira); — Beira littoral:<br />
arredores d'Aveiro (Henriques); — Alemtejo littoral: Quinta do Alfeite<br />
(Daveau), Trafaria (Daveau); —^Baixas do Guadiana: entre Corte Figueira<br />
e Mú (Daveau); — Algarve: Monchique: serra da Foia (Welw.),<br />
arredores <strong>de</strong> Bemsafrim : Charneca <strong>de</strong> Catalão (Daveau); — γ.—Alemdouro<br />
trasmontano: arredores <strong>de</strong> Moncorvo: Larinho (Mariz); — Alemdouro<br />
littoral: Caminha: Camarido (B. da Cunha); — Beira trasmonlana:<br />
Villar Formoso: Valle d'Alpicâo (Β. da Cunha), Guarda (Daveau) ; — Beira<br />
central: Celorico: Prado (R. da Cunha);—Beira meridional: Castello<br />
Branco: Monte Fidalgo (R. da Cunha), arredores d'Abrantes: Belver (D.<br />
M. P. Coutinho);—Alto Alemtejo: Portalegre: Boi d'Agua (Β. da Cunha),<br />
serra d'Ossa: Pae Crespo (Daveau), arredores d'Evora (Daveau);—Alemtejo<br />
littoral: Alcochete (Coutinho); — ann. MaioAgosto (v. v.).<br />
Hab. na Hesp. e esp. na Inglater., Escoe, Dinam., Scandin., Fr., toda<br />
a Europ. med., Ital., Dalm., Turq., Barbaria.<br />
OBSERV. Esta espécie, pelo seu polymorphismo, tem dado motivo a variadas,<br />
synonymias dos auctores. As variações affectam, com especialida<strong>de</strong>, as terminações<br />
dos achenios e n'ellas se baseia a sua distincção em Ά varieda<strong>de</strong>s principles.<br />
Outro foi o fundamento para a distincção das espécies Broterianas; o auctor<br />
d'ellas formou a H. dimorpha com a sua H. hispida pela ausência <strong>de</strong> lanugem<br />
na base do papilho dos achenios marginaes, e formou a H adscen<strong>de</strong>ns com<br />
a mesma espécie guarnecida <strong>de</strong> maior numero <strong>de</strong> hastes mais ou menos erguidas<br />
e <strong>de</strong> capítulos menores. Todas estas espécies nada mais se po<strong>de</strong>m consi<strong>de</strong>rar do<br />
que différentes formas da H. glabra L., a., genuína Godr., como bem o julgou o<br />
sr. Willkomm no seu Prodromus.
169<br />
Trib. VIU. OlxoixdLrilleae Koch Syn. ed. II, p. 491<br />
Quadro dos géneros<br />
/Hervas cauleseentes <strong>de</strong> folhas basilares em roseta, as caulinares poucas. Invólucro<br />
t cylindrieo ou oblongo calyeulado na base, com poucas flores. Receptáculo plano.<br />
\ Achenios estriados quasi redondos C. Chondrilla L.<br />
Í Hervas<br />
hastigeras <strong>de</strong> folhas em roseta na base, haste simples núa monocephala.<br />
Invólucro oblongo campanulado em muitas séries com muitas flores. Recepta<br />
[ culo convexo. Achenios estriados comprimidos Cl. Taraxacum Juss.<br />
G. Chondrilla L. Gen. pl. 910; DC. Prodr. VII, p. 141<br />
Caule ramosissisno, ramos erectos envergados. Folhas basilares roncinadas, as<br />
caulinares inteiras lineares. Capítulos pequenos, pouco pedicellados, solitários<br />
ou geminados, dispostos ao longo dos ramos e no ápice Ch. juncea L.<br />
257. Ch. juncea L. Cod. η. 5825; Brot. 1. c. p. 314; Hffgg. Lk. 1. c.<br />
p. 113; Gr. Godr. 1. c. p. 314; Wk. Lge. 1. c. p. 230; Nym. I. c. p.<br />
436; Henriq. 1. c. p. 64, n. 323; Colm. 1. c. p. 439; Rchb. Ic. t. 49<br />
(Ch. altera Dodonaei Grisl. 1. c. n. 332).<br />
Campos em pousio, pedregosos, sitios incultos argillosos, caminhos das<br />
regiões infer, e montan. — Alemdouro trasmonlano: Chaves (Molier); —<br />
Alemdouro littoral: Porto: Pedra Salgada (Johnston); — Beira trasmontana:<br />
Adorigo (Schmitz), Lamego (Coutinho), Guarda (Daveau);—Beira<br />
central: Celorico, Algodres (Ferreira), Oliveira do Con<strong>de</strong> (Moller);—Beira<br />
littoral: arredores do Porto: Quebrantões (Moller), Coimbra: Cidral, Quinta<br />
do Espinheiro (A. <strong>de</strong> Carv., Moller, Ferreira); — Beira meridional: Castello<br />
Branco: ribeira da Lira (R. da Cunha); — Centro littoral: Thomar:<br />
margens do Nabão (R. da Cunha), Torres Novas: Casas Altas (R. da Cunha),<br />
Santarém: Caes da Ribeira (R. da Cunha), Praia: margem do Tejo<br />
(R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Lisboa: serra <strong>de</strong> Monsanto, Ajuda, Tejo:<br />
Cordoaria (Welw., Coutinho, R. da Cunha); — Allo Alemtejo: arredores<br />
d'Evora (Daveau); — Baixas do Sorraia: Tejo: Ilhéu do Castello d'Almourol<br />
(Perestrello), Montargil (Cortezão); — Alemtejo littoral: Barreiro,<br />
Alfeite (R. da Cunha), Seixal (Daveau), arredores d'Alcacer do Sal: Charneca<br />
do Pinheiro (Daveau) ; — Algarve : Faro (Welw., Guimarães). — bisann.<br />
Junh.Setemb. (v. s.).
170<br />
Hab. na Hesp., Fr., Europ. med., Ital., Dalm., Turq., Grec, Russ.<br />
merid., Siberia Altaica.<br />
CI. Taraxacum Juss. Gen. pl. p. 169; DC. Prodr. 1. c. p. 145<br />
ÍFolhas oblongas roncinadas <strong>de</strong> lobos lanceolados triangulares. Hastes erectas cylindricas<br />
listulosas. Escamas do involuero estreitas lanceoladas não gibosas nem<br />
bi<strong>de</strong>nteadas no apice T. officinale Wigg.<br />
Folhas oblongas roncinadopennatifendidas <strong>de</strong> lobos lanceolados acuminados e'<br />
<strong>de</strong>nteados. Hastes erectas ou prostradas. Capítulos pequenos. Escamas lanceoladas,<br />
collosogibosas e bi<strong>de</strong>nteadas no apice T. laevigatum DC.<br />
258. T. officinale Wigg. Primit. fl. holsat. p. 56; Brot. I. c. p. 324;<br />
Gr. Godr. 1. c. p. 316; Wk. Lge. 1. c ; Nym. 1. c. p. 437; Henriq. 1. c.<br />
n. 324; Colm. 1. c. p. 440 (T. Dens leonis Desf. ; Leontodon Taraxacum<br />
L., Hffgg. Lk. 1. c. p. 162; L. vulgare Lam.; Dens leonis, Taraxacum<br />
officinarum Grisl. 1. c n. 438).<br />
«. genuinum Koch, 1. c. p. 492; Rchb. Ic. 1. c. t. 53.—Foliis<br />
laete virentibus.<br />
ß. lividum Koch, 1. c (T. palustre DC, Rchb. Ic. 1. c. t. 55, f. I).<br />
— Foliis glaucescentibus, scapis apice eximie attenuatis).<br />
γ. alpinum Koch, 1. c, Rchb. Ic. 1. c. t. 54, f. II.—Humile, foliis<br />
viridibus.<br />
Nos prados e terrenos relvosos, cultivados, férteis das regiões infer, e<br />
montan. — α.—Alemdouro trasmontano: Bragança (Coutinho); — Alemdouro<br />
littoral: Valença: Choupal (B. da Cunha), Villa Nova da Cerveira:<br />
Prado (R. da Cunha); — Beira trasmonlana: Taboaço (C. Lima), Guarda:<br />
Faia (Ferreira); — Beira central: S. Martinho da Cortiça (Ferreira), Bussaco<br />
(Loureiro, Ferreira) ; — Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Villa Nova <strong>de</strong><br />
Gaya : Grijó (A. e Castro), Coimbra: Montes Claros, estrada <strong>de</strong> Cellas,<br />
Penedo da Meditação (Brot., A. <strong>de</strong> Carv., Moller, Mariz);—Beira meridional:<br />
serra da Pampilhosa (Henriques), Dornes: Zêzere (S. Pinto), Sernache<br />
do Bom Jardim (A. Pera), Figueiró dos Vinhos (V. <strong>de</strong> Freitas), Alcai<strong>de</strong>:<br />
Sitio da Serra (R. da Cunha); — Centro littoral: Torres Novas:<br />
Casas Altas (B. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Montanha (B. da Cunha),<br />
Queluz, Collares (W r elw.), Cascaes (Coutinho); — Algarve: Monchique:<br />
Foia (Welw., Möller); — β. — Beira trasmonlana: Almeida (Ferreira);<br />
— Beira littoral: arredores <strong>de</strong> Coimbra (T. Pessoa); — Centro littoral:<br />
Collares: Quinta da Bemposta (Daveau);—γ.—Beira trasmontano : Trancoso<br />
(Ferreira) ; —Beira central: serra da Estrella : Lagoa Comprida, Can
171<br />
taro Magro, Covão da Meta<strong>de</strong>, S. Romão (Daveau, Ferreira); — Beira<br />
littoral: serra da Louzã (Henriques).— peren. AbrilOutub. (v. v.).—<br />
Taraxaco, ou Dente <strong>de</strong> Leão.<br />
Hab. em toda a Europa.<br />
259. T. laevigatum DC. 1. c. p. 146; Gr. Godr. 1. c.; Nym. 1. c.; Colm.<br />
1. c. p. 442 (T. taraxacoi<strong>de</strong>s Wk., a. laevigatum Wk. Prodr. 1. c. p. 231 ;<br />
T. officinale, è. taraxacoi<strong>de</strong>s Rchb. Ic. 1. c. t. 54, f. HI; T. officinale, var.<br />
cucullatum Welw. exsic. lusit.).<br />
Terrenos arenosos, pedregosos, <strong>de</strong> rocha, pastagens das regiões infer.,<br />
montan, e alpina. — Alemdouro littoral: serra do Gerez (S. Pereira); —<br />
Beira central: arredores <strong>de</strong> Cêa: Touraes (Montenegro); — Beira meridional:<br />
Castello Branco: Tapada da Mina (R. da Cunha); — Centro littoral:<br />
serra <strong>de</strong> Monsanto: Cruz da Oliveira (Welw.);—Algarve: Monchique<br />
(Möller). — peren. Març.Jun. (v. s).<br />
Hab. na Hesp., Fr., Suissa, Aliem., Ital., Sicil., Grécia.<br />
OBSERV. Esta espécie é nova para a flora portugueza.<br />
Trib. IX. L a c t ú c e a e Less. Syn. p. 135; DC. Prodr. VII, p. 133<br />
Quadro dos géneros<br />
I Invólucro gomiloso, escamas em muitas séries imbricadas. Receptáculo plano ou<br />
l convexo, mi. Achenios vários sem esporão 2<br />
ilnvolucro cylindrico, calyculado ou imbricado. Receptáculo plano, nú. Achenios<br />
I oblongos ou lonceolados, planoconvexos, contraídos subitamente em um espo<br />
•( rão filiforme CHI. Lactuca L.<br />
JEscamas do invólucro alvomarginadas. Achenios cylindraceos grossos <strong>de</strong> 3 ao<br />
l faces, sulcados, tuberculados transversalmente, por vezes quasi lisos; papilho<br />
Ι rente annelado na base, <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>nte CU. Picridium Desf.<br />
(Escamas não marginadas. Achenios comprimidos finos, truncados no ápice com<br />
( cosias d'uni e outro lado; papilho rente, persistente CIV. Sonchus L.
172<br />
CH. Picridmm Desf. Fl. Atl. II, p..220; DC. 1. c. p. 182<br />
/Planta perenne. Achenios <strong>de</strong>ssemelhantes 2<br />
IPIanta annual. Achenios muito <strong>de</strong>ssemelhantes. Caule quasi nú, simples ou afor<br />
] quilhado ramoso, muito dilatado e òcco abaixo dos capítulos. Folhas <strong>de</strong>segual<br />
1 / e miudamente <strong>de</strong>nteadas obovadooblongas. Pedúnculos escamosos. Escamas<br />
1 exteriores do invólucro curtas ovadocordiformes largamente alvoescariosas,<br />
I as interiores alongadolineares estreitamente escariosas. Achenios exteriores<br />
I tetragonos profundamente sulcados e muito tuberculados fuscos, os centraes<br />
\ aclavados, curvos, quasi lisos pallidos P. intermedium Schultz.<br />
2<br />
'Caule folheado até ao ápice. Folhas glaucas alongadas, as inferiores pennatifendidas.<br />
Escamas dos pedúnculos e as exteriores do invólucro cercadas d'uma<br />
membrana escariosa muito larga pallida ferruginea crenuladofranzida. Achenios<br />
sulcados, os exteriores muito tuberculados, os do disco mais compridos e<br />
pouco tuberculados P. Gaditanum Wk.<br />
Caule pouco folheado. Folhas glaucas ou ver<strong>de</strong>s, as basilares sinuadopennatifendidas<br />
ou lyradopennatipartidas. Escamas dos pedúnculos e as exteriores do<br />
invólucro com uma margem estreita brancoescariosa plana. Achenios exteriores<br />
muito tuberculados olivaceos, os do disco quasi lisos esbranquiçados.<br />
, P. vulgare Desf.<br />
260. P. Gaditanum Wk. Prodr. Fl. Hisp. 1. c. p. 232; Nym. 1. c. p.<br />
461; Colm. 1. c. p. 459 (P. Tingitanum, ß. hispanicum Kze. Chlor, η.<br />
533; P. Tingitanum Hffgg. Lk. 1. c. p. 131 non Desf.; Sonchus Tingi<br />
tanus Brot. 1. c. p. 317; S. asper Africanus Grisl. 1. c. n. 1339).<br />
Terrenos arenosos na regiào littoral. — Alemdouro littoral: Montedor:<br />
Gandra (R. da Cunha), Praia do Carreço, Praia d'Ancora (R. da Cunha),<br />
Caminha: Cabe<strong>de</strong>llo (R. da Cunha); — Beira littoral: Figueira da Foz<br />
(Bruno Carreiro); — Centro littoral: Ilhas Berlengas eFarilhões: Carreiro<br />
do Mosteiro (Daveau), Cabo da Roca e Lagoa (Welw.), arredores <strong>de</strong> Lis<br />
boa : Praia da Torre <strong>de</strong> Belém (B. da Cunha, Mendonça), Praia <strong>de</strong> Pe<br />
drouços a Algés (Daveau), Praia das Maçãs, prox. a Collares (Welw.,<br />
Daveau); — Alemtejo littoral: costa <strong>de</strong> Caparica (Daveau), Praia do Sa<br />
mouco (Coutinho), Trafaria (Daveau), base da serra d'Arrabida: Portinho<br />
(Moller), Palmella: muros do Castello (Daveau), costas <strong>de</strong> Cezimbra (Da<br />
veau);— Algarve: Castello <strong>de</strong> Silves (Daveau), Villa Nova <strong>de</strong> Portimão e<br />
arredores: Ferragudo (Brot., Welw., Moller). — peren. Març.Abril (v. s.).<br />
Hab. na Hespanha.<br />
OBSERV. O Picridiurn tingitanum Desf. não tem sido encontrado em Portugal ;<br />
a espécie que citam Brotero e Hffgg. Lk. <strong>de</strong>ve referirse ao P. Gaditanum Wk.<br />
que no paiz é bastante frequente em'quasi todo o littoral.
173<br />
261. P. intermedium Schultz. Bip. ap. Wbb. Phytogr. Canar. II, p. 4SI;<br />
Walp. Annal. II, p. 1028; Wk. Lge. 1. c. ; Nym. 1. c. p. 461 ; Colm. 1. c.<br />
p. 459 (P. vulgare Auct. hisp. ; P. ligulatum Kze. Chlor, η. 570, non<br />
Vent. ; Sonchus picroi<strong>de</strong>s Sibth 11. gr. VIII, 68 ; Brot. 1. c. ex p. non<br />
Lam.).<br />
Terrenos arenosos, cultivados, relvosos, entre as vinhas, da região infer.<br />
— Beira littoral: Cantanhe<strong>de</strong> (Ferreira), Ourentam: Barrio (A. <strong>de</strong> Carv.),<br />
Coimbra: Conchada, Penedo da Sauda<strong>de</strong> (Brot., Ferreira, Bruno); — Centro<br />
lilloral: Torres Novas: Sapeira (B. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Lisboa:<br />
Porto Brandão (B. da Cunha), Paço d'Arcos (Welw.), serra <strong>de</strong> Monsanto,<br />
Valle d'Alcantara (Welw., Moller, Daveau), arredores <strong>de</strong> Cascaes: Capari<strong>de</strong><br />
(Coutinho); — Alto Alemtejo: Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Prado (B. da Cunha),<br />
Portalegre: Outeiro da Forca (R. da Cunha); —Baixas do Sorraia: Montargil<br />
(Cortezão) ;—Alemtejo littoral: serra <strong>de</strong> S. Luiz e costas <strong>de</strong> Cezimbra<br />
(Daveau), arredores <strong>de</strong> Cezimbra (Moller), S. Thiago <strong>de</strong> Cacem e<br />
Sines (Daveau); — Baixas do Guadiana: Beja: Valle d'Aguilhão, Charneca<br />
da Rata (B. da Cunha), <strong>de</strong> Beja a Albornoa, collinas d'Albornoa<br />
(Daveau); — Algarve: Castro Marim, entre Salir e Benafim (Moller), arredores<br />
<strong>de</strong> Silves (Daveau), entre Faro e Estoi (Welw.). — ann. Jan.Maio<br />
(V.S.).<br />
Hab. na Hesp., Sicil., Creta e Canárias.<br />
262. P. vulgare Desf. Fl. atl. II, p. 221; Hffgg. Lk. 1. c. p. 130, ex<br />
p.; Wk. Lge. 1. c. p. 233; Gr. Godr. 1. c. p. 328; Nym. 1. c; Colm.<br />
1. c. ; Rchb. Ic. 1. c. t. 56, f. I (Scorzonera picroi<strong>de</strong>s L. ; Sonchus picroi<strong>de</strong>s<br />
Lam., Brot. 1. c. ex p.; All. Fl. Pe<strong>de</strong>mont. t. 16, f. 1).<br />
β. crassifolium Wk. — Foliis eximie crassis glaucisque, laeiniis<br />
apice saepe albocallosis.<br />
γ. maritimum Bss. Voy. bot. Hisp. (P. ligulatum Bss. 1. c. non<br />
Vent.). — Rhizomate suffrutescente.<br />
Terrenos arenosos, cultivados, pedregosos da região infer, e do littoral.<br />
— Ά. —Centro lilloral: arredores <strong>de</strong> Lisboa (Brot., Hffgg. Lk.), serra <strong>de</strong><br />
Monsanto, <strong>de</strong> Carcavellos a Oeiras (Daveau) ; — β. — Centro littoral: serra<br />
<strong>de</strong> Monsanto (B. da Cunha); — γ. — Centro lilloral: arredores <strong>de</strong> Lisboa:<br />
Caxias, rochas marítimas do Tejo, Oeiras (Daveau), Estoril, Cascaes (Daveau,<br />
Coutinho). — peren. AbrilJun. (v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Balear., Fr. merid., Cors., Sard., Ital., Dalm., Maced.,<br />
Afr. boreal.
174<br />
CHI. Laetuca L. Gen. pl. 909; DC. 1. c. p. 133<br />
/Folhas caulinares longamente <strong>de</strong>correntes. Achenios fusiformes estriados negros<br />
prolongados em esporão <strong>de</strong> côr egual. Ramos erectos vimineos esbranquiçados.<br />
Folhas basilares, em roseta, pennatipartidas, as caulinares inteiras lanceoladas<br />
lineares L. viminea Lk.<br />
(Folhas caulinares não <strong>de</strong>correntes. Achenios ovaes oblongos ou lanceolados comprimidos<br />
com costas, prolongados em um esporão <strong>de</strong> côr <strong>de</strong>segual 2<br />
I Folhas molles, inermes, inteiras ou quasi, as basilares obovadas empolladas, as<br />
caulinares ovadas cordiformes. Pedúnculos muito bracteados com as bractéas<br />
quasi orbiculares amplexicaules. Achenios fuscos oblongos estreitamente marginados<br />
• L. sativa L.<br />
(Folhas rijas, espinhosas sinuadas pennatifendidas 3<br />
(<br />
Capítulos quasi rentes dispostos em cacho apertado. Caule ordinariamente simples.<br />
Folhas com a nervura media branca em regra lisa no dorso, as inferiores<br />
<strong>de</strong> lobos muito estreitos, as caulinares quasi lineares inteiras afrechadas na<br />
( base. Achenios esver<strong>de</strong>ados escuros L. saligna L.<br />
[Capítulos pedicellados numerosos dispostos em panicula alongada. Caule ramoso.<br />
I Folhas com a nervura média espinhosa no dorso 4<br />
/Caule esbranquiçado, espinhoso na base. Folhas glaucas, muito espinhosas, roncinadas<br />
pennatifendidas. Escamas obtusas ver<strong>de</strong>s. Ligulas amarellas. Achenios<br />
oblongos estreitamente alados, acizentado-escuros <strong>de</strong> papillas rijas no ápice.<br />
L. Scariola L.<br />
|CauIe ver<strong>de</strong> frequentemente violáceo. Folhas ver<strong>de</strong>-glaucas com manchas violáceas,<br />
espinhosas roncinadas, sinuado-pennatifendidas. Escamas purpurinas. Ligulas<br />
<strong>de</strong> côr lílacina. Achenios ovado-ollongos largamente alados, purpureoescuros<br />
glabros no ápice L. virosa L.<br />
Sect. I. Phoenixopus Cass.<br />
263. L. viminea Lk. Enum h. Berol. II, p. 281; Hffgg. Lk. I. c. p.<br />
117; Gr. Godr. 1. c. p. 318; Wk. Lge. 1. c. p. 236; Nym 1. c. p. 435;<br />
Henriq. Exp. se. a serra da Estrella, p. 64, n. 325; Colm. 1. c. p. 437;<br />
Rchb. Ic. 1. c. t. 67, f. I (Prenanthes viminea L., Chondrilla viminea Lam.,<br />
Brot. 1. c. p. 314; Ch. viminea Lobelii Grisl. 1. c. n. 334; Phoenopus vi-<br />
mineus DC).<br />
Terrenos estereis, pedregosos, cultivados da região infer. — Alemdouro<br />
trasmonlano: Bragança (Ferreira), Chaves: serra do Brunheiro (Moller),<br />
arredores <strong>de</strong> Moledo (Henriques) ; — Alemdouro littoral : serra do Soajo :
175<br />
Senhora da Peneda (Moller), Cabeceiras <strong>de</strong> Basto (Henriques); — Beira<br />
trasmontana: Pinhel (Bodr. da Costa), Trancoso (Ferreira), Guarda e arredores:<br />
Mizarella (Daveau, Ferreira), Castello Mendo: Moita do Carvalho<br />
(R. da Cunha); — Beira central: Vizeu: Passos <strong>de</strong> Silgueiros (Ferreira),<br />
Celorico: Quelha da Fonte (Ferreira, R. da Cunha), arredores d'Algodres:<br />
Muchagata (Ferreira), Mangual<strong>de</strong>, Ponte <strong>de</strong> Juncaes (Ferreira), arredores<br />
<strong>de</strong> Gouveia: Mello (Welw., Ferreira), serra da Estrella: encostas<br />
<strong>de</strong> Vallezim, Lapa dos Dinheiros, Cea (Welw., Henriq., Deveau, Ferreira);<br />
•—Beira meridional: Manteigas: Tapadas (R. da Cunha), Castello Branco:<br />
Milha (B. da Cunha); — Centro lilloral: serra <strong>de</strong> Min<strong>de</strong> (R. da Cunha).—<br />
bisann. Julh.Outub. (v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Fr. austr., Europ. med., Ital., Sicil , Dalm., Turq.,<br />
Grec., Creta, Russ. austral.<br />
Sect. II. Scariola DC. 1. c. p. 133<br />
264. L. saligna L. Cod. η. 3821; Brot. I. c. p. 316; Hffgg. Lk. 1. c.<br />
p. 116; Gr. Godr. I. c. p. 319; Wk. Lge. 1. c. p. 237; Nym. 1. c; Colm.<br />
1. c. p. 432; Bchb. Ic. 1. c. t. 69, f. I (Chondrilla crepoi<strong>de</strong>s Lap.).<br />
Terrenos estereis, arenosos, <strong>de</strong> cascalho, mattos da região infer. —<br />
Beira lilloral: Coimbra e arredores: Fonte do Cidral, Eiras (Brot, A. <strong>de</strong><br />
Carv., Ferreira); — Cenlro lilloral: arredores <strong>de</strong> Lisboa: Tapada d'Ajuda<br />
(Welw.), Bellas (Β. da Cunha), Cascaes (Coutinho); — Alemlejo littoral:<br />
base da serra d'Arrabida: Cabeço <strong>de</strong> Milregos (Daveau). — bisann. Junh.<br />
Outub. (v. s.').<br />
Hab. na Hesp., Fr., Europ. med., Ital., Dalm., Turq., Tauria, Syria.<br />
265. L. scariola L. Cod. η. 5819; Brot. 1. c. p. 315; Hffgg. Lk. 1. c.<br />
p. 114; Gr. Godr. 1. c. p. 319; W 7 k. Lge. 1. c. p. 238; Nym. 1. c; Colm.<br />
1. c. p. 434; Bchb. Ic. I. c. t. 70, f. I (L. sylvestris Lam., L. sylvestris<br />
vera Dioscoridis Grisl. 1. c. n. 812).<br />
Terrenos pedregosos, cultivados, mattagaes, sebes das regiões infer, e<br />
montan. — Beira trasmonlana: Adorigo (Schmilz); — Beira littoral: Coimbra:<br />
cerca <strong>de</strong> S. Bento, Cellas, Antanhol (Brot., Moller, Daveau); — Beira<br />
meridional: Idanha a Noya: Tapada do Tanque (R. da Cunha), Malpica:<br />
margem do Tejo (R. da Cunha), Villa Velha do Ródão (R. da Cunha); —<br />
Centro lilloral: Porto <strong>de</strong> Moz: margem do rio Lena (R. da Cunha), Thomar:<br />
margem do Nabão, Quartos (R. da Cunha), Lisboa e arredores: Campoli<strong>de</strong>,<br />
Bemfica, praia da Cruz Quebrada (Daveau, R. da Cunha), Belém:<br />
Pae Calvo (R. da Cunha), Cascaes (Coutinho); —Allo Alemlejo : EJvas
176<br />
(Senna); — Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão);—Alemtejo littoral:<br />
serra <strong>de</strong> S. Luiz (Daveau); — Algarve: Monchique (Welw.). — bisann.<br />
Junh.Setemb. (v. v.).—Alface brava menor.<br />
Hab. na Hesp., Fr., Inglat., Dinam., Europ. med., Ital., Daim., Grec.,<br />
Taurea, Ma<strong>de</strong>ira.<br />
* 266. L. sativa L. Cod. η. 5819; Brot. 1. c. ; Nym. 1. c. ; Colm. I. c.<br />
p. 436 ; Rchb. Ic. 1. c. f. II (L. laciniata Roth. ; L. verna et aestiva Grisl.<br />
1. c. n. 809).<br />
a. capitata (L. capitata Lam., Brot., DC; L. capitata alba et<br />
rubra Grisl. 1. c. n. 810).<br />
3. crispa (L. crispa Lam., Brot., DC).<br />
γ. longifolia sive Romana Lam., Brot., DC. (L. rubra major Grisl.<br />
I. c. n. 811).<br />
Cultivase frequentemente nas hortas em todo o paiz. — ann. Julh.<br />
Setemb. (v. v.). — Alface: var. a. Alface repolhuda; var. 3. Alface crespa;<br />
var. γ. Alface Orelha <strong>de</strong> mula.<br />
Hab. cult, por toda a Europa.<br />
267. I. virosa L. Cod. η. 5820; Brot. 1. c; Hffgg. Lk. 1. c. p. 115;<br />
Gr. Godr. 1. c. p. 320; Wk. Lge. 1. c; Nym. 1. c; Colm. 1. c. p. 433;<br />
Rchb. Ic. 1. c. t. 71 (L. silvestris, major, L. silvestris soporifera, odore<br />
Opii Grisl. 1. c. n. 813 e 814).<br />
Solo fértil cultivado, terreno relvoso, pedregoso, mattas das regiões infer,<br />
e montan. — Alemdouro trasmonlano: Chaves (Moller), Peso da Régua<br />
(Hffgg.);—Alemdouro littoral: Gerez: Villar da Veiga (Welw.);—Beira<br />
trasmontana : Villar Formoso : Tapada do Monteiro (R. da Cunha) ; —Beira<br />
central: Figueiró da Granja (Ferreira), matta do Bussaco (Daveau, Loureiro),<br />
serra da Estrella: Vallezim (Daveau); — Beira littoral: Coimbra:<br />
Cellas (Ferreira), Soure (Moller); — Centro littoral: serra <strong>de</strong> Cintra (Daveau),<br />
Cascaes (Coutinho); — Alto Alemtejo: Portalegre: Casa Alta (R. da<br />
Cunha). — bisann. Julh.Setemb. (v. s.). — Alface brava maior.<br />
Hab. na Hesp., Fr., Inglat., Escoe, Europ. med., Ital., Daim., Turq.,<br />
Tauria.<br />
CIV. Sondras L. Gen. pl. 908; DC. I. c. p. 184<br />
[Folhas lanceoladas lineares espinulosas <strong>de</strong>nticuladas ou inteiras. Achenios lineal<br />
res <strong>de</strong> 4 faces, comprimidos, transversalmente rugosos. Capítulos poucos em<br />
, 1 eymeira ou solitários S. maritimus L.<br />
Folhas partidas ou fendidas. Achenios <strong>de</strong> duas faces, aclavados ou obovadooblongos<br />
2
177<br />
/Folhas molles pennatipartidas, as caulinares aurieuladas amplexicaules com as<br />
i auriculas a frechadas patentes. Achenios com 3 costas d'un» e outro lado, ru<br />
1 gòsptuhercufados transversalmente 3<br />
jFolhas rígidas lyradoponnatifendidas ou quasi inteiras, as caulinares <strong>de</strong> auriculas<br />
/ arredondadas"contornadas em hélice. Achenios lisos, com 2 a 3 costas salientes<br />
\ d'ambos os lados, cercados d'uma margem a<strong>de</strong>lgaçada 4<br />
IPlanta fragil annual ou perenne. Folhas ver<strong>de</strong>s tenras quasi todas pecioladas pennatipartidas<br />
<strong>de</strong> segmentos muito variáveis: os das folhas inferiores ordinariamente<br />
rhomboidaes aproximados, os das superiores alongadolineares ou linearlanceolados,<br />
todos aos pares, inteiros ou pouco <strong>de</strong>nteados.. S. tenerrimús L.<br />
Planta mais ou menos robusta annual. Folhas glaucas por baixo, as inferiores<br />
pecioladas oblongas <strong>de</strong>nteadas ou roncinadas lyradas <strong>de</strong> lobo terminal gran<strong>de</strong><br />
triangular, ou pennatifendidas; as caulinares abraçando o caule por 2 auriculas<br />
patentes horizontalmente S. oleraceus L.<br />
[Planta annual. Caule grosso. Folhas rijas espinuloso<strong>de</strong>nteadas, pedúnculos gla<br />
I bros. Achenios <strong>de</strong> margem lisa ou muito subtilmente <strong>de</strong>nteada para baixo.<br />
\ S. asper L.<br />
^ \Planta bisannual. Caule muito grosso. Folhas quasi coreaceas, longamente espij<br />
nulosodonteadas, as caulinares <strong>de</strong> nervura média grossa, branca. Ramos e peí<br />
dunculos glandulososedosos. Achenios <strong>de</strong> margem larga guarnecida <strong>de</strong> cílios<br />
\ virados para baixo S. glaucescens Jord.<br />
268. S. maritiinus L. Cod. n. c805; Brot. 1. c. p. 317; Hffgg. Lk. 1. c.<br />
p. 136; Gr. Godr. 1. c. p. 326; Wk. Lge. 1. c. p. 240; Nym. 1. c. p.<br />
434; Colm. 1. c. p. 466; Rchb. Ic. 1. c. t. 62, f. II, III (S. Hieracites<br />
major, marinus elegans Grisl. 1. c. n. 1340).<br />
a. angustifolius Risch. (S. maritimus Rchb. 11. exe),<br />
ß. latifolius Bisch. (S. littoralis Rchb., S. aquaticus Transtaganus<br />
Grisl. 1. c. n. 1342).<br />
Terrenos húmidos, juncaes, poços da região littoral. — α. — Alemdouro<br />
Valorai: Praia do Carroço (R. da Cunha), arredores do Porto: Mattosinhos,<br />
Leça <strong>de</strong> Palmeira (C. Barbosa);—Beira lilloral: Aveiro (Hffgg. Lk.); —<br />
Centro littoral: Torres Vedras : Quinta do Hespanhol (Perestrello) ;—Alem<br />
lejo littoral : arredores <strong>de</strong> Lisboa: Alfeite (Daveau); — β.—Alemdouro<br />
lilloral: Praias da Areosa e do Carreço (R. da Cunha); — Beira lilloral:<br />
Buarcos (A. <strong>de</strong> Carv.);—Centro lilloral: Lagoa d'Obidos (Welw.);—·<br />
Alemlejo littoral: Trafaria (Brot., Hffgg. Lk., Daveau). — peren. Julh.<br />
Agost. (v. s.).<br />
Hab. no littoral da Hesp., Fr., Ital., Croac, Creta.<br />
269. S. téncrrlmus L. Cod. η. 8809; Hffgg. Lk. 1. c, p. 135; Gr. Godr.<br />
1. c. p. 324; J. Lge. Pug. p. 150; Wk. Lge. 1. c. p. 241; Nym. 1. c. ;<br />
Cohn. 1. c. p. 464 (S. Hieracites minor Grisl. 1. c. n. 1341).<br />
12 χι
178<br />
a. annuus Lge. 1. c. (S. tenerrimus DC. Prcdr. I. c. p. 186).<br />
a. laevigatas Lge. 1. c. (S. tenerrimus Rchb, Ic. 1. c. t. 58).<br />
ß. glandulosus Lge. 1. c. (S. oleraceus, var. calycibus hispidulis<br />
Brot. 1. c. p. 317).<br />
6. perennis Lge. (S. pectinatus DC. 1. c).<br />
Terrenos arenosos, pedregosos, nas pare<strong>de</strong>s e rochas da região infer.<br />
— «. — Baixas do Guadiana: Beja: Herda<strong>de</strong> da Calçada (R. da Cunha);<br />
— Algarve: Villa Real <strong>de</strong> Santo Antonio e arredores (Moller, Guimarães),<br />
Faro (Welw., Guimarães); — β. — Algarve : Lagos (Moller), Faro Guimarães);—<br />
b.—Algarve: Tavira (Moller), arredores <strong>de</strong> Faro: Santo Antonio<br />
do Alto (Guimarães). — ann., peren. (todo o anno), (v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Balear., Fr. méditer., Ital., Sicil., Dalm., Creta, Barbaria.<br />
270. S. oleraceus L. Cod. η. 5808; Gr. Godr. I. c. p. 324; Wk. Lge.<br />
1. c. p. 242; Nym. 1. c. p. 43î; líenriq. I. c. p. 65, n. 326; Rchb. Ic.<br />
1. c. t. 28 (S. oleraceus laevis firot. 1. c. p. 316 ; S. laevis Hffgg. Lk. 1. c.<br />
p. 132; Grisl. I. c. n. 1336; S. ciliatus Colm. 1. c. p. 462 non Lam.).<br />
a. triangularis Wallr. Sched. crit. 832; Rchb. Ic. 1. c. t. 59, f. I<br />
(S. oleraceus, ß. runcinatus Koch, S. laevis Vill., S. laevis,<br />
β. rotundifolia Hffgg. Lk. 1. c. p. 133). — Lobo foliorum terminali<br />
triangulari aut subrotundo majore,<br />
β. Iacerus Wallr. I. c. (S. lacerus W., S. ciliatus Lam.). — Lobo<br />
foliorum terminali reliquis subaequali.<br />
Terrenos cultivados, <strong>de</strong> cascalho, caminhos, muros das regiões infer,<br />
e montan. — α.—Alemdouro trasmonlano: Bragança (M. Paulino, Coutinho),<br />
Chaves (Moller), arredores <strong>de</strong> Vimioso: Argozello (Mariz); — Alemdouro<br />
littoral: Valença: Choupal (R. da Cunha), Caminha: Camarido (R.<br />
da Cunha), serra do Gerez: Caldas (A. Moller); — Beira central: Penalva<br />
do Castello: Castendo (Ferreira), Oliveira do Con<strong>de</strong> (Moller), entre Celorico<br />
e Fornos (Ferreira), arredores <strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>lla: Lobão (Moller), Santa<br />
Comba Dão (Moller), S. Martinho da Cortiça (Ferreira), Bussaco (Marizj;<br />
— Beira littoral: arredores do Porto: QuehranlÕes (Moller), Coimbra: Boa<br />
Vista (Moller), Louzã (Moller), Buarcos (Moller), Soure, Pombal (Moller);<br />
— Beira meridional: Castello Branco: Monte Lombardo, Tapada da Mina<br />
(R. da Cunha), Sernache do Bom Jardim (P. e Marcellino); — Centro littoral:<br />
Torres Vedras: Quinta do Hespanhol (Perestrello), Albergaria (Moller),<br />
Santarém : Malagueiro (R. da Cunha), Lisboa e arredores : Porto<br />
Brandão, <strong>de</strong> Carcavellos a Oeiras (Daveau, Coutinho, R. da Cunha), Cascaes<br />
(Coutinho); — Alto Alemlejo: Portalegre: Senhora da Penha (R. da<br />
Cunha), serra d'Ossa (Moller), arredores <strong>de</strong> Évora (Daveau); — Baixas do<br />
Sorraia: Montargil (Cortezão) ; —Alemlejo littoral: Alfeite : Ponta do Matto
179<br />
(Daveau), entre o Barreiro e Lavradio (Moller), entre Corroios e Cezimbra<br />
(Daveau), O<strong>de</strong>mira (G. Sampaio); — Baixas do Guadiana: Cazevel, Mértola<br />
(Moller); — Algarve: Alte, Tavira, Villa Nova <strong>de</strong> Portimão (Moller),<br />
Monchique (Welw.), arredores <strong>de</strong> Faro (Guimarães); — 3.—Alemdouro<br />
littoral : serra do Soajo: Senhora da Peneda (Moller), Valença : Lameras<br />
(R. da Cunha); — Beira trasmonlana: arredores da Guarda: Pero Soares<br />
(Ferreira); — Beira central: serra da Lapa e Matta da Vi<strong>de</strong> (Ferreira),<br />
serra da Estrella : Amieiro, Vallezim (Moller, Henriques), arredores <strong>de</strong><br />
Gouveia: Mello (Ferreira), Ton<strong>de</strong>lla (Ferreira), Bussaco (Loureiro); —<br />
Beira littoral: arredores do Porto: Quebrantões (Moller), Mira (Ferreira),<br />
Coimbra (Moller), Buarcos (Henriques, Moller), Pinhal do Urso, Pombal<br />
(Moller); — Beira meridional: serra da Pampilhosa (Henriques), Abrantes:<br />
margem do Tejo, Pego (II. da Cunha), Castello Branco: S. Martinho,<br />
Malpica (R. da Cunha); — Centro littoral: Thomar: margem do Nabão:<br />
Granja (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Moz: Covão do Carvalho<br />
(R. da Cunha), Caldas da Rainha: Copa (R. da Cunha), Torres Vedras<br />
(Perestrello), Albergaria (Moller, R. da Cunha), serra <strong>de</strong> Monte Junto<br />
(Moller), Alfeizirão: Casal do Pardo (R. da Cunha), serra <strong>de</strong> Min<strong>de</strong>: Covão<br />
do Coelho, Moinhos (R. da Cunha), Almeirim: margem do Tejo (R.<br />
da Cunha), Villa Franca: Ceva<strong>de</strong>iro (R. da Cunha), Ilha Berlenga e Farilhões<br />
(Daveau), Moita (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Cruz Quebrada<br />
(Daveau), Praia <strong>de</strong> S. José <strong>de</strong> Ribamar (R. da Cunha), Collares<br />
(Daveau), Cascaes (Coutinho);—Alto Alemtejo: Évora (Moller);—Alemtejo<br />
littoral: Trafaria (Daveau), arredores <strong>de</strong> Setúbal: Commenda (Daveau),<br />
serra <strong>de</strong> S. Luiz (Daveau), Cezimbra (Daveau); — Algarve: Villa<br />
Real <strong>de</strong> Santo Antonio (Moller). — ann. Fi. todo o anno (v. v.). — Serralha,<br />
Serralha branca ou macia.<br />
Hab. por toda a Europa e por quasi toda a terra.<br />
271. S. aspei Vill. Dauph. Ill, p. 158; Gr. Godr. 1. c; Wk. Lge. 1. c;<br />
Hffgg. Lk. 1. c. p. 134; Nym. 1. c. ; Grisl. I. c. n. 1338; Rchb. Ic. 1. c.<br />
(S. oleraceus γ., L ; S. fallax Wallr., Colm. 1. c. p. 463).<br />
a. inermis Bisch. Beitr. p. 222 (S. fallax, «. laevis Wallr.).<br />
ß. pungens Bisch. 1. c. (S. spinosus Lam.).<br />
Terrenos cultivados <strong>de</strong> cascalho da região infer. — «. — Alemdouro littoral:<br />
serra do Soajo (Moller), Caldas do Gerez (Moller), Cabeceiras <strong>de</strong><br />
Basto (Henriques);—Beira trasmonlana: Villar Formoso: Tapada do<br />
Monteiro (R. da Cindia); — Beira central: Vizeu: Passos <strong>de</strong> Silgueiros,<br />
Vil <strong>de</strong> Moinhos (Ferreira), Fornos d'AIgodres (Ferreira) ;—Beira littoral :<br />
Aveiro (Henriques), Coimbra (Ferreira), Louzã: Fabrica do papel (Moller)<br />
; — Beira meridional: Sernache do Bom Jardim (P. e Marcellino), Villa<br />
Velha do Ródão: Portas do Ródão (R. da Cunha); — Centro littoral: serra
180<br />
<strong>de</strong> Cintra, Collares (Daveau), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Tapada <strong>de</strong> Queluz<br />
(Daveau); — Alto Alemtejo: Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Prado (R. da Cunha); —<br />
Alemtejo littoral: do Seixal a Arrentella (Daveau), Cezimbra (Moller); —<br />
β.—Alemdouro littoral: Valença: margem do Minho (R. da Cunha), serra<br />
do Gerez (Henriques), Lanhellas : Murraceira (R. da Cunha), Areosa :<br />
margem da Ribeira (R. da Cunha); — Beira trasmonlana: arredores da<br />
Guarda: Pero Soares (Ferreira); — Beira central: serra da Lapa e Matta<br />
da Vi<strong>de</strong> (Ferreira), Celorico: Escoriai (R. da Cunha), Ton<strong>de</strong>lla (Ferreira),<br />
serra do Caramulo (Moller), Bussaco (Loureiro); — Beira littoral: Coimbra:<br />
Choupal (Moller, Ferreira), arredores do Louriçal: Pinhal do Urso<br />
(Ferreira); — Beira meridional: Villa Velha do Ródão: ribeira d'Azafal<br />
(R. da Cunha), Abrantes: margem do Tejo: Pego [IX. da Cunha); — Centro<br />
littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa: Bemíica, Queluz (Daveau), Turquel:<br />
Granja (R. da Cunha), Santarém: Mouchão da Praia (R. da Cunha); —<br />
Alto Alemlejo: Portalegre: Santo Antonio (R. da Cunha), serra d'Ossa<br />
(Moller); — Alemtejo littoral: Trafaria (Daveau); — Baixas do Guadiana:<br />
Beja: Herda<strong>de</strong> da Calçada (R. da Cunha); — Algarve: Monchique (Moller),<br />
entre Faro e Estoi (Welw.), — anu. Jun.Outub. (v. v.). — Serralha<br />
preta, espinhosa ou áspera.<br />
Hab. na Hesp., Ingl., Scandin., Europ. med., Ital., Dalm., Turq., Tauria.<br />
272. S. glauccseens Jord. Observ. fr. V, p. 75, t. 5; Gr. Godr. 1. c.<br />
p. 325; Wk. Lge. 1. c. p. 243; Nym. I. c; Colm. I. c. p. 464.<br />
Terrenos pedregosos e <strong>de</strong> cascalho, nos muros das regiões infer, e montan.—<br />
Alemduuro trasmonlano: arredores <strong>de</strong> Chaves: Granja (Moller); —<br />
Beira central: serra da Estrella: Vallezim (Daveau); — Beira littoral: arredores<br />
<strong>de</strong> Coimbra: motas do Mon<strong>de</strong>go (Moller) ; — Centro littoral: arredores<br />
<strong>de</strong> Cascaes (Coutinho). — bisann. MaioJun. (v. s).<br />
Hab. na Hesp., França.<br />
Trib. X. Crepi<strong>de</strong>ae Bischff. Beilr. p. 20; Rchb. Ic. XIX, p. 33<br />
Quadro dos géneros<br />
Hervas pubescentes ou glandulosopelludas. Achenios angulosos fusiformes ou<br />
rostrados, com o papilho niveo <strong>de</strong> pellos tenues 2<br />
Hervas glandulosopelludas e estrelladotomentosas. Achenios cylindrieos com 10<br />
costas, troncados no ápice sem esporão, com o papilho brancosombrio ou arruivado<br />
<strong>de</strong> pellos rígidos 3
181<br />
IRaiz fibi'osotubei'culada. Capítulos solitários na extremida<strong>de</strong> do caule simples.<br />
Receptáculo plano coberto <strong>de</strong> papulas verrugosas. Achenios quasi <strong>de</strong> 4 faces.<br />
CV. Aetheorrhiza Cass.<br />
^.ψψ$&'?* " *' · î ! · ' · •' · : " ·''η· : '<br />
J Raiz fibrosa. Capítulos solitários ou em cymeira sobre caule ramoso. Receptáculo<br />
/ plano <strong>de</strong> alvéolos com margem celheada, <strong>de</strong>nticulada, ou quasi mis. Achenios<br />
\ arredondados, quasi comprimidos CYI. Crépis L.<br />
/Planta perenne revestida <strong>de</strong> indumento duplo: pelludo e estrelladofelpudo. Esca<br />
I mas do invólucro imbricadas ou biseriadas. Alvéolos do receptáculo <strong>de</strong>nteados,<br />
ι ás vezes celheados. Achenios subcolumnares <strong>de</strong> papilho fraçil não plumoso.<br />
j CVÍI. Hieracium L.<br />
3 {<br />
jPlanta perenne, bisannual ou annual coberta <strong>de</strong> indumento tomentoso estrellado<br />
j branco ou ver<strong>de</strong>amarellado. Escamas quasi biseriadas. Alvéolos <strong>de</strong> margem<br />
ι <strong>de</strong>nteada com sedas do comprimento dos achenios. Achenios muito pequenos<br />
\ <strong>de</strong> papilhoplumoso na base CVI11. Andryala L.<br />
CV. Aetheorrhiza Cass. Diet. sc. nat. XLVIIÍ, p. 425;<br />
DC. Prodr. VII, p. 159; Rchb. Ic. 1. c. p. 40<br />
Herva estolhosa, rhizoma fibroso <strong>de</strong> fibras alongadas contendo tubérculos espheroi<strong>de</strong>s.<br />
Caule folheoso na base; folhas muito glabras molles oblongolanceoladas,<br />
attenuadas em peciolo <strong>de</strong>lgado. Escamas do invólucro planas obtusas, as<br />
exteriores subglandulosas <strong>de</strong> pellos negros, as interiores glabras.<br />
Ae. bulbosa Cass.<br />
273. Ac. bulbosa Cass. I. c. ; Wk. Lge. Prodr. Fl. Hisp. 1. c. ; Colm.<br />
Enum. y rev. pl. Hisp.Lusit. III, p. 449; Rchb. Ic. fi. Germ, et Helv.<br />
XIX, t. 82, f. I (Leontodon bulbosum L. ; Hieracium bulbosum W. ; H.<br />
tuberosum Brot. FI. Lusit. I, p. 318; Crépis bulbosa Tsch., Gr. Godr.<br />
Fl. Fr. II, p. 335; Nym. Consp. Fl. Europ. p. 458; Prenanthes bulbosa<br />
DC. FI. Fr. ; Chondrilla pusilla bulbosa Lobelii Grisl. Virid. lusit. n. 330).<br />
Areias moveis do littoral e terrenos leves, rochas da região inferior.—<br />
Alemdouro lilloral : Porto e arredores : Mattosinhos, Boa Nova (Johnston,<br />
Velloso, C. Barbosa); — Beira lilloral: arredores <strong>de</strong> Cantanhe<strong>de</strong>: Mira<br />
(Moiler), Buarcos (A. da Carv.), Coimbra e arredores: Arregaça, Bedondo<br />
(Moller, Ferreira); — Beira meridional: Castello Branco: S. Martinho (B.<br />
da Cunha); — Centro lilloral: Marinha Gran<strong>de</strong> (Moller), Torres Novas:<br />
Casas Altas (R. da Cunha), ilha Rerlenga: carreiro do Mosteiro (Daveau),<br />
Cintra (Welw.), arredores <strong>de</strong> Lisboa: valle d'Alcantara (Daveau, Coutinho),<br />
Cascaes (Coutinho); — Allo Alemlejo: Portalegre (Moller); — Alemtejo<br />
littoral: Almada, Trafaria, Alfeite (Welw., Daveau), Arrentella (R.<br />
da Cunha), Cabo <strong>de</strong> Sines, Ilha do Pecegueiro (Daveau);—Baixas do<br />
Gxiadiana: serra <strong>de</strong> Serpa (Daveau); — Algarve: Lagos (Daveau), Villa
182<br />
Real <strong>de</strong> Santo Antonio (Moller), Faro (Welw.). — peren. Fever.-Junh.<br />
(v. s.).-—Chondrilla <strong>de</strong> Dioscóri<strong>de</strong>s.<br />
Hab. na Hesp., Balear., Fr., Uai., Daim., Turq., Grec., Arcbip., Sicilia.<br />
1<br />
OBSERV. OS auetores da Flore Portugaise não viram esta espécie no paiz, a<br />
julgar pela Observ. final a pag. Í46, vol. II. O prof. Link já tinha dito, no Schrad.<br />
Journ. (1806) I, fase. 111, p. 140, não po<strong>de</strong>r distinguir a Thrincia grumòsa Brot,<br />
do Hieracium tuberosum do mesmo auctor.<br />
CVI. Crepis L. Gen. pl. 914 ex p.; DC. I. c p. 160:<br />
Rchb. fil. ap. Rchb. Ic. 1. c p. 40<br />
{<br />
Achenios mais ou menos attenuados no ápice, não prolongados em esporão... 2<br />
Aehenios do disco ou todos prolongados em esporão comprido 4<br />
/Planta annual ou bisannual 3<br />
jPlanta perenne pubescente. Rhizoma retraçado. Folhas basilares e caulinares inferiores<br />
lyradas ou lyrado-pcnnatifendidas <strong>de</strong> peciolo envaginante ou dilatado<br />
na base em auriculas abarcantes, as superiores violinas, ovadas ou lanceoladas.<br />
Capítulos em eymeira muito pedunculada. Achenios açafroados.<br />
C. lampsanoi<strong>de</strong>s Fröl.<br />
/Invólucro cylindrico muito glabro; escamas em 2 series: as exteriores triangulares<br />
curtas, as interiores linear-lanceoladas acuminadas.. Achenios compridos<br />
arredondados estriados. Caule único viscoso e pubescente na base. Folhas viscoso-pubescentes,<br />
molles e roncinadas <strong>de</strong>nteadas C. pulchra L.<br />
Jlnvolucro campanulado pubescente; escamas imbricadas linear-oblongas. Achenios<br />
pequenos com 10 costas. Caule simples ou aforquilhado e fasligiado-ramoso.<br />
Folhas menibranosas ordinariamente glabras, diversamente recortadas.<br />
C. virens li.<br />
/Herva pubescente ou viscoso-hirsuta. Folhas molles roncinado-pennatifendidas cu<br />
sinuado-<strong>de</strong>nteadas. Capítulos inclinados antes da floração sobre pedúnculos por<br />
fim engrossados no ápice. Escamas interiores do invólucro pelludas, alongadolineares<br />
a final convexas no dorso. Achenios fusiformes: os do raio com esporão<br />
mais cuito que o fructo e o invólucro, os do disco com o esporão mais com-<br />
£ I prido C. foetida L.<br />
Herva pubescente ou glabra. Folhas rígidas diversamente divididas. Capítulos erectos<br />
antes da floração em pedúnculos não engrossados. Escamas interiores do<br />
invólucro acinzentado pubescenles ou glabras, lineares obtusas estreitamente<br />
escariosas. Achenios fusiformes todos <strong>de</strong> esporão comprido egualando apenas o<br />
\ invólucro C. taraxacifolia Thuill.
183<br />
Sect. I. Phaecasium Rchb. Ic. XIX, p. 38<br />
274, C. pnlcbra L. Cod. n. 5892; Gr. Godr. 1. c. p. 339; Wk. Lge.<br />
1. c. p. 245; Nym. 1. c. p. 457; Colm. 1. c. p. 450; Mariz Exc. bot.<br />
TrazosMontes in Bol. Soc. Brot. VII, p. 54 (Prenanthes pulchra DC.<br />
Fl. Fr.; Chondrilla pulchra Lam., Phaecasium lampsanoi<strong>de</strong>s Cass., Ph.<br />
pulchrum Rchb. fil. ap. Rchb. Ic. 1. c. t. 80; Barkhausia foetida Hffgg.<br />
Lk. Fl. Port. II, p. 148 non DC; Senecio lactescens Brot. 1. c. p. 391).<br />
Mattos sombrios, caminhos, searas das regiões infer, e montan.—Alemdouro<br />
trasmontano: prox. a Bragança (Brot., Hffgg. Lk.), rio Sabor (Mariz);—<br />
Beira trasmonlana: Almeida: Valle <strong>de</strong> Marcos (R. da Cunha).—<br />
ann. Abr.Julh. (v. v.).<br />
Hab. na Hesp., Fr., Europ. med., Ital., Dalm., Turq., Tauria.<br />
OBSERV. 0 dr. Brotero guiado pela semelhança do invólucro dos capítulos d'esta<br />
espécie com os <strong>de</strong> um Senecio agrupoua in<strong>de</strong>vidamente n'aquelle género.<br />
Sect. II. Barkhausia Koch Syn. ed. II, p. 500<br />
275. C. foctida L. Cod. η. 5883; Gr. Godr. 1. c. p. 334; Wk. Lge.<br />
1. c. p. 245; Nym. 1. c. p. 458; Rchb. Ic. 1. c. t. 83 (Barkhausia foetida<br />
DC. Fl. Fr.).<br />
β. glandulosa Bisch. Beitr. p. 252 (C. glandulosa Guss.).<br />
γ. hispida Bisch. 1. c. (C. rhoeadifolia Bieb.).<br />
Terrenos estereis, campos, caminhos das regiões infer, e montan.—<br />
β.— Cenlro lilloral: Alhandra (Β. da Cunha); — γ. — Baixas do Guadiana:<br />
Beja: Senhora das Neves (B. da Cunha). — ann. Junh.Setemb.<br />
O.S.),. . ^:X\.. Hn W mi) Ä b Ä s $mâtm^<br />
Hab. na Hesp., Inglat., Europ. med., Ital., Dalm., Turq., Archipel.,<br />
Tauria, Teneriffe.<br />
OBSERV. Esta espécie é nova pira a flora portugueza. A Barkhausia foetida,<br />
dada por HfTgg. Lk. no paiz, correspon<strong>de</strong> á Crepis pulchra L. porque é esta espécie<br />
e não a C. foetida L. que se encontra nas localida<strong>de</strong>s citadas por aquelles<br />
auctores, e por Brotero para o seu Senecio lactescens. Além d'isso as respectivas<br />
diagnoses dão bem a inten<strong>de</strong>r a confusão. A verda<strong>de</strong>ira C. foetida L. habita o<br />
centro e a região meridional <strong>de</strong> Portugal, parecendo ahi bastante rara.
184.<br />
276. C. laraxacifolia Thuill. FI. Paris. p. 409; Gr. Godr. I. c. p. 330;<br />
Wk. Lge. I. e. p. 2't6; Nym. 1. c. p. 459; Henri (T. Exc. se. serra da<br />
Estrella, p. 65, η. 327 (C. scabra W. ; Barkhausia taraxacil'olia DC. FI.<br />
Fr. ; Colm. 1. c. p. 446).<br />
a. genuina Wk. (C. taraxacifolia Rchb. Ic. 1. c. t. 86, f. I).—<br />
Foliis caulinis superioribus integris. Anthodii squamis canescenlibus.<br />
β. pectinata Wk. (C. heterocarpa Nym. 1. c).—Foliis caulinis<br />
pectinatopinnatiparlitis. Anthodii squamis canescenlibus et<br />
nigrosetulosis.<br />
γ. laciniata Wk. (Lagoseris enlycina Hffgg. Lk. I. c. p. 150).—<br />
Foliis basilaribus sinualopinnatifidis, runcinatis v. pinnalipartitis.<br />
Anthodii squamis canotomenlosis et hirtis.<br />
inlybacea Gr. Godr. 1. c. p. 351 (C. intybacca Brot. 1. c. et<br />
Phyt. lusit. I, p. 57, t. 26; Barkhausea intybacca DC; Lagoseris<br />
intybacea Hffgg. Lk. 1. c. p. 149). — Anthodio glabro;<br />
auriculis foliorum superiorum latis <strong>de</strong>ntatisque.<br />
s. Haenseleri Bss. 1. c. p. 387 (Barkhausia Haenseleri DC).—<br />
Glahrescens; foliis obtusis saepe solum <strong>de</strong>ntatis.<br />
Terrenos cultivados, arenosos, pedregosos, relvosos, caminhos e encostas<br />
das regiões infer, e montan. — α. — Beira trasmonlana: Adorigo (Schmitz),<br />
Taboaço (C. Lima);—Beira litloral : Coimbra e arredores: S. Jorge, Cruz<br />
dos Merouços (Henriq., A. e Castro, F. <strong>de</strong> Mello); — Beira meridional:<br />
Castello Branco: Milha (R. da Cunha) ; — Centro littoral: Torres Novas:<br />
Sapeira, Agrizol (R. da Cunha), <strong>de</strong> Almargem a Ollelas (Daveau), arredores<br />
<strong>de</strong> Lisboa: Bellas (Daveau);— Allo Alemlejo: serra d'Ossa (Moller), Villa<br />
Viçosa (Moller), Évora (Moller); — Alemlejo litloral: serra da Arrábida:<br />
Rasca (Moller); — Baixas do Guadiana: Beja: Calçada, Boa Vista (R. da<br />
Cunha), Mértola (Moller) ; — β.—Allo Alemtijo: Portalegre (Moller), Marvão<br />
(Moller);—Baixas do Guadiana: Beja: Senhora das Neves (R. da<br />
Cunha), Mértola (Moller); — γ. — Alemdouro trasmonlano : Bragança: Valle<br />
<strong>de</strong> Prados (Moller), serra <strong>de</strong> Rebordàos (Ferreira), Moncorvo (Mariz); —<br />
Beira trasmonlana: Almeida (Ferreira);—Beira littoral: Coimbra: Alcarraques<br />
(Moller), estrada d'Eiras (Ferreira); — Beira meridional: Castello<br />
Branco: S. Martinho (R. da Cunha), Malpica: Tapada do Ferreiro (R. da<br />
Cunha); — Centro littoral: Torres Novas: Nogueiral (R. da Cunha), serra<br />
<strong>de</strong> Monte Junto (Welw.), Senhora <strong>de</strong> Guadalupe (Daveau), serra <strong>de</strong> Monsanto<br />
(R. da Cunha); — Allo Alemtejo: Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Ariciro, Prado<br />
(R. da Cunha), Portalegre: Santo Antonio (R. da Cunha), serra d'Ossa<br />
(Moller), Évora (Moller); — Baixas do Guadiana: Cazevel e arredores:<br />
Barrigoa (Moller), Mértola (Moller); — Algarve: Faro (Moller), Tavira e<br />
Castro Marim (Welw., Moller), Vüla Nova <strong>de</strong>'Portimão '(Moller); — —
185<br />
Beira central : Ponte da lYIucella (Ferreira) ; — Beira littoral : Coimbra :<br />
Santa Clara, Cumiada, Penedo da Meditação, cerca <strong>de</strong> S. Bento (Brot.,<br />
Moller, A. <strong>de</strong> Carv., Marques) ; — Beira meridional: Castello Branco : Tapada<br />
da Mina, S. Martinho (B. da Cunha); — Centro lilloral: Lezíria <strong>de</strong><br />
Azambuja: Valla do Canto (B. da Cunha), Arruda (B. da Cunha), serra<br />
<strong>de</strong> Cintra e <strong>de</strong> Monsanto (Welw.), Tapada d'Ajuda (Daveau), <strong>de</strong> Carcavellos<br />
a Oeiras (Daveau); — Alemlejo lilloral: serra d'Arrabida: prox. ao<br />
Convento (Welw.), Villa Nova <strong>de</strong> Milfontes (Welw.); — Baixas do Guadiana:<br />
Beja: Calçada, Coutos (B. da Cunha);—Algarve: Portimão, entre<br />
Salir e Benafim (Moller); — ε. — Centro lilloral: prox. a Mafra e Bio <strong>de</strong><br />
Mouro (Welw.), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Tapada d'Ajuda (Β. da Cunha).—<br />
bisann. MaioJünh. (v. v.).—Almeiróa.<br />
Hab. na Hesp., Inglat., Fr., Euröp. med., Ital., Daim., Grec, Baleares.<br />
Sect. III. Alethrocrepis Bisch. 1. c. p. 247<br />
277. C. virens L. Cod. n. 5890; Wk. Lge. 1. c. p. 248; Gr. Godr. 1. c.<br />
p. 338; Nym. 1. c. p. 457; Colm. 1. c. p. 451; Henriq. I. c. n. 328 (C.<br />
polymorpha Wallr.; C. tectorum Brot., Fl. Lusit. 1. c. p. 320 non L. ;<br />
C. agrestis Hffgg. Lk. 1. c. p. 147; Hieracium flore luteo, foris purpurascente<br />
minus Grisl; I. c. n. 736).<br />
α. <strong>de</strong>ntata Bisch. 1. c. p. 277; Rchb. Ic 1. c. p. 44, t. 90, f. I.<br />
— Foliis basilaribus elongatolanceolatis <strong>de</strong>ntatis, caulinis basi<br />
sagittata dilatata inciso<strong>de</strong>ntatis vi laciniatis. Variât caulibus<br />
foliisque glabrescentibus (C. Lusitanica Bss,, Bourg.), et crispatopubescentibus<br />
v. etiam parce glandulosopilosis (C. Gaditana<br />
Bss. Voy. bot. Esp. p. 743).<br />
ß. runcinata Bisch. 1. c. (C. nemorum Pourr. herb, teste Lge.).—<br />
Foliis basilaribus runcinatopinnatifidis aut laciniatopinnatipartitis.<br />
γ. pectinata Bisch. 1. c. (C. pinnatifida W 7 .).— Foliis caulinis basi<br />
pectinatopinnatipariitis.<br />
ò\ agrestis Bisch. 1. c. (C. agrestis W. K.).—Foliis ut in var. ß.;<br />
calalhüs dimidio duplove majoribus, caule semper erecto robusto.<br />
Prados, terrenos relvosos cultivados das regiões infer, e montan. — a.—<br />
Alemdouro trasmontano : arredores <strong>de</strong> Bragança (P. e Vaz), Chaves: serra<br />
do Brunheiro (Moiler;; — Alemdouro lilloral: margem do Minho: Penso,<br />
margem do rio <strong>de</strong> Mouro: Ponte <strong>de</strong> Mouro (B. da Cunha), serra do Soajo:<br />
Soajo (Moller), Caldas <strong>de</strong> Vizella (Henriques), Povoa <strong>de</strong> Lanhoso (Cou
186<br />
ceiro), Caldas do Gezez (Moller), arredores <strong>de</strong> Braga (Sequeira), S. Pedro<br />
da Cova (Schmitz), Bougado (Padrão), Porto: alto da Ban<strong>de</strong>ira (Johnston);<br />
— Beira trasmonlana: Villar Formoso: Folha d'Alalaia, Valle d'Alpicao<br />
(R. da Cunha), Guarda e arredores: Pero Soares (Daveau, Ferreira); —<br />
Beira central: Caldas <strong>de</strong> S. Pedro do Sul (Moller), serra da Lapa: rio<br />
Coja (Ferreira), Fornos d'Algodres (Ferreira), Celorico: Carregaes (R. da<br />
Cunha), Penalva do Castello: Quinta da Insua (Ferreira), entre Cannas e<br />
a Felgueira (Moller), S. Paio <strong>de</strong> Gouveia (Ferreira), Mangual<strong>de</strong> (Moller),<br />
Oliveira do Con<strong>de</strong>: Valle Travesso (Moller), Caramulo (Moller), S. Martinho<br />
da Cortiça (Ferreira), serra da Estrella : Ponte <strong>de</strong> Jugaes, Lapa dos<br />
Dinheiros, Venda da Serra (A. <strong>de</strong> Carv., Moller, Ferreira), Luso (Daveau),<br />
Bussaco (Loureiro); — Beira littoral: arredores do Porto: QuebrantÔes<br />
(Moller), Coimbra: Pinhal <strong>de</strong> Marrocos, Sete Fontes, motas do Mon<strong>de</strong>go<br />
(Moller), Louzã (Henriques), Buarcos e arredores: Fonte dos Perus (Henriques,<br />
Moller), Vermoil, Pombal (Mollcr), Marinha Gran<strong>de</strong> (C. Pimentel);<br />
— Beira meridional : Castello Branco: margem do Ocreza, Feiteira, Monte<br />
Brito (R. da Cunha), margem do Tejo: Malpica, Tapada da Eira (R. da<br />
Cunha), Sernache do Bom Jardim (P. e Marcellino); — Centro littoral: Albergaria<br />
(Moller), Ilhas Berlengas: Pharol, Ilha Velha (Daveau), Gollegâ:<br />
Ribeira do Paul (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Torres Vedras: Quinta do<br />
Hespanhol (J. Peres), serra <strong>de</strong> Cintra (Daveau), Torres Novas: Cova do<br />
Fidalgo (R. da Cunha), Villa Franca: Ceva<strong>de</strong>iro (R. da Cunha), serra <strong>de</strong><br />
Min<strong>de</strong> (R. da Cunha), Lisboa e arredores: Cemitério dos Prazeres, Senhora<br />
do Monte (Welw., Coutinho);—Allo Alemlejo: Marvão: Salvador<br />
(R. da Cunha), Portalegre: Boi d'Agua (R. da Cunha), serra d'Ossa (Moller);—<br />
Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão); — Alemtejo littoral: arredores<br />
<strong>de</strong> Lisboa : Fonte da Pipa (D. Sophia), charneca <strong>de</strong> Caparica (R.<br />
da Cunha), Cezimbra, arredores <strong>de</strong> Setúbal: Tróia (Moller), estrada da<br />
Pieda<strong>de</strong> a Almada (Daveau), Alfarim (Moller); — Baixas do Guadiana:<br />
Beja: Lavradoras (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Cazevel: Barigôa (Moller);<br />
— Algarve: entre Corte Figueira e Mú (Daveau), Monchique: Pisões<br />
(Welw., Moller), Faro (Welw., Moller, Guimarães), Lagos (Moller), Cabo<br />
<strong>de</strong> S.Vicente (Welw., Moller); — β.—Alemdouro trasmonlano: arredores<br />
<strong>de</strong> Miranda do Douro: Povoa (Mariz), arredores <strong>de</strong> Vimioso: Argozello<br />
(Mariz); — Alemdouro littoral: Valença: Cordoeijo (R. da Cunha),<br />
Villa Nova da Cerveira: Prado (R. da Cunha), Montedôr: Gandra (R. da<br />
Cunha), serra do Soajo: Senhora da Peneda (Moller), Caldas do Gerez<br />
(Welw.), Arcos <strong>de</strong> Val <strong>de</strong> Vez (Moller), Cabeceiras <strong>de</strong> Basto (D. M. L.<br />
Henriques); — Beira trasmonlana: Castello Bom (R. da Cunha), Castello<br />
Mendo: Moita do Carvalho (R. da Cunha), Villar Formoso: Folha da Raza,<br />
Valle Picão (R. da Cunha, Ferreira), Guarda (Daveau, Ferreira); — Beira<br />
central: Vizeu (Ferreira), Caldas <strong>de</strong> S, Gemil (Moller), Celorico: Carre
187<br />
gaes, Quelha da Fonle (R. da Cunha, Ferreira), Ton<strong>de</strong>lla (Ferreira), Santa<br />
Comba Dào (Moller), Ponte da Mucella (Ferreira), serra da Estrella: Senhora<br />
do Desterro, Valle do Con<strong>de</strong> (Moller, R. da Cunha); — Beira lilloral:<br />
Buarcos (Moller); — Beira meridional: Covilhã: prox. ao Zêzere (R.<br />
da Cunha), Fundão: cabeço <strong>de</strong> S. Braz (R. da Cunha); — Centro littoral:<br />
Porto <strong>de</strong> Moz: Casal Velho (R. da Cunha), Barquinha (Daveau), Mafra:<br />
Tapada Real (O. Simoes), arredores <strong>de</strong> Lisboa: Lumiar (R. da Cunha),<br />
Campo Gran<strong>de</strong> (Welw.) ; —Allo Alemtejo: Estação do Crato (R. da Cunha),<br />
Redondo, Évora (Moller); — Alemlejo littoral: Barreiro (Moller), Arrentella<br />
: Torres (R. da Cunha), Lagoa d'Albufeira (Daveau) ;—Baixas do<br />
Guadiana: Torre das Vargens (R. da Cunha), Beja: Coutos (R. da Cunha);<br />
•—Algarve: Faro (Welw., Moller);—γ. — Alemdouro trasmonlano: Bragança<br />
(Coutinho, Ferreira), Chaves (Moller), Miranda do Douro e arredores:<br />
Picote (Mariz), arredores <strong>de</strong> Vimioso: Argozello (Mariz); — Alemdouro<br />
littoral: Melgaço: Louridal, Torporiz: Souto (R. da Cunha), Valença<br />
: Costa da Ervilha, margem do Minho, Arão, Valladares: Insua <strong>de</strong><br />
D. Thomasia (R. da Cunha), serra do Gerez: Agua <strong>de</strong> Gallo, Caldas (Moller),<br />
Areosa (R. da Cunha), S. Pedro da Torre (R. da Cunha); — Beira<br />
trasmonlana: Trancoso (Ferreira); — Beira central: Vizeu: Vil <strong>de</strong> Moinhos<br />
(Ferreira), Oliveira do Con<strong>de</strong> (Moller), Bussaco (Henriques); — Beira littoral:<br />
Coimbra: Sete Fontes, Villa Franca (Moller); — Beira meridional:<br />
Covilhã: Ribeira da Carpinteira (R. da Cunha), Castello Branco: Tapada<br />
da Qualheira (R. da Cunha); — Centro littoral: Cartaxo (Cardoso), serra <strong>de</strong><br />
Monte Junto: Pragança (Moller);—Allo Alemlejo: Portalegre: Sant'Anna<br />
(R. da Cunha), Évora (Moller); — Baixas do Sorraia: Montargil (Cortezão);<br />
—Alemtejo littoral: Seixal: Pinhal da Trinda<strong>de</strong> (R. da Cunha), Arrentella<br />
(Daveau), <strong>de</strong> Alfarim a Lagoa <strong>de</strong> Albufeira (Moller, Daveau), Cabo<br />
<strong>de</strong> Espichel (Moller);—Algarve: Monchique, Lagos (Moller); — $ί —<br />
Alemdouro litloral: Caminha: Retorta (R. da Cunha), serra do Gerez:<br />
Salamon<strong>de</strong> (Moller); — Beira trasmonlana: arredores <strong>de</strong> Almeida: Junca<br />
(Ferreira);—Beira central: arredores <strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>lla: Lobão (Möller), Santa<br />
Comba Dão (Moller), serra da Estrella (Fonseca); — Beira litloral: serra<br />
da Louzã, Miranda do Corvo, Soure (Moller), Marinha Gran<strong>de</strong> (C. Pimentel);—<br />
Beira meridional: Fundão: Nave (R. da Cunha); — Centro littoral:<br />
Cintra (Mendia, Lisboa (W 7 elw.). — ann. Abr.-Outub. (v. v. e s.).<br />
Hab. em toda a Europ. exc. Escandinávia e Russia.<br />
OBSERV. Todas as varieda<strong>de</strong>s da C. vircns L. são ligadas por formas intermédias.<br />
Uma forma menor, fina, <strong>de</strong> caule ascen<strong>de</strong>nte ou prostrado-diffuso pertencente<br />
ás varieda<strong>de</strong>s a. e β. constitue a C. diffusa DC. Gat. Monsp. As mais interessantes<br />
<strong>de</strong> todas as formas d'esta espécie para a dora portugueza são a C.<br />
Gaditana Bss. o a C. Lusitanien Bss. ambas encorpoiadas na var. <strong>de</strong>nlata Bisch.<br />
e que po<strong>de</strong>m lambem apresentar a forma diffusa, com especialida<strong>de</strong> a segunda<br />
que se torna ás vezes bisannual,
188<br />
Sect. IV. Hieracioi<strong>de</strong>s Wk. Prodr. 1. c p. 250<br />
278. H. Iarupsanoi<strong>de</strong>s Fröl. ap. DC. Prodr. 1. c. p. 169; Wk. Lge. 1. c.<br />
p. 251; Gr. Godr. 1. c. p. 340; Henriq. I. c. n. 330; Nym. 1. c. p. 455;<br />
Colm. I. c. p. 456; Rchb. Ic. 1. c. t. 101 (Hieracium lampsanoi<strong>de</strong>s Gou.<br />
Obs. t. 21, f. 3; Brot. 1. c. p. 319; Hffgg. Lk. 1. c. p. 145).<br />
Prados e mattas humidas das regiões montan, e subalpina. — Alemdouro<br />
trasmontano: Bragança: monte <strong>de</strong> S. Bartholomeu (Ferreira), serra<br />
<strong>de</strong> Montesinho (Moller), serra <strong>de</strong> Rebordàos (Moller); — Alemdouro littoral:<br />
Valença (R. da Cunha), Melgaço e arredores: S. Gregorio (Moller,<br />
R. da Cunha), Ponte <strong>de</strong> Mouro: margem do rio <strong>de</strong> Mouro (B. da Cunha),<br />
serra do Soajo: Senhora da Peneda, Adram (Moller), Torporiz: margem<br />
da Ribeira (B. da Cunha), serra do Gerez: Leonte, Torgo, Agua <strong>de</strong> Gallo,<br />
Salamon<strong>de</strong>, Caldas (Hffgg. Lk., Henriq., Moller), Albergaria : Valladares<br />
(B. da Cunha), Cabeceiras <strong>de</strong> Basto (D. 31. Henriq.), Vianna do Castello:<br />
Senhora da Alegria (R. da Cunha), arredores <strong>de</strong> Entre Rios (Henriques);<br />
— Beira trasmonlana: (Brot.); — Beira central: serra do Caramulo (Moller),<br />
serra da Estrella: Pomar <strong>de</strong> Judas, Cântaro Magro, Covão da Meta<strong>de</strong>,<br />
encosta da Lagoa Escura (Henriq., Fonseca, Welw., Daveau);—><br />
Centro littoral: Alhandra (R. da Cunha). — peren. Maio-Agost. (v. s.).<br />
Hab. na Hesp. e Pyren. francezes.<br />
CVII. Hieraciuin L. Gen. pl.; Fries Epier. Ilierac. p. 5<br />
(Achenios <strong>de</strong> costas salientes no apice. Folhas branco-felpudas na pagina inferior,<br />
j J Rhizoma reptante estolhoso. Plantas hastigeras 2<br />
(Achenios <strong>de</strong> costas confundidas no apice em uma prega annullar 3<br />
IRoseta central fértil. Estolhos sem haste terminal. Haste núa monocephala. Folhas<br />
espaluladas obtusas sedosas em ambas as paginas, ver<strong>de</strong> na superior, pubescente<br />
na inferior. Achenios ruivo-escuros H. Pilosella L.<br />
Roseta central estéril. Estolhos alongados folheosos, comprimidos na terra, com<br />
i a 4 hastes ascen<strong>de</strong>ntes monocephalas ou aforquilhadas, com poucos capítulos.<br />
Folhas lanceoladas ou linear-lanceoladas pubescentes e ordinariamente brancoestrelladas<br />
em ambas as paginas. Achenios pallidos. H. castellanum Bss. Reut.<br />
/Receptáculo hirsuto, alvéolos celheados. Planta pelluda na base. Caule erecto ral<br />
moso glanduloso, pubescente no apice. Folhas ver<strong>de</strong>s glandulosas, repando-<strong>de</strong>nj<br />
teadas, as da base espatulado-oblongas, as caulinares meio amplexicaules ou<br />
3 / rentes. Escamas do invólucro lanceoladas acuminadas glandulosas. Achenios<br />
1 ruivo-escuros H. amplexicaule L.<br />
Receptáculo glabro, alvéolos não celheados 4
189<br />
1Folhas basilares persistindo na floração. Rpnovação das hastes annuaes por meio<br />
<strong>de</strong> rosetas <strong>de</strong> folhas. Caule flexível sein folhas ou pouco folheoso S<br />
Folhas basilares, seccando antes da floração. Renovação das hastes annuaes por<br />
meio <strong>de</strong> gomos radieaes latentes. Caule rígido, muito folheoso 7<br />
/Plantas hastigeras; haste sem folhas ou unifolheosa 6<br />
jPlantas caulescentes ; caule folheoso. Folhas pubescentes ou hirsutas na margem<br />
e pagina inferior, lanceoladas agudas, sinuadas ou inciso<strong>de</strong>nteadas, as basilares<br />
e caulinares inferiores attenuadas em peciolo mais curto do que o limbo.<br />
Escamas do invólucro ver<strong>de</strong>escuras, acuminadas hirsutas glandulosas.<br />
H. vulgatum Fr.<br />
[Estylete amarello. Panicula <strong>de</strong> ramos muito alongados e patentes. Folhas ellipticas<br />
<strong>de</strong> um ver<strong>de</strong> acinzentado, <strong>de</strong> pellos rijos, subagudas quasi inteiras, levemente<br />
<strong>de</strong>nticuladas na base e pouco peeioladas H. cinerascens Jord.<br />
\Estylete castanho ou alourado. Panicula <strong>de</strong> ramos pouco alongados, patentes erguidos.<br />
Folhas ovaes e ovaeslanceoladas d'um ver<strong>de</strong> claro por vezes manchado,<br />
cordiformes na base, mais ou menos profundamente <strong>de</strong>nteadas, muito peeioladas<br />
H. murorum L.<br />
[Folhas <strong>de</strong> duas formas, as inferiores attenuadas em peciolo, as restantes rentes<br />
dilatadas na base, triplinervadas 8<br />
^Folhas todas semelhantes <strong>de</strong> base estreita, rentes, lioearlanceoladas ou oblongas<br />
acuminadas, <strong>de</strong> nervuras anastomosadas. Capítulos corymbosos ou quasi umbelladoramosos<br />
H. umbellatum L.<br />
/Piauta <strong>de</strong> um ver<strong>de</strong> vivo. Folhas coreaceas ovadas ou ovallaneeoladas sinuadas<br />
dpnteadas, as inferiores attenuadas na base, as restantes meio amplexicaules.<br />
Invólucro troncado ovado com escamas d'um ver<strong>de</strong> escuro.. H. sabaudum L.<br />
\Planta d'um ver<strong>de</strong> pallido. Folhas molles, oblongolanceoladas <strong>de</strong>nteadas, as inferiores<br />
attenuadas para um e outro lado, as superiores <strong>de</strong> base dilatada não amplexicaule.<br />
Invólucro ovado com escamas escuras e <strong>de</strong>negridas ao seccar.<br />
H. boréale Fr.<br />
Subgen. I. Pilosella Fr. 1. c. p. 9<br />
Escamas do invólucro irregularmente imbricadas. Receptáculo <strong>de</strong>nticulado. Achenios<br />
muito pequenos <strong>de</strong> costas distinctas no ápice. Caule sem folhas. Renovação<br />
das hastes annuaes por estolhos, raro por meio <strong>de</strong> rosetas.<br />
279. II. Pilosella L. Cod. η. 5832; Fr. 1. c.; Brot. 1. c. p. 318; Hffgg.<br />
Lk. 1. c. p. 138; Gr. Godr. 1. c. p. 345; Scheelle Linn. XV, p. 641,<br />
XVI, p. 648; Wk. Lge. I. c. p. 253; Nym. 1. c. p. 454; Henriq. 1. c.<br />
p. 65, n. 331; Colm. 1. c. p. 470 (Pilosella Grisl. 1. c. n. 1145).<br />
a. pulchellum Scheel. Linn. XVI, 1. c. — Scapus <strong>de</strong>nse pubescens
Í90<br />
sparsim pilosus; anthodii squamae lanceolatae acutae pubescentes,<br />
pi Iis albis basi nigris villosae. »<br />
ß. pilosissimum Fr. 1. c. p. 12 (H. Peleterianum Mer.; H. Pilosella,<br />
var. Peleterianum Rchb. Ic. 1. c. t. 107, f. III). — Stolones<br />
cum scapo hispidissimi ; anthodii villosissimi squamae<br />
lanceolatae.<br />
Terrenos arenosos, pedregosos, relvosos abrigados e seccos, fendas das<br />
rochas das regiões infer., montan, e alpina. — a.—Alemdouro trasmontano:<br />
Bragança (Coutinho, Ferreira), arredores <strong>de</strong> Vimioso: Campo <strong>de</strong><br />
Víboras (Mariz), arredores <strong>de</strong> Miranda do Douro: Villar Secco (Mariz),<br />
Chaves : serra do Brunheiro (Moller), serra do Marão : Lage da Ermida<br />
(Brot., Henriques); — Alemdouro littoral: Montalegre: S. Pedro (Moller),<br />
serra do Soajo: Portella do Bentinho (Moller), serra do Gerez: S. João do<br />
Campo, Tojeiro (Ferreira, Ser. dos Anjos, Moller, Brot.); — Beira central:<br />
serra da Estrella: S. Bomão, Lagoa Secca, Sabugueiro (Brot., Henriques,<br />
Moller); — β. — Alemdouro trasmontano: arredores <strong>de</strong> Vimioso: Caçare<br />
Ihos (Mariz), arredores <strong>de</strong> Miranda do Douro: Palaçoulo (Mariz);—Beira<br />
tramontana: Almeida (Ferreira), Villar Formoso: Valle do Pervejo, Tapada<br />
do Monteiro, Folha d'Atalaia (Ferreira, B. da Cunha). — peren. Jun.<br />
Setemb. (v. v.). — Pilosella das Boticas.<br />
Hab. esp. por toda a Europ. (exc. zona árctica), Caucas., Persia, Afr.<br />
boreal.<br />
280. H. caslellanura Bss. Beut. Diagn. n. 37; Fr. Epicr. p. 18; Wk.<br />
Lge. 1. c. p. 254; Nym. I. c; Henriq. 1. c. n. 332; Colm. 1. c. p. 472<br />
(H. stoloniflorum Hffgg. Lk. I. c. p. 139; H. latifolium, radice reptatrice<br />
Grisl. 1. c. n. 742).<br />
χ. pilosum Scheel. Linn. XV, p. 642. — Anthodii squamae pilis<br />
elongatis eglandulosis albis basi fuscis obsitae, pilis brevioribus<br />
glandulosis intermixtis prorsus <strong>de</strong>slitutae.<br />
ß. glandulosum Scheel. 1. c. — Anthodii squamae pilis glandulosis<br />
brevibus obsitae, pilis elongatis eglandulosis prorsus <strong>de</strong>stitutae.<br />
Pastagens arenosas e pedregosas das regiões montan, e alpina. — a.—<br />
Alemdouro littoral: Montalegre: S. Pedro (Moller);—Beira trasmontana:<br />
Guarda (Ferreira); — Beira central: Gouveia (Henriques), serra da Estrella<br />
: Cântaro Magro, Planalto da Expedição, Pramolle, Poio Negro,<br />
Candieira (C. Machado, B. da Cunha, Daveau, Moller, Fonseca); — β.—<br />
Alemdouro trasmontano: Chaves: serra do Brunheiro (Moller); — Beira<br />
central: serra da Estrella: Covão das Vaccas, Fonte dos Perus, Candieira,<br />
Barroca da Neve, Sabugueiro (Henriques, Fonseca, Moller). — peren. Julh.~<br />
Outub. (v. s.).<br />
Hab. na Hespanha,
191<br />
Subgen. II. Euhieracinm Scheel, in Linn. XVI, p. 652<br />
Escamas do invólucro regularmente imbricadas. Receptáculo alveolado. Achenios<br />
duas vezes maiores que os do subgenero anterior, com as costas reunidas no<br />
ápice em uma prega annullar. Uenovação das hastes annuaes por meio <strong>de</strong> rosetas<br />
ou gomos, nunca por eslolhos.<br />
Ser. A. THICHOCI.INICA Scheel. 1. c.<br />
281. H. amplexieanle L. Cod. η. 5869; Brot. 1. c. p. 319; Hffgg. Lk.<br />
1. c. p. 144; Scheelle 1. c; Wk. Lge. 1. c. p. 257; Nym. 1. c. p. 448;<br />
Colm. 1. c. p. 475; a. genuinum Scheel. 1. c. ; Gr. Godr. I. c. p. 364;<br />
Fr. Epicr. p. 49; Rchb. Ic. 1. c. t. 139.<br />
Rochas das regiões montan, e subalpina. — Alemdouro lilíoral: serra<br />
do Gerez: Borrageiro, etc. (Brot., Hffgg., Moller). — peren. Jun.Agost.<br />
Hab. nos montes da Hesp., nos Pyren., Jura, Alpes.<br />
Ser. B. GYMNOCLINICA Scheel. 1. c<br />
Sect. I. Vulgata Scheel. 1. c.<br />
282. H. cinerascens Jord. cat. Grenob. 1849, p. 17; Gr. Godr. 1. c.<br />
p. 370; Rchb. Ic. 1. c. t. 190, f. II (II. murorum Hffgg. Lk. 1. c. p. 140,<br />
ex p. ; Henriq. 1. c. n. 333 non L. ; IL lanuginosum, flore albo pallescente<br />
Grisl. 1. c. n. 740).<br />
Terrenos <strong>de</strong> cascalho, relvosos, maltas das regiões montan, e subalpina.<br />
— Beira central e meridional: serra da Estrella: Poio Negro, Penhas Douradas<br />
(Moller), Cântaros (Henriques, Ferreira), encostas da Lagoa Escura<br />
(Daveau), Manteigas (Hffgg Lk.). —peren. MaioSetemb. (v. s.).<br />
Hab. provavelmente na Hesp., Fr , Allemanha.<br />
283. H. murorum L. Cod. η. 5865; Gr. Godr. 1. c. p. 372; Hffgg. Lk.<br />
1. c. p. 140, ex p.; Wk. Lge. I. c. p. 268; Nvm. I. c. p. 444; Henriq.<br />
1. c. n. 333, ex p. ; Colm. 1. c. p. 483; Rchb. le. 1. c. t. 158 (IL murorum<br />
silvaticum Fr. I. c. p. 91; H. lanuginosum, flore luteo, item aureo<br />
Grisl. 1. c. n. 741).
192<br />
Terrenos arenosos, <strong>de</strong> cascalho, relvosos, maltas das regiões montan, e<br />
subalpin».—Alemdouro Irasmonlano: Bragança: monte <strong>de</strong> S. Bartholomeu<br />
(Ferreira), serra <strong>de</strong> Bebordàos (Hoffmansegg) ; — Alemdouro lilloral: serra<br />
do Gerez: Barrosão, Lage, Leonte (Hfígg., Moller, Ferreira); — Beira<br />
central: serra da Estrella: Bo<strong>de</strong>io Gran<strong>de</strong> (Β. da Cunha); — Beira meridional:<br />
Covilhã: Espinhaço <strong>de</strong> Cão (B. da Cunha). — peren. Jun.Setemb.<br />
(v. s.).<br />
Hab. em toda a Europa.<br />
284. Η. vQlgatnm Fr. Symb. p. 115 et Epicr. p. 98; Wk. Lge. 1. c.<br />
p. 269; Nym. 1. c. p. 443; Henriq. 1. c. n. 334; Colm. 1. c. p. 485;<br />
Rchb. Ic. 1. c. t. 165 (H. silvalicum Lam. Gr. Godr. I. c. p. 375; H.<br />
intybaceum Brot. I. c. p. 320; H. nemorosum Hffgg. Lk. 1. c. p. 141).<br />
β. latifolium Fr. in hb. Lge. ; Henriq. 1. c. ; Colm. 1. c.<br />
Nas mattas das regiões infer, e montan. — Alemdouro Irasmonlano:<br />
Bragança: cabeço <strong>de</strong> S. Barlholomeu (Hfígg., Moller), Chaves (Hoffmansegg);—<br />
Beira trasmonlana: Castello Bom: arredores <strong>de</strong> Tapadas (B. da<br />
Cunha), Almeida: Valle <strong>de</strong> Marcos (R. da Cunha), arredores da Guarda:<br />
Pero Soares (Ferreira); — Beira central: serra da Estrella: Poio Negro,<br />
Cântaro Magro (Ferreira, Henriques); — Beira meridional: Fundão: Cabeço<br />
<strong>de</strong> S. Braz (R. da Cunha), Alcai<strong>de</strong>: Sitio da Serra (R. da Cunha);<br />
— β. — Beira central: serra da Estrella: Ponte <strong>de</strong> Jugaes (Ferreira); —<br />
Beira meridional: Alcai<strong>de</strong>: Barroca do Chorão (R. da Cunha). — peren.<br />
Jun.Julh. (v. s.).<br />
Hab. na Europa toda, no Oriente e Siberia.<br />
Secl. II. Accipitrina Koch, Fr., Scheele<br />
285. H. sabauduni L. Cod. η. 5875; Brot. 1. c. p. 318; Hffgg. Lk. 1. c.<br />
p. 142, ex p.; Gr. Godr. 1. c. p. 386; Wk. Lge. 1. c. p. 269; Nym. 1. c.<br />
p. 438; Colm. 1. c. p. 485; Fr. Epicr. p. 129; Bchb. Ic. 1. c. t. 176 (H.<br />
boréale Csta. FI. cat. p. 159, non Fr.).<br />
Terrenos soltos <strong>de</strong> cascalho, bosques e mattagaes da região montan.—<br />
Beira central: serra do Bussaco (Brot., Welw., H. <strong>de</strong> Mendia, Mariz, Loureiro).—peren.<br />
Agost.Setemb. (v. v.).<br />
Hab, na Hesp., Fr. merid., Cors., Sabóia, Suissa.<br />
286. H. boréale Fr. Symb. p. 190 et Epicr. p. 130; Gr. Godr. 1. c.<br />
p. 385; Wk. Lge. 1. c. p. 270; Nym. 1. c; Colm. 1. c. p. 486; Bchb.<br />
Ic. 1. c. t. 180 (H. sabaudum Hffgg. Lk. 1. c. p. 142; Henriq. 1. c. n. 335<br />
non L. ; H. silvalicum Brot. 1. c. p. 318, non Lam.).
193<br />
Soutos <strong>de</strong> carvalhos em terrenos húmidos da região montan. — Alem<br />
douro litloral: serra do Gerez (Brot., Ferreira, A. <strong>de</strong> Carv.), Cabeceiras<br />
<strong>de</strong> Basto (Henriques); — Beira trasmonlana: Castello Mendo: Moita do<br />
Carvalho (R. da Cunha); — Beira central: entre Celorico e Fornos, Ponte<br />
<strong>de</strong> Juncaes (Ferreira), serra da Estrella: Côa, Gouveia, Manteigas (Welw.,<br />
Fonseca);—Beira meridional: Fundão: margem da Ribeira Velha (R. da<br />
Cunha), Sernache do Bom Jardim (P. e Vaz, Duarte Netto), serra da Pam<br />
pilhosa (Henriq.), Alcai<strong>de</strong>: Sitio da Serra (R. da Cunha). — peren. Agost.<br />
Setemb. (v. s.).<br />
Hab. na Hesp., Fr., Ingl. e toda a Europ. med. e boreal.<br />
OBSERV. Alguns auctores que na flora porlugueza se tem querido referir ao H.<br />
boréale Fr. temn'o confundido com o H. sabaudum L. com o qual muito se parece.<br />
O dr. tSrotero, porém, faz distincçãó d'esta ultima espécie e do H. boréale<br />
Fr. da serra dó Gerez e d Outras localida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>signando este pelo nome <strong>de</strong> H.<br />
silvaticum, mas que não pô<strong>de</strong> ser o synonymo do H. vulgatum Fr. não só pelos<br />
caracteres enunciados na diagnose da Fl. Lusit. como pelas consi<strong>de</strong>rações exaradas<br />
na observação do mesmo auctor. O H. intybaceum Brot, ó que correspon<strong>de</strong><br />
ao H. vulgatum Fr.<br />
287. H. iimbellatttm L. Cod. η. 5876; Gr. Godr. 1. c. p. 387; Brot. 1. c.<br />
p. 319; Hffgg. Lk. 1. c. p. 143; Nym. 1. c. p. 439; Colm. 1. c; Fr. 1. c.<br />
p. 135; Rchb. Ic. 1. c. t. 172, 173" (H. serotinum Host.).'<br />
Terrenos <strong>de</strong> malto da região montan. — Alemdouro littoral: arredores<br />
<strong>de</strong> Melgaço (Hffgg. Lk., Brot.). — peren. Agost.Setemb. (n. v.).<br />
Hab. na Hesp., quasi toda a Europa e Asia occi<strong>de</strong>ntal.<br />
OBSERV. Cito esta espécie com a auctorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Hffgg. et Link.<br />
CV1II. Andryala L. Gen. pl.<br />
(Planta bisannual ou perenne. Ligulas amarellas ou sulphureas 2<br />
1 (Planta annual. Ligulas amarelloalaranjadas 3<br />
/Troço radical lenhoso, <strong>de</strong>negrido, emittindo rosetas <strong>de</strong> folhas e caules ramosos,<br />
brancotomentosos e aveludadoverbascoi<strong>de</strong>os. Folhas grossas oblongas, lanceoladas,<br />
sinuadopennatifendidas. Capítulos muito pedunculados em eymeira paniculada<br />
frouxa A. Ragusina L.<br />
Jrtaiz fihrosa. Caule erecto simples ou ramoso, amarellado ou ver<strong>de</strong>tomentoso.<br />
Folhas molles, oblongolanceoladas ou linearlanceoladas inteiras ou pennatifendidas,<br />
as superiores arredondadas na base ou meio amplexicaules. Capítulos<br />
muito pedunculados em eymeira serrada.ou frouxa A. integrifolia L.<br />
13 χι
194<br />
/Planta <strong>de</strong> tomento curto acizentado. Folhas lanceoladas suh<strong>de</strong>nteadas ou pennatifendidas.<br />
Capítulos pequenos mais ou menos pedunculados, dispostos em racimos<br />
ou em corymbos pequenos <strong>de</strong>nsos. Escamas do invólucro lineares agudas<br />
planas envoltas" em <strong>de</strong>nsa lanugem semeada <strong>de</strong> pellos compridos <strong>de</strong>negridos<br />
i<br />
glandulosos 4<br />
Planta <strong>de</strong> tomento comprido esver<strong>de</strong>ado. Folhas lanceoladas quasi inteiras. Capítulos<br />
duas vezes maiores muito pedunculados em cymeira corymbiforme frouxa.<br />
Eseamas convexas no dorso muito acuminadas e glandulosopelludas, por fim<br />
arqueadoencurvadas A. laxiflora DC.<br />
/Capítulos muito pedunculados dispostos em cacho comprido e frouxo.<br />
1 A. tenuifolia DC.<br />
/Capítulos menos pedunculados dispostos em cacho mais curto e <strong>de</strong>nso.<br />
\ A. Ficalheana Dav.<br />
[Capítulos pedunculados formando corymbos pequenos e <strong>de</strong>nsos.<br />
I A. arenaria Bss. Reut.<br />
288. A. Ragusina L. Cod. η. 5895; Hffgg. Lk. 1. c. p. 156; Gr. Godr.<br />
1. c. p. 389; Wk. Lge. 1. c. p. 270; Nym. 1. c. p. 438; Colm. 1. c. p.<br />
487 (Hieracium lanatum Brot. 1. c. p. 319; Η. Broteri DC. Prodr. 1. c).<br />
a. lyrata Wk. (A. lyrata Pourr. in hb. teste Lge. Pug. p. 153;<br />
A. macrocephala DC. 1. c. ; A. lyrata, ß. macrocephala Bss.<br />
Vóy. p. 393; A. Ragusina Bchb. Ic. 1. c. t. 74). —Foliis<br />
latolanceolatis, grosse <strong>de</strong>ntatis; calathiis 0 m ,016 diam. latis,<br />
ß. minor Lge. 1. c. (A. Bagusiana, β. lyrata et γ. incana DC. : A.<br />
lyrata Pourr. Act. Toi.; A. laciniata Lam.; A. sinuata W 7 k.<br />
exsic. 1850, η. 445; Bothia argêntea Lap.). — Foliis plerumque<br />
angustioribus ; calathiis non nisi 0 m ,Ó08 diam. latis,<br />
γ. ramosissima Bss. 1. c. (A. ramosissima Bss. El. p. 45, n. 137).<br />
— Caule ramosissimo, foliis inferioribus acute pinnatifidis,<br />
calathiis 0 ra ,008 diam.<br />
Terrenos arenosos <strong>de</strong> cascalho, estereis, cultivados das regiões infer, e<br />
montan. — α. — Beira meridional: Abrantes: Santo Antonio (B. da Cunha),<br />
margens do Tejo : Belver (O. Simões), Malpica (R. da Cunha) ; — Centro<br />
littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa: Collares: terrenos marítimos (Hffgg. Lk.);<br />
— β. — Beira lilloral: arredores do Porto: margem esquerda do Douro<br />
(Brot., Hffgg. Lk., Welw.); — γ. — Beira meridional: Villa Velha do Bodào:<br />
Tejo, Fonte das Virtu<strong>de</strong>s (R. da Cunha). — peren. Junh.Setemb.<br />
(v.S.).<br />
Hab. na Hesp., Fr. austr., Cors., ilh. do Archipelago.<br />
289. A. integrifolia L. Cod. η. 5894; Colm. 1. c. p. 489; Wk. Lge.<br />
1. c. p. 272.
198<br />
α. corymbosa Wk. (A. corymbosa Lam., Brot. 1. c. p. 337; Α.<br />
parviilora, α. latifolia Bss. Voy. I. c. ; A. sinuata Rchb. Ic.<br />
1. c. t. 75, f. II, III; A. cheiranthiiblia W. Hffgg. Lk. 1. c.<br />
p. 152). — Caule ápice ramosissimo cymam corymbiformem<br />
satis compactam formante; foliis inferioribus sinuatis.<br />
β. angustifolia DC. 1. c. p. 246 (A. mollis Ass. Mant.; A. parviilora<br />
Lam. ex p. ; A. allochroa Hffgg. Lk. 1. c. p. 154, t. 91).<br />
— Caule a basi ramoso; foliis angustioribus linearilanceolatis,<br />
integerrimis, aut repando<strong>de</strong>ntatis ; calathiis laxe cymosopaniculatis<br />
minoribus.<br />
γ. sinuata Wk. (A. sinuata L. ; Nym. 1. c. ; A. parviilora Lam. ex<br />
p.; A. dissecta Hffgg. Lk. 1. c. p. 153; A. parviilora, γ. sinuata<br />
Bss.; A. coronopifolia Hffgg. Lk. 1. c. p. 155). — Foliis<br />
inferioribus mediisque plus minus sinuato<strong>de</strong>ntatis, sinuato<br />
v. runcinatopinnatifidis. Calathiis laxe aut <strong>de</strong>nse cymosopaniculatis.<br />
Terrenos arenosos, pedregosos, estereis e férteis das regiões infer, e<br />
montan. — «. — Alemdouro littoral : praia d'Areosa (R. da Cunha) ; —Beira<br />
Irasmontana: Almeida: arrabal<strong>de</strong> do Paço (R. da Cunha); — Beira central:<br />
Bussaco (Loureiro);—Beira littoral: Figueira da Foz: Cabe<strong>de</strong>llo<br />
(Loureiro), Cabo Mon<strong>de</strong>go: Pharol (Moller); — Beira meridional : Sernache<br />
do Bom Jardim (Duarte Netto), Figueiró dos Vinhos (V. <strong>de</strong> Freitas); —<br />
Centro littoral: serra <strong>de</strong> Monte Junto: Montegil (Moller), Cartaxo (Cardoso),<br />
Cintra (Valorado, IL <strong>de</strong> Mendia), arredores <strong>de</strong> Lisboa: serra <strong>de</strong><br />
Monsanto (R. da Cunha), Cascaes: Malveira (Welw.); — Alto Alemtejo:<br />
Elvas (Senna), Villa Fernando (L. Marçal); — Baixas do Sorraia: Montargil<br />
(Cortezão); —Alemlejo littoral: Setúbal (Hffgg. Lk.); — Baixas do<br />
Guadiana: Beja: Coutos (R. da Cunha); — Algarve: entre Almodovar e<br />
Ourique (Daveau), Tavira, Lagos (Moller); — β. — Alemdouro trasmonlano:<br />
Chaves: serra do Brunheiro, S. Lourenço (Moller), Serapicos (C.<br />
Lobo), arredores <strong>de</strong> Vimioso: Pedreiras <strong>de</strong> Santo Adrião (Mariz), Alfan<strong>de</strong>ga<br />
da Fé: S.' a Justa (D. M. Ochoa) ;—Alemdouro litloral: Ganfei : Pinhal,<br />
Ponte <strong>de</strong> Mouro: Carrascal (B. da Cunha), Caminha: Cabe<strong>de</strong>llo (R.<br />
da Cunha), serra do Gerez: Villar da Veiga, Caldas, Penedo (Welw., Tait,<br />
Moller, Ε. Mesquita), Povoa <strong>de</strong> Lanhoso (Couceiro), arredores <strong>de</strong> Vizella<br />
(V. d'Araujo), praia d'Ancora (R. da Cunha), arredores da Braga: Monte<br />
do Crasto (Sequeira), praia do Carreço (R. da Cunha); — Beira trasmonlana:<br />
Taboaço (C. <strong>de</strong> Lima), arredores d'Almeida: Junca (Ferreira); —<br />
Beira central: Vizeu e arredores: Oliveira <strong>de</strong> Barreiro, Sabugosa (Ferreira),<br />
Oliveira do Con<strong>de</strong>, Mangual<strong>de</strong> (Moller), serra da Lapa: Corgo do<br />
rio Còja (Ferreira), Fornos d'Algodres, Celorico (Ferreira), Santa Comba<br />
Dão, Lobão (Moller), Ton<strong>de</strong>lla (Ferreira), serra do Bussaco: matta, Luso
196<br />
(Mariz, Daveau), serra da Estrella: S. Romão (Henriques);—Beira lilloral:<br />
arredores do Porto: Quebrantões (Moller), Espinho: Silvai<strong>de</strong> (Moller),<br />
Aveiro: costa <strong>de</strong> S. Jacintho (E. Mesquita), Coimbra e arredores: Villa<br />
Franca (Duarte Leite), Miranda do Corvo: Godinhella (L. <strong>de</strong> Gouveia),<br />
Buarcos (Henriques), Pombal (Moller); — Beira meridional: Sernache do<br />
Bom Jardim (A. Pera), serra da Pampilhosa (Henriq.), Castello Branco:<br />
Monte Brito (R. da Cunha), Villa Velha do Ródão: Fonte das Virtu<strong>de</strong>s<br />
(R. da Cunha); — Centro littoral: Torres Novas: Pinhal <strong>de</strong> Santo Antonio<br />
(R. da Cunha), Porto <strong>de</strong> Moz: Casaes do Livramento (R. da Cunha), Caldas<br />
da Rainha (Daveau), colunas d'Obidos (Daveau), serra <strong>de</strong> Monte Junto<br />
(Moller), Alemquer (Welw.), Santarém: encosta do monte (R. da Cunha),<br />
arredores <strong>de</strong> Lisboa: Lumiar, Bellas, Algazarra (Daveau, D. Sophia), Cascaes<br />
(Coutinho); — Alto Alemtejo: Marvão: Prado (B. da Cunha), Campo<br />
Maior (D. Filippe), Évora: Paço do Saraiva (Moller), serra d'Ossa : Al<strong>de</strong>ia<br />
da Serra (Daveau), Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Prado, Povoa e Meadas: Casa das<br />
Meadas (B. da Cunha);—Alemlejo littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa: Fonte<br />
da Pipa (S. Sophia), Caparica: Pinhal do Marechal (R. da Cunha), O<strong>de</strong>mira<br />
(G. Sampaio); — Baixas do Guadiana: <strong>de</strong> Albornoa a Aljustrel (Daveau),<br />
entre Corte Figueira e Mú (Daveau) ; —Algarve: Monchique: Pico<br />
<strong>de</strong> Foia (Guimarães, Bran<strong>de</strong>iro), Faro (Guimarães), Villa Nova <strong>de</strong> Portimão<br />
(Welw.), Loulé (Fernan<strong>de</strong>s), Villa do Bispo: S. u Catharina (Daveau);<br />
— y. — Alemdouro trasmontano: Bragança: Valle <strong>de</strong> Prados (Moller, Coutinho,<br />
Ferreira), arredores <strong>de</strong> Vimioso: Campo <strong>de</strong> Víboras (Mariz), arredores<br />
<strong>de</strong> Miranda do Douro: Povoa (Mariz);—Alemdouro littoral: Melgaço<br />
(Moller), Monsão: Lavan<strong>de</strong>ira, Valença: Pinhal da Baposeira (R. da Cunha),<br />
Caminha: Retorta, Camarido: Cabe<strong>de</strong>llo, Segadães: Couto dos Magos,<br />
Seixas: Monte (R. da Cunha), Montedôr: Gandra, Valladares (R. da Cunha),<br />
serra do Soajo: Soajo (Moller), Arcos <strong>de</strong> Val <strong>de</strong> Vez (Moller), Vianna do<br />
Castello: Pinhal do Cabe<strong>de</strong>llo (R. da Cunha), margens do Lima: Darque<br />
(R. da Cunha), praia d'Areosa (R. da Cunha), Pedras Salgadas (D. M.<br />
Henriques), Barceilos: Souto (B. da Cunha), serra do Gerez: Agua <strong>de</strong><br />
Gallo, Caldas (Henriques, Tait, Moller), Porto: Alto da Ban<strong>de</strong>ira (Johnston);—<br />
Beira trasmontano: Pinhel (Rodr. da Costa), Trancoso (Ferreira),<br />
Almeida: muralhas (R. da Cunha), Villar Formoso: Folha da Rasa (R. da<br />
Cunha); — Beira central: Gouveia (M. Ferreira), arredores <strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>lla:<br />
Lobão (Moller), Ponte da Mucella: Moura Morta (M. Ferreira), serra da<br />
Estrella: Lapa dos Dinheiros (Moller, Fonseca), serra do Caramulo: S.<br />
João do Monte (Henriq., Moller); — Beira lilloral: Coimbra e arredores:<br />
Calçada do Gato, cerca <strong>de</strong> S. Bento, Taveiro: motas do Mon<strong>de</strong>go (Moiler),<br />
Antanhol (Welw.), arredores do Louriçal: Pinhal do Urso, Pombal,<br />
Vermoil (Moller); — Beira meridional: Sernache do Bom Jardim: Cerca<br />
[P. e Marcellino, A. Pera), Covilhã: serra (R. da Cunha), Castello Branco;
197<br />
Olival (R. da Cunha); — Centro litloral: Caldas da Rainha: Charneca (Daveau),<br />
serra <strong>de</strong> Monte Junto e arredores d'Alemquer: Montegil (Moller),<br />
serra <strong>de</strong> Cintra (Welw.), Villa Franca: Ceva<strong>de</strong>iro (R. da Cunha), arredores<br />
<strong>de</strong> Lisboa: Lumiar, Tapada d'Ajuda, Montelavar (Welw., Moller, R.<br />
da Cunha), serra <strong>de</strong> Monsanto: prox. á povoação (Welw.), Cascaes (Coutinho);—<br />
Allo Alemlejo: Alter do Chão (Callado), Portalegre: Arieiro<br />
(Moller, R. da Cunha), Campo Maior (D. Filippe), Crato: Estação (R. da<br />
Cunha), Redondo (Moller, Pitta Simões), arredores d'Evora (Daveau);—<br />
Alemtejo littoral: arredores <strong>de</strong> Lisboa: Almada, Caparica (Moller, R. da<br />
Cunha), Setúbal (Hffgg. Lk.), S. Thiago <strong>de</strong> Cacem e arredores: S. Bartholomen<br />
(Daveau);—Baixas do Guadiana: Beja: Charneca da Rata (R.<br />
da Cunha), Cazevel: Miúdos (Moller), entre Carregueiro e Castro Ver<strong>de</strong><br />
(Daveau); — Algarve: entre Corte Figueira e Almodovar (Daveau, D. Sophia),<br />
Monchique (Bran<strong>de</strong>iro, Moller).—bisann. Junh.Agost. (v. v.).—<br />
Tripa <strong>de</strong> Ovelha, ou Alface do monte, ou Camareira.<br />
Hab. na Hesp., Fr., Ital., Cors., Sard., Sicilia.<br />
OBSERV. A Andryala coronopifolia Hffgg. Lk. que os auetores consi<strong>de</strong>raram<br />
planta annual não pô<strong>de</strong> separarse da var. sinuata da A. integrifolia L. Com relação<br />
cá A. allochroa Hffgg. Lk. é ella synonymo da var. angustifolia da mesma<br />
espécie, e os seus auetores julgaramn'a muito frequente no paiz o que está <strong>de</strong><br />
accordo com a dispersão da referida varieda<strong>de</strong>. A A. dissecta Hffgg. Lk. diffère<br />
da A. coronopifolia em ter os capítulos numerosos dispostos em panicula muito<br />
<strong>de</strong>nsa, constituindo assim duas formas á varieda<strong>de</strong> sinuata que com effeito'se<br />
encontram em Portugal, sendo uma <strong>de</strong> panicula frouxa e outra <strong>de</strong> panicula <strong>de</strong>nsa.<br />
290. Λ. tcuuifolia DC. Prodr. 1. c. p. 245 (A. <strong>de</strong>ntata S. S. ; Nym. 1. c.<br />
p. 438; Rotina lenuifolia Tin. cat. h. panorm. 1807, p. 280).<br />
Β. Ficalheana (Α. Ficaiheana Dav. Bol. Soc. Brot. 188082, p.<br />
51, not. G, e 1893, p. 22, Exc. bot. îl. Berlengas).— Foliis<br />
latis oblongis obtusis sinuato<strong>de</strong>ntatis, superioribus semiamplexicaulibus<br />
omnibus tomentosis. Calathiis <strong>de</strong>nse subracemosocorymbosis.<br />
γ. arenaria DC. ; Rchb. Ic. 1. c. t. 75 (A. arenaria Bss. Reut.<br />
Pug. p. 71; Nym. 1. c. ; Colm. 1. c. p. 491; A. parviilora,<br />
arenaria Bss, Voy. p. 394). — Foliis integerrimis repandisve<br />
aut pinnatifidis, caulinis sessilibus e basi cordata superne<br />
attenuatis. Calathiis parvis ad apicem caulis ramorumve corymbos<br />
parvos <strong>de</strong>nsos formantibus.<br />
Terrenos arenosos e rochas do littoral, mattas, vinhas e terrenos em<br />
pousio da região infer. — a. — Alemdouro littoral: Porto (Ferreira); —<br />
Beira central: Caldas <strong>de</strong> S. Gemil (Moller), Vizeu: margens do Dão (Ferreira),<br />
entre Celorico e Fornos (Ferreira), Aguiar da Beira (Ferreira), ar
198<br />
redores <strong>de</strong> Carregal do Sal: Bajo (Moller); — Beira lilloral: Pinhal <strong>de</strong><br />
Leiria, Marinha Gran<strong>de</strong> (Pimentel); — Beira meridional: Covilhã: S. Sebastião<br />
(R. da Cunha), Malpica: Covão da Cruz, margem do Tejo (R. da<br />
Cunha), Villa Velha do Ródão: Portas do Ródão, Fonte das Virtu<strong>de</strong>s (R.<br />
da Cunha); — Centro lilloral: Lagoa d'Obidos (Welw.), Pe<strong>de</strong>rneira (R. da<br />
Cunha); — Alto Alemtejo: Castello <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>: Arieiro (R. da Cunha), serra<br />
d'Ossa, prox. a Extremoz (Daveau);—Baixas do Sorraia: Torre das<br />
Vargens (R. da Cunha), Montargil (Cortezão); — Alemtejo littoral: Alfeite<br />
(Daveau); — Algarve: Caldas <strong>de</strong> Monchique (Moller); — β.— Centro littoral:<br />
Cabo Carvoeiro a oeste <strong>de</strong> Peniche, Ilhas Berlengas: perto do Pharol,<br />
Farilhões, Ilha Velha (Daveau); — γ. — Alemdouro littoral: da serra<br />
<strong>de</strong> Belei a Vallongo (C. Barbosa); — Beira lilloral: Villa Nova <strong>de</strong> Gaya<br />
(G. Barbosa); — Beira meridional: Castello Branco: Monte Lombardo, S.<br />
Martinho (Daveau, B. da Cunha), Abrantes: Belver (D. M. P. Coutinho),<br />
Malpica: prox. ao Pinhal (R. da Cunha); — Centro littoral: Barquinha<br />
(Daveau); — Allo Alemtejo: Portalegre: Senhora da Penha (C. Machado,<br />
R. da Cunha), Bedondo, serra d'Ossa (Moller), Évora (Moller); — Alemlejo<br />
littoral: Pinhal do Alfeite (B. da Cunha), Alcochete (Coutinho), Trafaria<br />
(Daveau),Villa Nova <strong>de</strong> Milfontes e Cercal (Welw., Daveau), Coina (Welw.),<br />
entre Azóia e Lagoa d'AIbufeira (Moller, Daveau) ; —Baixas do Guadiana:<br />
vertente sul da serra <strong>de</strong> Ficalho (Daveau), entre Carregueiro e Castro Ver<strong>de</strong><br />
(Daveau); — Algarve: entre Corte Figueira e Mú (Daveau), Castro Marim<br />
e Villa Real <strong>de</strong> Santo Antonio (Moller), Faro e arredores: Santo Antonio do<br />
Alto (Welw., Bourg., Guimarães), entre Faro e Estoy (Welw.), Lagos, Alcoutim<br />
(Moller), Sagres, Cabo <strong>de</strong> S. Vicente (Moller).—ann. Abr.Julh. (v. s.).<br />
Hab. na Hesp. e Sicilia.<br />
291. A. laxiflora DC. Prodr. VII, p. 246; Wk. Lge. 1. c; Nym. 1. c. ;<br />
Colm. I. c. (A. malacitana Haens. in. hb.; Rothia laxiflora Salzm.).<br />
Areaes, terrenos estereis, rochas abrigadas da região infer. — Beira<br />
meridional: Malpica: Covão da Cruz, Pinhal: margem do Tejo (R. da<br />
Cunha), Povoa e Meadas: Ribeira da Vi<strong>de</strong> (R. da Cunha); — Allo Alemtejo:<br />
Campo Maior (Daniel Filippe), Redondo (P. Simões), arredores <strong>de</strong><br />
Extremoz: Evoramonte (Daveau), Évora e arredores: perto da Estação<br />
(Daveau); — Baixas do Guadiana: Beja: Cherneca da Rata, Senhora das<br />
Neves (R. da Cunha), Mértola (Moller);—Algarve: entre Corte Figueira<br />
e Mú, Almodovar (Daveau). — ann. Junh. (v. s.).<br />
Hab. na Hesp. e na Mourama.<br />
OBSERV. Esta espécie é nova para a flora portugueza.
199<br />
Algumas consi<strong>de</strong>rações sobre as Compostas portuguezas<br />
As Compostas constituem uma das famílias mais numerosas do reino<br />
vegetal e é a mais vasta <strong>de</strong> todas as famílias <strong>de</strong> plantas cotyledoneas. Em<br />
todo o globo comprehen<strong>de</strong> perto <strong>de</strong> <strong>de</strong>z mil espécies, isto é, a <strong>de</strong>cima<br />
parle das plantas phanerogamicas conhecidas, tendo por isso direito a<br />
constituir antes uma Classe do que uma Família; mas a uniformida<strong>de</strong> e<br />
niti<strong>de</strong>z do typo que presi<strong>de</strong> a todos os numerosíssimos indivíduos é tão<br />
característico que, apesar da sua superiorida<strong>de</strong> numérica sobre todas as<br />
outras famílias naturaes, conservase ao seu agrupamento o nome <strong>de</strong> Família.<br />
Sendo portanto uma das mais homogéneas em seus caracteres essenciaes,<br />
representam as Compostas lambem a mais natural <strong>de</strong> todas as famílias<br />
dos vegetaes cotyledonados.<br />
Em Portugal as Compostas comprehen<strong>de</strong>m a oitava parte das phanerogamicas<br />
d'esté paiz. Esta relação que foi calculada por A. De Candolle 1<br />
está <strong>de</strong> accordo com a estimativa feita no Herbario do Museu Botânico da<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra.<br />
Tournefort nas suas Jnstitutiones (1719) menciona apenas 26 Compostas<br />
portuguezas, sendo 14 pertencentes ao grupo Flosculosae, 3 pertencentes ao<br />
grupo Semißosculosae e 9 ao grupo das Radiatae. O mesmo auctor na sua<br />
Topographia botânica (1689) cita 66 espécies d'esta família indicando as<br />
localida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> as encontrou, quando no referido anno este botânico viajou<br />
por Portugal.<br />
O medico allemão Gabriel Grisley, no seu Viridarium lusitanicum (1789),<br />
edição anotada por D. Van<strong>de</strong>lli, enumera 168 Compostas, resultado importante<br />
para o tempo, embora estejam n'elle incluídas bastantes varieda<strong>de</strong>s,<br />
1<br />
Collection <strong>de</strong> Mémoires pour servir à l'histoire du règne vegetal. — Memoire Χ,<br />
p. 14.
200<br />
e que mostra quanto foram extensas as suas herborisações pelo território<br />
que percorreu.<br />
Como trabalhos <strong>de</strong> maior vulto apparecem em 18041827 a Flora e a<br />
Phytographia lusitanica do dr. Brotero, on<strong>de</strong> vem <strong>de</strong>scriplas, mais ou menos<br />
<strong>de</strong>senvolvidamente, 193 espécies com as gravuras <strong>de</strong> algumas então novas<br />
para a sciençia.<br />
Na luxuosa obra do prof. Link e con<strong>de</strong> Iloffmansegg, a Flore Portugaise,<br />
publicada em 18091840, vem <strong>de</strong>scriptas 211 espécies <strong>de</strong> Compostas<br />
e <strong>de</strong>senhadas 17. O numero das Compostas <strong>de</strong>scriptas por estes<br />
auctores é mais avultado do que <strong>de</strong>ve ser porque tomaram, por vezes,<br />
como espécies distinctas o que não representa mais do que formas ou varieda<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> espécies próximas.<br />
A obra mo<strong>de</strong>rna mais importante que trata da flora portugueza é o<br />
Prodromus Florae Hispanicae dos srs. M. Willkomm e J. Lange (1861<br />
1880). Estes auctores mencionam 192 Compostas portuguezas, sendo 167<br />
espécies bem caracterisadas e 25 espécies duvidosas, formadas algumas<br />
pelos drs. Brotero e Link e con<strong>de</strong> Iloffmansegg, cuja i<strong>de</strong>ntificação não<br />
pou<strong>de</strong> ser verificada por aquelles botânicos e que em gran<strong>de</strong> parte o foi<br />
no presente trabalho. — Como elemento indispensável para a organisação<br />
do Prodromus, foi organisado pelo sr. Willkomm um herbario da região<br />
mediterrânea, queé actualmente proprieda<strong>de</strong> Tio Museu Botânico da Universida<strong>de</strong><br />
e que me tem prestado valiosíssimo auxilio para o estudo d'esta<br />
família e <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> muitas espécies portuguezas.<br />
Nos catálogos recentes dos srs. Nyman Conspectus Florae Europeae, e<br />
Colmeiro Enum. y Rev. <strong>de</strong> las Plant, <strong>de</strong> la Penins. Hisp.Lusit., são citadas<br />
as espécies portuguezas indicadas no Prodromus dos srs. W'illk. et<br />
Lge. e outras colligidas por F. Welwitsch, Bourgeau e poucas mais, dando<br />
uma totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies e varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Compostas pouco mais ou menos<br />
egual á do mesmo Prodromm.<br />
Para chegar ao numero importante <strong>de</strong> 291 espécies <strong>de</strong> Compostas, mencionadas<br />
no presente trabalho, muito contribuíram as notáveis explorações<br />
botânicas do dr. Welwitsch executadas no meado d'esté século, bem como<br />
as herborisações successivas e muito valiosas mais recentemente feitas, em<br />
différentes pontos <strong>de</strong> Portugal, por alguns botânicos, tacs como os srs.<br />
dr. A. <strong>de</strong> Carvalho, dr. 3. Henriques, D. Α. X. Pereira Coutinho, J. <strong>de</strong><br />
Ascensão Guimarães, E. Schmitz, Ε. Johnston, A. Goltz <strong>de</strong> Carvalho, J.<br />
A. d'Araujo e Castro, etc., e com especialida<strong>de</strong> pelos srs. A. Bicardo da<br />
Cunha, Α. Moller, J. Daveau e M. Ferreira, muito zelosos empregados<br />
dos Jardins Botânicos da Escola Polytechnica <strong>de</strong> Lisboa e da Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Coimbra.<br />
Os importantes subsídios, recolhidos por estes babeis exploradores e<br />
existentes nos respectivos herbarios, foram postos á minha disposição, o
201<br />
que reconhecidamente agra<strong>de</strong>ço, a fim <strong>de</strong> confeccionar o presente estudo<br />
sobre as Compostas portuguezas.<br />
Além do valioso numero <strong>de</strong> espécies que n'este trabalho se contam,<br />
muitas das quaes são novas para a nossa flora, tenho a satisfação <strong>de</strong> registar<br />
a <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> um género novo para a sciencia, a Daveaua Wk.,<br />
pertencente á subtribu das Chrysanthemeas, e uma espécie tambam nova<br />
para a sciencia, a Centaurea vicentina Welw., pertencente á secção Centaurium<br />
d'esté numeroso género. Menciono também muitas varieda<strong>de</strong>s novas,<br />
algumas das quaes se po<strong>de</strong>m reputar como espécies criticas ainda não<br />
<strong>de</strong>finitivamente cognominadas por falta <strong>de</strong> elementos suficientes para isso.<br />
*<br />
Se é difficil confundir as espécies da família das Compostas com as <strong>de</strong><br />
outra qualquer pela forma e disposição dos estâmes, do pistilo e do fructo,<br />
pelos caracteres numéricos e posição relativa das flores e seus elementos,<br />
não é empreza fácil a sua distribuição pelas tribus e géneros em que tem<br />
<strong>de</strong> se subdividir, precisando extrahir os caracteres genéricos <strong>de</strong> modificações<br />
as mais das vezes secundarias, muitas das quaes têm nas outras famílias<br />
apenas valor especifico.<br />
Ε por isso que a formação d'uma chave ou quadro <strong>de</strong>stinado a agrupar<br />
os géneros das Compostas, segundo as suas affinida<strong>de</strong>s, tem sido <strong>de</strong> uma<br />
gran<strong>de</strong> difficulda<strong>de</strong>.<br />
Para não me alongar na exposição das différentes bases tomadas pelos<br />
botânicos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Tournefort até hoje, para distribuir os grupos d'esta<br />
numerosa família, direi que os órgãos que fornecem agrupamentos mais<br />
naturaes são os estyletes das flores hermaphroditas e os appendices caudaes<br />
das antheras nos estâmes.<br />
É <strong>de</strong>vido aos trabalhos <strong>de</strong> Cassini e em seguida aos <strong>de</strong> Lessing que os<br />
caracteres <strong>de</strong>duzidos dos estyletes e dos appendices das antheras foram<br />
introduzidos na taxonomia botânica como elementos essenciaes para uma<br />
boa classificação das Compostas. Até então os caracteres principaes da<br />
família eram estabelecidos sobre o sexualismo da flor (systema <strong>de</strong> Linneu,<br />
Syngenesia polygamia), e a estructura das corollas, d'on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>rivaram as<br />
très divisões principaes <strong>de</strong> Vaillant e <strong>de</strong> Jussieu (Cichoriaceas, Cynarocephalas<br />
e Corymbiferas), e as <strong>de</strong> Tournefort (Flosculosas, Semiflosculosas e<br />
Radiadas).<br />
Hoje, todos estes elementos e outros mais são admittidos como caracteres<br />
para formar uma boa chave <strong>de</strong> classificação da família. Foi o que
202<br />
adoptou De Candolle no Prodromus e a seu exemplo os srs. Assa Gray<br />
na Flora of America, Bentham et Hooker no Genera Plantarum, Ed.<br />
Boissier na Flora Orienlalis, O. Hoffmann no seu estudo sobre a familia<br />
das Compostas l , etc.<br />
O sr. L. Daniel, em um trabalho recente sobre esta familia 2 , apresenta<br />
como base d'uma classificação das Compostas da Flora <strong>de</strong> França a estructura<br />
das escamas ou bracteas do invólucro dos capítulos. O auctor, fazendo<br />
um estudo anatómico das escamas por cortes transversaes effectuados em<br />
pontos fixos d'aquelles órgãos vegetativos, chegou a encontrar no seu parenchyma<br />
um certo numero <strong>de</strong> caracteres anatómicos geraes correspon<strong>de</strong>ntes<br />
aos gran<strong>de</strong>s grupos ou divisões das Compostas, e outras analogias<br />
e variações interessantes relativas ás subdivisões d'esta gran<strong>de</strong> familia.<br />
O trabalho do sr. Daniel, apesar <strong>de</strong> muito engenhoso e bem elaborado,<br />
não pô<strong>de</strong> servir <strong>de</strong> base para uma boa classificação pela gran<strong>de</strong> difficulda<strong>de</strong><br />
em effectuar os cortes transversaes das bracteas precisamente pelos pontos<br />
indispensáveis para revelar os caracteres anatómicos que consi<strong>de</strong>ra typicos.<br />
É um processo bastante <strong>de</strong>morado e por isso pouco prático.<br />
Verda<strong>de</strong> é que ö auctor não preten<strong>de</strong> resolver pelo seu processo todos<br />
os problemas da classificação das Compostas, «apenas consi<strong>de</strong>ra os caracteres<br />
anatómicos como úteis auxiliares que po<strong>de</strong>m muitas vezes <strong>de</strong>limitar<br />
os géneros duvidosos e justificar ou prejudicar certos agrupamentos baseados<br />
exclusivamente na morphologia externa.»<br />
A chave que formei para o agrupamento das Compostas portuguezas é<br />
uma modificação da do sr. Willkomm, adaptada por este auctor para as<br />
Compostas da peninsula hispânica, em que se tomaram por caracteres<br />
primordiaes da familia, a exemplo dos trabalhos clássicos, a estructura<br />
externa das corollas, as glândulas do estigma, os pellos collectores do<br />
estylete, os appendices caudaes ou basilares das antheras, a presença ou<br />
ausência <strong>de</strong> pellos ou palhetas no receptáculo e os caracteres <strong>de</strong>duzidos<br />
do sexualismo da flor 3 .<br />
São necessários todos estes elementos para achar o agrupamento d'uma<br />
Composta qualquer, e muitas vezes luta-se com difficulda<strong>de</strong>s por, nem<br />
sempre, ser possível soccorrermo'-nos dos dois órgãos principaes e mais<br />
importantes para a classificação.<br />
Diz o sr. O. Hoffmann a pag. 117 do seu trabalho citado «que os estâmes<br />
e os estyletes encontram-se muitas vezes em más condições. Além<br />
1<br />
Compositae — Die natürlichen Pflanzenfamilian, 39 Lieferung, p. 86 (1889).<br />
2<br />
Recherches anatomiques et physiologiques sur les bractées <strong>de</strong> l'involucre <strong>de</strong>s<br />
Composées. — Ann. Se. nat. (1890), 7. m<br />
" sèr. XI, p. 17.<br />
3<br />
São homogamos os capítulos que contém só flores hermaphroditas, e heterogamos<br />
se contém flores hermaphroditas e femininas ou femininas e masculinas.
203<br />
d'isso a passagem da base da anthera da forma arredondada para a forma<br />
<strong>de</strong> seita, aguçada e <strong>de</strong> cauda é Ião gradual que, em muitos casos, nos<br />
vemos em duvida sobre a verda<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>signação que lhe <strong>de</strong>vemos dar. Do<br />
mesmo modo, os numerosos géneros <strong>de</strong> flores hermaphrodites estereis nos<br />
põe também em preplexida<strong>de</strong> a respeito da forma dos estyletes.»<br />
O auctor remediou na sua clave a estes inconvenientes os quaes tem<br />
toda a importância n'um estudo geral sobre esta família, mas que são<br />
consi<strong>de</strong>ravelmente attenuados n'um trabalho parcial e muito limitado como<br />
é o das Compostas da flora portugueza que apresento.<br />
Os caracteres distinctivos dos géneros e das espécies e muitos das varieda<strong>de</strong>s<br />
são distribuídos, no presente estudo, em quadros parciaes ou chaves<br />
dichotomicas para simplificar o quanto possível o trabalho até á <strong>de</strong>terminação<br />
especifica. Serve assim aos especialistas para a verificação das Compostas<br />
portuguezas, e é util ao estudante <strong>de</strong> botânica ou amador fornecendo-lhes<br />
um caminho fácil para mais seguramente chegarem âs espécies<br />
que colligem.<br />
*<br />
* *<br />
Uma noção importante que se tem <strong>de</strong>duzido da distribuição geographica<br />
das Compostas pelo globo é ser esta família uma das que mais tem contribuído<br />
para se admittir a theoria das regiões botânicas.<br />
Effectivamente sendo esta família aquella em que a dispersão das espécies<br />
parece a mais fácil pela sua robustez, abundância e pequenez das sementes<br />
e estas guarnecidas d'um papilho que muito favorece o transporte,<br />
etc., é justamente a família em que se encontram muito poucas espécies<br />
disseminadas fora das suas regiões ou regiões contíguas entre si.<br />
O estudo, pois, da distribuição geographica das Compostas é muito interessante<br />
<strong>de</strong> baixo <strong>de</strong> bastantes pontos <strong>de</strong> vista.<br />
As espécies das Compostas existem espalhadas por todo o globo, mas<br />
abundam sobre tudo nas regiões temperadas do nosso hemispherio e na<br />
America tropical, tornando-se cada vez mais raras com a aproximação dos<br />
pólos. — Na Europa estas plantas altingem o seu máximo <strong>de</strong> disseminação,<br />
representando da vegetação phanerogamica na França, no Cáucaso e<br />
na Russia meridional; ao sul d'esta zona formam 1 /s da mesma vegetação,<br />
como na Allemanha, norte da Italia, centro da Hespanha e em Portugal.<br />
Crescem na Europa representantes <strong>de</strong> todas as tribus das Compostas<br />
com excepção das Vernoniaceas, das Mutisiaceas e das Nassauviaceas. As<br />
duas ultimas constituem uma divisão distincta: a das Labiatifloras,.creada<br />
por Lagasca e A. <strong>de</strong> Candolle. Em Portugal existem espécies <strong>de</strong> todas as,
204<br />
tribus <strong>de</strong> que ha representantes na Europa, ficando apenas na duvida a das<br />
Catanancheas.<br />
Para se conhecer d'uma maneira profícua e mesmo racional a distribuição<br />
geographica das espécies botânicas d'um paiz torna-se necessário<br />
seguir antes divisões naturaes relativas aos diversos acci<strong>de</strong>ntes dos terrenos,<br />
à exposição, á latitu<strong>de</strong> e a outras condições climatéricas e meteorológicas,<br />
condições que tem influencia prepon<strong>de</strong>rante sobre a vegetação, do<br />
que tomar por norma as divisões administrativas que são muitas vezes opposlas<br />
ás divisões naturaes e sem relação alguma com ellas. Sigo por isso<br />
n'este trabalho as divisões regionaes <strong>de</strong> Portugal propostas pelo distincto<br />
engenheiro florestal, o sr. Bernardino <strong>de</strong> Barros Gomes, e n'isto imito o<br />
exemplo d'outros botânicos que em estudos congéneres tem adoptado o<br />
systema apresentado'por aquelle auctor na sua notável obra sobre as «Condições<br />
florestaes <strong>de</strong> Portugal.»<br />
Os quadros que apresento e que formam o resumo da distribuição regional<br />
dos géneros das Compostas, no estado actual das explorações botânicas<br />
em o nosso paiz, relacionados com as indicações topographicas que<br />
acompanham cada espécie, dão noções muito aproximadas sobre o habitat<br />
e a dispersão das espécies das différentes tribus, altitu<strong>de</strong>s e mais condições<br />
climatéricas por ellas preferidas, etc., além <strong>de</strong> fornecerem, n'um relance<br />
d'olhos, elementos úteis para o botânico dirigir as suas explorações com<br />
vantagem.<br />
Assim por exemplo, com relação ás tribus da primeira divisão, vè-se<br />
que as Eupatoriaceas habitam o norte e o centro <strong>de</strong> Portugal, tendo o<br />
Tejo por limite meridional ; das Asterineas o género Bellis encontra-se<br />
em todo o paiz, e todos os mais géneros <strong>de</strong>sta mesma tribu apparecem<br />
<strong>de</strong> preferencia na região inferior e no littoral; a tribu das Gnaphalioi<strong>de</strong>as,<br />
á excepção do género Micropus, tem os géneros muito disseminados em<br />
todas as regiões <strong>de</strong> Portugal, o mesmo digo com relação ás Artemiseas e<br />
aos géneros Achillea e Ormenis da tribu das Anthemi<strong>de</strong>as, os outros géneros<br />
d'esta tribu preferem a região littoral ou as altitu<strong>de</strong>s medias <strong>de</strong> todo<br />
o paiz; as Tanaceteas habitam, umas a região littoral como as espécies<br />
da Matricaria, do Chamaemelum e do Otospermum, outras o norte e o meio<br />
<strong>de</strong> Portugal como.os géneros Phalacrocarpum e Leucanthemam; o Centro<br />
littoral tem representantes <strong>de</strong> quasi todos os géneros d'esta tribu incluindo<br />
o novo género Daveaua, on<strong>de</strong> primeiro foi <strong>de</strong>scoberta, e que também se<br />
encontra no Alemtejo littoral, colhida ultimamente em O<strong>de</strong>mira pelo sr.<br />
Gonçalo Sampaio; o género Chrysanthemum é <strong>de</strong> todas as regiões, o género<br />
Coleostephus também, com excepção da região montanhosa do norte<br />
<strong>de</strong> Portugal.<br />
Estas e outras consi<strong>de</strong>rações se <strong>de</strong>duzem da inspecção das tabeliãs juntas,<br />
relativas ás très gran<strong>de</strong>s divisões das Compostas,
Distribuição regional dos géneros das Compostas portuguezas<br />
Divis. I C o r y m b i f e r a e Juss.
206
207<br />
Divis. II. Cynarooephalae Juss.
208<br />
Divis. III. Cichoriaceae Vaill.
209<br />
*<br />
* *<br />
As Compostas são plantas herbáceas, raras vezes arbustivas ou subarbusteas,<br />
com folhas ordinariamente alternas sem estipulas, simples ou<br />
polymorphes. As flores hermaphroditas, unisexuaes ou neutras, estão inseridas<br />
num eixo commum (receptáculo), umas vezes nú, outras palheaceo e<br />
cingido por um invólucro <strong>de</strong> muitas peças folheaceas (escamas), formando<br />
tudo um (capitulo). O calyx é supero, pequeno, com o tubo adhérente ao<br />
ovário e o limbo (papilho), umas vezes nullo, outras escarioso, ou formado<br />
<strong>de</strong> palhetas escariosas (papilho folheaceo), ou <strong>de</strong> pellos ou sedas (papilho<br />
pelludo, sedoso). A corolla, inserida na fauce do calyx, é gamopetala umas<br />
vezes regular <strong>de</strong> 4 a 5 lobos: tubulosa, afunilada ou canipanulada, outras<br />
vezes irregular: ligulada, raro quasi bilabiada. Os estâmes 5, raras vezes 4,<br />
estão inseridos no tubo da corolla e alternando com as divisões d'esta; os<br />
filetes são ordinariamente livres e articulados abaixo do apice; as anlheras<br />
biloculares, introrsas, estão soldadas pelos bordos sempre em tubo a cercar<br />
o estylete, terminando <strong>de</strong> ordinário em apice livre e prolongando-se frequentemente<br />
em appendice caudal na base <strong>de</strong> cada loculo. O estylete é<br />
único, filiforme, muitas vezes bifendido no apice, contendo nos ramos (estigmates)<br />
glândulas estigmaticas biseriadas e na extremida<strong>de</strong> ou abaixo uns<br />
pellos curtos e rijos (pellos collectores). O fructo secco, pequeno, com uma<br />
só semente (achenio), frequentes vezes prolongado em bico (esporão), tem<br />
o apice nú (calvo) ou coroado pelo papilho persistente. A semente é erecta,<br />
sem albumen, o embryão direito e os colyledones plano-convexos.<br />
XI
210<br />
QUADRO SYNOPTICO DAS USTILAGINEAS Ε DAS UREDINEAS<br />
POR<br />
L. Grèneaiz <strong>de</strong> Lamarlière<br />
As Ustilagineas e Uredineas formam dois grupos <strong>de</strong> cogumelos muilo<br />
interessantes e nitidamente limitados, cada um dos quaes, em França, tem<br />
actualmente o valor d'uma or<strong>de</strong>m 2 . O estudo d'estes grupos muito difficil<br />
c até árido quando se trata <strong>de</strong> conhecer as diversas espécies que os compõem,<br />
tornase relativamente fácil e mais attrahente quando com ellas se<br />
estudam lambem as plantas phanerogamicas sobre as quaes vivem. Todos<br />
estes grupos se <strong>de</strong>senvolvem e fruclificam sobre plantas superiores vivas,<br />
e cada espécie d'estes grupos só vive num numero pequeno <strong>de</strong> plantas, <strong>de</strong><br />
modo que o conhecimento d'estas facilita muitissimo a <strong>de</strong>terminação das<br />
diversas espécies. Por tal razão, no quadro synoptico, segui a or<strong>de</strong>m da<br />
classificação das Phanerogamicas.<br />
Debal<strong>de</strong> procurei evitar o emprego dos caracteres microscópicos : não<br />
empreguei porém senão aquelles que po<strong>de</strong>m ser observados com um augmente<br />
<strong>de</strong> 200 diâmetros.<br />
Como a or<strong>de</strong>m seguida no quadro synoptico não está em relação com<br />
a classificação das Ustilagineas e Uredineas, darei em primeiro logar, em<br />
1<br />
Este quadro synoptico foi publicado no excellente jornal — Feuille <strong>de</strong>s jeunes naturalistes<br />
— em 1893. Com o intuito <strong>de</strong> facilitar em Portugal o esludo dos fungos a que<br />
elle se refere, reconheci a utilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o traduzir em portuguez. Pedi, por isso, ao sr.<br />
Dollfus, redactor do jornal e ao sr. G. <strong>de</strong> Lamarlière a necessária auctorisação, que<br />
amavelmente me foi concedida. O sr. G. <strong>de</strong> Lamarlière levou a sua amabilida<strong>de</strong> a completar<br />
o quadro, fazendo entrar n'elle todas as espécies que até hoje tem sido <strong>de</strong>scobertas<br />
em Portugal. Foi serviço muito especial, que aqui muito agra<strong>de</strong>ço.<br />
/. Henriques,<br />
* Ph. Van Tieghem — Traité <strong>de</strong> Botanique.
211<br />
resumo, os caracteres dos dois grupos e dos géneros, que n'elles são comprehendidos.<br />
TJstilagineas. — O mycelium vive como parasita em todos os tecidos<br />
da planta nutridora, mas só fructifica em <strong>de</strong>terminados órgãos d'essas<br />
mesmas plantas. É pericellular e emitte sugadoiros para as cellulas. No<br />
momento da fructificação os esporos fórmam-se em diversos logares dos<br />
filamentos do mycelium e a parte d'esté que não é empregada em formar<br />
os esporos gelifica-se e em seguida secca. Os esporos apresentam-se então<br />
com o aspecto d'uma massa pulverulenta. Estes esporos <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> disseminados<br />
germinam e produzem um filamento uni ou pericellular — o promycelium,<br />
que produz lateralmente, ou no apice pequenas ramificações terminadas<br />
por um esporidio. Este germinando sobre a planta nutridora n'ella<br />
introduz um filamento que reproduz o mycelium.<br />
Comprelien<strong>de</strong> esta or<strong>de</strong>m sete géneros:<br />
1." Uslilago Pers. — Esporos produzidos por um mycelium ramoso, e<br />
que em seguida se gelifica, seccando <strong>de</strong>pois, ficando uma massa pulverulenta.<br />
O promvcelio é pericellular e produz esporidios lateralmente (Figg. 1,<br />
2 e 3).<br />
2.° Sorosporium Rudolphi. — Esporos como no género prece<strong>de</strong>nte mas<br />
reunidos em pequenos grupos.<br />
3. 0 Schizonella Schrat. — Esporos produzidos muito próximos uns dos<br />
outros e tendo alguns pontos <strong>de</strong> contacto.<br />
4.° Tillelia Tulasne. — Esporos isolados na extremida<strong>de</strong> dos ramos terminaes,<br />
formando uma massa pulverulenta. Promycelium, produzindo no<br />
vértice esporidios anastomoseados em forma <strong>de</strong> H. Estes últimos dão logar<br />
á formação <strong>de</strong> esporidios secundários (Fig. 4).<br />
5.° Entyloma De Bary. — Esporos isolados no apice ou no corpo dos<br />
filamentos do mycelium, não produzindo massa pulverulenta. A germinação<br />
é como no género Tillelia Tul.<br />
6.° Schroeleria Wint. — Esporos agrupados aos dois e aos très: germinação<br />
como no género Tillelia: frequentes vezes os esporidios são redondos<br />
e dispostos em grupos nas extremida<strong>de</strong>s das ramificações.<br />
7." Urocyslis Rahb. — Esporos <strong>de</strong> duas gran<strong>de</strong>zas: os maiores são os<br />
que po<strong>de</strong>m germinar e estão cercados por outros menores e que não germinam.<br />
A germinação é como nas Tillelias.<br />
Uredineas. — As Uredineas só se <strong>de</strong>senvolvem no caule ou folhas <strong>de</strong><br />
plantas adultas e o mycelium fica sempre localisado nos logares on<strong>de</strong> mais<br />
tar<strong>de</strong> lerá logar a fructificação. O máximo <strong>de</strong> complicação <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
representa quatro stadios ou phases successives, das quaes très se
<strong>de</strong>senvolvem nas plantas nutridoras:— 1.° o esporo <strong>de</strong> inverno, ou teleuíosporo,<br />
verda<strong>de</strong>iro pequeno sclerocio <strong>de</strong>stinado para a hibernação do cogumelo,<br />
dá logar á formação <strong>de</strong> esporidios que se espalham sobre a planta<br />
nutridora;—2.° estes esporidios germinando produzem um filamento myceliano<br />
que penetra na planta, n'ella se ramifica e fructifica sob a forma<br />
<strong>de</strong> urna contendo esporos dispostos em forma <strong>de</strong> rosário. Este stadio tem<br />
o nome <strong>de</strong> ecidium e os esporos o nome <strong>de</strong> ecidiosporos (Fig. 5) ; — 3.° estes<br />
ecidiosporos produzem sobre a mesma espécie nutridora (Uredineas homoicas),<br />
ou sobre outra espécie (Uredineas heteroicas), maculas côr <strong>de</strong> ferrugem<br />
que são Uredos, e cujos esporos unicellulares isolados sobre um pedúnculo<br />
são Uredosporos (Fig. 6);—4.° proximo ao fim da ^egetaçao são<br />
produzidos teleulosporos revestidos <strong>de</strong> membrana grossa <strong>de</strong> côr castanha ou<br />
negra, muitas vezes pedunculados e pluricellulares. Sao os esporos <strong>de</strong> inverno<br />
que na primavera immediata produziram esporidios.<br />
O estado ecidiano é por vezes acompanhado d'uma forma <strong>de</strong> espermagonias,<br />
produzindo em conceptaculos com forma <strong>de</strong> garrafa entremeados<br />
com pellos numerosos corpúsculos — espermacias— cujo fim é propagar o<br />
cogumelo.<br />
Um ou muitos dos.estádios intermediários po<strong>de</strong>m faltar ou serem <strong>de</strong> tal<br />
modo reduzidos que difficilmente possam ser observados.<br />
Explicação das figuras. — Fig. i. Esporo <strong>de</strong> Uslilago carbo, produzindo um promycelio<br />
pliîricellular, dando esporidios. — Fig. 2. Esporidios <strong>de</strong> U. carbo, anastomoi*<br />
seados. — Fig. 3. Esporos <strong>de</strong> Ustilago ainda envolvidos por substancia gelatinosa. —<br />
Fig. 4. Esporos <strong>de</strong> Tillelia caries, germinando e dando um promycelio simples terminado<br />
por oito esporidios. — Fig. o. Eeidio <strong>de</strong> Puccinia Grossularíae, com os esporos<br />
dispostos om rosário. — Fig. 6. ÇJredosporos <strong>de</strong> Puccinia Graminis.
213<br />
Os principles géneros das;Uredineas são os seguintes:<br />
1.° Uromyces Link. — Teleutosporos unicellulares, livres e em massas<br />
mais ou menos pulverulentas (Fig. 7).<br />
2.° Puccinia Pers. — Teleutosporos bicellulares formando uma fina massa<br />
pulverulenta (Fig. 8).<br />
3.° Triphragmium Link. — Teleutosporos <strong>de</strong> très cellulas dispostas a par<br />
no mesmo plano (Fig. 9).<br />
4-.° Phragmidium Link. — Teleutosporos <strong>de</strong> très cellulas pelo menos,<br />
dispostas em forma <strong>de</strong> rosário (Fig. 10). Ecidios sem invólucro, cercados<br />
na peripheria por um circulo grosso <strong>de</strong> paraphyses cónicas.<br />
S.° Gymnosporangium DC.— Teleutosporos bicellulares, reunidos em<br />
gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> n'ura corpo gelatinoso <strong>de</strong> forma variável, que se eleva<br />
verticalmente sobre o supporte.<br />
6.° Cronarlium Fr. —Teleutosporos unicellulares, reunidos n'um corpo<br />
simples, cylindrico que se eleva verticalmente sobre o supporte.<br />
7.° Melampsora Castagne.—Teleutosporos uni ou pluricellulares, separados<br />
por divisões verticaes, algumas vezes horizontaes ou obliquas. Os<br />
Fig. 10<br />
grupos <strong>de</strong> uredosporos unicellulares sâo ordinariamente cercados <strong>de</strong> uma<br />
membrana pseudo-parenchymosa (Fig. 11).<br />
8.° Colcosporium Lév. — Teleutosporos <strong>de</strong> quatro cellulas ou mais, em<br />
rosário, cada uma das quaes produz em filamento simples sustentando um<br />
esporidio. O esporangio é cercado d'uma massa gelatinosa especial (Fig. 12).<br />
Explicação das figuras. — Fig. 7. Teleutosporos <strong>de</strong> Uromyces Phyteumaium. —<br />
Fig. 8. Teleutosporos <strong>de</strong> Puccinia Prunispino'sae.— Fig. 9. Teleutosporos <strong>de</strong> Triphragmium<br />
Ulmariae. — Fi£. iO. Teleutosporos <strong>de</strong> Phragmidium Rubi-Idaei. — Fig. 11 Dois<br />
teleutosporos <strong>de</strong> Melampsora betulina, um dos quaes está em germinação e produz<br />
dois esporidios. — Fig. 12. Dois teleutosporos pluricellulares <strong>de</strong> Colcosporium Euphrasiae,<br />
um dos quaes está em germinação,
214<br />
Uredosporos em filas pouco numerosas. Ecidio com um invólucro muito<br />
espesso.<br />
9.° Chrysomyxa Unger.—Teleutosporos simples, cylindricos, pluricellulares,<br />
em rosário. As cellulas inferiores são estereis e as superiores produzem<br />
um promycelium com quatro esterigmatas e quatro esporidios. Uredo<br />
como nos Coleosporium. Ecidio como nas Puccinia.<br />
10.° Endophyllum Lév. — Esporangios similhantes aos ecidios das Puccinia<br />
e dos Uromyces, os esporos porém, dão immediatamente (como verda<strong>de</strong>iros<br />
teleutosporos) um promycelium com esporidios.<br />
OBSERV. — É indispensável juntar aos géneros prece<strong>de</strong>ntes formas <strong>de</strong><br />
Uredos, <strong>de</strong> Ecidium e <strong>de</strong> Caeoma que até hoje não tem sido possível fazer<br />
entrar em nenhum dos cyclos específicos conhecidos.<br />
Nos quadros seguintes cada espécie tem um numero <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, que não<br />
muda, ainda mesmo quando a espécie apparece em diversos logares.<br />
I. — Ranunculaceas<br />
1. Sobre a Clematis Vitalba L. :<br />
Maculas <strong>de</strong> côr alaranjada ; esporos em rosário, polygonaes, <strong>de</strong><br />
côr <strong>de</strong> ferrugem 1. ECIDIUM CLEMATIDIS DC.<br />
2. Sobre a Actaea spicata L. :<br />
Maculas <strong>de</strong> côr pallida e por fim negras no centro; esporos em<br />
rosário, polygonaes, <strong>de</strong> amarello fraco.<br />
2. ECIDIUM ACTAEAE Wallr.<br />
3. Sobre a Aquilegia vulgaris L. :<br />
Maculas <strong>de</strong> côr violeta; esporos em rosário, <strong>de</strong> côr alaranjada.<br />
3. ECIDIUM AQUILEGIAE Pers.<br />
4. Sobre o Aconitum Napellus L. :<br />
Maculas alaranjadas; esporos alaranjados em rosário.<br />
4. ECIDIUM ACOMTI NAPELLI DC.<br />
5. Sobre as Poeonia L. :<br />
Encontram-se uredosporos ou teleutosporos unicellulares sobre<br />
receptáculos cylindricos rectos ou arqueados.<br />
5. CRONATIUM FLACCIDÜM A. et Schw.<br />
6. Sobre a Caltha palustris L. :<br />
a. Maculas alaranjadas ou negras. Ecidiosporos polygonaes, finamente<br />
granulosus, alaranjados. Uredosporos espinhosos, escuros.<br />
Teleutosporos afilados nas extremida<strong>de</strong>s e terminados<br />
por uma papilla cónica, lisos, escuros.<br />
6. PUCCINA CALTHAE Link.
215<br />
b. Teleutosporos arredondados na base, levemente afilados no<br />
ápice, terminados por uma dilatação em forma <strong>de</strong> coifa, finamente<br />
herissados, <strong>de</strong> côr castanha clara.<br />
7. PUCCINIA ZOPFII Wint.<br />
7. Sobre os Thalictrum L. :<br />
a. Pústulas muito convexas, cobertas a principio pela epi<strong>de</strong>rme<br />
pardacenta que por fim rasga e <strong>de</strong>ixa sahir um pó formado<br />
<strong>de</strong> esporos negros. Esporos unicellulares <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za variá<br />
vel 8. UROCYSTIS SOROSPORIOIDES Koern.<br />
b. Maculas alaranjadas. Unicamente ecidiosporos. Os outros estádios<br />
observam-se no Triticum repens.<br />
9. PUCCINIA PERSISTENS Plowr.<br />
d; Maculas pequenas, castanho escuro, sobre folhas que se <strong>de</strong>senvolvem<br />
menos. Somente teleutosporos quasi pretos, bicellulares....<br />
10. PUCCINIA THALICTRI Chev.<br />
8. Sobre as Anemone L.<br />
a. Sobre diversas espécies do género: pústulas variáveis dando uma<br />
massa esporifera pulverulenta, negra. Esporos olivaceos, unicellulares,<br />
uns gran<strong>de</strong>s, outros mais numerosos e mais peque<br />
nos 11. UROCYSTIS ANEMONES Pers.<br />
b. Maculas negras ou castanho carregado. Esporos bicellulares,<br />
sobre um pedúnculo longo e grosso.<br />
12. PUCCINIA FUSCA Reih.<br />
c. Maculas escuras sobre a A. Pulsatilla. Esporos cylindricos ou<br />
em forma <strong>de</strong> massa e <strong>de</strong> quatro cellulas.<br />
13. COLEOSPORIUM PULSATILLAE Straus.<br />
d. Maculas côr <strong>de</strong> ferrugem ou <strong>de</strong> amarello escuro. Esporos polygonaes,<br />
incolores, lisos, em rosário: ecidiosporos da<br />
12. PUCCINIA FUSCA Reih.<br />
e. Maculas amarellas um pouco convexas sobre a Anemone Hepática<br />
L. somente. Esporos finamente granulosus, alaranjados.<br />
14. ECIDIUM HEPATICAE Bec.<br />
f. Maculas amarello-escuras na face inferior das folhas da A. ranunculoi<strong>de</strong>s<br />
L. Esporos em rosário, polygonaes, lisos, amarello-escuros<br />
15. ECIDIUM PUNCTATUM Pers.<br />
g. Maculas alaranjadas, pallidas ou amarelladas sobre as folhas da<br />
A. Pulsatilla L. Esporos alaranjados: uredo do<br />
13. COLEOSPORIUM PULSATILLAE Pers.<br />
9. Sobre os Ranunculus L. e Ficaria L. :<br />
a. Maculas ao principio esbranquiçadas, por fim cinzentas, redondas,<br />
pouco elevadas ; esporos <strong>de</strong> amarello pardacento não con-
216<br />
tidos n'uni receptáculo em forma <strong>de</strong> urna. Sobre os R. auricomus,<br />
acris, sceleratus e Ficaria.<br />
16. ENTYLOMA RANUNCULI Bonord.<br />
b. Maculas ou pústulas amarelladas ou pardacentas, muito elevadas<br />
do lado superior e concavas do lado inferior; esporos isolados,<br />
<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za variável, incolores ou fracamente corados<br />
<strong>de</strong> amarello. Sobre o R. repetis L.<br />
17. ENTYI.OMA MICROSPOKIUM Ung.<br />
c. Maculas negras, contendo esporos olivaceos. Sobre a Ficaria<br />
ranunculoi<strong>de</strong>s 11. UROCYSTES ANEMONES Pers.<br />
d. Maculas cor <strong>de</strong> laranja : esporos polygonaes em rosário, côr <strong>de</strong><br />
laranja. Sobre os R. lingua, Flammula, nemorosus, Philonotis,<br />
auricomus... 18. ECIDIUM RANUNCULACEARUM DC.<br />
e. Maculas alaranjadas. Esporos em rosário, polygonaes. Sobre<br />
o R. acris. Forma ecidiana : as duas outras formas encontram-se<br />
no Alopecurus pratensis e nas Poa.<br />
19. PCCCINIA PERPi.EXANS Plowr.<br />
f. Maculas alaranjadas sobre o R. bulbosus e repens e na Ficaria.<br />
Forma ecidiana, encontrando-se em outras formas na Poa<br />
nemoralis e pratensis 20. UROMVCES POAE Rabli.<br />
g. Maculas purpurinas; esporos polygonaes, verrucosus, incolores.<br />
Forma ecidiana, sobre os R. bulbosus e repens. Os outros<br />
estádios sobre a Phragmites communis.<br />
21. PUCCINIA MAGNUSIANA Korn.<br />
h. Maculas negras. Esporos unicellulares, escuros, sobre um pequeno<br />
pedúnculo incolor, terminados por uma parte mais<br />
grossa e por vezes apiculados. Sobre a Ficaria ranunculoi<strong>de</strong>s.<br />
II. — Berberi<strong>de</strong>as<br />
22. UROMYCES FICARIAE Schum.<br />
Sobre a Berberis vulgaris L. :<br />
a. Maculas muito empoladas, vermelhas do lado superior e alaranjadas<br />
por baixo. Esporos polygonaes, lisos, alaranjados. Forma<br />
ecidiana; os outros estádios nas gramíneas.<br />
23. PUCCINIA GRAMINIS Pers.<br />
b. Maculas alaranjadas cobrindo toda a superficie das folhas. Esporos<br />
polygonaes, alaranjados, finamente rugosos.<br />
24, ECIDIUM MAGELHAENICUM Berk.
217<br />
ΠΙ. — Nymphaeaceas<br />
1. Sobre as JSymphaea Sibth. e Sm.:<br />
Maculas alaranjadas; esporos polygonaes, alaranjados.<br />
IV. — Papaveraceas<br />
25. ECIDIUM NYMPHOIDIS DC.<br />
1. Sobre as Papaver L. :<br />
a. Maculas ao principio brancas, mais tar<strong>de</strong> pardacentas e por fim<br />
negras e por vezes cercadas d'uma margem avermelhada. Esporos<br />
em massa pulverulenta, castanho escuro, lisos, com<br />
tegumento ao principio gelatinoso e por fim cinzento claro.<br />
Sobre a P. Argemone e Rhaeas.<br />
26. ENTYLOMA FUSCUM Schroet.<br />
b. Maculas <strong>de</strong> vermelho escuro, ou escuras na parte superior e<br />
cinzentoclaras por baixo. A face superior das maculas é coberta<br />
<strong>de</strong> conidias sobre supportes simples ou ramosos. Sobre<br />
as P. dubium e Rhaeas . .. 27. ENTYLOMA BICOLOR Zopf.<br />
2. Sobre o Chelidonium majus L. :<br />
Maculas alaranjadas. Esporos polygonaes, finamente granulosos.<br />
1. Sobre as Barbarea R. Br.:<br />
V. — Cruciferas<br />
28. CAEOMA CDELIDONII Magnus.<br />
Esporos escuros, bicellulares. 29. PUCCINIA BARBAREAE DC.<br />
2. Sobre a Arabis Thaliana L. c Thlaspi arvense L. :<br />
Maculas escuras sobre folhas, que ficam mais pequenas. Esporos<br />
bicellulares, <strong>de</strong> amarello escuro, pedunculados, alongados.<br />
30. PUCCINIA THLASPEOS Schub.<br />
3. Sobre o Lepidium latifolium L. :<br />
Maculas escuras. Esporos bicellulares, escuros, pedunculados.<br />
VI. — Violariaceas<br />
31. PUCCINIA LEPIDII.<br />
1. Sobre a Viola canina L. :<br />
Maculas ou pústulas <strong>de</strong>terminando em diversas partes da planta
218<br />
empolas ou curvaturas. Ecidiosporos finamente granulosos ;<br />
uredosporos d'um cinzento claro, herissados ; teleutosporos<br />
sobre um longo pedúnculo, escuros.<br />
2. Sobre a Viola odorata L. :<br />
32. PUCCINIA VIOLAE Schum.<br />
a. Maculas alaranjadas ou negras acompanhadas <strong>de</strong> <strong>de</strong>formações<br />
dos órgãos, lendo ecidiosporos, uredosporos e teleutosporos.<br />
32. PUCCINIA VIOLAE Schum.<br />
b. Pústulas ou empolas acompanhadas <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação dos órgãos.<br />
Gran<strong>de</strong>s esporos redondos ou ligeiramente polygonaes, cinzento-escuros<br />
e esporos menores recurvados em semicírculo<br />
com membrana cinzento-claro.<br />
33. UROCYSTIS VIOLAE SOW.<br />
3. Sobre a Viola palustris L. :<br />
Maculas amarelladas, redondas; esporos bicellulares com um<br />
curto pedúnculo, lisos, d'um amarello escuro.<br />
35·. PUCCINIA FERGUSSONI Berk, et Br.<br />
4. Sobre as Viola cultivadas:<br />
Maculas escuras. Esporos bicellulares pedunculados.<br />
VII. — Caryophylleas<br />
35. PUCCINIA AEGRA Grove.<br />
A. Cogumelos atacando as ílores, que parecem'cobertas <strong>de</strong> pó violete ou<br />
<strong>de</strong> côr <strong>de</strong> ferrugem :<br />
1. Pó produzido por esporos violetes nas antheras e nos ovários do<br />
Holosteum umbellalum L.... 36. USTILAGO HOLOSTEI De Bary.<br />
2. Pó formado <strong>de</strong> esporos violetes nas antheras do Dianthus Carthusianorum<br />
L., superbus L., <strong>de</strong>ltói<strong>de</strong>s L., Silene inflata DC, Otites<br />
DC, nutans L., Lychnis dioica DC, silvestris DC., Stellaria gramínea<br />
L., Melachium aquaticum Fr. Esporos quasi redondos, transparentes<br />
e <strong>de</strong> côr violeta <strong>de</strong>smaiada.<br />
37. USTILAGO VIOLÁCEA Pers.<br />
3. Pó côr <strong>de</strong> ferrugem sobre todas as partes internas da flor do Dianthus<br />
<strong>de</strong>ltoï<strong>de</strong>s L., Silene inflata DC., Stellaria Holostea L., Cerastium<br />
arvense L. Esporos transparentes, verrucosus.<br />
38. SOROSPORIÜM SAPONARIAE Rudolphi.<br />
4. Pó escuro na capsula do Ceraslium arvense L. Esporos redondos,<br />
v e r r u c o s u s , 3 9 · USTILAGO DCRIAEANA Tul,
2IÓ<br />
Β. Cogumelos que atacam o caule e as folhas:<br />
1. Sobre o Cumbalus bacciferus L. :<br />
Maculas escuras. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> côr castanha clara.<br />
Teleutosporos unicellulares, finamente granuloses.<br />
40. UKOMYCES VERRUCULOSUS Schroet.<br />
2. Sobre os Dianlhus L. :<br />
a. Sobre o D. Armeria L. :<br />
Maculas amarellas com margens violetes ou mesmo todas violetes.<br />
Ecidiosporos granulosos; uredosporos verrucoses <strong>de</strong><br />
castanho claro; teleutosporos unicellulares, lisos, <strong>de</strong> castanho<br />
escuro 41. UROMYCES INAEQUIALTUS Lasch.<br />
b. Sobre os D. proUfer L., Caryophyllus L. e superbus L. :<br />
Gran<strong>de</strong>s pústulas muito empoladas. Teleutosporos bicellulares,<br />
fusiformes, <strong>de</strong> côr ocracea fraca, lisos.<br />
42. PÜCCIMA ARENARIA Schum.<br />
(P. AGROSTEMMAE Fuck., P. LICHNIDEA<br />
RUM Link., P. STELLARÍAE Duby.).<br />
Maculas escuras, menos empoladas. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong><br />
castanho claro. Teleutosporos unicellulares, lisos, sobre o<br />
caule principalmente.<br />
43. UROMYCES CARYOPHYLLINCS Schroet.<br />
3. Sobre as Silène L. :<br />
a. Sobre a S. inflala DC:<br />
Maculas alaranjadas, acompanhadas <strong>de</strong> maculas brancas ou<br />
violetes. Ecidiosporos polygonaes; teleutosporos unicellulares,<br />
lisos, com pedúnculos longos e grossos.<br />
44. UROMYCES BEHENIS DC.<br />
Maculas ver<strong>de</strong>fraco ou amarelladas. Ecidiosporos finamente granulosos<br />
; uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> côr castanhoclara ; teleutosporos<br />
bicellulares, lisos, castanhoescuros, com pedúnculo<br />
curto - 45. PUCCINIA SILÈNES Schroet.<br />
b. Sobre as S. gallica L. e Otites L. :<br />
(AEcmiUM BEHENIS DC).<br />
(Vid. o n.° 44) UROMYCES BEHENIS DC.<br />
c. Sobre a 5. nutans L. :<br />
(Vid. no Dianthus Armeria L.).<br />
41. UROMYCES INAEQUIALTUS Lasch.<br />
4. Sobre a Agrostemma Githago L. :<br />
Gran<strong>de</strong>s pústulas empoladas.<br />
42. PUCCINIA ARENARIAE Schum.<br />
5. Sobre os Lychnis L. :<br />
a. Gran<strong>de</strong>s pústulas empoladas. Esporos bicellulares, fusiformes, lisos,<br />
<strong>de</strong> côr ocracea fraca. 42. PUCCINIA ARENARIAE Schum,
220<br />
b. Maculas <strong>de</strong> ver<strong>de</strong> fraco ou amarelladas, apresentando os très<br />
estádios. Teleutosporos não fusiformes, lisos, <strong>de</strong> castanho escuro<br />
45. PUCCINIA SILÈNES Schroet.<br />
6. Sobre os Malachium Fr., Moehringia L., Arenaria L. e SaginaL.:<br />
Pústulas empoladas 42. PUCCINIA ARENARIAE Schum.<br />
7. Sobre as Spergularia Pers., Slellaria L. e Ceraslium L. :<br />
o. Pústulas empoladas. Teleutosporos bicellulares, fusiformes. lisos.<br />
42. PUCCINIA ARENARIAE Schum.<br />
b. Maculas amarellas ou avermelhadas ; uredosporos espinhosos,<br />
amarellos; teleutosporos unicellulares, com membrana incolor<br />
c conteúdo vermelho formando maculas vermelhas.<br />
46. MELAMPSORA CERASTI Pers.<br />
c. Maculas amarello-escuras, muitas vezes empoladas; uredosporos<br />
espinhosos, amarello-escuros ; teleutosporos unicellulares, escuros,<br />
lisos. Apparece só na Slellaria media Vill. e na Spergularia<br />
rubra Pers.. 47. UROMYCES SPARSUS K. et Schum.<br />
VIII. — Linaceas<br />
Maculas alaranjadas ou quasi negras.<br />
IX. — Malvaceas<br />
Maculas amarellas ou vermelho-escuras.<br />
X. — Geraniaceas<br />
48. MELAMPSORA LINI Pers.<br />
49. PUCCINIA MALVACEAUUM Mont.<br />
1. Sobre os Geranium L. :<br />
a. Sobre os G. Robertianum L. e G. pyrenaicum L. :<br />
PonctuaçÕes negras, isoladas. Teleutosporos oblongos, estreitos<br />
no meio, <strong>de</strong> amarello-escuro, com pedúnculo longo e<br />
grosso 50. PUCCINIA GERANII Corda.<br />
b. Sobre todos os Geranium :<br />
Maculas por vezes cercadas d'uma zona vermelha. Ecidiosporos,<br />
uredosporos e teleutosporos na mesma planta, sendo<br />
estes últimos unicellulares, lisos e escuros, com pedúnculo<br />
curto e <strong>de</strong>lgado ........ 51, UROMYCES GERANII DC,
221<br />
XI. — Hypericineas<br />
Ecidios, uredos e teleutosporos na mesma planta.<br />
52. MELAMPSORA HYPERICORUM DC.<br />
XII. — Acerineas<br />
1. Sobre o Acer pseudo-platanus L. :<br />
Esporangios arredondados, brilhantes, só com teleutosporos.<br />
53. PUCCINIA ACERUM Link.<br />
XIII. — Balsamineas<br />
1. Sobre a Balsamina hortensis L.:<br />
Uredosporos amarellos, verrucosus. Teleutosporos reunidos em<br />
grupos cylindricos ou cónicos, perpendiculares ao supporte,<br />
escuros, unicellulares. 54. CRONARIUM BALSAMINAE Niessl.<br />
2. Sobre a Impatiens noU-langere L. :<br />
Uredosporos amarellos, espinhosos. Teleutosporos bicellulares,<br />
escuros, terminados por uma ponta incolor.<br />
XIV. — Celastrineas<br />
55. PUCCINIA ARGENTATÁ Schultz.<br />
1. Sobre o Evonymus curopaeus L. :<br />
Maculas alaranjadas. Esporos <strong>de</strong> amarello fraco, em rosário,<br />
finamente verrucosus. Consi<strong>de</strong>rado por alguns como sendo a<br />
forma ecidiana do Melampsora Capraearum.<br />
XV. — Terebinthaceas<br />
56. CAEOMA EVONYMI Gm.<br />
1. Sobre as Pislacia Terebinthus e Rhus Toxico<strong>de</strong>ndron:<br />
Grupos <strong>de</strong> uredosporos, <strong>de</strong> vermelho acastanhado; uredosporos<br />
grossos no vértice, verrucosus, <strong>de</strong> amarello escuro; teleutosporos<br />
verrucosus com pedúnculo longo, hyalino.<br />
57- UROMYCES TEREBINTHI Wint,
XVI. — Rhamneas<br />
1. Sobre os Rhamnus Frangula L. e R. catharticus L. :<br />
Maculas alaranjadas. Esporos polygonaes finamente verrucosos.<br />
Uredosporos e teleutosporos sobre diversas gramíneas.<br />
58. PUCCINIA CORONATA Corda.<br />
2. Sobre o R. Alalernus L. :<br />
Maculas nullas ou <strong>de</strong> côr violeta escura na pagina inferior da<br />
folha. Só teleutosporos, obtusos no vértice e apresentando<br />
por vezes pequenos appendices como os da Puccinia coronata<br />
59. PUCCINIA MESNIERIANA Thum.<br />
XVII. — Papilionaceas<br />
A. Nas sementes sob a forma <strong>de</strong> pó:<br />
Pó côr <strong>de</strong> chocolate incluído no invólucro da semente no Astragalus<br />
glycyphyllos e nos Lalhyrus. Esporos unidos aos quatro ou<br />
mais 60. SOROSPORIUM HYALINUM Fingh.<br />
B. Sobre as folhas e caules:<br />
1. Sobre a Caragana arborescens:<br />
Na face inferior das folhas ; uredosporos globosos ou quasi,<br />
lisos, escuros, com o vértice grosso.<br />
61. UREDO CARAGANAE Thum.<br />
2. Sobre as Genista L., Cylisus DC, Lupinus T., Ononis L., Anthyllis<br />
L., Lotus L., Telragonolobus Scop., Astragalus L., Colulea L., Galega<br />
T. e Onobrychis T. :.<br />
Maculas amarelladas ou escuras, ou mesmo nullas. Uredosporos<br />
esphericos, espinhosos, escuros. Teleutosporos unicellulares,<br />
verrucosos, escuros.<br />
62. UROMYCES GENISTAE TINCTORIAE Pers.<br />
(U. GKNISTAE Pers., U. LUPINI Pers.).<br />
3. Sobre as Medicago L. :<br />
Ecidios sobre a Euphorbia Cyparissias? Uredosporos espinhosos,<br />
<strong>de</strong> castanho claro. Teleutosporos unicellulares, com pedúnculo<br />
<strong>de</strong>lgado.<br />
63. UROMYCES MEDICAGINIS FALCATAE DC.<br />
4. Sobre os Trifolium L. :<br />
Maculas ver<strong>de</strong>-claras, amarelladas ou escuras, muito empoladas,
223<br />
produzindo <strong>de</strong>formações nas folhas. Ecidios proeminentes.<br />
Uredosporos finamente espinhosos, escuros. Teleutosporos unicellulares,<br />
<strong>de</strong> castanho escuro.<br />
74. UROMYCES TRIFOLII A. et Schw.<br />
OBSERV.—Também se encontra sobre os Trifolium o Uromyces<br />
Medicaginis falcatae (n.° 63).<br />
5. Sobre o Dorycnopsis Gerardi:<br />
Pequenos grupos escuros espalhados nas duas faces da folha.<br />
Uredosporos globosos, lisos, <strong>de</strong> côr castanha clara.<br />
63. UREDO DORYCNOPSIDIS Thum.<br />
6. Sobre os Phaseolus:<br />
Maculas <strong>de</strong> ecidios ver<strong>de</strong>-pallidas, mais tar<strong>de</strong> amarellas e <strong>de</strong>pois<br />
escuras, empoladas. Esporos incolores. Uredosporos <strong>de</strong><br />
côr castanha clara, espinhosos. Teleutosporos com pedúnculo<br />
curto e liso, espherico, lisos, <strong>de</strong> castanho claro.<br />
66. UROMYCES PHASEOLI Pers.<br />
7. Sobre os Pisum L. :<br />
Ecidio sobre a Euphorbia Cyparissias L. Uredosporos esphericos,<br />
<strong>de</strong> amarello escuro. Teleutosporos com pedúnculo longo<br />
e incolor, finamente verrucosus, pardos, unicellulares.<br />
67. UROMYCES PISI Pers.<br />
8. Sobre as Vicia saliva L., septum L., Cracca L., Faba vulgaris Moench.,<br />
Ervum L., Lens T. e Orobus T.:<br />
Ecidios com esporos redondos, alaranjados. Uredosporos esphericos<br />
com aculeos curtos. Teleutosporos lisos, pardos, uni<br />
cellulares 68. UROMYCES FABAE Pers.<br />
(U. OROBI Pers.).<br />
9. Sobre os Dolichos:<br />
Ecidiosporos alaranjados; uredosporos na face inferior da folha,<br />
pallidos; teleutosporos eguaes aos do U. Fabae.<br />
XVIII. — Amygdaleas<br />
69. UROMYCES DOLICIH Cooke.<br />
1. Sobre as Amygdalus T. e Prunus T.:<br />
Maculas variáveis sobre as folhas. Uredosporos d'um amarello<br />
pardacento claro, grossos e cónicos na extremida<strong>de</strong>, cercados<br />
<strong>de</strong> paraphyses capitadas. Teleutosporos bicellulares com<br />
o esporo inferior menor e espinhoso.<br />
70. PUCCINIA PRUNI SPINOSAE Pers,<br />
(P. PRUNORUM l.ink.).
2. Sobre os Pérsica T. e Cerasus T. :<br />
Maculas variáveis sobre as folhas. Uredosporos amarellados, redondos,<br />
algumas vezes piriformes. Teleutosporos incolores,<br />
lisos 71. PUCCINIA CERASI Ber.<br />
XIX. — Rosáceas<br />
1. Sobre as Spiraea L.:<br />
a. Sobre a Sp. Ulmaria L. :<br />
Callosida<strong>de</strong>s sobre as nervuras, acompanhadas <strong>de</strong> <strong>de</strong>formações<br />
ou maculas sobre o limbo. Uredosporos finamente espinhosos,<br />
alaranjados. Teleutosporos com pedúnculo longo<br />
e fino, verrucosos, escuros, formados <strong>de</strong> très cellulas dispostas<br />
a par umas das outras.<br />
72. TRIPHRAGMIUM ULMARIAE Schum.<br />
b. Sobre a Spiraea Filipendula L. :<br />
Aspecto exterior egual ao prece<strong>de</strong>nte. Uredosporos oblongos<br />
piriformes. Teleutosporos lisos; as très cellulas estão combinadas<br />
<strong>de</strong> modos différentes.<br />
73. TRIPHRAGMIUM FILIPENDULAE Lasch.<br />
2. Sobre as Polentilla L. :<br />
a. Nas P. anserina L. e argêntea L. :<br />
Ecidios formando pústulas alaranjadas, ecidiosporos finamente<br />
espinhosos ; paraplryses curvas, cónicas, incolores. Uredosporos<br />
amareilos, espinhosos. Teleutosporos com pedúnculo<br />
muito longo, divididos em 3-7 cellulas, lisos, pardos.<br />
74. PuRAGMIDIUM POTENTILLAE Pers.<br />
(P. APicuLATUM Rabh.).<br />
b. Sobre as P. verna L. e Fragana DC.<br />
Ecidios com esporos verrucosos. Uredosporos verrucosos. Teleutosporos<br />
divididos em 3-5 cellulas, escuras.<br />
75. PHRAGMIDIUM FRAGARIAE DC.<br />
3. Sobre a Fragaria vesca L. e Rubus do grupo caesius L. :<br />
Ecidios com esporos polyedricos ou redondos, amareilos. Uredosporos<br />
com aculeos finos, amareilos. Teleutosporos com<br />
pedúnculo longo e grosso na base, 3-8 cellulas espinhosas.<br />
76. PHRAGMIDIUM RUBI Pers.<br />
4. Sobre diversos Rubus?<br />
a. Sobre o R. Idaeus L. :<br />
Ecidios com esporos espinhosos, alaranjados, acompanhados<br />
<strong>de</strong> paraphyses claviformes da mesma côr. Uredosporos
225<br />
espinhosos, amarellos. Teleutosporos <strong>de</strong> 6-10 cellulas, escuros,<br />
incolores no vértice, com pedúnculo longo mais ou<br />
menos grosso na base.<br />
77. PHRAGMIDIUM RUBI IDAEI Pers.<br />
b. Sobre o R. frulicosus L. e em espécies visinhas:<br />
Maculas rubras ou escuras (Vid. Fragaria vesca L.).<br />
76. PHRAGMIDIUM RUBI Pers.<br />
Maculas com margens violáceas ou rubroviolaceas. Ecidiosporos<br />
alaranjados, espinhosos. Uredosporos com gran<strong>de</strong>s espinhos.<br />
Teleutosporos com 35 cellulas verrucoses, com um<br />
pedúnculo muito longo, grosso na base. As duas ultimas formas<br />
encontramse em maculas pardacentas no centro e com<br />
margens violetes. 78. PHRAGMIDIUM VIOLACEUM Schultz.<br />
Uredosporos divididos. Teleutosporos com muitas cellulas dispostas<br />
em rosário, sendo as inferiores estereis.<br />
79. CHRYSOMYXA ALBIDA Kühn.<br />
5. Sobre as Rosa L. :<br />
a. Nas R. gallica L. e R. Rubiginosa L. :<br />
Ecidiosporos alaranjados, espinhosos. Uredosporos esphericos<br />
ou ovaes, ligeiramente espinhosos. Teleutosporos escuros<br />
com pedúnculo longo e grosso na ameta<strong>de</strong> inferior, divididos<br />
em 4-9 cellulas verrucosas, terminados por uma papilla<br />
incolor, forte.<br />
80. PHRAGMIDIUM SUBCORTICIUM Schrank.<br />
(P. ROSARUM Fuck., UREDO MINIATUM Pers.).<br />
b. Sobre a R. canina L. :<br />
(Vid. o numero anterior).<br />
PHRAGMIDIUM SUBCORTICIUM Schrank.<br />
Ecidiosporos verrucosus. Uredosporos alaranjados com gran<strong>de</strong>s<br />
espinhos. Teleutosporos ordinariamente com quatro cellulas<br />
verrucosas; pedúnculo grosso.<br />
81. PHRAGMIDIUM TUBERCULATUM Müll.<br />
6. Sobre o Poterium Sanguisorba L. :<br />
O Phragmidium Sanguisorbae DC. que se encontra n'esta espécie<br />
é egual ao Ph. Fragariae DC. (Vid. o n.° 75).<br />
7. Sobre a Sanguisorba oßcinalis L. :<br />
Maculas ou pústulas nas folhas. Ecidiosporos alaranjados, muito<br />
verrucosus, acompanhados <strong>de</strong> paraphyses claviformes, com<br />
conteúdo amarello. Uredosporos <strong>de</strong>sconhecidos. Teleutosporos<br />
muito longos, 4-22 cellulas, muito contrahidos entre as cellulas,<br />
escuros, lisos ou ligeiramente verrucosos.<br />
82. PHRAGMIDIUM CARBONARIIIM DC.<br />
15 χι
8. Sobre a Agrimonia Eupaloria L. :<br />
Maculas alaranjadas. Uredosporos alaranjados, espinhosos.<br />
83. UREDO AGRIMONIAE EUPATORIAE DC.<br />
XX. — Pomaceas<br />
1. Sobre os Crataegus L., Pirus Lam. e Amelanchier Medik. :<br />
Ecidios em grupos maiores ou menores, alaranjados, empolados<br />
e muitas vezes acompanhados <strong>de</strong> curvaturas e <strong>de</strong>formações<br />
das folhas. Esporos verrucosus, amarello-escuros. Os dois<br />
outros estádios sobre o Juniperus communis L.<br />
84. GYMNOSPORANGIUM CLAVARIAEFORME Jacq.<br />
2. Sobre os Crataegus L. e Amelanchier Medik.:<br />
Nos fructos. Pseudoperidium immergido profundamente, cylindrico,<br />
fragil; branco. Ecidiosporos subglobulosus <strong>de</strong> cor <strong>de</strong><br />
tijolo, com o episporo grosso e hyalino.<br />
85. GYMNOSPORANGIUM CLAVIPES Cook, et Berk.<br />
3. No Sorbus Aucuparia L. :<br />
Ecidios em grupos ou maculas alaranjadas ou vermelhas, empoladas;<br />
pseudoperidio amarellado em forma <strong>de</strong> garrafa, po<strong>de</strong>ndo<br />
ter 8 millimetros, abrindo na parte superior por um<br />
poro com os bordos <strong>de</strong>nteados. Esporos finamente granulosus,<br />
escuros. Os outros estádios no Juniperus communis L.<br />
86. GYMNOSPORANGIUM JUNIPERINUM L.<br />
(AECIDIOM CORNUTUM Pers.?).<br />
XXI. — Onagrariaceas<br />
1. Sobre os Epilobium L. :<br />
a. Folhas envadidas pelo fungo com côr amarellada na face superior.<br />
Ecidios cobrindo toda a superficie da folha, com esporos<br />
finamente verrucosus. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> amarello<br />
fraco. Teleutosporos bicellulares, lisos, escuros, com pedúnculo<br />
longo e fino.. 87. PUCCINIA EPILOBII TETRAGONI DC.<br />
b. Maculas amarellas ou pústulas negras. Ecidio <strong>de</strong>sconhecido. Uredosporos<br />
espinhosos. Teleutosporos algumas vezes unicellulares,<br />
mas em geral <strong>de</strong> 3-4 cellulas, <strong>de</strong> côr <strong>de</strong> castanha.<br />
2. Sobre a Onotera biennis L. :<br />
88. MELAMPSOIÍA EPILOBII Pers.<br />
a. (Vid..o n.° 87) PUCCINIA EPILOBII TETRAGONI DC.
227<br />
b. Maculas ferrugineas escuras. Uredosporos <strong>de</strong> amarello fraco ou<br />
esver<strong>de</strong>ados, lisos, subesphericos ou angulosos. Teleutosporos<br />
<strong>de</strong>sconhecidos 89. MELAMPSORA ONOTHERAE Gaill.<br />
XXII. — Circeaceas<br />
1. Sobre a Circaea Luieliana L. :<br />
a. Maculas escuras com margem amarellada. Esporos polygonaes<br />
dispostos em rosário 90. ECIDIÜM CIRCAEAE Cesati.<br />
b. Maculas ou crustas amarellas ou <strong>de</strong> amarello escuro. Ecidios<br />
<strong>de</strong>sconhecidos. Uredosporos <strong>de</strong> amarello fraco, espinhosos.<br />
Teleutosporos com quatro cellulas sobrepostas, polygonaes,<br />
levemente escuros .... 91. MELAMPSORA CIRCAEAE Pers.<br />
c. Maculas ou pústulas escuras. Ecidium e uredos <strong>de</strong>sconhecidos.<br />
Teleutosporos bicellulares, uns <strong>de</strong> germinação precoce e com<br />
membrana levemente escura, outros <strong>de</strong> germinação tardia<br />
com membrana escura, <strong>de</strong>senvolvendo-se <strong>de</strong> preferencia nos<br />
peciolos e nas nervuras.... 92. PUCCINIA CIRCAEAE Pers.<br />
.XXIII. — Hippuri<strong>de</strong>as<br />
1. Sobre a Hippuris vulgaris L. :<br />
Ecidios brancos ao principio e <strong>de</strong> amarello claro mais tar<strong>de</strong>.<br />
Esporos amarellados, transparentes.<br />
XXIV. — Lithrariaceas<br />
93. ECIDIUM HIPPURIDIS J. Kunze.<br />
1. Sobre o Lythrum Saltearia L. :<br />
Ecidios com esporos incolores ou ligeiramente amarellados.<br />
XXV. — Paronychiaceas<br />
94. ECIDIUM PALLIDUM Schneid.<br />
1. Sobre as Herniaria T.:<br />
a. Maculas a principio amarelladas, por fim escuras. Teleutosporos<br />
fusiformes, lisos, <strong>de</strong> conteúdo claro, incolor, <strong>de</strong> membrana <strong>de</strong><br />
côr ocracea, com pedicello hyalino.<br />
95. PUCCINIA HERNIARIAE Unger.
228<br />
b. A Puccinia Corrigiolae Chev. encontra-se reunida â P. Arenariae<br />
(Vid. nas Caryophylleas).<br />
2. Sobre a Corrigiola liltoralis L. :<br />
(Vid. Puccinia Arenaiiae). 42. PUCCINIA CORIUGIOLAE Chev.-<br />
XXVI. — Crassulaceas<br />
1. Sobre os Sedum L. :<br />
a. Sobre os S. acre L. e S. refexum L., etc.:<br />
Esporos em rosário, finamente granulosus, <strong>de</strong> côr alaranjada.<br />
96. ENDOPHYLLUM SEM DC.<br />
b. Sobre o S. elegans Lej. :<br />
Maculas negras, por muito tempo cobertas pela epi<strong>de</strong>rme.<br />
Esporos bicellulares, lisos, escuros, com um pedúnculo<br />
curto e forte<br />
2. Sobre os Sempervivum L. :<br />
97. PUCCINIA SEOI Koern.<br />
Esporos em rosário, redondos, granulosus, <strong>de</strong> amarello escuro.<br />
98. ENDOPHYLLUM SEMPEUVIVI Alb. et Schw.<br />
XXVII. — Ribesiaceas<br />
1. Sobre as Ribes L. :<br />
o. Maculas enfunadas, <strong>de</strong> côr purpurina carregada ou amarellas e<br />
mais tar<strong>de</strong> escuras. Ecidios com esporos polygonaes, granuloses.<br />
Teleutosporos bicellulares, com largas verrugas, <strong>de</strong> côr<br />
<strong>de</strong> castanha . 99. PUCCINIA RIBIS DC.<br />
b. Uredos alaranjados com esporos espinhosos. Teleutosporos pallid<br />
os sobre um esporangio cylindrico arqueado elevando-se<br />
perpendicularmente sobre o supporte.<br />
100. CIIONAKTIUM RiBicoLUM Dietr.<br />
c. Spermogonias amarellas; esporos em rosário arredondados ou<br />
ellipticos, ponctuados, verrucosos, <strong>de</strong> côr vermelha alaranjada.<br />
101. COEOMA CONFLÜENS Schrot.<br />
XXVIII. — Saxifragaceas<br />
1. Sobre a Saxifraga granulata L. :<br />
a. Maculas alaranjadas; forma ecidiana, frequentes vezes misturada
229<br />
com a espécie seguinte, da qual é talvez o ecidio. Esporos<br />
mais ou menos polygonaes, finamente granulosus.<br />
102. CAEOMA SAXIFRAGAE Strauss.<br />
b. Maculas pequenas <strong>de</strong> amarello escuro. Esporos claviformes, unicellulares,<br />
<strong>de</strong> amarello escuro.<br />
103. MELAMPSORA VERNALIS Nielss.<br />
c. Maculas com diversas cores. Teleutosporos bicellulares sobre<br />
um pedúnculo longo e fino, lisos, amarello-escuros.<br />
104·. PUCCINIA SAXIFRAGAE Schlecht.<br />
2. Sobre os Chrysosplenium L. :<br />
a. Maculas <strong>de</strong> amarello esbranquiçado. Massa esporifere pulverulenta.<br />
Esporos unicellulares, livres, lisos, quasi incolores.<br />
105. ENTYLOMA CIIRYSOSPLENII Schroet.<br />
b. Maculas escuras. Teleutosporos bicellulares, lisos, quasi negros,<br />
sobre um pedúnculo longo e forte.<br />
XXIX. — TJmbelliferas<br />
106. PUCCINIA CHRYSOSPLENII Grév.<br />
1. Sobre o Daums Carola L., o Oenanlhe Lachenalii Gm. e o Bunium<br />
Bulbocaslanum L. :<br />
Maculas diversas, por vezes enfunadas e com <strong>de</strong>formações das<br />
folhas. Ecidiosporos polygonaes, granulosus. Teleutosporos<br />
bicellulares, espinhosos, escuros, com longo pedúnculo.<br />
107. PUCCINIA BUNII DC.<br />
2. Sobre as espécies dos géneros Laserpilium L., Ârchangelica L., Ãneihum<br />
Hoffm., Silaus Bess., Libanolis Cr., Aethusa L., Pelroselinum<br />
Hfím., Apium Hoffm. e Conium L. :<br />
Maculas pouco apparentes, esver<strong>de</strong>adas, amarelladas ou escuras.<br />
Ecidio falta. Uredosporos claviformes, espinhosos, <strong>de</strong> amarello<br />
escuro. Teleutosporos bicellulares, <strong>de</strong> forma variável, lisos,<br />
escuros 108. PUCCINIA BULLATA Pers.<br />
(P. UMBELLIFEBARUM DC.)<br />
3. Sobre a Angelica silvestris L. :<br />
a. (Vid. o numero anterior) PUCCINIA BULLATA Pers.<br />
b. Diffère da P. bullata pelas maculas enfunadas, pela presença<br />
d'uma forma ecidiana com esporos <strong>de</strong> côr alaranjada pallida,<br />
por uredosporos com pontas <strong>de</strong>lgadas, por teleutosporos com<br />
a membrana dotada com uma cercadura reticulada.<br />
109. PUCCINIA PIMPINELLAE Strauss.
4. Sobre os Peucedanum L. :<br />
230<br />
a. (Vid. o n.° 108) PUCCINIA BULLATA Pers.<br />
b. Sobre os P. Oreoselinum Moench. e Cervaria Lap. somente:<br />
Ecidio falta. Uredosporos ao principio sobre um peciolo, produzindo<br />
<strong>de</strong>formações e curvaturas, espinhosos, <strong>de</strong> amarello<br />
escuro. Teleutosporos bicellulares, grosseiramente verrucosos,<br />
escuros .... 110. PUCCINIA OREOSELINI Strauss.<br />
5. Sobre o Seseli coloralum Ehrh. :<br />
As mesmas Puccinias que se encontram nos Peucedanum.<br />
6. Sobre a Pastinaca saliva L. :<br />
Forma ecidiana somente... 111. ECIDIUM PASTINACAE Rost.<br />
7. Sobre as espécies dos géneros Hcracleum L., Pimpinellae L., Trinta<br />
Hoffm. e Chaerophyllum L.:<br />
(Vid. o n.° 109) PUCCINIA PIMPINELLAE Strauss.<br />
8. Sobre os Foenkulum Hoffm.:<br />
Forma ecidiana somente.. . . 112. ECIDIUM FOENICULI Cast.<br />
9. Sobre os Bupleurum L. :<br />
Ecidiosporos muito lisos, amareilos. Uredosporos espinhosos <strong>de</strong><br />
amarello escuro. Teleutosporos lisos, <strong>de</strong> côr escura, com longo<br />
pedúnculo 113. PUCCINIA BUPLEUBI FALCATI DC.<br />
(P. BUPLEUM Corda)<br />
10. Sobre o Sium latifolium L. :<br />
Forma ecidiana com esporos polygonaes, <strong>de</strong> amarello pallido.<br />
114. ECIDIUM SII LATIFOLII Fedler.<br />
11. Sobre a Falcaria Rivini Host.:<br />
Spermogonias sobre toda a superfície das folhas, côr <strong>de</strong> mel.<br />
Ecidiosporos polygonaes, ponctuados, <strong>de</strong> côr vermelha alaranjada.<br />
Teleutosporos lisos, escuros, com pedúnculo <strong>de</strong>lgado e<br />
curto 115. PUCCINIA SII FALCABIAE Schroet.<br />
12. Sobre o Aegopodium Podagraria L. :<br />
a. Maculas esbranquiçadas; esporos espinhosos, incolores, em rosário<br />
116. CAEOMA AEGOPODII Schum.<br />
b. Maculas escuras, muitas vezes acompanhadas <strong>de</strong> curvaturas e <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>formações. Teleutosporos escuros, bicellulares, sobre um pedúnculo<br />
bastante longo. 117. PUCCINIA AEGOPODII Schum.<br />
13. Sobre a Cicula virosa L. :<br />
Ecidio <strong>de</strong>sconhecido. Uredosporos espinhosos <strong>de</strong> amarello escuro.<br />
Teleutosporos grosseiramente verrucosos, escuros, sobre um<br />
pedúnculo longo e <strong>de</strong>lgado.<br />
118. PUCCINIA CICUTAE MAJORIS DC.<br />
14. Sobre o Anthriscus silvestris Hoffm.:<br />
a. (Vid. o n.° 109) PUCCINIA PIMPINELLAE Strauss.
231<br />
b. Uredosporos isolados ou misturados com teleutosporos escuros;<br />
membrana lisa. Teleutosporos ovói<strong>de</strong>s ou ellipticos, escuros,<br />
com pedúnculo caduco.. 119. PUCCINIA ÁNTHRISCI Thum.<br />
15. Sobre o Hydrocotyle vulgaris L. :<br />
Uredosporos globosos, escuros, granulosos. Teleutosporos ellipticos,<br />
escuros, lisos, com pedúnculo longo.<br />
120. PUCCINIA HYDROCOTYLES Link.<br />
16. Sobre o Eryngium campestre L. :<br />
a. Pústulas enfunadas, <strong>de</strong> cinzento claro, com tons violáceos, irregularmente<br />
fendidas, parecendo a folha roida. Esporos <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong>za variável, escuros, lisos,, com membrana muito grossa.<br />
121. ENTYLOMA ERYNGII Corda.<br />
b. Maculas apresentando a forma com ecidiosporos, uredosporos e<br />
teleutosporos ; estes últimos gran<strong>de</strong>s e com longo pedúnculo<br />
(tudo o mais como no typo n.° 109).<br />
122. POCCINIA PIMPINELLAE, var. ERYNGII DC.<br />
16. Sobre a Sanicula Europaea L. :<br />
Maculas <strong>de</strong> vermelho purpurino muito enfunadas, tendo ecidios<br />
com esporos incolores, finamente espinhosos. Uredosporos escuros,<br />
espinhosos. Teleutosporos bicellulares, lisos, escuros,<br />
com um pedúnculo longo e fino.<br />
XXX. — Caprifoliaceas<br />
123. PUCCINIA SANICULAE Grév.<br />
1. Sobre a Adoxa moschatellina L. :<br />
Ecidiosporos polygonaes, incolores. Uredosporos espinhosos,<br />
pardo-claros. Teleutosporos bicellulares, aguçados nas extremida<strong>de</strong>s,<br />
escuros 124. PUCCINIA ADOXAE DC.<br />
2. Sobre as Lonicera L. :<br />
Forma ecidiana com esporos redondos, finamente granulosos,<br />
alaranjados 125. ECIDIUM PERICLYMENI Schum.<br />
XXXI. — Rubiaceas<br />
1. Sobre os Galium L. :<br />
a. Sobre o G. cruciatum Scop, e G. aparine L. :<br />
Ecidiosporos alaranjados, lisos. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong>
232<br />
amarello escuro, Teleutosporos bicellulares, espinhosos no<br />
vértice e com pedúnculo grosso.<br />
126. PUCCINIA GAI.II Pers.<br />
(P. GALIORUM Link.)<br />
Unicamente teleutosporos em maculas acompanhadas <strong>de</strong> curvaturas<br />
e <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios. Esporos lisos, <strong>de</strong> amarello acastanhado<br />
pallido 127. PUCCINIA VALANTIAE Pers.<br />
b. Sobre o G. boréale L. :<br />
(Vid. o n.° 126) PUCCINIA GALII Pers.<br />
Maculas <strong>de</strong> côr negra pardacenta ou avermelhada, com margem<br />
amarella, por fim pallidas. Teleutosporos claviformes<br />
com pedúnculo curto, persistente, lisos, <strong>de</strong> côr parda clara,<br />
com engrossamento no. vértice.<br />
128. PUCCINIA HUBEFACIENS Johans.<br />
c. Sobre os G. verum L., G. mollugo L. e G. uliginosum L. :<br />
(Vid. o n.° 126) PUCCINIA GALII Pers.<br />
(Vid. o n.° 127) PUCCINIA VALANTIAE Pers.<br />
Uredosporos ellipticos ou ovói<strong>de</strong>s, espinhosos. Teleutosporos<br />
esphericos ou cuboi<strong>de</strong>s, ordinariamente <strong>de</strong> quatro cellulas,<br />
dispostas a par, <strong>de</strong>senvolvendo-se nas cellulas da epi<strong>de</strong>rme,<br />
que se transformam numa crusta negra.<br />
d. Sobre o G. silvestre:<br />
129. MELAMPSOIÍA GALII Wint.<br />
(Vid. o numero anterior) MELAMPSOIÍA GALII Wint.<br />
e. Sobre o G. saxatih :<br />
(Vid. o n.° 127) PUCCINIA VALENTIAE Pers.<br />
2. Sobre as Asperula L. :<br />
(Vid. o n.° 126) PUCCINIA GALII Pers.<br />
XXXII. — Valerianaceas<br />
1. Sobre as Valeriana L. :<br />
a. Maculas diversas. Ecidios formando pústulas ou verrugas, cobrindo<br />
muitas vezes toda a face inferior da folha, com esporos<br />
finamente verrucosos. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> amarello<br />
escuro. Teleutosporos unicellulares, quasi esphericos, lisos,<br />
muito escuros, dispostos em maculas irregulares, angulosas,<br />
um pouco escuras, ou formando figuras <strong>de</strong>ndriticas.<br />
130. UROMYCES VALERIANAE Schum.<br />
b. Maculas por vezes acompanhadas <strong>de</strong> curvaturas e <strong>de</strong>formações.
233<br />
Ecidiosporos finamente espinhosos. Uredosporos faltam. Teleutosporos<br />
bicellulares. 131. PUCCINIA VALERIANAE Carest.<br />
2. Sobre as Valerianella T. :<br />
Teleutosporos bicellulares. 132. PUCCINIA VALERIANELLAE Biv.<br />
XXXIII. — Dipsaceas<br />
1. Sobre os Dipsacus T.:<br />
Nos invólucros; esporos unicellulares, ovaes, a<strong>de</strong>lgaçados na<br />
base, escuros 133. UUEDO INVOLUCRORUM Babh.<br />
2. Sobre a Knautia arvensis Coult. :<br />
a. Nos invólucros (Vid. o numero anterior).<br />
UREDO JNVOLUCRORUM Rabh.<br />
b. Nas antheras. Pó côr <strong>de</strong> carne, claro ou esbranquiçado; esporos<br />
redondos ou planos d'um lado, incolores.<br />
134. USTILAGO SCABIOSAE Serv.<br />
c. Nas antheras. Pó violete. Esporos mais ou menos arredondados,<br />
incolores ou violetes, transparentes.<br />
135. USTILAGO FLOSCULORUM DC.<br />
3. Sobre as Scabiosa L. :<br />
a. Nas antheras; pó violete (Vid. o numero anterior).<br />
USTILAGO FLOSCULORUM DC.<br />
b. Maculas sobre as folhas, salpicadas <strong>de</strong> pontos negros. Teleutosporos<br />
bicellulares, lisos, um pouco escuros.<br />
136. PUCCINIA SUCCISAE K. et Schum.<br />
XXXIV. — Compostas<br />
1. Sobre os Cirsium L. :<br />
a. Sobre os C. lanceolatum Scop. e C. palustre Scop. :<br />
Maculas alaranjadas, tendo só ecidios. Os dois outros estádios<br />
dãose na Carex dioica .. 137. PUCCINIA DIOICAE Mag.<br />
b. Sobre o C. lanceolatum Scop.:<br />
Ecidiosporos ellipticos, <strong>de</strong> côr vermelha alaranjada, verrucosos.<br />
Uredosporos arredondados <strong>de</strong> côr <strong>de</strong> castanha escura,<br />
com espinhos. Teleutosporos lisos, ellipticos, arredondados<br />
na base e por vezes eontrahidos no meio.<br />
138. PUCCINIA CIRSII Lasch.<br />
c. Sobre o C. oleraceum Scop. :<br />
Maculas alaranjadas, tendo só ecidios (Vid. o n.° 137).<br />
/<br />
PUCCINIA DIOICA Ε Mag.
234.<br />
Maculas escuras. Teleutosporos bicellulares com um pedúnculo<br />
bastante longo .... 139. PUCCINIA ASTEKIS Duby.<br />
d. Sobre o C. arvense Scop. :<br />
Maculas ferruginosas ou escuras. Os ecidios são substituídos<br />
por conidias. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> cinzento claro.<br />
Teleutosporos bicellulares, finamente verrucosos, <strong>de</strong> côr<br />
cinzenta brilhante. , . 140. PUCCINIA SUAVEOLENS Pers.<br />
(Vid. o n.° 138) PUCCINIA CIKSII Lasch.<br />
2. Sobre os Carduus:<br />
a. Sobre as folhas do Carduus crispus L. :<br />
Maculas diversas. Teleutosporos bicellulares, escuros.<br />
141. PUCCINIA CARIIUI Plowr.<br />
δ. Sobre o C. nutans L. :<br />
Nos ovários; <strong>de</strong>posito pulverulento feito <strong>de</strong> esporos esphericos<br />
ou irregularmente arredondados, <strong>de</strong> côr violete ou cinzento<br />
claro 142. USTILAGO CARDUI Fisch.<br />
3. Sobre as Carlina L. e Lappa T. :<br />
Ecidiosporos, uredosporos e teleutosporos bicellulares, cinzentos,<br />
verrucosos.<br />
143. PUCCINIA FLOSCULOSOUUM Alb. et Schw., var. HIERACII.<br />
(P. CENTAUREAE DC, P. CALCITRAPAE DC, P. VARIABILIS Grev.).<br />
4. Sobre as Centaurea L. :<br />
a. Sobre a C. scabiosa L. :<br />
(Vid. o n.° 139) PUCCINIA ASTERIS Duby.<br />
b. Sobre a C. Cyanus L. :<br />
(Vid. o n.° 140). Diffère do typo somente no seguinte: Uredosporos<br />
finamente verrucosos; teleutosporos <strong>de</strong> côr castanha<br />
escura, muito largos em relação ao comprimento.<br />
144. PUCCINIA SUAVEOLENS Pers., var. CYANI.<br />
Ecidios sobre toda a face da folha com esporos ao principio<br />
brancos e por fim rubros. . . 145. ECIDIUM CYANI DC.<br />
c. Sobre a C. Jacea:<br />
Só a forma ecidiana. Os dois outros estádios sobre a Carex<br />
muricata 145 bis. PUCCINIA TENUISTIPES Rost.<br />
d. Sobre a C. nigra L. :<br />
(Vid. o n.° 143).. PUCCINIA FLOSCULOSORUM A. et Schw.<br />
Ecidios da Puccinia arenariicola Plowr.<br />
5. Sobre as Calendula L. :<br />
Maculas d'um cinzento fraco, mais tar<strong>de</strong> carregado, formando<br />
círculos. Esporos quasi esphericos com membrana lisa, grossa,<br />
incolor ou d'um cinzento amarellado.<br />
146. ENTYLOMA CALENDULAE Oud.
238<br />
6. Sobre as Achillea L. :<br />
α. Sobre a A. Millefolium L. :<br />
(Vid. ο n.° 139) PUCCINIA ASTERIS Duby.<br />
b. Sobre a Ai Plarmica L. :<br />
Maculas amarellas. Forma ecidiana ; os dois outros estádios<br />
sobre a Carex vulpina. 147. PUCCINIA VULPINAE Magn.<br />
7. Sobre a Bellis perennis L. :<br />
Maculas alaranjadas. Forma ecidiana; as duas outras formas<br />
sobre as Luzula 148. PUCCINIA OBSCURA Schroet.<br />
8. Sobre o Tanacetum vulgare L. :<br />
Maculas amarellas ou cinzentas. Ecidiosporos polygonaes, alaranjados.<br />
Uredosporos ovaes ou ellipticos, <strong>de</strong> cinzento claro, espinhosos.<br />
Teleutosporos com pedúnculo longo e forte, lisos ou<br />
um pouco papillosos na parte superior, cinzento vivo ou côr<br />
<strong>de</strong> castanha 149. PUCCINIA TANACETI DC.<br />
9. Sobre as Artemisia L. :<br />
a. Sobre as A. Absinthium L., Dracunculus L. e marítima L. :<br />
(Vid. o numero anterior) PUCCINIA.TANACETI DC.<br />
b. Sobre as A. vulgaris L. e A. campestris L. :<br />
(Vid. o n.° 139) PUCCINIA ASTEBIS Duby.<br />
10. Sobre o Gnaphalium luteoalbum L. :<br />
Dilatações que po<strong>de</strong>m chegar a ter a gran<strong>de</strong>za d'uma avellã na<br />
base do caule e sobre a raiz, cheias <strong>de</strong> fendas por on<strong>de</strong> sáe<br />
um pó escuro. Esporos lisos, <strong>de</strong> côr cinzenta clara.<br />
ISO. USTILAGO MAGNUSII Ule.<br />
11. Sobre as Pulicaria Gaertn.:<br />
a. Maculas enfunadas, amarellas e por fim alaranjadas. Ecidios<br />
faltam. Uredosporos verrucosos <strong>de</strong> côr alaranjada. Teleutosporos<br />
cylindricos ou claviformes formados <strong>de</strong> quatro cellulas.<br />
151. COLEOSPORIUM SoNCHi ARVENSIS Pers.<br />
(C INIJLAE Fuck.).<br />
b. Ecidios com esporos polygonaes, <strong>de</strong> côr <strong>de</strong> laranja fraca, lisos,<br />
sendo os dois outros estádios sobre o Juncus obtusiflorus.<br />
12. Sobre as Inula L. :<br />
152. UROMYCES JUNCI Desm.<br />
(Vid. o n.° 151) COLEOSPORIUM SONCHI ARVENSIS Pers.<br />
13. Sobre o Solidago Virgaurea L. :<br />
a. Maculas com ecidios. A estructura é similhante á do Ecidium<br />
flosculosorum. Po<strong>de</strong>m ser referidos a esta espécie todos os<br />
ecidios das compostas ainda mal <strong>de</strong>terminados e dos quaes<br />
não são conhecidos ainda os outros estádios.<br />
153. ECIDIUM COMPOSITARUM Mart.
236<br />
b. Maculas ao principio amarellädas, mais tar<strong>de</strong> pardacentas ou<br />
ver<strong>de</strong>s, orladas <strong>de</strong> amarello. Teleutosporos unicellulares, castanho-claros,<br />
com a extremida<strong>de</strong> superior mais grossa e <strong>de</strong><br />
côr mais carregada . . 154. UROMYCES SOLIDAGINIS Niessl.<br />
c. Teleutosporos bicellulares (Vid. o n.° 139).<br />
PUCCINIA ASTERIS Duby.<br />
d. Teleutosporos <strong>de</strong> quatro cellulas encontrando-se também uredosporos<br />
(Vid. o n.° 151).<br />
COLEOSPORIUM SONCHI ARVENSIS Pers.<br />
14. Sobre o Aster Tripolium L. :<br />
a. Maculas côr <strong>de</strong> laranja tendo um ecidio; os dois outros estádios<br />
sobre o Carex extensa. 155, PUCCINIA EXTENSICOLA Plowr.<br />
b. Teleutosporos bicellulares (Vid. o n.° 139).<br />
PUCCINIA ASTEKIS Duby.<br />
15. Sobre a Cineraria palustris L. :<br />
Maculas com ecidio; os dois outros estádios sobre o Eriophorum.<br />
156. PUCCINIA ERIOPHORI Thum.<br />
16. Sobre os. Senecio L. :<br />
a. Sobre os S. vulgaris L., silvaticus L. e viscosus L. :<br />
O ecidio <strong>de</strong>senvolve-se sobre o Pinus silveslris. Uredosporos<br />
em maculas alaranjadas, muito papuloses. Teleutosporos<br />
ordinariamente unicellulares sobre esporangios cylindricos<br />
ou claviformes . . 157. COLEOSPORIUM SENECIONIS Pers.<br />
b. Sobre o S. Jacobaea L. :<br />
Maculas com ecidios: os dois outros estádios sobre a Carex<br />
arenaria 158. PUCCINIA SCHOELERIANA Plowr.<br />
Uredosporos e teleutosporos (Vid. o n.° 157).<br />
COLEOSPORIUM SENECIONIS Pers.<br />
17. Sobre a Tussilago Farfara L. :<br />
a. Maculas amarellas muitas vezes com orla violete, enfunadas,<br />
com ecidios. Os dois outros estádios sobre as Poa.<br />
159. PUCCINIA POARUM Nielss.<br />
b. Uredosporos e teleutosporos <strong>de</strong> quatro cellulas (Vid. o n.° 151).<br />
COLEOSPORIUM SONCHI ARVENSIS Pers.<br />
18. Sobre a Petasiles officinalis Moench. :<br />
(Vid. o n.° 151) COLEOSPORIUM SONCHI ARVENSIS Pers.<br />
19. Sobre a Lampsana communis L. :<br />
(Vid. o n.° 143).... PUCCINIA FLOSCULOSORUM A. et Schw.<br />
20. Sobre o Cichorium Intybus L. e Leonlodon autumnalis L. :<br />
(Vid. o n.° 143) .... PUCCINIA FLOSCULOSORUM A. et Schw.<br />
21. Sobre o Picris hieracioi<strong>de</strong>s L. :<br />
Maculas cinzenlo-escuras sobre o caule e folhas. Esporos pulve-
237<br />
rulentos, quasi redondos ; membrana com engrossamentos variados<br />
e <strong>de</strong> côr amarella escura.<br />
160. ENTYLOMA PICRIDIS Rostrup.<br />
22. Sobre os Tragopogon L. e Scorzonera L. :<br />
Pó negro sobre a face superior do receptáculo e das flores. Esporos<br />
quasi redondos, <strong>de</strong> côr violete escura e pouco transpa<br />
rente 161. USTILAGO TRAGOPOGI PRATENSIS.<br />
23. Sobre o Taraxacum <strong>de</strong>ns leonis L. :<br />
Maculas alaranjadas tendo só ecidios. Os dois outros estádios<br />
sobre o Carex silvatica. 162. PUCCINIA SILVATICA Schroet.<br />
24. Sobre as Lacluca L. :<br />
Maculas amarellas ou escuras. Ecidios com esporos espinhosos.<br />
Teleutosporos bicellulares, granulosus, com pedúnculo curto e<br />
fino 163. PUCCINIA PKENANTHIS Pers.<br />
(P. CHICHOHII Beil., P. CHONDRILLAE Corda).<br />
25. Sobre os Sonchus L. :<br />
a. Sobre o S. oleraceus L. :<br />
Uredosporos verrucosos. Teleutosporos com quatro cellulas<br />
(Vid. o n.° 151). COLEOSPORIUM SONCHI ARVENSIS Pers.<br />
Uredosporos com membrana grosa, incolor, contendo um oleo<br />
amarello. Teleutosporos, uns unicellulares, outros bicellulares,<br />
<strong>de</strong> côr parda clara, lisos, cercados <strong>de</strong> paraphyses<br />
claviformes, escuras.... 164. PUCCINIA SONCHI Desm.<br />
δ. Sobre o 5. arvensis L. :<br />
As mesmas espécies que no S. oleraceus, e também :<br />
Maculas com ecidios 165. ECIDIUM SONCHI Johnst.<br />
26. Sobre a Crepis virens Vill. :<br />
(Vid. o n.° 143).... PUCCINIA FLOSCULOSORUM A. et Schw.<br />
27. Sobre os Hieracium L. :<br />
a. Maculas tendo ecidiosporos, uredosporos e teleutosporos (Vid.<br />
o n.° 143) PUCCINIA FLOSCULOSORUM A. et Schw.<br />
b. Maculas <strong>de</strong> côr pardacenta tendo esporos isolados, incolores ou<br />
amarello pardacento (Vid. o n.° 146).<br />
XXXV. — Lobeliaceas<br />
ENTYLOMA CALENDULAE Pers.<br />
1. Sobre as Lobelia L. :<br />
Uredosporos amareilos, angulosos, verrucosos. Teleutosporos cylindricos<br />
ou claviformes, ordinariamente <strong>de</strong> quatro cellulas.<br />
166. COLEOSPORIUM CAMPANULAE Pers.
238<br />
XXXVI. — Campanulaceas<br />
1. Sobre as Campanula L., Jasione L. e Specularia Heist.:<br />
a. Teleutosporos <strong>de</strong> quatro cellulas (Vid. o n.° 166).<br />
COLEOSPORIUM CAMPANULAE Pers.<br />
6. Teleutosporos bicellulares, lisos, <strong>de</strong> côr amarella pardacenta.<br />
2. Sobre as Phyleuma L. :<br />
167. PUCCINIA CAMPANULAE Carm.<br />
a. (Vid. o n.° 166) COLEOSPORIUM CAMPANULAE Pers.<br />
b. Maculas amarelias ou ver<strong>de</strong> pallido, algumas vezes <strong>de</strong> côr violete,<br />
sobre folhas mais estreitas e mais longas que as folhas<br />
normaes. Ecidiosporos finamente angulosos, alaranjados. Teleutosporos<br />
lisos, grossos na extremida<strong>de</strong> superior.<br />
XXXVII. — Vaccineas<br />
168. UROMYCES PHYTEUMATUM DC.<br />
1. Sobre o Vaccinium Myrlillus L. :<br />
Faltam os ecidios. Uredosporos finamente espinhosos, alaranjados.<br />
Teleutosporos em grupos pouco visíveis, redondos ou<br />
cúbicos, divididos por septos longitudinaes.<br />
169. MELAMPSORA VACCINII A. et Schw.<br />
XXXVIII. — Apocynaceas<br />
1. Sobre as Vinca L. :<br />
Ecidio substituído por esporidios. Uredosporos ora misturados<br />
com os esporidios, ora sós e formando maculas circulares negras.<br />
Esporos espinhosos. Teleutosporos bicellulares, papillosos,<br />
<strong>de</strong> côr castanha escura.<br />
170. PUCCINIA VINCAE DC.<br />
(P. BERKELEY! Pass., CREDO VINCAE DC).<br />
XXXIX. — Asclepia<strong>de</strong>as<br />
1. Sobre o Vinceloxicum officinale Moench.:<br />
Ecidios sobre o Pinus silvestris. Uredosporos ovaes ou ellipticos<br />
espinhosos. Teleutosporos oblongos ou cylindricos, troncados
239<br />
ou arredondados nas extremida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> amarello escuro, formando<br />
uma massa cylindrica elevando-se verticalmente sobre<br />
o supporte 171. CRONARTIUM ASCLEPIADEUM Willd.<br />
XL. — Gentianaceas<br />
1. Sobre as Genliana L. :<br />
Maculas amarellas ou pardas. Ecidios com esporos finamente<br />
espinhosos. Uredosporos espinhosos, pardos. Teleutosporos<br />
bicellulares, lisos, <strong>de</strong> côr parda carregada.<br />
172. PUCCINIA GENTIANAE Strauss.<br />
2. Sobre o Limnanthemum nymphoi<strong>de</strong>s Link. :<br />
Maculas com ecidios 173. ECIDIUM NYMPHOIDIS.<br />
XLI. — Convolvulaceas<br />
1. Sobre os Convolvulus L. :<br />
a. Esporos escuros formando massas pulverulentas nas sementes.<br />
174. SOROSPORIUM HYÄLINUM Fingh.<br />
b. Maculas com ecidiosporos, uredosporos e teleutosporos.<br />
175. PUCCINIA CONVOLVULI Pers.<br />
(P. CALYSTEGIAE Dem.).<br />
2. Sobre a Cressa cretica L. :<br />
Ecidios cobrindo toda a face inferior das folhas. Esporos amareilos<br />
e por fim pardos 176. ECIDIUM CRESSAE DC.<br />
XLII. —Borraginaceas<br />
1. Sobre os Anchusa L., Lycopsis L., Lithospermum L., Echium L.,<br />
Pulmonaria L. e Cynoglossum T. :<br />
Maculas só com ecidios, com esporos verrucosos, alaranjados,<br />
sendo os dois outros estádios sobre as Gramíneas.<br />
177. PUCCINIA RUBIGO-VERA DC.<br />
2. Sobre a Borrago oßcinalis L. :<br />
a. Maculas só coin ecidios (Vid. o numero anterior).<br />
PUCCINIA RUBIGO-VERA DC.<br />
b: Maculas redondas, ao principio d'um branco <strong>de</strong> cré, <strong>de</strong>pois escuras,<br />
contendo uma massa pulverulenta <strong>de</strong> esporos glabros,<br />
<strong>de</strong> côr parda clara. . 178. ENTYLOMA SEROTINUM Schroet,
240<br />
3. Sobre os Symphytum T.:<br />
a. Maculas só com ecidios (Vid. o n.° 177).<br />
PUCCINIA RUBIGO-VERA DC.<br />
b. Maculas corn uredosporos ovaes, espinhosos, amarellos.<br />
179. UHEDO SYMPHYTI DC.<br />
c. Maculas brancas ou pardacentas, contendo um pó formado <strong>de</strong><br />
esporos (Vid. o n.° 178). . ENTYLOMA SEROTINUS! Schroet.<br />
XL1II. — Verbasceas<br />
1. Sobre os Verbascum L. :<br />
Maculas pallidas, amarelladas ou <strong>de</strong> violete escuro. Ecidiosporos<br />
finamente verrucosos. Uredosporos faltam. Teleutosporos lisos,<br />
castanhos, grossos na parte superior.<br />
XL1V. — Scrofulariaceas<br />
180. UROMYCES SCROFULARIAE DC.<br />
1. Sobre as Scrofulana T. :<br />
Maculas pallidas, amarelladas ou <strong>de</strong> violete escuro (Vid. o n.°<br />
180) UROMYCES SCROFULARIAE DC.<br />
2. Sobre as Veronica L. :<br />
a. Sobre as V. spicala L. e V. montana L. :<br />
Maculas só com teleutosporos <strong>de</strong> pedúnculo longo e fino. Esporos<br />
lisos, <strong>de</strong> côr parda. Quando o pedúnculo é longo e<br />
forte dá-se a forma persistens.<br />
181. PUCCINIA VERONICAE Schroet.<br />
b. Sobre a V. Anagallis L. :<br />
Teleutosporos bicellulares, nunca mais grossos na extremida<strong>de</strong><br />
superior, lisos, pardos, com o pedúnculo hyalino.<br />
182. PUCCINIA VERONICAE ANAGALLIDIS Oud.<br />
c. Sobre a V. praecox All. e V. arvensis L.:<br />
Fungo que inva<strong>de</strong> as placentas, os funiculus e ovários sem<br />
produzir <strong>de</strong>formação exterior. Esporos reunidos aos 2-3,<br />
<strong>de</strong> côr cinzento-azulada e tendo papillas espessas.<br />
183. SCHROETERIA DELASTRINA Tui.<br />
d. Sobre as V. triphyllos L. e V. he<strong>de</strong>raefolia L. :<br />
(Vid. o numero anterior).. SCHROETERIA DELASTRINA Tui,
24 í<br />
Fungo invadindo os pedúnculos e caules <strong>de</strong>terminando engrossamentos<br />
e curvaturas. Esporos lisos, <strong>de</strong> côr parda<br />
clara, reunidos em pequenos grupos.<br />
184. SOROSPORIUM VERONICAE Schroet.<br />
3. Sobre os Rhinanlhus L., Euphrasia T. e Odontites Hall.:<br />
Ausência <strong>de</strong> ecidios. Uredosporos um pouco augulosos, verrucosos,<br />
alaranjados. Teleutosporos cylindricos ou claviformes,<br />
quadricellulares sobre um esporangio cylindrico.<br />
185. COLEOSPORIUM EUPHRASIAE Schum.<br />
4. Sobre os Melampyrum T. :<br />
a. Maculas vermelho-purpurinas, tendo somente ecidios com esporos<br />
amarellados finamente pontuados.<br />
186. ECIDIUM MELAMPYRI Kunze et Schum.<br />
b. Uredosporos e teleutosporos somente (Vid. o n.° 185).<br />
COLEOSPORIUM EUPHRASIAE Schum.<br />
5. Sobre as 1'edkularis T.:<br />
a. Maculas só com ecidios. Os dois outros estádios sobre os Carex.<br />
187. PUCCINIA PALUDOSA Plowr.<br />
b. Uredosporos e teleutosporos (Vid. o n.° 185).<br />
COLEOSPORIUM EUPHRASIAE Schum.<br />
6. Sobre a Linaria vulgaris Moench.:<br />
Maculas esbranquiçadas, por fim pardas, sobre as folhas que se<br />
apresentam pardacentas na pagina inferior. Esporos mais ou<br />
menos arredondados, <strong>de</strong> amarello pallido, tendo a membrana<br />
engrossamentos ondulados.<br />
XLV. — Labiadas<br />
188. ENTYLOMA LINARIAE Schroet.<br />
1. Sobre as Mentha L., Calaminlha Moench. e Clinopodium L. :<br />
Maculas mais ou menos enfunadas, <strong>de</strong> vermelho purpurino, ou<br />
verrugas sobre o caule e peciolos. Ecidiosporos verrucosos,<br />
amarellados. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> côr parda clara. Teleutosporos<br />
bicellulares, verrucosos, <strong>de</strong> côr parda carregada.<br />
189. PUCCINIA MENTHAE Pers.<br />
(P. CALAMINTIIAE Fuck.).<br />
2. Sobre o Origanum vulgare L. e Thymus Serpillum L. :<br />
Maculas com elevações, cobertas pela epi<strong>de</strong>rme durante muito<br />
tempo. Teleutosporos elliplicos, lisos, castanho-pardacentos,<br />
com pedúnculo longo, fino e hyalino.<br />
190. PUCCINIA SCHNEIDERI Schroet.<br />
1ΰ XI
242<br />
3. Sobre a Glechoma he<strong>de</strong>racea L.:<br />
Maculas vermelho-pardacentas ou negro-pardacentas, cercadas<br />
com uma margem mais pallida, verrucosas. Teleutosporos<br />
bicellulares, lisos, castanho escuro.<br />
191. PÜCCINIA VERRUCOSA Schultz.<br />
4. Sobre a Slachys recta L. :<br />
a. Maculas violetes ou pardas, pustuliformes, cobrindo muitas vezes<br />
toda a planta. Uredosporos quasi redondos, espinhosos, pardos.<br />
Teleutosporos bicellulares, lisos, <strong>de</strong> castanho escuro.<br />
192. PUCCINIA STACHIDIS DC.<br />
b. Maculas pallidas, amarelladas. Unicamente teleutosporos bicellulares,<br />
lisos, pardos 193. PUCCINIA VOSSII Koern.<br />
5. Sobre a Betonica officinalis L.:<br />
Maculas amarellas ou pardas sobre folhas menores e mais finas.<br />
Teleutosporos bicellulares, terminados por uma forte papilla.<br />
194. PUCCINIA BETONICAE Alb. et Schw.<br />
6. Sobre os Teucrium L. :<br />
a. Sobre os T. botrys L., Chamaedris L. e Scorodonia L. :<br />
Maculas amarelladas elevadas na parte superior e concavas<br />
na parte inferior. Teleutosporos bicellulares, pardacentos<br />
com pedúnculo longo. 19S. PUCCINIA ANNULARIS Strauss.<br />
b. Sobre o T. montanum L. :<br />
(Vid. o n.° 190) PUCCINIA SCHNEIDERI Schroet.<br />
XLVI. — Primulaceas<br />
1. Sobre as Primula L. :<br />
Ecidiosporos finamente granulosus, alaranjados. Uredosporos esphericos,<br />
espinhosos, <strong>de</strong> amarello escuro. Teleutosporos bicellulares,<br />
lisos, pardos, com engrossamento na extremida<strong>de</strong>.<br />
196. PUCCINIA PRIMULAE DC.<br />
2. Sobre o Glaux maritima L. :<br />
a. Maculas tendo somente ecidios com esporos finamente espinhosos,<br />
incolores 197. ECIDIUM GLAUCIS Dozy et Molk.<br />
b. Uredosporos <strong>de</strong> vermelho-castanho, por fim negros com pedúnculo<br />
curto... 198. UREDO GLAUCIS Bahb.<br />
3. Sobre a Lysimachia vulgaris L. :<br />
a. Maculas só com ecidios <strong>de</strong> esporos polygonaes, alaranjados. Os<br />
dois outros estádios sobre a Carex limosa.<br />
199. PUCCINIA LiMOSAE Magnus.<br />
b. Ausência <strong>de</strong> ecidios. Uredosporos espinhosos. Teleutosporos lisos,
243<br />
pardos, a<strong>de</strong>lgaçados na base, acompanhados <strong>de</strong> paraphyses,<br />
pardas, rudimentares.. 200. PUCCINIA LYSIMACHIAE Karst.<br />
XL VII. — Plumbagineas<br />
1. Sobre as Armeria Willd. e Slalice Willd.:<br />
Maculas amarelladas ou acastanhadas, algumas vezes enfunadas.<br />
Ecidios com esporos amarellos, finamente verrucosos. Uredosporos<br />
finamente verrucosos, pardos ou amarellos. Teleutosporos<br />
<strong>de</strong> castanho carregado, lisos, com engrossamento no vértice.<br />
XLVIII. — Plantagineas<br />
201. UROMYCES LIMONII DC.<br />
1. Sobre as Plantago L. :<br />
a. Maculas só com ecidios ... 202. ECIDIUM PLANTAGINIS Cés.<br />
b. Maculas só com uredosporos ellipticos.<br />
203. UREDO PLANTAGINIS West.<br />
c. Maculas tendo uredosporos russos, globulosos e teleutosporos<br />
bicellulares 204. PUCCINIA PLANTAGINIS Berk.<br />
XLIX. — Salsolaceas<br />
1. Sobre as Beta L. :<br />
Ecidios dispostos em maculas amarellas, com esporos alaranjados.<br />
Uredosporos redondos ou ovaes <strong>de</strong> amarello pardacento<br />
claro. Teleutosporos unicellulares, acastanhados, lisos, terminados<br />
por uma papilla incolor. 205. UROMYCES BETAE Pers.<br />
2. Sobre a Salicornia herbácea L. :<br />
Ecidiosporos alaranjados finamente espinhosos. Uredosporos espinhosos<br />
<strong>de</strong> amarello pardo-escuro. Teleutosporos unicellulares,<br />
lisos, com longo pedúnculo.<br />
L. — Polygoneas<br />
206. UROMYCES SALICORNIAE DC.<br />
1. Sobre os Rumex L. :<br />
Sobre as duas faces da folha ; uredosporos globosos, ocraceos, com<br />
membrana grossa e lisa.. 207. UREDO PLANIUSCULA Mont.
244<br />
a. Sobre a R. marilimus I,.:<br />
Sobre a base da raiz e das folhas, no caule e ramos, sob a<br />
forma <strong>de</strong> pústulas enfunadas, produzindo curvaturas. Os<br />
indivíduos atacados em geral não florescem. Esporos pulverulentos,<br />
<strong>de</strong> côr violeta escura, pouco transparentes.<br />
208. USTILAGO PARLATOREI Fisch.<br />
Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> pardo claro. Teleutosporos com<br />
pedúnculo curto, lisos, <strong>de</strong> côr parda castanha, terminados<br />
por uma pequena ponta clara, por vezes inclinada.<br />
209. UROMYCES RUMICIS Schum.<br />
(U. RUMICUM Fuck.).<br />
b. Sobre os R. pulcher L., palienlia L., aquaticus L., sanguineus<br />
L. e maximus Schreb. :<br />
(Vid. o numero anterior) .... UROMYCES RUMICIS Schum.<br />
c. Sobre os R. obtusifolius D., conglomérats Schreb., crispus L.<br />
e hydrolapathum Huds. :<br />
Só ecidios em maculas vermelho-purpurinas enfunadas com<br />
esporos polygonaes, verrucosos, incolores. Os dois outros<br />
estádios sobre o Phragmiles communis L.<br />
Maculas sem ecidios (Vid. o n.° 209).<br />
210. PUCCINIA MAGNUSIANA Koern.<br />
UROMYCES RUMICIS Schum.<br />
d. Sobre o R. acetosa L. :<br />
Em todas as partes da planta, mesmo na inflorescencia. Massa<br />
pulverulenta <strong>de</strong> esporos <strong>de</strong> côr violeta escura, pouco transparentes<br />
211. USTILAGO KUHNIANA Wrolff. Ecidios com esporos em rosário. Os dois outros estádios sobre<br />
a Phragmiles communis. 212. PUCCINIA TRAILII Plowr.<br />
Maculas vermelho-escuras, achatadas, tendo ecidios rubros<br />
com esporos alaranjados. Cellulas do pseudo-peridium com<br />
o conteúdo alaranjado. Uredosporos esphericos, <strong>de</strong> côr<br />
parda clara. Teleutosporos <strong>de</strong> côr parda carregada, unicellulares,<br />
quasi esphericos, finamente verrucosos.<br />
Maculas sem ecidios (Vid. o n.° 209).<br />
213. UROMYCES ACETOSAE Schroet.<br />
UROMYCES RUMICIS Schum.<br />
Ecidios nullos. Uredosporos ellipticos ou piriformes, <strong>de</strong> amarello<br />
acastanhado, espinhosos. Teleutosporos bicellulares <strong>de</strong><br />
castanho claro, finamente granulosus, com pedúnculo longo<br />
e fino 214. PUCCINIA ACETOSAE Schum.
245<br />
e. Sobre o R. Acetosella L. :<br />
Pó violete formado <strong>de</strong> esporos em todas as partes da planta,<br />
mesmo na inflorescencia (Vid. o n.° 211).<br />
USTILAGO KUHNIANA Wolff.<br />
Maculas <strong>de</strong> vermelho escuro (Vid. o n.° 213).<br />
UROMYCES ACETOSAE Schroet.<br />
Maculas <strong>de</strong> vermelho fraco, um pouco enfunadas nas folhas,<br />
pústulas vermelhas ou alaranjadas nos ramos dos indivíduos<br />
novos. Ecidiosporos <strong>de</strong> amarello pallido, muito espinhosos.<br />
Uredosporos finamente verrucosos, <strong>de</strong> pardo claro. Teleutosporos<br />
unicellulares, <strong>de</strong> castanho pardacento, lisos, com um<br />
pedúnculo longo e forte. 215. UROMYCES POLYGONI Pers.<br />
Ausência <strong>de</strong> ecidios (Vid. o n.° 214).<br />
PUCCINIA ACETOSAE Schum.<br />
2. Sobre os Polygonum L. :<br />
a. Sobre os P. Rislorta L. e P. viviparum L. :<br />
Nos ovários, que se apresentam mais ou menos inchados: pó<br />
formado <strong>de</strong> esporos, violete-escuros, transparentes, lisos<br />
ou um pouco granulosos.<br />
216. USTILAGO HYDROPIPERIS Schum.<br />
Nas folhas. O fungo apfesenta-se sob duas formas: a primeira<br />
(Ustilago marginalis) encontra-se nas folhas cujo limbo parece<br />
cinzento emquanto a massa esporifera não está a <strong>de</strong>scoberto.<br />
As maculas são orladas <strong>de</strong> vermelho ou <strong>de</strong> violete.<br />
A segunda forma [Tilletia bullata Fuck.), forma pústulas<br />
mais ou menos arredondadas, sobre as folhas coradas <strong>de</strong><br />
vermelho pallido na face superior e um pouco inchadas,<br />
pallidas ou amarelladas por baixo. O fungo só ataca as<br />
folhas novas. Esporos violetes, transparentes, com pequenas<br />
papillas 217. USTILAGO BISTORTARUM DC.<br />
Ecidios nullos. Uredosporos amarellos, finamente espinhosos. ·<br />
Teleutosporos bicellulares, lisos, acastanhados, com pedúnculo<br />
longo e fino. 218. PUCCINIA BISTORTARUM Strauss.<br />
Ecidios nullos. Uredosporos ellipticos ou globulosos. Teleutosporos<br />
com algumas verrugas na cellula inferior, pardocastanhos,<br />
com pedúnculo fino e hyalino.<br />
219. PUCCINIA MAMILLATA Schroet.<br />
6. Sobre o P. amplúbium L. :<br />
Ecidios nullos. Uredosporos espinhosos, pardos. Teleutosporos<br />
bicellulares, lisos, acastanhados, acompanhados <strong>de</strong>paraphyses<br />
acastanhadas.. 220. PUCCINIA POLYGONI AMPHIBU Pers.<br />
(P. AMPHIBU FUCk.).
246<br />
c. Sobre o Polygonum lapalhifolium L. :<br />
Massa pulverulenta <strong>de</strong> esporos <strong>de</strong> violete pardacento, transparentes,<br />
reticulados. 221. USTILAGO UTRICULORUM Fries.<br />
(Vid. o n.° 220) PUCCINIA POLYGONI AMPHIBII Pers.<br />
Ecidios nullos. Uredosporos finamente espinhosos, pardoclaros.<br />
Teleutosporos lisos, pardos, formando maculas pustuloses,<br />
pardonegras.<br />
222. PUCCINIA POLYGONI Alb. et Schw.<br />
d. Sobre o P. Ρ er sicária L. :<br />
Nos ovários (Vid. o n.° 221). USTILAGO UTBICULORUM Fries.<br />
Nas folhas (Vid. o n.° 222).<br />
PUCCINIA POLYGONI Alb. et Schw.<br />
e. Sobre o P. Convolvulus L. :<br />
Órgãos internos da flor coberta <strong>de</strong> poeira formada <strong>de</strong> esporos<br />
<strong>de</strong> côr castanha muito fraca.<br />
223. USTILAGO ANÓMALA Kunze.<br />
Nas folhas (Vid. o n.° 222).<br />
PUCCINIA POLYGONI Alb. et Schw.<br />
f. Sobre o P. aviculare L. :<br />
Nos ovários (Vid. o n.° 221). USTILAGO UTRICULORUM Fries.<br />
Nas folhas (Vid. o n.° 215).. . UROMYCES POLYGONI Pers.<br />
g. Sobre o P. dumetorum L. :<br />
Nas flores (Vid. o n.° 223)... USTILAGO ANÓMALA Kunze.<br />
Nas folhas (Vid. o n.° 215)... UROMYCES POLYGONI Pers.<br />
h. Sobre o P. mite Schrank. :<br />
Nos ovários (Vid. o n.° 216).<br />
USTILAGO HYDB.OPIPEB.IS Schum.<br />
i. Sobre o P. minus Huds.:<br />
Nos ovários (Vid. o n.° 221).<br />
USTILAGO UTRICULORUM Fries.<br />
k. Sobre o P. hydropiper L. :<br />
Nos ovários; esporos pardovioletes, transparentes, reticula<br />
dos (Vid. o n.° 221). . . USTILAGO UTRICULORUM Fries.<br />
Nos ovários; esporos violetenegros, transparentes, lisos ou<br />
um pouco granulosos (Vid. o n.° 216).<br />
LI. — Thesiaceas<br />
USTILAGO HYDROPIPERIS Schum.<br />
1. Sobre os Thesium L. :<br />
Ecidiosporos lisos, alaranjados. Uredosporos pardoclaros, fina
247<br />
mente granulosos. Teleutosporos <strong>de</strong> côr castanha carregada,<br />
bicellulares, com pedúnculo curto e fraco.<br />
LU. — Aristolochieas<br />
224. PUCCINIA THESII Desv.<br />
1. Sobre as Aristolochia L. :<br />
Ecidiosporos amarellos, fortemente verrucosos. Uredosporos amarellados,<br />
lisos. Teleutosporos <strong>de</strong> côr castanha carregada, bicellulares,<br />
com pedúnculo curto e fraco.<br />
22S. PUCCINIA ARISTOLOCIIIAE DC.<br />
2. Sobre o Asarum europaeum L. :<br />
Teleutosporos bicellulares, acastanhados, com pedúnculo longo e<br />
fino... 226. PUCCINIA ASARINA Kunze.<br />
LUI. — Euphorbiaceas<br />
1. Sobre as Euphorbia L. :<br />
a. Sobre a E. Belioscopia L. :<br />
Ecidios nullos. Uredosporos finamente espinhosos, <strong>de</strong> côr alaranjada,<br />
cercados <strong>de</strong> paraphyses muito dilatadas na extremida<strong>de</strong><br />
e com membrana muito grossa. Teleutosporos unicellulares,<br />
caslanho-escuros, cúbicos ou cónicos.<br />
227. MELAMPSORA HELIOSCOPIAE Pers.<br />
(M. EUPHORBIAE Cart.).<br />
6. Sobre a E. palustris L. :<br />
(Vid. o numero anterior). MELAMPSORA HELIOSCOPIAE Pers.<br />
Os indivíduos atacados com as folhas em geral mais curtas e<br />
mais largas e por vezes carnosas. Nem florescem, nem se<br />
ramificam. Ecidios nullos. Uredosporos pouco numerosos<br />
por entre os teleutosporos, com membrana grossa, incolor<br />
ou <strong>de</strong> amarello pardacento, lisos on verrucosos ou ligeiramente<br />
espinhosos. Teleutosporos unicellulares, escuros, lisos<br />
ou granulosos.. 228. UROMYCES SCUTELLATUS Schrank.<br />
c. Sobre a E. dulcis L. :<br />
Ecidios em toda a folha; esporos alaranjados finamente espi<br />
nhosos 228. ECIDIUM EUPHORBIAE Gm.<br />
d. Sobre as E. verrucosa Lam., Gerardiana Jq., exígua L. e<br />
Esula L. :<br />
Somente ecidios (Vid. o n.° 229).<br />
ECIDIUM EUPHORBIAE Gm.
248<br />
Uredosporos com paraphyses. Teleutosporos cúbicos ou cóni<br />
cos (Vid. o n.° 227). MELAMPSORA HELIOSCOPIAE Pers.<br />
Uredosporos sem paraphyses, misturados com teleutosporos<br />
(Vid. o n.° 228) .... UROMYCES SCUTELLATUS Schrank.<br />
e. Sobre a E. Peplus L. :<br />
(Vid. ο n.° 227) MELAMPSORA HELIOSCOPIAE Pers.<br />
/. Sobre a E. silvatica Jq. :<br />
(Vid. ο n.° 227) MELAMPSORA HELIOSCOPIAE Pers.<br />
(Vid. ο n.° 228) UROMYCES SCUTELLATUS Schrank.<br />
Folhas da planta mais curtas e mais largas, um pouco carnosas,<br />
<strong>de</strong> côr ver<strong>de</strong> pallida. Pseudosporidios na lace inferior,<br />
redondos ou ellipticos, em forma <strong>de</strong> taça com o bordo<br />
branco. Teleutosporos em rosário, finamente granulosos,<br />
<strong>de</strong> côr <strong>de</strong> laranja.<br />
230. ENDOPHYLLUM EUPHORBIAE SILVATICAE DC.<br />
g. Sobre a E. Cyparissias L. :<br />
Ecidios dispersos por toda a folha, que é ver<strong>de</strong> pallida ou<br />
amarellada e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za reduzida. Encontramse por vezes<br />
também ecidios em folhas normaes. Esporos côr <strong>de</strong> laranja<br />
finamente verrucosos. Os dois outros estádios sobre os Pi<br />
sum (Vid. o n.° 67) UROMYCES PISI Pers.<br />
Encontrase também o Uromyces Medicaginis falcalae, da qual<br />
os outros estádios se encontram nos Lotus, Trifolium e<br />
Medicago. Só por meio <strong>de</strong> culturas experimentaes se pô<strong>de</strong><br />
fazer distincção entre os ecidios d'estas espécies.<br />
2. Sobre os Mercurialis T. :<br />
Ecidios com esporos finamente espinhosos, <strong>de</strong> côr <strong>de</strong> laranja.<br />
Os dois outros estádios encontramse no Populus alba.<br />
231. MELAMPSORA AECIDIOJDES DC.<br />
(CAEOMA MERCURIALIS Link.).<br />
3. Sobre o Buxus sempervirens L. :<br />
Maculas nullas ou <strong>de</strong> amarello escuro. Só teleutosporos nas duas<br />
faces das folhas. Esporos oblongos, eontrahidos ao meio e<br />
grossos no vértice, lisos 232. PUCCINIA- BUXI DC.<br />
LIV. — Urticaceas<br />
1. Sobre o Ficus Carica L. :<br />
Na face inferior da folha; uredosporos globulosos, obovaes, finamente<br />
verrucosos, hyalinos, granulosos, amareilos.<br />
233. UREDO FICI Cast.<br />
(U. Ficus Rav.).
249<br />
2. Sobre as Urtica L. :<br />
Maculas amarellas, vermelhas ou purpurinas, enfunadas. Esporos<br />
polygonaes, finamente granulosos, alaranjados. Os dois outros<br />
estádios sobre sobre os Carex.<br />
234. PUCCINIA CARICIS Schum.<br />
Teleutosporos unicellulares. 235. UROMYCES URTICAE Cooke.<br />
LV. — Cupuliferas<br />
1. Sobre Ό Quercus pedunculala Ehrh.:<br />
Maculas amarellas, por fim alaranjadas,'pequenas. Uredosporos<br />
ellipticos ou ovói<strong>de</strong>s, transparentes, alaranjados, espinhosos.<br />
Teleutosporos <strong>de</strong>sconhecidos.<br />
236. MELAMPSORA QUERCUS Schroet.<br />
2. Sobre o Carpinas Belulus L. :<br />
Uredosporos piriformes, finamente espinhosos, alaranjados. Teleutosporos<br />
unicellulares, <strong>de</strong> amarello pardacento claro.<br />
LVI. — Salicineas<br />
237. MELAMPSORA CARPINI Nees.<br />
1. Sobre os Salix L. :<br />
Ecidios nullos. Uredosporos <strong>de</strong> forma variável no mesmo esporangio,<br />
finamente espinhosos, alaranjados, com paraphyses<br />
globulosas na extremida<strong>de</strong>. Teleutosporos unicellulares, escuros,<br />
polygonaes na secção transversal.<br />
238. MELAMPSORA SALICIS CAPRAEAE (Pers.) *.<br />
(M. SALICINA Tui.).<br />
2. Sobre os Popidus T. :<br />
a. Sobre o P. alba L. :<br />
Primeiro estádio sobre os Mercurialis. Uredosporos <strong>de</strong> vermelho<br />
alaranjado, globulosos ou ellipticos, com gran<strong>de</strong>s<br />
paraphyses muito juntas, claviformes, recurvadas. Teleutosporos<br />
escuros, unicellulares (Vid. o n.° 231).<br />
MELAMPSORA AECIDIOIDES DC.<br />
1<br />
Com este nome o sr. Winter (Oie Pilze..., etc.) reúne com razão as diversas formas<br />
que se encontram nos salgueiros e cuja distincção especifica <strong>de</strong> modo certo não é<br />
possível. Os ensaios <strong>de</strong> culturas só dão resultados negativos,
280<br />
δ. Sobre ο Ρ. Tremula L. :<br />
Primeiro estádio sobre o .Abies Larix (segundo Hartig). Uredosporos<br />
vermelhoalaranjados, ellipticos, acompanhados <strong>de</strong><br />
paraphyses numerosas, longas, claviformes. Teleutosporos<br />
unicellulares... . . . 239. MELAMPSORA TREMULAE Tui.<br />
Primeiro estádio sobre o Pinus silvestris (segundo Rostrup).<br />
240. MELAMPSORA PINITORQUUM A. Br.<br />
c. Sobre os P. nigra L. e P. pyramidalis Rosier:<br />
Primeiro estádio sobre a Clematis Vilalba L.? (Ecidium Clemalidis).<br />
Maculas por vezes bolhosas, tendo uredosporos<br />
ellipticos ou ovói<strong>de</strong>s, espinhosos, alaranjados, acompanhados<br />
<strong>de</strong> paraphyses mais ou menos numerosas. Teleutosporos<br />
unicellulares 241. MELAMPSORA POPULINA Lév.<br />
LVII. —Betulineas<br />
1. Sobre a Betula alba L. :<br />
Uredosporos finamente espinhosos, alaranjados. Teleutosporos<br />
unicellulares, pardacentos, cylindricos ou cónicos.<br />
LY1II. — Alismaceas<br />
242. MELAMPSORA BETULINA Pers.<br />
1. Sobre a Alismea Plantago L. :<br />
Somente uredosporos 243. UREDO ALISMATIS Thum.<br />
2. Sobre a Sagiltaria L. :<br />
a. Maculas só com ecidios. 244. ECIDIUM INCARNATUM B. et Br.<br />
b. Unicamente teleutosporos bicellulares, cónicos, bastante escuros<br />
ou amarellos dispostos em maculas um pouco empoladas.<br />
LIX. — Colchicaceas<br />
245. PUCCINIA SAGITTARIAE Babh.<br />
1. Sobre o Colchicum aulumnale L. :<br />
Maculas ou pústulas nas folhas, cobertas a principio pela epi<strong>de</strong>rme<br />
pardacenta e que mais tar<strong>de</strong> se fen<strong>de</strong> e põem a <strong>de</strong>scoberto<br />
uma massa pulverulenta formada <strong>de</strong> esporos quasi<br />
negros. Esporos frequentemente reunidos por 2-4 ; uns gran<strong>de</strong>s,<br />
lisos, escuros; outros mais pequenos, <strong>de</strong> côr parda clara.<br />
246. UROCYSTIS COLCHICI Schlecht,
251<br />
LX. — Liliaceas<br />
1. Sobre os Lilium candïdum L., Frilillaria Meleagris L. e Ornilhogalum<br />
pyrenaicum L. :<br />
Maculas <strong>de</strong> amarello pallido; ecidiosporos verrucosus, alaranja<br />
dos. Uredosporos nullos. Teleutosporos unicellulares com uma<br />
papilla incolor no ápice e com orla <strong>de</strong>lgada sinuosa.<br />
247. UROMYCES ERYTHRONII DC.<br />
2. Sobre as Scilla L. :<br />
a. (Vid. o numero anterior) UROMYCES ERYTHROMI DC.<br />
b. Maculas <strong>de</strong>scoradas ou escuras. Teleutosporos com membrana<br />
egualmente grossa, lisos e escuros.<br />
248. UROMYCES SÍILLARUM Grév.<br />
c. Maculas ou pústulas sobre as folhas, cobertas por uma epi<strong>de</strong>rme<br />
pardo-clara (Vid. o n.° 246). UROCYSUS COLCHICI Schlecht.<br />
d. Nas antheras e no ovário. Massa pulverulenta formada <strong>de</strong> esporos<br />
mais ou menos arredondados, <strong>de</strong> amarello castanho claro,<br />
com pequenas papillas.. . 249. USTILAGO VAILLANTII Tui.<br />
3. Sobre o Ornithogalum umbellalum L. :<br />
et. Pústulas sobre as folhas, cobertas <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>rme pardo-clara.<br />
Esporos escuros (Vid. o n.° 246).<br />
UROCYSTIS COLCHICI Schlecht.<br />
b. Pústulas alongadas (10 mm.), estreitas nas extremida<strong>de</strong>s; esporos<br />
<strong>de</strong> amarello castanho, lisos, transparentes, agudos d'um<br />
lado 250. UHOCYSTIS ORNITHOGALÎ K. et Schum.<br />
c. Maculas <strong>de</strong>scoradas. Só teleutosporos unicellulares, <strong>de</strong> cór castanha<br />
clara, lisos ou verrucosos, com uma ponta <strong>de</strong>scorada<br />
no ápice.. 251. UKOMYCES ORNITHOGALÎ Walr.<br />
d. Só teleutosporos bicellulares, cobertos <strong>de</strong> verrugas fracas, muito<br />
opacos com pedúnculo longo e fino.<br />
252. PDCCINJA LOJKAJANA Thum.<br />
e. Ecidiosporos polygonaes, alaranjados. Uredosporos nullos. Teleutosporos<br />
bicellulares, lisos, pardo-claros, com pedúnculo<br />
longo e forte 253. PÜCCINIA LILIACEARÜM Duby.<br />
4. Sobre os Allium L. :<br />
a. Sobre o A. ursinum L. :<br />
Maculas amarellas apresentando somente ecidios envolvidos<br />
por uma massa <strong>de</strong> tecido muito espesso, estéril. Esporos<br />
finamente espinhosos, <strong>de</strong> cór <strong>de</strong> laranja pallida.<br />
254. CAEOMA ALLII ÜRSIM Link.
252<br />
Maculas contendo só ecidios com esporos lisos, alaranjados.<br />
Os dois outros estádios sobre a Phalaris arundinacea.<br />
255. PUCCINIA SESSILIS Schneid.<br />
b. Sobre os A. Porrum L., sativum. L., Cepa L., Schaenoprasum<br />
L., oleraceum L., fstulosum L. e vineale L. :<br />
Forma ecidiana (Vid. o n.° 254·).<br />
CAEOMA ALLII URSINI Link.<br />
Ecidiosporos finamente granulosos, alaranjados. Uredosporos<br />
alaranjados com aculeos finos. Teleutosporos, uns unicellulares<br />
com pedúnculo longo e fino, outros bicellulares, lisos,<br />
escuros, com pedúnculo longo e fino.<br />
256. PUCCINIA PORRI SOW.<br />
Maculas cobertas por epi<strong>de</strong>rme pardacenta (Vid. o n.° 246).<br />
UROCYSTIS COLCHICI Schlecht.<br />
Uredosporos verrucosos, amarellos; teleutosporos variáveis,<br />
claviformes, pouco contrahidos no meio, muito grossos no<br />
ápice, com pedúnculo curto, fino, cobertos pela epi<strong>de</strong>rme<br />
e dispostos circularmente em roda <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> uredosporos.<br />
Paraphyses numerosas, grossas, escuras.<br />
c. Sobre o A. sphaerocephalum L. :<br />
Teleutosporos bicellulares (Vid. o n.° 256).<br />
257. PUCCINIA ALLII Rud.<br />
PUCCINIA PORRI SOW.<br />
Teleutosporos unicellulares (Vid. o n.° 247).<br />
UROMYCES ERYTHRONII DC.<br />
Uredosporos alaranjados, uns globosos, outros ovaes. Teleutosporos<br />
unicellulares, ovaes, terminados em ponta hyalina,<br />
escuros, reticulados, com pedúnculo curto.<br />
258. UROMYCES ACUTATUS Fuck.<br />
5. Sobre os Muscari T.:<br />
Nas antheras e nos ovários ; esporos <strong>de</strong> amarello castanho claro<br />
(Vid. o n.° 249) USTILAGO VAILLANTII Tui.<br />
Maculas pardacentas nas folhas; esporos unicellulares (Vid. o<br />
n.° 246) UROCYSTIS COLCHICI Schlecht.<br />
Maculas <strong>de</strong>scoradas ou escuras, tendo só teleutosporos unicellu<br />
lares (Vid. o n.° 248) UROMYCES SCILLARUM Grév.<br />
6. Sobre os Aspho<strong>de</strong>lus L.:<br />
Maculas <strong>de</strong> violete escuro, sobre as duas faces das folhas. Teleutosporos<br />
ovaes esphericos, finamente ponctuados com ligeira<br />
constricção ao meio, com pedúnculo curto. Uredosporos granulosos<br />
<strong>de</strong> amarello fraco. 259, PUCCINIA ASPHODELI Duby.
283<br />
LX. — Asparagineas<br />
1. Sobre o Pans quadrifolia L. :<br />
No caule e folhas; pústulas conservando-se cobertas durante<br />
muito tempo pela epi<strong>de</strong>rme. Esporos lisos, muito escuros,<br />
pouco transparente, em grupos <strong>de</strong> 3 pelo menos.<br />
260. SonospoRiDM PARIDIS Ung.<br />
Ecidios em todas as partes ver<strong>de</strong>s e até no perigoneo, formando<br />
maculas esbranquiçadas ou amarellas. Esporos finamente espinhosos,<br />
alaranjados (Ecidium Convallariae Schum.) ; os dois<br />
outros estádios sobre o Phalaris arundinacea (segundo M.<br />
Sappit) 261. POCCINIA DIGRAPHIDIS Sappit.<br />
2. Sobre os Polygonalum T. :<br />
a. Ecidio com esporos espinhosos, alaranjados (Vid. o numero anterior)<br />
PUCCINIA DIGRAPHIDIS Sappit.<br />
b. Maculas cobertas por epi<strong>de</strong>rme pardacenta (Vid. o n.° 246).<br />
UROCYSTIS COLCHICI Schlecht.<br />
3. Sobre a Convallaria L.:<br />
(Vid. o n.° 261). Ecidio da. , PUCCINIA DIGRAPHIDIS Sappit.<br />
4. Sobre os Asparagus L. :<br />
Ecidios com esporos alaranjados. Uredosporos <strong>de</strong> amarello acastanhado,<br />
angulosos. Teleutosporos bicellulares, <strong>de</strong> castanho<br />
escuro 262. PUCCINIA ASPARAGI DC.<br />
LXI. — Iri<strong>de</strong>as<br />
1. Sobre os Iris L. :<br />
Ecidios nullos. Uredosporos escuros, espinhosos. Teleutosporos<br />
bicellulares, lisos, escuros, com pedúnculo longo, forte e es<br />
curo. 263. PUCCINIA IRIDIS DC.<br />
2. Sobre os Gladiolus L. :<br />
Maculas escuras na face inferior das folhas ; teleutosporos ovaes<br />
alongados com engrossamento no apice, obtusos, sem constricçào,<br />
<strong>de</strong> côr <strong>de</strong> canella . .. 264. PUCCINIA GLADIOU Cast.<br />
LXII. — Amarylli<strong>de</strong>as<br />
1. Sobre o Galanthus nivalis L. :<br />
a. Unicamente uredosporos esphericos, finamente espinhosos, ama<br />
reilos 268. UREDO GALANIHI Ung.
2S4<br />
b. Maculas <strong>de</strong>scoradas com teleutosporos bicellulares. A membrana<br />
é <strong>de</strong> vermelho acastanhado. 266. PUCCINIA GALANTHI Ung.<br />
LXIII. — Orchi<strong>de</strong>as<br />
1. Sobre as Orchis L. e Platanlhera Rchb. :<br />
a. Ecidios <strong>de</strong>ssiminados com invólucro forte. Esporos finamente<br />
espinhosos, alaranjados.<br />
267. CAEOMA ORCHIDIS Alb. et Schw.<br />
b. Ecidios formando maculas arredondadas, diversamente coradas.<br />
Esporos finamente espinhosos, alaranjados. Os outros estádios<br />
sobre a Molinia coerulea.. . 268. PCCCINIA MOLINIAE Tui.<br />
2. Sobre as Ophris L. :<br />
Ecidios <strong>de</strong>ssiminados (Vid. o n.° 267).<br />
CAEOMA ORCHIDIS Alb. et Schw.<br />
3. Sobre as Epipactis Rich, e Lislera R. Br.:<br />
Ecidios agrupados (Vid. o n.° 268). PCCCINIA MOLINIAE Tui.<br />
LXIV. — Aroi<strong>de</strong>as<br />
1. Maculas tendo ecidios. Esporos em rosário. Os dois outros estádios<br />
sobre o Phalaridis arundinacea.<br />
269. PCCCINIA PHALAKIDIS Plowr.<br />
2. Maculas alaranjadas. Esporos fracamente angulosos, finamente espinhosos,<br />
alaranjados 270. CAEOMA ARI ITALICI Duby.<br />
LXV. — Typhaceas<br />
1. Sobre a Typha latifolia L. :<br />
Sobre o caule cuja parte interna está <strong>de</strong>struída : a epi<strong>de</strong>rme cobre<br />
uma massa <strong>de</strong> esporos castanho-claros, transparentes e lisos.<br />
LXVI. — Palmeiras<br />
271. USTILAGO GRANDIS Fries.<br />
1. Sobre as Phoenix e Chamaerops L. :<br />
Maculas negras sobre as folhas, enfunadas; esporos agglomcrados,<br />
amarellos, globosos ou ellipticos, lisos, hyalinos.<br />
272. GRAPIIEOLA PIIOENICIS Poit.
285<br />
LXVII. — Jimcaceas<br />
1. Sobre os Juncus L. :<br />
a. Sobre os J. acutus Lam. e J. maritimus Lam. :<br />
Só teleutosporos lisos, escuros, mais ou menos lineares ou<br />
claviformes, com o pedúnculo escuro.<br />
273. PUCCINIA JUNCI Strauss.<br />
b. Sobre os /. conglomérats L., effusus L. e oblusiflorus Ehrh. :<br />
Só teleutosporos (Vid. o numero anterior).<br />
PUCCINIA JDNCI Srauss.<br />
c. Sobre os J. capitatus Weig. e J. buffonius L. :<br />
Nos fructos e nos pedúnculos; pústulas negras muitas vezes<br />
acompanhadas <strong>de</strong> curvaturas nas partes invadidas. Esporos<br />
opacos, negros, transparentes castanhos em diversos pontos,<br />
lisos ou com algumas faces levemente verrucosas.<br />
274. SOROSPOBIUM JUNCI Schroet.<br />
2. Sobre as Luzida DC. :<br />
a. Sobre as L. pilosa Willd. :<br />
Nos ovários que augmentam <strong>de</strong> volume e contém uma massa<br />
pulverulenta negra; esporos com membrana negra, só transparentes<br />
em certos pontos cercados d'uni rebordo alto que<br />
faz parecer o esporo anguloso.<br />
275. USTILAGO LUZULAE Sacc.<br />
Sobre as folhas: maculas <strong>de</strong> muitos centímetros <strong>de</strong> comprimento,<br />
azuladas, cobertas <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>rme. Esporos muito escuros,<br />
agrupados, sendo uns gran<strong>de</strong>s, redondos, e os outros<br />
mais numerosos e mais pequenos.<br />
276. UROCYSTIS LUZULAE Schroet.<br />
Sobre as folhas. Ecidios nullos. Maculas violetes ou <strong>de</strong> vermelho<br />
escuro, por" fim negras. Uredosporos piriformes com<br />
membrana grossa, lisa, côr <strong>de</strong> palha. Teleutosporos bicellulares,<br />
lisos, escuros, alongados, formando na base um pedúnculo<br />
curto e forte. 277. PUCCINIA OBLONGATA Link.<br />
Sobre as folhas. Ecidios sobre a Bellis perennis. Uredosporos<br />
quasi esphericos, espinhosos, castanho-claros. Teleutosporos<br />
algumas vezes unicellulares, lisos, escuros, com pedúnculo<br />
bastante longo e forte (Vid. o n.° 148).<br />
b. Sobre 0 L. campeslris DC:<br />
PUCCINIA OBSCUBA Schroet.<br />
(Vid. o n.° 277) PUCCINIA OBLONGATA Link.<br />
(Vid. o n.° 148) PUCCINIA OBSCURA Schroet.
2S6<br />
c. Sobre as L. maxima DC. e L. muliiflora Lej. :<br />
(Vid. o n.° 148) PCCCINIA OBSCURA Schroet.<br />
LXY1II. — Cyperaceas<br />
1. Sobre o Cyperus longus L. :<br />
Teleutosporos nas duas faces das folhas em grupos ellipticos,<br />
algumas vezes confluentes, cobertos pela epi<strong>de</strong>rme. Esporos<br />
grossos no meio, .rentes, arredondados no ápice, lisos, <strong>de</strong> côr<br />
castanha clara 278. PUCCINIA CONCLUSA Thum.<br />
2. Sobre o Cladium Mariscus R. Br.:<br />
Nas folhas e no caule. Ecidios sobre as Urtica. Uredosporos <strong>de</strong><br />
amarello escuro, espinhosos. Teleutosporos bicellulares, lisos,<br />
escuros, com pedúnculo curto, cónico (Vid. o n.° 234).<br />
PCCCINIA CARICIS Schum.<br />
3. Sobre os Scirpus L. :<br />
a. Sobre o S. lacustris L. :<br />
Ecidios nullos. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> amarello escuro.<br />
Teleutosporos muitas vezes unicellulares, lisos, escuros,<br />
estreitando para o lado da base, com pedúnculo longo,<br />
forte, escuro 279. PUCCINIA SCIRPI DG.<br />
b. Sobre o S. marilimus L. :<br />
Maculas pallidas, amarelladas ou pardacentas. Uredosporos<br />
quasi esphericos, castanho claro, espinhosos. Teleutosporos<br />
unicellulares, lisos, <strong>de</strong> amarello acastanhado pallido, muitas<br />
vezes symetricos, <strong>de</strong> ordinário aguçados nas duas extremida<strong>de</strong>s,<br />
com pedúnculo curto e fino.<br />
280. UROMYCES LINEOLATUS Desm.<br />
4. Sobre os Carex L. :<br />
a. Sobre os C. pulicaris L., Schreberi Schrank., stellulata Good.,<br />
vulgaris Fr., humilis Leyss. e gynobasis Vill. :<br />
Nos ovários que apparecem cheios d'um pó negro. Esporos<br />
escuros, pouco ou nada transparentes, com membrana<br />
grossa, angulosos e tendo muitas vezes um prolongamento<br />
hyalino 281. USTILAGO CARICIS Pers.<br />
b. Sobre a C. arenaria L. :<br />
Nos ovários (Vid. o numero anterior).<br />
USTILAGO CARICIS Pers.<br />
Nos ovários. A massa <strong>de</strong> esporos, levemente pulverulenta,<br />
pen<strong>de</strong> para fora do utriculo, misturada com filamentos;
257<br />
esporos côr <strong>de</strong> azeitona, ou castanho pallido, verrucosos,<br />
redondos ou cylindricos e arqueados.<br />
282. USTILAGO OLIVACEA DC.<br />
Söhre as folhas. Ecidio sobre a Centáurea nigra. Teleutosporos<br />
bicellulares (Vid. o n.° 143).<br />
PUCCINIA AKENARIICOLA Plowr.<br />
Ecidios sobre a Senecio Jacobaea. Uredosporos subglobosos<br />
ou ovói<strong>de</strong>s, rugulosos, <strong>de</strong> amarello acastanhado. Teleutosporos<br />
com a cellula superior subglobosa, attenuada no apice,<br />
a inferior subcuneiforme, mais pallida, ambas lisas, escuras<br />
(Vid. o n.° 158). PUCCINIA SCHOELISIUANA Pl. et Magn.<br />
c. Sobre a C. muricata L. :<br />
Nos ovários (Vid. o n.° 281). . . . USTILAGO CARICIS Pers.<br />
Sobre as folhas e caule. Esporos <strong>de</strong> castanho escuro em grupos<br />
<strong>de</strong> 2-3 ou isolados. Uns gran<strong>de</strong>s, pouco numerosos,<br />
outros pequenos, mais abundantes.<br />
283. UKOCYSTIS FISCHEUI Koern.<br />
Sobre as folhas. Ecidio sobre a Centáurea Jacea. Uredosporos<br />
dispostos em maculas escuias, espinhosos, escuros, subhyalinos.<br />
Teleutosporos claviformes, lisos, com pedicello <strong>de</strong>scorado,<br />
<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za egual á do esporo (Vid. o n.° 145 bis).<br />
PUCCINIA TENUISTIPIS Rostr.<br />
d. Sobre o C. limosa L. :<br />
Nos ovários (Vid. o n.° 281). . . . USTILAGO CARICIS Pers.<br />
Sobre as folhas. Ecidio sobre a Lysimachia vulgaris. Uredosporos<br />
espinhosos, pardoclaros. Teleutosporos bicellulares,<br />
lisos, escuros, claviformes, com pedúnculo bastante longo e<br />
forte (Vid. o n.° 200) PUCCINIA LIMOSAE Magnus.<br />
e. Sobre os C. pilulifera L. e C. ericeiorum Pali. :<br />
Nos ovários (Vid. o n.° 281). .. . USTILAGO CARICIS Pers.<br />
Sobre as folhas. Ecidios sobre o Taraxacum <strong>de</strong>ns leonis. Uredosporos<br />
pardoclaros, com membrana grossa. Teleutosporos<br />
bicellulares, escuros, claviformes, com pedúnculo bas*<br />
tante longo e escuro (Vid. o n.° 1G2).<br />
PUCCINIA SILVATICA Schroet.<br />
f. Sobre o C. praecox Jacq. :<br />
Nos ovários (Vid. o n.° 281). .. . USTILAGO CARICIS Pers.<br />
Sobre as folhas, em longas linhas <strong>de</strong> negro acastanhado; esporos<br />
du [tios formados por duas partes esphericas, ligadas<br />
por um isthmo, <strong>de</strong> côr negra acastanhada.<br />
28 SCIIIZONELLA JIEL Λ NO GR A Μ Μ A (DC).<br />
17 χι
258<br />
Com uredosporos e teleutosporos (Vid. o n.° 162).<br />
PUCCINIA SILVATICA Schroet.<br />
g. Sobre o C. digilata L. :<br />
Nos ovários (Vid. o n.° 278).... USTILAGO CARICIS Pers.<br />
Sobre as folhas, em linhas <strong>de</strong> côr negra acastanhada (Vid. o<br />
n.° 281) SCHIZONELLA MELANOGRAMMA (DC).<br />
h. Sobre os C. panicea L., glauca Scop, e pallescens L. :<br />
Nos ovários (Vid. o n.° 281).. . . USTILAGO CARICIS Pers.<br />
Sobre as folhas (Vid. o n.° 162).<br />
PUCCINIA SILVATICA Schroet.<br />
i. Sobre os C. ampullacea Good, e vesicaria L. :<br />
Nos ovários; esporos olivaceos (Vid. o n.° 282).<br />
USTILAGO OLIVACEA DC.<br />
Nos utriculos. Massa esporifera contida no invólucro do utriculo,<br />
sem mistura <strong>de</strong> filamentos. Esporos <strong>de</strong> côr negra castanha,<br />
pouco transparentes, com gran<strong>de</strong>s aculeos cylindricos,<br />
dispersos irregularmente.<br />
285. USTILAGO SUBINCLDSA Koern.<br />
Sobre as folhas. Ecidios nullos. Uredosporos amarellos, finamente<br />
espinhosos. Teleutosporos, uns unicellulares, escuros,<br />
com pedúnculo longo e forte, outros bicellulares, quasi<br />
lineares, lisos, incolores ou <strong>de</strong> côr amarella pallida e com pedúnculo<br />
bastante curto. 286. PCCCINIA MICROSORA Koern.<br />
j. Sobre o C. riparia Curt. e paludosa Good. :<br />
Nos ovários; massa esporifera pen<strong>de</strong>nte na parte exterior<br />
(Vid. o n.° 282) USTILAGO OLIVACEA DC.<br />
Nos ovários; massa esporifera não pen<strong>de</strong>nte (Vid. o n.°285).<br />
USTILAGO SUBINCLUSA Koern.<br />
Sobre as folhas (Vid. o n.° 234). PUCCINIA CARICIS Schum.<br />
m. Sobre o C. hirta L. :<br />
Nos ovários (Vid. o n.° 281)... . USTILAGO CARICIS Pers.<br />
Sobre as folhas (Vid. o n.° 234). PCCCINIA CARICIS Thum,<br />
η. Sobre o C. binervis Sm. :<br />
(Vid. o n.° 234) PCCCINIA CARICIS Thum.<br />
o. Sobre os C. flava L., silvatica Huds. e leporina L. :<br />
(Vid. o n.° 162) PCCCINIA SILVATICA Schroet.<br />
p. Sobre o C. extensa Good. :<br />
Ecidios sobre o Aster Tripolium. Teleutosporos bicellulares,<br />
escuros (Vid. o n,° 155). PCCCINIA EXTENSICOLA Plowr.<br />
q. Sobre o C. stricta Good. :<br />
Ecidios sobre as Pedicularis. Teleutosporos bicellulares, escuros<br />
(Vid. o n.° 155). .. . PUCCINIA PALUDOSA Plowr.
2S9<br />
r. Sobre o C. vulpina L. :<br />
Ecidios sobre os Chrysanthemum e Achillea. Uredosporos quasi<br />
esphericos <strong>de</strong> côr castanha clara ou alaranjada. Teleutosporos<br />
amarello-acastanhados, claros, cora pedúnculo curto<br />
e forte (Vid. o n.° 147) . . PUCCINIA VULPINAE Schroet.<br />
s. Sobre o C. dioica L. :<br />
Ecidios sobre os Cirsium. Uredosporos amarello-escuros, espinhosos.<br />
Teleutosporos claviformes, <strong>de</strong>lgados na base,<br />
grossos na extremida<strong>de</strong> superior, com pedúnculo longo,<br />
forte e escuro (Vid. o n.° 137).<br />
LX1X. — Gramíneas<br />
PUCCINIA DIOICAE Magnus.<br />
Sobre o lea Mays L. :<br />
a. Nos fructos, flores masculinas, pedúnculos floraes, colmo, folhas,<br />
bainha, sob a forma <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s tubérculos, cobertos d'uma<br />
epi<strong>de</strong>rme branca, que se rasga e <strong>de</strong>ixa sair os esporos escuros,<br />
tansparentes, cobertos <strong>de</strong> espinhos finos.<br />
287. USTILAGO ZEAE MAYS DC.<br />
b. Na inllorescencia, sob a forma <strong>de</strong> maculas <strong>de</strong> diversas gran<strong>de</strong>zas,<br />
cobertas a principio por uma epi<strong>de</strong>rme esbranquiçada,<br />
que se rompe e <strong>de</strong>ixa sair esporos escuros, um pouco transparente,<br />
tendo espinhos muito juntos do lado externo.<br />
288. USTILAGO REILIANA Kühn.<br />
c. Uredosporos finamente espinhosos, <strong>de</strong> côr castanha clara. Teleutosporos<br />
bicellulares, lisos, côr <strong>de</strong> castanha, com pedúnculo<br />
muito longo e na maior parte dos casos escuro.<br />
289. PUCCINIA MAYDIS Carr.<br />
Sobre a Digitaria sanguinalis Scop. :<br />
a. Sobre as flores, inllorescencia e parte superior do colmo. Esporos<br />
lisos, <strong>de</strong> castanho claro, transparentes, discoi<strong>de</strong>os ou<br />
polygonaes 290. USTILAGO DIGITAMAE Kunze.<br />
b. Sobre a inllorescencia. Esporos mais ou menos esphericos, escuros,<br />
um pouco transparentes, com espinhos largos, rombos<br />
e raros 291. USTILAGO RABENHOKSTIANA Kühn.<br />
Sobre os Panicum L. :<br />
a. Nos ovários. Os fructos atacados <strong>de</strong> côr amarello-acastanhados<br />
estão em mistura com os outros : são um pouco mais longos<br />
(4 mm. pouco mais ou menos) e mais grossos. Esporos agrupados,<br />
<strong>de</strong> castanho claro, muito transparentes, com algumas<br />
verrugas 292. SOUOSPOIUUM BULLATUM Schroet.
260<br />
b. Na flor e na intlorescencia. A fructificação forma uma pústula<br />
aguçada nas duas extremida<strong>de</strong>s, cercada d'uma epi<strong>de</strong>rme<br />
clara. Esporos mais ou menos redondos, escuros, lisos ou com<br />
alguns espinhos . . . 293. USTILAGO PANICI MILIACEI Pers.<br />
4. Sobre os Andropogon:<br />
Uredosporos globosos ou arredondados, verrucosos, <strong>de</strong> côr castanha<br />
escura; teleutosporos arredondados nas duas extremida<strong>de</strong>s,<br />
<strong>de</strong> pare<strong>de</strong> muito grossa no apice, lisos, com pedúnculo<br />
longo 294. PUCCINIA CAESATII Schroet.<br />
3. Sobre as Selaria P. B. :<br />
a. No ovário. As inílorescencias atacadas distinguem-se das outras<br />
por terem os ovários menores e encerrados num invólucro<br />
esbranquiçado. Esporos escuros, um pouco transparentes, com<br />
pequenos espinhos rombos. 295. USTILAGO NEGLECTA Nielss.<br />
b. No ovário. Esporos escuros, transparentes, lisos.<br />
296. USTILAGO KRAMERI Koern.<br />
6. Sobre o Phalaris arundinacea L. :<br />
a. Linhas <strong>de</strong> côr negra castanha nas folhas. Esporos escuros, bastante<br />
transparentes, tendo espinhos gran<strong>de</strong>s, arredondados.<br />
297. USTILAGO ECHINATA Schroet.<br />
b. Ácidos sobre o Allium ursinum. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong><br />
castanho claro, sem paraphyses. Teleutosporos lisos, escuros,<br />
curtamente pedunculado (Vid. o n.° 255).<br />
PUCCINIA SESSILIS Schroet.<br />
7. Sobre o Antoxanlhum odoralum L. :<br />
Ecidios nullos. Uredosporos espinhosos, <strong>de</strong> amarello acastanhado<br />
claro. Teleutosporos com pedúnculo muito longo e muito corado,<br />
lisos, <strong>de</strong> côr <strong>de</strong> castanha.<br />
299. PUCCINIA ANTIIOXANTHI Fuck.<br />
8. Sobre os Phleum L. :<br />
a. Ecidios sobre a Berberis vulgaris. Uredosporos oblongos ou<br />
claviformes, espinhosos, alaranjados. Teleutosporos lisos, <strong>de</strong><br />
castanho escuro, <strong>de</strong> membrana forte no apice, finos na base,<br />
eontrahidos no meio e com pedúnculo longo, forte e escuro<br />
(Vid. o n.° 23)... PUCCINIA GRAMINIS Pers.<br />
b. Ecidios sobre os Bhamnus. Uredosporos redondos ou obovaes,<br />
espinhosos, alaranjados. Teleutosporos escuros, com pedúnculo<br />
curto e grosso, cónico, pouco eontrahidos no meio, truncados<br />
no apice e tendo muitos prolongamentos digitados (Vid.<br />
o n.° 58) PUCCINIA CORONATA Corda.<br />
c. Ecidios sobre as Borragineas. Uredosporos ovaes, alaranjados,<br />
espinhosos. Teleutosporos lisos, escuros, <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za variável,
261<br />
cercados <strong>de</strong> paraphyses escuras, com pedúnculo curto, tendo<br />
a cellula inferior cónica, estreitando até ao pedúnculo, a superior<br />
truncada ou arredondada no ápice (Vid. o n.° 177).<br />
PUCCINIA BUBIGO-VERA DC.<br />
9. Sobre os Alopecurus L. :<br />
a. Sobre o A. agrestis L. :<br />
Sobre as folhas, bainhas, colmos, eixo floral e bractéas, sob<br />
a forma <strong>de</strong> linhas negras, <strong>de</strong>terminando curvaturas dos órgãos<br />
atacados. Esporos, uns gran<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> castanho escuro,<br />
opacos, os outros pequenos, numerosos, <strong>de</strong> castanho claro.<br />
300. UitocYSTis OCCULTA Wallr.<br />
6. Sobre o A. pratensis L. :<br />
Ecidio sobre o Ranunculus acris L. Uredosporos subglobosos,<br />
finamente echinulados, côr <strong>de</strong> ouro, acompanhados <strong>de</strong> paraphyses<br />
capitadas. Teleutosporos variáveis, com a cellula superior<br />
muitas vezes obliqua, lisos ou granulosos, e a inferior<br />
subcuneiforme, escuros (Vid. o n.° 19).<br />
PUCCINIA PERPLEXANS Plowr.<br />
10. Sobre as Agrostis L. :<br />
a. Nos ovários. Esporos escuros, transparentes, reticuladomarginados,<br />
mais ou menos arredondados.<br />
301. TILLETIA DECipiENS (Pers.).<br />
b. Nas folhas, sob a forma <strong>de</strong> largas linhas quasi negras. Esporos<br />
escuros, um pouco transparentes, espinhosos.<br />
302. TILLETIA STRIAEFORMIS Westd.<br />
11. Sobre a Áspera Spicaventi P. B. :<br />
Nos ovários ; esporos esphericos, escuros, pouco transparentes,<br />
mais ou menos arredondados, marginadoreticulados.<br />
303. TILLETIA SEPARATA Kunze.<br />
12. Sobre a Calamagrostis epigeios Both.:<br />
α. No tecido do colmo, sob a forma <strong>de</strong> linhas negras. Esporos<br />
mais ou menos esphericos, <strong>de</strong> castanho claro, muito transparentes,<br />
lisos 304. USTILAGO HYPODYTES Schlecht.<br />
b. Nas folhas, sob a forma <strong>de</strong> linhas negras. Esporos quasi esphericos,<br />
não transparentes, <strong>de</strong> castanho escuro, espinhosos.<br />
305. TILLETIA CALAMAGROSTIS Fuck.<br />
13. Sobre as Psamma P. B. e Slipa L. :<br />
No tecido do colmo (Vid. o n.° 304).<br />
USTILAGO HYPODYTES Schlecht.<br />
14. Sobre o Milium e/fusum L. :<br />
Sobre as folhas (Vid. o n.° 302).<br />
TILLETIA STRIAEFORMIS Westd.
262<br />
15. Sobre o Cynodon Daclylon Pers.:<br />
Nas folhas e no caule. Ecidios nullos. Uredosporos finamente<br />
angulosos, <strong>de</strong> castanho claro. Teleutosporos escuros, com pedúnculo<br />
longo, forte e escuro.<br />
306. PUCCINIA CYNODONTIS Desm.<br />
16. Sobre a Phragmiies communis Trin.:<br />
a. Sobre o colmo (Vid. o n.° 271)... USTILAGO GRANDIS Fries.<br />
ό. Sobre as folhas. Ecidios sobre os Rumex (e sobre o Ranunculus<br />
repens, segundo M. Plowright). Uredosporos finamente<br />
espinhosos, alaranjados, acompanhados <strong>de</strong> paraphyses. Teleutosporos<br />
<strong>de</strong> côr <strong>de</strong> castanha escura, com pedúnculo bastante<br />
longo e forte (Vid. o n.° 210). PUCCINIA MAGNUSIANA Koern.<br />
c. Sobre as folhas. Ecidios sobre o Rumex acetosa (Vid. o n.° 212).<br />
PUCCINIA TRAILII Plowr.<br />
17. Sobre as Avena L. :<br />
a. Sobre a flor; esporos mais ou menos esphericos, <strong>de</strong> castanho<br />
claro, transparentes, lisos,-ou um pouco verrucosos.<br />
307. USTILAGO SEGETUM Buli.<br />
b. Sobre as folhas encontram-se as très Puccinias communis (Vid.<br />
o n.° 8, Phleum).<br />
18. Sobre o Arrhenaíherum elalius M. et K.:<br />
a. Sobre a ílôr; esporos lisos, transparentes (Vid. o n.° 307).<br />
USTILAGO SEGETUM Buli.<br />
6. Sobre as folhas, bainha, colmos, eixo floral e bracteas. Esporos<br />
<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za variável (Vid. o n.° 300).<br />
UROCYSTIS OCCULTA Wallr.<br />
c. Sobre as folhas; esporos escuros, espinhosos (Vid. o n.° 302).<br />
TlLLETIA STRIAEFORMIS Westd.<br />
d. Sobre as folhas. Ecidios sobre o Ranunculus bulbosus. Uredosporos<br />
quasi esphericos, espinhosos, <strong>de</strong> côr <strong>de</strong> laranja, acompanhados<br />
<strong>de</strong> paraphyses grossas na parte superior. Teleutosporos<br />
unicellulares, escuros, lisos, com pedúnculo fraco e<br />
curto 308. UROMYCES DACTYLIDIS Otth.<br />
19. Sobre os Holcus L. :<br />
a. Sobre as folhas; massas pulverulentas <strong>de</strong> esporos escuros, espinhosos<br />
(Vid. o n.° 302). . TILLETIA STRIAEFORMIS Westd.<br />
b. As très Puccinias communs (Vid. o n.° 8, Phleum).<br />
19. Sobre a Koeleria cristala Pers. :<br />
Unicamente teleutosporos com pedúnculo cónico, curto, escuro,<br />
com a cellula inferior muita longa e estreita, e a cellula superior<br />
elliptica, ou mais ou menos cónica.<br />
309. PUCCINIA LONGÍSSIMA Schroet.
263<br />
21. Sobre as Poa L. :<br />
a. Sobre as P. annua L. :<br />
Maculas planas, longas, escuras; esporos <strong>de</strong> castanho claro,<br />
transparentes, com membrana lisa, grossa nos ângulos.<br />
310. ENTYLOMA CRASTOPHILUM Sacc.<br />
Teleutosporos unicellulares (Vid. o n.° 308).<br />
UROMYCES DACTYLIDIS Otth.<br />
Ecidio sobre o Tussilage Farfara. Uredosporos verrucosos,<br />
alaranjados. Teleutosporos bicellulares, escuros, com pedúnculo<br />
escuro muito curto (Vid. o n.° 189).<br />
b. Sobre a P. nemoralis L. :<br />
Esporos sem pedúnculo (Vid. o n.° 310).<br />
PUCCINIA POARUM Nielss.<br />
ENTYLOMA CRASTOPHILUM Sacc.<br />
Uredosporos e teleutosporos unicellulares (Vid. o n.° 308).<br />
UROMYCES DACTYLIDIS Otth.<br />
Ecidio sobre o Banunculos Ficaria. Uredosporos muito espinhosos,<br />
cor <strong>de</strong> laranja, sem paraphyses. Teleutosporos unicellulares,<br />
escuros, lisos, com pedúnculo longo e <strong>de</strong>lgado<br />
(Vid. o n.° 20) UROMYCES POAE Rabh.<br />
Teleutosporos bicellulares (Vid. o n.° 189).<br />
PUCCINIA POARUM Nielss.<br />
c. Sobre o P. pratensis L. :<br />
Maculas sobre as folhas, contendo uma massa pulverulenta,<br />
formada <strong>de</strong> esporos escuros (Vid. o n.° 302).<br />
TILLETIA STRIAEFORMIS Westd.<br />
Uredosporos e teleutosporos (Vid. o n.° 189).<br />
cl. Sobre a P. trivialis L. :<br />
Teleutosporos unicellulares (Vid. o n,° 20).<br />
PUCCINIA POARUM Nielss.<br />
UROMYCES POAE Rabh.<br />
Teleutosporos bicellulares (Vid. o n.° 189).<br />
PCCCINIA POARUM Nielss.<br />
e. Sobre a P. palustris Roth. :<br />
Uredosporos com paraphyses. Teleutosporos com pedúnculo<br />
curto (Vid. o n.° 308). . . UROMYCES DACTYLIDIS Otth.<br />
Uredosporos sem paraphyses. Teleutosporos com pedúnculo<br />
longo e <strong>de</strong>lgado (Vid. o n.° 20).. UROMYCES POAE Rabh.<br />
22. Sobre a Glycerta:<br />
Sobre as folhas ; esporos livres, mais ou menos discoi<strong>de</strong>s, angulosos,<br />
<strong>de</strong> castanho claro, muito transparentes, lisos.<br />
311. USTILAGO LONGÍSSIMA Sow.
264<br />
23. Sobre a Dactylis glomerata L. :<br />
Maculas sobre as folhas; esporos espinhosos (Vid. o n.° 302).<br />
TILLETIA STRIAEFORMIS Westd.<br />
Maculas com esporos lisos, angulosos (Vid. o n.° 310).<br />
ENTYLOMA CRASTOPHILUM Sacc.<br />
Uredosporos e teleutosporos unicellulares (Vid. o n.° 308).<br />
UROMYCES DACTYLIDIS Otth.<br />
Teleutosporos bicellulares. As très Puccinias communs (Vid. o<br />
n.° 8, Phleum).<br />
24. Sobre a Molinia caerulea Moench. :<br />
a. Nos ovários; massa pulverulenta contida nos tecidos mais externos<br />
do fructo. Esporos escuros, opacos, misturados com<br />
restos <strong>de</strong> hyphas incolores e filamentosas.<br />
312. TILLETIA MOLINIAE Thum.<br />
b. Nas folhas. Ecidios sobre as orchi<strong>de</strong>as. Uredosporos com membrana<br />
grossa, espinhosa, <strong>de</strong> amarello escuro. Teleutosporos<br />
lisos, escuros, com pedúnculo longo, forte e escuro.<br />
24. Sobre as Fesluca L. :<br />
a. Sobre a F. ovina L. :<br />
313. PUCCINIA MOLINIAE Tul.<br />
(Vid. o n.° 302) TILLETIA STRIAEFOUMIS Wallr.<br />
b. Sobre a F. rubra L. :<br />
(Vid. o n.° 300) UROCYSTIS OCCULTA Wallr.<br />
c. Sobre as F. elatior L. e F. pratensis Huds. :<br />
Sobre a ílôr (Vid. o n.° 307). . . USTILAGO SEGETUM Buli.<br />
Sobre as folhas (Vid. o n.° 302).<br />
TILLETIA STRIAEFOUMIS Westd.<br />
Sobre os folhas; uredosporos e teleutosporos. As très Puccinias<br />
vulgares (Vid. o n.° 8, Phleum).<br />
d. Sobre a F. gigantea Will. :<br />
As très Puccinias vulgares (Vid. o n.° 8, Phleum).<br />
26. Sobre os Brachypodium P. B.:<br />
a. Linhas negras sobre as folhas; esporos escuros pouco transparentes,<br />
reticulados 314. TILLETIA O LI DA Hiess.<br />
b. Sobre as folhas. Uredosporos com o apice espesso, finamente<br />
espinhosos, côr <strong>de</strong> laranja, por vezes cercados <strong>de</strong> paraphyses.<br />
Teleutosporos escuros, bicellulares; a cellula superior larga<br />
e troncada no apice; a cellula inferior a<strong>de</strong>lgaçando-se para<br />
o lado do pedúnculo, que è curto.<br />
315. PUCCINIA BARYI B. et Br.
265<br />
Sobre os Bromus L. :<br />
a. Sobre o B. secalinus L. e B. mollis L. :<br />
Nos invólucros lloraes. Esporos escuros, pouco transparentes,<br />
cobertos <strong>de</strong> pequenas papillas, algumas vezes glabros.<br />
δ. Sobre o B. ereclus Huds. :<br />
316. USTILAGO BROMIVORA Tui.<br />
(Vid. o n.° 304) USTILAGO HYPODYTES Schlecht.<br />
c. Sobre o B. inermis Leyss. :<br />
(Vid. o n.° 302)... TILLETIA STRIAEFORMIS Westd.<br />
Sobre os Hor<strong>de</strong>um L. :<br />
a. Sobre a flor (Vid. o n.° 307) USTILAGO SEGETUM Buli.<br />
b. Sobre as folhas. As très Puccinias communs (Vid. o n.° 8,<br />
Phleum).<br />
Sobre o Elymus arenarius L. :<br />
a. Sobre os colmos (Vid. o n.° 304).<br />
USTILAGO HYPODYTES Schlecht.<br />
b. Uredosporos globosos ou ovói<strong>de</strong>s, rentes ou curtamente pedunculados,<br />
formando maculas ferrugineas, mais tar<strong>de</strong> amarellas.<br />
Teleutosporos fusiformes com pedúnculo curto, grosso, hyalino<br />
317. PUCCINIA ELYMI Westd.<br />
Sobre o Secale céréale L. :<br />
a. Nos ovários. Esporos mais ou menos arredondados, escuros,<br />
transparentes, reticuladomarginados.<br />
318. TILLETIA SECALIS Corda.<br />
b. Sobre qualquer parte da planta (Vid. o n.° 300).<br />
UROCYSTIS OCCULTA Wallr.<br />
c. Sobre as folhas. As très Puccinias communs (Vid. o n.° 8,<br />
Phleum).<br />
Sobre os Trilicum L. :<br />
a. No ovário. Esporos escuros, muito transparentes, espinhosos.<br />
319. TILLETIA CAKIES Tui.<br />
b. No ovário. Esporos escuros, transparentes, lisos.<br />
320. TILLETIA LAEVIS Kühn.<br />
c. Sobre a flor (Vid. o n.° 307) USTILAGO SEGETÜM Buli.<br />
d. Sobre as folhas. As très Puccinias communs (Vid. o n.° 8,<br />
Phleum).<br />
Sobre os Agropyrum P. B. :<br />
a. Sobre os colmos (Vid. o n.° 304).<br />
USTILAGO HYPODYTES Schlecht,<br />
δ. Sobre todas as partes da planta (Vid. o n.° 300).<br />
UROCYSTIS OCCULTA Wallr.
266<br />
c. Ecidio sobre os Thalictrum. Uredosporos e teleutosporos (Vid.<br />
o n.° 9) PUCCINIA PERSISTENS Plowr.<br />
d. As très Puccinias communs (Vid. o n.° 8, Phleum).<br />
33. Sobre os Lolium L. :<br />
o. Nos ovários; massa pulverulenta, escura. Esporos em grupos<br />
<strong>de</strong> 5 a 15, escuros, lisos. 321. SOROSPORIUM LOLII Thiím.<br />
6. Nos órgãos internos da llôr (Vid. o n.° 307).<br />
USTILAGO SEGETUM Buli.<br />
c. Sobre todas as partes da planta (Vid. o n.° 300).<br />
d. Sobre as folhas (Vid. o n.° 302).<br />
UROCYSTIS OCCULTA Wallr.<br />
TILLETIA STRIAEFORMIS Westd.<br />
e. As très Puccinias communs (Vid. o n.° 8, Phleum).<br />
LXX. — Coníferas<br />
1. Sobre o Pinus silvestris L. :<br />
a. Ecidios somente (segundo Bostrup esta forma entra no cyclo do<br />
Melampsora Tremulae Tul.). Esporangios lineares, quasi do<br />
comprimento d'um centímetro, isolados ou reunidos. Esporos<br />
polygonaes, <strong>de</strong> vermelho amarellado, pallido, verrucosos.<br />
322. MELAMPSORA PINITORQUUM A. Br.<br />
b. Ecidios isolados ou reunidos nas folhas. Pseudosporidios claviformes,<br />
em forma <strong>de</strong> sacco, ou cylindricos, chegando a ter<br />
3 mm. <strong>de</strong> altura sobre 6 mm. <strong>de</strong> largura, branco ou côr <strong>de</strong><br />
carne pallida. Esporos alaranjados. Os outros estádios sobre<br />
os Senecio (Vid. o n.° 157). COLEOSPORIUM SENECIONIS Pers.<br />
Esta forma tinha o nome <strong>de</strong> Peri<strong>de</strong>rmium Pini acicolum Link,<br />
ou P. Wolfpli.<br />
c. Ecidios semelhantes aos prece<strong>de</strong>ntes, mas nascendo sobre os<br />
ramos. Os outros estádios sobre o Vincetoxicum officinale (Vid.<br />
o n.° 171) CRONARTIUM ASCLEPIADEUM Willd.<br />
2. Sobre o Abies excelsa:<br />
Maculas amarellas, lineares; esporos cylindricos em rosário, côr<br />
<strong>de</strong> laranja 323. CHRYSOMYXA ABIETIS (Wallr.).<br />
3. Sobre o Juniperus communis:<br />
a. Ecidios sobre o Sorbus aucuparia. Esporangios hemisphericos<br />
ou cónicos ao principio, e por fim formando um corpo gran<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> forma variável, côr <strong>de</strong> ouro. Esporos lanceolados, uns escuros,<br />
os outros amareilos (Vid. o n.° 86).<br />
GYMNOSPORANGIUM JUNIPERINUM L.
267<br />
b. Ecidios sobre as Pomaceas. Esporangios cylindricos, curvos ou<br />
arqueados; esporos lanceolados, fusiformes, contrahidos no<br />
meio, <strong>de</strong> amarello castanho claro (Vid. o n.° 86).<br />
GYMNOSPORANGIUM CLAVARIAEFORME Jq.<br />
LXI. — Filicineas<br />
1. Só uredosporos mais ou menos verrucosos, <strong>de</strong> côr <strong>de</strong> laranja.<br />
324. UREDO POLYPODII Pers.
268<br />
NOTICIAS NEUROLÓGICAS<br />
O bai'ào Felix tie Tlxiimeix<br />
Em outubro <strong>de</strong> 1892 falleceu este notável mycologista, ao qual se <strong>de</strong>ve<br />
o estudo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> maioria dos fungos colhidos em Portugal.<br />
0 barão <strong>de</strong> Thiimen nasceu em Dres<strong>de</strong> a 6 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1839. Aos<br />
19 annos alistou-se no exercito prussiano, no qual não pou<strong>de</strong> continuar por<br />
falta <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />
Desdo muito cedo se <strong>de</strong>dicou aos estudos mycologicos e da botânica em<br />
geral. Os seus vastos conhecimentos sobre as doenças das plantas <strong>de</strong>ramlhes<br />
o logar <strong>de</strong> adjuncto na estação experimental chimico-physiologica <strong>de</strong><br />
Klosterneuburgo, na Austria, on<strong>de</strong> trabalhou com assiduida<strong>de</strong>, e dando<br />
a lume publicações <strong>de</strong> especial valor sobre phytopathologia.<br />
A doença, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> muito o martyrisava, nem sempre consentia que<br />
elle trabalhasse, como <strong>de</strong>sejava. Foi essa a causa por que abandonou <strong>de</strong><br />
todo o estudo dos fungos, que exigia applicação muito especial.<br />
Foi gran<strong>de</strong> o numero das publicações que fez <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1873 até 1891.<br />
Publicou também collecções <strong>de</strong> plantas seccas <strong>de</strong> muito valor, taes como a<br />
dos fungos que vivem sobre as vi<strong>de</strong>iras, publicadas em 1877, o Herbarium<br />
mycologicum aeconomicum, em 1879 e a Mycotheca universalis cuja publicação<br />
terminou em 1884, e que comprehen<strong>de</strong> 23 centúrias.<br />
O barão <strong>de</strong> Thiimen em 1877 começou a estudar os fungos colhidos em<br />
Portuga], prestando-se a esse serviço da melhor vonta<strong>de</strong>, e tanto quanto a<br />
sua fraca saú<strong>de</strong> o permittia. Des<strong>de</strong> essa epocha até 1881 escreveu as Contribuliones<br />
ad floram, mycologicam lusUanicam, que foram publicadas no<br />
Jornal <strong>de</strong> sciencias mathematicas, physicas e naturaes, <strong>de</strong> Lisboa, e no<br />
Instituto <strong>de</strong> Coimbra.<br />
Foi um po<strong>de</strong>roso auxiliar do estudo da Flora portugueza, e seu nome<br />
não <strong>de</strong>verá ser esquecido.
269<br />
iF'r-ed.erieo Traugott Klitzlng<br />
A 9 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1893 morreu em Nord-Hausen com a eda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
86 annos o bem conhecido Fre<strong>de</strong>rico Traugott Külzing, nascido a 8 <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1807, em Uitteburgo.<br />
Kützing <strong>de</strong>dicou-se d'um modo especial ao estudo das Algas e a elle se<br />
<strong>de</strong>ve, por assim dizer, a organisação regular d'esté ramo <strong>de</strong> botânica. A<br />
obra que publicou em 1845 — Species algarum—teve e tem ainda gran<strong>de</strong><br />
merecimento por que foi a primeira publicação on<strong>de</strong> se encontrou reunido<br />
tudo quanto sobre as algas tinha sido anteriormente publicado.<br />
De 1845 a 1871 fez uma outra publicação egualmente importante e<br />
que era o complemento d'aquella. Intitulou-a — Tabulae phycologicae—.<br />
Compõem-se <strong>de</strong> 19 volumes nos ques estão representados todas as espécies<br />
<strong>de</strong> algas até essa epocha conhecidas.<br />
Kützing por vezes se oceupou <strong>de</strong> assumptos diversos dos que se referiam<br />
ás algas. Em 1856 publicou eile um trabalho intitulado—Historisch-<br />
Kritische Untersuchung über <strong>de</strong>n Artbegriff <strong>de</strong>n Organismen — no qual elle<br />
apresentou i<strong>de</strong>as muito notáveis sobre a theoria da <strong>de</strong>scendência, po<strong>de</strong>ndo<br />
ser consi<strong>de</strong>rado como um dos pre<strong>de</strong>cessores <strong>de</strong> Darwin.<br />
Não foi gran<strong>de</strong> o numero <strong>de</strong> publicações <strong>de</strong> Kützing. Organisou porém<br />
e orientou convenientemente os estudos phycologicos, e da importância <strong>de</strong><br />
seus trabalhos dá clara prova a manifestação que lhe foi feita em 8 <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1877, ao completar o seu 80.° anniversario.<br />
Uma commissâo constituída pelos notáveis professores Ascherson, Kny,<br />
Magnus, Muller, Pringsheim e Schwen<strong>de</strong>ner, promoveu essa <strong>de</strong>monstração<br />
que consistiu na cunhagem d'uma medalha, admiravelmente feita, e numa<br />
mensagem que foi apresentada ao sábio algologo em nome <strong>de</strong> 118 subscriptores,<br />
que das mais variadas partes da terra quizeram dar provas <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ração<br />
ao octogenário professor da Realschule <strong>de</strong> Nordhausen.<br />
No verso da medalha lê-se—Ad algas profeclus est, laurum <strong>de</strong>portavit.<br />
O professor Kützing collaborou no estudo da Flora portugueza. Todas<br />
as espécies enumeradas no catalogo das algas <strong>de</strong> Portugal, publicado em<br />
1880, foram examinadas por elle, sendo <strong>de</strong>scriptas por elle as espécies<br />
novas. Foi esse serviço <strong>de</strong>vido ao meu amigo e notável amador das sciencias<br />
naturaes, o sr. I. Newton, que completou este serviço, oíferecendo para<br />
o herbario da Universida<strong>de</strong> exemplares <strong>de</strong> todas as espécies que tinha colhido<br />
e submettido ao exame do distincto algologo.
270<br />
Antonio Ricardo da Oiiiilxa<br />
Foi um dos collaboradores mais assíduos e efficazes do estudo da Flora<br />
portugueza.<br />
Antonio Ricardo da Cunha nasceu em Belém em 1830. Foi admittido<br />
como praticante <strong>de</strong> jardineiro, no Jardim Botânico d'Ajuda, em julho <strong>de</strong><br />
1852. Ahi se conservou trabalhando sob a sabia direcção do distincto professor<br />
José Maria Gran<strong>de</strong> e mais tar<strong>de</strong> sob a direcção do não menos distincto<br />
professor J. d'Andra<strong>de</strong> Corvo, dando sempre as melhores provas da<br />
sua aptidão.<br />
Quando em 1873 o Jardim Botânico foi estabelecido junto da Eschola<br />
Poiytechnica, Antonio Ricardo da Cunha foi promovido a jardineiro do<br />
novo estabelecimento.<br />
Mais tar<strong>de</strong> coube-lhe o logar <strong>de</strong> conservador do herbario, e como tal<br />
teve <strong>de</strong> percorrer por muitas vezes diversas regiões <strong>de</strong> Portugal, colligindo<br />
valiosíssimos elementos <strong>de</strong> estudo, com os quaes muito se enriqueceu o<br />
herbario da Eschola Poiytechnica.<br />
Poucas pessoas terão feito em Portugal explorações botânicas mais vastas<br />
e mais proveitosas.<br />
Era <strong>de</strong>dicado cultor <strong>de</strong> botânica; conhecia bem as plantas portuguezas<br />
e prestava-se sempre da melhor vonta<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sinteressadamente a dar o seu<br />
auxilio áquelles a quem eile podia aproveitar.<br />
Foi um dos primeiros que com satisfação minha e d'elle se prestou a<br />
fazer parte da Socieda<strong>de</strong> Broteriana, collaborando com maxima regularida<strong>de</strong><br />
até quasi aos seus últimos dias. Apesar <strong>de</strong> gravemente doente <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
muito, nas suas collecções tinha sempre boas plantas para offerecer aos<br />
seus consócios. O herbario da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve-lhes muito também, pois<br />
que sempre foi generoso em dadivas <strong>de</strong> plantas que colhera nas suas excursões.<br />
Antonio Ricardo da Cunha succumbiu a um forte ataque <strong>de</strong> influenza,<br />
no dia 9 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1893. Foi uma perda grave para o estudo da<br />
Flora lusitana.<br />
J. Henriques.
271<br />
NOTAS PHAENOLOGICAS<br />
Observações dos phenomenos periódicos dos vegetaes,<br />
feitas no Jardim Botânico <strong>de</strong> Coimbra, em 1892 e 1893<br />
Na tabeliã seguinte vão enumeradas as observações feitas, como nos<br />
annos anteriores, pelo sr. A. Moiler. Infelizmente são ainda unicamente<br />
estas as observações que po<strong>de</strong>m ser publicadas. Era <strong>de</strong> esperar que mais<br />
houvesse, pois que a reforma dos serviços agronómicos, <strong>de</strong>cretada pelo<br />
Ex. m0 Sr. dr. Bernardino Machado, incumbia estes serviços ao pessoal<br />
agronómico.<br />
Para facilitar e dirigir esta or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> trabalhos foram publicadas as convenientes<br />
instrucções, para o que muito concorreu o distincto professor do<br />
Instituto agrícola Filippe E. d'A. Figueiredo.<br />
É difficil entre nós entrar-se no caminho das cousas úteis, por isso este<br />
serviço levará tempo a organisar-se, como convém.<br />
J. Henriques.
274-<br />
INDICE POR ORDEM DOS AUCTORES<br />
Dr. J. A. Henriques —Á memoria <strong>de</strong> Affonso <strong>de</strong> Candolle 3<br />
» — Noticias necrologicas :<br />
Felix <strong>de</strong> Timmen 268<br />
Fre<strong>de</strong>rico Traugott Kutzing 269<br />
Antonio Ricardo da Cunha 270<br />
» —Notas phaenologicas. — Observações dos phenomenos<br />
periódicos dos vegelaes, feitas no Jardim Botânico <strong>de</strong><br />
Coimbra, em 1892 e 1893 271<br />
P. A. Saceardo —Florula mycologica lusitanica, sistens contributionem 9<br />
<strong>de</strong>cimam ad eam<strong>de</strong>m floram<br />
» —Conspectus fungorum hucusque in Lusitânia observatorum<br />
30<br />
» —Appendix sistens aliquot fungillos lusitanicos et gui<br />
Pag.<br />
neenses 67<br />
B. el<br />
J. <strong>de</strong> Mariz —Socieda<strong>de</strong> Broteriana— Espécies distribuídas em 1892 71<br />
» —Flora Lusitanica Exsiccata—Centúria XIII 91<br />
» —Subsídios para o estudo da Flora porlugueza — Composite<br />
L 132<br />
Α. X. Pereira Coutinho —As Malvaceas <strong>de</strong> Portugal<br />
L. Geneau <strong>de</strong> Lamarlière—Quadro synoptico das Ustilagineas e Uredineas, tradu<br />
101<br />
zido por J. Henriques<br />
— Plantae Africauae novae :<br />
210<br />
Maranlaceae, por K. Schumann 83<br />
Loganiaceae, por Raker<br />
Ochnaceae, Ampelli<strong>de</strong>ae, Apocynaceae, Verbenaceae,<br />
86<br />
Labiatae, por R. Rolfe 84<br />
Melastomaceae, por A. Cogniaux 88
INDICE ALPHAB ETI CO<br />
DOS<br />
GENEROS Ε FAMÍLIAS CONTIDAS NO VOLUME XI<br />
Pag.<br />
Abutillon 130<br />
Acelabula 19,49<br />
Acrostalagmus 62<br />
Actinonema. 56<br />
Aecidium 41, 68<br />
Aethalium 51<br />
Aelheorrhiza 181<br />
Agaricineae 10, 32<br />
Agaricas 33<br />
Aglaospora 46<br />
Agrostis 95<br />
Algae 91<br />
Althaea 128<br />
Amanita 32<br />
Amanitopsis "<br />
Amaranthaceas 74<br />
Amaranthus »,<br />
Amarylli<strong>de</strong>as 73, 95<br />
Ampeli<strong>de</strong>ae africanae 84<br />
Amphiblemma 89<br />
Amphisphaeria 45<br />
Anagallis 77<br />
Andryala 193<br />
Anellaria 33<br />
Anemone 81<br />
Antennaria 16,43<br />
Anthemis ··•· 75<br />
Anthostoma • • · · 44<br />
Anlhostomella 43, 68<br />
Antirrhinum 77<br />
Apiospora 17, 45<br />
Apiosporium 43<br />
Apocynaceae 98<br />
Pag.<br />
Apocynaceae africanae 85<br />
Arbutus 76<br />
Arnoseris 97, 147<br />
Arthrinium 62<br />
Aschersonia 69<br />
Asparagus 73<br />
Aster 75<br />
Asteroma 24, 55<br />
Aulographum 48<br />
Auricularia 36<br />
Bárbula 94<br />
Berberi<strong>de</strong>as 100<br />
Iíerberis »<br />
Blitrydium 51<br />
Boletus 35<br />
Borragineas 77<br />
Botrvosphaeria 44<br />
Botrytis 28,61<br />
Bovista 38<br />
Brachysporium 63<br />
Bulgarieae 50<br />
Butomeas 73<br />
Butomus · »<br />
Buxaceas 99<br />
Buxus »<br />
Oaelosphaeria 43<br />
Caeoma ·'· 41<br />
Calicieae 51<br />
Callitriche 74<br />
Calocera 38<br />
Camarosporium 57
276<br />
rag.<br />
Campanula 76<br />
Campanulaeeas .. 76, 79<br />
Cantharellus 11.34<br />
Capnodium 15', 43, 92<br />
Carduus 81<br />
Carex 72<br />
Carlina 75<br />
Carum 78<br />
Castanea 95<br />
Catanancheae 142<br />
Catananche »<br />
Cenangium 50<br />
Cephalotrichum 62<br />
Cercospora 63, 68, 70, 93<br />
Cercosporella 62<br />
Ceuthospora 23, 55<br />
Chaenorrhinum 77<br />
Chaeromyees 20, 51<br />
Chaetostroma 65<br />
Chaeturus 72<br />
Chondrilla 169<br />
Chondrilleae »<br />
Ciehoriaceae 172<br />
Cichorium 134<br />
Cicinobulus. 55<br />
Cirsium 75<br />
Cistineas 80<br />
Cistus.. »<br />
Cladonia 93<br />
Cladosporium 28, 63<br />
Clasterosporium 64<br />
Clathrus 39<br />
Clavaria 13, 37<br />
Clavarieae 13<br />
Claviceps 48<br />
Cleonia 76<br />
Clero<strong>de</strong>ndron 87<br />
Clytocibe 10,32<br />
Coccomyces 19, 50, 91<br />
Coleosporium 41<br />
Colletotrichum 27,60<br />
Collybia 32<br />
Comatriche 20.52<br />
Compostas 75, 96, 132<br />
Coniophora 37<br />
Coniosporium 28, 62<br />
Coniothecium 64<br />
Coniothyrium 24, 55<br />
Conomitrium 91<br />
Convolvulaceas 77, 98<br />
Convolvulus 77<br />
Coprinus 12, 33<br />
Cordyeeps 18, 48<br />
Corticium 13, 37<br />
Cortinarius 11, 33<br />
Coryneum 27, 61<br />
Pag.<br />
Cotula 96<br />
Crassulaceas 78<br />
Craterellus 36<br />
Crepi<strong>de</strong>ae 180<br />
Crepidotus 11<br />
Crepis 75, 97, 182<br />
Cressa 98<br />
Cronartium 41, 91<br />
Crueiferas 80<br />
Cryptolepis 86<br />
Cryptomyces 50<br />
Cryptosphaeria 43<br />
Cryptosporium 61<br />
Cryptostictis 25,57<br />
Cryptovalsa 43<br />
Cupuliferae 95<br />
Cyathus 14,39<br />
Cycloconium 62<br />
Cyperaceae 72, 95<br />
Cyphella 12,36<br />
Cystopus 42<br />
Cytospora 23<br />
Cytosporina 59<br />
Daeryomyces 38<br />
Daedalea 36<br />
Daldinia 44<br />
Dasyscypha 50<br />
Domatieae 62<br />
Dendryphium 64<br />
Dermateae 50<br />
Diaporte 17, 45<br />
Diatrypp 43<br />
Diatrype.lla 16, 43<br />
Didymella ά5<br />
nidymium 20,51<br />
üidymof phaeria 45<br />
Dinieroí-poriuni 43<br />
Dinemasporium · 60<br />
Diplodia 24, 56<br />
Diplorhincus 85<br />
Discella 60<br />
Discina 49<br />
Discomyceteae 18, 49<br />
Discoria 26, 59<br />
Discula 60<br />
Dissotis 88<br />
Dolhi<strong>de</strong>aceae 18, 47<br />
Dotlii<strong>de</strong>lla > »<br />
Ectostroma 65<br />
Endothia 45<br />
Endymion 74<br />
Entoloma 33<br />
Epicoecum 65<br />
Ericaceas 76
277<br />
Pag.<br />
Erysiphe 42<br />
Euphorbia 79, 99<br />
Eupliorbiaceas » »<br />
Eutypa 16, 43<br />
Exidia 38<br />
Exobasidium 13, 37<br />
Fedia 75, 96<br />
Ficus 95<br />
Filago »<br />
Fissi<strong>de</strong>ns 94<br />
Fistulina 35<br />
Fomes »<br />
Fuma go 64<br />
Funaria 94<br />
Fungi 91<br />
Fusarium 29, 65<br />
Fusicladium , 63<br />
Galium 76<br />
Gano<strong>de</strong>rma 35<br />
Gasteromyceteae 32<br />
Geaster 14, 38<br />
Geoglossum 49<br />
Geropogon 97, 164<br />
Gibberella 18,47<br />
Gloeosporium · 26, 50<br />
Gloniopsis 48<br />
Gnomonia 45<br />
Gomphidius .,··•• 34<br />
Gramineae 71, 93<br />
Granateae 98<br />
Gratiola »<br />
Gymnosporangium 41<br />
Gymnostomum 94<br />
Gyroceras 93<br />
Harknessia 24, 56, 93<br />
Hebeloma 33<br />
Hedypnois — 139<br />
Helianthemum 80, 100<br />
Helminthia 156<br />
Helmintosporium 63<br />
Helvella · 49<br />
Helvelleae »<br />
Hen<strong>de</strong>rsonia 25<br />
Henriquesia 48<br />
Hoptameria 46<br />
Herpotrichia »<br />
Heterosphaeria 51<br />
Hieracium 75, 97, 188<br />
Hirneola 13, 36<br />
Hispi<strong>de</strong>lla , 144<br />
Homostegia 47<br />
Hor<strong>de</strong>um 72<br />
Hormiscium 62<br />
Jasiono.<br />
Pag.<br />
Humaria 19, 49<br />
Hydnangium 38<br />
Hydneae 12, 36<br />
Hydnum » »<br />
Hydrocotyle 98<br />
Hygrophorus 10, 34<br />
Hymenobolus 50<br />
Hymenochaete 37<br />
Hymenogastraeeae 14, 38<br />
Hymenomyceteae 32<br />
Hyoseri<strong>de</strong>ae ι 134<br />
Hyoseris 142<br />
Hyperieineas 80<br />
Hypericum »<br />
Hypha 65<br />
Hypholoma li, J4<br />
Hyphomyceteae 28, 61<br />
Hypochaeri<strong>de</strong>ae 165<br />
Hypochaeris 75, 81, 165<br />
Hypocopra 44<br />
Hypo<strong>de</strong>rma 48<br />
Hypo<strong>de</strong>rmeae 14, 39<br />
Hypocrea 47<br />
Hypocreaceae 18, 47<br />
Hypoxylon 16, 44<br />
Hysteraceae 18, 48<br />
Hysterium " "<br />
Hysterographium » »<br />
I Uosporium · 65<br />
Inocybe 33<br />
Iridcae 73<br />
Iris<br />
Labiadas 76<br />
Labiatae africanae 88<br />
Lachnea 49<br />
Lactarius 34<br />
Lactuca 174<br />
Lactucaceae 171<br />
Laestadia 68<br />
Lampro<strong>de</strong>rma 20, 52<br />
Lapsana 75, 145<br />
Lapsaneae 143<br />
Lathyrus 99<br />
Lavatera 120<br />
Laurentia 76<br />
Lecanidium 51<br />
Lentinus 34<br />
Leontodon 153<br />
Leontodonteae 148<br />
Leotia 19, 50<br />
Lepidium 80<br />
Lepiota 32<br />
76
Pag.<br />
Leptodon 94<br />
Leptonia 11<br />
Leptosphaeria 17, 46<br />
Leptospora 46<br />
Leptostroma 26, 59<br />
Leptostromaceae 59<br />
Leptothyrium 26, 59<br />
Leucodon 94<br />
Liehenes 93<br />
Linaria 98<br />
Lineas 79<br />
Linum »<br />
Lithospermum 77<br />
Litorella 97<br />
Lobeliaeeae 76<br />
Lophioslomaceae 48<br />
Lophiotrema »<br />
Lophium »<br />
Lopho<strong>de</strong>rmium 19, 49<br />
Lotus 78<br />
Lycoperdaeeae 14, 38<br />
Lycoperdon 14, 39<br />
Macroeliloa 95<br />
Macrophoma 23, 55<br />
MaiTosporium 64<br />
Malva 79, 99, 106<br />
Malvaceae 79, 9\)<br />
Malvaceas <strong>de</strong> Portugal 106<br />
Malope 105<br />
Maraotaceae afrieanae 83<br />
Marasmius 11, 34, 91<br />
Marchantia 94<br />
Marsonia 60, 93<br />
Mazzantia 47<br />
Medicago 79<br />
Melampsora 41<br />
Melanconiae 26<br />
Melanconis 45<br />
Melanconium 27, 60<br />
Melastomaceae afrieanae 88<br />
Melica 72<br />
Melilotus 79<br />
Merulius 36<br />
Metasphaeria 17, 46<br />
Mierothyriaceae 48<br />
Microthyrium 18, 48<br />
Moilisia 49<br />
Monilia 61<br />
Morchella 49<br />
Mucedineae 61<br />
Mueor 42<br />
Mucorineae »<br />
Musci 94<br />
Mycena 10,32<br />
Myoeopron 48, 69<br />
278<br />
Pag.<br />
Myrica •·... 74<br />
Myrieaceae »<br />
Myxomyceteae 20<br />
Myxosporium 27, 60<br />
Narcissus 73<br />
Nectria 18, 47<br />
Neetriella 47<br />
Nemacyclus 50<br />
Neottia 95<br />
Neottiospora 21<br />
Nerium 98<br />
Nidularieae 39<br />
Nigella 81<br />
Oehna 84<br />
Ochnaceae afrieanae ><br />
Oedogonium 91<br />
Oidium 61<br />
Omphalia 32<br />
Ononis 79<br />
Oospora 61<br />
Ophioglosseae 94<br />
Ophioglossum »<br />
Ophrys '. 73<br />
Orchi<strong>de</strong>ae 73, 95<br />
Orchis 73<br />
Ormenis 75, 96<br />
Orthosiphon 88<br />
Orthotrichum 94<br />
Oti<strong>de</strong>lla 49<br />
Ovularia 62<br />
Ozonium 65<br />
JPanús 34<br />
Papilionaceas 78<br />
Parmularia 48<br />
Paronycheaceas 78<br />
Passalora 62<br />
Patellarieae 51<br />
Pénicillium 61, 71<br />
Peniophora 13, 37<br />
Perenospora 42<br />
Perenosporeae »<br />
Perisporiaceae 15, 42<br />
Pestalozzia 27, 60<br />
Peziza • 19, 49<br />
Pezizeae 49<br />
Phaei<strong>de</strong>ae 50<br />
Phalloi<strong>de</strong>ae 39<br />
Phallus »<br />
Phlomis 76<br />
Phlyctaena 26, 57<br />
Phlyetospora 38<br />
Pholiota 11,33<br />
Phoma 21, 54, 67, 92
Pag.<br />
Phragmidium 41<br />
Phyllaehora 47, 92<br />
Phyllactinia 42<br />
Phyllo<strong>de</strong>s 83<br />
Phyllosticta 20, 32<br />
Physalospora 16, 44, 67<br />
Phy saram 51<br />
Phytophtora 42<br />
Picris 75, 155<br />
Pinaria 75, 96<br />
Pisum. · 99<br />
Plaeosphaeria 23,55<br />
Plantagineae 97<br />
Plasmopara 15, 42<br />
Plenodomus I 35<br />
Pleospora 17, 46<br />
Plumbagineae 97<br />
Podüspermum · 159<br />
Polygoneas 74, 96<br />
Polygonum 96<br />
Polypodiaceae 71<br />
Polyporeae 12, 35<br />
Polyporus » »<br />
Polysaceum 39<br />
Polystietus 12, 35<br />
Poria • · 36<br />
Poronia 44<br />
Potamogeton 71<br />
Potamogetoneas »<br />
Potntilla 78<br />
Primulaceas 77<br />
Propolis 47<br />
Psathyra 11, 33<br />
Psathyrella 11,34<br />
Pseudoporina 50<br />
Psiloeybe 11<br />
Psilospora 60<br />
Pteris 71<br />
Pterula 38<br />
Puccinia 14, 40, 91<br />
Púnica 98<br />
Pyrenochaeta 55<br />
Pyrenomyceteae 15<br />
Pyrenophora 47<br />
Pyrethrum 96<br />
279<br />
Ramularia 28, 62, 93<br />
Ranunculaceae 91<br />
Reseda 81<br />
Resedaceae »<br />
Rhabdospora 26, 57<br />
Rhagadiolus 146<br />
Rhizopogon 14, 38<br />
Rhizopus 42<br />
Rhopographus 47<br />
Rhyncospora 95<br />
Pag.<br />
Rhytisma 19<br />
Robinia 78<br />
Rosaceae »<br />
Rosellinia 44<br />
Rubiaceae 76<br />
Rumex 74<br />
Russula 10, 34<br />
Ruta 79<br />
Rutaceae »<br />
Salicineae 74<br />
Salix »<br />
Sarcoscypha 49<br />
Sarotamnus 79<br />
Santalaceae.. 96<br />
Schizophyllum 34<br />
Scilla 74<br />
Scirrhia 47<br />
Sclero<strong>de</strong>rma 38<br />
Sclerotium 65<br />
Scolymeae 132<br />
Scolymus '· »<br />
Scorzonera 160<br />
Seorzonereae 159<br />
Scrophularia 77, 98<br />
Scrophulariaceae » »<br />
Sedum 78<br />
Septonema 63<br />
Septoria 25, 57, 93<br />
Serapias ·. ··· 73<br />
Silène 80<br />
Sileneae »<br />
Silibum 97<br />
Smilaceae 73<br />
Solanaceae 77<br />
Solanum »<br />
Sonchus 97, 176<br />
Sordaria 44<br />
Spartina 71<br />
Spart ium 99<br />
Spathularia 49<br />
Spergula 78<br />
Sphaerella 16, 44, 68<br />
Sphaeriaceae 16, 43<br />
Sphaerobolus 39<br />
Sphaeropsi<strong>de</strong>ae 20, 52<br />
Sphaeropsis 56<br />
Sphaerotheca 42<br />
Sphaerulina 46<br />
Spitzelia 156<br />
Sporo<strong>de</strong>smium 64, 93<br />
Sporodinia 42<br />
Sporonema '· · 60<br />
Sporotrichum 61<br />
Stagonospora 57<br />
Stamnaria 50
Pag.<br />
Statice 97<br />
Stegia SO<br />
Stemonites 62<br />
Stereum 13, 37<br />
Stictis · SO<br />
Stilbeae 65<br />
Stilbium »<br />
Stilbospora 61<br />
Striehnos 86<br />
Strophantus .- 85<br />
Stropharia 34<br />
Strumella 28, 63<br />
Tamarix 100<br />
Taphrina 51<br />
Taraxum 170<br />
Tareionia 94<br />
Terfezia 20, 51<br />
Teuerium 96<br />
Thelephora 13, 37<br />
Thelephoreae 12, 36<br />
Thesium '. 96<br />
Thrmeia 97, 149<br />
Thynonectria 48<br />
Thyrsidium 60<br />
Tilia 99<br />
Tdiaeeae<br />
Tilmadoehe ·