• Bruna Martins | Fotos: Reprodução/Instagram @marianeibrahimgallery
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Levar diversidade para o mundo das artes de Paris. Esse é o objetivo de Mariane Ibrahim, galerista negra que acaba de criar seu espaço de exposições na capital francesa próximo a grandes nomes da arte, como Almine Rech e Emmanuel Perrotin.

Conheça Mariane Ibrahim, galerista negra determinada a diversificar o mundo da arte em Paris (Foto: Reprodução/Instagram @marianeibrahimgallery)

Conheça Mariane Ibrahim, galerista negra determinada a diversificar o mundo da arte em Paris (Foto: Reprodução/Instagram @marianeibrahimgallery)

De origem franco-somaliana, Ibrahim já possui galerias com seu nome nas cidades de Seattle e Chicago, nos Estados Unidos, e agora chega para ocupar de vez seu espaço na cidade-luz. Na verdade, trata-se de um retorno: a artista viveu por lá antes de partir para a América do Norte há mais de 10 anos.

A nova galeria em Paris possui quase 400 metros quadrados distribuídos entre três níveis, atrás de uma porta discreta na famosa avenida Matignon. O interior, diferente do que se espera por quem observa a fachada, é grande, fluido e aberto.

Conheça Mariane Ibrahim, galerista negra determinada a diversificar o mundo da arte em Paris (Foto: Reprodução/Instagram @marianeibrahimgallery)
Conheça Mariane Ibrahim, galerista negra determinada a diversificar o mundo da arte em Paris (Foto: Reprodução/Instagram @marianeibrahimgallery)

A exposição inaugural, chamada J’ai deux amours, homenageia a famosa música da artista norte-americana Joséphine Baker. Morta em 1965, Baker se tornou símbolo da resistência francesa contra o nazismo durante a Segunda Guerra Mundial, além de figura história da luta antirracista. Recentemente, o governo francês anunciou que a artista será a primeira mulher negra a entrar no Panteão de Paris.

Conheça Mariane Ibrahim, galerista negra determinada a diversificar o mundo da arte em Paris (Foto: Reprodução/Instagram @marianeibrahimgallery)

Em entrevista ao site Architectural Digest, Ibrahim afirmou que sua missão sempre foi abrir suas portas pra um público mais amplo, fazendo com que jovens de todo o mundo possam conhecer seus espaços, as obras expostas e voltar para casa com esperança e inspiração. Ela acredita que Paris está prestes a se tornar uma grande força na luta para tornar as artes mais diversificadas.