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SUMÁRIO
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LEGISLAÇÃO FEDERAL
GETÚLIO VARGAS.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
IMPORTAÇÃO DE VEGETAIS E PARTES DE VEGETAIS
a) exigir, para a legalização de faturas, que lhes seja apresentado para visar o
certificado oficial de origem e de sanitária vegetal, passado pela autoridade
competente da defesa sanitária vegetal do país de origem;
b) exigir constem nos certificados de sanidade as declarações especiais
estabelecidas por portarias do Ministério da Agricultura para a importação de
determinadas espécies e produtos vegetais;
c) dispensar somente o certificado de sanidade referido na alínea a deste artigo
quando se tratar de produtos destinados à alimentação, fins industriais, medicinais ou
de ornamentação que, nos termos do art. 13, tenham livre entrada no Brasil, em
virtude de portarias do Ministério da Agricultura;
d) verificar, nos termos do art. 3º e seu parágrafo único, se os produtos a serem
exportados se destinam a porto ou estação de fronteiras onde esteja instalado o
Serviço de Defesa Sanitária Vegetal;
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e) averiguar se os vegetais e partes de vegetais não estão incluídos em
proibições determinadas por este regulamento ou por portarias do Ministério da
Agricultura;
f) conceder fatura para produtos de importação proibida, somente quando
autorizados pelo Ministério da Agricultura, por intermédio do das Relações Exteriores.
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valor, etc., ou trazidas na bagagem dos passageiros, procedentes do estrangeiro, não
podendo tais produtos ser entretanto desembaraçados, sem o competente exame do
Serviço de Defesa Sanitária Vegetal.
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necessárias, a juízo do Serviço de Defesa Sanitária Vegetal, que os manterá sob
fiscalização não podendo os mesmos ser removidos sem autorização prévia.
Art. 13. O Ministério da Agricultura determinará, por portaria, quais os produtos
vegetais destinados à alimentação, fins industriais, medicinais ou de ornamentação,
cuja livre entrada no país não constitua perigo para as culturas nacionais, podendo
assim ficar dispensados de algumas ou de todas as exigências do presente
regulamento.
Art. 14. Por extravio, ou imperfeição, nos certificados de sanidade ou de
desinfecção, exigidos em virtude deste regulamento, para a importação de vegetais e
partes de vegetais, poderia ser facultado ao importador - a critério do Ministério da
Agricultura - assinar termo de responsabilidade e prestar caução em dinheiro,
mediante a condição de ser apresentado posteriormente e no prazo prefixado, o
certificado respectivo.
§ 1º Só será concedida a permissão do que trata este artigo, para produtos que
não incidam nas proibições do artigo 1º e suas alíneas, ou nas medidas de exclusão
em vigor.
§ 2º Em portaria especial serão reguladas as condições e taxas exigidas para a
concessão a que se refere este artigo.
CAPITULO III
COMÉRCIO DE VEGETAIS E PARTE DE VEGETAIS
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Parágrafo único. Todos os estabelecimentos referidos neste artigo são
obrigados a conservar expostos à vista dos compradores, no mesmo local em que
oferecerem à venda vegetais e partes de vegetais do seu comércio, o certificado de
sanidade, quadros murais e instruções relativas à profilaxia vegetal, que lhes forem
fornecidos pelo Ministério da Agricultura.
Art. 17. Os estabelecimentos referidos do artigo anterior deverão manter
escrituração dos produtos com que comerciam, exibindo-a aos funcionários do Serviço
de Defesa Sanitária Vegetal, sempre que lhes for solicitado.
Art. 18. Os vegetais e partes de vegetais expostos à venda deverão ser
acompanhados de etiqueta contendo o nome do produto e a localidade de onde
provêm.
Art. 19. As propriedades agrícolas mencionadas no artigo 16 deverão possuir
certificado de sanidade para que, possam negociar livremente com seus produtos.
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existentes em fazendas, sítios, pomares, chácaras, quintais, jardins e quaisquer outros
estabelecimentos.
§ 4º Em se tratando de fungo, inseto ou outro parasito, que, por sua natureza
ou grau de desenvolvimento, seja dificilmente, reconhecido poderá o interessado
recorrer da decisão dos técnicos do Serviço de Defesa Sanitária Vegetal, para o
Conselho Nacional de Defesa Agrícola, mantenha-se, todavia, a interdição prevista
neste artigo até decisão final.
Art. 22. Independentemente da prévia verificação a que alude o art. 21, incidem
na proibição do art. 1º e suas alíneas, e são passiveis das penalidades estatuídas neste
regulamento, os proprietários de estabelecimentos que houverem vendido, ou
simplesmente exposto à venda, vegetais e partes do vegetais atacados por praga ou
doenças cujo reconhecimento não exija o exame de um especialista.
Art. 23. Não estão sujeitos às prescrições deste capítulo III os estabelecimentos
que negociam com produtos vegetais exclusivamente destinados à alimentação ou
outros fins domésticos, ou que tenham aplicações industriais e medicinais desde que
disso não decorra perigo para a economia nacional.
Art. 24 Aplicam-se os art. 16 a 22 aos estabelecimentos agrícolas que se
destinam a fornecer, para a reprodução, vegetais e partes de vegetais, como sejam:
mudas, galhos, estacas, bacelos, frutas, sementes, raízes, tubérculos, bulbos, rizomas,
folhas, etc.
Art. 25. O Governo Federal poderá entrar em acordo com os governos locais
para a execução das medidas constantes do presente capítulo.
Art. 26. As infrações deste capitulo serão sujeitas às seguintes penalidades:
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CAPÍTULO IV
ERRADICAÇÃO E COMBATE DAS DOENÇAS E PRAGAS DAS PLANTAS E
TRÂNSITO DE VEGETAIS E PARTES DE VEGETAIS
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Parágrafo único. No caso de se recusarem os proprietários ou ocupantes a
executar as medidas previstas neste artigo, ou as deixarem de executar no prazo
cominado, os funcionários incumbidos da defesa sanitária vegetal deverão aplicar
compulsoriamente as referidas medidas, por conta dos proprietários ou ocupantes.
Art. 34. Entre as medidas adotadas para a erradicação poderá o Ministério da
Agricultura incluir a destruição parcial ou total das lavouras, arvoredos ou matas
contaminadas ou passíveis de contaminação.
Art. 35. O Governo Federal poderá entrar em acordo com o governo do Estado
ou do Município em cujos territórios houver irrompido a doença ou praga a erradicar
e dos Estados e Municípios circunvizinho ou mais diretamente ameaçados pela mesma,
para a execução das medidas de erradicação e custeio das despesas dela resultantes.
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Art. 38. Sempre que os proprietários, arrendatários, usufrutuários ou ocupantes,
a qualquer título, dos estabelecimentos agrícolas de uma determinada região
conjugarem esforços para o combate a uma doença ou praga que não passa ser
eficazmente combatida sem a generalização das respectivas medidas de controle a
uma área de determinada extensão, poderão dirigir-se ao Ministério da Agricultura,
solicitando- lhe, que declare obrigatório o combate à referida doença ou praga, dentro
de um perímetro circundando os seus estabelecimentos.
Art. 40. O Ministério da Agricultura, dentro dos recursos orçamentários que lhe
forem atribuídos para esse fim e por todos os meios indicados pela técnica, pelas
condições locais e pela natureza e disseminação das doenças ou pragas, auxiliará os
ocupantes de terrenos ou suas associações, principalmente os situados nas zonas de
erradicação ou de combate, empregando maquinaria e aparelhamento não acessíveis
ao particular, fornecendo a baixo preço ou gratuitamente, se possível, máquinas,
inseticidas, fungicidas, utensílios, sementes e mudas sadias ou resistentes, etc.
Parágrafo único. Os particulares que voluntariamente se reunirem para o
combate de doenças ou pragas nas suas circunvizinhanças, terão preferência em todos
os auxílios que o Ministério da Agricultura puder proporcionar.
Art. 41. O Governo da União entrará em acordo com os governos locais para a
realização do combate dentro dos respectivos territórios.
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Art. 42. Fica proibida a expedição ou redespacho de plantas vivas ou partes
vivas de plantas, nos portos ou outras localidades em que existirem técnicos do Serviço
de Defesa Sanitária Vegetal, sem a apresentação da "permissão de transito" passada
pelos referidos técnicos, nas condições do art. 20 e parágrafos.
Parágrafo único. Os estabelecimentos que negociam com plantas e partes vivas
de plantas, para reprodução, poderão, a critério do Serviço de Defesa Sanitária
Vegetal, usar o "certificado de sanidade" disposto no art. 19, em substituição à
"permissão de trânsito".
Art. 43. Em nenhum caso as alfândegas, guardamorias, mesas de rendas e
companhias de transporte, dos lugares em que estiver proibido o livre trânsito de
plantas ou partes de plantas, permitirão o embarque ou despacho de plantas ou partes
vivas de plantas sem a autorização do Serviço de Defesa Sanitária Vegetal.
Art. 44. Com o intuito de evitar a transmissão de determinada doença ou praga
a zonas de culturas ainda não infestadas poderá o Ministério da Agricultura determinar
rigorosas medidas preventivas e exigir que sejam desinfectados ou expurgados
determinados vegetais, partes de vegetais, sacaria vazia, outros objetos e até mesmo
veículos, que penetrem na referida zona não infestada e que sejam suscetíveis de
disseminar a doença ou praga.
Art. 45. As infrações deste, capitulo serão sujeitas as às seguintes penalidades:
Art. 46. Nas instruções complementares a êste capítulo, expedidas com relação
a zonas de erradiação ou combate, serão estabelecidos o máximo e o mínimo das
penalidades que couberem por outras infrações.
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Capítulo V
EXPORTAÇÃO DE VEGETAIS E PARTES DE VEGETAIS
Art. 49. Serão comunicados aos representantes dos governos dos países
estrangeiros, acreditados no Brasil, e com função nos diferentes portos, as assinaturas
dos funcionários, técnicos do Serviço de Defesa Sanitária Vegetal, aos quais competira
firmar certificados.
Art. 50. O Ministério da Agricultura concederá o certificado de desinfecção ou
expurgo, por intermédio de estabelecimentos oficiais ou dos estabelecimentos
compreendidos nas alíneas b e c do art. 79 deste regulamento, para os produtos
vegetais destinados a exportação ou mesmo ao comercio no país.
Parágrafo único. Tais atestados deverão limitar-se a certificar o tratamento,
data e condições técnicas em que se realizou, não lhes competindo nenhum
pronunciamento direto sobre as condições de sanidade dos produtos.
Art. 51. Será aplicada a multa de 100$000 a 1:000$000, ao exportador de
vegetais e partes de vegetais, que procurar eximir-se das exigências estabelecidas
neste capitulo e em instruções completamente relativas a exportação,
independentemente de outras sanções a que possa ricas sujeito.
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CAPÍTULO VI
FISCALIZAÇÃO DE INSETICIDAS E FUNGICIDAS COM APLICAÇÃO NA
LAVOURA
Art. 55. O serviço de Defesa Sanitária Vegetal procedera aos ensaios que se
fizerem necessários quanto a praticabilidade e eficácia dos produtos e preparados,
solicitando, sempre que for conveniente, a colaboração cientifica do Instituto de
Biologia Vegetal e de outras repartições.
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§ 1º - Havendo necessidade ensaios que não possam ser realizados com os
recursos da repartição, caberá aos interessados fornecer os elementos indispensáveis
a esse fim.
§ 2º Preenchidas pelos interessados as formalidades do art. 53, poderá o
Serviço de Defesa Sanitária Vegetal, si previr demora na conclusão dos ensaios
estabelecidos no artigo anterior, conceder um licenciamento provisório para ser o
produto ou preparado exposto à venda até que se torne efetivo o seu registro.
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úteis, matérias inertes e impurezas admitidas nos produtos químicos e outras
substâncias vendidas ou expostas á venda como inseticidas ou fungicidas.
Art. 62. Os produtos químicos vendidos ou expostos á venda como inseticidas
ou fungicidas com aplicação na lavoura, sem adições ou manipulações especiais que
lhes modifiquem o modo de ação ou emprego, não podem trazer outra denominação
si não a usual, científica ou vulgar.
Art. 63. As funções atinentes á fiscalização de inseticidas e fungicidas com
aplicação na lavoura serão exercidas pelos técnicos do Serviço de Defesa Sanitária
Vegetal e ainda pelos de outras repartições do Departamento Nacional da Produção
Vegetal para esse fim designados.
Art. 64. O Serviço de Defesa Sanitária Vegetal, por intermédio dos funcionários
incumbidos da fiscalização de inseticidas e fungicidas, nos termos do artigo anterior,
procederá, sempre que for necessário, à tomada de amostras de preparados ou
produtos vendidos ou expostos à venda como inseticidas ou fungicidas com aplicação
na lavoura, quer para efeitos de registro, quer para a posterior fiscalização dos
mesmos, podendo para tal fim solicitar a colaboração do Instituto de Química e de
outras repartições.
Parágrafo único. O Serviço de Defesa Sanitária Vegetal, em sua função
fiscalizadora, tomará conhecimento de toda e qualquer infração e este regulamento,
que lhe for comunicada, quer por funcionários, quer por estranhos ao serviço público,
apurando a responsabilidade dos culpados.
Art. 65. Para efeitos da fiscalização, as análises dos inseticidas e fungicidas com
aplicação da lavoura poderão ser executadas, nos Estados, pelos laboratórios federais
e ainda pelos estaduais e municipais, mediante acordos com os respectivos Governos.
Parágrafo único. Na execução dessas análises serão seguidos os métodos
indicados pelo Instituto de Química Agrícola e mandados adotar pelo Ministério da
Agricultura.
Art. 66. O Serviço de Defesa Sanitária Vegetal condenará os produtos ou
preparados cujos exames revelarem falsificação ou deficiência em seus elementos
componentes, ou ainda si contiverem quaisquer substâncias nocivas às plantas,
independentemente das sanções previstas neste regulamento.
Art. 67. Compete aos funcionários incumbidos da fiscalização de inseticidas e
fungicidas proceder à apreensão, inutilização ou destruição, nos termos do artigo
anterior, sendo lavrado um termo assinado pelo funcionário que efetuar a diligência,
pelo dono do estabelecimento, e, na sua falta, se possível, por duas testemunhas.
Parágrafo único. A inutilização não se fará se o produto puder servir para outro
fim, a juízo do Serviço de Defesa Sanitária Vegetal, desde que, paga a multa, se
responsabilize o proprietário a dar-lhe o destino que for indicado.
Art. 68. Os funcionários incumbidos da fiscalização de inseticidas e fungicidas
poderão declarar interditas uma parte ou a totalidade do produto ou preparado, que
não poderá ser removido até ulterior decisão do Serviço de Defesa Sanitária Vegetal.
Art. 69 Aos fabricantes, importadores, representantes, depositários ou
negociantes de inseticidas e fungicidas com aplicação na lavoura, já existentes na data
da publicação deste regulamento, será concedido um prazo de 3 a 12 meses para o
cumprimento das exigências deste capítulo, findo o qual ficarão sujeitos às penalidades
estabelecidas no artigo 72 letra a.
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Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo não se refere a inseticidas o
fungicidas de marcas a serem introduzidas no mercado posteriormente à publicação
deste regulamento, os quais deverão ser previamente registrados e licenciados.
Art. 70. Os funcionários incumbidos da fiscalização de inseticidas e fungicidas,
mediante a apresentação da carteira de identidade de funcionário do Ministério da
Agricultura, terão entrada livre nas fábricas, armazéns, depósitos e outros
estabelecimento comerciais em que sejam fabricados, manipulados ou vendidos
inseticidas ou fungicidas com aplicação na lavoura, para a fiscalização e tomada de
amostras dos produtos ou preparados e demais providências decorrentes da execução
do presente regulamento.
Art. 71. O Ministério da Agricultura entrará em entendimento com o Ministério
da Fazenda no sentido de ser concedida redução nas taxas de importação de
inseticidas fungicidas com aplicação na lavoura é, bem assim, para as matéria primas
empregadas no preparo dos mesmos.
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Art. 73. A critério do Serviço de Defesa Sanitária Vegetal, em virtude de
irregularidades verificadas, além das multas impostas, poderá ser cassada a licença de
que trata este capítulo.
Art. 74. Independentemente das sanções estabelecidas nos artigos 72 e alíneas
e 73, poderão os funcionários encarregados da fiscalização do inseticidas a fungicidas
proceder, no caso do art. 66, e em outros casos especiais, a imediata apreensão,
inutilização ou destruição dos produtos ou preparados que infligirem os dispositivos
deste capítulo, sem que ao infrator assista direito à indenização.
Art. 75. Poderá o Governo Federal entrar em entendimento e assinar acordos
com os governos estaduais para efeito apenas da fiscalização do comércio de
inseticidas e fungicidas, com aplicação na lavoura.
CAPÍTULO VII
DESINFEÇÃO DE VEGETAIS E PARTES DE VEGETAIS
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sociedades agrícolas, associações comerciais, ou empresas particulares, que se
proponham a fundar e manter estações ou postos de desinfecção ou expurgo, de
acordo com este regulamento.
Art. 86. As estações ou postos de que cogita o art. 79 serão classificadas nas
classes A. e B.
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§ 1º Serão considerados da classe A os estabelecimentos que dispuserem de
aparelhamento para os trabalhos de desinfecção ou expurgo e de beneficiamento e da
classe B aqueles somente aparelhados para os trabalhos de desinfecção ou expurgo.
§ 2º Mediante acordo com outras repartições do Departamento Nacional da
Produção Vegetal, estabelecimentos da classe A poderão ter anexa uma secção de
classificação.
Art. 88. Nas câmaras em que se tornar necessária a iluminação artificial, para a
carga ou descarga, esta só poderá ser feita a eletricidade, obedecidas rigorosamente
as exigências técnicas.
Art. 89. As câmaras devem ser localizadas à distância mínima de 50 metros de
outras edificações.
Parágrafo único. Esta exigência poderá ser dispensada a critério do Serviço de
Defesa Sanitária Vegetal, desde que o escapamento dos gases se de a uma altura
mínima de 5 metros acima das edificações compreendidas num raio de 50 metros.
Art. 90. As câmaras de expurgo, quanto ao seu funcionamento, obedecerão à
seguinte classificação:
Art. 91. As câmaras funcionando a vácuo devem, por sua natureza, ser
construídas com material que assegure a resistência à pressão atmosférica e a perfeita
impermeabilização de suas paredes.
Parágrafo único. A forma dessas câmaras deve obedecer, tanto quanto possível,
a moldes que assegurem a homogênea distribuição da pressão atmosférica e dos gases
inseticidas.
Art. 92. As câmaras sem vácuo poderão ser construídas de qualquer material,
desde que preencham as exigências dispostas nas letras a, b e c do art. 87.
Art. 93. As câmaras funcionando a vácuo serão dotadas de depósitos de
inseticidas instalados de maneira que somente após o fechamento e feito o vácuo seja
introduzido o inseticida no interior das mesmas.
Art. 94. As câmaras de funcionamento sem vácuo deverão, igualmente, ser
providas de depósitos para inseticidas com dispositivos para que a respectiva carga
seja feita do exterior e após o fechamento das mesmas.
Art. 95. Para efeito do disposto na letra c do art. 87, as câmaras referidas no
artigo anterior deverão ser providas de exaustores, dispensando-se esta instalação nas
câmaras a vácuo, por funcionarem como tal as bombas que o produzem.
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§ 1º As câmaras dotadas de aparelhamento para produção do gás cianídrico
devem ser munidas, para a exaustão, de tanques de neutralização do gás, podendo
essa exigência ser dispensada, a critério do Serviço de Defesa Sanitária Vegetal, de
acordo com as condições locais.
§ 2º Nas câmaras sem vácuo, localizadas fora dos edifícios e, pelo menos, a 50
metros de distância de habitações, poderá ser dispensada a instalação de exaustores,
desde que sejam providas de aberturas que permitam, após o funcionamento, a saída
dos gases e o indispensável arejamento.
§ 3º Quando se tornar necessária a entrada na câmara antes da completa
exaustão e arejamento, esta só poderá ser levada a efeito por duas pessoas, no
mínimo, devidamente protegidas por máscaras contra gases.
§ 4º Para o cumprimento do disposto no parágrafo anterior, todos os postos
deverão possuir pelo menos, duas máscaras contra gases e regular suprimento de
filtros apropriados e medicamentos para socorros de urgência.
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§ 1º A exigência da mistura com substâncias estabilizadoras e irritantes,
referidas neste artigo, só poderá ser dispensada quando a produção e o emprego do
gás se der em aparelhamento que o distribua diretamente às câmaras de expurgo.
§ 2º O emprego do gás cianídrico pela reação do ácido sulfúrico sobre o
cianureto de sódio ou de potássio, e, bem assim o do ácido cianídrico líquido, fica
restrito aos estabelecimentos que dispuserem do necessário aparelhamento.
§ 3º O ácido cianídrico líquido deve ter no mínimo 95% de pureza e ser isento
de sais alcalinos, ácido sulfúrico, ácido nítrico e clorina livre.
§ 4º Fica proibido o uso, nas estações de desinfecção ou expurgo, do gás
cianídrico obtido pelo processo chamado de "vasilha", tendo-se em vista os perigos
decorrentes desse processo.
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Art. 110. Os preços a serem cobrados pelas estações ou postos para os
trabalhos de desinfecção ou expurgo, e expurgo o beneficiamento e de armazenagem,
deverão ser previamente submetidos à aprovação do Ministério da Agricultura e serão
fixados:
Art. 111. As taxas de que trata o art. 110 serão cobradas pelas estações ou
postos da seguinte forma:
Art. 112. Nenhuma mercadoria poderá ser retirada das estações ou postos de
desinfecção ou expurgo sem prévio pagamento das taxas referidas nas alíneas a e b
do artigo precedente.
Parágrafo único. As mercadorias responderão pelo pagamento das taxas acima
referidas.
Art. 113. Nenhuma mercadoria destinada a desinfecção ou expurgo e
beneficiamento será recebida nas estações ou postos sem que seja acompanhada da
respectiva carta de remessa, conformando-se o interessado com as diferenças que,
por ventura, resultem do tratamento ou beneficiamento a que for submetida.
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Art. 114. A armazenagem dos produtos desinfectados ou expurgados será feita
em condições de assegurar-lhes a conservação e em compartimentos isolados, de
modo que seja evitada a reinfestação.
Art. 115. As estações ou postos, funcionando em virtude de acordos celebrados
entre o Ministério da Agricultura e os governos estaduais e municipais ficam, como os
demais, sujeitas às prescrições deste regulamento, podendo, nos casos de delegação,
ser isentadas de fiscalização permanente.
Parágrafo único. As delegações ou acordos não importam em proibição do
funcionamento das estações já existentes no Estado, sob fiscalização do Ministério da
Agricultura.
Art. 116. Sempre que em determinada zona for necessária a instalação de uma
estação e não convier ao Governo delegado fundá-la, poderá o Ministério da
Agricultura fazê-lo ou permitir sua instalação, nos termos das letras b e c do art. 79
deste regulamento.
Art. 117. As funções atinentes à fiscalização das estações ou postos de
desinfecção ou expurgo de plantas e produtos agrícolas serão exercidas pelos técnicos
do Serviço de Defesa Sanitária Vegetal e ainda pelos de outras repartições do
Departamento Nacional da Produção Vegetal para esse fim designados.
Art. 118 As infrações deste capítulo serão sujeitas às seguintes penalidades,
graduadas conforme a gravidade das infrações:
CAPÍTULO VIII
CONSELHO NACIONAL DE DEFESA AGRÍCOLA
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Art. 121. O Conselho Nacional de Defesa Agrícola compor-se-á de membros
permanentes e consultivos.
a) Ministro da Agricultura;
b) Diretor-Geral do Departamento de Defesa e Inspeção Agropecuária;
c) Diretor do Serviço de Defesa Sanitária;
d) Diretor do Serviço de Inspeção de Produtos Agropecuários e Materiais
Agrícolas;
e) Diretor do Serviço de Padronização e Classificação;
f) Diretor do Serviço de Produção e Semelhantes Mudas;
g) Diretor da Divisão de Fitotecnia. Alterado pelo Decreto nº 55817 de
08/03/1965
CAPÍTULO IX
PENALIDADES E PROCESSO ADMINISTRATIVO DAS INFRAÇÕES
Art. 127. As infrações aos dispositivos deste regulamentos que não tiverem
penalidades especificadas, serão punidas com a multa de 100$000 a 1:000$000.
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Art. 128. As penalidades estabelecidas no presente regulamento não excluem a
desnaturação, sequestro ou destruição dos vegetais e partes de vegetais
contaminados, a cobrança executiva de trabalhos realizados compulsoriamente, nem
a aplicação de outras medidas, da competência dos poderes locais e que tiverem de
ser instituídas, por acordo com o Governo Federal, para a perfeita execução do
regulamento.
Art. 129. As multas serão aplicadas pelo funcionário que verificar a infração e
for responsável pela fiscalização.
Art. 130. As multas serão impostas, à vista de denúncia de particular, dada por
escrito, selada, e com a firma reconhecida, cuja procedência tenha sido verificada, ou
em virtude de auto de infração, lavrado por funcionário técnico incumbido da
execução.
Parágrafo único. A denúncia deve ser acompanhada amostras ou outros
esclarecimentos que a autentifiquem ou permitam suspeitar de sua procedência.
Art. 131. O auto de infração será lavrado por funcionário técnico responsável
pela execução, com a precisa clareza, não conterá entrelinhas, rasuras, emendas ou
borrões, e relatará minuciosamente a ocorrência, indicando o local, dia e hora do
lavramento, bem como o nome do infrator, o das testemunhas e tudo mais que ocorrer
na ocasião e possa esclarecer o processo.
Art. 132. Iniciado o processo, terá o interessado, vista do mesmo, por cinco
dias, na sede da repartição do Ministério da Agricultura, estabelecida no local da
infração ou mais próximo a ele.
Art. 133. Findo o prazo estabelecido no artigo anterior, será ainda concedido
um prazo de cinco dias, dentro do qual poderá o infrator apresentar recurso, mediante
prévio depósito da multa no Tesouro Nacional, suas delegacias, alfândegas ou
coletorias federais.
Parágrafo único. Terminado o prazo indicado neste artigo, não tendo o infrator
recorrido, será lavrado o termo de perempção, sendo o processo igualmente
encaminhado ao Conselho Nacional de Defesa Agrícola.
Art. 134. Caberá ao Conselho Nacional de Defesa Agrícola julgar, em grau de
recurso, todas as penalidades aplicadas por infrações a este regulamento.
Art. 135. Quando confirmada pelo Conselho Nacional de Defesa Agrícola a
penalidade imposta em virtude de infração a dispositivos deste regulamento e, não
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tendo o infrator depositado previamente a importância correspondente à multa, ser
lhe-á concedido o prazo de 15 dias para recolhê-la aos cofres públicos, findo o qual,
será a mesma cobrada judicialmente.
CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIA
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Art. 143. Os casos omissos ao presente regulamento ou que necessitarem de
posteriores instruções, serão resolvido por portaria do Ministro da Agricultura, ouvido
o Conselho Nacional de Defesa Agrícola.
Juarez Tavora.
LEGISLAÇÃO FEDERAL
ROBERTO RODRIGUES
ANEXO
STANDARD FITOSSANITÁRIO MERCOSUL
SEÇÃO III - MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS
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A 1ª revisão foi realizada em maio de 1996 com base na Recomendação
realizada pelo GTP - Quarentena Vegetal em sua Reunião efetuada em Buenos Aires
de 4 a 8 de março de 1996. Foi recomendada pela Reunião do Sub-Comitê de Sanidade
Vegetal do MERCOSUL realizada de 6 a 8 de maio de 1996 em Assunção, Paraguai, e
aprovada pelo COMITÊ DE SANIDADE DO MERCOSUL de 9 de maio de 1996. A mesma
foi ratificada pela Resolução GMC Nº 88/96.
A 2ª Revisão foi realizada em Outubro de 2002 pela Comissão de Sanidade
Vegetal, com base nas recomendações efetuadas pelo GTP
Certificação de Material de Propagação e Multiplicação Vegetal, Ata 2/01 e do
GTP Quarentena Vegetal, Ata 2/02.
A data da revisão foi aprovada pela Resolução GMC Nº 52/02.
DISTRIBUIÇÃO
I. INTRODUÇÃO
1. ÂMBITO
2. REFERÊNCIAS
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3. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
ANÁLISE OFICIAL Exame oficial não visual para determinar se existem pragas
presentes ou para identificar tais pragas.
APARELHAMENTO
Processo destinado a nivelar a superfície externa de tábuas de madeira serrada,
realizado com plaina.
CARBONIZAÇÃO
Ação e efeito de reduzir um corpo orgânico a carvão.
CATEGORIA DE RISCO FITOSSANITÁRIO
Classificação dos vegetais e produtos vegetais em relação a seu risco
fitossanitário, em função de seu nível de processamento e uso proposto.
CERTIFICAÇÃO FITOSSANITÁRIA
Uso de procedimentos fitossanitários condizentes com a emissão de um
Certificado Fitossanitário.
C E RT I F I C A D O Documento oficial que atesta a situação fitossanitária de
qualquer envio sujeito a regulamentações fitossanitárias.
CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO (CF) Certificado desenhado segundo o modelo
de certificado da Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária.
CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO DE REEXPORTAÇÃO (CFR)
Documento oficial que certifica a condição fitossanitária de um envio
proveniente de um terceiro país, acompanhado pelo Certificado Fitossanitário do país
de origem.
CIPF Abreviatura de Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária.
COCÇÃO Ação e efeito de fazer com que uma substância crua se torne
comestível mantendo-se em um líquido em ebulição.
CONFEITAÇÃO
Ação e efeito de confeitar.
CONFEITAR
Cobrir frutas e sementes com açúcar.
CONGELAMENTO
Ação e efeito de congelar.
CONGELAR
Submeter alimentos a temperaturas muito baixas para que se conservem em
boas condições até seu consumo.
CURTIMENTO
Ação e efeito de curtir.
CURTIR
Fazer que certos frutos e legumes tomem o sabor de vinagre e se conservem.
DECLARAÇÃO ADICIONAL (DA)
Declaração requerida por um país importador, que deve ser incorporada ao
Certificado Fitossanitário e que contenha informação adicional específica referente às
condições fitossanitárias de um envio.
DEPÓSITO QUARENTENÁRIO (DQ)
Recinto aprovado pela ONPF onde se confinará sob intervenção o envio, até que
se determine a medida quarentenária a aplicar.
DESCASCADO
Remoção da casca.
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DESCORTIÇAR
Remoção da cortiça da madeira em rolo (a descortização não implica
necessariamente que a madeira fique livre de casca).
DESCUTICUTILIZAR
Remoção da cutícula.
DESIDRATAÇÃO
Ação e efeito de desidratar.
DESIDRATAR
Privar um corpo ou organismo de água que contém.
DESNATURAR
Alterar as propriedades ou condições naturais de um produto.
DESPOLPAMENTO
Ação de descaroçar e triturar a fruta fresca.
ENVIO
Quantidades de plantas, produtos vegetais e/ou outros artigos que se mobilizam
de um país a outro, e que estejam amparados, em caso necessário por um só
Certificado Fitossanitário (o envio pode estar composto por um ou mais produtos
básicos ou lotes) ESTERILIZAÇÃO Destruição dos germes nocivos para desinfetar
alimentos, através de calor (vapor, calor seco e água fervente), frio (suspende o
desenvolvimento microbiano) ou a dessecação.
EXTRAÇÃO
Ação e efeitos de extrair.
EXTRAIR
Separar algumas das partes de que se compõem os corpos.
FERMENTAÇÃO
Processo lento de mudança ou decomposição de substâncias vegetais produzido
pela ação catalítica de um fermento, acompanhado de efervescência e evolução de
calor.
HARMONIZAÇÃO
O desenvolvimento, reconhecimento e aplicação por diferentes países de
medidas fitossanitárias, baseadas em standard comuns.
IMPREGNAÇÃO
Ação e efeito de introduzir entre as moléculas de um corpo os de outro em
quantidade perceptível sem combinação.
INDUSTRIALIZAÇÃO
Aplicação dos processos que concorrem para a transformação da matériaprima,
desvitalizando-a e/ou desnaturalizandoa (cozimento, branqueamento, pasteurização,
esterilização, fermentação, secagem artificial e outros).
INSPEÇÃO
Exame visual oficial de plantas, produtos vegetais ou outros artigos
regulamentados para determinar se há pragas e/ou determinar o cumprimento das
regulamentações fitossanitárias.
LAMINAÇÃO
Ação e efeito de laminar.
LAMINAR
Aplica-se à estrutura de um corpo quando suas lâminas ou folhas estão
sobrepostas e paralelamente colocadas.
M ALTEAÇÃ O
33
Ação e efeito de maltear.
MALTEA R
Forçar a germinação das sementes dos cereais com o fim de melhorar a
palatabilidade de líquidos fermentados como a cerveja.
MOER
Quebrar um corpo reduzindo-o a pequeníssimas partes ou transformá-lo em pó.
MOÍDO
Ação e efeito de moer.
ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE PROTEÇÃO FITOSSANITÁRIA (ONPF)
Serviço oficial, estabelecido por um Governo, para desempenhar as funções
especificadas pela CIPF.
PARBOILIZADO
Processo que consta de duas etapas:
Maceração: manutenção do produto em tanques com água quente por um
período de 4 a 5 horas aproximadamente, a 65 graus centígrados, alternando períodos
de pressão e vácuo para umedecimento total do grão.
Cozido: realizado em um autoclave com vapor saturado a pressão, durante 3 a
12 minutos, a uma temperatura entre 110 e 115 graus centígrados ininterruptamente.
PASTEURIZAÇÃO
Tratamento de um líquido de acordo com o procedimento de Pasteur,
submetendo
o durante ¿ hora a uma temperatura de 63ºC a 65ºC ou a temperatura um
pouco maior por menos tempo e resfriá-lo rapidamente até 10ºC ou menos, quando
são destruídos os micróbios ativos sem alterar os fermentos e componentes do
produto, conservando o sabor natural e as propriedades nutritivas do produto
pasteurizado que foi submetido a um tratamento térmico específico por tempo
determinado para destruição total dos organismos patógenos que pode conter sem
alterar de forma considerável sua composição, sabor e valor alimentício.
PERMISSÃO FITOSSANITÁRIA DE IMPORTAÇÃO
Documento oficial que autoriza a importação de um produto básico em
conformidade com requisitos fitossanitários específicos.
POLIMENTO
Alisar ou lustrar uma coisa ou objeto.
PRENSAGEM
Ação e efeito de prensar.
PRENSAR
Comprimir algo em prensa.
PRESSURIZAÇÃO
Aplicação de pressão a um corpo.
QUARENTENA
Confinamento oficial de artigos regulamentados para observação e pesquisa, ou
para inspeção, teste e/ou tratamento adicional.
QUARENTENA POST-ENTRADA (QPE)
Quarentena aplicada a um envio, depois de sua entrada.
QUARENTENA VEGETAL
Toda atividade destinada a prevenir a introdução e/ou disseminação de pragas
quarentenárias para assegurar seu controle oficial.
REQUISITO FITOSSANITÁRIO
34
Condição necessária para o ingresso de um produto vegetal ou artigo
regulamentado.
SALGA
Ação e efeito de salgar.
SALGAR
Conservar em sal.
SECAGEM
Ação e efeito de secar. Pode ser a forno ou naturalmente.
SECAR
Extrair a umidade de um corpo.
SEMIPROCESSADO
Processo de industrialização física ou mecânica, que não permite a
transformação completa da matéria-prima (secagem natural, limpeza, separação,
descascamento, trituração ou outros).
SERRAÇÃO
Processo de corte de madeira em cantos retos, realizado com serras manuais
ou mecânicas.
SULFITAÇÃO
Ação e efeito de sulfitar.
SULFITO
Designação comum aos sais e ésteres do ácido sulfuroso, utilizado na fabricação
de pasta de papel.
TOSTA GEM
Ação e efeito de tostar.
TOSTAR
Expor algo à chama para que o calor penetre lentamente e vá dessecando, sem
queimar, até que adquira cor.
TRATAMENTO
Procedimento autorizado oficialmente para matar ou eliminar pragas ou para
esterilizá-las.
TRITURAR
Esmigalhar uma matéria sólida sem reduzi-la inteiramente a pó.
USO PROPOSTO
Finalidade declarada para a qual se importam, produzem ou utilizam as plantas,
produtos vegetais ou outros artigos regulamentados.
4. DESCRIÇÃO
Este Standard estabelece categorias de risco fitossanitário tendo como base o
nível de processamento e uso proposto, entre outros.
Com base nesta categorização, são definidos os requisitos fitossanitários para o
intercâmbio comercial de produtos vegetais entre países da região e com terceiros.
35
1. REQUISITOS FITOSSANITÁRIOS (Rs)
Estes requisitos serão utilizados para a regulamentação do intercâmbio de
produtos vegetais. São os seguintes:
RO Requer Permissão Fitossanitária de Importação R1 Requer Inspeção
Fitossanitária no Ingresso.
R2 O envio deve vir acompanhado pelo CF ou pelo CFR correspondente, (e
poderia incluir a(s) seguinte(s) Declaração(ões) Adicional(is)).
R3 A emissão do CF deverá estar respaldada por um procedimento de
certificação fitossanitária oficial que garanta o lugar de produção.
R4 Sujeito à Análise Oficial de Laboratório no Ingresso.
R7 Ingressará consignado a (a ONPF do país importador).
R8 Ingressará para Depósito Quarentenário sob controle oficial.
R9 Sujeito à QPE sob as seguintes condições (especificando as mesmas):
R10 A madeira deve estar descascada.
R 11 As plantas devem estar livres de solo (terra).
R12 Deverá cumprir o disposto na (Regulamentação Fitossanitária).
(Nº ).
36
DA14 'O (envio) não apresenta risco quarentenário com respeito à(s) (praga(s)),
considerando a aplicação do sistema integrado de medidas para diminuição do risco,
oficialmente supervisionado e acordado com o país importador'.
DA15 'O (envio) encontra-se livre de: a(s) (praga(s)), de acordo com o resultado
da análise oficial do laboratório Nº ()'.
(*) Não se exclui qualquer outra normativa regional ou internacional relacionada
com a matéria.
CATEGORIA 0:
- Carbonização;
- Cocção;
- Confeitação;
- Congelamento;
- Em calda/em salmoura/em óleo;
- Curtimento;
- Esterilização;
- Fermentação;
37
- Laminação melamínica;
- Pasteurização;
- Despolpamento;
- Salga.
- Sulfitação.
CATEGORIA 1
- Desidratação;
- Extração (por calor e química);
- Impregnação;
- Laminação;
- Laqueamento;
- Malteação;
- Moagem;
- Parboilização;
- Pintura;
- Pressurização;
- Polimento;
- Secagem a forno;
- Tostagem.
CATEGORIA 2
- Serração;
- Estilhaçagem;
- Aparelhamento;
- Descascamento;
- Descortização;
- Descuticulização;
- Extração (a frio);
- Picagem;
- Prensagem;
- Secagem natural.
38
Compreende o material de embalagem e suporte e se define como
produtos de origem vegetal e qualquer outro material usado para
CLASSE 7
transportar, proteger e/ou acondicionar mercadorias de origem vegetal e
não vegetal.
CLASSE 8 Solo, turfas e outros materiais de suporte.
Grãos: refere-se a sementes de cereais, oleaginosas, leguminosas e outras
CLASSE 9
sementes destinadas ao consumo e não à propagação.
CLASSE 10 Qualquer outra mercadoria que não se ajuste às classes anteriores.
CATEGORIA 0: Produtos que mesmo sendo de origem vegetal, dado seu grau
de processamento, não requerem nenhum tipo de controle fitossanitário e, portanto,
não requerem intervenção das ONPF, e não são capazes de veicularem pragas em
material de embalagem nem de transporte.
A título de exemplo enumeram-se alguns produtos que pertencem a esta
categoria:
- óleos;
- álcoois;
- frutos em calda;
- gomas;
- açúcares;
- carvão vegetal;
- celulose;
- sucos;
- lacas;
- melaço;
- corantes;
- congelados;
- enlatados;
- engarrafados a vácuo;
- palitos para dentes;
- palitos para picolés, para fósforos,
- essências;
- extratos;
- fios e tecidos de sublinguais;
- pastas (exemplo: cacau, marmelo);
- fibras vegetais processadas;
- frutas e - polpas;
- resinas;
- vegetais em hortaliças pré-cozidas e cozidas;
- vinagre, picles, conservas.
39
que podem veicular pragas de armazenamento e em material de embalagem e meios
de transporte, destinados ao consumo, uso direto ou transformação.
Classe 6: Compreende madeiras, cascas e cortiças processadas.
- Serragem de madeira;
- Barris, ripas e lascas de madeiras tostadas;
- Briquetes;
- Instrumentos musicais de madeira;
- Lâminas de madeira desfolhadas, em chapas, de espessura inferior a 5 mm;
- Madeira seca no forno;
- Madeiras impregnadas mediante vácuo/pressão, imersão ou difusão com
creosoto ou outros ingredientes ativos autorizados no país importador;
- Madeiras perfiladas ou entalhadas, incluídas madeiras para piso, tacos e
paquets;
- Móveis, partes de móveis e peças para móveis fabricados com madeira seca a
forno e/ou com chapas de fibra, aglomerados, compensados ou reconstituídos;
- Pranchas de cortiças trituradas e tábuas de cortiças;
- Tabuleiros de fibras de partículas, de compensado e reconstituídos.
Classe 10: Compreende qualquer outra mercadoria que não se ajuste às classes
anteriores.
- Arroz parboilizado;
- Arroz polido, branco;
- Artesanatos de origem vegetal;
- Derivados de cereais, oleaginosas e leguminosas (desativados artificialmente,
pellets, tortas);
- Flores secas e tingidas;
- Frutos desidratadas artificialmente: pêssego, maçã, pêra, ameixa, etc;
- Farinhas, amido, féculas, sêmolas e semolinas;
- Ervas e especiarias moídas;
- Plantas e partes de plantas desidratadas;
- Erva-mate processada e semiprocessada.
40
Classe 10: Compreende qualquer outra mercadoria que não se ajuste às classes
anteriores.
- Algodão prensado sem semente;
- Arroz integral (descascado);
- Cacau em amêndoa;
- Derivados de cereais, oleaginosas e leguminosas (farelos, resíduos industriais,
etc.);
- Especiarias em grãos secos ou folhas secas;
- Frutas secas naturalmente: passas de uva, figos e tâmara;
- Frutos de natureza seca sem casca (amêndoa, avelã, etc.);
- Grãos descascados, limpos, picados, separados (arroz, palhas e cascas);
- Materiais e fibras vegetais semiprocessadas (linho, sisal, juta, cana, bambu,
junco, vime, ráfia, sorgo vassoura, etc);
- Plantas e partes de plantas secas;
- Fumo em folha, seco;
- Xaxim natural.
41
Classe 3: Compreende sementes destinadas à propagação.
- Sementes hortícolas, frutícolas, cereais, forrageiras, oleaginosas, leguminosas,
florestais, florais e de especiarias.
CATEGORIA 5: Qualquer outro produto de origem vegetal ou não vegetal, não
considerado nas categorias anteriores e que implica um risco fitossanitário, podendo
ser comprovado com a correspondente ARP.
Classe 10: Miscelâneas.
- agentes de controle biológico;
- coleções botânicas;
- espécimes botânicos;
- inoculantes e inóculos para leguminosas e outros cultivos de microorganismos;
- pólen;
- turfa, substratos.
Categoria /
0 1 2 3 4 5
Requisito
R0 NÃO (SIM) (SIM) (SIM) (SIM) (SIM)
R1 NÃO SIM SIM SIM SIM SIM
R2 NÃO NÃO SIM (*) SIM SIM (SIM)
R3 NÃO NÃO NÃO (SIM) (SIM) (SIM)
R4 NÃO (SIM) (SIM) (SIM) SIM (SIM)
R7 NÃO NÃO (SIM) (SIM) (SIM) (SIM)
R8 NÃO (SIM) (SIM) (SIM) SIM (SIM)
R9 NÃO NÃO NÃO NÃO (SIM) (SIM)
R10 NÃO NÃO (SIM) (SIM) NÃO NÃO
R11 NÃO NÃO NÃO (SIM) (SIM) NÃO
R12 NÃO (SIM) (SIM) (SIM) (SIM) (SIM)
LEGISLAÇÃO FEDERAL
42
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
43
IV - proteger o meio ambiente, garantir o seu uso racional e estimular a
recuperação dos recursos naturais;
V - (vetado);
VI - promover a descentralização da execução dos serviços públicos de apoio
ao setor rural, visando a complementariedade de ações com Estados, Distrito Federal,
Territórios e Municípios, cabendo a estes assumir suas responsabilidades na execução
da política agrícola, adequando os diversos instrumentos às suas necessidades e
realidades;
VII - compatibilizar as ações da política agrícola com as de reforma agrária,
assegurando aos beneficiários o apoio à sua integração ao sistema produtivo;
VIII - promover e estimular o desenvolvimento da ciência e da tecnologia
agrícola pública e privada, em especial aquelas voltadas para a utilização dos fatores
de produção internos;
IX - possibilitar a participação efetiva de todos os segmentos atuantes no setor
rural, na definição dos rumos da agricultura brasileira;
X - prestar apoio institucional ao produtor rural, com prioridade de atendimento
ao pequeno produtor e sua família;
XI - estimular o processo de agroindustrialização junto às respectivas áreas de
produção;
XII - (vetado);
XIII - promover a saúde animal e a sanidade vegetal; (Acrescentado(a)
pelo(a) Lei 10.298/2001)
XIV - promover a idoneidade dos insumos e serviços empregados na
agricultura; (Acrescentado(a) pelo(a) Lei 10.298/2001)
XV - assegurar a qualidade dos produtos de origem agropecuária, seus
derivados e resíduos de valor econômico; (Acrescentado(a) pelo(a) Lei 10.298/2001)
XVI - promover a concorrência leal entre os agentes que atuam nos setores e a
proteção destes em relação a práticas desleais e a riscos de doenças e pragas exóticas
no País; (Acrescentado(a) pelo(a) Lei 10.298/2001)
XVII - melhorar a renda e a qualidade de vida no meio rural. (Acrescentado(a)
pelo(a) Lei 10.298/2001)
I - planejamento agrícola;
II - pesquisa agrícola tecnológica;
III - assistência técnica e extensão rural;
IV - proteção do meio ambiente, conservação e recuperação dos recursos
naturais;
V - defesa da agropecuária;
VI - informação agrícola;
VII - produção, comercialização, abastecimento e armazenagem;
VIII - associativismo e cooperativismo;
IX - formação profissional e educação rural;
X - investimentos públicos e privados;
XI - crédito rural;
XII - garantia da atividade agropecuária;
XIII - seguro agrícola;
44
XIV - tributação e incentivos fiscais;
XV - irrigação e drenagem;
XVI - habitação rural;
XVII - eletrificação rural;
XVIII - mecanização agrícola;
XIX - crédito fundiário.
Parágrafo único. Os instrumentos de política agrícola deverão orientar-se pelos
planos plurianuais. (Acrescentado(a) pelo(a) Lei 10.246/2001)
I - (vetado);
II - (vetado);
III - orientar a elaboração do Plano de Safra;
IV - propor ajustamentos ou alterações na política agrícola;
V - (vetado);
VI - manter sistema de análise e informação sobre a conjuntura econômica e
social da atividade agrícola.
§ 2º - (vetado).
§ 3º - O Conselho Nacional de Política Agrícola - CNPA contará com uma
Secretaria Executiva e sua estrutura funcional será integrada por Câmaras Setoriais,
especializadas em produtos, insumos, comercialização, armazenamento, transporte,
crédito, seguro e demais componentes da atividade rural.
45
§ 4º - As Câmaras Setoriais serão instaladas por ato e a critério do Ministro da
Agricultura e Reforma Agrária, devendo o Regimento Interno do Conselho Nacional de
Política Agrícola - CNPA fixar o número de seus membros e respectivas atribuições.
§ 5º - O Regimento Interno do Conselho Nacional de Política Agrícola - CNPA
será elaborado pelo Ministro da Agricultura e Reforma Agrária e submetido a aprovação
do seu plenário.
§ 6º - O Conselho Nacional de Política Agrícola - CNPA coordenará a organização
de Conselhos Estaduais e Municipais de Política Agrícola, com as mesmas finalidades,
no âmbito de suas competências.
§ 7º - (vetado).
§ 8º - (vetado).
I - (vetado);
II - ao Governo Federal a orientação normativa, as diretrizes nacionais e a
execução das atividades estabelecidas em lei. (Acrescentado(a) pelo(a) Lei
10.327/2001)
III - às entidades de administração direta e indireta dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios o planejamento, a execução, o acompanhamento, o controle
e a avaliação de atividades específicas. (Renumerado(a) pelo(a) Lei 10.327/2001)
§ 1º - (vetado).
§ 2º - (vetado).
§ 3º Os planos de safra e os planos plurianuais, elaborados de acordo com os
instrumentos gerais de planejamento, considerarão o tipo de produto, fatores e
ecossistemas homogêneos, o planejamento das ações dos órgãos e entidades da
administração federal direta e indireta, as especificidades regionais e estaduais, de
acordo com a vocação agrícola e as necessidades diferenciadas de abastecimento,
formação de estoque e exportação. (Redação dada pelo(a) Lei
10.246/2001)_______________________________ Redação(ões) Anterior(es)
§ 4º - Os planos deverão prever a integração das atividades de produção e de
transformação do setor agrícola, e deste com os demais setores da economia.
46
Art. 9º - O Ministério da Agricultura e Reforma Agrária - MARA coordenará, a
nível nacional, as atividades de planejamento agrícola, em articulação com os Estados,
o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios.
Art. 10 - O Poder Público deverá:
Art. 11 -(Vetado).
Parágrafo único. É o Ministério da Agricultura e Reforma Agrária - MARA
autorizado a instituir o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária - SNPA, sob a
coordenação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária -EMBRAPA e em
convênio com os Estados, o Distrito Federal, os Territórios, os Municípios, entidades
públicas e privadas, universidades, cooperativas, sindicatos, fundações e associações.
Art. 12 - A pesquisa agrícola deverá:
Art. 15 - (Vetado).
Art. 16 - A assistência técnica e extensão rural buscarão viabilizar, com o
produtor rural, proprietário ou não, suas famílias e organizações, soluções adequadas
a seus problemas de produção, gerência, beneficiamento, armazenamento,
47
comercialização, industrialização, eletrificação, consumo, bem- estar e preservação do
meio ambiente.
Art. 17 - O Poder Público manterá serviço oficial de assistência técnica e
extensão rural, sem paralelismo na área governamental ou privada, de caráter
educativo, garantindo atendimento gratuito aos pequenos produtores e suas formas
associativas, visando:
48
Art. 21-A. O Poder Público procederá à identificação, em todo o território
nacional, das áreas desertificadas, as quais somente poderão ser exploradas mediante
a adoção de adequado plano de manejo, com o emprego de tecnologias capazes de
interromper o processo de desertificação e de promover a recuperação dessas
áreas. (Acrescentado(a) pelo(a) Lei 10.228/2001)
Art. 27 - (Vetado).
Art. 27-A. São objetivos da defesa agropecuária assegurar: (Acrescentado(a)
pelo(a) Lei 9.712/1998 )_______ Regulamentação
49
§ 1° Na busca do atingimento dos objetivos referidos no caput, o Poder Público
desenvolverá, permanentemente, as seguintes atividades: (Acrescentado(a)
pelo(a) Lei 9.712/1998 )
Art. 28 - (Vetado).
Art. 28 - A. Visando à promoção da saúde, as ações de vigilância e defesa
sanitária dos animais e dos vegetais serão organizadas, sob a coordenação do Poder
Público nas várias instâncias federativas e no âmbito de sua competência, em um
Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, articulado no que for atinente
à saúde pública, com o Sistema Único de Saúde de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de
setembro de 1990, do qual participarão: (Acrescentado(a) pelo(a) Lei
9.712/1998 )_______________________________ Regulamentação
50
II - inventário das populações animais e vegetais; (Acrescentado(a) pelo(a) Lei
9.712/1998 )
III - controle de trânsito de animais e plantas; (Acrescentado(a) pelo(a) Lei
9.712/1998 )
IV - cadastro dos profissionais de sanidade atuantes; (Acrescentado(a)
pelo(a) Lei 9.712/1998 )
V - cadastro das casas de comércio de produtos de uso agronômico e
veterinário; (Acrescentado(a) pelo(a) Lei 9.712/1998 )
VI - cadastro dos laboratórios de diagnósticos de doenças; (Acrescentado(a)
pelo(a) Lei 9.712/1998 )
VII - inventário das doenças diagnosticadas; (Acrescentado(a) pelo(a) Lei
9.712/1998 )
VIII - execução de campanhas de controle de doenças; (Acrescentado(a)
pelo(a) Lei 9.712/1998 )
IX - educação e vigilância sanitária; (Acrescentado(a) pelo(a) Lei 9.712/1998 )
X - participação em projetos de erradicação de doenças e
pragas. (Acrescentado(a) pelo(a) Lei 9.712/1998 )
51
V - a avaliação das ações desenvolvidas nas instâncias locais e intermediárias
do sistema unificado de atenção à sanidade agropecuária; (Acrescentado(a)
pelo(a) Lei 9.712/1998 )
VI - a representação do País nos fóruns internacionais que tratam da defesa
agropecuária; (Acrescentado(a) pelo(a) Lei 9.712/1998 )
VII - a realização de estudos de epidemiologia e de apoio ao desenvolvimento
do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária; (Acrescentado(a)
pelo(a) Lei 9.712/1998
VIII - a cooperação técnica às outras instâncias do Sistema
Unificado; (Acrescentado(a) pelo(a) Lei 9.712/1998 e Regulamentado(a)
pelo(a) Decreto 5.741/2006)
IX - o aprimoramento do Sistema Unificado; (Acrescentado(a) pelo(a) Lei
9.712/1998 )
X - a coordenação do Sistema Unificado; (Acrescentado(a) pelo(a) Lei
9.712/1998 )
XI - a manutenção do Código de Defesa Agropecuária. (Acrescentado(a)
pelo(a) Lei 9.712/1998 )
Art. 29 - (Vetado).
Art. 29-A. A inspeção industrial e sanitária de produtos de origem vegetal e
animal, bem como a dos insumos agropecuários, será gerida de maneira que os
procedimentos e a organização da inspeção faça por métodos universalizados e
aplicados eqüitativamente em todos os estabelecimentos
inspecionados. (Acrescentado(a) pelo(a) Lei
9.712/1998 )_______________________________________ Regulamentação
52
CAPÍTULO VIII - Da Informação Agrícola
53
Art. 31 - O Poder Público formará, localizará adequadamente e manterá
estoques reguladores e estratégicos, visando garantir a compra do produtor, na forma
da lei, assegurar o abastecimento e regular o preço do mercado interno.
Art. 32 - (vetado).
Art. 33 - (vetado).
§ 1º - (vetado).
§ 2º - A garantia de preços mínimos far-se-á através de financiamento da
comercialização e da aquisição dos produtos agrícolas amparados.
§ 3º - Os alimentos considerados básicos terão tratamento privilegiado para
efeito de preço mínimo.
Art. 34 - (vetado).
Art. 35 - As vendas dos estoques públicos serão realizadas através de leilões
em bolsas de mercadorias, ou diretamente, mediante licitação pública.
Art. 36 - O Poder Público criará estímulos para a melhoria das condições de
armazenagem, processamento, embalagem e redução de perdas em nível de
estabelecimento rural, inclusive comunitário.
Art. 37. É mantida, no território nacional, a exigência de padronização,
fiscalização e classificação de produtos animais, subprodutos e derivados e seus
resíduos de valor econômico, bem como dos produtos de origem animal destinados ao
consumo e à industrialização para o mercado interno e externo. (Redação dada
pelo(a) Lei 9.972/2000)________________________________ Redação(ões)
Anterior(es)
Parágrafo único. (vetado).
Art. 38 - (vetado).
Art. 39 - (vetado).
Art. 40 -(vetado).
Art. 41 - (vetado).
Art. 42 - É estabelecido, em caráter obrigatório, o cadastro nacional de unidades
armazenadoras de produtos agrícolas.
Art. 43 - (vetado).
54
Art. 44 - (Vetado).
Art. 46 - (vetado).
Art. 47 - O Poder Público deverá implantar obras que tenham como objetivo o
bem-estar social de comunidades rurais, compreendendo, entre outras:
55
I - estimular os investimentos rurais para produção, extrativismo não predatório,
armazenamento, beneficiamento e instalação de agroindústria, sendo esta, quando
realizada por produtor rural ou suas formas associativas;
II - favorecer o custeio oportuno e adequado da produção, do extrativismo não
predatório e da comercialização de produtos agropecuários;
III - incentivar a introdução de métodos racionais no sistema de produção,
visando ao aumento da produtividade, a melhoria do padrão de vida das populações
rurais e à adequada conservação do solo e preservação do meio ambiente;
IV - (vetado);
V - propiciar, através de modalidade de crédito fundiário, a aquisição e
regularização de terras pelos pequenos produtores, posseiros e arrendatários e
trabalhadores rurais;
VI - desenvolver atividades florestais e pesqueiras.
Parágrafo único. (Suprimido pela Lei 11.718/2008) Redações Anteriores
56
dada pelo(a) Lei 11.775/2008________________________________ Redação(ões)
Anterior(es)
Art. 50 - A concessão de crédito rural observará os seguintes preceitos básicos:
I - idoneidade do tomador;
II - fiscalização pelo financiador;
III - liberação do crédito diretamente aos agricultores ou por intermédio de suas
associações formais ou informais, ou organizações cooperativas;
IV - liberação do crédito em função do ciclo da produção e da capacidade de
ampliação do financiamento;
V - prazos e épocas de reembolso ajustados à natureza e especificidade das
operações rurais, bem como à capacidade de pagamento e às épocas normais de
comercialização dos bens produzidos pelas atividades financeiras.
§ 1º - (vetado).
§ 2º - Poderá exigir-se dos demais produtores rurais contrapartida de recursos
próprios, em percentuais diferenciados, tendo em conta a natureza e o interesse da
exploração agrícola.
§ 3º - A aprovação do crédito rural levará sempre em conta o zoneamento
agroecológico.
Art. 51 - (vetado).
Art. 52 - O Poder Público assegurará crédito rural especial e diferenciado aos
produtores rurais assentados em áreas de reforma agrária.
Art. 53 - (vetado).
Art. 54 - (vetado).
Art. 55 - (vetado).
Art. 57 - (vetado).
Art. 58 - A apólice de seguro agrícola poderá constituir garantia nas operações
de crédito rural.
57
Art. 59. O Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - PROAGRO será
regido pelas disposições desta Lei e assegurará ao produtor rural, na forma
estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional: (Redação dada pelo(a) Lei
12.058/2009)_______________________________ Redação(ões) Anterior(es)
Art. 61 - (vetado).
Art. 62 - (vetado).
Art. 63 - (vetado).
Art. 64 - (vetado).
Art. 65 - O Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - PROAGRO cobrirá
integral ou parcialmente:
58
III - a garantia de renda mínima da produção agropecuária vinculada ao custeio
rural. (Acrescentado(a) pelo(a) Lei 12.058/2009)
Art. 65-B. A comprovação das perdas será efetuada pela instituição financeira,
mediante laudo de avaliação expedido por profissional habilitado. (Acrescentado(a)
pelo(a) Lei 12.058/2009)
Art. 65-C. Os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA e do
Desenvolvimento Agrário - MDA, em articulação com o Banco Central do Brasil,
deverão estabelecer conjuntamente as diretrizes para o credenciamento e para a
supervisão dos encarregados dos serviços de comprovação de perdas imputáveis ao
Proagro. (Acrescentado(a) pelo(a) Lei 12.058/2009)
Parágrafo único. O MDA credenciará e supervisionará os encarregados da
comprovação de perdas imputáveis ao Proagro, devendo definir e divulgar
instrumentos operacionais e a normatização técnica para o disposto neste artigo,
observadas as diretrizes definidas na forma do caput. (Acrescentado(a) pelo(a) Lei
12.058/2009)
Art. 66 - Competirá à Comissão Especial de Recursos - CER, decidir, em única
instância administrativa, sobre recursos relativos à apuração de prejuízos e respectivas
indenizações no âmbito do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária -
PROAGRO.
Art. 66-A. O Proagro será administrado pelo Banco Central do Brasil, conforme
normas, critérios e condições definidas pelo Conselho Monetário
Nacional. (Acrescentado(a) pelo(a) Lei 12.058/2009)
Art. 67 - (vetado).
Art. 68 - (vetado).
Art. 69 - (vetado).
Art. 70 - (vetado).
Art. 71 - (vetado).
Art. 72 - (vetado).
Art. 73 - (vetado).
Art. 74 - (vetado).
Art. 75 - (vetado).
Art. 76 - (vetado).
Art. 77 - (vetado).
Art. 78 - (vetado).
Art. 79 - (vetado).
Art. 80 - (vetado).
Art. 81 - São fontes de recursos financeiros para o crédito rural:
I - (vetado);
II - programas oficiais de fomento;
III - caderneta de poupança rural operadas por instituições públicas e privadas;
59
IV - recursos financeiros de origem externa, decorrentes de empréstimos,
acordos ou convênios, especialmente reservados para aplicações em crédito rural;
V - recursos captados pelas cooperativas de crédito rural;
VI - multas aplicadas a instituições do sistema financeiro pelo descumprimento
de leis e normas de crédito rural;
VII - (vetado);
VIII - recursos orçamentários da União;
IX - (vetado);
X - outros recursos que venham a ser alocados pelo Poder Público.
Art. 83 - (vetado).
§ 1º - (vetado).
§ 2º - (vetado).
60
V - instituir linhas de financiamento ou incentivos, prevendo encargos e prazos,
bem como modalidades de garantia compatíveis com as características da agricultura
irrigada, ouvido o Conselho Nacional de Política Agrícola - CNPA.
Art. 86 - (vetado).
Art. 88 - (vetado).
Art. 89 - O Poder Público estabelecerá incentivos fiscais para a empresa rural
ou para o produtor rural, nos casos em que sejam aplicados recursos próprios na
habitação para o produtor rural.
Art. 90 - (vetado).
Art. 91 - (vetado).
Art. 92 - (vetado).
61
Art. 95 - As empresas concessionárias de energia elétrica deverão promover a
capacitação de mão-de-obra a ser empregada nas pequenas centrais referidas no
inciso II do artigo anterior.
62
§ 2º - O reflorestamento de que trata o "caput" deste artigo será efetuado
mediante normas que serão aprovadas pelo órgão gestor da
matéria._____________________ Redação(ões) Anterior(es)
63
universidades, fundações e associações, visando ao desenvolvimento das atividades
agropecuárias, agroindustriais, pesqueiras e florestais, dentro de todas as ações,
instrumentos, objetivos e atividades previstas nesta Lei.
Art. 107 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 108 - Revogam-se as disposições em contrário.
ANEXO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Fica instituído, na forma definida neste Regulamento, o Sistema
Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.
64
§ 1º Participarão do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária:
Seção I
Dos Princípios e Obrigações Gerais
65
§ 3º Os produtores rurais, industriais e fornecedores de insumos, distribuidores,
cooperativas e associações, industriais e agroindustriais, atacadistas e varejistas,
importadores e exportadores, empresários e quaisquer outros operadores do
agronegócio, ao longo da cadeia de produção, são responsáveis pela garantia de que
a sanidade e a qualidade dos produtos de origem animal e vegetal, e a dos insumos
agropecuários não sejam comprometidas.
§ 4º A realização de controles oficiais nos termos deste Regulamento não exime
os participantes da cadeia produtiva da responsabilidade legal e principal de garantir
a saúde dos animais, a sanidade dos vegetais, a segurança, a qualidade e a identidade
dos produtos de origem animal e vegetal, e dos insumos agropecuários, nem impede
a realização de novos controles ou isenta da responsabilidade civil ou penal decorrente
do descumprimento de suas obrigações.
§ 5º Os produtores rurais e os demais integrantes das cadeias produtivas
cooperarão com as autoridades competentes para assegurar maior efetividade dos
controles oficiais e melhoria da sanidade agropecuária.
§ 6º Os processos de controle sanitário incluirão a rastreabilidade dos produtos
de origem animal e vegetal, dos insumos agropecuários e respectivos ingredientes e
das matérias-primas, ao longo da cadeia produtiva.
§ 7º As normas complementares de defesa agropecuária decorrentes deste
Regulamento serão fundamentadas em conhecimento científico.
§ 8º A importação e a exportação de animais e vegetais, de produtos de origem
animal e vegetal, dos insumos agropecuários e respectivos ingredientes e das
matérias-primas respeitarão as disposições deste Regulamento.
§ 9º O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária respeitará as
especificidades regionais de produtos e das diferentes escalas de produção, incluindo
a agroindústria rural de pequeno porte. (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)
66
agropecuária e a qualidade dos produtos e insumos agropecuários, levando em
consideração:
67
(NR)_________________________Inciso acrescentado pelo decreto 8471 de
22/06/2015
CAPÍTULO II
DO SISTEMA UNIFICADO DE ATENÇÃO À SANIDADE AGROPECUÁRIA
Seção I
Das Instâncias
68
III - a ausência de quaisquer conflitos de interesses por parte do pessoal que
efetua os controles oficiais;
IV - a existência ou o acesso a laboratórios com capacidade adequada para a
realização de testes, com pessoal qualificado e experiente em número suficiente, de
forma a realizar os controles oficiais com eficiência e eficácia;
V - a disponibilidade, a adequação e a devida manutenção de instalações e
equipamentos, para garantir que o pessoal possa realizar os controles oficiais com
segurança e efetividade;
VI - a existência dos poderes legais necessários para efetuar os controles oficiais
e tomar as medidas previstas neste Regulamento; e
VII - a existência de planos de emergência e de contingência, e a preparação
das equipes para executar esses planos.
Art. 10. As três Instâncias assegurarão que os controles oficiais sejam realizados
regularmente, em função dos riscos sanitários agropecuários existentes ou potenciais
e com freqüência adequada para alcançar os objetivos deste Regulamento, sobretudo:
Seção II
Da Instância Central e Superior
69
Art. 13. As atividades da Instância Central e Superior são exercidas pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e seus órgãos colegiados,
constituídos e disciplinados pelo Conselho Nacional de Política Agrícola, nos termos
do art. 5º da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991.
70
XII - a execução e a operacionalização de atividades de certificação e vigilância
agropecuária, em áreas de sua competência.
71
Seção III
Das Instâncias Intermediárias
I - regiões geográficas;
II - grupos de Estados, Estado ou o Distrito Federal, individualmente;
III - pólos produtivos; e
IV - região geográfica específica.
72
Seção IV
Das Instâncias Locais
Art. 23. As atividades da Instância Local serão exercidas pela unidade local de
atenção à sanidade agropecuária, a qual estará vinculada à Instância Intermediária,
na forma definida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como
Instância Central e Superior, e poderá abranger uma ou mais unidades geográficas
básicas, Municípios, incluindo microrregião, território, associação de Municípios,
consórcio de Municípios ou outras formas associativas de Municípios.
Art. 24. A Instância Local poderá ter mais de uma unidade de atendimento à
comunidade e aos produtores rurais em defesa agropecuária.
Art. 25. As Instâncias Locais, pelos escritórios de atendimento à comunidade e
pelas unidades locais de atenção à sanidade agropecuária, são os órgãos de notificação
dos eventos relativos à sanidade agropecuária.
CAPÍTULO III
DOS PROCESSOS DAS INSTÂNCIAS DO SISTEMA UNIFICADO DE ATENÇÃO À
SANIDADE AGROPECUÁRIA
Seção I
Da Erradicação e Dos Controles de Pragas e Doenças
73
visando ao alcance de áreas livres de pragas e doenças, conforme previsto em acordos
e tratados internacionais subscritos pelo País.
Art. 27. Para todos os casos relevantes, será adotado plano de contingência ou
plano emergencial ajustado ao papel de cada Instância do Sistema.
Art. 28. As campanhas nacionais ou regionais de prevenção, controle e
erradicação serão compatíveis com o objetivo de reconhecimento da condição de área,
compartimento, zona ou local livre ou área de baixa prevalência de praga ou doença.
Art. 29. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior, estabelecerá e atualizará os requisitos sanitários e fitossanitários
para o trânsito nacional e internacional de animais e vegetais, suas partes, produtos e
subprodutos de origem animal e vegetal, resíduos de valor econômico, organismos
biológicos e outros produtos e artigos regulamentados, que possam servir de
substrato, meio de cultura, vetor ou veículo de disseminação de pragas ou doenças.
Art. 30. As Instâncias Intermediárias e Locais implantarão sistema de alerta e
comunicação para notificação de riscos diretos ou indiretos à saúde animal e sanidade
vegetal, e para troca de informações que facilitem ação de avaliação e gestão dos
riscos, rápida e adequada, por parte dos integrantes do Sistema Unificado de Atenção
à Sanidade Agropecuária.
Art. 31. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior, disciplinará mecanismos que viabilizem a participação de consórcios
de entidades públicas e privadas, institutos e fundos, para a implementação de política
sanitária ou fitossanitária comuns, de forma a garantir maior inserção da microrregião
nos mercados regional, nacional e internacional.
Art. 32. As três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária desenvolverão mecanismos de mobilização, articulação e organização da
comunidade local, na formulação, implementação e avaliação das políticas sanitárias
ou fitossanitárias.
Art. 33. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior, elaborará planos de contingência, de controle e de emergência
para doenças e pragas de impacto, e institucionalizará Grupos Nacionais de
Emergências Sanitária e Fitossanitária.
74
§ 3º Os Grupos Nacionais de Emergências Sanitária e Fitossanitária serão
constituídos, preferencialmente, por tipo de problema sanitário ou fitossanitário.
§ 4º Para o funcionamento dos Grupos Nacionais de Emergências Sanitária ou
Fitossanitária, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior, garantirá equipes mínimas, capacitação permanente e condições
de mobilização para atuar nas ações de controle de emergências sanitárias e
fitossanitárias.
§ 5º Os Grupos Nacionais de Emergências Sanitária ou Fitossanitária poderão
ser auxiliados por equipes técnicas especializadas, na forma definida pelo Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.
Seção II
Da Saúde Animal
75
II - elaboração de políticas, normas e diretrizes para os programas de
prevenção, controle e erradicação de doenças, objetivando o estabelecimento de área
livre ou controlada;
III - programação, coordenação e execução de ações de vigilância zoossanitária,
especialmente a definição de requisitos sanitários a serem observados no trânsito de
animais, produtos, subprodutos e derivados de origem animal;
IV - elaboração de planos de contingência, de controle e de emergência para
doenças de impacto, definindo as autoridades administrativas que intervirão, os
respectivos poderes e responsabilidades, e os canais e procedimentos para troca de
informações entre os diferentes intervenientes;
V - planejamento, coordenação e implementação do sistema de informação
zoossanitária e banco de dados correspondente, com o objetivo de facilitar a
coordenação das atividades, o intercâmbio de informações e a elaboração e execução
de projetos comuns;
VI - planejamento, coordenação e realização de estudos epidemiológicos para
doenças de interesse em saúde animal;
VII - realização de estudos e análises de dados zoossanitários e investigações
epidemiológicas correspondentes, para subsidiar as ações de planejamento, avaliação
e controle relacionadas aos programas sanitários e às estratégias para o
desenvolvimento da política nacional em saúde animal;
VIII - programação, coordenação e execução da fiscalização do trânsito de
animais, de produtos veterinários, de materiais de multiplicação animal, de produtos
destinados à alimentação animal, produtos, subprodutos e derivados de origem
animal, incluindo a aplicação de requisitos sanitários a serem observados na
importação e exportação;
IX - planejamento, coordenação e execução de ações relacionadas às
quarentenas animais e respectivos estabelecimentos quarentenários;
X - planejamento, coordenação e execução de ações relacionadas com a
realização de exposições, feiras, leilões e outras aglomerações animais;
XI - estabelecimento de procedimentos de controle, inclusive por meio de
auditorias, em qualquer Instância do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária, que auxiliem a gestão em saúde animal, a supervisão das atividades e
a revisão do planejamento;
XII - designação e habilitação, em trabalho conjunto com o sistema de vigilância
agropecuária internacional, de pontos específicos de entrada no território brasileiro de
animais e produtos importados que exijam notificação prévia à chegada, considerando
o risco associado, acesso às instalações de controle, armazenamento, local apropriado
para quarentena e presença de laboratório de apoio;
XIII - articulação com a rede de laboratórios credenciados, oficiais e acreditados
nas atividades relacionadas à saúde animal, visando a elevar a qualidade e
uniformidade dos resultados; e
XIV - coordenação do sistema de alerta zoossanitário para notificação de riscos
para a saúde animal e para informações que facilitem ação de gestão dos riscos rápida
e adequada.
Parágrafo único. A importação de animais, seus produtos, derivados,
subprodutos e resíduos de valor econômico, e de materiais de multiplicação animal,
órgãos, tecidos e células animais, atenderão aos preceitos definidos por meio de
76
análise de risco e procedimentos definidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, como Instância Central e Superior.
Seção III
Da Sanidade Vegetal
77
IX - planejamento, coordenação, execução das atividades relacionadas à
quarentena vegetal e respectivos estabelecimentos quarentenários;
X - estabelecimento de procedimentos de controle, inclusive por meio de
auditorias, em qualquer Instância do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária, que auxilie a gestão em sanidade vegetal, a supervisão das atividades
e a revisão do planejamento;
XI - designação e habilitação, em trabalho conjunto com o sistema de vigilância
agropecuária internacional, de pontos específicos de entrada no território brasileiro de
vegetais e produtos importados que exijam notificação prévia à chegada, considerando
o risco associado, acesso às instalações de controle, armazenamento, local apropriado
para quarentena e presença de laboratório de apoio;
XII - articulação com a rede de laboratórios credenciados, oficiais e acreditados
nas atividades relacionadas à sanidade vegetal, visando a elevar a qualidade e
uniformidade dos resultados das análises;
XIII - regulamentação dos critérios e diretrizes para prestação de serviços de
tratamentos fitossanitários e quarentenários por empresas credenciadas, centros
colaboradores e estações quarentenárias, na forma da legislação pertinente; e
XIV - coordenação do sistema de alerta fitossanitário para notificação de riscos
para a fitossanidade e para o ambiente, e para informações que facilitem ação de
gestão dos riscos rápida e adequada.
Parágrafo único. A importação de vegetais, seus produtos, derivados,
subprodutos e resíduos de valor econômico, e de materiais orgânicos, biológicos, de
multiplicação vegetal, atenderão a procedimentos definidos pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.
Seção IV
Da Educação Sanitária
78
§ 1º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior, instituirá, regulamentará, coordenará e avaliará periodicamente o
Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária.
§ 2º O Programa Nacional terá, entre outras, as seguintes diretrizes:
Seção V
Da Gestão dos Laboratórios
79
tempo, cancelar este credenciamento quando deixarem de ser cumpridas as condições
previstas no sistema de credenciamento.
§ 6º Qualquer laboratório, seja público ou privado, uma vez credenciado por
uma das três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária,
pode ser designado como referência, por um ou mais escopos, atendendo aos
requisitos exigidos.
§ 7º A Instância Intermediária, ao designar um laboratório como referência, por
escopo, para atuar na sua esfera de competência, empregará procedimento
documentado para verificar o cumprimento de critérios definidos por essa Instância,
visando a reconhecer e a aceitar formalmente a competência analítica desse
laboratório.
§ 8º As Instâncias Intermediárias e Locais podem estabelecer acordo de
cooperação técnica com laboratórios de referência situados em outras unidades da
Federação.
Seção VI
Do Trânsito Agropecuário
80
§ 5º As Instâncias Intermediárias regulamentarão e coordenarão a fiscalização
agropecuária do trânsito intermunicipal e intramunicipal, com base nas normas fixadas
pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e
Superior.
§ 6º As Instâncias Locais do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária atuarão na fiscalização agropecuária no âmbito de sua atuação.
§ 7º As Instâncias Locais do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária regulamentarão e coordenarão o trânsito intramunicipal, com base nas
normas fixadas pelas Instâncias Intermediárias e pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.
Seção VII
Da Vigilância do Trânsito Agropecuário Interestadual
81
regulamentados, que possam atuar como vetor ou veículo de disseminação ou
dispersão de determinada praga ou doença.
82
I - riscos associados aos animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para
animais, e produtos de origem animal e vegetal;
II - antecedentes em matéria de cumprimento dos requisitos aplicáveis ao
produto em questão; e
III - controles efetuados pelos produtores de animais, vegetais, insumos,
inclusive alimentos para animais, produtos de origem animal e vegetal.
83
§ 6º A autoridade competente assegurará que os tratamentos especial ou
quarentenário sejam realizados em conformidade com as condições estabelecidas
neste Regulamento e nas normas específicas aplicáveis.
§ 7º O prazo máximo para retenção de cargas ou partidas, por motivo de
controle sanitário agropecuário, será de quinze dias.
§ 8º O prazo de que trata o § 7º poderá ser ampliado, a critério da autoridade
competente, nos casos previstos em normas específicas.
§ 9º Decorrido o prazo de quinze dias, se a reexpedição não tiver sido feita,
salvo demora justificada, a remessa deve ser devolvida, sacrificada ou destruída.
Seção VIII
Da Vigilância do Trânsito Agropecuário Internacional
84
mercadorias em território nacional, entrepostos, instalações de produção, em regimes
aduaneiros ou destinadas a zonas francas, em entrepostos especiais, unidades
especiais de reexportação ou outros pontos da cadeia de produção e distribuição,
incluindo reembarques.
85
§ 1º A autoridade competente notificará oficialmente os responsáveis pela carga
sobre a inconformidade constatada, cabendo recurso, na forma definida em norma
específica.
§ 2º A autoridade competente poderá, a seu critério e conforme a legislação
pertinente:
86
§ 9º A autoridade competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, como Instância Central e Superior, notificará os serviços aduaneiros
das suas decisões, preferencialmente mediante a utilização de sistema informatizado.
§ 10. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior, adotará medidas necessárias para prevenir a introdução no
território nacional das partidas rejeitadas ou rechaçadas, na forma definida em
legislação.
§ 11. Os responsáveis pela importação de animais, vegetais, insumos, inclusive
alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal proverão as despesas
decorrentes das decisões das autoridades competentes.
Seção IX
Das Certificações
87
§ 1º Os processos de controles assegurarão as condições para identificar e
comprovar o fornecedor do material certificado na origem e no destino dos produtos,
que serão identificados por códigos que permitam a sua rastreabilidade em toda a
cadeia produtiva, na forma definida em norma específica.
§ 2º Compete, na forma da lei, aos Fiscais Federais Agropecuários a emissão
dos certificados oficiais agropecuários exigidos pelo comércio internacional.
Art. 66. Nos casos em que for exigida certificação, deverá ser assegurado que:
Seção X
Dos Cadastros e Dos Registros
88
Atenção à Sanidade Agropecuária para o registro e cadastro único, com base em
identificação uniforme.
Art. 68. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior, definirá os procedimentos a serem observados para o cadastro de
estabelecimentos ou organizações.
Seção XI
Do Credenciamento de Prestadores de Serviços Técnicos e Operacionais
89
§ 1º Sempre que receber pedido de credenciamento, a autoridade competente
efetuará visita ao local e emitirá laudo de vistoria e relatórios pertinentes na forma
regulamentada.
§ 2º A autoridade competente credenciará o prestador de serviço, desde que
esteja demonstrado o cumprimento dos requisitos pertinentes da legislação sanitária
agropecuária e das demais exigências legais.
§ 3º Cabe à autoridade competente avaliar se o prestador de serviço atende
aos requisitos de procedimentos, pessoal, infra-estrutura, equipamentos,
conhecimento técnico e outras exigências legais, na forma definida neste Regulamento
e na legislação sanitária e fitossanitária específica.
90
V - manter os registros e controles dos processos e serviços prestados e
realizados, por um período mínimo de cinco anos; e
VI - garantir supervisão por responsável técnico, observando legislação sanitária
agropecuária vigente.
Seção XII
Da Habilitação de Profissionais e Reconhecimentos
Seção XIII
Do Atendimento aos Compromissos Internacionais
91
III - contribuir, sempre que relevante e adequado, para a elaboração de acordos
sobre o reconhecimento da equivalência de medidas específicas relacionadas com os
produtos de origem animal e vegetal, e os alimentos para animais;
IV - prestar especial atenção às necessidades específicas de desenvolvimento e
às necessidades financeiras e comerciais das unidades da Federação, com vistas a
garantir que as normas internacionais não criem obstáculos às suas exportações; e
V - promover a coerência entre as normas técnicas internacionais e a legislação
de atenção à sanidade agropecuária, assegurando simultaneamente que o nível de
proteção não seja reduzido.
Seção XIV
Da Formação de Pessoal
92
II - receba, na respectiva esfera de atuação, capacitação e mandatos adequados
para exercer as suas funções com competência, independência e isenção;
III - mantenha-se atualizado na sua esfera de competência e, se necessário,
receba regularmente formação suplementar; e
IV - esteja apto a trabalhar em cooperação multidisciplinar.
CAPÍTULO IV
DA METODOLOGIA E DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
Seção I
Da Análise de Risco
Art. 80. A análise de risco será o método básico utilizado na definição dos
procedimentos de atenção à sanidade agropecuária.
93
medidas sanitárias ou fitossanitárias de proteção, com base em outras informações
disponíveis, incluindo as oriundas de organizações internacionais de referência e
também de medidas sanitárias e fitossanitárias aplicadas por outros países.
§ 2º Serão realizadas análises de risco para autorização de importação de
animais, vegetais e produtos, sempre que a condição sanitária ou fitossanitária do país
de origem, ou de seus países vizinhos, assim determinar, ou em caso de
descumprimento das condições sanitárias ou fitossanitárias estabelecidas.
§ 3º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior, analisará as regiões brasileiras, formulará diagnósticos e proporá
linhas de ação como estratégia para o desenvolvimento do agronegócio local, regional
ou nacional, com base nos estudos de análise de risco.
Seção II
Da Análise de Perigo e Ponto Crítico de Controle
CAPÍTULO V
DAS NORMAS COMPLEMENTARES DA DEFESA AGROPECUÁRIA
Seção I
Do Compromisso com o Consumidor e com o Produtor
94
Art. 85. As normas complementares nacionais e estaduais de defesa
agropecuária serão elaboradas com base nas diretrizes deste Regulamento, buscando
proteger os interesses dos consumidores, da produção agropecuária e dos produtores,
no que se refere à qualidade de matérias-primas, aos insumos, à proteção contra
fraudes, às adulterações de produtos e práticas que possam induzir o consumidor a
erro, contemplando a garantia da sanidade de animais e vegetais e a inocuidade de
produtos de origem animal e vegetal.
Parágrafo único. Nas normas complementares referidas no caput, serão
definidas e enfatizadas as responsabilidades do produtor em colocar no mercado
produtos e serviços seguros, o autocontrole da produção e os pontos críticos de
controle de cada processo aprovado.
Seção II
Da Elaboração de Normas Complementares de Boas Práticas
CAPÍTULO VI
DA OPERACIONALIZAÇÃO E DO CONTROLE
Seção I
Do Controle Laboratorial
I - exatidão;
II - aplicabilidade (matriz e gama de concentrações);
95
III - limite de detecção;
IV - limite de determinação;
V - precisão;
VI - recuperação;
VII - seletividade;
VIII - sensibilidade;
IX - linearidade;
X - incerteza das medições; e
XI - outros critérios que possam ser selecionados, consoante as necessidades.
Art. 89. Os métodos de análise adaptados nos termos deste Regulamento serão
formulados de acordo com as especificações e os métodos de análise preconizados
nacional ou internacionalmente.
Seção II
Das Amostras
96
Art. 91. As autoridades competentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, como Instância Central e Superior, regulamentarão os procedimentos
de contraprovas e estabelecerão procedimentos adequados para garantir o direito de
os produtores de animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais,
produtos de origem animal e vegetal, cujos produtos sejam sujeitos à amostragem e
à análise, solicitarem o parecer de outro perito credenciado, na forma regulamentada,
sem prejuízo da obrigação das autoridades competentes tomarem medidas rápidas,
em caso de emergência.
Parágrafo único. Não se aplicam os procedimentos de contraprova e parecer de
outro perito, quando se tratar de riscos associados a animais, vegetais e produtos
agropecuários perecíveis.
Art. 92. As amostras serão adequadamente coletadas, manuseadas,
acondicionadas, identificadas e transportadas, de forma a garantir a sua validade
analítica.
Seção III
Dos Controles do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária
97
III - identificar, avaliar e propor planos de contingência ou de emergência, para
problemas relevantes, críticos ou recorrentes nas Instâncias Intermediárias e Locais;
e
IV - investigar situações de emergência, problemas emergentes, resolução de
planos de contingências ou aperfeiçoamentos adotados nas Instâncias Intermediárias
e Locais.
Seção IV
Do Controle de Importação e Exportação
98
obrigados a observar os requisitos deste Regulamento e das normas definidas pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.
Art. 98. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior, elaborará e atualizará lista de pragas e doenças, animais, vegetais,
insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal,
com base em análise de risco, as quais estarão sujeitas a controles oficiais nos pontos
de ingresso do território nacional, a critério das autoridades.
Art. 99. As autoridades competentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, como Instância Central e Superior, realizarão controles oficiais para
verificar a conformidade com os aspectos da legislação em matéria de importação e
exportação, definidos neste Regulamento.
Art. 100. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior, definirá, em normas específicas, por país, controles especiais
prévios à exportação para o Brasil de animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos
para animais, e produtos de origem animal e vegetal, para verificar o atendimento dos
requisitos e demais exigências deste Regulamento.
99
§ 7º A autoridade competente ou o organismo de controle do país exportador
assegurarão a certificação oficial de cada remessa controlada, antes da respectiva
entrada em território nacional.
§ 8º A aprovação especificará modelo para os certificados.
§ 9º Quando os controles oficiais das importações sujeitas ao procedimento
referido revelarem qualquer descumprimento deste Regulamento, as autoridades do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior,
ampliarão as verificações e os controles, observando a gravidade do descumprimento,
realizando novas análises de riscos e notificando, de imediato, os países exportadores,
segundo os acordos sanitários agropecuários.
§ 10. Persistindo o descumprimento referido no § 9º, ou constatado que o
descumprimento coloca em risco os objetivos deste Regulamento, inclusive a sanidade
agropecuária, deixa de ser aplicável, imediatamente, o regime de controle simplificado
ou expedito.
100
§ 2º As avaliações incluirão, entre outras:
101
§ 2º Se um país exportador não fornecer essas informações ou se essas
informações não forem corretas, o Brasil exigirá, unilateralmente e de imediato, a
aplicação dos controles plenos de importação, sem quaisquer concessões.
§ 3º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância
Central e Superior, estabelecerá a forma como as informações serão coletadas,
preparadas, organizadas e apresentadas, e as medidas de transição destinadas a dar
tempo aos países exportadores para preparar tais informações.
CAPÍTULO VII
DA COOPERAÇÃO E DA ASSISTÊNCIA
102
II - informações e dados disponíveis, em nível nacional, que possam ser úteis
para o controle nas Instâncias Intermediárias e Locais para garantir a universalidade,
a harmonização, a eqüidade e a efetividade dos controles e das ações de sanidade
agropecuária; e
III - suporte operacional necessário aos controles de responsabilidade das
Instâncias Intermediárias e Locais no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária.
103
§ 4º O ônus decorrente das ações estabelecidas no § 3º será de
responsabilidade dos produtores de animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos
para animais, e produtos de origem animal e vegetal, cabendo recurso, na forma
regulamentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como
Instância Central e Superior.
Seção I
Dos Controles de Crises
104
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, e à outra
Instância Intermediária, sem necessidade de pedido prévio.
CAPÍTULO VIII
DO PLANEJAMENTO
105
§ 3º As três Instâncias assumem a responsabilidade pela aplicação dos recursos
e total observância dos Planos Plurianuais de Atenção à Sanidade Agropecuária,
acordados conjuntamente.
106
I - abordagem coerente, global e integrada da legislação;
II - prioridades em função de riscos;
III - critérios para categoria ou classificação de riscos das atividades;
IV - procedimentos de controle e correção;
V - compromissos internacionais, multilaterais ou bilaterais, relativos à sanidade
agropecuária;
VI - indicadores nas fases da cadeia produtiva que fornecerão as informações
representativas do cumprimento da legislação sanitária agropecuária;
VII - sistemas de boas práticas, em todas as etapas das cadeias produtivas;
VIII - sistemas de controle da rastreabilidade;
IX - sistemas de avaliação de desempenho e dos resultados das ações de
controle, com indicadores de desempenho;
X - normas e recomendações dos organismos internacionais de referência;
XI - critérios para realização das auditorias; e
XII - estrutura dos relatórios anuais e informações que neles devem ser
incluídas.
Art. 123. Após o primeiro ano do início da execução dos Planos Plurianuais de
Atenção à Sanidade Agropecuária e, posteriormente, a cada ano, serão preparados e
publicados relatórios indicativos da evolução dos trabalhos pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, com as
seguintes indicações:
CAPÍTULO IX
DOS RECURSOS E DO FINANCIAMENTO
107
§ 2º Sempre que efetue simultaneamente vários controles oficiais no mesmo
estabelecimento, a autoridade competente deve considerá-los como uma única
atividade e cobrar uma única taxa.
§ 3º No ato do recolhimento de qualquer taxa relativa ao Sistema Unificado de
Atenção à Sanidade Agropecuária, será, obrigatoriamente, emitido um comprovante
do pagamento, na forma regulamentada.
108
constituem ações sociais voltadas à proteção da saúde e da segurança alimentar."
(NR) (Acrencentado pelo Decreto Nº 8.613/2015)
CAPÍTULO X
DA INSPEÇÃO DE PRODUTOS E INSUMOS AGROPECUÁRIOS
109
§ 1º Os Estados e o Distrito Federal, por adesão, poderão integrar os Sistemas
Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários.
§ 2º Os Municípios, por adesão, poderão integrar o Sistema Brasileiro de
Inspeção de Produtos de Origem Animal e o Sistema Brasileiro de Inspeção de
Produtos de Origem Vegetal.
§ 3º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabelecerá, no
prazo de cento e vinte dias da publicação deste Regulamento, os requisitos e demais
procedimentos necessários para a adesão aos Sistemas Brasileiro de Inspeção de
Produtos e Insumos Agropecuários. (Redação dada pelo(a) Decreto
5.830/2006)_________________________________ Redação(ões) Anterior(es)
§ 4º Para aderir aos Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos
Agropecuários, as unidades da Federação deverão adequar seus processos e
procedimentos de inspeção e fiscalização.
Art. 132. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que ainda não tenham
aderido ou decidirem pela não-adesão aos Sistemas Brasileiros de Inspeção de
Produtos e Insumos Agropecuários terão suas inspeções e fiscalizações de produtos
de origem animal e vegetal, e insumos agropecuários, reconhecidas apenas no âmbito
de sua jurisdição.
110
VIII - que nenhum estabelecimento industrial ou entreposto poderá funcionar
no País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente, para a
fiscalização da sua atividade;
IX - ação efetiva de combate a atividades clandestinas; e
X - que os produtores rurais, industriais e fornecedores de insumos,
distribuidores, cooperativas, associações, industriais e agroindustriais, atacadistas e
varejistas, importadores, exportadores, empresários e quaisquer outros operadores ao
longo da cadeia de produção se submetam a qualquer inspeção ou fiscalização
efetuada nos termos deste Regulamento e apóiem o pessoal da autoridade competente
no desempenho da sua missão.
Parágrafo único. Para integrar os Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos
e Insumos Agropecuários, os Estados e os Municípios ficam obrigados a seguir a
legislação federal ou dispor de regulamentos equivalentes para inspeção de produtos
de origem animal e vegetal, e de insumos, aprovados na forma definida por este
Regulamento e pelas normas específicas.
111
Art. 139. As autoridades competentes dos Sistemas Brasileiros de Inspeção de
Produtos e Insumos Agropecuários garantirão a imparcialidade, a qualidade e a
coerência dos controles oficiais.
Art. 140. Sempre que as funções de controle oficial forem atribuídas a diferentes
instituições públicas, a autoridade competente que delegou as funções assegurará a
coordenação e a cooperação entre elas.
Art. 141. Serão criados mecanismos de inter-relacionamento entre os Sistemas
Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários, instituições de ensino
e pesquisa, para a formação, capacitação e educação continuada dos profissionais
integrantes.
Seção I
Da Inspeção e da Fiscalização de Produtos de Origem Animal
112
e) processamento de produtos das abelhas ou seus derivados; e
113
Seção II
Da Inspeção e Fiscalização de Produtos de Origem Vegetal
Seção III
Da Inspeção e Fiscalização de Insumos Agropecuários
Seção IV
Da Equivalência dos Serviços
114
mesmos objetivos de inspeção, fiscalização, inocuidade e qualidade dos
produtos. (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)
Art. 150. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento cuidará que as
inspeções e fiscalizações sejam realizadas mediante regras e critérios de controles
predefinidos nos Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos
Agropecuários.
Art. 151. Os serviços públicos de inspeção vinculados aos Estados da Federação,
ao Distrito Federal e aos Municípios solicitarão ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento a verificação e o reconhecimento de sua equivalência para a realização
do comércio interestadual, na forma definida pelos procedimentos de adesão aos
Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários.
Parágrafo único. Após a análise e aprovação da documentação prevista, serão
realizadas auditorias documentais e operacionais nos serviços de inspeção estaduais,
distritais ou municipais, pelas autoridades competentes do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento para reconhecer a adesão ao Sistema.
Art. 152. Os serviços de inspeção dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios que aderirem aos Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos
Agropecuários serão reconhecidos como equivalentes, para suas atividades e
competências, desde que sigam as normas e regulamentos federais e que atendam
aos requisitos estabelecidos pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária e implantados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
conservando suas características administrativas originais.
115
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que realizará auditorias técnico-
administrativas. (Redação dada pelo(a) Decreto
7.216/2010)________________________________ Redação(ões) Anterior(es)
§ 2º O serviço de inspeção solicitante apresentará lista com os estabelecimentos
que servirão como base para aferição da eficiência e eficácia do Serviço de
Inspeção. (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)
§ 3º Os Serviços de Inspeção que obtiverem o reconhecimento de sua
equivalência terão autonomia na indicação de novos estabelecimentos para integrar o
Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal. (Acrescentado(a)
pelo(a) Decreto 7.216/2010)
§ 4º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento terá prazo de
sessenta dias, a contar do protocolo do requerimento de reconhecimento de
equivalência e habilitação do serviço de inspeção devidamente instruído, para analisar
a documentação entregue, realizar as auditorias técnico-administrativas de que trata
o §1º e manifestar-se quanto ao deferimento do pedido. (Acrescentado(a)
pelo(a) Decreto 7.524/2011 )
§ 5º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderá solicitar a
realização de diligências, o que ensejará a interrupção do prazo de que trata o §4º,
que será reaberto a partir do protocolo da documentação que comprove seu
atendimento. (Acrescentado(a) pelo(a) Decreto 7.216/2010)
CAPÍTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
116
Sistemas Brasileiros de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários disporão de
mecanismo para impedir que sejam reveladas informações confidenciais a que tenham
tido acesso na execução de controles oficiais e que, pela sua natureza, sejam
abrangidas pelo sigilo profissional.
Art. 156-A. Os produtos de origem animal inspecionados por serviço de inspeção
executado por consórcios públicos de Municípios, atendidos os requisitos estabelecidos
em ato do Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, poderão ser
comercializados em quaisquer dos Municípios integrantes do consórcio.
LEGISLAÇÃO FEDERAL
DECRETA:
Art. 1º O texto revisto da Convenção Internacional para a Proteção dos
Vegetais, de 17 de novembro de 1997, apenso por cópia ao presente Decreto, será
executado e cumprido tão inteiramente como nele se contém.
Art. 2º São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que
possam resultar em revisão da referida Convenção ou que acarretem encargos ou
compromissos gravosos ao patrimônio nacional, nos termos do art. 49, inciso I, da
Constituição.
117
Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 17 de abril de 2006; 185º da Independência e 118º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Celso Luiz Nunes Amorim
118
- desejando estabelecer um marco para a formulação e aplicação de medidas
fitossanitárias harmonizadas e para a elaboração de normas internacionais com esta
finalidade;
- tendo em conta os princípios aprovados internacionalmente que regem a
proteção das plantas, da saúde humana e dos animais e do meio ambiente; e
- observando os acordos concluídos durante as Negociações Comerciais
Multilaterais da Rodada do Uruguai e, particularmente, os relativos ao Acordo sobre
Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias;
convencionaram o seguinte:
Art. 1º Propósitos e Responsabilidades
1. Com o propósito de atuar eficaz e conjuntamente para prevenir a
disseminação e introdução de pragas de plantas e de produtos vegetais, bem como
promover medidas apropriadas para controlá-las, as partes contratantes
comprometem-se a adotar as medidas legislativas, técnicas e administrativas
especificadas na presente Convenção e em outros acordos suplementares para dar
cumprimento ao Artigo XVI;
2. Cada parte contratante assumirá a responsabilidade de fazer cumprir em seu
território as medidas prescritas pela presente Convenção sem prejuízo das obrigações
assumidas em virtude de outros acordos internacionais;
3. A divisão das responsabilidades para o cumprimento dos requisitos desta
Convenção entre as Organizações Membros da FAO e seus Estados membros, que
sejam partes contratantes da presente Convenção, far-se-á de conformidade com suas
competências respectivas.
4. As disposições da presente Convenção podem, quando as partes contratantes
julgarem-nas apropriadas, ser aplicadas não só aos vegetais e seus produtos, mas
também a locais de armazenamento, de embalagem, aos meios de transporte,
containers, solo e todo outro organismo, objeto ou material capaz de abrigar ou
disseminar pragas de plantas, em particular quando envolver o transporte
internacional.
Art. 2º Terminologia Utilizada
1. Na presente Convenção, os termos especificados terão o significado conforme
definido a seguir:
"Análise de Risco de Pragas" - processo de avaliação de provas biológicas,
científicas e econômicas para determinar se uma praga deve ser regulamentada e a
intensidade de quaisquer medidas fitossanitárias que devem ser adotadas para
controlá-la;
"Área de Baixa Prevalência de Pragas" - área delimitada pelas autoridades
competentes, que pode corresponder à totalidade de um país, parte de um país ou à
totalidade ou partes de vários países, em que uma determinada praga se encontra em
baixo nível e que está sujeita a medidas de efetiva vigilância, controle ou erradicação;
“Área em Perigo" - Área na qual os fatores ecológicos favorecem o
estabelecimento de uma praga cuja presença dentro da área dará como resultado
importantes perdas econômicas;
"Artigo Regulamentado" - qualquer planta, produto vegetal, lugar de
armazenamento, de embalagem, meio de transporte, container, solo e qualquer outro
organismo, objeto ou material capaz de abrigar ou disseminar pragas que se julgue
dever estar sujeito a medidas fitossanitárias, especialmente quando estiver envolvido
o transporte internacional;
119
"Comissão" - a Comissão de Medidas Fitossanitárias, estabelecida conforme o
disposto no Artigo XI;
"Estabelecimento" - perpetuação, em um futuro previsível, de uma praga dentro
de uma área depois da sua entrada;
"Introdução" - entrada de uma praga que resulta no seu estabelecimento;
"Medida fitossanitária" - qualquer legislação, regulamento ou procedimento
oficial que tenha o propósito de prevenir a introdução e/ou a disseminação de pragas;
"Medidas fitossanitárias harmonizadas" - medidas fitossanitárias estabelecidas
pelas partes contratantes tendo como base normas internacionais;
"Normas Internacionais" - normas internacionais estabelecidas de conformidade
com o disposto no Artigo X, parágrafos 1 e 2;
"Normas Regionais" - normas estabelecidas por uma organização regional de
proteção fitossanitária para servir de guia aos seus membros;
"Plantas" - plantas vivas e partes delas, incluindo-se suas sementes e o seu
germoplasma;
"Praga" - qualquer espécie, raça ou biótipo vegetal ou animal ou agente
patogênico daninho para as plantas ou produtos vegetais;
"Praga Quarentenária" - praga de importância econômica potencial para uma
área em perigo, quando ainda a praga não existe ou, se existe, não está dispersa e
encontra-se sob controle oficial;
"Praga Não Quarentenária Regulamentada - praga não quarentenária cuja
presença em plantas para plantio influi no seu uso proposto, com repercussões
economicamente inaceitáveis e que, portanto, está regulamentada no território da
parte contratante importadora;
"Praga Regulamentada" - praga quarentenária ou praga não quarentenária
regulamentada;
"Produtos Vegetais" - material não manufaturado de origem vegetal (inclusive
os grãos) e aqueles produtos manufaturados que, por sua natureza ou por sua
elaboração, podem gerar um risco de introdução e disseminação de pragas;
"Secretário" - Secretário da Comissão nomeado em conformidade com o Artigo
XII;
"Tecnicamente Justificado" - justificado com base nas conclusões de uma
apropriada análise de risco de pragas ou, quando aplicável, outro exame e avaliação
comparável da informação científica disponível;
2. Considerar-se-á que as definições que figuram neste Artigo, dada a sua
limitação à aplicação da presente Convenção, não afetam as definições contidas nas
leis nacionais ou regulamentações das partes contratantes.
Art. 3º Relação com Outros Acordos Internacionais
O disposto na presente Convenção não afetará os direitos e obrigações das
partes contratantes em virtude dos acordos internacionais relevantes.
Art. 4º Disposições Gerais Relativas aos Acordos Institucionais de Proteção
Fitossanitária Nacional
1. Cada parte contratante compromete-se a tomar as medidas necessárias para
estabelecer da melhor forma possível, uma organização nacional oficial de proteção
fitossanitária, cujas principais responsabilidades são estabelecidas no presente Artigo.
2. Dentre as responsabilidades de uma organização nacional oficial de proteção
fitossanitária incluem-se as seguintes:
120
a) a emissão de certificados referentes à regulamentação fitossanitária do país
importador para o envio de plantas, produtos vegetais e outros artigos
regulamentados;
b) a vigilância de vegetais tanto os cultivados, (por exemplo campos,
plantações, viveiros, jardins, casas de vegetação e laboratórios) como os da flora
silvestre, das plantas e produtos vegetais em armazenamento ou em transporte,
particularmente com o objetivo de informar da presença, do foco e da disseminação
de pragas, bem como controlá-las, incluindo a apresentação dos informes referidos no
parágrafo 1 a) do Artigo VIII;
c) a inspeção das cargas de vegetais e de seus produtos envolvidos nas trocas
internacionais e, quando for apropriado, a inspeção de outros artigos regulamentados,
particularmente com vistas a prevenir a introdução e/ou a disseminação de pragas;
d) a desinfestação ou desinfecção das cargas de plantas, produtos vegetais, e
outros artigos regulamentados, particularmente aqueles que estejam envolvidos no
trânsito internacional, para cumprir os requisitos fitossanitários;
e) a proteção de áreas em perigo e a identificação, manutenção e vigilância de
áreas livres de pragas e as de baixa prevalência de pragas;
f) a realização das análises de risco de pragas;
g) assegurar, mediante procedimentos apropriados, que a segurança
fitossanitária das cargas, depois da certificação fitossanitária, com respeito à
composição, substituição e reinfestação, seja mantida antes da exportação; e
h) a capacitação e formação de pessoal.
3. Cada parte contratante tomará as medidas necessárias, da melhor forma
possível, para:
a) a distribuição, dentro do território da parte contratante, de informação sobre
pragas regulamentadas e meios de preveni-las e controlá-las;
b) a pesquisa no campo da proteção fitossanitária;
c) a promulgação da regulamentação fitossanitária; e
d) o desempenho de qualquer outra função que possa ser necessária para a
aplicação desta Convenção.
4. Cada uma das partes contratantes apresentará ao Secretário, uma descrição
de sua organização nacional encarregada oficialmente da proteção fitossanitária e das
modificações que nela sejam introduzidas.
Uma parte contratante proporcionará à outra parte contratante que a solicite,
uma descrição de seus acordos institucionais em matéria de proteção fitossanitária.
Art. 5º Certificação Fitossanitária
1. Cada parte contratante adotará disposições para a certificação fitossanitária,
com o objetivo de garantir que as plantas, produtos vegetais e outros artigos
regulamentados exportados e suas partidas estejam de acordo com a declaração de
certificação que deve ser feita em cumprimento do parágrafo 2 b) deste Artigo.
2. Cada parte contratante adotará providências para a emissão de certificados
fitossanitários de acordo com as disposições seguintes:
a) A inspeção e outras atividades a ela relacionadas que conduzam à emissão
de certificados fitossanitários, serão efetuadas somente pela organização oficial
nacional de proteção fitossanitária ou sob sua autoridade. A emissão de certificados
fitossanitários estará a cargo de funcionários públicos tecnicamente qualificados e
devidamente autorizados pela organização oficial nacional de proteção fitossanitária
para que atuem em seu nome e sob seu controle, dispondo dos conhecimentos e das
121
informações necessárias, de tal forma que as autoridades das partes contratantes
importadoras possam aceitar os certificados fitossanitários como documentos dignos
de fé;
b) os certificados fitossanitários ou sua versão eletrônica se esta for aceita pela
parte contratante importadora, deverão ser redigidos de acordo com os modelos
constantes no anexo à presente Convenção. Estes certificados serão preenchidos e
emitidos levandose em conta as normas internacionais pertinentes; e
c) as correções ou supressões não certificadas invalidarão os certificados.
3. Cada parte contratante compromete-se a não exigir que as partidas de
plantas ou produtos vegetais ou outros artigos regulamentados importados para o seu
território, sejam acompanhados de certificados fitossanitários que não estejam de
acordo com os modelos Anexos a esta Convenção. Toda a declaração adicional exigida
deverá limitar-se ao que estiver tecnicamente justificado.
Art. 6º Pragas Regulamentadas
1. As partes contratantes poderão exigir a aplicação de medidas fitossanitárias
para as pragas quarentenárias e não quarentenárias regulamentadas, sempre que tais
medidas sejam:
a) não mais restritivas que as medidas aplicadas às mesmas pragas, se elas
estiverem presentes no território da parte contratante importadora; e
b) limitadas ao que seja necessário para proteger a sanidade vegetal e/ou
salvaguardar o uso proposto e esteja tecnicamente justificado pela parte contratante
interessada.
2. As partes contratantes não exigirão a aplicação de medidas fitossanitárias no
comércio internacional para as pragas não regulamentadas.
Art. 7º Disposições Relativas à Importação
1. Com a finalidade de prevenir a introdução e/ou a disseminação de pragas
regulamentadas nos seus respectivos territórios, as partes contratantes terão
autoridade soberana para regulamentar, de conformidade com os acordos
internacionais em vigor, a entrada de plantas, produtos vegetais e outros artigos
regulamentados e, para esse fim, podem:
a) prescrever e adotar medidas fitossanitárias com respeito à importação de
plantas, produtos vegetais e outros artigos regulamentados, incluindo, por exemplo,
inspeção, proibição da importação e tratamento;
b) proibir a entrada, reter ou exigir tratamento, destruição ou retirada do seu
território, de plantas, produtos vegetais e outros artigos regulamentados, bem como
de cargas que não estejam em conformidade com as medidas fitossanitárias prescritas
ou adotadas nos termos da alínea "a" deste Artigo;
c) proibir ou restringir o movimento de pragas regulamentadas em seus
territórios; e
d) proibir ou restringir em seus territórios, o movimento de agentes de controle
biológico e outros organismos de interesse fitossanitário que sejam considerados
benéficos.
2. Com a finalidade de minimizar a interferência no comércio internacional, as
partes contratantes, no exercício de sua autoridade e tendo em vista o disposto no
parágrafo 1 deste Artigo, comprometemse a proceder de acordo com as disposições
seguintes:
a) as partes contratantes, ao aplicarem sua legislação fitossanitária, não
tomarão nenhuma das medidas especificadas no parágrafo 1 deste Artigo, a não ser
122
que sejam necessárias por razões fitossanitárias e que sejam tecnicamente
justificáveis;
b) as partes contratantes deverão publicar e divulgar os requisitos, restrições e
proibições fitossanitárias imediatamente após sua adoção a quaisquer das partes
contratantes que considerem que possam ser diretamente afetadas por tais medidas;
c) as partes contratantes deverão, se alguma delas solicitar, colocar a disposição
os fundamentos dos requisitos, restrições e proibições fitossanitárias;
d) no caso de uma parte contratante exigir que as cargas de certas plantas ou
produtos vegetais sejam importados em determinados pontos de ingresso, tais pontos
deverão ser selecionados de maneira que não dificultem desnecessariamente o
comércio internacional.
A respectiva parte contratante publicará uma lista dos referidos pontos de
entrada e a enviará ao Secretário, a qualquer organização regional de proteção
fitossanitária a que ela pertença, a todas as partes que poderiam ver-se diretamente
afetadas, e a outras partes contratantes que solicitarem a referida lista. Estas
restrições sobre os pontos de ingresso não serão aplicadas a menos que as plantas,
produtos vegetais ou outros artigos regulamentados em questão, necessitem ser
amparados por certificados fitossanitários ou serem submetidos a inspeção ou
tratamento;
e) qualquer inspeção ou outro procedimento fitossanitário exigido pela
organização de proteção fitossanitária de uma parte contratante para uma remessa de
plantas, produtos vegetais ou outros artigos regulamentados que sejam ofertados para
importação, deverá efetuar-se o mais rápido possível tendo devidamente em conta a
sua perecibilidade;
f) as partes contratantes importadoras deverão informar, com a antecedência
possível, os casos importantes do não cumprimento da certificação fitossanitária pela
parte contratante exportadora interessada ou, quando aplicável, pela parte contratante
reexportadora interessada.
A parte contratante exportadora ou, quando aplicável, a parte contratante
reexportadora em questão, investigará e comunicará à parte contratante importadora
em questão, quando solicitado, as conclusões de sua investigação;
g) as partes contratantes deverão estabelecer somente medidas fitossanitárias
que estejam tecnicamente justificadas, adequadas ao respectivo risco de pragas e que
se constituam nas medidas menos restritivas disponíveis e determinem um
impedimento mínimo ao deslocamento internacional de pessoas, produtos básicos e
meios de transporte;
h) as partes contratantes deverão assegurar, quando as condições se
modificarem e se disponha de novos dados, que procederão a pronta modificação das
medidas fitossanitárias ou sua supressão, caso elas não sejam mais necessárias;
i) as partes contratantes deverão estabelecer e atualizar, da melhor forma
possível, listas de pragas regulamentadas, com seus nomes científicos e colocá-las
periodicamente à disposição do Secretário, das organizações regionais de proteção
fitossanitária a que pertençam e a outras partes contratantes, caso elas as solicitem;
e
j) as partes contratantes deverão conduzir, da melhor forma possível, uma
vigilância de pragas, desenvolver e manter informação adequada sobre a situação
delas para facilitar sua categorização, assim como para que sejam elaboradas medidas
fitossanitárias apropriadas.
123
Esta informação será colocada à disposição das partes contratantes que a
solicitarem.
3. Uma parte contratante poderá aplicar as medidas especificadas neste Artigo
a pragas que possam não ter a capacidade de estabelecerse em seus territórios mas
que, caso consigam neles entrar, causariam danos econômicos. As medidas a serem
adotadas para controlar tais pragas devem estar tecnicamente justificadas.
4. As partes contratantes poderão aplicar as medidas especificadas neste Artigo
às partidas em trânsito pelos seus territórios, só quando elas estiverem tecnicamente
justificadas e sejam necessárias para prevenir a introdução e/ou disseminação de
pragas.
5. Nada do disposto neste Artigo impedirá às partes contratantes importadoras
ditar disposições especiais, estabelecendo as salvaguardas adequadas para a
importação com fins de pesquisa científica ou de ensino, de plantas e, produtos
vegetais, outros artigos regulamentados e pragas de plantas.
6. Nada do disposto neste Artigo impedirá a qualquer parte contratante adotar
medidas apropriadas de emergência ante a detecção de uma praga que represente
uma possível ameaça para seus territórios ou a notificação de tal detecção. Qualquer
medida nesse sentido deverá ser avaliada o mais breve possível para assegurar que
esteja justificada a sua manutenção. A medida tomada será notificada imediatamente
às partes contratantes interessadas, ao Secretário e a qualquer organização regional
de proteção fitossanitária a que pertença a parte contratante.
Art. 8º Cooperação Internacional
1. As partes contratantes cooperarão entre si o máximo possível para o
cumprimento das finalidades da presente Convenção e deverão, em particular:
a) cooperar no intercâmbio de informações sobre pragas de plantas,
principalmente comunicando a presença, o foco ou a disseminação de pragas que
possam constituir uma ameaça imediata ou potencial, de conformidade com os
procedimentos que possam ser estabelecidos pela Comissão;
b) participar, sempre que possível, em quaisquer campanhas especiais para
controlar as pragas que possam ameaçar seriamente a produção de cultivos e que
requeiram medidas internacionais para fazer frente às emergências; e
c) cooperar, na medida do possível, no fornecimento de informações técnicas e
biológicas necessárias para as análises de risco de pragas.
2. Cada parte contratante designará um ponto de contato para o intercâmbio
de informações relacionado com a aplicação da presente Convenção.
Art. 9º Organizações Regionais de Proteção Fitossanitária
1. As partes contratantes comprometem-se a cooperar mutuamente para
estabelecer organizações regionais de proteção fitossanitária nas regiões apropriadas.
2. As organizações regionais de proteção fitossanitária funcionarão como
organismos de coordenação nas regiões de sua jurisdição, participarão nas diversas
atividades para alcançar os objetivos desta Convenção e, quando convier, reunirão e
divulgarão informações.
3. As organizações regionais de proteção fitossanitária cooperarão com o
Secretário na consecução dos objetivos da Convenção e, quando for o caso, também
com o Secretário e com a Comissão na elaboração de normas internacionais.
4. O Secretário convocará Consultas Técnicas periódicas de representantes das
organizações regionais de proteção fitossanitária para:
124
a) promover a elaboração e utilização de normas internacionais relevantes para
medidas fitossanitária; e
b) estimular a cooperação inter-regional para a promoção de medidas
fitossanitárias harmonizadas destinadas a controlar pragas e impedir sua disseminação
e/ou sua introdução.
Art. 10º Normas
1. As partes contratantes acordam em cooperar na elaboração de normas
internacionais de conformidade com os procedimentos adotados pela Comissão.
2. A aprovação das normas internacionais estará a cargo da Comissão.
3. As normas regionais devem ser consistentes com os princípios desta
Convenção; tais normas poderão ser depositadas na Comissão para sua consideração
como possíveis normas internacionais sobre medidas fitossanitárias caso elas sejam
de aplicação mais ampla.
4. Quando forem empreendidas atividades relacionadas com esta Convenção,
as partes contratantes deverão ter em conta, se for o caso, as normas internacionais.
Art. 11º Comissão de Medidas Fitossanitárias
1. As partes contratantes comprometem-se a criar a Comissão de Medidas
Fitossanitárias no âmbito da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação - FAO.
2. As funções da Comissão serão as de promover a plena consecução dos
objetivos da Convenção, e em particular:
a) examinar a situação da proteção fitossanitária no mundo e a necessidade de
medidas para controlar a disseminação internacional de pragas e sua introdução em
áreas em perigo;
b) estabelecer e manter sob revisão, os mecanismos e procedimentos
institucionais necessários para a elaboração e aprovação de normas internacionais e
aprová-las;
c) estabelecer regras e procedimentos para a solução de controvérsias de
conformidade com o disposto no Artigo XIII;
d) estabelecer os órgãos auxiliares da Comissão que possam ser necessários
para a apropriada implementação de suas funções;
e) aprovar diretrizes relativas ao reconhecimento das organizações regionais de
proteção fitossanitária;
f) estabelecer cooperação com outras organizações internacionais relevantes
sobre assuntos compreendidos no âmbito da presente Convenção;
g) adotar as recomendações que sejam necessárias para a aplicação da
Convenção; e
h) desempenhar outras funções que possam ser necessárias para o alcance dos
objetivos desta Convenção.
3. Poderão pertencer à Comissão todas as partes contratantes.
4. Cada parte contratante poderá ser representada nas reuniões da Comissão
por um só delegado, que pode estar acompanhado de um suplente e por especialistas
e assessores. Os suplentes, especialistas e assessores poderão tomar parte nos
procedimentos da Comissão, mas não terão direito a votar, exceto no caso de um
suplente devidamente autorizado para substituir ao delegado.
5. As partes contratantes farão todo o possível para alcançar um acordo sobre
todos os assuntos por consenso. No caso em que se esgotem todos os esforços para
125
alcançá-lo e não se haja chegado a um acordo, a decisão adotar-se-á, em última
instância, pela maioria de dois terços das partes contratantes presentes e votantes.
6. Uma Organização Membro da FAO que seja parte contratante e os Estados
Membros desta Organização que sejam partes contratantes exercerão os direitos e
cumprirão suas obrigações que lhes correspondam como membros, em conformidade,
mutatis mutandis, com as disposições da Constituição e o Regulamento Geral da FAO.
7. A Comissão poderá aprovar e emendar, caso necessário, seu próprio
regulamento, que não deverá ser incompatível com a presente Convenção e com a
Constituição da FAO.
8. O Presidente da Comissão convocará uma reunião ordinária anual da
Comissão.
9. As reuniões extraordinárias da Comissão serão convocadas pelo seu
Presidente por solicitação de pelo menos um terço dos seus membros.
10. A Comissão elegerá seu Presidente e não mais do que dois Vice-Presidentes,
cada um dos quais ocupará o cargo por um período de dois anos.
Art. 12º Secretaria
1. O Secretário da Comissão será nomeado pelo Diretor Geral da FAO.
2. O Secretário contará com a ajuda do pessoal de secretaria que seja
necessário.
3. O Secretário se encarregará de implementar as políticas e atividades da
Comissão e de desempenhar quaisquer outras funções que lhe sejam designadas na
presente Convenção, mantendo a Comissão informada a esse respeito.
4. O Secretário divulgará:
a) normas internacionais, dentro de um prazo de 60 dias a partir de sua
aprovação, a todas as partes contratantes;
b) listas de pontos de ingresso comunicadas pelas partes contratantes, tal como
se estipula no parágrafo 2 d) do Artigo VII, a todas as partes contratantes;
c) listas de pragas regulamentadas cuja introdução está proibida ou a que se
faz referência no parágrafo 2 i) do Artigo VII, a todas as partes contratantes e às
organizações regionais de proteção fitossanitária; e
d) informação recebida das partes contratantes sobre requisitos, restrições e
proibições, conforme estabelece o parágrafo 2 b) do Artigo VII, e descrições das
organizações nacionais de proteção fitossanitária, de acordo com o que estabelece o
parágrafo 4 do Artigo IV.
5. O Secretário proporcionará traduções nos idiomas oficiais da FAO da
documentação para as reuniões da Comissão e das normas internacionais.
6. O Secretário cooperará com as organizações regionais de proteção
fitossanitária, para alcançar os objetivos da Convenção.
Art. 13º Solução de Controvérsias
1. No caso de surgir uma controvérsia a respeito da interpretação ou aplicação
desta Convenção ou se uma das partes contratantes considera que a atitude de outra
parte contratante está em conflito com as obrigações que a ela impõe os Artigos V e
VII desta Convenção e, especialmente, no que se refere às razões que tenha para
proibir ou restringir as importações de plantas, produtos vegetais ou outros artigos
regulamentados procedentes de seus territórios, as partes contratantes interessadas
deverão consultar-se com a brevidade possível com o objetivo de solucionar a
controvérsia.
126
2. Na hipótese da controvérsia não poder ser solucionada pelos meios indicados
no parágrafo 1, a parte ou partes contratantes interessadas poderão solicitar ao Diretor
Geral da FAO que nomeie um Comitê de especialistas para examinar a questão, em
conformidade aos regulamentos e procedimentos que possam ser adotados pela
Comissão.
3. Cada parte contratante interessada deverá designar representantes para
integrar o Comitê. O Comitê examinará o objeto da controvérsia, Considerando todos
os documentos e demais meios de prova apresentados pelas partes contratantes
interessadas. O Comitê deverá preparar um relatório sobre os aspectos técnicos da
controvérsia visando buscar uma solução. A preparação do relatório e sua aprovação
deverão ajustar-se aos regulamentos e procedimentos estabelecidos pela Comissão e
será transmitido pelo Diretor Geral às partes contratantes interessadas. O relatório
poderá ser apresentado também, quando solicitado, ao órgão competente da
organização internacional encarregada de solucionar as controvérsias comerciais.
4. As partes contratantes acordam que as recomendações do referido Comitê,
embora não tenham caráter obrigatório, constituirão a base para que as partes
contratantes interessadas examinem novamente as questões que geraram o
desacordo.
5. As partes contratantes interessadas dividirão os gastos dos especialistas.
6. As disposições do presente Artigo serão complementares e não derrogarão
os procedimentos de solução de controvérsias estipulados em outros acordos
internacionais relativos a assuntos comerciais.
Art. 14º Substituição de Acordos Anteriores
Entre as partes contratantes, a presente Convenção põe fim e substitui a
Convenção Internacional relativa às medidas que devem ser tomadas contra a
Phylloxera vastatrix, subscrita em 3 de novembro de 1881, à Convenção adicional
firmada em Berna a 15 de abril de 1889 e à Convenção Internacional de Proteção
Fitossanitária firmada em Roma em 16 de abril de 1929.
Art. 15º Aplicação Territorial
1. Qualquer parte contratante pode, no momento da ratificação, da adesão ou
posteriormente, enviar ao Diretor Geral da FAO a declaração de que esta Convenção
estender-se-á a todos ou a alguns dos territórios de cujas relações internacionais sejam
responsáveis, e esta Convenção aplicar-se-á a todos os territórios especificados na
referida declaração a partir do trigésimo dia de sua recepção pelo Diretor Geral.
2. Qualquer parte contratante que enviou ao Diretor Geral da FAO uma
declaração de acordo com o parágrafo 1 deste Artigo, poderá, em qualquer momento,
remeter uma nova declaração que modifique a abrangência de qualquer declaração
anterior ou que faça cessar a aplicação das disposições da presente Convenção a
qualquer território.
A citada modificação ou cancelamento surtirá efeito trinta dias após a data em
que a declaração tenha sido recebida pelo Diretor Geral.
3. O Diretor Geral da FAO informará a todas as partes contratantes de qualquer
declaração recebida relativa a este Artigo.
Art. 16º Acordos Suplementares
1. As partes contratantes poderão, com a finalidade de resolver problemas
especiais de proteção fitossanitária que necessitem particular atenção ou cuidado,
celebrar acordos suplementares. Tais acordos poderão ser aplicáveis a regiões
específicas, a determinadas pragas, a certas plantas e produtos vegetais, a
127
determinados métodos de transporte internacional de plantas, produtos vegetais, ou
que seja complementar de qualquer outra forma às disposições desta Convenção.
2. Qualquer acordo suplementar deste tipo entrará em vigor para cada parte
contratante interessada, depois de ser aceito em conformidade aos acordos
suplementares pertinentes.
3. Os acordos suplementares promoverão o alcance dos objetivos desta
Convenção e se ajustarão aos seus princípios e disposições, assim como aos princípios
de transparência, não discriminação e de evitar restrições implícitas, especialmente ao
comércio internacional
Art. 17º Ratificação e Adesão
1. Esta Convenção ficará aberta para assinatura de todos os Estados até 1º de
maio de 1952 e deverá ser ratificada com a maior brevidade possível. Os instrumentos
de ratificação serão depositados no Escritório do Diretor Geral da FAO, que comunicará
a todos os Estados signatários a data em que se verificou tal depósito.
2. Imediatamente após ter entrado em vigor esta Convenção, conforme o
disposto no Artigo XXII, ficará aberta para a adesão dos Estados não signatários e
Organizações Membros da FAO. A adesão efetuar-se-á mediante a entrega do
instrumento de adesão ao Diretor Geral da FAO, que comunicará o fato a todas as
partes contratantes.
3. Quando uma Organização Membro da FAO torna-se parte contratante desta
Convenção, ela deverá, de acordo com o disposto no parágrafo 7 do Artigo II da
Constituição da FAO, segundo a qual ela se convenciona, notificar, no momento de
sua adesão, as modificações e esclarecimentos a sua declaração de competências de
acordo com o parágrafo 5 do Artigo II da Constituição da FAO, caso seja necessário,
tendo em conta sua aceitação nesta Convenção. Qualquer parte contratante desta
Convenção poderá, em qualquer momento, solicitar a uma Organização Membro da
FAO que seja parte contratante nesta Convenção, que facilite informação sobre quem,
entre a Organização Membro e seus Estados membros, é responsável pela aplicação
de determinado assunto regulado por esta Convenção. A Organização Membro deverá
fornecer esta informação dentro de um prazo razoável.
Art. 18º Partes não Contratantes
As partes contratantes encorajarão a qualquer Estado ou Organização Membro
da FAO que não seja parte da presente Convenção a aceitá-la e encorajarão a qualquer
parte não contratante a aplicar medidas fitossanitárias que estejam de acordo com
esta Convenção e com toda norma internacional adotada em virtude da citada
Convenção.
Art. 19º Idiomas
1. Serão textos autênticos da Convenção os redigidos nos idiomas oficiais da
FAO.
2. Nenhuma das disposições da presente Convenção será interpretada como
uma exigência às partes contratantes de proporcionar e publicar documentos ou
proporcionar cópias deles em idiomas distintos daqueles da parte contratante, com as
exceções das indicadas no parágrafo 3 do presente Artigo.
3. Os seguintes documentos serão redigidos ao menos em uma das línguas
oficiais da FAO:
a) informação feita de acordo com o disposto no parágrafo 4 do Artigo IV;
b) notas contendo dados bibliográficos transmitidas de acordo com o disposto
no parágrafo 2 b) do Artigo VII;
128
c) informação comunicada com vistas ao disposto nos parágrafos 2 b), d), i) e
j) do Artigo VII;
d) notas com dados bibliográficos e um breve resumo sobre documentos de
interesse relativos à informação proporcionada de acordo com o disposto no parágrafo
1 a) do Artigo VIII;
e) solicitações de informação aos pontos de contato, assim como às respectivas
respostas, excluídos os documentos anexados; e
f) todo documento colocado à disposição das partes contratantes para as
reuniões da Comissão.
Art. 20º Assistência Técnica
As partes contratantes comprometem-se em fomentar a prestação de
assistência técnica mútua, especialmente àquelas que sejam países em
desenvolvimento, de maneira bilateral ou por meio das organizações internacionais
apropriadas, com o objetivo de facilitar a aplicação da presente Convenção.
Art. 21º Emendas
1. Qualquer proposta que uma parte contratante faça para emendar esta
Convenção deverá ser comunicada ao Diretor Geral da FAO.
2. Qualquer proposta de emenda a esta Convenção recebida pelo Diretor Geral
da FAO de uma parte contratante deverá ser apresentada durante um período
ordinário ou extraordinário de sessões da Comissão para sua aprovação e, se a emenda
implica mudanças técnicas de importância ou impõe obrigações adicionais às partes
contratantes, deverá ser estudada por um comitê consultivo de especialistas
convocado pela FAO antes da reunião da Comissão.
3. O Diretor Geral da FAO notificará às partes contratantes qualquer proposta
de emenda à presente Convenção, que não seja ao seu Anexo, no máximo na data
em que for enviado o programa do período de sessões da Comissão na qual será
apreciada a referida emenda.
4. Qualquer proposição de emendas a esta Convenção exigirá a aprovação da
Comissão e entrará em vigor após 30 dias de sua aprovação por dois terços das partes
contratantes. Todo instrumento depositado por uma Organização Membro da FAO, não
será considerado adicional aos depositados pelos Estados Membros da referida
organização.
5. Entretanto, as emendas que impliquem novas obrigações para as partes
contratantes somente entrarão em vigor, para cada uma das referidas partes, depois
que elas as aceitem e após transcorridos trinta dias dessa aceitação. Os instrumentos
de aceitação das emendas que impliquem novas obrigações deverão ser depositados
junto ao Diretor Geral da FAO que, por sua vez, deverá informar a todas as partes
contratantes, do recebimento das aceitações e da entrada em vigor das emendas.
6. As propostas de emendas aos modelos de certificado fitossanitário que
figuram no Anexo a esta Convenção, serão enviadas ao Secretário e examinadas pela
Comissão para sua aprovação. As emendas ao Anexo a esta Convenção que a
Comissão aprovar, entrarão em vigor noventa dias após a sua notificação pelo
Secretário às partes contratantes.
7. Durante um período que não exceda doze meses, contados a partir do
momento da entrada em vigor de uma emenda aos modelos de certificado
fitossanitário constantes no Anexo a esta Convenção, as versões anteriores do
certificado permanecerão legalmente válidas.
Art. 22 Vigência
129
Tão logo esta Convenção tenha sido ratificada por três Estados signatários,
entrará em vigor entre eles. Para cada Estado ou Organização Membro da FAO que a
ratifique ou que a ela adira posteriormente, entrará em vigor a partir da data do
depósito do seu instrumento de ratificação ou adesão.
Art. 23 Denúncia
1. Qualquer parte contratante poderá a qualquer momento denunciar esta
Convenção mediante notificação dirigida ao Diretor Geral da FAO, que por sua vez
informará imediatamente a todas as partes contratantes.
2. A denúncia surtirá efeito um ano após a data em que o Diretor Geral da FAO
tiver recebido a notificação.
ANEXO
Modelo de Certificado Fitossanitário Nº__________
130
Modelo de Certificado Fitossanitário para Reexportação Nº__________
131
LEGISLAÇÃO FEDERAL
CAPÍTULO I
DA UTILIZAÇÃO DA PTV
Seção I
Da Exigência e do Uso da PTV
132
Parágrafo único. Entende-se por UF de risco desconhecido como sendo aquela
em que o Órgão Estadual de Defesa Sanitária OEDSV, não realiza levantamentos
anuais para comprovação da não ocorrência de praga regulamentada.
Art. 5º Não será exigido PTV para plantas e produtos vegetais cuja exigência
seja laudo laboratorial, certificado de tratamento, atestado de origem genética, termo
de conformidade ou certificado de sementes ou mudas.
Parágrafo único. Para material de propagação com níveis de tolerância
estabelecidos para pragas não quarentenárias regulamentadas, serão utilizados o
Atestado de Origem Genética, ou o Termo de Conformidade, ou o Certificado de
Sementes ou de Mudas, conforme a categoria da semente ou da muda, previstos na
legislação de sementes e mudas, como documentos de trânsito.
Art. 6º A PTV fundamentará a emissão do CF e do CFR, quando houver exigência
de Declaração Adicional - DA referente a inspeção na origem.
Parágrafo único. Esta exigência não se aplica quando houver a emissão do CF
na origem, por força de acordo bilateral ou de norma específica.
Art. 7º A partida acompanhada de CF ou de CFR emitido por Fiscal Federal
Agropecuário - FFA do MAPA, na origem, deverá ser lacrada, ficando isenta da
exigência da emissão da PTV durante o trânsito interno até o ponto de egresso.
Art. 8º Os termos da utilizados na emissão da PTV serão fornecidos pelo MAPA
ou farão parte do requisito oficial da ONPF do país importador.
Seção II
Da Emissão e Controle da PTV
CAPÍTULO II
DA HABILITAÇÃO DE RESPONSÁVEL TÉCNICO DE OEDSV
133
§ 1º O número do Termo de Habilitação fornecido pelo OEDSV será composto
do código numérico da UF, ano da habilitação, com dois dígitos, e numeração
sequencial.
§ 2º O MAPA disponibilizará o Cadastro Nacional dos Responsáveis Técnicos
Habilitados para a emissão da PTV, do qual constará o nome do RT, o número do
termo de habilitação, OEDSV de lotação, local de atuação e a assinatura.
§ 3º O RT habilitado para a emissão da PTV deverá ser submetido, no máximo
a cada três anos, a curso de treinamento e de capacitação técnica sobre normas de
sanidade vegetal.
CAPÍTULO III
DA EMISSÃO DA PTV
Art. 12. A PTV, no caso de emissão manual, somente poderá ser emitida e
assinada por um Engenheiro Agrônomo ou Engenheiro Florestal, em suas respectivas
áreas de competência profissional, habilitado e inscrito no Cadastro Nacional dos
Responsáveis Técnicos Habilitados para a emissão da PTV, pertencentes ao quadro do
OEDSV e que exerçam atividade de fiscalização agropecuária
Art. 14. Na emissão de PTV fundamentada em outra PTV, deverá ser assegurada
a manutenção da identidade, da rastreabilidade e da condição fitossanitária do
produto.
Art. 15. A PTV será emitida para o produto importado com potencial de veicular
Praga Quarentenária Presente, a partir da UF declarada como destino da partida pelo
importador, devendo ainda obedecer às exigências a seguir:
134
I - a partida importada seguirá no trânsito interno, do ponto de ingresso ao
ponto de destino declarado, amparada pela cópia autenticada do CF ou do CFR, o
Requerimento para Fiscalização de Produtos Agropecuários, emitido pelo Serviço de
Vigilância Agropecuária do MAPA do ponto de ingresso da partida;
II - a partida importada poderá ser distribuída para outra UF desde que o OEDSV
estabeleça mecanismos de controle para assegurar a manutenção da conformidade
fitossanitária e a rastreabilidade no processo de certificação;
III - a declaração adicional constante do CF ou do CFR será transcrita para o
campo específico da PTV, devendo ser incluído o número do CF e do Requerimento
para Fiscalização de Produtos Agropecuários, nos casos em que houver exigência para
o trânsito interno;
IV - o OEDSV deverá arquivar cópia do CF ou do CFR e cópia do Requerimento
para Fiscalização de Produtos Agropecuários, junto à via da PTV destinada ao controle
do OEDSV, para efeito de rastreabilidade; e
V - o produto importado poderá compor lote de produto formado em UC,
devendo ser incluído nos registros do livro de acompanhamento o número do CF ou
do CFR e do TF, para a manutenção da rastreabilidade no processo de certificação.
Art. 16. A PTV poderá ser emitida para a partida embarcada na mesma UF de
produção, quando houver necessidade de constar do CF ou do CFR declaração
adicional do MAPA para atender exigência da ONPF do país importador.
Art. 17. A PTV será emitida nas barreiras fitossanitárias estaduais, móveis ou
fixas, ou em unidade do OEDSV.
Art. 18. A PTV será emitida em duas vias, com a seguinte destinação:
Art. 19. A legislação específica da praga ou o acordo bilateral firmado pelo MAPA
poderá estabelecer a exigência do uso de lacre no ato da emissão da PTV.
135
Parágrafo único. O número do lacre da partida certificada ou do meio de
transporte deverá constar do campo específico da PTV.
Art. 20. Não poderá ser delegada a emissão da PTV a profissional de instituições
estaduais que atuem na área de assistência técnica, extensão rural, fomento ou
pesquisa agropecuária ou de competência profissional não prevista por esta Instrução
Normativa.
Parágrafo único. Após autorização do MAPA, em casos especiais e a pedido do
OEDSV, a PTV poderá ser emitida por FFA, designado por um período determinado.
CAPÍTULO IV
DAS OBRIGAÇÕES PARA O USO DA PTV
Art. 24. O MAPA realizará auditoria nos procedimentos adotados pelos OEDSV
na emissão da PTV nas Unidades da Federação.
Art. 25. Aprovar o modelo da PTV e os demais modelos, conforme os Anexos I
a III.
Art. 26. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 27. Fica revogada a Instrução Normativa nº 54, de 4 de novembro de 2007.
BLAIRO MAGGI
136
ANEXO I
MODELO DA PTV
Local e data:
Assinatura, nº do CREA e carimbo do Responsável
// Técnico
ANEXO I-A
FORMULÁRIO PARA INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES DA PERMISSÃO TRÂNSITO DE
VEGETAIS - PTV
ANEXO II
MODELO DO TERMO DE HABILITAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PARA A EMISSÃO
DA PTV
137
SÍMBOLO DO OEDSV Nome do Órgão Estadual de Defesa Sanitária Vegetal
TERMO DE HABILITAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO HABILITADO PARA EMISSÃO A PTV
Habilitação N°:
FOTO
CPF: RG:
Endereço Residencial:
Município: UF: CEP:
Endereço:
Tel. Residêncial : Tel Comercial: Cel.:
Email:
Assinatura do Responsável Técnico Habilitado:
ANEXO III
Relatório Técnico - OEDSV
Estado: ___________________________
Local e data: Assinatura do servidor autorizado pelo OEDSV
______________ ____/____/_____ _____________________________
D.O.U., 25/08/2016 - Seção 1, Página 6.
LEGISLAÇÃO FEDERAL
138
O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO,
no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da
Constituição, tendo em vista o disposto no art. 2º do Decreto nº 5.741, de 30 de
março de 2006, no Decreto nº 24.114, de 12 de abril de 1934, e o que consta do
Processo nº 21000.006487/2013-37, resolve:
Art. 1º Fica Aprovada a Norma Técnica para a utilização do Certificado
Fitossanitário de Origem - CFO e do Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado
- CFOC desta Instrução Normativa.
CAPÍTULO I
DA EXIGÊNCIA, USO E CONTROLE DO CFO E DO CFOC
139
laudo emitido por laboratório de diagnóstico fitossanitário credenciado pelo MAPA é
documento oficial para subsidiar a emissão de Certificado Fitossanitário - CF.
Art. 5º A identificação numérica do CFO e do CFOC será dada em ordem
crescente, com código numérico da UF, seguida do ano com dois dígitos, e número
sequencial de quatro dígitos. § 1º Os formulários do CFO e do CFOC que serão
utilizados pelo Responsável Técnico habilitado seguirão os modelos apresentados nos
Anexos I, I-A, II e II-A, respectivamente. § 2º O código numérico da UF e do município
seguirá o padrão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
CAPÍTULO II
DO CURSO PARA HABILITAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
140
§ 2º O profissional poderá participar de curso específico em qualquer UF,
podendo ser habilitado para atuar em outra UF, desde que apresente declaração ou
certificado de aprovação no curso do OEDSV organizador do curso.
141
§ 2º Para obter a inclusão da nova praga em sua habilitação, o RT deverá
solicitar treinamento, por escrito, ao OEDSV, que o encaminhará a um especialista,
com pós-graduação relacionada a essa praga, após obter parecer técnico favorável da
SFA.
§ 3º Após o treinamento e atendidos os critérios de avaliação, o especialista
emitirá um certificado de aprovação, para que o OEDSV atualize o Anexo do Termo
de Habilitação do RT.
§ 4º O especialista interessado em ministrar curso específico de praga ou
treinamento de RT habilitado, previsto no §2º , será incluído no Cadastro Nacional de
Especialista na Praga, que será disponibilizado pelo MAPA.
§ 5º Pesquisador lotado em Centro de Pesquisa, que necessitar de CFO, por
exigência de país importador, poderá participar de treinamento em legislação
fitossanitária para que possa ser habilitado junto ao OEDSV, sendo dispensado da
orientação específica mencionada no art. 6º , §3º , inciso II desta Instrução
Normativa, após obter parecer técnico favorável da área de sanidade vegetal da SFA.
CAPÍTULO III
DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO
Art. 12. A Unidade de Produção - UP, deverá ser inscrita no OEDSV, por RT, no
prazo previsto na legislação específica da praga ou em plano de trabalho bilateral
firmado pelo MAPA, para se habilitar à certificação fitossanitária de origem.
142
II - talhões descontínuos de um mesmo produto que possuam área igual ou
superior a 20 hectares deverão constituir UPs individualizadas, e cada UP deverá ser
identificada por um ponto georreferenciado.
CAPÍTULO IV
DAS UNIDADES DE CONSOLIDAÇÃO
Art. 14. A UC deverá ser inscrita no OEDSV da UF onde estiver localizada, para
se habilitar à certificação fitossanitária de origem consolidada.
143
condição fitossanitária de origem. Parágrafo único. Na ausência de legislação
específica devem ser adotados critérios mínimos para manter a segurança
fitossanitária dos produtos certificados, os quais são: I - local específico para
armazenamento de lotes de produtos certificados; II - higienização das instalações,
máquinas, equipamentos e pessoal; e III- destruição de resíduos.
CAPÍTULO V
DA EMISSÃO DO CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO DE ORIGEM - CFO E DO
CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO DE ORIGEM CONSOLIDADO - CFOC
Art. 16. O CFO será emitido para a partida de plantas e de produtos vegetais,
de acordo com as normas da praga, por exigência do MAPA ou de ONPF de país
importa d o r.
Art. 17. O CFOC será emitido para a partida de plantas e de produtos vegetais,
formada a partir de lotes de produtos certificados com CFO, ou CFOC, ou PTV, ou CF,
ou Certificado Fitossanitário de Reexportação - CFR, de acordo com as normas da
praga, por exigência do MAPA ou de ONPF de país importador.
§ 1º Cada produto deve estar relacionado individualmente, sendo obrigatória a
identificação do lote, a relação da quantidade correspondente e a respectiva
Declaração Adicional.
§ 2º Um CFOC poderá contemplar mais de um produto e mais de uma UP.
§ 3º O CFOC será emitido preenchendo-se sem rasuras cada campo existente,
não sendo permitida a utilização do verso do documento.
§ 4º Os campos não utilizados deverão ser anulados.
§ 5º O Anexo II-A será utilizado para informações complementares dos campos
do formulário do CFOC, se necessário.
§ 6º Define-se lote, para fins de CFOC, como o conjunto de produtos da mesma
espécie, cultivar ou clone, de tamanho definido e que apresentam conformidades
144
fitossanitárias semelhantes, formado por produtos previamente certificados com CFO,
CFOC, PTV, CF ou CFR.
§ 7º Cada lote formado deverá estar identificado com um número, composto
pelo código da inscrição da Unidade de Consolidação, ano, com dois dígitos, e número
sequencial com quatro dígitos.
§ 8º O RT deverá manter no Livro de Acompanhamento os registros do CFO,
CFOC, PTV, CF ou CFR dos produtos que deram origem a cada lote formado e o
número do (s) CFOC (s) emitidos para as partidas formadas a partir dele.
§ 9º O CFOC poderá ser emitido também para a quantidade total do lote de
produto consolidado na Unidade de Consolidação, sendo que em cada CFOC emitido
posteriormente deve constar o saldo remanescente da quantidade do lote
consolidado.
Art. 18. O CFO e o CFOC deverão ser emitidos em três vias, com a seguinte
destinação:
Art. 19. O CFO e CFOC terão prazo de validade de até trinta dias, a partir das
datas de suas emissões, e somente serão válidos nos modelos oficiais, originais e
preenchidos corretamente.
Art. 20. A legislação específica da praga ou plano de trabalho bilateral firmado
pelo MAPA poderá estabelecer exigência do uso de lacre, no ato da emissão do CFO
ou CFOC.
CAPÍTULO VI
DAS OBRIGAÇÕES PARA O USO DO CFO E CFOC
145
de Acompanhamento citado neste artigo deverá conter, no mínimo, as seguintes
informações, por UP, para fundamentar a emissão do CFO:
146
§ 2º Não havendo comprovação de má-fé, o profissional poderá ser novamente
habilitado após novo treinamento.
§ 3º Os casos de comprovada má-fé resultarão em desabilitação imediata e
irreversível do RT, sendo notificado o fato ao CREA e o encaminhamento do processo
ao Ministério Público Federal, para enquadramento nas penalidades previstas no Art.
259, do Código Penal Brasileiro, e no art. 61 da Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de
1998 (Lei de Crimes Ambientais).
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
BLAIRO MAGGI
147
ANEXO I
MODELO DO CFO
NOME DO ÓRGÃO ESTADUAL DE
SÍMBOLO DO OEDSV
DEFESA SANITÁRIA VEGETAL
CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO DE ORIGEM: Nº
Nome do produtor/nome empresarial:
Endereço:
Município: UF:
CNPJ / CPF/ Identificação da propriedade:
Identificação do Produto Nome Científico Cultivar/Clone
Quantidade Unidade Período de
Código da UP Produto
colheita
Certifico que, mediante acompanhamento técnico, o(s) produto(s) acima especificado(s) se
apresenta(m):1) () livre(s) da(s) Praga(s) Quarentenária(s) A2; 2) () dentro do(s) limite(s)
de tolerância para a(s)Praga(s) Não Quarentenária(s) Regulamentada(s); 3) () livre(s) da(s)
PA.
Praga(s) específica(s), por exigência interna; 4) () livre(s) da(s) Praga(s) específica(s), por
exigência do país importador; conforme regulamentação do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento - MA
Declaração adicional:
Partida lacrada na origem: sim () não () n Lacre n porão n conteiner
Este certificado é válido por dias e será nulo se rasurado
Dados do responsável Técnico habilitado:
Nome do Responsável Técnico Habilitado:
N da habilitação: N do CREA)
Local e data: Assinatura e carimbo
ANEXO I-A
Formulário para informações complementares do Certificado Fitossanitário de Origem - CFO
SÍMBOLO DO OEDSV Nome do Órgão Estadual de Defesa Sanitária Vegetal - OEDSV
Informações Complementares Vinculada(s) ao Certificado Fitossanitário de Origem:
N de / / 20 , que obrigatoriamente está anexado
Assinatura e carimbo do Responsável Técnico:
ANEXO II
MODELO DO CFOC
149
ANEXO II-A
FORMULÁRIO PARA INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES DO CERTIFICADO
FITOSSANITÁRIO DE ORIGEM CONSOLIDADO - CFOC
ANEXO III
MODELO DO TERMO DE HABILITAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PARA A
EMISSÃO DE CFO/CFOC
Endereço:
Tel. Residêncial : Tel Comercial: Cel.:
Email:
Registro no CREA/UF ou visto:
Extensão de Habililtação:
() não () sim N da habilitação de origem:
Assinatura do Responsável Técnico Habilitado:
Reconheço a assinatura do responsável Técnico acima identificado, estando o
mesmo habilitado para emitir o Certificado Fitossanitário de Origem - CFO ou
Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado - CFOC, para a (as) praga (s) listadas
(s) conforme Anexo a este Termo de Habilitação.
Local e data: / /
Assinatura, e carimbo do agente do OEDSV
ANEXO IV
MODELO ANEXO AO TERMO DE HABILTAÇÃO
151
ANEXO VI
MODELO DA FICHA DE INSCRIÇÃO DA UNIDADE DE PRODUÇÃO
SÍMBOLO DO OEDSV ÓRGÃO ESTADUAL DE DEFESA SANITÁRIA VEGETAL
FICHA DE INSCRIÇÃO DA UNIDADE DE PRODUÇÃO N°
Nome do proprietário:
Identificação da propriedade:
Endereço: Nº :
Bairro: Gleba:
Vias de acesso:
Município: Estado: CEP:
Telefone: Fax:
Email:
CPF: CNPJ:
Local em que o livro deverá estar disponível:
Código da U.P. Latitude Longitude Altitude Estimativa de Produção
Data do plantio
Área (hectare) Espécie (Outros)
(t)
ANEXO VII
Àrea (hectare)
Assinatura do responsável técnico:
Assinatura do produtor:
Local e data: Assinatura e carimbo do dirigente do OEDSV
//
152
ANEXO VIII
MODELO DA FICHA DA MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO PARA
CULTURAS PERENES
ÓRGÃO ESTADUAL DE DEFESA SANITÁRIA VEGETAL SÍMBOLO DO OEDSV
FICHA DA MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO PARA CULTURAS
PERENES N
Culturas perenes N :
Bairro: Gleba:
Município: Estado: CEP:
Telefone: Fax:
Email:
CPF: CNPJ:
Manutenção da U.P. Latitude Longitude Altitude
Vias de acesso:
Ano de Estimativa de
Área (hectare) Espécie
Produção Produção
(t) (Outros )
Nome Científico:
Cultivar Clone:
Assinatura do R.T.:
Assinatura do Produtor:
Local e data: Assinatura e carimbo
//
do dirigente do OEDSV
153
ANEXO IX
MODELO DA FICHA DE INSCRIÇÃO DA UNIDADE DE CONSOLIDAÇÃO
SÍMBOLO
DO ÓRGÃO ESTADUAL DE DEFESA SANITÁRIA VEGETAL
OEDSV
Nome da Empresa N :
CNPJ:
Telefone: Fax::
Email:
CPF:
Rua:
Número:
Bairro:
Prazo :
Conclusão da vistoria :
Data da vistoria : / /
Assinatura do R
T habilitado do OEDSV
Local e data://
155
ANEXO XI
RELATÓRIO TÉCNICO DO RT - UP
Local e data
Assinatura do Responsável Técnico
ANEXO XII
RELATÓRIO TÉCNICO DO RT - UC
Local e data: Assinatura Responsável Técnico
ANEXO XII
RELATÓRIO TÉCNICO DO RT - UC
Observação:
Local e data: Assinatura Responsável Técnico
ANEXO XIII
RELATÓRIO
RELATÓRIO TÉCNICO - OEDSV
Observação:
Local e data:Assinatura do servidor autorizado pelo OEDSV
LEGISLAÇÃO FEDERAL
156
O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, SUBSTITUTO, DO MINISTÉRIO
DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhe
conferem os arts. 18 e 53 do Anexo I do Decreto n.º 8.852, de 20 de setembro de
2016, tendo em vista o disposto no Decreto nº 24.114, de 12 de abril de 1934, no
Decreto nº 1.355, de 30 de dezembro de 1994, no Decreto nº 5.759, de 17 de abril
de 2006, na Instrução Normativa nº 23, de 2 de agosto de 2004, na Instrução
Normativa nº 6, de 16 de maio de 2005, na Instrução Normativa nº 45, de 29 de
agosto de 2018, e o que consta do Processo nº 21000.036807/2018-98, resolve:
Art. 1º Estabelecer, na forma do Anexo desta Instrução Normativa, a lista de
Pragas Quarentenárias Presentes (PQP) para o Brasil.
Parágrafo único. A divulgação da lista de que trata ocapute de suas atualizações
será feita periodicamente, por meio digital, no portal institucional do MAPA -
www.agricultura.gov.br.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO
PRAGAS QUARENTENÁRIAS PRESENTES - PQP
Unidades da
Federação com
Pragas Hospedeiros
Ocorrência da
Praga
ÁCARO
Acácia (Acacia sp.)
Cinamomo (Melia azedarach)
Schizotetranychus Citros (Citrus sp.)
Roraima
hindustanicus Coqueiro (Cocos nucifera)
Nim (Azadirachta indica)
Sorgo (Sorghum bicolor)
INSETOS
Abiu (Pouteria caimito)
Acerola (Malpighia emarginata)
Ajuru (Chrysobalanus icaco)
Ameixa-roxa (Syzygium cumini)
Amendoeira (Terminalia catappa)
Araçá-Boi (Eugenia stipitata)
Biribá (Rollinia omucosa)
Caimito (Chrysophyllum cainito)
Amapá, Pará e
Bactrocera carambolae Caju (Anacardium occidentale)
Roraima
Carambola (Averrhoa carambola)
Cutite (Pouteria macrophylla)
Fruta-pão (Artocarpus altilis)
Goiaba (Psidium guajava)
Goiaba-araçá (Psidium guineense)
Gomuto (Arenga pinnata)
Jaca (Artocarpus integrifolia)
Jambo rosa (Syzygium samarangense)
157
Jambo d'água ou Jambosa (Syzygium
aqueum)
Jambo amarelo (Syzygium jambos)
Jambo vermelho (Syzygium
malaccense)
Jujuba ou Maçã-de-pobre (Ziziphus
mauritiana)
Jujuba chinesa (Ziziphus jujuba)
Laranja da terra, Laranja amarga,
Laranja caipira Laranja (Citrus auratium)
Laranja doce (Citrus sinensis)
Licania (Licania sp.)
Limão cayena, Bilimbi, Carambola
Amarela (Averrhoa bilimbi)
Manga (Mangifera indica)
Murici ou Muruci (Bysonima crassifolia)
Pimenta-de-Cheiro (Capsicum chinense)
Pimenta picante ou Pimenta do Diabo
(Capsicum annum)
Pitanga vermelha (Eugenia uniflora)
Sapotilha ou Sapoti (Manilkara zapota)
Tangerina, Mexerica, Mandarina,
Bergamota, Poncã (Citrus reticulata
Blanco)
Tapereba, Cajá-mirim, Cajá (Spondias
mombin sinon. Spondias lutea)
Tomate (Solanum lycopersicum sinon.
Licopersicum esculentum)
Toranja ou Toronja (Citrus paradisi)
Bacupari (Garcinia dulcis)
Anthonomus tomentosus Amapá e Roraima Acerola (Malpighia spp.)
Sternochetus mangiferae Rio de Janeiro Manga (Mangifera indica)
FUNGOS
Amazonas, Bahia,
Espirito Santo,
Goiás, Minas Gerais,
Mato Grosso
do Sul, Mato
Phyllosticta citricarpa Grosso,
Citros (Citrus spp.)
(Guinardia citricarpa) Pernambuco,
Paraná, Rio de
Janeiro, Rio Grande
do Sul, Santa
Catarina e São
Paulo
Pseudocercospora Acre, Amazonas, Bananeira (Musa spp.) Heliconia spp
fijiensis Amapá, Bahia, Exceto: Heliconia rostrata, H. bihai, H.
158
(Mycosphaerella fijiensis) Espirito Santo, augusta, H.chartaceae, H.
Goiás, Maranhão, spathocircinada, H. librata, H.
Minas Gerais, Mato psittacorum cultivar Red Opal e H.
Grosso do Sul, Mato stricta
Grosso, Pará,
Paraná, Rio de
Janeiro,
Rondônia, Roraima,
Rio Grande do Sul,
Santa Catarina, São
Paulo e Tocantins
Paraná, Rio Grande
Neonectria ditissima
do Sul e Santa Maçã (Malus spp.)
(Neonectria galligena)
Catarina
PROCARIONTES
Citros (Citrus spp.)
Candidatus liberibacter Mato Grosso do
Fortunella spp.
americanus e Candidatus Sul, Minas Gerais,
Murta (Murraya paniculata)
liberibacter asiaticus Paraná e São Paulo
Poncirus spp.
Alagoas, Amazonas,
Ralstonia solanacearum Amapá, Pará, Bananeiras (Musa spp.) e
raça 2 Rondônia, Roraima Heliconia spp.
e Sergipe
Ceará, Maranhão,
Minas Gerais, Mato
Grosso do Sul, Mato
Citros (Citrus spp.),
Xanthomonas citri subsp. Grosso, Piauí,
Fortunella spp. e
citri Paraná, Roraima,
Poncirus spp.
Rio Grande do Sul,
Santa Catarina e
São Paulo
Bahia, Ceará,
Xanthomonas campestris
Pernambuco e Videira (Vitis spp.) e seus híbridos
pv. viticola
Roraima
PLANTA INFESTANTE
Algodão (Gossypium sp.),
Amaranthus palmeri Mato Grosso Soja (Glycine max) e
Milho (Zea mays)
159
LEGISLAÇÃO FEDERAL
LEGISLAÇÃO FEDERAL
LEGISLAÇÃO FEDERAL
160
conferem os arts. 18 e 53 do Anexo I do Decreto n.º 8.852, de 20 de setembro de
2016, tendo em vista o disposto no Decreto nº 24.114, de 12 de abril de 1934, no
Decreto nº 1.355, de 30 de dezembro de 1994, no Decreto nº 5.759, de 17 de abril
de 2006, na Instrução Normativa nº 23, de 2 de agosto de 2004, na Instrução
Normativa nº 6, de 16 de maio de 2005, na Instrução Normativa nº 45, de 29 de
agosto de 2018 e o que consta do Processo nº 21000.30910/2018-24, resolve:
Art. 1º Estabelecer, na forma do Anexo desta Instrução Normativa, a lista de
Pragas Quarentenárias Ausentes (PQA) para o Brasil.
Parágrafo único. A divulgação da lista de que trata o caput e de suas
atualizações será feita periodicamente, por meio digital, no portal institucional do
MAPA - www.agricultura.gov.br.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO
PRAGAS QUARENTENÁRIAS AUSENTES - PQA
ACARINA
Acarus siro
Aceria oleae
Aleuroglyphus beklemishevi
Amphitetranychus viennensis (Tetranychus viennensis)
Brevipalpus chilensis
Brevipalpus cuneatus
Brevipalpus lewisi
Calacarus citrifolii
Cenopalpus pulcher
Cheiracus sulcatus
Eotetranychus carpini
Eotetranychus lewisi
Epitrimerus pyri
Eutetranychus orientalis
Halotydeus destructor
Microtydeus hylinus
Oligonychus afrasiaticus
Oligonychus bicolor
Rhizoglyphus robini
Rhizoglyphus setosus
Steneotarsonemus panshini
Steneotarsonemus spinki
Tarsonemus cuttacki
Tenuipalpus punicae
Tetranychus kanzawai
Tetranychus mcdanieli
Tetranychus pacificus
Tetranychus truncatus
Tetranychus turkestani
BLATTODEA
Microtermes spp.
161
Croptotermes spp.
COLEOPTERA
Acalymma vittatum
Aegorhinus phaleratus
Aegorhinus superciliosus
Agrilus sinuatus
Agriotes lineatus
Agriotes mancus
Alaus oculatus
Alcidodes sedi
Alphitobius laevigatus
Ampedus collaris
Amphicerus bimaculatus
Anoplophora spp.
Anthonomus spp.(excetoA. grandis e A. tomentosus)
Brachycerus spp.
Brontispa longissima
Bruchidius spp.
Bruchus spp.
Byturus tomentosus
Callidiellum rufipenne
Callosobruchus chinensis
Caryedon serratus
Chaectonema basalis
Conoderus vespertinus
Conotrachelus nenuphar
Cryptorhynchus lapathi
Dendroctonus spp.
Dexicrates robustus
Diabrotica balteata
Diabrotica barberi
Diabrotica undecimpunctata howardi
Diabrotica virgifera virgifera
Diocalandra frumenti
Diocalandra taitense
Epicaerus cognatus
Eutyrhinus meditabundus
Haptoncus luteolus
Holotrichia serrata
Hylesinus oleiperda
Hylobius abietis
Hylobius pales
Hylotrupes bajulus
Ips spp.
Latheticus oryzae
Leptinotarsa decemlineata
Limonius californicus
162
Lissorhoptrus oryzophilus
Melanotus communis
Melolontha melolontha
Monochamus spp.
Monolepta australis
Nathrius brevipennis
Odoiporus longicollis
Ootheca bennigseni
Ootheca mutabilis
Orthorrhinus klugii
Oryctes rhinoceros
Osphilia tenuipes
Otiorhynchus cribricollis
Otiorhynchus ligustici
Otiorhynchus ovatus
Otiorhynchus rugosostriatus
Otiorhynchus sulcatus
Pagiocerus frontalis
Palorus ratzeburgi
Phonapate frontalis
Phyllophaga spp.
Plocaederus ferrugineus
Popillia japonica
Premnotrypes spp.
Prostephanus truncatus
Rhabdoscelus obscurus
Rhizotrogus majalis
Rhynchophorus ferrugineus
Rhyparida caeruleipennis
Rhyparida clypeata
Rhyparida discopunctulata
Saperda spp.
Sinoxylon spp. (excetoS. unidentatum)
Sitophilus granarius
Smicronys sordidus
Smicronyx fulvus
Sphenophorus venatus
Stegobium paniceum
Tetropium fuscum
Thorictodes heydeni
Tomicus piniperda
Trogoderma spp.
Tropinota squalida
Vesperus luridus
Vesperus xatarti
Xyleborus dispar
Xylopertha retusa
163
DIPTERA
Acanthiophilus helianthi
Anastrepha ludens
Anastrepha suspensa
Atherigona soccata
Bactrocera spp. (excetoB. carambolae)
Ceratitis spp. (excetoC. capitata)
Chromatomyia horticola
Contarinia pyrivora
Contarinia tritici
Dacus spp.
Delia spp. (excetoD. platura)
Eumerus strigatus
Liriomyza bryoniae
Mayetiola destructor
Neosilba batesi
Ophiomyia phaseoli
Orseolia oryzae
Orseolia oryzivora
Prodiplosis longifila
Rabdophaga saliciperda (Helicomyia saliciperda)
Rhagoletis spp. (excetoR. adusta, R. blanchardi, R. ferruginea, R. macquarti)
Sitodiplosis mosellana
Tipula paludosa
Toxotrypana curvicauda
HEMIPTERA
Aleurocanthus spp. (excetoA. woglumi)
Aleurodicus floccissimus (Lecanoideus floccissimus)
Anoplocnemis curvipes
Aonidiella citrina
Aphis punicae
Blissus insularis
Cacopsylla pyri
Ceresa alta
Ceroplastes destructor
Ceroplastes japonicus
Ceroplastes rubens
Ceroplastes rusci
Cicadulina mbila
Clavigralla shabadi
Clavigralla tomentosicollis
Crisicoccus matsumotoi
Dialeurodes citri
Diaspidiotus ostreaeformis
Diaspidiotus pyri
Diuraphis noxia
Dysaphis pyri
164
Dysdercus superstitiosus
Eulecanium tiliae
Eurigaster integriceps
Helopeltis anacardii
Helopeltis antonii
Helopeltis bradyi
Helopeltis schoutedeni
Homalodisca vitripennis (Homalodisca coagulata)
Homoecerus pallens
Icerya aegyptiaca
Icerya seychellarum
Lepidosaphes chinensis
Leptocoris rufomarginata
Leptocoris tagalica
Mercetaspis halli
Metcalfa pruinosa
Nipaecoccus viridis
Parlatoria pseudaspidiotus
Perkinsiella saccharicida
Philaenus spumarius
Piezodorus lituratus
Planchonia stentae
Planococcoides njalensis
Planococcus kraunhiae
Planococcus lilacinus
Pollinia pollini
Prosapia bicincta
Pseudococcus calceolariae
Pseudotheraptus devastans
Pseudotheraptus wayi
Rastrococcus invadens
Riptortus dentipes
Scaphoideus titanus
Siphoninus phillyreae
Targionia vitis
Thysanofiorinia nephelii (Fiorinia nephelii)
Unaspis yanonensis
HYMENOPTERA
Ametastegia glabrata
Cephus cinctus
Cephus pygmaeus
Hoplocampa brevis
Megastigmus spp. (ExcetoM. transvaalensis e M. brasiliensis)
Nematus desantisi
Neodiprion spp.
Systole albipennis
Tremex spp.
165
LEPIDOPTERA
Acrobasis pyrivorella
Adoxophyes orana
Agrius convolvuli
Agrotis lineatus
Agrotis segetum
Amsacta lactinea
Amyelois transitella
Anarsia lineatella
Apomyelois ceratoniae (Ectomyelois ceratoniae)
Archips spp.
Argyrogramma signata
Argyrotaenia pulchellana
Batrachedra amydraula
Cacoecimorpha pronubana
Carposina sasakii (Carposina niponensis)
Cephonodes hylas
Chilecomadia moorei
Chilecomadia valdiviana
Chilo partellus
Chilo supressalis
Choristoneura spp.
Conogethes punctiferalis
Conopomorpha cramerella
Copitarsia consueta
Copitarsia naenoides
Copitarsia turbata
Cossus cossus
Cryptophlebia ombrodelta
Cydia spp. (excetoC. araucariae)
Deilephila elpenor
Diaphania indica
Dyspessa ulula
Earias biplaga
Eldana saccharina
Epichoristodes acerbella
Epiphyas postvittana
Erionota thrax
Eudocima fullonia (Othreis fullona)
Eupoecilla ambiguella
Euzophera bigella
Gortyna xanthenes
Grapholita dimorpha
Grapholita funebrana
Hedya dimidioalba
Hippotion celerio
Hyphantria cunea
Ichneumenoptera chrysophanes
166
Keiferia lycopersicella
Lampides boeticus
Leucinodes orbonalis
Leucoptera malifoliella
Leucoptera meyricki
Lobesia botrana
Lymantria dispar
Lymantria monacha
Malacosoma spp.
Mythima separata
Mythimna loreyi
Nacoleia octasema
Orgyia postica
Ostrinia furcanalis
Ostrinia nubilalis
Pandemis heparana
Paranthrene tabaniformis
Parasa lepida
Pectinophora scutigera
Pediasia trisecta
Peribatodes rhomboidaria
Platynota stultana
Prays citri
Proeulia auraria
Proeulia chrysopteris
Rhyacionia spp.
Scirpophaga incertulas
Sesamia inferens
Sparganothis pilleriana
Spilonota albicana
Spilonota ocellana
Spodoptera albula
Spodoptera exigua
Spodoptera littoralis
Spodoptera litura
Thaumetopoea pityocampa
Thaumatotibia leucotreta (Cryptophlebia leucotreta)
Vitaceae polistiformis
Xestia c-nigrum
Zeuzera pyrina
ORTHOPTERA
Atractomorpha psittacina
Gryllotalpa gryllotalpa
Schistocerca gregaria
PSOCOPTERA
Liposcelis paeta
167
THYSANOPTERA
Dichromothrips corbetti
Drepanothrips reuteri
Frankliniella bispinosa
Frankliniella intonsa
Haplothrips aculeatus
Limothrips cerealium
Limothrips denticornis
Pezothrips kellyanus
Scirtothrips aurantii
Scirtothrips dorsalis
Scirtothrips inermis
Scirtothrips mangiferae
Thrips hawaiiensis
FUNGI E OOMYCOTA
Albugo macrospora
Albugo tragopogonis
Alternaria gaisen
Alternaria gossypina
Alternaria linicola
Alternaria triticina
Alternaria vitis
Apiosporina morbosa
Armillaria luteobubalina
Armillaria ostoyae
Arthuriomyces peckianus
Ascochyta sorghi
Atelocauda digitata
Balansia clavula
Balansia oryzae-sativae (Ephelis oryzae)
Boeremia foveata (Phoma exiguavar.foveata)
Botryosphaeria berengeriana f.sp. pyricola
Botrytis elliptica
Botrytis fabae
Botrytis tulipae
Ceratobasidium cereale (Rhizoctonia cerealis)
Cercospora insulana
Chondrostereum purpureum
Cilioplea fulgurata (Teichospora fulgurata)
Cladosporium cladosporioides f.sp.pisicola(Cladosporium pisicola)
Cladosporium gossypiicola
Cladosporium variabile
Colletotrichum echinochloa
Colletotrichum higginsianum
Colletotrichum impatientis
Colletotrichum kahawae
Colletotrichum linicola
168
Coniella diplodiella
Coniothyrium glycines (Pyrenochaeta glycines;Dactuliochaeta glycines)
Coniothyrium hellebori
Cryptosporiopsis sp.
Cronartium spp.
Curvularia australiensis (Bipolaris australiensis)
Curvularia uncinata
Curvularia verruculosa
Cylindrosporium phalaenopsidis
Desarmillaria tabescens (Armillaria tabescens)
Diaporthe tanakae
Dichotomophthoropsis safeeulaensis
Didymella zeae-maydis (Mycosphaerella zeae-maydis)
Discosia maculicola
Discula pyri (Phacidiopycnis pyri)
Drepanopeziza populi-albae (Marssonina castagnei)
Drepanopeziza populorum (Marssonina populi)
Drepanopeziza punctiformis (Marssonina brunnea)
Endocronartium harknessii
Epichloe coenophiala (Neotyphodium coenophialum)
Fusarium camptoceras
Fusarium circinatum (Gibberella circinata)
Fusarium crookwellense
Fusarium oxysporum f.sp.asparagi
Fusarium oxysporum f.sp.carthami
Fusarium oxysporum f.sp.cubenseraça 4 tropical (R4T) (Grupo de
Compatibilidade vegetativa: 01213/16)
Fusarium oxysporum f.sp.lagenariae
Fusarium oxysporum f.sp.lilii
Fusarium oxysporum f.sp.ranunculi
Fusarium oxysporum f.sp.spinaciae
Fusarium paspali
Fusarium redolens
Fusarium roseum (Gibberella pulicaris)
Fusarium xylarioides (Gibberella xylarioides)
Gibellulopsis nigrescens (Verticillium nigrescens)
Globisporangium paroecandrum (Pythium paroecandrum)
Globisporangium sylvaticum (Pythium sylvaticum)
Gloeotinia granigena
Glomerella manihotis
Guignardia baccae
Guignardia fulvida
Gymnosporangium spp.
Haplobasidion musae
Helicobasidium longisporum (Helicobasidium mompa)
Helicoceras spp.
Hemileia coffeicola
Hendersonia oryzae
169
Heterobasidium annosum
Hymenoscyphus scutula
Hymenula cerealis (Cephalosporium gramineum)
Kabatiella lini (Polyspora lini)
Lecanosticta acicola (Mycosphaerella dearnessii)
Leptographium procerum
Leptosphaeria libanotis
Marasmius palmivorus
Marssonina occidentallis
Melampsora sp.
Metasphaeria aulica
Monilinia fructigena
Monilinia vaccinii-corymbosi
Moniliophthora roreri
Monosporascus eutypoides
Mycocentrospora acerina
Mycosphaerella gibsonii
Mycosphaerella rabiei (Didymella rabiei)
Nectria cinnabarina
Neofabraea vagabunda (Neofabraea alba)
Neonectria obtusispora (Cylindrocarpon obtusisporum)
Neottiosporina paspali (Stagonospora paspali)
Oospora oryzetorum
Periconia circinata
Peronosclerospora sacchari
Peronospora farinosa
Peronospora impatientis
Peronospora viciae
Phaeosphaerella paspali
Phomopsis impatientis
Phomopsis orchidophila
Phyllosticta solitaria
Phymatotrichopsis omnivora
Phytophthora erythroseptica (Phytophthora erythrosepticavar.erythroseptica)
Phytophthora fragariae
Phytophthora megasperma
Phytophthora ramorum
Phytophthora syringae
Plasmopara constantinescui (Bremiella sphaerosperma)
Plasmopara obducens
Plenodomus tracheiphilus (Phoma tracheiphila)
Podosphaera aphanis
Podosphaera balsaminae
Podosphaera fusca (Sphaerotheca fusca)
Polyscytalum pustulans (Oospora pustulans)
Protomyces macrosporus
Pseudopezicula tracheiphila (Pseudopeziza tracheiphila)
Puccinia argentata (Puccinia impatientis)
170
Puccinia carthami
Puccinia erianthi
Puccinia komarovii
Puccinia rubigo-vera f.sp.impatientis
Pyrenophora graminea
Pythium tracheiphilum
Ramularia collo-cygni
Rhizoctonia theobromae (Oncobasidium theobromae)
Sclerospora graminicola
Septoria citri
Septoria noli-tangere
Sphaerulina phalaenopsidis
Sporisorium sacchari (Sphacelotheca sacchari)
Stagonospora sacchari
Stagonosporopsis andigena (Phoma andigena)
Synchytrium endobioticum
Synchytrium impatientis
Taphrina populina
Thecaphora solani (Angiosorus solani)
Tilletia indica
Tilletia laevis
Trematosphaeria pertusa
Urocystis agropyri
Valsa nivea
Venturia populina
NEMATODA
Anguina agrostis
Anguina pacificae
Anguina tritici
Aphelenchoides blastophthorus
Belonolaimus longicaudatus
Bursaphelenchus mucronatus
Bursaphelenchus xylophilus
Criconema mutabile
Ditylenchus africanus
Ditylenchus angustus
Ditylenchus destructor
Ditylenchus dipsaci (todas as raças, exceto as do alho)
Ditylenchus emus
Ditylenchus equalis
Ditylenchus fotedari
Globodera pallida
Globodera rostochiensis
Heterodera avenae
Heterodera cajani
Heterodera ciceri
Heterodera goettingiana
171
Heterodera mediterranea
Heterodera oryzae
Heterodera oryzicola
Heterodera sacchari
Heterodera schachtii
Heterodera trifolii
Heterodera zeae
Longidorus attenuatus
Longidorus elongatus
Meloidogyne chitwoodi
Meloidogyne fallax
Nacobbus aberrans
Nacobbus dorsalis
Pratylenchus fallax
Pratylenchus goodeyi
Pratylenchus pratensis
Pratylenchus scribneri
Pratylenchus thornei
Punctodera chalcoensis
Punctodera punctata (Heterodera punctata)
Rotylenchulus macrodoratus
Rotylenchulus parvus
Subanguina radicicola
Trichodorus viruliferus
Xiphinema diversicaudatum
Xiphinema italiae
Xiphinema rivesi
Xiphinema vuittenezi
Zygotylenchus guevarai
BACTERIA
Apple chat fruit phytoplasma
Brenneria salicis (Erwinia salicis)
Burkholderia glumae
Candidatus Liberibacter africanus
Candidatus Liberibacter solanacearum
Candidatus Phytoplasma palmae (Palm lethal yellowing phytoplasma)
Candidatus Phytoplasma mali (Apple proliferation phytoplasma)
Candidatus Phytoplasma pruni (Peach X-disease phytoplasma)
Candidatus Phytoplasma pyri (Pear decline phytoplasma)
Clavibacter michiganensis subsp.insidiosus
Clavibacter michiganensis subsp.sepedonicus
Clavibacter michiganensis subsp.nebraskensis
Dickeya sp.
Erwinia amylovora
Erwinia rhapontici (Pectobacterium rhapontici)
Grapevine flavescence dorée phytoplasma
Grapevine yellows phytoplasma
172
Pantoea cypripedii (Pectobacterium cypripedii)
Pantoea stewartii subsp.stewartii(Erwinia stewartii;Pantoea stewartii)
Peach rosette phytoplasma
Peach yellows phytoplasma
Pseudomonas syringae pv.aptata
Pseudomonas syringae pv.atrofaciens
Pseudomonas syringae pv.atropurpurea
Pseudomonas syringae pv.primulae
Pseudomonas syringae pv.tagetis
Rhodococcus fascians
Spiroplasma citri
Xanthomonas axonopodis pv.khayae
Xanthomonas campestris pv.aberrans
Xanthomonas cassavae (Xanthomonas campestrispv.cassavae)
Xanthomonas fuscans subsp.aurantifoliigrupo B (Xanthomonas
axonopodispv.aurantifoliiraça B)
Xanthomonas oryzae pv.oryzae
Xanthomonas oryzae pv.oryzicola
Xanthomonas populi
Xanthomonas translucens pv.graminis
Xanthomonas vasicola pv.musacearum
Xylella fastidiosa subsp.fastidiosa
Xylophilus ampelinus
VÍRUS E VIRÓIDES
African cassava mosaic virus (ACMV)
African oil palm ringspot virus (AOPRV)
Andean potato latent virus (APLV)
Arabis mosaic virus (ArMV)
Arracacha virus A (AVA)
Arracacha virus B (AVB)
Artichoke Italian latent virus (AILV)
Artichoke latent virus (ArLV)(ranunculus latent virus)
Artichoke mottled crinkle virus (AMCV)
Artichoke yellow ringspot virus (AYRSV)
Asparagus virus 2 (AV2)
Banana bract mosaic virus (BBrMV)
Banana bunchy top virus (BBTV)
Barley stripe mosaic virus (BSMV)
Beet curly top virus (BCTV)
Beet pseudoyellows virus (BPYV )
Blueberry leaf mottle virus (BLMoV)
Blueberry mosaic associated virus (BlMaV)
Blueberry red ringspot virus (BRRV)
Blueberry scorch virus (BlScV)
Blueberry shock virus (BlShV)
Blueberry shoestring virus (BSSV)
Broad bean wilt virus (BBWV)
173
Cacao swollen shoot virus (CSSV)
Capsicum chlorosis virus (CaCV)
Celery latent virus (CeLV)
Chicory yellow mottle virus (ChYMV)
Citrus impietratura agent
Citrus leaf rugose virus (CiLRV)
Citrus variegation virus (CVV)
Clover yellow vein virus (ClYVV)
Coconut cadang-cadang viroid (CCCVd)
Coleus blumei viroid 5 (CbVd-5)
Cucumber green mottle mosaic virus (CGMMV)
Fiji disease virus (FDV)
Impatiens necrotic spot virus (MNSV)
Lily virus X (LVX)
Pea early-browning virus (PEBV)
Peach rosette mosaic virus (PRMV)
Peanut stunt virus (PSV)
Pepino mosaic virus (PepMV)
Perlargonium zonate spot virus (PZSV)
Phalaenopsis chlorotic spot virus (PhCSV)
Plum pox virus (PPV)
Poplar mosaic virus (PopMV)
Potato mop-top virus (PMTV)
Potato spindle tuber viroid (PSTVd)
Potato virus A (PVA)
Potato virus T (PVT)
Potato yellowing virus (PYV)
Potyvirus sp.
Ranunculus leaf distortion virus (RanLDV)
Ranunculus mild mosaic virus (RanMMV)
Ranunculus mosaic virus (RanMV)
Ranunculus white mottle virus (RWMV)
Raspberry ringspot virus (RpRSV)
Red clover vein mosaic virus (RCVMV)
Spinach latent virus (SpLV)
St. Augustine grass decline virus strain / Panicum mosaic virus (PMV)(St.
Augustine decline virus- SAD)
Strawberry latent ringspot virus (SLRSV)
Tobacco rattle virus (TRV)
Tobacco ringspot virus (TRSV)
Tomato black ring virus (TBRV)
Tomato bushy stunt virus (TBSV)
Tomato ringspot virus (ToRSV)
Tulip breaking virus (TBV)
174
Amaranthus blitoides
Amaranthus graecizans
Apera spica-venti
Arceuthobium spp.
Arctotheca calendula
Asphodelus tenuifolius
Bonnaya antipoda (Lindernia antipoda)
Bonnaya ciliata (Lindernia ciliata)
Brassica tournefortii
Bromus rigidus
Carduus acanthoides
Carduus pycnocephalus
Centaurea diffusa
Chondrilla juncea
Cirsium arvense
Cleome viscosa
Crassocephalum crepidioides
Cuscuta australis
Cuscuta campestris
Cuscuta epithymum
Cuscuta europaea
Cuscuta reflexa
Descurainia pinnata
Descurainia sophia
Elymus repens (Agropyron repens)
Euphorbia esula
Euphorbia helioscopia
Fumaria bastardii
Fumaria densiflora
Fumaria muralis
Galeopsis speciosa
Heliotropium europaeum
Hibiscus trionum
Hirschfeldia incana
Hordeum murinum subsp.leporinum(Hordeum leporium)
Imperata cylindrica
Kochia scoparia
Lepidium draba (Cardaria draba)
Leptochloa chinensis
Lindernia procumbens
Lolium rigidum
Ludwigia adscendens
Melochia corchorifolia
Monochoria vaginalis
Myagrum perfoliatum
Orobanche spp.
Persicaria barbata (Polygonum barbatum)
Persicaria nepalensis (Polygonum nepalense)
175
Phalaris paradoxa
Pilosella officinarum (Hieracium pilosella)
Rhaponticum repens (Acroptilon repens)
Rumex hypogaeus (Emex australis)
Salsola kali (Salsola tragus)
Senecio vulgaris
Setaria pumila
Sisymbrium loeselii
Sisymbrium orientale
Solanum rostratum
Sonchus arvensis
Sphenoclea zeylanica
Stachytarpheta jamaicensis
Striga spp.
Taeniatherum caput-medusae
Urochloa glumaris (Brachiaria paspaloides)
Vulpia ciliata
JORGE CAETANO JUNIOR
LEGISLAÇÃO FEDERAL
176
LEGISLAÇÃO FEDERAL
LEGISLAÇÃO FEDERAL
CANCRO CÍTRICO
177
5.759, de 17 de abril de 2006, na Instrução Normativa MAPA nº 52, de 20 de
novembro de 2007, e o que consta do Processo nº 21000.004701/2018-25, resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
178
§ 5º O envio de que trata o parágrafo anterior deverá ser realizado em
condições de acondicionamento adequadas, de tal forma que garanta a integridade
da amostra e a segurança fitossanitária do seu transporte.
CAPÍTULO II
PROCEDIMENTOS PARA CARACTERIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DO STATUS
FITOSSANITÁRIO DE ÁREA SEM OCORRÊNCIA DE CANCRO CÍTRICO
Seção I
I. viveiros;
II. campos de plantas fornecedoras de material de propagação sem origem
genética comprovada;
III. campos de produção de porta-enxertos;
IV. jardins clonais; e
V. borbulheiras.
179
Federal de Agricultura, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na UF
(SFA/MAPA/UF), que notificará o Departamento de Sanidade Vegetal da Secretaria de
Defesa Agropecuária (DSV/SDA/MAPA), observando-se as disposições desta Instrução
Normativa.
a) nome do produtor;
b) endereço e localização geográfica, com base no datum oficial brasileiro
(SIRGAS2000);
c) estimativa da produção anual, por tipo de material propagativo; e
d) nome do RT.
Parágrafo único. Para os efeitos desta Instrução Normativa considera-se
produtor o proprietário, arrendatário ou ocupante do imóvel a qualquer título.
180
Art. 8º A unidade de sanidade vegetal da SFA/MAPA/UF que receber a
documentação prevista no art. 7º desta Instrução Normativa, deverá instruir processo
administrativo próprio, elaborar parecer técnico sobre o cumprimento das disposições
desta norma e encaminhar a demanda ao DSV/SDA/MAPA.
Parágrafo único. No parecer técnico de que trata o caput deverá constar a
manifestação técnica sobre os documentos mencionados no parágrafo único do art.
7º.
Art. 9º O DSV/SDA/MAPA analisará o processo e emitirá parecer técnico de
avaliação quanto ao cumprimento dos requisitos para reconhecimento do status
fitossanitário de Área Sem Ocorrência de Cancro Cítrico.
Art. 10. A SDA/MAPA, mediante parecer técnico conclusivo favorável do
DSV/SDA/MAPA, publicará ato de reconhecimento oficial do status fitossanitário de
Área Sem Ocorrência de Cancro Cítrico.
Seção II
Da manutenção do status fitossanitário de Área Sem Ocorrência de Cancro
Cítrico
Seção III
Do Trânsito de Material Vegetal
181
Art. 13. Na emissão do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) ou de
Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC), deverá ser adotada uma das
seguintes Declaração Adicional (DA):
I. para fruto: "Os frutos são originários de Área Sem Ocorrência de Cancro
Cítrico (Xanthomonas citri subsp. citri), oficialmente reconhecida"; ou
II. para material de propagação: "O material de propagação é originário de
Área Sem Ocorrência de Cancro Cítrico (Xanthomonas citri subsp. citri), oficialmente
reconhecida".
CAPÍTULO III
PROCEDIMENTOS PARA CARACTERIZAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO
DO STATUS FITOSSANITÁRIO DE ÁREA LIVRE DE PRAGA PARA O CANCRO CÍTRICO
Seção I
Do Procedimento para reconhecimento oficial do status fitossanitário de Área
Livre da Praga (ALP) para o Cancro Cítrico
Art. 15. Denomina-se como ALP para o Cancro Cítrico, uma área onde não
ocorra a referida praga, demonstrado por evidência científica, e na qual, de forma
apropriada, essa condição é oficialmente mantida.
Art. 16. O reconhecimento, pelo MAPA, do status fitossanitário de ALP para
o Cancro Cítrico, fica condicionado à realização de levantamentos fitossanitários pelo
OEDSV na pretendida área, obedecidos os procedimentos previstos nos parágrafos
1º, 2º, 3º, 4º e 5º, do art. 5º, e do cadastramento previsto no art. 6º desta Instrução
Normativa.
Art. 17. É condição, para avaliação do status fitossanitário de ALP para o Cancro
Cítrico, o encaminhamento pelo OEDSV à unidade de sanidade vegetal da
SFA/MAPA/UF, dos documentos e informações previstos nos incisos I, II, III e IV, do
art. 7º, desta Instrução Normativa, e ainda o que segue:
Art. 18. Mesmo que a ALP para o Cancro Cítrico não corresponda à totalidade
da área da UF, deverão ser fornecidas as seguintes informações relativas à citricultura
em toda a UF:
182
a) as regiões de produção comercial de citros; e
b) áreas com ocorrência de Cancro Cítrico;
Seção II
Da manutenção do status fitossanitário de ALP para o Cancro Cítrico
183
§ 2º O relatório deverá ser encaminhado à unidade de sanidade vegetal da
SFA/MAPA/UF correspondente, que instruirá processo administrativo próprio, emitirá
parecer técnico e enviará toda a documentação ao DSV/SDA/MAPA.
§ 3º A documentação será analisada pelo DSV/SDA/MAPA, que emitirá parecer
técnico de avaliação quanto ao cumprimento dos requisitos de reconhecimento da
manutenção do status fitossanitário de ALP para o Cancro Cítrico.
§ 4º A SDA/MAPA, mediante parecer técnico favorável do DSV/SDA/MAPA,
comunicará oficialmente ao OEDSV a manutenção do status fitossanitário de ALP para
o Cancro Cítrico.
Seção III
Das ações de supervisão e auditoria
Art. 25. Além das supervisões realizadas pela unidade de sanidade vegetal da
SFA/MAPA/UF, conforme previsto no parágrafo 3º do art. 3º, o DSV/SDA/MAPA, em
conjunto com a unidade de sanidade vegetal da SFA/MAPA/UF, deverá realizar, no
mínimo, uma auditoria por ano na ALP.
Parágrafo único. A auditoria de que trata o caput deste artigo poderá ser
realizada, a critério do DSV, por Auditor Fiscal Federal Agropecuário - AFFA, de outras
unidades de sanidade vegetal das SFA/MAPA/UF.
Seção IV
Do trânsito de material vegetal
Art. 26. Na emissão do CFO/CFOC, deverá ser adotada as seguintes DAs:
I. para frutos: "Os frutos são originários de Área Livre de Praga para o Cancro
Cítrico (Xanthomonas citri subsp. citri) oficialmente reconhecida"; e
II. para material de propagação: "O material de propagação é originário de
Área Livre de Praga para o Cancro Cítrico (Xanthomonas citri subsp. citri) oficialmente
reconhecida".
CAPÍTULO IV
CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA CARACTERIZAÇÃO, IMPLANTAÇÃO,
MANUTENÇÃO E RECONHECIMENTO DO STATUS FITOSSANITÁRIO DE ÁREA SOB
SISTEMA DE MITIGAÇÃO DE RISCO (SMR) PARA O CANCRO CÍTRICO
Seção I
Da caracterização para implantação do SMR para o Cancro Cítrico e dos seus
objetivos
184
Art. 28. Denomina-se Sistema de Mitigação de Risco (SMR) para o Cancro
Cítrico a integração de diferentes medidas de manejo de risco, pelo menos duas das
quais atuam independentemente, e que, cumulativamente, atingem o nível apropriado
de proteção contra a praga.
Art. 29. O estabelecimento do SMR para o Cancro Cítrico tem como objetivo:
Art. 30. O SMR para o Cancro Cítrico de que trata esta Instrução Normativa
consiste na aplicação das seguintes medidas:
Seção II
Da implantação e manutenção do status fitossanitário de Área sob SMR para
o Cancro Cítrico
Art. 31. O reconhecimento, pelo MAPA do status fitossanitário de Área sob SMR
para o Cancro Cítrico, fica condicionado à realização de levantamento fitossanitário
pelo OEDSV na pretendida área, obedecidos os procedimentos previstos nos
parágrafos 1º, 2º, 3º, 4º e 5º do art. 5º desta Instrução Normativa.
Art. 32. Para implantação do status de Área sob SMR para o Cancro Cítrico, o
OEDSV deverá cadastrar os imóveis que produzam e comercializem frutos cítricos
localizados na área pretendida.
185
§ 4º O relatório do primeiro semestre deverá ser entregue até quinze de julho
e o do segundo semestre até quinze de janeiro.
§ 5º Caberá ao OEDSV padronizar o formato e o controle do recebimento do
relatório das vistorias.
§ 6º A solicitação de que trata o parágrafo 2º deste artigo deverá ser
homologada pelo OEDSV, que poderá estabelecer critérios para atendimento da
demanda.
§ 7º Os imóveis mencionados no parágrafo 1º deste artigo deverão adotar as
medidas previstas nos incisos I, III, IV, V e VI do art. 41, ficando desobrigadas
daquelas estabelecidas nos arts. 42 e 43 desta Instrução Normativa.
§ 8º Diagnosticada a presença de Cancro Cítrico, o imóvel fica sujeito a cumprir
também as medidas estabelecidas nos arts. 42 e 43 desta Instrução Normativa.
Art. 33. Para adesão ao SMR para o Cancro Cítrico, o produtor deverá solicitar
ao OEDSV o cadastramento de seu imóvel com produção comercial de citros e a
inscrição de todas as UPs.
186
Art. 35. Para inscrição da UC destinada ao recebimento de fruto processado e
embalado, e que tenha por finalidade o envio de frutos cítricos para outras UFs, deverá
ser observado o que determina a legislação de CFO/CFOC, não sendo exigido os
equipamentos e instalações previstas no artigo anterior.
Art. 36. O OEDSV deverá encaminhar relação atualizada das UCs habilitadas
para o processamento ou distribuição de frutos cítricos provenientes de SMR à unidade
de sanidade vegetal da SFA/MAPA/UF, até a primeira quinzena do mês de maio de
cada ano.
Art. 37. É condição para avaliação do status fitossanitário de Área sob SMR
para o Cancro Cítrico, o encaminhamento pelo OEDSV de solicitação de
reconhecimento e do relatório do levantamento determinado nos parágrafos 1º, 2º,
3º, 4º e 5º do art. 5º, à unidade de sanidade vegetal da SFA/MAPA/UF, que elaborará
parecer técnico de avaliação quanto ao cumprimento dos requisitos para
reconhecimento do status fitossanitário e encaminhará ao DSV/SDA/MAPA.
Parágrafo único. A unidade de sanidade vegetal da SFA/MAPA/UF que receber
a documentação prevista no caput deste artigo, deverá instruir processo
administrativo próprio, elaborar parecer técnico sobre o cumprimento das disposições
desta norma e encaminhar ao DSV/SDA/MAPA.
Art. 38. O DSV/SDA/MAPA deverá analisar o processo e emitir parecer técnico
de avaliação quanto ao cumprimento dos requisitos para reconhecimento do status
fitossanitário de Área Sob SMR de Cancro Cítrico.
Art. 39. A SDA/MAPA, mediante parecer técnico conclusivo favorável do
DSV/SDA/MAPA, publicará ato de reconhecimento oficial do status fitossanitário de
Área Sob SMR de Cancro Cítrico.
Art. 40. A manutenção do reconhecimento oficial do status fitossanitário de
SMR para o Cancro Cítrico fica condicionada ao cumprimento do disposto nesta
Instrução Normativa, comprovada por meio de auditoria realizada pela unidade de
sanidade vegetal da SFA/MAPA/UF.
Parágrafo único. A auditoria de que trata o caput deste artigo poderá ser
realizada, a critério do DSV/SDA/MAPA, por AFFA de outras unidades de sanidade
vegetal das SFA/MAPA/UF.
Seção III
Das medidas a serem adotadas
187
II. retirada de frutos infestados, os quais serão destruídos ou enviados para
unidades de processamento de suco;
III. tratamentos fitossanitários preventivos;
IV. manejo integrado do minador dos citros (Phyllocnistis citrella);
V. descontaminação de ferramentas e máquinas; e
VI. uso de quebra ventos, com espécies recomendadas pela pesquisa, quando
necessário.
Seção IV
Da habilitação para colheita
Art. 43. Deverão ser vistoriados dez mil frutos por UP, observando vinte frutos
por planta, com caminhamento aleatório dentro da UP e inspecionando todos os lados
da planta.
188
Art. 44. Após o recebimento do relatório de vistoria, o OEDSV emitirá, em até
sete dias, o Termo de Habilitação de Colheita para cada UP ou para seus talhões
específicos, que apresentem, no máximo, um por cento de frutos com sintomas
de Cancro Cítrico.
Parágrafo único. Os frutos de UP ou de seus talhões específicos que tiverem
sua habilitação de colheita indeferida, somente poderão:
Art. 45. O OEDSV encaminhará relação atualizada das UPs ou de seus talhões
específicos dentro de cada UP, habilitadas para colheita, à unidade de sanidade
vegetal da SFA/MAPA/UF, semestralmente ou sempre que solicitado pelo
DSV/SDA/MAPA.
Seção V
Do processamento dos frutos
189
I. ocorrendo interceptação, no destino, de frutos com sintomas, esses serão
enviados, pelo OEDSV, para análise de diagnóstico de Cancro Cítrico e o fato
comunicado ao OEDSV de origem;
II. até a obtenção do laudo laboratorial com resultado da análise para Cancro
Cítrico, não poderá ser emitida PTV para partidas provenientes da UP de origem;
III. o OEDSV comunicará o resultado da análise laboratorial ao OEDSV de
origem que, em caso positivo, fará a mudança no cadastro do imóvel, o qual passará
a executar, também, as medidas estabelecidas nos arts. 42 e 43 desta Instrução
Normativa.
Seção VI
Do trânsito de material vegetal
Art. 50. Na emissão do CFOC, deverá ser adotada a seguinte DA: "Os frutos
são originários de Unidade de Produção onde foi implantado o Sistema de Mitigação
de Risco (SMR) reconhecido oficialmente, foram higienizados por imersão em solução
com Hipoclorito de Sódio a duzentos ppm, pH sete, durante dois minutos e se
encontram sem sintomas de Cancro Cítrico (Xanthomonas citri subsp. citri)".
Art. 51. O trânsito de frutos cítricos deverá ser realizado em veículo fechado ou
coberto, seja para transporte a granel, em embalagens descartáveis ou em caixas
plásticas retornáveis.
190
§ 1º Na opção pela caixa plástica retornável, as caixas deverão ser higienizadas
por pulverização ou imersão em solução de cloreto de benzalcônio (amônio
quaternário), cento e vinte e cinco gramas por litro, na concentração de um décimo
percentual.
§ 2º O RT encarregado da certificação na origem deverá acrescentar no CFO e
CFOC, além do disposto no art. 50 a seguinte DA:
Seção VII
Outras medidas
191
Art. 53. A UP e a UC terão suas inscrições canceladas quando não forem
atendidas as exigências previstas nesta Instrução Normativa.
Art. 54. Em Áreas sob SMR para Cancro Cítrico, no imóvel com produção
comercial de plantas cítricas que o produtor não aderiu ao SMR e nos imóveis com
plantas cítricas sem finalidade comercial, deverão ser executadas as seguintes
medidas:
CAPÍTULO V
PROCEDIMENTOS PARA CARACTERIZAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO
DO STATUS FITOSSANITÁRIO DE ÁREA SOB ERRADICAÇÃO DO CANCRO CÍTRICO
Seção I
Do Procedimento para reconhecimento oficial do status fitossanitário como
Área Sob Erradicação do Cancro Cítrico
192
Art. 58. O reconhecimento, pelo MAPA, do status fitossanitário de Área Sob
Erradicação do Cancro Cítrico, fica condicionado à realização de levantamento
fitossanitário na área de interesse pelo OEDSV e dos cadastramentos previstos no art.
6º desta Instrução Normativa.
Seção II
Da manutenção do status fitossanitário de Área Sob Erradicação do Cancro
Cítrico
193
Art. 63. A manutenção do reconhecimento oficial do status fitossanitário de
Área sob Erradicação para o Cancro Cítrico fica condicionada à realização, pelo
OEDSV, de no mínimo um levantamento fitossanitário por ano, conforme
procedimento descrito no art. 58 desta Instrução Normativa.
Seção III
Do trânsito de material vegetal proveniente de Área Sob Erradicação
de Cancro Cítrico
Art. 66. Os frutos das plantas cítricas que não apresentaram contaminação
por Cancro Cítrico, provenientes de imóvel interditado, conforme disposto no art. 72,
somente poderão transitar para outras UF ou para ALP após realizada a erradicação
do foco, conforme prescrito no art. 79, e procedendo-se à higienização dos frutos em
UC inscrita, conforme as seguintes opções:
194
I. imersão em Hipoclorito de Sódio a duzentos ppm, pH sete, durante dois
minutos; ou
II. outros produtos ou métodos de higienização reconhecidos pelo
DSV/SDA/MAPA.
§ 1º O CFO deverá conter a seguinte Declaração Adicional (DA): "Os frutos são
provenientes de plantas sadias de imóvel sob supervisão oficial, localizado em Área
sob Erradicação, e encontram-se livres de Cancro Cítrico (Xanthomonas citri subsp.
citri)".
§ 2º A PTV será embasada em CFO ou CFOC com a seguinte DA: "Os frutos
são provenientes de plantas sadias de imóvel sob supervisão oficial, localizado em
Área sob Erradicação, foram higienizados com Hipoclorito de Sódio a duzentos ppm,
pH sete, durante dois minutos e encontram-se livres de Xanthomonas citri subsp.
citri".
§ 3º O trânsito de frutos cítricos de imóvel sob supervisão oficial deverá ser
realizado conforme o descrito no art. 51 desta Instrução Normativa.
§ 4º Para frutos destinados à indústria não se aplica a higienização prevista no
caput desse artigo.
§ 5º A PTV, no caso previsto no parágrafo anterior, será embasada em CFO ou
Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC) com a seguinte DA: "Os
frutos são provenientes de plantas sadias de imóvel sob supervisão oficial, localizado
em Área sob Erradicação, e se destinam à indústria.".
CAPÍTULO VI
CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA ERRADICAÇÃO DO CANCRO CÍTRICO
Seção I
Da execução dos levantamentos
Art. 69. Nos imóveis com produção comercial de citros, deverá ser realizada,
sob supervisão do RT, no mínimo, uma vistoria por trimestre, para identificar plantas
suspeitas de contaminação com Cancro Cítrico.
195
§ 2º Ocorrendo detecção de plantas suspeitas de contaminação, o RT deverá
comunicar de imediato ao OEDSV, para coleta e envio de amostras ao laboratório de
controle oficial ou credenciado pelo MAPA, para análises de diagnóstico fitossanitário.
§ 3º Caberá ao OEDSV padronizar o formato e o controle do recebimento do
relatório a ser apresentado pelo produtor.
Art. 70. O OEDSV deverá fiscalizar os imóveis com produção comercial de citros
para verificar à realização das vistorias estipuladas no art. 69 desta Instrução
Normativa, a veracidade das informações dos relatórios entregues, e, principalmente,
a existência de plantas que possam estar contaminadas com Cancro Cítrico.
Parágrafo único. Na inspeção, qualquer planta com sintomas de Cancro Cítrico
será identificada, terá amostra coletada e encaminhada para diagnóstico fitossanitário
em laboratório de controle oficial ou credenciado pelo MAPA, adotando-se os critérios
previstos nesta Instrução Normativa.
Art. 71. Em imóveis com produção não comercial de citros, localizados em áreas
urbanas ou rurais, públicas ou privadas, compete ao OEDSV a realização de inspeções
e, caso haja suspeita de ocorrência de Cancro Cítrico, a adoção das medidas previstas
no parágrafo único do art. 70 desta Instrução Normativa.
Seção II
Da interdição
Art. 72. No caso da suspeita de Cancro Cítrico, o OEDSV coletará amostra a ser
enviada a laboratório de controle oficial ou credenciado pelo MAPA, e, como medida
cautelar, interditará imediatamente o imóvel, mediante lavratura de Auto de
Interdição, ficando temporariamente proibida a saída de frutos cítricos e de qualquer
material de propagação.
Parágrafo único. Para cada imóvel rural ou urbano, com finalidade comercial
ou não, com suspeita da ocorrência do Cancro Cítrico, o OEDSV deverá instruir
processo administrativo próprio, contendo os seguintes documentos:
196
§ 1º Os demais imóveis limítrofes serão notificados para vistoria imediata de
todas as plantas cítricas.
§ 2º A vistoria de que trata este artigo será realizada sob supervisão do RT e
do OEDSV, atendido os dispostos nos arts. 69, 70 e 72 desta Instrução Normativa.
Art. 76. Nos imóveis interditados serão aplicadas as medidas para erradicação
do foco, previstas nos arts. 79 a 83 desta Instrução Normativa.
Seção III
Da erradicação do Cancro Cítrico
197
I. as vistorias devem ser realizadas em todas as plantas cítricas do imóvel, até
completar dois anos sem a constatação de novos focos de Cancro Cítrico; e
II. para o método de eliminação da planta foco, prevista no inciso I do caput
deste artigo, as vistorias serão realizadas mensalmente, e no máximo a cada sessenta
dias para o método previsto no inciso II.
Art. 83. O imóvel com produção comercial de fruto e com viveiros, campos de
plantas fornecedoras de material de propagação sem origem genética comprovada,
campos de produção de porta-enxertos, jardins clonais ou borbulheiras, será
interditado se detectada a presença da praga em material de propagação.
198
III. não sendo detectada a presença de Cancro Cítrico, os frutos poderão
transitar para outras UF ou para ALP desde que seja realizada a higienização prevista
no art. 66 desta Instrução Normativa.
IV. somente poderá ser cultivado citros na área erradicada, se após o período
de cento e oitenta dias, com vistorias realizadas a cada trinta dias, sob supervisão do
RT e do OEDSV, não for detectada a ocorrência de Cancro Cítrico.
Seção IV
Da desinterdição
Art. 85. Atendido o que consta no art. 84 desta Instrução Normativa o OEDSV
emitirá Termo de Desinterdição, que deverá ser juntado ao respectivo processo
administrativo.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 86. Aos imóveis que tenham sido interditados com base na Portaria nº 291,
de 23 de julho de 1997, deverão ser aplicadas as medidas previstas nesta Instrução
Normativa, correspondentes ao status assumido pela área onde eles estão inseridos.
Art. 87. Os proprietários, arrendatários ou ocupantes a qualquer título, de
imóveis rurais ou urbanos, são obrigados a executar, às suas custas, nos respectivos
imóveis e no prazo que lhes for determinado, todas as medidas de erradicação
do Cancro Cítrico constantes desta Instrução Normativa.
Art. 88. As DAs, presentes nesta Instrução Normativa poderão ser alteradas, a
qualquer tempo, pelo DSV/SDA/MAPA, para adequação ou para atender requisitos
fitossanitários de importação específicos.
199
Art. 89. Fica revogada a Instrução Normativa nº 37, de 5 de setembro de 2016.
Art. 90. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
BLAIRO MAGGI
LEGISLAÇÃO FEDERAL
LEGISLAÇÃO FEDERAL
200
LEGISLAÇÃO FEDERAL
201
§ 1º Quando comprovada a presença da bactéria, todas as plantas básicas,
matrizes ou de borbulheiras deverão ser eliminadas.
§ 2º Em viveiro, será eliminado o lote de produção no qual for confirmada, por
laudo laboratorial oficial, a presença da bactéria, sendo os demais lotes liberados
somente após quatro meses, se nesse período não for constatada, em inspeções
mensais, a ocorrência de material com sintoma, o qual deverá ser submetido à análise
laboratorial oficial para confirmação da presença da bactéria.
202
cada Unidade de Produção - UP, para exame laboratorial oficial, observando-se o
seguinte:
REINHOLD STEPHANES
D.O.U., 17/10/2008 - Seção 1
203
LEGISLAÇÃO FEDERAL
PINTA PRETA DOS CITROS
Art. 2º A produção dos frutos cítricos sob o SMR da Praga Mancha Preta ou
Pinta Preta dos Citros atenderá o disposto no Anexo I desta Instrução Normativa.
Parágrafo único. Para garantir o cumprimento dos critérios e procedimentos do
SMR da Praga Mancha Preta ou Pinta Preta dos Citros, são atribuídas competências
previstas no Anexo II desta Instrução Normativa.
Art. 3º O trânsito e o comércio de material de propagação de citros
provenientes de áreas da UF com registro oficial de ocorrência de Guignardia citricarpa
somente serão permitidos quando a produção desse material atender às medidas de
prevenção descritas no art. 1º do Anexo I desta Instrução Normativa, comprovado
por Certificado Fitossanitário de Origem - CFO.
Art. 4º Frutos cítricos provenientes de UF com registro oficial de Guignardia
citricarpa, ainda que apresentem sintomas da MPC poderão transitar para outras UF,
inclusive aquelas reconhecidas como livres de ocorrência da praga, desde que isentos
de material vegetativo e originados de Unidades de Produção que adotem as práticas
204
de Manejo Integrado preconizadas no § 2º, do art. 2º, do Anexo I, desta Instrução
Normativa, devidamente registradas pelo Responsável Técnico no Livro de
Acompanhamento da certificação fitossanitária. (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa nº 1/2009/MAPA)______________________________ Redação(ões)
Anterior(es)
Parágrafo único. Para o trânsito, será exigido Certificado Fitossanitário de
Origem (CFO) ou Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC) com a
seguinte Declaração Adicional: "Os frutos foram produzidos sob Manejo Integrado de
Guignardia citricarpa e submetidos a processo de seleção para a retirada de folhas e
partes de ramos. (Acrescentado(a) pelo(a) Instrução Normativa nº 1/2009/MAPA)
.Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
REINHOLD STEPHANES
ANEXO I
CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA APLICAÇÃO DAS MEDIDAS
INTEGRADAS EM UM ENFOQUE DE SISTEMAS PARA O MANEJO DE RISCO DA
PRAGA Guignardia citricarpa
205
XI - as mudas estarão em conformidade fitossanitária após a comprovação por
intermédio de laudo laboratorial de que estão isentas de Guignardia citricarpa, e terem
cumprido todas as exigências da legislação fitossanitária vigente.
206
§ 1º Para o cadastramento, é necessário preencher na íntegra os campos
previstos no modelo apresentado no Anexo III desta Instrução Normativa; a
efetivação do cadastramento se dará após o cumprimento da legislação fitossanitária
vigente.
§ 2º O período para o cadastramento é até 03 (três) meses antes do início da
colheita.
§ 3º Qualquer alteração nas informações prestadas com a finalidade de
cadastramento do produtor e da unidade de produção deve ser comunicada
oficialmente à SFA/MAPA na UF, ou nas Instâncias Intermediárias do Sistema
Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, no prazo máximo de 15 (quinze) dias.
207
§ 1º Deverão ser adotados os seguintes procedimentos nas Unidades de
Produção - UP:
208
confirmada a presença do fungo Guignardia citricarpa em um único fruto amostrado,
a SFA/MAPA deverá providenciar a exclusão imediata da UP do processo de
certificação nesta safra e comunicar oficialmente a medida tomada à Instância
Intermediária do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária; o laudo do
teste de indução terá validade por 60(sessenta) dias;
VII - os dados da inspeção pré-colheita deverão ser registrados no Livro de
Acompanhamento da propriedade, devendo constar o número de registro da UP, a
data e o resultado da inspeção; e
VIII - a colheita deverá ser realizada utilizando-se embalagens devidamente
identificadas com o respectivo número de registro da UP.
I - imersão dos frutos em solução contendo ethephon a 750 ppm, por cinco
minutos, e posterior incubação dos frutos em temperaturas acima de 25ºC, durante
um período mínimo de 28(vinte e oito) dias; e
II - observações visuais e microscópicas deverão ser realizadas semanalmente
nos frutos em incubação, a fim de constatar sintomas da doença; no caso de
ocorrência desses sintomas, o diagnóstico será confirmado com o isolamento do fungo
agente causal, utilizando-se meio de cultura de cenoura-ágar suplementado com
dextrose, ou aveia-ágar.
I - durante o transporte do campo até a UC, todo lote de frutos cítricos deverá
manter a identificação de origem permitindo a rastreabilidade; o código do lote deverá
ser numerado de acordo com a Instrução Normativa nº 55, de 2007;
II - os frutos frescos de citros, quando provenientes de UP localizada em uma
Unidade da Federação distinta daquela onde serão realizados processamento e
embalagem, deverão atender a todos os procedimentos descritos nesta Instrução
Normativa e o seu transporte até o destino se dará por meio de veículos fechados ou
totalmente protegidos por lona e lacrados na origem pelo RT da propriedade;
III - o RT comunicará o número de caixas de frutos, os números de lacre e de
licença do veículo à Instância Intermediária do Sistema Unificado de Atenção à
Sanidade Agropecuária, que repassará a informação ao Fiscal Federal Agropecuário -
FFA do MAPA na UC de destino;
IV - o FFA fará a conferência documental e física do lote, para efeito de
autorização de ingresso dos frutos na UC;
V - a identidade da UP, a rastreabilidade e a classificação dos frutos terão que
ser mantidas durante o processamento na UC, por meio de um sistema de registro;
as embalagens deverão conter o número de registro da UP de origem dos frutos;
VI - durante o processamento, o FFA deverá acompanhar, com inspeções
visuais, e selecionar as amostras a serem inspecionadas; e
209
VII - no processamento, os frutos cítricos deverão ser desprovidos de
pedúnculo e de folhas e tratados com fungicidas e cera; os restos vegetais, inclusive
refugos de frutos, deverão ser inspecionados pelo FFA com o objetivo de detectar
possíveis sintomas de MPC.
III - para os lotes que atendem ao disposto nesta Instrução Normativa, o FFA
deverá lacrar a carga e transcrever o número do lacre e o número do CFO para o
Certificado Fitossanitário - CF; e
IV - ao ser detectado um único fruto com sintoma da MPC, a UP de origem do
lote será preventivamente excluída do processo de certificação para aquela safra; será
instaurada, pelo MAPA, uma comissão para apurar o ocorrido, determinar as medidas
corretivas a serem adotadas e o prazo para adequação.
ANEXO II
DAS COMPETÊNCIAS
210
V - elaborar e enviar relatórios trimestrais para a SFA/MAPA na UF, com
informações sobre as atividades de acompanhamento previstas no inciso II deste
artigo.
211
I - solicitar à SFA/ MAPA na UF vistoria prévia anual da UC, conforme o previsto
no art. 6º do Anexo I desta Instrução Normativa;
II - assegurar que os frutos cítricos sejam manipulados, classificados,
embalados, armazenados e transportados de forma a permitir a identidade, a
rastreabilidade e a conformidade fitossanitária; e
III - disponibilizar um espaço físico adequado ao FFA para o desempenho de
suas funções.
ANEXO III
MODELO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE CADASTRO DO PRODUTOR
2. CÓDIGO DA
1. NOME DO PRODUTOR: USO EXCLUSIVO MAPA
PROPRIEDADE RURAL:
3. NÚMERO DO CNPJ/CPF:
4. ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA:
5. MUNICÍPIO: 6. UF: 7. CEP:
8. TELEFONE: 9. FAX:
10. ENDEREÇO ELETRÔNICO:
11. NOME DA PROPRIEDADE:
12. MUNICÍPIO: 13. UF:
14. COORDENADAS 14.1. UTM - N:
GEOGRÁFICAS: 14.2. UTM - E:
15. VIAS DE ACESSO - ANEXAR CROQUIS DA ÁREA:
16. ASSINATURA DO PRODUTOR / REPRESENTANTE LEGAL:
17. TERMO DE ADESÃO
212
ANEXO IV
FICHA DE COLETA DE AMOSTRA DE FRUTOS PARA TESTE LABORATORIAL DE
INDUÇÃO DE SINTOMAS DE MPC
MATERIAL COLETADO:
CÓDIGO DA PROPRIEDADE:
PROPRIEDADE: FICHA Nº
MUNICÍPIO: BAIRRO:
Nº TOTAL DE Nº DE FRUTOS
UP VARIEDADE ANO DE PLANTIO
PLANTAS AMOSTRADOS
TOTAL
OBS.:
DATA / / COLETADO POR:
D.O.U., 09/01/2008 - Seção 1
LEGISLAÇÃO FEDERAL
213
Art. 2º O art. 4º, da Instrução Normativa nº 03, de 8 de janeiro de 2008, passa
a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 4º Frutos cítricos provenientes de UF com registro oficial de Guignardia
citricarpa, ainda que apresentem sintomas da MPC poderão transitar para outras UF,
inclusive aquelas reconhecidas como livres de ocorrência da praga, desde que isentos
de material vegetativo e originados de Unidades de Produção que adotem as práticas
de Manejo Integrado preconizadas no § 2º, do art. 2º, do Anexo I, desta Instrução
Normativa, devidamente registradas pelo Responsável Técnico no Livro de
Acompanhamento da certificação fitossanitária.
Parágrafo único. Para o trânsito, será exigido Certificado Fitossanitário de
Origem (CFO) ou Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC) com a
seguinte Declaração Adicional: "Os frutos foram produzidos sob Manejo Integrado de
Guignardia citricarpa e submetidos a processo de seleção para a retirada de folhas e
partes de ramos". (NR)
Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
REINHOLD STEPHANES
D.O.U., 06/01/2009 - Seção 1
LEGISLAÇÃO FEDERAL
214
§ 1º O transporte de material depropagação de citros (mudas e porta-enxertos)
produzido em ambiente protegido, nos municípios com ocorrência da praga, deverá
ser realizado em veículo com proteção de tela antiafídeos, acompanhado de
Certificado Fitossanitário de Origem - CFO ou Permissão de Trânsito de Vegetal - PTV,
com declaração adicional de que procede de viveiro telado.
§ 2º O transporte de material de propagação de citros (mudas e porta-
enxertos) produzido em municípios indenes que passar por municípios afetados
deverá ser realizado em veículo com proteção de tela antiafídeos.
Art. 2º Novos focos de Morte Súbita dos Citros que vierem a ser detectados em
áreas isoladas, distantes de áreas contaminadas, serão sumariamente erradicados, às
expensas do proprietário, arrendatário ou ocupante de imóveis rurais e urbanos, assim
como as mudas, borbulhas, sementes e porta-enxertos, não cabendo qualquer tipo
de indenização.
215
A MINISTRA DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO,
no uso das atribuições previstas no art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição,
tendo em vista o disposto no art. 9º do Decreto 9.759, de 11 de abril de 2019, e o
que consta do Processo nº 21000.022084/2019-21, resolve:
Art. 1º Declarar a revogação:
I - da Instrução Normativa nº 13, de 17 de maio de 2012;
II - da Instrução Normativa nº 47, de 24 de setembro de 2013;
III - da Instrução Normativa nº 35, de 27 de outubro de 2015;
IV - da Instrução Normativa nº 34, de 25 de agosto de 2016;
V - da Instrução Normativa nº 43, de 13 de agosto de 2018;
VI - da Portaria nº 95, de 24 de agosto de 2016;
VII - da Portaria n° 1.361, de 16 de junho de 2017;
VIII - da Portaria nº 637, de 23 de abril de 2018;
IX - da Portaria nº 63, de 14 de maio de 2018;
X - da Portaria nº 108, de 3 de outubro de 2018.
Art. 2º As atribuições dos órgãos colegiados criados pelas instruções
normativas e instituídas pelas portarias constantes no art. 1º ficam transferidas aos
órgãos responsáveis.
Parágrafo único. Considera-se órgão responsável o Departamento de Sanidade
Vegetal e Insumos Agrícolas, que exerce a função de coordenação do colegiado.
Art. 3º Os colegiados abrangidos por esta Instrução Normativa são aqueles
listados no Anexo.
Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
TEREZA CRISTINA CORRÊA DA COSTA DIAS
ANEXO
Lista dos Colegiados
Grupo Nacional de Emergência Fitossanitária para a Moniliophthora roreri
Grupo Nacional de Emergência Fitossanitária para o Candidatus Phytoplasma
palmae
Grupo Nacional de Emergência Fitossanitária para a Cydia pomonella
Grupo Nacional de Emergência Fitossanitária para a Erwinia amylovora
Grupo Nacional de Emergência Fitossanitária para o Fusarium oxysporum f.sp
cubense raça 4 tropical
SIGATOKA NEGRA
216
Decreto nº 24.114, de 12 de abril de 1934, e o que consta do Processo nº
21000.010414/2004-59, resolve:
Art. 1º Aprovar os PROCEDIMENTOS PARA A CARACTERIZAÇÃO,
IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE ÁREA LIVRE DA SIGATOKA NEGRA e os
PROCEDIMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE
MITIGAÇÃO DE RISCO PARA SIGATOKA NEGRA - Mycosphaerella fijiensis (Morelet)
Deighton, constantes dos Anexos I e II desta Instrução Normativa.
§ 1º Nas Unidades da Federação onde a praga não foi detectada, deverá ser
comprovada a condição de Área Livre da Sigatoka Negra ao Departamento de
Sanidade Vegetal - DSV, desta Secretaria, para reconhecimento oficial, no prazo de
180 (cento e oitenta) dias, a partir da data de publicação desta Instrução Normativa.
§ 2º Ficam convalidados os prazos vincendos estabelecidos conforme a
Instrução Normativa nº 41, de 21 de junho de 2002, para a manutenção dos Locais
de Produção Livres e das Áreas Livres da Sigatoka Negra reconhecidos pelo MAPA.
217
dada pela Instrução Normativa
4/2012/SDA/MAPA)____________________________ Redações Anteriores
Art. 5º No interesse de instituições de pesquisa científica, será permitido o
trânsito de material genético de Musa spp e seus cultivares, para estudo,
acompanhado de Autorização Declaratória emitida pela Área de Sanidade Vegetal da
Superintendência Federal da Agricultura - SFA na Unidade da Federação de origem do
material.
218
§ 1º A UF onde ocorreu detecção de Sigatoka Negra poderá solicitar a revisão
de sua condição fitossanitária após 5 (cinco) anos sem a presença da
praga. (Acrescentado pela Instrução Normativa 4/2012/SDA/MAPA)
§ 2º O reconhecimento de Área Livre de Sigatoka Negra em município onde
houve detecção da praga somente poderá ocorrer após 10 (dez) anos sem novas
detecções. (Acrescentado pela Instrução Normativa 4/2012/SDA/MAPA)
§ 3º O Órgão Estadual de Defesa Sanitária Vegetal - OEDSV, responsável pela
solicitação, deverá realizar levantamento fitossanitário anual em 5% (cinco por cento)
das propriedades produtoras de banana e 2% (dois por cento) das propriedades
produtoras de helicônias, abrangendo áreas homogêneas onde a praga é considerada
presente. (Acrescentado pela Instrução Normativa 4/2012/SDA/MAPA)
§ 4º A unidade de sanidade vegetal da respectiva SFA deverá supervisionar os
levantamentos realizados pelo OEDSV, emitindo Parecer Técnico acerca de sua
realização. (Acrescentado pela Instrução Normativa 4/2012/SDA/MAPA)
ANEXO I
PROCEDIMENTOS PARA CARACTERIZAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO
DE ÁREA LIVRE DA SIGATOKA NEGRA - Mycosphaerella fijiensis (Morelet) Deighton
PARA EFEITO DESTES PROCEDIMENTOS,
CONSIDERA-SE:
ÁREA LIVRE DE PRAGA - área onde uma praga específica não ocorre, sendo
esse fato demonstrado por evidência científica e na qual, de forma apropriada, essa
condição está sendo mantida oficialmente.
ÁREA INFESTADA - área urbana ou rural, com a delimitação de seus limites,
onde foi detectada a praga.
219
1.3.1 - Áreas de produção comercial; e
1.3.2 - Focos de ocorrência da praga.
1.4 - Fornecer informações sobre dados climatológicos da região.
220
2.3.1 - A metodologia de monitoramento será definida de acordo com as
condições do produtor, podendo ser adotada:
3.8.1 - Fiscalizar as Casas de Embalagens para garantir que nelas não tenham
sido processadas bananas de áreas não cadastradas;
221
3.8.2 - Inspecionar as propriedades cadastradas para verificação da
conformidade com as medidas fitossanitárias estabelecidas por este regulamento; e
3.8.3. A fiscalização de defesa vegetal, quando necessário, deverá lacrar a
carga emitindo as PTVs nas próprias casas de embalagens ou nas barreiras de
fiscalização fitossanitárias mais próximas das casas de embalagens, anotando o
número dos lacres nas PTVs. (Redação dada pela Instrução Normativa
4/2012/SDA/MAPA)_________________ Redações Anteriores
222
5.4. A carga destinada à outra Área Livre de Sigatoka Negra, que transitar por
Unidade da Federação com ocorrência da praga, deverá estar amarrada e lacrada,
garantindo a origem do produto. (Redação dada pela Instrução Normativa
4/2012/SDA/MAPA)____________________ Redações Anteriores
5.5 - Declaração Adicional constando que a partida é originária de Área Livre
da Sigatoka Negra.
ANEXO II
PROCEDIMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE
MITIGAÇÃO DE RISCO PARA A PRAGA SIGATOKA NEGRA - Mycosphaerella fijiensis
(Morelet) Deighton
223
4.4 - Identificar o Responsável Técnico - RT e número do seu cadastramento
no OEDSV.
4.5 - Identificar o destino da produção.
4.6 - O proprietário deverá assinar o Termo de Adesão junto ao OEDSV.
4.7 - O proprietário deverá informar no prazo máximo de 30 (trinta) dias, ao
OEDSV, a mudança do RT, quando ocorrer.
224
6.6 - Todos os procedimentos deverão ser registrados por seus respectivos
responsáveis.
6.7 - As bananas que não passarem por Casas de Embalagens só poderão ser
comercializadas no próprio estado de origem.
8 - INSPEÇÃO / FISCALIZAÇÃO
9 - CONTROLES E RELATÓRIOS
10 - PENALIDADES
MOKO DA BANANEIRA
225
2007, com as alterações da Instrução Normativa nº 41, de 1º de julho de 2008, e o
que consta do Processo nº 21000.003714/2007-24, resolve:
Art. 1º Regulamentar os critérios para reconhecimento e manutenção de Áreas
Livres da Praga Ralstonia solanacearum raça 2 (ALP Moko da Bananeira), visando
atender exigências quarentenárias de países importadores, na forma do Anexo I, desta
Instrução Normativa.
Art. 2º Regulamentar os critérios para implantação e manutenção da aplicação
de medidas integradas em um enfoque de Sistemas para o Manejo de Risco de pragas
para Moko da Bananeira (SMR Moko da Bananeira), visando atender exigências
quarentenárias de países importadores, na forma do Anexo II, desta Instrução
Normativa.
Art. 3º Proibir o trânsito de mudas e rizomas de bananeira e helicônias,
produzidas em Unidades da Federação (UF) com ocorrência de Ralstonia solanacearum
raça 2, salvo nos casos de mudas:
Art. 4º As condições previstas nos incisos II e III, do art. 3º, desta Instrução
Normativa, deverão ser descritas no documento para informações complementares do
Certificado Fitossanitário de Origem (CFO), que conterá a seguinte declaração
adicional: "As mudas encontram- se livres de Ralstonia solanacearum raça 2.".
Parágrafo único. Em caso de trânsito interestadual, a fiscalização estadual
deverá lacrar a carga, emitindo a Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV), nos locais
de produção ou nas barreiras de fiscalização fitossanitária mais próximas destes,
anotando o número do lacre na mesma, e transcrevendo as informações
complementares e a declaração adicional, constante do caput.
Art. 5º Para o trânsito interestadual de mudas produzidas em ALP Moko da
Bananeira, será exigida a PTV, fundamentada em CFO, contendo a seguinte declaração
adicional: "As mudas foram produzidas em Área Livre de Ralstonia solanacearum raça
2, oficialmente reconhecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.".
Parágrafo único. A carga das mudas previstas no caput deverá ser lacrada pela
fiscalização estadual, anotando o número do lacre na PTV.
Art. 6º Para o trânsito interestadual de mudas produzidas em UF com ausência
de Ralstonia solanacearum raça 2, será exigida a PTV contendo a seguinte declaração
adicional: "As mudas se encontram livres de Ralstonia solanacearum raça 2.".
Parágrafo único. Quando em trânsito por UF com a presença da praga, tendo
como destino ALP Moko da Bananeira ou UF sem presença de Ralstonia solanacearum
raça 2, a carga deverá ser lacrada na UF de origem, devendo o fiscal responsável
anotar o número do lacre na PTV.
Art. 7º Restringir a entrada, em ALP Moko da Bananeira, de frutos de banana e
inflorescências de helicônias produzidos em UF com ocorrência de Ralstonia
solanacearum raça 2.
Parágrafo único. Para entrada dos produtos a que se refere o caput, em ALP
Moko da Bananeira, será exigida a PTV, contendo uma das seguintes declarações
adicionais: "Os frutos ou inflorescências foram produzidos em Área Livre de Ralstonia
226
solanacearum raça 2 oficialmente reconhecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento" ou "Os frutos ou inflorescências foram produzidos sob aplicação de
medidas integradas em um enfoque de Sistemas para o Manejo de Risco da praga
Ralstonia solanacearum raça 2".
Art. 8º Para o trânsito interestadual de frutos de banana e inflorescências de
helicônias produzidos em UF com ausência de Ralstonia solanacearum raça 2, será
exigida a PTV apenas para comprovação da origem.
Art. 9º Para a entrada em UF com ausência de Ralstonia solanacearum raça 2,
de frutos de banana e inflorescências de helicônias produzidos em UF com presença
da praga, será exigida a PTV, fundamentada em CFO.
227
Art. 11. O material propagativo, os frutos de banana ou as inflorescências de
helicônia apreendidos pela fiscalização de defesa sanitária vegetal, em desacordo com
o previsto nesta Instrução Normativa, serão sumariamente destruídos, ou determinado
o retorno à origem, não cabendo ao infrator qualquer tipo de indenização, sem prejuízo
das demais sanções estabelecidas pela legislação própria.
Parágrafo único. A destruição citada no caput deste artigo deverá ser feita com
emprego de métodos e materiais que assegurem a completa inutilização do material
propagativo, frutos ou inflorescências, com eliminação do patógeno.
Art. 12. Detecção de Moko da Bananeira em UF na qual a praga estiver ausente
ou em ALP Moko da Bananeira deverá ser imediatamente comunicada à SFA da UF
correspondente, que informará ao Órgão Estadual de Defesa Sanitária Vegetal
(OEDSV), da Instância Intermediária do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária, bem como à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do MAPA.
ANEXO I
CAPÍTULO I
DO RECONHECIMENTO E MANUTENÇÃO DE ALP MOKO DA BANANEIRA
Seção I
Das definições
228
Art. 4º Denominar-se-á área perifocal, aquela abrangida pela distância de dez
metros a partir do foco ou do perímetro dos viveiros contaminados, podendo ser
ampliada até o máximo de vinte metros ou reduzida até o mínimo de cinco metros, a
critério das Instâncias Intermediárias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária, nas áreas geográficas sob sua circunscrição.
Art. 5º Denominar-se-á foco, a planta ou as plantas infectadas por Ralstonia
solanacearum raça 2.
Seção II
Do procedimento para reconhecimento oficial de ALP Moko da Bananeira
229
Art. 9º A área de sanidade vegetal da SFA que receber a solicitação
acompanhada da documentação prevista no art. 8º, deste Anexo II, deverá
providenciar a formalização de processo administrativo, anexar parecer técnico sobre
o cumprimento das disposições desta Instrução Normativa e encaminhar o processo à
SDA/MAPA.
Art. 10. A SDA/MAPA deverá analisar o processo e proceder à auditoria técnica,
para verificar a conformidade na aplicação das medidas fitossanitárias estabelecidas
por esta Instrução Normativa.
Parágrafo único. A realização da auditoria de que trata o caput deste artigo
poderá ser delegada à área de sanidade vegetal da SFA.
Art. 11. A SDA/MAPA deverá analisar o relatório da auditoria e emitir parecer
técnico conclusivo sobre a possibilidade de reconhecimento da ALP Moko da Bananeira.
Art. 12. A SDA/MAPA deverá publicar, em meio oficial, ato de reconhecimento
da ALP Moko da Bananeira, por tempo indeterminado.
Seção III
Da manutenção da Área Livre de Ralstonia solanacearum raça 2
§ 1º Com base nas inspeções semestrais, deverá ser elaborado relatório técnico,
apresentando as seguintes informações:
Art. 14. O descumprimento das disposições previstas nesta seção III, implicará
na perda do reconhecimento oficial da ALP Moko da Bananeira.
230
Seção IV
Da inspeção e erradicação de focos no campo
Art. 15. Nas inspeções realizadas pelo OEDSV, sendo detectada planta com
sintoma de Moko da Bananeira, deverá ser coletada amostra que será encaminhada
para análise em laboratório oficial ou credenciado pelo MAPA, para emissão de laudo
conclusivo.
Art. 16. De posse do laudo conclusivo, e em caso de resultado positivo, o OEDSV
notificará o proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título do
estabelecimento, determinando prazo para realização de vistoria e eliminação de todas
as plantas sintomáticas, bem como daquelas adjacentes localizadas dentro da área
perifocal, mediante métodos mecânicos ou químicos, com manejo para evitar rebrota,
não podendo ocorrer replantio na área durante um ano.
Art. 17. A não erradicação das plantas na área perifocal, em até sessenta dias
após a data de emissão do laudo laboratorial, implicará na perda do reconhecimento
oficial da condição de ALP Moko da Bananeira.
Art. 18. O OEDSV deverá realizar inspeção fitossanitária na área abrangida por
um raio de cinco quilômetros a partir do foco de Moko da Bananeira.
Seção V
Da inspeção e erradicação de focos em viveiros de bananeiras
Art. 19. O OEDSV promoverá inspeções semestrais em dez por cento do número
de viveiros existentes na ALP Moko da Bananeira, enviando material suspeito para
análise em laboratório oficial ou credenciado pelo MAPA, objetivando manter a
condição de área livre.
231
Art. 20. O local do viveiro deve estar delimitado, com boas condições de
drenagem, para não possibilitar a entrada de águas invasoras e, ser protegido contra
o acesso de pessoas não autorizadas e de animais.
Art. 21. A área reservada para a instalação do viveiro não pode ser aproveitada
simultaneamente para qualquer outra finalidade diferente da produção de mudas, e
nem apresentar histórico da ocorrência de Moko da Bananeira, nos últimos dois anos.
Art. 22. Os viveiros onde for comprovada a presença do Moko da Bananeira
serão interditados pelo OEDSV, e será feita a eliminação total das suas plantas, bem
como dos demais viveiros situados na área perifocal, não podendo ocorrer replantio
dos mesmos nos próximos dois anos.
Parágrafo único. Existindo bananal próximo a viveiros contaminados, serão
eliminadas as plantas situadas na área perifocal.
Art. 23. As eliminações de que trata o art. 21, deste Anexo I, compete ao
proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título do estabelecimento, não
cabendo qualquer tipo de indenização.
Art. 24. Se o proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título do
estabelecimento ou seu representante legal não eliminar as mudas no prazo definido
na notificação, o OEDSV providenciará a eliminação das mesmas, sendo imputados ao
proprietário, arrendatário ou ocupante, os custos decorrentes dessa operação, sem
prejuízo das demais sanções estabelecidas pelas legislações estadual e federal de
defesa sanitária vegetal.
Art. 25. A não erradicação dos viveiros com plantas infectadas, em até sessenta
dias após a data de emissão do laudo laboratorial, implicará na perda do
reconhecimento oficial da ALP Moko da Bananeira.
ANEXO II
CAPÍTULO I
DA IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SMR MOKO DA BANANEIRA
Seção I
Das definições
Seção II
Do procedimento para aplicação de medidas integradas em um enfoque de
Sistemas para o Manejo de Risco para Moko da Bananeira (SMR Moko da Bananeira)
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§ 1º O proprietário interessado, deverá solicitar a inscrição da UP, no SMR Moko
da Bananeira, ao OEDSV.
§ 2º Caso a UP já esteja inscrita em algum outro cadastro do OEDSV, poderão
ser aproveitados os dados para compor o cadastro de SMR Moko da Bananeira.
§ 3º O código de identificação da UP inscrita no SMR Moko da Bananeira, deverá
ser o mesmo instituído pelas normas referentes à certificação fitossanitária de origem.
a) formaldeído/água (1:3);
b) formaldeído (5%);
c) formol (10%); e
d) desinfestantes à base de creosol, hipoclorito de sódio ou cálcio, álcool ou
amônia quaternária;
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Art. 6º O OEDSV não aceitará inscrição de UP localizada numa distância inferior
a vinte metros de um foco de Moko da Bananeira.
Seção III
Dos controles e sanções
Art. 13. Constatada qualquer das situações previstas nos incisos I, II, III e IV,
art. 12, deste Anexo II, o OEDSV notificará o proprietário, estabelecendo prazo de
trinta dias para correção das irregularidades.
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